preço da arroba do boi gordo bate mínima de 2011 em mato grosso

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1 B B O O L L E E T T I I M M S S E E M M A A N N A A L L O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected] BAIXA PARA O BOI GORDO: Nesta semana os compradores intensificaram a pressão de baixa ao preço pago pela arroba do boi gordo em Mato Grosso, alegando dificuldades nas vendas da carne no atacado. Deste modo, apesar de as escalas de abate nos frigoríficos não ultrapassarem, em média, uma semana, muitos compradores estiveram ausentes do mercado, principalmente nos primeiros dias da semana. Com isso, o preço médio da arroba do boi gordo bateu a mínima do ano passado, com o boi gordo sendo negociado abaixo de R$ 84,00, valor atingido em meados de junho de 2011. Apesar do movimento de baixa observado em geral para as principais praças do Brasil, a pressão de queda tem sido mais intensa no Estado, fazendo com que o diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo passasse de 12% em janeiro para 14% na média do mês de fevereiro. Por fim, a demanda interna, que poderia ajudar o preço do boi a reverter a tendência de queda, não se aqueceu como esperado para o carnaval, deixando o mercado mais pressionado. EXPORTAÇÕES: O volume embarcado de carne bovina in natura pelo Brasil, com destino ao exterior, totalizou 62,2 mil toneladas no mês de janeiro, reduzindo o seu total em 1,07% em relação ao mês de dezembro, segundo os dados apontados pela Secex. Assim também ocorreu na receita obtida pela proteína animal, que encerrou o mês de janeiro com acumulado de US$ 300 milhões, recuando 4,01% do total em relação ao mês anterior. No entanto, apesar da queda percentual na variação entre os meses, a diferença anual dos meses de janeiro é positiva. A receita de janeiro somou US$ 50 milhões a mais que no mesmo mês do ano passado, sinalizando uma alta de 20,08%. E o volume embarcado foi 10,66 mil toneladas maior que no mês comparado, variação positiva de 20,60%. Como resultado, o mês de janeiro de 2012 registrou o menor volume e receita desde o janeiro de 2011, refletindo o momento mais frágil em que se encontra o mercado internacional neste início de ano, OFERTA E DEMANDA: O movimento de queda da arroba em Mato Grosso fez com que o preço acumulasse desde o início do ano uma desvalorização de 5,8%, registrando a cotação de R$ 83,62 na sexta-feira, dia 17. Essa pressão de baixa, que havia perdido força entre meados de janeiro e o início de fevereiro, voltou a se intensificar nesta semana. Com isso, a média do mês de fevereiro de R$ 84,83/@ já acumula uma desvalorização de 7,5% em relação à média do mesmo mês do ano passado, quando ficou em R$ 91,69/@. O menor patamar de preço que a mercado iniciou seus trabalhos no ano também desfavoreceu o pecuarista se comparado ao cenário encontrado no começo de 2011. Apesar da redução do número de negócios fechados, a menor demanda pela carne bovina no atacado e a melhora gradual nas condições das pastagens do Estado seguem favorecendo o cenário de queda para o boi gordo no início de 2012. 82 84 86 88 90 92 94 96 Boi gordo à vista (R$/@) Fonte: Imea Preço médio da arroba do boi gordo em Mato Grosso 17 de fevereiro de 2012 Número: 190 - 10 20 30 40 50 60 70 80 90 - 50 100 150 200 250 300 350 400 450 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 Volume (mil toneladas) Receita (milhões US$) Exportação de carne bovina in natura do Brasil Volume (mil ton.) Receita (milhões US$) Fonte: Secex Análise Bovinocultura

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Page 1: Preço da arroba do boi gordo bate mínima de 2011 em Mato Grosso

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O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected]

BAIXA PARA O BOI GORDO: Nesta semana os compradores intensificaram a pressão de baixa ao preço pago pela arroba do boi gordo em Mato Grosso, alegando dificuldades nas vendas da carne no atacado. Deste modo, apesar de as escalas de abate nos frigoríficos não ultrapassarem, em média, uma semana, muitos compradores estiveram ausentes do mercado, principalmente nos primeiros dias da semana. Com isso, o preço médio da arroba do boi gordo bateu a mínima do ano passado, com o boi gordo sendo negociado abaixo de R$ 84,00, valor atingido em meados de junho de 2011. Apesar do movimento de baixa observado em geral para as principais praças do Brasil, a pressão de queda tem sido mais intensa no Estado, fazendo com que o diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo passasse de 12% em janeiro para 14% na média do mês de fevereiro. Por fim, a demanda interna, que poderia ajudar o preço do boi a reverter a tendência de queda, não se aqueceu como esperado para o carnaval, deixando o mercado mais pressionado.

EXPORTAÇÕES: O volume embarcado de carne bovina in natura pelo Brasil, com destino ao exterior, totalizou 62,2 mil toneladas no mês de janeiro, reduzindo o seu total em 1,07% em relação ao mês de dezembro, segundo os dados apontados pela Secex. Assim também ocorreu na receita obtida pela proteína animal, que encerrou o mês de janeiro com acumulado de US$ 300 milhões, recuando 4,01% do total em relação ao mês anterior. No entanto, apesar da queda percentual na variação entre os meses, a diferença anual dos meses de janeiro é positiva. A receita de janeiro somou US$ 50 milhões a mais que no mesmo mês do ano passado, sinalizando uma alta de 20,08%. E o volume embarcado foi 10,66 mil toneladas maior que no mês comparado, variação positiva de 20,60%. Como resultado, o mês de janeiro de 2012 registrou o menor volume e receita desde o janeiro de 2011, refletindo o momento mais frágil em que se encontra o mercado internacional neste início de ano,

OFERTA E DEMANDA: O movimento de queda da arroba em Mato Grosso fez com que o preço acumulasse desde o início do ano uma desvalorização de 5,8%, registrando a cotação de R$ 83,62 na sexta-feira, dia 17. Essa pressão de baixa, que havia perdido força entre meados de janeiro e o início de fevereiro, voltou a se intensificar nesta semana. Com isso, a média do mês de fevereiro de R$ 84,83/@ já acumula uma desvalorização de 7,5% em relação à média do mesmo mês do ano passado, quando ficou em R$ 91,69/@. O menor patamar de preço que a mercado iniciou seus trabalhos no ano também desfavoreceu o pecuarista se comparado ao cenário encontrado no começo de 2011. Apesar da redução do número de negócios fechados, a menor demanda pela carne bovina no atacado e a melhora gradual nas condições das pastagens do Estado seguem favorecendo o cenário de queda para o boi gordo no início de 2012.

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Boi gordo à vista (R$/@) Fonte: Imea

Preço médio da arroba do boi gordo em Mato Grosso

17 de fevereiro de 2012

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Exportação de carne bovina in natura do Brasil

Volume (mil ton.) Receita (milhões US$)

Fonte: Secex

Análise – Bovinocultura

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PREÇOS DA SEMANA

A média da arroba cotada do boi gordo no Estado à vista registrou queda de 1,45% nesta semana, com o preço sendo

cotado a R$ 83,98. Quanto ao mercado da vaca à vista, o preço médio encerrou a semana em R$ 78,43/@, também

registrando queda de 1,49%.

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Preço da @ do boi gordo à vista nas macrorregiões do Imea

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Preço da @ da vaca à vista nas macrorregiões do Imea

Noroeste

Norte

Nordeste

Médio-Norte

Oeste

Centro Sul

Sudeste

Análise – Bovinocultura

Fonte: Imea

Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à

vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea

Norte

Máx: 85,96

Mín: 84,29

Médio-Norte

Máx: 85,17

Mín: 84,07

Nordeste

Máx: 83,09

Mín: 81,61

Oeste

Máx: 84,78

Mín: 83,79

Centro-Sul

Máx: 85,36

Mín: 84,34

Sudeste

Máx: 84,86

Mín: 83,32

Noroeste

Máx: 84,64

Mín: 83,17

(R$/@)

Norte: Com variação negativa de 1,66%, a região

norte fechou seu preço em R$ 84,90/@.

Movimentação que representa queda de R$

1,44/@ comparada à média da semana anterior.

Nordeste: Nesta semana a arroba do boi nesta

parte do Estado registrou nova queda de 0,86% em

relação à semana precedente, fechando sua média

em R$ 82,43.

Médio-Norte: O médio-norte ficou com a arroba

cotada a R$ 84,52. Quando comparada à semana

anterior apresenta variação negativa de 1,74%.

Oeste: O oeste do Estado fechou com a arroba cotada a R$ 84,11, registrando desvalorização de 1,22%, e variação negativa de R$ 1,04 em sua média. Neste último dia 15 de fevereiro, houve registro de negociação com a arroba sendo negociada a R$ 83,00 à vista na cidade de São José dos Quatro Marcos.

Centro-Sul: Registrando desvalorização de 1,51%, a região centro-sul do Estado terminou a semana com seu preço médio a R$ 84,88/@ à vista. Negócios, com a arroba a R$ 84,00 à vista, foram registrados na cidade de Cáceres no dia 15 de fevereiro. Sudeste: Após registrar queda de 0,35% em seu preço médio na semana passada, a região sudeste do Estado fechou esta última semana com nova queda de 1,86%. A média ficou a R$ 83,78/@, com variação de R$ 1,59 a menos com relação à cotação anterior.

Noroeste: A média do preço negociado pela arroba

do boi gordo nesta porção do Estado ficou em R$

83,85, representando queda de 1,54% com relação

à semana anterior.

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Vaca solteira (R$/cabeça)

Vaca gorda (R$/@)

Fonte: Imea

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$/c

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Vaca go

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$/@

)

Evolução do preço da vaca solteira (10,5@) e da vaca gorda em Mato Grosso

17 de fevereiro de 2012

Número: 190

REPOSIÇÃO: Com o desaquecimento do preço pago pelo boi gordo no Estado, o mercado para algumas categorias do gado destinado à reposição perdeu força e começou a acumular baixa neste ano. Analisando o preço da vaca solteira (10,5@) no mês de fevereiro, esta encerrou com média de R$ 844,10/cabeça, registrando ligeira queda de 0,40% com relação ao mês de dezembro de 2011, quando foi cotada a R$ 847,48/cabeça, atingindo seu pico de preço. No entanto, a arroba da vaca gorda que chegou a atingir o preço médio de R$ 83,92 em novembro, passou a registrar seguidas quedas, chegando no mês de fevereiro com o preço de R$ 79,24, acumulando uma variação negativa de 5,57% no período. Apesar da queda do preço da arroba da vaca gorda, o mercado de reposição ainda segue firme.

MERCADO FUTURO: A cotação do contrato do boi gordo futuro, com vencimento para maio deste ano, andou de lado nesta semana após o movimento de queda registrado durante as três semanas anteriores. O papel, que iniciou a semana negociado a R$ 94,02/@, chegou a atingir a mínima de R$ 93,40/@ no pregão de terça-feira, no entanto, manteve-se firme e encerrou na sexta-feira negociado a R$ 93,90/@. O mercado físico no Estado de São Paulo, mesmo ainda diante de uma oferta reduzida de bois terminados para o abate, segue com a cotação pressionada pela fraca demanda no atacado. Com isso, o indicador Cepea, para o pagamento à vista, que registrava o preço de R$ 97,35/@ no início da semana anterior, encerrou o dia 17 com o preço de R$ 94,96/@, queda de R$ 2,39 no período.

RELAÇÃO DE TROCA: Em janeiro a arroba do boi gordo à vista no Estado abriu o ano registrando queda de 2,0%, cotada a R$ 86,87. Em contrapartida, o antibiótico Agrovet Plus começou registrando ligeira alta de 0,3% em sua média mensal, sendo comercializado a R$ 27,15/frasco. Com isso, a relação de troca entre esses dois produtos iniciou o ano registrando o número de 3,20 frascos/@, o que representa variação negativa de 2,3% com relação a dezembro do ano passado. Isso significa que, o poder de compra do pecuarista com o boi gordo foi reduzido, comprando uma menor quantidade do antibiótico. Para efeitos de comparação, a relação de troca para o mesmo período do ano passado estava em 3,46 frascos/@, 7,5% menor que em 2012. A condição da troca deve continuar em baixa, uma vez que o boi gordo segue em queda neste ano, trabalhando em um nível inferior ao de 2011.

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Antibiótico (R$/frasco)

Relação de Troca (frasco/@)

Fonte: Imea

Relação de troca entre o Agrovet Plus e a arroba do boi gordo à vista

Análise – Bovinocultura

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Contrato Futuro - Maio/12 (R$/@)

Fonte: BM&F/Bovespa

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Estatísticas – Bovinocultura 17 de fevereiro de 2012

Número: 190

PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA (R$/@) – de 13 a 17 de fevereiro – Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal

Noroeste 84,64 84,22 83,17 83,96 83,25 -1,64% -4,07%

Norte 85,96 84,95 84,57 84,72 84,29 -1,94% -4,16%

Nordeste 82,49 82,52 81,61 83,09 82,44 -0,05% -3,65%

Médio-Norte 85,17 84,54 84,35 84,49 84,07 -1,29% -3,86%

Oeste 83,79 83,93 84,78 84,23 83,83 0,04% -4,14%

Centro-Sul 85,36 84,34 85,23 84,85 84,62 -0,86% -3,41%

Sudeste 84,46 83,92 83,69 83,53 83,32 -1,35% -4,06%

Fonte: Imea

PREÇOS DA @ DA VACA À VISTA (R$/@) – de 13 a 17 de fevereiro – Livre de Funrural

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal

Noroeste 79,26 78,97 77,18 79,04 77,90 -1,72% -12,05%

Norte 79,58 79,10 78,25 78,85 78,21 -1,72% -13,06%

Nordeste 77,56 77,16 75,69 76,07 76,04 -1,96% -13,05%

Médio-Norte 79,12 78,93 78,10 79,14 78,43 -0,88% -12,18%

Oeste 79,02 78,94 78,52 78,99 78,69 -0,42% -11,37%

Centro-Sul 79,71 79,81 78,94 79,46 78,71 -1,25% -12,13%

Sudeste 79,40 79,70 78,29 78,45 78,42 -1,23% -11,71%

Fonte: Imea

MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) – de 13 a 17 de fevereiro

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta

semanal (dias) Variação Absoluta

mensal (dias)

Noroeste 6,23 6,83 5,98 5,26 5,26 -0,97 -1,01

Norte 5,87 6,17 5,97 5,64 5,31 -0,55 -0,66

Nordeste 6,53 6,14 6,12 5,65 5,00 -1,53 -1,15

Médio-Norte 6,36 6,52 6,19 5,92 5,65 -0,70 -0,40

Oeste 7,32 7,28 7,61 8,33 5,34 -1,98 -1,07

Centro-Sul 8,45 6,93 8,16 8,99 7,30 -1,15 0,65

Sudeste 7,35 6,01 6,91 6,64 6,15 -1,20 -0,25

Fonte: Imea

DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO)

Regiões Média em 2011 Média jan/12

Noroeste 2,00% 2,22%

Norte 2,18% 2,34%

Nordeste 2,11% 2,42%

Médio-Norte 2,03% 2,28%

Oeste 2,10% 2,40%

Centro-Sul 2,04% 2,50%

Sudeste 2,07% 2,41%

Fonte: Imea

DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO

Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de jan/12

R$ % R$ %

Noroeste 12,42 -12,32% 12,81 -13,14%

Norte 11,70 -11,60% 11,57 -11,87%

Nordeste 13,54 -13,44% 14,36 -14,73%

Médio-Norte 11,51 -11,42% 11,97 -12,28%

Oeste 11,41 -11,32% 12,70 -13,03%

Centro-Sul 10,44 -10,36% 11,72 -12,02%

Sudeste 11,46 -11,37% 12,66 -12,99%

Fonte: Imea, Cepea

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Estatísticas – Bovinocultura 17 de fevereiro de 2012

Número: 190

PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – de 13 a 17 de fevereiro

Região

Boi Magro Nelore com 360kg (12@)

Garrote Nelore de 18 meses com 285kg (9,5@)

Bezerro Nelore de 12 meses com 210kg (7@)

Bezerro Nelore de 8 meses com 165kg (5,5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 1083,59 1250,00 900,00 846,41 1000,00 750,00 696,25 780,00 600,00 636,23 700,00 550,00

Noroeste 1130,00 1250,00 1040,00 883,33 950,00 850,00 717,50 750,00 700,00 640,00 650,00 630,00

Norte 1062,86 1200,00 960,00 818,57 850,00 750,00 665,71 700,00 630,00 618,57 650,00 600,00

Nordeste 1087,50 1100,00 1050,00 805,00 840,00 780,00 642,50 670,00 620,00 600,00 630,00 570,00

Médio-Norte 1125,00 1150,00 1100,00 875,00 950,00 800,00 725,00 750,00 700,00 625,00 650,00 600,00

Oeste 1056,00 1100,00 980,00 874,00 900,00 820,00 706,00 730,00 680,00 658,00 680,00 630,00

Centro-Sul 1071,82 1200,00 900,00 861,82 1000,00 750,00 713,64 780,00 600,00 658,18 700,00 550,00

Sudeste 1108,57 1200,00 1000,00 830,00 860,00 800,00 702,86 750,00 650,00 625,57 650,00 580,00

Fonte: Imea

PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – de 13 a 17 de fevereiro

Região Vaca Nelore de 315kg (10,5@)

Novilha Nelore de 18 meses com 255kg (8,5@)

Bezerra Nelore de 12 meses com 180kg (6@)

Bezerra Nelore de 8 meses com 150kg (5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 837,44 1000,00 700,00 609,28 750,00 520,00 478,44 600,00 420,00 424,41 485,00 377,00

Noroeste 957,50 1000,00 900,00 612,50 650,00 550,00 477,50 500,00 450,00 412,50 430,00 400,00

Norte 860,00 900,00 800,00 600,00 640,00 580,00 451,43 500,00 430,00 400,00 420,00 380,00

Nordeste 762,50 800,00 700,00 562,50 630,00 520,00 432,50 450,00 420,00 400,00 420,00 380,00

Médio-Norte 900,00 900,00 900,00 610,00 620,00 600,00 450,00 450,00 450,00 430,00 440,00 420,00

Oeste 764,00 850,00 720,00 618,00 670,00 550,00 486,00 500,00 450,00 448,00 480,00 430,00

Centro-Sul 843,64 1000,00 750,00 625,45 750,00 550,00 520,00 600,00 450,00 444,09 485,00 400,00

Sudeste 810,00 900,00 700,00 612,00 700,00 520,00 468,17 500,00 450,00 419,50 450,00 377,00

Fonte: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg)

Corte 2011

2012 Variação dos preços

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Jan12/

Fev12

Fev11 /

Fev12

2011 /

2012*

Traseiro com osso 7,75 8,43 7,86 -8,2% 0,9% 4,2%

Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,55 1,1% -2,0% -6,8%

Ponta de agulha 4,97 4,73 4,50 -6,2% -10,2% -7,9%

Carcaça casada 6,24 6,23 6,07 -2,8% -3,4% -1,6%

*acumulado até Fev/12

Fonte: Imea

Page 6: Preço da arroba do boi gordo bate mínima de 2011 em Mato Grosso

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Estatísticas – Bovinocultura 17 de fevereiro de 2012

Número: 190

CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO (R$/@)

Itens

Sistema Produção Ciclo Completo Cria Engorda

2010 2011* Variação (10-11)

2010 2011* Variação (10-11)

2010 2011* Variação (10-11)

1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,16 2,24 3,85% 2,12 2,30 8,46% 1,02 1,04 1,74%

Vacinas 0,84 0,87 2,82% 0,87 0,95 8,36% 0,39 0,39 1,21%

Controle Parasitário 1,31 1,37 4,52% 1,25 1,36 8,53% 0,63 0,65 2,05%

Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00%

2. SUPLEMENTAÇÃO 9,39 9,42 0,26% 11,79 12,41 5,26% 2,19 2,26 3,21%

Suplementação mineral 9,39 9,42 0,26% 11,79 12,41 5,26% 2,19 2,26 3,21%

Concentrados 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00%

Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00%

3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 8,62 11,27 30,70% 11,60 15,91 37,18% 3,81 4,85 27,20%

Fertilizantes/Corretivos 1,42 1,60 12,30% 4,37 5,30 21,22% 1,33 1,47 10,85%

Defensivos 1,48 1,37 -7,29% 1,08 1,07 -0,93% 0,39 0,36 -7,77%

Plantio 2,78 5,36 92,43% 2,89 6,07 109,69% 0,98 1,91 93,97%

Operação mecanizada 2,93 2,94 0,20% 3,25 3,47 6,74% 1,12 1,12 0,00%

4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 6,84 6,70 -2,03% 5,52 5,55 0,54% 3,74 3,69 -1,50%

Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00%

Defensivos 6,43 6,29 -2,20% 5,14 5,15 0,13% 3,55 3,49 -1,58%

Operação mecanizada 0,41 0,42 0,55% 0,37 0,40 6,22% 0,2 0,20 0,00%

5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,00% 0,03 0,03 4,37% 0,08 0,08 -0,04%

Defensivos 0,00 0,00 0,00% 0,02 0,02 5,40% 0,05 0,05 -0,07%

Operação mecanizada 0,03 0,01 -41,63% 0,02 0,02 -18,01% 0,01 0,02 66,79%

6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,08 0,06 -15,79% 0,06 0,05 -10,81% 0,03 0,02 -19,96%

Defensivos 0,05 0,04 -23,91% 0,04 0,03 -18,93% 0,02 0,01 -29,54%

Operação mecanizada 0,03 0,03 0,36% 0,02 0,02 5,74% 0,01 0,01 0,00%

7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,81 0,10% 3,90 4,14 6,06% 35,82 38,93 8,67%

Compra dos animais 2,52 2,52 0,08% 3,65 3,87 6,07% 33,62 36,63 8,97%

Comissão 0,11 0,11 0,06% 0,15 0,16 5,93% 1,01 1,10 8,97%

Transporte 0,18 0,18 0,47% 0,10 0,10 5,64% 1,20 1,20 0,00%

8. MÃO DE OBRA 10,40 10,43 0,29% 9,41 9,95 5,69% 4,62 4,62 0,00%

Manejo do gado 6,95 6,97 0,21% 5,95 6,28 5,49% 2,61 2,61 0,00%

Outros 3,45 3,47 0,43% 3,46 3,67 6,03% 2,01 2,01 0,00%

9. OUTROS CUSTOS 22,44 22,79 1,57% 14,82 15,80 6,64% 10,03 10,30 2,72%

Assistência Técnica 0,06 0,07 18,27% 0,13 0,15 16,96% 0,07 0,08 17,20%

Impostos 1,92 2,19 13,84% 1,60 1,86 16,05% 1,94 2,20 13,49%

Seguros 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00%

Financiamentos 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00%

Custos Administrativos 20,45 20,53 0,37% 13,09 13,79 5,39% 8,02 8,02 0,00%

COE (1 + 2 +...+ 9) 62,74 65,73 4,76% 59,25 66,14 11,63% 61,34 65,78 7,24%

10. CUSTOS FIXOS 23,32 20,93 -10,22% 19,28 17,31 -10,19% 10,78 9,80 -9,10%

Depreciação de máq. e equipam. 2,08 2,09 0,30% 1,97 2,09 6,28% 0,81 0,81 0,00%

Custo da terra 21,23 18,84 -11,26% 17,31 15,22 -12,06% 9,97 8,99 -9,84%

COT (COE + 10) 86,06 86,66 0,70% 78,53 83,45 6,28% 72,13 75,59 4,80%

Fonte: Imea

Nota:*Janeiro a Junho/11

COE – Custo Operacional Efetivo

COT – Custo Operacional Total

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UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) – Plantas SIF construídas em Mato Grosso

Região jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Média anual

2011 2010*

Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2%

Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6%

Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2%

Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1%

Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4%

Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9%

Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3%

Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4%

Fonte: Imea e Indea

*Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise

REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças)

Rebanho 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % por

região

Evolução

2004/2011(%)

Evolução

2010/2011(%)

Mato Grosso 26.004 26.844 26.172 25.740 26.021 27.295 28.769 29.177 100,00% 16,46% 5,40%

Noroeste 3.624 3.697 3.753 3.689 3.886 4.085 4.287 4.349 14,91% 12,20% 1,42%

Norte 4.150 4.932 4.808 4.708 4.939 5.255 5.607 5.653 19,37% 20,02% 1,46%

Nordeste 4.587 4.709 4.875 4.872 4.812 5.152 5.475 5.598 19,19% 36,21% 0,82%

Médio-Norte 719 713 751 808 819 843 902 870 2,98% 22,05% 2,26%

Oeste 4.386 4.213 4.002 3.837 3.752 3.872 4.179 4.340 14,87% 20,94% -3,60%

Centro-Sul 4.120 4.152 3.888 3.720 3.660 3.732 3.928 3.960 13,57% -1,05% 3,85%

Sudeste 4.422 4.427 4.095 4.105 4.153 4.356 4.391 4.407 15,10% -3,89% 0,81%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg)

Corte 2010

2011 Variação dos preços

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. dez10-

dez11

nov11-

dez11

2010 até

dez/2011

PREÇO MÉDIO 11,17 13,08 12,98 13,85 13,07 13,51 12,92 12,83 13,17 13,99 14,83 15,66 16,32 20,97% 4,22% 46,13%

FILÉ MIGNON 23,97 31,35 23,38 31,08 29,45 26,75 26,53 24,45 27,52 29,84 29,99 37,06 41,51 13,25% 12,03% 73,20%

CONTRAFILÉ 16,98 20,74 18,92 21,24 18,62 20,64 18,68 18,49 19,97 22,29 23,65 24,82 26,20 18,68% 5,56% 54,28%

PICANHA 27,28 42,90 36,61 35,92 28,26 38,58 35,58 36,26 33,75 38,40 40,48 45,94 47,86 15,24% 4,18% 75,41%

ALCATRA 16,92 20,57 20,21 19,19 18,15 18,21 18,12 18,59 19,52 19,67 22,81 23,37 25,13 16,08% 7,50% 48,50%

COXÃO MOLE 13,33 15,22 16,74 15,86 15,76 15,77 14,74 14,83 15,48 16,49 17,32 18,40 19,29 30,86% 4,81% 44,65%

COXÃO DURO 12,07 13,74 13,49 14,58 13,42 15,09 14,16 13,99 14,46 15,00 15,58 16,56 17,04 24,80% 2,93% 41,21%

PATINHO 12,58 14,31 14,18 15,16 13,99 14,75 14,37 14,29 14,98 15,11 14,26 16,83 17,38 17,75% 3,23% 38,11%

ACÉM 8,43 9,74 11,14 11,47 10,14 10,99 10,49 9,99 9,92 12,69 11,74 12,19 11,73 23,55% -3,79% 39,15%

MÚSCULO 8,52 9,72 9,66 10,23 10,45 10,67 10,56 10,73 10,17 10,46 11,15 11,55 12,52 30,17% 8,37% 46,96%

COSTELA 6,63 7,89 7,78 9,57 9,79 8,88 8,85 8,22 8,97 9,13 10,41 9,82 9,06 4,86% -7,77% 36,72%

FRALDINHA 12,22 15,58 16,23 17,45 12,82 14,06 12,32 12,49 14,18 15,03 17,68 18,16 19,09 7,96% 5,12% 56,15%

LAGARTO 11,57 12,21 13,38 14,69 15,08 15,28 13,42 13,59 13,92 13,49 14,31 18,13 17,35 31,13% -4,33% 49,91%

MAMINHA 16,87 25,17 20,96 21,25 19,41 22,43 22,24 22,07 20,92 20,29 21,91 22,72 23,76 13,13% 4,56% 40,80%

Fonte: APR e Imea

Estatísticas – Bovinocultura 17 de fevereiro de 2012

Número: 190

Page 8: Preço da arroba do boi gordo bate mínima de 2011 em Mato Grosso

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Estatísticas – Bovinocultura 17 de fevereiro de 2012

Número: 190

ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças)

Região jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Total 2011

Média mensal

2011 2010 Dif. %

Mato Grosso 382,8 379,7 377,0 353,5 424,5 381,9 407,1 477,6 435,8 402,8 419,8 429,1 4.871,4 406,0 361,1 12,43%

Noroeste 44,0 53,6 53,1 50,9 63,7 57,3 52,3 60,7 45,2 41,7 52,1 55,2 629,8 52,5 47,1 11,43%

Norte 86,5 86,3 95,0 81,9 88,4 79,9 88,6 88,8 64,0 54,7 74,7 92,1 980,8 81,7 71,5 14,30%

Nordeste 57,2 60,4 58,5 52,3 80,8 67,6 77,2 77,2 64,3 55,9 57,1 59,4 767,9 64,0 53,3 20,11%

Médio-Norte 25,0 14,9 13,8 14,4 17,2 20,6 27,5 48,2 60,6 46,9 36,6 33,7 359,4 29,9 19,3 55,05%

Oeste 74,8 66,7 63,3 59,1 61,8 57,6 75,1 65,2 66,2 68,9 78,6 73,4 810,7 67,6 66,9 1,02%

Centro-Sul 36,6 39,8 39,0 41,6 42,9 41,3 41,0 49,4 55,1 52,2 51,5 49,3 539,7 45,0 41,4 8,50%

Sudeste 58,7 58,0 54,2 53,4 69,6 57,6 45,4 88,0 80,4 82,5 69,2 66,1 783,3 65,3 61,5 6,07%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%)

Região jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Total2011 Média mensal

2010 Dif.pp

Mato Grosso 41,63% 50,31% 51,94% 51,36% 50,42% 52,12% 46,14% 39,60% 36,62% 32,68% 39,44% 46,21% 44,87% 34,10% 10,77 pp

Noroeste 56,65% 56,95% 53,79% 55,41% 51,27% 57,04% 56,16% 53,37% 55,20% 50,38% 58,42% 63,16% 55,65% 41,59% 14,06 pp

Norte 40,57% 49,65% 51,98% 56,35% 56,10% 53,91% 48,42% 50,72% 47,97% 41,16% 48,69% 53,88% 49,95% 37,71% 12,24 pp

Nordeste 45,39% 51,63% 56,50% 54,97% 51,43% 56,02% 49,82% 38,37% 45,85% 37,05% 45,23% 50,31% 48,55% 36,86% 11,69 pp

Médio-Norte 27,73% 50,75% 47,46% 56,95% 58,38% 46,00% 31,61% 26,31% 19,67% 18,93% 18,38% 23,69% 35,49% 25,84% 9,65 pp

Oeste 32,76% 43,18% 43,30% 39,65% 43,43% 42,62% 38,98% 36,47% 29,85% 25,97% 32,73% 38,26% 37,27% 28,16% 9,10 pp

Centro-Sul 46,53% 55,26% 53,89% 53,87% 51,29% 49,84% 43,42% 39,78% 35,60% 36,87% 40,52% 50,88% 46,48% 35,89% 10,59 pp

Sudeste 42,46% 48,50% 54,97% 45,79% 44,95% 53,46% 46,98% 29,45% 28,82% 25,92% 28,31% 34,48% 40,34% 31,17% 9,17 pp

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça)

Região jan

2012 fev

2012 Mar 2012

abr 2012

mai 2012

jun 2012

jul 2012

ago 2012

set 2012

out 2012

nov 2012

dez 2012

Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Total 12.413 12.413 12.413 16.266 -23,7%

União Europeia 1.369 1.369 1.369 1.138 20,3%

Oriente Médio 1.465 1.465 1.465 5.077 -71,1%

China 1.763 1.763 1.763 1.439 22,5%

Rússia 0 0 0 2.279 -100,0%

Venezuela 3.138 3.138 3.138 2.986 5,1%

Outros países 4.678 4.678 4.678 3.348 39,8%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB)

Região jan

2012 fev

2012 Mar 2012

abr 2012

mai 2012

jun 2012

jul 2012

ago 2012

set 2012

out 2012

nov 2012

dez 2012

Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Total 47.344 47.344 47.344 65.876 -28,1%

União Europeia 8.580 8.580 8.580 8.275 3,7%

Oriente Médio 5.214 5.214 5.214 20.857 -75,0%

China 5.968 5.968 5.968 4.841 23,3%

Rússia 0 0 0 8.107 -100,0%

Venezuela 11.517 11.517 11.517 11.711 -1,7%

Outros países 16.065 16.065 16.065 12.084 32,9%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

Page 9: Preço da arroba do boi gordo bate mínima de 2011 em Mato Grosso

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BBBOOOLLLEEETTTIIIMMM SSSEEEMMMAAANNNAAALLL

O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected]

FOI NOTÍCIA

Marfrig confirma venda de negócio de logística da Keystone por US$ 400 milhões (RuralBR – 13/02/2012)

Fazendeiros brasileiros ilegais no Paraguai poderão perder terras, diz ministro do país vizinho (Agência Brasil – 13/02/2012)

Brasil Foods firma parceria para distribuição e processamento de carnes na China (RuralBR – 14/02/2012)

Chile triplica compras de carne bovina brasileira em janeiro deste ano (RuralBR – 14/02/2012)

Crédito do Banco do Brasil para o agronegócio aumenta 18% em 2011 (Canal Rural – 14/02/2012)

Com previsão de baixas acumuladas, chuva deve favorecer plantio das pastagens (SOMAR – 15/02/2012)

Exportações do agronegócio brasileiro recuam 4,9% em janeiro (SCOT CONSULTORIA – 16/02/2012)

Rússia libera importações de dois frigoríficos brasileiros (Agência Estado – 16/02/2012)

Estatísticas – Bovinocultura 17 de fevereiro de 2012

Número: 190

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça)

Estado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Market Share

2012* 2011 2006-2010

Brasil 1.903.203 1.990.500 1.633.467 1.470.283 1.445.203 1.222.158 92.307 100,00% 100,00% 100,00%

São Paulo 946.907 992.257 734.858 598.980 572.802 484.586 32.338 35,03% 39,65% 45,55%

Mato Grosso 252.826 279.539 213.447 185.663 219.693 194.701 12.413 13,45% 15,93% 13,64%

Goiás 277.474 301.420 204.920 198.948 176.800 149.049 13.682 14,82% 12,20% 13,73%

Mato Grosso do Sul 27.114 40.132 121.634 166.494 150.608 96.141 12.012 13,01% 7,87% 5,99%

Rondônia 64.722 127.824 118.864 58.510 64.354 53.733 4.905 5,31% 4,40% 5,14%

Minas Gerais 112.900 115.566 85.094 98.290 90.715 69.556 3.602 3,90% 5,69% 5,95%

Rio Grande do Sul 155.277 84.271 84.191 66.223 75.255 73.181 5.109 5,53% 5,99% 5,51%

Outros Estados 65.983 49.492 70.459 97.175 94.976 101.211 8.246 8,93% 8,28% 4,48%

*acumulado até jan/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea

ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB)

PORTO DE SAÍDA 2010 2011 2012* Participação de cada porto

2010 2011 2012

Total 669.429 785.630 47.113 100,00% 100,00% 100,00%

Santos (SP) 425.073 431.555 30.183 63,50% 54,93% 64,07%

Paranaguá (PR) 158.556 219.924 10.255 23,69% 27,99% 21,77%

Itajaí (SC) 62.437 81.312 3.648 9,33% 10,35% 7,74%

Outros Portos 23.362 52.839 3.026 3,49% 6,73% 6,42%

*acumulado até jan/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea

INDICADOR ATUAL ANTERIOR

SELIC (ao ano)

TJLP (ao ano)

IPCA 12/11

IPCA 12 meses

IGP-DI 12/11

IGP-DI 12 meses

10,50% 6,00% 0,56% 6,22% 0,30% 4,29%

11,00% 6,25% 0,50% 6,50% -0,16% 5,00%

6,25% 0,78% 4,73% 1,09% 0,78%

6,23% 1,09%

11,67% 0,36%

11,33% 13,00% 6,25%

0,26% 6,08% 0,36% 11,33%

Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Arthur Pinheiro, Carlos Ivam Garcia, Gabriela de Oliveira, Laryana Miranda

Analistas: Carlos Ivam, Cleber Noronha, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli Lyra, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Arthur Pinheiro, Flávio Muniz, Gabriela de Oliveira, Laryana Miranda, Rayanna Daltro.