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MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL

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Trabalho de grupo feito em Cidadania, sobre o Mercado de Trabalho em Portugal.

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MERCADO DE TRABALHO EM PORTUGAL

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Índice:

• Um pouco sobre a história do trabalho

• Direito dos trabalhadores

• Breve panorâmica do mercado de trabalho

• Conclusão

• Reflexão de trabalho

• Web grafia

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Um pouco sobre a história do trabalho

O início

No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em roupas, alimentos ou moradia.Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o trabalho era recompensado por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca.Até então, era possível obter um trabalho através de uma simples conversa, sem exigir qualquer tipo de documentação ou comprovação de experiência anterior.

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• O trabalho escravo

Com a introdução da pirâmide social, aos menos favorecidos, foram atribuídos trabalhos sem remuneração, e em geral sequer recebiam em contrapartida, moradia e alimentação para a sua subsistência.Predominavam os deveres do trabalhador, sem direito algum.

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• Trabalho formal

Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi criado o trabalho formal, onde eram definidos as tarefas e a remuneração devida.

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• O contrato de trabalho

No século XX, foi instituído o contrato de trabalho, contendo regras que regem os direitos e deveres entre patrões e empregados.Criou-se então, as primeiras classes trabalhadoras, com a classificação em cargos, funções, atribuições e salários.

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Direitos dos trabalhadores:

• 1. Todos os trabalhadores, sem distinção deidade, sexo, raça, cidadania, território de origem,religião, convicções políticas ou ideológicas, têmdireito:

a) À retribuição do trabalho, segundo aquantidade, natureza e qualidade, observando-seo princípio de que para trabalho igual salárioigual, de forma a garantir uma existênciacondigna;

c) A prestação do trabalho em condições dehigiene, segurança e saúde;

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• f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional.

• d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas;

• e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em situação de

desemprego;

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• 2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os

trabalhadores têm direito, nomeadamente:

• a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, tendo em conta, entre outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento;

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• b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho;

• c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;

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• d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais;

• e) A protecção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes;

• f) A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores-estudantes.

• 3. Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.

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Breve panorâmica do mercado de trabalho

• O total da população portuguesa é de 10.647,3 milhares de pessoas (4º trimestre de 2009), sendo 48,4% homens e 51,6% mulheres. A população activa atingiu os 5.586,8 milhares, a população empregada ronda os 5.023,5 milhares e a taxa de desemprego foi de 10,1%. A incidência do desemprego nas mulheres (10,7%) e, em particular, nos jovens dos 15 aos 24 anos (22,2%) e dos 25 aos 34 anos (10,9%), continua a ser mais elevada, tendo-se agravado no caso dos mais jovens.

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• No final de Fevereiro de 2010, estavam inscritos nos Centros de Emprego 561.315 desempregados (mais 19,6%, face a Fevereiro de 2009), sendo 47,3% homens e 52,7% mulheres. Cerca de 7,1% destes eram desempregados provenientes de outras nacionalidades. Destes, e de acordo com os dados disponíveis para o Continente, 5.290 eram cidadãos da União Europeia (com destaque para os cidadãos de Roménia, Bulgária, Espanha e França) e 8.613 provenientes de países da Europa de Leste (com particular destaque para Ucrânia – 5.978 desempregados e Moldávia – 1.722 desempregados).

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• Uma análise sectorial da mão de obra empregada, no final do 2º trimestre de 2009, dá uma ideia do perfil do emprego no país: a Agricultura, Silvicultura e Pescas representam 11,5% da população empregada; a Indústria, Construção, Energia e Água 27,7%; e os Serviços 60,8%.

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• O país continua a evoluir no sentido de uma maior terciarização da actividade, com particular destaque para as áreas do Comércio por Grosso e a Retalho (15% do emprego total) e do Alojamento e Restauração (5,6%), mantendo-se a aposta no sector do Turismo como dinamizador da economia e do mercado de trabalho. Neste domínio, as tipologias de serviços proporcionados têm-se diversificado de forma significativa nas várias regiões do país, de um turismo ‘de sol e praia’ para a organização de eventos, turismo de aventura e de natureza, turismo cultural, turismo rural e de habitação, turismo termal.

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• Também se tem vindo a evidenciar a emergência de uma nova actividade criadora de emprego, com a instalação em Portugal de Call e Contact Centres e de Centros de Serviços Partilhados de apoio a algumas empresas multinacionais

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Os serviços públicos continuam a representar uma proporção significativa dos postos de trabalho existentes (20,7%%, incluindo Administração Pública, Defesa, Segurança Social, Educação, Saúde e Apoio Social), embora não se perspective criação líquida de emprego no sector nos próximos anos.

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• Por outro lado, a Construção Civil e Obras Públicas, apesar da crise que afecta o sector, representa ainda 9,8% do emprego – alimentado por um conjunto de investimentos em obras públicas, nomeadamente, de reabilitação do parque escolar e de reforço da rede de equipamentos sociais, de infra-estruturas energéticas e de transportes.

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• No que respeita às Indústrias Transformadoras (16,6%), não sendo dos sectores mais dinâmicos na economia portuguesa, merecem relevo alguns segmentos mais representativos, não apenas ao nível do emprego (em termos quantitativos e de qualificação exigida), mas também no contributo para a criação de riqueza no país, designadamente pela sua vocação para a exportação:

• o ramo das tecnologias de informação e comunicação, com um elevado número de pequenas e médias empresas a actuar, por exemplo, no desenvolvimento de ‘software’ para aplicações específicas ou mesmo em tecnologias de ponta, altamente inovadoras;

• o sector dos moldes, na região Centro do país, altamente automatizado e com flexibilidade de resposta para processos de produção em pequenas séries;

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• no âmbito das ciências da vida, a indústria farmacêutica e o emergente sector das biotecnologias;

• o ‘cluster’ automóvel (com a presença de marcas como a Volkswagen, mas também diversas fábricas de produção de componentes);

• as indústrias de equipamentos eléctricos e electrónicos (componentes electrónicos para automóvel, aparelhos electrónicos de pequeno consumo, telecomunicações);

• as indústrias químicas (refinarias petrolíferas, plásticos, fertilizantes, produtos de higiene, pesticidas, tintas e vernizes, químicos de base orgânicos e inorgânicos).

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Conclusão:

• Contudo, na actual conjuntura, mesmo estas áreas de actividade mais dinâmicas atravessam algumas dificuldades, retraindo-se na criação de novos postos de trabalho. Nos últimos meses, o número de despedimentos colectivos continuou a ser significativo, concentrando-se sobretudo nas actividades de maior pendor exportador. Existe ainda a possibilidade de encerramento de algumas fábricas, em particular nas indústrias têxtil, de calçado e de equipamentos eléctricos e electrónicos.

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Reflexão:

• Portugal tem e deve de mudar a sua forma de gerir os ideais da empregabilidade no nosso país.

• Deve de se actualizar nas novas formas de empregabilidade. A actualização não passa só por se fazer referendos, mas sim actuar no campo

• A população tem de ser mais cuidadosa e aliciada para fazer parte integrante na reestrutura do conceito “mudança”

• Tem de apostar mais no grande tema da população idosa, e criar infrasctutura que lhes proporcione melhor qualidade de vida .

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Web grafia

•www.parlamento.pteconomiaportuguesa.blogspot.com/ -

economia.publico.pt