mensagem do pároco tempo da quaresma tempo de...

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Q ueridos irmãos e irmãs com alegria e carinho escrevo-lhes esta breve palavra neste que é o primeiro número de nosso informativo paroquial. E para esta primeira palavra é importante que pensemos e reflitamos sobre o tempo da Quaresma, o qual começamos a viver nestes dias. Pela celebração da Quarta-Feira de Cinzas, missa esta onde realizamos o rito de imposição das cinzas, iniciamos a vivên- cia do tempo da Quaresma. A cor roxa na liturgia, e que prevalece nesta edição do nosso informativo, nos sugere que este é um tempo marcado por reflexão e ati- tudes que nos levem a conversão. As palavras contidas no rito da im- posição das cinzas nos dão o tom e demonstram um dos sentidos deste tempo: “Tu és pó e ao pó retornarás”. Com estas palavras a Igreja nos convida a redescobrir nossa condição e fazer desta redescoberta o momento oportuno de transformação de nossa vida. Redescobrir a certeza que temos nossa origem no pó, e que para este pó retor- naremos, significa redescobrir nossa mais intima e profunda condição de fragi- lidade. Tal redescoberta se faz necessária por dois motivos. Redescobrir nossa fragilidade é funda- mental, pois nos conduz no caminho de volta para a vivência de nossa vida no sen- timento que Deus quer que a vivamos: a humildade. Sentimento tão necessário na busca da transformação de nossas vidas. Humildade que nos coloca diante de nós mesmos naquilo que somos verdadeira- mente, das nossas virtudes, mas também diante daquilo que não é tão bonito em nós. Humildade que nos revela o quanto somos pequenos e o quanto temos que continuar nos esforçando para melhorar- mos naquilo que precisamos ser melhores. Assim podemos dizer que o tempo da Quaresma é o tempo dado por Deus a cada um de nós para que na redescoberta de nossa condição de fragilidade, movidos pela humildade lancemos nosso olhar sobre nós mesmos e por meio de reflexões que nos são propostas neste tempo e atitudes como ora- ção, jejum e caridade procuremos mudar aquilo que em nós precisa ser mudado. Mas nos redescobrirmos em nossa condição de fragilidade e o tempo da quaresma é oportuno para isso, nos ajuda também a perceber a vida e nossa maneira de vivê-la de outro modo. Quem percebe a fragilidade da vida, passa a vivê-la de outra maneira. Quem percebe a grandeza do dom dado por Deus na fragilidade da vida não gasta este dom tão precioso com coisas sem razão, coisas “pequenas”, coi- sas que não valem a pena, mas quem toma consciência da fragilidade da vida dá um novo significado a esta, gasta seus dias e instantes com vivência de coisas grandes, como o amor, a fraternidade, a comu- nhão, e a solicitude, passa a vida tendo gestos e palavras de grandeza. Fica aqui uma pequena sugestão para nossa reflexão no inicio deste tempo: Qual é o sentimento que tem dirigido minha vida? É a humildade? Sou capaz de reconhecer meus erros para mim mesmo, ou para os outros quando necessário? Com que tenho gastado meus dias? De que modo tenho vivido este dom tão grande e ao mesmo tempo tão frágil dado a cada um de nós por Deus? Desejo que possamos todos viver uma Santa e frutuosa Quaresma e que ao nos percebermos contemos sempre com a Graça de Deus neste tempo e em toda nossa vida para mudar sempre que ne- cessário. Fraternalmente! Pe. Everton Fernandes Moraes TEMPO DA QUARESMA TEMPO DE REDESCOBERTA Paróquia Santa Ângela e São Serapião Mensagem do pároco Nesta edição: Ano I – EdIção 1 – FEvErEIro/2013 FRATERNIDADE E JuvEntudE 2 Igreja no Brasil 3 SÃO BRÁS Santo do Mês 2 PASTORAIS DA CATEQUESE INICIAM SEU TRABALHO EM FEvErEIro Nossa Paróquia 3 PROGRAMAÇÃO DE FEVEREIRO/MARÇO Calendário paroquial 4 UM ANO PARA rEnovAr A Fé Vida Cristã InFormAtIvo

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Q ueridos irmãos e irmãs com alegria e carinho escrevo-lhes esta breve palavra neste que é o primeiro

número de nosso informativo paroquial. E para esta primeira palavra é importante que pensemos e reflitamos sobre o tempo da Quaresma, o qual começamos a viver nestes dias.

Pela celebração da Quarta-Feira de Cinzas, missa esta onde realizamos o rito de imposição das cinzas, iniciamos a vivên-cia do tempo da Quaresma. A cor roxa na liturgia, e que prevalece nesta edição do nosso informativo, nos sugere que este é um tempo marcado por reflexão e ati-tudes que nos levem a conversão.

As palavras contidas no rito da im-posição das cinzas nos dão o tom e demonstram um dos sentidos deste tempo: “Tu és pó e ao pó retornarás”. Com estas palavras a Igreja nos convida a redescobrir nossa condição e fazer desta redescoberta o momento oportuno de transformação de nossa vida.

Redescobrir a certeza que temos nossa origem no pó, e que para este pó retor-naremos, significa redescobrir nossa mais intima e profunda condição de fragi-lidade. Tal redescoberta se faz necessária por dois motivos.

Redescobrir nossa fragilidade é funda-mental, pois nos conduz no caminho de volta para a vivência de nossa vida no sen-timento que Deus quer que a vivamos: a humildade. Sentimento tão necessário na busca da transformação de nossas vidas. Humildade que nos coloca diante de nós mesmos naquilo que somos verdadeira-mente, das nossas virtudes, mas também diante daquilo que não é tão bonito em nós. Humildade que nos revela o quanto somos pequenos e o quanto temos que continuar nos esforçando para melhorar-mos naquilo que precisamos ser melhores.

Assim podemos dizer que o tempo da Quaresma é o tempo dado por Deus a cada um de nós para que na redescoberta de nossa condição de fragilidade, movidos pela humildade lancemos nosso olhar sobre nós mesmos e por meio de reflexões que nos são propostas neste tempo e atitudes como ora-ção, jejum e caridade procuremos mudar aquilo que em nós precisa ser mudado.

Mas nos redescobrirmos em nossa condição de fragilidade e o tempo da quaresma é oportuno para isso, nos ajuda também a perceber a vida e nossa maneira de vivê-la de outro modo. Quem percebe a fragilidade da vida, passa a vivê-la de outra maneira. Quem percebe a grandeza do dom dado por Deus na fragilidade da vida não gasta este dom tão precioso com coisas sem razão, coisas “pequenas”, coi-sas que não valem a pena, mas quem toma consciência da fragilidade da vida dá um novo significado a esta, gasta seus dias e instantes com vivência de coisas grandes, como o amor, a fraternidade, a comu-nhão, e a solicitude, passa a vida tendo gestos e palavras de grandeza.

Fica aqui uma pequena sugestão para nossa reflexão no inicio deste tempo:

Qual é o sentimento que tem dirigido minha vida? É a humildade? Sou capaz de reconhecer meus erros para mim mesmo, ou para os outros quando necessário? Com que tenho gastado meus dias? De que modo tenho vivido este dom tão grande e ao mesmo tempo tão frágil dado a cada um de nós por Deus?

Desejo que possamos todos viver uma Santa e frutuosa Quaresma e que ao nos percebermos contemos sempre com a Graça de Deus neste tempo e em toda nossa vida para mudar sempre que ne-cessário.

Fraternalmente!Pe. Everton Fernandes Moraes

TEMPO DA QUARESMATEMPO DE REDESCOBERTA

ParóquiaSanta Ângelae São Serapião

Mensagem do pároco

Nesta edição:

Ano I – EdIção 1 – FEvErEIro/2013

FRATERniDADE E JuvEntudE2Igreja no Brasil

3SãO BRáSSanto do Mês

2PASTORAiS DA CATEQUESE iniCiAM SEu TRABAlhO EM FEvErEIro

Nossa Paróquia

3PROgRAMAçãO DE FEvEREiRO/MARçO

Calendário paroquial

4UM AnO PARA rEnovAr A FéVida Cristã

InFormAtIvo

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Informativo PAróquIA SAntA ÂngElA E São SErAPIão PG 2

FRATERniDADE E JuvEntudE

PASTORAiS DA CATEQUESE iniCiAM SEu trAbAlho Em FEvErEIro

Igreja no Brasil

Nossa Paróquia

A ssim como toda a Igreja do Brasil, na missa de quarta feira de cinzas nossa Paróquia também deu início

a vivência da Campanha da Fraternidade 2013. Em uma missa bem participada, onde diante a mesma realizou-se o rito da imposição das cinzas iniciamos o tempo da Quaresma e com este o tempo de re-flexão do tema proposto pela CNBB para a campanha de deste ano.

Idealizada e coordenada pela Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CF é realizada anualmente pela Igreja Católica, no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que de-fine sob qual perspectiva a solidariedade será despertada, em relação a questões que envolvem a necessidade de “con-versão” da sociedade. É, portanto, um “elo” entre Igreja, fiéis e sociedade, evan-gelizando de forma ampla, e despertando iniciativas sociais que respondam direta-

O mês de fevereiro é marcado, den-tre outras atividades, pelo início ou continuidade dos encontros de

catequese voltados para crianças, jovens e adultos. Apesar de muitas pessoas acredi-tarem que a catequese é voltada somente para crianças, na verdade ela atinge toda a vida cristã, pois se inicia com o sacramen-to do Batismo e estende-se até a unção da Crisma, deixando sob responsabilidade de toda a comunidade, e especialmente dos pais e catequistas, a instrução e o acompanhamento daqueles que desejam receber os sacramentos do Batismo, da Eucaristia e da Confirmação (Crisma).

A esse percurso a que todo cristão é chamado a Igreja denomina Inicia-ção Cristã. Dessa forma, uma pessoa só é plenamente cristã e está assimilada à Igreja – que é o Corpo de Cristo – quando recebe esses três sacramentos. Ao receber a água do batismo, comungar da carne e do sangue do Senhor e confirmar-se na fé pela graça do Espírito Santo, o cristão estreita seus laços com Deus e está pre-parado para viver a fé em seu cotidiano e no seio da vida da comunidade que se reúne em torno de Cristo.

mente às reflexões e aos estudos realiza-dos através do Texto-base.

E, neste ano: com a realização da Jor-nada Mundial da Juventude no Brasil, com a presença do Papa Bento XVI e da Semana Missionária, no mês de julho, que contará com a presença de milhões de jovens de todo o mundo, teremos, pela segunda vez, uma Campanha da Fraternidade trazendo o tema:“Fraternidade e Juventude”, agora com o lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).

Junto com toda a Igreja do Brasil, a partir do exemplo do profeta Isaías, va-mos olhar os nossos jovens com espe-rança: apostando no potencial positivo e transformador de uma juventude com-prometida com o Evangelho e engajada na Igreja, na vida acadêmica, profis-sional e nas esferas de participação da sociedade. Fazendo por eles uma opção afetiva e efetiva.

Tamanha responsabilidade – preparar as pessoas para que sejam cristãos conscientes das implicações de sua fé neste mundo – a Igreja confia aos catequistas, que estão organizados nas cha-madas Pastorais de Iniciação Cristã, a saber, a Pastoral do Batismo, da Cate-quese Infantil, da Catequese Crismal e da Catequese de Adul-tos. Em nossa paróquia, contamos com cerca de 28 catequistas, somando os agen-tes de todas as pastorais citadas.

Durante o ano de 2012, a Paróquia acolheu para a catequese cerca de 240 pessoas, de todas as faixas etárias. Desse número, 200 eram crianças. Apesar de aparentemente parecer um número eleva-do, segundo os dados do Censo do IBGE (2010) os bairros de Vila Brasilina e Vila Moraes reúnem cerca de 3369 crianças entre 07 e 12 anos, idade atendida pela catequese infantil. Já em relação à crisma, em 2012 foram crismados 19 jovens e 20 frequentam a turma atual. Ainda segundo

o Censo 2010, há 1902 jovens entre 14 e 18 anos vivendo em nosso território pa-roquial, o que nos permite perceber a di-mensão do desafio pastoral que temos à frente.

Para o ano de 2013, novas turmas es-tão sendo abertas para crianças de 07 a 12 anos, jovens a partir de 13 anos e adultos. As inscrições podem ser feitas na secretaria. Caso você conheça alguma criança, jovem ou adulto que não tenha sido batizado, crismado ou recebido a primeira comu-nhão, convide-o para as turmas novas. Afi-nal, levar a boa notícia de Jesus é um dever de todos os cristãos.

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Informativo PAróquIA SAntA ÂngElA E São SErAPIão PG 3

SãO BRáSSanto do Mês

FEvErEIro16 Início da Catequese Infantil.16 Preparação Batismo, às 9h.16 Reunião com pais da Catequese, às 17h.17 Batismo, às 11h.22 Cátedra de São Pedro Apóstolo (Festa)22 Reunião Pastoral da Saúde: às 15h.28 Adoração Eucarística – RCC, às 17h.28 Missa pelas Famílias, às 19h.

mArço1 Vigília da RCC, às 22h.2 Formação da Pastoral do Batismo, às 9h.2 Celebração da Vida, às 14h.3 Entrega do Pai-Nosso aos Crismandos: às 10h.5 Formação da Pastoral dos Noivos, às 19h30.7 Celebração dos Enfermos, às 16h.7 CPP – oração e café dos Vicentinos, às 20h.10 Encontro de Noivos, às 8h.14 Reunião MESC, às 20h.15 Bazar Beneficente, às 14h.16 Preparação Batismo, às 9h.17 Batismo, às 11h.19 São José, Esposo de Nossa Senhora (Solenidade), Missa às 19h30.

mISSA dA AlvorAdATodas as sextas-feiras do Tempo da Quaresma - de 15/2 a 29/3, às 5h30.

mISSA dA FAmÍlIA“Eu e minha casa serviremos o Senhor”28/2, às 19h30O Senhor espera você e sua família para dar uma bênção especial sobre sua casa!

CurSo dE noIvoS10/3, às 8h30. Inscrições na Secretaria.

rIFA dE PÁSCoAColabore com a comunidade e corra o risco de ganhar uma Cesta de Páscoa!Sorteio dia 30/3 pela Loteria Federal.Adquira seu número pelo valor de R$ 5 na Secretaria ou ao final das missas.

CASAMEnTO COMuniTáRiO25/5, às18h. Pré-inscrições e mais informações na Secretaria.

CAtEquESE dE CrIAnçAS, JovEnS E ADulTOSInscrições abertas para crianças de 7 a 12 anos, jovens a partir dos 13 anos e adultos. Mais informações sobre horários na Secretaria.

bAZAr bEnEFICEntEDias 15/2 e 15/3, a partir das 14h.

oFICInA dE orAção E vIdATodas as terças-feiras (a partir de 26/2).Venha fazer uma experiência de encontro com Cristo por meio da Oração.Informações e inscrições na secretaria.

Calendário paroquial

S ão Brás nasceu na Armênia, foi médico e depois bispo de Sebaste, onde sofreu o martírio por não sa-

crificar-se aos deuses pagãos. É conside-rado protetor da garganta porque consta que uma mãe aflita jogou-se aos seus pés pedindo que socorresse o filho, que ago-nizava engasgado com uma espinha de peixe atravessada. O santo rezou, fez o sinal da cruz sobre o menino e este se le-vantou milagrosa e imediatamente como se nada lhe tivesse acontecido.

Naqueles anos de grandes perse-guições aos cristãos, muitos eram tor-turados e mortos na mão dos poderosos pagãos. Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de uma montanha isolada e mesmo assim, depois de desco-berto e capturado, morreu em testemu-nho de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316.

Muitas tradições envolvem seus prodí-gios, graças e seu suplício. Segundo elas, a fama de sua santidade rodou o mundo ainda enquanto vivia e sua morte foi im-pressionante. O bispo Brás teria sido ter-rivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime para morrer. Como isso não acontecia, primeiro lhe descarnaram os ossos com pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram para ter certeza de sua morte.

O corpo do santo mártir ficou guar-dado na sua catedral de Sebaste da Ar-mênia, mas no ano 732 uma parte de suas relíquias foram embarcadas por al-guns cristãos armênios que seguiam para Roma. Nessa ocasião uma repentina tem-pestade interrompe a viagem na altura da cidade de Maratea, em Potenza; e alí os fieis acolhem as relíquias do santo numa pequena igreja, que depois se tornaria sua atual basílica e a localidade receberia o nome de Monte São Brás.

Eventos,notícias, fotos,vídeos e redes sociais,acesse o nosso sitewww.santaangela.com.br

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Informativo PAróquIA SAntA ÂngElA E São SErAPIão PG 4

UM AnO PARA rEnovAr A FéVida Cristã

A data de abertura coincidiu com o aniversário de 50 anos do Concí-lio Vaticano II. O que nos conduz a

perguntar qual é a relação entre o Concílio e a proclamação de um Ano da Fé em nos-sos dias. O próprio Pontífice responde: “Se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé (o primeiro ocorreu em 1967, 5 anos após o Concílio Vaticano II) e a nova evange-lização, não é para prestar honras a uma efeméride, mas porque é necessário, ainda mais do que há 50 anos!” . E nos chama a atenção para um processo de “desertifica-ção espiritual”: cada vez mais percebemos o vazio de um mundo sem Deus que con-duz muitas pessoas ao desespero e à total falta de perspectiva para a vida em nossos tempos. Contudo, ainda segundo o Papa, “a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres” e aponta uma saí-da: “a Porta da Fé, que introduz na vida da comunhão de Deus e permite a entrada na sua Igreja”, estando “sempre aberta”.

Assim, o proclamado Ano da Fé, é um momento privilegiado para refletirmos so-bre aquilo em que acreditamos, realimen-tarmo-nos voltando nossa leitura aos ricos textos do Concílio Vaticano II, que tanto têm a dizer ao homem moderno, bem como refletirmos sobre a nova evangeli-zação, cujos apontamentos já foram da-dos pelo último Sínodo dos Bispos. Nossa tarefa é buscar estratégias para apontar a homens e mulheres a Porta da Fé, tema da nova carta apostólica do Santo Padre, Porta Fidei, e que é, fundamentalmente, Jesus Cristo (cf. Jo 10,9), que “não é ape-nas objeto de fé, mas, como diz a Carta aos Hebreus, é aquele ‘que em nós começa e completa a obra da fé’ (Hb 12,2).”

Diante de um evento de tamanha pro-porção e importância, a Igreja no Brasil prepara diversos momentos para possibi-litar a intensa vivência do Ano da Fé. Em São Paulo, nosso Arcebispo Dom Odilo Pedro Scherer, presenteou a cidade com uma bela reflexão sobre o Ano da Fé, sob a forma de sua 2ª Carta Pastoral “Senhor, aumentai a nossa fé!”. Tendo sido aberto em 04 de novembro de 2012, ocasião do Domingo de Todos os Santos, com uma renovação da fé ocorrida em todas as cele-

brações, o Ano da Fé será vivido pelo povo da Cidade de São Paulo a partir de inúmeros eventos, como a acolhida dos jovens vindos do mundo inteiro para a Semana Missionária que antecederá a JMJ (16-20/07/2013), a romaria arquidiocesa-na anual para o Santuário de Nossa Se-nhora Aparecida (05/05/2013) e a peregri-nação da Região Episcopal Ipiranga para a Catedral da Sé (25/08/2013), entre outros.

Em nossa Paróquia, durante as noites de quinta-feira do Tempo Pascal, teremos tam-bém um momento especial para refletirmos sobre a Fé que, como afirmamos ao renová-la, “da Igreja recebemos e alegremente

professamos, motivo de nossa esperança e alegria em Cristo Jesus, nosso Senhor!

Para aqueles que desejam, por ocasião do Ano da Fé, aprofundar-se e meditar so-bre o tema em questão, indicamos, dentre muitas leituras que podem ser feitas, o Ca-tecismo da Igreja Católica (em sua versão original ou na versão juvenil do YouCat), os documentos do Concílio Vaticano II, a Carta Apostólica Porta Fidei, do Papa Ben-to XVI, a Carta Pastoral Senhor aumentai a nossa fé, do Cardeal Dom Odilo P. Scherer e, naturalmente, os textos bíblicos, dentre eles um belíssimo texto sobre a fé contido na Carta aos Hebreus, capítulo 11.

Informativo da Paróquia Santa Ângela e São Serapião Distribuição: gratuita • Periodicidade: mensal Tiragem: 1.000 exemplares

• Responsável: Pe. Everton Fernandes Moraes • Fale com o Pároco: [email protected] gráfico e diagramação: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br)

PAróquIA SAntA ÂngElA E São SErAPIãoLargo Santa Angela, 22 – Vila Moraes São Paulo, SP • CEP 04171-010Tel.: (11) 5058- 5058 • e-mail: [email protected]

Participe conosco das Missas celebradas diariamente na Paróquia.SEgundA-FEIrA, às 15h (para as almas)tErçA E quIntA-FEIrA, às 19h30.SáBADO, às 16h.DOMingO, às 7, 10 e 18h.todA PrImEIrA quIntA-FEIrA do mêS: Missa da Saúde, às 15h.todA últImA quIntA-FEIrA dE CAdA mêS: Adoração, às 17h, e Missa, às 19h30.todA PrImEIrA SExtA-FEIrA do mêS: Missa do Sagrado Coração de Jesus, às 7h.

De terça a sábado: das 9h às 12h e das 13h às 18h.Domingo: das 6h30 às 11h30 e das 17h às 19h.Tel.: (11) 5058- 5058 E-mail: [email protected] Santa Angela, 22 – Vila Moraes. São Paulo, SP

Horários de Missas

Expediente da secretaria

Comunidade Imaculada ConceiçãoEndereço: Rua Prof° José Frederico Borba, 137 V. Brasilina.Horário de Missas: domIngo, às 8h30.quArtA-FEIrA, às 19h30.