mensagem do chefe do ctex

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MENSAGEM DO CHEFE DO CTEx “A pesquisa, desenvolvimento, fabricação e avaliação autônomos de material bélico condicionam as aspirações militares e políticas de um País. E. g.: Pérsia, Grécia, Roma, ..., Rússia, Estados Unidos e China”. O lançamento desta primeira versão do CTEx Notícias coincide com uma conjuntura favorável para o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), organização militar diretamente subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia e cuja missão é a pesquisa e desenvolvimento de Materiais de Emprego Militar de interesse da Força Terrestre. A despeito da reconhecida escassez de recursos, a Alta Administração do Exército tem atribuído elevada prioridade para a área de Ciência e Tecnologia. Nesse sentido, a possibilidade vislumbrada em 2004 de aumentar, num horizonte de oito anos, os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento de 0,7% para 7% do orçamento do Exército, tem se tornado realidade. Dessa forma, o CTEx está conseguindo fazer face ao desafio de oferecer à Força Terrestre resultados e produtos voltados diretamente para a sua operacionalidade. São exemplos emblemáticos dessa assertiva a conclusão bem sucedida de sistemas militares tais como: Míssil MSS 1.2, Morteiros 81 e 120 mm, Arma Leve Anticarro (ALAC), Módulo de Telemática do Sistema C2 em combate, Sistema de Simulação de Guerra Eletrônica e Viatura Gaúcho. Gen Bda Aléssio Ribeiro Souto Nesta edição Pág Avaliação da Arma Leve Anti-Carro ................................... 2 Demonstração do Sistema C2 na Vila Militar ..................... 2 Visita a fabricantes de detectores de infravermelho ............ 3 Demonstração do Morteiro 120 mm na AMAN ................... 3 Visita de Fuzileiros Navais ao CTEx ................................... 4 Visita de Oficiais-alunos da ECEME ao CTEx..................... 4 CTEx promove seminário de reologia ................................. 4 Encontro de Centros de Guerra Eletrônica ......................... 5 Tecnologia de pilhas térmicas para mísseis......................... 5 Curiosidade Científica: Irradiação de Alimentos ............... 6 CTEx recebe comitiva do Ministério da Defesa .................. 7 Dica de português: o uso de “através” ............................... 7 Servidor Civil em Destaque................................................... 8 Construção de Próprios Nacionais no CTEx........................ 8 RIO DE JANEIRO RJ ANO I Nr 1 2 de outubro de 2006 C C C T T T E E E x x x N N N o o o t t t í í í c c c i i i a a a s s s Informativo do Centro Tecnológico do Exército

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MENSAGEM DO CHEFE DO CTEx

“A pesquisa, desenvolvimento, fabricação e avaliação autônomos de material bélico condicionam as aspirações militares e políticas de um País. E. g.: Pérsia, Grécia, Roma, ..., Rússia, Estados Unidos e China”.

O lançamento desta primeira versão do CTEx Notícias coincide com uma conjuntura favorável para o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), organização militar diretamente subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia e cuja missão é a pesquisa e desenvolvimento de Materiais de Emprego Militar de interesse da Força Terrestre.

A despeito da reconhecida escassez de recursos, a Alta Administração do Exército tem atribuído elevada prioridade para a área de Ciência e Tecnologia. Nesse sentido, a possibilidade vislumbrada em 2004 de aumentar, num horizonte de oito anos, os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento de 0,7% para 7% do orçamento do Exército, tem se tornado realidade.

Dessa forma, o CTEx está conseguindo fazer face ao desafio de oferecer à Força Terrestre resultados e produtos voltados diretamente para a sua operacionalidade. São exemplos emblemáticos dessa assertiva a conclusão bem sucedida de sistemas militares tais como: Míssil MSS 1.2, Morteiros 81 e 120 mm, Arma Leve Anticarro (ALAC), Módulo de Telemática do Sistema C2 em combate, Sistema de Simulação de Guerra Eletrônica e Viatura Gaúcho.

Gen Bda Aléssio Ribeiro Souto

Nesta edição Pág

Avaliação da Arma Leve Anti-Carro ................................... 2 Demonstração do Sistema C2 na Vila Militar ..................... 2 Visita a fabricantes de detectores de infravermelho ............ 3 Demonstração do Morteiro 120 mm na AMAN ................... 3 Visita de Fuzileiros Navais ao CTEx ................................... 4 Visita de Oficiais-alunos da ECEME ao CTEx..................... 4 CTEx promove seminário de reologia ................................. 4 Encontro de Centros de Guerra Eletrônica ......................... 5 Tecnologia de pilhas térmicas para mísseis......................... 5 Curiosidade Científica: Irradiação de Alimentos ............... 6 CTEx recebe comitiva do Ministério da Defesa .................. 7 Dica de português: o uso de “através” ............................... 7 Servidor Civil em Destaque................................................... 8 Construção de Próprios Nacionais no CTEx........................ 8

RIO DE JANEIRO RJ ANO I Nr 1 2 de outubro de 2006

CCCTTTEEExxx NNNoootttíííccciiiaaasss Informativo do Centro Tecnológico do Exército

AVALIAÇÃO DA ARMA LEVE ANTI-CARRO Maj QEM Marcelo Menezes Eifler

O CTEx concluiu a pesquisa e o desenvolvimento do protótipo da Arma Leve Anti-Carro (ALAC). Trata-se de um sistema de armas de uso individual, projetado para o combate anti-carro, com alcance máximo de 500 metros e composto de um tubo lançador, mecanismo de disparo, mecanismo de pontaria e munição de 112 mm. Na fase final do processo de produção do protótipo foram realizados 50 disparos experimentais — os chamados disparos de Engenharia ou de desenvolvimento — os quais possibilitaram a realização de ajustes, correções e aperfeiçoamentos para se chegar a um produto efetivo e eficaz. A avaliação do ALAC foi iniciada pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx) no primeiro semestre, tendo sido o primeiro disparo dessa etapa realizado em 14 de junho. Há a expectativa da conformidade da arma com os requisitos resultantes das Condicionantes Doutrinárias e Operacionais estabelecidas pelo Estado-Maior do Exército.

DEMONSTRAÇÃO DO SISTEMA C2 NA VILA MILITAR

Maj QEM Sérgio Luiz Cardoso Salomão

Em 18 de junho, o CTEx realizou, na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro, uma demonstração do Sistema C2 em combate para uma comitiva do Ministério da Defesa. O Sistema se destina ao comando e controle de GU valor Brigada e foi entregue em abril do corrente ano para o Batalhão Escola de Comunicações (BEsCom), orgânico da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada (9ª Bda Inf Mtz). Essa primeira versão, que se encontra em uso operacional experimental oferece conectividade entre os Comandos da Brigada, dos Batalhões e das

Subunidades. A segunda versão, que já se encontra em estágio avançado de desenvolvimento, incluirá também os Comandos de Pelotões. Entre as funcionalidades do Sistema C2 em combate podem ser citadas: transmissão de ordens e verificação de seu cumprimento; acesso às informações logísticas das frações envolvidas no combate; acompanhamento da batalha no terreno por meio de cartas digitais ou fotografias aéreas; e transmissão de dados por satélite. Menos de 10 países detêm tecnologia similar no atinente à velocidade e precisão das comunicações e à eficácia resultante para as operações em combate. Nesse sentido, a Força Terrestre está atingindo níveis comparáveis aos dos Exércitos mais avançados do mundo.

Página 2 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

VISITA A FABRICANTES DE DETECTORES DE INFRAVERMELHO

Cap QEM Ângelo Azevedo Costa Júnior

Engenheiros militares do CTEx e do AGR, integrantes do Grupo de Optrônicos, realizaram uma visita técnica a fabricantes de detectores de infravermelho, na França, no período de 11 a 18 de junho. Nas empresas Sofradir e Ulis foram observadas as linhas de produção desses dispositivos e assimilados conhecimentos sobre aspectos técnicos no emprego de sensores térmicos.

Esses detectores são empregados na fabricação de equipamentos de visão noturna tais como: monóculos, binóculos, lunetas para armamento e periscópios para carro de combate. A

utilização desses dispositivos apresenta grande vantagem pois, por meio da captação do calor produzido por seres humanos e objetos, permite sua visualização à noite e, durante o dia, em ambiente de cerração, névoa e poeira.

O CTEx está desenvolvendo Material de Emprego Militar que utiliza essa tecnologia, visando à aplicação no fuzil 5,56 mm. Além disso, será iniciado o desenvolvimento de monóculos com tecnologia térmica para uso individual.

A comitiva visitou também a feira de material de defesa Eurosatory, onde foram observados os principais MEM disponíveis no mercado internacional e colhidas informações relevantes para o direcionamento de projetos em desenvolvimento no CTEx, visando ao aumento da operacionalidade da Força Terrestre.

DEMONSTRAÇÃO DO MORTEIRO 120 mm NA AMAN 1º Ten QEM Luiz Henrique Abreu Dal Bello

No dia 20 de junho, uma equipe de tiro da Seção de Armamento e Munição (SAM) do CTEx realizou uma demonstração de tiro do Sistema de Armas Morteiro Pesado 120mm M2 Raiado no Campo de Tiro da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Essa demonstração teve como objetivo apresentar aos cadetes do quarto ano do Curso de Infantaria as possibilidades de emprego do Morteiro 120mm.

Estavam presentes no evento o Comandante do Curso de Infantaria da AMAN, cerca de 100 cadetes do quarto ano de Infantaria, instrutores e demais oficiais do curso. A demonstração permitiu aos cadetes a familiarização com esse importante armamento, com destaque para suas principais características técnicas e funcionais.

Devido ao seu manejo simples, o Morteiro 120 mm em questão permite a entrada e saída de posição com rapidez. Além das operações comuns, esse armamento pode ser empregado em áreas de selva ou de montanha, bem como no escalão de assalto de operações aeroterrestres.

Página 3 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

VISITA DE FUZILEIROS NAVAIS AO CTEx 1º Ten QEM Fillipe Machado Pinto Napolitano

Em 08 de junho, a Divisão de Tecnologia de Informação (DTI) do CTEx recebeu militares do Batalhão de Comando e Controle dos Fuzileiros Navais. O grupo, formado por um oficial e 30 graduados, participou de instruções sobre o Módulo de Telemática e do Sistema de Comando e Controle, projeto C2 em combate, ambos em desenvolvimento no CTEx, além de instruções sobre o Módulo de Guerra Eletrônica e da Câmara Anecóica.

VISITA DE OFICIAIS-ALUNOS DA ECEME AO CTEx TC QEM Roberto Quintanilha de Lima

Em 16 de maio, os oficiais-alunos do Curso de Altos Estudos Militares da ECEME visitaram o CTEx. Durante a palestra, foram apresentados os principais projetos de pesquisa e desenvolvimento de Materiais de Emprego Militar em curso neste Centro Tecnológico.

Houve ênfase para os projetos de inequívoco valor para a assemetria no campo de batalha, dentre os quais podem ser citados: o Míssil MSS 1.2, o Módulo de Telemática Experimental do Sistema C2 em combate, o Módulo de Ensino de Guerra Eletrônica, o Radar do Sistema de Defesa Antiaérea, os dispositivos optrônicos e o projeto de obtenção da fibra carbono. A visita constituiu-se em excelente oportunidade para que os futuros formadores de opinião e formuladores de solução do Exército pudessem tomar conhecimento de sistemas de armas já concluídos ou em desenvolvimento cuja tecnologia poucos países no mundo dominam.

Os 134 oficiais-alunos assistiram ainda a uma demonstração de tiro com os seguintes sistemas de armas, cujo desenvolvimento foi concluído recentemente: Morteiro 81 mm, Morteiro 120 mm e Arma Leve Anticarro (ALAC).

SEMINÁRIO DE REOLOGIA NO CTEx 1º Ten QEM Carolina Possato Braga

No dia 21 de junho, foi realizado no CTEx um Seminário de Reologia, organizado pela Seção de Tecnologia de Materiais de Carbono (STMC) deste Centro. O palestrante, Hans-Michael Petri, da empresa Thermo Electron Corporation, ministra cursos e seminários no Brasil e exerce o cargo de gerente regional para a América Latina.

A reometria vem sendo utilizada pelo CTEx para pesquisar as propriedades de fluxo e viscoelásticas de piches de petróleo para a produção de fibras de carbono. No seminário, além dos integrantes do CTEx, participaram pesquisadores de outras instituições, tais como

CENPES e UFRJ. O seminário foi dividido em duas etapas: uma parte teórica abrangendo conceitos básicos de viscosimetria e reometria, e, em seguida, uma aula prática no equipamento da STMC, utilizando amostras de piches do projeto Fibra de Carbono.

Página 4 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

ENCONTRO DE CENTROS DE GUERRA ELETRÔNICA Maj QEM Antonio Carlos Castañon Vieira

Representantes do CTEx participaram do XXVo Encontro dos Centros de Guerra Eletrônica (GE) das Forças Armadas, realizado no Centro de Apoio a Sistemas Operativos (CASOP) da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, de 26 a 30 de junho.

Esse evento, que é semestral, organizado em sistema de revezamento pelos Centros de GE de cada Força Singular e pelo Ministério de Defesa, visa contribuir para a implementação das Diretrizes da Política de GE de Defesa, no tocante à área de atuação dos Centros de GE.

Nessa ocasião, o CTEx apresentou o projeto Simulador de Não Comunicações, com amplo interesse, sobretudo, por se tratar de um sistema voltado para o adestramento e o ensino. Houve também uma reunião com representantes das três Forças para tratar do Projeto GE-Comunicações.

TECNOLOGIA DE PILHAS TÉRMICAS PARA MÍSSEIS Cap QEM Bruno Vinícius da F.L. Amorim / Cap QEM Luis Felipe Martins Valverde

Em 26 de junho, a equipe de pesquisadores de Fontes Eletroquímicas do Laboratório de Química Militar (LQM) do CTEx realizou ensaios de avaliação energética de protótipos da pilha térmica cujo desenvolvimento e conseqüente assimilação tecnológica foram concluídos recentemente.

A pilha térmica é um sistema eletroquímico de elevada complexidade tecnológica, empregado em artefatos militares, aeroespaciais e de operações emergenciais. É componente crítico no sistema de guiamento de mísseis.

Esses ensaios tiveram a finalidade de estabelecer a massa térmica ideal para otimizar o desempenho eletroquímico da pilha. Com a avaliação denominada

cronopotenciometria — leitura de voltagem fornecida pela pilha em função do tempo —, foram confirmados os dados teóricos previstos.

É seguro asseverar que apenas um reduzido número de países — Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra, China e Rússia — dominam essa tecnologia sensível.

Página 5 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

CURIOSIDADE CIENTÍFICA: IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS Pesquisador Helio de Carvalho Vital

O CTEx, por meio de sua Seção de Defesa Nuclear (SDN), desenvolve pesquisas destinadas ao aperfeiçoamento de alimentos e outros Materiais de Emprego Militar com o uso da radiação gama. A SDN conta com o maior irradiador em operação no Brasil, destinado exclusivamente a pesquisas, e já forneceu dados para diversos trabalhos científicos, publicados por especialistas do Exército, muitas vezes em parceria com outras instituições afins. O irradiador possui uma fonte de césio-137 de alta atividade.

A irradiação gama de alimentos ou de materiais pertence à área de Defesa Biológica. É voltada para a esterilização ou descontaminação de alimentos, visando à garantia da segurança higiênica ou biológica e a extensão da vida útil de suprimentos ou rações para combatentes em locais de difícil acesso ou sujeitos à contaminação biológica, seja ela intencional ou não. A irradiação consiste também no único processo que permite descontaminar ou esterilizar de forma eficaz vários produtos, tais como medicamentos, próteses e itens para bancos de ossos e peles para viabilizar o transporte até os locais de interesse.

O uso da irradiação pode simplificar significativamente a logística de suprimentos alimentares de tropas. Permite viabilizar a diversificação e aperfeiçoamento das rações, e, conseqüentemente, o desenvolvimento de novas rações de combate otimizadas, mais saudáveis, práticas, leves, duráveis, atraentes e prontas para o consumo.

Além disso, a irradiação gama também se constitui como uma importante ferramenta para Defesa Nuclear. De fato, provê meios para testes de comportamento de vários materiais submetidos a maciças doses de radiação ionizante. Entre eles estão os circuitos e componentes eletrônicos constituintes de detectores, sensores, visores e câmeras; e outros materiais radiossensíveis de emprego militar, tais como: filmes, plásticos, borrachas, componentes de blindagens a impacto e radiações, etc.

Depois de irradiados com diferentes doses, os alimentos pesquisados são avaliados ao longo do tempo quanto às modificações em suas características, e têm seu estado de conservação comparado com os mesmos produtos não irradiados, para determinação das doses mais apropriadas para os diferentes tratamentos. Batatas, cebolas e alhos irradiados, por exemplo, não brotam e permanecem apropriados para o consumo por um período adicional de vários meses.

Assim, grãos podem ser tratados por irradiação para que, livres da ação deteriorante de insetos, possam ter sua vida útil prolongada por vários anos. O tratamento por irradiação também pode ser usado para retardar o amadurecimento de frutas e estender o prazo de validade de alimentos de origem animal, promovendo eficientemente sua descontaminação ou mesmo esterilização, nos casos em que estejam sujeitos à contaminação por bactérias perigosas à saúde.

À esquerda, observam-se batatas não irradiadas, após alguns

meses; à direita, batatas irradiadas, após o mesmo tempo.

Página 6 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

Irradiador de alimentos do CTEx

VISITA DE COMITIVA DO MINISTÉRIO DA DEFESA Cap QEM Júlio César Duarte

Em 13 Jul 06, o CTEx recebeu uma comitiva de militares do Ministério da Defesa. No evento, foram apresentados aos Oficiais da Marinha, Exército e Aeronáutica projetos de desenvolvimento de Sistema de Comando e Controle e Sistema de Guerra Eletrônica; e foi realizada uma demonstração das tecnologias utilizadas nesses projetos.

O evento foi conduzido pela Divisão de Tecnologia da Informação (DTI), onde esses sistemas estão sendo desenvolvidos. Entre as principais características do Sistema C2 em combate podem ser citadas: transmissão de ordens e verificação de seu cumprimento; acesso a informações logísticas das frações envolvidas no combate; acompanhamento da batalha no terreno por meio de cartas digitais, cálculos e fotografias aéreas; e transmissão de dados por satélite.

DICA DE PORTUGUÊS: O USO DE "ATRAVÉS"

Veja as orações a seguir:

“A identificação foi feita através (!) das digitais do criminoso”. “A identificação foi feita por meio das digitais do criminoso”.

Pode-se utilizar “através” no sentido não-físico, como sinônimo de “por meio de”. Só que uma

restrição foi mantida - e ela é comumente confundida por quem a utiliza.

O advérbio não pode ser utilizado para introduzir o agente da passiva. Trocando em miúdos, ele não deve vir logo depois de verbo na voz passiva. É exatamente esse o caso da frase do exemplo: “identificação feita através das digitais”. Nesses casos, use o velho e bom ”por meio de”.

Essa locução tem o sentido de ”por dentro de”, “de um lado para outro”, “ao longo de”, “por entre”:

“Olhava através das grades da janela”. “Viajou através do país. Cavalgava através dos pastos e florestas”.

“Foi companheiro através de anos e anos”.

Portanto, evite usá-la quando corresponder ao sentido de: ”por meio de”, ”por intermédio”, ou simplesmente “por” (pelo, pela):

“A campanha seria feita por meio de cartazes”.

“Mandei as cartas pelo correio”. “Soube do ocorrido por intermédio de uma vizinha/ou por uma vizinha”.

Como regra, é preferível nunca usar “através” com o sentido de “por meio de”, “por intermédio de” ou “por”. Prefira uma destas formas: “Soube da notícia pelo rádio (e não “através do”), pela televisão, pela imprensa”. “Os mudos se comunicam por meio de gestos”. “O gol foi marcado por Túlio”. “O assunto foi resolvido por meio de decreto”.

Há ainda outro uso para “através”, da mesma família do verbo “atravessar”, remetendo-nos à idéia de tempo e de espaço. Exemplos: “Viajou do Brasil à África através do Oceano Atlântico (espaço)”. “Estudou e aprendeu latim através de três anos (tempo)”.

Página 7 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

SERVIDOR CIVIL EM DESTAQUE ROZENDO JULIO DOS SANTOS NETO

Maj Int Cláudio Almeida da Costa Desde o ano de 1978, o Analista de C&T Rozendo Julio dos Santos Neto exerceu diversas funções no CTEx. Ingressou inicialmente como Aspirante-a-Oficial temporário de Intendência no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) e, em seguida, no CTEx. Atualmente lotado no Setor Financeiro, dedica-se com esmero a concluir os procedimentos de aquisição da Unidade. Cada material adquirido requer elevados conhecimento e experiência do projeto uma vez que, não raro, são comprados materiais para pesquisa e desenvolvimento de materiais bélicos inéditos. Assim, com dedicação, profissionalismo, inteligência e bom humor, esse Analista torna o trabalho do CTEx mais ágil, permitindo, como conseqüência do seu valoroso trabalho, o cumprimento dos objetivos estabelecidos no Plano Básico de Ciência e Tecnologia. Ao Servidor Neto o agradecimento e o reconhecimento por sua dedicação. Obrigado!

CONSTRUÇÃO DE PRÓPRIOS NACIONAIS NO CTEX 1º Ten QEM Clóvis Jesus de Souza

Em 15 Jun 06, foram iniciadas as obras de construção de Próprio Nacionais Residenciais para subtenentes/sargentos na Vila Militar do CTEx, em Guaratiba, às margens da Avenida das Américas, no Rio de Janeiro-RJ. A construção desses PNR — os primeiros destinados a graduados, na Vila Militar de Guaratiba — constitui-se em forte fator emulador para esse segmento militar que, como todos os demais, enfrenta conhecida dificuldade de moradia na Guarnição do Rio de Janeiro.

A Comissão Regional de Obras da 1a Região Militar é responsável pela condução das obras, que consistem em dois edifícios com 6 apartamentos cada.

Página 8 – CTEx Notícias No 1, segunda-feira, 02 Out 2006

CTEx Notícias - INFORMATIVO DO CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO

(Exemplar No 1 – 02 de outubro de 2006) Periodicidade: Trimestral

Tiragem: 1.000 exemplares

REDAÇÃO E EDITORAÇÃO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CTEx

Supervisão: Chefe de Gabinete CTEx Redator: Maj MatBel Hylton Neves Jr - Editor: Maj QEM Omar B Campos

Telefone: (21) 2410-6200 - Fax: (21) 2410-6200 http://www.ctex.eb.br/ - e-mail: [email protected]