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RIO DE JANEIRO RJ ANO II N° 3 15 de março de 2007 EDITORIAL Os integrantes do CTEx estão comprometidos: - com sua missão e visão de futuro e com as determinações, orientações e diretrizes do Departamento de Ciência e Tecnologia; - com o empreendimento de pertinaz esforço que contribua para a ampliação do poder operacional da Força Terrestre, levando em conta, sempre, que candidata-se à decadência antes de atingir o ápice, o país cujas Forças Armadas não possuem o domínio do ciclo de vida de seus artefatos bélicos; e - com a busca da autonomia na obtenção de equipamentos e armamentos para o Exército, à luz da assertiva de que a pesquisa, desenvolvimento, produção e avaliação autônomos de materiais de emprego militar condicionam as aspirações políticas e militares do Brasil. Estão comprometidos, finalmente, com a própria fé, acreditando que estão contribuindo para a preparação do Exército com vistas à utilização da estratégia da dissuasão, à manutenção da paz, à integração e coesão nacionais e ao engrandecimento da Nação e do Estado brasileiros! Nesta edição Pág MORTEIROS 60, 81 e 120 mm 2 VIATURA CHIVUNK 3 ESTÁGIO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS QBRN 4 INTERAÇÃO ENTRE MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA NA PESQUISA DE BLINDAGEM 4 PARTICIPAÇÃO NO CENTRO DE ANÁLISES NÃO-DESTRUTIVAS 4 AVALIAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS PARA EMPREGO EM BLINDAGENS 5 TRABALHO PREMIADO EM EVENTO CIENTÍFICO 5 TECNOLOGIA DE MATERIAIS DE CARBONO 6 PROJETO RADAR 7 INTEGRAÇÃO MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA NA PESQUISA DE GUERRA ELETRÔNICA 8 “... Não é prudente conceber um país sem capacidade de defesa compatível com sua estatura e aspirações políticas.” Política de Defesa Nacional Decreto n° 5484, de 30 de junho de 2005

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Page 1: EDITORIAL · 2017. 12. 27. · EDITORIAL Os integrantes do CTEx estão comprometidos: - com sua missão e visão de futuro e com as determinações, orientações e diretrizes do

RIO DE JANEIRO RJ ANO II N° 3 15 de março de 2007

EDITORIAL

Os integrantes do CTEx estão comprometidos:

- com sua missão e visão de futuro e com as determinações, orientações e diretrizes do Departamento de Ciência e Tecnologia;

- com o empreendimento de pertinaz esforço que contribua para a ampliação do poder operacional da Força Terrestre, levando em conta, sempre, que candidata-se à decadência antes de atingir o ápice, o país cujas Forças Armadas não possuem o domínio do ciclo de vida de seus artefatos bélicos; e

- com a busca da autonomia na obtenção de equipamentos e armamentos para o Exército, à luz da assertiva de que a pesquisa, desenvolvimento, produção e avaliação autônomos de materiais de emprego militar condicionam as aspirações políticas e militares do Brasil.

Estão comprometidos, finalmente, com a própria fé, acreditando que estão contribuindo para a preparação do Exército com vistas à utilização da estratégia da dissuasão, à manutenção da paz, à integração e coesão nacionais e ao engrandecimento da Nação e do Estado brasileiros!

Nesta edição Pág MORTEIROS 60, 81 e 120 mm 2 VIATURA CHIVUNK 3 ESTÁGIO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS QBRN 4 INTERAÇÃO ENTRE MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA NA PESQUISA DE BLINDAGEM 4

PARTICIPAÇÃO NO CENTRO DE ANÁLISES NÃO-DESTRUTIVAS 4

AVALIAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS PARA EMPREGO EM BLINDAGENS 5

TRABALHO PREMIADO EM EVENTO CIENTÍFICO 5

TECNOLOGIA DE MATERIAIS DE CARBONO 6

PROJETO RADAR 7

INTEGRAÇÃO MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA NA PESQUISA DE GUERRA ELETRÔNICA 8

“... Não é prudente conceber um país

sem capacidade de defesa compatível com sua estatura e aspirações políticas.”

Política de Defesa Nacional Decreto n° 5484, de 30 de junho de 2005

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CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 2

MORTEIROS 60, 81 e 120 mm Cap QEM Marcello Menezes Eifler

A pesquisa, o desenvolvimento e a produção de morteiros foram iniciados em 1984 com o projeto do Morteiro Pesado 120 mm M2 Raiado (Mrt 120 mm). Esse projeto representou o início de um processo de retomada do desenvolvimento e produção de sistemas de armas de grande calibre no Exército.

O protótipo do Mrt 120 mm foi aprovado nas avaliações técnica e operacional realizadas no período de 1991 a 1992 pelos respectivos órgãos de avaliação. As munições convencional (com alcance de 6.500 m) e pré-raiada (com alcance de 8.100 m) para o Mrt 120 mm foram desenvolvidas em parceria com a IMBEL, sendo avaliadas e aprovadas, resultando em sua adoção pelo Exército. A munição pré-raiada com propulsão adicional, com alcance previsto de 12.600 m ⎯ inequívoco potencial de assimetria do combate ⎯ encontra-se em fase final de desenvolvimento.

A experiência adquirida com o projeto do Mrt 120 mm permitiu ao Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército agregar as tecnologias necessárias ao início dos projetos do Morteiro Médio Antecarga 81 mm (Mrt 81 mm) e do Morteiro Leve Antecarga 60 mm (Mrt 60 mm).

O projeto do sistema de armas Mrt 81 mm foi iniciado em 2001 e suas principais características são o baixo peso, grande alcance e alta precisão. A munição 81 mm alto-explosiva encontra-se em fase de desenvolvimento na IMBEL. O Mrt 81 mm será submetido às avaliação técnica e operacional pelo CAEx a partir de abril de 2007.

O projeto do Mrt 60 mm teve início em 2004. O desenvolvimento da munição 60 mm alto-explosiva deve ser iniciado este ano por meio de parceria a ser celebrada com a IMBEL. O projeto do Mrt 60 mm encerra o ciclo de desenvolvimento da Nova Família de Morteiros incorporando novas tecnologias e materiais que irão possibilitar um melhor desempenho em relação ao material similar atualmente em uso pela tropa.

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VIATURA CHIVUNK Cap QEM Luiz Henrique Inácio de Souza

O CTEx realizou, nos meses de novembro de 2006 a janeiro de 2007, o primeiro conjunto de testes de engenharia do protótipo da Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) CHIVUNK. Essa atividade, prevista no ciclo de desenvolvimento do projeto, tem por finalidade assegurar o funcionamento e desempenho dos sistemas projetados e fabricados.

Os testes foram conduzidos nas instalações do Centro de Avaliações do Exército (CAEx), do Autódromo Internacional Nelson Piquet e do Centro de Instrução de Gericinó (CIG), com a participação de militares do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista (1º Esq C Pqdt) e da Companhia de Precursores Pára-quedista (Cia Prec Pqdt).

Foram realizadas inspeções metrológica, ergonométrica, visual e funcional; testes de desempenho dos sistemas de frenagem e de arrefecimento; testes de estabilidade lateral e transposição de vau; e testes de velocidade máxima e mínima.

Os resultados obtidos nos testes possibilitarão a implantação de ações corretivas e de aperfeiçoamento no projeto e no protótipo, precedendo o início das avaliações técnica e operacional a serem realizadas pelo CAEx.

No final de 2006, o CTEx formalizou um contrato com a empresa COLUMBUS, visando à continuidade do projeto e planejamento de produção da Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) CHIVUNK.

Além da fabricação de dois exemplares da viatura CHIVUNK até dezembro de 2007, estão previstas a elaboração de manuais técnicos de operação, manutenção e catálogo de peças, a assessoria técnica durante as atividades dos testes de desenvolvimento e o treinamento de pessoal para operação e manutenção da viatura.

Os resultados desse novo contrato permitirão ao CTEx cumprir as exigências das avaliações técnica e operacional da viatura CHIVUNK e representarão um marco decisivo para o desenvolvimento e sucesso desse promissor projeto do Exército.

PRODUÇÃO DA VIATURA CHIVUNK

TESTES DE ENGENHARIA

CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 3

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Em dezembro de 2006, foi assinado um convênio entre a FINEP1 e a FUNCATE2, tendo como executores o IPqM3, o CTEx e o CTA4.

Esse convênio, referente ao projeto Materiais Resistentes ao Impacto Balístico, é pioneiro na integração das três Forças e visa o desenvolvimento de sistemas de proteção balística para aplicação em equipamentos individuais, embarcações, viaturas e aeronaves. O projeto tem por objetivo desenvolver: materiais cerâmicos à base de carbetos de silício e de boro; coletes contra munição perfurante mais leves que os atualmente adotados; capacetes nacionais em material compósito e blindagens opacas, capazes de serem empregadas como blindagens adicionais em embarcações, viaturas terrestres e aeronaves.

________________________ 1 - FINEP— Financiadora de Estudos e Projetos 2 - FUNCATE— Fundação de Ciência, Aplicação e Tecnologia Espaciais 3 - IPqM— Instituto de Pesquisas da Marinha 4 - CTA— Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial

INTERAÇÃO ENTRE MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA NA PESQUISA DE BLINDAGEM Maj QEM Pedro Augusto de S. L. Cosentino

CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 4

O CTEx realiza anualmente o Estágio de Resposta a Emergências Químicas, Biológicas, Radiológicas e Nucleares (QBRN). O evento destina-se ao treinamento de militares e civis para atuar em situações de riscos QBRN.

Na segunda edição do estágio, ocorrida no segundo semestre de 2006, houve a participação de 36 integrantes de organizações militares e civis, das esferas federal, estadual e municipal.

Os tópicos foram abordados por meio de palestras, debates, exercícios teóricos e práticos. Dentre os principais temas, destacaram-se: os tipos de agentes QBRN, os equipamentos de proteção, as tecnologias de detecção, a coleta de amostras, a identificação de agentes em laboratório, a descontaminação, o tratamento médico, as ações de planejamento e as ações de resposta.

A FAPEB1 formalizou sua adesão ao Centro de Análises Não-Destrutivas (CAND) na Assembléia Geral realizada no final de 2006. Assim, o CTEx tornou-se sócio efetivo fundador junto com a ELETRONUCLEAR e a PUC-Rio.

Esse Centro deverá ser instalado na cidade do Rio de Janeiro, com a finalidade de estimular, fomentar e realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de ensaios não-destrutivos avançados no Brasil.

A implantação do CAND permitirá que o Exército, as demais Forças Armadas e o parque industrial brasileiro possam dispor de modernas tecnologias de inspeção, visando à verificação da integridade estrutural de instalações militares e civis críticas e materiais de elevada complexidade, tais como: aeronaves, viaturas blindadas, armamentos, reatores nucleares e dutos de petróleo.

________________________ 1 - Nessa parceria, a FAPEB representa o CTEx como decorrência de prescrição estatutária que preconiza o apoio da Fundação às atividades de pesquisa e desenvolvimento de interesse do Exército.

PARTICIPAÇÃO NO CENTRO DE ANÁLISES NÃO-DESTRUTIVAS Maj QEM Pedro Augusto de S. L. Cosentino

ESTÁGIO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS QBRN Cap QEM Roberto Barbosa Sousa

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CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 5

AVALIAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS PARA EMPREGO EM BLINDAGENS

Cap QEM Maurício Moutinho Silva

Em janeiro de 2007, pesquisadores do CTEx, em parceria com integrantes da Universidade de Cranfield e da empresa ADM Defence Materials Ltd, apresentaram um artigo científico sobre a avaliação de materiais cerâmicos para emprego em blindagens, na 31ª Conferência Internacional sobre Materiais Cerâmicos e Compósitos Avançados.

Essa conferência é promovida anualmente pela American Ceramic Society (ACerS), na Florida, EUA, e é o maior e mais prestigiado encontro no calendário dos cientistas e pesquisadores que atuam nessa área.

O artigo refere-se a uma metodologia para a avaliação de pastilhas de material cerâmico utilizadas em blindagens balísticas. Esse tipo de material apresenta grande vantagem em função de suas elevadas propriedades mecânicas aliadas a uma baixa densidade, resultando em sistemas de grande eficiência e reduzido peso total. Por essas razões, materiais cerâmicos são amplamente utilizados em blindagens adicionais para emprego em veículos blindados como, por exemplo, os carros de combate Leopard e M-60, ambos adotados pelo Exército Brasileiro.

Além da análise de aspectos técnicos relacionados à avaliação do desempenho balístico desses materiais, o artigo traz ainda um estudo inédito sobre a influência do tamanho da pastilha cerâmica sobre o desempenho do sistema de proteção. As dimensões e a geometria dos elementos cerâmicos são parâmetros de grande relevância para a otimização do projeto de sistemas de blindagem adicional.

Os excelentes resultados obtidos pela equipe integrada por engenheiros militares do Exército Brasileiro ocasionaram um convite para a publicação do artigo científico na próxima edição do renomado periódico Ceramic Transactions, editado e publicado pela American Ceramic Society.

TRABALHO PREMIADO EM EVENTO CIENTÍFICO Cap QEM Avelino dos Santos

Um trabalho relativo à irradiação da beterraba vermelha1 dos pesquisadores Nilber Kenup Hernandes e Helio de Carvalho Vital, foi apresentado no XX Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, realizado em Curitiba, em outubro de 2006.

Os autores atuam, no CTEx, na área de irradiação de alimentos, cujo objetivo é buscar alternativas para aumentar a durabilidade das rações utilizadas em combate.

O trabalho dos pesquisadores do Exército teve 491 concorrentes, foi classificado em 1º lugar na categoria Qualidade de Alimentos e recebeu o Prêmio de Incentivo à Pesquisa Renato João Sossela de Freitas. ________________________ 1 - Título do trabalho: Testes Sensoriais de Aceitação da Beterraba Vermelha (Beta Vulgaris ssp. Vulgaris L.), cv. Early Wonder, Minimamente Processada e Irradiada.

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TECNOLOGIA DE MATERIAIS DE CARBONO Cap QEM Alexandre Taschetto de Castro

EDIÇÃO ESPECIAL DO JOURNAL OF THE BRAZILIAN CHEMICAL SOCIETY

No segundo semestre de 2006, pesquisadores do CTEx participaram do curso de Compósitos Termoestruturais, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo (USP).

O curso foi ministrado pelo professor Gerard Vignoles, do Laboratório de Materiais Compósitos Termoestruturais da Universidade de Bordeaux, França.

Compósitos termoestruturais são empregados onde é fundamental a manutenção de uma alta resistência mecânica em um ambiente de alta temperatura. Para temperaturas a partir de 1000oC, compósitos carbono/carbono (onde uma matriz de carbono é reforçada por fibras de carbono) podem ser empregados. Essas aplicações incluem tubeiras de motores de mísseis e foguetes, discos de frenagem de aviões, componentes de reatores de fusão nuclear e sistemas de re-entrada espacial.

CURSO DE COMPÓSITOS TERMOESTRUTURAIS

CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 6

A edição especial do Journal of the Brazilian Chemical Society, lançada em outubro de 2006, foi dedicada ao III Congresso Brasileiro de Carbono, organizado pelo CTEx no Hotel Marriott, no Rio de Janeiro, em novembro de 2005.

Dentre os 144 artigos submetidos à comissão cientifica do Congresso, 89 foram acolhidos para apresentação. A seleção para publicação contemplou 16 artigos apresentados no evento, sendo 4 de autoria de reconhecidos pesquisadores estrangeiros e os demais de pesquisadores brasileiros, dentre os quais se incluem 2 de engenheiros militares do CTEx.

Essa prestigiosa revista é editada bimestralmente pela Sociedade Brasileira de Química e é a principal publicação científica brasileira na área de química. Os artigos dessa edição especial estão disponíveis em http://jbcs.sbq.org.br/jbcs/2006/vol17_n6/index.htm. Cópias impressas podem ser obtidas no CTEx, em [email protected].

2o SIMPÓSIO DE NANOTECNOLOGIA AEROESPACIAL

Nos dias 10 e 11 de novembro de 2006, pesquisadores do CTEx participaram do 2o Simpósio de Nanotecnologia Aeroespacial, realizado pelo Instituto de Estudos Avançados do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial.

O simpósio contou com cerca de 280 participantes dos meios acadêmico, industrial e governamental — aí incluídos representantes do CTA, da AEB, do MCT, da FINEP, do BNDES e de empresas como EMBRAER e MECTRON.

Versões eletrônicas dos trabalhos apresentados estão disponíveis em: http://www.ieav.cta.br/nanoaeroespacial2006.

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Diversos eventos de divulgação do projeto dos radares SABER X60 e SABER M60 ocorreram nos últimos meses, destacando-se as visitas de autoridades ao Escritório do Projeto CTEx/Orbisat, em Campinas, assim como apresentações realizadas no CTEx e em outras organizações.

As seguintes autoridades visitaram o Escritório do Projeto CTEx/Orbisat, em Campinas:

♦ Gen Ex DARKE e Gen Div FERRAREZI, do DCT (22 Nov); ♦ Gen Div PAIVA DE SÁ, da DSG (02 Out); ♦ Gen Bda OSMÁRIO, do Cmdo 1a BdaAAAe, acompanhado de integrantes do seu Estado-

Maior e dos comandantes dos GAAAe subordinados (22 Nov); ♦ Gen Bda DAVI, Cel MATTIOLI e Cel BOTTI, da 4ª SCh EME (07 Dez); ♦ Cel FALCÃO e TC ROBSON, da 4ª SCh EME (01 Set); e ♦ Sr. José Jorge Campello, da FINEP, acompanhado de consultores ad-hoc da FINEP na área

de radares (24 Out).

Adicionalmente, foram realizadas apresentações sobre o projeto para as seguintes autoridades e/ou comitivas:

♦ Integrantes do Alto Comando do Exército, no QGEx (Brasília) - 08 Nov; ♦ Oficiais da Marinha, Exército e Aeronáutica nomeados adidos militares brasileiros no exterior

(São José dos Campos) - 23 Out; ♦ Alunos do Curso de Direção para Engenheiros Militares (CDEM), na ECEME (Rio de

Janeiro) - 15 Set; ♦ Oficiais-generais e oficiais superiores do DCT, EME, DLog e COTER, no DCT (Brasília) -

14 Set; ♦ Oficial-general e oficiais superiores do Departamento de Controle do Espaço Aéreo

(DECEA), no CTEx (Rio de Janeiro) - 31 Ago; ♦ Instrutores e alunos da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, na EsACosAAe (Rio de

Janeiro) - 20 Ago; ♦ Estagiários do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração da Aeronáutica (CPEA), na

ECEMAR (Rio de Janeiro) - 11 Ago; e ♦ Estagiários do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPAEx), na

ECEME (Rio de Janeiro) - 07 Ago.

DIVULGAÇÃO NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2006

PROJETO RADAR Maj QEM Roberto Castelo Branco Jorge

2ª FASE DO PROJETO DO RADAR DE DEFESA ANTIAÉREA

Em dezembro de 2006, foi assinado convênio entre o CTEx, a FINEP e a FAPEB visando à realização da 2ª fase do Projeto do Radar de Defesa Antiaérea de Baixa Altura.

Nessa fase, são previstos a realização de aperfeiçoamentos na primeira versão do radar SABER M60, o desenvolvimento do processo produtivo completo e a construção de mais três exemplares do radar SABER M60, com conclusão prevista para março de 2008.

CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 7

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CTEx Notícias No 3, quinta-feira, 15 Mar 2007 Página 8

CTEx Notícias INFORMATIVO DO CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO

Exemplar No 3 – 15 de março de 2007 Tiragem: 1.500 exemplares

Chefe do CTEx: Gen Bda Aléssio Ribeiro Souto

EDITORAÇÃO:

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CTEx

Supervisão: TC QEM Germano Klaus Wolff Filho Editores: Maj QEM Renato M. Okamoto e Maj QEM Omar B. Campos

Avenida das Américas, 28705

Guaratiba – Rio de Janeiro - RJ Telefone: (21) 2410-6200 - Fax: (21) 2410-1374

e-mail: [email protected]

http://www.ctex.eb.br

Aqui se delineia o Exército do futuro!

¨Obviamente, a capacidade de julgamento de um homem não pode ser melhor do que as informações em que ele está fundamentado. Dêem-lhe a verdade e ele pode continuar errado quando tiver a oportunidade de estar certo, mas privem-no de notícias ou apresentem-lhe somente dados distorcidos ou incompletos, com relatórios ignorantes, mal feitos ou tendenciosos, com propaganda e falsidades deliberadas, e destruirão seus processos de raciocínio e o transformarão em algo inferior a um homem.¨

Arthur Hays Sulzberger Address, 1948

INTEGRAÇÃO MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA NA PESQUISA DE GUERRA ELETRÔNICA

Maj QEM Antonio Carlos Castañon Vieira

Oficias do CTEx participaram do XXVI Encontro dos Centros de Guerra Eletrônica (ECGE) das Forças Armadas, realizado no Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE) do Exército, em Brasília, no período de 16 a 20 de outubro de 2006.

No ECGE anterior, os Chefes dos Centros de GE demonstraram grande interesse nos projetos de GE desenvolvidos pelo CTEx. Foi dada ênfase para o Simulador de Não-Comunicações.

Com o intuito de ampliar a interação na pesquisa nessa área, entre OM das três Forças, foi realizada a entrega formal, aos Chefes de cada Centro de GE, da versão de demonstração do Simulador desenvolvido pelo CTEx. Daí decorrerá uma avaliação do sistema pela Marinha, Exército e Aeronáutica, com sugestões atinentes a possíveis funcionalidades adicionais e adequação para emprego por todas as Forças.