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  • Mensagem do Chefe

    Brig do Ar FredericoMarcondes FelipeChefe do CENIPA

    A agricultura representa uma das principais baseseconômicas do Brasil, desde o ińıcio da colonização.Dotado de vastas áreas cultiváveis, o páıs sempredemonstrou sua vocação agŕıcola.

    Nesse sentido, o agronegócio desenvolveu-se demaneira significativa, trazendo emprego e suprindoos alimentos necessários ao Brasil e outros páıses.

    A Aviação Agŕıcola acompanhou o desenvolvi-mento tecnológico do agronegócio, inserindo-se comoum dos fatores responsáveis pela sua expansão e au-mento da produtividade.

    Verifica-se, assim, a importância desse segmentoda aviação para a economia brasileira. A sua par-ticipação na agricultura permitiu que se produzissemais, com melhor aproveitamento.

    O voo agŕıcola possui caracteŕısticas que o distin-guem dos demais segmentos da aviação: é realizadoa baixa altura, com o avião pesado, decolando depistas curtas e precárias, sem a infraestrutura nor-malmente observada em aeródromos regulares, entreoutras. Tais fatores, presentes no tipo de voo rea-lizado, agregam risco às operações, necessitando deações de mitigação, a fim de permitir um voo seguro.

    O presente sumário estat́ıstico visa disponibilizar dados relativos à AviaçãoAgŕıcola, os quais poderão servir de base para estudos, a fim de identificar osproblemas ocorridos no passado para que não voltem a se repetir no futuro. Oconhecimento adquirido por meio de sua leitura poderá ajudar na implantação demedidas de prevenção, mitigando os riscos presentes, visando evitar a degradaçãodas condições de segurança nas operações aéreas.

    Convidamos todos a ler o sumário estat́ıstico e utilizar seus ensinamentos paraprevenir acidentes. As lições que dele se extraem foram constrúıdas com o sacrif́ıciode muitos, façamos nossa parte para que não se percam e não sejam em vão. Vamosjuntos trabalhar por uma Aviação Agŕıcola cada vez mais pujante e segura.

    Boa leitura!

    Brigadeiro do Ar Frederico Alberto Marcondes FelipeChefe do CENIPA

    2

  • Sumário

    1 Introdução 71.1 Finalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.2 Escopo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.3 Limitações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.4 Definições Taxonômicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

    1.4.1 Definição do Segmento da Aviação . . . . . . . . . . . . . . . 91.5 Siglas Utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121.6 Observação adicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121.7 Estrutura do Documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    2 Panorama de Ocorrências 132.1 Ocorrências por Ano na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    2.1.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.1.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    2.2 Ocorrências por Tipo na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . 142.2.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142.2.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    2.3 Ocorrências por Unidade Federativa na Aviação Agŕıcola . . . . . . . 152.3.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.3.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

    2.4 Ocorrências por Modelo de Aeronave na Aviação Agŕıcola . . . . . . 172.4.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172.4.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    2.5 Ocorrências por Tipo de Motor na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . . . 182.5.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182.5.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

    2.6 Ocorrências por Peso da Aeronave na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . 192.6.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.6.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

    2.7 Ocorrências por Habilitação Operacional da Aeronave na AviaçãoAgŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

    2.8 Habilitação Operacional versus Tipo de Motor em Acidentes na AviaçãoAgŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.8.1 Habilitação Operacional versus Peso da Aeronave em Aciden-

    tes na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.9 Ocorrências por Fase de Operação na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . 22

    2.9.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.9.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    2.10 Lesões em Ocorrências na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . 232.10.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232.10.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242.10.3 Relação entre Fatalidades e Ocorrências . . . . . . . . . . . . 252.10.4 Fatalidades por Região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    3

  • 2.11 Danos Materiais em Ocorrências na Aviação Agŕıcola . . . . . . . . . 262.11.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262.11.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    2.12 Fatores Contribuintes em Ocorrências na Aviação Agŕıcola . . . . . . 272.12.1 Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272.12.2 Incidentes Graves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    3 Panorama por Tipo de Ocorrência 303.1 Perda de controle em voo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

    3.1.1 Perda de controle em voo - Fatores Contribuintes . . . . . . . 303.1.2 Perda de controle em voo - Relação entre Fatalidades e Acidentes 313.1.3 Perda de controle em voo - Acidentes e Fatalidades por Região 323.1.4 Perda de controle em voo - Acidentes por Tipo de Motor . . . 333.1.5 Perda de controle em voo - Acidentes por Modelo de Aeronave 333.1.6 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Fatores

    Contribuintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343.1.7 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Relação

    entre Fatalidades e Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353.1.8 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso -Acidentes

    e Fatalidades por Região . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363.1.9 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Aciden-

    tes por Tipo de Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373.1.10 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Aciden-

    tes por Modelo de Aeronave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373.2 Falha do motor em voo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

    3.2.1 Falha de motor em voo - Fatores Contribuintes . . . . . . . . 383.2.2 Falha do motor em voo - Relação entre Fatalidades e Acidentes 393.2.3 Falha do motor em voo - Acidentes e Fatalidades por Região . 403.2.4 Falha do motor em voo - Acidentes por Tipo de Motor . . . . 413.2.5 Falha do motor em voo - Acidentes por Modelo de Aeronave . 41

    4 Panorama por Fator Contribuinte 434.1 Julgamento de Pilotagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

    4.1.1 Julgamento de Pilotagem -Relação entre Fatalidades e Ocorrências 434.1.2 Julgamento de Pilotagem - Acidentes e Fatalidades por Região 444.1.3 Julgamento de Pilotagem - Acidentes por Tipo de Ocorrência 444.1.4 Julgamento de Pilotagem - Acidentes por Modelo de Aeronave 454.1.5 Julgamento de Pilotagem - Acidentes por Habilitação Opera-

    cional da Aeronave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 464.2 Planejamento de Voo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

    4.2.1 Planejamento de Voo -Relação entre Fatalidades e Ocorrências 464.2.2 Planejamento de Voo - Acidentes e Fatalidades por Região . . 474.2.3 Planejamento de Voo - Acidentes por Tipo de Ocorrência . . . 484.2.4 Planejamento de Voo - Acidentes por Modelo de Aeronave . . 484.2.5 Planejamento de Voo - Acidentes por Habilitação Operacional

    da Aeronave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494.3 Supervisão gerencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

    4

  • 4.3.1 Supervisão gerencial -Relação entre Fatalidades e Ocorrências 504.3.2 Supervisão gerencial - Acidentes e Fatalidades por Região . . . 504.3.3 Supervisão gerencial - Acidentes por Tipo de Ocorrência . . . 514.3.4 Supervisão gerencial - Acidentes por Modelo de Aeronave . . . 524.3.5 Supervisão gerencial - Acidentes por Habilitação Operacional

    da Aeronave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

    5 Informações Cruzadas - Segmento Agŕıcola 545.1 Informações classificadas por Ano no Segmento Agŕıcola . . . . . . . 545.2 Informações de Acidentes nas Regiões do Páıs por Ano no Segmento

    Agŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545.3 Informações de Acidentes e Incidentes Graves por trimestre/ano no

    Segmento Agŕıcola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545.4 Acidentes por Ano versus Unidade Federativa . . . . . . . . . . . . . 555.5 Incidentes Graves por Ano versus Unidade Federativa . . . . . . . . . 565.6 Fatalidades por Ano versus Unidade Federativa . . . . . . . . . . . . 575.7 Acidentes com Fatalidades por Ano versus Unidade Federativa . . . . 585.8 Aeronaves Destrúıdas por Ano versus Unidade Federativa . . . . . . . 59

    6 Considerações Finais 60

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  • Prefácio

    O Sindag considera o presente Sumário Estat́ıstico uma ferramenta crucial paraa elaboração de estratégicas e direcionamento dos recursos, ações e articulações daentidade em prol da segurança das operações aéreas nas lavouras. Não só entre asempresas aeroagŕıcolas – que configuram o escopo legal da entidade, mas tambémjunto aos operadores privados (agricultores, cooperativas ou empresas de produçãoque têm suas próprias aeronaves).

    Acidentes, ainda mais com v́ıtimas, de uma maneira ou outra acabam conster-nando todo o setor, já que a aviação agŕıcola é um segmento onde quase todos osprofissionais se conhecem ou ao menos têm alguma referência comum. Mas é o con-junto das informações sistematizadas que nos dá as ferramentas para visualizarmosde maneira precisa onde necessitamos concentrar mais esforços. Assim, ansiávamospor essa publicação à medida que acompanhávamos os lançamentos, pelo Cenipa,dos Sumários de Aviões, Aviação Particular, Helicópteros e Aviação de Instrução.

    Nos últimos anos, o Sindag abriu várias frentes de atuação junto às suas associ-adas e mesmo a empresas não-sócias. Com isso, fortaleceu a presença nos estadoscom eventos sobre segurança e boas práticas, aproximou-se das entidades de produ-tores, escolas de aviação e, principalmente, consolidou uma parceria valiosa com oSindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que reúne os pilotos.

    Também contou sempre com a parceria do Cenipa em diversas ações. Comona criação, em 2017, da Comissão Nacional de Prevenção de Acidentes na AviaçãoAgŕıcola (CNPAAA). E na realização anual, pelo Seripa V (no Rio Grande do Sul),do Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Aeroagŕıcola (CPAA-AG).

    Apesar de representar uma fração dos acidentes verificados na aviação geral, osı́ndices de acidentes na aviação agŕıcola são considerados altos pelo Sindag. É assimque precisam ser considerados, mesmo que fossem metade, um terço ou um décimodo número atual. Simplesmente porque acidentes não deveriam acontecer. E é paraisso que precisamos trabalhar.

    Gabriel ColleDiretor-executivo do Sindicato Nacional das

    Empresas de Aviação Agŕıcola(Sindag)

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  • 1 Introdução Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    1 Introdução

    1.1 Finalidade

    Este documento, “Aviação Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico”, visa apresentar in-formações para auxiliar no planejamento das atividades de prevenção na aviação.

    1.2 Escopo

    O presente Panorama abrange informações de todas as notificações de acidentes eincidentes graves, envolvendo o semento de aviação agŕıcola , notificadas ao CENIPAentre 2008 e 2017.

    1.3 Limitações

    As informações apresentadas neste Panorama são coletadas continuamente du-rante todas as fases que envolvem as atividades realizadas pelo CENIPA. Inicial-mente, os dados limitam-se ao conteúdo que foi relatado na notificação de ocorrênciasaeronáuticas, em seguida os dados são atualizados conforme os avanços nas ativi-dades de investigação e a consolidação das informações somente são realizadas noencerramento das atividades em torno daquela ocorrência. Portanto, para que estePanorama apresente uma completude de dados foi necessário mesclar informaçõesprovenientes de todas as fases das atividades desenvolvidas pelo CENIPA.

    Este comportamento intŕınseco aos dados permite que as totalizações sofram va-riações continuamente. Já foi percebido por este Centro que tais variações não com-prometem significativamente o cenário das ocorrências aeronáuticas e as informaçõesconsolidadas podem ser extráıdas diretamente dos relatórios finais divulgados nowebsite do CENIPA (www.cenipa.aer.mil.br).

    Para ilustrar como são extráıdas algumas das informações que compõe este pa-norama, observe na Figura 1 o histórico de uma ocorrência hipotética.

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  • 1 Introdução Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 1: Histórico de uma ocorrência aeronáutica hipotética

    Os dados utilizados para elaboração deste documento foram extráıdos da basede dados no dia 16/07/2018.

    Ressalta-se ainda que foram utilizados apenas dados primários, ou seja, dadosproduzidos durante as atividades realizadas pelo CENIPA.

    1.4 Definições Taxonômicas

    Atente para as seguintes definições nas informações que serão apresentadas aolongo deste documento:

    a) Quanto ao espaço temporal: entre 2008 e 2017;

    b) Quanto ao espaço geográfico: no Brasil;

    c) Quanto a classificação da ocorrência: acidente e incidente grave [4];

    d) Quanto a tipologia da ocorrência: conforme normatização SIPAER em vigor[4];

    e) Quanto a fase de operação: conforme normatização SIPAER em vigor [4];

    f) Quanto aos fatores contribuintes: conforme normatização SIPAER em vigor[4];

    g) Quanto ao tipo de aeronave: anf́ıbio, avião, balão, diriǵıvel, girocóptero, he-licóptero, hidroavião, motoplanador, planador, trike e ultraleve;

    h) Quanto ao modelo da aeronave: conforme código ICAO [6] referente ao modeloda aeronave;

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  • 1 Introdução Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    i) Quanto a habilitação operacional da aeronave: conforme registro de habi-litações cadastrado no RAB [2];

    j) Quanto ao tipo de motor da aeronave: conforme quantidade de motores ca-dastrado no RAB [3];

    k) Quanto ao peso da aeronave: leve (abaixo 2250kg), média (de 2250kg até5700kg) e pesada (acima de 5700kg);

    l) Quanto ao tipo de operação: agŕıcola, especializada, instrução, não regular,policial, privada, regular e táxi aéreo;

    m) Quanto ao ńıvel de danos à aeronave: nenhum, leve, substancial e destrúıda[5];

    n) Quanto ao grau da lesão a pessoas: ileso, leve, grave e fatal [5].

    Dados indeterminados foram denotados com a nomenclatura ’***’. Por exemplo,a impossibilidade de identificar uma aeronave consumida pelo fogo após um acidenteestá registrada com essa nomenclatura na base de dados.

    1.4.1 Definição do Segmento da Aviação

    Baseado na resolução 293 de 19/11/2013, publicada pela Agência Nacional deAviação Civil, e para fins de prevenção no âmbito SIPAER, o sistema de informaçõesutilizado pelo CENIPA é segmentado conforme ilustrado na Figura 2. Esta seg-mentação garante uma visualização macro de cada segmento da aviação conforme oregistro aeronáutico brasileiro (RAB) [1].

    Diante disso, a informação original que representa a categoria de registro dasaeronaves foram recategorizados, formando os segmentos da aviação civil brasileira.Esta recategorização obedece a seguinte regra:

    - Administração Direta: Representa aeronaves registradas nas categorias ADD,ADE, ADF e ADM;

    - Administração Indireta: Representa aeronaves registradas nas categorias AID,AIE, AIF e AIM;

    - Agŕıcola: Representa aeronaves registradas na categoria SAE-AG;

    - Especializada: Representa aeronaves registradas nas categorias SAE-AC, SAE-AD, SAE-AF, SAE-AN, SAE-AL, SAE-AP, SAE-AR, SAE-AA, SAE-AI, SAE-XX e SAE;

    - Histórica: Representa aeronaves registradas nas categorias PRH e PUH;

    - Instrução: Representa aeronaves registradas nas categorias PRI e PIN;

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  • 1 Introdução Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    - Múltipla: Representa aeronaves registradas em múltiplas categorias como D01,D02, D03, D04, D05, D06, D07, D08, D09, D10, M03, M04, M05, M09, M10,M11, M12, M13, M14, M15, M16, M17, M18, M20, M21, M23, M24, M25,M26, M27, M28, S00;

    - Não Regular: Representa aeronaves registradas na categoria TPN;

    - Particular: Representa aeronaves registradas na categoria TPP;

    - Regular: Representa aeronaves registradas na categoria TPR;

    - Táxi Aéreo: Representa aeronaves registradas na categoria TPX.

    Para maiores informações, consulte o resolução 293 de 19/11/2013, publicadapela Agência Nacional de Aviação Civil [3].

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  • 1 Introdução Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 2: Segmentação da Aviação Civil Brasileira

    Desta forma, este documento contempla acidentes e incidentes graves que foramnotificados ao CENIPA, ocorridos em território brasileiro, entre 2008 e 2017.

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  • 1 Introdução Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    1.5 Siglas Utilizadas

    - ANAC: Agência Nacional de Aviação Civil;

    - CENIPA: Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;

    - ICAO: International Civil Aviation Organization;

    - SIPAER: Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;

    - PMD: Peso Máximo de Decolagem;

    - UF: Unidade Federativa.

    Obs: As siglas referentes as categorias de registro das aeronaves estão detalhadasem [3].

    1.6 Observação adicional

    Lembre-se que uma ocorrência pode conter mais de um fator contribuinte. Por-tanto, cuidado ao fazer cálculos percentuais utilizando esta informação. Fatorescontribuintes podem ser vistos de duas diferentes formas: a) Percentual que de-terminado fator representa nas ocorrências e b) representatividade de determinadofator dentro do conjunto total dos fatores contribuintes. Para dar opções aos uti-lizadores desta informação, os gráficos de fatores contribuintes foram apresentadosem valores absolutos.

    1.7 Estrutura do Documento

    Este documento esta estruturado da seguinte forma: 1) Introdução; 2) Panorama;3) Panorama por Tipo de Ocorrência; 4) Panorama por Fator Contribuinte; 5)Informações cruzadas e; 6) Considerações Finais.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2 Panorama de Ocorrências

    Nos últimos 10 anos (2008-2017) ocorreram 218 acidentes e 19 incidentes gra-ves no segmento da aviação agŕıcola. Estes valores representam uma média de 22acidentes e 3 incidentes graves, por ano.

    2.1 Ocorrências por Ano na Aviação Agŕıcola

    2.1.1 Acidentes

    Os dados na Figura 3 mostram o quantitativo de acidentes ocorridos entre 2008e 2017. Observa-se que neste peŕıodo houve 218 acidentes, sendo que por ano, emmédia, ocorreram 22. Desse quantitativo, nota-se que o maior número de acidentes(32) aconteceu no ano de 2016 e a menor (11), em 2009.

    Figura 3: Acidentes nos últimos 10 anos

    2.1.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 4 mostram o quantitativo de incidentes graves ocorridos entre2008 e 2017. Observa-se que neste peŕıodo houve 19 incidentes graves, sendo quepor ano, em média, ocorreram 3. Desse quantitativo, nota-se que a maior númerode incidentes graves (5) aconteceu no ano de 2016 e a menor (1), em 2011 e 2015.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 4: Incidentes graves nos últimos 10 anos

    2.2 Ocorrências por Tipo na Aviação Agŕıcola

    2.2.1 Acidentes

    Os dados na Figura 5 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelo tipode ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que os tipos de ocorrência maisfrequentes neste peŕıodo foram: PERDA DE CONTROLE EM VOO, COLISÃOCOM OBSTÁCULO DURANTE A DECOLAGEM E POUSO, FALHA DO MO-TOR EM VOO, que representam 60.1% do total de acidentes.

    Figura 5: Percentual de acidentes por tipo de ocorrência nos últimos 10 anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.2.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 6 mostram o percentual de incidentes graves, categoriza-dos pelo tipo de ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que os tipos deocorrência mais frequentes neste peŕıodo foram: FALHA DO MOTOR EM VOO,PERDA DE CONTROLE NO SOLO, COLISÃO COM OBSTÁCULO DURANTEA DECOLAGEM E POUSO, que representam 63.2% do total de incidentes graves.

    Figura 6: Percentual de incidentes graves por tipo de ocorrência nos últimos 10 anos

    2.3 Ocorrências por Unidade Federativa na AviaçãoAgŕıcola

    2.3.1 Acidentes

    Os dados na Figura 7 mostram o percentual de acidentes, de acordo com a região(UF) da ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que as regiões com maiorpercentual de acidentes neste peŕıodo foram: RS, SP, MT, que representam 55.5%do total de acidentes.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 7: Percentual de acidentes por região (UF) nos últimos 10 anos

    2.3.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 8 mostram o percentual de incidentes graves, de acordo coma região (UF) da ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que as regiõescom maior percentual de incidentes graves neste peŕıodo foram: RS, SP, PR, querepresentam 73.7% do total de incidentes graves.

    Figura 8: Percentual de incidentes graves por região (UF) nos últimos 10 anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.4 Ocorrências por Modelo de Aeronave na AviaçãoAgŕıcola

    2.4.1 Acidentes

    Os dados na Figura 9 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 90.9% do total de aero-naves envolvidas. Ao todo, foram identificados 9 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 218 acidentes.

    Figura 9: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

    2.4.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 10 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em in-cidentes graves, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave,ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentesem ocorrências deste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 89.5% dototal de aeronaves envolvidas. Ao todo, foram identificados 5 diferentes modelos deaeronaves que tiveram envolvimento em 19 incidentes graves.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 10: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em incidentes gravesnos últimos 10 anos

    2.5 Ocorrências por Tipo de Motor na Aviação Agŕıcola

    2.5.1 Acidentes

    Os dados na Figura 11 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de motor da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que o tipo demotor mais frequente neste peŕıodo foi a PISTÃO, representando 94.5% do total deacidentes.

    Figura 11: Percentual de acidentes por tipo de motor das aeronaves nos últimos 10anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.5.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 12 mostram o percentual de incidentes graves, categorizadospelo tipo de motor da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que o tipo demotor mais frequente neste peŕıodo foi a PISTÃO, representando 89.5% do total deincidentes graves.

    Figura 12: Percentual de incidentes graves por tipo de motor das aeronaves nosúltimos 10 anos

    2.6 Ocorrências por Peso da Aeronave na Aviação Agŕıcola

    2.6.1 Acidentes

    Os dados na Figura 13 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelopeso da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que a categoria de peso maisfrequente neste peŕıodo foi a LEVE, representando 93.2% do total de acidentes.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 13: Percentual de acidentes por categoria de peso das aeronaves nos últimos10 anos

    2.6.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 14 mostram o percentual de incidentes graves, categorizadospelo peso da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que a categoria de pesomais frequente neste peŕıodo foi a LEVE, representando 89.5% do total de incidentesgraves.

    Figura 14: Percentual de incidentes graves por categoria de peso das aeronaves nosúltimos 10 anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.7 Ocorrências por Habilitação Operacional da Aeronavena Aviação Agŕıcola

    Os dados de aeronaves envolvidas em acidentes e incidentes graves, categorizadospela habilitação operacional referente ao modelo da aeronave: MNTE, ocorridosentre 2008 e 2017, representa 100% do total de aeronaves envolvidas.

    2.8 Habilitação Operacional versus Tipo de Motor emAcidentes na Aviação Agŕıcola

    Os dados na Figura 15 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aci-dentes, categorizados pela habilitação operacional referente ao modelo da aeronave,ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que a habilitação operacional com maiorfrequência em ocorrências deste peŕıodo foi: MNTE, que representa 94.5% do totalde aeronaves envolvidas.

    Figura 15: Habilitação Operacional versus Tipo de Motor, envolvidas em acidentesnos últimos 10 anos

    2.8.1 Habilitação Operacional versus Peso da Aeronave em Acidentesna Aviação Agŕıcola

    Os dados na Figura 16 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pela habilitação operacional e peso da aeronave (PMD), ocorridosentre 2008 e 2017. Observa-se que o percentual de aeronaves agŕıcolas LEVE comhabilitação operacional MNTE envolvidos em acidentes nos últimos 10 anos foi de93,2%.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 16: Habilitação Operacional versus Peso da Aeronave (PMD), envolvidas emacidentes nos últimos 10 anos

    2.9 Ocorrências por Fase de Operação na Aviação Agŕıcola

    2.9.1 Acidentes

    Os dados na Figura 17 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelafase de operação da aeronave no momento da ocorrência, ocorridos entre 2008 e2017. Nota-se que as fases de operação mais frequentes neste peŕıodo foram: ES-PECIALIZADA, DECOLAGEM, OUTRA FASE, que representam 69.9% do totalde acidentes.

    Figura 17: Percentual de acidentes por fase de operação nos últimos 10 anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.9.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 18 mostram o percentual de incidentes graves, categorizadospela fase de operação da aeronave no momento da ocorrência, ocorridos entre 2008e 2017. Nota-se que as fases de operação mais frequentes neste peŕıodo foram:ESPECIALIZADA, DECOLAGEM, CORRIDA APÓS POUSO, que representam78.9% do total de incidentes graves.

    Figura 18: Percentual de incidentes graves por fase de operação nos últimos 10 anos

    2.10 Lesões em Ocorrências na Aviação Agŕıcola

    2.10.1 Acidentes

    Os dados na Figura 19 mostram o percentual de pessoas (tripulantes, passageirose terceiros), de acordo com o grau da lesão sofrida durante acidentes, entre os anosde 2008 e 2017. Nota-se que o maior percentual de lesões a pessoas neste peŕıodofoi o grau ILESO, com representatividade de 48.3% em relação ao total de pessoaspresentes em acidentes.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 19: Percentual de lesões (por grau da lesão) em acidentes nos últimos 10anos

    2.10.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 20 mostram o percentual de pessoas (tripulantes, passageirose terceiros), de acordo com o grau da lesão sofrida durante incidente graves, entreos anos de 2008 e 2017. Nota-se que o maior percentual de lesões a pessoas nestepeŕıodo foi o grau ILESO, com representatividade de 100% em relação ao total depessoas presentes em incidentes graves.

    Figura 20: Percentual de lesões (por grau da lesão) em incidentes graves nos últimos10 anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.10.3 Relação entre Fatalidades e Ocorrências

    Os dados na Figura 21 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes com fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que neste peŕıodohouve 53 fatalidades com média de 6 fatalidades por ano.

    Figura 21: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

    2.10.4 Fatalidades por Região

    Os dados na Figura 22 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2008 e 2017. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que as regiões que tiveram a maior quantidade de fatalidadesneste peŕıodo foram: RS, PR e MT, que representam 52.8% do total de fatalidades(53) no peŕıodo.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 22: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

    2.11 Danos Materiais em Ocorrências na Aviação Agŕıcola

    2.11.1 Acidentes

    Os dados na Figura 23 mostram o percentual de aeronaves, de acordo com o ńıveldo dano (material) sofrido em acidentes, entre os anos de 2008 e 2017. Nota-se queo maior percentual de danos a aeronaves neste peŕıodo foi no ńıvel SUBSTANCIAL,que representa 77.17% do percentual total.

    Figura 23: Percentual de aeronaves (por ńıvel do dano) em acidentes nos últimos 10anos

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    2.11.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 24 mostram o percentual de aeronaves, de acordo com ońıvel do dano (material) sofrido em incidentes graves, entre os anos de 2008 e 2017.Nota-se que o maior percentual de danos a aeronaves neste peŕıodo foi no ńıvelLEVE, que representa 52.63% do percentual total.

    Figura 24: Percentual de aeronaves (por ńıvel do dano) em incidentes graves nosúltimos 10 anos

    2.12 Fatores Contribuintes em Ocorrências na AviaçãoAgŕıcola

    2.12.1 Acidentes

    Os dados na Figura 25 mostram o percentual de fatores contribuintes identi-ficados em investigações de acidentes aeronáuticos, ocorridos entre 2008 e 2017.Dentre 69 posśıveis fatores contribuintes, os mais frequentes neste peŕıodo foram:JULGAMENTO DE PILOTAGEM, PLANEJAMENTO DE VOO, SUPERVISÃOGERENCIAL, que representam 40.5% do total de fatores contribuintes identificadosem investigações de acidentes aeronáuticos.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 25: Incidência dos fatores contribuintes em acidentes nos últimos 10 anos

    2.12.2 Incidentes Graves

    Os dados na Figura 26 mostram o percentual de fatores contribuintes identifi-cados em investigações de incidentes graves, ocorridos entre 2008 e 2017. Dentre69 posśıveis fatores contribuintes, os mais frequentes neste peŕıodo foram: JUL-GAMENTO DE PILOTAGEM, PLANEJAMENTO DE VOO, APLICAÇÃO DECOMANDOS, que representam 48% do total de fatores contribuintes identificadosem investigações de incidentes graves aeronáuticos.

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  • 2 Panorama de Ocorrências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 26: Incidência dos fatores contribuintes em incidentes graves nos últimos 10anos

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    3 Panorama por Tipo de Ocorrência

    Nesta seção serão apresentadas estat́ısticas referentes aos três tipos de ocorrênciamais comuns em acidentes aeronáuticos. Estes três tipos representam 60.1% dosacidentes ocorridos entre 2008 e 2017.

    • Perda de controle em voo - Identificado em 59 (27.06%) acidentes da aviaçãoagŕıcola nos últimos 10 anos.

    • Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Identificado em 38(17.43%) acidentes da aviação agŕıcola nos últimos 10 anos.

    • Falha do motor em voo - Identificado em 34 (15.60%) acidentes da aviaçãoagŕıcola nos últimos 10 anos.

    Para isso, serão detalhadas as informações sobre os fatores contribuintes, totaisde acidentes e fatalidades, fatalidades por região, tipo de motores e modelos dasaeronaves envolvidas.

    3.1 Perda de controle em voo

    3.1.1 Perda de controle em voo - Fatores Contribuintes

    Os dados na Figura 27 mostram o percentual de fatores contribuintes identifica-dos em investigações de acidentes aeronáuticos, ocorridos entre 2008 e 2017. Dentre69 posśıveis fatores contribuintes, os mais frequentes neste peŕıodo foram: JULGA-MENTO DE PILOTAGEM, APLICAÇÃO DE COMANDOS, PLANEJAMENTODE VOO, que representam 44.2% do total de fatores contribuintes identificados eminvestigações de acidentes aeronáuticos.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 27: Incidência dos fatores contribuintes em acidentes nos últimos 10 anos

    3.1.2 Perda de controle em voo - Relação entre Fatalidades e Acidentes

    Os dados na Figura 28 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes que tiveram fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que nestepeŕıodo houve 18 fatalidades.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 28: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

    3.1.3 Perda de controle em voo - Acidentes e Fatalidades por Região

    Os dados na Figura 29 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2008 e 2017. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que as regiões que tiveram a maior quantidade de fatalidadesneste peŕıodo foram: MT, RS e PR, que representam 55.5% do total de fatalidades(18) no peŕıodo.

    Figura 29: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    3.1.4 Perda de controle em voo - Acidentes por Tipo de Motor

    Os dados na Figura 30 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de motor da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que o tipo demotor mais frequente neste peŕıodo foi a PISTÃO, representando 93.2% do total deacidentes.

    Figura 30: Percentual de acidentes por tipo de motor das aeronaves nos últimos 10anos

    3.1.5 Perda de controle em voo - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Os dados na Figura 31 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188 e PA25, que representam 91.5% do total de ae-ronaves envolvidas. Ao todo, foram identificados 6 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 59 acidentes.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 31: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

    3.1.6 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - FatoresContribuintes

    Os dados na Figura 32 mostram o percentual de fatores contribuintes identi-ficados em investigações de acidentes aeronáuticos, ocorridos entre 2008 e 2017.Dentre 69 posśıveis fatores contribuintes, os mais frequentes neste peŕıodo foram:PLANEJAMENTO DE VOO, JULGAMENTO DE PILOTAGEM, SUPERVISÃOGERENCIAL, que representam 43.8% do total.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 32: Incidência dos fatores contribuintes em acidentes nos últimos 10 anos

    3.1.7 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Relaçãoentre Fatalidades e Acidentes

    Os dados na Figura 33 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes que tiveram fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que nestepeŕıodo houve 13 fatalidades.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 33: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

    3.1.8 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso -Acidentes eFatalidades por Região

    Os dados na Figura 34 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2008 e 2017. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que a região com a maior quantidade de fatalidades nestepeŕıodo foi: RS.

    Figura 34: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    3.1.9 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Acidentespor Tipo de Motor

    Os dados na Figura 35 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de motor da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que o tipo demotor mais frequente neste peŕıodo foi a PISTÃO, representando 97.4% do total deacidentes.

    Figura 35: Percentual de acidentes por tipo de motor das aeronaves nos últimos 10anos

    3.1.10 Colisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Acidentespor Modelo de Aeronave

    Os dados na Figura 36 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 92.1% do total de aero-naves envolvidas. Ao todo, foram identificados 6 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 38 acidentes.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 36: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

    3.2 Falha do motor em voo

    3.2.1 Falha de motor em voo - Fatores Contribuintes

    Os dados na Figura 37 mostram o percentual de fatores contribuintes identi-ficados em investigações de acidentes aeronáuticos, ocorridos entre 2008 e 2017.Dentre 69 posśıveis fatores contribuintes, os mais frequentes neste peŕıodo foram:MANUTENÇÃO DE AERONAVE, JULGAMENTO DE PILOTAGEM, SUPER-VISÃO GERENCIAL, que representam 66.7% do total de fatores.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 37: Incidência dos fatores contribuintes em acidentes nos últimos 10 anos

    3.2.2 Falha do motor em voo - Relação entre Fatalidades e Acidentes

    Os dados na Figura 38 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes que tiveram fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que nestepeŕıodo houve 6 fatalidades.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 38: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

    3.2.3 Falha do motor em voo - Acidentes e Fatalidades por Região

    Os dados na Figura 39 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2007 e 2016. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que a região com a maior quantidade de fatalidades nestepeŕıodo foi: PR, que representa 100% do total de fatalidades (6) no peŕıodo.

    Figura 39: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    3.2.4 Falha do motor em voo - Acidentes por Tipo de Motor

    Os dados na Figura 40 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de motor da aeronave, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que o tipo demotor mais frequente neste peŕıodo foi a PISTÃO, representando 100% do total deacidentes.

    Figura 40: Percentual de acidentes por tipo de motor das aeronaves nos últimos 10anos

    3.2.5 Falha do motor em voo - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Os dados na Figura 41 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 94.1% do total de aero-naves envolvidas. Ao todo, foram identificados 4 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 34 acidentes.

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  • 3 Panorama por Tipo de Ocorrência Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 41: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

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  • 4 Panorama por Fator Contribuinte Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    4 Panorama por Fator Contribuinte

    Nesta seção serão apresentadas estat́ısticas referentes aos três fatores que maiscontribuem para a ocorrência dos acidentes aeronáuticos. Estes três fatores são:

    • Julgamento de pilotagem - Contribuiu para ocorrência de 81 (16.8%) acidentesda aviação agŕıcola com investigações conclúıdas nos últimos 10 anos.

    • Planejamento de Voo - Contribuiu para ocorrência de 60 (12.4%) acidentes daaviação agŕıcola com investigações conclúıdas nos últimos 10 anos.

    • Supervisão gerencial - Contribuiu para ocorrência de 54 (11.2%) acidentes daaviação agŕıcola com investigações conclúıdas nos últimos 10 anos.

    Para isso, serão detalhadas as informações sobre totais de acidentes e fatalida-des, fatalidades por região, tipo de ocorrência, modelos de aeronaves envolvidos ehabilitação operacional da aeronave.

    4.1 Julgamento de Pilotagem

    4.1.1 Julgamento de Pilotagem -Relação entre Fatalidades eOcorrências

    Os dados na Figura 42 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes que tiveram fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que nestepeŕıodo houve 10 fatalidades. Sendo, em média, 1 fatalidade por ano durante estepeŕıodo.

    Figura 42: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

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  • 4 Panorama por Fator Contribuinte Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    4.1.2 Julgamento de Pilotagem - Acidentes e Fatalidades por Região

    Os dados na Figura 43 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2008 e 2017. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que as regiões que tiveram a maior quantidade de fatalidadesneste peŕıodo foram: RS, PR e TO, que representam 60% do total de fatalidades(10) no peŕıodo.

    Figura 43: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

    4.1.3 Julgamento de Pilotagem - Acidentes por Tipo de Ocorrência

    Os dados na Figura 44 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que os tipos de ocorrênciamais frequentes neste peŕıodo foram: PERDA DE CONTROLE EM VOO, CO-LISÃO COM OBSTÁCULO DURANTE A DECOLAGEM E POUSO, PERDADE CONTROLE NO SOLO, que representam 61.7% do total de acidentes.

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  • 4 Panorama por Fator Contribuinte Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 44: Percentual de acidentes por tipo de ocorrência nos últimos 10 anos

    4.1.4 Julgamento de Pilotagem - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Os dados na Figura 45 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 86.4% do total de aero-naves envolvidas. Ao todo, foram identificados 8 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 81 acidentes.

    Figura 45: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

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  • 4 Panorama por Fator Contribuinte Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    4.1.5 Julgamento de Pilotagem - Acidentes por HabilitaçãoOperacional da Aeronave

    Os dados na Figura 46 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aci-dentes, categorizados pela habilitação operacional referente ao modelo da aeronave,ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que a habilitação operacional MNTE representa100 % do total de aeronaves envolvidas.

    Figura 46: Percentual de aeronaves, por habilitação operacional, envolvidas emacidentes nos últimos 10 anos

    4.2 Planejamento de Voo

    4.2.1 Planejamento de Voo -Relação entre Fatalidades e Ocorrências

    Os dados na Figura 47 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes que tiveram fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que nestepeŕıodo houve 11 fatalidades. Sendo, em média, 2 fatalidades por ano durante estepeŕıodo.

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    Figura 47: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

    4.2.2 Planejamento de Voo - Acidentes e Fatalidades por Região

    Os dados na Figura 48 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2008 e 2017. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que as regiões que tiveram a maior quantidade de fatalidadesneste peŕıodo foram: BA, RS, TO. Estas três regiões representam 45.4% do total defatalidades (11) no peŕıodo.

    Figura 48: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

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    4.2.3 Planejamento de Voo - Acidentes por Tipo de Ocorrência

    Os dados na Figura 49 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que os tipos de ocorrênciamais frequentes neste peŕıodo foram: COLISÃO COM OBSTÁCULO DURANTEA DECOLAGEM E POUSO, PERDA DE CONTROLE EM VOO, PERDA DECONTROLE NO SOLO, que representam 65% do total de acidentes.

    Figura 49: Percentual de acidentes por tipo de ocorrência nos últimos 10 anos

    4.2.4 Planejamento de Voo - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Os dados na Figura 50 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 90.2% do total de aero-naves envolvidas. Ao todo, foram identificados 7 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 60 acidentes.

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    Figura 50: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

    4.2.5 Planejamento de Voo - Acidentes por Habilitação Operacional daAeronave

    Os dados na Figura 51 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aci-dentes, categorizados pela habilitação operacional referente ao modelo da aeronave,ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que a habilitação operacional MNTE representa100 % do total de aeronaves envolvidas.

    Figura 51: Percentual de aeronaves, por habilitação operacional, envolvidas emacidentes nos últimos 10 anos

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    4.3 Supervisão gerencial

    4.3.1 Supervisão gerencial -Relação entre Fatalidades e Ocorrências

    Os dados na Figura 52 mostram o quantitativo de fatalidades, acidentes e aci-dentes que tiveram fatalidades ocorridos entre 2008 e 2017. Observa-se que nestepeŕıodo houve 18 fatalidades. Sendo, em média, 2 fatalidades por ano durante estepeŕıodo.

    Figura 52: Relação entre fatalidades e ocorrências nos últimos 10 anos

    4.3.2 Supervisão gerencial - Acidentes e Fatalidades por Região

    Os dados na Figura 53 mostram o quantitativo de fatalidades (cruz vermelha),por região, entre 2008 e 2017. As barras (cor cinza) apresentam o total de acidentesnaquela região. Nota-se que as regiões que tiveram a maior quantidade de fatalidadesneste peŕıodo foram: RS, MA, SC, que representam 72.2% do total de fatalidades(18) no peŕıodo.

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    Figura 53: Fatalidades por Região nos últimos 10 anos

    4.3.3 Supervisão gerencial - Acidentes por Tipo de Ocorrência

    Os dados na Figura 54 mostram o percentual de acidentes, categorizados pelotipo de ocorrência, ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que os tipos de ocorrênciamais frequentes neste peŕıodo foram: COLISÃO COM OBSTÁCULO DURANTEA DECOLAGEM E POUSO, PERDA DE CONTROLE EM VOO, PERDA DECONTROLE NO SOLO, que representam 57.4% do total de acidentes.

    Figura 54: Percentual de acidentes por tipo de ocorrência nos últimos 10 anos

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  • 4 Panorama por Fator Contribuinte Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    4.3.4 Supervisão gerencial - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Os dados na Figura 55 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aciden-tes, categorizados pelo código ICAO referente ao modelo da aeronave, ocorridos entre2008 e 2017. Nota-se que os modelos de aeronave mais frequentes em ocorrênciasdeste peŕıodo foram: IPAN, C188, PA25, que representam 96.4% do total de aero-naves envolvidas. Ao todo, foram identificados 5 diferentes modelos de aeronavesque tiveram envolvimento em 54 acidentes.

    Figura 55: Percentual de aeronaves, por modelo, envolvidas em acidentes nos últimos10 anos

    4.3.5 Supervisão gerencial - Acidentes por Habilitação Operacional daAeronave

    Os dados na Figura 56 mostram o percentual de aeronaves envolvidas em aci-dentes, categorizados pela habilitação operacional referente ao modelo da aeronave,ocorridos entre 2008 e 2017. Nota-se que a habilitação operacional com maiorfrequência em ocorrências deste peŕıodo foi: MNTE. Este tipo de habilitação ope-racional representa 100% do total de aeronaves envolvidas.

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  • 4 Panorama por Fator Contribuinte Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Figura 56: Percentual de aeronaves, por habilitação operacional, envolvidas emacidentes nos últimos 10 anos

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  • 5 Informações Cruzadas - Segmento Agŕıcola Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    5 Informações Cruzadas - Segmento Agŕıcola

    Nesta seção são apresentadas informações classificadas em forma tabular peloano da ocorrência no segmento agŕıcola.

    5.1 Informações classificadas por Ano no SegmentoAgŕıcola

    Tabela 1: Tabela cruzada

    Variável / Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalACIDENTE 17 11 16 26 17 19 28 24 32 28 218INCIDENTE GRAVE 2 0 0 1 3 0 4 1 5 3 19ACIDENT. C/ FAT. 5 2 4 5 7 5 4 3 7 4 46FATALIDADES 5 2 4 5 8 5 4 3 13 4 53

    ANV DESTRUÍDA 7 3 5 4 4 6 3 3 6 2 43

    5.2 Informações de Acidentes nas Regiões do Páıs por Anono Segmento Agŕıcola

    Observa-se na tabela 2 que as Regiões com mais ocorrências de acidentes nosegmento agŕıcola são: SUL, SUDESTE e CENTRO-OESTE.

    Tabela 2: Tabela cruzada

    Região do Páıs / Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalSUL 10 5 4 8 5 4 14 7 13 17 87SUDESTE 1 2 1 9 4 6 8 7 13 2 53CENTRO-OESTE 2 2 6 6 7 7 3 6 5 5 49NORDESTE 3 0 4 3 1 1 3 3 0 2 20NORTE 1 2 1 0 0 1 0 0 1 2 8Total geral 17 11 16 26 17 19 28 24 32 28 218

    5.3 Informações de Acidentes e Incidentes Graves portrimestre/ano no Segmento Agŕıcola

    Observa-se na tabela 3 que o 1o e o 4o semestres possuem maior ocorrência deacidentes e incidentes graves no peŕıodo de 2008 - 2017.

    Tabela 3: Tabela cruzada

    Trimestre / Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total1o trimestre 6 6 5 8 7 6 15 11 21 19 1042o trimestre 3 1 4 5 3 3 6 4 0 5 343o trimestre 2 1 0 5 1 2 2 3 4 1 214o trimestre 8 3 7 9 9 8 9 7 13 6 79Total geral 19 11 16 27 20 19 32 25 38 31 238

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    5.4 Acidentes por Ano versus Unidade Federativa

    Tabela 4: Quantidade de acidentes por ano versus unidade federativa

    Região/Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalAC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AL 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0BA 2 0 2 1 0 0 0 0 0 0 5CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0EX 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0GO 0 0 1 0 3 2 0 1 2 3 12MA 0 0 0 1 1 0 0 2 0 1 5MG 1 2 0 2 1 3 4 1 3 0 17MS 1 2 0 2 1 0 3 0 1 1 11MT 1 0 5 4 3 5 0 5 2 1 26PA 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 4PB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PE 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 3PI 0 0 0 0 0 0 2 1 0 1 4PR 2 2 2 2 2 0 5 2 1 5 23RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RN 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RS 8 3 2 5 2 4 8 5 11 11 59SC 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 5SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SP 0 0 1 7 3 3 4 6 10 2 36TO 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 3*** 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1Total 17 11 16 26 17 19 28 24 32 28 218

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    5.5 Incidentes Graves por Ano versus Unidade Federativa

    Tabela 5: Quantidade de incidentes graves por ano versus unidade federativa

    Região/Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalAC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0BA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0EX 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0GO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0MA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0MG 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1MS 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1MT 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1PA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PI 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PR 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 3RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RS 0 0 0 0 2 0 2 0 2 2 8SC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SP 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 3TO 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1Total 2 0 0 1 3 0 4 1 5 3 19

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    5.6 Fatalidades por Ano versus Unidade Federativa

    Tabela 6: Quantidade de fatalidades por ano versus unidade federativa

    Região/Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalAC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AL 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0BA 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0EX 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0GO 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 3MA 0 0 0 1 2 0 0 1 0 0 4MG 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2MS 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2MT 0 0 1 1 1 0 0 0 3 0 6PA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2PB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PI 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1PR 1 0 0 0 1 0 1 0 6 0 9RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RS 2 1 0 2 1 3 1 1 1 1 13SC 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SP 0 0 0 0 2 0 0 0 1 0 3TO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1Total 5 2 4 5 8 5 4 3 13 4 53

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    5.7 Acidentes com Fatalidades por Ano versus UnidadeFederativa

    Tabela 7: Quantidade de acidentes que tiveram fatalidades por ano versus unidadefederativa

    Região/Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalAC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AL 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0BA 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0EX 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0GO 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 3MA 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 3MG 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2MS 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2MT 0 0 1 1 1 0 0 0 2 0 5PA 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2PB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PI 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1PR 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 4RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RS 2 1 0 2 1 3 1 1 1 1 13SC 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SP 0 0 0 0 2 0 0 0 1 0 3TO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1Total 5 2 4 5 7 5 4 3 7 4 46

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  • 5 Informações Cruzadas - Segmento Agŕıcola Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    5.8 Aeronaves Destrúıdas por Ano versus UnidadeFederativa

    Tabela 8: Quantidade de aeronaves destrúıdas em ocorrências aeronáuticas por anoversus unidade federativa

    Região / Ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TotalAC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AL 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1AM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0BA 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3CE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0DF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0EX 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0GO 0 0 1 0 0 1 0 0 2 0 4MA 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1MG 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 3MS 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1MT 1 0 2 1 1 2 0 0 1 1 9PA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1PB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0PI 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1PR 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0RS 2 1 0 1 0 2 1 1 1 0 9SC 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0SP 0 0 0 2 2 1 0 0 1 0 6TO 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1Total 7 3 5 4 4 6 3 3 6 2 43

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  • 6 Considerações Finais Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    6 Considerações Finais

    Ao longo deste documento, foi apresentado o cenário da situação dos acidentese incidentes graves ocorridos na aviação agŕıcola entre os anos de 2008 e 2017.

    Inicialmente, foi listado o conjunto de definições / padronizações adotadas notrabalho. A padronização dos dados objetiva facilitar o entendimento dos termosapresentados, no tocante à atividade de investigação e prevenção de acidentes ae-ronáuticos. Os termos foram extráıdos e embasados em documentos regulamentarescitados e referenciados ao longo do texto.

    Em seguida, gráficos, em valores absolutos e relativos, foram apresentados sobre oquantitativo de acidentes e incidentes graves contendo as variáveis que são coletadasnas notificações e investigações das ocorrências aeronáuticas.

    As informações utilizadas para compor os gráficos constituem o arcabouço prin-cipal para estudos e análises na área da segurança operacional, como por exem-plo: dados das ocorrências (tipo, localidade, data), dados das aeronaves envolvidas(tipo, modelo, habilitação operacional, peso, segmento, categoria, fase de operação,danos), dados de lesões (causadas em passageiros, tripulantes e terceiros) e fatorescontribuintes das ocorrências com investigações encerradas.

    Além disso, tabelas cruzadas por região com informações compilados de dadosdetalhada sobre os últimos 10 anos da aviação civil brasileira de aeronaves agŕıcolas.

    Desta forma, o documento fornece material de aux́ılio aos profissionais da áreade segurança da aviação no sentido de dar suporte às tomadas de decisão, ao servircomo material de apoio para análises e pesquisas, leitura obrigatória a curiosos einteressados no tema e apoiar outros órgãos públicos que atuam no segmento.

    Assim, não se trata de material exaustivo sobre ocorrências com aeronaves agŕıcolas,ou seja, dados sobre segurança operacional deste segmento da aviação estarão sem-pre em evolução e o CENIPA estará acompanhando esta dinâmica para fornecerinformações cada vez melhores.

    É sugerido ao leitor que complemente o conhecimento em relação às informaçõesaqui apresentadas, com a adoção de materiais publicados por outros órgãos, em-presas e instituições comprometidas com a segurança da aviação. Segurança naaviação é assunto amplo, complexo e não é intenção deste Centro, abranger todasas possibilidades existentes.

    O CENIPA, dentro de suas possibilidades e atribuições, proverá a assessorianecessária à complementação de informações que visem à melhoria da segurançaoperacional na aviação civil brasileira.

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  • 6 Referências Agŕıcola - Sumário Estat́ıstico 2008-2017

    Referências

    [1] ANAC. RAB Registro Aeronáutico Brasileiro. Acessado em: 2017-06-01.

    [2] ANAC. RBAC 61 Licença, habilitações e certificados para pilotos. Acessado em:2017-05-23.

    [3] ANAC. RESOLUÇÃO No 293, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. AgênciaNacional de Aviação Civil, Braśılia, 2013.

    [4] CENIPA. MCA 3-6 Manual de Investigação do SIPAER. 2011. Acessado em:2017-05-06.

    [5] ICAO. Doc 9756 - PART IV: Reporting Manual of Aircraft Accident and IncidentInvestigation. 2012.

    [6] ICAO. Doc 8643 - PART 2 Aircraft Type Designators. 41 edition, 2016.

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  • Equipe Técnica

    CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTESAERONÁUTICOS - CENIPA

    Chefia

    - Frederico Alberto Marcondes Felipe Brig Ar - Chefe do CENIPA

    - André Luiz Mota Cel Av - Chefe da Divisão Operacional

    Gestão, extração e compilação de dados

    - Cleibson Aparecido de Almeida 1o Ten QCOA EST

    - Luis Carlos Batista Santos SO BCT

    - Jorge Luiz Farias SO R1 BCO

    - Jonny Veloso Nascimento 3S SAD

    Capa e fotografia

    - Flávio Ferreira dos Santos 1o Sgt SDE

    Apoio, Produção e Revisão de Textos

    - Gabriel Colle Sindag

    - Carla Pedreira da Cruz Azevedo 1o Ten QCOA REP

    - Candida Cavalheiro Schwaab 2o Ten QOCon REP

    Para citar este documento ou suas partes:

    SANTOS, L. C. B.; ALMEIDA, C. A.; FARIAS, J. L.; et al. Aviação Particular- Sumário Estat́ıstico 2008-2017. Centro de Investigação e Prevenção de AcidentesAeronáuticos (CENIPA). Braśılia. 2018.

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  • IntroduçãoFinalidadeEscopoLimitaçõesDefinições TaxonômicasDefinição do Segmento da Aviação

    Siglas UtilizadasObservação adicionalEstrutura do Documento

    Panorama de OcorrênciasOcorrências por Ano na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Ocorrências por Tipo na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Ocorrências por Unidade Federativa na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Ocorrências por Modelo de Aeronave na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Ocorrências por Tipo de Motor na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Ocorrências por Peso da Aeronave na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Ocorrências por Habilitação Operacional da Aeronave na Aviação AgrícolaHabilitação Operacional versus Tipo de Motor em Acidentes na Aviação AgrícolaHabilitação Operacional versus Peso da Aeronave em Acidentes na Aviação Agrícola

    Ocorrências por Fase de Operação na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Lesões em Ocorrências na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes GravesRelação entre Fatalidades e OcorrênciasFatalidades por Região

    Danos Materiais em Ocorrências na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Fatores Contribuintes em Ocorrências na Aviação AgrícolaAcidentesIncidentes Graves

    Panorama por Tipo de OcorrênciaPerda de controle em vooPerda de controle em voo - Fatores ContribuintesPerda de controle em voo - Relação entre Fatalidades e AcidentesPerda de controle em voo - Acidentes e Fatalidades por RegiãoPerda de controle em voo - Acidentes por Tipo de MotorPerda de controle em voo - Acidentes por Modelo de AeronaveColisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Fatores ContribuintesColisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Relação entre Fatalidades e AcidentesColisão com obstáculo durante a decolagem e pouso -Acidentes e Fatalidades por RegiãoColisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Acidentes por Tipo de MotorColisão com obstáculo durante a decolagem e pouso - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Falha do motor em vooFalha de motor em voo - Fatores ContribuintesFalha do motor em voo - Relação entre Fatalidades e AcidentesFalha do motor em voo - Acidentes e Fatalidades por RegiãoFalha do motor em voo - Acidentes por Tipo de MotorFalha do motor em voo - Acidentes por Modelo de Aeronave

    Panorama por Fator ContribuinteJulgamento de PilotagemJulgamento de Pilotagem -Relação entre Fatalidades e OcorrênciasJulgamento de Pilotagem - Acidentes e Fatalidades por RegiãoJulgamento de Pilotagem - Acidentes por Tipo de OcorrênciaJulgamento de Pilotagem - Acidentes por Modelo de AeronaveJulgamento de Pilotagem - Acidentes por Habilitação Operacional da Aeronave

    Planejamento de VooPlanejamento de Voo -Relação entre Fatalidades e OcorrênciasPlanejamento de Voo - Acidentes e Fatalidades por RegiãoPlanejamento de Voo - Acidentes por Tipo de OcorrênciaPlanejamento de Voo - Acidentes por Modelo de AeronavePlanejamento de Voo - Acidentes por Habilitação Operacional da Aeronave

    Supervisão gerencialSupervisão gerencial -Relação entre Fatalidades e OcorrênciasSupervisão gerencial - Acidentes e Fatalidades por RegiãoSupervisão gerencial - Acidentes por Tipo de OcorrênciaSupervisão gerencial - Acidentes por Modelo de AeronaveSupervisão gerencial - Acidentes por Habilitação Operacional da Aeronave

    Informações Cruzadas - Segmento AgrícolaInformações classificadas por Ano no Segmento AgrícolaInformações de Acidentes nas Regiões do País por Ano no Segmento AgrícolaInformações de Acidentes e Incidentes Graves por trimestre/ano no Segmento AgrícolaAcidentes por Ano versus Unidade FederativaIncidentes Graves por Ano versus Unidade FederativaFatalidades por Ano versus Unidade FederativaAcidentes com Fatalidades por Ano versus Unidade FederativaAeronaves Destruídas por Ano versus Unidade Federativa

    Considerações Finais