memorial descritivo2

MEMORIAL DESCRITIVO

01. SERVIOS PRELIMINARES:

01.01 Limpeza do terreno:

A limpeza do terreno dever ser executada de maneira a retirar toda a

camada superficial de terra vegetal, utilizando equipamento mecnico de porte

apropriado. As reas devero ficar completamente limpas e desprovidas de tocos,

razes, etc.

O entulho removido dever ser transportado para local aprovado pela

Prefeitura Municipal.

01.02 Preparo do terreno:

O terreno dever ser preparado com cortes e aterros oferecendo plats

nivelados compactados mecanicamente para implantao da edificao,

obedecendo normas tcnicas de execuo, convenientemente preparado para dar

escoamento as guas pluviais e executado por firma especializada com ART

recolhida assumindo a responsabilidade de estabilidade dos taludes.

01.03 Ligaes Provisrias:

As instalaes provisrias de gua e energia eltrica devero ser

executadas dentro dos padres das concessionrias locais.

01.04 Placa de Obra:

Av. Mario Ipyranga, 3280 Bairro do Parque Dez de Novembro CEP. 69.050-030 Manaus AMFone: 0xx(92) 2123-6700 web: http://www.ipaam.am.gov.br e-mail: [email protected]

Instituto de Proteo Ambiental do Estado do Amazonas

Dever ser fixada no local uma placa de 2,00 x 3,00 metros constando

todos os dados da obra (ttulo, empresa e engenheiro responsvel pela execuo,

engenheiro responsvel pelo projeto, etc).

01.05 Sondagens de sub solo:

Devero ser executados 02 furos de sondagens locados desalinhados,

prximo as divisas. A sondagem dever ser do tipo percusso com

determinao do SPT (Standart Penetration Test) de metro em metro e executada

com equipamentos e metodologias padronizadas pela ABNT.

A profundidade dos furos dever ser at atingir a camada impenetrvel

conforme normas.

01.06 Locao da obra:

Ser procedida a locao, planimtrica e altimtrica, com os devidos

instrumentos de acordo com a planta de locao.

O lanamento das medidas sero sobre gabarito, nivelado e executado com

pontaletes e sarrafos firmemente travados e pregados. Sero aferidas as

dimenses, alinhamentos, ngulos e quaisquer outras indicaes constantes no

projeto com as reais condies encontradas no local. Ser mantido, em perfeitas

condies, todas e quaisquer referncias de nvel (RN) e de alinhamento, o que

permitir reconstituir ou aferir a locao em qualquer tempo e oportunidade.

02. INFRA-ESTRUTURA:

02.01 Perfurao das sapatas:



A perfurao das sapatas moldadas In Loco dever obedecer a locao e

a dimenso especificados no projeto estrutural. Ela dever ser feita

preferencialmente por equipamento mecnico, somente admitindo-se perfurao

manual quando previamente consultado o calculista estrutural e aprovado pelo

engenheiro responsvel.

A profundidade dever obedecer ao mnimo estipulado em projeto e ser

executada at a ocorrncia de camada de solo resistente, previamente detectada,

atravs de sondagem. As perfuraes devero ser executadas perfeitamente a

prumo.

02.02 Concretagem das sapatas:

As sapatas, onde indicadas sero armadas de acordo com o projeto de

fundaes. O fck do concreto dever ser o estipulado em projeto e suas

caractersticas quanto ao preparo, transporte e lanamento devero obedecer ao

item especfico ( concreto para infra-estrutura).

No caso de ocorrncia de guas ou solos agressivos, sero adotadas

medidas especiais de proteo ao concreto das sapatas.

Quando da concretagem, dever se feito o acompanhamento do consumo

real de concreto pelo volume terico, visando detectar possveis

estrangulamentos, desbarrancamentos e vazios.

02.03 Abertura de valas:

O movimento de terra a ser executado obedecer rigorosamente as cotas e

perfis previstos no projeto. Aps a concluso das escavaes, o fundo das valas

dos blocos e vigas baldrames devero ser devidamente apiloados manualmente

com soquetes ou mecanicamente com compactador.

O fundo das valas dever ser perfeitamente nivelado, a fim de se obter um

plano de apoio adequado para a colocao do concreto.

Os trabalhos de aterro e reaterro de cavas de fundao sero executados

com materiais escolhidos, isentos de materiais orgnicos, em camadas sucessivas



de 20 (vinte) cm, molhados e energicamente apiloados, de modo a serem evitadas

posteriores fendas, trincas e desnveis por recalque das camadas aterradas.

02.04 Formas das vigas baldrames:

As formas sero executadas com tbuas, sarrafos de azimbre. Elas

devero adaptar-se exatamente as dimenses indicadas no projeto e devem ser

construda de modo a no se danificarem pela ao da carga, especialmente a do

concreto fresco.

As passagens de tubulaes devero ser executadas preferencialmente na

alvenaria de embasamento, caso haja necessidade de passar pelas vigas devero

obedecer rigorosamente as determinaes do projeto estrutural.

02.05 Armao:

A execuo das armaes devero obedecer rigorosamente ao projeto

estrutural no que se refere a posio, bitolas, dobramento e recobrimento.

Para execuo das armaes, os ferros devero ser limpos e endireitados

sobre pranches de madeira.

Recomenda-se que o corte e o dobramento das barras de ao sejam feitas

a frio e no se admitir o aquecimento em hiptese alguma.

No sero admitidas emendas de barras no previstas em projeto, e na

colocao das armaduras, as formas devero estar limpas.

02.06 Concreto:

Todos os blocos de fundao e outras peas em contato direto com o solo,

tero lastro de concreto magro (1:3:6 ou 1:4:8) com espessura mnima de 05

(cinco) centmetros sobre solo previamente compactado e isento de impurezas.

O concreto magro dever ter um consumo mnimo e 200 kg/m3 de

concreto.



O trao de concreto a ser utilizado, poder ser apresentado pelo engenheiro

responsvel em funo dos agregados disponveis, das resistncias e dos locais

de aplicao, conforme definio do projeto.

02.07 Alvenaria de embasamento:

A alvenaria de embasamento ser executada com blocos de concreto,

conforme especificado e obedecero as dimenses e os alinhamentos

determinados no projeto.

Os blocos sero umedecidos e assentados com uma argamassa mista de

cimento, cal e areia no trao 1:1:5 em volume. As fiadas sero perfeitamente em

nvel, alinhadas e aprumadas. As juntas tero a espessura mxima de 1,5cm.

03. IMPERMEABILIZAO:

03.01 Impermeabilizao da alvenaria de embasamento:

Ser realizado no respaldo do alicerce com uma argamassa de cimento e

areia no trao 1:3 com espessura mdia de 1,5cm, alisada sem p de cimento,

dobrando lateralmente 15cm. Sobre esta argamassa umedecida aplicar 2 demos

de cimento cristalizante semi flexvel, aps a cura, aplicar duas demos de tinta

betuminosa.

03.02 Impermeabilizao da alvenaria externa:

O revestimento impermevel, nas superfcies externas das paredes

perimetrais, dever ser executado at a altura de 60 cm acima do piso externo.

Aps ter sido a alvenaria umedecida aplicar duas demos de cimento cristalizante

semiflexvel.

04. SUPER-ESTRUTURA:



04.01 Formas:

As formas sero executadas com tbuas e sarrafos de azimbre e pontaletes

de madeira. Devero adaptar-se exatamente as dimenses indicadas no projeto e

devem ser construdas de modo a no se danificarem pela ao de cargas,

especialmente a do concreto fresco.

As formas e escoramentos devero ser construdos de modo tal que as

tenses neles provocados, quer pelo seu peso prprio, pelo peso do concreto, ou

pelas cargas acidentais que possam atuar durante a execuo da concretagem,

no ultrapassem os limites de segurana para os materiais que so feitos.

Os pontaletes de madeira devem ter dimetro no mnimo de 10cm, devendo

ser devidamente contraventados, e as tbuas devero ter espessura mnima de

2,5cm.

Evitar as emendas nos pontaletes, caso seja necessrio nunca poder ter

mais do que uma emenda travada por talas e os topos dos pontaletes devem ser

planos e normais ao eixo das peas.

As passagens de tubulaes atravs das vigas ou outros elementos das

formas, devero obedecer rigorosamente as determinaes do projeto, no sendo

permitido mudanas da posio das mesmas.

04.02 Armao:

A execuo das armaes dever obedecer rigorosamente ao projeto

estrutural no que se refere a posio, bitolas, dobramento e recobrimento. Para a

execuo das armaduras, os ferros devero ser limpos e endireitados sobre

pranches de madeira.

O corte e o dobramento das barras de ao sero feitos a frio e no se

admitir o aquecimento em hiptese alguma. No sero admitidas emendas de

barras no previstas em projeto.

Na colocao de armaduras, as formas devero estar limpas, isentas de

quaisquer impureza capaz de comprometer a boa qualidade dos servios. A

armao ser separada da forma por meio de espaadores (pastilhas).



04.03 Concreto:

O concreto usinado dever obedecer o indicado no projeto estrutural, e a

sua execuo ser de responsabilidade integral da Contratada.

O concreto no poder ser usado aps 2:30min. Quando o perodo exceder

a este tempo, dever ser previsto com antecedncia a colocao de aditivos.

O lanamento dever ser de forma a reduzir o choque produzido sobre o

molde e no lugar exato de seu emprego. A concretagem dever obedecer a um

plano de lanamento, com especiais cuidados na localizao dos trechos de

interrupo diria.

Durante e imediatamente aps o lanamento, o concreto dever ser

devidamente vibrado, por meio de vibradores de imerso. A agulha do vibrador

dever ficar no meio da pea, no sendo permitido o apoio da mesma entre a

forma e as armaduras.

Todo concreto dever receber cura cuidadosa. As superfcies devero ser

mantidas midas, por meio de irrigao peridica, recobrimento da superfcie com

sacos de aniagem, mantas ou lmina dgua.

A desmoldagem dever ser efetuada respeitando os prazos, a forma e

seqncia fixada pelo calculista.

A retomada de concretagem em peas que no foram previstas juntas de

dilatao s poder ocorrer aps 72 horas. A superfcie dever ser limpa isenta de

partculas soltas e podero ser utilizados adesivos estruturais recomendados pelo

calculista.

Todos os servios de concretagem devero ser acompanhados por equipe

especializada em controle tecnolgico, devendo promover todos os ensaios

necessrios.

05. ALVENARIA DE VEDAO:

A alvenaria de vedao dever ser executada em blocos cermicos (tijolos

de oito furos), obedecendo s dimenses especificadas no projeto arquitetnico.



Se houver alterao de espessuras, o mesmo s poder ser aplicado com prvia

aprovao.

As fiadas sero perfeitamente em nvel, alinhadas e aprumadas. As juntas

tero a espessura mxima de 1,5 cm, e o excesso da argamassa de

assentamento retiradas para que o emboo adira fortemente.

O encontro das alvenarias com superfcies de concreto ser chapiscada

com argamassa de cimento e areia no trao 1:3, sendo que nos pilares devero

ser deixados ferros de amarrao de 5,0mm a cada no mximo 60cm.

Todo parapeito, platibanda, guarda corpo, parede baixa ou alta no

encunhada na parte superior dever ser reforada com cintas de concreto armado

e pilaretes embutidos.

Os vos das portas e janelas levaro vergas de concreto armado na parte

superior e contra vergas na parte inferior das janelas, devendo passar no mnimo

30cm para cada lado.

06. LAJE:

A laje a ser implantada ser usada para sustentao da caixa dgua de

2.000 litros. A mesma ser locada conforme planta de corte em anexo (AT 03.04) e

sobreposta em estrutura de madeira elevado 20 cm em relao ao nvel da laje.

06.01 Escoramento:

Todos os vos devero ser escorados com tbuas colocadas em espelho

(guias). O escoramento dever ser contraventado em duas direes, os pontaletes

sobre calos com cunhas.

06.04 Concretagem:

A resistncia do concreto dever obedecer rigorosamente a indicao do

fck contida no projeto estrutural. A laje dever ser bem umedecida antes do incio

da concretagem.



Para caminhar sobre a laje durante o lanamento devero ser utilizadas

tbuas apoiadas nas vigas.

O lanamento dever ser de forma a reduzir o choque produzido sobre a

laje e sempre no lugar exato de seu emprego. O concreto dever ser lanado logo

aps o amassamento no sendo permitido entre o incio e o fim do lanamento

intervalo superior a uma hora. No aconselhvel o trnsito de pessoas sobre a

laje recm concretada.

A cura dever ser efetuada durante no mnimo trs dias, por meio de

irrigao peridica, recobrimento da superfcie com sacos de aniagem, mantas

umedecidas ou lminas dgua.

06.05 - Desforma:

A desforma do escoramento somente poder ser executada passados os

21 dias do lanamento do concreto, salvo recomendao do calculista. O

escoramento dever ser retirado do centro para as extremidades.

07. COBERTURA:

07.01 Estrutura portante:

A estrutura portante da cobertura ser de madeira de lei e dever ser

executada de acordo com o projeto de cobertura e por firma especializada, com

ART recolhida, assumindo a responsabilidade pelo projeto e pela execuo.

07.02 Telhamento:

As telhas a serem utilizadas sero do tipo PET (romana plan) com

detalhamentos nas reas centrais para utilizao de iluminao natural, conforme

apresentado em planta de corte e elevao (AT 03.04). As especificaes,

espessuras, dimenses, recobrimento, montagem e fixao devero serem

instaladas de acordo com as indicaes da empresa fabricante.



O transporte, carga, descarga, armazenamento e montagem dever

observar as instrues do fabricante.

07.03 Calha:

As calhas sero estilo calha americana produzidas em chapa de ao,

corte 33, galvanizado apoiadas nos caibros da cobertura por abraadeiras de

ferro. As junes das calhas devem ser feitas com rebites estanhados.

As juntas aps serem limpas devem ser vedadas com material apropriado com

(Silicone, Veda Calha, Sicaflex).

As calhas galvanizadas devem ser tratadas internamente com Neutrol ou

Carboplstico n 2 e, externamente, aplicar uma mo de zarco ou galvite como

base e pintar com esmalte sinttico na cor desejada.

Deixar uma distncia mnima de 4 cm, do final da telha at a parte posterior

da calha. Instalar a calha com caimento de 2 mm por metro linear.

07.04 Rufo:

Os rufos sero produzidos em concreto que daro acabamento parte alta

do telhado, onde se encontra com as paredes, tanto no sentido horizontal quanto

lateral. Sero em superfcies de concreto armado de largura pequena,

aproximadamente 30cm.

No momento da concretagem o carpinteiro deve ser instrudo a deixar na

forma um baguete de 2,5x2,5cm, no sentido longitudinal do rufo, prximo da borda

3cm.

A superfcie superior e lateral do rufo deve receber uma camada de

regularizao (cimento e areia no trao 1:3) com espessura mnima de 3cm.

Todos os cantos devem ser arredondados e a membrana deve revestir toda a face

lateral e superior do rufo, assim como a parede de onde emerge o rufo e sua face

superior. A face superior da parede deve ter uma inclinao de 5% para o lado

interno a fim de evitar manchas precoces na fachada.



A camada impermeabilizante ser feita por uma demo de primer, 3

demos de emulso asfltica entremeadas com l de vidro e protegida com

pintura refletiva (alumnio).

08. FORROS:

Os forros sero em madeira tabique, sendo o sistema de fixao por prego.

As juntas formadas pelo encontro das placas devero ter encaixe macho-

fmea, obtendo-se uma superfcie lisa uniforme e isenta de trincas, alm de

permanecerem inalteradas com o tempo.

09. ESQUADRIAS:

09.01 Estrutura de Madeira:

As portas internas sero em madeira com duas almofadas conforme especificao do projeto.

09.02 Estrutura de Sasazaki:

As estruturas de Sasazaki sero implantadas nas esquadrias externas

especificados em planta.

As locaes das esquadrias supracitadas devero obedecer

rigorosamente, quanto a sua localizao, execuo e dimenso, as indicaes do

projeto arquitetnico e respectivos desenhos e detalhes construtivos, conforme

apresentado em corte A-A (AT 03.04).

Todas as esquadrias e guarnies sero consideradas entregues aps

meticulosa vistoria.

Os batentes sero assentados com espuma expansiva no prumo e em nvel

e devero ser protegidos contra choques ou abraso.

As guarnies devero ser da mesma estrutura dos batentes ou folha,

molduras aparelhadas.

09.03 Ferragens:



As ferragens que sero usadas nas esquadrias devero obedecer aos

modelos e marcas estipuladas no projeto de arquitetura, e sua montagem

somente dever ser feita aps a concluso dos servios de pintura e protegidas

at a entrega da obra.

Todas as dobradias devero ser adequadas as folhas, batentes e outros

detalhes, devero ser de 3 x 3 1/2 , com duas juntas articuladas ou rolamentos

de esfera.

10.00 REVESTIMENTOS:

Com exceo das reas molhadas que recebero revestimento em

azulejo 20x20cm, todas as demais reas (interna e externamente) sero

revestidas com argamassa mista de cimento, cal e areia.

10.01 Chapisco:

Todas as superfcies destinadas a receber chapisco devero ser limpas

retirando as partes soltas e umedecidas antes de receber a aplicao do mesmo.

O chapisco dever ser de cimento e areia grossa no trao 1:3 em volume e sua

cura dever ser de 24 horas no mnimo.

10.02 Emboo:

O emboo dever ser aplicado aps completa pega do chapisco, das

argamassas de assentamento das alvenarias, aps colocados os batentes,

embutidas as canalizaes e concluda as coberturas.

O emboo dever ser fortemente comprimido contra as superfcies e dever

apresentar acabamento rstico para aderncia dos demais revestimentos. Para a

perfeita uniformizao das alvenarias dever ser executado taliscas e mestras

possibilitando uma espessura mdia entre 1,5 a 2,0cm.



O emboo dever ser de argamassa mista de cimento cal e areia mdia no

trao 1:2:8. E nos locais em contato com o solo uma argamassa de cimento e

areia mdia no trao 1:4 e acabamento alisado, sua cura se dar no mnimo em 7

dias.

10.03 Reboco:

O reboco somente dever ser iniciado aps completa cura do emboo, cuja

superfcie dever ser limpa isenta de partculas soltas e umedecida. O reboco

dever ser de argamassa pr fabricada de marca previamente aprovada e sua

aplicao dever ser feita com desempendeira, aps a argamassa estar

descansada por no mnimo 03 dias, e uniformizada com desempenadeira de

espuma. A cura do reboco de no mnimo 30 dias.

10.04 Azulejo:

A colocao de azulejo se dar nos ambientes: Cozinha, Banheiros e rea

de Servio, sendo realizada a colocao em meia-parede (1,50m), ficando a

complementao em massa texturada e pintura acrlica. Os azulejos devero ser

de primeira qualidade, classificao extra, medindo 20x20 cm de cor cinza clara a

fim de combinar com a estrutura de madeira dos interiores e assentados com

cimentcola.

O assentamento dos azulejos ser feito de forma que se obtenha juntas

superficiais a prumo iguais de 2,0mm e nos painis que excederem a 32m

devero ser previstos juntas de movimentao de no mnimo 8,0mm.

Os azulejos e as pastilhas sero batidos at a perfeita acomodao, de

forma a no ficarem ocos ou desnivelados com os demais do painel.

O rejuntamento ser aps 5dias, com rejunte de cor adequada, bordas

limpas e secas, retirando-se o excesso de pasta.

Antes da entrega dever ser feita uma inspeo do servio (a percusso)

para verificao da existncia de vazio sob os azulejos e pastilhas, a superfcie

acabada deve ficar completamente plana e a prumo.



11. PISOS:

11.01 Nivelamento e apiloamento do terreno:

Todo o terreno destinado a receber piso dever estar obrigatoriamente livre

de impurezas, nivelado e dever ser apiloado mecanicamente ou manualmente.

Para o nivelamento dever ser seguido os nveis propostos no projeto

descontando para tal a espessura do contrapiso, argamassa de regularizao ou

assentamento, e a espessura do piso. Os aterros devero ser executados em

camadas de no mximo 20cm com material de boa qualidade e apiloados. Na

execuo do apiloamento, o solo dever estar nem com excesso, nem com

umidade abaixo do normal.

11.02 Contra piso:

Todos os contra pisos devero ser executados com concreto no estrutural,

com consumo mnimo de 200kg/m, sobre o terreno previamente nivelado e

apiloado e aps a execuo de todas as instalaes que passarem sob os

mesmos e devidamente testadas.

A espessura do contrapiso dever ser de no mnimo 5,0cm e para a sua execuo

dever ser utilizado taliscas e guias previamente niveladas.

O contra piso dever ser concretado em panos de no mximo 3,0 x 3,0 m, ficando

a dilatao como juntas secas.

11.03 Pisos cermicos:

Os pisos s devero ser executados depois de concludos os revestimentos

das paredes e tetos e vedadas as aberturas externas.

Os pisos devero obedecer rigorosamente, quanto a sua localizao, tipo,

dimenso e execuo, as indicaes do projeto arquitetnico e detalhes

construtivos. O PEI do piso a ser utilizado dever ser de acordo com o local de

uso, devendo ser seguidas rigorosamente as recomendaes do fabricante.



Devero ser assentados com argamassa sobre base regularizada. Devero

ser efetuadas juntas de dilatao superficial de no mnimo 3,0mm e juntas de

movimentao quando os painis excederem a 24m. As juntas de movimentao

devero coincidir com as juntas do contra piso.

Aps no mnimo cinco dias da colocao dos pisos as juntas superficiais

sero rejuntadas com pasta de rejunte de cor compatvel com a tonalidade do

piso.

11.04 Pisos externos:

Toda a rea externa ser gramada e o piso dos passeios externos sero em

cimentado, que dever ser executado sobre o terreno previamente nivelado e

apiloado e aps a execuo de todas as instalaes que passarem sob os

mesmos.

A espessura do concreto dever ser de no mnimo 6,0cm e para a sua

execuo dever ser utilizado taliscas e guias previamente niveladas.

11.05 Rodaps, soleiras e peitoris:

11.05.01 Soleiras de granito: as soleiras de granito devero ter a mesma largura dos batentes das portas em casos internos. Em casos de aberturas com

desnvel as soleiras devero contar com pingadeiras de 2,0cm para a face externa

da alvenaria, e sero assentadas com argamassa de cimento, cal e areia no trao

1:0,5:4.

Antes da entrega dever ser feita uma inspeo do servio (a percusso)

para verificao da existncia de vazios sob as soleira e peitoris.



11.05.02 Rodaps: os rodaps devero ser assentados de acordo com o projeto arquitetnico e em concordncia com piso de cada ambiente e com

cimentcola.

Devero ser efetuadas juntas de dilatao superficial de no mnimo 3,0mm

e juntas de movimentao de acordo com as juntas no piso, se este apresentar

juntas.

Aps no mnimo cinco dias da colocao dos rodaps as juntas superficiais

sero rejuntadas com pasta de rejunte de cor compatvel com a tonalidade do

piso.

12.00 INSTALAES ELTRICAS:

A posio das tubulaes, peas e acessrios devero obedecer ao projeto

eltrico e seus memoriais, que devero ser elaborados de acordo com as normas

da ABNT.

Todos os materiais utilizados devero estar de conformidade com o

especificado no projeto bem como as recomendaes das normas da ABNT.

A aplicao das tubulaes de PVC e acessrios, bem como das caixas de

passagem devero obedecer as exigncias e indicaes do fabricante.

13.00 INSTALAES HIDRO-SANITRIA:

A posio das tubulaes, peas e acessrios devero obedecer ao projeto

hidrulico e seus memoriais, que devero ser elaborados de acordo com as

normas da ABNT e da concessionria local.

As instalaes hidrulicas s sero aceitas quando entregues em perfeitas

condies de funcionamento e ligadas com a rede pblica.

Os fundos das valas para tubulaes enterradas devero ser bem

apiloadas antes do assentamento. O preenchimento da vala ser feito usando-se



material de boa qualidade, em camadas de 20cm sucessivas e cuidadosamente

apiloadas.

O assentamento de tubos de ponta e bolsa ser feito de jusante para

montante, com as bolsas voltadas para o ponto mais alto.

As tubulaes passaro a distncia conveniente de quaisquer baldrames ou

fundaes. A junta na ligao de tubulao, dever ser executada de maneira a

garantir perfeita estanqueidade.

Antes do incio de qualquer tipo de revestimento as instalaes hidrulicas

que vierem ficar embutidas nas alvenarias ou concretos devero ser teladas.

13.01 gua fria:As canalizaes de gua fria no podero ser assentadas em valas de

canalizao de esgoto. Evitar fazer curvas em tubos de PVC bem como bolsas,

utilizar conexes adequadas.

13.02 Esgoto

A declividade ser uniforme entre as sucessivas caixas de inspeo,

evitando depresses que possam formar depsitos no interior das canalizaes.

Todos os aparelhos devero ser instalados de modo a permitir fcil limpeza

e remoo, bem como evitar a possibilidade de contaminao de gua potvel.

As caixas de gordura, devero ter paredes lisas, a tampa removvel e o

fundo uma declividade mnima de 10%.

A canalizao de ventilao dever ser instalada de forma que no tenha

acesso a ela qualquer despejo de esgoto, e sua extremidade no mnimo 40cm

sobre os telhados.

14. APARELHOS, METAIS E ACESSRIOS:

14.01 Aparelhos sanitrios:

A loua para os diferentes tipos de aparelhos sanitrios e acessrios ser

do tipo celite. O material cermico ou loua dever satisfazer as Normas EB-44 e

ao MB111/ABNT.



As peas sero bem cozidas, sem deformaes e fendas, duras, sonoras,

resistentes e impermeveis. O esmalte ser homogneo, sem manchas,

depresses, granulaes ou fendilhamentos.

As peas sero afixadas de modo a no permitir qualquer tipo de folga que

possa acarreta o cisalhamento da mesma.

14.02 Metais e acessrios:

Os artigos de metal para equipamento sanitrio sero de perfeita

fabricao, esmerada usinagem e cuidadoso acabamento; as peas no podero

apresentar quaisquer defeitos de fundio ou usinagem; as peas mveis sero

perfeitamente adaptveis s suas bases, no sendo tolerado qualquer empeno,

vazamento, defeito de polimento, acabamento ou marca de ferramentas.

O acabamento dos metais ser perfeito, no se admitindo qualquer defeito

na pelcula de recobrimento, especialmente falta de aderncia com a superfcie de

base.

15. PINTURA:

15.01 Paredes internas:

Todas as paredes internas, indicadas no projeto, devero ser aplicadas

massa corrida pintadas com no mnimo duas demos de latx PVA, sobre

superfcie previamente lixada e limpa.

A superfcie na qual ser aplicada a pintura dever ser limpa e isenta de

poeira ou partculas soltas. Eventuais manchas de leo, graxa ou mofo, devero

ser removidas.

15.02 Esquadrias metlicas:

As esquadrias metlicas sero pintadas com tinta esmalte sobre fundo

antiferruginoso. A cada demo de tinta dever ser lixada para retirar o brilho.

OBS:



No pintar o reboco antes que o mesmo esteja seco e curado.

15.03 Esquadrias de madeira:

As esquadrias madeira sero lixadas e pintadas com verniz. A cada demo

de verniz dever ser lixada para retirar o brilho.

15.04 Paredes externas:

Todas as paredes externas, indicadas no projeto, devero ser aplicadas

massa corrida pintadas com no mnimo duas demos de latx PVA, sobre

superfcie previamente lixada e limpa e com uma demo de selador. Ressalvada

os detalhamentos nas fachadas laterais, onde apresenta massa texturizada com

pintura em PVA, conforme planta em anexo.

A superfcie na qual ser aplicada a pintura dever ser limpa e isenta de

poeira ou partculas soltas. Eventuais manchas de leo, graxa ou mofo, devero

ser removidas.

16. VIDROS:

As portas externas sero em vidro fum com 07 mm de espessura, e as

janelas sero de 8 mm.

Os vidros devero ser planos, fum, isentos de bolhas, lentes, ondulaes

e ranhuras. Devero ser assentados em rebaixo aberto ou fechado com largura e

altura mnima de 16mm, com folga de bordo e laterais de no mnimo 5mm.

Os vidros devero ser fixados com graxeta de neoprene, quando o rebaixo

for fechado, e baguetes e massa de vidraceiro, quando o rebaixo for aberto.

No ser permitido, em hiptese alguma existir o contato direto do vidro

com o caixilho ou a estrutura da obra.

17. TTEN:



O Tten ser estruturado com pea de Aquariquara circular com dimetro

de 150 a 200 mm, detalhado com anel metlico nas cabeas e tirante metlico. A

estrutura ter finalidade de sustentar o painel contendo a logomarca do IPAAM, bi-

apoiado na madeira com corrente metlica.

18. GRADIL:

O Gradil ser estruturado com peas de barra chata de 2 a 1, mantendo o

modelo estabelecido nas plantas de corte em anexo (AT 03.04). As estruturas

sero bi-apoiados na estrutura de concreto, com suporte em estrutura metlica. A

pintura dever proceder conforme descrito no item 15.02.

18. LIMPEZA:

Todas as superfcies aparentes (pavimentaes, revestimentos,

cimentados, azulejos, cermicas, vidros, aparelhos sanitrios, etc), devero ser

limpos abundantemente e cuidadosamente lavados de modo a no serem

danificadas outras partes da obra por estes servios de limpeza.

A lavagem dos piso dever ser feita com sabo neutro perfeitamente isento

de lcalis e cidos.

Dever haver particular cuidado em remover quaisquer detritos ou salpicos

de argamassa endurecida das superfcies sobretudo com concretos aparentes.

Todas as manchas de salpicos de tinta devero ser cuidadosamente

removidos dando-se especial ateno a perfeita execuo dessa limpeza nos

vidros e ferragens das esquadrias, que tambm devero ser lubrificadas nas

partes mveis.

Dever ser procedida cuidadosa verificao para verificar as perfeitas

condies de funcionamento e segurana de todas as instalaes de gua,

esgotamento, guas pluviais, eltrica, aparelhos sanitrios etc.

Todo o entulho da obra dever ser retirado.



Manaus, 15 de Outubro de 2009.

JE LINHARES BENTES JUNIOR CREA 9850 -D/AM



Toda a rea externa ser gramada e o piso dos passeios externos sero em cimentado, que dever ser executado sobre o terreno previamente nivelado e apiloado e aps a execuo de todas as instalaes que passarem sob os mesmos. Manaus, 15 de Outubro de 2009.

JE LINHARES BENTES JUNIOR CREA 9850 -D/AM

memorial descritivo2

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