memorex banco de dados parte iii

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  • 8/9/2019 Memorex Banco de Dados Parte III

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    Paulo Marcelo Memorex Banco de Dados [email protected]

    A InstruoMERGE:Fornece a habilidade de atualizar ou inserir dados condicionalmente em uma tabela de banco de dados. Ela executa umaoperao UPDATE se a linha existir ou uma operao INSERT se for uma nova linha, dessa forma:

    Evita-se atualizaes separadas Aumenta o desempenho e a facilidade de utilizao til em aplicaes de data warehousing.

    QUANDO UMA TRANSAO INICIA E TERMINA?Uma transao inicia quando a primeira instruo DML encontrada e termina quando ocorre um dos seguintes eventos: Uma instruo COMMIT ou ROLLBACK emitida Uma instruo DDL, como CREATE, emitida Uma instruo DCL emitida Ocorre falha no computador ou no sistemaDepois que uma transao termina, a prxima instruo SQL executvel automaticamente inicia a prxima transao.Uma instruo DDL ou DCL submetida a commit automaticamente e, portanto, encerra implicitamente uma transao.O objetivo da consistncia de leitura garantir que cada usurio veja os dados como eles eram no ltimo commit, antes doincio da operao DML.

    Todas as alteraes feitas nos dados durante a transao sotemporrias at que a transao seja submetida a commit.

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    Paulo Marcelo Memorex Banco de Dados [email protected]

    Estado dos dados antes de as instrues COMMIT ou ROLLBACK serem emitidas: As operaes de manipulao de dados afetam primeiramente o buffer do banco de dados; assim, o estado

    anterior dos dados pode ser recuperado. O usurio atual pode revisar os resultados das operaes de manipulao de dados consultando as tabelas. Os outros usurios no podero ver os resultados das operaes de manipulao de dados feitas pelo usurio

    atual. O servidor Oracle institui a consistncia de leitura para garantir que cada usurio veja os dados exatamentecomo eram no momento do ltimo commit.

    As linhas afetadas so bloqueadas; os outros usurios no podero alterar os dados contidos nessas linhas.

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    Paulo Marcelo Memorex Banco de Dados [email protected]

    Juno Interna (Inner Join)

    Uma Juno Interna caracterizada por uma seleo que retorna apenas os dados que atendem scondies de juno, isto , quais linhas de uma tabela se relacionam com as linhas de outras tabelas. Para istoutilizamos a clusula ON, que semelhante clusula WHERE. Podemos especificar duas formas diferentes deexpressar esta juno: a explcita utiliza a palavra JOIN, enquanto a implcita utiliza ',' para separar as tabelas acombinar na clusula FROM do SELECT. Ento sempre gerado o produto cruzado do qual so selecionadas ascombinaes que cumpram a clusula WHERE.

    Left Outer Join (ou LEFT JOIN)

    O resultado desta seleo sempre contm todos os registros da tabela esquerda (isto , a primeira tabela

    mencionada na consulta), mesmo quando no existam registros correspondentes na tabela direita. Desta forma,esta seleo retorna todos os valores da tabela esquerda com os valores da tabela direita correspondente, ouquando no h correspondncia retorna um valor NULL.

    Full Outer Join

    Esta operao apresenta todos os dados das tabelas esquerda e direita, mesmo que no possuamcorrespondncia em outra tabela. A tabela combinada possuir assim todos os registros de ambas as tabelas eapresentar valores nulos para os registros sem correspondncia.

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    QUESTES DECONCURSOS

    1- (ANAC2009/CESPE) Um banco de dados relacional um banco de dados em que a estrutura tem a forma detabelas. Formalmente uma relao R definida sobre n conjuntos D1, D2, ..., Dn (Domnio - conjunto de valoresobrigatoriamente distintos) um conjunto de n-tuplas (ou simplesmente tuplas) tais que d1pertence a D1, d2 pertence a D2, .. ., dn pertence a Dn.

    2- Para se conseguir filtrar valores resultantes de expresses agregadas, foi adicionada SQL a clusula:A) AVG;B) SUM;C) SELECT;D) WHERE;E) HAVING.

    3- (INFRAERO 2009/fcc) As redundncias de dados possveis em um banco de dados devem ser justificadas por umanecessidade especfica e num determinado momento do projeto, que so, respectivamente,

    (A) melhor desempenho e projeto fsico.(B) maior integridade e projeto lgico.(C) maior integridade e projeto fsico.(D) melhor desempenho e projeto conceitual.(E) mais disponibilidade e projeto lgico.

    4- (INFRAERO 2009/FCC) Um modelo relacional contendo um autorrelacionamento de uma entidade, numa

    associao N:N, que tambm se relaciona com outra entidade, numa associao 1:N, ser implementadofisicamente por meio de(A) quatro tabelas.(B) trs tabelas.(C) nenhuma tabela, tratando-se de uma impossibilidade.(D) uma tabela, apenas.(E) duas tabelas.

    5- [ESAF 2002] Se uma determinada tabela T1 possui uma chave estrangeira, a qual chave primria em uma tabelaT2, ento ela deve ser igual a um valor de chave primria existente em T2 ou ser nula.

    6- Dadas duas tabelas relacionais idnticas quanto seguinte estrutura e contedo definidas como TabA e TabB:

    Id Nome1 N12 N23 N34 N4

    Sabendo que a chave primria de identificao nica a coluna Id (vlido para ambas as tabelas), a seguinte expressoSQL:

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    SELECT TabA.Nome, TabB.NomeFROM TabA, TabBWHERE TabA.Id NOT IN (TabB.Id)

    exibir como resultado:

    (A) nenhuma linha.(B) 4 linhas.(C) 8 linhas(D) 10 linhas.(E) 12 linhas.

    7 (Analista Bacen/2006) Um processo que tem comandos Select, Insert, Update ou Delete, para o controle deconcorrncia, requer, respectivamente, locks

    A) S, S, X ou XB) X, IX, U ou S

    C) S, IX, U ou XD) X, S, S ou SE) S, X, X ou X

    8- A modificao num banco de dados que pode evitar violao de integridade referencial executar um teste similarao:a) inserir, se a insero da relao 2 modificar a chave estrangeira.b) remover, se a insero da relao 2 modificar a chave primria.c) remover, se a atualizao da relao 1 modificar a chave primria.d) remover, se a atualizao da relao 2 modificar a chave estrangeira.e) remover, se a remoo da relao 1 modificar a chave estrangeira.

    9- O mecanismo de armazenamento em um banco de dados relacional a) parties e subpartiesb) segmentos de rollbackc) segmentos, extenses e blocosd) usurios e esquemase) tabelas, colunas e tipos de dados

    10 - Toda chave estrangeira que no uma chave primria ou no faz parte de uma chave primria compostarepresenta um relacionamentoa) 1:1 ou 1:N.b) 1:N ou M:N.c) 1:1, somente.

    d) 1:N, somente.e) M:N, somente.

    11- A estrutura lgica de armazenamento nas bases de dados Oracle representada na seqncia hierrquica de(A) segmentos, blocos de dados e extenses.(B) segmentos, extenses e blocos de dados.(C) extenses, segmentos e blocos de dados.(D) extenses, blocos de dados e segmentos.(E) blocos de dados, segmentos e extenses.

    12 - Com respeito ao nvel lgico (conceitual e externo) dos bancos de dados relacionais normalizados corretoafirmar que:

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    (A) As conexes entre tabelas so vistas pelo usurio, na forma de ponteiros.(B) Todo o contedo de informao representado de um e somente um modo, ou seja, como valores explcitos decolunas em linhas de tabelas.(C) Um relacionamento do tipo N:M implicar em chaves estrangeiras multivaloradas nas tabelas relacionadas.(D) Um relacionamento do tipo 1:N implicar em que as chaves do lado N sero chaves estrangeiras multivaloradas na

    tabela representada pelo lado 1.(E) Um relacionamento do tipo 1:1 no pode ser implementado em tabelas relacionais.

    13- Via de regra, so mantidos no catlogo de um banco de dados(A) os esquemas interno e externo e mapeamentos correspondentes, mas no o conceitual.(B) o esquema conceitual, mas no o externo e nem o interno.(C) os esquemas conceitual e interno e mapeamentos correspondentes, mas no o externo.(D) os esquemas externo, conceitual e interno e todos os mapeamentos correspondentes.(E) o esquema interno, mas no o externo e nem o conceitual.

    14- No projeto de um banco de dados, a construo de um modelo lgico feita pela transformao do seu modeloconceitual. O modelo lgico define como o banco de dados ser implementado em um SGBD especfico.

    15 CESPE1 CREATE TABLEPAISES(2 CODIGO VARCHAR(3) PRIMARY KEY,...9 CREATE TABLEBARREIRAS_TECNICAS(...17 CONSTRAINT FK_PAIS FOREIGN KEY (PAIS) REFERENCES PAISES(CODIGO)

    "Conforme o modelo fsico desse esquema de dados, a relao de cardinalidade estabelecida entreBARREIRAS_TECNICAS e PAISES 1:n."

    16 - (FCC/INFRAERO 2009) Considere que um modelo relacional normalizado at aI. 3FN contm apenas relacionamentos N:M.II. 3FN contm apenas relacionamentos 1:1 e 1:N.III. 3FN no pode conter dependncias funcionais entre atributos no-chave.IV. 1FN ou 2FN no pode conter dependncias funcionais entre atributos no-chave e nem relacionamentosN:M.

    Est correto o que se afirma APENAS em(A) I e III.(B) II.(C) I.

    (D) II, III e IV.(E) II e III.

    17- Em uma organizao de ensino, sabendo que um mesmo professor pode ministrar mais de uma disciplina paraseus alunos, para responder questo: qual professor ministra aulas de bancos de dados para os dez alunos maisaplicados nessa disciplina? necessrio modelar(A) um relacionamento ternrio entre professor, disciplina e aluno.(B) dois relacionamentos binrios, sendo um entre professor e disciplina e outro entre disciplina e aluno.(C) dois relacionamentos binrios, sendo um entre professor e disciplina e outro entre professor e aluno.(D) dois relacionamentos binrios, sendo um entre professor e aluno e outro entre disciplina e aluno.(E) trs relacionamentos binrios sendo um entre professor e aluno, outro entre disciplina e aluno e outro entreprofessor e disciplina.

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    18 (TRE-SE/FCC) - Considere o enunciado: "Um analista usa exatamente um notebook para cada projeto. Cadanotebook pertence a um analista para cada projeto. Observe que um analista ainda pode trabalhar em muitos projetose usar diferentes notebooks para diferentes projetos".

    O diagrama entidade relacionamento a seguir:

    a) representa corretamente o enunciado.b) deveria considerar a cardinalidade "muitos" em Analista.c) deveria considerar a cardinalidade "muitos" em Notebook.d) deveria considerar a cardinalidade "muitos" em Projeto e em Notebook.e) deveria considerar a cardinalidade "muitos" nas trs entidades envolvidas.

    19 CESPE - O modelo lgico de um banco de dados corresponde a um modelo abstrato, que descreve a estrutura deum banco de dados na forma independente de um sistema de gerncia de banco de dados particular

    20 - CESPE - A independncia lgica de dado permite se modificar o esquema conceitual de um banco de dados sem anecessidade de se reescrever os programas aplicativos. Esse tipo de independncia dos dados mais fcil de seralcanada que a independncia fsica, porm os programas so bastante dependentes da estrutura lgica dos dadosque eles acessam.

    21 - (CESPE TRT 10 regio / 2004) Um atributo multivalorado pode ter um ou mais valores de uma dada ocorrncia deuma entidade. Os atributos derivados tambm podem ter um ou mais valores, mas so atributos normalmentecalculados a partir de atributos simples

    22 CESPE - Um ou mais atributos {A1, A2,..., An} uma chave primria em uma relao se esses atributosfuncionalmente determinam todos os outros atributos na relao (duas tuplas distintas da relao no podem ter osmesmos valores de A1, A2,..., An) e no h um subconjunto de {A1, A2,..., An} que funcionalmente determine todos osoutros atributos da relao.

    23 CESPE - Considerando-se o esquema e as dependncias funcionais a seguir, correto afirmar que o par compostopor matricula e nome uma chave candidata.Esquema_alunos = (matricula, nome, curso, telefone)matricula, nome -> curso, telefonematricula -> nome, curso, telefone

    24 - Seja o seguinte grupo de tabelas de um sistema:fabricante (idfabricante, nome, endereo)pea (idmodelo, nome, descrio)constri (idmodelo (FK), idfabricante (FK), data, quantidade, cor)

    Um programador monta a seguinte consulta SQL:

    SELECT f.nome, count(distinct c.idmodelo) as numFROM fabricante f INNER JOIN constroi cON f.idfabricante = c.idfabricanteWHERE c.cor = 'VERMELHO'GROUP BY f.nome

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    HAVING count(distinct c.idmodelo) > 10ORDER BY num DESC

    Qual o retorno dessa consulta?

    (A) Os nomes dos fabricantes e a respectiva quantidade total de peas construdas na cor vermelha, desde que, emcada data, a quantidade construda seja maior que 10; o relatrio estar ordenado de forma descendente pelaquantidade de peas construdas.(B) Os nomes dos fabricantes que j construram mais de 10 modelos diferentes de peas na cor vermelha e aquantidade de modelos diferentes, mostrando a lista ordenada de forma descendente pela quantidade.(C) Os nomes dos fabricantes que j construram pelo menos uma pea na cor vermelha; o relatrio estar ordenadode forma descendente na quantidade de modelos diferentes construdos.(D) Todos os nomes dos fabricantes e a respectiva quantidade de modelos diferentes de peas vermelhas que jconstruram; se um fabricante nunca construiu uma pea na cor vermelha, a contagem mostrar zero.(E) Todos os nomes dos fabricantes e a respectiva quantidade de modelos diferentes construdos, no importando aquantidade de peas, cor ou a data da construo; o relatrio estar ordenado de forma descendente na quantidadede peas.

    25 (UFRJ2008)Considere um banco de dados que contm dados sobre pessoas e armazena os atributos Nome, CPF,Endereo, Nmero de celular. Sabendo-se que pode haver homnimos, que mais de uma pessoa pode dividir o mesmoendereo, que CPF e nmero de celular pertencem somente a uma pessoa, e que uma pessoa pode ter mais de umcelular, pode-se concluir que a dependncia funcional que NO vlida neste modelo :(A) CPF Nome; (B) Nmero celular CPF; (C) CPF Nome, Endereo; (D) Nome Nmero celular; (E) Nmero celular Endereo.

    26 - As chaves estrangeiras implementam a manuteno das referncias de integridade em bancos de dados

    relacionais. Algumas implementaes permitem estabelecer as aes a seguir quando essas referncias so violadas. Ocomando

    alter table T1add constraint c1 foreign key (a) references T2on delete cascade

    estabelece que:

    (A) a remoo de um registro r em T2 provoca a remoo dos registros de T1 associados a r;(B) a atualizao de um registro r em T2 provoca a atualizao dos registros de T1 associados a r;(C) a remoo de um registro r em T1 provoca a remoo dos registros de T2 associados a r;

    (D) a remoo de um registro r em T2 provoca um erro em todos os demais comandos se houver registros em T1associados a r;(E) a remoo de um registro r em T1 provoca um erro em todos os demais comandos se houver registros em T2associados a r.27 - Considere as seguintes dependncias funcionais:

    A B B A A C

    Um esquema relacional R (A,B,C) correto para esses atributos teria:

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    (A) uma chave, formada por A;(B) duas chaves, formadas por A e B;(C) trs chaves, formadas por A, B e C;(D) uma chave, formada pela concatenao de A e B;(E) uma chave, formada pela concatenao de A, B e C.

    28 - Com relao aos conceitos bsicos de banco de dados, correto afirmar queA) a chave primria um atributo de uma tabela que, mesmo com valores nulos, identifica univocamente uma coluna.B) o modelo relacional refere-se visualizao fsica e no lgica dos dados. Est relacionado ao nvel conceitualinterno. A teoria relacional no diz nada sobre o nvel externo, preocupa-se somente com o armazenamento emanipulao dos dados executados pelo SGBD.C) chaves estrangeiras so os elos de ligao entre as tabelas. Uma coluna definida como chave estrangeira deve serchave primria em outra tabela.D) um banco de dados relacional um conjunto de arquivos seqenciais que so acessados e modificados poroperaes que manipulam a lgebra relacional. Tais operaes s podem ser executadas se atenderem regra daprimeira forma normal, devendo-se manipular apenas um dado de cada vez.E) uma coluna definida como chave-estrangeira em uma tabela-destino no pode aceitar valores nulos e, essa mesma

    tabela-destino pode ter uma e somente uma coluna definida como chave-estrangeira.

    29 - CESPE - Select, project, union, set difference, produto cartesiano e rename so operaes da lgebra relacional. Asoperaes select, project e rename so chamadas operaes primrias, pois operam uma nica relao, as outrasoperam um par de relaes e so chamadas operaes binrias.

    30 - (TCU2007/CESPE) - Em uma aplicao de banco de dados, scripts escritos na linguagem SQL nativa de um SGBDpodem representar: o esquema conceitual dessa aplicao; a viso externa dos usurios finais; e as caractersticasfsicas de armazenamento do esquema interno.

    31 (STF2008/CESPE) As caractersticas do atributo CEP numrico, seqencial e no repetido permitem utiliz-locomo chave primria em um banco de dados destinado ao cadastro de clientes de uma loja.

    32 (TRF/FCC2007) Em relao aos bancos de dados relacionais, correto afirmar que

    a) seu nvel interno no relacional.b) o esquema conceitual escrito usando-se a DDL interna.c) as vises interna e externa so idnticas.d) a viso conceitual uma representao de baixo nvel do banco de dadospor inteiro.e) a viso externa define como e em que seqncia fsica os dados esto armazenados.

    33 - Um analista de sistemas recebe o seguinte trecho de descrio de um sistema:

    Uma empresa contrata um profissional para trabalhar em um projeto recebendo um determinado salrio.

    Sabe-se que um projeto pode ter a participao de diversas empresas e que um profissional pode desempenhar vriasatividades nesse projeto (p.ex. operador de guindaste e pedreiro).

    Que modelo ER representa corretamente essa descrio?

    (O smbolo (*) representa atributo multivalorado).

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    34 (Os mdicos conveniados atendem diversos funcionrios do Tribunal em consultas que podem ser emergenciais.De qualquer forma, toda consulta deve ser registrada para identificar o mdico que atendeu determinado funcionrio.Assim, possvel definir um modelo entidade-relacionamento representado pelo diagrama abaixo, dispensando-se,para esta finalidade, a representao dos atributos de cada entidade.

    O departamento de atendimento social do Tribunal deseja registrar os medicamentos existentes, de acordo com atabela do Ministrio da Sade, a fim de obter informaes a respeito dos medicamentos receitados pelos mdicos emcada consulta efetuada. Obviamente, podem existir consultas em que nenhum medicamento receitado. Dessaforma, respeitados os fundamentos do modelo entidade-relacionamento, ser necessrio criar:

    (A) o atributo multivalorado Medicamento na entidade Funcionrio, que indique quais medicamentos lhe foramreceitados em uma consulta.(B) uma terceira entidade denominada Medicamento, que ser relacionada Consulta. Como no possvelrelacionar dois relacionamentos, Consulta se converter em Entidade Associativa.(C) o atributo multivalorado Medicamento no relacionamento Consulta, que indique quais medicamentos foramreceitados para cada funcionrio em cada consulta.(D) o atributo multivalorado Medicamento na entidade Mdico, que indique quais medicamentos ele receitou emcada consulta.(E) o atributo monovalorado Medicamento em cada uma das entidades Mdico e Funcionrio e relacion-losentre si, a fim de responder quais medicamentos um mdico receitou a quais funcionrios.

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    RESPOSTAS

    1 [ERRADO] O problema est em falar que as tuplas esto contidas no domnio. Na verdade, so os atributos que esto relacionados aodomnio. Um atributo um par domnio/valor. Domnio: conjunto de valores atmicos cada valor indivisvel no diz querespeito ao modelo relacional. Em geral, o domnio designado como tipo de dado. [Misael Ferreira]

    2 - Gab: Letra E) HAVINGExemplo do uso HAVING:

    select count(cod_cliente), cod_prodfrom clienteprodutowhere cod_cliente > 1 somente se o cdigo do cliente for maior que 1 (esse filtro feito por registro)having count(cod_cliente) > 1group by cod_prod somente se o total do grupo count(cod_cliente) por produto for maior que 1

    3 - Gab. Letra AQuando falamos de redundncia de dados estamos falando de desnormalizao. A desnormalizao feita com o objetivode aumentar a performance da aplicao. Exemplo: Para saber o total de uma compra, em um sistema totalmentenormalizado, provavelmente o sistema deveria ler pelo menos trs tabelas (compra, detalhe da compra, produto), calcularos preos unitrios * quantidades e som-los. Isso, em um banco com muitos registros demoria alguns segundos a mais doque se ao projetar o banco de dados (modelo fsico ou projeto fsico) j tivessemos previsto o campo TotalDaCompra.[Natrcia Cristiane]

    4 - Gab: Letra B uma associao N:N, deve se criar uma tabela com as chaves das duas tabelas do relacionamento N:N (o que totalizaria 3tabelas), porm no caso do problema como o ocorre o autorrelacionamento, h na verdade DUAS TABELAS (1 tabelaautorrelacionada e 1 tabela para o autorrelacionamento N:N). No problema ele diz que h tambm um relacionamento1:N com outra entidade. Num relacionamento 1:N normalmente no h gerao de uma tabela de relacionamento. O queocorre que a tabela do lado "N" da associao incorpora a chave do lado "1" da associao. Portanto, h *3 tabelas* (1tabela autorrelacionada, 1 tabela da associao de autorrelacionamento N:N e 1 tabela que se liga tabelaautorrelacionada numa associao 1:N) [Anderson Rodrigues Ferreira]

    5 - [CORRETO] Cenrio 1:Cliente(1,N)-----(1,N)LinhaCrditoNeste caso, uma empresa X somente efetua uma venda caso o seu cliente possua uma linha de crdito. Trata-se de umrelacionamento mandatrio, em que no poder existir valores nulos.

    Cenrio 2:Cliente(1,N)-----(0,N)LinhaCrditoNeste caso, uma empresa X pode efetuar uma venda mesmo sem uma linha de crdito concedida ao cliente. Trata-se deum relacionamento NO mandatrio, que poder ser expresso por valores no nulos (cliente com linha de crdito) ou porvalores nulos (cliente sem linha de crdito).Esse segundo cenrio o que trata a questo!

    6 - Gab: Letra E) 12 linhas

    A resposta seria nenhuma linha se a consulta fosse algo como:SELECT TabA.Nome , TabB.Nome

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    FROM TabA , TabBWHERE TabA.Id NOT IN (Select Id FROM TabB)Da forma como a consulta do enunciado foi elaborada, o teste "TabA.Id NOT IN (TabB.Id)" ser realizado para todas ascombinaes de TabA.Id e TabB.Id. 4x4 = 16 linhas menos as 4 linhas que coincide nas duas tabelas = 12.

    7 - Gab: Letra E Lock do tipo X = exclusive lock (lock de escrita)Lock do tipo S = shared lock (lock de leitura)

    8 - Gab : Letra C A regra de integridade referencial nos diz que o banco de dados no pode conter quaisquer valores de chaves estrangeirasno correspondentes, ou seja, a restrio nos diz que se 2 faz referncia a 1, ento 1 deve existir. Se eu modificar o valorda chave primria de 1, ento eu tenho de remover as entradas na relao 2. Portanto, letra C. [Diofagor]

    9 - Gab: Letra E O modelo relacional no se preocupa com a representao dos dados no nvel fsico, se preocupa, sim, com o modelolgico ou conceitual. [diofagor]

    10- Gab: Letra A A letra "B" est errada porque em um relacionamento M-N as chaves estrangeiras fazem parte da chave composta da 3a.tabela, que obrigatoriamente deve existir. E no comando da questo ele fala "Toda chave estrangeira que no umachave primria ou no faz parte de uma chave primria composta representa um relacionamento". [ Farouk2007]

    11 - Gab: Letra B A estrutura do Oracle tem, de fato, esta hierarquia.Segmentos um conjunto de extenses alocadas a uma estrutura de dados especficaExtenses nmero especfico de blocos de dados contguosBlocos de dados o nvel mais fino de granularidade, que um nmero fixo de bytes [Pedrosa]

    12 - Gab: Letra B (A) No existem ponteiros em SGBDs relacionais.(C) No existem chaves estrangeiras multivaloradas.(D) A chave estrangeira, para relacionamentos 1:N, sempre fica do lado N. Alm do mais, no existem chaves estrangeirasmultivaloradas.(E) perfeitamente possvel implementar um relacionamento 1:1 em SGBDs relacionais. [Pedrosa]

    13 - Gab: Letra D O catlogo contm informaes sobre todos os trs nveis de esquemas de banco de dados: externo (vises), conceitual(tabelas da base) e interno (descrio de armazenamento e ndices).

    14 - [CORRETO] Entenda modelo lgico como modelo relacional e modelo conceitual como modelo entidade relacionamento . Noconfunda com o conceito de esquema lgico conceitual e as vises externas .

    15 [ERRADO]Codigo a chave primria da tabela PAISES, portanto podemos ter apenas um nico valor. Como PAIS no UNIQUE,ento pode ter mais de um valor inserido na relao BARREITAS_TECNICAS referenciando um nico valor na relaoPAISES. Assim, resposta correta: ...a relao de cardinalidade estabelecida entre BARREIRAS_TECNICAS e PAISES N: 1

    16 - Gab: Letra E) II e III.Normalizao Modelo relacional. Em modelo relacional no h relacionamento N x M, pois este existe no MER. [Regis]Um relacionamento M:N no fundo no nada mais que dois relacionamentos sendo 1:N e outro 1:M [Jorge Rafael]

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    17 - Gab: Letra A 18 - Gab: Letra A

    Depois de tanta mistura. O que a questo quer de fato que a mesma tripla (notebook, analista, projeto) no se repita.Ento para que isso acontea, o relacionamento entre esses objetos tem de ser "um para um" mesmo.I) Veja que o enunciado diz que "Um analista usa exatamente um /notebook /para cada projeto". Ou seja 1 Analista usa

    1 notebook para 1 determinado projeto.II) Em "cada notebook pertence a um analista para cada projeto". O enunciado nos diz que 1 notebook pertence a 1

    analista para 1 determinado projeto.III) O "analista ainda pode trabalhar em muitos projetos e usar diferentes /notebooks /para diferentes projetos". Ou seja,

    isto pode acontecer:1 Analista 'A1' trabalha em 1 projeto 'P1' usando 1 notebook 'N1'1 Analista 'A1' trabalha em 1 projeto 'P2' usando 1 notebook 'N1'1 Analista 'A2' trabalha em 1 projeto 'P1' usando 1 notebook 'N2'1 Analista 'A2' trabalha em 1 projeto 'P3' usando 1 notebook 'N1'

    Portanto, apesar de o mesmo notebook pode ser usado em diferentes projetos por um mesmo analista, este mesmo

    notebook no pode ser usado no mesmo projeto para outros analistas. Ento, a relao continua sendo 1 notebook para 1analista para 1 determinado projeto.Dessa forma, a figura colocada por voc est correta. A letra 'a' a correta.

    Analisando a alternativa que confunde 'D': se colocssemos muitos em Projeto e em Notebook estaramos dizendo queum "analista usa muitos notebooks em muitos projetos". Isto no totalmente verdade, pois isso significaria dizer que isto possvel:1 Analista 'A1' trabalha em 1 projeto 'P1' usando 1 notebook 'N1'1 Analista 'A1' trabalha em 1 projeto 'P2' usando 1 notebook 'N2'1 Analista 'A1' trabalha em 1 projeto 'P3' usando 1 notebook 'N3'

    At a tudo bem, o problema, que tambm teramos isto:

    1 Analista 'A1' trabalha em 1 projeto 'P1' usando 1 notebook 'N1'1 Analista 'A2' trabalha em 1 projeto 'P1' usando 1 notebook 'N1'1 Analista 'A3' trabalha em 1 projeto 'P1' usando 1 notebook 'N1'

    Com a modelagem de relacionamento binrio, teramos um relacionamento 1 Analista para N projetos, com 1 Analistapara N notebooks. O problema que quando efetuamos um relacionamento ternrio, temos de pensar nos 3 ligados aomesmo tempo. [diofagor]

    19 - [ERRADO] Assim como o modelo fsico, o modelo lgico tambm dependente do SGBD

    20 - [ERRADO]

    A independncia lgica dos dados mais difcil de ser alcanada do que a independncia fsica, porm os programas sobastante dependentes da estrutura lgica dos dados que eles acessam. [Danilo Franco]

    21 [ERRADO]Atributo multivalorado aquele que pode receber uma lista de valores ao mesmo tempo. Por exemplo, nmero detelefones de uma pessoa. Esse campo envolve o nmero residencial e nmero de celular.Os atributos derivados so aqueles que seus valores so obtidos a partir de outros atributos, por exemplo, imagine quevoc alugar um dvd. Voc pagar um valor X caso ele seja lanamento, seno pagar um valor Y, ou seja, o preo do dvdderivar do tipo do dvd (lanamento ou no).O erro da questo dizer que os atributos derivados tambm podem ter um ou mais valores . O atributo derivado, deacordo com cada clculo, gera um nico valor. Na idade, por exemplo, s podemos ter uma resposta. Idade que vocentrou na faculdade, idade atual, mas tudo com base na data de nascimento.

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    22 - [ERRADO]A definio dada a de uma chave candidata que pode, ou no, ser primria. Na maioria das vezes escolhemos a nossachave primria a partir da chave candidata, mas no obrigatrio. [diofagor]

    23 - [ERRADO] Para que um atributo seja uma chave candidata, ele deve possuir as seguintes caractersticas:1) Unicidade --> identificar o restante das tuplas unicamente2) Irredutibilidade --> no poder haver um subconjunto de atributos que formam a chave.Pela questo vemos que {matricula, nome} no formam uma chave candidata, pois {matricula} um subconjunto de{matricula, nome} e possui a propriedade de unicidade. Sendo assim, {matricula, nome} no irredutvel. [diofagor]

    24 - Gab: Letra B

    25 Gab: Letra D Se um atributo que uma chave candidata, ento significa dizer que a partir dele podemos identifica os demais atributos.Ou seja, os demais atributos possuem uma dependncia funcional em relao as chaves candidatas.No problema proposto, as chaves candidatas para identificar individualmente uma pessoa so: CPF e nmero de celular,

    pois o enunciado nos diz que " CPF e nmero de celular pertencem somente a uma pessoa".

    Dessa forma:a) CPF Nome (Vlida, uma vez que CPF uma chave candidata)b) Nmero celular CPF (Vlida, uma vez que nmero celular uma chave candidata) c) CPF Nome, Endereo (Vlida, uma vez que o CPF uma chave candidata) d) Nome Nmero celular (Invlido, uma vez que o Nome no uma chave candidata, pois no prprio enunciado temdizendo que pode haver homnimos)e) Nmero celular Endereo (Vlido, pois nmero celular uma chave candidata)

    26 Gab: Letra A A remoo de um registro r em T2 (me) provoca a remoo dos registros dos registros filhos (T1) devido a clusula ON

    DELETE CASCADE.

    27 Gab: Letra B Percebam que temos a dependncia funcional implcita B -> C (visto que A->C e B->A)Percebam tambm que a questo no fala em chave primria (apesar de que esta a primeira chave que vem em mente,no a nica). Logo, tanto A quanto B podem ser chaves (mas chaves candidatas). Se a questo pedisse qual a chaveprimria, tanto Letra A quanto a letra B poderiam ser respostas. [Nathan Silva]

    28 - Gab: Letra C a)chave primria no admite valores nulosb) O modelo relacional refere-se a visualizao lgica e est igualmente relacionado ao nvel lgico (o MER estrelacionado ao nvel conceitual/semntico).

    c) Menos errada. Caberia recurso, pois uma coluna definida como chave estrangeira pode ser chave candidata em outratabela e no apenas chave primria. d) Um banco de dados relacional no possui nenhuma relao com a forma de acesso fsico aos arquivos, que podem serseqenciais, direta ou indexada.e) Chaves estrangeiras podem ter valores nulos

    29 [CERTO] Os operadores UNION, INTERSECT e EXCEPT operam relaes binrias e correspondem s relaes de unio, interseco ediferena da lgebra. Assim como na lgebra, as relaes participantes das relaes precisam ser compatveis, isto , elasprecisam ter o mesmo conjuntos de atributos.30 - [CERTO] O esquema conceitual representado por meio de DDL (data definition language) , portanto, sim possvel representar

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    por meio de sql. As views tambm so representadas por VDL (vision definition language) e o esquema interno representado por SDL (storage definition language) - geralmente cada SGBD usa um formato proprietrio p/armazenamento. [always.learning]

    31 [ERRADO] De fato, o CEP no repetvel, pois nenhuma rua ter dois CEPs e uma rua no ter o CEP igual a outra. Nesse sentido, oCEP numrico, seqencial e no repetido, como afirma a questo. Entretanto, ela quer utilizar esse atributo como chaveprimria para identificar os clientes de uma loja. A encontra-se o erro dessa questo, pois uma pessoa que mora na Rua Xtem o CEP Z e o vizinho dessa pessoa, como tambm mora na Rua X, possuir o CEP Z. Logo, o atributo em questo nopoder ser usado para identificar pessoas, apenas ruas. [diofagor]

    32 Gab: Letra A a) Correto. O nvel interno o fsico e no tem modelagem definida.b) O esquema conceitual descreve a estrutura lgica dos dados e escrito usando-se a DDL conceitual.c) vises internas e externas so diferentesd) A viso interna que de baixo nvele) A viso interna define a sequencia fsica

    33 - Gab: Letra E O profissional receberia o mesmo salrio X mesmo desempenhando mais de uma atividade por projeto, como prev asituao".A situao prev mais de um projeto e mais de uma atividade por projeto. Como a atividade um atributo-chave dorelacionamento, e a questo cita exemplos de atividades bem distintas (operador de guindaste e pedreiro), seria naturalque cada atividade tivesse sua remunerao especfica, a menos que explicitamente declarado que a remuneraodepende apenas do funcionrio e no do funcionrio e da atividade. [Misael Ferreira]

    34- Gab: Letra B Em alguns casos, necessrio que associemos uma entidade com a ocorrncia de um relacionamento. O modelo deentidades e relacionamentos no permite relacionamentos entre relacionamentos, somente entre entidades. A idia da

    entidade associativa tratar um relacionamento como se ele fosse uma entidade.Se desejarmos controlar os medicamentos receitados pelo mdico em determinada consulta, temos que relacionar aentidade medicamento com o fato de ter havido uma consulta (relacionamento consulta). Como no podemos fazer issodiretamente, indicamos que o relacionamento consulta uma entidade associativa, atravs de um retngulo em volta dorelacionamento.

    Bom mesmo ir a luta com determinao, abraar a vida com paixo, perder comclasse e vencer com ousadia... pois o triunfo pertence a quem se atreve.

    (Charles Chaplin)