iii seminário banco do nordeste de política cultural - josé márcio barros - parte 1

25
Diversidade criatividade e cooperação José Márcio Barros [email protected] www.observatoriodadiversidade.org.br

Upload: banco-do-nordeste

Post on 21-Jun-2015

376 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Diversidade criatividade

e cooperação

José Márcio [email protected]

www.observatoriodadiversidade.org.br

Page 2: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

Page 3: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

IIO que é Diversidade Cultural ?

Page 4: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

um projeto político a partir de uma realidade antropológica

Page 5: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

» Visão Romântica

A Diversidade Cultural como característicanatural das formas de vida e das

manifestações culturais.

Prefiro pensar como…

» dinâmica sócio-política de interação entre os diferentes.

Page 6: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1
Page 7: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

A questão central é

É possível construir igualdade e justiça social com e através das diferenças ?

http://www.conasems.org.br/site/index.php/comunicacao/noticias/1898-sgep-realiza-videoconferencia-sobre-promocao-da-equidade-em-saude

Page 8: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

» A diversidade cultural não se renova naturalmente.

» A diversidade cultural é dinâmica precisa ser pensada conjugando proteção e promoção.

» A diversidade cultural encerra um conjunto de tensões e não pode ser pensada como um

mosaico harmônico de diferenças.

Page 9: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

» A diversidade cultural convoca sempre ao diálogo, à troca e ao respeito mútuo.

» Não se conjuga a Diversidade Cultural na primeira pessoa do singular mas na sua

intersecção

Page 10: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

TU

NÓS

EU

DC

Page 11: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

IIIIProteger e promover

a diversidade cultural, como ?

Page 12: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

» A existência de políticas transversais que afetem a dimensão antropológica da cultura e

não apenas sua dimensão artística

» Isso é importante para garantir as condições de continuarmos diferentes.

Page 13: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

» Tratar a diversidade cultural como campo de interações, significa pensar em processos

dialógicos em 3 dimensões:

X

Page 14: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

• Reafirmação de si• Permite a interpretação de

uma cultura pela outra.

• Descoberta do outro• Permite a fertilização de

uma cultura pela outra.

• Construção do nós• Assegura a tradução de uma

cultura para várias outras culturas, decifrando o significado que as une, embora também as ultrapasse.

Page 15: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

IIIEntretanto, é preciso pensar que

vivemos numa sociedade de paradoxos e contradições

A sociedade mudou:

*mais interação

*mais conexão

*menos fronteiras

*mais mitidiação

*mais informação

Page 16: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Mas, é preciso estar atento para o fato de que...

� nem toda interação gera troca

�nem toda conexão gera convergência

�nem toda fronteira constitui comunidade

� informação não é sinônimo de conhecimento

Page 17: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Como ensina Edgard Morin

Vivemos num tempo onde o cheio provoca o oco, a saciedade gera a

angústia, o permanente é trocado pelo atual, o "mais novo".

Page 18: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Daí a necessidade de se pensar:

Como redes e trabalhos colaborativos e cooperados podem fortalecer a

diversidade cultural ?

Este é o nosso desafio.....

Page 19: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Arrisco algumas sugestões:

IVIV

Pensar a articulação entre a diversidade cultural e

criatividade demandaria uma concepção articulada e integrada

Page 20: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1
Page 21: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Requer também, tornar criatividade e diversidade “dois lados de uma mesma

moeda”, ou seja,

tomadas como BEM mas também como RECURSO.

O que isso implica ?

1 2

Page 22: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Como realidades dinâmicas, diversidade e criatividade nos remetem a permanências,

mas também a mudanças.

1 2

Page 23: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

Como mostra o Relatório da Unesco (Investir na diversidade e no diálogo intercultural) as

tradições reinventam a si mesmas.

Daí a necessidade de se pensar a diversidade cultural e a criatividade em suas relações com as mudanças, as inovações e as trocas

e influencias mútuas.

Page 24: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

A articulação proposta impõe a

necessidade de articular a proteção,

especialmente das práticas e

expressões em perigo de extinção, com

a promoção especialmente sensível às

mudanças.

Page 25: III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural - José Márcio Barros - Parte 1

A experiência cultural contemporânea é

marcada pelo deslocamento, pela mistura,

pelo hibridismo.

Promover a diversidade é promover a relação

entre polos e processos e não a conservação

do passado.