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2

Apresentação

Olá, pessoal! Como anda o estudo de vocês para a prova do MPU?

Muito obrigado por adquirir nosso material! Temos certeza de que ele será MUITO útil para

sua tão sonhada aprovação, pois fizemos o nosso MÁXIMO para isso.

O MEMOREX é o primeiro e único material exclusivamente focado em análise estatística

dos assuntos cobrados pela banca no formato de dicas pontuais. E o diferencial dele será

que referidas dicas serão disponibilizadas em rodadas, ou seja, você terá um conteúdo de

revisão diferenciado e DIRECIONADO toda a semana conforme o calendário abaixo.

Em sua edição inaugural, o foco será o CONCURSO MPU 2018, o material que você tem

em sua posse agora foi baseado em uma análise criteriosa de TODAS as questões da

CEBRASPE dos anos de 2017 e 2018.

Ao realizarmos essa investigação minuciosa e estatística dos assuntos mais recorrentes e

com maior chance de serem exigidos na sua prova, separamos inúmeras DICAS

MATADORAS para você ser aprovado no seu concurso.

Não é segredo para nenhum concurseiro(a) sério que as bancas examinadoras têm seus

assuntos prediletos e, em razão disso, tende a repetir temas em diversas provas.

Com base nessa premissa, a seleção de cada uma das dicas que você terá acesso em todas

as rodadas foi feita de forma criteriosa e certeira, tudo isso para contribuir com o seu

desempenho MÁXIMO na prova.

Você está tendo acesso agora à Rodada 00. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas por

e-mail conforme o cronograma abaixo:

Material Data

Rodada 00 Disponível Imediatamente

Rodada 01 21/09

Rodada 02 26/09

Rodada 03 03/10

Rodada 04 08/10

Rodada 05 12/10

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS

RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois

muitas vezes os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no

resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada

uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas

para: [email protected]

Ou fale conosco por meio do WhatsApp: 043 99844-6792

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3

ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4

ACESSIBILIDADE ................................................................................................................ 6

ÉTICA ......................................................................................................................................... 7

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP .................................................... 8

PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL ....................................................................... 9

DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 10

DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 13

DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 18

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ................................................................ 24

DIREITO CIVIL ................................................................................................................... 31

DIREITO PROCESSUAL CIVIL .................................................................................... 36

DIREITO PENAL ................................................................................................................. 41

DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 42

DIREITO PENAL MILITAR ............................................................................................ 45

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR ............................................................. 46

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

Interpretação de texto - Diferenciação entre

- Compreensão: Significado de Algo. Modo

concreto. Está no texto de modo explícito.

- Interpretação: Algo subentendido de modo lógico. De forma implícita.

DICA 02

Interpretação de texto - comece

sempre pelo comando da questão. Nunca leia o texto sem antes ver o que a questão pede. Na leitura atente-se no que

foi pedido e tente extrair o máximo da parte do texto que foi pedido na questão.

DICA 03

Interpretação de texto - volte ao texto

sempre que necessário, nunca deduza sem ter a informação no texto, evite

opiniões pessoais, se atente apenas nas informações que o texto passa. Porém, sempre com uma leitura dirigida.

DICA 04

Interpretação de texto - cuidado com vícios de interpretação: evitar extrapolar, ou seja, ver além do texto,

como também informação restritiva (menos que o autor tentou passar) ou oposição.

DICA 05

Interpretação de texto - tente

identificar a ideia (teoria) por trás do texto. Grife o que te chama atenção no texto.

DICA 06

Interpretação de texto - destaque cada ideia principal de cada parágrafo

(tópico frasal (geralmente a parte inicial do parágrafo) - carrega opinião ou tese do autor), grife. Os parágrafos podem indicar

continuação, conclusão, ou ainda uma falsa oposição.

DICA 07

Interpretação de texto - identificar conforme a leitura uma relação de

esclarecimento, se existe uma ideia de resumo, explicação, exemplificação, descrição, enumeração, oposição ou

conclusão.

DICA 08

Interpretação de texto - leia no mínimo duas vezes o texto, sempre de forma a conhecer o assunto e observe

como o texto foi desenvolvido.

DICA 09

Interpretação de texto - se a questão pedir o tema ou ideia central (principal) - deve-se examinar com

atenção a introdução e/ou conclusão, pois nesses que contará a informação.

DICA 10

Interpretação de texto - se a questão pedir a argumentação (defesa de tese ou

ideia), deve-se examinar com atenção os parágrafos de desenvolvimento. No meio do texto.

DICA 11

Interpretação de texto - tente ver nas

resposta(s) de outras questões que dizem a mesma coisas (com palavras diferentes). Veja se choca com o que você

acha como correto.

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5

DICA 12

Interpretação de texto - conjunções

adversativas: Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, sempre contrapõe o que foi dito antes.

DICA 13

Interpretação de texto - cuidado com

vocabulário rebuscado (desconhecido): analise o contexto.

DICA 14

Interpretação de texto - na dúvida

entre duas alternativas: procure sempre a mais correta (completa).

DICA 15

Interpretação de texto - treine muito, antes de ir para a prova, com o tempo

passará a acertar muito mais que errar.

DICA 16

TEXTO NARRATIVO -> conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo

certos personagens. Toda a narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão de fatos, o conflito que se

desenvolve. (tempo verbal predominante é o PASSADO, pretérito perfeito e o mais que perfeito).

DICA 17

TEXTO DESCRITIVO - é uma modalidade

de composição textual cujo objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma pessoa, um animal, um

pensamento, um sentimento, um objetivo, um movimento (descrição objetiva, normalmente numa enumeração, verbos

de ligação, manuais, anúncios, propaganda, relatórios, biografia, tutorial).

DICA 18

TEXTO INJUNTIVO/INSTRUCIONAL- é

o texto que visa a dar instruções, ordens, avisos, conselhos, fazer advertências ou prescrever procedimentos, com o propósito

de instruir o leitor/interlocutor. Exemplos: receitas culinárias ou médicas, manuais de instrução, bulas de medicamentos, placas

de sinalização, campanhas comunitárias.

DICA 19

TEXTO DISSERTATIVO:

a) ARGUMENTATIVO- apresenta posicionamentos pessoais e exposição de

ideias/opiniões apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da

língua e coerência. Seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor.

Dica: Em textos argumentativos, a

expressão “na verdade” é um modalizador e exprime um juízo de valor, um modo de ver, uma opinião do autor.

b) EXPOSITIVO - caracterizado por

esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de

convencer o leitor. Neste tipo de texto, o autor procura somente informar, explicar ou interpretar ideias, conceitos ou pontos

de vista, por meio de uma explanação imparcial – que não conduza à polêmica e não tenha o propósito imediato de

persuadir ou formar a opinião do leitor. Tem finalidade informativa.

DICA 20

Lembre-se em 98% dos casos será:

Verbos no passado – texto narrativo.

Verbos no presente – texto dissertativo.

Verbos no imperativo – texto injuntivo.

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6

ACESSIBILIDADE

DICA 21

A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

A curatela atinge APENAS:

- os direitos de natureza patrimonial

- os direitos de natureza negocial.

OU SEJA:

A curatela causa uma PANE no curatelado:

só afeta atos relacionados aos direitos de natureza PAtrimonial e NEgocial.

DICA 22

Lei 13.146, Art. 4o Toda pessoa com

deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de

discriminação.

§ 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

DICA 23

Lei 13.146, Art. 2o Considera-se pessoa

com deficiência aquela que tem

impedimento de longo prazo de

natureza física, mental, intelectual ou

sensorial, o qual, em interação com uma ou

mais barreiras, pode obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade

em igualdade de condições com as demais

pessoas.

DICA 24

Lei 13.146, Art. 30 Nos processos seletivos

para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e

tecnológica, públicas e privadas, devem ser

adotadas as seguintes medidas:

III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com

deficiência;

V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame

para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e

comprovação da necessidade;

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7

ÉTICA

DICA 25

Decreto Nº 1.171/1994 - XXII - A pena

aplicável ao servidor público pela

Comissão de Ética é a de censura e sua

fundamentação constará do respectivo

parecer, assinado por todos os seus

integrantes, com ciência do faltoso.

DICA 26

Negligência: desleixo, descuido,

desatenção, menosprezo, indolência,

omissão ou inobservância do dever, em

realizar determinado procedimento, com as

precauções necessárias;

Imperícia: falta de técnica necessária

para realização de certa atividade;

Imprudência: falta de cautela, de

cuidado, é mais que falta de atenção, é a

imprevidência acerca do mal, que se

deveria prever, porém, não previu.

DICA 27

O servidor público não poderá jamais

desprezar o elemento ético de sua

conduta. Assim, não terá que decidir

somente entre o legal e o ilegal, o justo e

o injusto, o conveniente e o inconveniente,

o oportuno e o inoportuno,

mas principalmente entre o honesto e o

desonesto.

DICA 28

PROBIDADE ADMINISTRATIVA: É a

retidão das ações administrativas. Agir de

forma reta e honesta não somente de

acordo com as normas, como também de

acordo com a ética (código de ética do

servidor), dentro dos princípios de

moralidade.

DICA 29

Os princípios éticos são diretivas de ação

que atendem e exteriorizam valores

éticos que podem servir, inclusive, de

norte interpretativo de leis e

Constituições.

DICA 30

Teoria do Relativismo - Com base nessa

teoria, cada pessoa deveria decidir sobre o

que é ou não é ético, com base nas suas

próprias convicções e na sua própria

concepção sobre o bem e o mal. Dessa

maneira, o que é ético para um pode não o

ser para outro. Com essa teoria, muitos

tentam justificar os seus próprios erros.

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LEGISLAÇÃO APLICADA AO

MPU E AO CNMP

DICA 31

Lei complementar 75/93 - Art. 76, § 2º O

Procurador Regional Eleitoral poderá ser

destituído, antes do término do mandato,

por iniciativa do Procurador-Geral Eleitoral,

anuindo a maioria absoluta do Conselho

Superior do Ministério Público Federal.

DICA 32

Conflitos de atribuições entre membros do

MP:

- Diferentes ramos do MPU/ MPU x

MPE: PGR

- Mesmo estado/ MPE (estado 1) x

MPE (estado 2): PGR

- MPF x MPF: Câmara de coordenação

e Revisão (CCR) com recurso ao PGR.

DICA 33

COMPOSIÇÃO DO Conselho de

Assessoramento Superior do MPU - CAS?

TOTAL: 5 MEMBROS

1. PGR é o presidente

2. VICE-PGR

3. PGT

4. PGJM

5. PGJ - DFT

DICA 34

AÇÃO PENAL PÚBLICA: COMPETÊNCIA

PRIVATIVA DO MPU.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA: COMPETÊNCIA C

ONCORRENTE DO MPU.

DICA 35

INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - Diz

respeito a não subordinação na sua

atuação.

Não devem subordinação intelectual a

quem quer que seja, nem mesmo a

superior hierárquico. Significa dizer que o

membro do mp tem liberdade de atuação.

Age de acordo com a lei e a sua

consciência.

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9

PROMOÇÃO DA IGUALDADE

RACIAL

DICA 36

A CESPE simplesmente ADORA a conceituação de alguns termos da Lei de Igualdade Racial. Então, temos alguns

macetes para identificar nas questões sobre qual conceito se trata, vejamos:

- DIScriminação racial ou étnico-racial >> palavra-chave DIStinção

- DEsigualdade racial >> palavra-chave

DEferenciação de acesso.

DICA 37

Art. 1º. VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada

para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

Art. 1º. V - políticas públicas: as ações,

iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais.

OU SEJA:

Estado + Iniciativa Privada = Ações

Afirmativas

Estado sozinho no cumprimento de suas atribuições institucionais =

Políticas Públicas

DICA 38

Nunca é demais memorizar alguns

conceitos, não é mesmo?

Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à

população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos

direitos étnicos individuais, coletivos e

difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se:

I - discriminação racial ou étnico-

racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica

que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em

igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural

ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e

fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem

nacional ou étnica;

III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social

entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e

pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que

adotam autodefinição análoga;

V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições

institucionais;

VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das

desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

DICA 39

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10

Art. 26. O poder público adotará as

medidas necessárias para o combate à intolerância com as religiões de matrizes africanas e à discriminação de seus

seguidores, especialmente com o objetivo de:

II - inventariar, restaurar e proteger os documentos, obras e outros bens de valor

artístico e cultural, os monumentos, mananciais, flora e sítios arqueológicos vinculados às religiões de matrizes

africanas;

III - assegurar a participação proporcional de representantes das

religiões de matrizes africanas, ao lado da representação das demais religiões, em comissões, conselhos,

órgãos e outras instâncias de deliberação vinculadas ao poder público.

DICA 40

Art. 25. É assegurada a assistência religiosa aos praticantes de religiões

de matrizes africanas internados em hospitais ou em outras instituições de internação coletiva, inclusive àqueles

submetidos a pena privativa de liberdade.

DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 41

Mandado de segurança: direito líquido e

certo.

Mandado de injunção: omissão

legislativa.

Habeas Corpus: direito de locomoção.

Habeas Data: direito de informação

pessoal.

Ação Popular: ato lesivo.

M não é gratuito

H é gratuito

A é gratuito, salvo má-fé

DICA 42

Os analfabetos, apesar de poderem votar

(voto facultativo), não podem ser votados.

O analfabeto --> Alistamento

FACULTATIVO/ INELEGÍVEL

DICA 43

- Forma de Estado: Federação

- Forma de Governo: República

- Regime de Governo: Democracia

- Sistema de Governo: Presidencialista DICA 44

Democracia Direita:

Poder exercido pelo povo diretamente. EX:

Plebiscito / Referendo / Iniciativa Popular.

Democracia Indireta:

Poder exercido por representantes do

povo. EX: Voto

Democracia Semi-Direta:

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Misturam-se elementos da democracia

direta com elementos da democracia

indireta. EX: PRÉbiscito ANTES/

ReferenDo DEPOIS + Eleições indiretas.

O Brasil adota a DEMOCRACIA SEMI-

DIRETA.

DICA 45

NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: Tem

aplicabilidade direta, imediata e integral.

Podemos dizer que ela sozinha é capaz de

resolver os nossos problemas, não

necessita ser complementada, não

depende de regulamentação

infraconstitucional.

DICA 46

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS:

COMPÕEM-SE, NO MÍNIMO, 7 MEMBROS:

1/5 dentre Advogados e MPF; e

4/5, mediante a promoção de juízes

federais.

Nomeados pelo Presidente da República;

Mais de 30 e Menos de 65.

DICA 47

Súmula 311-STJ: Os atos do presidente

do tribunal que disponham sobre

processamento e pagamento de

precatório não têm

caráter jurisdicional.

DICA 48

Não

confundir autonomia com soberania

União/Estados/Municípios -> Autônomos

República -> soberana

DICA 49

Não há Poder judiciário no âmbito

municipal.

Compete à União organizar e manter o

Poder Judiciário no DF e nos Territórios.

Os poderes Legislativo e Executivo são os

únicos presentes em todos os entes

federativos.

DICA 50

Súmula Vinculante 46

A definição dos crimes de responsabilidade

e o estabelecimento das respectivas

normas de processo e julgamento são de

competência legislativa privativa da

União.

DICA 51

Eficácia Contida:

Verbo no presente. Ex: "lei estabelece..."

Eficácia Limitada (programática e

organizativo)

Verbo no futuro Ex: será estabelecido,

deverá...

DICA 52

ATENÇÃO - Não confundir essas duas

competências:

Quem pode suspender a execução da lei

declarada inconstitucional por decisão

definitiva do STF? SENADO FEDERAL

Quem pode sustar atos normativos do P.

Executivo que exorbitem o poder

regulamentar? CONGRESSO NACIONAL

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12

DICA 53

As CPIs estaduais e federais podem

determinar a quebra do sigilo bancário. A

municipal não pode.

DICA 54

Súmula Vinculante 45: A competência

constitucional do Tribunal do

Júri prevalece sobre o foro por

prerrogativa de função estabelecido

exclusivamente pela

Constituição Estadual.

DICA 55

Art. 14, § 8º, da CF/88. O militar alistável

é elegível, atendidas as seguintes

condições:

I - se contar menos de dez anos de serviço,

deverá AFASTAR-SE da atividade;

II - se contar mais de dez anos de serviço,

será AGREGADO pela autoridade superior

e, se eleito, passará automaticamente, no

ato da diplomação, para a inatividade.

Resumo:

-10 anos = Afasta-se da atividade e, se

perder a eleição, já era.

+10 anos = Agregado e, se for eleito, vai

para a inatividade

DICA 56

ANISTIA - Concedida pelo Legislativo -

Exclui o Crime - TOTAL

GRAÇA - Concedida pelo Presidente -

Exclui a Punibilidade - TOTAL ou PARCIAL -

Individual

INDULTO - Concedida pelo Presidente -

Exclui a Punibilidade - TOTAL ou PARCIAL -

Coletivo

DICA 57

Crimes de responsabilidade do Presidente

e Vice-Presidente da República

Processo e julgamento - SENADO

FEDERAL

Juízo de admissibilidade - CÂMARA DOS

DEPUTADOS

DICA 58

Art. 51. Compete privativamente

à Câmara dos Deputados:

I - autorizar, por dois terços de seus

membros, a instauração de processo

contra o Presidente e o Vice-Presidente da

República e os Ministros de Estado;

DICA 59

Art. 20. São bens da União:

XI - as terras tradicionalmente ocupadas

pelos índios.

DICA 60

Art. 24. CF Compete à União, aos Estados

e ao Distrito Federal legislar

concorrentemente sobre: FORA TEMER

F - financeiro

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13

O - orçamentário

R - recursos naturais

A - assistência jurídica

T - tributário

E - educação

M - meio ambiente

E - econômico

R - responsabilidade ao consumidor

DICA 61

O Presidente da República, na vigência de

seu mandato, não pode ser

responsabilizado por atos estranhos

ao exercício de suas funções.

CRIME COMUM COM RELAÇÃO ÀS

ATRIBUIÇÕES DO CARGO:

Requisitos:

2/3 da câmara autoriza

STF julga crime comum

SENADO julga de responsabilidade

CRIME COMUM SEM RELAÇÃO ÀS

ATRIBUIÇÕES DO CARGO

IRRESPONSABILIDADE

TEMPORÁRIA é ele só responderá por tal

ato estranho ao exercício de suas funções

após a expiração do mandato, e já perante

a Justiça Comum, por não mais gozar de

foro especial por prerrogativa de função.

DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 62

Lei 10.520/2002, Art. 4º A fase externa do

pregão será iniciada com a convocação dos

interessados e observará as seguintes

regras:

V - o prazo fixado para a apresentação das

propostas, contado a partir da publicação

do aviso, não será inferior a 8 (oito)

dias úteis

CONVITE = 5 dias úteis

PREGÃO = 8 dias úteis

DICA 63

IMPUGNAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO

8.666

Qualquer cidadão: até 5 dias ÚTEIS -

antes da abertura dos envelopes

LICITANTE: até o 2º dia ÚTIL - antes da

ABERTURA dos envelopes

DICA 64

Adjudicação

- Entrega simbólica do objeto da licitação

ao licitante vencedor.

- Gera apenas expectativa de direito à

contratação.

- Garante que, se a administração for

assinar o contrato, fará com o licitante

vencedor.

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14

- Mas não gera direito adquirido ao

vencedor do certame de assinar o contrato,

pois a administração pode desistir da

contratação.

- É ato vinculado pois a Administração

fica impedida de contratar com terceiro que

não seja o vencedor do certame.

DICA 65

Prazo para impugnar:

CIdadão → CInco dias úteis

LIcItante → II dias úteis

Prazo para julgar:

ADM → 3 dias úteis (3 letras = 3 dias)

DICA 66

ATO ADMINISTRATIVO

AUTOEXECUTORIEDADE: A execução

direta do ato administrativo pela própria

Administração independentemente de

ordem judicial. Dispensa controle prévio do

Poder Judiciário, mas se um ato

administrativo for praticado e for ilegal, o

particular pode provocar o Judiciário para

anular o ato. Nem todos os atos são

dotados de autoexecutoriedade (cobrança

de multa, tributos, desapropriação,

servidão administrativa).

DICA 67

EXTINÇÃO DE ATOS

ADMINISTRATIVOS

Revogação: extinção do ato

administrativo válido por motivo de

oportunidade e conveniência

Cassação: quando o beneficiado do ato

deixa de cumprir os requisitos de quando

teve o ato deferido.

Caducidade: extinção do ato

administrativo por lei superveniente que

impede a manutenção do ato inicialmente

válido

Convalidação: correção do vício de ato

administrativo (forma e competência)

Anulação: para a doutrina majoritária,

esta decorre da dissonância do ato em

relação às normas postas no ordenamento

jurídico.

DICA 68

ATOS ORDINATÓRIOS - COPA DOI P

1. Circular

2. Ofício

3. Portaria

4. Aviso

5. Despacho

6. Ordem de serviço

7. Instrução

8. Provimentos

DICA 69

LEI 8.112

VANTAGENS

1) Indenizações

* Ajuda de custo (mudança permanente de

domicílio + remoção de ofício)

* Diárias

* Indenização de transporte

* Auxílio-moradia

2) Gratificações

* Natalina (1/12 da remuneração de

dezembro por mês de exercício no ano)

* Gratificação de encargo (curso ou

concurso)

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15

3) Adicionais

* Adicional de insalubridade,

periculosidade e penosidade

* Adicional por serviço extraordinário

* Adicional noturno

* Adicional de férias

DICA 70

Agências Executivas, não são classificadas

dentro da estrutura da Administração

Pública. Se trata apenas de

uma qualificação dada uma autarquia

ou fundação que tenha um contrato de

gestão com seu órgão supervisor, no caso

um ministério.

Exemplo: As Agências Reguladoras são

autarquias em regime especial, integrantes

da Administração Indireta. Mas são

Agências Executivas, pois mantém um

contrato de gestão com a Administração

Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo

metas de desempenho, redução de custos

e eficiência. Nesse caso ser uma agência

executiva é apenas uma qualificação

dada por um Ministro de Estado.

DICA 71

Características dos Órgãos

• não tem personalidade jurídica;

• expressa a vontade da entidade a que

pertence (União, Estado, Município);

• é meio instrumento de ação destas

pessoas jurídicas;

• é dotado de competência, que é

distribuída por seus cargos;

DICA 72

LEI 9784/99

Art. 15. Será permitida, em caráter

excepcional e por motivos relevantes

devidamente justificados, a avocação

temporária de competência atribuída a

órgão hierarquicamente inferior.

DICA 73

Na concessão administrativa, a

Administração Pública é a principal usuária

do serviço prestado pelo parceiro privado.

Normalmente, a concessão administrativa

é utilizada quando o serviço prestado pelo

parceiro privado é “uti universi”,

impedindo cobrança de tarifa do

particular.

DICA 74

Imperatividade X Coercibilidade

Imperatividade: atributo pelo qual os

atos administrativos obrigam

observância independentemente da

anuência do administrado. O ato

administrativo é impositivo, é de

observância obrigatória pelo administrado,

concorde ou não com seus termos.

Coercibilidade: atributo do ato de polícia

pelo qual ele é impositivo para o particular,

que a ele se sujeita independentemente de

sua anuência.

Resumindo: ambos são atos impositivos,

porém a imperatividade é atributo dos atos

administrativos e coercibilidade dos atos do

poder de polícia.

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16

DICA 75

Modalidade da Licitação

Convite é a modalidade de licitação entre

interessados do ramo pertinente ao seu

objeto, cadastrados ou não, escolhidos e

convidados em número mínimo de 3

(três) pela unidade administrativa, a qual

afixará, em local apropriado, cópia do

instrumento convocatório e o estenderá

aos demais cadastrados na correspondente

especialidade que manifestarem seu

interesse com antecedência de até 24

(vinte e quatro) horas da apresentação das

propostas.

Na hipótese da modalidade convite,

existindo na praça mais de

3(três) possíveis interessados, a cada novo

convite, realizado para objeto idêntico ou

assemelhado, é obrigatório o convite a, no

mínimo, mais um interessado, enquanto

existirem cadastrados não convidados nas

últimas licitações.

Quando, por limitações do mercado ou

manifesto desinteresse dos convidados, for

impossível a obtenção do número mínimo

de 3(três) licitantes, essas circunstâncias

deverão ser devidamente justificadas no

processo, sob pena de repetição do

convite.

DICA 76

IMPUGNAÇÃO DO EDITAL DE

LICITAÇÃO

Decreto 5.450 - Art. 18. Até dois

dias úteis antes da data fixada para

abertura da sessão pública, qualquer

pessoa poderá impugnar o ato

convocatório do pregão, na forma

eletrônica.

§ 1o Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo

setor responsável pela elaboração do

edital, decidir sobre a impugnação no

prazo de até vinte e quatro horas.

DICA 77

FASE EXTERNA

•Edital – publicidade

•Habilitação – docs. / requisitos

•Classificação – julgamento

•Homologação – prova a licitude

•Adjudicação – preferência

DICA 78

Margem de preferência:

*Produtos manufaturados e para serviços

nacionais que atendam a normas técnicas

brasileiras.

*Bens e serviços produzidos ou prestados

por empresas que comprovem

cumprimento de reserva de cargos prevista

em lei para pessoa com deficiência ou para

reabilitado da Previdência Social e que

atendam às regras de acessibilidade

previstas na legislação.

- A margem de preferência será fixada por

ato do presidente do Poder Executivo

Federal no limite máximo de até 25%,

sendo que não pode ultrapassar o prazo

máximo de 5 anos da margem fixada.

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17

DICA 79

SERVIÇO PÚBLICO:

AUTORIZAÇÃO: é ato precário e

discricionário, sem necessidade de

licitação.

PERMISSÃO: licitação em qualquer

modalidade

CONCESSÃO: licitação na

modalidade concorrência.

DICA 80

SÚMULA 333 - STJ

“Cabe mandado de segurança contra ato

praticado em licitação promovida por

sociedade de economia mista ou empresa

pública”

DICA 81

- PERMISSÃO:

- Natureza: contrato de adesão

- Licitação: sempre exigida (ñ

necessariamente na modalidade

concorrência!)

- Prazo: sempre determinado

- Vínculo: precariedade e revogabilidade

- Partes envolvidas: PJs ou PFs

DICA 82

A presunção de legitimidade diz

respeito à conformidade do ato com a

lei; em decorrência desse atributo,

presumem-se, até prova em contrário, que

os atos administrativos foram emitidos com

observância da lei.

A presunção de veracidade diz respeito

a fatos; em decorrência desse atributo,

presumem-se verdadeiros os fatos

alegados pela Administração.

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18

DIREITO DO TRABALHO

DICA 83

OJ 60, TST, SDI1 - PORTUÁRIOS.

HORA NOTURNA. HORAS EXTRAS. (LEI

Nº 4.860/65, ARTS. 4º E 7º, § 5º)

(nova redação em decorrência da

incorporação da Orientação

Jurisprudencial nº 61 da SBDI-1) - Res.

129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

I - A hora noturna no regime de trabalho

no porto, compreendida entre dezenove

horas e sete horas do dia seguinte, é

de sessenta minutos.

II - Para o cálculo das horas extras

prestadas pelos trabalhadores portuários,

observar-se-á somente o salário básico

percebido, excluídos os adicionais de risco

e produtividade. (ex-OJ nº 61 da SDI-1 -

inserida em 14.03.1994)

DICA 84

Regra geral:

Trabalhador urbano - 22 às 5h (art. 73, §2º, CLT) 52 minutos e 30 segundos.

Trabalhador rual na pecuária - 20h às 4h (art. 7º, L. 5889/73) 60 minutos.

Trabalhador rural na lavoura - 21h às

5h (art. 7º, L. 5889/73) 60 minutos.

Exceções:

Trabalhador Doméstico - 22 às 5h (art. 14, LC 150/2015) 52 minutos e 30 segundos.

Advogado => 20h às 5h (art. 20, § 3º,

L.8.906/94) 52 minutos e 30 segundos, no silêncio da Lei aplica a hora urbana.

Trabalhador Portuário - 19h às 7h (art. 4º, §1º da L. 4860/65) 60 minutos.

Aeronautas => Em Terra, conforme

horário local: 22h às 5h. Em voo, 18h às 6h, conforme fuso da base

contratual (art. 39, p.único da

L. 13475/17) 52 minutos e 30 segundos

Servidor Público Federal => 22h às 5h (art. 75, L. 8112/90) 52 minutos e 30 segundos

DICA 85

Integram o cálculo do adicional noturno o adicional de periculosidade (OJ 259 da SDI-

I) e o adicional de insalubridade (súmula 139 do TST).

Orientação Jurisprudencial 259 da SDI-I - ADICIONAL NOTURNO. BASE DE

CÁLCULO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (inserida em 27.09.2002) - O adicional de

periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador

permanece sob as condições de risco.

Súmula nº 139 do TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 102 da SBDI-

1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 - Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a

remuneração para todos os efeitos legais.

O adicional noturno reflete no adicional de hora extra conforme Orientação Jurisprudencial 97 da SDI-I.

Orientação Jurisprudencial 97 da SDI-

I - HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO (inserida em 30.05.1997) - O adicional noturno integra

a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno.

O adicional noturno recebido habitualmente reflete em repousos

semanais remunerados, gratificação natalina, férias e aviso-prévio indenizado por disposição da súmula 60 do TST e do

§5º do artigo 142 da CLT.

Súmula 60 do TST - ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E

PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO

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19

(incorporada a Orientação Jurisprudencial

nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário

do empregado para todos os efeitos.

Parágrafo 5º do artigo 142 da CLT - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão

computados no salário que servirá de base de cálculo da remuneração das férias.

Mesmo que eventual, o adicional noturno

reflete nos depósitos da conta FGTS, conforme súmula 63 do TST.

Súmula 63 do TST - FUNDO DE GARANTIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ

19, 20 e 21.11.2003 - A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida

ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais.

DICA 86

Trabalho intermitente

a– Noções gerais:

- Forma de celebração: por escrito.

b – Elementos do CT:

- Valor da hora: não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele

devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.

c – Convocação pelo empregador:

- Por qualquer meio;

- 3 dias corridos de antecedência;

- Deve informar a jornada;

d – Aceitação e recusa do trabalhador:

- Após o recebimento, tem um dia útil

para aceitar;

- O silêncio importa recusa;

- A recusa não descaracteriza a

subordinação;

e – Pagamento:

- Feito ao final de cada período de serviço;

- Receberá de imediato;

I – remuneração;

II - férias proporcionais + 1/3;

III – 13º salário proporcional;

IV - repouso semanal remunerado; e

V - adicionais legais.

- O recibo deve discriminar os valores de cada parcela;

f – Férias:

- 12 meses de trabalho ----- 30 dias de

férias;

- Não poderá ser convocado para trabalhar nos 12 meses seguintes pelo mesmo empregador.

g – Período de inatividade:

- É o intervalo temporal distinto daquele

para o qual o empregado intermitente haja sido convocado e tenha prestado serviços;

- O empregado pode fazer o que quiser durante esse período. Trabalhar ou até

coçar o saco kkkk;

h – MULTA:

- Aplicável a ambas as partes quando aceitar a proposta e a descumprir;

- Valor: 50% da remuneração devida;

- No prazo de 30 dias;

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20

- Permitida a compensação em igual prazo;

i – Recolhimento das Contribuições

previdenciárias e do FGTS:

- O empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do FGTS com

base nos valores pagos no período mensal;

- Fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações;

DICA 87

Contratos obrigatoriamente ESCRITOS:

- Aprendizagem

- Atleta Profissional

- Experiência

- Intermitente

DICA 88

Contratos por PRAZO DETERMINADO (Duração máx

de 2 anos, uma única prorrogação dentro desse período):

- Contratos cuja natureza ou transitoriedade justifique a pré-

determinação (ex. vendas de final do ano em shopping)

- Atividade empresarial de caráter transitório (ex. fábricas de ovos da páscoa)

- Contrato de Experiência (mas aqui a

duração máx é de 90 dias)

DICA 89

FIQUE LIGADO! A CESPE ADORA ESSE

TEMA!

A convenção coletiva e o acordo coletivo de

trabalho têm prevalência sobre a lei

quando, entre outros, dispuserem sobre:

a. JORNADA DE TRABALHO: I

- pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; II - banco de horas anual; III - intervalo

intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; VIII - teletrabalho, regime

de sobreaviso, e trabalho intermitente; X - modalidade de registro de jornada de trabalho; XI

- troca do dia de feriado.

b. REMUNERAÇÃO: IX - remuneração por produtividade,

incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; XIV - prêmios

de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; XV - participação nos

lucros ou resultados da empresa.

c. INSALUBRIDADE: XI - enquadramento do grau de insalubridade; XIII – prorrogação de

jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho.

d. REPRESENTAÇÃO DOS

TRABALHADORES: VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho.

e. SOBRE OUTRAS NORMAS: IV - adesão

ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; V - plano de cargos,

salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se

enquadram como funções de confiança; VI - regulamento empresarial.

DICA 90

CLT. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,

assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 3º Não caracteriza grupo econômico a

mera identidade de sócios, sendo

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21

necessárias, para a configuração do

grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das

empresas dele integrantes.

OU SEJA

Caracterizam grupo econômico: (IDEA)

- Identidade de sócios (interpretação a contrário sensu)

- Demonstração do interesse integrado

- Efetiva comunhão de interesse

- Atuação conjunta das empresas

DICA 91

GRUPO ECONÔMICO: A

responsabilidade será solidária, tanto para as obrigações trabalhistas quanto para a anotação da CPTS (em regra, uma

única anotação – súmula 129 do TST - A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico,

durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em

contrário).

DICA 92

Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em

que o empregado tiver adquirido o direito.

§ 3º É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal

remunerado.

Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no

mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.

OU SEJA:

- A concessão das férias por escrito

- Começam no mínimo 30 dias após a

ciência do empregado.

- Não pode começar

2 dias antes de feriado ou;

2 dias antes que antecede o repouso semanal remunerado.

DICA 93

CLT Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à

Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver

sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.

O STF, no julgamento da medida cautelar nas ADINs 2.139-7 e 2.160-5 (DOU

22.05.2009), deferiu, por maioria de votos, pela parcialidade das ações, para dar a este artigo, interpretação conforme a CF, no

sentido de afastar a obrigatoriedade da submissão das demandas trabalhistas à comissão de conciliação prévia.

Ou seja, de acordo com a CLT, é obrigatória

a submissão, mas de acordo com o STF, não é obrigatória. A questão não menciona se é de acordo com a CLT ou

jurisprudência. Na hora da prova fica difícil responder.

DICA 94

Art. 499 - Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria,

gerência ou outros de confiança imediata do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os

efeitos legais.

DICA 95

GESTANTE - CLT Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda

que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, GARANTE à

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22

empregada gestante a estabilidade

provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

DIRIGENTE SINDICAL - Súmula nº

369 do TST, V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda

que indenizado, NÃO lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das

Leis do Trabalho.

(Ao dirigentes sindicais eleitos, no mínimo 3 e máximo 7, titulares e suplentes,

gozarão de estabilidade do registro da candidatura até 12 meses após o término do mandato).

DICA 96

EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA.

INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. DOENÇA DEGENERATIVA. GOZO DE AUXÍLIO-

DOENÇA ACIDENTÁRIO. DEPÓSITOS DE FGTS INDEVIDOS. 1. Nos termos do art. 15, § 5º, da Lei 8.036/90, que dispõe

sobre o FGTS, “o depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para (...) licença por

acidente do trabalho”. 2. E, à luz do referido dispositivo, firmou-se a jurisprudência desta Corte no sentido de

que, reconhecido em juízo o nexo de causalidade entre a doença e o trabalho, são devidos depósitos do FGTS

independentemente da percepção de auxílio-doença acidentário, ou seja, ainda que a relação de causalidade não tenha

sido reconhecida no âmbito previdenciário. Precedentes de todas as Turmas do TST. 3. A contrário sensu, em hipóteses como

a dos autos, em que reconhecido pelo Tribunal Regional que não há nexo de causalidade entre a doença e o

trabalho, são indevidos depósitos do FGTS no período de afastamento, sendo irrelevante, para esse fim, a

percepção de auxílio-doença acidentário. Recurso de embargos conhecido e provido. PROCESSO Nº TST-

E-RR-2835-31.2013.5.12.0006. Julgado

em 19 de outubro de 2017.

DICA 97

Súmula nº 244 do TST

I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização

decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der

durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos

salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10,

inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato

por tempo determinado.

DICA 98

RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS Nos 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA

LEI Nº 13.467/2017. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO DE PRORROGAÇÃO

AUTOMÁTICA. 1. A teor dos arts. 445, parágrafo único, e 451 da CLT, somado ao entendimento já pacificado na

jurisprudência deste Tribunal Superior do Trabalho, o contrato de experiência poderá ser prorrogado tacitamente,

desde que não ultrapassado o prazo de noventa dias e haja previsão da possibilidade de prorrogação

automática no instrumento contratual. 2. Na hipótese vertente, o Tribunal Regional reconheceu a validade da

prorrogação tácita do contrato de experiência do reclamante, mesmo registrando expressamente a ausência de

cláusula ou termo possibilitando essa extensão automática. 3. Nessa esteira, tem-se que a falta de tal requisito acaba

por invalidar a prorrogação tácita do

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23

contrato de experiência do

empregado, situação que enseja a sua conversão para pacto por prazo indeterminado, sendo, portanto, devido o

pagamento das parcelas rescisórias decorrentes da dispensa imotivada. Precedentes. Recurso de revista conhecido

e provido. PROCESSO Nº TST-RR-10242-79.2016.5.15.0142. Julgado em 21 de fevereiro de 2018.

DICA 99

Súmula nº 386 do TST

POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA

PRIVADA

Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial

militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no

Estatuto do Policial Militar.

DICA 100

Trabalho ilícito (ilicitude do objeto) ≠ Trabalho proibido

Trabalho ilícito:

- envolve tipo legal penal ou concorre para ele

- não tem proteção laboral;

Trabalho proibido:

- envolve atividade que é irregular, mas

não se constitui em tipo legal penal;

- apesar da irregularidade tem proteção laboral.

DICA 101

Súmula nº 364, I, TST - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado

exposto permanentemente ou que, de

forma intermitente, sujeita-se a condições

de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo

habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

Notem que tal exposição não é eventual. Para se ter uma ideia, o TST já entendeu

que exposição habitual por 5 minutos ao dia (ao todo) não se amoldaria no “tempo extremamente reduzido” mencionado na

SUM-364, item I, a exemplo do julgado abaixo:

RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO AO AGENTE DE RISCO POR CINCO MINUTOS DIÁRIOS. TEMPO

EXTREMAMENTE REDUZIDO NÃO CONFIGURADO. SÚMULA Nº 364, I, DO TST.

A jurisprudência reiterada desta Corte é no

sentido de que a exposição ao agente de risco por cinco minutos diários não afasta o direito à percepção do adicional de

periculosidade, por não se configurar a hipótese de contato por tempo extremamente reduzido a que alude a

Súmula nº 364, I, in fine, do TST.

(TST-RR-112300-40.2009.5.04.0231, Relator: Dora Maria da Costa, 14/09/2011, 8ª Turma, DEJT 16/09/2011)

DICA 102

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO

DE REVISTA - GREVE - DESCONTOS - PERÍODO DE PARALISAÇÃO - ART. 7º DA LEI Nº 7.783/89 - SUSPENSÃO DO

CONTRATO DE TRABALHO - RECUSA DOS EMPREGADOS DE REALIZAR A COMPENSAÇÃO - DESCONTOS

DEVIDOS. A greve, não obstante ser direito constitucionalmente garantido aos trabalhadores, configura hipótese de

suspensão do contrato de trabalho, razão pela qual a regra geral é de que os dias de paralisação não sejam

remunerados. Entretanto, embora o art. 7º da Lei nº 7.783/89 permita o desconto dos dias de paralisação, no caso

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24

dos autos os abatimentos ocorreram

porque os empregados substituídos, não se dispuseram a realizar a jornada compensatória, o que ensejou o direito

patronal de descontar dos dias de trabalho paralisados pela greve. Assim, o desconto pelos dias parados decorreu do

descumprimento, ainda que por via indireta, da cláusula normativa que regulou a compensação, na ocasião em que as

partes se reuniram para tratar de questões relativas à greve. Logo, intacto o art. 7º da

Lei nº 7.783/86, uma vez que não houve desrespeito ao acordo coletivo que regulou a greve. Isso porque restou incontroverso

que a cláusula coletiva previa a necessidade de compensação dos dias não trabalhados, a critério de cada Banco.

Agravo de instrumento desprovido.

(TST - AIRR: 286007020095210013 28600-70.2009.5.21.0013, Relator: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de

Julgamento: 16/10/2013, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 18/10/2013)

OU SEJA

A greve, como regra, é hipótese de SUSPENSÃO [sem salário + sem tempo de

serviço + sem trabalho], só excepcionalmente é que será considerada como interrupção [inclui salário + inclui

tempo de serviço].

DIREITO PROCESSUAL DO

TRABALHO

DICA 103

Súmula nº 357 do TST

TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

Não torna suspeita a testemunha o

simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.

Lembrar:

Art. 829, CLT. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo

íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples

informação.

Dica:

A testemunha suspeita no processo do trabalho é a T I A :

Terceiro grau

Inimigo

Amigo

DICA 104

Art. 852-A. Os dissídios INDIVIDUAIS cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário

mínimo vigente na data do AJUIZAMENTO da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

(FICAR ATENTO AO VALOR DA CAUSA para 2018 → 954 x40 = 38160)

- SUMARÍSSIMO: valor superior a 2 salários mínimos até 40 salários mínimos

NÃO pode participar a FAZENDA PÚBLICA.

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- ORDINÁRIO: valor da causa superior a

40 salários mínimos ou PARTICIPA FAZENDA PÚBLICA

- SUMÁRIO: valor da causa até 2 salários mínimos

Macete:

Procedimento Comum Ordinário - 3 palavras - 3 testemunhas para cada PARTE e não para cada FATO.

Procedimento Sumaríssimo - 2 palavras

- 2 testemunhas (é o mais célere , logo menos testemunhas para terminar logo)

Inquérito Judicial Para Apuração de F

alta Grave - 6 palavras - 6 testemunhas

Para o rito sumaríssimo, o valor da causa não pode ultrapassar 40 salários mínimos

vigente na data do ajuizamento da ação.

DICA 105

3 - Procedimento sumaríssimo

- Duas testemunhas

- Não há citação por edital

- Pedido certo ou determinado e indicando o respectivo valor

- Não se aplica à Administração direta, autarquica e fundacional

- Somente será usado nos dissídios

individuais para causas com valor superior a 2 salários mínimos até 40 salários mínimos

- Prova pericial: quando a prova do fato

exigir ou for legalmente imposta (Partes se manifestarão sobre no prazo comum de 5 dias)

- Apreciação da reclamação: 15 dias, caso

seja interrompida prazo máximo de 30 dias, salvo motivo justificado

Recurso ordinário no procedimento

sumaríssimo

- Sem revisor

- Distribuído imediatamente, o relator o libera no prazo máximo de 10 dias e colocado em pauta para julgamento

imediatamente

- Parecer oral do membro do MP, se entender necessário, com registro em certidão

Recurso de revista no procedimento

sumaríssimo

- Somente em três hipóteses

I. Contrariedade a súmula de jurisprudência do TST

II. Súmula vinculante do STF

III. Violação direta a CF

DICA 106

Art. 840, § 1º: Sendo escrita, a

reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o

dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante

ou de seu representante.

CUIDADO! Antes da reforma trabalhista os requisitos grifados eram necessários apenas no rito sumaríssimo. Agora,

independente do rito, a reclamação deverá conter pedido certo, determinado e com a indicação do

seu valor.

DICA 107

Ausente Reclamante na audiência inaugural → arquivamento (paga 2%

das custas e despesas processuais, AINDA QUE JG , salvo motivo LEGALMENTE justificável apresentado em 15 dias) ;

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26

Ausente Reclamado na audiência inaugural→ revelia e confissão.

Presumem-se verdadeiros os pedidos da

RT ( petição inicial) , porém ainda cabe o contraditório;

Ausente Reclamante na audiência de prosseguimento → Confissão

Ausente Reclamado na audiência de

prosseguimento → Confissão

Ausência de AMBOS na Inaugural = arquivamento.

Ausência de AMBOS na audiência de

Prosseguimento = o juiz julgará com o que possuir , ocorrendo CONFISSÃO para ambas as partes.

JUIZ FALTA → 15 minutinhos de

tolerância.

DICA 108

DA EXTENSÃO DAS DECISÕES - CLT

Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições

de trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal

competente, na própria decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais

empregados da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.

Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em

execução, bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a 4 (quatro) anos.

Art. 869 - A decisão sobre novas condições

de trabalho poderá também ser estendida a todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida na

jurisdição do Tribunal:

a) por solicitação de 1 (um) ou mais empregadores, ou de qualquer sindicato destes;

b) por solicitação de 1 (um) ou mais

sindicatos de empregados;

c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;

d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.

A extensão da sentença normativa vai

favorecer empregados que não eram partes ou estavam representados pelo sindicato na ação em tela.

Essa extensão, de iniciativa do Tribunal

prolator da sentença, tem como pressuposto a comprovação de que a

providência é justa e conveniente.

O procedimento é diferente na hipótese de se estender a sentença a todos os integrantes da categoria profissional

compreendida no âmbito da jurisdição do Tribunal competente.

Poderá o Tribunal, na própria sentença e se achar justo e conveniente, estender as

novas condições de trabalho aos demais empregados que pertencerem à mesma pro- fissão dos que

participam ou são representados na ação coletiva. Percebe-se, no caso, uma exceção ao velho princípio processual de

que o juiz só presta tutela jurisdicional à parte ou ao interessado que a requerer.

DICA 109

ARTIGO 868, CLT.

- Quando se tratar da extensão PARA OS DEMAIS EMPREGADOS DA EMPRESA, O

TRIBUNAL PODERÁ FAZER EX OFICIO.

#

ARTIGO 869, CLT.

- Quando a extensão for para os EMPREGADOS DA MESMA CATEGORIA PROFISSIONAL compreendida na

jurisdição do Tribunal, é necessário: CONCORDÂNCIA DE 3/4 DOS

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27

EMPREGADOS E EMPREGADORES (ou

respectivos sindicatos), no prazo marcado pelo Tribunal entre 30 e 60 dias, ouvida a Procuradoria da Justiça do Trabalho

DICA 110

Quem julga Dissídios Coletivos?

- Os Dissídios Coletivos podem ser

julgados pelo TRT ou pelo TST, ou seja, é de competência originária de Tribunal (sempre). O órgão específico dentro

desses Tribunais, responsável por esse julgamento, é a Seção Especializada em

Dissídios Coletivos. (art. 77, II, c, RI/TST)

Cabe Recurso de Revista em sede de Dissídio Coletivo?

- Não. O Recurso de Revista não é

cabível quando a ação é de competência originária de Tribunal e, como vimos acima, o Dissídio coletivo é de competência

originária de Tribunal (TRT ou TST). Em outras palavras, o processo deve ser iniciado no juízo de primeiro grau, ter

passado pelo TRT, para só depois caber um RR para o TST (art. 896, CLT), o que não ocorre com o Dissídio Coletivo (ele "corta

caminho"). Lembrar também que não cabe RR no Mandado de Segurança e na Ação Rescisória, pois todos são de competência

originária de Tribunal. (OJ-SDI2-152)

E quanto aos embargos ao TST, são cabíveis em Dissídios Coletivos? Quem julga?

- Sim, cabem embargos de decisão não

unânime de julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a

competência territorial dos TRTs e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos

previstos em lei. (art. 894, I, a, CLT) Quem julga é a própria Seção Especializada em Dissídios Coletivos. (art. 77, II, c,

RI/TST)

DICA 111

Súmula nº 303 do TST - FAZENDA

PÚBLICA. REEXAME NECESSÁRIO (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 211/2016, DEJT

divulgado em 24, 25 e 26.08.2016

I - Em dissídio individual, está sujeita ao reexame necessário, mesmo na vigência da Constituição Federal de 1988, decisão

contrária à Fazenda Pública, salvo quando a condenação não ultrapassar o valor

correspondente a: a) 1.000 (mil) salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;

b) 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de

direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; c) 100 (cem) salários mínimos para todos os

demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.

II – Também não se sujeita ao duplo grau de jurisdição a decisão fundada em:

a) súmula ou orientação jurisprudencial do

Tribunal Superior do Trabalho;

b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos

repetitivos;

c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

d) entendimento coincidente com

orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação,

parecer ou súmula administrativa.

III - Em ação rescisória, a decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho está sujeita ao duplo grau de jurisdição

obrigatório quando desfavorável ao ente

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28

público, exceto nas hipóteses dos incisos

anteriores.

IV - Em mandado de segurança, somente cabe reexame necessário se, na relação processual, figurar pessoa

jurídica de direito público como parte prejudicada pela concessão da ordem. Tal situação não ocorre na hipótese de

figurar no feito como impetrante e terceiro interessado pessoa de direito privado, ressalvada a hipótese de

matéria administrativa.

- Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista são PJ de DIREITO

PRIVADO, razão pela qual NÂO estão incluídas na regra do Reexame Necessário!

10 - TST- SUM-299 AÇÃO RESCISÓRIA.

DECISÃO RESCINDENDA. TRÂNSITO EM JULGADO. COMPROVAÇÃO. EFEITOS

II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o

documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de

indeferimento.

III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do

ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não

reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória

preventiva. (ex-OJ nº 106 da SBDI-II - DJ 29.04.2003);

- NÃO EXISTE AÇÃO RESCISÓRIA PREVENTIVA;

- Trânsito em julgado - pressuposto

indispensável;

DICA 112

Art. 823, CLT - Se a testemunha for

funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à

audiência marcada.

DICA 113

Súmula nº 385 do TST

I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que

autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de

2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do

recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único,

do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal;

II – Na hipótese de feriado forense,

incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade certificar o expediente nos autos;

III – Admite-se a reconsideração da análise

da tempestividade do recurso, mediante prova documental superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno,

agravo regimental, ou embargos de declaração, desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de

prazo para a comprovação da ausência de expediente forense.

DICA 114

OJ 8. Pleno do TST. PRECATÓRIO. MATÉRIA ADMINISTRATIVA. REMESSA

NECESSÁRIA. NÃO CABIMENTO (DJ 25.04.2007)

Em sede de precatório, por se tratar de decisão de natureza administrativa, não

se aplica o disposto no art. 1º, V, do Decreto-Lei nº 779, de 21.08.1969, em que se determina a remessa necessária em

caso de decisão judicial desfavorável a ente público.

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29

DICA 115

Art. 844 - § 4º - A revelia não produz o

efeito mencionado no caput deste artigo se:

I– havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;

II – o litígio versar sobre direitos

indisponíveis;

III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei

considere indispensável à prova do ato;

IV – as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova

constante dos autos.

OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT)

(inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005

Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT.

DICA 116

Súmula nº 392 do TST

DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA

JUSTIÇA DO TRABALHO

Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e

julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente

de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do

trabalhador falecido.

Súmula Vinculante 22

A Justiça do Trabalho é competente

para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente

de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em

primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.

DICA 117

ALERTA PEGADINHA DE PROVA: Apesar

da competência ser da Justiça do Trabalho conforme Súmula 392, TST, o prazo prescricional é do art. 206, §3º, CC e não

aquele típico da Justiça do Trabalho.

O TST decidiu que a ação em que viúva e filhos de empregado falecido pleiteiam, em nome próprio, o pagamento de indenização

por danos morais e materiais decorrentes da morte de seu ente familiar por suposta doença ocupacional adquirida no curso do

contrato de emprego se submete à prescrição prevista no art. 206, § 3º, do Código Civil – 3 anos. Ainda que a

competência para o julgamento da ação seja da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, VI, da CF e da

Súmula nº 392 do TST, trata-se de direito personalíssimo e autônomo dos familiares da vítima, de natureza

eminentemente civil, e que se distingue do dano sofrido pelo próprio trabalhador” (RR-10248-

50.2016.5.03.0165, SBDI-I, rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 7.6.2018, veiculado no Informativo de Jurisprudência

nº 180 do TST)

DICA 118

RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.015/2014 – DISPENSA POR JUSTA CAUSA.

PERDÃO TÁCITO. ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA APURAÇÃO DOS FATOS. Tendo a

reclamada exercido ato incompatível com a intenção de punir, uma vez que o reclamante, após os fatos imputados a ele,

foi contemplado com promoções por mérito, bem como ocupou nova função

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30

de confiança, o que evidencia a ausência

de quebra de fidúcia, resta configurado o perdão tácito. Recurso de revista conhecido e desprovido. TST-RR-20843-

08.2014.5.04.0018. DEJT. 20/10/2017.

DICA 119

OJ 153 – SDI-2. MANDADO DE SEGURANÇA. EXECUÇÃO. ORDEM DE PENHORA SOBRE VALORES

EXISTENTES EM CONTA SALÁRIO. ART. 649, IV, DO CPC DE 1973.

ILEGALIDADE. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e

25.09.2017

Ofende direito líquido e certo decisão que determina o bloqueio de numerário

existente em conta salário, para satisfação de crédito trabalhista, ainda que seja limitado a determinado percentual dos

valores recebidos ou a valor revertido para fundo de aplicação ou poupança, visto que o art. 649, IV, do CPC de 1973 contém

norma imperativa que não admite interpretação ampliativa, sendo a exceção prevista no art. 649, § 2º, do CPC de 1973

espécie e não gênero de crédito de natureza alimentícia, não englobando o crédito trabalhista.

DICA 120

Súmula nº 211 do TST - JUROS DE

MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. INDEPENDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL E DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL

(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso

o pedido inicial ou a condenação.

DICA 121

OJ 93 da SBDI-2 do TST

PENHORA SOBRE PARTE DA RENDA DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL.

POSSIBILIDADE. (alterada em

decorrência do CPC de 2015) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017.

Nos termos do art. 866 do CPC de 2015, é admissível a penhora sobre a renda mensal ou faturamento de empresa,

limitada a percentual, que não comprometa o desenvolvimento regular de suas atividades, desde que

não haja outros bens penhoráveis ou, havendo outros bens, eles sejam de difícil

alienação ou insuficientes para satisfazer o crédito executado.

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31

DIREITO CIVIL

DICA 122

ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO

JURÍDICO: condição, termo e encargo.

Condição: enquanto não se verificar, não se terá adquirido o direito. (FUTURO + INCERTO)

Termo: suspende o exercício, mas não a

aquisição do direito. (FUTURO + CERTO)

Encargo: não suspende nem a aquisição e nem o exercício do direito. (LIBERALIDADE + ONUS)

COMO IDENTIFICAR.

a) CONDIÇÃO:

- SUSPENSIVA - "SE".

- RESOLUTIVA - "ENQUANTO".

b) A TERMO:

"QUANDO".

c) ENCARGO OU MODO:

"PARA QUE".

"COM FIM DE".

DICA 123

Condição é o Elemento acidental do

negócio jurídico, possuindo, entre outras,

as seguintes características: acessoriedade

e voluntariedade.

Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do

negócio jurídico a evento futuro e incerto.

Se decorre exclusivamente da vontade das partes, significa que não decorre da lei, e se não decorre da lei é porque a condição

é acessória.

DICA 124

Além dos casos expressamente declarados

na lei, é ANULÁVEL (e não nulo) o NEGÓCIO JURÍDICO:

– Por INCAPACIDADE RELATIVA DO AGENTE;

– Por VÍCIO RESULTANTE de ERRO,

DOLO, COAÇÃO, ESTADO de PERIGO, LESÃO ou FRAUDE CONTRA CREDORES;

– O NEGÓCIO ANULÁVEL pode ser

confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro;

– É de QUATRO ANOS o prazo de

decadência (após isso convalida-se o negócio por decurso de tempo) para pleitear-se a anulação do negócio jurídico,

contado no caso de coação, do dia em que ela cessar.

DICA 125

É NULO o NEGÓCIO JURÍDICO quando:

I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

II - for ilícito, impossível ou

indeterminável o seu objeto;

III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

IV - não revestir a forma prescrita em lei;

V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua

validade;

VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem

cominar sanção.

DICA 126

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32

Se uma pessoa relativamente incapaz

celebrar um negócio jurídico com uma pessoa jurídica, tal negócio firmado não será nulo de pleno direito, mas poderá

ser anulado.

Entretanto, é nulo o negócio jurídico quando for celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

– A INCAPACIDADE RELATIVA DE UMA

DAS PARTES não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita

aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

Art. 180. O menor, entre dezesseis e

dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido

pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.

Art. 181. Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um

incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga.

Por fim,

RIA PARA OS DOIS LADOS:

RIA: Relativamente Incapaz - Assistido;

AIR: Absolutamente Incapaz - Representado.

DICA 127

Como diferenciar PRESCRIÇÃO e

DECADÊNCIA?

Para entender a diferença entre prescrição e decadência é necessário verificar a distinção entre direito subjetivo e

potestativo.

Direito potestativo: consiste no poder de fazer produzir efeitos pela simples manifestação de vontade. O direito

potestativo não admite violação, pois SÓ

DEPENDE DO TITULAR.

Exemplos: direito do mandante de revogar o mandato; direito do cônjuge ao divórcio.

Assim, a DECADÊNCIA é aplicada aos direitos potestativos pelo seu não

exercício, quando há prazo em lei para o ser.

Direito subjetivo: é a prerrogativa de exigir de alguém um comportamento. Se

for exigido de uma pessoa certa e determinada, será relativo, se for da

coletividade, será absoluto.

Se houver a violação do direito subjetivo, ou seja, se a pessoa não cumpre voluntariamente seu comportamento,

surge uma pretensão de exigir judicialmente aquele comportamento.

Exemplos: crédito, propriedade, direitos da personalidade.

DICA 128

- O juiz pode, de ofício, reconhecer a

PRESCRIÇÃO, ainda que a pretensão se refira a direitos patrimoniais, mas não pode, de ofício, suprir a alegação, pela

parte, de DECADÊNCIA CONVENCIONAL.

- Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la

em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

– Quanto ao pronunciamento de ofício, temos que:

– PRESCRIÇÃO: pronunciará de ofício;

– DECADÊNCIA LEGAL: pronunciará de

ofício;

– DECADÊNCIA CONVENCIONAL: não pronunciará de ofício (Art. 211).

– A DECADÊNCIA LEGAL não pode ser renunciada, em qualquer hipótese.

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33

– A DECADÊNCIA CONVENCIONAL pode

ser renunciada após a consumação, também pelo devedor (mesmo tratamento da prescrição).

- Não existe prazo prescricional

convencional, só decadencial

DICA 129

Nunca é demais memorizar a diferença entre prescrição e decadência!

PRESCRIÇÃO:

- Não pode ser alterada por acordo entre as

partes (lembre-se do rol de prazos legalmente estabelecidos)

- Não há renúncia antecipada, somente renúncia após a consumação da prescrição:

RENÚNCIA TÁCITA ou EXPRESSA

- Pode ser conhecida de ofício

- Alegada em qualquer grau de jurisdição

DECADÊNCIA:

- Pode ser alterada por vontade das partes

- Juiz só conhece de ofício decadência legal (decadência convencional não é conhecida de ofício)

- Decadência legal não pode ser objeto de

renúncia, enquanto decadência convencional sim.

- Não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem

ou interrompem a prescrição

DICA 130

Não pode ser declarada prescrição ou decadência aos aos absolutamente incapazes.

DICA 131

CONTRATOS: eles têm como principal

classificação (as mais cobradas) a de contrato benéfico (gratuito), aleatório, bilateral impróprio e derivado.

Contrato benéfico (ou gratuito) é

aquele que, de acordo com a vontade das partes, só consigna vantagem para uma das partes. Ex. doação pura.

Contrato aleatório é aquele em que as

vantagens são incertas, podendo ser maiores, iguais ou menores do que as

prestações realizadas para obtê-las, ou até absolutamente nulas. Exemplos: contratos emptio spei (compra de “esperança de

coisa”) e emptio res sperate (compra de coisa futura).

Contrato bilateral impróprio é aquele que nasce unilateral, mas por uma

alteração na essência passa a ser bilateral; razão pela qual passa a ser denominado unilateral imperfeito ou impróprio.

Exemplo: depósito. Apesar de ser originariamente um contrato unilateral, porque a obrigação recai sobre o

depositário, que deve apenas restituir a coisa, é possível que se torne bilateral na medida em que o depositante pode ser

obrigado a ressarcir o depositário pelos gastos que este fez com a guarda da coisa (art. 643, CCB).

Contrato derivado é aquele cujo objeto é

extraído do próprio objeto do contrato principal, como ocorre na locação e sublocação.

Contratos COMUTATIVOS: são os de

prestações certas e determinadas. As partes podem antever as vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem,

decorrente de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco.

DICA 132

Súmula 479 do STJ: As instituições financeiras respondem objetivamente

pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por

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34

terceiros no âmbito de operações

bancárias.

- A responsabilidade objetiva das

instituições financeiras se funda na teoria

do risco empresarial. Vale a parêmia ubi

emolumentum ibi onus (STJ. 3ª Turma.

REsp 685.662/RJ, rel. Min. Nancy Andrighi,

j. 10.11.2005).

DICA 133

É nulo o negócio jurídico simulado,

mas subsistirá o que se dissimulou, se

válido for na substância e na forma.

Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão

as partes ao estado em que antes dele se

achavam, e, não sendo possível restituí-

las, serão indenizadas com o equivalente.

DICA 134

Os direitos da personalidade podem ser classificados de acordo com a proteção à:

a) Integridade física: Tutela jurídica do

corpo humano (vivo ou morto; inteiro ou em partes).

b) Integridade psíquica: Tutela jurídica dos valores imateriais. Direito a honra,

imagem, nome etc.

c) Integridade intelectual: Tutela jurídica da criação, inteligência do homem. Direito autoral.

O direito à vida (vida digna) não está

dentro de uma dessas três espécies. O direito à vida se apresenta como um pressuposto dos direitos da personalidade.

É a cláusula geral da personalidade. Entretanto, o Professor Pablo Stolze coloca o direito à vida no mesmo grupo que

proteção à integridade física.

DICA 135

A transmissão de músicas por meio da rede mundial de computadores mediante o emprego da tecnologia streaming

(webcasting e simulcasting) demanda

autorização prévia e expressa pelo titular dos direitos de autor e caracteriza fato gerador de cobrança pelo ECAD

relativa à exploração econômica desses direitos. STJ. 2ª Seção. REsp 1559264/RJ, Rel. Min. Ricardo Villas

BôasCueva, julgado em 08/02/2017 (Info 597).

DICA 136

Art. 276. Se um dos devedores solidários

falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão

hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor

solidário em relação aos demais devedores.

DICA 137

Súmula 465/STJ: Ressalvada a hipótese de efetivo agravamento do risco, a seguradora

não se exime do dever de indenizar em razão da transferência do veículo sem a sua prévia comunicação.

DICA 138

PRESCRIÇÃO – PRAZOS PARA

MEMORIZAÇÃO:

2 anos: Alimentos

4 anos: Tutela

1 ano: hospedagem + alimentos víveres; segurado contra segurador*; auxiliares da justiça = Emolumentos, custas e

honorários; credores não pagos.

5 anos: Dívidas Líquidas - Instrumento Público + Particular; profissionais liberais; vencedor contra vencido.

3 anos: os demais - prazos importantes:

Reparação civil; pretensão de aluguel; beneficiário contra o segurador

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35

OBS: A prescrição será de 10 anos

quando a lei não fixar prazo menor.

DICA 139

Info 576 STJ: Para que haja a sanção civil do art. 940 é indispensável a demonstração de má-fé do credor. E a

aplicação pode ser postulada pelo réu na própria defesa, independendo da propositura de ação autônoma ou de

manejo de reconvenção.

DICA 140

Um pouquinho de jurisprudência, pois, afinal, a CESPE AMA!

Absolutamente incapaz, mesmo sem

entender seus atos e os de terceiros, pode sofrer dano moral?

SIM. O absolutamente incapaz, ainda quando impassível de detrimento

anímico, pode sofrer dano moral. O dano moral caracteriza-se por uma ofensa, e não por uma dor ou um

padecimento. Eventuais mudanças no estado de alma do lesado decorrentes do dano moral, portanto, não constituem o

próprio dano, mas eventuais efeitos ou resultados do dano. Os bens jurídicos cuja afronta caracteriza o dano moral são os

denominados pela doutrina como direitos da personalidade, que são aqueles reconhecidos à pessoa humana tomada em

si mesma e em suas projeções na sociedade. A CF/88 deu ao homem lugar de destaque, realçou seus direitos e fez deles

o fio condutor de todos os ramos jurídicos. A dignidade humana pode ser considerada, assim, um direito

constitucional subjetivo – essência de todos os direitos personalíssimos –, e é o ataque a esse direito o que se

convencionou chamar dano moral. STJ. 4ª Turma. REsp 1.245.550-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/3/2015

(Info 559)."

Quanto ao julgado do STJ (Info 559), vale destacar que: "com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n.

13.146/2015), que entrou em vigor

após esse julgado, a pessoa com

deficiência mental NÃO É MAIS ABSOLUTAMENTE INCAPAZ. Isso somente reforça que a pessoa com

deficiência pode sofrer dano moral". (Vade Mecum de Jurisprudência - Dizer o Direito, Ed. 2018, Juspodivm).

DICA 141

Art. 158. Os negócios de transmissão

gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por

eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos

seus direitos.

§ 1º Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.

§ 2º Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a

anulação deles.

DICA 142

[INFORMATIVO 594/STJ] FRAUDE À EXECUÇÃO - Só poderá ser reconhecida se o ato de disposição do bem for

posterior à citação válida do sócio devedor, quando redirecionada a execução que fora originariamente

proposta em face da pessoa jurídica. Ex: havia uma execução tramitando apenas contra a sociedade empresária; durante o

curso deste processo, um dos sócios vendeu bem que estava em seu nome; algum tempo depois, o juiz determinou a

desconsideração da personalidade jurídica e o redirecionamento da execução contra o sócio; esta alienação realizada pelo sócio

não ocorreu mediante fraude à execução; isso porque, quando ele vendeu o bem, ainda não tinha sido citado. STJ. 3ª Turma.

REsp 1.391.830-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 22/11/2016 (Info 594). O entendimento acima exposto

permanece válido com o CPC/2015? Haverá polêmica, mas pela redação literal do novo CPC, não. Isso porque o CPC/2015

traz uma nova regra, que não havia no Código passado, afirmando que a fraude à execução tem como marco a data da

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36

citação da pessoa jurídica que é objeto da

desconsideração: Art. 792 (...) § 3º Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a

partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar

DIREITO PROCESSUAL

CIVIL

DICA 143

Hipóteses de não cabimento de Mandado de Segurança:

Art. 1°, § 2º Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão

comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de

serviço público.

Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:

I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo,

independentemente de caução;

II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;

III - de decisão judicial transitada em julgado.

DICA 144

Hipóteses de não cabimento de

Mandado de Segurança:

Súmula 266 do STF – Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese.

Súmula 267 do STF – Não Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível

de recurso ou correição.

Súmula 268 do STF – Não cabe Mandado de Segurança contra decisão judicial com

trânsito em julgado.

Súmula 269 do STF – O Mandado de Segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

Súmula 271 do STF – Concessão de MS

não produz efeitos patrimoniais, em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou

pela via judicial própria.

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37

Súmula 430 do STF – Pedido de

reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandando de segurança.

Súmula 626 do STF – A suspensão da

liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado

da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal

Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente,

com o da impetração.

Súmula 632 do STF – É constitucional lei que fixa prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança.

Súmula 460 do STJ: É incabível o

mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte.

DICA 145

Info 578/STJ

O prazo decadencial para impetrar

mandado de segurança contra redução do valor de vantagem integrante de proventos ou de remuneração de servidor

público renova-se mês a mês. A redução, ao contrário da supressão de vantagem, configura relação de trato sucessivo, pois

não equivale à negação do próprio fundo de direito. Assim, o prazo decadencial para se impetrar a ação mandamental renova-se

mês a mês.

• Ato que SUPRIME vantagem: é ato ÚNICO (o prazo para o MS é contado da data em que o prejudicado tomou ciência do ato).

• Ato que REDUZ vantagem: consiste em

prestação de TRATO SUCESSIVO (o prazo para o MS renova-se mês a mês).

Corte Especial. REsp 1.164.514-AM, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado

em 16/12/2015 (Fonte: Dizer o Direito).

DICA 146

PRAZO DECADENCIAL DO MS: pode ser

reconhecida de OFÍCIO, quando previsto em LEI (art. 210 do CC de 2002). Pode ser RELATIVIZADO, em nome da

Segurança Jurídica, vide MS25097/DF, publicado no Dje em 28/03/2017.

O STF já relativizou o prazo de 120 dias do MS em nome da segurança jurídica

Em outubro/2004, a parte impetrou mandado de segurança no STF. O writ foi

proposto depois que já havia se passado mais de 120 dias da publicação do ato impugnado. Dessa forma, o Ministro

Relator deveria ter extinguido o mandado de segurança sem resolução do mérito pela decadência. Ocorre que o Ministro não se

atentou para esse fato e concedeu a liminar pleiteada. Em março/2017, a 1ª Turma do STF apreciou o mandado de segurança. O

que fez o Colegiado? Extinguiu o MS sem resolução do mérito em virtude da decadência? NÃO. A 1ª Turma do STF

reconheceu que o MS foi impetrado fora do prazo, no entanto, como foi concedida liminar e esta perdurou por mais de 12

anos, os Ministros entenderam que deveria ser apreciado o mérito da ação, em nome da segurança jurídica. STF. 2ª Turma. MS

25097/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 28/3/2017 (Info 859).

DICA 147

A CESPE AMA o tema MANDADO DE SEGURANÇA, então, LÁ VAI MAIS

ALGUMAS DICAS:

Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.

Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público

interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o

presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada,

a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5

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38

(cinco) dias, que será levado a

julgamento na sessão seguinte à sua interposição.

DICA 148

Em REGRA, recurso em MS NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO, apenas

devolutivo, ou seja, concedido o pedido, já pode haver a execução provisória, mesmo antes da apreciação pela instância

superior, exceto nos pedidos onde é vedado a concessão de pedido liminar.

Nesses casos haverá efeito suspensivo e devolutivo:

São 4 hipóteses:

a - Compensação de crédito tributário;

b - Entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior

c - Reclassificação ou equiparação de

servidores públicos

d - Concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

DICA 149

Importante lembrar que:

O mandado de segurança constitui ação

adequada para a declaração do direito à compensação tributária (Súmula 213, STJ)

A compensação de créditos tributários

não pode ser deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. (Súmula 212, STJ).

É incabível o mandado de segurança

para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte. (Súmula 460, STJ.)

DICA 150

DICA INTERDISCIPLINAR

Não vamos confundir as disposições

constantes em diferentes leis:

- LEI MANDADO DE SEGURANÇA (12.010) - quando juiz de primeiro grau concede ou não liminar cabe agravo de

instrumento // do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau cabe apelação // do indeferimento da inicial pelo relator

cabe agravo para o órgão competente do tribunal.

- LEI 9868 (ADI / ADECON) - Cabe agravo da decisão que indeferir a petição

inicial. (art.4º)

- LEI 8429 (IMPROBIDADE ADM) - Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento

(art.17 § 10)

- LEI 13300 (MANDADO INJUNÇÃO) - Da decisão do relator que indeferir a petição inicial cabe agravo para órgão

colegiado competente.

DICA 151

MANDADO DE SEGURANÇA:

Art. 8º Será decretada a perempção ou

caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o

impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias

úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.

DICA 152

MANDADO DE SEGURANÇA:

DECISÃO LIMINAR QUE CONCEDER OU DENEGAR A ORDEM - AGRAVO DE

INSTRUMENTO.

RECURSO CABÍVEL EM CASO DE INDEFERIMENTO:

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39

SE FOR DECISÃO DE TRIBUNAL, CABE

AGRAVO. SE FOR DECISÃO DE JUIZ DE PRIMEIRO GRAU CABE APELAÇÃO.

RECURSO DA SENTENÇA QUE DECIDIR O MS – APELAÇÃO.

DICA 153

Não cabe a fixação de honorários recursais

(art. 85, § 11, do CPC/2015) em caso de recurso interposto no curso de processo cujo rito exclua a possibilidade de

condenação em honorários. Em outras palavras, não é possível fixar honorários

recursais quando o processo originário não preveja condenação em honorários.

Assim, suponha que foi proposta uma ação que não admite fixação de honorários

advocatícios. Imagine que uma das partes, no bojo deste processo, interponha recurso extraordinário. O STF, ao julgar este RE,

não fixará honorários recursais considerando que o rito aplicável ao processo originário não comporta

condenação em honorários advocatícios.

Como exemplo desta situação, podemos citar o mandado de segurança, que não admite condenação

em honorários advocatícios (art. 25 da Lei nº 12.016/2009, súmula 105-STJ e súmula 512-STF). Logo, se for interposto um

recurso extraordinário neste processo, o Tribunal não fixará honorários recursais.

STF. 1ª Turma. ARE 948578 AgR/RS, ARE 951589 AgR/PR e ARE 952384 AgR/MS,

Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em 21/6/2016 (Info 831).

DICA 154

RE 669.367/RJ Repercussão Geral: a desistência em MS é prerrogativa de

quem o impetra, podendo se dar a qualquer momento, antes do trânsito em julgado, sem anuência da parte

demandada e independente de já ter havido decisão de mérito e de lhe ser desfavorável ou favorável.

Inf STJ 533: o impetrante pode desistir do

MS SEM anuência do impetrado, MESMO APÓS a prolação de sentença de mérito (Resp 1405532)

Inf STF 781 (posterior a esse): não é

cabível a desistência do MS nas hipóteses em que se discute a exigibilidade de concurso público para delegação de

serventias extrajudiciais, quando na espécie já houver sido PROFERIDA decisão de mérito objeto de sucessivos recursos.

STF, 2a T MS 29093,29129 etc

DICA 155

Em se tratando de ação civil pública de improbidade administrativa, há a

facultatividade de o ente público integrar o polo passivo da demanda (litisconsórcio passivo facultativo) ou migrar para o polo

ativo em nome do interesse público.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA. NULIDADE DE AUTORIZAÇÃO E LICENÇA AMBIENTAL.RESPONSABILIDADE DO EST

ADO. LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO.MIGRAÇÃO DE ENTE PÚBLICO PARA O POLO ATIVO. INTERESSE

PÚBLICO. POSSIBILIDADE. 1. Trata-se, na origem, de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado

de São Paulo (...) 2. A jurisprudência do STJ é no sentido de que o deslocamento de

pessoa jurídica de Direito Público do polo passivo para o ativo na Ação Civil Pública é possível quando presente o

interesse público, a juízo do representante legal ou do dirigente, nos moldes do art. 6º, § 3º, da Lei

4.717/1965, combinado com o art. 17, § 3º, da Lei de Improbidade Administrativa. (...) (REsp 1391263/SP, Rel. Ministro

HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/05/2014, DJe 07/11/2016)

DICA 156

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL.

MANDADO DE SEGURANÇA. VALORES DEVIDOS ENTRE A DATA DA IMPETRAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO DA

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40

ORDEM CONCESSIVA. SUBMISSÃO AO

REGIME DE PRECATÓRIOS. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. O

pagamento dos valores devidos pela Fazenda Pública entre a data da impetração do mandado de segurança

e a efetiva implementação da ordem concessiva deve observar o regime de precatórios previsto no artigo 100 da

Constituição Federal. [RE 889173. Rel. Min. Luiz Fux. Julgamento: 08/08/2015.

Publicação DJe: 17/08/2015].

DICA 157

No mandado de segurança impetrado por servidor público contra a Fazenda Pública, as parcelas devidas entre a

data de impetração e a de implementação da concessão da segurança devem ser pagas por meio

de precatórios, e não via folha suplementar. STJ. 2ª Turma. REsp 1.522.973-MG, Rel. Min. Diva Malerbi

(Desembargadora convocada do TRF da 3ª Região), julgado em 4/2/2016 (Info 576).

DICA 158

SÚMULA 269, STJ: O mandado de

segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

Assim, direitos patrimoniais pretéritos a impetração do mandado de segurança

devem ser buscados em via administrativa ou ação própria.

DICA 159

Art. 21 da Lei nº. 12.016/2009. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado

por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus

integrantes ou à finalidade partidária [...]

DICA 160

Súmula STJ 376: Compete a turma

recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de juizado especial.

DICA 161

Cabe Mandado de Segurança contra ato praticado em licitação promovida

por sociedade de economia mista ou empresa pública.

DICA 162

Sum. 202, STJ: a impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial,

não se condiciona a interposição de recurso.

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41

DIREITO PENAL

DICA 163

Segundo entendimento do STF e STJ, no

descaminho admite-se o princípio da

insignificância com o valor de até R$

20.000.

DICA 164

NÃO SE APLICA O P.

INSIGNIFICANCIA:

-Roubo

-Tráfico de Drogas

-Moeda Falsa

-Contrabando

-Crimes Contra Adm. Pública (S. 599/STJ)

-Âmbito de Violência Doméstica contra

Mulher – Lei 11.340/06 (S/589/STJ)

-Transmissão clandestina de sinal de

internet via radiofrequencia (S.606/STJ)

DICA 165

Configura crime de contrabando a

importação de colete à prova de balas sem

prévia autorização do Comando do

Exército.

STJ. 6ª Turma. RHC 62.851-PR, Rel. Min.

Sebastião Reis Júnior, julgado em

16/2/2016 (Info 577).

DICA 166

PREVARICAÇÃO

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar,

indevidamente, ato de ofício, ou praticá-

lo contra disposição expressa de lei, para

satisfazer interesse ou sentimento

pessoal:

Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e

multa.

DICA 167

Info 743 STF - O princípio da consunção é

aplicável quando um delito de alcance

menos abrangente praticado pelo agente

for meio necessário ou fase preparatória ou

executória para a prática de um delito de

alcance mais abrangente. Com base nesse

conceito, em regra geral, a consunção

acaba por determinar que a conduta mais

grave praticada pelo agente (crime-fim)

absorve a conduta menos grave (crime-

meio). [...] . STF. 1ª Turma. HC

121652/SC, rel. Min. Dias Toffoli, julgado

em 22/4/2014.

DICA 168

Os critérios objetivos adotados

pelo STF para a aplicação do PRINCIPIO

DA INSIGNIFICANCIA é o

famoso MARI:

Mínima ofensividade da Conduta

Ausência de periculosidade social da Ação

Reduzido grau de reprovabilidade

do Comportamento

Inexpressividade da lesão Jurídica

*MARI É INSIGNIFICANTE

DICA 169

STF - Súmula 610: Há crime de latrocínio,

quando o homicídio se consuma, ainda que

não realize o agente a subtração de bens

da vítima.

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42

DICA 170

TEORIA DA ACESSORIEDADE

LIMITADA: a participação só será

punível se a conduta principal for típica e

ilícita. Esta é a teoria adotada no Brasil.

Com base no exemplo acima, por não se

tratar o furto famélico de uma conduta

ilícita, com amparo na causa de exclusão

estado de necessidade, o partícipe, tal qual

o autor, deixaria de responder pelo crime.

É necessário que a conduta seja típica e

ilícita para se punir também o partícipe.

DICA 171

ABSOLUTAMENTE INCAPAZ - ISENTO

DE PENA.

NÃO INTEIRAMENTE INCAPAZ

(RELATIVAMENTE INCAPAZ) -

REDUÇÃO DE PENA.

CAPAZ - RESPONDE NORMALMENTE.

DICA 172

STJ - Súmula 73: A utilização de papel

moeda grosseiramente

falsificado configura, em tese, o crime de

estelionato, de competência da Justiça

Estadual.

DIREITO PROCESSUAL

PENAL

DICA 173

Informativo 609 STJ: O art. 400 do CPP

prevê que o interrogatório deverá ser

realizado como último ato da instrução

criminal. Essa regra deve ser aplicada:

• nos processos penais militares;

• nos processos penais eleitorais e

• em todos os procedimentos penais

regidos por legislação especial (ex: lei de

drogas).

DICA 174

Interceptação telefônica:

1 - A solicitação deve ser feita de 15 em 15

dias;

2 - Quantas vezes forem necessárias;

3 - O prazo de 15 dias começa a contar a

partir do momento da primeira escuta e

não da autorização;

4 - A autorização tem que ser judicial;

5 - O crime investigado deve ter a pena de

reclusão e não de detenção;

6 - Não tem que ter outro meio de prova;

7 - Tem que ter quase certeza que o

investigado é um bandido;

8 - O juiz pode utilizar apenas o que

interessa na escuta e descartar o resto a

qualquer hora do processo;

9 - A gravação é sigilosa e deve ser

guardada separadamente;

10 - O princípio da serendipidade pode ser

utilizado quando o crime está relacionado.

Ex.: lavagem de dinheiro.

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43

DICA 175

Exame de corpo de delito não pode ser

suprido pela confissão.

DICA 176

- Notitia Criminis: É quando a autoridade

policial toma conhecimento de fato

criminoso, por qualquer meio.

- Delatio Criminis Postulatório: É o

meio pelo qual a vítima de delito ou um

representante legal, manifesta sua vontade

a respeito da instauração do inquérito

policial e do posterior oferecimento da

denúncia.

DICA 177

PRAZOS DOS CRIMES:

ABUSO DE AUTORIDADE: 48 horas

JUSTIÇA ESTADUAL - Preso: 10 dias // -

Solto: 30 dias

JUSTIÇA FEDERAL - Preso: 15 dias // -

Solto: 30 dias

JUSTIÇA ELEITORAL: 10 dias

LEI DE DROGAS - Preso: 30 dias + 30 //

- Solto: 90 dias + 90

CRIME CONTRA ECONOMIA POPULAR -

Preso e Solto: 10 dias

CRIME MILITAR - Preso: 20 dias//Solto:

40 dias DICA 178

► AÇÃO PENAL PÚBLICA

CONDICIONADA: princípio da

indisponibilidade → o MP não poderá

desistir da ação penal

► AÇÃO PENAL PÚBLICA

INCONDICIONADA: princípio da

indisponibilidade → Impede que o MP

desista da ação a pedido da vítima, após o

oferecimento da denúncia

► AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA:

princípio da disponibilidade → Titular pode

desistir da ação penal proposta

DICA 179

COMPETÊNCIA:

REGRA GERAL: local da infração.

Se local incerto: prevenção.

Se local desconhecido: domicílio do RÉU.

Crime continuado/permanente: prevenção.

Crimes conexos/continentes (concurso de

crimes): na seguinte ordem:

1) Local do crime com pena mais grave

2) Local do maior número de crimes

3) Prevenção

DICA 180

Decisão Monocrática - Decisão final em

um processo, tomada por um juiz ou, no

caso do Supremo Tribunal Federal, por um

ministro.

No STF, podem ser decididos

monocraticamente pedidos ou recursos

manifestamente intempestivos, incabíveis

ou improcedentes, ou que contrariem a

jurisprudência predominante no Tribunal,

ou ainda em que for evidente sua

incompetência.

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44

DICA 181

– NÃO CABE HC

1) Contra a imposição da pena de exclusão

de militar ou de perda de patente ou de

função pública. (súmula nº. 694)

2) Não caberá "HABEAS-CORPUS" em

relação a punições disciplinares militares.

– Contudo, segundo entendimento do STF,

os aspectos relativos à legalidade da

imposição de punição constritiva da

liberdade, em procedimento administrativo

castrense, podem ser discutidos por meio

de habeas corpus.

– O STF não poderá entrar no mérito, mas

poderá perfeitamente analisar questões

inerentes a legalidade. (ART. 142, § 2° da

CF)

3) Quando já extinta a pena privativa de

liberdade. (súmula nº. 695)

4) Em favor de

pessoa jurídica (informativo 516)

5) HC não é a via adequada para discutir a

concessão da suspensão condicional da

pena;

6) HC não é a via adequada para discussão

de condenação baseada em prova ilícita,

inclusive de escuta telefônica, quando a

matéria desafia a visão ampla do conjunto

de prova.

DICA 182

Corrupção ativa

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem

indevida a funcionário público, para

determiná-lo a praticar, omitir ou retardar

ato de ofício:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12

(doze) anos, e multa.

Parágrafo único - A pena é aumentada de

um terço, se, em razão da vantagem ou

promessa, o funcionário retarda ou omite

ato de ofício, ou o pratica infringindo dever

funcional.

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45

DIREITO PENAL MILITAR

DICA 183

A Justiça Militar da União é competente

para julgar militares

e, excepcionalmente, civis, quando cometerem crimes militares, previstos em lei específica.

DICA 184

Não existe no CPM:

- Pena de multa;

- Consentimento do ofendido;

- Perdão judicial (salvo conspiração e

receptação culposa);

- Fiança;

- Arrependimento posterior;

- Não tem princípio da insignificância

DICA 185

Outras observações:

- Crime militar não gera reincidência;

- Não existe transgressão militar no CPM;

- Crimes militares não são hediondos;

- Extraterritorialidade é regra no CPM;

- - Civil cumpre pena em estabelecimento

penal comum;

- Tempo do crime: Teoria da atividade;

- Lugar do Crime: 1. crimes comissivos:

teoria da ubiquidade

2. crimes omissivos:

teoria da atividade

DICA 186

O princípio da obrigatoriedade ou

indisponibilidade é aplicável também ao Processo Penal comum, mas no Processo Penal Militar não há a possibilidade de

suspensão condicional do processo e

transação penal, previstas na Lei n° 9.099/1995.

DICA 187

Súmula STJ nº 75

Competência - Processo e Julgamento - Facilitação de Fuga de Preso por

Policial Militar Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por

crime de promover ou facilitar a fuga de preso de Estabelecimento Penal.

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DIREITO PROCESSUAL

PENAL MILITAR

DICA 188

SÚMULA Nº 8 do STM: "O desertor sem

estabilidade e o insubmisso que, por

apresentação voluntária ou em razão de

captura, forem julgados em inspeção de

saúde, para fins de reinclusão ou

incorporação, incapazes para o Serviço

Militar, podem ser isentos do processo,

após o pronunciamento do representante

do Ministério Público."

DICA 189

Procedimentos do crime de deserção:

Oficial Desertor:

*Termo de deserção feito pelo CTM - Geral

e assinado por 2 (duas) testemunha

*Agrega o Oficial.

*Juiz manda os autos para o MPM

*Juiz recebe a denúncia e aguarda o oficial

desertor aparecer

*Oficial apareceu, ele é REVERTIDO. O Juíz

auditor cita o réu e intima o MPM.

DICA 190

Prazo de interposição x prazo de

apresentação de razões:

Prazo para interposição de recurso: 5 dias

Prazo para apresentação de razões: 10

dias

Prazo para apresentação de contrarrazões:

10 dias

Prazo para razões/contrarrazões do

assistente de acusação: 3 dias

DICA 191

Art. 29. A ação penal é pública e somente

pode ser promovida por denúncia do

Ministério Público Militar.

DICA 192

Interpretação Extensiva: Expressão da

lei é mais estrita.

Interpretação Restritiva: A lei é mais

ampla do que sua intenção.

NÃO CABE QUANDO:

desfigura de plano os fundamentos da

acusação que deram origem ao processo.

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