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Espaço
Espaço SINDIMETAL - Nº54 | Set - Out 2015 | Ano 9
www.sindimetalrs.org.br Ano internacional L U Z
Página 07
Meeting Gestão de Pessoas potencializa talentos para as empresas
Agende - se12 NOVEMBRO 2015 (quinta-feira)
18h30min às 21h30min
Público-alvo: empresários3º
MEETING
LEAN
Perícia em Cálculos Trabalhistas
05Associadas na
Mercopar
09Assessoria
Técnica Ambiental
14 16BWR na VITRINE
eados de 1940 até início da Mdécada de 60. Os governos
na época entenderam a
necessidade da implantação de
indústrias no País. Grandes projetos
foram desenvolvidos e, consequente-
mente, surgiram enormes necessida-
des de infraestrutura, de toda ordem.
De meados dos anos 60 até mais
ou menos 1985, transitamos de um
sistema militar rígido para desaguar
numa democracia.
Não há intenção de mencionar este
período de 40 anos para criticar ou
louvar os governos, os governantes e
nem tão pouco os sistemas políticos de
suas épocas. Há sim, o resgate de
visões futurísticas. Há sim de reconhe-
cer alguns valores inerentes às Forças
Armadas Brasileiras, como ordem,
disciplina e planejamento. Tivemos
nesse interregno pessoas da área civil,
incorporadas no processo de planeja-
mento do País. A partir desta junção de
cabeças pensantes surgiram três
questionamentos: 1º - O que somos?
2º - O que queremos ser? 3º - Como
alcançar os objetivos? A resposta
simples: elaborar um Planejamento
Nacional de Desenvolvimento (PND).
Evidente que um planejamento
compreende a sua aplicação por um
determinado período. Ao fim do
mesmo, desenvolveu-se o PND² e
mais adiante o PND³.
Somente para efeitos de divaga-
ção, qual é o nosso PND de hoje? O
que somos?
Seguindo a história, 85 a 90,
período de instabilidade e imprevisibi-
lidade, até atingirmos a “maturidade”,
a “Constituição Cidadã”, a constituição
dos direitos, pois as obrigações nós
veremos outro dia (estou aguardando,
esta data). Estabeleceu-se aí a demo-
cracia plena dos direitos. Procurou-se,
a partir deste momento, a aplicação
imediata dos benefícios e das vanta-
gens individuais e ou corporativas.
Afinal, “cá entre nós”, as contrapartidas,
obrigações e responsabilidades são
meras condições, que nem enxerga-
mos a efetiva necessidade de serem
definidas e aplicadas.
Chegamos a 1990. Surge um louco.
Confisca todo o dinheiro circulante no
País e, ainda pior, nivela toda a indús-
tria brasileira por baixo, a partir da
definição que o automóvel fabricado
n o B r a s i l é u m a c a r r o ç a .
Lamentavelmente, víamos todos nós
sentados literalmente na apocalíptica
carroça.
Nos anos 90, este sentimento de
carroceiros ficou impregnado. Mas
como não bastava, a história tinha que
ser negada, as indústrias de base
existentes, o diversificado parque
industrial e a infraestrutura não
podiam ser creditadas ao passado. Por
tanto, onere-se a indústria com
impostos, contribuições e encargos
até 45% sobre o seu PIB. Afinal de
contas, necessitamos recursos para
honrar a constituição cidadã.
Adentramos o novo milênio,
encaminhamo-nos para a perfeição. O
passado estava errado. Vamos
distribuir renda, mais, os antepassados
nos endividaram equivocadamente,
não precisamos trabalhar, nem poupar,
vamos usufruir dos bens que os
chineses “trouxas” produzem. Bem, e
se faltar dinheiro para o povo comprar
o que não produzimos mais, fácil,
damos crédito! Bem, daqui em diante,
todos sabem o ocorrido e o “status
quo”.
Viajamos no tempo, mas saibam
que chegamos ao ponto de partida de
nossa história. Iniciamos com um PIB
industrial de 10%, passamos por mais
ou menos 35% e conseguimos
(desculpem a ironia) neste Brasil do
futuro, um vergonhoso PIB industrial
de – 10%. Transformamo-nos num PIB
da gorjeta.
Finalizando, sendo claro, não há
programa social melhor do que o
crescimento industrial. A indústria gera
as melhores e maiores oportunidades.
Paga os melhores salários. Gera
cadeias produtivas, movimentando
todo o setor de serviços e potencializa
o setor primário.
Ainda há tempo para recuperar-
mos a indústria e buscarmos a concre-
tização do País do futuro. É urgente
alguma iniciativa, pois a “massa crítica”
da indústria está nos seus estertores.
A receita do bolo que foi renegada
terá que ser revista e atualizada ao
tempo atual. URGENTE. O BRASIL
precisa de um PNDI (Plano Nacional
de Desenvolvimento Industrial).
Com certeza, o País tem muitíssi-
mas correções, diariamente nós
empresários sentimos e falamos sobre
elas, mas o certo é que o nosso
caminho é o PNDI ou GORJETA.
Valemos uma
gorjeta!Raul HellerPresidente do SINDIMETAL
Ponto de Vista02 Espaço SINDIMETAL | Nº54
ŸO PAPEL DESTE INFORMATIVO É PROVENIENTE DE ÁRVORES DE FLORESTAMENTO.
100%DOS IMPRESSOS EM PAPEL
FABRICADO NO
BRASILP R O V Ê M D E F L O R E S T A S
P L A N T A D A S
AME • PRESERVE • RECICLE
Editorial
xpedienteE
cada edição nos surpreende A positivamente a capacidade que os gestores das empresas têm de se reinven-tar, de melhorar os seus processos. Ao mesmo tempo em que potencializam iniciativas e enfrentam de frente as adversidades, participam da agenda de atividades da entidade e conquistam seus espaços.
Reuniões bimestrais dos presidentes dos conselhos consultivos do SESI e SENAI, somadas a uma vontade imensa de que o futuro seja promissor foram fundamentais para o Lançamento do Programa Aprendiz SENAI – IEL. A proposta, desta iniciativa piloto, irá impulsionar a inserção dos jovens na indústria. Conheça mais sobre esta iniciativa na página 05.
Nas exposições realizadas junto à Intermach, página 08, e na Mercopar, página 09, mesmo com número reduzido de participantes em relação aos outros anos, foi possível interagir com novos mercados, fortalecendo futuros contatos comerciais. Quem participou aprovou as duas iniciativas. Confira os depoimentos.
Na página 10, o Café com Metal valorizou a produtividade. A ideia é repetir este formato, investindo sempre em temas de interesse dos participantes. Leia também na mesma página sobre o aniversário do Banco de Alimentos Vale do Sinos. Já se passaram sete anos e o trabalho está só começando. Outra comemoração, relatada na página 11, aconteceu em Sapiranga, no Ponto de Atendimento. Na ocasião, o destaque foi os cinco anos de funcionamento desta parceria, que visa atender as empresas da região com mais praticidade.
Entre tantas informações, acompanhe, na página 15, destinada ao Mercado, o trabalho realizado pelas empresas Grefortec, Transmaq e Reuter. Cada uma a partir da própria expertise segue constru-indo sua história de sucesso. Além disto, a Vitrine, na contracapa, destaca a trajetória vivida pela BWR, que completa 35 anos sempre olhando para o futuro.
Quantos bons exemplos. Sigam com muita disposição e foco nos resultados!
Boa leitura!
Acesse o site www.sindimetalrs.org.br e
saiba sobre convenções coletivas, agenda
de atividades, notícias, cadastro, entre
outros assuntos. O site propicia também,
a leitura do ESPAÇO SINDIMETAL, on line.
Confira!
“A maioria das pessoas só percebe a importância da luz quando está sem ela”.
Visite o site
Frases do rodapé: www.em.com.br/app/noticia/tecnologiaOs trabalhos assinados são de responsabilidade de seus autores.
1800
Espaço SINDIMETAL | Nº53
Ana Lídia Andrade
Desenvolvimento de Lideranças 2Cláudio Roberto de Morais Garcez
1
03Institucional
g
´
A palestra Financiamento para o
Desenvolvimento do Rio Grande do
Sul, realizada numa promoção do
SINDIMETAL, em parceria com a Prefeitura
Municipal de São Leopoldo e o Banco
Badesul, ocorreu no dia 24 de setembro, às
17h, no Centro das Indústrias, em São
Leopoldo.
O tema foi abordado pelos palestrantes
Jeanette Lontra, diretora de Operações do
Badesul; Antonio Carlos Cardoso dos
Santos, assessor de Captação e Sidney
Flaviano de Souza, assessor da vice-
presidência. O evento teve como objetivo
apresentar as linhas de crédito, taxas,
carências e garantias do principal agente
financeiro empresarial do Estado, assim
como esclarecer dúvidas através do contato
direto entre banco e empresariado local.
Segundo o diretor Executivo do
SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, a iniciativa
deste encontro nasceu de uma demanda de
empresas do Distrito Industrial da Zona
Norte. “Pensando no crescimento da nossa
cidade e visando o desenvolvimento
sustentável das empresas, avaliamos como
oportuno esta ação em conjunto com a
Prefeitura Municipal de São Leopoldo e o
Badesul”, afirma Pizzutti.
Conforme a diretora do Badesul
“buscamos sempre as melhores condições
para o cliente e dispomos do Fundo
Garantidor de Investimentos com Recursos
do BNDES, com a vantagem de estarmos
local izados numa mesma estrutura
operacional, facilitando o fluxo de decisões”,
registra Jeanette.
Para mais informações sobre linhas de
crédito contate pelo fone 0800-6426800.
Institucional04
Obras de manutençãono SINDIMETAL
Espaço SINDIMETAL | Nº54
s fortes temporais, ocorridos
Orecentemente em diversos
municípios do Estado, também
causaram sérios estragos na sede do
SINDIMETAL, no 4º e especialmente no 12º
andar, no Centro das Indústrias, em São
Leopoldo.
Vazamentos nos telhados ocasionaram
inundações no 12º andar, assim como
infiltrações no auditório, localizado no 4º
andar, o que exigiu o desligamento da
energia.
Estas avarias estão inviabilizando a
util ização dos espaços, sempre tão
necessários para a realização dos eventos.
Por esta razão, no período de seis meses
serão executados os respectivos reparos e
manutenção dos locais, visando à normali-
zação do uso e o cuidado necessário com o
patrimônio da entidade.
m a a ç ã o c o n j u n t a e n t r e o
USINDIMETAL e empresários da
região contou com representantes
do poder público e resultou em esclareci-
mentos sobre o Distrito Industrial da Zona
Norte. A pauta foi coordenada pelo diretor
Executivo do SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, no
dia 10 de setembro, na sede da entidade.
Entre os assuntos discutidos, estão os
investimentos realizados pelo SEMAE, no
respectivo local, as licenças, o prazo de
instalação e a segurança do distrito.
Participaram da reunião, representantes
das seguintes empresas: Alquimis, Belton,
Bobetech, CCAD, Energias Renováveis,
Estação Gráfica, Eurogalvano, Ferragem
Nissola, Grenal, Hyundai, Móveis Chemin e
Viva Cor.
Até o momento, 56 dos 66 lotes já foram
negociados. Empresas interessadas na
aquisição de lotes no local devem contatar a
secretaria municipal de Desenvolvimento
Econômico e Tecnológico, através do
telefone (51) 3526-5378.
Empresários da região mobilizados emprol do Distrito Industrial da Zona Norte
Sede do SINDIMETAL passa por reformas
Financiamento paraas empresas
Prefeitura de São Leopoldo, SINDIMETAL e Badesul
Serviço/Institucional 05
“Entre tantos avanços comemorados, estão também os 75 anos de descoberta da radiação cósmica”.
Espaço SINDIMETAL | Nº54
Juliano enfatizou o SPE do SINDIMETAL
uma realização do SINDIMETAL, Nem parceria com a FIERGS-
SENAI e o Instituto Euvaldo Lodi
(FIERGS-IEL), ocorreu, no Centro das
Indústrias, dia 29 de setembro, o
Lançamento do Programa Aprendiz
SENAI - IEL. A atividade iniciou às 8h, com
um café da manhã, seguida da apresenta-
ção do projeto piloto para empresários e
diretores de escolas municipais e estadua-
is do município.
O programa objetiva selecionar,
acompanhar e preparar a inserção do
jovem no mercado de trabalho, propician-
do assertividade na seleção de aprendi-
zes, bem como sua qualificação de acordo
com a necessidade de cada empresa.
O diretor Executivo do SINDIMETAL,
Valmir Pizzutti, em sua saudação, desta-
cou a importância desta iniciativa para a
entidade. “O assunto tem permeado as
reuniões bimestrais dos presidentes dos
conselhos consultivos do SESI e SENAI,
que ocorrem no SINDIMETAL, e vem
impulsionando o desejo de que os jovens
estejam mais inseridos na indústria”,
justifica Pizzutti. “A oportunidade agora
estará sendo colocada em prática, através
deste programa piloto, que desejamos
possa ser multiplicado”, afirma.
Segundo o diretor Regional do SENAI-
RS, Carlos Trein, a parceria com o
SINDIMETAL tem sido fundamental para o
programa, que foi preparado para suprir
esta carência. “Temos que aproximar mais
o jovem da indústria”, destacou Trein. “Os
jovens ingressam no SENAI com 14 anos e
ao concluírem, com 16 anos, estão
impedidos, por questões legais, de
trabalhar na indústria”, relatou. ”Vencidos
alguns entraves, desenvolvemos este
programa, em conjunto com o IEL-RS,
justamente para preenchermos uma
lacuna. Iremos iniciar no próximo ano a
primeira turma, que mais uma vez fará
história em São Leopoldo”, registra o
diretor.
A analista técnica do IEL-RS, Alyne
Barreto ao apresentar o Programa
Aprendiz SENAI – IEL destacou que o
mesmo compreende três etapas: recruta-
mento e seleção; acompanhamento e
capacitação. No período de 1º a 16 de
outubro, serão definidas as empresas
participantes. De 19 de outubro a 13 de
novembro, haverá a captação e triagem
dos alunos nas escolas participantes e, de
16 de novembro a 11 de dezembro, a
respectiva seleção. No dia 30 de dezem-
bro, serão divulgados os nomes dos
selecionados.
A proposta do programa piloto será
efetivada através do curso de aprendiza-
gem industrial de Mecânico de Usinagem,
que irá totalizar 1600 horas/ aula. As
atividades serão realizadas no turno da
manhã, no SENAI Lindolfo Collor, em São
Leopoldo. A primeira turma, com 25
aprendizes, estará ocorrendo no período
de fevereiro de 2016 a dezembro de 2017.
A idade de ingresso, sugerida para o
jovem aprendiz participar desta modali-
dade, é 16 anos. A expectativa é de que,
após dois anos, já esteja apto para
desempenhar as suas funções, com
possibilidade, inclusive, de ser efetivado
pela empresa, caso tenha correspondido
às atividades propostas.
Mais informações sobre o programa
poderão ser obtidas junto ao SINDIMETAL,
pelo telefone 3590-7710, com Paulo
Ziegler.
Experiência piloto
Lançamento do Programa Aprendiz SENAI – IELpara empresários e diretores de escolas do município
Serviço de Perícia emCálculos Trabalhistas
O SINDIMETAL oferece o serviço
d e Pe r í c i a e m C á l c u l o s
Trabalh is tas às empresas
associadas desde 2000, sendo beneficia-
das, sem nenhum ônus adicional, com:
cálculos de liquidação de sentença,
retificações e revisões de cálculos,
emissão de pareceres quanto ao cálculo
da outra parte ou do laudo pericial e
atuação como perito-assistente (com ou
sem deslocamento). Até o mês de
agosto, este serviço foi desempenhado
pela AMS – Perícias Contábeis Ltda., a
cargo da contadora Ana Maria Strack.
Desde o mês de setembro, a Stürmer
& Nauter Contabilidade, Consultoria e
Perícia Contábil Ltda., através da
contadora Sheila Post Stürmer está
assessorando as empresas, de segunda a
sexta-feira, em horário comercial, no
Centro das Indústrias, rua José Bonifácio,
nº 204, 10º andar, com agendamento
através do telefone (51) 3590-7780.
Sheila Post Stürmer
Apresentação do programa piloto direcionado aos jovens aprendizes
Institucional/ Comitê06
Modelo de Condomínio Sindical
Espaço SINDIMETAL | Nº54
Case Copé de Ergonomia
Saúde, Segurançae Meio Ambiente
Comitê do SINDIMETAL
SSMA Boas Práticas
a edição passada deste informativo, Ndivulgamos uma ação vinculada ao projeto 3 do comitê, de Gestão de
Ergonomia, apresentando o case da Rexnord, com o intuito de disseminar sua experiência nesta área. Conheça agora, a
aplicação da Ergonomia em outra empresa participante do comitê Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA), a Copé.
projeto de ergonomia Copé
Oestá baseado nas diretrizes da
Metodologia Sobane, que
consiste em abordar as diversas situa-
ções de trabalho através de uma visão
unificada e par ticipativa entre os
colaboradores, as chefias, o SESMT e a
direção da empresa, de modo que as
ações corretivas e/ ou preventivas
implantadas sejam objetivas, rápidas e
eficazes.
Para que a gestão de riscos ocorra, a
metodologia deve ser aplicada em
quatro níveis, sendo que o primeiro e
talvez o mais importante, trata-se da
realização de um diagnóstico participati-
vo, baseado na utilização de um método
denominado Diálogo Déparis. Esta
ferramenta é semelhante a um questio-
nário, composto por 18 guias, que
retratam desde as condições do posto de
trabalho até as condições psicossociais
do ambiente de trabalho como um todo.
Após tomadas as medidas cabíveis
para a resolução dos problemas
encontrados durante a diagnose, migra-
se automaticamente para a segunda
etapa, a observação, ou seja, onde é
verificado tudo que foi modificado e/ ou
implantado e então identifica-se o que
ainda necessita de mais ajustes ou novas
ações. Seguindo uma sequência, a
metodologia dispõe de mais duas
etapas, a análise e consequentemente a
contratação de expertise específica. Isto
acontece quando alguns dos problemas
levantados na primeira etapa, já tiveram
suas ações corretivas implantadas e
observadas, mas mesmo assim não se
percebe total eficácia. O problema passa
por análise criteriosa e então se busca
apoio de um profissional, normalmente
externo, habilitado para a demanda
encontrada.
Assim que apresentada a metodolo-
gia nas reuniões do Comitê SSMA, a
empresa prontamente aderiu a ideia e
começou a estruturar um modelo de
implantação, como ferramenta para
gestão de ergonomia em atendimento à
Norma Regulamentadora 17.
Atualmente, a frente de trabalho da
Copé, está dividida em dois comitês, O
COERGO e o Comitê de Gestão e
Liderança.
O COERGO é formado por um grupo
multidisciplinar, previamente escolhido
pela direção e capacitado na Metodologia
Sobane. Dentro do projeto, este grupo
tem como suas atribuições principais, a
organização e a promoção das reuniões
necessárias, a análise e gestão do plano
de ação, oriundo das sugestões de
melhoria levantadas, a divulgação das
informações bem como a sensibilização e
o marketing final.
O comitê de Gestão e Liderança é
formado pelos coordenadores, líderes e
gerência de cada setor, responsáveis em
apoiar o COERGO, avaliar a viabilidade
de implantação de cada melhoria
proposta, e ainda, participar da validação
das mesmas.
Sobre a dinâmica de funcionamento, o
Projeto de Ergonomia Copé está organi-
zado através de sistemática de reuniões
descritas onde participam os trabalhado-
res chaves, os quais são escolhidos para
responder as 18 guias, integrantes do
COERGO e o Coordenador/ Líder de
setor. Pode ainda, participar o gerente da
área se assim achar necessário.
Além disso, o projeto utiliza mecanis-
mos de registros como formulários de
Ata de reunião, formulário de Plano de
ação (baseado na ferramenta 5W2H),
formulário de validação de melhorias,
bem como registros fotográficos,
utilizados como comparativos do “antes
X depois”.
Vale ressaltar que a Copé e os comitês
de ergonomia, optaram em trabalhar
cada setor individualmente, pois se
acredita que assim se mantém foco nas
escolhas das ações a serem tomadas
para a solução dos problemas.
Fonte: Fernanda Mota Kehl, técnica de Segurança no Trabalho, na Copé & Cia Ltda.
da
gerência de Desenvolvimento AAssociativo (GDA), Confederação
Nacional da Indústria (CNI), em
parceria com a Rede de Desenvolvimento
Associativo, pretende estruturar e oferecer
um modelo de Condomínio Sindical, por
meio do Programa de Desenvolvimento
Associativo, estimulando sua implantação
como alternativa para sindicatos com
características específicas.
Com o objetivo de conhecer a estrutura
organizacional e o funcionamento do
condomínio Centro das Indústr ias,
estiveram em visita ao SINDIMETAL, no dia
03 de setembro, Andréia Lopes, da CNI –
GDA. Alex Lugli, da consultoria 3GEN;
André Barcellos, coordenador de Relações
Sindicais e Carla Kaufmann, assistente
Técnica de Relações Sindicais, ambos da
Unidade de Relacionamento com a
Indústria (UNIREI), da FIERGS.
Na ocasião, os visitantes foram
recebidos pelo diretor Executivo do
SINDIMETAL, Valmir Pizzutti e pelo
advogado Edson Morais Garcez, consultor
Jurídico da FIERGS e de entidades sindicais
patronais da região, que explanaram sobre
a constituição do Centro das Indústrias.
Após, conversaram individualmente com
os integrantes da equipe do SINDIMETAL,
com o objetivo de conhecer o trabalho
realizado.
Edifício Centro das Indústrias
Comitê 07Espaço SINDIMETAL | Nº54
“Tecnologias, como a computação quântica elétrons e fotons (luz), serão efetivadas em 15 anos”.
Mercado em transformação e
Oo impacto nas empresas e nas
pessoas foi o tema do Meeting
Gestão de Pessoas, que ocorreu no dia
14 de outubro, e atraiu mais de 100
participantes, às 8h30min, no Centro
das Indústrias, em São Leopoldo.
A promoção do SINDIMETAL, através
do comitê de Recursos Humanos, em
parceria com o Instituto Euvaldo Lodi
(FIERGS - IEL), contou com a presença
do pa l e s t r an te Pau lo Amor im ,
administrador de empresas e mestre em
Administração, reconhecido nacional e
internacionalmente pela experiência e
conhecimento na área de gestão de
pessoas.
Na pauta, temas como o mercado em
transformação, o impacto nas empresas
e nas pessoas, comportamentos para a
a t u a l i d a d e e f u t u ro , a l é m d e
competências profissionais.
O mercado está em transformação,
afirmou Amorim. “Há alguns anos, a
competência era estar preparado para
quando as mudanças chegassem. Hoje
a competência é viver a mudança, pois
ela está presente no nosso dia a dia”,
sintetiza. “Uma grande competência
agora é mudar, ter a habilidade de abrir
a mente para as coisas que estão
chegando a toda hora”, comenta. “Os
líderes hierárquicos diminuíram com o
passar do tempo e a frustração tem se
instalado. Todos desejam o cargo de
gerência e na realidade não temos a
posição de chefia para todos, pois as
organizações ficaram mais enxutas”,
analisa o palestrante.
“A mudança está ocorrendo com
muita rapidez e frequência e a tendência
é aumentar. A questão toda é como
estamos nos preparando para viver
neste ambiente , como estamos
encarando esta realidade, que não é
nova, mas que traz consigo sentimentos
de insegurança e ansiedade e nos tira
literalmente de nossa zona de conforto”,
enfatiza. O segredo, segundo Amorim, é
aprendermos a lidar com elas. Pode não
ser fácil, mas é possível. Sejamos
resilientes!”
“Uma vez ouvi de um profissional que
temos dois papéis que podem ser
assumidos durante as mudanças, o de
vítima ou o de protagonista. Qual você
va i ado ta r ? M inha suges tão é
protagonizar, quando você assume a
m u d a n ç a p a r a s i v o c ê t e m a
oportunidade de influenciar o processo,
aprender com ele e aproveitar as
oportunidades que sempre aparecem”,
destaca. “Seja você a mudança que
gostaria de ver”.
Ao finalizar o evento, a coordenadora
do comitê de Recursos Humanos,
Heloisa Gaelzer Müller agradeceu a
presença de todos, elogiou a iniciativa
compartilhada com os participantes e
informou que o próximo Meeting será no
primeiro semestre de 2016.
Paulo Amorim enfatiza as transformações na gestão
Palestrante enfatiza o tema Heloisa Müller e Paulo Amorim interagem com o público
Ações/ Comitê08 Espaço SINDIMETAL | Nº54
O administrador de empresas Cassio
Mattos, palestrante do evento que
ocorreu no dia 26 de agosto,
abordou o tema Liderança para alcançar
resultados em tempos de crise, destinado a
diretores e executivos de empresas da
região. Com pós-graduação em Gestão de
Empresas do Terceiro Setor, Cassio interagiu
com o público e destacou o papel
estratégico do líder no mercado de trabalho.
Numa promoção do SINDIMETAL,
integrando as atividades do comitê de
Recursos Humanos, a palestra teve início às
17h, na sede da entidade, em São Leopoldo.
Com base na pesquisa Percepção sobre
obstáculos ao desempenho, realizada neste
ano com 612 empresas, pela equipe da
Micropower, o palestrante destacou, entre
os itens apontados, seis importantes fatores
que interferem no rendimento. O primeiro é
que estamos o tempo todo selecionando as
atividades que vamos realizar, pois somos
muito ocupados e temos dificuldade em
priorizar as ações. "Sendo assim, os Iíderes
devem estar mais próximos da sua equipe
para auxiliar e indicar, muitas vezes, o
melhor caminho", cita Cassio.
Outro obstáculo apontado é que as
pessoas não acredi tam nos novos
processos. "Em geral, estão acostumados à
mesma rotina e justificam que já tentaram
em outras oportunidades e que não deu
certo", afirma. Sair da zona de conforto é um
desafio. Para que isto aconteça de forma
satisfatória, é necessário envolver o
funcionário no processo de mudança e não
trazer tudo pronto. “Não devemos mudar
os processos e a rotina das tarefas sem
envolver a equipe, pois os resultados
poderão ser desastrosos” avalia Cassio.
ReconhecimentoUm item igualmente apontado é a falta
de diferenciação entre quem desempenha
as atividades corretamente e aquele que
não trabalha comprometido com os resul-
tados. "As empresas precisam reconhecer,
não necessariamente com retorno financei-
ro, as boas práticas. Na agenda do líder é
importante reservar um tempo para olhar e
conversar com a equipe. Os problemas
muitas vezes estão mais dentro do que fora
da empresa", destaca.
Uma dificuldade apontada também é
que, em muitos casos, não existe um profis-
sional de recursos humanos para desempe-
nhar satisfatoriamente esta função. As pes-
soas na empresa estão ocupadas demais e
nem sempre são distribuídas de acordo
com as reais necessidades. Segundo Cassio
"faltam também diretrizes para orientar e
acompanhar a rotina diária. Na estrutura
atual, os líderes não estão preparados para
exercer a gestão de alto desempenho".
Entre as soluções apontadas para os
obstáculos mencionados, o palestrante
indicou o trabalho de transparência na
empresa, onde todos conhecem a visão,
estratégias e as ações, para que assim
melhore o entendimento e sejam percebi-
dos os obstáculos. É cada vez mais clara a
necessidade de qualificar a comunicação,
para que os processos não sejam prejudica-
dos.
Um fator referenciado pelo administra-
dor é a proximidade e empatia com as pes-
soas, que gera confiança. "Trabalhando com
transparência e confiança na equipe, as
mudanças serão aceitas. Temos que lidar
com a realidade e investir nas nossas com-
petências, para que possamos definir
prioridades sem sofrimento, mas com
determinação em busca de resultados",
indica Cassio. "A vida é feita de escolhas".
Cassio Mattos
SINDIMETAL marcapresença na Intermach
Liderança em tempos de crise
Recursos HumanosComitê do SINDIMETAL
RH
Participando pela quinta vez consecu-
tiva da Feira e Congresso Internacio-
nal de Tecnologia, Máquinas, Equipa-
mentos, Automação e Serviços para a Indús-
tr ia Metalmecânica - Intermach, o
SINDIMETAL marcou presença num espaço
coletivo, com 130 m² de área, de 1º a 04 de
setembro, nos pavilhões Expoville,
localizado no corredor A, estande
450, em Joinville, Santa Catarina. A
Intermach mais uma vez apresen-
tou tecnologia de ponta em equi-
pamentos, protótipos e serviços,
numa área com 21 mil m².
O estande do SINDIMETAL
contou com as seguintes empresas:
Calbrás Calçados de Segurança,
Campo Bom; C-Bras Equip. e Servi-
ços, São Leopoldo; Incobor Ind. e
Com. de Borrachas, Cachoeirinha;
Indústria de Ferramentas Ifla, São Leopoldo;
Portorrol Distribuidora, Porto Alegre; Recia
Ind. e Com. de Equipamentos, Esteio; e Rez-
ler Chavetas, Caxias do Sul.
A empresária Christine Lange, diretora
da Ifla e integrante da diretoria do
SINDIMETAL, ficou satisfeita com o movi-
mento na feira e a visitação ao estande. "A
Intermach esteve bem prestigiada tanto pela
exposição de empresas de renome, quanto
pela visitação qualificada e focada na inten-
ção de gerar negócios", comenta Christine.
"Apresentamos ferramentas e peças fabrica-
das pela Ifla, que tiveram ótima aceitação",
comemora. Apostando positiva-
mente nos contatos realizados, a
empresária destacou igualmente a
localização do estande, que contri-
buiu para a grande circulação de
interessados em conhecer mais
sobre a empresa. "Realizamos
novos contatos e ampliamos as
relações comerciais já existentes,
confirmando as expectativas que
nos trouxeram novamente à Inter-
mach", enfatiza.
Estande do SINDIMETAL reuniu sete empresas
Ações 09Espaço SINDIMETAL | Nº54
esmo com a economia dando Msinais de 'enfraquecimento', as
boas iniciativas continuam ocor-
rendo e oxigenando o dia a dia das empre-
sas. É o caso da Feira de Subcontratação e
Inovação Industrial (Mercopar), que aconte-
ceu no período de 06 a 09 de outubro, no
Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em
Caxias do Sul.
O SINDIMETAL, em parceria com o
SEBRAE, esteve presente na 24ª edição ocu-
pando uma área coletiva com 276m², locali-
zada no pavilhão 2, nos corredores H, I, J e K,
abrigando 16 empresas expositoras. Aproxi-
madamente 25 mil pessoas visitaram a feira,
com cerca de 400 expositores, e aproveita-
ram para ampliar os seus contatos.
Segundo o diretor Execut ivo do
SINDIMETAL, Valmir Pizzutti a entidade já
participa da Mercopar desde 2005. “A crise
econômica que enfrentamos no País certa-
mente está exigindo um esforço ainda maior
das empresas, que mesmo com o apoio da
entidade, necessitam investir na sua partici-
pação para divulgação dos produtos e servi-
ços”, comenta Pizzutti. “A economia precisa
girar e a Mercopar tem sido um espaço favo-
rável para a prospecção de negócios, sempre
focada nos clientes em potencial”.
Reconhecida como a maior feira de
subcontratação e inovação industrial da
América Latina, além da exposição de produ-
tos e serviços, também oportunizou a Roda-
da de Negócios, com mais de 60 empresas
compradoras e 302 vendedoras, totalizando
1.400 reuniões, incluindo negociações via
Skype com empresas da Colômbia e do
Uruguai.
Participaram da área coletiva as seguintes
empresas: BMD – São Leopoldo; Eletropen –
Sapucaia do Sul; Ernesto Müller – São Leo-
poldo; Grefortec – São Leopoldo; Ingabor –
São Leopoldo; Irmãos Fuhr – São Leopoldo;
Jarzynski Elétrica – Porto Alegre; Mercobor –
São Leopoldo; Metalpark – Campo Bom; SS
Usinagem – São Leopoldo; MVM – São Leo-
poldo; RD Flex – São Leopoldo; Recia – Novo
Hamburgo; Sebras – São Leopoldo; Teknoflex
– Sapucaia do Sul; e Usimit – Cachoeirinha.
Opiniões
mpresas associadas e filiadas ao ESINDIMETAL participaram, dia 08 de
outubro, da missão empresarial à
Mercopar, com o apoio do SEBRAE. A pro-
gramação contou com uma visita técnica à
empresa Madal Palfinger, com foco na
implantação do Lean.
A multinacional ingressou no mercado
brasileiro em 2001, através da aquisição da
Madal, fabricante nacional de guindastes
articulados e telescópicos localizada em
Caxias do Sul. Desde então, se tornou a pla-
taforma industrial e comercial do grupo
Palfinger para a América do Sul, líder no
competitivo mercado de movimentação de
cargas.
eferência na fabricação de acopla-Rmentos flexíveis e outros produtos
ligados com transmissões mecânicas
industriais, a RD-Flex Acoplamentos do
Brasil, de São Leopoldo-RS, sob a direção de
Rubén Duarte, lançou na feira o Acoplamen-
to flexível para transmissão de potência, para
motores que trabalham em torno dos 3000
HP. Entre as características, estão à autocom-
pensação, absorve vibrações, desalinha-
mentos axial, radial e angular, não requer
manutenção, a montagem é simples e rápi-
da, facilitando a troca do elemento elástico,
minimizando parada de máquina.
A Usiminas, uma das empresas interessa-
das na nova tecnologia, já adquiriu o produ-
to antes mesmo do lançamento oficial.
Durante a Rodada de Negócios, foram reali-
zadas agendas com empresas da região
metropolitana e do estado de Mato Grosso,
todas com possibilidade de efetivação.
RD-FLEX lança produto na feira
SINDIMETAL prestigia a feira com 16 empresas
Missão Empresarial e Visita Técnica
GREFORTEC – Para o diretor Antonio Gremes
Pereira, considerando o momento atual, a
Mercopar surpreendeu favoravelmente. “O
estande esteve movimentado, com possibili-
dade de novos clientes”, afirmou. “Tivemos
quatro projetos sendo cotados, demonstran-
do que a marca Grefortec já é reconhecida
pela sua qualidade junto ao mercado”, enfati-
za Antonio Gremes.
SEBRAS – A empresa participa da Mercopar,
juntamente com o SINDIMETAL, desde a sua
primeira edição. A expectativa com os conta-
tos realizados é que se concretizem. “Temos
dois clientes em potencial e seis agendas
favoráveis na Rodada de Negócios”, afirma o
diretor Valdir Luiz Huning. “O ano é atípico e
temos que nos adaptar. Precisamos melhorar
os processos, reduzir custos e um dos meios
é visitando feiras, onde as alternativas sur-
gem naturalmente”, justifica.
ERNESTO MÜLLER – Segundo o diretor Arno
Müller os contatos realizados durante a feira
foram proveitosos e poderão evoluir para
futuros negócios. “Mesmo reconhecendo
que o momento é destinado à apresentação
dos produtos e serviços, o resultado da parti-
cipação numa feira não é imediato, podendo
demorar em média dois anos para realmente
se concretizar ”, considera o diretor. “O
importante é a visibilidade que a Mercopar
propicia à marca.”
AÇO PEÇAS – Entre as associadas presentes na
feira, próxima ao estande da entidade. a Aço
Peças Oliveira com cinco anos de atuação no
mercado, sob a direção de Gilvan de Oliveira,
que participa pela primeira vez como exposi-
tora na Mercopar. Atuando na usinagem
seriada em peças em geral, ficou satisfeito
com a participação na Rodada de Negócios.
“As agendas realizadas foram positivas, com
perspectivas de efetivar negócios na região e
também em Santa Catarina”, destaca.
“A Teoria Geral da Relatividade de Einstein teria um começo no Big Bang e um fim em buracos negros”.
Participantes da missão na Madal Palfinger
Empresários, diretores e gestores
foram recepcionados com um
café da manhã, no dia 11 de
setembro, no Centro das Indústrias, em
São Leopoldo. Na sequência, aproxima-
damente 50 participantes assistiram a
palestra Produtividade em vendas. O
tema foi abordado pelo palestrante
Sandro Luis Schuh, sócio-diretor da
Produtivity - Coaching - Treinamento e
Consultoria, Life & Executive Coach, pela
Academia Brasileira de Coaching.
O evento Café com Metal, numa
iniciativa do SINDIMETAL em parceria
com o SEBRAE, trouxe para os partici-
pantes um tema oportuno, comentou o
diretor Executivo, Valmir Pizzutti. “Temos
que debater assuntos que possam agre-
gar valor e oportunizar reflexões, para
ultrapassarmos este momento econômi-
co difícil, que estamos vivendo”, salienta
Pizzutti. Segundo o gerente Regional do
SEBRAE, dos Vales do Sinos, Caí e Para-
nhana, Marco Copetti, estes eventos
também são um estímulo, uma motiva-
ção, para acelerar nas pessoas a busca
por caminhos onde possam atingir os
seus objetivos junto às empresas em que
atuam.
“Pessoas compram de pessoas, por
isto o relacionamento é muito importan-
te”, registra o palestrante. Preciso estar
atento à conexão que mantenho com o
outro, através igualmente da comunica-
ção não verbal, onde os gestos e as rou-
pas também falam por nós. Outro desta-
que foi o alerta sobre o uso, em primeiro
lugar, de mensagens afirmativas, que
devem prevalecer nos diálogos corpora-
tivos, deixando para comunicar, num
segundo momento, o fato indesejado e,
por fim, o plano de melhoria, salienta
Sandro Schuh.
Para Paulo Flesch, diretor Comercial,
e Guilherme Nienow, coordenador de
Vendas, ambos da empresa Copé, a
participação em eventos como este
contribui para o aperfeiçoamento das
funções exercidas, trazendo igualmente
novos subsídios para a área de atuação.
Institucional/Comitê10 Espaço SINDIMETAL | Nº54
Café com Metal debate produtividade
m 1967, John Van Hengel (Phoe-Enix/ Arizona/ USA) criou o primei-
ro Banco de Alimentos no mundo.
Com o tempo, a ideia foi conquistando
espaços e, no ano de 2000, chegava ao
Estado o Banco de Alimentos do Rio
Grande do Sul, uma Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público, sem
fins lucrativos. Surgia assim, o Conselho
de Cidadania da FIERGS, que juntamente
com outros instituidores criou o primeiro
Banco de Alimentos do Brasil.
Formado por um grupo de empresas
e instituições não governamentais, o
Banco de Alimentos interage como um
gerenciador de arrecadação, recepção e
distribuição de doações para entidades
assistenciais cadastradas. Aqui na região,
o SINDIMETAL foi um dos principais
articuladores para que no dia 11 de
setembro de 2008 fosse inaugurado o
Banco de Alimentos do Vale do Sinos
(BAVS), presidido pelo Pe. José Ivo Foll-
mann.
Com sua sede atual na rua Doutor.-
Hillebrand, nº 595, no bairro Rio dos
Sinos, em São Leopoldo, prédio cedido
por Paludo Participações/ Vipal, o Con-
selho de Administração – 2013/ 2015 é
presidido pelo empresário Raul Heller,
desde a sua fundação, há sete anos. O
SINDIMETAL, conforme mencionou
Heller, em um dos seus depoimentos,
pode “contribuir muito sem que isto
represente um ônus para a entidade”.
Uma ação efetivada a muitas mãos e
tendo como combustível a solidariedade
é resultado do movimento conjunto das
comunidades e das entidades represen-
tativas de São Leopoldo, Esteio, Portão e
Sapucaia do Sul. Segundo o coordena-
dor do BAVS, Jair Reginato, um total de
158 instituições foram beneficiadas,
incluindo 15.908 pessoas e somando
1.514.880 Kg/ litros de alimentos distribu-
ídos, no período de 2008 até 2014.
Qualquer instituição legalmente
reconhecida como de ação social pode
solicitar seu registro junto ao Banco de
Alimentos. É indispensável que esteja
legal e regularmente constituída. Esta
ação social teve início em 2008, mas
certamente não terá fim. Façamos a
nossa parte.
Banco de Alimentos Vale do Sinos atuando há 7 anos na comunidade
Turma 2 do comitê Desenvolvi-Amento de Lideranças estará
realizando a capacitação de
Intracepção no período de 20 e 22 de
outubro, 03, 05, 17 e 19 de novembro, a
cargo da instrutora Maria Zeli Stelmack
Rodrigues.
Esta atividade faz parte do eixo auto-
desenvolvimento do programa trabalha-
do nos comitês de Liderança, no qual é
abordada a capacidade de reflexão sobre
os modelos mentais que interferem nas
escolhas pessoais.
Os temas tratados serão autocontro-
le, automotivação e empatia, num total
de 24 horas/ aula. A metodologia privile-
gia a participação e interação dos inte-
grantes na construção do conhecimento,
incluindo exercícios individuais e grupais,
bem como atividades vivenciais.
A consultora Maria Zeli Stelmack
Rodrigues é formada em História, com
especialização em Gestão de Pessoas e
graduanda do curso de Psicologia. Auto-
ra do livro Atendimento: Muito Além do
Cafezinho.
Desenvolvimentode LiderançasDL
Palestrante ressalta a importância da interação pessoal
2015Agenda detividades
Participe das atividades propostas pelo SINDIMETAL na sua sede, em São Leopoldo, e/ ou no Ponto de Atendimento, em Sapiranga.
Mais informações através dos telefones (51) 3590-7707, 3590-7708 e 3590-7710.
Ações 11Espaço SINDIMETAL | Nº54
SapirangaPonto deAtendimento
Outubro 29 - 4º Fórum Sul Brasileiro Lean Manufacturing
Novembro12 - 3º Meeting Lean
16 e 17 - Curso NR 10 Reciclagem
16 a 20 - Curso de CIPA
23 a 27 - Curso de CIPA
24 - Palestra Tendências Econômicas 2016
25 - Palestra Tributária
Com a meta de ampliar o atendimento
e expandir os serviços às empresas
associadas e filiadas, o SINDIMETAL
busca através do Ponto de Atendimento (PA)
Sap i ranga , a tender igua lmente os
municípios localizados nas proximidades,
facilitando aos empresários locais o acesso à
entidade.
Para comemorar c inco anos de
atividades, em parceria com o SEBRAE, CDL
Campo Bom e CDL Sapiranga, autoridades e
empreendedores da região estiveram
reunidos no dia 15 de setembro, às 17h, no
PA, para celebrar a data.
Durante a solenidade, o presidente
Álvaro Pereira, da Câmara de Dirigentes
Lojistas de Sapiranga, local onde está situada
a sede do PA, afirmou só ter a agradecer a
todos os parceiros que tornaram esse sonho
realidade. Para o diretor Executivo do
SINDIMETAL, Valmir Pizzutti, "a iniciativa da
parceria com as demais entidades, estimula
o surgimento de novas ações, ampliando e
diversificando o acesso aos negócios e
contribuindo, inclusive, para aproximar ainda
mais o SINDIMETAL da sua base territorial,
composta de 35 municípios", registra
Pizzutti.
Segundo o gerente Regional do SEBRAE,
Vales do Sinos, Caí e Paranhana, Marco
Copetti toda a parceria é estratégica e
fundamental para a região. “Somos mais
fortes quando estamos juntos em ações
como esta, com atuações focadas na
sustentabilidade das empresas, onde 97%
dos negócios são realizados pelas micro e
pequenas empresas”, registra. “Que
possamos nos manter fortes, através do
Ponto de Atendimento, e bem amparados
pelas entidades parceiras”, enfatiza Copetti.
Na ocasião, também foram apresenta-
dos, pelo gestor do Atendimento Individual
do SEBRAE, Érito Bauer, dados referentes às
capacitações realizadas junto ao Ponto de
Atendimento Sapiranga. Nestes cinco anos
de atividades foram atendidas 1.361 empre-
sas, 2.923 pessoas e realizadas mais de 170
capacitações.
Durante o evento foram entregues certi-
ficados para as empresas que mais utilizaram
o PA, nos cinco anos de atividades. Entre as
contempladas, a Pramel Equipamentos
Eletrônicos, de Campo Bom, filiada ao
SINDIMETAL.
Além da renovação do contrato de par-
ceria entre as entidades, a novidade anunci-
ada foi a formalização da inclusão da CDL
Nova Hartz/ Araricá ao mix de entidades,
que juntas estão atendendo as demandas da
região. Também participaram do ato o presi-
dente da CDL Campo Bom, Omar Hoffmeis-
ter; e a presidente da CDL Nova Hartz, Grazi-
ela Pilger.
No encerramento da solenidade, a pre-
feita de Sapiranga, Corinha Molling, ressal-
tou a importância para o município do traba-
lho desenvolvido junto aos empresários
locais. “Queremos que a união de todos, em
torno de um único objetivo, contribua para o
desenvolvimento dos municípios”, afirma.
Prestigiaram igualmente o evento o
delegado representante do SINDIMETAL na
região, empresário Emílio Neuri Haag, dire-
tor da Metalúrgica Loth e integrante da
diretoria do SINDIMETAL.
A unidade do PA funciona no mesmo
endereço da CDL Sapiranga, na Avenida
João Corrêa, n° 1260, sala 17. Mais informa-
ções poderão ser obtidas através do telefone
3590-7707 ou pelo e-mail relacionamen-
Cinco anos de atividades em Sapiranga
partir das demandas de empresas Aassociadas, enviadas no final de 2014,
alguns cursos tiveram turmas libera-
das, através da modalidade PRONATEC/
MDIC.
Stihl e Polimetal, com 10 vagas para cada
empresa, estarão participando do curso
Fresador Mecânico, no SENAI Lindolfo Collor,
no período de 06 de outubro a 22 de dezem-
bro, totalizando 200 horas/ aula.
O curso Mecânico de Usinagem Conven-
cional, que totaliza 360h/ aula, de 06 de outu-
bro de 2015 a 04 de março de 2016, terá 10
vagas para a Stihl, nove destinadas à Polime-
tal e uma para a Infasul.
Já no SENAI CETEMP haverá uma turma
com 20 alunos, do curso de Soldador no
processo eletrodo revestido aço carbono e
aço baixa liga, no período de 13 de outubro a
09 de dezembro, com 160 horas/ aula, para a
empresa Stihl.
Cursos do Pronatec
“A ideia do Ano Internacional da Luz é mostrar ao mundo a importância da luz na criação de um futuro mais sustentável”.
* Agendas sujeitas à alterações sem aviso prévio | ** Local: Quinjalmo - Av. dos Municípios, 4158
Dezembro03 - Oficina Sei Formar meu Preço
Novembro05 - Oficina Sei Formar meu Preço
09 a 12/11 - Curso Gestão Estratégica de Vendas - GEV
11, 12, 16, 17 e 18 - Curso Atendimento ao Cliente - Campo Bom**
16 a 20 - Curso Atendimento ao Cliente
23 a 27 - Curso Gestão e Técnicas da Produção
Nova parceria
desconsideração da personalidade Ajurídica está aí para, em apertadíssi-
ma suma, reparar e corrigir danos
causados a credores e terceiros cometidos
pelos sócios e administradores da empresa –
mediante fraudes e abusos. Visa superar o
conflito com soluções éticas e que contra-
põem a autonomia patrimonial da pessoa
jurídica. Tem origem no século XIX na Ingla-
terra, onde evoluiu na jurisprudência e na lei e
teve, nos anos de 1950, afinamento doutriná-
rio na Alemanha.
No Brasil o tema foi abordado doutrinari-
amente, passou por evolução jurisprudencial
para, muito tempo depois, vir a ser reconheci-
do por leis expressas. Hoje, a aplicação é
mansa, pacífica e inexorável ante ao uso
malicioso da pessoa jurídica para a realização
de fraudes e ou abusos contra terceiros, mor-
mente perante a Justiça do Trabalho que,
como se demonstrará, aplica a teoria, tam-
bém, para quando verificado o mero inadim-
plemento da obrigação pela pessoa jurídica.
Seu objetivo é afastar o instituto da pes-
soa jurídica, mitigando o princípio da autono-
mia patrimonial, para buscar a satisfação do
crédito decorrente de provimento jurisdicio-
nal junto ao patrimônio pessoal do sócio.
Cabe esclarecer, no entanto, que tal instituto
não se constitui em negação ao princípio da
autonomia patrimonial, segundo o qual as
pessoas jurídica e física possuem patrimônios
diferentes e incomunicáveis. Ao contrário, a
teoria da desconsideração da personalidade
jurídica é, efetivamente, verdadeira afirmação
do conceito de pessoa jurídica. Trata-se,
portanto, de um limitador ao uso indevido
desse instituto.
Perante a Justiça do Trabalho constata-se
que a jurisprudência é praticamente unânime
em assegurar que a teoria da desconsidera-
ção da personalidade jurídica é plenamente
aplicável ao processo trabalhista. Na prática
forense, o redirecionamento da execução em
face dos sócios é um fato, como ressaltam,
respectivamente, Carlos Henrique Bezerra
Leite (“Curso de Direito Processual do Traba-
lho”) e Sérgio Pinto Martins (“Direito Proces-
sual do Trabalho”):
“É comum os juízes do trabalho
determinarem a constrição de bens
particulares de seus sócios, desde
que a empresa não possua ou ofere-
ça à penhora bens suficientes para
garantir a execução”.
“Na execução trabalhista, costuma-
se usar da disregard of legal entity;
levantando o véu da pessoa jurídica
com vistas a evitar que ela própria e
seus sócios se locupletem às custas
do empregado, pois foram os sócios
os beneficiários diretos do resultado
do trabalho do obreiro na socieda-
de”.
A aplicação da teoria da desconsideração
da personalidade jurídica na execução traba-
lhista, deve-se, primordialmente, a duas
questões: A primeira delas, e principal, diz
respeito ao caráter da obrigação decorrente
da relação de emprego. Enquanto nos pro-
cessos de natureza civil a grande maioria das
obrigações decorrentes do provimento juris-
dicional é negocial, oriundas de contrato de
livre estipulação, no processo trabalhista
predominam as obrigações de natureza não
negocial, assemelhadas àquelas geradas pelo
contrato de adesão, porquanto não é dada
ao futuro empregado a possibilidade de
discutir as cláusulas do contrato que será
celebrado. É importante salientar, ainda, que
a obrigação trabalhista possui caráter alimen-
tício, gerador da subsistência do empregado.
A segunda, diz respeito à aplicação do princí-
pio da proteção, que visa o resguardo da
parte hipossuficiente, diminuindo, assim, o
desequilíbrio existente no plano fático.
Assim, a aplicação da teoria da desconsi-
deração da personalidade jurídica encontra
campo fértil no processo trabalhista, já que
basta que se caracterize a insuficiência de
bens da empresa executada (mesmo sem
fraude ou abuso do sócio / administrador), pois o
requisito da obrigação não negocial estará
presente na maioria dos casos, tendo, ainda,
seu espectro aumentado em virtude da apli-
cação do princípio protetivo.
A jurisprudência tem corroborado tais
afirmações:
E X E C U Ç Ã O T R A B A L H I S TA .
RESPONSABILIDADE DO SÓCIO.
TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO
DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA
EMPRESA. O sócio da empresa, ao
tempo do contrato de trabalho,
beneficia-se da força de trabalho do
empregado. Portanto, tentada a
execução em face da empresa,
afigurando-se infrutífero tal intento,
resta a execução dos sócios, através
da aplicação da teoria da desconsi-
deração da personalidade jurídica
da empresa. (TRT-1 - AGVPET:
1062002520045010491 RJ, Relator:
Alexandre Teixeira de Freitas Bastos
Cunha, Data de Julgamento:
29/10/2012, Sétima Turma, Data de
Publicação: 2012-11-12)
D E S C O N S I D E R A Ç Ã O D A
PERSONALIDADE JURÍDICA DA
EMPRESA. Autorizada a desconside-
ração da personalidade jurídica,
quando restar clara não só a má
gestão da empresa, como a prática
lesiva adotada por seus administra-
dores, furtando-se do adimplemen-
to de suas obrigações e até do cum-
primento de decisões judiciais. (TRT-
4 AP:00658001920035040006 RS
0065800-19.2003.5.04.0006, Rela-
tor: BEATRIZ RENCK, Data de Julga-
mento: 09/10/2012, 6ª Vara do
Trabalho de Porto Alegre)
EMENTA: REDIRECIONAMENTO DA
EXECUÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO
DA PERSONALIDADE JURÍDICA.
Hipótese em que o Julgador da
instância de Origem determinou o
redirecionamento da execução
contra os sócios da executada, por
não possuir esta bens passíveis de
penhora. Quando infrutífera a exe-
cução contra pessoa jurídica, o
redirecionamento da execução
contra os sócios tem previsão legal,
em face da teoria da desconsidera-
ção da personalidade jurídica. Man-
tém-se a decisão. (AC. Proc. 00608-
2001-512-04-002 (AP) – Redator:
Maria Inês Cunha Dornelles. Publ.
17/12/2008).
Deve-se, destarte, ter em horizonte que a
responsabilidade dos sócios pelo adimple-
mento do crédito do ex-empregado da socie-
dade executada, ainda que dissolvida ou
aqueles tenham se retirado desta se justifica
face à onerosidade do contrato de trabalho e
a presunção de que os sócios sempre se
beneficiam da força de trabalho despendida
pelo empregado daquela empresa.
O sócio que fez parte da sociedade em
período anterior não pode ser responsabili-
zado, de vez que não se beneficiou do traba-
lho prestado pelo obreiro. Por outro lado,
aquele que se retirou no meio do pacto labo-
ral reconhecido, poderá responder proporci-
onalmente.
O redirecionamento da execução em face
dos sócios ocorre, no processo do trabalho,
por simples despacho, não demandando
ação autônoma ou prova mais elaborada,
uma vez que os requisitos para aplicação da
teoria da desconsideração da personalidade
jurídica são objetivos. Caso entenda que a
despersonalização é impertinente, o sócio da
empresa reclamada pode, após sua ciência,
exercer pleno e total direito de defesa, medi-
ante assistência por advogado.
* Advogados integrantes da equipe de profis-sionais do escritório Garcez Advogados Associa-dos | Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Trabalhista, Ambiental e de Representação Comercial.
12 Espaço SINDIMETAL | Nº54Jurídico Trabalhista
Desconsideração daPersonalidade Jurídica
*Fernando de Morais Garcez OAB/RS 69.356
*Junior Eduardo Arnecke OAB/RS 67.941
13Espaço SINDIMETAL | Nº54 Jurídico Tributário
Lei nº 13.161, de 31 de agosto de A2015, entre outras disposições,
alterou a Lei nº 12.546, de 14 de
dezembro de 2011, que trata da contribui-
ção previdenciária sobre a receita bruta. A
partir da vigência das novas alíquotas, as
empresas poderão optar em calcular a
contribuição previdenciária com base na
receita bruta ou voltar a recolher a
contribuição sobre a folha de salários, nos
termos previstos no artigo 22 da Lei nº
8.212/91 (20%).
As alíquotas da contribuição a ser
calculada com base na receita bruta são
as seguintes: a)Alíquota de 4,5% (quatro inteiros e
cinco décimos por cento) – para as
empresas da área de tecnologia;
do setor hoteleiro; da indústria da
construção civil e de obras de
infraestrutura;
b)Alíquota de 3% (três por cento) –
para as empresas de Call Center;
de transpor te rodoviário de
passage i ros ; de t ranspor te
ferroviário de passageiros e de
transporte metroviário de passa-
geiros;c)Alíquota de 2,5% (dois inteiros e
cinco décimos por cento) – para
empresas cujos produtos que
industr ia l izem (NCM) estão
listados no Anexo I da Lei nº
12.546/2011 (regra geral de
recolhimento);d)Alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco
décimos por cento) – para empresas
dos setores de transporte aéreo de
carga e de serviços auxiliares ao
transporte aéreo de carga; de
transporte aéreo de passageiros
regular e de serviços auxiliares ao
transporte aéreo de passageiros
regular; de transporte marítimo
em suas diversas formas; de
operações de carga, descarga e
armazenagem de contêineres; de
transporte rodoviário de cargas;
empresas jornal íst icas e de
radiodifusão sonora e de som e
imagem; de confecções de roupas
(NCM 6309.00); de fabricação de
calçados (NCM 64.01 a 64.06); e de
fabricação de veículos para mais
de 10 pessoas (NCM 8702, exceto
trólebus);
e)Alíquota de 1% (um por cento) –
empresas do setor de alimentos
(NCM 02.03; 0206.30.00; 02.06.4;
02.07; 02.09; 02.10.1; 0210.99.00;
03.03; 03.04; 0504.00; 05.05,
1601.00.00; 16.02; 1901.20.00, ex 01;
1905.90.90 ex 01 e 03.02, exceto
0302.90.00).
A opção pela tributação, ou seja, será
manifestada mediante o pagamento da
contribuição incidente sobre a receita
bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à
primeira competência subsequente para
a qual haja receita bruta apurada, e será
irretratável para todo o ano calendário.
Excepcionalmente, para o ano de
2015, segunda a lei em comento (§ 14 do
artigo 9º) a opção pela tributação seria
manifestada mediante o pagamento da
contribuição incidente sobre a receita
bruta relativa a dezembro de 2015, muito
embora a lei indevidamente mencione
novembro (§14, art. 9º), haja vista que o
seu termo inicial de vigência é 01/12/2015,
em face à anterioridade nonagesimal
prevista na Constituição Brasileira (art. 195
§6º).
No caso de empresas que se dedi-
quem a atividades ou fabriquem produtos
sujeitos a alíquotas diferentes sobre a
receita bruta, o valor da contribuição será
calculado mediante apl icação da
respectiva alíquota sobre a receita bruta
correspondente a cada atividade ou
produto.
No que tange à contribuição previ-
denciária incidente sobre o décimo-
terceiro salário (a ser pago até 20 de
dezembro), caso a empresa volte a adotar
sistemática de recolhimento sobre a folha
de salários, haverá apenas a incidência
sobre o equivalente a 1/12, uma vez que o
termo in ic ia l de v igênc ia da Le i
13.161/2015 é dia 1º de dezembro e,
considerando o disposto no § 3 do artigo
9º da Lei 12.546/11 – na redação dada pela
Lei 12.715/12 – na caso da contribuição
previdenciária sobre o décimo, o cálculo
há de ser feito proporcionalmente.
*Advogada da equipe Buffon & Furlan Advogados Associados I Assessoria Jurídica do SINDIMETAL, na área Tributária.
NOVAS REGRAS PARA APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA – CPRB
* Marina Furlan OAB/RS 51.789
Aumento das a l íquotas da
Odesoneração da folha e pacotes
fiscais 2016 foi o tema da palestra
proferida pelos advogados Marciano Buffon
e Marina Furlan, da equipe Buffon & Furlan
Advogados Associados, integrantes da
Assessoria Jurídica Tributária do SINDIMETAL.
A iniciativa ocorreu no dia 22 de
setembro, às 17h, no Centro das Indústrias,
em São Leopoldo. Participaram empresários,
executivos e gestores das empresas
associadas e filiadas, totalizando aproxima-
damente 40 pessoas.
Segundo a advogada, o cenár io
econômico apresentado pela assessoria
Jurídica Tributária do SINDIMETAL há alguns
meses acabou se confirmando. “Entre as
alterações foram aprovadas as mudanças
referente à desoneração da folha de
pagamento. Cabe à empresa optar pela
tributação sobre a receita bruta ou sobre a
folha, lembrando que o primeiro pagamento
irá definir a sistemática para o ano-
calendário”, justifica Marina. A empresa
deverá avaliar criteriosamente a melhor
opção.
Outra alteração diz respeito ao ICMS,
que a partir de 2016, será calculado conside-
rando a divisão do ICMS devido nas
operações interestaduais com consumidor
final. Também a partir do ano que vem,
haverá divisão do valor do tributo entre o
Estado remetente e o de destino, nos termos
da Emenda Constitucional nº 87/2015.
Na avaliação do assessor tributário
Marciano Buffon vivemos um momento
muito preocupante. “Diversas medidas estão
sendo tomadas para minimizar a situação
econômica do País, resultando em mudanças
diárias, que exigem cautela e orientação”,
afirma. “Mas devemos resistir, pois como já
aconteceu em outras situações, este ciclo irá
passar e as empresas que estiverem
estruturadas ficarão mais fortes após a crise”,
enfatiza o advogado.
Medidas econômicas
“A descoberta das lâmpadas de Led é um dos melhores feitos da ciência”.
14 Espaço SINDIMETAL | Nº54Assessoria Técnica Ambiental
Entendendo o LicenciamentoAmbiental na Prática
Ana Cristina Curia
Reunião de avaliação da SIPAT 2015
na
Empreendedor se você está começando
ou expandindo o seu negócio
considere a questão ambiental como
um dos fatores determinantes para atingir os
seus objetivos e metas de forma sustentável.
A legislação ambiental brasileira é moderna e
muito abrangente. A primeira dica é iniciar
pelo básico, verificando se a sua atividade ou
empreendimento está sujeita ao licenciamen-
to ambiental conforme Anexo 1 da Resolução
do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA) 237/97.
Segundo a Política Nacional de Meio
Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81, o licencia-
mento ambiental tem como finalidade
promover o controle prévio à construção,
instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, considerados efetiva e
potencialmente poluidores, bem como os
capazes de causar degradação ambiental. É
um procedimento administrativo realizado
pelo órgão ambiental competente, que pode
ser federal, estadual ou municipal.
A Resolução CONAMA 237/97 definiu as
competências da União, Estados e Municípios
e determinou que o licenciamento dever ser
sempre feito em um único nível de compe-
tência. O Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recur sos Natura i s
Renováveis (IBAMA) atua, principalmente, no
licenciamento de grandes projetos que
envolvam impactos em mais de um estado,
no mar territorial; na plataforma continental;
na zona econômica exclusiva; em terras
indígenas; em unidades de conservação de
domínio da União; as atividades envolvendo
material radioativo; os empreendimentos
militares ou aqueles cujos impactos diretos
ultrapassem os limites do País.
O órgão ambiental estadual é responsá-
vel em licenciar empreendimentos localiza-
dos em área física que ultrapasse os limites do
município e aqueles que não envolvam
impactos locais. Sendo os últimos de
competência do órgão municipal, no RS,
segundo Anexo I e II da Resolução do
Conselho Estadual de Meio Ambiente.
(CONSEMA) 288/14.
As licenças ambientais estão estabeleci-
das no Decreto Federal 99.274/90, que
regulamenta a Lei 6.938/81, e detalhadas na
Resolução CONAMA 237/97:
Licença Prévia (LP) - Licença que deve ser
solicitada implantação, alteração ou
ampliação do empreendimento. Aprova
a viabilidade ambiental do empreendimento,
estabelecendo requisitos mínimos para a
próxima fase não autorizando o início das obras.
Licença Instalação (LI) - Licença que aprova
os projetos. É a licença que autoriza o início
da obra/empreendimento. É concedida
depois de atendidas as condições da
Licença Prévia.
Licença de Operação (LO) - Licença que
autoriza o início da operação do empreendi-
mento/atividade. É concedida depois de
atendidas as condições descritas nas
licenças anteriores.
Licença Única (LU)* - emitida para aquelas
atividades com porte mínimo e grau de
poluição baixo e médio, sendo dispensadas
das licenças anteriormente referidas.
No caso de licenciamento de empreendi-
mentos com significativo impacto ambiental
caberá ao órgão ambiental solicitar ao
empreendedor o Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA), segundo Lei 6.938/81;
Resolução CONAMA 01/86 e Resolução
CONAMA nº 237/97.
Essas licenças, no entanto, não eximem o
empreendedor da obtenção de outras
autorizações ambientais específicas junto aos
órgãos competentes, a depender da
natureza do empreendimento e dos recursos
ambientais envolvidos. Outros documentos
que podem ser solicitados junto ao órgão
ambiental do RS, FEPAM: a) Autorização:
Documento precário que autoriza por um
prazo não superior a 1 (um) ano uma
determinada atividade bem definida; b)
Declaração: Documento, não autorizatório,
que relata a situação de um empreendimen-
to/atividade; Certificado: Documento legal
em que se certifica algo de que tem provas
(ex: Certificado de Cadastro de Laboratório e
Certificado de Produtos Agrotóxicos)
A figura abaixo exemplifica de forma
resumida o licenciamento ambiental no RS,
facilitando o entendimento dos requisitos
legais e consequentemente as obrigações do
empreendedor.
Assessoria e Consultoria | Assessoria Técnica Ambiental do SINDIMETAL.
*Engenheira Química, Diretora Técnica da Bee
No dia 09 de setembro, representan-
tes das empresas participantes da
Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (SIPAT) Comunitária,
sindicatos parceiros, SESI e SINDIMETAL
estiveram reunidos e avaliaram positivamen-
te a edição 2015.
Cada empresa analisou a SIPAT, sob os
seguintes aspectos: conteúdo e tempo das
palestras; qualidade técnica dos palestrantes;
novo modelo e observações / sugestões.
As melhorias Identificadas pelo grupo de
trabalho serão analisadas para implementa-
ção em 2016.
Participaram da reunião: Elaine Kerber,
Márcio Silveira Requel, Fernando José Dal
Molin, Evandro Sfredo Kruger e Maria Karla
Rodrigues Torres, do SESI; Cristiane Stoffel, do
S I N M A Q S I N O S ; Ja n e t e M a i n o , d o
SINDARTCOURO; Magda Santos e Isabel
Fabiane Siedekum, do SIC; e Valmir Pizzutti e
Mari Lúci de Oliveira, do SINDIMETAL.
´´
Representantes das empresas e parceiros
et a
Mercado 15Espaço SINDIMETAL | Nº54
Empresa reconhecida nacionalmente empresa Transmaq, com sede em ASapucaia do Sul, que tem como
missão “Produzir e comercializar
produtos eletromecânicos de transmissão
com agilidade e qualidade”, vem expandindo
sua área de atuação, buscando sempre a
melhoria contínua, com foco na inovação em
gestão, processos e produtos.
Integrante do comitê Valemetalsinos e
participante do SPE – Sistema de Produção
Enxuta do SINDIMETAL, que aborda o tema
Lean Manufacturing, a Transmaq foi uma das
empresas indicadas para participar do
Programa Piloto de Apoio à indústria
Brasileira para Aumento da Produtividade,
desenvolvido pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI).
Este programa tem o objetivo de
aumentar a produtividade da indústria por
meio de serviços tecnológicos e de gestão da
produção, direcionados à melhoria de
eficiência e qualidade da operação industrial.
Assim, foram implementadas ferramentas do
Lean Manufacturing (Produção Enxuta) ou
Sistema Toyota de Produção, em uma área do
setor produtivo da Transmaq.
A proposta era demonstrar que a
combinação de soluções tecnológicas de
custo baixo, em curto período de execução,
com respostas rápidas e aproveitando a
infraestrutura industrial existente na empresa,
poderiam ter um impacto relevante na
produtividade.
“Após a adesão, recebemos a visita do
Gustavo Ferreira, da CNI e do consultor
Marcos Kawagoe, no final de novembro de
2014”, afirma Leonardo Pedroso, Diretor da
empresa. “Realizada a primeira visita, para
conhecerem o processo produtivo e
indicarem em qual setor seria aplicado o
Kaizen, André Lopes e Ágata Ritter, do SENAI,
iniciaram as atividades visitando a empresa e
orientando os trabalhos”, explica Leonardo.
“A consultoria em aumento de produtivi-
dade foi executada por meio de um plano de
ação direcionado ao setor da montagem,
buscando identificar oportunidades de
ganhos de produtividade observando
gargalos em logística, manufatura, engenha-
ria de produção, engenharia de produto e
qualidade industrial', relata Milena Pedroso,
Coordenadora da Qualidade Total.
Junto com a Gestão para Qualidade Total
(GQT), anteriormente sendo implantado, o
Kaizen da montagem acelerou o envolvimen-
to de parte da produção e administração. Os
resultados foram muito positivos e o trabalho
repercutiu no País, pois foi uma das três
empresas selecionadas para registrar toda
esta experiência para a Rede Globo.
empresa Grefortec, com sedes em ASão Leopoldo e Portão, obteve uma
licença exclusiva para ser a fabrican-
te oficial, em toda a América do Sul, de fornos
industriais da Aichelin Group, líder mundial
em equipamentos e serviços para tratamen-
tos térmicos e termoquímicos para indústri-
as. Além disso, o acordo, que é válido pelos
próximos cinco anos, foi confirmado pela
gigante multinacional austríaca estabelecen-
do ainda transferência de tecnologia da
Aichelin para a Grefortec.
"Informamos que o Grupo Aichelin vai
encerrar as atividades de sua subsidiária
brasileira. Devido a isso, decidimos estabele-
cer uma parceria com um fabricante de
fornos local, tradicional e já conhecido. A
Grefortec Fornos Industriais e Tratamento
Térmico é uma empresa que possui 120
funcionários, planta de fabricação de 11 mil
metros quadrados e excelente infraestrutura
para fabricar nossos fornos industriais de
excelente qualidade. A cooperação inclui a
fabricação de fornos não contínuos sob
licença, bem como suporte pós-vendas para
instalações Aichelin existentes", informa o
comunicado assinado pelo holding da
Aichelin Group, Peter Schobesberger, e pelo
fundador da Grefortec, Antonio Gremes
Pereira.
Para a Grefortec, segundo Antonio
Pereira, a nova licença eleva o patamar da
empresa, que passa a ser reconhecida
internacionalmente. "Esta licença vai abrir
portas para construirmos fornos e realizar-
mos manutenções para as principais
montadoras de veículos e as maiores
indústrias instaladas em toda a América do
Sul. A Aichelin possui uma credibilidade
estabelecida no mercado há mais de 60 anos.
Para nós, no mercado com a Grefortec há 24
anos, é um orgulho obter este reconheci-
mento de excelência em nossa produção,
pois significará um crescimento exponencial
nos negócios", enfatiza.
O fundador da Grefortec ainda revela
que a empresa, localizada no Vale do Sinos,
não deverá efetuar mudanças estruturais em
função da licença obtida. Recentemente,
inauguramos uma grande sede em Portão, já
pensando na ampliação de negócios. Este,
aliás, foi um dos motivos que levou a Aichelin
a ceder a licença para a Grefortec.
Além de Antonio, participaram de toda a
negociação, para obter a licença, os seus três
filhos e sócios da Grefor tec, Andrea,
Andressa e Rodrigo Pereira.
Mais sobre a empresa no site www.gre-
fortec.com.br .
“As lâmpadas de Led economizam até 80% de energia”.
Licenciada exclusiva da líder mundialGREFORTEC
Fonte: Grefortec
Fonte: Transmaq
oi apresentada, no dia 24 de setembro, Fa nova coleção Inverno 2016 intitulada
“ Va n g u a r d ” , p r o d u z i d a p e l a
Metalúrgica Reuter, fabricante de metais para
confecções, calçados, bolsas, acessórios e
puxadores de móveis.
O evento foi realizado na empresa, em
Morro Reuter, para clientes e parceiros, bem
como para os funcionários que foram
convidados a conhecer o produto final
produzido na Reuter.
Como a Metalúrgica Reuter possui todos
os metais para moda, a coleção foi repleta de
peças para calçado, bolsa, acessório e
confecção. “Desejamos avançar sempre mais,
produzindo um trabalho de confiança, com
qualidade, entrega e excelência em todas as
suas dimensões”, coloca Feltes.
Coleção “Vanguard” - A palavra Vanguarda é
um substantivo feminino, que vem do francês
“avant-garde”, isto é, estar à frente, à dianteira
de um movimento. Neste conceito, a Reuter
baseou o desenvolvimento da nova coleção,
contando com 74 peças inspiradas na
renovação de formas e conteúdo, visando o
reinventar do passado e mostrando também
uma visão futurista.
As peças trazem a ruptura de modelos
pré-estabelecidos e a relação entre formas
antitradicionais de arte. Peças diferenciadas e
banhos inovadores são as marcas desta
coleção. Botões e fivelas bimetais com pintura
de cor rubi, o verde militar e o azul púrpura,
baseados na Roma antiga, relembram as
coroas de forma contemporânea. Arabescos
envolventes tornam os enfeites para calçado
peças únicas. “Esta coleção traz a visão da
Reuter de estar sempre à frente, desenvol-
vendo a inovação como um processo
natural”, sintetiza o diretor Ronei.
Lançamento da coleçãoVanguard Inverno 2016
Fonte: Reuter
Vitrine Espaço SINDIMETAL | Nº54
www.bwr.ind.br
onstruir uma história de sucesso profissional exige
Cconhecimento, disciplina, foco e muita determinação.
Com estes requisitos e uma dose extra de vocação para o
empreendedorismo, o empresário Bernardo Wilibaldo Reitz,
juntamente com a esposa Claire Helena Zingano Reitz e a filha
Helena, tem se destacado pela busca de soluções na produção
industrial.
Com experiência no ramo, onde atuou em Porto Alegre,
Bernardo, formado em Ciências Contábeis, desejava implantar a
sua empresa no interior do Estado. O casal passou então a visitar
cidades e encontrou em Tupandi o local ideal para viver este
sonho. De lá pra cá, já se passaram 17 anos, mas não se esquecem
dos desafios enfrentados. “Para construir e acompanhar a obra,
dormíamos na empresa em uma sala, onde hoje é nosso estoque”
lembra Claire. “Tínhamos o essencial para viver e uma vontade
enorme de que tudo desse certo, e deu”, comemora a empresária
formada em Publicidade e Propaganda. Numa área de 80 mil m²,
com mata nativa e cuidado permanente pela preservação das
espécies, foi construído o parque industrial com 1000m².
Importante ressaltar a utilização do GNV, como combustível em
sua frota de veículos.
Fundada no dia 20 de novembro de 1980, a BWR é uma das
empresas pioneiras no Brasil, na fabricação de ferramentas
pneumáticas industriais. Sua linha de produtos é variada,
resistente, durável e com garantia de qualidade, incluindo mais de
230 modelos. Atende aos processos produtivos da indústria
metalúrgica, automotiva, moveleira, naval, fundições entre
outras. O serviço de manutenção é ágil, independente de marca e
modelo; as peças de reposição são originais e a assistência técnica
é permanente.
Visão de mercado
A preferência pelo segmento pneumático surgiu no início da
carreira do diretor. Para a sócia Claire, que acompanha a trajetória
profissional do marido com admiração e entusiasmo, “o
empreendedorismo de Bernardo está no sangue. Ele é
observador, atento e incansável quando o assunto é a empresa e
os clientes, pulverizados pelo Brasil, percebem e valorizam isto”.
Atentos ao mercado, antes mesmo de 2014, já perceberam
que iriam enfrentar momentos de turbulência econômica no País.
“Observei que as importações estavam aumentando e que a
indústria nacional reduzia seus investimentos gradativamente. Foi
quando fiz alguns enxugamentos e adquiri equipamentos de
última geração” destaca.
Aliás, uma característica do empresário, é nunca deixar de
investir. “O SINDIMETAL, entidade que está sempre presente,
amparando as empresas, tem acompanhado o nosso
crescimento e também faz parte desta história”, enfatiza
Bernardo. “Quando participamos de uma missão empresarial à
feira Intermach, em Joinville, Santa Catarina, organizada pelo
SINDIMETAL, há cinco anos, percebemos que a região era
próspera. Surgiu então o interesse da BWR em desenvolver suas
atividades industriais e serviços em mais um endereço”, lembra o
diretor. Num primeiro momento, locaram uma sala comercial e,
após a aquisição de uma área, construíram um prédio com
750m², em Pirabeiraba, Joinville. Hoje esta nova unidade já é uma
realidade.
Uma novidade, que está atraindo muito a atenção do
mercado nacional é o martelete para limpeza de tubulação de
caldeiras. “A BWR 800-E faz a limpeza, uma espécie de
'cateterismo' na caldeira, e foi projetada especialmente com base
na necessidade do nosso cliente”, enfatiza Bernardo. A BWR
possui esta dinâmica. Desenvolve ferramentas com formatos e
características especiais. atrelando a marca ao produto, de forma
versátil e econômica.
‘A solução na produção industrial', como o próprio slogan da
empresa afirma, sintetiza os desafios que a BWR venceu nestes 35
anos. Parabéns e sucesso renovado para a direção e equipe, nos
muitos anos que ainda virão!
35 anosde credibilidade no mercado