mecanico de manutenção aeronautica 06 materiais de aviacao

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    CAPTULO 6

    MATERIAIS DE AVIAO E PROCESSOS

    INTRODUO

    Este ttulo incorpora as diversas partesutilizadas na fabricao e no reparo de aerona-

    ves, como os vrios tipos de prendedores e umamiscelnea de pequenos itens e os tratamentos aque esto sujeitos durante sua fabricao ouutilizao.

    A importncia do material de aviao muitas vezes desprezada devido ao seu pequenotamanho; entretanto, a segurana e a eficinciada operao de uma aeronave depende de umacorreta seleo e, uso adequado do material deaviao, assim como o conhecimento e a utili-zao dos processos adequados a esse material.

    IDENTIFICAO DOS MATERIAIS DEAVIAO-

    A maioria dos itens so identificados pornmeros de especificao ou nome do fabri-cante. Peas com fios de rosca e rebites so usu-almente identificados pelas letras AN (Air For-ce - Navy), NAS ( National Aircraft Standard),ou MS (Military Standard) seguidas de nme-ros.

    Os prendedores de desconexo rpidaso usualmente identificados por nomes dados

    pelo fabricante e pela designao dos tamanhos.

    Prendedores rosqueados

    Os vrios tipos de dispositivos de fixa-o, ou de fechamento, permitem uma rpidadesmontagem e recolocao de partes de aero-naves, que devem ser separadas e conectadasem intervalos freqentes.

    Rebitando ou soldando estas partes, cadavez que forem manuseadas, a juno enfraque-cer, tornando-se deficiente. Algumas juntas,muitas vezes, requerem uma resistncia tensoe rigidez superiores a que um rebite pode ofere-cer.

    Entende-se por parafusos, dispositivosde fixao, que permitem segurana e rigidez naunio de peas. Existem dois tipos de parafusos:

    os utilizados em mecnica (bolts), geralmentequando se necessita grande firmeza; e os de ros-

    ca soberba (screws), quando a firmeza no umfator importante. Ambos tm algumas seme-lhanas so usados para prender e possuem emuma de suas extremidades uma cabea; e, na

    outra, fios de rosca. Tambm h diferenas dis-tintas: a ponta com fios de roscas de um parafu-so para mecnica sempre rombuda (faces para-lelas), enquanto que o de rosca soberba pode tera ponta com rosca rombuda ou pontuda.

    O parafuso para mecnica (bolt), geral-mente tem uma porca atarrachada para comple-tar o conjunto, enquanto que o de rosca soberba

    pode ser introduzido em um orifcio prpriopara ele; ou, diretamente no material a ser fixa-do.

    Um parafuso para mecnica tem a parterosqueada relativamente curta, com relao aocomprimento; enquanto isso, o de rosca soberbatem a parte rosqueada relativamente longa, eno tem a parte lisa (gola), claramente definida.

    Um conjunto, parafuso/porca geral-mente apertado pela porca; e a cabea do para-fuso poder ser ou no utilizada para fixar oconjunto. Um parafuso de rosca soberba sem-

    pre apertado pela cabea.Quando um dispositivo de fixao tiver

    que ser substitudo, dever s-lo por uma dupli-cata do original, sempre que possvel. Se nohouver uma duplicata, muito cuidado dever sertomado na seleo do substituto.

    Classificao dos fios de rosca

    Para os parafusos para aeronaves (bolts);ou os de rosca soberba (screws); e porcas, sofabricados em um dos seguintes tipos de fios derosca: NC (American NationalCoarse), srie defiletes grossos destinados ao uso em metais; NF(American National Fine), sries de filetes finosdestinado ao uso geral em aeronaves e motores;UNC ( American Standard Unified Coarse) ouUNF (American Standard Unified Fine).

    A diferena entre os tipos de rosca dasrieAmerican National(NC e NF) e os do tipo

    American Standard Unified(UNC e UNF) podeser notada, por exemplo, no parafuso de uma

    polegada (1") de dimetro do tipo NF, que ser

    especificado como 1-14NF, indicando possuir14 fios de rosca em cada polegada da parte ros-

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    queada, enquanto que, o parafuso de uma pole-gada (1") de dimetro do tipo UNF ser especi-ficado como 1-12UNF, indicando possuir 12 fi-os de rosca em cada polegada da parte rosque-ada.

    Em ambos, considerado o nmero devezes que o fio de rosca completa uma volta noespao de uma polegada, da parte rosqueada de

    um parafuso de determinado dimetro.Por exemplo, a especificao 4-28 indicaque um parafuso de 1/4" de dimetro tem 28fios de rosca em cada polegada da parte rosque-ada.

    As roscas so tambm especificadas emclasses de acabamento, que indicam a tolerncia

    permitida pelo fabricante, com referncia a suainstalao nos furos do material a ser preso oufixado.

    Classe 1 - "Loose fit" - ajuste com folga ou en-caixe deslizante - usado onde o espao entre as

    partes conjugadas essencial para uma rpidamontagem, podendo ser girado com os dedos;

    Classe 2 - " Free fit" - ajuste livre - destinadoa partes que so unidas com parafusos e porcas,tipo comerciais onde um pequeno jogo tem umarelativa margem de tolerncia;

    Classe 3 - "Medium fit" - ajuste mdio - desti-nado a partes onde desejado um valor mnimode folga ou de jogo entre as partes rosqueadas.Esse tipo de ajuste geralmente empregado naconstruo aeronutica.

    Classe 4 - "Close fit" - forte ajuste ou ajuste sob presso - destinado a requisitos especiais. Os parafusos de ajuste sob presso so instaladoscom ferramentas ou mquinas.

    Os parafusos e as porcas so tambmproduzidos com a rosca-esquerda.

    O parafuso de rosca-direita o que tem oseu aperto no sentido dos ponteiros de um rel-gio, o de rosca-esquerda quando tem que sergirado no sentido inverso para conseguir o aper-to.

    As roscas, direita e esquerda so, desig-nadas respectivamente por RH e LH.

    PARAFUSOS DE AVIAO

    Os parafusos empregados em aviao

    so fabricados em ao resistente corroso,com banho de cdmio ou de zinco; de ao resis-

    tente a corroso, sem banho, ou ainda de liga dealumnio anodizado.

    A maioria dos parafusos, utilizados emestruturas de aeronaves, tanto pode ser do tipo

    padro como AN, NAS com encaixe na cabea para ferramentas, de tolerncia mnima, ou dotipo MS.

    Em certos casos, os fabricantes de ae-

    ronaves fazem parafusos de diferentes dimen-ses ou maior resistncia do que o tipo padro.Do mesmo modo, os parafusos so fabri-

    cados para aplicaes especiais, e de extremaimportncia utilizar parafusos iguais como subs-tituto.

    Os parafusos especiais so normalmenteidentificados por uma letra "S" estampada nacabea.

    Os parafusos AN so encontrados emtrs estilos de cabea: hexagonal, Clevis e com

    olhal (Figura 6-1).Os parafusos NAS so encontrados com

    a cabea hexagonal, com encaixe na cabea paraferramentas e com a cabea escariada. Os pa-rafusos MS tm a cabea hexagonal ou com en-caixe para ferramentas.

    Figura 6-1 Identificao de parafusos de aero-naves.

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    Parafusos de uso geral

    Os parafusos de cabea hexagonal (AN-3 at AN-20), so usados em estruturas, e emaplicaes gerais, que envolvam cargas de ten-so e de cizalhamento.

    Os parafusos de ligas de ao, menores doque o n 10-32; e os de liga de alumnio, me-

    nores do que 1/4" de dimetro, nunca devem serusados em peas estruturais.Os parafusos e as porcas de liga de alu-

    mnio no so usados quando tiverem que serremovidos, repetidamente, para servios de ma-nuteno e inspeo. As porcas de liga de alu-mnio podem ser usadas com os parafusos deao banhados de cdmio, que sofram cargas decizalhamento, em aeronaves terrestres; mas, no

    podero ser usadas em aeronaves martimas,devido a possibilidade de corroso entre metais

    diferentes.O parafuso AN-73 semelhante ao ca-

    bea hexagonal padro, porm, possue uma de-presso na cabea e um furo para passagem dearame de freno. O AN-3 e o AN-73 so inter-cambiveis para todas as aplicaes prticas, do

    ponto de vista de tenso e resistncia ao cizalha-mento.

    Parafusos de tolerncia mnima

    Esse tipo de parafuso fabricado commais cuidado do que o de uso geral. Os parafu-sos de tolerncia mnima podem ser de cabeahexagonal (AN-173 at AN-186) ou ser de ca-

    bea chanfrada a 100 (NAS-80 at NAS-86).Eles so usados em aplicaes onde uma

    ajustagem forte requerida (o parafuso somenteser movido de sua posio quando for aplicadauma pancada com um martelo de 12 a 14 on-as).

    Parafusos com encaixe na cabea para adap-tao de chave

    Estes parafusos (MS-20004 at MS-20024 ou NAS-495), so fabricados de um aode alta resistncia, e so adequados para o usoem locais onde so exigidos esforos de tensoe cizalhamento.

    Quando forem usados em partes de ao,os furos para os parafusos devem ser escariados

    para assentar o grande raio do ngulo formadoentre o corpo e a cabea. Quando usados em

    partes de liga de alumnio, uma arruela especial,tratada quente deve ser usada para permitir umadequado ponto de apoio para a cabea. O en-caixe na cabea para inserir uma chave para ainstalao e remoo do parafuso. Porcas espe-ciais de alta resistncia so utilizadas nestes pa-rafusos. Parafusos com encaixe na cabea, s

    podem ser substitudos por outros exatamente

    iguais. Os de cabea hexagonal AN, no pos-suem a requerida resistncia.

    Identificao e cdigos

    Os parafusos so fabricados em umagrande variedade de formatos, no existindo,

    portanto, um mtodo direto de classificao. Osparafusos podem ser identificados pelo formatoda cabea, mtodo de fixao, material usado nafabricao ou emprego determinado.

    Os parafusos de aviao do tipo AN po-dem ser identificados pelo cdigo marcado nascabeas. A marca geralmente indica o fabri-cante, o material de que feito, se um tipo AN

    padro ou um parafuso para fim especial.Um parafuso AN padro marcado na

    cabea, com riscos em relevo, ou um asterisco;o de ao resistente a corroso indicado por umsimples risco; e o de liga de alumnio AN mar-cado com dois riscos opostos. Informaes adi-cionais, como o dimetro do parafuso, compri-

    mento ou aperto adequado, so obtidos pelonmero de parte (Part number).

    Por exemplo, um parafuso cujo nmerode parte seja AN3DD5A, as letras "AN", indi-cam ser um parafuso padro Air Force-Navy; o"3" indica o dimetro em dezesseis avos da po-legada (3/16"); o "DD", indica que o material liga de alumnio 2024. A letra "C", no lugar de"D", indicaria ao resistente corroso e, a au-sncia das letras, indicaria ao com banho decdmio. O "5" indica o comprimento em oita-vos da polegada (5/8"); e o "A", indica no pos-suir furo para contrapino.

    Os parafusos NAS, de tolerncia mni-ma, so marcados com um tringulo riscado ourebaixado.

    As marcas do tipo de material dos pa-rafusos NAS so as mesmas para os AN, excetoquando elas so riscadas ou rebaixadas.

    Os parafusos que receberam inspeomagntica (Magnaflux) ou por meios fluores-

    centes (Zyglo), so identificados por uma tintacolorida ou uma marca tipo distintivo na cabea.

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    Parafusos para fins especiais

    So os fabricados para uma particularaplicao, por exemplo: parafuso Clevis, parafu-so de Olhal,Jobolts eLockbolts.

    Parafusos Clevis

    A cabea de um parafuso Clevis re-donda e possue ranhuras, para receber uma cha-ve de fenda comum ou para receber uma chaveem cruz.

    Este tipo de parafuso usado somenteonde ocorrem cargas de cizalhamento e nuncade tenso. Ele muitas vezes colocado comoum pino mecnico em um sistema de controle.

    Parafusos de Olhal

    Este tipo de parafuso especial usadoonde cargas de tenso so aplicadas.

    O Olhal tem por finalidade permitir a fi-xao de peas, como o garfo de um esticador,um pino Clevis ou um terminal de cabo. A partecom rosca pode ou no ter o orifcio para con-trapino.

    "Jobolts"

    "JOBOLT" a marca registrada de um

    rebite com rosca interna e composto de trs par-tes: um parafuso de liga de ao, uma porca deao com rosca e uma luva expansvel de aoinoxidvel. As partes so pr-montadas na f-

    brica. instalado, o paraQuando o JOBOLT fuso girado, en-

    quanto a porca mantida. Isto causa a expansoda luva sobre a porca, formando uma cabeaque ir empurrar uma chapa de encontro outra.Quando a rotao do parafuso se completa, uma

    poro dele se quebra.A alta resistncia ao cizalhamento ten-

    so, tornam o JOBOLT adequado ao uso emcasos de grandes esforos, onde os outros tiposde prendedores so impraticveis.

    JOBOLTS so muitas vezes utilizadosem partes permanentes da estrutura de aerona-ves mais antigas.

    Eles so usados em reas que no so su- jeitas constantes substituies ou servios.Como ele formado por trs partes, no dever

    ser utilizado em locais, caso uma parte se solte,ou seja sugada pela entrada de ar do motor.

    Outras vantagens do uso doJOBOLTsosua excelente resistncia vibrao, pouco pesoe rpida instalao por apenas uma pessoa.

    Atualmente os JOBOLTS so encontra-dos em quatro dimetros: Sries 200, 260, 312 e375, com aproximadamente 3/16", 1/4", 5/16" e3/8" de dimetro respectivamente. Os JO-BOLTS so encontrados com trs diferentes ti-

    pos de cabea: F (flush), P (hexagonal) e FA(millable).

    Parafusos de reteno (Lokbolts)

    Estes combinam as caractersticas de um parafuso e de um rebite de grande resistncia,mas possuem vantagens sobre ambos.

    O parafuso de reteno geralmenteusado na juno de asas, ferragens do trem de

    pouso, ferragens de clulas de combustvel, lon-

    garinas, vigas, unio do revestimento e outrasunies importantes da estrutura. Ele mais rapi-damente e facilmente instalado do que um rebiteou parafuso convencionais e elimina o uso dearruelas-freno, contrapinos e porcas especiais.

    Do mesmo modo que um rebite, o para-fuso de reteno (lockbolt), requer uma ferra-menta pneumtica para sua instalao. Quandoinstalado, ele permanecer rgido e permanen-temente fixo no local.

    Figura 6-2 Parafusos de reteno (Lokbolts).Tipo Convencional (Pull)

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    Tipo Convencional (PULL)

    ALPP H T 8 8| | | | || | | | |___ Comprimento em| | | | 16 avos da polegada| | | || | | |___ Dimetro do corpo em 32 avos| | | da polegada| | || | |___ Materiais do pino:

    | | E = Liga de alumnio 75S-T6| | T = Liga de ao com tratamento trmico| || |___ Classe de ajuste:| H = sem folga| N = com folga||___ Tipo de Cabea:

    ACT 509 = Tolerncia mnima AN-509 da cabea escareadaALPP = Cabea universalALPB = Cabea chataALP509 = Padro AN-509 cabea escareadaALP426 = Padro AN-426 cabea escareada

    TIPO CEGO (BLIND)BL 8 4| | || | |___ Comprimento em 16 avos da polegada| | + 1/32"| || || |___ Dimetro em 32 avos da polegada||||___BLIND LOCKBOLT

    COLAR DO PARAFUSO DE RETENO

    BL C 8| | || | |___ Dimetro do pino em 32 avos da polegada| || || |___ * Material:| C = Liga de alumnio 24ST (verde)| F = Liga de alumnio 61ST (no colorido)| R = Ao macio (com banho de cdmio)|||____ LOCKBOLT COLLAR

    *- Use em liga de alumnio 25 ST, somente pa-rafusos de reteno de liga com tratamento tr-mico.

    - Use em liga de alumnio 61 ST, somente pa-rafusos de reteno de liga de alumnio75 ST.

    - Uso ao macio com parafusos de reteno deao com tratamento trmico somente para apli-

    caes em alta temperatura.

    TIPO CURTO (STUMP)

    ALSF E 8 8| | | || | | |___ Comprimento em 16 avos da| | | polegada| | || | |___ Dimetro do corpo em 32 avos da polegada| || |___ Material de pino:| E = Liga de alumnio 75S-T6| T = Liga de ao com tratamento trmico

    ||___ Tipo de cabea:ASCT 509 = Tolerncia mnima AN-509 cabea escareadaALSF = Tipo cabea chataALS 509 = Padro AN-509 cabea escareadaALS 426 = Padro AN-426 cabea escareada

    Figura 6-4 Sistema de numerao dos parafusosde reteno (Lockbolts).

    1/4 Dimetro 5/16 DimetroPEGA

    NEXPESSURAMin Max

    PEGAN

    EXPESSURAMin Max

    12345678910111213

    141516171819202122232425

    .031

    .094

    .156

    .219

    .281

    .344

    .406

    .469

    .531

    .594

    .656

    .718

    .781

    .843

    .906

    .9681.0311.0941.1561.2191.2811.3431.4061.4691.531

    .094

    .156

    .219

    .281

    .344

    .406

    .469

    .531

    .594

    .656

    .718

    .781

    .843

    .906

    .9681.0311.0941.1561.2191.2811.3431.4061.4691.5311.594

    234567891011121314

    15161718192021222324

    .094

    .156

    .219

    .281

    .344

    .406

    .469

    .531

    .594

    .656

    .718

    .781

    .843

    .906

    .9681.0311.0941.1561.2191.2811.3431.4061.460

    .156

    .219

    .281

    .344

    .406

    .469

    .531

    .594

    .656

    .718

    .781

    .843

    .906

    .9681.0311.0941.1561.2191.2811.3431.4061.4691.531

    Figura 6-5 Limites da pega (GRIP) dos parafu-sos de reteno tipo cego (Blind).

    ESPESSURA DO MATERIAL

    O tamanho do parafuso requerido paraum determinado trabalho deve ser de acordocom a espessura do material, medida com umargua em gancho, atravs do orifcio onde eleser colocado. Aps a medio podero ser de-

    terminados os limites da pega (espessura do

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    material a ser unido), atravs das tabelas forne-cidas pelos fabricantes dos rebites.

    Exemplos das tabelas de limites da pega(grip range) so apresentados nas Figuras 6-3 e6-5.

    Quando instalado, o colar do parafuso dereteno dever ser estampado em toda a exten-so do colar.

    A tolerncia da parte do pino a ser que-brada com relao parte superior do colar deveestar dentro das seguintes dimenses:

    Dimetro

    do pino

    Tolerncia

    antes aps

    3/16 .079 a .032

    1/4 .079 a .050

    5/16 .079 a .050

    3/8 .079 a .060

    Quando for necessrio remover um pa-rafuso de reteno, corte o colar com uma pe-quena talhadeira bem afiada, evitando danificarou deformar o orifcio. aconselhvel o uso deuma barra de encontro no lado oposto ao queest sendo cortado. O pino poder ento ser reti-rado com um puno.

    PORCAS DE AERONAVES

    As porcas usadas em aviao so feitasem diversos formatos e tamanhos. So fabrica-das com ao carbono banhado em cdmio, aoinoxidvel, ou liga de alumnio 2024T anodi-zado; e pode ser obtida com rosca esquerda oudireita.

    No existem marcas de identificao ouletras nas porcas, elas podem ser identificadas

    pelas caractersticas metlicas, brilho ou cor dealumnio, bronze ou o encaixe, quando a porcafor do tipo autofreno.

    Elas podem, alm disso, ser identificadaspela sua construo.

    As porcas usadas em aviao podem serdivididas em dois grupos gerais: comuns e auto-freno.

    Comuns so aquelas que devem ser fre-nadas por um dispositivo externo como contra-

    pino, arame de freno ou contra-porcas. Porcas

    autofreno so as que contm caractersticas defrenagem como parte integral.

    Porcas comuns - o mais comum tipo de por-ca, incluindo a lisa, a castelo, a castelada decizalhamento, a sextavada lisa, a hexagonal levee a lisa leve (ver Figura 6-6).

    Figura 6-6 Porcas comuns de aeronaves.

    A porca castelo AN310, usada com os parafusos: AN de cabea hexagonal, com furopara contrapino; Clevis de olhal, de cabea comfuro para freno, ou prisioneiros.

    Ela razoavelmente robusta e pode re-sistir a grandes cargas tensionais. Ranhuras(chamadas de castelo), na porca, so destinadasa acomodar um contrapino ou arame de freno

    para segurana.

    A castelada de cisalhamento, AN 320, designada para o uso com dispositivos (tais co-mo parafusos Clevis com furo e pinos cnicoscom rosca), os quais so, normalmente, sujeitossomente a esforos de cisalhamento.

    Do mesmo modo que a porca castelo, ela castelada para frenagem. Note, entretanto, quea porca no to profunda ou to forte quanto acastelo; tambm que as ranhuras no so tofundas quanto aquelas da porca castelo.

    A porca sextavada lisa, AN315 e AN335

    (rosca fina e rosca grossa), de construo ro-busta.Ela adequada para suportar grandes

    cargas tensionais. Entretanto, ela requer um dis-positivo auxiliar de travamento como uma con-traporca ou arruela freno, e o seu uso em estru-turas de aeronaves um pouco limitado.

    A porca sextavada leve, AN340 eAN345 (rosca fina e rosca grossa), uma porcamais fina do que a plana hexagonal e deve serfrenada por um dispositivo auxiliar. Ela usada

    em situaes diversas em que haja pouca exi-gncia de tenso.

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    A porca plana leve AN316, usada co-mo um dispositivo de frenagem (contra-porca),

    para as porcas planas, parafusos de retenoterminais com rosca e outros dispositivos.

    A porca borboleta AN350 aplicadaonde a desejada firmeza pode ser obtida com osdedos, e em conjuntos, que so freqentementeremovidos.

    Porcas autofreno

    Conforme seu nome indica, as porcasautofreno no necessitam de meios auxiliares defrenagem, por j terem como caracterstica deconstruo dispositivos de frenagem, como par-te integral.

    Muitos tipos de porcas autofreno tmsido fabricados e o seu uso est amplamentedifundido.

    Suas aplicaes mais comuns so:(1) Fixao de mancais antifrico e po-

    lias de controles;(2) Fixao de acessrios, porcas fixas

    ao redor de janelas de inspeo e emaberturas para instalao de peque-nos tanques; e

    (3) Fixao das tampas das caixas debalancins e dos tubos de escapamen-to dos gases.

    Porcas autofreno so aceitveis para utili-

    zao em aeronaves, dependendo das restriesdo fabricante.

    As porcas autofreno so usadas em ae-ronaves para proporcionar ligaes firmes, queno se soltem, quando sob severa vibrao. Nousar porcas autofreno em juntas, quando fixando

    parafusos, ou porcas sujeitos a rotao.Elas podem ser usadas com mancais an-

    tifrico e polias de controles, desde que a pistainterna do rolamento esteja fixada estrutura desuporte pela porca e o parafuso.

    As porcas, quando fixadas estruturadevem ser presas de maneira positiva, para eli-minarem rotao ou desalinhamento, quandoapertando os parafusos.

    Os dois tipos de porcas autofreno, de usomais comum, so as do tipo de metal e a do tipode freno de fibra.

    Com a inteno de facilitar o entendi-mento, somente trs tpicas espcies de porcasautofreno sero consideradas neste manual: a

    porca do tipo boot e a porca de ao inoxidvel,representando o tipo totalmente de metal; e a

    porca de freno elstico, representando as do tipode freno de fibra.

    Porca autofreno boot

    uma porca construda de uma s pea,inteiramente metlica, destinada a manter a fixa-o mesmo sob severa vibrao. Note, na Figura

    6-7, que ela tem duas sees e essencialmentecomo duas porcas em uma; a porca freno e aporca suportadora de carga. As duas sees soconectadas com uma mola, a qual faz parte in-tegrante da porca. A mola mantm as sees defrenagem e de suporte de carga a uma certa dis-tncia, de modo que os dois setores de fios derosca fiquem defazados; ou seja, to espaado,que um parafuso sendo atarrachado atravs daseo de suporte de carga deve empurrar a seode frenagem, de encontro a fora da mola, para

    engrazar propriamente na rosca da seo de fre-nagem.

    Dessa forma, a mola, atravs da metadeda seo de frenagem, exerce uma constantefora, apertando a porca. Nesta porca, a seode suporte de carga tem uma rosca; com a resis-tncia de uma porca padro das mesmas di-menses; enquanto a seo de frenagem exerce

    presso contra a rosca do parafuso, travando aporca com firmeza em sua posio.

    Somente com a aplicao de uma fer-

    ramenta a porca soltar o parafuso. A porca po-de ser removida e reutilizada sem perder suaeficincia. As porcas autofreno tipo boot sofabricadas com trs diferentes estilos de molas eem vrios formatos e tamanhos. O tipo borbole-ta, o mais comum, varia do tamanho n 6 at1/4", o rol-top, de 1/4" at 9/16"; e o tipo bel-lows, do tamanho n 8 at 3/8". As porcas, tipo

    borboleta, so fabricadas com ligas de alumnioanodizado, ao carbono banhado em cdmio ou,de ao inoxidvel. As porcas, tipo rol-top so deao com banhada em cdmio, e as do tipo belosso feitas somente de liga de alumnio.

    Figura 6-7 Porcas autofreno.

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    Porcas autofreno de ao inoxidvel

    So porcas que podem ser colocadas ouretiradas, girando-as com os dedos, porque suaao de frenagem s efetiva quando a porcaestiver apertada, contra uma superfcie slida.

    A porca consiste de duas partes; o corpo,com um ressalto chanfrado para frenagem com

    chaveta e uma pea com rosca; um ressalto defrenagem, e uma ranhura de encaixe para a cha-veta.

    A porca pode ser girada facilmente no parafuso, porque a rosca da pea interna damesma medida. No entanto, quando a porcaencosta na superfcie slida e apertada, o res-salto de frenagem da pea interna puxado para

    baixo, e forado, de encontro ao ressalto do cor- po da porca. Esta ao comprime a pea comrosca e causa o aperto do parafuso.

    A porca em corte vista na fig. 6-8,mostrando como a chaveta do corpo da porcaencaixa na ranhura da pea interna, no caso da

    porca ser girada, a pea interna gira com ela.Isso permite que a ranhura diminua e a peainterna seja comprimida quando a porca estiverapertada.

    Figura 6-8 Porcas autofreno de ao inoxidvel.

    Porca elastic stop

    uma porca padro, com a altura au-mentada, para acomodar um colar de fibra parafrenagem. Este colar de fibra bastante duro eresistente, no sendo afetado quando imerso emgua quente ou fria, ou em solventes comunscomo ter, tetracloreto de carbono, leos ou ga-solina. O colar no causa danos rosca ou

    camada protetora do parafuso.

    Figura 6-9 Porcas Elastic Stop.A Figura 6-9 mostra que o colar de fibra

    no tem fios de rosca, e que o seu dimetro in-terno menor do que o maior dimetro da parteroscada, ou o dimetro externo de um parafusocorrespondente porca. Quando a porca atar-rachada ao parafuso, ela atua como uma porcacomum, at que o parafuso atinja o colar de fi-

    bra. Quando o parafuso atarraxado no colar defibra, a frico (ou arrasto), empurra o colar

    para fora da porca, criando uma presso paradentro da parte suportadora de carga e, automa-ticamente forando a parte suportadora de cargada porca a entrar em um contato positivo com arosca do parafuso. Aps o parafuso ter sido for-ado por toda espessura do colar de fibra, a

    presso para baixo permanecer constante, man-tendo a porca seguramente frenada em sua posi-o, mesmo sob severa vibrao.

    Quase todas as porcas elastic stop so deao ou liga de alumnio. Esse tipo de porca

    encontrado em qualquer tipo de metal. As por-cas elastic stop de liga de alumnio so forneci-das com um acabamento anodizado e as de ao,com banho de cdmio.

    Normalmente, as porcas elastic stop po-dem ser usadas muitas vezes, em completa se-gurana, sem perderem sua eficincia de frena-gem. Quando reutilizar uma porca elastic stop,certifique-se de que a fibra no perdeu sua ca-

    pacidade de frenagem, nem se tornou quebra-dia. Se uma porca desse tipo puder ser girada,

    at o fim com os dedos, deve ser substituda.

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    Depois que a porca tiver sido apertada,assegure-se de que a ponta do parafuso ou pri-sioneiro ultrapassou completamente a parte su-

    perior da porca no mnimo 1/32". Parafusos como dimetro de 1/16", ou mais, com orifcio paracontrapino, podem ser usados com porcas auto-freno, mas somente se estiverem livres de lima-lhas ou arestas nas margens dos furos. Parafusos

    com fios de rosca danificados ou ponta sperano so aceitveis. No se deve abrir rosca nafibra da porca autofreno.

    A ao de frenagem da porca elasticstop, o resultado do prprio parafuso ter abertoa rosca no colar de fibra.

    No instale a porca elastic stop em locaisem que a temperatura ultrapasse 110 C (250F),

    porque a ao de frenagem da fibra perde a efi-cincia a partir desse ponto. Porcas autofreno

    podem ser usadas em motores de aeronaves e

    acessrios, quando o seu uso for especificadopelo fabricante do motor.

    Porcas autofreno so fabricadas em dife-rentes formas e materiais, para serem rebitadasou soldadas, na estrutura ou outras partes. Cer-tas aplicaes requerem a instalao das porcasautofreno, em canais ou trilhos que permitem afixao de vrias porcas com apenas um pe-queno nmero de rebites (ver Figura 6-10). Nes-ses canais ou trilhos, as porcas so colocadas emintervalos regulares e, podem ser fixas ou re-

    movveis.As do tipo removveis so flutuantes, re-

    solvendo o problema de deslindamento, entre aspeas que esto sendo unidas, e podem ser re-movidas ou instaladas nos trilhos, tornando pos-svel a substituio de porcas danificadas. Por-cas do tipo clinck e spline, que dependem defrico para sua fixao, no so aceitveis parao uso em estruturas de aeronaves.

    Porcas de chapa

    Do mesmo modo que as porcas rpidas,as porcas de chapa so usadas com parafusos derosca soberba, em locais que no sejam estrutu-rais. Elas so encontradas em vrias utilizaes,suportando braadeiras de tubulaes e condu-tes, equipamento eltrico, portas de acesso; eso encontradas em vrios tipos. Elas so fabri-cadas em ao de mola e so arqueadas antes doendurecimento. Esse arqueamento da mola, fun-

    ciona como trava, impedindo a perda do apertodo parafuso. Essas porcas, somente devem ser

    usadas, quando tiverem sido instaladas durante afabricao da aeronave.

    Figura 6-10 Porcas autofreno em trilhos.

    Porcas com encaixe interno e externo

    So encontrados dois tipos comerciais deporcas de alta resistncia, com encaixe internoou externo para ferramentas; elas so porcas dotipo elastic stop e do tipo umbrako. Ambas sodo tipo autofreno, com tratamento trmico, ecapazes de oferecer uma alta resistncia cargade tenso do parafuso.Identificao e cdigos

    As porcas so designadas por nmerosde parte (PN). Os mais comuns e seus respecti-vos nmeros de parte so: Lisa, AN 315 e AN335; Castelo, AN 310; Castelada fina, AN 320;Hexagonal fina, AN 430. Os tipos patenteadosde porcas autofreno tm como nmero de parte(PN) de MS 20363 at MS 20367. As porcas

    boots, a flexloc, a autofreno de fibra e a elasticstop pertencem a este grupo.

    A porca tipo borboleta tem como nme-ro de parte AN 350.

    Letras e nmeros aps o nmero de parteindicam itens como material, tamanho, fios derosca por polegada; e se a rosca esquerda oudireita. A letra "B" aps o nmero de parte indi-ca que o material da porca o lato; um "D"indica liga de alumnio 2017-T; "DD" indicaliga de alumnio 2024-T; um "C" indica aoinoxidvel; e, um trao, no lugar da letra, indicaao carbono banhado a cdmio.

    O algarismo (ou dois algarismos), aps o

    trao, ou, aps o cdigo de nmeros e letras daporca, indica o tamanho do corpo e o nmero de

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    fios de rosca por polegada do parafuso para a-quela porca.

    Um trao seguido de um 3, por exemplo,indica que a porca fixar um parafuso AN3 (10-32); um trao e o nmero 4 quer dizer que fixarum parafuso AN4 (1/4-28); um trao e o nme-ro 5, um parafuso AN5 (5/16-24); e assim su-cessivamente.

    O nmero de cdigo para as porcas auto-freno formado por trs ou quatro dgitos. Osltimos dois dgitos referem-se ao nmero de fi-os de rosca por polegada e, o dgito ou dgitosanteriores indicam o tamanho da porca em 16avos da polegada.

    Outras porcas comuns e seus nmeros decdigo, so:

    Cdigo AN310D5R:

    AN310 = porca castelo para aeronaves.

    D = liga de alumnio 2024-T.5 = dimetro de 5/16".R = rosca direita (usualmente 24 fios por

    polegada).

    Cdigo AN320-10:

    AN320 = porca castelada leve, de ao carbonocom banho de cdmio.

    10 = dimetro 5/8", 18 fios de rosca porpolegada (esta porca usualmente de rosca di-

    reita).

    Cdigo AN350 B1032:

    AN350 = porca borboleta para aeronaves.B = lato

    10 = parafuso nmero 10.32 = nmero de fios de rosca por polegada.

    ARRUELAS DE AVIAO

    Arruelas de aviao usadas no reparo declulas de aeronaves podem ser arruelas planas,freno ou de tipos especiais.

    Arruelas planas

    Tanto a AN960 como a AN970 so usa-das sob as porcas sextavadas. Elas proporcio-nam uma superfcie plana de apoio, e atuam

    como um calo, para obter uma correta distnciapara um conjunto porca e parafuso; so usadas

    para ajustar a posio do entalhe das porcas cas-teladas, com o orifcio do parafuso, para o con-trapino. Arruelas planas devem ser usadas sobas arruelas freno para evitar danos na superfciedo material.

    Arruelas de alumnio e de liga dealumnio podem ser usadas, sob as cabeas dos

    parafusos ou porcas, em estruturas de liga de

    alumnio ou de magnsio, quando houver a pos-sibilidade de corroso causada por metais dife-rentes.

    Quando usadas desta maneira, qualquercorrente eltrica que fluir no conjunto, ser en-tre a arruela e o parafuso de ao.

    Contudo, prtica comum usar uma ar-ruela de ao banhada em cdmio, sob a porca,em contato direto com a estrutura, devido amaior resistncia contra a ao de corte da porcaser oferecida pela arruela de ao, do que por

    uma de liga de alumnio.A arruela de ao AN970 proporciona

    uma rea maior de apoio do que a AN960 e usada em estruturas de madeira tanto sob a ca-

    bea do parafuso como sob a porca para evitar oesmagamento da superfcie.

    Arruelas freno

    Tanto a arruela freno AN935 quanto aAN936, so usadas com parafusos de mquina

    ou parafusos de aviao, onde as porcas auto-freno ou castelada no devem ser instaladas.

    A ao de mola da arruela freno(AN935), proporciona frico suficiente paraevitar o afrouxamento da porca, devido a vibra-o.

    A arruela freno AN935 tambm conhe-cida como arruela de presso (Essas arruelas somostradas na Figura 6-11).

    As arruelas freno nunca devem ser usadas nasseguintes condies:

    A. Com prendedores em estruturas primrias ousecundrias;

    B. Com prendedores, em qualquer parte daaeronave, onde a falha poder resultar em

    perigo ou dano pessoal, ou material;

    C. Quando a falha provocar a abertura de umajuno para o fluxo de ar;

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    D. Quando o parafuso estiver sujeito a cons-tantes remoes;

    E. Quando a arruela estiver exposta ao fluxo dear;

    F. Quando a arruela estiver sujeita condi-es de corroso;

    G. Quando a arruela estiver de encontro a ma-teriais macios, sem uma arruela planapor

    baixo para evitar cortes na superfcie.

    Arruelas freno prova de vibrao

    So arruelas circulares com uma pequena aba, a qual dobrada de encontro auma das faces laterais de uma porca ou, da ca-

    bea de uma parafuso sextavado, travando na

    posio.Existem vrios mtodos de segurana

    com arruelas, como uma aba, que dobrada a 90 introduzida em um pequeno orifcio na face daunidade, ou uma aba interna, que fixar um pa-rafuso com uma ranhura prpria para o freno.

    As arruelas freno com aba podem supor-tar maiores temperaturas do que outros mtodosde segurana, e podem ser usadas, sob condi-es de severa vibrao, sem perder a segu-rana.

    Elas devero ser usadas somente umavez, porque as abas tendem a quebrar-se quandodobradas uma segunda vez.

    Arruelas especiais

    As arruelas AC950 (ball socket) ea AC955 (ball seat), so arruelas especiais, usa-das quando um parafuso precisa ser instaladoem ngulo com a superfcie ou quando for ne-

    cessrio um perfeito alinhamento entre o para-fuso e a superfcie.Essas arruelas so usadas em conjunto e

    so mostradas na Figura 6-11.As arruelas NAS 143 e MS 20002 so

    usadas com parafusos das sries NAS 144 at NAS 158 (parafusos com encaixe interno paraferramentas).

    Estas arruelas tanto podem ser planas,para serem usadas sob a porca, como escareadas(designadas como NAS 143 e MS 20002C) para

    parafusos com cabea em ngulo (para orifciosescareados).

    Figura 6-11 Vrios tipos de arruelas

    INSTALAO DE PARAFUSOS E POR-CAS

    Parafusos e medidas dos furos

    Pequenas folgas nos furos para os para-fusos, so aceitveis, onde quer que sejam usa-das sob tenso, e no estejam sujeitas a inversode carga. Algumas das aplicaes, nas quais afolga nos furos, permitida. So elas: suportes

    de polias, caixas de condutes, revestimento ediversos suportes.Os furos para os parafusos devem ser

    adequados a superfcie envolvida, para propor-cionar um total apoio cabea do parafuso e a

    porca, e no devendo ser maior do que o neces-srio, nem ovalizado. Um parafuso em um furodesse tipo no produzir nenhum esforo, atque as partes tenham cedido ou deformado osuficiente para permitir o contato da superfciedo furo ovalizado com o parafuso. Convm

    lembrar que os parafusos, quando apertados nopreenchem os furos como os rebites.Em casos de furos maiores do que o ne-

    cessrio, ou ovalizados em peas crticas, obte-nha informao nos Manuais do Fabricante, daaeronave ou do motor, antes de alargar o furo oufurar para atingir a medida de um parafuso demaior dimetro.

    Usualmente, alguns fatores como distn-cia da borda, folga ou fator de carga, devem serconsiderados. Em peas de pouca importncia,

    os furos ovalizados so alargados para a medidamaior, mais prxima.

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    Para usar o do tipo catraca, solte a travae ajuste na escala tipo micrmetro do punho, atenso desejada; e recoloque a trava. Instale asoquete ou o adaptador adequado no local pr-

    prio do torqumetro.Coloque o conjunto sobre a porca ou pa-

    rafuso e puxe o punho, no sentido dos ponteirosdo relgio, com um movimento suave, porm,

    firme. Um movimento rpido ou aos trancosresultar numa indicao incorreta. Quando otorque aplicado atinge o valor solicitado na re-gulagem, o punho automaticamente libera atrava, percorrendo livre em uma pequena dis-tncia.

    A liberao da trava facilmente senti-da, no deixando dvidas de que a aplicao dotorque foi completada. Para assegurar-se de quea correta quantidade de torque aplicada nos

    parafusos e porcas, todas os torqumetros devem

    ser testados, pelo menos uma vez por ms, oumais vezes se necessrio.

    Nota : No aconselhvel o uso de ex-tenso em um torqumetro do tipo barraflexvel. Nos outros tipos de torqume-tros, somente a extenso no causar e-feito na leitura da indicao do torque.

    O uso de uma extenso em qualquer tipode torqumetro, deve ser feito de acordo com a

    frmula da Figura 6-12.Quando aplicando a frmula, a fora de-

    ve ser aplicada do punho do torqumetro noponto do qual a medida foi tomada. Se isto nofor feito, o torque obtido estar errado.

    Tabelas de torque

    A tabela padro de torque dever serusada como um guia, no aperto de porcas, para-

    fusos e prisioneiros, sempre que os valores dostorques no estejam especificados nos procedi-mentos de manuteno.

    As seguintes regras so aplicveis para ouso correto da tabela de torque da Figura 6-13:

    A. Para obter os valores em libra/p, divida aslibras/polegadas por 12.

    B. No lubrifique as porcas ou os parafusos,exceto para as partes de ao resistentes corroso, ou, quando houver instruo es-

    pecfica para este procedimento.

    C. Sempre aperte girando a porca em primeirolugar, se possvel. Quando a questo de es-

    pao no permitir, aperte pela cabea doparafuso, at uma medida prxima do valorde torque indicado. No exceder o valor

    mximo de torque permitido.

    D. O valor mximo de torque dever ser usadosomente quando os materiais e superfcies aserem unidos forem suficientes em espes-sura, rea e capacidade, que resistam que-

    bra, toro ou outros danos.

    E. Para porcas de ao resistentes corroso,use os valores de torque para as porcas dotipo cisalhamento.

    F. O uso de algum tipo de extenso em umtorqumetro, modifica a leitura do mos-trador, requerida para obter o valor cor-rigido na tabela padro. Quando usandouma extenso, a leitura do torque deveser computada usando a frmula apro-

    priada, contida no Manual, que acompa-nha o torqumetro.

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    Figura 6-12 Torqumetros comuns.

    Alinhamento do furo para contrapino

    Quando apertando porcas casteladas emparafusos, o furo para contrapino pode estar de-salinhado com a ranhura da porca ao atingir ovalor de torque recomendado. Exceto em casos

    de partes do motor altamente fatigadas, a porca pode ser superapertada para permitir o alinha-

    mento da prxima ranhura com o furo do con-trapino. As cargas de torque especificadas po-dem ser usadas para todas as porcas de ao com

    banho de cdmio, no lubrificadas, de rosca finaou rosca grossa, as quais possurem aproxima-damente o mesmo nmero de fios de rosca e

    iguais reas de contato. Estes valores no seaplicam quando forem especificadas medidas

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    especiais de torque no manual de manuteno.Se a cabea do parafuso tiver que ser girada emvez da porca, os valores de torque podem seraumentados em uma quantidade igual a fricodo parafuso, fazendo esta medio anteriormen-te com o torqumetro.

    OUTROS TIPOS DE PARAFUSOS DE A-

    VIAO (SCREWS)

    Estes parafusos so os prendedores ros-queados mais usados nas aeronaves. Eles dife-rem dos parafusos j estudados (BOLTS) porserem fabricados de materiais menos resistentes.Eles podem ser instalados com uma rosca comfolga e o formato da cabea permite o encaixede chaves de fenda ou de boca. Alguns destes

    parafusos tm claramente definida a parte docorpo sem rosca, enquanto outros, possuem fios

    de rosca em todo o seu comprimento.Diversos tipos destes parafusos para uso

    em estruturas diferem dos parafusos padro so-mente no estilo da cabea. O material de queso fabricados o mesmo e possuem o pescoo(parte sem rosca) bem definido. O AN 525 comarruela fixa na cabea e a srie NAS 220 at o

    NAS 227 so desses parafusos.Os parafusos mais usados desta classe

    esto divididos em trs grupos:

    1. Parafusos para estruturas - os quais tm amesma resistncia e medidas iguais as dosparafusos comuns (BOLTS);

    2. Parafusos de mquina - a maioria dos para-fusos utilizados em reparos gerais;

    3. Parafusos de rosca soberba - aqueles utiliza-dos para fixar pequenas partes.

    Um quarto grupo, parafusos de encaixe,no so realmente parafusos, so pinos. Eles socolocados nas peas metlicas com um marteloou macete e suas cabeas no possuem fendasou encaixes.

    Parafusos para estrutura

    So feitos de liga de ao, termicamentetratados, e podem ser usados como um parafuso

    padro. Eles pertencem as sries NAS 204 atNAS 235, AN 509 e AN 525. Eles tm um aper-to definido e uma resistncia ao cizalhamento

    semelhante a dos parafusos comuns da mesmamedida.

    As tolerncias so semelhantes as dosparafusos AN de cabea sextavada e a rosca do tipo filete fino (National Fine). Os parafusos

    para estruturas tm cabea redonda, chata e es-careada. Os parafusos com encaixe na cabeaso girados, ou por chavesPhillips, ouReed and

    Prince.O parafuso AN 509 (100) de cabea

    plana, usado em orifcios escareados, quandofor necessria uma superfcie plana.O parafuso AN 525 de arruela fixa usa-

    do onde as cabeas protuberantes no causam problemas. um parafuso que oferece umagrande rea de contato.

    Parafusos de mquina

    So os fornecidos com cabea redonda,escareada e de arruela fixa. Estes parafusos so

    para uso geral e so fabricados de ao de baixocarbono, lato, ao resistente a corroso e deliga de alumnio.

    Os parafusos de cabea redonda AN 515e AN 520, tm a cabea com fenda ou cruz. OAN 515 tem rosca grossa e o AN 520, roscafina.

    Os parafusos de mquina escareados, sorelacionados como: AN 505 e AN 510 com ongulo da cabea de 82; e o AN 507 de 100.Os AN 505 e AN 510 so semelhantes quanto

    ao material e o uso dos de cabea redonda AN515 e AN 520.

    Os parafusos de cabea cilndrica AN500 at AN 503, so de uso geral e utilizadosem tampas de mecanismos leves, como por e-xemplo coberturas de alumnio de caixas deengrenagens.

    Os parafusos AN 500 e AN 501 so for-necidos em ao de baixo carbono, ao resistente corroso e lato. O AN 500 possue rosca gros-sa enquanto o AN 501 tem rosca fina. Eles notm definida a parte do corpo sem rosca (pesco-o). Os parafusos acima do n 6 tm um furo nacabea para frenagem.

    Os parafusos AN 502 e AN 503de cabea cilndrica so de liga de ao, comtratamento trmico, tm o pescoo curto e sofornecidos com rosca fina e rosca grossa. Estes

    parafusos so usados onde requerida granderesistncia. Os de rosca grossa so, normalmen-te, usados como parafusos de fixao de tampas

    de liga de alumnio e magnsio, fundidos, emvirtude da fragilidade do metal.

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    Figura 6-13 Tabela de torque padro (lb-pol).

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    Parafusos de rosca soberba

    Os parafusos de mquina, de rosca so-berba, so relacionados como: AN 504 (de ca- bea redonda) e AN 506 (cabea escareada a82). Estes parafusos so usados para fixar peasremovveis; tais como, chapas de inscrio, pe-as fundidas e partes nas quais o prprio para-

    fuso corta os fios de rosca.Os parafusos AN 530 e AN 531 de rosca

    soberba, para chapas metlicas, tais como osparafusosParker-Kalon tipo Z, para chapas me-tlicas, no tm ponta fina; e so usados em fi-xaes temporrias de chapas metlicas, a seremrebitadas; e em fixaes permanentes de conjun-tos no estruturais. Parafusos de rosca soberbano devem ser usados como substitutos de para-fusos padro, porcas ou rebites.

    Parafusos de encaixe (drive screws)

    So parafusos AN 535 correspondentesaoParker-Kalon tipo U. Eles tm a cabea lisa,rosca soberba; e so usados para fixao dechapas de inscrio, em peas fundidas, na ve-dao de furos de dreno e em estruturas tubula-res prova de corroso.

    No prevista a remoo destes parafu-sos aps a instalao.

    Identificao e cdigos

    O sistema de cdigos usado para identi-ficar estes diferentes tipos de parafuso (screws), semelhante ao usado para os bolts. Os do tipo

    NAS so parafusos para estruturas. Os nmerosde parte 510, 515, 520, e assim por diante, clas-sificam os parafusos em classes; tais como, ca-

    bea redonda, cabea plana, cabea com arruela

    fixa, e etc. Letras e nmeros indicam o materialde sua composio, comprimento e dimetro.Exemplos de cdigos AN e NAS, so dados aseguir:AN501B - 416-7AN = PadroAir Force - Navy501 = Cabea cilndrica, rosca finaB = Lato416 = 4/16" de dimetro7 = 7/16" de comprimento

    A letra "D" no lugar de "B", indica que omaterial de liga de alumnio 2017-T. A letra

    "C", indica ao resistente corroso. Uma letra"A", colocada antes do cdigo do material, indi-ca que a cabea do parafuso furada para fre-nagem.

    NAS 144DH - 22NAS =National Aircraft Standard144 = Tipo de cabea; dimetro e rosca.parafuso

    de 1/4"-28, com encaixe interno para ferramen-ta.DH = cabea com furo para frenagem22 = comprimento em 16 avos da polegada -22/16" = 1 3/8"

    O nmero bsico, NAS, identifica a par-te. As letras em sufixo, e os nmeros separados

    por traos, identificam os diferentes tamanhos,camada protetora do material, especificaes dafurao, etc. Os nmeros, aps os traos e as le-

    tras em sufixo, no obedecem a um padro. Al-gumas vezes necessrio consultar os manuaisespecficos para a legenda.

    REPAROS EM ROSCAS INTERNAS

    Instalao ou remoo de parafusos sotarefas simples, comparadas com a instalao ouremoo de prisioneiros. As cabeas dos parafu-sos e das porcas so instaladas externamente,enquanto que, os prisioneiros so instalados emroscas internas.

    As roscas, danificadas em parafusos ouporcas, so facilmente identificadas, e s reque-rem a substituio da parte danificada. Quandoroscas internas se danificam, existem duas alter-nativas: a substituio da pea e o reparo, ou asubstituio da rosca.

    A recuperao da rosca danificada, normalmente, o recurso mais barato e mais con-veniente. Os dois mtodos de reparo so: substi-

    tuio de buchas e instalao de roscas postiasHeli-Coils.Substituio de buchas

    As buchas so materiais de uso especial(buchas de ao ou lato na cabea dos cilindros

    para colocao das velas). So materiais resis-tentes ao desgaste do uso, onde freqente asubstituio. A rosca externa , normalmente, defiletes grossos. Quando a bucha instalada, um

    produto de vedao pode ou no ser usado, para

    evitar perdas. Muitas buchas tm rosca esquerdana parte externa e rosca direita na interna. Com

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    esta providncia, a remoo do parafuso ou pri-sioneiro (com rosca direita), tende a apertar oembuchamento.

    Buchas para instalaes comuns, comovelas de ignio, podem ser supermedidas, aci-ma de .040 (em incrementos de .005). A instala-o original e a substituio em oficinas de revi-so geral, so efetuadas com tratamento antag-

    nico de temperatura, isto , a cabea do cilindro aquecida e a bucha congelada.

    Rosca postia heli-coil

    um arame de ao inoxidvel 18-8, deseo rmbica, enrolado com rigorosa preciso,em forma de mola helicoidal (fig. 6-14).

    Figura 6-14 Rosca postia Heli-coil.

    Aps inserido em um furo rosqueado,devidamente preparado, a rosca postia Heli-coilconstitui uma rosca fmea calibrada (Unifi-ed Coarse ou Unified Fine, classes 2-3B), cor-respondente ao dimetro nominal da rosca dese-

    jada, em perfeita obedincia s dimenses etolerncias estabelecidas pelo sistema de roscacorrespondente (mtrico ou polegada). O con-

    junto instalado acomoda peas com rosca exter-na. Cada rosca postia tem um pino de arrastocom um entalhe, para facilitar a remoo do

    pino, depois que a rosca postia estiver instaladano furo roscado.

    Elas so usadas como uma bucha. Almde serem usadas para restaurar roscas danifica-das, elas so usadas em projetos originais demsseis, motores de aeronaves e todo o tipo deequipamentos mecnicos e seus acessrios, para

    proteger e fortalecer o rosqueamento interno de

    materiais frgeis, metais e plsticos, particular-mente, em locais que requerem freqentes mon-

    tagens e desmontagens, e/ou, onde uma ao defrenagem de parafuso desejada.

    Instalao da rosca postia

    A instalao consiste em uma seqnciade 5 a 6 itens (Figura 6-15), dependendo de co-mo o quinto item for classificado, descarta-se o

    sexto item.As seguintes instrues do fabricante deve-ro ser seguidas durante a instalao:

    1 Determinar quais as roscas que esto da-nificadas.

    2 a) Em novas instalaes da rosca postia, broquear a rosca danificada para a pro-fundidade mnima especificada.

    b) Com Heli-Coil previamente instalada,usando o extrator no tamanho adequado,colocar a borda da lmina a 90 da borda doconjunto. So dadas pequenas pancadascom o martelo, para assentar a ferramenta;girando para a esquerda, com presso, atremover o conjunto. Os fios de rosca noficaro danificados se o conjunto for remo-vido corretamente.

    3 Abridor de rosca - Use o abridor de roscamacho, na medida requerida. O procedi-mento de abrir rosca o padronizado. Ocomprimento da parte rosqueada deve serigual ou maior do que o requerido.

    4 Medidor - Os fios de rosca devem ser ve-rificados com um medidor de rosca Heli-Coil.

    5 Instalao do conjunto Heli-Coil - U-sando a ferramenta adequada, instalar oconjunto at uma profundidade que per-mita que o final superior da espiral fique de1/4 a 1/2 espira abaixo da superfcie do fu-ro.

    6 Remoo do pino de arrasto - Sele-cione a ferramenta prpria para a quabra do pi-no de arrasto. Os pinos devem ser removidos emtodos os furos passantes. Nos furos cegos os pi-nos de arrasto podem ser removidos quando

    necessrio se o furo tiver profundidade bastantepor baixo do pino do conjunto instalado.

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    Estas instrues no so consideradascomo especficas para instalao de roscas pos-tias do tipoHeli-Coil. Para instalar um conjun-to de roscas postias, devem ser seguidas asinstrues fornecidas pelo fabricante.

    As roscas postiasHeli-Coilso forneci-das com os seguintes tipos de roscas: grossa,fina, mtrica, de vela de ignio e National Ta-

    per Pipe.

    Figura 6-15 Instalao da rosca postia.

    REPARO COM LUVAS ACRES

    Luvas prendedoras acres so elementostubulares, de parede fina, com a cabea em n-gulo para furos escareados. As luvas so instala-das em furos destinados a parafusos padro erebites.

    O furo existente deve ser supermedido

    em 1/16" para a instalao da luva. As luvas sofabricadas em incrementos de polegada. Aolongo do seu comprimento, ranhuras proporcio-nam locais para a quebra ou o corte do excessodo comprimento, para a medida exata. As ra-nhuras proporcionam tambm um espao paramanter o adesivo ou selante quando colando aluva no furo.

    Vantagens e limitaes

    As luvas so usadas em orifcios quepossam ser supermedidos em 1/64", para remo-o de corroso ou outros danos. O orifcio su-

    permedido, com a luva instalada, permite o usode um prendedor de dimetro original, no orif-cio j reparado.

    As luvas podem ser usadas em reas dealta corroso galvnica, desde que esta corrosoesteja em uma parte que possa ser prontamenteremovida. O alargamento do furo reduz a espes-sura da seo em corte do local e

    s dever ser efetuado quando absolutamentenecessrio. O fabricante da aeronave, do mo-tor ou dos componentes, dever ser consultadoantes que o reparo dos orifcios danificados sejaefetuado com as luvas acres.

    Identificao

    As luvas so identificadas por um cdigo padronizado de nmeros (Figura 6-16A), querepresentam o tipo, o formato, o cdigo do ma-terial, o dimetro do corpo, a letra cdigo doacabamento e o aperto da espiga da luva. O tipoe o material da luva so representados pelo n-mero bsico do cdigo.

    O primeiro nmero, aps o trao, repre-senta o dimetro da luva para o prendedor a serinstalado (parafuso, rebite etc), e o nmero apso segundo trao representa o comprimento da

    luva.O comprimento da luva determinado

    na instalao, e o excesso cortado. Uma luvaJK5512A-O5N-10 tem a cabea com perfil bai-xo, ngulo de 100, e o material de liga dealumnio. O dimetro para um parafuso ourebite de 5/32", a superfcie no tem acaba-mento e o seu comprimento de 5/8".

    Preparao do furo

    Veja na Figura 6-16B o nmero dabroca para o furo padro ou para a aproximao.Aps feito, inspecione o furo, a para assegurar-se de que toda a corroso foi removida, antes dainstalao da luva. O furo deve estar tambmcom o contorno perfeito e sem rebarbas. O esca-reado deve ser aumentado para receber a partechanfrada da luva de modo que ela fique nomesmo plano da superfcie.

    InstalaoDepois que o tipo correto e o dimetro

    da luva forem selecionados, use a ferramenta6501, para cortar o excesso da luva no final dainstalao.

    A luva pode ser instalada no furo, comou sem, selante. Quando instalado com selante,use o MIL-S-8802A1/2. Reinstale o prendedor(parafuso, rebite etc), na medida original, e a-

    plique o torque previsto.

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    Figura 6-16A Identificao das luvas ACRES.

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    Figura 6-16B Identificao das luvas ACRES.

    Remoo da luva

    As luvas sem selante podem ser removi-das, usando-se um pino com a medida externada luva, ou ento deformando a luva e remo-vendo-a com uma ferramenta pontiaguda. Asluvas com selante podem ser removidas por estemtodo, porm, muito cuidado deve ser tomado

    para no danificar estrutura do furo.Se este mtodo no puder ser utilizado,

    broqueie a luva com uma broca, com 0.004 a0.008 menos do que a broca que abriu o furo

    para instalar a luva.A poro remanescente da luva pode ser

    removida usando uma ferramenta pontiaguda eaplicando um solvente para a remoo do selan-te.

    PRENDEDORES DE ABERTURA RPIDA

    So prendedores usados para fixar jane-las de inspeo, portas e outros painis remov-veis da aeronave. So conhecidos tambm pelostermos: rpida ao, trava rpida e prendedores

    para painis trabalhantes. A mais desejvel apli-

    cao para estes prendedores permitir a rpidaremoo de painis de acesso, para inspeo eservios.

    Estes prendedores so fabricados e supri-dos por vrios fabricantes e sob vrias marcasregistradas. Os mais comuns so:Dzus, Camloce Airloc.

    Prendedores Dzus

    Consiste em um pino prisioneiro, um

    ilhs e um receptculo. A Figura 6-17 ilustra asdiversas partes que compem a instalao de umDzu.

    O ilhs feito de alumnio ou liga de a-lumnio. Ele atua como um dispositivo de fixa-o do pino prisioneiro. Os ilhoses podem serfabricados de tubulaes de alumnio 1100, seno forem encontrados atravs do fornecimentonormal.

    A mola feita de ao, com banho de c-dmio para evitar corroso, e fornece a fora quetrava ou prende o pino no lugar, quando os doisconjuntos so unidos.

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    Figura 6-17 Prendedores Dzus.

    Os pinos prisioneiros so fabricados de

    ao e banhados com cdmio. So fornecidoscom trs tipos de cabeas: borboleta, plana ouoval. O dimetro do corpo, o comprimento e otipo de cabea podem ser identificados ou de-terminados pelas marcas na cabea do pino pri-sioneiro (Figura 6-18). O dimetro sempremedido em 16 avos de polegada. O compri-mento do prisioneiro medido em centsimosde polegada, que a distncia da cabea at a

    parte inferior do orifcio para a mola.Um quarto de volta do prisioneiro (no

    sentido dos ponteiros do relgio), trava o pren-dedor. O prendedor somente pode ser destra-vado girando-se o pino prisioneiro no sentidocontrrio dos ponteiros do relgio. Os Dzus so,travados ou destravados, com uma chave defenda comum ou uma chave especial para Dzus.

    Figura 6-18 Identificao de Dzus.

    Prendedores Camloc

    So feitos em uma variedade de estilos eformatos. Os mais utilizados so os das sries2600, 2700, 40S51 e 4002, na linha regular, e os

    prendedores de painis trabalhantes na linha detrabalho pesado. Estes ltimos so usados em

    painis trabalhantes que suportam cargas estru-turais.

    O prendedorCamloc usado para pren-der coberturas e carenagens da aeronave. Eleconsiste de trs partes: um conjunto prisioneiro,um ilhs e um receptculo. Dois tipos de recep-tculos so fornecidos: o rgido e o flutuante. AFigura 6-19 mostra o prendedorCamloc.

    O prisioneiro e o ilhs so instalados naparte removvel, enquanto o receptculo rebi-tado na estrutura da aeronave. O conjunto pri-sioneiro e o ilhs so instalados em orifcios

    planos, mameados, escareados ou rebaixados,dependendo da localizao e da espessura domaterial envolvido.

    Figura 6-19 PrendedorCamloc.

    Um quarto de volta (no sentido dos pon-teiros do relgio) do prisioneiro, trava o prende-

    dor, e ele somente ser destravado quando gira-do no sentido contrrio dos ponteiros do relgio.

    PrendedoresAirloc

    Os prendedores Airloc mostrados naFigura 6-20 consistem de trs partes: um prisio-neiro, um pino e um receptculo. O prisioneiro feito de ao cimentado para evitar o desgasteexcessivo. O orifcio do prisioneiro ajustado

    para fixar o pino sob presso.

    A espessura total do material que ser fi-xado com o Airloc deve ser conhecida antes de

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    selecionar o comprimento do prisioneiro queser instalado. A espessura do material que cada

    prisioneiro poder fixar est estampada na cabe-a do prisioneiro em milsimos de polegada(.040, .070, .190, etc). Os prisioneiros so ma-nufaturados em trs estilos de cabea: lisa, ovale borboleta.

    Figura 6-20 PrendedorAirloc.

    O pino (Figura 6-20), manufaturado deao cromo-vandio, e com tratamento trmico

    para proporcionar um mximo de resistncia,utilizao e conservao de fora. Ele nunca de-ver ser usado uma segunda vez. Tendo sido re-movido, dever ser substitudo por um novo. Osreceptculos para os prendedores airloc so fa-

    bricados nos tipos rgidos e flutuantes.

    Os tamanhos so classificados por nme-ros: n 2, n 5 e n 7. Eles so tambm classifica-dos pela distncia entre os furos dos rebites quefixam o receptculo: n 2, 3/4"; n 5, 1" e n 7, 13/8". Os receptculos so fabricados em ao dealto ndice de carbono, com tratamento trmico.O encaixe superior, tipo borboleta assegura aejeo do prisioneiro, quando ele for destra-vado, e permite ao pino ser mantido na posiotravado, entre a borboleta superior, o ressalto eo batente, independente da tenso para a qual o

    receptculo est subordinado.

    CABOS DE COMANDO

    Cabos so os meios mais amplamenteutilizados para acionamento das superfcies pri-mrias dos controles de vo. Comandos atravsde cabos so tambm utilizados nos controles demotores, sistemas de extenso, em emergnciado trem de pouso, e vrios outros sistemas das

    aeronaves.Os comandos, por meio de cabos, tmmuitas vantagens sobre os outros tipos. Ele forte, de pouco peso, e sua flexibilidade tornafcil sua rota atravs da aeronave. Um cabo decomando tem uma alta eficincia, e pode seracionado sem folga, tornando-o de muita preci-so nos controles.

    As ligaes com cabos tm tambm al-gumas desvantagens. A tenso deve ser ajustadafreqentemente com o esforo e as variaes de

    temperatura. Os cabos de controle de aeronavesso fabricados de ao carbono ou ao inoxid-vel.

    Construo de cabos

    O componente bsico de um cabo oarame. O dimetro do arame determina o di-metro total do cabo. Um nmero de arames so

    preformados em uma forma helicoidal ou espi-ral antes, de sua adaptao no cabo, e podem ser

    desenroladas independentes. As designaes deum cabo so baseadas no nmero de pernas e nonmero de fios em cada perna. Os cabos maiscomuns usados em aeronaves so o 7x7 e o7x19.

    O cabo 7x7 consiste de sete pernas desete fios, cada uma. Seis destas pernas so enro-ladas em torno de uma perna central (veja naFigura 6-21). Esse um cabo de mdia flexibili-dade e usado para comando de compensado-res, controle dos motores e comando de siste-mas de indicao.

    O cabo 7x19 feito de sete pernas dedezenove fios, cada um. Seis dessas pernas soenroladas em torno de uma perna central (ve-

    ja na Figura 6-21). Esse cabo extremamenteflexvel, e usado nos sistemas primrios decomando, e em outros locais, onde, a ao sobreroldanas freqente.

    Os cabos de comando de aeronaves va-riam em dimetro, que variam de 1/16" a 3/8".

    O dimetro de um cabo medido como mostra aFigura 6-21.

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    Figura 6-21 Seo em corte de cabo de comando.

    As designaes de um cabo so baseadasno nmero de pernas e no nmero de fios emcada perna. Os cabos mais comuns usados emaeronaves so o 7x7 e o 7x19.

    O cabo 7x7 consiste de sete pernas desete fios, cada uma. Seis destas pernas so enro-ladas em torno de uma perna central (veja naFigura 6-21). Esse um cabo de mdia flexibili-dade e usado para comando de compensado-res, controle dos motores e comando de siste-mas de indicao.

    O cabo 7x19 feito de sete pernas dedezenove fios, cada um. Seis dessas pernas soenroladas em torno de uma perna central (ve-

    ja na Figura 6-21).Esse cabo extremamente flexvel, e

    usado nos sistemas primrios de comando, e emoutros locais, onde, a ao sobre roldanas fre-qente.

    Os cabos de comando de aeronaves va-riam em dimetro, que variam de 1/16" a 3/8".O dimetro de um cabo medido como mostra aFigura 6-21.

    Terminais de cabos

    Os cabos podem ser conectados com di-versos tipos de terminais, sendo os mais utiliza-dos os do tipo prensado, com formato de bola,garfo, rosqueado e outros.

    O terminal rosqueado, o em garfo e o emolhal so usados para conectar o cabo a um esti-

    cador, uma articulao ou outra ligao do sis-tema.

    Figura 6-22 Tipos de terminais de cabos decomando.

    O terminal em esfera usado para liga-o de cabos em quadrantes e conexes especi-ais, quando o espao limitado. A Figura 6-22ilustra os diferentes tipos de terminais.

    Os terminais sapatilha "bushinge shac-kle", podem ser utilizados no lugar de algunstipos de terminais.

    Quando as condies de suprimento fo-

    rem limitadas e a substituio do cabo tenha queser feita imediatamente.

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    Esticadores

    Um esticador um mecanismo formadopor dois terminais roscados, e uma pea inter-mediria, que, ao ser girada em um sentido, ten-de a separar os terminais. Em outra direo,tende a junta-los, possibilitando assim, a regula-gem da tenso dos cabos de comando ligados

    aos terminais. Um dos terminais possue roscaesquerda e o outro rosca direita. A pea centralpossue rosca esquerda de um lado e direita dooutro, sendo ambas internas.

    Quando instalando um esticador, em umsistema de controle, necessrio atarrachar am-

    bos os terminais em igual nmero de voltas na parte central. tambm essencial, que aps aintroduo dos terminais, na parte central, fi-quem expostos, no mximo, trs fios de roscaem cada terminal (ver Figura 6-23).

    O tamanho correto e o tipo dos esticado-res (longo ou curto), deve ser observado porocasio de cada instalao de cabo. Deve serobservado o estado dos fios de rosca** e a sualubrificao. As roscas, esquerda e direita, de-vem ser verificadas quanto ao sentido correto eo tipo de terminal do cabo correspondente, deacordo com os desenhos; devem ser lubrifica-das, segundo as especificaes da fbrica; todoo excesso de lubrificante dever ser removido.Aps a regulagem, o esticador dever ser fre-

    nado. Os mtodos de frenagem sero vistos emcaptulo posterior.

    Figura 6-23 Conjunto tpico de esticador.

    CONEXES RGIDAS DE CONTROLE

    So tubos, utilizados como ligao, emvrios tipos de sistemas, operados mecanica-mente. Este tipo de ligao elimina o problemade tenso e permite a transferncia, tanto decompresso como de trao, por meio de umsimples tubo.

    Um conjunto de conexo rgida consistede um tubo de liga de alumnio ou ao, com umterminal ajustvel, e uma contraporca em cadaextremidade (Figura 6-24) .

    As contraporcas fixam os terminais, de-

    pois que o conjunto tiver sido ajustado para oseu correto tamanho. As conexes rgidas so,

    geralmente, feitas em pequenas sees, paraevitar vibrao e curvaturas, quando sob cargade compresso.

    PINOS

    Os trs principais tipos de pinos usadosem estruturas de aeronaves so: pino de cabea

    chata e contrapino.Os pinos so usados em aplicaes cisa-lhveis e por segurana. Pinos cnicos tm tidosua aplicao aumentada em construo aero-nutica.

    Pino cnico

    Liso ou com rosca (AN385 e AN386),so usados em juntas que sofrem carga de cisa-lhamento, e quando a ausncia de folga es-

    sencial.O pino liso furado e usualmente fre-

    nado com arame. O com rosca usado com ar-ruela (AN975) e porca (contrapinada) ou porcaauto-freno.

    Pino de cabea chata

    Normalmente chamado de pino Clevis, o(MS20392) usado em terminais de tirantes econtroles secundrios os quais no estejam su-

    jeitos a contnuas operaes.O pino deve ser instalado com a cabea

    para cima, como preveno, para o caso de per-da ou falha do contra-pino, garantindo a perma-nncia do pino no seu devido lugar.

    Contra-pino

    O (AN380) contra-pino de ao de baixo-carbono e banhado com cdmio usado na fre-nagem de parafusos, porcas, outros pinos e em

    vrias aplicaes, quando a segurana se faz ne-cessria. O AN381 um contra-pino de ao re-sistente corroso, usado em locais onde re-querido material no magntico, ou em locaisonde a resistncia a corroso necessria.

    Rollpins

    um pino colocado sob presso e comas pontas chanfradas, tem a forma tubular e cor-tado em todo o seu comprimento. O pino e co-

    locada no lugar por meio de ferramentas ma-nuais, sendo comprimido e girado na posio.

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    Figura 6-24 Conjunto de haste rgida de comando.

    A presso exercida pelo pino nas paredesdo orifcio que o mantm fixo, at sua remo-o com um puno de montagem ou com um

    toca-pino.MTODOS DE SEGURANA

    So os processos de segurana emprega-dos em toda a aeronave em parafusos, porcas,

    pinos e outros elementos de fixao, os quaisno podem trabalhar frouxos devido a vibrao. necessria uma familiarizao, com os vriosmtodos e meios de frenagem do equipamentona aeronave, com a finalidade de executar a ma-

    nuteno e inspeo.Existem vrios mtodos de seguranapara as partes de uma aeronave. Os mais utiliza-dos so: arame de freno, contra-pinos, arruelas-freno, anis de presso e porcas especiais, comoa auto-freno e contra-porca. Algumas dessas

    porcas e arruelas j foram apresentadas.

    Frenagem com arame

    o mais positivo e satisfatrio meio de

    segurana para bujes, prisioneiros, porcas, ca- beas de parafuso e esticadores, os quais no podem ser frenados por outro processo maisprtico.

    o mtodo de frenar duas ou mais uni-dades, de tal maneira, que qualquer tendncia deafrouxar uma delas ser anulada pelo aperto doarame de freno.

    Porcas e parafusos

    Porcas e parafusos podem ser frenadoscom arame simples ou duplo torcido. O fio du-

    plo torcido o mtodo mais utilizado em frena-gem com arame.

    O fio simples de arame pode ser usado

    em pequenos parafusos, em um espao reduzi-do, prximos e geometricamente colocados, empartes do sistema eltrico, e em lugares de dif-cil acesso.

    Figura 6-25 Mtodos de frenagem com arame.

    A Figura 6-25, uma ilustrao dos vri-os mtodos, que so, normalmente usados nafrenagem com arame de porcas e parafusos.

    Um estudo cuidadoso da Figura 6-25mostra que:

    a. Os exemplos 1, 2 e 5 ilustram o mtodo prprio de frenagem de parafusos, pluguescom cabea quadrada, e partes semelhantes,quando frenadas aos pares;

    b. O exemplo 3, ilustra alguns componen-tes frenados em srie;c. O exemplo 4, ilustra o mtodo prprio,de frenagem de porcas, castelo e prisionei-

    ros. (Observar que o arame no circunda aporca);

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    d. Os exemplos 6 e 7, ilustram um tiposimples de componente roscado, frenado carcaa ou outro ponto de fixao.

    e. O exemplo 8, ilustra vrios componentesem espao reduzido, geometricamente colo-cados, e usando um simples fio de arame nafrenagem.

    Quando frenando juntos parafusos decabea furada, ou partes semelhantes, eles esta-ro mais convenientemente seguros se foremfrenados em sries, do que individualmente.

    O nmero de porcas ou parafusos que podem ser frenados juntos depende da aplica-o. Quando frenando parafusos muito afasta-dos com fios duplos torcidos, um grupo de trsdever ser o mximo em uma srie.

    Quando frenando parafusos, prximos

    um do outro, o nmero que couber em 24 pole-gadas de extenso de arame, o mximo decada srie.

    O arame dever ser colocado de modoque a tendncia de afrouxar um parafuso encon-tre resistncia no arame que est forando nadireo de aperto.

    As partes a serem frenadas devero serapertadas, at o valor de torque previsto, e osfuros alinhados antes da operao de frenagem.

    Nunca apertar, alm do torque previsto, ou a-

    frouxar uma porca j torqueada para linhar osfuros para a frenagem.

    Bujes de leo, torneira dreno e vlvulas

    Estas unidades so frenadas como mos-tra a Figura 6-26. No caso do bujo de leo, oarame de freno est preso cabea de um para-fuso prximo.

    Este sistema aplica-se a qualquer outraunidade, a qual tenha que ser frenada individu-almente.

    Ordinariamente, pontos de frenagem, soconvenientemente localizados prximos a estas

    partes individuais.Quando no houver esta facilidade, a fre-

    nagem deve ser feita em alguma adjacente partedo conjunto.

    Figura 6-26 Frenagem com arame de bujes,drenos e vlvulas.

    Conectores eltricos

    Sob condies de severa vibrao, a por-ca de um conector pode vibrar se estiver solta ecom suficiente vibrao; o conector poder sol-

    tar-se. Quando isto ocorre, o circuito alimentadopelos fios ficar interrompido. A proteo indi-cada, para evitar esta ocorrncia, a frenagemcom arame, como mostra a Figura 6-27. A fre-nagem deve ser a mais curta possvel e a tensodo arame dever atuar no sentido do aperto de

    porca no plugue.

    Figura 6-27 Frenagem de plugues conectores.

    Esticadores

    Aps um esticador ter sido adequada-mente ajustado, ele dever ser frenado. Existemvrios mtodos de frenagem de esticadores, po-rm, somente dois deles sero aqui apresentados(Figura 6-28 A e B). O clip de travamento omais recente; o mais antigo o que requer ara-me de freno, obedecendo a uma seqncia noenrolamento.

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    Figura 6-28 Frenagem de esticadores;(A) Mtodo clip de travamento; (B) Mtodo frenagem comarame.

    Mtodo de enrolamento duplo de arame

    Dos mtodos de frenagem de esticado-res, o enrolamento duplo o preferido, emborao mtodo de enrolamento simples seja satisfat-rio. O mtodo de enrolamento duplo mostradona Figura 6-28B.

    Usando dois pedaos separados do ara-me, indicado na tabela da Figura 6-29, passeuma das pontas, de um dos pedaos, pelo orif-cio central do esticador, dobrando o arame; elevando as pontas em direes opostas. O pro-

    cedimento com o outro pedao de arame deve

    ser repetido. Em cada extremidade do esticador,os arames so passados em sentidos opostos,

    pelo orifcio do terminal (olhal, garfo, etc), dan-do em cada terminal quatro voltas com cada

    ponta dos arames, cortando o excedente. Omesmo procedimento dever ser aplicado emcada extremidade do esticador.

    Quando o terminal for do tipo roscado,sem olhal e sem uma passagem mais ampla paraas duas pontas do arame, passe apenas uma de-las, e aps cruzar sobre a outra ponta livre, faao enrolamento no terminal com cada uma das

    pontas do arame.

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    Medida do caboem polegedas

    Tipo doenrolamento

    Dimetro doarame de freno

    Material(recozido)

    1/16 Simples 020 Ao inoxidvel3/32 Simples 040 Cobre, Lato 11/8 Simples 040 Ao inoxidvel1/8 Duplo 040 Cobre, Lato 11/8 Simples 057 Min. Cobre, Lato 15/32 Simples 057 Ao inoxidvel

    1 - Arame de ao galvanizado ou estanhado ou ainda de ferro doce so tambm aceitveis.

    Figura 6-29 Guia de frenagem de esticadores.

    Mtodo de enrolamento simples

    Os mtodos descritos nos pargrafos se-guintes so aceitveis, mas no to eficientesquanto os de enrolamentos duplos.

    Passe um pedao de arame de freno atra-vs do terminal do cabo (olhal, garfo ou orifciodo terminal roscado) em uma das extremidadesdo esticador. Cruze cada uma das pontas doarame, em direes opostas, em volta da primei-ra metade da parte central do esticador, de modoque os arames se cruzem duas vezes.

    Passando ambos os arames pelo orifciocentral, o terceiro cruzamento dentro da passa-gem feito. Mais uma vez, cruze os arames emdirees opostas, em volta da outra metade doesticador. Depois s passar a ponta do arame

    pelo olhal do terminal, garfo ou orifcio do ter-minal roscado e, da maneira j descrita anteri-ormente, enrole cada ponta no terminal por qua-tro voltas, cortando o excesso.

    Uma alternativa do mtodo descrito passar um arame pelo orifcio central do estica-dor, dobrar as pontas em direes opostas pas-sando cada ponta pelo olhal, garfo ou orifcio doterminal roscado e enrolar cada ponta quatrovoltas no respectivo terminal, cortando o ex-cesso de arame. Aps a frenagem, somente trs

    fios de rosca dos terminais devero ficar expos-tos.

    Regras gerais para frenagem com arame

    Quando utilizando os mtodos de frena-gem com arame, as seguintes regras gerais de-vero ser seguidas:

    1. A frenagem deve terminar com uma pontade arame torcido de 1/4" a 1/2" (trs a seisespiras). Esta ponta dever ser torcida para

    trs ou para baixo para no se tornar um es-torvo.

    2. Em cada frenagem deve ser usado aramenovo.

    3. Quando frenando porcas castelo com arame,o aperto final dever ser dado na porca cui-dando em alinhar o orifcio do parafuso como castelo da porca.

    4. Todas as frenagens com arame devero serapertadas depois de efetuadas, mas nuncaexcessivamente para no enfraquecer o ara-me que poder quebrar-se com o manuseioou com a vibrao.

    5. O arame deve ser colocado de modo que atenso exercida por ele seja no sentido de

    apertar a porca.6. O arame de freno deve ser torcido com aper-

    to uniforme e entre as porcas, na frenagemem srie, deve ser to esticado quanto poss-vel sem que fique torcido em demasia.

    7. O arame de freno dever sempre ser insta-lado e torcido de modo que a curva em tornoda cabea do parafuso permanea em baixoe no tenha a tendncia a passar para a partesuperior da cabea, causando uma folga pre-

    judicial.

    Frenagem com contrapino

    A instalao de contrapinos mostradana Figura 6-30. As porcas de castelo so usadascom parafusos, que devem ter o orifcio para ocontrapino.

    Este alis, dever estar em perfeitascondies ao ser instalado no orifcio e com pe-quena folga lateral. As regras gerais para a fre-

    nagem com contrapino, so as seguintes:

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    Figura 6-30 Instalao de contrapino.

    1. A ponta que circunda a parte final do para-fuso, no dever ultrapass-la, devendo sercortada, se for o caso.

    2. A ponta dobrada para baixo no dever atin-gir a arruela. (Cortar, se for o caso.)

    3. Se for usado o mtodo opcional de frena-gem, contornando lateralmente a porca como contrapino, as pontas no devero ultra-

    passar a parte lateral da porca.

    4. As pernas do contrapino devero ser dobra-das em um ngulo razovel. Curvas muitoacentuadas podero causar a quebra. Pe-quenas pancadas com um macete o melhormtodo de dobragem das pontas.

    Anel de presso

    um anel de metal, de seo circular ouchata, o qual temperado para ter ao de mola. esta ao de mola que o mantm firmementeassentado na ranhura.

    Os do tipo externo tm por finalidade

    contornar a parte externa de eixos ou cilindros,assentados em ranhuras.Os do tipo interno so fixados em ranhu-

    ras na parte interna de cilindros. Um tipo espe-cial de alicate destinado instalao de cadatipo de anel de presso.

    Os anis de presso podero ser reutili-zados; enquanto a sua forma e ao de mola fo-rem mantidas.

    Os do tipo externo, podero ser frenados;mas, os internos, nunca so frenados. A fre-

    nagem de um anel do tipo externo mostrada naFigura 6-31.

    Figura 6-31 Frenagem de anel de presso ex-terno.

    REBITES

    Uma aeronave, apesar de sempre serfeita com os melhores materiais e as mais resis-tentes partes, ter um valor duvidoso, a menosque todas as partes estejam firmemente ligadas.

    Vrios mtodos so usados para manter

    as partes de metal unidas; eles incluem a utiliza-o de rebites, parafusos, solda ou solda forte. O

    processo usado pode produzir uma unio toforte quanto o material de cada uma das partes.

    O alumnio e as suas ligas so difceis deserem soldados. Entretanto para se fazer umaresistente e boa unio as partes de alumnio de-vem ser soldadas, aparafusadas ou rebitadasumas com as outras. A rebitagem mais satisfa-tria no ponto de vista de firmeza e acabamento;ela bem mais fcil de ser feita do que a solda.Este mtodo o mais utilizado na juno e uni-o de ligas de alumnio, na construo e no re-

    paro de aeronaves.O rebite um pino metlico usado para

    manter duas ou mais peas de metal, lminas,placas, ou peas de material unidas; sua cabea formada em uma das pontas durante a fabrica-o. A espiga do rebite, introduzida no orifciofeito nas peas do material, e a ponta, ento,rebatida para formar uma segunda cabea, para

    manter as duas peas seguramente unidas. A se-gunda cabea pode ser formada, tanto manual-mente, como por meio de equipamento pneum-tico; e chamada de "cabea de oficina", ou"contracabea", cuja funo a mesma de uma

    porca ou um parafuso.Em adio ao seu uso em unir sees de

    chapas, os rebites so tambm usados para unirsees de nervuras, para manter sees de can-toneiras no lugar, para prender tirantes, cone-xes e inmeras partes unidas.

    Os dois tipos principais de rebites usadosem aeronaves so: o rebite slido, o qual reba-

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    tido usando-se uma barra encontradora; e o tipoespecial, o qual pode ser instalado quando o lo-cal no permite usar a barra encontradora.

    Rebites slidos

    Os rebites slidos so geralmente usadosnos trabalhos de reparos. Eles so identificados

    pela espcie de material de que so feitos, o tipode cabea, o tamanho da espiga e suas condi-es de tmpera. A designao para os tipos decabea so: universal, redonda, chata, escareadae lentilha (brazier), de acordo com o desenhoem corte da cabea ( ver Figura 6-33). As de-signaes da tmpera e da resistncia so indi-cadas por marcas especiais na cabea do rebite.

    O material usado para a maioria dos re-bites slidos a liga de alumnio. A resistnciae as condies da tmpera dos rebites de liga de

    alumnio so identificadas por dgitos e letrassemelhantes aos adotados para a identificaoda resistncia e condies de tmpera das cha-

    pas de alumnio e de liga de alumnio em esto-que. Os rebites 1100, 2017-T, 2024-T, 2117-T e5056 so os tipos mais disponveis.

    O rebite 1100, o qual composto de99.45% de puro alumnio, muito macio. Ele usado para rebitar as ligas de alumnio macias,tais como as 1100, 3003 e 5052, as quais sousadas em partes no estruturais (todas as partes

    em que a resistncia no um fator a ser consi-derado). A rebitagem de um porta-mapas um

    bom exemplo de onde um rebite de liga de alu-mnio 1100, pode ser usado.

    O rebite 2117-T, conhecido como o rebi-te de campo (field rivet), usado mais do quequalquer outro na rebitagem de estruturas deliga de alumnio. O rebite de campo muito

    procurado por estar pronto para o uso, quandorecebido no necessitando tratamento quenteou recozimento. Ele tambm tem uma alta resis-tncia corroso.

    Os rebites 2017-T e 2024-T so usadosem estruturas de liga de alumnio, quando fornecessria maior resistncia do que a obtidacom o mesmo tamanho do rebite 2217-T. Estesrebites so recozidos, e depois mantidos refrige-rados at que sejam colocados na chapa. O rebi-te 2017-T dever ser colocado dentro de apro-ximadamente uma hora e o 2024-T dentro de 10a 20 minutos depois de retirado da refrigerao.

    O rebite 5056 usado para rebitar estru-turas de liga de magnsio, por suas qualidades

    de resistncia corroso, quando combinadocom o magnsio.

    Rebites de ao macio so usados pararebitar peas de ao. Os rebites de ao resistentea corroso so empregados para rebitar aos,como paredes de fogo, braadeiras de escapa-mento e estruturas semelhantes.

    Rebites de Monel so usados para rebi-

    tar ligas de ao-nquel. Eles podem ser substitui-dos por aqueles feitos de ao resistente corro-so em alguns casos. O uso de rebites de cobreem reparos de aeronaves muito limitado. Eles

    podem ser usados somente em ligas de cobre oumateriais no metlicos, como o couro.

    A tmpera do metal um importantefator no processo de rebitagem, especialmentecom rebites de liga de alumnio. Os rebites deliga de alumnio tm as mesmas caractersticascom relao ao tratamento quente das chapas

    de liga de alumnio em estoque. Eles podem serendurecidos ou recozidos, conforme so chapasde alumnio. O rebite deve estar macio ou rela-tivamente macio, antes que uma boa cabea

    possa ser formada. O 2017-T e o 2024-T sorebites recozidos, antes de serem cravados; poisendurecem com o passar do tempo.

    Os processos de tratamento quente(recozimento) de rebites so muito semelhantesao das chapas estocadas. Tanto pode ser neces-srio o tratamento em forno eltrico ou a ar,

    como em banho de sal ou de leo quente. Atemperatura para o tratamento depende do tipode liga e deve estar entre 329C a 510C (625Fa 950F). Para facilitar o manuseio, os rebitesdevem ser aquecidos em uma bandeja ou cestade arame; e imersos em gua fria a 20C (70F),imediatamente, aps o tratamento a quente.

    Os rebites 2017-T e 2024-T quando tra-tados quente, iniciam a fase de endurecimentodentro de uns cinco minutos, aps serem expos-tos temperatura ambiente. Por este motivo,eles devem ser usados imediatamente aps aimerso em gua fria, ou ento, serem estocadosem um lugar frio. O meio mais comum de man-ter os rebites tratados quente em uma tempera-tura abaixo de zero graus centgrados (abaixo de32F), mant-los em um refrigerador eltrico.Eles so denominados "rebites de geladeira"("icebox rivets"). Sob estas condies de estoca-gem, os rebites permanecero suficientementemacios, para serem cravados por um perodo

    superior a duas semanas.

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    Os rebites no utilizados dentro desteperodo, devero ser novamente tratados quen-te.

    Os rebites de geladeira atingem em a-proximadamente uma hora, a metade da sua re-sistncia mxima, depois de cravados; e a totalresistncia em quatro dias. Quando os rebites2017-T so expostos temperatura ambiente

    por uma hora ou mais, eles so submetidos no-vamente ao tratamento a quente. Isto tambm seaplica ao rebite 2024-T quando exposto tem-

    peratura ambiente por um perodo que exceda10 minutos.

    Um rebite de geladeira, que tenha sidoretirado do refrigerador, no dever ser recolo-cado junto aos mantidos em estoque. Se foremretirados do refrigerador mais rebites do que onecessrio para serem usados em quinze minu-tos, eles devero ser colocados em uma vasilha

    separada e guardados para repetio do trata-mento quente. Este tratamento quente derebites, quando feito adequadamente, pode serrepetido vrias vezes. A temperatura adequada eo tempo previsto so:

    Tempo de aquecimento em forno a arLigado

    rebite

    Tempo Tempera-

    tura

    Temperaturado tratamento

    2024 1 hora 487C 498C (910F 930F)

    2017 1 hora 496C 510C (925F 950F)Tempo de aquecimento em banho de sal

    2024 30 minutos 487C 498C (910F 930F)2017 30 minutos 496C 510C (925F 950F)

    A maioria dos metais e, portanto, os re- bites de aeronaves mantidos em estoque, estosujeitos a corroso, que tanto pode ser causada

    pelas condies climticas como tambm pelosprocessos usados na fabricao. Isto poderia serreduzido ao mnimo, usando-se metais que so

    altamente resistentes corroso e possuem acorreta relao peso-resistncia. Metais ferrososcolocados em contato com o ar salino enferruja-ro se no forem propriamente protegidos. Me-tais no ferrosos, no enferrujam, mas um pro-cesso similar toma lugar. O sal em mistura como ar (nas reas costeiras) ataca as ligas de alu-mnio. Uma experincia muito comum, inspe-cionar os rebites de uma aeronave que operou

    prximo a gua salgada, e encontr-los bastantecorrodos.

    Se um rebite de cobre for cravado emuma estrutura de liga de alumnio, teremos dois

    metais diferentes em contato um com o outro.Lembramos que dois metais diferentes em con-tato, um com o outro, na presena de umidadecausa um fluxo de corrente eltrica entre eles,formando sub-produtos. Isto resulta: princi-

    palmente, na deteriorao de um dos metais.Certas ligas de alumnio reagem com as

    outras e, portanto, devem ser de metais diferen-

    tes. As ligas de alumnio usadas podem ser di-vididas em dois grupos como mostra a fig. 6-32.

    GRUPO A GRUPO B1100 21173003 20175052 21246053 7075

    Figura 6-32 Grupos de alumnio.

    Os membros contidos no grupo A, ou nogrupo B, podem ser considerados semelhantesentre si, e no reagiro uns com os outros domesmo grupo. Uma ao corrosiva te