maximização da receita tributária disponível em tempos de crise fiscal: o papel dos municípios...
TRANSCRIPT
Maximização da Receita Tributária Disponível em Tempos de Crise Fiscal: O Papel dos Municípios
Alexandre Sobreira Cialdini
Para Além do Ajuste Fiscal de Curto Prazo
• O debate econômico no Brasil tem sido dominado pela incompleta análise do ajuste fiscal e as suas consequências - ou seja:
• a deterioração das contas públicas;• a inflação elevada e;• a desaceleração da atividade econômica e, óbvio,
uma crise externa do sistema capitalista, que tem como pano de fundo o papel desempenhado pelo país mais populoso do mundo induziram a profunda mudança da política econômica que vinha sendo adotada desde a crise de 2009.
Para Além do Ajuste Fiscal de Curto Prazo
• Diferentemente da visão dominante, a crise fiscal não decorre apenas do descontrole das contas públicas nos últimos anos. A crise é mais profunda e requer um ajuste mais severo e estrutural para permitir a retomada do desenvolvimento e redistribuição da renda.
• O Brasil passou por um dos maiores processos de inclusão social já visto na história, reconhecido por todos os Organismos Multilaterais.
• Nos anos 2000 cerca de 50% dos municípios brasileiros possuíam IDH inferior a 0,500, enquanto que, após os dois governos Lula (2002-2010) essa porcentagem caiu para 0,5% dos municípios brasileiros.
• A taxa de crescimento da renda dos 10% mais pobres da população brasileira cresceu em uma faixa de 6,5% ao ano, enquanto que os 10% mais ricos tiveram um crescimento de cerca de 2% ao ano, ressaltando-se o fato de que a distância da renda entre eles continua muito grande.
Para Além do Ajuste Fiscal de Curto Prazo
A partir de 2012 os termos de troca( preços das exportações e os das importações composto na balança comercial) começaram a cair e nossa taxa de câmbio começou a subir — devido às mudanças das condições econômicas internacionais.
Choque de oferta adverso - Houve aumento substancial dos preços dos alimento em 2012 e forte depreciação cambial em 2012 e 2013.
O desafio cambial é tornar o sistema de metas de inflação menos dependente da apreciação recorrente do real (BRL), que tem dificultado a diversificação produtiva e o desenvolvimentoda economia brasileira no médio prazo.
O impacto do câmbio
Uma fase de apreciação e crise, de 2006 a 2008, quando o boom nos preços internacionais de commodities reduziu a taxa de câmbio real para um valor próximo ao verificado durante o Plano Real.
Uma fase de apreciação e intervenção, de 2009 a 2011, quando a expansão da liquidez mundial gerou outro boom dos preços internacionais de commodities.
A partir de 2012, a desaceleração do crescimento econômico mundial — especialmente da China — reduziu os termos de troca do Brasil e depreciou o BRL.
Em 2013, a expectativa de redução dos estímulos monetários por parte do Federal Reserve dos EUA — o “tapering talk” de Ben Bernanke — gerou uma nova depreciação cambial no Brasil. A taxa de câmbio real subiu aproximadamente 21% entre dezembro de 2011 e dezembro de 2013.
Uma fase de correção cambial, de 2003 a 2005, quando a apreciação do BRL basicamente eliminou a depreciação rápida e substancial ocorrida nos anos anteriores.
O impacto do câmbio
1. O BCB cumpriu a meta de inflação em onze dos quinze anos desde a adoção do sistema de metas de inflação, em 1999 (73% de sucesso).
2. Houve redução da taxa de câmbio real em oito dos onze anos nos quais o BCB cumpriu a meta de inflação (72% dos casos de sucesso).
3. Houve redução da taxa de câmbio nominal BRL/USD em seis dos onze anos nos quais o BCB cumpriu a meta de inflação (55% dos casos de sucesso).
4. Com base na visão acima, o desafio cambial de 2015-2018 é tornar o controle da inflação menos dependente da taxa de câmbio, de modo a evitar a apreciação
O impacto do câmbio
Figura 1- Taxa de Câmbio Real(jun-94/jun-14)
Figura 1: Taxa de Câmbio Real
• A desaceleração recente do crescimento da economia brasileira não é resultado de um problema clássico de escassez de demanda efetiva (embora nos últimos meses a queda de demanda tenha agravado o problema), mas sim de natureza estrutural, estando relacionado com a perda de competitividade da indústria de transformação- ou seja, Injetar mais demanda agregada no sistema, por intermédio da política fiscal não vai resultar em expansão do nível de atividade econômica.
• O gasto primário aumentou em 3,3% do PIB de 2002 a 2013, sendo a maior parte deste aumento concentrado nas transferências de renda a indivíduos.
• Os benefícios previdenciários aumentaram em 1,4% do PIB entre 2002 e 2014, enquanto as demais transferências de renda aumentaram em 1,3% do PIB, sobretudo devido à expansão da assistência social aos idosos (LOAS ) e aos mais pobres (Bolsa Família).
O impacto fiscal
Passando para as demais despesas, o gasto federal com subsídios e subvenções ampliadas aumentou em 0,9% do PIB de 2002 a 2014, mas a maior parte deste aumento se concentrou no governo atual. Esse aumento decorre do maior gasto recente com subsídios à energia elétrica, desoneração da folha de pagamento das empresas, e o programa Minha Casa Minha Vida.
O lado do investimento público propriamente dito, houve um aumento de apenas 0,3% do PIB de 2002 a 2014, uma vez que a maior parte do gasto federal nesta área está sendo feito via concessões de infraestrutura ao setor privado.O lado do custeio, houve um aumento de apenas 0,1% do PIB entre2002 e 2014, basicamente devido à expansão do gasto federal com saúde e educação, que subiram em 0,2% e 0,4% do PIB, respectivamente. O gasto com custeio dos demais ministérios caiu em 0,5% do PIB no mesmo período, o que por sua vez indica um forte contingenciamento de gastos “não prioritários” desde 2003.
O impacto fiscal
• A RTD é a principal componente da Receita Corrente Líquida-RCL. O conceito de RTD procura destacar os componentes tributários da RCL. No seu cálculo, são consideradas as receitas tributárias próprias de cada Município, acrescidas das principais transferências federais e estaduais, que têm origem na repartição da receita de impostos – FPM, ICMS, IPVA – e o Fundeb, líquido das contribuições do município para o fundo.
• Os recursos que integram a RTD são aqueles de maior grau de estabilidade. Este conceito representa um importante parâmetro para a assunção de compromissos de caráter permanente.
Receita Tributária Disponível (RTD)
• Participação dos municípios no contexto federativo: receita e gastos
• Sugestões para melhorar receita tributária própria: ISS, IPTU e ITBI
• Propostas para fortalecimento dos municípios brasileiros e aprimoramento do pacto federativo
• O dever de casa de todos os dias
Sumário
PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO CONTEXTO FEDERATIVO: RECEITA E GASTOS
Carga Tributária na Divisão FederativaArrecadação Direta 2014 Receita Disponível 2014
O Processo de Municipalização das Receitas ( em percentual da RTN)
Gasto Público Social composição federativa-2012
SUGESTÕES PARA MELHORAR RECEITA TRIBUTÁRIA PRÓPRIA: ISS, IPTU E ITBI
ISS
Imposto sobre Serviços – ISS : IMPLANTAÇÃO DA NOTA FISCAL
ELETRÔNICA
COMO É COMO SERÁ IMPACTO
Tomador de fora é responsável pelo recolhimento
Tomador de fora, o prestador local é o responsável pelo recolhimento
Facilitar a fiscalização e aumentar a receita, pois o responsável pelo recolhimento está estabelecido no Município onde há a prestação de serviços
NFS-e cancelada em 7 dias e substituída em 7 dias
NFS-e cancelada em 1 dia e substituída em 7 dias
Restringir casos e prazos para cancelamento de NF.
Imposto sobre Serviços – ISS REVER POSSÍVEIS ISENÇÕES CONCEDIDAS SEM CRITÉRIOS, SEM TEMPO
DEFINIDO PARA CATEGORIA DOS AUTÔNOMOS(profissionais liberais, pessoas
físicas e sobre as sociedades de prestação de serviços, constituídas por estes
mesmos profissionais).
Art.9º - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º - Quando de tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho
pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de
alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros
fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de
remuneração do próprio trabalho (grifo nosso).
Equalização de Alíquotas do ISSOBJETIVO equalizar as alíquotas do ISS, de acordo com a vocação local e minimizar guerra fiscal com demais municípios da REGIÃOVeja o estudo de caso de 4 municípios cearenses:
Alíquotas do ISS Municípios 2% 2,50% 3% 4% 5%A 66% 4% 13% 2% 15%B 46% 1% 3% 0% 51%C 49% 0% 23% 6% 22%D 25% 2% 50% 6% 17%
66%das alíquotas do Município A correspondem ao menor percentual (2%)
OBS:A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3º, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002).
ISS – Instituições de Ensino COMO É COMO SERÁ IMPACTO
Sem obrigação acessória
Nova obrigação acessória. Criando-se planilhas a serem entregues mensalmente para fiscalização, o que facilitará o cruzamento de informações.
Melhorias no controle das informações e possível aumento na arrecadação
• Municípios devem aproveitar muito mais o potencial do do ISS, considerando os seus 40 segmentos da LC 116/2003;
• aproveitar a discussão da LDO na Câmara Municipal e promover alterações de alíquotas, que tiveram valores reduzidos indiscriminadamente;
• Avaliar retorno no incremento de arrecadação, caso tenha ocorrido ampliação da base tributária;
• Reavaliar criação de obrigações acessórias para segmentos como : escloas, faculdades, centros universitários, cartórios, cooperativas etc.
• Instituir convênios com instituições públicas e oficiais, visando circularizar informações com o fisco municipal.
Em síntese...
IPTU
O Brasil é um dos únicos países da América Latina que atribui aos municípios a autonomia administrativa e a responsabilidade pelo estabelecimento de isenções e fixação de taxas do mais importante tributo patrimonial do país: o IPTU.
O ITBI (transmissão de bens intervivos) é outro imposto patrimonial sob sua competência.
À União compete o imposto sobre propriedades rurais (ITR); aos estados cabem a arrecadação do IPVA (sobre veículos automotores) e o ITCD (sobre transmissão de bens.
O IPTU no contexto da tributação municipal
Comparação da arrecadação por cidade do IPTU, IPVA, ISS e ITBI: Em proporção do total de município – 2011, 2012 e 2013.
Fica nítida a dominância do IPVA sobre o IPTU: entre 2011 e 2013, aproximadamente 93,5% dos municípios arrecadaram mais tributos sobre veículos automotores que sobre imóveis.
O ISS ampliou a vantagem no período: foi a 86,1% dos municípios que superam a arrecadação do IPTU.
Até mesmo o ITBI, que incide sobre a transmissão de bens e deveria ser residual ante o IPTU, chegou a superá-lo em 45,4% dos municípios em 2013.
2011 2012 2013 2011 2012 2013% Municípios em que IPTU é menor 93,30% 93,70% 94,62% 42,00% 43,00% 45,38%Aumento da arrecadação (R$ milhões) 7.927 9.259 10.231 304 430 586Aumento da arrecadação (%) 45,20% 48,20% 46,69% 1,70% 2,20% 2,67%Carga tributária 0,62% 0,65% 0,63% 0,43% 0,45% 0,04%Fonte: Elaboraçao Própria (Finbra, STN).
IPTU=IPVA IPTU=ITBI
Comparação municipal da arrecadação de IPTU, IPVA e ITBI
Para demonstrar a defasagem na arrecadação do IPTU, a simulação acima revela quais seriam os resultados caso sua receita fosse a mesma obtida com o IPVA.
Se a arrecadação do IPTU fosse igual à arrecadação do IPVA , nos municípios em que fora menor, o país teria um aumento de 46,68% no recolhimento do IPTU, o que significa um salto de 0,46 para 0,63% do PIB em 2013
CADASTRO • O Cadastro de Atividades Econômicas do Município é
um dos instrumentos mais valiosos de informação aos administradores municipais, não somente relacionado ao desempenho da receita, mas também à gestão do desenvolvimento econômico da cidade.
• Em relação à receita tributária, o cadastro, devidamente atualizado e completo de informações, serve como uma base sólida e fundamental ao gerenciamento DE TODOS OS TRIBUTOS MUNICIPAIS, BEM COMO PARA CONTROLE, ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO DA VALORES QUE SÃO GERADOS PELO ICMS( VALOR ADICIONADO) PRODUZIDO NA CIDADE
CADASTRO
AÇÕES E INFORMAÇÕES INTERNAS I – elaboração de projeto de lei, institucionalizando o Recadastramento e criando
penalidades aos que descumprirem os termos legais; II – elaboração de regulamento, via decreto, determinando-se prazos de
cumprimento, modelos de formulários e meios de recadastramento; III – reorganização da estrutura interna da Secretaria Municipal de Fazenda,
adequando-a ao recebimento das informações e sistema de seus processamentos, INFORMAÇÕES RELATIVAS AO “HABITE-SE “ E VIGILÂNCIA SANITÁRIA, POR EXEMPLO;
AÇÕES E INFORMAÇÕES EXTERNAS I – Obter informações, junto a Secretaria da Fazenda do Estado e verificar
possibilidade ampliada via convênio;II – realizar o mesmo procedimento com a Secretaria da Receita Federal;III – Estabelecer obrigatoriedade de envio das informações com os cartórios,
monopólios públicos , privados e concessionárias
IPTUCOMO É COMO SERÁ IMPACTO
Permissão de avaliação especial através de laudo e a SF deve contratar contra-laudo
Quando solicitada avaliação especial, o auditor fiscal analisará o caso
Manter o valor venal dos imóveis constantes na Planta Genérica de Valores; agilizar os procedimentos de revisão
Como é hoje no seu Município ? concedida avaliação especial dos imóveis mediante apresentação de laudo, que deve ser analisado através de contra-laudo;
Como deveria ser - Não será concedida avaliação especial mediante laudo. Quando houver solicitação de revisão de valor venal será analisado pela própria seção da SF.
IPTU
COMO É COMO SERÁ IMPACTOPossibilidade do lançamento proporcional
Extinguir lançamento proporcional
Adequar legislação municipal ao Código Tributário Nacional – CTN
Ao se constatar aumento ou redução de área construída no decorrer do ano, referente a emissão de habite-se ou fiscalização, a SF prossegue com o lançamento complementar proporcional referente a diferença do valor. Nota-se que tal prática é vedada pelo CTN.
IPTU Municípios cearenses x Cota-parte do IPVA - Ceará
• Apenas 5 municípios, dos 184 existentes no Ceará, arrecadam mais IPTU que a cota-parte do IPVA.
• Não se distingue Municípios pequenos de grandes – 27% dos Municípios CEARENSES arrecadam valor inferior 5% do IPVA
• 27 Municípios do Ceará arrecadam menos de 2% da cota-parte do IPVA
• É muito baixa a arrecadação dos, municípios com potencial de incremento de arrecadação.
• 14 Municípios tem arrecadação inferior a 1% do IPVA
• Obs: Pesquisa realizada para o Lincoln Institute of Land Police para 5a Conferência Nacional das Cidades
ITBI
ITBI Base de Cálculo não poderá ser inferior ao valor
mensalmente apurado pela SF
COMO É COMO SERÁ IMPACTO
ITBI tem como base o valor venal ou valor de transação (o que for maior)
O valor de transação ou o valor de estimativa apurada pela SF (o que for maior)
Homologação do Valor de Mercado pelo auditor com o consequente aumento na arrecadação
ITBI
COMO É COMO SERÁ IMPACTO*
Alíquota de:2% parte não financiada0,5% parte financiada
Alíquota de:2,5% parte não financiada0,5% progressivo para parte financiada
0,5% até R$ 50k1,0% R$ 50k a R$ 100k1,5% R$ 100k a 150k2,5% acima de 150k
R$ 20 MM
PROPOSTAS PARA FORTALECIMENTO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS E APRIMORAMENTO DO PACTO FEDERATIVO
Legislações pendentes no Congresso ( Senado ou Câmara), que são importantes para fortalecer o modelo de federalismo de cooperação
Projeto de lei complementar nº 229 de 2009, que regulamenta as três peças do ciclo de planejamento, modificando expressivamente o processo orçamentário e aperfeiçoando a lei de Responsabilidade Fiscal.
Em síntese, o PLC, que é um Projeto do Sen. Tasso Jereissati, estabelece normas gerais sobre plano, orçamento, controle e contabilidade pública, voltadas para a responsabilidade no processo orçamentário e gestão financeira e patrimonial e corrige e introduzir na legislação as novas regras internacionais de contabilidade governamental.
Estimular a Aprovação na Câmara Federal do PLS 386/2012-Complementar, que introduz ampla reforma no Imposto sobre Serviços (ISS), atualizando a lista de serviços atingidos pelo imposto. Foram 54 votos favoráveis no Senado Federal, não houve votos contrários nem abstenções. Apenas duas das 14 emendas ao texto foram aprovadas. A matéria, que também foi aprovada em turno suplementar pelos senadores, está na Câmara dos Deputados.
Estimular a aprovação do PLP 108/2011, projeto que trata da atualização do IPTU e reitera as definições da Norma Brasileira de Avaliações, associando o valor de mercado e valor venal. O Projeto tramita na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e visa a inclusão na LRF, pois corrobora com os princípios de ação planejada e transparente e caminha na direção da necessidade dos Municípios preverem instituírem e arrecadarem tributos, tornando também uma exigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO, estabelecendo também a obrigatoriedade de parâmetros e que estes sejam incluídos no anexo de metas fiscais.
• Instalar o Conselho de Gestão Fiscal, previsto no artigo 67 da Lei Complementar 101/2000, a LRF. O Projeto (PLS 141/2014), que já se encontra no Senado, pode fortalecer a formatação e agilidade na discussão e aprovação do projeto
Medidas e ações importantes para incluir e fortalecer a participação dos Municípios
Instalar uma mesa federativa plena (União, Estados e Municípios) coordenada pela Presidência da República
Aprovar lei, que institua o Comitê de Articulação Federativa, que hoje está regulamentado DECRETO Nº 6.181, DE 3 DE AGOSTO DE 2007.
Promover e aprimorar canais de diálogos federativos permanentes entre os municípios e o executivo federal nas diversas áreas, assegurando a participação das representações das cidades, por exemplo: abrir um canal no CONFAZ para representação dos Municípios, nas discussões que envolvam finanças públicas.
Estimular a atuação dos Consórcios Públicos e adotar as medidas necessárias, que permitam a contratação de operações de crédito por esses arranjos federativos.
Observada a autonomia municipal, conquista democrática da Carta Magna de 1988, promover no âmbito da articulação da ação pública metropolitana.
Criar mecanismos compensatórios emergenciais com o objetivo de diminuir a desigualdade entre os municípios brasileiros, em especial em relação ao g100.
Desburocratizar as relações entre os setores público e privado, sem prejuízo do inafastável rigor na execução dos orçamentos públicos- reforma Fiscal.
Abrir um espaço de integração das informações financeiras com o Banco Central, com objetivo de estimular, no âmbito municipal, a estratégia nacional de educação financeira (Decreto nº 7.397, de 22 de dezembro de 2010) e fortalecer a fiscalização do ISS nos Municípios, com base nas informações repassadas pelo BC paras as Unidades Federadas conveniadas.
O DEVER DE CASA DE TODOS OS DIAS
RGF X LDO X CALENDÁRIO ELEITORAL
JAN- ABRIL/2015( MAIO)
• MAIO-AGO/2015( SET)
• SET-DEZ/2015( FEV/2016)
• JAN-ABR/2016(MAIO/2016)
• MAIO-AGO/2016(SET/2016)
• SET-DEZ/2016( FEV/2017)
• Monitoramento do equilíbrio entre receitas e despesas – orientação sobre Orçamento 2016.
• Definição de critérios e formas de limitação de empenho, para não comprometer 2016.
• Análise sobre transferências de recursos às entidades públicas e privadas.
• Monitoramento do resultado primário a ser obtido, com vistas à redução do montante da dívida( restos a pagar) e das despesas com juros;
• estabelecer limitações à expansão de despesas obrigatórias de caráter continuado.
O DEVER DE CASA DE TODOS OS DIAS
1-Construir, disseminar,divulgar instrumentos que estimulem a CIDADANIA FISCAL – ou seja, diálogo contínuo com a sociedade
2-Contas Públicas (número das contas, agências e banco), inclusive anexos com demonstrativos dos saldos disponíveis, devidamente conciliados, dos restos a pagar e da dívida fundada.
2.1-Instituir ou fortalecer a CONTA ÚNICA DO TESOURO MUNICIPAL3-Dados referentes ao PPA, LDO e LOA, inclusive anexos, demonstrativos, etc; Relação
de documentos financeiros de longo prazo contratos de execução de obras, consórcios, convênios e outros, pagos e a pagar, etc.
4-Valores médios mensais recebidos a título de transferências constitucionais, efetuados pelo Banco do Brasil, bem como das transferências fundo a fundo (FNS e FNAS), FUNDEB, gestão plena da saúde e relativas ao cumprimento da Emenda Constitucional n° 29.
5-Relação atualizada dos bens patrimoniais e levantamento de bens de consumo existentes no almoxarifado.
6-Estrutura funcional da Administração Pública, com demonstrativo do quadro dos servidores.
7-Relação dos atos expedidos no período 2015-2016, especialmente, os de de 1° de julho a 31 de dezembro/2016, que importem na concessão de reajuste de vencimentos, ou em nomeação, admissão, contratação ou exoneração de ofício, demissão, dispensa, transferência, designação, readaptação ou supressão de vantagens de qualquer espécie do servidor público estatutário ou não.
8-Comprovante de regularidade com a previdência social.9-Ações, projetos e programas de governo em execução,
interrompidos, findos ou que aguardam implementação.10-Revisão imediata da LDO, considerando possibilidade de registrar
a limitação de empenhos e inclusão de alterações na legislação tributária para viger a partir de 2016.
11- Inventário de dívidas, bem como a indicação de outros assuntos que sejam objeto de processos judiciais ou administrativos, inclusive precatórios.a) As informações fornecidas deverão conter, no mínimo:- detalhamento das fontes de recursos das ações, dos projetos e dos programas realizados e em execução;- Prazos para a tomada de decisão ou ação e respectivas consequências pela não observância destes;- Razões que motivaram o adiamento de implementação de projetos ou sua interrupção;b) A situação da prestação de contas das ações, dos projetos e dos programas em andamento e dos realizados com recursos de convênios, contratos de repasse ou financiamento (interno e/ou externo); - A indicação do número do processo, das partes, do valor da causa e prazo, quando for o caso.
Cadastro Único de Convênio (CAUC)
...e por falar no inventário de Dívidas:
O CAUC consiste num subsistema desenvolvido dentro do SIAFI, disponibilizado em rede a todas as unidades do Governo Federal e, na internet, no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional.Seu objetivo é, exclusivamente simplificar a verificação, pelo gestor público do órgão ou entidade concedente, do atendimento, pelos convenentes e entes federativos beneficiários de transferência voluntária de recursos da União, das exigências estabelecidas pela Constituição Federal, pela LRF, pela do Governo Federal e demais legislações aplicáveis.
ALERTA ! Juros acumulados: 1999/2014
Algumas constatações A carga tributária permanece bastante concentrada sobre Bens e Serviços:
em 40,9% da arrecadação, o equivalente a 15,24% do PIB. Enquanto a Renda e o Patrimônio respondem por 19,8% e 3,6% da
arrecadação (7,4% e 1,34% do PIB, respectivamente). A evolução da carga tributária patrimonial revela um salto de 300,85%
entre 1980 e 2013 – de 0,27 para 1,07% do PIB. No mesmo período a carga tributária aumentou em 52,16%, mantendo a baixa participação dos tributos sobre patrimônio (3,6% da receita total).
Nota-se a irrisória participação do ITR – melhor resultado em 1997, com 0,026% do PIB.
A carga do IPTU cresceu 85,29% no período, já o IPVA – criado em 1985 – aumentou em 320,12%. Esse descompasso pode ser reflexo, em grande parte, das dificuldades presentes da administração do IPTU e da forte expansão da base tributária do IPVA, isto é, a frota de veículos automotores.
Até mesmo o ITBI vem crescendo mais que o IPTU, gerando atualmente cerca de 40% deste, enquanto não passava de 20% há uma década.
AEROFOTOGRAMETRIA
Fase atual: fotos de fachadas nas zonas fiscais priorizadas e cruzamento das ortofotos com a base cadastral da SF. Em seguida, o recadastramento dos imóveis que apresentaram alterações cadastrais – padrão construtivo e acréscimo ou decréscimo de área.
Até o momento, 35 mil inscrições imobiliárias foram analisadas e fotografadas. A estimativa de impacto para o IPTU/2015, referentes a estas inscrições é de R$ 2,5 MMR$ 2,5 MM
ENCAMINHAMENTOS IMEDIATOS: notificar os proprietários dos imóveis em lide, por meio de acesso à WEB e/ou envio de mala direta via correio.
Modelo de Notificação
• Apresentação de dados básicos do imóvel e do contribuinte:
INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIA 003.068.018.000
Proprietário CPF/CNPJ: Compromissário:
JOSE ANTONIO DA SILVA
Endereço Número Complemento
Bairro CEP
RUA AMARO JOSE GONCALVES 324 JARDIM ATLANTICO 09780-290
Endereço de Entrega do IPTU Número Complemento
Bairro CEP
RUA AMARO JOSE GONCALVES 324 JARDIM ATLANTICO 09780-290
• Texto explicativo – motivo da notificação:
“A Prefeitura de São Bernardo do Campo, por meio de levantamento aerofotogramétrico, está realizando recadastramento imobiliário, que dentre outras funções, conta com a revisão da base do cadastro fiscal do Município.
Portanto, vem por meio deste, NOTIFICAR V.Sª, que em referido levantamento efetuado, foram apurados dados no imóvel acima identificado, diferentes das constantes no cadastro imobiliário municipal, conforme demonstrado a seguir a imagem do local:”
• Apresentação das características do imóvel:
• Fotos do imóvel – fachada e aérea:
Característica Cadastro PMSBC Dados Apurados
Área Construída (m²) 151,38 206,37
Tipo Predominante da Edificação Residências Residências
Modelo de Notificação
• Orientações em caso de dúvidas:
“Em caso de dúvidas, o contribuinte poderá solicitar esclarecimentos, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta, em qualquer das Unidades de Atendimento da Rede Fácil, nos locais abaixo:”
Central de Atendimento ao Cidadão - Praça Samuel Sabatini, 50 – Centro - 2ª a 6ª feira das 7h às 19h e sábados, das 7h às 13h.
Posto de Atendimento do Bairro Assunção - Avenida Robert Kennedy, 3.438 - Assunção - 2ª a 6ª feira das 8h às 17h.
Posto de Atendimento do Riacho Grande – Av Araguaia, 265 – Riacho Grande - 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h.
Modelo de Notificação
IPTU PROGRESSIVO
A SPU informará a SF sobre o descumprimento das condições e prazos estabelecidos para o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios pelos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título, para fins de aplicação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano Progressivo no Tempo, mediante a majoração anual e consecutiva da alíquota pelo prazo de 5 (cinco) anos, até o limite máximo de 15% (quinze por cento).
27 imóveis notificados.
Receita de IPTU estimada: R$ 2,6 MM (IPTU + IPTU progressivo)
IPTU PROGRESSIVO
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Introdução:
O Programa de Governança Corporativa do Governo do Estado do Ceará tem como diretrizes gerais:
Fortalecer a cooperação institucional entre os Municípios cearenses o Governo do Estado do Ceará
Considerando o que estabelece as normas gerais de planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e aglomerações urbanas instituídas pelo Estado do Ceará e previstas na Lei Federal Nº 13.0891, de 12 Janeiro de 2015.
1 - Art. 1o Esta Lei, denominada Estatuto da Metrópole, estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança interfederativa, e critérios para o apoio da União a ações que envolvam governança interfederativa no campo do desenvolvimento urbano, com base nos Incisos XX do art.21, IX do art. 24, no §3o do art.25 e no art.182 da Constituição Federal.
Introdução:Cada vez menos as prefeituras brasileiras dependem da arrecadação direta do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por exemplo, embora o tamanho de seus orçamentos sejam crescentes – isto é, esse tributo está sendo deixado de lado. No mesmo lado da receita própria, o maior tributo municipal, o ISS fora também relegado, pela maioria dos Municípios, apenas ao incremento osmótico gerado pela LC 116/2003, que estabeleceu a sua base tributária e estabeleceu uma alíquota mínima de cobrança de 2%, a qual é praticada indistintamente para grande maioria dos Municípios Cearenses.
No caso do IPTU, esse fenômeno não decorre de
uma deterioração da base de cálculo, porque
ocorreu uma significativa e generalizada
valorização imobiliária por todo o País nos
últimos anos, especialmente motivada pela forte expansão do
crédito imobiliário
É curioso outra receita municipal, o Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos
de Bens Imóveis (ITBI), experimentou forte
crescimento na contramão do IPTU – a tal ponto que
em mais de 40% das cidades a arrecadação
desse imposto sobre transmissão já supera o da
propriedade.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Introdução:
A evidência mais forte de que não é falta de potencial para as prefeituras arrecadarem o IPTU vem da comparação com outro tributo patrimonial, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA), ainda que cobrado com Estados e com metade da receita compartilhada com o município de sua origem, porque a arrecadação
deste supera o daquele em mais de 90% das cidades brasileiras. A falta de disposição política para enfrentar as inegáveis resistências,
parlamentares e populares, à cobrança do IPTU, do ISS e ITBI pode ser apontada como principal causa para seu fraco desempenho, na contramão da carga tributária brasileira vis à vis a alargada
dependência dos Municípios aos Governos Estaduais e a União.
A consequência principal para o financiamento das prefeituras é obviamente deixarem de arrecadar mais, por não explorarem adequada e suficientemente o potencial do IPTU, do ITBI e ISS.
Introdução:ᐅ No caso do ICMS. A Constituição Federal de 1988 permitiu aos Estados
definir critérios de repasse aos Municípios de parte dos recursos do ICMS. No texto, determinou-se que 75% das receitas do ICMS seriam apropriadas pelos governos estaduais, e o restante seria distribuído entre os governos municipais.
ᗌ A parcela do ICMS − chamada de “cota-parte do ICMS” − transferida dos Estados para seus Municípios é uma fonte muito importante de financiamento dos mesmos, pois entra como componente da Receita Corrente Líquida-RCL, que parametriza os gastos de pessoal, educação, saúde e capacidade de endividamento e pagamento sobre as operações de crédito auferidas.
No agregado do país, ela responde por aproximadamente um terço dos recursos municipais. Tem grande peso, principalmente para os municípios de maior porte e com atividade produtiva mais desenvolvida.
O ICMS destinado aos Municípios, representa um total de R$ 72,83 bilhões- ou seja, é a maior fonte de recursos das cidades com mais de 50 mil habitantes nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Introdução:A cota-parte municipal no imposto estadual, ICMS(QPM-ICMS) , é o componente mais significativo do fluxo vertical de recursos existente no sistema de partilha brasileiro. Seu valor global em 2014 fora 27,2% superior ao do FPM. No total Brasil, nesse mesmo ano, a cota-parte correspondeu a 20,4% do total de receitas correntes municipais, enquanto o FPM representou 16,2%.
A QPM-ICMS e o FPM juntos representaram 42,5% da receita corrente do conjunto dos municípios brasileiros, em 2014 e no Estado do Ceará, cerca de 80%. De forma geral, quanto menor o município, maior o peso dessas receitas em seus orçamentos, sobretudo o do FPM. Para as cidades com até 10 mil habitantes, elas chegaram a 72,6% da receita corrente, mas no casos do Estado do Ceará, esse percentual supera 95%. No outro extremo, nas cidades com mais de 500 mil habitantes, QPM-ICMS e o FPM, juntos, equivaleram a 25,5% de suas receitas correntes, em média. Nesses casos, predomina o peso da QPM-ICMS, uma vez que o FPM responde por apenas 5,9% de suas receitas correntes.
Assim, dos 25% de destinação municipal, pelo menos, 18,75% são repartidos segundo a contribuição do município ao valor adicionado fiscal, enquanto que o restante, ou seja, 6,25% (ou 25% da quota-parte dos municípios) podem ser distribuídos segundo outros critérios definidos pela legislação estadual.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Introdução:ᐅ Os municípios integrantes do g1001 recebem uma média de R$
131,2 de ICMS por habitante.
1 Nota:Municípios mais populosos no Brasil, com baixa receita percapta e alta vulnerabilidade socioeconomic. Ver, a propósito, trabalho publicado Alexandre Cialdini e Gilberto Perre, na III JORNADAS IBEROAMERICANAS DE FINANCIACIÓN LOCAL, em Sao Paulo, Brasil, 13 y 14 de Agosto de 2014. Promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. Vulnerabilidades Socioeconômicas dos Municípios Brasileiros: Uma Análise dos Municípios Populosos, com Baixa Receita percapta - o g100.
Isso criou um suporte legal para Estados implantarem mecanismos de incentivo a induzir prefeituras a agirem determinada forma. Neste
sentido, o Paraná foi o primeiro a usar este suporte, quando em 1991 criou o chamado “ICMS Ecológico”. Um mecanismo que visava
preservar os mananciais de água, e funciona da seguinte forma: se o município aumentar os pastos e plantacoes ou outras atividades
econômicas tradicionais, como o numero de industrias, ele precisava aumentar também suas áreas verdes, para nao perder quota-parte.
Esse valor foi pouco mais de um terco (35,6%) da média das demais cidades com mais de 80 mil habitantes e
menos da metade (45,3%) da média geral dos municípios. Esse baixíssimo nível das transferências de ICMS evidencia
que também o ICMS nao surge como uma alternativa de receita viável para os municípios do g100.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Introdução:Durante o ano de 2007 surgiu um ambiente político adequado para se lancar uma nova proposta de Lei. E depois de muita discussao na Assembleia Legislativa, em dezembro do mesmo ano, a Lei foi modificada, passando a vigorar a partir de 2009, usando o critério exposto na equacao [1]:
Ou seja:
A Governança na Gestão Pública é uma tema recente, mas que está alinhado ao “SERVIR A SOCIEDADE CEARENSE”, objetivando MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DO CIDADÃO, onde, é necessário fortalecer os processos de arrecadacao e gastos, o que irá, sem duvidas GERAR MELHORIAS OBJETIVAS COM OTIMIZAÇÃO DOS RECURSO.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
CEARÁSUSTENTÁVEL
CEARÁ DO CONHECIMENTO
POPULAÇÃO COM FORMAÇÃO
INTEGRAL E DE QUALIDADE;
MEIO AMBIENTE PRESERVADO E COM
UTILIZAÇÃO RACIONALDOS
RECURSOS NATURAIS;
CEARÁ DEOPORTUNIDADES
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL E COMPETITIVO ALCANÇADO
EM TODO O TERRITÓRIO CEARENSE;
cidadania
fiscal
e ambiental.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Cota Parte FPM
Cota ParteICMS
ESFORÇO FISCAL COM FOCO NOS MAIORES
CONTRIBUINTES, BASEADO EM ANÁLIS DE
DADOSIPTU
ITBIISS
Taxas
Nível de
Dependência
Alavancagem
Fortalecimento da gestão fiscal municipalFortalecimento da gestão fiscal municipal
Transferência
de Conhecim
ento e inteligência
Fiscal
ITBIITBIITBIITBI
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Impostos
Taxas
Dados Atualizados e Compartilhados, com rotinas e fluxos dos
processos reconhecidos em suas instâncias
administrativas internas
Controle Ambiental
Infraestrutura
Gestão de pessoas
Finanças ArrecadaçãoTroca em tempo real de informações
Orientação EstratégicaOrientação Estratégica
Alinham
ento das ações de G
estão
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVAIntrodução:Com o passar dos anos, outros Estados também desenharam outros mecanismos com objetivos particulares. Nos Estados do Nordeste, com excecao do Pernambuco, Piauí e Ceará, os critérios de distribuicao da quota-parte dados pela legislatura estadual envolvem simplesmente:
Em 2007, observando isto, o Governo do Estado do Ceará modificou a Lei rateando os 25% do ICMS, através de “indicadores de resultado” em saude, educacao e meio ambiente. Entretanto, na mesma reforma nao inseriu nenhum indicador de esforco fiscal próprio.
Critérios(iii) uma parte igualitária.(ii) o território
(i) a populacao
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
caráter multidimensional • A Educação – Escolas Públicas e Escolas Privadas. • O Meio Ambiente - entidades governamentais ou não,
ligados à preservação ambiental.• O Fisco – Secretarias de Finanças e de Fazenda.• Secretaria de Cidades• A externalidade positiva
OBJETIVOS
GERAL
Desenvolver ações interfederativas, que fortaleçam as finanças estaduais, nesse contexto, o Estado do Ceará e seus 184 Municípios e promoverem de forma cooperada a cidadania fiscal e ambiental.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
EFICIÊNCIA, POLÍTICAS PÚBLICAS ► RESULTADOS
PRINCIPAL DESAFIO: Sensibilizar os Gestores Municipais sobre a importância de buscar eficiência no processo fiscal, convertendo os resultados em benefício para a sociedade, mantendo preservado o meio ambiente como política publica permanente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Implantar o programa estadual de cidadania fiscal, que tenha interlocução direta com os Municípios, envolvendo poder público e sociedade civil.
b) Integrar as bases de dados, fortalecendo os cadastros fiscais, visando troca de informações para incremento das receitas tributárias próprias municipais e o ICMS e IPVA na direção de cadastros técnicos multifinalitários.
c) Implantar mecanismos de compras governamentais verdes, com fortalecimento da produção local.
d) Reavaliar a redistribuição da quota-parte do ICMS, através da inclusão do indicador de esforço fiscal.
e) Criar um índice geral de indicador, motivo do esforço fiscal dos Municípios, a partir da síntese do Relatório de Gestão Fiscal e Relatório Resumido da Execução Orçamentária- REREO.
f) Fortalecer a base tributária dos municípios com extrema vulnerabilidade socioeconômica.
g) Implantar o programa de cidadania financeira, apoiado pelo Banco Central, com intuito de ser referência, em nível nacional do programa de estratégia nacional de educação financeira.
h) Fortalecer a implantação do Simples Nacional, em especial regulamentar o Capítulo V, da LC 123/2006
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
METODOLOGIA
O Brasil é notório que as cidades rapidamente ultrapassaram o campo, a taxa de urbanização no Brasil, que é 84,5% passará para 90% até 2020.
O padrão de vida melhora em algumas cidades, enquanto outras ficam para trás; alguns países tornam-se ricos, enquanto outros permanecem pobres.
Se desenhássemos a densidade econômica em um mapa mundi, a topografia resultante seria acidentada e irregular, não seria plana.
A localização continua a ser importante em todas as etapas do desenvolvimento, mas é menos importante para os padrões de vida em países ricos do que em países pobres.
As estimativas provenientes de mais de 100 pesquisas sobre padrões de vida indicam que em países em desenvolvimento — como Brasil, Bulgária, Gana, Indonésia, Marrocos e Sri Lanka — os domicílios nas áreas mais prósperas têm um consumo médio quase 75% mais elevado do que domicílios semelhantes nas áreas mais atrasadas desses mesmos países.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
METODOLOGIAÉ fato que o desenvolvimento econômico não se distribui de forma homogênea no espaço e que o crescimento econômico e a disparidade de renda entre regiões e, inclusive, entre cidades, são os indícios da existência de características específicas que levam à investigação detalhada sobre a distribuição espacial do desenvolvimento e que caracterizam os estudos sobre segregação espacial e fragmentação socioespacial e econômica, onde identificamos uma convergência dos estudos nas matrizes da geografia, sociologia urbana e na concepção da Nova Geografia Econômica.
Com efeito, este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de governança interfederativa, tendo à frente o Governo do Estado do Ceará, com participação direta, em princípio, das Secretarias de Fazenda, Planejamento, Educação, Meio Ambiente e Cidades.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
METODOLOGIA
Alicerçado nas concepções da Nova Geografia Econômica e nos fundamentos das discussões sobre segregação espacial, tendo como evidência a pesquisas elaboradas recentemente e, inclusive, subsídios fornecidos pelo IPECE, esse programa pretende identificar as vulnerabilidades fiscais, socioeconômicas ambientais dos municípios cearenses, considerando o arcabouço da Lei Federal Nº 13.089/2015.
Para Isso, além das estruturas estaduais já existentes, a Secretaria da Fazenda dispõe de cerca de 700 servidores lotados em Núcleos de Execução e em Postos Fiscais.
METODOLOGIA
Assim, considerando o escopo mencionado, o Estado precisa, em princípio, constituir, por Decreto, um grupo de trabalho para concluir o projeto aqui descrito, formado por representantes dos órgãos mencionados com a coordenação do Gabinete do Governador
Apenas como exemplo, segue mapa de localização dos núcleos de execução da SEFAZ, que podem interagir e participar como interlocutores nos Municípios cearenses
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
C exat C rateus 1 7 M un icíp io s 2 8 .862 C o n t ribu inte s A r rec ada çã o Jan -M ai/201 5 R $ 8 .6 03 .3 66 ,2 1
C exat C r ato 15 M un ic íp io s 27 . 70 5 C o n t r ibu int e s A r reca da çã o Jan -M ai/2 01 5 R $ 1 8 .63 8 .7 42 ,1 2
C exat J uazeiro d o N or te 1 3 M un icíp io s 6 1 .4 60 C o nt r ibu intes A r re cad a ção Jan - M a i/20 1 5 R $ 9 5 .5 8 1 .33 1 ,7 5
C exat I guatu 16 M u nic íp io s 36 . 727 C o n t r ibu int es Ar reca da ção Jan- M ai/2 01 5 R $ 30 .20 7 .2 88 ,9 5
C exat Q uixad á 1 7 M un icíp io s 3 4. 38 5 C on t r ibu in t es A r re cad a ç ão Jan -M ai/2 0 1 5 R $ 18 .0 7 3 .1 2 7 ,1 8
C exat R ussas 19 M un icíp io s 47 . 44 7 C o n t ribu intes Ar rec ad a çã o Jan -M ai/2 0 15 R $ 47 .0 50 .5 6 0 ,4 7
C exat A q u ir az 0 5 M un ic ípio s 2 2 .2 05 C o n t r ib u in te s A rrec ad aç ão Jan -M ai/2 01 5 R $ 1 3 9 .4 1 1 .83 0 ,27
C exat H or izonte 0 6 M un ic ípio s 1 7 .4 51 C o n t r ib uint e s A rrec ada çã o Jan -M ai/2 01 5 R $ 4 8 .99 1 .2 27 ,54
C exat M aracan au 1 6 M un ic íp io s 4 9 . 10 6 C o n tr ib uin tes A r reca d a ção Ja n- M a i/2 0 15 R $ 2 8 7 .54 0 .6 07 ,5 3
C exat C aucaia 08 M u nic ípio s 36 , 177 C o n t r ib u in te s A rrec ada ç ão Jan -M ai/2 01 5 R $ 2 83 .8 7 8 .26 4 ,83
C exat I tapipoca 1 0 M un ic íp io s 2 0. 9 61 C on t rib u intes A r re cad a ção Ja n- M ai/20 1 5 R $ 19 .4 9 8 .0 3 4 ,1 0
C exat S ob ral 2 7 M un icípio s 6 0. 232 C o n t r ib u intes A r reca d a çã o Jan- M ai/2 0 15 R $ 7 7 .0 59 .7 0 4 ,2 8
C exat T ian gu á 1 7 M un ic ípio s 4 1 . 53 9 C o n trib u in tes A r reca d a ção Ja n- M ai/2 0 15 R $ 2 0 .1 98 .35 6 ,65
C E X A T s em F or taleza: · Á gua F r ia:
o 8 4 .1 7 0 C o n tr ib u in te s o A rre ca d a çã o J an -M a i/2 0 1 5 : R $ 1 .5 6 7 .5 7 2 .8 9 0 ,5 2
· B ar r a do C ear á: o 6 6 .9 0 8 C o n tr ib u in te s o A rre ca d a çã o J an -M a i/2 0 1 5 : R $ 28 3 .8 7 8 .2 6 4 ,8 3
· M essej an a: o 5 0 .8 0 0 C o n tr ib u in te s o A rre ca d a çã o J an -M a i/2 0 1 5 : R $ 32 6 .6 1 5 .9 7 5 ,7 7
· P ar an gaba: o 3 2 .9 2 3 C o n tr ib u in te s o A rre ca d a çã o J an -M a i/2 0 1 5 : R $ 63 .5 4 0 .1 1 5 ,1 2
Fo rta leza : 4 C exa t s
O que se pretende:Desmistificar e difundir o porque e para que dos tributos, trazendo o estudante como agente transformador da cultura fiscal, colocando-os a serviço da comunidade, vetores da cidadania fiscal, financeira e ambiental.
A excelência que se busca produzirá significativos resultados, tanto em relação a sua contribuição para harmonizar o processo de desenvolvimento local, e para isso é necessário um fisco fortalecido e entendido pela população, iniciando pela educação fiscal e ambiental nas escolas
Como efeito da implantação do programa, espera-se contribuir para redução dos índices daqueles indicadores de participação do esforço local (municipal) de arrecadação em relação à dependência dos repasses dos demais Entes Federativos.
Criando um ciclo virtuoso de aperfeiçoamento dos mecanismos em busca de gerar resultados sustentáveis.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Como fazer:
A instituição de um programa específico para conscientizar o condutor e seus usuários, uma vez que estes últimos ou se omitem ou participam ativamente para o acometimento de infrações.
Um programa para que tenha sucesso, necessita que sejam satisfeitas algumas premissas:
1 – ESFORÇO COLETIVO, assim todos os atores precisam estar alinhados às diretrizes do programa e estimulados para o cumprimento de seus objetivos.
2 – ACOMPANHAMENTO, é necessário estabelecer métodos eficazes de acompanhamento;
3 – DIVULGAÇÃO, tanto para o público interno quanto ao externo, o modelo de divulgação deve ser processo contínuo, estimulando estes a serem agentes ativos.
4 – RECONHECIMENTO, para o sucesso de qualquer programa, o reconhecimento é uma ferramenta indispensável, possibilitando “premiar” àqueles que se destacam no cumprimento das metas.
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Como fazer:
5 – JUNÇÃO DE ESFORÇOS, buscar firmar convênios de cooperação técnica com instituições de ensino, ambientais e fiscais para realização de palestras temáticas e troca de experiências.6 – ESPALHAMENTO OU CONTAMINAÇÃO, após a obtenção dos primeiros resultados do programa, no caso de sucesso, inscrever o mesmo no Programa de Boas Práticas, para estimular outras entidades a implantarem programas semelhantes.( premiar as boas práticas).
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Eusé
bio
Aqui
raz
Cau
caia
Mar
acan
aú
Sobr
al
Hor
izon
te
Juaz
eiro
do
Nor
te
Igua
tu
Cra
to
Acar
aú
Tauá
Arac
ati
Barb
alha
Trai
ri
Bebe
ribe
Cra
teús
Cas
cave
l
Mar
angu
ape
Lim
oeiro
do
Nor
te
Rus
sas
Qui
xadá
Tian
guá
Itapi
poca
Qui
xera
mob
im
Paca
jus
Paca
tuba
Itapa
gé Icó
Cam
ocim
Acop
iara
Viço
sa d
o C
eará
Can
indé
Mor
ada
Nov
a
Boa
Viag
em
Gra
nja
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750 Relação População X Percapta da RTPRTP - Receita Tributária Própria em 2014
RTP/POPULAÇÃOPOPULAÇÃO em 1.000hab.
Estatísticas dos 36 municípios com maior população do Estado do Ceará (>=50.000 habitantes)
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Fonte: Finbra – STN.
Casos como Maranguape e Itapipoca, com população acima de 100mil hab., apresentam percaptas próximas de municípios com população menores que 100mil e até mesmo de 50mil.
Fortaleza: População de 2.752 mil e Percapta de R$ 417,60
Estatísticas
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Fonte:
Cada curva passa sucessivamente por
Forta
leza
Cau
caia
Juaz
eiro
do
Nor
te
Mar
acan
aú
Sob
ral
Cra
to
Mar
angu
ape
Igua
tu
Qui
xadá
Aqu
iraz
Can
indé
Rus
sas
Cra
teús
Tian
guá
Ara
cati
Cas
cave
l
Pac
ajus Icó
Mor
ada
Nov
a
Hor
izon
te
Aca
raú
Bar
balh
a
Trai
ri
Gra
nja
Aco
piar
a
Beb
erib
e
Itapa
gé
Eus
ébio
-0,9
-0,8
-0,7
-0,6
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0
Índice de Comportamento da Execução das Despesas - ICED
2o. Bimestre 2015 (Fonte: Finbra - STN), Municípios do Ceará com Pop. >=50.000 hab
Fonte: Finbra – STN.
Estatísticas (Exemplos do Índice de Liquidez Corrente ILREREO em 2013).
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Fonte:Tabela: Balanço Patrimonial DCA (Anexo I-AB) : STN.
Exercício: 2013Escopo: Municípios do Estado - CE
Instituição PopulaçãoPereiro 2310803 16.063 2.408.422,00 2.267.030,00 1,06Araripe 2301307 21.170 14.265.543,00 3.655.908,00 3,90Poranga 2311009 12.203 2.740.093,00 2.497.316,00 1,10Icó 2305407 66.885 23.974.575,00 20.427.612,00 1,17Parambu 2310308 31.462 24.532.493,00 15.071.178,00 1,63Amontada 2300754 41.227 48.342.704,00 12.887.064,00 3,75Eusébio 2304285 49.455 65.753.394,00 1.759.595,00 37,37Salitre 2311959 15.976 1.329.358,00 2.886.759,00 0,46Nova Olinda 2309201 14.908 6.546.319,00 1.920.776,00 3,41Tururu 2313559 15.224 10.872.164,00 19.266.366,00 0,56
Tabela: Balanço Patrimonial DCA (Anexo I-AB)
A – Ativo Circulante Valor (R$)
B – Passivo Circulante Valor (R$)
ILREREO = A/BCod.IBGE
Fonte: Finbra – STN.
Estatísticas
(Exemplos do Índice de Liquidez Corrente - ILREREO: municípios com maior população do Ceará em 2014).
GOVERNANÇAINTERFEDERATIVA
Fonte:Tabela: Balanço Patrimonial DCA (Anexo I-AB) : STN.
Exercício: 2014Escopo: Municípios do Estado - CE
Tabela: Balanço Patrimonial DCA (Anexo I-AB)
Instituição PopulaçãoHorizonte 2305233 62.002 52.535.403,00 1.011.008,00 51,96Eusébio 2304285 50.308 80.048.935,00 1.944.082,00 41,18Iguatu 2305506 100.733 22.034.782,00 605.720,00 36,38Viçosa do Ceará 2314102 58.332 59.521.947,00 10.375.883,00 5,74Beberibe 2302206 51.885 39.707.193,00 9.235.265,00 4,30Cascavel 2303501 69.498 28.782.633,00 7.833.845,00 3,67Maranguape 2307700 122.020 62.849.877,00 18.117.852,00 3,47Maracanaú 2307650 219.749 169.655.116,00 53.819.637,00 3,15Crato 2304202 127.657 74.083.057,00 24.245.817,00 3,06Juazeiro do Norte 2307304 263.704 171.404.477,00 56.569.180,00 3,03Pacatuba 2309706 79.077 33.521.619,00 11.662.075,00 2,87Trairi 2313500 53.998 15.176.582,00 5.524.170,00 2,75Itapipoca 2306405 123.613 78.984.336,00 32.189.458,00 2,45Itapagé 2306306 50.671 28.031.723,00 12.420.766,00 2,26Fortaleza 2304400 2.571.896 1.485.211.290,00 697.726.353,00 2,13Quixeramobim 2311405 76.386 22.142.753,00 10.531.419,00 2,10Caucaia 2303709 349.526 191.544.997,00 94.275.665,00 2,03Acopiara 2300309 52.903 25.687.358,00 13.508.785,00 1,90Tauá 2313302 57.478 27.397.163,00 14.448.775,00 1,90Sobral 2312908 199.750 68.377.326,00 39.215.812,00 1,74Barbalha 2301901 58.347 12.686.661,00 7.544.849,00 1,68Tianguá 2313401 72.803 19.187.852,00 12.202.603,00 1,57Pacajus 2309607 67.678 33.702.248,00 21.676.294,00 1,55Aquiraz 2301000 76.967 16.476.768,00 11.783.393,00 1,40Camocim 2302602 62.201 11.672.909,00 8.447.489,00 1,38Crateús 2304103 74.188 9.475.807,00 7.786.497,00 1,22Aracati 2301109 72.248 27.679.024,00 24.617.987,00 1,12Boa Viagem 2302404 53.725 11.868.442,00 11.136.560,00 1,07Russas 2311801 74.243 12.994.529,00 16.081.257,00 0,81Acaraú 2300200 60.684 31.338.402,00 38.972.675,00 0,80Quixadá 2311306 84.684 12.855.349,00 16.525.891,00 0,78Icó 2305407 67.045 17.039.590,00 24.598.684,00 0,69Morada Nova 2308708 62.091 11.113.034,00 17.208.743,00 0,65Granja 2304707 53.682 5.298.771,00 9.693.273,00 0,55Canindé 2302800 76.724 13.468.220,00 51.685.241,00 0,26Limoeiro do Norte 2307601 57.782 6.294.268,00 25.023.276,00 0,25
A – Ativo Circulante Valor
(R$)
B – Passivo Circulante Valor (R$)
ILREREO = A/B
Cod.IBGE
Estatísticas
(Exemplos do Índice de Liquidez Imediata - ILI: municípios com maior população do Ceará em 2014).
Fonte Tabela: Balanço Patrimonial DCA (Anexo I-AB) : STN
Exercício: 2014Escopo: Municípios do Estado - CETabela: Balanço Patrimonial DCA (Anexo I-AB)
Instituição População Disponibilidades ILI
Eusébio 2304285 50.308 77.820.144,00 1.944.082,00 40,03Horizonte 2305233 62.002 51.572.125,00 8.873.318,00 5,81Beberibe 2302206 51.885 35.728.675,00 6.344.901,00 5,63Cascavel 2303501 69.498 28.130.273,00 7.799.881,00 3,61Juazeiro do Norte 2307304 263.704 144.637.146,00 41.575.303,00 3,48Itapipoca 2306405 123.613 70.506.492,00 25.734.708,00 2,74Viçosa do Ceará 2314102 58.332 59.030.678,00 23.127.325,00 2,55Maranguape 2307700 122.020 55.723.109,00 22.662.276,00 2,46Maracanaú 2307650 219.749 157.399.589,00 71.248.310,00 2,21Crato 2304202 127.657 52.336.057,00 24.245.817,00 2,16Pacatuba 2309706 79.077 32.660.411,00 15.824.762,00 2,06Caucaia 2303709 349.526 189.892.397,00 94.275.665,00 2,01Fortaleza 2304400 2.571.896 1.304.617.723,00 650.870.422,00 2,00Pacajus 2309607 67.678 23.294.387,00 12.299.001,00 1,89Russas 2311801 74.243 11.690.078,00 6.379.667,00 1,83Trairi 2313500 53.998 13.709.293,00 9.054.676,00 1,51Barbalha 2301901 58.347 10.667.823,00 8.089.616,00 1,32Crateús 2304103 74.188 7.782.256,00 5.927.442,00 1,31Tianguá 2313401 72.803 15.564.014,00 12.647.377,00 1,23Sobral 2312908 199.750 63.033.117,00 54.558.630,00 1,16Quixeramobim 2311405 76.386 19.245.119,00 17.574.132,00 1,10Aracati 2301109 72.248 24.049.714,00 23.501.288,00 1,02Iguatu 2305506 100.733 18.758.550,00 19.232.739,00 0,98Boa Viagem 2302404 53.725 10.858.134,00 11.224.329,00 0,97Aquiraz 2301000 76.967 15.249.891,00 15.871.036,00 0,96Camocim 2302602 62.201 7.626.853,00 8.583.440,00 0,89Tauá 2313302 57.478 22.051.960,00 25.644.750,00 0,86Itapagé 2306306 50.671 23.006.845,00 29.960.349,00 0,77Morada Nova 2308708 62.091 6.948.630,00 9.608.578,00 0,72Quixadá 2311306 84.684 11.742.755,00 18.078.293,00 0,65Granja 2304707 53.682 4.408.146,00 9.693.273,00 0,45Canindé 2302800 76.724 9.448.125,00 22.456.038,00 0,42Icó 2305407 67.045 6.977.317,00 24.598.684,00 0,28Limoeiro do Norte 2307601 57.782 5.068.239,00 25.023.276,00 0,20Acaraú 2300200 60.684 3.734.747,00Acopiara 2300309 52.903 22.404.625,00
Cod.IBGE Passivo Financeiro
GOVERNANÇAINTERFEDERATIVA
Montagem do cenário inicial:Como linha base do programa, pode-se considerar o valor apurado, ao final do exercício de 2014, dos seguintes indicadores:
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
1 – ILREREO : Índice de liquidez corrente.Relaciona o ativo circulante (AC) com e
sobre o passivo circulante (PC).Quando AC>PC, coeficiente é maior que um
e diz-se haver liquidez.Fórmula de Cálculo : ILREREO =
(RR/DE).Fonte dos Dados: RREO.
Montagem do cenário inicial:Como linha base do programa, pode-se considerar o valor apurado, ao final do exercício de 2014, dos seguintes indicadores:
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
2 – IEFP : Índice de Esforço Fiscal Próprio.Relaciona o somatório das Receitas
Tributárias Próprias (RTP) com a Receita Corrente Líquida (RCL).
IEFP ≥ 1 é preferível para reduzir o grau de dependência das demais receitas correntes.
Fórmula de Cálculo : IEFP = RTP (ISS+IPTU+ITBI+Taxas)/RCL
Fonte dos Dados: RREO.
Montagem do cenário inicial:Como linha base do programa, pode-se considerar o valor apurado, ao final do exercício de 2014, dos seguintes indicadores:
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
3 – ICED : Índice de Comportamento da Execução das Despesas.
Relaciona a diferença entre as Despesas Liquidadas (DR) e a Dotação Atualizada (DP). Com a própria Dotação Atualizada.
Fórmula de Cálculo : ICED = (DR-DP)/DP.Fonte dos Dados: Balanço Patrimonial DCA
(Anexo I-AB).
Montagem do cenário inicial:Como linha base do programa, pode-se considerar o valor apurado, ao final do exercício de 2014, dos seguintes indicadores:
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
4 – ILI : Índice de Liquidez Imediato.Relaciona o somatório das
Disponibilidades (DI) e Contas Vinculadas (CV) com O Passivo Financeiro (PF).
Fórmula de Cálculo : ILI = (DI+CVP)/PF.
Fonte dos Dados: RREO.
Metas:
As metas do programa, devem ser, preferencialmente definidas pela área responsável, detentora do conhecimento e prática do negócio, envolvendo na definição das metas, atores das áreas fiscal, educacional e de meio ambiente, como também da área de gestão de pessoas, de modo a obter consenso na fixação de metas alcançáveis ao longo do tempo.
Exemplos:
Meta 1 : Redução em 10% da relação de dependência entre a Receita Tributária própria e a Cota-Parte do FPM, no primeiro ano e 5% nos demais, até atingir redução de 30% em 5 anos;
Meta 2 : Melhoria do Índice de Liquidez Corrente em 10% no segundo ano;
Meta 3 : Implantação do Programa de Educação Fiscal nas escolas públicas instituído por lei;
Meta 4: Regulamentação do Capítulo V, da LC 123/2006 e
Meta 5: Incremento em 10% da produção local nas compras governamentais
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
Produtos Esperados:1 – Número de imóveis com cobrança de IPTU atualizados.
2 – Alargamento da base de contribuintes do ISS e alteração da Lei Municipal, inclusive o CTM;
3 – Valores de ITBI arrecadado compatível com o valor de mercado do Imóvel.
4 – Processo de arrecadação modernizado.
5 – Formação de quadro técnico de fiscais de tributos com conhecimento elevado.
6 - Esforço fiscal próprio ampliado.
7 – Aumento da arrecadação municipal e estadual.
8- DIEF`s preenchidas corretamente
9- Incremento da Receita de ICMS e IPVA
10- Programas de educação fiscal e ambiental implantados
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA‘
Impactos Esperados:
GOVERNANÇA INTERFEDERATIVA
1 – Capacidade de Investimento dos Municípios melhorada.
2 – População consciente e estimulada a acompanhar a performance fiscal e ambiental do município
3 – Distorções fiscais dos municípios cearenses com população a partir de 50.000 habitantes, reduzidas a até 2 desvios padrões
4 – Custo percapta de arrecadação equalizado, racionalizado e acompanhado por tipo de receita
Alguns portais importantes para pesquisa• http://www.ceara.gov.br• http://www.tesouro.fazenda.gov.br• http://www.cgu.gov.br• http://www.ipea.gov.br• http://www.bcb.gov.br• http://www.esaf.fazenda.gov.br• http://www.enap.gov.br• http://www.bndes.gov.br/apoio/pmat• http://www.ucp.fazenda.gov.br/pnafm• http://www.capacidades.gov.br• http://www.lincolninst.edu• http://www.abrasf.org.br• http://www.fnp.org.br• http://www.abcustos.org.br
No hay reforma más importante para el crecimiento sostenible e incluyente de América Latina y el Caribe que la que tiene que producirse en los sistemas fiscales y tributarios de la región.
Recaudar no basta: los impuestos como instrumento de desarrollo / Ana Corbacho,Vicente Fretes Cibils, Eduardo Lora, editores. © Banco Interamericano de Desarrollo, 2012
la fiscalidad es el espejo de una nación, porque el espíritu de la gente, su nivel cultural, su estructura social y los trazos de su política dejan una impronta en la historia de esta.
Joseph Schumpeter
Muito Grato!
• Créditos : Telas 7 – 15( José Roberto Afonso);• 26- 35( Afonso e Cialdini).
• Parte da apresentação fora resultado de pesquisas realizadas para: o Lincoln Institute of Land Polic ; Royal Institution of Chartered
Surveyors (RICS) e Ministério das Cidades• Alexandre Sobreira Cialdini é economista: mestre pelo CAEN/UFC e mestre pela Universidade de Barcelona, auditor fiscal da Secretaria da
Fazenda do Ceará e Presidente do Conselho Curador da Fundação SINTAF