materiais para linhas aÉreas

23
DMA-C66-140/N JUN 2008 Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação R. Camilo Castelo Branco, 43 1050-044 LISBOA Tel.: 210021500 Fax: 210021444 E-mail: [email protected] Divulgação: EDP Distribuição – Energia, S.A. GBCO – Gabinete de Comunicação Rua Camilo Castelo Branco, 43 1050-044 LISBOA Tel.: 210021684 Fax: 210021635 MATERIAIS PARA LINHAS AÉREAS Elementos de cadeias de isoladores, de material cerâmico ou de vidro temperado, do subtipo campânula e espigão, para linhas aéreas de 2ª e 3ª classes Características e ensaios Elaboração: DTI Homologação: conforme despacho do CA de 2008-06-12 Edição: 2ª. Substitui a anterior edição de OUT 00

Upload: others

Post on 04-Oct-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DMA-C66-140/N

JUN 2008

Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A. DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação R. Camilo Castelo Branco, 43 • 1050-044 LISBOA • Tel.: 210021500 • Fax: 210021444 E-mail: [email protected]

Divulgação: EDP Distribuição – Energia, S.A.

GBCO – Gabinete de Comunicação Rua Camilo Castelo Branco, 43 • 1050-044 LISBOA • Tel.: 210021684 • Fax: 210021635

MATERIAIS PARA LINHAS AÉREAS

Elementos de cadeias de isoladores, de material cerâmico ou de vidro temperado, do subtipo campânula e espigão, para linhas aéreas de 2ª e 3ª classes

Características e ensaios

Elaboração: DTI

Homologação: conforme despacho do CA de 2008-06-12

Edição: 2ª. Substitui a anterior edição de OUT 00

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 2/23

ÍNDICE

1 OBJECTO .............................................................................................................................................................. 3

2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................... 3

3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ..................................................................................................... 4

4 TERMOS E DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................ 8

5 CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................................................. 10

5.1 Materiais ......................................................................................................................................................... 10

5.2 Características dimensionais ...................................................................................................................... 11 5.2.1 Dimensões principais (fig.1, secção 7 do presente documento) ..................................................... 11 5.2.2 Dimensões das bolas dos espigões e dos alvéolos das campânulas ............................................. 11 5.2.3 Formas e dimensões dos dispositivos de segurança .......................................................................... 11 5.2.4 Tolerâncias dimensionais ......................................................................................................................... 12

5.3 Características mecânicas (força de rotura electromecânica ou mecânica especificada) ....... 12

5.4 Características eléctricas ............................................................................................................................ 13 5.4.1 Tensão suportável especificada à frequência industrial, sob chuva .............................................. 13 5.4.2 Tensão suportável especificada ao choque atmosférico, a seco .................................................. 14 5.4.3 Tensão suportável especificada de perfuração ................................................................................. 14

5.5 Resistência termomecânica ....................................................................................................................... 15

5.6 Deslocamentos axial e radial) .................................................................................................................... 15

5.7 Dispositivo de segurança ............................................................................................................................ 15

5.8 Resistência às variações bruscas de temperatura (apenas para elementos de cadeias de material cerâmico) ................................................................................................................................................... 16

5.9 Resistência ao choque térmico (apenas para elementos de cadeia de vidro temperado) ......... 16

5.10 Ausência de porosidade ............................................................................................................................. 16

5.11 Qualidade da galvanização ...................................................................................................................... 16

5.12 Cor dos elementos de cadeia ................................................................................................................... 16

6 MARCAÇÃO ...................................................................................................................................................... 16

7 ENSAIOS .............................................................................................................................................................. 17

7.1 Ensaios dos materiais das campânulas e dos espigões ......................................................................... 17

7.2 Ensaios dos dieléctricos dos elementos de cadeia ................................................................................ 17

7.3 Ensaios dos cimentos .................................................................................................................................... 17

7.4 Ensaios sobre elementos de cadeias e sobre cadeias curtas de cinco elementos ......................... 17

ANEXO A - TERMINOLOGIA DOS ISOLADORES ..................................................................................................... 20

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 3/23

1 OBJECTO

O presente documento tem por objecto prescrever as características1) e os ensaios2) de elementos de cadeias de isoladores, de material cerâmico ou de vidro temperado, do subtipo campânula e espigão, para linhas eléctricas aéreas de condutores nus, de MT (2ª classe3)) e AT (3ª classe4)), da EDP Distribuição.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente documento é aplicável aos sete elementos de cadeias de isoladores com ligação de bola e alvéolo, indicados no quadro 1 seguinte, e às respectivas cadeias curtas equipadas, de cinco elementos, sem hastes de descarga. Os elementos de cadeias U 40 BP e U 100 BLP são de tipo antipoluição.

Quadro 1 Elementos de cadeias de isoladores, de material cerâmico ou de vidro temperado, do subtipo

campânula e espigão, de passo curto ou longo, com ligação de bola e alvéolo

Referência do elemento de

cadeia, segundo a norma IEC 603051)

Referência EDP do elemento de

cadeia

Ligação de bola e alvéolo, segundo a

norma IEC 60120

Força de rotura electromecânica2) ou mecânica3) especificada, segundo a norma IEC 60383-1

(kN) U 40 B U 40 B 11 40

- A 40 16 A 40 U 70 BS4) U 70 BS 16 A 70

U 100 BS4) U 100 BS 16A 100 U 160 BS U 160 BS 20 160 U 40 BP U 40 BP 11 40

U 100 BLP4) U 100 BLP 16A 100

1) A norma IEC 60305 atribui aos caracteres de referência destes elementos de cadeias os seguintes significados: – letra U (para designar o isolador) seguida de um número que indica em kN a força de rotura

electromecânica ou mecânica especificada; – letra B para indicar que se trata de uma ligação de bola e alvéolo; – letra S para indicar que o passo é curto; – letra L para indicar que o passo é longo; – letra P para indicar que o elemento de cadeia tem longa linha de fuga (isolador de tipo antipoluição).

2) Respeitante a isoladores de material cerâmico. 3) Respeitante a isoladores de vidro temperado. 4) A utilizar em linhas novas, segundo o DRE-C10-001/N: JAN 2008 - Instalações Eléctricas. Guia de

coordenação de isolamento. Regras de execução e montagem.

1) Natureza das características e, na generalidade dos casos, também sua quantificação (ver secção 5 do

presente documento).

2) Ensaios de tipo, de amostragem e individuais, segundo a norma IEC 60383-1, para comprovação das características prescritas. Os ensaios de tensão suportável ao choque atmosférico, a seco e de tensão suportável à frequência industrial, sob chuva, ambos englobados nos ensaios de tipo, devem ser realizados sobre cadeias curtas de cinco elementos (ver quadro 11, secção 7.2 do presente documento).

3) Linhas cuja tensão nominal, Un, cumpre, segundo o RSLEAT, a relação: 1kV< Un< 60 kV.

4) Linhas cuja tensão nominal, Un, cumpre, segundo o RSLEAT, a relação: Un≥ 60 kV.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 4/23

3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Como fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente documento, indicam-se as seguintes normas e documentos de referência: IEC 60050-471: 2007 International Electrotechnical Vocabulary - Part 471: Insulators

IEC 60060-1: 1989 High-voltage test techniques. Part 1: General definitions and test

requirements

IEC 60060-2: 1994 High-voltage test techniques. Part 2: Measuring Systems

IEC 60060-2-am1: 1996 Amendement 1 - High-voltage test techniques. Part 2: Measuring Systems

IEC 60060-3: 2006 High-voltage test techniques - Part 3: Definitions and requirements for on-site testing

IEC 60120: 1984 Dimensions of ball and socket couplings of string insulator units

IEC 60168: 2001 Ed. 4.2 Consolidated Edition

Tests on indoor and outdoor post insulators of ceramic material or glass for systems with nominal voltages greater than 1000 V

IEC 60168-am1:1997 Amendment 1 - Tests on indoor and outdoor post insulators of ceramic material or glass for systems with nominal voltages greater than 1000 V

IEC 60168-am2: 2000 Amendment 2 - Tests on indoor and outdoor post insulators of ceramic material or glass for systems with nominal voltages greater than 1000 V

IEC 60305: 1995 Insulators for overhead lines with a nominal voltage above 1000 V - Ceramic or glass insulator units for a.c. systems - Characteristics of insulator units of the cap and pin type

IEC 60372: 1984 Locking devices for ball and socket couplings of string insulator units: Dimensions and tests

IEC 60372-am1: 1991 Locking devices for ball and socket couplings of string insulator units: Dimensions and tests. Amendment 1

IEC 60372-am2: 2003 Amendment 2 - Locking devices for ball and socket couplings of string insulator units - Dimensions and tests

IEC 60383-1: 1993 Part 1: Ceramic or glass insulator units for a.c. systems - Definitions, test methods and acceptance criteria

IEC 60383-2: 1993 Part 2: Insulator strings and insulator sets for a.c. systems - Definitions, test methods and acceptance criteria

IEC 60433: 1998 Characteristics of insulator units of the long rod type

IEC 60437: 1997 Radio interference test on high-voltage insulators

IEC 60471: 1977 Dimensions of clevis and tongue couplings of string insulator units

IEC 60471-am1: 1980 Amendment 1

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 5/23

IEC 60507: 1991 Artificial pollution tests on high-voltage insulators to be used on a.c. systems

IEC 60575: 1977 Thermal-mechanical performance test and mechanical performance test on string insulator units

IEC 60672-1: 1995 Ceramic and glass insulating materials. Part 1: Definitions and classification

IEC 60672-2: 1980 Specification for ceramic and glass insulating materials. Part 2: Methods of test

IEC 60672-3: 1997 Ceramic and glass insulating materials. Part 3: Specifications for individual materials

IEC 60720: 1981 Characteristics of line post insulators

IEC 60797: 1984 Residual strength of string insulator units of glass or ceramic material for overhead lines after mechanical damage of the dielectric

IEC 60815: 1986 Guide for the selection of insulators in respect of polluted conditions

IEC 60815-1 TS: 2007 Selection and dimensioning of high-voltage insulators for polluted conditions - Part 1: Definitions, information and general principles

IEC 60815-2 TS:2007 Selection and dimensioning of high-voltage insulators for polluted conditions - Part 2: Ceramic and glass insulators for a.c. systems

IEC 60815-3 TS:2007 Selection and dimensioning of high-voltage insulators for polluted conditions - Part 3: Polymer insulators for a.c. systems

IEC 61083-1:2001 Instruments and software used for measurement in high-voltage impulse tests – Part 1: Requirements for instruments

IEC 61109: 1992 Composite insulators for a.c. overhead lines with a nominal voltage greater than 1000 V - Definitions, test methods and acceptance criteria

IEC 61211: 2004 Insulators of ceramic material or glass for overhead lines with a nominal voltage greater than 1 000 V - Impulse puncture testing in air

IEC 61467: 1997 Insulators for overhead lines with a nominal voltage above 1000 V. AC power arc tests on insulator sets

ISO 1459: 1973 Metallic coatings - Protection against corrosion by hot dip galvanizing - Guiding principles

ISO 1460: 1992 Metallic coatings - Hot dip galvanized coatings on ferrous metals - Determination of the mass per unit area - Gravimetric method

ISO 1461: 1999 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles -- Specifications and test methods

ISO 1463: 2003 Metallic and oxide coatings -- Measurement of coating thickness -- Microscopical method

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 6/23

ISO 2064:1996 Metallic and other inorganic coatings -- Definitions and conventions concerning the measurement of thickness

ISO 2178: 1982 Revêtements métalliques nom magnétiques sur métal de base magnétique. Mesurage de l’épaisseur du revêtement. Méthode magnétique

ISO 8601:2004 Data elements and interchange formats -- Information interchange -- Representation of dates and times

NP 1520: 1988 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Isoladores de suporte. Isoladores de tensões superiores a 1 kV. Características gerais e ensaios

NP 2462: 1986 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Isoladores de cadeia de fuste longo. Características gerais

NP 2626.471: 1993 Vocabulário Electrotécnico Internacional. Capítulo 471: Isoladores

NP 2833: 1986 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Ensaios de isoladores de material cerâmico ou de vidro, para linhas aéreas de tensão nominal superior a 1000 V

NP 2879: 1997 Dispositivos de encravamento para ligações de bola e alvéolo de elementos de cadeias de isoladores

NP 2882: 1984 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Isoladores de cadeia de campânula e espigão. Características gerais

NP 2884: 1984 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Métodos de ensaio de perturbações radioeléctricas provenientes de isoladores de alta tensão

NP 2889: 1986 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Isoladores de cadeia. Isoladores de linha de fuste maciço. Características gerais

NP 3126: 1995 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Isoladores de cadeia. Método de ensaio para avaliação da resistência mecânica residual após danificação

NP 3523: 1991 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Isoladores de linha rígidos de porcelana de eixo vertical com ferro de suporte, para tensões superiores a 1 kV. Características e ensaios

NP 3668: 1987 Isoladores eléctricos e seus acessórios. Guia para a escolha de isoladores em condições de poluição

NP 4366: 1997 Linhas eléctricas de alta tensão. Isoladores de linha rígidos de porcelana. Tipo horizontal

NP EN 60305: 1997 Isoladores para linhas aéreas de tensão nominal superior a 1000 V. Elementos de isolador de material cerâmico ou de vidro para sistemas de corrente alternada. Características dos elementos de isolador do tipo campânula e espigão. (IEC 305:1995)

EN 10020:2000 Definition and classification of grades of steel

EN 10027-1:2005 Designation systems for steels; steel names and principal symbols

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 7/23

EN 10027-2:1992

Designation systems for steel; numerical system

EN 10083-1:2006 Steels for quenching and tempering. Part 1: General technical delivery conditions

EN 10083-2:2006 Steels for quenching and tempering. Part 2: Technical delivery conditions for non alloy steels

EN 10083-3:2006 Steels for quenching and tempering. Part 3: Technical delivery conditions for alloy steels

EN 10088-1:2005 Stainless steels. List of stainless steels

EN 10088-2:2005 Stainless steels. Technical delivery conditions for sheet/plate and strip of corrosion resisting steels for general purposes

EN 10088-3:2005 Stainless steels. Technical delivery conditions for semi-finished products, bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion resisting steels for general purposes

EN 10130:2006 Cold rolled low carbon steel flat products for cold forming. Technical delivery conditions

EN 10228-1:1999 Non-destructive testing of steel forgings. Magnetic particle inspection

EN 12680-1:2003 Founding. Ultrasonic examination. Steel castings for general purposes

EN 12680-2:2003 Founding. Ultrasonic examination. Steel castings for highly stressed components

EN 12680-3:2003 Founding. Ultrasonic examination. Spheroidal graphite cast iron castings

EN 12681:2003 Founding. Radiographic examination

EN 1369:1997 Founding. Magnetic particle inspection

EN 1370:1997 Founding. Surface roughness inspection by visual tactile comparators

EN 1371-1:1997 Founding. Liquid penetrant inspection. Sand, gravity die and low pressure

EN 1371-2:1998 Founding. Liquid penetrant inspection. Investment castings

EN 1559-1:1997 Founding. Technical conditions of delivery. General

EN 1559-3:1997 Founding. Technical conditions of delivery. Additional requirements for iron castings

EN 1560:1997 Founding. Designation system for cast iron. Material symbols and material numbers

EN 1562:1997 Founding. Malleable cast irons

EN 1562/A1:2006 Founding. Malleable cast irons

EN 1563:1997 Founding. Spheroidal graphite cast iron

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 8/23

EN 1563/A1:2002 Fonderie - Fonte à graphite sphéroidal

EN 1563/A2:2005 Fonderie - Fonte à graphite sphéroidal

NP EN 10020:2002 Definição e classificação dos aços

NP EN 50341-1:2001 Linhas eléctricas aéreas de tensão superior a 45 kV c.a.. Parte 1: Requisitos gerais - Especificações comuns

NP EN 50341-2:2001 Linhas eléctricas aéreas de tensão superior a 45 kV c.a. Parte 2: Índice dos aspectos normativos nacionais

NP EN 50341-3:2001 Linhas eléctricas aéreas de tensão superior a 45 kV a.c.. Parte 3: Conjunto dos aspectos normativos nacionais

EN 50423-1:2005 Linhas eléctricas aéreas de tensão superior a 1 kV AC até 45 kV AC inclusive. Parte 1: Requisitos gerais - Especificações comuns .

EN 50423-2:2005 Linhas eléctricas aéreas de tensão superior a 1 kV AC até 45 kV AC inclusive. Parte 2: Índice dos aspectos normativos nacionais

EN 50423-3:2005 Linhas eléctricas aéreas de tensão superior a 1 kV AC até 45 kV AC inclusive. Parte 3: Conjunto de aspectos normativos nacionais

NP HD 474: 1994 Dimensões das ligações do tipo de bola e alvéolo dos elementos de cadeia de isoladores

DIP-C66-330/E: 1995 Procedimentos para a inspecção da qualidade de isoladores de cerâmica para linhas aéreas

DMA-C66-130/N: 2000

Isoladores e Materiais para Linhas Aéreas. Isoladores rígidos de eixo vertical de ferro de suporte para linhas aéreas de 2ª classe. Características e ensaios

DMA-C66-131/E: 1987

Isoladores e Materiais para Linhas Aéreas de MT. Ferros de suporte para isoladores de linha rígidos de eixo vertical. Características e ensaios

DMA-C66-132/N: 2000

Isoladores e Materiais para Linhas Aéreas. Isoladores rígidos de eixo horizontal de ferro de suporte para linhas aéreas de 2ª classe. Características e ensaios

DMA-C66-330/E: 1988

Isoladores e Materiais para Linhas Aéreas. Elementos de cadeias de isoladores, de material cerâmico ou de vidro temperado, do subtipo campânula e espigão, para linhas aéreas de 2ª e 3ª classes. Ensaios complementares

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

4.1 Elemento de cadeia Isolador constituído por material isolante equipado com as peças metálicas de ligação necessárias para o articular de modo flexível noutros elementos de cadeia

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 9/23

4.2 Cadeia de isoladores Conjunto constituído por um ou vários elementos de cadeia destinados a suportar de forma flexível os condutores de uma linha aérea 4.3 Cadeia equipada Conjunto constituído por uma ou várias cadeias de isoladores convenientemente ligados e munidos de dispositivos que permitem uma fixação flexível a um suporte 4.4. Contornamento Descarga disruptiva exterior ao isolador e que se produz entre as componentes metálicas que estão normalmente submetidas à tensão de serviço 4.5 Perfuração Descarga disruptiva através da matéria isolante sólida que constitui o isolador 4.6 Tensão suportável ao choque atmosférico, a seco Tensão de choque atmosférico a seco suportada pelo isolador nas condições de ensaio prescritas 4.7 Tensão 50% de contornamento ao choque atmosférico, a seco Valor da tensão de choque atmosférico que, nas condições de ensaio prescritas, tem a probabilidade de 50% de provocar um contornamento do isolador a seco 4.8 Tensão suportável ao choque de manobra, sob chuva Tensão de choque de manobra suportada sob chuva pelo isolador nas condições de ensaio prescritas 4.9 Tensão de 50% de contornamento ao choque de manobra, sob chuva Valor de tensão de choque de manobra que, nas condições de ensaio prescritas, tem a probabilidade de 50% de provocar o contornamento do isolador sob chuva 4.10 Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva Tensão à frequência industrial suportada sob chuva pelo isolador nas condições de ensaio prescritas 4.11 Tensão de contornamento à frequência industrial, sob chuva Média aritmética das tensões medidas que provocam o contornamento do isolador nas condições de ensaio prescritas 4.12 Força de rotura electromecânica Força máxima que pode ser atingida quando um elemento de cadeia é ensaiado nas condições de ensaio prescritas 4.13 Força de rotura mecânica Força máxima que pode ser atingida quando um elemento de cadeia ou um isolador do tipo rígido é ensaiado nas condições de ensaio prescritas.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 10/23

4.14 Tensão de perfuração Tensão que provoca a perfuração de um elemento de cadeia ou de um isolador do tipo rígido nas condições de ensaio prescritas 4.15 Linha de fuga de um isolador A mais curta distância ou a soma das mais curtas distâncias seguindo o contorno das superfícies exteriores dos componentes isolantes de cerâmica ou de vidro, medidas entre os mais próximos pontos que estão normalmente submetidos à tensão de serviço 4.16 Característica especificada Uma característica especificada é: — quer o valor numérico duma tensão ou de uma força mecânica ou de qualquer outra

característica fixada numa norma; — quer o valor numérico de qualquer característica fixada de comum acordo entre o fabricante e o

comprador. As tensões especificadas suportáveis e de contornamento entendem-se para as condições atmosféricas normalizadas de referência, segundo a norma IEC 60060-1.

5 CARACTERÍSTICAS

5.1 Materiais

Os componentes dos elementos de cadeias de isoladores devem ser fabricados nos materiais indicados no quadro 2 seguinte. Se o dieléctrico for de material cerâmico, a fixação da campânula e do espigão ao dieléctrico deve ser feita com cimento Portland.

Quadro 2 Materiais dos componentes dos elementos de cadeias de isoladores

Componentes Material Normas

Dieléctrico Material cerâmico (C 110, C 120, C 130) ou vidro temperado (G 220)

IEC I 60672-1 IEC 60 672-2 IEC 60672-3

Campânula Ferro fundido maleável, ou ferro fundido nodular, galvanizado por imersão a quente

EN 1562 EN 1563

Espigão Aço forjado, galvanizado por imersão a quente

EN 10083-1 EN 10083-2

Dispositivo de segurança Aço inoxidável (EN 1.4301 - AISI 304)

IEC 60372

EN 10088-3

A utilização de outros materiais, que não os acima indicados no quadro 2, carece de acordo prévio da EDP.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 11/23

5.2 Características dimensionais

Os elementos de cadeias de isoladores devem ter dimensões de acordo com as peças escritas e desenhadas dos respectivos projectos, e estas, por sua vez, devem respeitar o presente documento e as normas IEC aplicáveis.

5.2.1 Dimensões principais (fig.1, secção 7 do presente documento)

As dimensões principais dos elementos de cadeias de isoladores - diâmetro nominal máximo do dieléctrico (D), passo nominal do isolador (P), linha de fuga nominal mínima (L) e diâmetro do espigão (d1) - devem respeitar os valores indicados no quadro 3 seguinte.

Quadro 3 Dimensões principais dos elementos de cadeias de isoladores

Referência do elemento de

cadeia, segundo a

norma IEC 60305

Referência EDP do

elemento de cadeia

Diâmetro nominal máximo da parte

isolante, D, segundo a norma

IEC 60305 (mm)

Passo nominal, P, segundo a

norma IEC 60305

(mm)

Linha de fuga nominal mínima,

L, segundo a norma

IEC 60305 (mm)

Diâmetro do espigão, d1, segundo a

norma IEC 60120

(mm) U 40 B U 40 B 175 110 190 11

- A 40 200 110 210 16 U 70 BS U 70 BS 255 127 295 16 U 100 BS U 100 BS 255 127 295 16 U 160 BS U 160 BS 280 146 315 20 U 40 BP U 40 BP 175 110 295 11

U 100 BLP U 100 BLP 280 146 445 16

5.2.2 Dimensões das bolas dos espigões e dos alvéolos das campânulas

As dimensões das bolas dos espigões e as dimensões dos alvéolos das campânulas devem ser as correspondentes às ligações segundo a norma IEC 60120 indicadas no quadro 4 seguinte.

Quadro 4

Dimensões das bolas dos espigões e dos alvéolos das campânulas dos elementos de cadeias de isoladores

Referência do elemento de cadeia, segundo a

norma IEC 60305

Referência EDP do elemento de cadeia

Espigão com bola e alvéolo, para ligação segundo a

norma IEC 60120

U 40 B U 40 B 11

- A 40 16 A

U 70 BS U 70 BS 16 A

U 100 BS U 100 BS 16 A

U 160 BS U 160 BS 20

U 40 BP U 40 BP 11

U 100 BLP U 100 BLP 16 A

5.2.3 Formas e dimensões dos dispositivos de segurança

Os dispositivos de segurança devem ter as formas indicadas no quadro 5 seguinte.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 12/23

Quadro 5 Forma dos dispositivos de segurança

Referência do elemento de cadeia segundo a

norma IEC 60305

Referência EDP do elemento de cadeia

Dispositivo de segurança segundo a

norma IEC 60372

U 40 B U 40 B Golpilha ou mola em W

- A 40 Golpilha ou mola em W

U 70 BS U 70 BS Golpilha ou mola em W

U 100 BS U 100 BS Golpilha ou mola em W

U 160 BS U 160 BS Golpilha ou mola em W

U 40 BP U 40 BP Golpilha ou mola em W

U 100 BLP U 100 BLP Golpilha ou mola em W Os dispositivos de segurança devem ter dimensões de acordo com a norma IEC 60372 e respectivas emendas, IEC 60372-am1 e IEC 60372-am2.

5.2.4 Tolerâncias dimensionais

As dimensões dos elementos de cadeias de isoladores e os respectivos componentes (dieléctrico, campânula, espigão e dispositivo de encravamento) devem respeitar as tolerâncias fixadas nos desenhos do fabricante e estas, por sua vez, devem respeitar as relações e valores seguintes: — tolerância sobre o diâmetro nominal segundo a norma IEC 60383-1:

— ± (0,04 d + 1,5) mm para d ≤ 300 mm; — ± (0,025 d + 6) mm para d > 300 mm; — sendo da dimensão expressa em milímetros;

— tolerância sobre o passo nominal segundo a norma IEC 60305: ± (0,03 P + 0,3) mm, sendo P o passo nominal expresso em milímetros;

— tolerância sobre a linha de fuga nominal segundo a norma IEC 60383-1: ± (0,04 L + 1,5) mm, sendo L o comprimento da linha de fuga nominal;

Nota: as tolerâncias negativas acima indicadas são aplicáveis ao comprimento da linha de fuga, mesmo se ela for especificada como linha de fuga nominal mínima.

— tolerâncias sobre os espigões com bola e sobre os alvéolos: de acordo com a norma IEC 60120 (ou NP-341: 1967);

— tolerâncias sobre os dispositivos de segurança: de acordo com a norma IEC 60372 e respectivas emendas, IEC 60372-am1 e IEC 60372-am2.

5.3 Características mecânicas (força de rotura electromecânica ou mecânica especificada)

Os valores das forças de rotura electromecânica ou mecânica especificadas dos elementos de cadeias não devem ser inferiores aos indicados no quadro 6 seguinte.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 13/23

Quadro 6 Forças de rotura especificadas dos elementos de cadeias de isoladores

Referência do elemento de cadeia, segundo a

norma IEC 60305

Referência EDP do elemento de cadeia

Força de rotura electromecânica1) ou mecânica2) especificada, determinada segundo a

norma IEC 60383-1 (kN)

U 40 B U 40 B 40

- A 40 40

U 70 BS U 70 BS 70

U 100 BS U 100 BS 100

U 160 BS U 160 BS 160

U 40 BP U 40 BP 40

U 100 BLP U 100 BLP 100

1) Respeitante a isoladores de material cerâmico. 2) Respeitante a isoladores de vidro temperado.

5.4 Características eléctricas

5.4.1 Tensão suportável especificada à frequência industrial, sob chuva

Para as condições atmosféricas normalizadas de referência, segundo a norma IEC-60060-1, os valores das tensões suportáveis especificadas à frequência industrial, sob chuva, dos elementos de cadeia e de cadeias curtas equipadas, de cinco elementos, sem hastes de descarga, não devem ser inferiores aos valores correspondentes indicados no quadro 7 seguinte.

Quadro 7 Tensão suportável especificada à frequência industrial, sob chuva

Referência do elemento de

cadeia segundo a

norma IEC 60305

Referência EDP do

elemento de cadeia

Elemento de cadeia Cadeia curta equipada, de 5 elementos, sem hastes

Tensão suportável especificada à frequência

industrial, sob chuva, determinada segundo a

norma IEC 60383-1 (50 Hz) (kV eficaz)

Tensão suportável especificada

à frequência industrial, sob chuva, determinada segundo

a norma IEC 60383-1 (50 Hz) (kV eficaz)

U 40 B U 40 B 33 125

- A 40 35 145

U 70 BS U 70 BS 40 175

U 100 BS U 100 BS 40 175

U 160 BS U 160 BS 45 185

U 40 BP U 40 BP 36 147

U 100 BLP U 100 BLP 50 190

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 14/23

5.4.2 Tensão suportável especificada ao choque atmosférico, a seco

Para as condições atmosféricas normalizadas de referência, segundo IEC 60060-1, os valores das tensões suportáveis especificadas ao choque atmosférico, a seco, dos elementos de cadeia e de cadeias curtas equipadas, de cinco elementos, sem hastes, não devem ser inferiores aos valores correspondentes indicados no quadro 8 seguinte.

Quadro 8 Tensão suportável especificada ao choque atmosférico, a seco

Referência do elemento de

cadeia, segundo a norma

IEC 60305

Referência EDP do elemento de

cadeia

Elemento de cadeia Cadeia curta equipada, de 5 elementos, sem hastes

Tensão suportável especificada ao choque

atmosférico, a seco, determinada segundo a

norma IEC 60383-1 (kV pico)

Tensão suportável especificada ao choque atmosférico, a seco,

determinada segundo a norma IEC 60383-1

(kV pico)

U 40 B U 40 B 71 310 - A 40 95 340

U 70 BS U 70 BS 100 395 U 100 BS U 100 BS 100 395 U 160 BS U 160 BS 110 430 U 40 BP U 40 BP 80 320

U 100 BLP U 100 BLP 110 430

5.4.3 Tensão suportável especificada de perfuração

5.4.3.1 Tensão suportável especificada de perfuração à frequência industrial

O valor da tensão suportável especificada de perfuração à frequência industrial de cada elemento de cadeia não deve ser inferior ao valor correspondente indicado no quadro 9 seguinte.

Quadro 9 Tensão suportável especificada de perfuração à frequência industrial

Referência do elemento de cadeia, segundo a

norma IEC 60305

Referência EDP do elemento de cadeia

Tensão suportável especificada de perfuração à frequência industrial dos elementos de cadeias, determinada

segundo a norma IEC 60383-1 (kV eficaz)

U 40 B U 40 B 90 - A 40 100

U 70 BS U 70 BS 115 U 100 BS U 100 BS 115 U 160 BS U 160 BS 125 U 40 BP U 40 BP 100

U 100 BLP U 100 BLP 125 Para cada elemento de cadeia, a relação entre o valor da tensão suportável especificada de perfuração à frequência industrial e o valor da tensão suportável especificada à frequência industrial, a seco5), não deve ser inferior a 1,65.

5) Valor a indicar pelo fabricante.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 15/23

5.4.3.2 Tensão suportável especificada de perfuração por choque no ar

Os elementos de cadeias devem satisfazer os critérios de aceitação fixados na norma CEI 61211 para o ensaio de perfuração por choque no ar.

5.5 Resistência termomecânica

Os elementos de cadeias devem satisfazer os critérios de aceitação fixados na norma CEI 60383-1 para o ensaio de resistência termomecânica.

5.6 Deslocamentos axial e radial6)

O deslocamento axial e radial do dieléctrico em relação à linha de eixo, incluída a falta de planicidade do dieléctrico e a ovalização do mesmo, não deve ser superior aos seguintes valores, segundo a norma IEC 60383-1: — variação em A: 4% do diâmetro nominal do elemento de cadeia; — variação em B: 3% do diâmetro nominal do elemento de cadeia.

5.7 Dispositivo de segurança

Na manobra de golpilhas e de molas em W, segundo a norma IEC 60383-1, art. 22, a força F que provoca a passagem da golpilha, ou mola em W, da posição de encravamento à posição de ligação, deve estar compreendida entre os valores indicados no quadro 10 seguinte.

Quadro 10

Manobra de golpilhas e de molas em W

Referência do elemento de

cadeia, segundo a norma IEC 60305

Referência EDP do elemento de cadeia

Ensaio de manobra de golpilhas, segundo a norma IEC 60383-1

Ensaio de manobra de molas em W,

segundo a norma IEC 60383-1

U 40 B U 40 B Fmin = 30 N; Fmáx = 300 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

- A 40 Fmin = 50 N; Fmáx = 500 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

U 70 BS U 70 BS Fmin = 50 N; Fmáx = 500 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

U 100 BS U 100 BS Fmin = 50 N; Fmáx = 500 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

U 160 BS U 160 BS Fmin = 50 N; Fmáx = 500 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

U 40 BP U 40 BP Fmin = 30 N; Fmáx = 300 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

U 100 BLP U 100 BLP Fmin = 50 N; Fmáx = 500 N

Fmin = 25 N; Fmáx = 250 N

Na posição de encravamento, as pontas das golpilhas não devem ultrapassar a entrada do alvéolo e. no olhal da golpilha, deve poder introduzir-se uma ferramenta pontiaguda que permita fazer passar a golpilha da posição de encravamento para a posição de ligação.

6) Nestes valores estão incluídos a falta de planicidade do dieléctrico e a sua ovalização.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 16/23

5.8 Resistência às variações bruscas de temperatura (apenas para elementos de cadeias de material cerâmico)

No fim do terceiro ciclo do ensaio de resistência às variações bruscas de temperatura prescrito no artigo 23.1 da norma IEC 60383-1, os elementos de cadeias de material cerâmico não devem apresentar qualquer fenda e, posteriormente, devem passar no ensaio eléctrico individual prescrito no artigo 16 da mesma norma.

5.9 Resistência ao choque térmico (apenas para elementos de cadeia de vidro temperado)

Os elementos de cadeias de vidro temperado devem resistir ao ensaio de choque térmico prescrito na norma IEC 60383-1, sem rotura do vidro. Neste ensaio, os elementos de cadeias de vidro temperado devem ser mergulhados brusca e inteiramente em água cuja temperatura não ultrapasse 50 ºC, após terem sido aquecidos por ar quente ou outro meio apropriado a uma temperatura uniforme de, pelo menos, 100 ºC superior à da água. Os isoladores devem permanecer na água pelo menos dois minutos.

5.10 Ausência de porosidade

No ensaio de porosidade prescrito no corpo do artigo 25.1 da norma IEC 60383-1, os fragmentos depois de partidos no fim do ensaio não devem apresentar qualquer vestígio de penetração do corante, como prescrito no artigo 25.2 da mesma norma.

5.11 Qualidade da galvanização

A qualidade da galvanização deve respeitar o prescrito no artigo 26 da norma IEC 60383-1. As partes metálicas galvanizadas devem apresentar valores da massa de zinco não inferiores a 600 g/m2 (85 μm), no total dos isoladores escolhidos como amostra, e 500 g/m2 (70 μm), em cada um dos isoladores individualmente considerado.

5.12 Cor dos elementos de cadeia

A cor dos elementos de cadeias, em particular a do vidrado dos elementos de cadeias de material cerâmico, deve corresponder à cor especificada no respectivo projecto do isolador, e a parte visível de cimento deve ser pintada à cor do vidrado.

6 MARCAÇÃO

Os elementos de cadeias de isoladores devem ser marcados de forma legível e indelével, sobre o dieléctrico ou sobre uma parte metálica, com as seguintes indicações mínimas: — nome ou marca do fabricante; — ano, semana e dia de fabrico, de acordo com a norma ISO 8601, em representação truncada na

forma YYWwwD (por exemplo: 08W074, para 5ª-feira da 7ª semana de 2008)7); — referência que identifique o modelo; — indicação da carga de rotura mecânica ou electromecânica; — referência de rastreabilidade8).

7) Em relação a esta indicação, são admitidas as duas seguintes alternativas:

– só indicação do ano de fabrico, de acordo com a norma ISO 8601 (2004), em representação com precisão reduzida da data na forma CCYY (por exemplo: 2008);

– indicação do ano e da semana de fabrico, de acordo com a norma ISO 8601 (2004), em representação truncada na forma YYWww (por exemplo: 08W05, para a quinta semana de 2008).

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 17/23

7 ENSAIOS

7.1 Ensaios dos materiais das campânulas e dos espigões

As características dos ferros fundidos das campânulas e dos aços dos espigões dos elementos de cadeia devem ser determinadas de acordo com as normas aplicáveis (ver secções 3 e 5.1 do presente documento).

7.2 Ensaios dos dieléctricos dos elementos de cadeia

As características dos materiais cerâmicos e dos vidros dos dieléctricos dos elementos de cadeia de isoladores devem ser determinadas de acordo com a norma IEC 60672-2.

7.3 Ensaios dos cimentos

Os cimentos utilizados na ligação da campânulas e dos espigões aos dieléctricos devem ser ensaiados de acordo com as normas aplicáveis.

7.4 Ensaios sobre elementos de cadeias e sobre cadeias curtas de cinco elementos

Os elementos de cadeias e as cadeias curtas devem ser submetidos aos ensaios indicados no quadro 11 seguinte9), onde é feita referência à secção da norma IEC respectiva, quando aplicável. Os ensaios dos dispositivos de encravamento devem ser objecto dos ensaios referidos na norma IEC 60372 e respectivas emendas, IEC 60372-am1 e IEC 60372-am2. Em alternativa ao ensaio de resistência à perfuração por choque no ar, segundo a norma IEC 61211, poderá ser realizado o ensaio de perfuração à frequência industrial no óleo. O ensaio de perturbações radioeléctricas e o ensaio de resistência residual após deterioração mecânica do dieléctrico, são facultativos, como se indica no quadro 11. No entanto, serão valorizados para efeitos de qualificação do produto. Sempre que existam dúvidas relativamente às características dos isoladores, motivadas quer pela alteração de matérias primas ou de procedimentos operacionais ou de comportamento anormal - no ciclo de produção ou na exploração - a EDP Distribuição poderá exigir a realização no todo ou em parte, dos ensaios de tipo previstos, os quais, neste caso, se designarão por ensaios de identidade ao tipo.

8) O critério para a referência de rastreabilidade, deixado a cargo do fabricante, deve ser atempadamente

comunicado à EDP Distribuição.

9) Ensaios complementares destes estão definidos no DMA-C66-330/E.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 18/23

Quadro 11

Elementos de cadeias - Campânula e espigão - Classe B1)

Material cerâmico - Vidro temperado

Ensaios

Material cerâmico

Vidro temperado Secção da

norma IEC 60383-1

Normas para os ensaios Quantidades de

isoladores a ensaiar

Quantidades de isoladores a

ensaiar

Ensaios de tipo

Verificação de dimensões 10 10 17 IEC 60383-1 IEC 60305 IEC 60120

Tensão suportável ao choque atmosférico a seco (1,2/50 μs) 1CC3) 1CC3) 13, 34, 35 IEC 60383-1

IEC 60060-1 Tensão suportável à frequência industrial sob chuva (50 Hz) 1CC3) 1CC3) 14, 34, 35 IEC 60383-1

IEC 60060-1

Ensaio de rotura electromecânica 10 18, 33.1 IEC 60383-1 IEC 60120

Ensaio de rotura mecânica 10 19.2, 19.4, 33.1 IEC 60383-1 IEC 60120

Ensaio de resistência termomecânica 10 10 20, 33.1 IEC 60383-1

Ensaio de perturbações radioeléctricas

(Ensaio facultaivo)

(Ensaio facultaivo) EN 50341-1:2001

IEC 60437 Ensaio de comportamento à perfuração por choque no ar 5 5 IEC 61211

Ensaio de resistência residual após deterioração mecânica do dieléctrico

(Ensaio facultaivo)

(Ensaio facultaivo) IEC 60797

Ensaios de

amostragem

Verificação de dimensões E1 e E22) E1 e E22) 17 IEC 60383-1 IEC 60305 IEC 60120

Verificação de deslocamentos (axial e radial) E1 e E22) E1 e E22) 21 IEC 60383-1

IEC 60120 Verificação do dispositivo de encravamento E22) E22) 22 IEC 60383-1

IEC 60372 Resistência às variações bruscas de temperatura E1 e E22) 23.1 IEC 60383-1

Ensaio de rotura electromecânica E12) 18, 33.2 IEC 60383-1 IEC 60120

Ensaio de rotura mecânica E12) 19.2, 19.4, 33.2 IEC 60383-1 IEC 60120

Ensaio de choque térmico E22) 24 IEC 60383-1 Ensaio de comportamento à perfuração por choque no ar E22) E22) 15 IEC 60383-1

IEC 61211

Ausência de porosidade E12) 25 IEC 60383-1

Verificação da galvanização E22) E22) 26

IEC 60383-1 ISO 1459 ISO 1460 ISO 1461 ISO 1463 ISO 2064 ISO 2178

Ensaios individuais

Exame visual individual Todos Todos 27 IEC 60383-1 Ensaio mecânico individual Todos Todos 28 IEC 60383-1 Ensaio eléctrico individual Todos 16 IEC 60383-1

1) Um isolador ou um elemento de cadeia diz-se da classe B se o comprimento mais curto do canal de perfuração (através do material isolante sólido) é inferior à metade da mais curta distância no ar exterior ao isolador.

2) E1 e E2: efectivos das amostras, de acordo com o prescrito no artigo 8.2 da norma IEC 60383-1; E1 e E2 para as dimensões às quais se aplicam tolerâncias especiais (exemplo: passo (IEC 60305)) e detalhes que possam por em causa a intermutabilidade (IEC 60120); E2 somente para as outras dimensões. Ver artigo 17 da norma IEC 60383-1.

3) 1CC = Ensaio a efectuar sobre uma cadeia curta de 5 elementos.

DMA-C66-140/N

JUN 2008

Fig.1 - Dimensões dos elementos de cadeias de isoladores

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 19/23

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 20/23

ANEXO A

TERMINOLOGIA DOS ISOLADORES

(Termos em português por ordem alfabética)

VEI Português1) Francês2) Inglês2) 471-01-04 aba de um isolador ailette d'un isolateur shed of an insulator 471-03-04 cadeia de isoladores chaine d'isolateurs insulator string

471-01-12 contornamento (de um isolador) contournement flashover (of an

insulator) 471-01-02 dispositivo de fixação dispositif de fixation fixing device 471-01-07 distância de arco distance d'arc arcing distance 471-01-07 distância disruptiva distance d'arc arcing distance

471-04-02 elemento de isolador de suporte

élément de support isolant post insulator unit

471-01-19 empeno de um isolador flèche propre d'un isolateur camber of an insulator

471-03-10 esticador noix d'ancrage strain insulator

471-01-19 flecha própria de um isolador

flèche propre d'un isolateur camber of an insulator

471-01-20 flecha sob carga de flexão flèche sous charge de flexion

deflection under bending load

471-01-03 fuste de um isolador fût d'un isolateur core of an insulator 471-01-01 isolador isolateur insulator

471-01-15 isolador (de tipo) antipoluição

isolateur de type antipollution

antypollution-type insulator

471-03-01 isolador de campânula e espigão

isolateur à capot et tige cap and pin insulator

471-04-05 isolador (de suporte) de dupla flange

support isolant à capot et embase pedestal post insulator

471-01-14 isolador de elementos múltiplos

isolateur à éléments múltiples multi-element insulator

471-03-02 isolador de fuste longo isolateur à long fût long rod insulator 471-01-13 isolador de fuste maciço isolateur à fût massif solid-core insulator 471-04-01 isolador de suporte support isolant post insulator

471-04-06 isolador de suporte cilíndrico

support isolant cylindrique cylindrical post insulator

471-04-05 isolador (de suporte) de dupla flange

support isolant à capot et embase pedestal post insulator

471-04-03 isolador de suporte de exterior

support isolant d'extérieur outdoor post insulator

471-04-04 isolador de suporte de interior

support isolant d'interieur indoor post insulator

471-01-15 isolador (de tipo) antipoluição

isolateur de type antipollution

antypollution-type insulator

471-02-01 (isolador de) travessia traversée bushing

471-02-02 (isolador de) travessia tipo condensador

traversée condensateur

capacitance graded bushing

471-01-16 isolador estabilizado isolateur stabilisé stabilized insulator

- Continua -

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 21/23

- Continuação -

VEI Português1) Francês2) Inglês2) 471-03-09 isolador fim de linha isolateur d'arrêt shackle insulator 471-03-06 isolador rígido isolateur rigide rigid insulator 471-03-08 isolador rígido com base isolateur rigide à socle line-post insulator

471-03-07 isolador rígido com ferro de suporte isolateur rigide à tige pin insulator

471-03-11 ligação de bola e alvéolo assemblage à rotule ball and socket coupling

471-03-12 ligação de garfo e olhal assemblage à chape et tenom

clevis and tongue coupling

471-01-08 linha de fuga ligne de fuite creepage distance

471-01-09 linha de fuga protegida ligne de fuite protégée protected creepage distance

471-01-10 passo pas spacing

471-01-11 perfuração (de um isolador) perforation (d'un isolateur)

puncture (of an insulator)

471-02-01 (isolador de) travessia traversée bushing

471-02-08 travessia completamente imersa

traversée immergée totalement

completely immersed bushing

471-02-09 travessia de condutor desmontável

traversée immergée d'intérieur

indoor-immersed bushing

471-02-05 travessia de exterior-interior traversée d'intérieur outdoor-indoor bushing 471-02-04 travessia de exterior traversée d'extérieur outdoor bushing 471-02-03 travessia de interior traversée d'intérieur indoor bushing

471-02-02 (isolador de) travessia tipo capacitor

traversée condensateur

capacitance graded bushing

471-02-02 (isolador de) travessia tipo condensador

traversée condensateur

capacitance graded bushing

471-02-07 travessia imersa de exterior traversée immergée d'extérieur

outdoor-immersed bushing

471-02-06 travessia imersa de interior traversée immergée d'intérieur

indoor-immersed bushing

471-01-05 vidrado émail glaze 471-01-22 vidro recozido verre recuit annealed glass 471-01-06 vidrado semicondutor émail sermi-conducteur semiconducting glaze 471-01-21 vidro temperado verre trempé toughened glass

1) Termos em português de acordo com a NP 2626-471:1993. 2) Termos em francês e inglês de acordo com a IEC 60050 (471):1984.

- Continua -

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 22/23

- Continuação -

(Termos por ordem numérica, segundo o VEI)

VEI Português1) Francês2) Inglês2) Termos gerais Termes géneraux General terms

471-01-01 isolador isolateur insulator 471-01-02 dispositivo de fixação dispositif de fixation fixing device 471-01-03 fuste de um isolador fût d'un isolateur core of an insulator 471-01-04 aba de um isolador ailette d'un isolateur shed of an insulator 471-01-05 vidrado émail glaze 471-01-06 vidrado semicondutor émail semi-conducteur semiconducting glaze 471-01-07 distância de arco distance d'arc arcing distance 471-01-08 linha de fuga ligne de fuite creepage distance

471-01-09 linha de fuga protegida ligne de fuite protégée protected creepage distance

471-01-10 passo pas spacing

471-01-11 perfuração (de um isolador) perforation (d'un isolateur) puncture (of an insulator)

471-01-12 contornamento (de um isolador) contournement flashover (of an

insulator) 471-01-13 isolador de fuste maciço isolateur à fût massif solid-core insulator

471-01-14 isolador de elementos múltiplos

isolateur à éléments múltiples multi-element insulator

471-01-15 isolador (de tipo) antipoluição

isolateur de type antipollution

antypollution-type insulator

471-01-16 isolador estabilizado isolateur stabilisé stabilized insulator 471-01-17 invólucro isolante enveloppe isolante bollow insulator 471-01-18 isolador compósito isolateur composite composite insulator

471-01-19 empeno de um isolador/flecha própria de um isolador

flèche propre d'un isolateur camber of an insulator

471-01-20 flecha sob carga de flexão flèche sous charge de flexion

deflection under bending load

471-01-21 vidro temperado verre trempé toughened glass 471-01-22 vidro recozido verre recuit annealed glass

Termos particulares das travessias

Termes particuliers aux traversées

Terms concerning bushings

471-02-01 (isolador de) travessia traversée bushing

471-02-02 (isolador de) travessia tipo condensador traversée condensateur capacitance graded

bushing 471-02-03 travessia de interior traversée d'intérieur indoor bushing 471-02-04 travessia de exterior traversée d'extérieur outdoor bushing 471-02-05 travessia de exterior-interior traversée d'intérieur outdoor-indoor bushing

471-02-06 travessia imersa de interior traversée immergée d'intérieur

indoor-immersed bushing

471-02-07 travessia imersa de exterior traversée immergée d'extérieur

outdoor-immersed bushing

471-02-08 travessia completamente imersa

traversée immergée totalement

completely immersed bushing

471-02-09 travessia de condutor desmontável

traversée immergée d'intérieur

indoor-immersed bushing

- Continua -

DMA-C66-140/N

JUN 2008

DTI – Direcção de Tecnologia e Inovação Pág. 23/23

- Continuação -

VEI

Português1) Francês2) Inglês2)

Termos particulares dos isoladores para linhas aéreas

Termes particuliers aux isolateurs pour lignes

aériennes

Terms concerning insulators for overhead

lines 471-03-01 isolador de campânula e

espigão isolateur à capot et tige cap and pin insulator

471-03-02 isolador de fuste longo isolateur à long fût long rod insulator 471-03-03 isolador de cadeia/isolador

articulado/elemento de cadeia de isoladores

élement de chaine d`isolateurs

string insulator unit

471-03-04 cadeia de isoladores chaine d'isolateurs insulator string 471-03-05 cadeia equipada chaîne équipée insulator set 471-03-06 isolador rígido isolateur rigide rigid insulator 471-03-07 isolador rígido com ferro de

suporte isolateur rigide à tige pin insulator

471-03-08 isolador rígido com base isolateur rigide à socle line-post insulator 471-03-09 isolador fim de linha isolateur d'arrêt shackle insulator 471-03-10 esticador noix d'ancrage strain insulator 471-03-11 ligação de bola e alvéolo assemblage à rotule ball and socket

coupling 471-03-12 ligação de garfo e olhal assemblage à chape et

tenom clevis and tongue coupling

Termos particulares dos isoladores para postos

Termes particuliers aux isolateurs pour postes

Terms concerning insulators for substations

471-04-01 isolador de suporte support isolant post insulator 471-04-02 elemento de isolador de

suporte élément de support isolant

post insulator unit

471-04-03 isolador de suporte de exterior

support isolant d'extérieur outdoor post insulator

471-04-04 isolador de suporte de interior support isolant d'interieur indoor post insulator 471-04-05 isolador (de suporte) de

dupla flange support isolant à capot et embase

pedestal post insulator

471-04-06 isolador de suporte cilíndrico support isolant cylindrique cylindrical post insulator

1) Termos em português de acordo com a NP 2626-471:1993. 2) Termos em francês e inglês de acordo com a IEC 60050 (471):1984.