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GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. CNPJ/MF nº 06.164.253/0001-87 NIRE 35.300.314.441 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 21 DE DEZEMBRO DE 2011 Data, Horário e Local: 21 de dezembro de 2011, às 17:00 horas, na Praça Comte. Linneu Gomes, S/N, Portaria 3 Prédio 07 Sala de Reuniões do Conselho de Administração, Jardim Aeroporto, São Paulo. Presença: totalidade dos integrantes do Conselho de Administração da Companhia. Mesa: Assumindo a Presidência da mesa, o Sr. Constantino de Oliveira Júnior, convidou a mim, Henrique Constantino, para secretariar os trabalhos. Convocação: Dispensada, em vista da presença da totalidade dos integrantes do Conselho de Administração. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) a homologação do aumento de capital da Companhia e (b) o aumento de capital da Companhia, nos limites do capital autorizado, nos termos do art. 6º do Estatuto Social da Companhia. Deliberações: Prestados os esclarecimentos necessários, foi aprovado, por unanimidade, (a) a homologação do aumento de capital da Companhia, no limite do capital autorizado, no valor de R$ 37.882,38, mediante a emissão de 3.138 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções. Em consequência, o capital da Companhia passou a ser de R$ 2.316.499.622,61 (dois bilhões, trezentos e dezesseis milhões, quatrocentos e noventa e nove mil, seiscentos e vinte e dois reais, e sessenta e um centavos), representado por 137.032.734 (cento e trinta e sete milhões, trinta e duas mil, setecentas e trinta e quatro) ações ordinárias e 133.357.270 (cento e trinta e três milhões, trezentas e cinquenta e sete mil, duzentas e setenta) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. As ações ora emitidas são idênticas às ações já existentes, e nos termos do Plano de Opções, farão jus aos mesmos direitos conferidos às demais ações da mesma espécie, incluindo a percepção de dividendos e juros sobre o capital próprio: (i) aprovada a exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia na subscrição das novas ações preferenciais, em conformidade com o disposto no Artigo 171, parágrafo 3º, da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”) e (ii) fixado o preço de emissão total de R$ 37.882,38; e (b) a fim de otimizar a estrutura de capital da Companhia, fortalecer a estrutura de capital e o patrimônio da Companhia, manter o plano e suas metas de crescimento no curto e longo-prazo e realizar demais investimentos previstos e indispensáveis ao crescimento sustentável da Companhia e à geração de valor ao acionista, o aumento do seu capital social no valor de R$295.795.170,00 (duzentos e noventa e cinco milhões, setecentos e noventa e cinco mil, cento e setenta reais), com possibilidade de homologação parcial, mediante a emissão privada de 13.445.235 (treze milhões, quatrocentas e quarenta e cinco mil, duzentas e

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GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. CNPJ/MF nº 06.164.253/0001-87

NIRE 35.300.314.441

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REALIZADA EM 21 DE DEZEMBRO DE 2011

Data, Horário e Local: 21 de dezembro de 2011, às 17:00 horas, na Praça Comte. Linneu Gomes, S/N, Portaria 3 – Prédio 07 – Sala de Reuniões do Conselho de Administração, Jardim Aeroporto, São Paulo. Presença: totalidade dos integrantes do Conselho de Administração da Companhia. Mesa: Assumindo a Presidência da mesa, o Sr. Constantino de Oliveira Júnior, convidou a mim, Henrique Constantino, para secretariar os trabalhos. Convocação: Dispensada, em vista da presença da totalidade dos integrantes do Conselho de Administração. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) a homologação do aumento de capital da Companhia e (b) o aumento de capital da Companhia, nos limites do capital autorizado, nos termos do art. 6º do Estatuto Social da Companhia. Deliberações: Prestados os esclarecimentos necessários, foi aprovado, por unanimidade, (a) a homologação do aumento de capital da Companhia, no limite do capital autorizado, no valor de R$ 37.882,38, mediante a emissão de 3.138 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções. Em consequência, o capital da Companhia passou a ser de R$ 2.316.499.622,61 (dois bilhões, trezentos e dezesseis milhões, quatrocentos e noventa e nove mil, seiscentos e vinte e dois reais, e sessenta e um centavos), representado por 137.032.734 (cento e trinta e sete milhões, trinta e duas mil, setecentas e trinta e quatro) ações ordinárias e 133.357.270 (cento e trinta e três milhões, trezentas e cinquenta e sete mil, duzentas e setenta) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. As ações ora emitidas são idênticas às ações já existentes, e nos termos do Plano de Opções, farão jus aos mesmos direitos conferidos às demais ações da mesma espécie, incluindo a percepção de dividendos e juros sobre o capital próprio: (i) aprovada a exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia na subscrição das novas ações preferenciais, em conformidade com o disposto no Artigo 171, parágrafo 3º, da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”) e (ii) fixado o preço de emissão total de R$ 37.882,38; e (b) a fim de otimizar a estrutura de capital da Companhia, fortalecer a estrutura de capital e o patrimônio da Companhia, manter o plano e suas metas de crescimento no curto e longo-prazo e realizar demais investimentos previstos e indispensáveis ao crescimento sustentável da Companhia e à geração de valor ao acionista, o aumento do seu capital social no valor de R$295.795.170,00 (duzentos e noventa e cinco milhões, setecentos e noventa e cinco mil, cento e setenta reais), com possibilidade de homologação parcial, mediante a emissão privada de 13.445.235 (treze milhões, quatrocentas e quarenta e cinco mil, duzentas e

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trinta e cinco) ações, sendo 6.825.470 (seis milhões, oitocentas e Vince e cinco mil, quatrocentas e setenta) ações ordinárias e 6.619.765 (seis milhões, seiscentas e dezenove mil, setecentas e sessenta e cinco) ações preferenciais, nominativas, na forma escritural e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$22,00 (vinte e dois reais) por ação ordinária e por ação preferencial. Para a determinação do preço de emissão, a administração da Companhia considerou todos os dados disponíveis sobre o preço negociado em mercado, as metodologias permitidas pelo artigo 170, parágrafo primeiro, da Lei das Sociedades por Ações, e o laudo de determinação do valor econômico das ações da Companhia preparado pela Apsis Consultoria Empresarial Ltda. (“Laudo”), documento apresentado à Mesa e arquivado na sede social da Companhia. A administração da Companhia considerou também as particularidades do aumento de capital, que visa permitir o investimento indireto da Delta Air Lines, Inc. (“Delta”), por meio

da aquisição de ações preferenciais de propriedade do Fundo de Investimento em Participações Volluto (“Volluto”) e subsequente reinvestimento pelo Volluto na Companhia. A administração da Companhia concluiu que a referência à cotação em bolsa das ações de emissão da Companhia não é a metodologia mais adequada para a fixação do preço de emissão no aumento de capital em questão, tendo em vista as condições adversas do mercado internacional de capitais, especialmente os efeitos da crise financeira européia. A administração da Companhia também concluiu que o valor patrimonial das ações de emissão da Companhia não é a metodologia adequada para a fixação do preço de emissão, tendo em vista a falta de relação clara, no caso da Companhia, entre o valor patrimonial e o valor intrínseco das atividades da Companhia. A administração da Companhia julgou que a perspectiva de rentabilidade da Companhia, que foi determinada no Laudo, é a metodologia mais adequada para a fixação do preço de emissão, por melhor refletir o valor intrínseco das atividades da Companhia. Por estas razões, o Conselho de Administração da Companhia decidiu aprovar o preço de emissão de R$22,00, nos termos do artigo 170, parágrafo primeiro, da Lei das Sociedades por Ações, com base na perspectiva de rentabilidade da Companhia, determinado pelo Laudo. Adicionalmente, o preço de emissão de R$22,00 permitirá a consumação do investimento indireto da Delta nas ações de emissão da Companhia, permitindo a otimização e fortalecimento da estrutura de capital da Companhia, a manutenção do plano de crescimento, e a realização de investimentos previstos e indispensáveis ao crescimento sustentável da Companhia e à geração de valor ao acionista. O capital social da Companhia passará de R$ 2.316.499.622,61 (dois bilhões, trezentos e dezesseis milhões, quatrocentos e noventa e nove mil, seiscentos e vinte e dois reais, e sessenta e um centavos) para R$ 2.612.294.792,61 (dois bilhões, seiscentos e doze milhões, duzentos e noventa e quatro mil, setecentos e noventa e dois reais, e sessenta e um centavos), composto por 143.858.204 (cento e quarenta e três milhões, oitocentas e cinqüenta e oito mil, duzentas e quatro) ações ordinárias e 139.977.035 (cento e trinta e nove milhões, novecentas e setenta e sete mil, e trinta e cinco) ações preferenciais. As

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ações deverão ser integralizadas à vista, em moeda corrente nacional, no ato da subscrição. Será concedido a todos os acionistas titulares de ações da Companhia em 26 de dezembro de 2011 o prazo de 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência, iniciando-se em 27 de dezembro de 2011 e terminando em 26 de janeiro de 2012, inclusive. Sobre o aumento de capital ora aprovado, os Conselheiros deliberaram ainda que, em cumprimento à política da Companhia de atender às boas práticas de governança corporativa, o direito de preferência será estendido aos detentores de American Depositary Receipt (“ADR”). A Diretoria da Companhia fica autorizada a praticar todos e quaisquer atos e assinar todos os documentos necessários para a extensão do direito de preferência aos detentores de ADRs, incluindo, mas não se limitando aos documentos que deverão ser arquivados junto a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) e New York Stock Exchange (NYSE). Os acionistas detentores de ação ordinária poderão subscrever ações ordinárias e os acionistas detentores de ação preferencial poderão subscrever ações preferenciais, todas decorrentes do aumento de capital ora aprovado, em cada caso, na proporção de sua participação no capital social,

excluídas as ações em tesouraria. A partir de, e inclusive, o dia 27 de dezembro de 2011, as ações serão negociadas ex-direito à subscrição das ações ora emitidas. Caso não haja subscrição da totalidade da totalidade das ações do aumento de capital, após o término do prazo para o exercício do direito de preferência, a Companhia poderá promover um ou mais rateios de eventuais sobras, ou sobras de sobras, vendê-las em bolsa de valores, nos termos do disposto no artigo 171, § 7º, alínea “b” da Lei das Sociedades por Ações,

ou homologar parcialmente o aumento de capital com o cancelamento das sobras, desde que o montante subscrito atinja o mínimo de R$ 182.610.010,00 (cento e oitenta e dois milhões, seiscentos e dez mil, e dez reais). Em eventuais rateios de sobras, ou sobras de sobras, os acionistas que manifestarem interesse na reserva de sobras no boletim de subscrição terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da divulgação de Comunicado ao Mercado pela Companhia, para a subscrição das sobras rateadas. Tendo em vista a possibilidade de homologação parcial do aumento de capital e buscando assegurar que os acionistas que desejem subscrever parte do aumento possam, no momento do exercício do direito de subscrição, condicionar sua decisão de investimento às condições finais do aumento de capital, cada acionista poderá, no ato da subscrição condicionar a subscrição do aumento de capital que lhe cabe: (i) a que haja a subscrição do valor máximo do aumento de capital; (ii) a que haja a subscrição de um determinado valor mínimo de aumento de capital, desde que tal valor mínimo não seja inferior ao valor de subscrição mínimo de R$ 182.610.010,00 (cento e oitenta e dois milhões, seiscentos e dez mil, e dez reais); (iii) a receber a totalidade das ações subscritas; ou (iv) a receber apenas ações em número mínimo necessário para manter suas respectivas participações no capital social da Companhia. As ações ordinárias e preferenciais ora emitidas são em tudo idênticas às ações ordinárias e preferenciais já existentes e participarão de forma integral em quaisquer dividendos e/ou juros sobre capital próprio que vierem a ser

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SP - 104447-00040 - 6997354v4

declarados a partir da homologação do aumento de capital social. Para permitir o investimento indireto da Delta, o Volluto subscreverá nesta data 6.825.469 (seis milhões, oitocentas e vinte e cinco mil, quatrocentas e sessenta e nove) ações ordinárias e 1.474.986 (um milhão, quatrocentas e setenta e quatro mil, novecentas e oitenta e seis) ações preferenciais. Tais ações serão integralizadas com recursos obtidos na venda para a Delta de 8.300.455 (oito milhões, trezentas mil, quatrocentas e cinqüenta e cinco) ADSs, representativos de 8.300.455 (oito milhões, trezentas mil, quatrocentas e cinqüenta e cinco) ações preferenciais. Os membros do Conselho de Administração aprovaram ainda a publicação do Aviso aos Acionistas com todas as informações do aumento de capital ora aprovado. Suspensão dos Trabalhos e Lavratura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém o fez, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, a qual, reabertos os trabalhos, foi lida, conferida e pelos presentes assinada.

Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio.

São Paulo, 21 de dezembro de 2011

Constantino de Oliveira Júnior Presidente

Henrique Constantino Secretário

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GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. (Companhia Aberta)

CNPJ/MF n° 06.164.253/0001-87 NIRE 35.300.314.441

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (“Companhia”), tendo em vista a decisão tomada na Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 21 de dezembro de 2011 para aumentar o capital da Companhia em R$295.795.170,00 (duzentos e noventa e cinco milhões, setecentos e noventa e cinco mil, cento e setenta reais), dentro do limite do capital autorizado previsto no art. 6º do Estatuto Social da Companhia (“Aumento de Capital”), vem a público disponibilizar aos acionistas da Companhia as informações sobre o Aumento de Capital, a fim de que possam decidir sobre o exercício do seu direito de preferência para a subscrição das ações a serem emitidas em razão do Aumento da Capital (“Ações do Aumento de Capital”), conforme art. 71 da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”). As informações referentes ao Aumento de Capital, conforme previstas no art. 14 da Instrução CVM nº 481/09, estão indicadas no Anexo I. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Atenciosamente,

Álvaro de Souza Presidente do Conselho de Administração

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ANEXO I

AUMENTO DE CAPITAL

1. Informar valor do aumento e do novo capital social O valor do Aumento de Capital será de R$295.795.170,00 (duzentos e noventa e cinco milhões, setecentos e noventa e cinco mil, cento e setenta reais), dentro do limite do capital autorizado previsto no art. 6º do Estatuto Social da Companhia, de modo que o capital social da Companhia passará de R$2.316.499.622,61 (dois bilhões, trezentos e dezesseis milhões, quatrocentos e noventa e nove mil, seiscentos e vinte e dois reais, e sessenta e um centavos) para R$2.612.294.792,61 (dois bilhões, seiscentos e doze milhões, duzentos e noventa e quatro mil, setecentos e noventa e dois reais, e sessenta e um centavos). 2. Informar se o aumento será realizado mediante: (a) conversão de debêntures em ações; (b) exercício de direito de subscrição ou de bônus de subscrição; (c) capitalização de lucros ou reservas; ou (d) subscrição de novas ações O Aumento de Capital será realizado mediante subscrição privada de novas ações a serem emitidas pela Companhia.

3. Explicar, pormenorizadamente, as razões do aumento e suas consequências jurídicas e econômicas

O aumento de capital será realizado no contexto de um Acordo de Investimento celebrado pela Companhia e seu acionista controlador com a Delta Air Lines, Inc. (“Delta”). Mais informações poderão ser encontradas no aviso de Fato Relevante divulgado pela Companhia em 7 de dezembro de 2011. Exceto pelas consequências jurídicas normais decorrentes de um aumento de capital, a Administração não vislumbra outras consequências jurídicas. O Aumento de Capital poderá levar à diluição dos atuais acionistas da Companhia que optem por não exercer seu direito de preferência para a subscrição das Ações do Aumento de Capital, conforme indicado nos itens 5(h) e 5(n) abaixo.

4. Fornecer cópia do parecer do conselho fiscal, se aplicável

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Não aplicável. 5. Em caso de aumento de capital mediante subscrição de ações

a. Descrever a destinação dos recursos

Os recursos obtidos com a integralização das Ações do Aumento de Capital serão utilizados pela Companhia para os seguintes fins: a) otimização de sua estrutura de capital; b) fortalecimento da estrutura de capital e do patrimônio da

Companhia; c) manutenção do plano e das suas metas de crescimento no

curto e longo-prazo; e d) realização de investimentos previstos e indispensáveis ao

crescimento sustentável da Companhia e à geração de valor ao acionista.

b. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e

classe

Em razão do Aumento de Capital, serão emitidas 6.619.765 (seis milhões, seiscentas e dezenove mil, setecentas e sessenta e cinco) ações preferenciais e 6.825.470 (seis milhões, oitocentas e vinte e cinco mil, quatrocentas e setenta) ações ordinárias da Companhia, todas nominativas e sem valor nominal.

c. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às

ações a serem emitidas

As Ações do Aumento de Capital gozarão de todos os direitos, vantagens e restrições atribuídos pelo Estatuto Social da Companhia às demais ações ordinárias e preferenciais da Companhia, conforme o caso. Dessa forma, as ações preferenciais do Aumento de Capital: a) não terão direito a voto nas Assembleias Gerais da

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Companhia, exceto quanto às matérias especificadas no Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA;

b) contarão com prioridade no reembolso do capital, sem prêmio;

c) gozarão do direito de serem incluídas na oferta pública em decorrência de alienação de controle, nas mesmas condições e pelo mesmo preço pago por ação do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias.

Já as ações ordinárias do Aumento de Capital: a) terão direito a um voto nas Assembleias Gerais da

Companhia; b) poderão, a qualquer tempo, ser convertidas em ações

preferenciais, à razão de 1 ação ordinária para 1 ação preferencial, desde que integralizadas e observado o limite legal.

Todas as ações do Aumento de Capital, independente de sua espécie:

a) farão jus a dividendo obrigatório correspondente a 25%

(vinte e cinco por cento) do saldo do lucro líquido do exercício, deduzida a contribuição para formação da reserva legal;

b) gozarão de direito de venda conjunta (tag along) nos casos previstos e nas condições indicadas no Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.

As Ações do Aumento de Capital participarão de forma integral de todos os benefícios, inclusive dividendos e eventuais remunerações de capital que vierem a ser declarados a partir da homologação do Aumento de Capital.

d. Informar se a subscrição será pública ou particular

A subscrição das Ações do Aumento de Capital será particular.

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e. Em se tratando de subscrição particular, informar se partes relacionadas, tal como definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto, subscreverão ações no aumento de capital, especificando os respectivos montantes, quando esses montantes já forem conhecidos

Para permitir o investimento indireto da Delta, conforme informado no Fato Relevante datado de 7 de dezembro de 2011, o Fundo de Investimento em Participações Volluto, acionista controlador da Gol (“Volluto”), subscreveu em 21 de dezembro de 2011 6.825.469 (seis milhões, oitocentas e vinte e cinco mil, quatrocentas e sessenta e nove) ações ordinárias e 1.474.986 (um milhão, quatrocentas e setenta e quatro mil, novecentas e oitenta e seis) ações preferenciais. Tais ações serão integralizadas com recursos obtidos na venda para a Delta de 8.300.455 (oito milhões, trezentas mil, quatrocentas e cinqüenta e cinco) ADSs, representativos de 8.300.455 (oito milhões, trezentas mil, quatrocentas e cinqüenta e cinco) ações preferenciais.

f. Informar o preço de emissão das novas ações ou as razões

pelas quais sua fixação deve ser delegada ao conselho de administração, nos casos de distribuição pública

O preço de emissão de cada uma das Ações do Aumento de Capital será de R$22,00 (vinte e dois reais – “Preço de Emissão”).

g. Informar o valor nominal das ações emitidas ou, em se

tratando de ações sem valor nominal, a parcela do preço de emissão que será destinada à reserva de capital

As ações da Companhia não possuem valor nominal. A totalidade do Preço de Emissão das Ações do Aumento de Capital será destinada ao capital social da Companhia.

h. Fornecer opinião dos administradores sobre os efeitos do

aumento de capital, sobretudo no que se refere à diluição provocada pelo aumento

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A administração da Companhia acredita que a Operação permitirá o aumento da competitividade da Companhia, mediante a utilização dos recursos obtidos com o Aumento de Capital para os fins indicados no item 5(a) acima.

O Aumento de Capital poderá levar à diluição dos atuais acionistas da Companhia que optem por não exercer seu direito de preferência para a subscrição das Ações do Aumento de Capital. O percentual indicativo da diluição potencial resultante do Aumento de Capital está indicado no item 5(n) abaixo.

i. Informar o critério de cálculo do preço de emissão e

justificar, pormenorizadamente, os aspectos econômicos que determinaram a sua escolha

O preço de emissão das Ações do Aumento de Capital foi fixado, sem diluição injustificada para os atuais acionistas da Companhia, nos termos do artigo 170, parágrafo primeiro, da Lei das Sociedades por Ações. Para a determinação do preço de emissão, a administração da Companhia considerou todos os dados disponíveis sobre o preço negociado em mercado, as metodologias permitidas pelo artigo 170, parágrafo primeiro, da Lei das Sociedades por Ações, e o laudo de determinação do valor econômico das ações da Companhia preparado pela Apsis Consultoria Empresarial Ltda. (“Laudo”). A administração da Companhia considerou também as particularidades do Aumento de Capital, que visa permitir o investimento indireto da Delta, por meio da aquisição de ações preferenciais de propriedade do Volluto e subsequente reinvestimento pelo Volluto na Companhia. A administração da Companhia concluiu que a referência à cotação em bolsa das ações de emissão da Companhia não é a metodologia mais adequada para a fixação do preço de emissão no Aumento de Capital em questão, tendo em vista as condições adversas do mercado internacional de capitais, especialmente os efeitos da crise financeira européia. A administração da Companhia também concluiu que o valor patrimonial das ações de emissão da Companhia não é a

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metodologia adequada para a fixação do preço de emissão, tendo em vista a falta de relação clara, no caso da Companhia, entre o valor patrimonial e o valor intrínseco das atividades da Companhia. A administração da Companhia julgou que a perspectiva de rentabilidade da Companhia, que foi determinada no Laudo, é a metodologia mais adequada para a fixação do preço de emissão, por melhor refletir o valor intrínseco das atividades da Companhia. Por estas razões, o Conselho de Administração da Companhia decidiu aprovar o preço de emissão de R$22,00, nos termos do artigo 170, parágrafo primeiro, da Lei das Sociedades por Ações, com base na perspectiva de rentabilidade da Companhia, determinado pelo Laudo. Adicionalmente, o preço de emissão de R$22,00 permitirá a consumação do investimento indireto da Delta nas ações de emissão da Companhia, permitindo a otimização e fortalecimento da estrutura de capital da Companhia, a manutenção do plano de crescimento, e a realização de investimentos previstos e indispensáveis ao crescimento sustentável da Companhia e à geração de valor ao acionista.

j. Caso o preço de emissão tenha sido fixado com ágio ou

deságio em relação ao valor de mercado, identificar a razão do ágio ou deságio e explicar como ele foi determinado As Ações do Aumento de Capital foram emitidas com ágio em relação a seu valor de mercado em razão do preço de emissão ter sido determinado com base na perspectiva de rentabilidade futura e premissas operacionais e comerciais da Companhia, conforme facultado pelo artigo 170, §1º, I da Lei nº 6.404/76. Para mais informações, vide resposta ao item “i” acima.

k. Fornecer cópia de todos os laudos e estudos que

subsidiaram a fixação do preço de emissão

Vide Anexo 5.k.

l. Informar a cotação de cada uma das espécies e classes de

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ações da companhia nos mercados em que são negociadas, identificando:

i. Cotação mínima, média e máxima de cada ano, nos

últimos 3 (três) anos Brasil (BM&F Bovespa)

Ano Mínima Média Máxima

2010 19,70 24,34 30,40

2009 6,58 14,13 27,34

2008 6,90 20,02 42,40

Estados Unidos (US$ por ADR/NYSE)

Ano Mínima Média Máxima

2010 10,62 16,63 18,55

2009 2,88 7,44 15,59

2008 3,06 11,51 23,94

ii. Cotação mínima, média e máxima de cada trimestre,

nos últimos 2 (dois) anos

Brasil (BM&F Bovespa)

Trimestre Mínima Média Máxima

4T 2010 24,50 27,71 30,40

3T 2010 21,37 23,91 27,00

2T 2010 19,70 22,15 23,84

1T 2010 21,40 23,64 27,14

4T 2009 17,06 21,85 27,34

3T 2009 10,93 16,40 20,50

2T 2009 6,58 8,82 11,62

1T 2009 6,65 9,56 11,96

Estados Unidos (US$ por ADR/NYSE)

Trimestre Mínima Média Máxima

4T 2010 14,69 16,63 18,55

3T 2010 12,10 13,86 15,92

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Trimestre Mínima Média Máxima

2T 2010 10,62 12,47 13,65

1T 2010 12,05 13,46 16,48

4T 2009 9,80 12,56 15,59

3T 2009 5,59 8,78 11,20

2T 2009 2,88 4,30 5,98

1T 2009 2,88 4,13 5,26

iii. Cotação mínima, média e máxima de cada mês, nos

últimos 6 (seis) meses Brasil (BM&F Bovespa)

Mês Mínima Média Máxima

Novembro/2011 12,27 13,43 14,61

Outubro/2011 9,67 12,26 13,96

Setembro/2011 10,24 11,84 13,00

Agosto/2011 9,12 10,72 12,04

Julho/2011 12,00 17,45 20,30

Junho/2011 17,65 18,87 20,65

Estados Unidos (US$ por ADR/NYSE)

Mês Mínima Média Máxima

Novembro/2011 6,56 7,68 8,68

Outubro/2011 5,03 7,08 8,51

Setembro/2011 5,55 6,92 8,03

Agosto/2011 5,61 6,91 8,03

Julho/2011 7,73 11,32 13,32

Junho/2011 11,21 12,10 13,47

iv. Cotação média nos últimos 90 dias

R$12,58 – Brasil (BM&F Bovespa) US$7,29 – Estados Unidos (ADR – Nyse)

m. Informar os preços de emissão de ações em aumentos de

capital realizados nos últimos 3 (três) anos

Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da

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10

Companhia datada de 10 de maio de 2011, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia, aprovado em 09 de dezembro de 2004, conforme aditado (“Plano de Opções”), foi de R$11,71. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 22 de fevereiro de 2011, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$19,28. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 20 de dezembro de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$16,14.

Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 9 de novembro de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$11,14. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 2 de setembro de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$10,94.

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11

Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 9 de agosto de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$10,87. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 5 de maio de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$10,54. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 11 de março de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$10,41. Ainda em relação a essa mesma Reunião do Conselho de Administração da Companhia, foi deliberado aumento de capital da Companhia dentro do limite do capital autorizado previsto no seu Estatuto Social, cujo preço de emissão por ação foi de R$24,38. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 2 de fevereiro de 2010, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$10,35. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 8 de outubro de 2009, foi deliberado aumento de capital da Companhia dentro do limite do capital autorizado previsto no seu Estatuto Social, cujo preço de emissão por ação foi de R$16,50.

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12

Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 20 de março de 2009, foi deliberado aumento de capital da Companhia dentro do limite do capital autorizado previsto no seu Estatuto Social, cujo preço de emissão por ação foi de R$7,80. Conforme ata de Reunião do Conselho de Administração da Companhia datada de 28 de janeiro de 2008, o preço de emissão das ações da Companhia emitidas em razão de aumento do capital social da Companhia homologado em referida Reunião do Conselho de Administração, decorrente do exercício de opção de compra de ações concedidas no âmbito do Plano de Opções, foi de R$36,35.

n. Apresentar percentual de diluição potencial resultante da

emissão

O percentual de diluição potencial resultante do Aumento de Capital é de 4,98%.

o. Informar os prazos, condições e forma de subscrição e

integralização das ações emitidas

As Ações do Aumento de Capital deverão ser integralizadas à vista, em moeda corrente nacional, no ato da subscrição.

p. Informar se os acionistas terão direito de preferência para

subscrever as novas ações emitidas e detalhar os termos e condições a que está sujeito esse direito

Os acionistas titulares de ações da Companhia em 26 de dezembro de 2011 terão o prazo de 30 (trinta) dias para o exercício do direito de preferência, iniciando-se em 27 de dezembro de 2011 e terminando em 26 de janeiro de 2012, inclusive. Em cumprimento à política da Companhia de atender às boas práticas de governança corporativa, o direito de preferência será estendido aos detentores de American Depositary Receipts. Os acionistas detentores de ação ordinária poderão subscrever

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13

0,049809051 ação ordinária decorrente do Aumento de Capital por cada ação ordinária detida e os acionistas detentores de ação preferencial poderão subscrever 0,049809051 ação preferencial decorrente do Aumento de Capital por cada ação preferencial detida, o que corresponde à proporção de sua participação no capital social, excluídas as ações em tesouraria.

A partir de, e inclusive, o dia 27 de dezembro de 2011, as ações da Companhia serão negociadas ex-direito de preferência para a subscrição das Ações do Aumento de Capital. Caso opte pelo exercício do seu direito de preferência, o acionista deverá pagar o Preço de Emissão à vista, em moeda corrente nacional, no ato da subscrição.

Os acionistas que optarem por não exercer seu direito de preferência para a subscrição das Ações do Aumento de Capital poderão negociá-lo ou cedê-lo a terceiros, quer em bolsa ou em ambiente de negociação privado. Os acionistas titulares de ações de emissão da Companhia escrituradas no Itaú Unibanco S.A. que desejarem ceder os seus direitos de preferência à subscrição (que incluem o direito à subscrição de sobras), poderão fazê-lo, através de uma das agências especializadas do Itaú Unibanco S.A. Os acionistas que tiverem exercido o direito de preferência não poderão ceder o direito à subscrição das sobras. Os acionistas cujas ações estiverem custodiadas na BM&FBOVESPA deverão procurar seus agentes de custódia.

q. Informar a proposta da administração para o tratamento de

eventuais sobras

Caso não haja subscrição da totalidade das Ações do Aumento de Capital, após o término do prazo para o exercício do direito de preferência, a Companhia poderá promover um ou mais rateios de eventuais sobras, ou sobras de sobras, vendê-las em bolsa de valores, nos termos do disposto no artigo 171, § 7º, alínea “b” da Lei das Sociedades por Ações, ou homologar parcialmente o Aumento de Capital com o cancelamento das sobras, desde que o montante subscrito atinja o mínimo de

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14

R$182.610.010,00 (cento e oitenta e dois milhões, seiscentos e dez mil, e dez reais). Em eventuais rateios de sobras, ou sobras de sobras, os acionistas que manifestarem interesse na reserva de sobras no boletim de subscrição terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da divulgação de Comunicado ao Mercado pela Companhia, para a subscrição das sobras rateadas. Tendo em vista a possibilidade de homologação parcial do Aumento de Capital e buscando assegurar que os acionistas que desejem subscrever parte do aumento possam, no momento do exercício do direito de subscrição, condicionar sua decisão de investimento às condições finais do aumento de capital, cada acionista poderá, no ato da subscrição condicionar a subscrição do Aumento de Capital que lhe cabe: (i) a que haja a subscrição do valor máximo do Aumento de Capital; (ii) a que haja a subscrição de um determinado valor mínimo de aumento de capital, desde que tal valor mínimo não seja inferior ao valor de subscrição mínimo de R$182.610.010,00 (cento e oitenta e dois milhões, seiscentos e dez mil, e dez reais); (iii) a receber a totalidade das ações subscritas; ou (iv) a receber apenas ações em número mínimo necessário para manter suas respectivas participações no capital social da Companhia.

r. Descrever pormenorizadamente os procedimentos que

serão adotados, caso haja previsão de homologação parcial do aumento de capital

Os acionistas da Companhia que optarem por exercer seu direito de preferência para subscrever as Ações do Aumento de Capital deverão indicar nos respectivos boletins de subscrição se desejam participar do Aumento de Capital em caso de homologação parcial e, em caso positivo, em que condições. Levando em conta a vontade dos acionistas indicada nos boletins de subscrição, o Conselho de Administração da Companhia reunir-se-á para calcular o valor do aumento do capital a ser homologado total ou parcialmente, procedendo à correspondente homologação.

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15

s. Caso o preço de emissão das ações seja, total ou parcialmente, realizado em bens

i. Apresentar descrição completa dos bens

Não aplicável.

ii. Esclarecer qual a relação entre os bens incorporados ao patrimônio da companhia e o seu objeto social

Não aplicável.

iii. Fornecer cópia do laudo de avaliação dos bens, caso

esteja disponível

Não aplicável. 6. Em caso de aumento de capital mediante capitalização de lucros ou reservas

a. Informar se implicará alteração do valor nominal das ações, caso existente, ou distribuição de novas ações entre os acionistas

Não aplicável. b. Informar se a capitalização de lucros ou reservas será

efetivada com ou sem modificação do número de ações, nas companhias com ações sem valor nominal

Não aplicável.

c. Em caso de distribuição de novas ações

i. Informar o número de ações emitidas de cada espécie

e classe

Não aplicável.

ii. Informar o percentual que os acionistas receberão em ações

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16

Não aplicável.

iii. Descrever os direitos, vantagens e restrições

atribuídos às ações a serem emitidas

Não aplicável.

iv. Informar o custo de aquisição, em reais por ação, a ser atribuído para que os acionistas possam atender ao art. 10 da Lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995

Não aplicável.

v. Informar o tratamento das frações, se for o caso

Não aplicável. d. Informar o prazo previsto no § 3º do art. 169 da Lei 6.404, de

1976 Não aplicável. e. Informar e fornecer as informações e documentos previstos

no item 5 acima, quando cabível

Não aplicável. 7. Em caso de aumento de capital por conversão de debêntures em ações ou por exercício de bônus de subscrição

a. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e

classe

Não aplicável. b. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às

ações a serem emitidas

Não aplicável.

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17

Anexo 5.k

Cópia do Laudo

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Laudo de Avaliação RJ-0663/11-01

GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S/A

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Laudo RJ-0663/11-01 1

LAUDO: RJ-0663/11-01

DATA BASE: 30 de setembro de 2011.

SOLICITANTE: GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S/A, empresa com sede na Rua Tamoios, 246, Jardim Aeroporto, Cidade e Estado de São Paulo,

inscrita no CNPJ/MF sob o nº 06.164.253/0001-87, doravante denominada GOL LINHAS AÉREAS.

OBJETO: GOL LINHAS AÉREAS, anteriormente descrita.

OBJETIVO: Determinação do valor econômico da GOL LINHAS AÉREAS pela metodologia da rentabilidade futura, para fins de aumento de capital com

emissão de novas ações.

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Laudo RJ-0663/11-01 2

SUMÁRIO EXECUTIVO

A APSIS foi nomeada por GOL LINHAS AÉREAS para apurar o valor econômico da

mesma pela metodologia da rentabilidade futura, para fins de aumento de

capital com emissão de novas ações.

No presente relatório, utilizamos a metodologia de rentabilidade futura para

determinar o valor econômico de GOL LINHAS AÉREAS.

A metodologia de rentabilidade futura baseia-se na análise retrospectiva,

projeção de cenários e em fluxos de caixa descontados. A modelagem

econômico-financeira inicia-se com as definições das premissas

macroeconômicas, de vendas, de produção, custos e investimentos da empresa

ou unidade de negócio que está sendo avaliada. As premissas macroeconômicas

utilizadas neste trabalho estão baseadas nas estimativas divulgadas pelo IBGE,

BANCO CENTRAL, BNDES, etc. As projeções de volume e preço de venda de

serviços, custos e investimentos foram estimadas de acordo com o desempenho

histórico de GOL LINHAS AÉREAS.

ESTIMATIVAS

A partir do Fluxo de Caixa Líquido projetado da GOL LINHAS AÉREAS para 10

anos com base em um cenário moderado, considerando apenas sinergias parciais

do primeiro ano, após aquisição da Webjet, e não considerando, portanto, as

sinergias após aprovação do CADE, desconta-se esse fluxo a valor presente,

utilizando taxa de desconto real encontrada de 6,3% a.a.

VALOR FINAL ENCONTRADO

Com base nos estudos apresentados realizados pela APSIS, na data base de

30 de setembro de 2011, os avaliadores concluem os seguintes valores para GOL

LINHAS AÉREAS:

taxa de retorno esperado 5,8% 6,3% 6,8%

taxa de crescimento perpetuidade 0,0% 0,0% 0,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 4.302.189 4.212.300 4.125.353

VALOR RESIDUAL DESCONTADO 4.957.354 4.363.473 3.865.962

VALOR OPERACIONAL DA GOL (R$ mil) 9.259.543 8.575.773 7.991.316

CAIXA LÍQUIDO -2.999.454 -2.999.454 -2.999.454

ATIVO NÃO OPERACIONAL 0 0 0

VALOR ECONÔMICO DA GOL (R$ mil) 6.260.089 5.576.319 4.991.862

Número Total de Ações 270.386.866 270.386.866 270.386.866

Valor Por Ação 23,15 20,62 18,46

VALOR ECONÔMICO DA GOL (R$ mil)

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Laudo RJ-0663/11-01 3

ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

2.PRINCÍPIOS E RESSALVAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

3.LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6

4.METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7

5.CARACTERIZAÇÃO DE GOL LINHAS AÉREAS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

6.MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

7.CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15

8.RELAÇÃO DE ANEXOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16

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Laudo RJ-0663/11-01 4

1. INTRODUÇÃO

A APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL Ltda., doravante denominada APSIS, com

sede na Rua da Assembleia, nº 35, 12º andar, Centro, na Cidade e Estado do Rio

de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 27.281.922/0001-70, foi nomeada por

GOL LINHAS AÉREAS para apurar o valor econômico da mesma pela metodologia

da rentabilidade futura, para fins de aumento de capital com emissão de novas

ações.

Na elaboração deste trabalho foram utilizados dados e informações fornecidos

por terceiros, na forma de documentos e entrevistas verbais com o cliente. As

estimativas utilizadas neste processo estão baseadas nos documentos e

informações, os quais incluem, entre outros, os seguintes:

§ Balanços de GOL LINHAS AÉREAS em 2008, 2009, 2010 e na data base;

§ Demonstrações financeiras de GOL LINHAS AÉREAS em 2008, 2009,

2010 e na data base.

A equipe da APSIS responsável pela realização deste trabalho é constituída pelos

seguintes profissionais:

§ AMILCAR DE CASTRO diretor comercial bacharel em direito

§ ANA CRISTINA FRANÇA DE SOUZA sócia-diretora engenheira civil, pós-graduada em ciências contábeis (CREA/RJ 91.1.03043-4)

§ ANTONIO REIS FILHO diretor engenheiro civil, mestrado em administração de empresas (CREA/SP 107.169)

§ BETINA DENGLER gerente de projetos

§ CARLOS MAGNO ANTUNES SANCHES gerente de projetos

§ CLAUDIO MARÇAL DE FREITAS contador (CRC/RJ 55029/O-1)

§ FELLIPE FRANCO ROSMAN gerente de projetos

§ JOÃO ARTHUR PAES DE MIRANDA SANTOS gerente de projetos

§ LUIZ PAULO CESAR SILVEIRA diretor engenheiro mecânico, mestrado em adm. de empresas (CREA/RJ 89.1.00165-1)

§ MARGARETH GUIZAN DA SILVA OLIVEIRA diretora engenheira civil (CREA/RJ 91.1.03035-3)

§ RENATA POZZATO CARNEIRO MONTEIRO gerente de projetos

§ RICARDO DUARTE CARNEIRO MONTEIRO sócio-diretor engenheiro civil, pós-graduado em engenharia econômica (CREA/RJ 30137-D)

§ SÉRGIO FREITAS DE SOUZA diretor economista (CORECON/RJ 23521-0)

§ WASHINGTON FERREIRA BRAGA contador (CRC/RJ 024100-6/ CVM 6734)

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Laudo RJ-0663/11-01 5

2. PRINCÍPIOS E RESSALVAS

O relatório objeto do trabalho enumerado, calculado e particularizado obedece criteriosamente os princípios fundamentais descritos a seguir:

§ Os consultores não têm interesse, direto ou indireto, nas companhias

envolvidas ou na operação, bem como não há qualquer outra circunstância

relevante que possa caracterizar conflito de interesses.

§ No melhor conhecimento e crédito dos consultores, as análises, opiniões e

conclusões expressas no presente relatório são baseadas em dados,

diligências, pesquisas e levantamentos verdadeiros e corretos.

§ O relatório apresenta todas as condições limitativas impostas pelas

metodologias adotadas que afetam as análises, opiniões e conclusões

contidas no mesmo.

§ Os honorários profissionais da APSIS não estão, de forma alguma, sujeitos

às conclusões deste relatório.

§ A APSIS assume total responsabilidade sobre a matéria de Engenharia de

Avaliações, incluídas as implícitas, para o exercício de suas honrosas

funções, precipuamente estabelecidas em leis, códigos ou regulamentos

próprios.

§ Assumem-se como corretas as informações recebidas de terceiros, sendo

que as fontes das mesmas estão contidas no referido relatório.

§ O relatório foi elaborado pela APSIS e ninguém, a não ser os seus próprios

consultores, preparou as análises e respectivas conclusões.

§ Para efeito de projeção partimos do pressuposto da inexistência de ônus ou

gravames de qualquer natureza, judicial ou extrajudicial, atingindo as

empresas em questão, que não os listados no presente relatório.

§ O presente relatório atende a especificações e critérios estabelecidos pelo

USPAP (Uniform Standards of Professional Appraisal Practice), além das

exigências impostas por diferentes órgãos, tais como: Ministério da

Fazenda, Banco Central, Banco do Brasil, CVM – Comissão de Valores

Mobiliários, SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, RIR –

Regulamento de Imposto de Renda, etc.

§ O controlador e os administradores das companhias envolvidas não

direcionaram, limitaram, dificultaram ou praticaram quaisquer atos que

tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o

conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de

trabalho relevantes para a qualidade das respectivas conclusões contidas

neste trabalho.

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Laudo RJ-0663/11-01 6

3. LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE

§ Para elaboração deste relatório a APSIS utilizou informações e dados de

históricos auditados por terceiros ou não auditados e dados projetados não

auditados, fornecidos por escrito ou verbalmente pela administração da

empresa ou obtidos das fontes mencionadas. Sendo assim, a APSIS assumiu

como verdadeiros os dados e informações obtidos para este relatório e não

tem qualquer responsabilidade com relação a sua veracidade.

§ O escopo deste trabalho não incluiu auditoria das demonstrações

financeiras ou revisão dos trabalhos realizados por seus auditores.

§ Nosso trabalho foi desenvolvido para o uso da solicitante, seus sócios e

demais empresas envolvidas no projeto, visando ao objetivo já descrito.

§ Não nos responsabilizamos por perdas ocasionais à solicitante e suas

controladas, a seus sócios, diretores, credores ou a outras partes como

consequência da utilização dos dados e informações fornecidos pela

empresa e constantes neste relatório.

§ As análises e as conclusões contidas neste relatório baseiam-se em diversas

premissas, realizadas na presente data, de projeções operacionais futuras,

tais como: preços, volumes, participações de mercado, receitas, impostos,

investimentos, margens operacionais etc. Assim, os resultados operacionais

futuros da empresa podem vir a ser diferentes de qualquer previsão ou

estimativa contida neste relatório.

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Laudo RJ-0663/11-01 7

4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

ABORDAGEM DA RENDA: FLUXO DE CAIXA

Esta metodologia define a rentabilidade da empresa como sendo o seu valor

operacional, equivalente ao valor descontado do fluxo de caixa líquido futuro.

Este fluxo é composto pelo lucro líquido após impostos, acrescidos dos itens não

caixa (amortizações e depreciações) e deduzidos investimentos em ativos

operacionais (capital de giro, plantas, capacidade instalada, etc.).

O período projetivo do fluxo de caixa líquido é determinado levando-se em

consideração o tempo que a empresa levará para apresentar uma atividade

operacional estável, ou seja, sem variações operacionais julgadas relevantes. O

fluxo é então trazido a valor presente, utilizando-se uma taxa de desconto, que

irá refletir o risco associado ao mercado, à empresa e à estrutura de capital.

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO

Para o cálculo do fluxo de caixa líquido utilizamos como medida de renda o

Capital Investido, onde:

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO CAPITAL INVESTIDO

Lucro antes de itens não caixa, juros e impostos (EBITDA)

( - ) Itens não caixa (depreciação e amortização)

( = ) Lucro líquido antes dos impostos (EBIT)

( - ) Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSSL)

( = ) Lucro líquido depois dos impostos

( + ) Itens não caixa (depreciação e amortização)

( = ) Fluxo de caixa bruto

( - ) Investimentos de capital (CAPEX)

( + ) Outras entradas

( - ) Outras saídas

( - ) Variação do capital de giro

( = ) Fluxo de caixa líquido

VALOR RESIDUAL

Após o término do período projetivo, é considerada a perpetuidade, que

contempla todos os fluxos a serem gerados após o último ano da projeção e seus

respectivos crescimentos. O valor residual da empresa (perpetuidade)

geralmente é estimado pelo uso do modelo de crescimento constante. Este

modelo assume que, após o fim do período projetivo, o lucro líquido terá um

crescimento perpétuo constante. O mesmo calcula o valor da perpetuidade no

último ano do período projetivo, através do modelo de progressão geométrica,

transportando-o, em seguida, para o primeiro ano de projeção.

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Laudo RJ-0663/11-01 8

TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto a ser utilizada para calcular o valor presente dos

rendimentos determinados no fluxo de caixa projetado representa a

rentabilidade mínima exigida pelos investidores, considerando que a empresa

será financiada parte por capital próprio, o que exigirá uma rentabilidade maior

que a obtida numa aplicação de risco padrão, e parte por capital de terceiros.

Esta taxa é calculada pela metodologia WACC - Weighted Average Cost of

Capital, modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada

do valor econômico dos componentes da estrutura de capital (próprio e de

terceiros), descritos ao lado.

VALOR DA EMPRESA

O fluxo de caixa líquido do Capital Investido é gerado pela operação global da

empresa, disponível para todos os financiadores de capital, acionistas e demais

investidores. Sendo assim, para a determinação do valor dos acionistas é

necessária a dedução do endividamento geral com terceiros.

Outro ajuste necessário é a inclusão dos ativos não operacionais, ou seja,

aqueles que não estão consolidados nas atividades de operação da empresa,

sendo acrescidos ao valor operacional encontrado.

Custo do capital próprio

Re = Rf + beta*(Rm – Rf) + Rp

Rf Taxa livre de risco – baseada na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 30 anos, considerando a inflação americana de longo prazo.

Rp Risco País – representa o risco de se investir num ativo no país em questão em comparação a um investimento similar em um país considerado seguro.

Rm Risco de mercado – mede a valorização de uma carteira totalmente diversificada de ações para um período de 30 anos.

beta Ajusta o risco de mercado para o risco de um setor específico.

beta alavancado Ajusta o beta do setor para o risco da empresa.

Custo do capital de terceiros

Rd = Rf (*) + alfa + Rp

Rf (*) Taxa livre de risco – baseada na taxa de juros anual do Tesouro Americano para títulos de 10 anos, considerando a inflação americana.

Alfa Risco Específico – representa o risco de se investir na empresa em análise.

Taxa de desconto

WACC = (Re x We) + Rd (1 –t) x Wd

Re = Custo do capital próprio.

Rd = Custo do capital de terceiros.

We = Percentual do capital próprio na estrutura de capital.

Wd = Percentual do capital de terceiros na estrutura de capital.

T = Taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social da companhia.

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Laudo RJ-0663/11-01 9

5. CARACTERIZAÇÃO DE GOL LINHAS AÉREAS

A GOL foi criada em 2001, baseada na missão de

popularizar e democratizar o transporte aéreo

no Brasil e na América do Sul. Sua estratégia é

voltada para o crescimento rentável resultante

de uma estrutura de baixo custo e alta

qualidade no atendimento ao cliente, o que

permite oferecer tarifas reduzidas e,

consequentemente, uma opção de transporte acessível a todos.

Graças a essa estratégia, mais de 10 milhões de pessoas tiveram a oportunidade

de viajar pela primeira vez de avião. O programa “Voe Fácil” contribuiu

também, já que oferece a opção de parcelar seu pagamento em até 36 vezes,

tendo a oportunidade de comprar passagens com preços e condições de

parcelamentos até abaixo dos das rotas de ônibus interestaduais.

A GOL já transportou mais de 130 milhões de passageiros desde o início de suas

atividades. Com cinco fortes marcas – GOL, Varig, Smiles, Voe Fácil e Gollog -, a

Companhia alcançou mais de 40% de participação de mercado. Para a

construção dessa história de conquistas e crescimento, a Companhia conta com

aproximadamente 18.606 mil colaboradores e uma frota operacional jovem,

moderna e padronizada de 115 aeronaves Boeing 737 Next Generation, as mais

seguras e confortáveis da classe, com altos índices de utilização e eficiência,

para operar cerca de 940 voos diários para 63 destinos que conectam todas as

mais importantes cidades do Brasil e 13 mercados internacionais da América do

Sul e do Caribe.

O alcance de sua missão e a expansão de seus negócios foram fortalecidos com a

aquisição da VRG Linhas Aéreas S.A. em 2007, que permitiu o incremento da

capilaridade operacional da GOL, além do aumento de presença em destinos

estratégicos que concentram a maior parte dos passageiros que viajam a

negócios. Com a aquisição, a Companhia também passou a contar com o

programa de milhagem Smiles para atender tanto aos passageiros que usam o

transporte aéreo para negócios quanto àqueles que o utilizam para o lazer. Com

o Smiles, a GOL tem a oportunidade de penetrar ainda mais no mercado de

passageiros a negócios.

Além do forte crescimento com rentabilidade e da democratização do

transporte aéreo, outro marco na história da GOL é a utilização de alta

tecnologia. A Companhia revolucionou o setor de aviação civil brasileiro ao

concentrar suas vendas na internet e introduzir o conceito de check-in

inteligente pela web, além de ter sido a primeira empresa brasileira a viabilizar

o processo de check-in inteiramente pelo celular.

Com um modelo de negócios baseado em estruturas, sistemas e controles que

privilegiam a qualidade dos serviços, a alta tecnologia, a segurança e a

padronização da frota, bem como a motivação e a produtividade de sua equipe,

a GOL se firmou como uma empresa diferenciada em seu setor de atuação.

Ao longo do ano de 2011, a Companhia continuou com a modernização de suas

operações, sistemas e processos, tornando-a preparada para continuar seu

processo de crescimento para os próximos anos.

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Laudo RJ-0663/11-01 10

6. MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA

No presente relatório, utilizamos a metodologia de rentabilidade futura para a

determinação do valor econômico de GOL LINHAS AÉREAS.

A modelagem econômico-financeira de GOL LINHAS AÉREAS foi conduzida de

forma a demonstrar sua capacidade de geração de caixa no período de tempo

considerado, tendo sido utilizadas, basicamente, as informações já citadas

anteriormente.

As projeções foram realizadas para o período julgado necessário, sob plenas

condições operacionais e administrativas em um cenário moderado, com as

seguintes premissas:

§ A metodologia está baseada na geração de fluxo de caixa livre

descontado;

§ Para determinação do valor da empresa foi considerado um período de

10 (dez) anos;

§ O fluxo de caixa livre foi projetado analiticamente para um período de

10 anos, de 2012 até 2022, e desconsiderando-se perpetuidade no modelo

real;

§ Para período anual foi considerado o ano fiscal de 01 de outubro até

30 de setembro;

§ O fluxo foi projetado em moeda constante e o valor presente calculado

com taxa de desconto real (não considera a inflação);

§ A não ser quando indicado, os valores foram expressos em milhares de

reais;

§ Para a realização da previsão dos resultados nos exercícios futuros de

GOL LINHAS AÉREAS, utilizou-se o balanço patrimonial (Anexo 1), em 30

de setembro de 2011, como balanço de partida.

No Anexo 1, apresentamos detalhadamente a modelagem econômico-financeira,

cujas projeções operacionais foram baseadas no desempenho histórico da

empresa.

Page 33: GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. CNPJ/MF nº 06.164

Laudo RJ-0663/11-01 11

PREMISSAS PARA PROJEÇÃO DE RESULTADOS

ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS LÓGICA

RECEITA BRUTA DE

VENDAS (ROB)

§ Foi considerada uma receita de R$ 8.490.231 mil no ANO 1, com crescimentos anuais,

atingindo R$ 12.766.467 mil no ANO 10.

§ Foi considerado o histórico da empresa,

assim como os dados gerenciais da

empresa.

§ Foram também considerados os dados da

Webjet para as projeções futuras. A partir

do ANO 6, consideramos um acréscimo de

uma aeronave por ano.

§ Utilizamos também um crescimento de 5%

a.a. sobre o número de passageiros e

receitas de transportes, referentes ao

crescimento do PIB.

CUSTOS E DESPESAS

OPERACIONAIS

DIRETAS

§ Pessoal: Foi considerada uma despesa de 19,2% da ROL no ANO 1, e 17,3% a.a. pelo

restante do período projetivo;

§ Combustível de Aviação: Foi considerada uma despesa de 37,1% da ROL no ANO 1, com

variações anuais, atingindo 39,3% da ROL no ANO 5, mantendo-se constante pelo restante

do período projetivo;

§ Arrendamento Mercantil de Aeronaves: Foi considerada uma despesa de 5,3% a.a. da ROL

por todo período projetivo;

§ Seguros de Aeronaves: Foi considerada uma despesa de 0,4% a.a. da ROL por todo período

projetivo;

§ Comerciais e Publicidades: Foi considerada uma despesa de 4,6% a.a. da ROL por todo

período projetivo;

§ Tarifas de Pouso e Decolagem: Foi considerada uma despesa de 5,2% a.a. da ROL por todo

período projetivo;

§ Foram considerados os dados gerenciais da

empresa para as projeções futuras.

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Laudo RJ-0663/11-01 12

ENTRADAS E SAÍDAS PREMISSAS LÓGICA

§ Prestação de Serviços: Foi considerada uma despesa de 5,5% a.a. da ROL por todo período

projetivo;

§ Material de Manutenção: Foi considerada uma despesa de 4,2% a.a. da ROL por todo

período projetivo;

§ Outros Custos e Despesas: Foi considerada uma despesa de 4,6% a.a. da ROL por todo

período projetivo.

IR/CSLL § Foi considerada uma alíquota fixa de 34,0%, com a compensação dos créditos fiscais

existentes a razão de 30% sobre o lucro tributável de cada ano.

§ Alíquota fixa;

CAPITAL DE GIRO

A variação do capital de giro foi calculada com base nos saldos das contas do

balanço de GOL LINHAS AÉREAS, encerrado em 30 de setembro de 2011 (Anexo

2), considerando os parâmetros abaixo, a partir de julho de 2011.

ATIVO CIRCULANTE:

§ Contas a receber: 22 dias da receita líquida;

§ Caixa: 5 dias da receita líquida;

§ Estoques: 9 dias do Custo dos Produtos Vendidos;

§ Outros Ativos Circulantes: 9 dias do Custo dos Produtos Vendidos.

PASSIVO CIRCULANTE:

§ Fornecedores: 14 dias do Custo dos Produtos Vendidos.

DEPRECIAÇÃO

Foi considerada uma taxa de 10% a.a. de depreciação sobre os Ativos

Imobilizados do balanço na data base e sobre os novos investimentos.

INVESTIMENTOS

Foram considerados investimentos, de acordo com as projeções da empresa,

ajustados com a depreciação, por todo o período projetivo, para crescimento e

manutenção do presente ativo imobilizado da empresa, conforme detalhado no

item imobilizado do Anexo 1.

DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTO

A taxa de desconto foi calculada pela metodologia WACC - Weighted Average

Cost of Capital, modelo no qual o custo de capital é determinado pela média

ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura de capital

(próprio e de terceiros).

Page 35: GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. CNPJ/MF nº 06.164

Laudo RJ-0663/11-01 13

Os valores dos parâmetros utilizados para o cálculo da taxa de desconto seguem

no Anexo 1 deste laudo. Porém, destacamos abaixo as principais fontes destes

parâmetros:

§ Taxa livre de Risco: Corresponde ao yield, em 30/09/2011, do US T-Bond

30 anos (Federal Reserve);

§ Beta d: equivalente ao Beta médio da área, pesquisado no Bloomberg;

§ Prêmio de Risco: Ibbotson (Spread entre SP500 e US T-Bond 30 anos, de

5,74%, somado ao Prêmio pelo Tamanho, de 3,74%);

§ Risco Brasil: Portal Brasil (30/09/2011);

§ Taxa livre de Risco: Corresponde ao yield, em 30/09/2011, do US T-Bond

10 anos (Federal Reserve);

§ Risco Específico (Alfa): O modelo para formação do custo da dívida (Rd) é

feito “de trás pra frente”, de forma a evitar distorções na aplicação de

modelos desenvolvidos para mercados maduros (como o norte-americano)

no jovem mercado brasileiro. O primeiro passo é determinar o custo de

captação para o setor em análise ou para a empresa, caso ela tenha um

porte que possibilite um tratamento diferenciado pelas instituições

financeiras. No caso de GOL LINHAS AÉREAS, utilizamos um custo de

captação nominal em dólares de 7,6% a.a., correspondente ao médio

ponderado da empresa. Conhecendo este custo, o Risco Brasil e a Taxa

Livre de Risco (Rf), chega-se, por consequência, a um alfa implícito de

2,9%.

§ Foi utilizada uma inflação americana projetada de 2,0% ao ano.

Por fim, com os parâmetros utilizados no cálculo, chegamos a uma taxa de

desconto real de 6,3% a.a.

CÁLCULO DO VALOR OPERACIONAL

A partir do Fluxo de Caixa Operacional projetado para os próximos 10 anos e do

valor residual da empresa a partir de então descontamos estes valores a valor

presente, utilizando a taxa de desconto real descrita no item anterior.

ATIVOS NÃO OPERACIONAIS

Não foram considerados ativos não operacionais nesta análise.

ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO LÌQUIDO

Nesta análise, foi considerado um endividamento bruto de R$ 4.949.743 mil.

Considerando o valor disponível em caixa de R$ 1.468.349 mil, chegou-se a um

endividamento líquido de R$ 3.481.394 mil na data base, conforme os quadros

abaixo:

RISCOS

Dentre os fatores que poderiam impedir a GOL LINHAS AEREAS de alcançar o

preço-alvo, nós destacamos: (i) aumento da competitividade no mercado de

aviação brasileira; (ii) volatilidade do preço do combustível; (iii) mudanças no

sistema regulatório brasileiro; (iv) crescimento do PIB; e (v) volatilidade da taxa

de câmbio.

Dívida Curto Prazo 441.600

Dívida Longo Prazo 4.282.443

Caixa 1.947.789

Caixa Total -2.776.254

Caixa Líquido (R$ mil) - GOL

Dívida Curto Prazo 115.000

Dívida Longo Prazo 110.700

Caixa 2.500

Caixa Total -223.200

Caixa Líquido (R$ mil) - WEBJET

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Laudo RJ-0663/11-01 14

VALOR ECONÔMICO DE GOL LINHAS AÉREAS

Sintetizando os itens anteriormente mencionados, detalhados no Anexo 1, chega-se aos seguintes valores:

taxa de retorno esperado 5,8% 6,3% 6,8%

taxa de crescimento perpetuidade 0,0% 0,0% 0,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 4.302.189 4.212.300 4.125.353

VALOR RESIDUAL DESCONTADO 4.957.354 4.363.473 3.865.962

VALOR OPERACIONAL DA GOL (R$ mil) 9.259.543 8.575.773 7.991.316

CAIXA LÍQUIDO -2.999.454 -2.999.454 -2.999.454

ATIVO NÃO OPERACIONAL 0 0 0

VALOR ECONÔMICO DA GOL (R$ mil) 6.260.089 5.576.319 4.991.862

Número Total de Ações 270.386.866 270.386.866 270.386.866

Valor Por Ação 23,15 20,62 18,46

VALOR ECONÔMICO DA GOL (R$ mil)

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Laudo RJ-0663/11-01 15

7. CONCLUSÃO

À luz dos exames realizados na documentação anteriormente mencionada e tomando por base estudos da APSIS, concluíram os peritos que o valor econômico por ação

da GOL LINHAS AÉREAS está no intervalo de R$ 18,46 (dezoito reais e quarenta e seis centavos) e R$ 23,15 (vinte e três reais e quinze centavos), na data base de 30

de setembro de 2011.

O laudo de avaliação RJ-0663/11-01 foi elaborado sob a forma de Laudo Digital (documento eletrônico em Portable Document Format - PDF), com a certificação

digital dos responsáveis técnicos e impresso pela APSIS, composto por 16 (dezesseis) folhas digitadas de um lado e 03 (três) anexos. A APSIS Consultoria Empresarial

Ltda., CREA/RJ 82.2.00620-1 e CORECON/RJ RF/2.052-4, empresa especializada em avaliação de bens, abaixo representada legalmente pelos seus diretores, coloca-se

à disposição para quaisquer esclarecimentos que, porventura, se façam necessários.

Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2011.

Diretor (a)

Gerente de Projetos

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Laudo RJ-0663/11-01 16

8. RELAÇÃO DE ANEXOS

1. CÁLCULOS AVALIATÓRIOS

2. DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE

3. GLOSSÁRIO E PERFIL DA APSIS

SÃO PAULO – SP Av. Angélica, 2503 Conj. 42 Consolação, CEP: 01227-200 Tel.: + 55 11 3666.8448 Fax: + 55 11 3662.5722

RIO DE JANEIRO – RJ Rua da Assembleia, nº 35, 12º andar Centro, CEP: 20011-001 Tel.: + 55 21 2212.6850 Fax: + 55 21 2212.6851

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ANEXO 1

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LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0663/11-01 ANEXO 1 - DADOS

DADOS ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10

(R$ mil)

crescimento 4,1% 3,5% 6,2% 6,1% 1,9% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 8.490.231 8.839.878 9.150.109 9.721.410 10.315.286 10.513.623 11.036.309 11.585.130 12.161.392 12.766.467 Número de Aeronaves 137 141 143 147 153 154 155 156 157 158

Yield por Passageiro por Quilômetro (cent.) (R$) 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 Passageiros/Km Transportados (RPK) - Gol 321.332 337.398 354.268 371.981 390.580 410.109 430.615 452.146 474.753 498.491

Passageiros/Km Transportados (RPK) - Webjet 46.080 48.384 50.803 53.343 56.010 58.811 61.751 64.839 68.081 71.485 Transporte de Carga - Gol 736.879 773.723 812.410 853.030 895.682 940.466 987.489 1.036.863 1.088.707 1.143.142

Transporte de Carga - Webjet 105.670 110.954 116.501 122.326 128.443 134.865 141.608 148.688 156.123 163.929

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS (7.304.756) (7.477.129) (7.728.796) (8.312.882) (8.904.661) (9.075.875) (9.527.084) (10.000.853) (10.498.311) (11.020.641)Pessoal (1.627.893) (1.529.312) (1.582.983) (1.681.819) (1.784.560) (1.818.873) (1.909.298) (2.004.245) (2.103.939) (2.208.618)

% sobre a ROL 19,2% 17,3% 17,3% 17,3% 17,3% 17,3% 17,3% 17,3% 17,3% 17,3%

Combustível de Aviação (3.148.913) (3.318.988) (3.424.728) (3.740.083) (4.052.512) (4.130.431) (4.335.776) (4.551.389) (4.777.782) (5.015.494) % sobre a ROL 37,1% 37,5% 37,4% 38,5% 39,3% 39,3% 39,3% 39,3% 39,3% 39,3%

Arrendamento Mercantil de Aeronaves (453.155) (471.817) (488.375) (518.867) (550.565) (561.151) (589.048) (618.341) (649.098) (681.393) % sobre a ROL 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3%

Seguros de Aeronaves (34.878) (33.085) (34.246) (36.385) (38.607) (39.350) (41.306) (43.360) (45.517) (47.781) % sobre a ROL 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4%

Comerciais e Publicidade (388.687) (404.694) (418.896) (445.051) (472.239) (481.319) (505.248) (530.373) (556.754) (584.455) % sobre a ROL 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6%

Tarifas de Pouso e Decolagem (440.804) (458.957) (475.064) (504.726) (535.559) (545.857) (572.994) (601.488) (631.407) (662.822) % sobre a ROL 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2% 5,2%

Prestação de Serviços (464.027) (483.137) (500.092) (531.316) (563.774) (574.614) (603.181) (633.177) (664.672) (697.742) % sobre a ROL 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5% 5,5%

Material de Manutenção e Reparos (359.499) (374.304) (387.440) (411.630) (436.777) (445.175) (467.307) (490.545) (514.946) (540.566) % sobre a ROL 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2% 4,2%

Outros Custos e Despesas (386.901) (402.835) (416.972) (443.006) (470.069) (479.108) (502.927) (527.937) (554.197) (581.770) % sobre a ROL 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6% 4,6%

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 1/6

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LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0663/11-01 ANEXO 1 - IMOBILIZADO

IMOBILIZADO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10

(R$ mil) 30/09/2011

Investimentos - 391.807 430.987 474.086 521.495 573.644 631.009 694.109 763.520 839.872 923.860

Investimento acumulado - 391.807 822.794 1.296.880 1.818.375 2.392.019 3.023.027 3.717.137 4.480.657 5.320.529 6.244.389

Depreciação investimento - 39.181 82.279 129.688 181.837 239.202 302.303 371.714 448.066 532.053

Custo original - Gol 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771 3.781.771Valor residual - Gol 3.781.771 3.403.594 3.025.417 2.647.240 2.269.063 1.890.886 1.512.708 1.134.531 756.354 378.177 - Custo original - Webjet 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 136.296 Valor residual - Webjet 136.296 122.666 109.036 95.407 81.777 68.148 54.518 40.889 27.259 13.630 -

Depreciação imobilizado - Gol 378.177 378.177 378.177 378.177 378.177 378.177 378.177 378.177 378.177 378.177

Depreciação imobilizado - Webjet 13.630 13.630 13.630 13.630 13.630 13.630 13.630 13.630 13.630 13.630

DEPRECIAÇÃO TOTAL 391.807 430.987 474.086 521.495 573.644 631.009 694.109 763.520 839.872 923.860

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 2/6

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LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0663/11-01 ANEXO 1 - CAPITAL DE GIRO

CAPITAL DE GIRO ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10

(R$ mil) 30/set/11

USOS 694.234 1.016.282 1.051.529 1.087.879 1.161.024 1.236.268 1.260.039 1.322.682 1.388.457 1.457.521 1.530.038

Caixa 72.903 117.920 122.776 127.085 135.020 143.268 146.023 153.282 160.905 168.908 177.312 Contas a receber 326.634 522.677 544.202 563.300 598.471 635.031 647.241 679.419 713.205 748.681 785.931 Estoques 147.360 187.858 192.290 198.763 213.784 229.003 233.406 245.010 257.194 269.987 283.420 Outros Ativos Circulantes 147.337 187.828 192.260 198.732 213.750 228.967 233.369 244.971 257.153 269.945 283.375 FONTES 221.001 281.737 288.385 298.091 320.619 343.443 350.047 367.449 385.722 404.909 425.054

Fornecedores 221.001 281.737 288.385 298.091 320.619 343.443 350.047 367.449 385.722 404.909 425.054

CAPITAL DE GIRO 473.233 734.546 763.144 789.788 840.405 892.825 909.992 955.232 1.002.735 1.052.612 1.104.984

VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO 261.313 28.598 26.644 50.617 52.420 17.167 45.240 47.502 49.878 52.371

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 3/6

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LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0663/11-01 ANEXO 1 - FLUXO

Projeção - Gol Linhas Aéreas ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 10

(R$ mil)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL) 8.490.231 8.839.878 9.150.109 9.721.410 10.315.286 10.513.623 11.036.309 11.585.130 12.161.392 12.766.467

CUSTOS DOS PRODUTOS ( - ) (7.304.756) (7.477.129) (7.728.796) (8.312.882) (8.904.661) (9.075.875) (9.527.084) (10.000.853) (10.498.311) (11.020.641) LUCRO BRUTO (=) 1.185.475 1.362.749 1.421.313 1.408.528 1.410.625 1.437.747 1.509.225 1.584.277 1.663.081 1.745.826

LAJIDA/EBITDA ( = ) 1.185.475 1.362.749 1.421.313 1.408.528 1.410.625 1.437.747 1.509.225 1.584.277 1.663.081 1.745.826 margem líquida (Ebitda/ROL) 14,0% 15,4% 15,5% 14,5% 13,7% 13,7% 13,7% 13,7% 13,7% 13,7%

DEPRECIAÇÃO ( - ) (391.807) (430.987) (474.086) (521.495) (573.644) (631.009) (694.109) (763.520) (839.872) (923.860) LAIR/EBIT ( = ) 793.668 931.762 947.227 887.033 836.980 806.739 815.116 820.756 823.209 821.966

IMPOSTO DE RENDA/CONTRIB. SOCIAL ( - ) (188.893) (221.759) (225.440) (211.114) (199.201) (192.004) (193.998) (255.207) (279.891) (279.468) LUCRO LÍQUIDO (=) 604.775 710.002 721.787 675.919 637.779 614.735 621.118 565.550 543.318 542.498

margem líquida (LL/ROL) 7,1% 8,0% 7,9% 7,0% 6,2% 5,8% 5,6% 4,9% 4,5% 4,2%

FLUXO DE CAIXA (R$ mil) ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 6 ANO 7 ANO 8 ANO 9 ANO 9

ENTRADAS 996.582 1.140.990 1.195.873 1.197.414 1.211.423 1.245.743 1.315.228 1.329.070 1.383.190 1.466.357

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 604.775 710.002 721.787 675.919 637.779 614.735 621.118 565.550 543.318 542.498 DEPRECIAÇÃO 391.807 430.987 474.086 521.495 573.644 631.009 694.109 763.520 839.872 923.860

SAÍDAS 391.807 430.987 474.086 521.495 573.644 631.009 694.109 763.520 839.872 923.860 INVESTIMENTOS 391.807 430.987 474.086 521.495 573.644 631.009 694.109 763.520 839.872 923.860

SALDO SIMPLES 604.775 710.002 721.787 675.919 637.779 614.735 621.118 565.550 543.318 542.498 VARIAÇÃO CAPITAL DE GIRO 261.313 28.598 26.644 50.617 52.420 17.167 45.240 47.502 49.878 52.371

SALDO DO PERÍODO 343.462 681.404 695.143 625.302 585.359 597.568 575.878 518.047 493.440 490.126

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 4/6

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LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0663/11-01 ANEXO 1 - TAXA DE DESCONTO

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf) 3,0%

BETA d 0,49

BETA r 1,24

PRÊMIO DE RISCO (Rm - Rf) 5,2%

PRÊMIO PELO TAMANHO (Rs) 4,0%

RISCO BRASIL 2,7%

Re (=) 16,3%

CUSTO DA DÍVIDA

TAXA LIVRE DE RISCO (Rf*) 2,0%

RISCO ESPECÍFICO (ALFA) 2,9%

RISCO BRASIL 2,7%

Rd (=) 7,6%

WACC

CUSTO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16,3%

CUSTO DA DÍVIDA 7,6%

TAXA DE DESCONTO NOMINAL EM US$ (=) 8,4%

INFLAÇÃO AMERICANA (PROJEÇÃO) 2,0%

TAXA DE DESCONTO REAL ( = ) 6,3%

CUSTO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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LAUDO DE AVALIAÇÃO RJ-0663/11-01 ANEXO 1 - VALOR ECONÔMICO

taxa de retorno esperado 5,8% 6,3% 6,8%

taxa de crescimento perpetuidade 0,0% 0,0% 0,0%

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 4.302.189 4.212.300 4.125.353

VALOR RESIDUAL DESCONTADO 4.957.354 4.363.473 3.865.962

VALOR OPERACIONAL DA GOL (R$ mil) 9.259.543 8.575.773 7.991.316

CAIXA LÍQUIDO -2.999.454 -2.999.454 -2.999.454

ATIVO NÃO OPERACIONAL 0 0 0

VALOR ECONÔMICO DA GOL (R$ mil) 6.260.089 5.576.319 4.991.862

Número Total de Ações 270.386.866 270.386.866 270.386.866

Valor Por Ação 23,15 20,62 18,46

VALOR ECONÔMICO DA GOL (R$ mil)

APSIS CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. 6/6

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ANEXO 2

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ATIVO CIRCULANTE 2.403.204 2.704.852 2.302.561

Caixa 1.382.408 1.955.858 1.302.673

Aplicações Financeiras 40.444 22.606 163.176

Estoques 137.959 170.990 147.360

Contas a receber 519.308 303.054 326.634

Impostos a Recuperar 86.125 88.143 135.660

Outros 112.232 41.198 147.337

Despesas Antecipadas 124.728 123.003 79.721

ATIVO NÃO CIRCULANTE 6.316.916 6.358.995 7.330.188

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.759.418 1.630.850 2.281.324

Despesas Antecipadas 63.574 54.201 47.171

Outros 829.708 759.104 1.307.329

Tributos Diferidos 866.136 817.545 926.824

PERMANENTE 4.557.498 4.728.145 5.048.864

Imobilizado 3.325.713 3.460.968 3.781.771

Intangível 1.231.785 1.267.177 1.267.093

TOTAL DO ATIVO 8.720.120 9.063.847 9.632.749

PASSIVO CIRCULANTE 2.439.258 1.659.864 2.185.723

Fornecedores 362.382 215.792 221.001

Obrigações Trabalhistas 233.162 205.993 274.728

Obrigações Tributárias 57.277 58.197 51.111

Financiamentos 591.695 346.008 441.600

Outras Obrigações 1.128.483 777.907 1.179.334

Provisões 66.259 55.967 17.949

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 3.670.876 4.474.814 5.449.655

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 3.670.876 4.474.814 5.449.655

Provisões Diversas 76.834 88.911 209.519

Empréstimos e Financiamentos 2.542.167 3.395.080 4.282.443

Tributos Diferidos 562.303 642.185 594.492

Outras Obrigações 489.572 348.638 363.201

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.609.986 2.929.169 1.997.371

Capital Social 2.062.272 2.183.133 2.183.940

Reserva de Capital 67.360 92.103 89.314

Reserva de Lucros 596.627 642.860 642.860

Lucros e prejuízos acumulados (117.091) - (843.269)

Ajustes de avaliação patrimonial 818 11.073 (75.474)

TOTAL DO PASSIVO 8.720.120 9.063.847 9.632.749

GOL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

BALANÇO PATRIMONIAL (R$ mil) 2009 2010 30/09/2011

1/2

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ATIVO CIRCULANTE 245.177

Caixa 2.458

Aplicações Financeiras -

Estoques 30.853

Contas a receber 170.404

Impostos a Recuperar -

Outros 11.915

Despesas Antecipadas 29.548

ATIVO NÃO CIRCULANTE 257.171

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 120.875

Despesas Antecipadas 62.486

Outros 5.498

Tributos Diferidos 52.891

PERMANENTE 136.296

Imobilizado 136.296

Intangível -

TOTAL DO ATIVO 502.347

PASSIVO CIRCULANTE 371.713

Fornecedores 67.382

Obrigações Trabalhistas 20.732

Transportes a realizar 111.595

Financiamentos 114.612

Outras Obrigações 57.392

Provisões -

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 135.034

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 135.034

Provisões Diversas 1.487

Empréstimos e Financiamentos 110.747

Tributos Diferidos -

Outras Obrigações 22.800

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (4.400)

Capital Social 220.432

Lucros e prejuízos acumulados (224.833)

TOTAL DO PASSIVO 502.347

WEBJET DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

BALANÇO PATRIMONIAL (R$ mil) 30/09/2011

2/2

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ANEXO 3

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1

ABL – área bruta locável.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

Abordagem da renda - método de avaliação pela conversão a valor presente de benefícios econômicos esperados.

Abordagem de ativos - método de avaliação de empresas onde todos os ativos e passivos (incluindo os não contabilizados) têm seus valores ajustados aos de mercado. Também conhecido como patrimônio líquido a mercado.

Abordagem de mercado - método de avaliação no qual são adotados múltiplos comparativos derivados de preço de vendas de ativos similares.

Ágio por expectativa de rentabilidade futura (fundo de comércio ou goodwill) -benefícios econômicos futuros decorrentes de ativos não passíveis de serem individualmente identificados nem separadamente reconhecidos.

Amortização - alocação sistemática do valor amortizável de ativo ao longo de sua vida útil.

Amostra – conjunto de dados de mercado representativos de uma população.

Aproveitamento eficiente – aquele recomendável e tecnicamente possível para o local, em uma data de referência, observada a tendência mercadológica nas circunvizinhanças, entre os diversos usos permitidos pela legislação pertinente.

Área equivalente de construção - área construída sobre a qual é aplicada a equivalência de custo unitário de construção correspondente, de acordo com os postulados da ABNT.

Área homogeneizada - área útil, privativa ou construída com tratamentos matemáticos, para fins de avaliação, segundo critérios baseados no mercado imobiliário.

Área privativa - área útil acrescida de elementos construtivos (tais como paredes, pilares etc.) e hall de elevadores (em casos particulares).

Área total de construção – resultante do somatório da área real privativa e da área comum atribuídas a uma unidade autônoma, definidas conforme a ABNT.

Área útil – área real privativa subtraída a área ocupada pelas paredes e outros elementos construtivos que impeçam ou dificultem sua utilização.

Arrendamento mercantil financeiro - o que transfere substancialmente todos os riscos e benefícios vinculados à posse do ativo, o qual pode ou não ser futuramente transferido. O arrendamento que não for financeiro é operacional.

Arrendamento mercantil operacional - o que não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse do ativo. O arrendamento que não for operacional é financeiro.

Ativo - recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados dos quais se esperam benefícios econômicos futuros para a entidade.

Ativo imobilizado - ativos tangíveis disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, na locação por outros, investimento, ou fins administrativos, esperando-se que sejam usados por mais de um período contábil.

Ativo intangível - ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável quando: for separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente quanto junto com contrato, ativo ou passivo relacionados; ou origina direitos contratuais ou outros direitos legais, independente desses serem transferidos, separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Ativos não operacionais - aqueles não ligados diretamente às atividades de operação da empresa (podem ou não gerar receitas) e que podem ser alienados sem prejuízo do seu funcionamento.

Ativos operacionais - bens fundamentais ao funcionamento da empresa.

Ativo tangível - ativo de existência física como terreno, construção, máquina, equipamento, móvel e utensílio.

Avaliação - ato ou processo de determinar o valor de um ativo.

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2

BDI – percentual que indica os benefícios e despesas indiretas incidentes sobre o custo direto da construção.

Bem – coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio.

Benefícios econômicos - benefícios tais como receitas, lucro líquido, fluxo de caixa líquido etc.

Beta - medida de risco sistemático de uma ação; tendência do preço de determinada ação a estar correlacionado com mudanças em determinado índice. Beta alavancado – valor de beta refletindo o endividamento na estrutura de capital.

Campo de arbítrio – intervalo de variação no entorno do estimador pontual adotado na avaliação, dentro do qual se pode arbitrar o valor do bem desde que justificado pela existência de características próprias não contempladas no modelo.

CAPEX (Capital Expenditure) – investimento em ativo permanente.

CAPM (Capital Asset Pricing Model) - modelo no qual o custo de capital para qualquer ação ou lote de ações equivale à taxa livre de risco acrescida de prêmio de risco proporcionado pelo risco sistemático da ação ou lote de ações em estudo. Geralmente utilizado para calcular o Custo de Capital Próprio ou Custo de Capital do Acionista.

Capital investido – somatório de capital próprio e de terceiros investidos em uma empresa. O capital de terceiros geralmente está relacionado a dívidas com juros (curto e longo prazo) devendo ser especificadas dentro do contexto da avaliação.

Capitalização - conversão de um período simples de benefícios econômicos em valor.

Códigos alocados – ordenação numeral (notas ou pesos) para diferenciar as características qualitativas dos imóveis.

Combinação de negócios - união de entidades ou negócios separados produzindo demonstrações contábeis de uma única entidade que reporta. Operação ou outro evento por meio do qual um adquirente obtém o controle de um ou mais negócios, independente da forma jurídica da operação.

Controlada - entidade, incluindo aquela sem personalidade jurídica, tal como uma associação, controlada por outra entidade (conhecida como controladora).

Controladora - entidade que possui uma ou mais controladas.

Controle - poder de direcionar a gestão estratégica política e administrativa de uma empresa.

CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis

Custo – total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de um bem em uma determinada data e situação.

Custo de capital - taxa de retorno esperado requerida pelo mercado como atrativa de fundos para determinado investimento.

Custo de reedição – custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se encontra.

Custo de reprodução – gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação.

Custo de substituição – custo de reedição de um bem, com a mesma função e características assemelhadas ao avaliando.

Custo direto de produção – gastos com insumos, inclusive mão de obra, na produção de um bem.

Custo indireto de produção – despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um bem.

CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

Dado de mercado – conjunto de informações coletadas no mercado relacionadas a um determinado bem.

Dano – prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre outros.

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3

Data base – data específica (dia, mês e ano) de aplicação do valor da avaliação.

Data de emissão – data de encerramento do laudo de avaliação, quando as conclusões da avaliação são transmitidas ao cliente.

DCF (Discounted Cash Flow) - fluxo de caixa descontado.

D&A – Depreciação e Amortização.

Depreciação - alocação sistemática do valor depreciável de ativo durante a sua vida útil.

Desconto por falta de controle - valor ou percentual deduzido do valor pró-rata de 100% do valor de uma empresa, que reflete a ausência de parte ou da totalidade de controle.

Desconto por falta de liquidez - valor ou percentual deduzido do valor pró-rata de 100% do valor de uma empresa, que reflete a ausência de liquidez.

Dívida líquida – caixa e equivalentes, posição líquida em derivativos, dívidas financeiras de curto e longo prazo, dividendos a receber e a pagar, recebíveis e contas a pagar relacionadas a debêntures, déficits de curto e longo prazo com fundos de pensão, provisões, outros créditos e obrigações com pessoas vinculadas, incluindo bônus de subscrição.

Documentação de suporte – documentação levantada e fornecida pelo cliente na qual estão baseadas as premissas do laudo.

Drivers – direcionadores de valor ou variáveis-chave.

EBIT (Earnings Before Interests and Taxes) - lucro antes de juros e impostos.

EBTIDA (Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization) - lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

Empreendimento – conjunto de bens capaz de produzir receitas por meio de comercialização ou exploração econômica. Pode ser: imobiliário (ex.: loteamento, prédios comerciais/residenciais), de base imobiliária (ex.: hotel, shopping center, parques temáticos), industrial ou rural.

Empresa - entidade comercial, industrial, prestadora de serviços ou de investimento detentora de atividade econômica.

Enterprise value – valor econômico da empresa.

Equity value – valor econômico do patrimônio líquido.

Estado de conservação – situação física de um bem em decorrência de sua manutenção.

Estrutura de capital - composição do capital investido de uma empresa entre capital próprio (patrimônio) e capital de terceiros (endividamento).

Fator de comercialização – razão entre o valor de mercado de um bem e seu custo de reedição ou substituição, que pode ser maior ou menor que 1 (um).

FCFF (Free Cash Flow to Firm) - fluxo de caixa livre para a firma, ou fluxo de caixa livre desalavancado.

Fluxo de caixa - caixa gerado por um ativo, grupo de ativos ou empresa durante determinado período de tempo. Geralmente o termo é complementado por uma qualificação referente ao contexto (operacional, não operacional etc.).

Fluxo de caixa do capital investido – fluxo gerado pela empresa a ser revertido aos financiadores (juros e amortizações) e acionistas (dividendos) depois de considerados custo e despesas operacionais e investimentos de capital. Fração ideal – percentual pertencente a cada um dos compradores (condôminos) no terreno e nas coisas comuns da edificação.

Free float – percentual de ações em circulação sobre o capital total da empresa.

Frente real – projeção horizontal da linha divisória do imóvel com a via de acesso.

Gleba urbanizável – terreno passível de receber obras de infraestrutura urbana, visando o seu aproveitamento eficiente, por meio de loteamento, desmembramento ou implantação de empreendimento.

Goodwill – ver Ágio por expectativa de rentabilidade futura (fundo de comércio ou goodwill)

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4

Hipótese nula em um modelo de regressão – hipótese em que uma ou um conjunto de variáveis independentes envolvidas no modelo de regressão não é importante para explicar a variação do fenômeno em relação a um nível de significância pré-estabelecido.

Homogeneização – tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de transformações matemáticas que expressem, em termos relativos, as diferenças entre os atributos dos dados de mercado e os do bem avaliando.

IAS (International Accounting Standard) – Normas Internacionais de Contabilidade.

IASB (International Accounting Standards Board) – Junta Internacional de Normas Contábeis.

Idade aparente - idade estimada de um bem em função de suas características e estado de conservação no momento da vistoria.

IFRS (International Financial Reporting Standard) – Normas Internacionais de Relatórios Financeiros, conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB.

Imóvel – bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele incorporadas. Pode ser classificado como urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação.

Imóvel de referência – dado de mercado com características comparáveis às do imóvel avaliando.

Impairment – ver Perdas por desvalorização

Inferência estatística – parte da ciência estatística que permite extrair conclusões sobre a população a partir de amostra. Infraestrutura básica – equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, redes de esgoto sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de acesso.

Instalações - conjunto de materiais, sistemas, redes, equipamentos e serviços para apoio operacional a uma máquina isolada, linha de produção ou unidade industrial, conforme grau de agregação.

Liquidação forçada – condição relativa à hipótese de uma venda compulsória ou em prazo menor que a média de absorção pelo mercado.

Liquidez – capacidade de rápida conversão de determinado ativo em dinheiro ou em pagamento de determinada dívida.

Loteamento – subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações, com abertura de novas vias de circulação de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das já existentes.

Luvas – quantia paga pelo futuro inquilino para assinatura ou transferência do contrato de locação, a título de remuneração do ponto comercial.

Metodologia de avaliação – uma ou mais abordagens utilizadas na elaboração de cálculos avaliatórios para a indicação de valor de um ativo.

Modelo de regressão – modelo utilizado para representar determinado fenômeno, com base em uma amostra, considerando-se as diversas características influenciantes.

Múltiplo – valor de mercado de uma empresa, ação ou capital investido, dividido por uma medida da empresa (EBITDA, receita, volume de clientes etc.).

Normas Internacionais de Contabilidade - normas e interpretações adotadas pela IASB. Elas englobam: Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS); Normas Internacionais de Contabilidade (IAS); e interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRIC) ou pelo antigo Comitê Permanente de Interpretações (SIC).

Padrão construtivo – qualidade das benfeitorias em função das especificações dos projetos, de materiais, execução e mão de obra efetivamente utilizados na construção.

Parecer técnico – relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico, emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado, sobre assunto de sua especificidade.

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Passivo - obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, em que se espera que a liquidação desta resulte em afluxo de recursos da entidade que incorporam benefícios econômicos.

Patrimônio líquido a mercado - ver Abordagem de ativos.

Perdas por desvalorização (impairment) - valor contábil do ativo que excede, no caso de estoques, seu preço de venda menos o custo para completá-lo e despesa de vendê-lo; ou, no caso de outros ativos, seu valor justo menos a despesa para a venda.

Perícia – atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos.

Pesquisa de mercado – conjunto de atividades de identificação, investigação, coleta, seleção, processamento, análise e interpretação de resultados sobre dados de mercado.

Planta de valores – representação gráfica ou listagem dos valores genéricos de metro quadrado de terreno ou do imóvel em uma mesma data.

Ponto comercial – bem intangível que agrega valor ao imóvel comercial, decorrente de sua localização e expectativa de exploração comercial.

Ponto influenciante – ponto atípico que, quando retirado da amostra, altera significativamente os parâmetros estimados ou a estrutura linear do modelo.

População – totalidade de dados de mercado do segmento que se pretende analisar.

Preço – quantia pela qual se efetua uma transação envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele.

Prêmio de controle - valor ou percentual de um valor pró-rata de lote de ações controladoras sobre o valor pró-rata de ações sem controle, que refletem o poder do controle.

Profundidade equivalente – resultado numérico da divisão da área de um lote pela sua frente projetada principal.

Propriedade para investimento - imóvel (terreno, construção ou parte de construção, ou ambos) mantido pelo proprietário ou arrendatário sob arrendamento, tanto para receber pagamento de aluguel quanto para valorização de capital, ou ambos, que não seja para: uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, como também para fins administrativos.

Rd (Custo da Dívida) – medida do valor pago pelo capital provindo de terceiros, sob a forma de empréstimos, financiamentos, captações no mercado, entre outros.

Re (Custo de Capital Próprio) – retorno requerido pelo acionista pelo capital investido.

Risco do negócio - grau de incerteza de realização de retornos futuros esperados do negocio, resultantes de fatores que não alavancagem financeira.

Seguro - transferência de risco garantida por contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de sinistro coberto pela apólice.

Sinistro - evento que causa perda financeira.

Taxa de capitalização - qualquer divisor usado para a conversão de benefícios econômicos em valor em um período simples.

Taxa de desconto - qualquer divisor usado para a conversão de um fluxo de benefícios econômicos futuros em valor presente.

Taxa interna de retorno – taxa de desconto onde o valor presente do fluxo de caixa futuro é equivalente ao custo do investimento.

Testada - medida da frente de um imóvel.

Tratamento de dados – aplicação de operações que expressem, em termos relativos, as diferenças de atributos entre os dados de mercado e os do bem avaliando.

Unidade geradora de caixa - menor grupo de ativos identificáveis gerador de entradas de caixa que são, em grande parte, independentes de entradas geradas por outros ativos ou grupos de ativos.

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Valor atual - valor de reposição por novo depreciado em função do estado físico em que se encontra o bem.

Valor contábil - valor em que um ativo ou passivo é reconhecido no balanço patrimonial.

Valor da perpetuidade - valor ao final do período projetivo a ser adicionado no fluxo de caixa.

Valor de dano elétrico - estimativa do custo do reparo ou reposição de peças, quando ocorre um dano elétrico no bem. Os valores são tabelados em percentuais do Valor de Reposição e foram calculados através de estudos dos manuais dos equipamentos e da experiência em manutenção corretiva dos técnicos da Apsis.

Valor de investimento - valor para um investidor em particular, baseado em interesses particulares no bem em análise. No caso de avaliação de negócios, este valor pode ser analisado por diferentes situações tais como sinergia com demais empresas de um investidor, percepções de risco, desempenhos futuros e planejamentos tributários.

Valor de liquidação - valor de um bem colocado à venda no mercado fora do processo normal, ou seja, aquele que se apuraria caso o bem fosse colocado à venda separadamente, levando-se em consideração os custos envolvidos e o desconto necessário para uma venda em um prazo reduzido.

Valor de reposição por novo – valor baseado no que o bem custaria (geralmente em relação a preços correntes de mercado) para ser reposto ou substituído por outro novo, igual ou similar.

Valor de seguro - valor pelo qual uma companhia de seguros assume os riscos e não se aplica ao terreno e fundações, exceto em casos especiais.

Valor de sucata - valor de mercado dos materiais reaproveitáveis de um bem, na condição de desativação, sem que estes sejam utilizados para fins produtivos.

Valor depreciável - custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo (nas demonstrações contábeis), menos o seu valor residual.

Valor em risco - valor representativo da parcela do bem que se deseja segurar e que pode corresponder ao valor máximo segurável.

Valor em uso - valor de um bem em condições de operação no estado atual, como uma parte integrante útil de uma indústria, incluídas, quando pertinentes, as despesas de projeto, embalagem, impostos, fretes e montagem.

Valor (justo) de mercado - valor pelo qual um ativo pode ser trocado de propriedade entre um potencial vendedor e um potencial comprador, quando ambas as partes têm conhecimento razoável dos fatos relevantes e nenhuma está sob pressão de fazê-lo.

Valor justo menos despesa para vender - valor que pode ser obtido com a venda de ativo ou unidade geradora de caixa menos as despesas da venda, em uma transação entre partes conhecedoras, dispostas a tal e isentas de interesse.

Valor máximo de seguro - valor máximo do bem pelo qual é recomendável que seja segurado. Este critério estabelece que o bem com depreciação maior que 50% deverá ter o Valor Máximo de Seguro igual a duas vezes o Valor Atual; e aquele com depreciação menor que 50% deverá ter o Valor Máximo de Seguro igual ao Valor de Reposição.

Valor presente - estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos no curso normal dos negócios.

Valor recuperável - valor justo mais alto de ativo (ou unidade geradora de caixa) menos as despesas de venda comparado com seu valor em uso.

Valor residual - valor do bem novo ou usado projetado para uma data, limitada àquela em que o mesmo se torna sucata, considerando estar em operação durante o período.

Valor residual de ativo - valor estimado que a entidade obteria no presente com a alienação do ativo, após deduzir as despesas estimadas desta, se o ativo já estivesse com a idade e condição esperadas no fim de sua vida útil.

Variáveis independentes – variáveis que dão conteúdo lógico à formação do valor do imóvel objeto da avaliação.

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Variáveis qualitativas – variáveis que não podem ser medidas ou contadas, apenas ordenadas ou hierarquizadas, de acordo com atributos inerentes ao bem (por exemplo, padrão construtivo, estado de conservação e qualidade do solo).

Variáveis quantitativas – variáveis que podem ser medidas ou contadas (por exemplo, área privativa, número de quartos e vagas de garagem).

Variáveis-chave – variáveis que, a priori e tradicionalmente, são importantes para a formação do valor do imóvel.

Variável dependente – variável que se pretende explicar pelas independentes.

Variável dicotômica – variável que assume apenas dois valores.

Vício – anomalia que afeta o desempenho de produtos e serviços, ou os torna inadequados aos fins a que se destinam, causando transtorno ou prejuízo material ao consumidor.

Vida remanescente – vida útil que resta a um bem.

Vida útil econômica - período no qual se espera que um ativo esteja disponível para uso, ou o número de unidades de produção ou similares que se espera obter do ativo pela entidade.

Vistoria – constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem e nos elementos e condições que o constituem ou o influenciam.

Vocação do imóvel – uso economicamente mais adequado de determinado imóvel em função das características próprias e do entorno, respeitadas as limitações legais.

WACC (Weighted Average Cost of Capital) - modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura de capital (próprio e de terceiros).

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