matéria virada cultural 2013

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Todos em um só lugar Quem se movimentou durante o começo da Virada Cultural de 2013 ao redor da estação de metrô República, teve a oportunidade de visualizar uma bonita alteração de público durante o passeio. Chegando ao palco da Avenida São João, era fácil esbarrar com grandes grupos de jovens. Mesmo vendo uma família ali, um casal aqui ou um roqueiro das antigas logo adiante, a quantidade de amigos que se juntaram para iniciar sua virada ao som de Lobão era predominante. Boa escolha. O show levou o público a cantar junto, principalmente no final com as músicas “Me chama” e “Vida Louca Vida”, gravada por Cazuza, mas de autoria do próprio Lobão, como foi lembrado pelo cantor. Na sequencia o palco trouxe Billy Cox e Scandurra, que faziam as guitarras falarem como já se era esperado, além disso, levou a maioria brasileira a acompanhar em inglês, várias canções, principalmente o clássico “Jhonny B. Good”.

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Entertainment & Humor


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Page 1: Matéria Virada Cultural 2013

Todos em um só lugar

Quem se movimentou durante o começo da Virada Cultural de 2013 ao redorda estação de metrô República, teve a oportunidade de visualizar uma bonitaalteração de público durante o passeio. Chegando ao palco da Avenida SãoJoão, era fácil esbarrar com grandes grupos de jovens. Mesmo vendo umafamília ali, um casal aqui ou um roqueiro das antigas logo adiante, a quantidadede amigos que se juntaram para iniciar sua virada ao som de Lobão erapredominante. Boa escolha. O show levou o público a cantar junto,principalmente no final com as músicas “Me chama” e “Vida Louca Vida”,gravada por Cazuza, mas de autoria do próprio Lobão, como foi lembrado pelocantor. Na sequencia o palco trouxe Billy Cox e Scandurra, que faziam asguitarras falarem como já se era esperado, além disso, levou a maioriabrasileira a acompanhar em inglês, várias canções, principalmente o clássico“Jhonny B. Good”.

Page 2: Matéria Virada Cultural 2013

Você não precisava andar muito para alterar a visão de público. Subindo a rua,na Praça da República o número de adolescentes e de casais só aumentava.Na porta do metrô encontrava-se um grupo de dez adolescentes, entre 12 e 17anos de idade, um deles Daniel Vidal, 17, afirmava ser participante da viradadesde a primeira edição, ou seja, desde os oito anos. Quase ninguém do grupoprocurava uma atração específica, foram simplesmente viver a virada seconcentrando no palco que receberia mais tarde Rappin Hood, e esse teria adifícil tarefa de superar o cantor Leandro Lehart que se despediu do públicocom “Tá querendo balançar” e “Deixa isso pra lá”, além de ter pedidocarinhosamente por uma foto de todos para postar em suas redes sociais.

No caminho, a equipe de segurança do palco da República confirmou que aquantidade de pessoas que estavam chegando pela linha vermelha do metrôficava cada vez mais intensa, o que prometia madrugada lotada. Às onze danoite, para quem tinha o objetivo de ver mais um público diferente, não foi difícildecidir o destino, afinal, o show do Sidney Magal estava prestes a começar. Oacesso ao palco do Largo do Arouche onde o cantor se apresentaria estavalotado. Alguns grupos desistiam de chegar mais perto e encontravam umcantinho só para ouvir a música. Com um público formado pela maioria defamílias e mulheres, tivemos uma jovem tentando subir no palco, pessoasultrapassando a grade de proteção, mas sem pânico, apenas um excesso dealegria que só crescia durante o show onde Magal conversava, dançava e seemocionava com as pessoas que o aplaudiam cada vez mais. Além de“Adivinha o que” e sua nova música “Erótica”, Magal também cantouromânticas como “Mal acostumado”.

Page 3: Matéria Virada Cultural 2013

Todo tipo de pessoas em um perímetro relativamente pequeno, vivendo cadaum a sua virada, e é claro que o benefício foi de quem soube aproveitar comqualidade e alegria.

Sara de PaulaComunicação Social - JornalismoFMU –FiamFaamTurno escolhido: 1° turno (Das 18h00 do Sábado às 02h00 do Domingo)