marketing politico projeto de campanha eleitoral do candidato ronaldo martins a deputado federal em...
DESCRIPTION
Marketing Politico Projeto de Campanha Eleitoral do Candidato Ronaldo Martins a Deputado Federal Em 2014TRANSCRIPT
-
Faculdade Cearense
Curso de Publicidade e Propaganda
Marketing poltico:
Projeto de campanha eleitoral do candidato
Ronaldo Martins a deputado federal em 2014
Adriane Silveira Rodrigues
Alana Fernandes
Alexandre Cesar Alves
Emanoel Messias Lacerda
Igerlange Silva
Fortaleza (CE)
2013
-
Marketing poltico: projeto de campanha eleitoral do candidato
Ronaldo Martins a deputado federal em 2014
Projeto de Trabalho de Concluso de Curso
como requisito para ttulo de bacharel em
Comunicao Social, com Habilitao em
Publicidade e Propaganda.
Fortaleza (CE)
2013
-
Adriane Silveira Rodrigues
Alana Fernandes
Alexandre Cesar Alves
Emanoel Messias Lacerda
Igerlange Silva
PLANEJAMENTO DE CAMPANHA ELEITORAL DO CANDIDATO
RONALDO MARTINS A DEPUTADO FEDERAL EM 2014
FOLHA DE APROVAO
Este projeto experimental foi apresentado no dia 9 de janeiro de 2014, como
pr- requisito para obteno do ttulo de bacharelado em Publicidade e
Propaganda, outorgado pela Faculdade Cearense FaC, tendo sido aprovado
pela banca examinadora composta pelos professores.
Banca Examinadora
_______________________________________________________________
Professor Orientador Ms. Maria Luiza Aquino
_______________________________________________________________
Professor Ms. Lourenne Rabelo
_______________________________________________________________
Professor esp. Michel Barros
-
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao nosso Criador, Senhor Jesus, por permitir essa realizao.
Aos nossos pais, pelo apoio, por acreditarem que seria possvel, pelas palavras
de incentivo, carinho, amizade e todo o cuidado que teve e tem por ns.
Aos nossos mestres, que durante a vida acadmica contriburam de forma
direta e indireta para o nosso crescimento profissional.
A nossa orientadora, Maria Luiza Aquino, que no princpio foi de suma
importncia para a realizao deste trabalho, pois o tema estudado foi um
desafio para todos ns. Obrigada pela pacincia!
Somos gratos a todos, por acreditarem que esse sonho seria possvel!
-
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo elaborar um planejamento de campanha eleitoral para o candidato a deputado federal Ronaldo Martins nas eleies de 2014. Baseando-se em entrevista pessoal com o deputado analisado, foi possvel realizar o plano de mdia, onde o mesmo foi dividido em etapas: a primeira composta pelo Briefing; seguida pelo planejamento, anlise de mercado e diagnstico; a terceira etapa foi referente ao plano de mdia, traando objetivos para os veculos escolhidos; a quarta etapa compreendeu o processo de criao e defesa das peas elaboradas; e a ltima etapa foi composta pelas consideraes finais relatando a viabilidade econmica da campanha, bem como seus resultados. A anlise dos resultados revelaram que o candidato necessita de maior visibilidade para seu pblico-alvo. Nesse sentido foram desenvolvidas peas publicitrias com o objetivo de solucionar o problema de comunicao do candidato em questo, resultando em uma campanha de propaganda.
Palavras-chaves: marketing poltico, SWOT, deputado estadual Ronaldo Martins.
-
ABSTRACT
This work aims to develop a planning campaign for a federal representative Ronaldo Martins in the 2014 elections . Based on personal interview with Mr analyzed , it was possible to make the media plan , where it was divided into stages : the first composed of the Briefing , followed by planning, market analysis and diagnosis , and the third step was referring to the plane media , outlining goals for the chosen vehicle , the fourth stage was the process of creating and defending elaborate pieces , and the last step comprised the final considerations relating the economic viability of the campaign and its results . The results revealed that the candidate needs greater visibility to your target audience . In this sense advertisements aimed at solving the problem of communication of the candidate in question were developed , resulting in a propaganda campaign . Keywords : political marketing , SWOT , state Rep. Ronaldo Martins .
-
SUMRIO
INTRODUO ................................................................................................... 9
1.1 Briefing ...................................................................................................... 9
1.2 Metodologia do Briefing .......................................................................... 10
1.3 Marketing ................................................................................................ 11
1.3.1 Marketing poltico e marketing eleitoral ............................................. 12
1.4 Histrico da empresa (candidato) ........................................................... 13
1.4.1 Surgimento do PRB .......................................................................... 14
1.5 Dados do produto ou servio .................................................................. 15
1.5.1 Produto ............................................................................................. 15
1.5.2 Praa ................................................................................................ 16
1.5.3 Promoo ......................................................................................... 16
1.6 Posicionamento ....................................................................................... 17
1.7 Pblico-alvo ............................................................................................ 17
1.8 Objetivo de marketing ............................................................................. 17
1.9 Problemas que a comunicao deve resolver ........................................ 17
1.10 Objetivos de comunicao .................................................................... 18
1.11 Obrigatoriedade da comunicao ......................................................... 18
1.12 Verba de comunicao ......................................................................... 18
2. Planejamento ............................................................................................... 18
2.1 Anlise de SWOT .................................................................................... 19
2.2 Macroambiente (ambiente externo) ........................................................ 20
2.2.1 Ambiente poltico .............................................................................. 20
2.2.2 Ambiente econmico ........................................................................ 21
2.2.3 Ambiente cultural .............................................................................. 22
2.2.4 Ambiente demogrfico ...................................................................... 22
2.2.5 Ambiente tecnolgico ........................................................................ 23
2.2.6 Ambiente legal .................................................................................. 24
2.3 Microambiente (ambiente interno) ........................................................... 24
2.3.1 Empresa ........................................................................................... 25
2.3.2 Direito do consumidor ....................................................................... 26
2.3.3 Polticas para jovens ......................................................................... 26
2.3.4 Fornecedores .................................................................................... 26
2.3.5 Intermedirios de marketing ............................................................. 26
2.3.6 Clientes ............................................................................................. 27
-
2.3.7 Concorrentes .................................................................................... 28
2.3.8 Pblicos ............................................................................................ 29
2.4 Diagnstico ............................................................................................. 30
2.5 Estratgia de campanha ......................................................................... 30
2.6 Tipo de Campanha .................................................................................. 31
3. Mdia ............................................................................................................ 33
3.1 Objetivo de mdia .................................................................................... 33
3.2 Estratgia de mdia ................................................................................. 34
3.2.1 Meios escolhidos .............................................................................. 35
3.3 Ttica de mdia........................................................................................ 37
3.3.1 Santinho ............................................................................................ 38
3.3.2 Mdias digitais ................................................................................... 39
3.3.3 Aes eleitorais................................................................................. 40
4 CRIAO ...................................................................................................... 44
4.1 Tema ....................................................................................................... 44
4.2 Redao publicitria ................................................................................ 45
4.2.1 Slogan ............................................................................................... 45
4.2.2 Ttulo ................................................................................................. 45
4.3 Direo de arte........................................................................................ 46
4.4 Peas ...................................................................................................... 47
4.5 Defesa da criao ................................................................................... 52
5. CONSIDERAES FINAIS ......................................................................... 53
REFERNCIAS ................................................................................................ 54
APNDICE ....................................................................................................... 56
ANEXO ............................................................................................................. 58
-
9
INTRODUO
O projeto tem o objetivo de desenvolver uma campanha eleitoral
para o candidato a deputado federal Ronaldo Martins, que j possui uma
trajetria poltica de um mandato no cargo de vereador na cidade de Caucaia e
trs no cargo de deputado estadual no estado do Cear. Diante das
informaes coletadas atravs de entrevista, constatou-se atravs de estudo
que o problema de comunicao das campanhas anteriores o no
direcionamento delas para seu pblico-alvo, no caso em sua maioria jovens
das classes C e D.
A campanha tem o objetivo de elucidar o problema de comunicao,
tomando como partida a realizao de uma entrevista exploratria com o
candidato, ou seja, a coleta de fontes primrias para reunir informaes
importantes. Serviram como base as seguintes informaes: autobiografia,
histrico poltico, concorrentes, objetivos de marketing, objetivos de
comunicao, entre outros.
Aplicamos um questionrio com perguntas objetivas a fim de
identificar o pblico-alvo do candidato e em seguida foi realizada uma pesquisa
bibliogrfica em fontes secundrias como livros, jornais etc.
Para a anlise situacional da campanha, adotamos o modelo de
Kotler e Keller (2006), onde pudemos monitorar as foras, fraquezas,
oportunidades e ameaas, bem como os ambientes interno e externo. O
planejamento de campanha definiu o posicionamento, pblico-alvo,
concorrentes, localizao e as obrigatoriedades das peas utilizadas relativas a
suas aplicaes.
Com base nos dados obtidos atravs do briefing, iniciou-se o
planejamento e logo o plano de mdia, obedecendo verba disponibilizada pelo
candidato estudado. Aps esse processo, deu-se o momento final do trabalho,
que foi a criao das peas publicitarias, alm da sua justificativa.
1.1 Briefing
Briefing pode ser conceituado como um documento que contm as
informaes a respeito do cliente, seus produtos e servios, que servem como
-
10
base para que a agncia de publicidade e propaganda possa planejar e
desenvolver estratgias eficientes. "O propsito do briefing pode ser
estabelecido como uma forma de organizar a passagem da informao certa,
das pessoas certas para outras pessoas certas, na hora certa, da maneira
certa e pelo custo certo" (SAMPAIO, 1997, p. 208).
Para o autor, o briefing uma ferramenta que contm um resumo
com indicaes precisas do que pretende o cliente para que o profissional de
publicidade e marketing possa nortear o desenvolvimento da campanha.
As funes bsicas do briefing so as seguintes: identificar os
problemas e apontar as possveis solues; descrever qual a melhor forma de
atingir o pblico; discutir a viabilidade e a implementao das medidas que
podem ser tomadas, bem como os obstculos a serem enfrentados. Um
briefing bem elaborado pode poupar tempo e trabalho, alm de evitar
problemas burocrticos.
Phillips (2008) apresenta um conceito importante acerca do assunto:
no uma simples encomenda de projeto, mas sim um processo de
esclarecimento de dvidas durante a elaborao. Os itens importantes para
compor um bom briefing so: histrico da empresa, os problemas de marketing
e comunicao; objetivos; plano de ao; o pblico-alvo que a empresa
pretende atingir; reas de interesses; prazos e, por fim, a verba disponvel para
a campanha.
1.2 Metodologia do Briefing
O presente captulo descreve a metodologia cientfica adotada neste
trabalho, de forma a sistematizar a reviso bibliogrfica na elaborao e
aplicao das aes de marketing, que possibilitem o bom desempenho da
campanha eleitoral do deputado Ronaldo Martins. Gil (2008) considera a
pesquisa como processo formal e sistemtico de desenvolvimento do mtodo
cientfico. Para o autor, a pesquisa auxilia na descoberta de possveis
problemas mediante a aplicao de procedimentos cientficos.
As informaes coletadas do trabalho basearam-se em uma
entrevista com o deputado Ronaldo Martins, na qual as perguntas foram
direcionadas a sua biografia, trajetria poltica e projetos futuros. A entrevista
-
11
possibilitou uma viso mais aproximada no mbito poltico e que subsidiou a
elaborao de uma pesquisa e anlise estatstica. Haquette (2000) define
entrevista como processo de interao social entre o entrevistado e o
entrevistador, no intuito de colher dados subjetivos ou objetivos, fatos
documentados e consultas em diversas publicaes.
A principal importncia da entrevista, enquanto indicativo do
movimento poltico, seja positivo ou negativo, demonstrar a influncia da
comunicao adotada pelo candidato junto ao eleitorado. Mesmo que a
pesquisa no seja uma verdade definitiva, contm uma verdade relevante,
embora multvel.
Dentre vrios autores, o que mais norteou a elaborao desta
campanha de marketing poltico foi Ronald A. Kuntz, em seu livro Manual de
campanha eleitoral, como tambm o livro marketing para o terceiro setor, do
autor Sidney Manzione.
1.3 Marketing
A palavra marketing, segundo Manhanelli (2004), originada da
lngua inglesa market, que quer dizer mercado, e do sufixo ing, que indica
ao. Portanto, temos como definio mercado em ao ou movimento de
mercado; sendo assim, o marketing a cincia que estuda o movimento de
mercado.
Lamb (2004) afirma que marketing uma filosofia simples e intuitiva
que reala a justificativa econmica e social da existncia de uma empresa
pela satisfao dos desejos e necessidades do cliente, ao mesmo tempo em
que atende aos objetivos da organizao.
Diante de um mercado competitivo, o marketing oferece estratgias
inovadoras para empreendimentos que buscam um bom posicionamento. Por
esse motivo, o estudo do marketing faz parte da rotina daqueles que visam
sempre conquistar novos consumidores e fidelizar clientes.
Marketing torna-se plural, visto que tem alcanado vrios setores:
marketing esportivo, marketing ambiental, marketing social, marketing poltico,
marketing de relacionamento, marketing cultural, marketing pessoal, marketing
interno, dentre outros. A essncia do marketing o processo de trocas, nas
-
12
quais duas partes oferecem algo de valor para o outro, com o objetivo de
satisfazer necessidades e desejos (COBRA, 2009, p. 4).
Para o desenvolvimento desta campanha, sero explorados os
conceitos e estratgias do marketing eleitoral, sabe-se que ele preocupa-se
com a formao da imagem do candidato, em curto prazo. Dessa forma, nossa
proposta que durante a campanha do deputado Ronaldo Martins possamos
desenvolver um trabalho contnuo, objetivando construir uma imagem positiva
do candidato visando um maior nmero de votos do eleitorado.
1.3.1 Marketing poltico e marketing eleitoral
Primeiramente, importante compreender a diferena entre
marketing poltico e marketing eleitoral. O marketing eleitoral preocupa-se com
a formao da imagem do candidato no curto prazo. J o marketing poltico
algo mais permanente, est relacionado com a formao da imagem do
candidato em longo prazo.
Segundo Kuntz (2006), o marketing eleitoral o marketing da
conquista, que rene a fora e convico obstinada da paixo com a astcia, o
planejamento e a estratgia da guerra. E o marketing poltico o marketing da
ocupao e consolidao do poder conquistado. Para o autor, o marketing
poltico utiliza-se de um conjunto de tcnicas com o objetivo de adequar o
candidato ao seu eleitorado. Procura-se saber o que os eleitores pensam e
esperam do candidato em determinado momento.
Desta forma, possvel elaborar um plano de governo e discursos
com contextos baseados nas respostas e desejos dos eleitores. J o marketing
eleitoral oportunista e circunstancial, acontece somente naquele perodo da
eleio. Baseia-se em esforo publicitrio que busca tornar pblica a face de
um candidato apenas naquele momento especfico das eleies.
O marketing poltico compreende um conjunto de meios, formas, recursos e aes de pesquisa, comunicao e mobilizao que sustente suas atividades e vise aumentar a dimenso pessoal/administrativa do executivo ou legislativo, sua gravidade poltica, liderana e popularidade, num movimento planejado para convergir com todos os fatores auxiliares para um ponto preciso no futuro, arrebanhando discordantes e reafirmando seguidores (MANHANELLI, 2004, p. 19).
-
13
De acordo com Queiroz (2006), o marketing poltico a cincia,
arte e tcnica que se alimentam dos climas sociais, das identidades de atores
principais e secundrios, da geografia ambiental, do clima das circunstncias,
do sistema normativo e, por consequncia, um espelho que projeta a imagem
da prpria cultura poltica. O presente trabalho baseia-se no marketing eleitoral,
pois o objetivo construir uma imagem slida do candidato, em curto prazo.
1.4 Histrico da empresa (candidato)
Atravs de entrevista no estruturada, realizada pessoalmente com
o deputado estadual e candidato a deputado federal nas prximas eleies
Ronaldo Manchado Martins, realizada em seu gabinete, pode-se inferir
informaes essenciais sobre sua vida e carreira.
Ronaldo Manchado Martins nasceu no dia 21 de janeiro de 1978, na
cidade de Carapicuba, estado do So Paulo. casado com Andressa Martins
e pai de Stephanie Martins. Atualmente deputado estadual do Cear, alm de
comentarista jornalstico nos programas Cidade 190 e Cidade Alerta na TV
Cidade, radialista, msico, cantor, compositor e, tambm, acadmico do curso
de Direito.
O deputado congrega na Igreja Universal do Reino de Deus, onde
passou a participar ativamente das funes de obreiro, tecladista e
posteriormente ingressou no ministrio pastoral.
Anos mais tarde foi transferido para o Cear e passou a liderar o
grupo de jovens denominado Fora Jovem Universal - FJU, que na poca
totalizava cerca de cinco mil jovens, oriundos de Fortaleza e regio
metropolitana, com faixa etria de 15 a 30 anos. O trabalho desenvolvido no
grupo Fora Jovem refletiu, ao longo dos anos, na transformao de milhares
de jovens por meio do relacionamento construtivo na famlia, no trabalho, na
igreja e na sociedade.
O Fora Jovem possibilitou a reinsero de usurios de
substncias psicoativas em vulnerabilidade social na sociedade atravs de
atividades sociais, esportivas, culturais e, principalmente, na prtica espiritual
baseada nos ensinamentos bblicos. Sua trajetria poltica comeou no ano de
-
14
2000, quando assumiu o cargo de vereador na cidade de Caucaia, eleito com
1.444 votos no Partido Republicano (PR).
Do ano de 2003 a 2006 tomou posse do primeiro mandato como
deputado estadual, eleito com 54.117 votos pelo Partido do Movimento
Democrtico Brasileiro (PMDB). De 2007 a 2010, foi reeleito, com 41.466 votos
pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB). E, em 2011, reeleito pelo mesmo
partido para o terceiro mandato, no quadrinio 2011-2014.
A atuao legislativa do deputado Ronaldo Martins ficou marcada
por ser o criador da ouvidoria parlamentar da Assembleia Legislativa, a partir
do dia 22 de maio de 2007. A ouvidoria um meio de comunicao
desenvolvido com o objetivo de aproximar a populao do parlamento; nela o
cidado pode manifestar sua opinio, crtica, com a finalidade de melhorias.
Ronaldo Martins lder parlamentar do PRB, totalizando oito
deputados. Nas comisses tcnicas foi presidente, por duas vezes, da
Comisso de Viao e Transportes, Desenvolvimento Urbano e Interior.
membro titular da Comisso de Constituio, Justia e Redao e da Comisso
de Desenvolvimento Regional, Recursos Hdricos, Minas e Pesca.
Nas Comisses Parlamentares de Inqurito (CPI) foi membro titular
da que, em 2006, investigou a ao de grupos de extermnio no estado do
Cear. Os trabalhos da CPI resultaram no indiciamento de dezenas de
suspeitos, dentre empresrios e membros das policias militar e civil.
Alm disso, foi membro titular da CPI que, em 2007, investigou a
explorao sexual de crianas e adolescentes no estado do Cear. Foram
investigados o abuso sexual intrafamiliar, a preveno e a represso ao trfico
de seres humanos para fins sexuais, o turismo sexual e a participao de
autoridades e agentes pblicos.
1.4.1 Surgimento do PRB
Atravs de informaes retiradas no dia 10 de agosto de 2013 do
site do PRB, verificou-se que o mesmo estrutura-se nos princpios de liberdade,
igualdade e fraternidade entre os brasileiros. A proposta dos representantes
eleitos do PRB propiciar que o Estado mantenha-se responsvel pela
garantia dos direitos da populao brasileira.
-
15
Para o partido, a educao bsica vista como prioridade nacional,
alm do bem-estar social e professores com remunerao adequada, a partir
da valorizao de plano educacional de qualidade. Reconhece a assistncia
sade como direito fundamental da dignidade humana, como previsto na
Constituio Federal, para quem a sade um direito de todos e um dever do
Estado.
Quanto moradia, o Estado deve proporcionar propriedade privada,
em especial populao de mdia e baixa renda, preservando higiene,
conforto e intimidade pessoal e privacidade familiar. No que diz respeito
religio, defende a liberdade total de crenas e culto, sem recusa ou privilgios
em funo das manifestaes religiosas.
Inicialmente foi denominado de Partido Municipalista Republicano,
alterou a sua denominao para Partido Republicano Brasileiro e sua sigla para
PRB, em 25 de outubro de 2005, deferida pelo TRE em 11 de maro de 2006.
No ano de 2006, o PRB, com pouco tempo de existncia, elegeu 1 (um)
deputado federal e 3 (trs) deputados estaduais. Outro marco importante neste
ano foi a eleio de seu membro Jos Alencar como vice-presidente da
Repblica, na mesma chapa do ento presidente Lula.
O atual presidente nacional do partido, advogado Marcos Pereira, foi
eleito em maio 2011 durante a conveno nacional do partido. No Cear, o
PRB presidido pelo empresrio Miguel Dias e conta com quatro deputados
estaduais, 15 prefeitos e 125 vereadores.
1.5 Dados do produto ou servio
1.5.1 Produto
Trata-se da elaborao da campanha de um poltico, eleito pela
populao para ser representante no parlamento. Suas atividades so
desenvolvidas na Assembleia Legislativa do Cear. As funes que lhe so
atribudas no cargo de deputado legislar, propor, criar comisses
parlamentares de inqurito, emendar, alterar, revogar leis estaduais, alm de
fiscalizar as contas do governo estadual e criar comisses parlamentares de
inqurito. Ronaldo Manchado Martins filiado ao Partido Republicano
Brasileiro, possui sua coligao desde o ano de 2007, preservando a estrutura
que o compe nos princpios de liberdade, igualdade e fraternidade.
-
16
1.5.2 Praa
O deputado Ronaldo Martins atua no ambiente poltico no estado do
Cear. A sua distribuio estabelecida na assembleia legislativa, onde so
debatidos os direitos da sociedade cearense e no seu escritrio fixo que utiliza
para reunies com seus assessores, localizado no endereo avenida Joo
Pessoa, 6.330. Nos municpios do estado, o deputado faz visitas para ouvir as
denncias da populao, como tambm atravs dos telefones e email,
respectivamente, 3277.2901/3277.2902 e [email protected]
1.5.3 Promoo
A forma de promoo do deputado Ronaldo Martins atravs da
ouvidoria parlamentar, nos programas cidade 190 e cidade Alerta, como
comentarista, na TV Cidade, como tambm em programa na rdio Assembleia,
todas as sextas-feiras. No horrio das 7h s 7h30min tem a sua participao
(Notcias do Cear). Visa divulgar sua imagem como o deputado a servio da
populao, com o objetivo de resolver as demandas solicitadas e transparncia
na forma de atuao.
Na ouvidoria parlamentar, o cidado cearense, sem distino, tem a
oportunidade de fazer seu manifesto, seja uma opinio, crtica ou at mesmo
uma sugesto que possa agregar valores s atividades no parlamento
legislativo. Com isso, o deputado, na funo de ouvidor, promove a sua
imagem.
No perodo eleitoral, so realizadas reunies com lideranas
comunitrias, com a finalidade da multiplicao de votos. Assim, ao analisar a
disciplina do comportamento do consumidor, localizam-se vrias pesquisas
sobre a formao de atitudes, processo de deciso, inteno e comportamento
que caberiam ser aplicadas nas pesquisas de comportamento do eleitor
(CHAUDHURI, 2002; CRESPI, 2001; FOXALL, 2001; OLSHAVSKY &
GRANBOIS, 1991; SCHWARZ, 2000; ZAJONC & MARKUS, 1991).
As reunies ocorrem nos principais bairros da capital Fortaleza e em
alguns municpios do interior do estado do Cear, formadas por eleitores
potenciais, com o desgnio de repassar informaes sobre a implantao dos
seus projetos, propostas acerca do trabalho que ser desenvolvido durante o
mandato eleitoral e, assim, conscientizar os eleitores acerca da campanha.
-
17
1.6 Posicionamento
O deputado Ronaldo Martins, em seus 12 anos de mandato, esteve
atuante na defesa do direito do consumidor e ultimamente vem usando o
slogan Ronaldo Martins, em defesa dos seus direitos. Alm de sempre
preservar os direitos da famlia como forma de socializao e bem-estar do
cidado cearense.
O exerccio da funo de ouvidor parlamentar tem feito diferena,
principalmente pela oportunidade de aproximao com a populao do Cear.
No mais, a ao intensiva em defesa dos consumidores tambm tem efeito
positivo para o deputado. O fato de ser evanglico torna-se um fator positivo,
do ponto de vista que os fiis podem ter um representante que ir defender
ideais crists nos meio polticos.
Ingressado na mdia recentemente como comentarista em
programas policiais de audincia, no incio da noite e uma participao que
exibida nas reprises em horrio matinal, representa uma pequena parcela de
seu possvel eleitorado, j que o ndice de audincia tipicamente baixo em
todas emissoras de TV.
1.7 Pblico-alvo
Os eleitores do deputado Ronaldo Martins so pessoas pertencentes
faixa etria de 16 a 45 anos, residentes no estado de Cear, de ambos os
sexos, com escolaridade iniciando em uma graduao ou j concluda e que
frequentam ou exercem alguma atividade religiosa (evanglicos). Em sua
maioria, composta pelas classes C e D.
1.8 Objetivo de marketing
Alcanar o ndice de 100 mil votos para a eleio do deputado
federal.
1.9 Problemas que a comunicao deve resolver
-
18
Possui mais contato com os eleitores evanglicos, por esse motivo
tem dificuldade de atrair outros pblicos.
1.10 Objetivos de comunicao
Reposicionar uma imagem de representante popular na sociedade.
1.11 Obrigatoriedade da comunicao
Usar as cores do partido, mostrar pessoas otimistas, alegres, dando
uma maior perspectiva de vida. Uso da logo pessoal, lodo do partido, CNPJ de
campanha e o nmero do candidato.
1.12 Verba de comunicao
A verba direcionada pela campanha foi estipulada em R$ 100 mil
(cem mil reais). A campanha ter durao de trs meses, dando inicio em julho
de 2014 e finalizando em 5 de outubro de 2014 (de acordo com as
obrigatoriedades do Tribunal).
2. Planejamento
Aps ruptura do bloco formado pelos partidos PTB, PRB, PMN, PHS
e PCdoB o deputado estadual Ronaldo Martins (PRB), lder da bancada, deu
entrada com pedido de anlise de rearranjo das composies das comisses
permanentes da Assembleia Legislativa, pois critica partidos pelo fato de
possurem at quatro cadeiras em uma mesma comisso.
Como o regimento interno da casa no permite a formao de um
bloco parlamentar com menos de cinco deputados, aps a sada de Ronaldo
Martins foi necessria uma articulao nos bastidores para substitui-lo. O bloco
formado por Vanderley Pedrosa (PTB), Tin Gomes (PHS), Mrio Hlio (PMN) e
Lula Morais (PCdoB) convidou Paulo Fac, liderana isolada do PTdoB, para
recompor a bancada.
-
19
O deputado Ronaldo Martins, em entrevista, disse estar ciente que
perder espao na assembleia legislativa aps a sua deciso de romper com o
governo. Para ele, seu partido no ter mais nenhuma vaga em comisses;
dessa forma, as comisses que j no funcionam, aps essas mudanas se
tornaro ainda mais difceis de conseguir bons representantes que ocupem
suas cadeiras.
2.1 Anlise de SWOT
Kotler e Keller (2006) diz que a avaliao global das foras,
fraquezas, oportunidades e ameaas so denominadas de anlise de SWOT
(dos termos em ingls strengths, weaknesses, opportunities, threats) e envolve
o monitoramento dos ambientes de marketing. indispensvel analisar todas
as variveis controlveis e no controlveis; logo, o resultado dessa anlise
apontar quais aes sero institudas no plano de marketing.
FORAS FRAQUEZAS
Bastante atuante nas atividades legislativas, no envio de projeto de leis, projetos de indicao, pronunciamentos, relatoria de projetos e membro de comisses.
Baixa popularidade entre os eleitores que no so evanglicos.
Comportamento tico No ter apoio do governo atual aps a ruptura de cinco partidos com o PRB perdendo ento, espao na assembleia legislativa
Ser evanglico para os eleitores evanglicos.
Comentarista de programa policial da TV Cidade.
AMEAAS OPORTUNIDADES
A falta de instruo e de interesse da sociedade sobre a poltica do pas.
No ser a favor de proposta do governo que prejudique a populao, um exemplo disso foi o reajuste do IPTU para locais com reformas que favorea a populao local.
A corrupo pblica, leva a populao ao descrdito generalizado no que se refere poltica.
Tabela n 1: Anlise SWOT baseado no macro e microambiente da empresa estudada Fonte: autores do trabalho (2013).
-
20
2.2 Macroambiente (ambiente externo)
A anlise do macroambiente, segundo Kotler (1998), consiste no
estudo de variveis como: economia, tecnologia, poltica, social, demografia,
dentre outras, que so incontrolveis, ou seja, aquelas sobre as quais a
campanha do candidato no pode atuar diretamente, pois, no tem controle
sobre ela.
Trata-se de uma busca de informaes em fontes secundrias
como: jornais, revistas, publicaes acadmicas, publicaes do governo, sites,
redes sociais, entre outras. uma anlise de baixo custo, de grande
importncia para descobrir quais as foras que interagem no macroambiente. O
macroambiente se modifica rapidamente, por isso os partidos e candidatos
precisam estar cientes das mudanas significativas para entrarem em sintonia
com o meio social e suas necessidades.
Um poltico precisa perceber o que no percebido por uma pessoa
comum; desta forma, ele estar demostrando sensibilidade para oferecer
resultados concretos ao povo. Assim, o poltico ir conquistar poder, pois,
segundo a sociologia, poder ter a habilidade de impor a sua vontade sobre os
outros e para ter essa habilidade preciso conhecer e compreender o outro.
Por isso importante que o macroambiente seja analisado
profundamente, para que haja um ponto de partida claro, coerente com a
realidade social e consequentemente para que se tenha sucesso na
elaborao de uma campanha. E, para se obter um bom planejamento em uma
campanha eleitoral, o candidato precisar ter conhecimento geral dos
acontecimentos no meio nacional, estadual e local.
Vejamos, abaixo, as foras que esto fora do controle de marketing
e podero gerar ameaas ou oportunidades para atuao do candidato na
campanha.
2.2.1 Ambiente poltico
Segundo Kotler e Keller (2006), as decises de marketing so
fortemente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente poltico e legal. Esse
ambiente composto por leis, rgos governamentais e grupos de presso que
influenciam e limitam vrias organizaes e indivduos na sociedade.
-
21
O projeto de emenda constituio (PEC) 4/2011, de autoria do
deputado Ronaldo Martins, determina a contratao de obras pblicas com
garantia de cinco anos. Traz a garantia que estas sejam realizadas com maior
rigor; se no perodo de cinco anos as obras precisarem de ajustes, as
construtoras tero de arcar com possveis prejuzos.
possvel detectar uma oportunidade, j que alguns dos polticos se
corrompem ao ser realizadas obras e muitos recebem propina de construtoras
"escolhidas". Em pesquisa ao site da revista Veja, foi possvel encontrar um
caso de corrupo atravs de obras pblicas.
Para a concepo da campanha, preciso atentar-se para alguns
parmetros relativos legislao; no Brasil, regularizada pelo Tribunal
Superior Eleitoral. O primeiro prazo que partidos polticos e candidatos devem
respeitar pelo calendrio das eleies 2014 termina em 5 de outubro de 2013.
At esta data, ou seja, um ano antes do pleito, todos os partidos que desejarem
participar das eleies devem ter obtido o registro de seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Tambm os futuros candidatos de 2014 devem ter domiclio eleitoral
na jurisdio onde pretendem concorrer e estar com a filiao aprovada pelo
partido um ano antes do pleito.
Para concorrer, o candidato deve conhecer as leis que favorecem ou
desfavorecem o postulante antes e durante as eleies. Em relao s
prximas eleies de 2014, o Tribunal Superior Eleitoral define que a
propaganda eleitoral somente permitida a partir de 6 de julho de 2014. No
entanto, o candidato deve se adequar s exigncias previstas nas novas leis
para reforar a sua credibilidade junto aos seus eleitores.
2.2.2 Ambiente econmico
Segundo Kotler (2007), os mercados dependem tanto do poder de
compra como dos consumidores. Este ambiente consiste em fatores que
afetam o poder de compra e os hbitos de gasto do consumidor. Um estudo
realizado em 2010 pelo Instituto de Pesquisa Econmica Aplica (IPEA), o setor
-
22
de servios do Cear foi onde houve maior crescimento; somente o setor
agropecurio teve queda de 20,11%, isso devido escassez da chuva.
Outro fator relevante aumento do dlar, que prejudica as empresas
que atuam com importao e, com o mercado interno, os equipamentos
eletrnicos e bens durveis ficam mais caros. O dlar em alta gera diversos
problemas e distores econmicas. Com a inflao elevada, a moeda vai
perdendo seu valor e os consumidores (trabalhadores) que no possuem
reajuste com facilidade no conseguem comprar os mesmos produtos com os
mesmos valores usados anteriormente.1
Uma oportunidade analisada neste ambiente que existem muitos
fatores que impactam nos planos do candidato, mas existe a possibilidade de
projetos criados pelo Poder Legislativo que venha a favorecer a economia do
local e consequentemente populao.
2.2.3 Ambiente cultural
Segundo Kotler (2008), a sociedade em que as pessoas vivem
desenvolve suas caractersticas, molda maneiras de agir e interpretar situaes
conforme suas crenas, valores e normas. O indivduo tende a agir em
conformidade com seu grupo, ou seja, de acordo com as pessoas que se
relaciona.
O comportamento cultural de uma sociedade pode ser determinante
em uma eleio, se um candidato a favor do aborto e expe sua opinio em
plena candidatura, pode por em rico e excluir totalmente suas chances de
vitrias, no caso de o eleitorado preponderantemente seja formado por
pessoas que defendem a proibio ao aborto. Em uma eleio, deve-se ter
cautela com o poder da maioria e as exigncias das minorias.
2.2.4 Ambiente demogrfico
Segundo Kotler e Keller (2006), o ambiente demogrfico o estudo
realizado para aferir o tamanho da populao em termos de tamanho,
densidade, localizao, idade, sexo, raa e ocupao. O que significa dizer que
1 http://www.ipea.gov.br/bd/pdf/Livro_BD_vol2.pdf . Acessado em 10/10/2013.
-
23
um dos ambientes mais importantes a ser levado em considerao para a
aplicao de aes de comunicao mais precisas.
Na ltima pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE), realizada em 2010, o estado do Cear2 possua 8.448.055 habitantes.
O Cear tem a terceira maior populao da regio Nordeste, ficando atrs
somente da Bahia (14.175.341) e de Pernambuco (8.931.028).
Publicado no Jornal Dirio do Nordeste, 3 os nmeros oficiais de
eleitores aptos a votar no dia 7 de outubro, no estado do Cear, segundo
dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chega a 6.191.237 eleitores.
o terceiro maior dentre os estados nordestinos e em relao ao Brasil o
oitavo.
Para as eleies no estado do Cear, nota-se a oportunidade, neste
ambiente, pelo aumento do nmero de votantes em 2014, consequentemente o
estado ganhar mais cadeiras na cmara dos deputados, que atualmente conta
com 22 deputados federais e passar a ter 24 em 2015.
2.2.5 Ambiente tecnolgico
Segundo Kotler (1998), as foras que compem o ambiente
tecnolgico so muito intensas e podem moldar a vida das pessoas e
determinar a direo da evoluo do mercado. As empresas devem se mover
no sentido das mudanas tecnolgicas e estar atentas s tendncias na rea
da tecnologia, para no deixar seus produtos ultrapassados.
Os fatores tecnolgicos em uma eleio so os aparatos tcnicos
disponveis e acessveis no momento da disputa. Inclui, por exemplo, o acesso
informao e dados dos meios de comunicao. Os recursos tecnolgicos
envolvem os meios de comunicao e o acesso a informaes e dados e a
urna eletrnica um exemplo.
O Brasil alm de pioneiro nessa tecnologia um dos melhores do mundo. Os americanos ainda no entendem como o Brasil consegue contabilizar 95% dos votos em apenas 6 horas aps o termino da
2 http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=344496&modulo=964
3http://blogs.diariodonordeste.com.br/politica/quantidade-de-eleitores/eleitorado-cearense-e-o-
terceiro-do-nordeste/
-
24
votao. E essa marca ainda tende a melhorar e atingir nas prximas eleies a marca de 98% de votos apurados em menos de 6 horas.
Na anlise desse ambiente, possvel visualizar a oportunidade
para as eleies no Brasil, o diferencial das urnas brasileiras potencializa as
eleies, tornando-as mais rpidas e obtendo o resultado no mesmo dia.
importante ressaltar tambm neste ambiente o aumento de usurio buscando
informaes na internet (redes sociais, blogs e sites).
2.2.6 Ambiente legal
Segundo Kotler e Keller (2006), as decises de marketing so
fortemente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente poltico e legal. Esse
ambiente composto por leis, rgos governamentais e grupos de presso que
influenciam e limitam vrias organizaes e indivduos na sociedade.
O voto em trnsito foi adotado no pas pela primeira vez nas eleies de 2010. A regra permite que, nas eleies presidenciais, os eleitores que estejam, no dia da votao, fora de seu domiclio eleitoral, faam o pedido em algum cartrio eleitoral para votar. No entanto, ele s poder votar para eleger o presidente da Repblica.
4
Na anlise desse ambiente, mostra uma ameaa no que diz
desrespeito ao voto em trnsito, ou seja, o eleitor, sabendo que fora do seu
estado, pode votar em seu candidato presidncia da repblica, deixando de
votar nos demais candidatos aos cargos de deputado estadual, deputado
federal, senador e governador.
No ambiente legal cabe analisar tambm, a resoluo elaborada
pelo Tribunal Superior Eleitoral (posta em anexo), que dispes de todas as
obrigatoriedades de condutas, que devem ser respeitadas durante a campanha
eleitoral.
2.3 Microambiente (ambiente interno) De acordo com Pinho (2006), o microambiente so as foras
oriundas do mercado: fornecedores, intermedirios, concorrncia, clientela e
tambm a prpria empresa. De acordo com Kotler e Armstrong (2007), o
4 http://blogs.band.com.br/blogdarose/category/eleicoes-2014/. Acessado em 18/12/2013.
-
25
microambiente formado pelas foras capazes de atingir a capacidade de
atender os clientes. O microambiente composto pelas empresas,
fornecedores, intermedirios, clientes, pblico e concorrentes. Este ambiente
responsvel por apresentar foras e fraquezas da empresa, encontrando esses
elementos avaliado o que favorece ou desfavorece o seu rendimento.
2.3.1 Empresa
O deputado Ronaldo Manchado Martins nasceu no dia 21 de janeiro
de 1978, na cidade de Carapicuba, no estado de So Paulo. Sua carreira
poltica iniciou-se no ano de 2000, no Partido Republicano, como vereador
eleito, com 1.444 votos, na regio metropolitana de Fortaleza na cidade de
Caucaia.
No ano de 2003, candidatou-se a deputado estadual do Cear e foi
eleito com 54.117 votos, coligado ao Partido do Movimento Democrtico
Brasileiro (PMDB). Em 2007 foi reeleito a deputado estadual do Cear, com
41.466 votos, pelo PRB e o seu mandato como deputado do estado do Cear
continuou, sendo reeleito no ano de 2011, com 51.577 votos, o qual permanece
at o ano de 2014.
O candidato foi membro titular das Comisses Parlamentares de
Inqurito (CPI) que investigaram a ao de grupos de extermnio no estado do
Cear. Atualmente, lder parlamentar do bloco que envolve os partidos: PRB,
PTB, PSL, PHS, PMN e PCdoB. membro titular da Comisso de
Constituio, Justia e Redao e da Comisso de Desenvolvimento Regional,
Recursos Hdricos, Minas e Pesca.
De acordo com o site da assembleia legislativa do Cear, o poder
legislativo de estado do Cear composto por 46 deputados estaduais eleitos,
atravs do voto direto da populao. Segundo Ronaldo Martins, a sua misso
atender demanda que a populao solicita e que seja de fundamental
importncia para o bem-estar da sociedade. A sua funo, como deputado, no
apenas atender a uma linha especfica de demanda, mas transformar em leis
a demanda da sociedade, reivindicar e acompanhar as aplicaes das medidas
a serem executadas. Dentre os projetos de lei e de emenda enviados pelo
parlamentar, ganham destaque os seguintes:
-
26
2.3.2 Direito do consumidor
Projeto de lei N. 19/12 - define normas para o descarte de medicamentos
vencidos e ou fora de uso, na forma que indica.
Projeto de lei n116/2011- dispe sobre a divulgao do valor dos impostos
embutidos no preo de produtos comercializados no mbito do estado do
Cear.
Projeto de emenda constituio (PEC) 04/2011 - determina contratao de
obras pblicas com garantia de cinco anos.
2.3.3 Polticas para jovens
Projeto de lei n 61/2011- institui o Dia Estadual da Capoeira.
Projeto de lei n 127/2012 - estabelece proibio quanto aplicao de
pigmentaes artificiais permanentes da pele ou insero de piercing em
menores de 18 anos de idade.
2.3.4 Fornecedores
Kotler e Armstrong (2007) afirma que fornecedores integram um
componente importante no sistema geral de adio de valor para a empresa;
quando existir interao de ambos possvel dispor de produtos de qualidade
e marcas renomadas aos consumidores. Os fornecedores do deputado
Ronaldo Martins so: o partido o qual filiado, PRB. Vereadores e prefeitos do
mesmo partido que opem a candidatura nas cidades do estado do Cear.
2.3.5 Intermedirios de marketing
Os intermedirios de marketing, no ambiente poltico, so de suma
importncia para o desenvolvimento de uma campanha, sendo eles os
assessores do deputado. Dentre os cargos e suas devidas funes, o
candidato o responsvel por contratar seus assessores de acordo com as
habilidade e eficincia para cumprir os prazos nos seus devidos tempos.
-
27
Segundo Kuntz (2004), uma boa atuao da assessoria de
marketing poltico deve-se no somente ser ela formada por um excelente
profissional na sua rea de atuao, mas conhecer profundamente as
atividades que cercam o desenvolvimento de uma campanha eleitoral. O autor
ressalta a importncia para um candidato ter em seus assessores qualificaes
profissionais e polticas.
Na campanha do deputado Ronaldo Martins no existem
profissionais em especfico da rea para exercer as funes de assessor de
propaganda, marketing e marketing poltico. Conta apenas com dois
assessores jurdicos e um fotogrfico, habilitados nas suas reas e os demais
assessores, que contabilizam 12, so pessoas contratadas por possuir
confiana por parte do deputado, que acredita no seu potencial e busca a
seriedade como a realidade se apresenta, procura da soluo em conjunto.
2.3.6 Clientes
De acordo com Kuntz (2004), a descoberta do mercado eleitorado,
representado pelo volume de matrias e servios utilizados por candidatos em
suas campanhas eleitorais, chegou ao mercado de uma forma rpida,
inesperada para empresas e profissionais potencialmente aptos para atender
demanda.
Conhecer o cliente-eleitor e aplicar as tcnicas, estratgias
inovadoras fundamental no processo conquistar e manter clientes, no
somente no perodo eleitoral, mas ao longo seu mandato. Kuntz (2004) ressalta
que nesse mercado vale tudo, at a utilizao ostensiva da mquina
administrativa controlada pelo Estado com fins eminentemente eleitorais.
Os clientes-eleitores do deputado Ronaldo Martins so todos os
eleitores do estado do Cear, sendo o foco aqueles que exercem ou
frequentam atividades religiosas (evanglicos), de ambos os sexos, com faixa
etria de 16 a 45 anos, cuja formao de iniciante ou concluinte de uma
graduao, sendo a base salarial de um a quatro salrios mnimos. A classe
social pertence s classes C e D.
-
28
2.3.7 Concorrentes
Para Kotler (1998), as empresas que possuem o mesmo pblico-
alvo so chamadas de concorrentes diretos. Porm, importante conhecer os
concorrentes indiretos. de suma importncia conhecer seu concorrente,
diante do mercado competitivo. Para um candidato conseguir cultivar o
eleitorado, necessrio sair do comum e executar laos douradores e, assim,
atender necessidade do Estado e da sociedade, a fim de se tornar um
diferencial no meio poltico.
Os concorrentes diretos do deputado Ronaldo Martins so: Eliane
Novais Eleutrio Teixeira e Teodorico Jos Barreto Menezes. Eliane Novais
Eleutrio Teixeira deputada estadual eleita com 42.301 votos, coligada ao
Partido Socialista Brasileiro (PSB). Sua formao acadmica em economia,
com especializao em engenheira de transporte, como tambm servidora
pblica h mais de 30 anos.
A deputada Eliane Novais possui vrios de projetos voltados para a
juventude, pois busca dentre os seus valores a transformao social da
populao cearense. O combate ao crack e outras drogas existentes, o
desemprego e a violncia entre os jovens tem sido uma das suas bandeiras,
com o objetivo de reduo da marginalidade e a integrao dos jovens nas
reas da sade, cultura, esporte, educao, ensino profissionalizante, gerao
de emprego e segurana pblica.
O deputado Teodorico Jos Barreto Menezes tambm um
candidato concorrente direto. deputado estadual, eleito com 40.371 votos,
exercendo o seu segundo mandato, coligado ao Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB). Na assembleia legislativa desempenha a funo de
presidente da Comisso de Viao, Transporte, Desenvolvimento Urbano e
Interior e membro titular da Comisso de Defesa do Consumidor. Porm, sua
maior base eleitoral nos municpios do estado do Cear.
O deputado To Menezes, assim como conhecido no mbito
parlamentar, no seu mandato tem como principal misso a defesa dos projetos
e aes direcionados juventude cearense, mais especificamente o uso de
entorpecentes. No recinto que lhe proposto, tem exibido requerimentos,
projetos e pronunciamentos com a viso de melhorias da qualidade de vida da
populao.
-
29
Esse poltico tem o compromisso de desenvolver seu trabalho com
seriedade, deciso e responsabilidade, com a finalidade de construir uma
educao de qualidade, acesso sade, cultura, lazer e esporte para os jovens
cearenses.
CANDIDATO POSICIONAMENTO ATUAO
Eliane Novais Eleutrio Teixeira
Deputada estadual eleita com 42.301 votos. Filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Combate ao crack e outras drogas tem sido uma das suas bandeiras.
Teodorico Jos Barreto Menezes
Deputado estadual, eleito com 40.371 votos, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Defender os projetos e aes em favor da juventude cearense.
Tabela n 2 Concorrentes diretos do deputado Ronaldo Martins Fonte: autores do trabalho (2013).
2.3.8 Pblicos
Conforme Kotler e Armstrong (2007), um pblico consiste em
qualquer grupo que tenha interesse real ou potencial na organizao ou que
possa causar impacto em sua capacidade de atingir seus objetivos. Existem
sete pblicos, so eles: financeiro, ligado a mdias, governamental, grupo de
interesse, local, geral e interno.
O pblico financeiro do deputado Ronaldo Martins administrado
pelo governo do estado, atravs do Banco do Brasil, em que direcionada a
verba para assessoria do deputado e assim realizado o pagamento para seus
assessores. O pblico mdia do deputado so as emissoras de televiso, como
na TV Cidade, na qual comentarista em dois programas e na TV Assembleia.
No rdio, o deputado tem sua participao uma vez por semana, na Rdio
Assembleia.
Os dois rgos que compem o pblico governamental do deputado
so o Tribunal Superior Eleitoral e o governo estadual. O pblico interno do
deputado Ronaldo Martins composto por 12 assessores e suas atividades
compostas por vrias competncias: chefe de gabinete, secretria, advogado,
fotgrafo, assessor de plenrio, contador e agentes de comunidades. O pblico
local so todos os eleitores devidamente regulamentados junto ao TRE do
estado do Cear.
-
30
2.4 Diagnstico
A partir dos dados obtidos no briefing, conclui-se que Ronaldo
Martins um deputado que participa ativamente da defesa dos direitos da
sociedade, engajado nas comisses de desenvolvimento regional, recursos
hdricos, minas e pesca, cultura e esporte, educao. O que mostra ser um
poltico com multiplicidade na atuao.
Por esse motivo, necessria a adequao de comunicao que
divulgue as aes de benefcio, desde os jovens que esto em busca de
oportunidades de crescimento, atravs do esporte e educao, universitrios
que ingressam no mercado de trabalho e o adulto que busca simplesmente
viver com dignidade.
O local de cobertura da campanha eleitoral ser o estado do Cear,
buscando realizar aes de comunicao que visem impactar o pblico-alvo do
deputado Ronaldo Martins, estimulando-os a votarem nele.
2.5 Estratgia de campanha
Segundo Dias (2005, p. 73), estratgia de campanha a forma
como sero buscados os objetivos. Assim, a estratgia dever orientar o
percurso que dever ser seguido em toda a campanha. So elas:
Estratgia de posicionamento: cria uma caracterstica atribuda ao
produto, ajuda o consumidor a o identificar, se tornando um cone por onde
ele reconhecido;
Estratgia de reposicionamento: o consumidor identifica o produto
por uma nova caracterstica especifica. Substituindo a caracterstica
anterior.
Estratgia indiferenciada: Quando a marca no tem
caractersticas especificas e diferenciadas, ou seja, quando a marca no
tem um nicho segmentado. O produto no possui diferenciao nem
caractersticas especficas;
Estratgia de defesa: utilizada quando um de seus concorrentes o
ataca, atravs de uma estratgia ofensiva.
-
31
Estratgia ofensiva: ataca as fragilidades dos concorrentes,
ressaltando seus erros e defeitos, com a pretenso de maior participao
no mercado.
Estratgia de informao: Usada geralmente para lanamento de
produtos, informa as caractersticas e vantagens do mesmo.
Estratgia de testemunho: Utiliza-se de para dar credibilidade ao
produto atravs de um famoso ou profissional renomado, agregando valor a
marca.
Estratgia de comparao: nesse caso h uma comparao
entre um produto anunciado e as marcas lderes, sem ataques.
Estratgia de humor: causa bom impacto quando bem feita, mas
preciso muito cuidado para no ofender os consumidores. Pode cultivar
muito os consumidores.
O critrio obtido atravs de informaes do briefing possvel
perceber que o problema de comunicao do deputado Ronaldo Martins o
mau direcionamento de suas aes de comunicao para seu pblico-alvo, os
eleitores do estado do Cear da classe C e D. A estratgia adotada foi a de
reposicionamento que ser empregada para evidenciar as aes polticas do
deputado nos mandatos passados e seu principal compromisso de defender os
direitos de cidado cearense.
2.6 Tipo de Campanha
Segundo Lupetti (2003, p. 97), as campanhas de comunicao
variam em funo do objetivo da comunicao e do pblico a ser atingido. Elas
podem ser de vrios tipos:
Campanha institucional: divulga a marca prpria ou a imagem de
uma organizao, com o objetivo de melhorar o relacionamento com todos os
pblicos que se envolvem com a empresa. Um anncio que apresenta este tipo
de campanha a pea DNA da Shell, que buscava identificar a origem dos
seus produtos e a sua reputao como empresa.
Campanha de propaganda: gera demanda para um produto ou
determinado servio, ainda sendo capaz de promover a divulgao de eventos.
-
32
utilizada para sustentar as vendas de um produto, mantendo sua imagem em
evidncia e seu principal objetivo tornar a marca conhecida e levar o
consumidor ao de compras. A Coca-Cola, quando criou a Coca-Cola zero,
realizou uma campanha de propaganda para informar as caractersticas do
produto novo.
Campanha de guarda-chuva: tambm conhecida como campanha
de linha de produtos, objetiva o reconhecimento da marca da empresa e seus
produtos. As empresas de eletrodomsticos, como Consul e Semp Toshiba,
empregam esse tipo de campanha em suas aes publicitrias, elas
apresentam suas linhas de produtos estabelecendo a associao com a marca
da empresa.
Campanha de promoo: visa criar uma demanda para um produto
ou linha de produto; diferencia-se da campanha de propaganda pelo perodo
pr-determinado e limitado para sua realizao. Sua principal caracterstica a
interatividade com o consumidor e seu dinamismo. Uma campanha que
apresenta caractersticas do tipo promoo da Parmalat, que solicitava os
consumidores juntar cdigos de barra dos produtos da marca e posteriormente
troc-los por bichinhos de pelcia.
Campanha de promoo de vendas: direciona-se a reduo de
preo de vrias formas como: liquidao compre um e leve dois, 50% de
desconto, brindes, entre outras. Esse tipo de campanha parte da estratgia
de venda da empresa e em geral realizada para reduo de estoque. A
marca de creme dental Oral B costuma realizar campanhas do tipo promoo
de vendas, oferecendo dois produtos pelo preo de um.
Campanha de incentivo: dirigida ao pblico interno, sejam eles
vendedores da empresa, balconistas de clientes ou funcionrios de modo geral.
Seu principal objetivo o de incentivar as vendas, alm de proporcionar uma
melhoria no relacionamento entre empresa, cliente e funcionrios. Vrias
empresas realizam esse tipo de campanha, a fim de estimular seus
funcionrios, como lojas Riachuelo, que oferecem prmios para os vendedores
que se destacarem.
Campanha cooperativa: caracterstica das empresas de varejo que
anunciam os produtos dos seus fornecedores com intuito de promover giro do
estoque, alm de estimular a presena no ponto de venda. Os custos das
-
33
campanhas desse tipo so divididos entre os participantes dos anncios.
Quando a rede de supermercados Carrefour veicula em seus anncios os
produtos dos seus fornecedores, est empregando a campanha cooperativa.
Gera demanda para um produto ou determinado servio, ainda
sendo capaz de promover a divulgao de eventos. utilizada para sustentar
as vendas de um produto, mantendo sua imagem em evidncia e seu principal
objetivo tornar a marca conhecida e levar o consumidor ao de compras.
O tipo de campanha escolhido foi o de propaganda, pois as suas
caractersticas so utilizadas para sustentar as vendas (no caso os eleitores
que j votaram nas campanhas passadas) de um produto, mantendo sua
imagem em evidncia e seu principal objetivo tornar a marca conhecida e
levar o consumidor ao de compras, ou seja, levar outros eleitores a votar.
3. Mdia
Tamanaha (2006) define o planejamento de mdia como a etapa em
que o profissional de publicidade selecionar os meios que sero utilizados
para atender os objetivos. O termo mdia designa, de forma genrica, os meios
e veculos de comunicao que so utilizados para a divulgao de contedos
de publicidade e de propaganda durante uma campanha. Para isso, levam-se
em considerao as caractersticas intrnsecas dos meios, os dados de
penetrao e perfil dos consumidores.
Para a publicidade, refere-se a um departamento da agncia de
comunicao especializada em selecionar e indicar quais veculos de
propaganda so os mais favorveis para a divulgao de uma determinada
mensagem, de forma a atingir seu pblico-alvo.
O plano de mdia tem grande importncia para a elaborao e
execuo da campanha publicitria, por se tratar de uma estratgia em que
toda a programao deve se basear em alguns fatores que busquem justificar
as vantagens de se anunciar nos meios e veculos escolhidos e mostrar
tambm a relao custo-benefcio obtido pelo planejamento.
3.1 Objetivo de mdia
-
34
O objetivo de mdia vislumbra a quantidade de pessoas que se quer
atingir com a campanha, com determinada intensidade de veiculao e durante
determinado perodo. Segundo Veronezzi (2002), quando se fala em objetivo
de mdia devem-se levar em considerao trs fatores: alcance, frequncia
mdia e continuidade.
Pretende-se propagar a campanha no estado do Cear, por um
perodo de trs meses, com o objetivo de atingir-se pelo menos 80% do pblico
esperado, ou seja, de jovens evanglicos da classe C e D, ambos os sexos,
atravs da combinao dos meios definidos.
3.2 Estratgia de mdia
Veronezzi (2002) define estratgia de mdia como a finalidade bsica
de explorar as condies favorveis de todos os meios existentes para
alcanar determinados objetivos. Foi realizada inicialmente visita ao deputado,
bem como entrevista para obteno dos objetivos a serem alcanados, a partir
da foi feito o diagnstico junto ao candidato e seus assessores, onde pudemos
traar o planejamento de mdia para a campanha.
A divulgao do Partido Republicano Brasileiro (PRB), bem como do
deputado Ronaldo Martins, ser realizada no somente para alcanar o pblico
direto (jovens), mas tambm atravs deles buscarem o incentivo de voto dos
pais, amigos, familiares etc.
A agncia Full Estratgias optou em fazer a divulgao por meio de
anncios nos principais veculos de comunicao da cidade, tanto por
emissoras de rdio, como por emissoras de televiso e divulgao atravs de
outras mdias, seguindo as obrigatoriedades e leis para o desenvolvimento da
campanha eleitoral que entraro em vigor no ano de 2014.
Sero utilizadas todas as formas de propaganda permitidas por lei,
dispostas sobre o art. 23, inciso IX, do Cdigo Eleitoral e o art. 105, da Lei n
9.504, do Tribunal Superior Eleitoral.
-
35
3.2.1 Meios escolhidos
De acordo com Lupetti (2008), os meios de comunicao servem
para transmitir as mensagens para o consumidor. Baseada nessa informao,
a mdia pde ser dividida da seguinte forma:
a) meios visuais - para serem lidos ou vistos. Exemplos: jornais,
revistas, busdoors, outdoor, cartazes, painis, folhetos, folders, mala
direta etc.;
b) meios auditivos - para serem ouvidos. Exemplo: emissoras de
rdio, carros de som, alto-falantes etc. e
c) meios audiovisuais - para serem lidos, ouvidos e vistos. Exemplo:
TV, cinema, internet etc.
Para a realizao da campanha, decidimos utilizar os seguintes
meios de comunicao: folhetos, adesivos perfurados, botom, jingle, redes
sociais, aplicativos para smartphones, advergame e site.
3.2.2 Justificativa dos meios escolhidos
Abaixo indicaremos os meios escolhidos de acordo com a estratgia.
3.2.2.1 Meio visual
Optou-se pelo uso de meios visuais, pois auxiliam no direcionamento
do olhar, por chamarem a ateno. Entre as peas utilizadas esto os folhetos,
adesivos e botons. Os folhetos so mdias de baixo custo e, com pblico
segmentado, devero ser entregues apenas aos interessados (target interno),
em que contero informaes sobre o candidato, seu nmero e suas propostas
etc.
Alm dos folhetos, utilizaram-se adesivos perfurados para vidro
traseiro de veculo, por ser uma das melhores opes de veiculao de
propaganda durante as eleies, devido tima relao custo x benefcio, na
qual, alm do baixo investimento, de rpida produo e fcil instalao, alm
de os veculos estarem em constante movimento, levando a mensagem do
candidato.
-
36
Esta mdia se aplica s regras de propaganda eleitoral vigentes,
estando dentro das medidas regulamentadas. O layout dever possuir a
transmisso luminosa de 50%, conforme a Lei 9.602/98 e atender resoluo
n 73 do Contran (Conselho Nacional de Trnsito). Seu tamanho ser de 1m x
0,45cm. Utilizaremos tambm botons, em que a pea produzida em adesivo
de fcil mobilidade e poder ser aplicada em diversos ambientes, levando a
imagem do candidato para locais de grande fluxo de eleitores.
3.2.2.2 Meio auditivo
Para o uso de mdias auditivas, resolveu-se utilizar o jingle e o carro de
som, por causarem impacto ao ouvinte, devido a sua melodia contagiante, alm
de trazer uma resposta emocional muito forte, constituda atravs do ritmo e
harmonia.
Sampaio (2003) define jingle como algo que fica, uma vez que as
pessoas guardam o tema consigo e mesmo aps muitos anos ainda so
lembrados pelos consumidores. Devido ao poder de memorizao que a
msica tem, o jingle uma alternativa de comunicao muito poderosa, pois,
desperta e mantm a ateno das pessoas por um longo perodo de tempo.
Para o desenvolvimento do jingle no utilizaremos artistas, msicos
ou profissionais de entretenimento, respeitando a resoluo do TSE (Tribunal
Superior Eleitoral), na Lei n. 9.504/97, em que as despesas realizadas para
contratao de artistas com a finalidade de animar eventos eleitorais so
terminantemente proibidas. Pelo fato de o carro de som ser extremamente
conhecido, isso o torna eficaz no sentido de ser popular e facilmente
reconhecido devido a sua tradio.
3.2.2.3 Meios audiovisuais
Como meios audiovisuais, decidiu-se utilizar as redes sociais,
televiso, advergame, app para smartphone e site, por desempenharem a
funo de interatividade. A internet tem alterado a maneira como vivemos, pois
-
37
afeta o meio poltico, econmico e principalmente participa das mudanas
sociais existentes. O uso de redes sociais, que so sites de relacionamento em
que se compartilham valores e objetivos comuns, no se limita ao ambiente
domstico; muitas empresas vm aderindo a elas para aumentar a divulgao
de seus produtos, abrangendo um pblico maior.
Aquele que usufrui de redes sociais para uso profissional tem muitos
benefcios e, principalmente, tem seu lucro aumentado. Os usurios podem se
comunicar com as empresas, dando suas opinies, sugestes e podem at
pedir assistncia atravs das mdias sociais. De acordo com o site G1, da
Globo, os brasileiros so os que mais acessam redes sociais no mundo,
superando at mesmo os Estados Unidos.5
Decidiu-se criar tambm um advergame6, chamado Eleitor 10, com o
intuito de mostrar os pontos tursticos do Cear. A ideia fazer com que o
jogador possa sugerir quais obras e benfeitorias deseja que sejam realizadas
naquele local. Os efeitos de imerso que esse tipo de jogo gera nos usurios
nos permite segurar sua ateno de maneira significativa.
A interao com o candidato em um mundo virtual poder levar a
uma reteno muito maior da mensagem do que os anncios que utilizaremos
em outras mdias, a inteno de compartilhamento, ou seja, os amigos
convidam outros amigos a conhecer esse jogo e se divertirem juntos.
Outra mdia audiovisual utilizada durante a campanha ser a
televiso, pelo poder de captar a ateno de um maior nmero de pessoas ela
poder influenciar o consumidor para a aquisio do determinador produto,
servio etc. Por ltimo, utilizou-se de aplicativo para smartphone pelo fato de
estar cada vez mais comum e por desempenhar um papel de destaque na vida
dos usurios, pois diariamente utilizado pelas pessoas.
3.3 Ttica de mdia
5
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/brasil-supera-eua-e-paises-do-bric-em-uso-de-redes-sociais-diz-pesquisa.html 6 fuso das palavras inglesas advertise = propaganda e videogame = jogo eletrnico ou
simplesmente game = jogo).
-
38
Segundo Corra (2008), atravs da mdia que se detalha a
proposta de uso dos programas, veculos de comunicao, horrios adequados
e principais pontos necessrios para uma programao em todas as praas,
atingindo a maior quantidade de pblico possvel. Abaixo listamos as formas
que se daro para as aes.
3.3.1 Santinho
A ao consiste basicamente em convidar o pblico a conhecer mais
sobre o deputado, atravs da divulgao de um santinho (pequeno prospecto,
folder) e uma cartilha de bolso contendo as informaes sobre o candidato.
Esquema comercial
Tipo: santinho
Formato/Tipo: 7x10cm, impresso 4x4 cor em papel couch40kg.
Programao: a ao ter incio de Julho e se estender at o ms de Outubro,
e atendero em mdia 10 mil pessoas diariamente, portanto trabalharemos
com 10 mil de folhetos em cada dia de divulgao, totalizando 900 mil
prospectos em circulao durante trs meses de trabalho.
Custo: R$ 10.200,00
Tipo: btons
Quantidade: 500 mil
Custo: R$ 7.000,00
Tipo: recursos humanos
Tempo: 6 horas em cada dia de ao
Programao: sero contratados oito promotores, realizando a panfletagem
dos santinhos e cartilhas durante a campanha
Frequncia: de acordo com a agenda do deputado
Custo: R$ 8.640,00
Total da ao: R$ 25.840,00
-
39
3.3.2 Mdias digitais
Utilizar-se-o redes sociais para disseminar a imagem do candidato
para o seu eleitorado. Levantaremos questionamentos, promoveremos
discusses e debates, compartilhamento de notcias, tudo isso visando gerar
fluxo de acesso e interatividade. Em todos os perfis de redes sociais a imagem
do candidato ser exibida como imagem do perfil. Optaremos por exibir a logo
e nmero do deputado em todos os materiais, impressos ou no.
Esquema comercial
Tipo: flickr
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: alimentaremos o flickr apenas com fotos de eventos, palestras, comcios
ou qualquer outro assunto relacionado ao candidato.
Frequncia: condicionada quantidade de eventos nos quais ir participar
Tipo: Youtube
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: alimentaremos o canal do deputado de acordo com as suas
necessidades, complementando a campanha com recursos visuais.
Frequncia: condicionada quantidade de atualizaes.
Tipo: twitter
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: adotaremos essa ferramenta como porta de entrada para as redes
sociais e atravs do perfil do candidato divulgaremos todas as suas propostas,
bem como levantaremos notcias e discusses referentes campanha eleitoral
de 2014, possibilitando ao candidato estreitar um relacionamento com seus
leitores informalmente.
Frequncia: em mdia cerca de cinco atualizaes dirias, totalizando uma
mdia de 465 postagens durante toda a campanha.
-
40
Tipo: formspring
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: promover o candidato atravs de seus conhecimentos frente s
perguntas realizadas pelos seus eleitores.
Frequncia: condicionada quantidade de perguntas enviadas para ele.
Tipo: facebook
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: criaremos uma pgina oficial para o candidato a fim de incitar um
relacionamento com os outros usurios. A ideia fazer um contato mais ntimo
com o eleitorado.
Frequncia: sero postados diariamente temas pertinentes s propostas do
deputado, seu histrico poltico, artigos etc.
Tipo: advergame
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Custo: R$ 10.000,00
Tipo: site
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Custo: R$ 7.000,00 (inclusa gerao de contedo nas redes sociais)
Tipo: aplicativo para smartphones
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Custo: R$ 5.000,00
Total da ao: R$ 22.000,00
3.3.3 Aes eleitorais
Segundo Carlos Manhanelli (2009), existem duas formas de se fazer
um plano de marketing poltico eleitoral, a certa e a errada. A certa consiste em
planos funcionais, ou seja, estratgias que mostram formas de se resolver os
-
41
problemas apresentados e a errada apresenta estratgias infalveis e solues
definitivas.
Sabemos que uma eleio no vencida somente com estratgias
de marketing, mas tambm com parcerias, coligaes, apoios e principalmente
o acompanhamento do processo eleitoral completo, analisando-se desde os
concorrentes at as oportunidades.
Esquema comercial
Tipo: visitas e comcios
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: no perodo dia 6 de julho ao dia 3 de outubro o candidato far visitas e
comcios nas cidades prximas capital do estado do Cear, participar de
feiras, eventos municipais em praas pblicas, centros de lazer, desfiles, festas
de aniversrio de cidades e demais eventos que possam surgir durante o
perodo eleitoral.
Frequncia: sero realizados 24 comcios e visitas durante os trs meses de
campanha, conforme a agenda do candidato.
Tipo: mini-trio eltrico
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Ao: palanque com gerador e estrutura de som completa que acompanha o
candidato em todas suas aes. Horas antes dos eventos o prprio trio eltrico
percorrer as ruas, convidando a populao. Seguir a Lei n 9.504/97, art. 39,
4 da resoluo n 022718 Excepcionalmente, pode ser utilizada a
aparelhagem de sonorizao durante a realizao de comcios no horrio
compreendido entre 8 e 24 horas.
Frequncia: de acordo com a agenda do candidato.
Custo: palanque pessoal do deputado, sem custos.
Tipo: bandeiras
Tempo: perodo eleitoral (trs meses de campanha)
Formato/tipo: 1x1m, impresso digital em tecido com acabamento em madeira.
-
42
Ao: sero utilizadas por militantes do partido e do candidato. Tambm, no
momento do discurso, as bandeiras completaro o clima de adeso popular s
propostas apresentadas pelo deputado Ronaldo Martins.
Frequncia: de acordo com a agenda do candidato.
Quantidade: 50 unidades.
Custo: R$ 1.500,00
Tipo: carro de som
Ao: os carros de som circularo por todas as cidades que constam na
agenda do candidato e a estratgia para selecionar as ruas sero definidas
junto empresa responsvel pelo servio. A divulgao dos comcios e visitas
sero feitas dias antes pelo carro de som, que alm de reproduzir jingle do
candidato tambm ir anunciar a data e local da visita do deputado, de acordo
com a respectiva regio.
Frequncia: conforme a agenda do candidato.
Custo: R$ 7.300,00
Tabela n 3 - Agenda do candidato do ano de 2014 cedido por seus assessores.
-
43
Tipo: jingle
Descrio: ter melodia estilo forr, pois o estilo que se toca na regio
Nordeste. Sua durao ser de dois minutos e cantada por vozes masculinas e
femininas seguido de solo de sanfona.
Custo: R$ 2.500,00
Tipo: comunicao visual
Descrio: impresso de painel, totem e cavalete para comit. Alm de
bandeiras, adesivos perfurados para carro e adesivos pequenos para veculos.
Custo: R$ 18.494.00
Tipo: criao
Descrio: custo de criao e finalizao das peas utilizadas na campanha.
Valor: R$ 11.740,00 (Valor tabelado pela Sinapro Cear, em vigor desde 2010)
Oramentos:
Santinho R$ 10.200,00
Botom R$ 7.000,00
Recursos Humanos R$ 8.640,00
Advergame R$ 10.000,00
Site R$ 7.000,00
Aplicativo Mobile R$ 5.000,00
Carro de Som R$ 7.300,00
Jingle R$ 2.500,00
Comunicao Visual R$ 19.944,00
Criao R$ 11.740,00*
TOTAL: R$ 89.374,00
SALDO: R$ 10.626,00
-
44
4 CRIAO
Vieira (2003) insiste em afirmar que o pensamento criador est na
proposta de estar aberto para aquilo que o mundo apresenta aos olhos, mente
e corao do criativo. Para o autor, a criatividade exige paixo, sensibilidade,
engajamento e estmulos que serviro para desenvolver o processo criativo e
conseguir inspirao.
Waitman (2006) define criao publicitria como o momento em que
se desenvolvem peas e campanhas para alcanar o pblico-alvo da empresa
e fortalecer sua marca diante dos consumidores e concorrentes. um dos
momentos mais importantes da campanha, pois toda a viso criativa deve ser
baseada na histria da marca, como ela quer ser vista, analisando quem e
onde esto os potenciais consumidores.
Por mais que no possa parecer, quase todas as campanhas
eleitorais se baseiam em achismos; no so planejadas de forma correta, so
definidas por senso comum e quase nunca inovam ou tentam se reinventar.
Procuramos nessa campanha fugir de clichs relacionados criao e de
sobrecargas visuais, trazendo simplicidade na composio e layout mais clean.
4.1 Tema
Martins (2008) afirma que o objetivo do tema transmitir o conceito
central da comunicao a algum. O mesmo deve ser mostrado com clareza.
Desenvolve gatilhos mentais no que diz respeito ao encandeamento de fatos,
raciocnio, percepes e vivncias pessoais.
O tema o conceito que se deseja passar na campanha, a
promessa bsica. de suma importncia que se obedeam ao tema da
campanha, pois minimizaro os esforos de memorizao da mensagem. O
tema nesta campanha o prprio deputado Ronaldo Martins, uma forma de
concentrar os argumentos, influenciando o consumidor, que, no caso de nossa
campanha, refere-se aos possveis eleitores.
-
45
4.2 Redao publicitria
Carrascoza (2003), explica que a redao publicitria constituda
por: chamadas, subttulos, slogans e o texto propriamente dito, encontrados em
recursos originalmente literrios. Nas peas faz-se o uso do slogan em defesa
dos seus direitos, que tem o objetivo de frisar a atividade mais atuante do
deputado, a defesa do consumidor.
4.2.1 Slogan
Segundo Lupetti (2006), o slogan uma frase que posiciona a
empresa, uma mensagem que representa a sua unidade. Um bom slogan
aquele que provoca uma reflexo que inibe qualquer possibilidade de objeo.
O slogan poltico deve trazer em sua composio palavras que possam
descrever o poltico, seja por suas propostas ou por sua personalidade, como
uma frmula concisa e marcante com fora expressiva que, por si s,
facilmente memorizada e repetida.
Nesta campanha, optou-se usar o slogan que ele j vem usando nos
programas de TV, Em defesa dos seus direitos, levando ao pblico a
associao e continuidade da comunicao feita durante o ano de 2013 na TV.
4.2.2 Ttulo
Segundo Martins (2008), o ttulo um item eficaz em um anncio.
Existem dois tipos, o direto e o indireto; o primeiro difunde de forma rpida a
informao (muitas vezes dispensa a leitura integral do texto, j que o segundo
leva o leitor a refletir a mensagem). Para o autor, fundamental que o ttulo
traga preciso e positividade, logo o anncio se tornar mais atrativo,
difundindo a ideia mais agradvel.
O ttulo possui a funo de transmitir as informaes definidas na
promessa bsica (justificativa). Por ser o lugar da informao mais importante
do anncio, o ttulo precisa ser dito em primeiro lugar. H uma diferena entre o
slogan e o ttulo de uma campanha publicitria, que possui a funo de abrir o
-
46
anncio, relaciona-se com a imagem e o texto. J o slogan tem a funo de
fazer o fechamento do anncio e associa-se com o produto ou marca. Optou-se
por usar como ttulo o prprio tema - Ronaldo Martins - em todas as peas
publicitrias para esta campanha.
4.3 Direo de arte
Conforme Hoff e Gabrielli (2004), preciso que haja unidade entre
as peas, ou seja, que a mesma ideia, o mesmo slogan, as mesmas cores, o
mesmo estilo etc. estejam presentes na campanha. Todas as mdias desta
campanha seguem a mesma unidade e as obrigatoriedades da identidade
visual da empresa, sendo elas impressas ou no.
Segundo Guimares (2000), a cor uma informao visual causada
por um estmulo fsico, percebido pelos olhos e decodificado pelo crebro. E
sendo um dos elementos mais marcantes e significativos da linguagem visual,
usada para dar identificao e atrair visibilidade.
Em uma campanha eleitoral, na maioria dos casos habitualmente
usam-se as cores do partido. Por predominncia na identidade visual da
campanha do deputado Ronaldo Martins, foi utilizado o background azul e
branco, com gradiente e efeito rabiscado. Esta cor tambm usada na logo
juntamente com o amarelo, verde e nmero branco em algumas peas. Essa
identidade mantida em todas as peas, para facilitar a associao do
candidato na campanha.
Para Willians (1995), a combinao de fontes diferentes visa
aperfeioar a comunicao, porm, algumas vezes esta combinao pode
confundi-la. bom sempre criar um contraste para melhorar o entendimento.
As fontes presentes nas peas da campanha so da famlia officina san e
helvtica, ambas sem o uso de serifas.
No layout, h peso de tamanho e espessura das fontes com traos
grandes e fortes, para dar diferenciao de ttulo e texto, pois o contraste
uma das melhores maneiras de aumentar a esttica visual. Foram usadas nas
peas as famlias de fontes basicl, franklin e bebas neue. Todas sem serifas,
-
47
compondo o layout com simplicidade, movimento de leitura, equilbrio e
unidade tipolgica.
4.4 Peas Santinho
Adesivo
Bton
-
48
Bandeira
Perfurado (aplicado)
-
49
Hotsite
Aplicativo para Smartphones
Facebook
-
50
Twitter
-
51
Advergame
Roteiro de Jingle
Cliente: Ronaldo Martins
Campanha: Em defesa dos seus direitos
Pea: Jingle/Formato: 37 Ritmo: Xote
No meu Cear, eu j plantei essa semente. O meu Cear tem a fora de seguir em frente No meu Cear, eu j plantei essa semente. O meu Cear tem a fora de seguir em frente Refro: Eu sei o que eu quero eu Ronaldo pra defender meus direitos, 1000 Eu sei o que eu quero eu Ronaldo pra defender meus direitos, 1000 Eu sei o que eu quero eu Ronaldo pra defender meus direitos, 1000
-
52
4.5 Defesa da criao A criao das peas para a campanha eleitoral do deputado Ronaldo
Martins seguiu um padro pr-estabelecido de cores do partido PRB, porm,
totalmente diferente do que j havia sido utilizada antes pelo deputado. A
criao, desde a logomarca at a concepo do advergame, foi criteriosamente
elaborada a partir dos princpios de design. O layout tem como caracterstica
explorar o mximo de legibilidade possvel em quatro critrios: simplicidade
movimento de leitura, equilbrio e unidade tipolgica.
A criao das peas busca atingir o pblico-alvo, no caso as
classes C e D, tanto material impresso como no impresso e pretende de forma
direta, simples, com frases curtas, atingir o pblico-alvo, que da classe C e D.
Na composio dos elementos grficos, tanto dos objetos como dos textos,
busca-se a legibilidade para transmitir uma mensagem, com nfase na
promoo que a empresa proporcionar aos seus consumidores.
-
53
5. CONSIDERAES FINAIS
De efeito, possvel a aplicao da campanha desenvolvida. As
aes, em sua totalidade, condizem com a realidade das campanhas eleitorais. O
slogan Em defesa dos seus direitos utilizado na campanha est de acordo com
as atuais propostas e aes j realizadas pelo candidato.
O candidato concorre ao cargo de deputado federal do estado de
Cear, pelo Partido Republicando Nacional (PRB) e j concorreu h quatro
eleies, em todas obtendo vitria, sendo uma para o cargo de vereador da
cidade Caucaia e outras trs ao cargo de deputado estadual. Portanto, est
investindo em uma campanha que possibilite alcanar a meta de 100 mil votos e
assim tomar posse no cargo de deputado federal.
O tipo de campanha escolhido foi o de propaganda, pois as suas
caractersticas so utilizadas para sustentar as vendas (no caso os eleitores que
j votaram nas campanhas passadas) de um produto, mantendo sua imagem em
evidncia e seu principal objetivo tornar a marca conhecida e levar o
consumidor ao de compra, ou seja, levar outros eleitores a votar.
A campanha de propaganda foi escolhida por se adequar
necessidade que o candidato tem em manter sua imagem em evidncia para o
pblico das classes C e D, com o intuito de viabilizar a obteno dos objetivos de
comunicao e marketing.