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Ano 80 – n o 115 –maio-agosto 2017 Maria Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!

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Ano 80 – no 115 –maio-agosto 2017

MariaRainha

dos Apóstolos,rogai por nós!

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Oração

Autor: Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Fonte: Livro de Orações da Família Paulina, 1983, p. 190.

Oração Ecumênica a Maria

“Sigamos a santa Igreja: ela é mestra não somente na fé e na moral, como também na oração. Quem reza à Virgem Santíssima, com a Igreja,

na Igreja e pela Igreja, obterá fé viva e santidade de vida”. Não fomos enviados apenas a uma cidade ou nação, mas ao mundo inteiro. Devemos, portanto, carregar o mundo inteiro no coração, como fez são Paulo, que foi a todas as nações e continentes. Todos os paulinos e paulinas devem alimentar os mesmos sentimentos de Jesus, que disse: “Vinde a mim todos

os que estais cansados sob o peso do vosso fardo, e eu vos darei descanso” (Mt 11,28).

Devemos considerar-nos apóstolos da humanidade e apóstolos da unidade (CISP, 515).

Amemos a todos, pensemos em todos, atuemos com o espírito do Evangelho que é universalidade e misericórdia (UPS, IV, 118). Sintamo-nos como são Paulo, responsáveis por todos os homens: ignorantes e cultos, católicos, comunistas, pagãos, muçulmanos... Amemo-los a todos! (RA, 1951).

OraçãoSalve, Maria, nossa Mãe, Mestra e Rainha!Escutai com bondade a súplica que vos apresentamos, conforme o desejo de Jesus:“Pedi ao Senhor da messe que envie operários para sua messe”.Olhai com misericórdia para todos os homens que vivem no mundo!Muitos se acham perdidos nas trevas, sem Pai, sem Pastor, sem Mestre.Recebestes de Deus a missão de lhes dar Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.Voltando-se para vós, possam eles encontrar o caminho para Cristo!Ó Maria, por vós, todos os cristãos trabalhem, com todas as energias, por todas as vocações, para todos os apostolados!Por vós, todos os que creem trabalhem em favor dos que não creem!Todos os que sabem amar, por todos os indiferentes!Todos os que vivem na unidade da Igreja, por todos os que estão dispersos!Por vós, todos os chamados sejam fiéis, todos os apóstolos sejam santos!E que todos os homens os recebam!Ao pé da cruz, vosso coração dilatou-se para acolher a todos como filhos.Dai-nos um coração cheio de amor e dedicação apostólica, semelhante ao Coração de Jesus e ao de São Paulo!Assim, estaremos todos um dia convosco, na glória do Pai.Abençoai-nos, ó Maria, nossa Mãe, Mestra e Rainha!Amém.

ReflexãoEssa oração que dirigimos a Maria é para que também ela peça ao Senhor

da messe que envie operários para a messe, porque este é o desejo de seu Filho Jesus: que nenhum daqueles que o Pai lhes confiou se perca, mas que todos sejam santos. Porque nós, dirigindo-nos a Maria, chegaremos a Jesus. Ela mesma pode falar por nós ao Senhor. Por vosso intermédio, ó Mãe, todos os chamados correspondam à sua vocação e missão.

Assim, essa oração a Maria é um convite a dirigirmos a ela a nossa súplica com confiança, porque ela é o caminho para chegarmos a Jesus.

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Sumário

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6 Especial

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11 Espiritualidade

18 Palavra e Comunicação

20 Catequese Paulina

24 Família Paulina

28 Perfil

29 Destaques

O cooperador paulinoPublicação quadrimestral da Família Paulina

Ano 80 – Nº 115Maio- Agosto de 2017ISSN 1413-1595

O Cooperador Paulino é uma revista fundada pelo bem-aventurado Tiago Alberione em 1918. Sua missão é servir o Evangelho, a cultura humana e a catequese do povo de Deus na cultura da comunicação, bem como informar sobre a vida, espiritualidade e atividade missionária da Família Paulina, que procura manter viva, no mundo moderno, a obra evangelizadora do apóstolo Paulo.

Editora: Pia Sociedade de São Paulo (Paulus) Presidente: Pe. Luiz Miguel Duarte, sspJornalista responsável: Pe. José Dias Gou-lart, ssp / MTB 20.698/SP Editor: Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp Revisão: Pe. José Dias Goulart, ssp Projeto gráfico: Pia Sociedade Filhas de São Paulo/PaulinasDiagramação: Família Cristã/PaulinasCapa: F. Galvão, ssp - Arquivo PaulinosEquipe de redação: Ir. Elisabéte Martins, sjbp Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Ir. Luzia Sena, fsp Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp.Ir. Terezinha Lubiana, pddm

Colaboraram: Pe. Antonio F. da Silva, sspPe. Antônio Lúcio da Silva Lima, sspPe. Jakson Ferreiras de Alencar, sspIr. Fátima Piai, sjbpIr. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp.

Impressão: Paulus Gráfica Via Raposo Tavares, Km 18,5 São Paulo – SP

Tiragem: 8.000 exemplares

Redação: O Cooperador Paulino Caixa Postal 700 01031-970 São Paulo – SP

Página na internet: www.paulinos.org.br

Endereço eletrônico: [email protected]

ocooperador

Caminhar

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Igreja

Juventude

Paulina

On-line

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Editorial

Caro(a) Cooperador(a),

Graça e Paz!

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A Família Paulina aspira a viver integralmente o Evangelho de Jesus Cris-to, Caminho, Verdade e Vida, no espírito de São Paulo, sob o olhar da Rainha dos Apóstolos”.

Nesta edição, temos a alegria de registrar, neste Ano Mariano baseados em nosso bem-aventurado fundador Pe. Tiago Alberione, nossa devoção especial a Maria, Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos, na Família Paulina.

Abordar a devoção a Maria é desafiador e especial, pois ela é nossa Mãe e Senhora. A explicação da Iconologia de Maria nos ajudará a compreender a missão e o

intuito que nosso fundador confiou à Família Paulina.Além de termos a alegria de conhecer melhor, na Catequese paulina, a Maria

como Mãe do Bom Pastor.Iluminados pelas mensagens do papa Francisco, abordaremos o Dia Mundial

de Oração pelas Vocações e o Dia Mundial das Comunicações Sociais.Agradeçamos ao Mestre e Pastor que, sob o olhar de Maria, Mãe, Mestra e

Pastora, nos oferece o dom de vivermos com intensidade o nosso ser Família Paulina na Igreja e na sociedade.

Boa leitura e reflexão.

Pe. José Carlos de Freitas Júnior, sspeditor

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Pastorinhas – 70 anos de presença evangelizadora no Brasil!

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“Nossa missão é a mesma de Maria: dar ao mundo Jesus”...

Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, ssp

MÃE, MESTRA E RAINHA dos apóstolos na Família Paulina

Pe. Alberione e a devoção a MariaPe. Alberione escreveu muitíssimo a

respeito de Maria, mesmo que perma-neça difícil elaborar uma ordem lógica e pro-gressiva do seu ensinamento. Em seus escritos existe um complexo de 1700 páginas de cele-bração mariana; deve-se, porém, partir sempre de sua vida e de sua missão, para se compreender o seu pensamento mariano.

É o próprio Pe. Alberione quem explica o sig-nificado da sua devoção a Maria: “Devoção sig-nifica ‘consagração’, entrega, doação total e inte-gral de nós mesmos, com as forças físicas, morais, intelectuais, e também no ser de onde provêm essas forças; tomar e dar toda a pessoa em sua luz, em seu espírito, em seus exemplos e em sua graça” (Pr DM 36).

Partindo dessa explicação, ele orienta toda a sua mariologia à missão: “Nós nos consagramos a Maria como chamados ao apostolado, nos ins-piramos nela como enviados. A devoção a Maria,

que é uma parte do espírito paulino, tem para nós duas finalidades: nossa santificação religiosa e o apostolado pastoral, para chegarmos às al-mas” (Pr RA 231).

A 8 de dezembro de 1919, quando os primei-ros Paulinos perguntaram ao Pe. Alberione sobre o título mariano com que deveriam dirigir-se a Maria: “Já tinha pensado e rezado, e então deu a resposta: invocar a Maria sob o título ‘Rainha dos Apóstolos’: para que sejam santificados os apóstolos e as apóstolas, para que as pessoas re-cebam o bem obedecendo aos apóstolos, e para que os apóstolos e fiéis se reúnam todos no céu” (Pr RA 234).

“A primeira devoção que encontramos na Igreja é a devoção à Rainha dos Apóstolos, como está expresso no Cenáculo”, gostava de repetir o Pe. Alberione. E notando que “esta devoção se desvaneceu e se obscureceu com o transcorrer dos séculos”, exortava: “A vós, o doce encargo de reunir os fiéis em torno de Maria Rainha

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Especial

dos Apóstolos; a vós, o encargo de despertar esta devoção; a vós, realizar esta doce tarefa na Igre-ja.” Devoção que significa “despertar novamente os apostolados, incentivar as vocações.” Ele con-cluía com firmeza: “Voltemos às fontes. Aí, nas fontes, encontramos Maria Rainha dos Apósto-los” (HM VIII, 80).

Funções marianas: Mãe, Mestra e Rainha

Sendo ainda seminarista, o Pe. Alberione en-trou em contato com a Encíclica do Papa Leão XIII (1895): Adiutricem Populi Christiani (Auxi-liadora do Povo Cristão). A expressão é aplicada a Nossa Senhora, já que esta Encíclica se refere ao santo rosário. Alberione captou nela uma frase que foi para ele como um raio de luz carismáti-ca: “Com plena verdade – escrevia o Papa – Ma-ria deve ser considerada Mãe da Igreja, Mestra e Rainha dos Apóstolos”. Assim, o Pe. Alberione encontrou nestes três títulos o resumo de to-das as funções marianas: Mãe, Mestra e Rainha.

Fundador de uma Família Apostólica, a Famí-lia Paulina, o Bem-aventurado Tiago Alberione sentiu de modo especial a presença da Mãe de Deus em suas atividades apostólicas, e convidou suas Congregações a venerá-la com o título de “Rainha dos Apóstolos”. Em Roma dispôs as casas mais importantes da Família Paulina ao re-dor de um Santuário que ele mesmo construiu e dedicou à Rainha dos Apóstolos (1954), como homenagem filial à Protetora de toda a sua obra.

O título “Rainha” não tem nada a ver com “realeza”, como se entende hoje. O sentido de “Rainha” corresponde ao de “Rei”, atribuído a Jesus. Jesus é Rei, porque veio instaurar o “Rei-no de Deus”, o reino de amor e de justiça, rei-no que gera relações de fraternidade. Maria é Rainha porque se faz “serva de Deus”. Ela, ao trazer Jesus ao mundo, contribui de maneira de-cisiva para o anúncio do Reino de Deus. Com seu exemplo de plena disponibilidade à vontade de Deus, Maria se torna “Mestra” de todos os apóstolos. Por isso, na espiritualidade da Família Paulina, Maria é invocada não só como Rainha, mas também como Mãe e Mestra dos apóstolos.

Espiritualidade MarianaA espiritualidade da Família Paulina é cristo-

cêntrica e mariana. É de Maria que aprendemos a fazer apostolado. Ela é nossa Mãe e Mestra na missão. Nossa espiritualidade mariana é profun-damente apostólica. Maria foi a primeira após-tola, discípula e comunicadora da Palavra que se fez carne humana: “Mais que com tinta, Maria escreveu Jesus, isto é, formou-o com seu pró-prio ser, com seu sangue, por virtude do Espíri-to Santo. Dando-nos Jesus, deu-nos nele o santo Evangelho” (Pe. Alberione).

Sabemos que a visão de Pe. Alberione, sobre Maria, sua “vida de fé”, sua “autêntica espiritu-alidade mariana”, está toda ela centrada no tí-tulo de “Rainha dos Apóstolos”: “Rainha dos Apóstolos quer dizer aquela que trouxe o Cristo físico ao mundo, e aquela que forma e nutre o Cristo místico: a Igreja. Ela é a verdadeira após-tola; com Jesus Cristo e dependente dele. Todos os demais apóstolos participam do apostolado de Jesus e de Maria” (Pe. Alberione).

Missão da Família Paulina:Missão de Maria

A missão da Família Paulina é a mesma de Ma-ria: dar ao mundo Jesus, Divino Mestre e Pas-tor, Caminho, Verdade e Vida! A Família Paulina “tem, no plano humano, a missão que teve Ma-ria no plano divino”. Talvez nos falte ter sempre presente que “todo apostolado é uma irradiação de Jesus Cristo, dar algo de Jesus Cristo”.

Não somos nós os que chamamos Maria para que nos venha socorrer em nossos trabalhos apostólicos. É ela quem nos convida a participar de sua missão maternal e prolongar sua obra. O que ela espera primeiramente de nós não é o tri-buto de nossa admiração, mas o de nossa colabo-ração. Maria quer que traduzamos nosso amor a ela, realizando um apostolado fecundo como foi o dela. O caráter mariano do apostolado pauli-no não é facultativo. Não é mariano em virtude de nossa livre opção e segundo nossas preferên-cias. Um apostolado que não fosse mariano es-taria fadado ao fracasso: “Para que o apostolado produza frutos, é moralmente preciso que seja

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“Nós nos consagramos a Maria como chamados ao apostolado, nos inspiramos nela como enviados”...

acompanhado pela devoção a Maria. Infeliz daquele que, com o passar dos anos, perde ou deixa esfriar em si a devo-ção a Maria!” (Pe. Alberione).

Para que nosso apostolado seja mariano não bastam alguns gestos de piedade, antes ou de-pois e nossas ações ou de uma passageira atenção a Maria. A devoção mariana deve enrai-zar-se verdadeiramente na ma-ternidade continuada de Maria: nossa ação apostólica deve ser concebida e vivida como uma prolongação da sua, ou seja, “realizamos concretamente o apostolado de Maria, tornan-do-o atual e eficaz... o dever de dar Jesus Cristo ao mundo” (Pe. Alberione).

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“Maria é co-apóstola, como é co-redentora”.

Pe. Antonio F. da Silva, ssp

O ÍCONE DE MARIA, Rainha dos Apóstolos

A iconologia da Família Paulina tem por centro os ícones de Jesus, Maria e São Paulo. Mas, sem dúvida, o ícone de

Maria Rainha dos Apóstolos foi o que mais me-receu atenção do bem-aventurado Tiago Albe-rione.

Nos primeiros anos da fundação, na “Casa” ha-via a estátua da Imaculada e era invocada sob este título, mas a referência maior era à Rainha dos Apóstolos, devoção indicada por Alberione des-de o Seminário de Alba: “A devoção à Rainha dos Apóstolos foi também inculcada primeira-mente no seminário: estavam sob o seu patro-cínio as conferências de pastoral (1910-1915), a aula de sociologia, os primeiros passos dos neo--sacerdotes no ministério. Maria é co-apóstola, como é co-redentora” (AD 181).

Só em maio de 1923 chegou à Capela São Paulo, em Alba, o primeiro quadro represen-tando Maria como Rainha dos Apóstolos. Obra de Cecília Verra, monja dominicana de Alba. O quadro representa a elevação de Maria a Rai-nha do Céu, rodeada de anjos, tendo acima a representação do Espírito Santo, e abaixo as nu-vens. No nível do chão, dentro de um templo, estão os apóstolos, divididos em dois grupos de oito. São Pedro está à frente do grupo de direi-ta, juntamente com Tiago Menor, Simão, João Evangelista, Lucas, Tiago, Bartolomeu, Filipe. Na frente do grupo à esquerda, tendo São Paulo à frente, estão: Tomé, Judas Tadeu, André, Matias, Barnabé, Marcos e Mateus. Cada apóstolo é re-conhecível pelo nome escrito na auréola e tem nas mãos o instrumento do próprio martírio. São Paulo e os evangelistas têm o livro e a pena.

Esta identificação pode ajudar na interpretação do quadro do Conti.

Ainda que o quadro tenha permanecido como referência por muitos anos, a obra não satisfazia à inspiração de pe. Alberione. Aliás, apenas um ano depois, foi dado às Pias Discípulas o quadro de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. Al-guns anos mais tarde, pe. Alberione manifesta a pe. Giaccardo a intenção de procurar outro artis-ta para a realização de um novo quadro da Rai-nha, tendo certamente a intenção de dar orien-tações quanto ao aspecto teológico e artístico.

Tinha presentes vários quadros que retratavam Maria e os Apóstolos, a partir daqueles que se limitavam a apresentar Maria entre os Apósto-los Pedro e Paulo, como aparece no Pórtico de Santo Apolinário, em Roma. No livro “Regina degli Apostoli”, publicado em 1928, pe. Timóteo Giaccardo dedica três páginas para apresentar iniciativas e obras que, durante os séculos, indi-caram Maria como “a Rainha dos Apóstolos que protege os Seminários”.

É sugestivo o quadro inspirado por Dom Bos-co, para a Basílica de Nossa Senhora Auxiliado-ra, em Turim. Também aqui há os dois níveis: os apóstolos estão voltados para Maria, que está, so-bre nuvens, na dimensão celeste.

Outros quadros apresentavam Maria rodea-da pelos Apóstolos, no Cenáculo, no momento de Pentecostes, como aquele que se encontra, em Roma, na igreja do “Santíssimo Salvador in Onda”, dos Palotinos.

Padre Alberione, por sua parte, entendia repre-sentar Maria, não no Cenáculo, mas no contexto do Concílio de Jerusalém, como Mãe, Mestra e

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Rainha dos Apóstolos. Assim, por volta de 1934, encomendou ao pintor Giovanni Battista Conti o novo quadro, que foi bento na Páscoa de 1935. Maria está no altar, como numa luz eucarística, na atitude de apresentar e entregar Jesus Mestre, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ao seu lado, fi-guras angélicas indicam a Palavra de Deus como fundamento da missão paulina (Scrutamini Scriptu-ras – Jo 5,39) e seu carisma específico da comu-nicação (Scribe in libro et mitte Ecclesiis – Ap 1,11). Os Apóstolos estão dispostos em dois grupos de sete figuras masculinas. No grupo da direita, es-tão sete Apóstolos. Destacam-se São Paulo, que está em primeiro plano, e São Pedro, na atitude de apontar para o Cristo. São Paulo tem o livro no braço e, como decorrendo dele, na mão está a es-

Espiritualidade

pada da Palavra. Também São Pedro tem o livro na mão, juntamente com as chaves da missão petrina, a ele confiada por Cristo. Os Evangelistas, por sua vez, estão acompanhados de um livro, e alguns dos Apóstolos estão com os instrumentos do próprio martírio, facilitando assim o reconhecimento de quem se trata. Nisto o quadro de Cecília Verra é de boa ajuda, mas não leva à plena certeza, pois repre-senta não 14, mas 16 membros do colégio apos-tólico, incluindo Matias, Paulo, Barnabé e os dois evangelistas não apóstolos. Quem terá ficado fora, no quadro de Conti? Matias? Barnabé? Contudo, mais tarde, no mosaico da Basílica-Santuário Rai-nha dos Apóstolos, em Roma, pe. Alberione voltou a apresentar, no mosaico da Rainha dos Apóstolos, o grupo apostólico composto por 16 membros.

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O papa nos exorta, como cristãos, ... a promover “uma comunicação construtiva”.

Pe. Jakson Ferreira de Alencar, ssp

COMUNICAÇÃO CONSTRUTIVA: A mensagem do Papa para o Dia

Mundial das Comunicações

Caminhar com a Igreja

A mensagem do papa Francisco para o dia das comunicações sociais de 2017 tem como tema: “Não tenhas medo, que eu

estou contigo” (Is 43,5). Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo. O papa ressalta a im-portância, para os comunicadores e todos quan-tos se alimentam dos frutos da comunicação: não ficarem fixados ou reduzidos às más notí-cias de: guerras, terrorismo, escândalos e todo o

tipo de falimento nas vicissitudes humanas. Não significa alienar-se da realidade e dos fatos ruins que acontecem, mas não ficar somente na busca gananciosa por mais audiência enfatizando tra-gédias e o pior daquilo que há na sociedade, ex-plorando isso de maneira sensacionalista; que o público não se fixe na comunicação como gosto mórbido pelo “circo dos horrores”.

A temática nos faz lembrar um antigo clássico

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Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo

do cinema, geralmente veiculado aos estudantes de jornalismo: “A montanha dos sete abutres”. Nesse filme um homem fica soterrado em uma mina no fundo de uma montanha. Um jornalista noticia o fato, alcança boa repercussão e, logo, muitos outros jornalistas chegam ao lugarejo para fazer a cobertura. O fato torna-se uma sensação na mídia, que começa a usar táticas inescrupulo-sas e sensacionalistas para tirar proveito da situa-ção. Chegam, inclusive, a retardar o resgate do homem para que o caso possa se estender por mais dias. Essa ficção é algo que acontece muito na realidade. Basta lembrar as últimas tragédias, o quanto são exploradas pela mídia dia e noite, o quanto garantem de elevados índices de audiên-cia, e depois são esquecidas. A cada tragédia mon-ta-se um circo da mídia e do público. Há nisso algo dos “abutres” do filme: o proveito, o lucro e a satisfação com a desgraça alheia. No triste

caso recente do desastre ocorrido com o avião em que viajavam os jogadores da Chapecoense, se fez algo semelhante. O caso foi explorado dia e noite por cerca de 15 dias. Os telejornais tiveram os mais altos índices de audiência do ano; era o único tema de conversas e de informações no período.

Geralmente a mídia e o público se interessam muito por tragédias e males. Veículos de mídia acabam se tornando aquilo que o papa na men-sagem chama de “protagonistas do mal”. Depois, encerrada a fase da maior audiência, nada fazer para minimizar as causas que levaram àquele mal ou àquela tragédia; nada fazem para “evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia”. Pelo contrário, parece que há um desejo mórbido que mais males e crimes aconteçam para que mais elevadas audiências se-jam garantidas e outros dividendos sejam ganhos.

É o que acontece, por exemplo, com o noti- ciário sobre a corrupção no Brasil. A mídia faz um grande circo, ganha audiência, chantageia governantes, legisladores e juízes. Políticos e juízes que tomam medidas favoráveis aos interes- ses midiáticos jamais têm seus casos de corrupção propalados. Governos que não liberam polpudas verbas publicitárias para a mídia são ameaça-dos via noticiário de sofrerem campanhas difa-matórias e com frequência passam por isso. Todo o noticiário sobre corrupção rende muita pauta e audiência e não requer tantos recursos e es-forços que requerem grandes reportagens, basta uns repórteres nos salões do poder, um agente de justiça que vaze informações, um repórter na porta da delegacia. Mas na hora de contribuir para elucidar o povo sobre alguma profunda re-forma política e judiciária que garanta melhor

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Caminhar com a Igreja

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funcionamento das instituições, não há apoio da mídia. Esta ao invés, quase em todas as eleições, colabora na campanha dos piores e mais corrup-tos candidatos, certamente com o interesse de lucrar com isso.

O papa nos exorta, como cristãos, e também todas as pessoas de boa vontade, a não entrar in-genuamente nessas ondas e a não contribuir com elas; a promover “uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar a realidade, com

convicta confiança”. Busquemos dar nossa con-tribuição, seja como comunicadores cristãos (e todos se comunicam no dia a dia, não só quem tem meios de comunicação), seja exigindo dos meios de comunicação o respeito à dignidade humana e a promoção do bemcomum, e a justiça social; seja não dando audiência aos meios que são “protagonistas do mal”.

* Paulino, jornalista, mestre e doutor em comunicação pela PUC-SP, pró-diretor acadêmico da FAPCOM – Faculdade Paulus de Comunicação.

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Paulo Apóstolo Jesus Mestre

Rainha dos

Apóstolos

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Palavra e comunicação

“Todos os cristãos são constituídos missionários do Evangelho”.

Ir. Lucivânia Conceição de Oliveira, ap

Assim começa o papa Francisco: “Nos anos passados, tivemos ocasião de refletir so-bre dois aspectos que dizem respeito à vo-

cação cristã: o convite a ‘sair de si mesmo’ para pôr-se à escuta da voz do Senhor; e a importância da comu-nidade eclesial como lugar privilegiado onde nasce, se alimenta e se exprime a chamada de Deus.

Agora, no 54º Dia Mundial de Oração pelas Voca-ções, gostaria de me deter na dimensão missionária da

“Impelidos pelo Espírito para a missão”.

vocação cristã. Quem se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de levar a Boa-Nova aos irmãos, através da evangelização e do serviço na caridade. Todos os cristãos são constituídos missionários do Evangelho.”

Não só quando o assunto é vocação, mas, so-bretudo, quando é o papa Francisco quem fala, sentimo-nos em casa, bem à vontade, ao ouvir

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19maio/agosto 2017

suas palavras. Sua forma direta, clara e simples de se expres-sar dispensa acréscimos e comentários. Além disso, Francisco quebra os pa- radigmas de tudo que é obvio. Podemos até ter a impressão, ao ler sua mensagem, que ele está repe- tindo o óbvio, mas suas palavras devem provocar em nós al- guma inquietação. Do ano passado até hoje, eu consegui dar um pas-so? Quer tenha sido ele grande ou pequeno, eu dei um passo na experiência de sair de mim para escutar o Senhor? É isso que querem provocar em nós essas palavras, uma res-posta concreta e não apenas ouvir, uma vez mais, tudo o que já ouvimos em outras ocasiões. Sim, a cada ano o papa nos convida a uma reflexão, e toda reflexão leva-nos a uma atitude.

Com outras palavras, certamente mais simples e diretas, Francisco nos recorda que a chama-da de Deus exige “renunciar a si mesmo”, exi-ge uma inversão da tradicional pergunta: o que quero fazer de minha vida? Para outra pergunta: Senhor, o que queres que eu faça? O movimen-to de “sair de si mesmo” é para escutar a voz do Senhor, deixar-se atrair pela voz do Deus que chama. E certamente a chamada e a resposta, ou seja, a relação que se estabelece entre o Deus que chama e a pessoa que responde, têm como con-sequência uma missão. E não é possível pensar uma desligada da outra. A pessoa é chamada para uma missão específica na Igreja e no mundo.

Diríamos que um segundo motivo pelo qual nos sentimos em casa ou à vontade, ao ler a carta

do papa, é o seguinte: essa carta, ape-sar de todo ano ser escrita para o

Dia Mundial de Orações pe-las Vocações, não quer so-

mente convidar ou mo-tivar para a dimensão da oração pelas vocações. A carta deste ano, para nós brasileiros, é toda especial porque cele- bramos o Ano Mariano; quer sobretudo fazer- nos entrar em contato

e refletir sobre a dimen- são da chamada de Deus,

que diz respeito a todos e que tem como consequência

a dimensão missionária. Nesse sentido, ressalto um trecho da carta:

“O discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; [...]. Já tive ocasião de lembrar que, em virtude do Batismo, cada cristão é um ‘cristóforo’ ou seja, ‘alguém que leva Cristo’ aos irmãos”.

Portanto, “sair” é o convite primordial do Senhor, na palavra do papa Francisco. “Sair de si mesmo” para deixar-se atrair pela voz do Senhor, e sair para ser mensageiro do Evan-gelho. Certamente nós já ouvimos, certamen-te estejamos de acordo com quem diz: não é necessário deslocar-se fisicamente para ser missionário. No entanto, eis a grande riqueza desta mensagem: “A nossa missão é sermos un-gidos pelo Espírito e irmos ter com os irmãos para lhes anunciar a Palavra, tornando-nos um instrumento de salvação para eles”. É sermos pessoas de Deus, que falam de Deus, só com a presença, sem dizer uma palavra sequer. Sair é deixar o que é apenas humano, para ser e tornar-se mais divino.

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Catequese Paulina

A espiritualidade de Maria Mãe do

“Alberione também enfatiza, na Boa Pastora, o modo de acompanhar Jesus desde o início do ministério até a cruz”.

BOM PASTOR

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21maio/agosto 2017

Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp

Ao olhar a vida e os escritos do bem-aven-turado pe. Tiago Alberione, percebemos que Maria, Mãe de Jesus, é a expressão

mais alta do apostolado pastoral, porque ela gerou Jesus Cristo para o mundo. Na figura de Maria, com o nome de Rainha dos Apóstolos e Maria Mãe do Bom Pastor, Alberione vê o modelo de todo apóstolo na Família Paulina, que vive e doa ao mundo Jesus Caminho, Verdade e Vida.

Desde os primórdios da Congregação das Irmãs de Jesus Bom Pastor, as Pastorinhas, pe. Alberione orientou a devoção mariana da nova família para Maria com o rosto da terna Mãe Boa Pastora. Ele a descreve não como uma Rainha no céu longínquo, mas como simples camponesa que alimenta as ovelhas com o alimento verdadeiro, Jesus Cristo. Simplicidade, ternura, proximidade são características essenciais para a pastorinha que vive o apostolado pastoral em contato ínti-mo com o povo, partilhando toda a sua realidade. Características vitais para uma Igreja “em saída”, como pede hoje o papa Francisco.

Como em toda autêntica devoção mariana na Igreja, Alberione apresenta Maria Pastora em profunda relação com a missão do Filho Jesus Bom Pastor. Ele é o Bom Pastor porque ama as pessoas, as nutre de si mesmo, e dá a vida por suas ovelhas. Maria está profundamente unida a essa missão do Filho, e o dá em cada tempo ao mundo, como caminho, verdade e vida. Ela não o guarda para si, mas compartilha com todos, desde o presépio, quando o doou aos pastores pobres.

Daqui nasce o elemento principal que con-figura a espiritualidade de Maria Mãe do Bom Pastor: sua existência está totalmente centrada em Deus e em seu plano de amor. Ela entrega toda a própria vida para dar Jesus Cristo a cada pessoa e a toda a humanidade. Maria não vive para si mesma, mas centrada no projeto divino

de vida para todos; todo discipulado verdadeiro e toda autêntica devoção mariana precisam neces-sariamente conduzir a pessoa a descentrar-se de si e gerar vida para o mundo.

Alberione também enfatiza, na Boa Pastora, o modo de acompanhar Jesus desde o início do mi-nistério até a cruz. Ela acolheu a Igreja nascen-te e, após a Ascensão, acompanhou e formou o coração dos apóstolos para viverem com ardor o anúncio do Evangelho. Maria esteve presente em todos os momentos na vida do Filho, abrindo ca-minhos e favorecendo, no meio dos discípulos e de todo o povo, a acolhida e esta boa-nova: jamais colocar-se em primeiro plano, em evidência, mas apresentar Cristo, no silêncio e na simplicidade, procurando que todos se encontrem diretamente com ele, acolhendo sua boa-nova de salvação.

Daqui decorre uma espiritualidade mariana que leva a descentrar-se e a pôr-se sempre a ca-minho, nas pegadas de Cristo, estando com ele nos momentos favoráveis e também nos mais di-fíceis do seguimento. Maria convida a uma fide-lidade radical ao plano de Deus, também na cruz e na dor, permanecendo de pé e continuando o anúncio com fidelidade radical.

De fato, ao explicar o mosaico de Maria Pastora com Jesus Menino que apascenta as ovelhinhas, construído na Casa das Pastorinhas em Roma, Alberione lembra: “Quem quiser assemelhar-se ao Bom Pastor deve empregar todas as energias e capa-cidades e também a própria vida pelas almas. A nossa oferta é feita a cada dia, porque cada dia traz consigo as ocasiões para imolar-nos. (...) Considerando o quadro, lembrareis esta verdade: é a vossa vocação! Imitemos o Pastorzinho, que dá ervas frescas às ovelhinhas: demos às almas bom exemplo, graça e instrução, bom exemplo, graça” (PrP VIII, 1956, 61-63).

Que Maria Pastora nos faça fiéis neste cami-nho!

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Juventude Paulina On-line

A importância de

em minha PIXABAY

Padres e Irmãos Paulinos

Sou de uma cidade brasileira marcada por uma profunda espirituali-dade mariana, Belém do Pará. A presença de Nossa Senhora de Naza-ré é muito forte na vida de qualquer católico paraense. A cada ano, quando acontece o Círio de Nazaré, renova-se a devoção a Maria. Portanto, Nossa Senhora me acompanhou desde a infância, e acre-dito que o meu chamado à Vida Religiosa Consagrada, na Família Paulina, aconteceu sob o olhar de Maria, Rainha dos Apóstolos. Hoje, continuo a minha caminhada de discernimento vocacional, pedindo as bênçãos da Mãe de Jesus para que eu sempre direcione os meus passos com confiança.

Rodrigo Moura, postulante paulino

vocaçãoMaria

Irmãs Paulinas

Na minha caminhada vocacional, Maria, a Mãe de Jesus, tem sido sem-pre uma força materna que me dá ânimo e me acolhe como filha ama-

da. Quando criança me ensinaram a devoção a Maria, que cresceu quando iniciei o meu discernimento vocacional. Muitas vezes, te-nho-me colocado aos seus pés e contemplado o seu Filho em cada mistério do terço que rezo, enquanto suas contas vão me correndo pelas mãos. Lembro-me de uma ocasião em que meu coração estava inquieto, em uma vigília, pensei na palavra de Maria: “Faça-se em

mim, segundo a tua palavra”. Foi o que me impulsionou a responder ao chamado que Deus me fazia para segui-lo mais de perto. Marianny Arrieche Olivera (venezuelana, no Brasil). Postulante paulina.

FOTOS: ARQUIVO

PESSOA

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23maio/agosto 2017

Irmãs Discípulas

Acredito que desde a infância recebi uma “catequese” sobre a Vir-gem Maria. Minha mãe foi quem me ensinou as primeiras orações. Lembro-me que, todos os dias, ela nos reunia eu e minhas irmãs, para rezarmos o terço. Assim fui crescendo escutando os ensina-mentos de minha mãe sobre Nossa Senhora. Atuei bastante na minha comunidade de origem, fazendo visita às famílias e rezando as novenas a Nossa Senhora. Hoje me sinto confirmada, e olhando

o exemplo da Virgem Maria desejo responder ao chamado com as mesmas palavras dela: “Eis aqui a serva do Senhor”. Neideane A. Monteiro, noviça – Pias Discípulas do Divino Mestre

Irmãs Pastorinhas

Maria, para mim, é exemplo de uma pessoa que se abriu para o projeto de Deus em sua vida, e foi fiel até o fim com Jesus. Mulher e mãe que sabe escutar, que se confia nas mãos de Deus e me ensina cada dia a fazer o mesmo como formanda. O ícone do meu aspirantado, etapa formativa em que estou, é a Anuncia-ção de Maria. O seu exemplo me incentiva a ir descobrindo e respondendo a cada dia o chamado que Deus faz em minha vida. A presença dela me ensina a ir ao encontro das pessoas e a estar a serviço da vida, ajudando aqueles que mais precisam. Maria, mãe dos caminhantes, ensinai e ajudai a todos nós a seguir os passos de Jesus.

Ana Paula Salton, Aspirante Pastorinha – Caxias do Sul – RS

Gabrielinos

Em todo o meu caminho vocacional, Maria teve sempre papel fun-damental. A comunidade onde participei na maior parte da minha

juventude é dedicada à Nossa Senhora de Fátima, e lá aprendi a conhecer e a amar cada vez mais o papel de Maria na história da salvação. Essa devoção a Maria se tornou mais forte quando entrei para o seminário redentorista na cidade de Aparecida. Quando saí do seminário, fui até o santuário para me “explicar” a ela e pedir sua bênção. Hoje, como Gabrielino, tenho a missão de pronunciar Ave Maria em todos os lugares, pedindo a ela a sua intercessão por

todos os homens.Paulo Henrique A. Araujo, ISGA

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Família Paulina

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25janeiro/abril 2017

Ir. Maria de Fátima Piai, sjbp Superiora Provincial – Província Padre Alberione

Fico a pensar, meus caros irmãos e irmãs, no que significa celebrar setenta anos de pre-sença no Brasil de uma Congregação, sessen-

ta ou cinquenta anos de Vida Consagrada. Confesso que, humanamente falando, não tive resposta. Então fui buscar, na imaginação, como foi esse caminho percorrido na presença de Deus, que humaniza o ser humano quando deposita nele a sua confiança. Nos-so fundador, o bem-aventurado Tiago Alberione, era duma coragem fantástica na ação de Deus que o impulsionava a arriscar, porque sabia que Deus não o abandonaria. Simplesmente confiava e depositava essa confiança também naqueles que acreditavam na mesma causa. Ouvindo relatos de nossas irmãs, o trajeto percorrido, a confiança na Providência divi-na, não tenho dúvida da presença de Deus na histó-ria da humanidade.

Celebrar 70 anos de presença da Congregação no Brasil é uma alegria que brota da alma. Fazendo me-mória de todas as comunidades por onde passamos, em tantas realidades diversificadas, desafios encon-trados, as irmãs estavam lá, com certeza, com amor e ardor, fazendo acontecer o anúncio do Evangelho. No início passaram necessidades, mas algo inexpli-cável as movia a ir para frente, porque tinham certe-za de que era a vontade do Senhor e era ele que as

“Celebrar 70 anos de presença da Congregação no Brasil é uma alegria que brota da alma”.

70 anos de presença

no Brasil

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enviava. E todas nós temos muita história pra contar, tenho certeza, registrada no coração de muita gente.

Nesses anos percorridos, escutando com o cora-ção de Deus que acolheu e acolhe nossos limites, fragilidades, erros e acertos, pecados e reconciliação, lágrimas e alegrias, vemos tantos sinais de vida de pessoas que buscaram e buscam fazer a vontade de Deus. A maioria de nós estão presentes ou de longe nos acompanham com a oração; algumas já cum-priram sua missão e hoje junto de Deus interce-dem por nós; outras deixaram a Vida Religiosa por motivos diversos, mas marcaram presença na histó-ria da Congregação. De norte a sul, de leste a oeste do Brasil, pequenas sementes foram lançadas, terras desbravadas, vidas deixadas. Ah! Quantas dores ao deixar algumas comunidades para poder avançar em outras. Ah! Quantos desafios ao receber uma trans-

ferência e ao deparar com realidades diante das quais nos sentimos pequenas, de mãos atadas, incapazes de resolver as questões mais gritantes, e isso nos desafia e ao mesmo tempo encoraja a irmos pra frente, com olhar fixo em Jesus Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas e nos envia para fazermos o mesmo.

Nossa gratidão a Deus Pai, e a Jesus Bom Pastor que nos conduz no caminho, ao Espírito Santo que con-firma nossa missão pastoral, e a nossa mãe Maria Pas-tora, companheira e presença feminina na Igreja e no mundo. Não podemos esquecer Pedro e Paulo, nossos protetores, e a Família Paulina pela acolhida e teste-munho desde o início de nossa presença no Brasil.

Por todas as comunidades por onde já passamos e aquelas onde hoje atuamos, pelas pessoas que en-contramos, o nosso muito obrigado. Deus abençoe a todos e todas.

Família Paulina

“... a confiança na Providência divina” não nos desamparou.

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Perfil

“Deus chama, mas não obriga. A pessoa é livre de dar o seu sim ou seu não”.

Maria Boff Borges Ir. Jacinta, sjbp

Minha vocaçãoNasci e cresci no município de Torres,

RS, numa família simples e pobre, mas de muita fé, onde a reza diária do terço

era sagrada. Sou a terceira de doze irmãos, situação favorável para aprender a dedicação aos outros. Eu tinha que ajudar em tudo, também na manutenção. E o fazia através do meu trabalho: costurar, bordar e cabeleireira. Assim, qualquer decisão séria, fosse qual fosse, teria que esperar até os maninhos crescerem em idade. Sentia forte a dimensão religiosa. A ora-ção, a missa, a participação na comunidade como catequista e zeladora da Igreja, me davam muita sa-tisfação. Sentia a presença de Deus. Questionava-me: Casar? Ser religiosa? Ficar solteira? Buscava a von-tade de Deus e queria certeza dela. Rezava muito.

O pai tinha bons livros. Na leitura, encontrei a carta de um seminarista, na qual dizia: “Deus chama, mas não obriga. A pessoa é livre de dar o seu sim ou seu não”. Naquele momento, veio-me a luz: “Vou ser religiosa.” Aí me entreguei a Deus.

Falei então aos pais, ao pároco que me apontou a congregação. Também falei com uma amiga confi-dente, a Anna Elvira Perez, que também decidiu a sua vocação e hoje é Irmã Pastorinha. No dia 21 de fevereiro de 1958, nos despedimos da família e fo-mos para a Paróquia N. Sra. da Glória, onde as Irmãs Pastorinhas desenvolviam uma missão, e ficamos três meses na comunidade com elas. Em seguida, fomos para a casa formativa, em Caxias do Sul. Encontra-mos algumas dificuldades sim, mas a graça de Deus foi mais forte e até hoje sinto a vibração pela vida.

Exerci a missão em diferentes regiões e pastorais do RS, MS e TO: Pastoral da Saúde, da Criança, Círculos Bíblicos, atendimento aos mais necessita-dos e outras.

Hoje estou em Figueirópolis - TO. Sou grata por estar aqui no meio deste povo querido de Deus, se-dento da sua Palavra e que enfrenta com fé as mais precárias situações. E Deus continua me envolven-do em seu amor.

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29maio/agosto 2017

Destaques

Padres e Irmãos Paulinos

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Retiro espiritual anualDe 24 a 28 de janeiro, na casa de retiro das Irmãs de Maria de Schoenstatt, Atibaia (SP), os Padres e Irmãos Pauli-

nos participaram do retiro anual da Província. Com espírito de entrega a esse momento ímpar, os religiosos puderam me-ditar, rezar e escutar a voz de Deus e “recarregar as energias” para mais um ano de atividades apostólicas. Os exercícios espirituais foram orientados pela Irmã Aíla Pinheiro de Andrade, religiosa do Instituto Nova Jerusalém. Doutora em Bíblia, com adequada linguagem pastoral, Aíla brindou os Paulinos com duas reflexões diárias, sobre o Evangelho de Mateus.

Primeira Profissão Religiosa

Na manhã do dia 22 de janeiro, em São Paulo-SP, os noviços Francis-

co Galvão, João Paulo e Mário Roberto emitiram a Primeira Profissão Religiosa na Pia Sociedade de São Paulo. A Ce-lebração Eucarística aconteceu às 10 da manhã, na capela da Cidade Paulina. Foi presidida pelo Pe. Luiz Miguel Duar-te, Superior Provincial. Estavam presen-tes os familiares, amigos e membros da Família Paulina. Os juniores Francisco e João Paulo foram para a comunidade de Belo Horizonte; Mario permaneceu em São Paulo.

João Paulo, Francisco e Mário

Paulinos do Brasil

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Destaques

No início de janeiro de 2017 foram nomeadas pela Superiora Geral, Ir. Anna Maria Parenzan e seu

conselho, a provincial e as conselheiras da Província do Brasil: Ir. Maria Antonieta Bruscato (provincial) e as Ir-mãs Amélia Bezerra Monteiro, Luzia M. de Oliveira Sena, Renilda Formigão e Sidiana Hoss (conselheiras). Em sua primeira circular, dirigida às Irmãs da Província, Ir. Maria Antonieta expressa através do versículo do Salmo 40,8 o seu sentir e o do seu conselho: “Então eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer, fazer vossa vontade.

7ª Assembleia do SAL Realizou-se em Bogotá (Colômbia), de 12 a 14 de

fevereiro de 2017, a 7ª Assembleia do Serviço Apostó-lico Latino-Americano (SAL), das Filhas de São Paulo.

Participaram do evento, além do Comitê executivo, formado pelas Irmãs Luzia Rodrigues da Silva (Brasil) e Rosa Alba Suárez Guillén (Venezuela), as Superioras das Circunscrições da América Latina, as responsáveis pelo Projeto Bíblia Paulinas: Luz Marina Plata (Colôm-bia), Verônica Souza (Venezuela), Zoila Gusman (Chile) e as conselheiras gerais: Anna Caiazza e Lucia Kim.

Os objetivos da Assembleia foram: 1) Informar as superioras de circunscrição sobre a situação atual do Projeto Bíblia e projetar os passos seguintes até à pu-blicação do Texto Sagrado; 2) Prestar contas do exer-cício apostólico-administrativo do Secretariado (2015-2016); 3) Eleger a equipe de coordenação do SAL. As superioras das Circunscrições confirmaram a equipe de

Da esquerda para a direita: Irmãs Luzia,

Renilda, Amélia, Maria Antonieta,

Rogéria, Sidiana e Mônica.

Foi na fé, na obediência e no desejo de servir que todas e cada uma acolheu a proposta da Superiora Geral, com o espírito que o Fundador nos infundiu desde o início: Governar é amar. Governar é preceder na santidade, na oração, no exemplo. Governar é unir as forças e organi-zá-las para o bem”.

Nos dias que se seguiram à nomeação, a provincial e seu conselho, segundo as Constituições, nomearam a vice-provincial (Ir. Luzia M. Sena), a secretária (Ir. M. Rogéria Bottasso) e a ecônoma (Ir. Mônica Welfer).

coordenação da tradução da Bíblia: Luz Marina Plata, Verônica Souza, Zoila Gusman; a presidente do SAL: Luz Helena Arroyave; elegeram a vice-presidente: Mi-lagros Miranda, e confirmaram Luzia Rodrigues para o Comitê Executivo do SAL.

Governo Provincial

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31maio/agosto 2017

No seguimento de Jesus Mestre, para sempre!No dia 12 de fevereiro, as Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre celebraram os Votos Perpétuos da Ir. Edilaine

Alves de Souza. A celebração foi presidida por Dom Marco Aurélio Gubiotti, bispo da Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano, MG. A Paróquia São Domingos de Gusmão, na cidade de São Domingos do Prata, MG, na pessoa do atu-al pároco, Pe. Elson Vital dos Reis, acolheu durante uma semana as irmãs Veronice Fernandes, Terezinha Lubiana, Dilza Pacheco, Patrícia Reinaldo, Edilaine Alves e Julia de Almeida para uma animada semana vocacional.

Discípulas

“Até que Cristo se for-me em vós” (Gl 4,19).No dia 02 de fevereiro de 2017, no ofí-

cio das Vésperas da Festa de Apresentação do Senhor, na capela Divino Mestre, em Ca-breúva - SP, Antônia Bianca e Samillis Castro (Brasil), Jessica Vallenilla (Venezuela) e Ma-rilina Rodriguez (Argentina), ingressaram na etapa formativa do Postulado das Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre. Na presença da comunidade, Ir. Veronice Fernandes, superiora provincial, acolheu as jovens. Agradecemos a Deus o sim generoso de cada uma. Que nesta etapa formativa o Senhor as conduza e man-tenha com os olhos fixos em Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida.

Profissão Perpétua: Ir. Edilaine

Postulantes

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Destaques

Pastorinhas

25 e 50 anos de Vida Religiosa Consagrada

No dia 7 de janeiro de 2017, na vigília da Festa da Manifestação do Jesus, nosso Bom Pastor

Caminho, Verdade e Vida, aconteceu a celebração de Ação de Graças pelos 50 anos de Consagração Pastoral das Irmãs Isabel Breda, Leda Barilli, Nilva Costela, Vergínia Fabbro e Teresinha Dalle Laste (Renata), e 25 anos das Irmãs Marlene de Souza e Raquél Mariano de Souza.

Com o coração agradecido ao Deus Pastor da Vida, por nos ter conduzido até este dia, suplicamos a ele as graças necessárias para continuarmos as-sumindo a missão de conduzir ao seu rebanho as pessoas a nós confiadas. Agradecemos também a todos aqueles e aquelas que colaboraram e parti-ciparam neste grande momento jubilar de nossas vidas.

60 e 50 anos de Vida Religiosa Consagrada

No último dia 15 de janeiro, as Irmãs Pastorinhas da Província Padre Alberione estiveram reunidas no Jardim das Pastorinhas, em São Paulo, para celebrar os jubileus de consagração religiosa: 60 anos das Ir-mãs Maria Rosária Ribeiro e Pierina Iope e 50 anos das Irmãs Adriana Fogaça e Lázara Maria Vieira Camargo, recordando ainda os 70 anos de presença da Congre-gação no Brasil. Cooperadores

paulinos – RS A Associação dos Cooperadores Paulinos – Ami-

gos de Jesus Bom Pastor – conta com seis novos membros. A Promessa aconteceu durante a celebra-ção eucarística do dia 18 de março de 2017 na Pa-róquia Santa Luzia em Cascavel-PR. Estava presente a Provincial Ir. Adriana Cortelini e diversas Irmãs Pas-torinhas da Província Jesus Bom Pastor, que participa-ram da semana missionária pela festa dos 30 anos de existência da Paróquia. A celebração muito simples e participativa contou também com a presença da comu-nidade paroquial, amigos e familiares que se alegraram em conhecer um pouco mais a Família Paulina.

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33maio/agosto 2017

Ir. Clotilde na CRB Nacional

O ano 2017 traz novidades para nós Apostolinas do Brasil. Desde janeiro, Ir. Clotilde foi envia-da pela comunidade a servir como Apostolina no setor Juventudes da CRB Nacional. O Setor é composto por três áreas de ação: Novas Ge-rações, Juventudes e Serviço de Animação Vocacional. Nesse servi-ço Ir. Clotilde fará também a experi-ência de intercongregacionalidade, pois por três anos irá conviver com outras irmãs de outros carismas na residência da CRB em Brasília.

Visita FraternaDo dia 3 ao dia 28 fevereiro,

nossas comunidades do Brasil re-ceberam a presença de irmã Marina Beretti (superiora geral) e Marialui-sa Peviani (vigária geral) para a re-alização da Visita Fraterna. Foi um momento favorável para juntas ava-liarmos e projetarmos nossa vivên-cia e missão vocacional em terras brasileiras. Agradecemos a Deus o caminho percorrido e pedimos a Maria nossa mãe que nos oriente e nos ensine a bem viver nossa voca-ção e missão Apostolina.

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JESUS SACERDOTE

Na solene Celebração Eucarística do dia 25 de janeiro, Fes-ta da Conversão de São Paulo, na Capela da Casa de Retiro Schoenstatt-Tabor em Atibaia (SP), o Pe. Airton Machado Gus-mão, da Diocese de Bagé (RS), presidiu a Eucaristia na qual fez a renovação bienal dos votos religiosos no Instituto Jesus Sacerdote. A celebração eucarística foi presidida pelo Pe. Luiz Miguel Duarte, Superior Provincial, que recebeu os votos, e con-celebrada pelo Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, Delegado Pro-vincial do Instituto Jesus Sacerdote.

ANUNCIATINAS

Aconteceu de 27 a 30 de janeiro de 2017, Ano Ma-riano no Brasil, o 1º Encontro e Exercícios Espirituais das Anunciatinas do Brasil, na Cidade de Guararema – SP. O ambiente bucólico, a natureza verdejante, o canto dos pas-sarinhos favoreceram o recolhimento e o silêncio. O tema foi: “Até que Cristo se forme em vós”, e o lema: “Cristo vive em mim”. Pe. Vittorio Saraceno (delegado do Instituto Nos-sa Senhora da Anunciação no Brasil) assumiu a não fácil tarefa de dirigir o retiro.

De 18 a 22 de janeiro de 2017, aconteceu na Cida-de Paulina, em São Paulo-SP, o 6º Encontro dos Gabrie-linos do Brasil e Exercícios Espirituais com o tema: “Até que Cristo se forme em vós”, e o lema: “Cristo vive em mim”. Estiveram presentes os Gabrielinos de diversas partes do Brasil: quatro do Estado de São Paulo; um de Minas Gerais; um do Pará; um da Bahia; um do Ceará e um da Paraíba. No espírito dos exercícios espirituais, o Pe. Antonio F. da Silva, ssp, abordou o tema baseado no livro de Pe. Alberione, “Donec formetur Christus in vobis” (Até que Cristo se forme em vós).

GABRIELINOS

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Destaques

Institutos

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INFORMAÇÕES: [email protected]

ou pelo endereço: Institutos Paulinos - Via Raposo Tavares, km 18,5 Jardim Arpoador 05576-200 - São Paulo/SP.

Institutos Paulinosde vida secular consagrada

fundados pelo Bem-aventurado Tiago Alberione

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO - para moç[email protected]

SÃO GABRIEL ARCANJO - para [email protected]

JESUS SACERDOTE - para sacerdotes e bispos [email protected]

SANTA FAMÍLIA – para [email protected]

NOSSAAAAAAAA SENHORAAAAAAAA DAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAANUNCIAAAÇÇÇÇÇÇÇÇÂÂÂÂÂÂÂÂOOOOannnnuuuuuuuuuuuuunnnnnccccccccccccccciiiiaaaatttiinnaaaaaassssss@@@@@pppppaaaauuuuuullllllliiiiiiinnnnooss..oooorrrgggggggg..bbbbbbrrrrr

SÃÃÃÃÃÃOOOO GGGGAABRIELLLLLLLLLLLLLL AAAAAAAAAAAAAARCANJOOOO ------- ppaaraa rrrraaaappazzzzeesggggaaaabbbrriiiieeeelliinnoooooooooossssssssssssssss@@@@@@@@@@@@@@@@@ppppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaauuuuuulliiinnnnoooooooooossssssssssssss....oooooooooooooooorrrrrrrggg.bbrr

JJJJJJJJJJJESUS SAACERDOTE ----- pparrraaaa ssssaaaacccceeeerrrrddddooootteessss eeee bbbiiiijjeeessuuussssssssaaaacccceeeerrrrddddoooottee@@@@ppppaauulinnooss..oooorrrrggg.bbbrrr

SAAANTAAAAAAAAA FAAAMÍLIAAAAAAA –––––– ppppaaaarrraa ccccaaaasssaaiiiissss

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO

SÃO GABRIEL ARCANJO

JESUS SACERDOTE

SANTA FAMÍLIA