o colossal jesus cristo

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m grito rasga o silêncio da floresta. É pedra, pau, estilingue, arco e flecha. Homens de esta- tura truculenta avan- çam rumo aos adversários de um vila- rejo. A armadura é a couraça de ani- mais silvestres. Um rasgo na pele! O fo- go é ateado sob berros! O barulho da di - laceração orgânica faz as árvores treme- rem. A natureza fecha os olhos enquan- to pedaços humanos, extirpados por lâ- minas brutas, se espalham por onde marcha o ódio dos bár baros. A última dor geme e o sol, vencido, se põe avermelhado. Tomando o céu de denso ne gro, a noite chega estron- dosa. Um raio parte ao meio uma nu- vem, e os cadáveres no chão são alu - miados de súbito. A escuridão som- bria reassume a paisagem, junto com chuva lacrimosa que molha o olhar das famílias deste massacre. Há 10 mil anos, em alguma civilização da antiga Ásia. Guerra sinonimiza cérebro pri- mitivo. Se pois o homem ainda a busca, é que demoramos no atraso do nosso psiquismo animalizado. É mister reconhecer que o termo “guerra” supracitado na micronar- rativa pode, sem perdas no signifi- cado, se estender às vastas seções da luta humana. Há as guerras ínti- mas dentro de cada ser. Estas tam- bém geram suas sequelas, mas ana- logamente aquelas trazem o pro- gresso – fruto amargo no começo, mas doce e inevitável no final. Mas existirá guerra pior do que a que travamos contra a ignorância e o egoísmo? Não duvidemos: o mal só é praticado por quem ignora ver- dades filosóficas ou científicas, ou as finge ignorar voluntariamente aten- dendo aos apelos de seu interesse personalista. Outro pensamento que contribui para esse autoapego exagerado é o que foi ensinado e fortalecido no alvorecer da nossa ci- ência positivista: o materialismo. Para os materialistas, tudo é ma- téria. Deus? Uma bobagem, dizem. O que a ciência não pode mensurar, tocar ou experimentar, não faz sen- tido. O corpo morre e, enterrado ou cremado, com ele vão todas as lem- branças. As memórias e a individua- lidade do ser, neste raciocínio, desa- parecem destruídas pela usina de decomposição microbiana ou pela chama da cremação cadavérica. “E se ao morrermos, nada nos resta, façamos da vida um regaço. Roubemos, criminalizemos. Beba- mos e endividemo-nos. Matai o que te prejudica e prevalecei sobre os fra- cos. Pois nada mais impor ta além da vida, curta e limitada entre o berço e a cova. E se eu, o ma terialista, estiver no Poder, governarei a mim mesmo. O po vo que se iluda, e garantirei que assim permanecerá”, eis a manifes- tação do materialismo. É triste pensar que restem almas que neste molde sustentam seus pen- samentos e ideais mais contundentes. A vida não passa pelo túmulo. Em pleno Século XXI é absurdo que ainda discutam a existência de Deus. Uma alma nos anima a cada um. E somos únicos. A morte é ilusão. É apenas o despojar de um corpo que nos serve de ferramenta para evoluir. Perder a carne é libertar a alma. Cerrar os olhos físicos é enxergar a imortalidade do espírito. Morrer é preparar o novo renascer. A vida é pluralidade infinita. Acreditar em “sono eterno”, “paraí- so eterno” ou “fogo eterno” não serve mais ao estado de evolução em que estagiamos. Muitas noções de céu e inferno que – durante milênios sus- tentamos –, subestimaram e ousaram reduzir a Inteligência Cósmica aos nossos padrões mentais simplistas. A própria mitolo gia grega, depois incorporada por Roma, humaniza deuses e diviniza ho mens. Nós temos esta pretensão, e ela é justa quando motivada por ideais nobres e avalia - ções universais dos parâmetros hu- manos. Embora nem todos consigam vencer a ilha de si mesmos e partir para uma visão global dos laços que fazem da humanidade um só orga- nismo, o bem é maioria silenciosa so - bre o orbe, e está despertando. E até por isso, tudo mudou. Dos mestres pré-socráticos até os clarões da filosofia contemporânea, a Ciência desmaterializou-se e ingressou, sem perceber, na Era da Consci ência. No pôr do Século 19, Nikola Tes- la era consagrado o inventor da mo- dernidade, “o homem que espa- lhou luz ao mundo”, o avatar do eletromagnetismo. No começo do século seguinte, Max Planck ressig- nificou as emissões de luz. O gênio alemão percebeu a quantização das energias no estudo profundo da ra- diação dos corpos. Brotava em suas mãos o gérmen de um revolucioná- rio universo de conhecimento. Mais tarde, Einstein e Niels Bohr debatiam filosoficamente as ideias que deram o golpe de misericórdia nas bases da Física Clássica que re- sistia, até então, com seu confortá- vel e imponente frontispício da “cer- teza científica absoluta”. O conheci- mento newtoniano curvou-se fragi- lizado ante novos paradigmas e princípios e rendeu-se ao mundo subatômico das probabilidades. Era a aurora da Física Quântica. O corpo humano, que era materi- al e denso, sublimou-se. Tudo virara energia e se convertera – aos olhos da nova razão – em padrões ondula- tórios de interferência em uma reali- dade virtual. A matéria – confirma- ram as mentes mais lúcidas – é ape- nas um colapso na função de onda sobre o espaço-tempo configurado pela necessidade evolutiva de todos nós, seres cocrea dores do universo. “Químicos e físicos, geômetras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do Espírito, porque, como conse- quência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão com- pelidos a desaparecer por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas”, assim disse Emmanuel pelas mãos da mai- or antena psíquica dos últimos tem- pos: Francisco Cândido Xavier. A imaginação na era científica atual apresentou-se não mais como mera abstração intocável produzida via reações eletroquímicas do casual dispositivo chamado cérebro, mas é a ferramenta primária na criação dos elementos que definem a vida humana. O que laboramos na men- te plasma-se em um nível sutil e manifesta-se concretamente na rea- lidade que pleiteamos dominar. RESSURGE JESUS Diante desta erupção de ideias in- candescentes das mentes mais vene- ráveis do nosso tempo e por toda par- te do globo, onde a consciência é su- perior à realidade, e aliás – a própria realidade é apenas uma extensão do que é concebido pela consciência –, a história humana agiganta e reacende um nome, que, sob observação su- perficial, não teria vínculo com nada do que tem sido reescrito pela Ciên- cia. Eis que vem à tona a memória do colossal Jesus, nascido em Na zaré, há cerca de 2013 anos. Além de ser o governador moral das leis que são a plataforma básica de progresso das nações sobre o glo- bo, Cristo trouxe conceitos extremos e avançados para a menta lidade tão selvagem dos homens na quele tem- po. Mesmo simplificando um exten- so conhecimento em parábolas, foi difícil a interpretação de seu vastíssi - mo ensinamento nesses dois milêni- os que se seguiram vertiginosos após sua passagem. Seus apóstolos, escolhidos a dedo, também tinham dificuldades em compreender a mensagem carregada de sabedoria univer sal que o Mestre dos Mestres ateou como chama ina- pagável sobre a Terra. Foi preciso ca- minharmos muito, desde então, nas sendas da razão, para que as primei- ras interpretações saudáveis sobre o Evangelho começassem a florescer no império terrestre. Só agora, quando o cosmos con- vertera-se em raios, ondas e partícu- las, a Ciência converge para um lu- gar que sempre foi apontado pelos homens crísticos que consolaram e deram forças morais para a huma- nidade perseverar no caminho reto do bem. Finalmente, estamos che- gando no domínio de forças mais sutis e imponderáveis, e nossos ins- trumentos estão mais polidos e sen- síveis para detectar e manipular ca- racteres invisíveis e intangíveis. O que era ficção científica tor- nou-se objeto de estudo e experi- mento. Desde mantos de invisibili- dade através de criação de metama- teriais que não existem em estado comum na natureza até o teletrans- porte de partículas, e daqui alguns decênios, sem dúvida, a teletrans- posição de organismos vivos de um ponto até outro da Terra, e por que não de outro planeta? O nosso universo, decretado na semana passada por físicos japone- ses que encontraram o elo entre a Relatividade Geral de Einstein e a Fí- sica Quântica, é uma imensurável projeção holográfica de uma realida- de superior a nossa. Yoshifumi Hyakutake, da Universida de Ibaraki, do Japão, e sua equipe computaram a energia interna de um buraco ne- gro com a posição do seu horizonte de eventos (o limite entre o bu raco e o resto do universo), a sua entropia somada as predições da Teoria de Cordas e também às partículas virtu- ais que aparecem continuamente para dentro e para fora da existência. Os resultados foram surpreendentes. A comunidade científica entrou em comoção com as evidências da pos- sibilidade holográfica. E onde entra Jesus? É simples. Os ensinamentos que Cristo legou à hu- ma nidade es tão em total ressonância com as mais revolucionárias desco- bertas dos sé culos 20 e 21. O poder de curar a nós mesmos através da apli - cação da nossa vontade ou fé. A rup- tura de montanhas de um lado para outro (tanto no sen ti do literal quanto no sentindo doutrinário), e o as pecto de que podemos transformar tudo o que nos rodeia pela prática do pensa- mento, além de sermos “deuses”, nas palavras do próprio Na zareno. Jesus ganha mais sentido com o conhecimento moderno. Suas pala- vras vibram ainda mais intensamen- te. Ele não desatualizou com o passar das eras. Seus ensinamentos persisti- ram intactos. Seu valoroso Sermão da Montanha pode ser convertido, com as novas revelações científicas, em verdadeiros tratados morais pa ra re- formar o pensamento e as possibili- dades evolutivas da humani dade. O Diário da Manhã fez uma pes- quisa profunda nos textos bíblicos dos quatro evange listas João, Lucas, Marcos e Mateus e estudou, com cri- tério rigoroso, dados cientí ficos e ma- temáticos da Física Quântica para po- der relacionar e encontrar pontos de coerência entre os ensinamentos de Jesus Cristo e as descober tas da me- câni ca das quantizações. 3 Diário da Manhã ESPECIAL DE NATAL GOIÂNIA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2013 O colossal Jesus Cristo l A relação entre os princípios da mecânica quântica com a doutrina cristã l Elo desconhecido entre a Teoria da Relatividade Geral e a Física Quântica é encontrado l O progresso moral, ético e o crescimento das ferramentas psicológicas do homem l Uma revolução no pensamento da humanidade começou e a marcha é célere Arthur da Paz Especial para Diário da Manhã u Da direita para esquerda: Nikolas Tesla, Max Planck, Niels Bohr e Einstein. Investigadores da verdade, sacerdotes do Espírito. Eles revolucionaram a nossa visão micro e macrocósmica da realidade universal u Jesus Cristo é o personagem mais importante da cultura ocidental. Seu alcance também influiu nas nações do oriente e é admirado por povos em todo o planeta

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O Diário da Manhã pincelou dos evangelhos de Mateus, Lucas, João e Marcos frases atribuídas a Jesus Cristo que formam as bases da Doutrina Cristã. Os leitores poderão conhecer em quatro páginas desenhadas especialmente para o Natal as relações entre a Ciência e a Religião e a tendência de unificação entre estes dois ramos do conhecimento humano.

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Page 1: O colossal Jesus Cristo

m gri to ras ga o si lên cioda flo res ta. É pe dra,pau, es ti lin gue, ar co efle cha. Ho mens de es ta -tu ra tru cu len ta avan -

çam ru mo aos ad ver sá rios de um vi la -re jo. A ar ma du ra é a cou ra ça de ani -mais sil ves tres. Um ras go na pe le! O fo -go é ate a do sob ber ros! O ba ru lho da di -la ce ra ção or gâ ni ca faz as ár vo res tre me -rem. A na tu re za fe cha os olhos en quan -to pe da ços hu ma nos, ex tir pa dos por lâ -mi nas bru tas, se es pa lham por on demar cha o ódio dos bár ba ros.A úl ti ma dor ge me e o sol, ven ci do,

se põe aver me lha do. To man do o céude den so ne gro, a noi te che ga es tron -do sa. Um raio par te ao meio uma nu -vem, e os ca dá ve res no chão são alu -mi a dos de sú bito. A es cu ri dão som -bria re as su me a pai sa gem, jun to comchu va la cri mo sa que mo lha o olhardas fa mí lias des te mas sa cre. Há 10mil anos, em al gu ma ci vi li za ção daan ti ga Ásia.Guer ra si no ni mi za cé re bro pri -

mi ti vo. Se pois o ho mem ain da abus ca, é que de mo ra mos no atra sodo nos so psi quis mo ani ma li za do. Émis ter re co nhe cer que o ter mo“guer ra” su pra ci ta do na mi cro nar -ra ti va po de, sem per das no sig ni fi -ca do, se es ten der às vas tas se çõesda lu ta hu ma na. Há as guer ras ín ti -mas den tro de ca da ser. Es tas tam -bém ge ram su as se que las, mas ana -lo ga men te aque las tra zem o pro -gres so – fru to amar go no co me ço,mas do ce e ine vi tá vel no fi nal.Mas exis ti rá guer ra pi or do que a

que tra va mos con tra a ig no rân cia eo ego ís mo? Não du vi de mos: o malsó é pra ti ca do por quem ig no ra ver -da des fi lo só fi cas ou ci en tí fi cas, ou asfin ge ig no rar vo lun ta ria men te aten -den do aos ape los de seu in te res seper so na lis ta. Ou tro pen sa men toque con tri bui pa ra es se au toape goexa ge ra do é o que foi en si na do efor ta le ci do no al vo re cer da nos sa ci -ên cia po si ti vis ta: o ma te ri a lis mo.Pa ra os ma te ri a lis tas, tu do é ma -

té ria. Deus? Uma bo ba gem, di zem.O que a ci ên cia não po de men su rar,to car ou ex pe ri men tar, não faz sen -ti do. O cor po mor re e, en ter ra do oucre ma do, com ele vão to das as lem -bran ças. As me mó ri as e a in di vi dua -li da de do ser, nes te ra ci o cí nio, de sa -pa re cem des tru í das pe la usi na dede com po si ção mi cro bi a na ou pe lacha ma da cre ma ção ca da vé ri ca.“E se ao mor rer mos, na da nos

res ta, fa ça mos da vi da um re ga ço.Rou be mos, cri mi na li ze mos. Be ba -mos e en di vi de mo-nos. Ma tai o quete pre ju di ca e pre va le cei so bre os fra -cos. Pois na da mais im por ta além davi da, cur ta e li mi ta da en tre o ber ço ea co va. E se eu, o ma te ri a lis ta, es ti verno Po der, go ver na rei a mim mes mo.O po vo que se ilu da, e ga ran ti rei queas sim per ma ne ce rá”, eis a ma ni fes -ta ção do ma te ri a lis mo.É tris te pen sar que res tem al mas

que nes te mol de sus ten tam seus pen -sa men tos e ide ais mais con tun den tes.A vi da não pas sa pe lo tú mu lo. Em

ple no Sé cu lo XXI é ab sur do que ain dadis cu tam a exis tên cia de Deus. Umaal ma nos ani ma a ca da um. E so mosúni cos. A mor te é ilu são. É ape nas odes po jar de um cor po que nos ser vede fer ra men ta pa ra evo lu ir.Per der a car ne é li ber tar a al ma.Cer rar os olhos fí si cos é en xer gar a

imor ta li da de do es pí ri to.Mor rer é pre pa rar o no vo re nas cer.A vi da é plu ra li da de in fi ni ta.Acre di tar em “so no eter no”, “pa ra í -

so eter no” ou “fo go eter no” não ser vemais ao es ta do de evo lu ção em quees ta gi a mos. Mui tas no ções de céu ein fer no que – du ran te mi lê ni os sus -ten ta mos –, su bes ti ma ram e ou sa ram

re du zir a In te li gên cia Cós mi ca aosnos sos pa drões men tais sim plis tas.A pró pria mi to lo gia gre ga, de pois

in cor po ra da por Ro ma, hu ma ni zadeu ses e di vi ni za ho mens. Nós te moses ta pre ten são, e ela é jus ta quan domo ti va da por ide ais no bres e ava li a -ções uni ver sais dos pa râ me tros hu -ma nos. Em bo ra nem to dos con si gamven cer a ilha de si mes mos e par tirpa ra uma vi são glo bal dos la ços quefa zem da hu ma ni da de um só or ga -nis mo, o bem é mai o ria si len cio sa so -bre o or be, e es tá des per tan do.E até por is so, tu do mu dou. Dos

mes tres pré-so crá ti cos até os cla rõesda fi lo so fia con tem po râ nea, a Ci ên ciades ma te ri a li zou-se e in gres sou, semper ce ber, na Era da Con sci ên cia.No pôr do Sé cu lo 19, Niko la Tes -

la era con sa gra do o in ven tor da mo -der ni da de, “o ho mem que es pa -lhou luz ao mun do”, o ava tar doele tro mag ne tis mo. No co me ço dosé cu lo se guin te, Max Planck res sig -ni fi cou as emis sões de luz. O gê nioale mão per ce beu a quan ti za ção dasener gi as no es tu do pro fun do da ra -di a ção dos cor pos. Bro ta va em su asmãos o gér men de um re vo lu ci o ná -rio uni ver so de co nhe ci men to.Mais tar de, Eins tein e Ni els Bohr

de ba ti am fi lo so fi ca men te as idei asque de ram o gol pe de mi se ri cór dianas ba ses da Fí si ca Clás si ca que re -sis tia, até en tão, com seu con for tá -vel e im po nen te fron tis pí cio da “cer -te za ci en tí fi ca ab so lu ta”. O co nhe ci -men to newto nia no cur vou-se fra gi -li za do an te no vos pa ra dig mas eprin cí pios e ren deu-se ao mun dosu ba tô mi co das pro ba bi li da des.Era a au ro ra da Fí si ca Quân ti ca.O cor po hu ma no, que era ma te ri -

al e den so, su bli mou-se. Tu do vi ra raener gia e se con ver te ra – aos olhosda no va ra zão – em pa drões on du la -tó rios de in ter fe rên cia em uma re a li -da de vir tu al. A ma té ria – con fir ma -ram as men tes mais lú ci das – é ape -nas um co lap so na fun ção de on daso bre o es pa ço-tem po con fi gu ra do

pe la ne ces si da de evo lu ti va de to dosnós, se res co cre a do res do uni ver so.“Quí mi cos e fí si cos, ge ô me tras e

ma te má ti cos, er gui dos à con di çãode in ves ti ga do res da ver da de, sãoho je, sem o de se ja rem, sa cer do tesdo Es pí ri to, por que, co mo con se -quên cia de seus por fi a dos es tu dos, oma te ri a lis mo e o ate ís mo se rão com -pe li dos a de sa pa re cer por fal ta dema té ria, a ba se que lhes as se gu ra vaas es pe cu la ções ne ga ti vis tas”, as simdis se Em ma nu el pe las mãos da mai -or an te na psí qui ca dos úl ti mos tem -pos: Fran cis co Cân di do Xa vi er.A ima gi na ção na era ci en tí fi ca

atual apre sen tou-se não mais co mome ra abs tra ção in to cá vel pro du zi davia re a ções ele tro quí mi cas do ca su aldis po si ti vo cha ma do cé re bro, mas éa fer ra men ta pri má ria na cri a çãodos ele men tos que de fi nem a vi dahu ma na. O que la bo ra mos na men -te plas ma-se em um ní vel su til ema ni fes ta-se con cre ta men te na re a -li da de que plei te a mos do mi nar.

RES SUR GE JE SUSDi an te des ta erup ção de idei as in -

can des cen tes das men tes mais ve ne -rá veis do nos so tem po e por to da par -te do glo bo, on de a con sci ên cia é su -pe ri or à re a li da de, e ali ás – a pró priare a li da de é ape nas uma ex ten são do

que é con ce bi do pe la con sci ên cia –, ahis tó ria hu ma na agi gan ta e re a cen deum no me, que, sob ob ser va ção su -per fi ci al, não te ria vín cu lo com na dado que tem si do re es cri to pe la Ci ên -cia. Eis que vem à to na a me mó ria doco los sal Je sus, nas ci do em Na za ré, hácer ca de 2013 anos.Além de ser o go ver na dor mo ral

das leis que são a pla ta for ma bá si cade pro gres so das na ções so bre o glo -bo, Cris to trou xe con cei tos ex tre mose avan ça dos pa ra a men ta li da de tãosel va gem dos ho mens na que le tem -po. Mes mo sim pli fi can do um ex ten -so co nhe ci men to em pa rá bo las, foidi fí cil a in ter pre ta ção de seu vas tís si -mo en si na men to nes ses dois mi lê ni -os que se se gui ram ver ti gi no sos apóssua pas sa gem.Seus após to los, es co lhi dos a de do,

tam bém ti nham di fi cul da des emcom pre en der a men sa gem car re ga dade sa be do ria uni ver sal que o Mes tredos Mes tres ate ou co mo cha ma ina -pa gá vel so bre a Ter ra. Foi pre ci so ca -mi nhar mos mui to, des de en tão, nassen das da ra zão, pa ra que as pri mei -ras in ter pre ta ções sa u dá veis so bre oEvan ge lho co me ças sem a flo res cerno im pé rio ter res tre.Só ago ra, quan do o cos mos con -

ver te ra-se em rai os, on das e par tí cu -las, a Ci ên cia con ver ge pa ra um lu -

gar que sem pre foi apon ta do pe losho mens crís ti cos que con so la ram ede ram for ças mo ra is pa ra a hu ma -ni da de per se ve rar no ca mi nho re todo bem. Fi nal men te, es ta mos che -gan do no do mí nio de for ças maissu tis e im pon de rá veis, e nos sos ins -tru men tos es tão mais po li dos e sen -sí veis pa ra de tec tar e ma ni pu lar ca -rac te res in vi sí veis e in tan gí veis.O que era fic ção ci en tí fi ca tor -

nou-se ob je to de es tu do e ex pe ri -men to. Des de man tos de in vi si bi li -da de atra vés de cri a ção de me ta ma -te ri ais que não exis tem em es ta doco mum na na tu re za até o te le tran s -por te de par tí cu las, e da qui al gunsde cê ni os, sem dú vi da, a te le tran s -po si ção de or ga nis mos vi vos de umpon to até ou tro da Ter ra, e por quenão de ou tro pla ne ta?O nos so uni ver so, de cre ta do na

se ma na pas sa da por fí si cos ja po ne -ses que en con tra ram o elo en tre aRe la ti vi da de Ge ral de Eins tein e a Fí -si ca Quân ti ca, é uma imen su rá velpro je ção ho lo grá fi ca de uma re a li da -de su pe ri or a nos sa. Yos hi fu miHyaku take, da Uni ver si da de Iba raki,do Ja pão, e sua equi pe com pu ta rama ener gia in ter na de um bu ra co ne -gro com a po si ção do seu ho ri zon tede even tos (o li mi te en tre o bu ra co eo res to do uni ver so), a sua en tro piaso ma da as pre di ções da Te o ria deCor das e tam bém às par tí cu las vir tu -ais que apa re cem con ti nua men tepa ra den tro e pa ra fo ra da exis tên cia.Os re sul ta dos fo ram sur pre en den tes.A co mu ni da de ci en tí fi ca en trou emco mo ção com as evi dên cias da pos -si bi li da de ho lo grá fi ca.E on de en tra Je sus? É sim ples. Os

en si na men tos que Cris to le gou à hu -ma ni da de es tão em to tal res so nân ciacom as mais re vo lu ci o ná rias des co -ber tas dos sé cu los 20 e 21. O po der decu rar a nós mes mos atra vés da apli -ca ção da nos sa von ta de ou fé. A rup -tu ra de mon ta nhas de um la do pa raou tro (tan to no sen ti do li te ral quan tono sen tin do dou tri ná rio), e o as pec tode que po de mos trans for mar tu do oque nos ro deia pe la prá ti ca do pen sa -men to, além de ser mos “deu ses”, naspa la vras do pró prio Na za re no.Je sus ga nha mais sen ti do com o

co nhe ci men to mo der no. Su as pa la -vras vi bram ain da mais in ten sa men -te. Ele não de sa tu a li zou com o pas sardas eras. Seus en si na men tos per sis ti -ram in tac tos. Seu valoroso Ser mão daMon ta nha po de ser con ver ti do, comas no vas re ve la ções ci en tí fi cas, emver da dei ros tra ta dos mo ra is pa ra re -for mar o pen sa men to e as pos si bi li -da des evo lu ti vas da hu ma ni da de.O Di á rio da Ma nhã fez uma pes -

qui sa pro fun da nos tex tos bí bli cosdos qua tro evan ge lis tas Jo ão, Lu cas,Mar cos e Ma teus e es tu dou, com cri -té rio ri go ro so, da dos ci en tí fi cos e ma -te má ti cos da Fí si ca Quân ti ca pa ra po -der re la ci o nar e en con trar pon tos deco e rên cia en tre os en si na men tos deJe sus Cris to e as des co ber tas da me -câ ni ca das quan ti za ções.

3Diário da Manhã ESPECIAL DE NATAL GOIÂNIA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2013

O colossalJesus Cristo

lA relação entre os princípios da mecânica quântica com a doutrina cristãl Elo desconhecido entre a Teoria da Relatividade Geral e a Física Quântica é encontradolO progresso moral, ético e o crescimento das ferramentas psicológicas do homemlUma revolução no pensamento da humanidade começou e a marcha é célere

Arthurda PazEspecial paraDiário da Manhã

u Da direita paraesquerda: NikolasTesla, Max Planck,Niels Bohr e Einstein.Investigadores daverdade, sacerdotesdo Espírito. Elesrevolucionaram anossa visão micro emacrocósmica darealidade universal

u Jesus Cristo é o personagem maisimportante da cultura ocidental.Seu alcance também influiu nasnações do oriente e é admirado porpovos em todo o planeta

Page 2: O colossal Jesus Cristo

De uma lista cara de nomes que merecerampedestal na História, extraímos alguns que,inspirados pela doutrina cristã ou filosofiassemelhantes (o budismo), causaram grandescomoções à época que viveram. Por ordem:

Madre Teresa de Calcultá,Dalai Lama,ChicoXavier,Mahatma Gandhi,Martin Luther KingJr. e atéNelson Mandelaque saiu da vida paraa eternidade no dia 5 de dezembro de 2013.

Por isso aqui, julgamos fundamental publicar oSermão da Montanha, onde Gandhi proclamou:

Se toda a literatura ocidentalse perdesse e restasse apenas

o Sermão da Montanha,nada se teria perdido”

Não julgueis para não serdesjulgados. Pois com o julgamentocom que julgais sereis julgados, ecom a medida com que medis

sereis medidos.”

Caso teu irmão peque contrati sete vezes por dia e sete vezes

retorne, dizendo ‘Estouarrependido’, tu o perdoarás.”

Por que reparas no ciscoque está no olho do teu irmão,quando não percebes a trave

que está no teu?”

Àquele a quem muito se deu,muito será pedido, e a quemmuito se houver confiado,mais será clamado.”

Amais vossos inimigos, fazei obem e emprestai sem esperar coisaalguma em troca. Será grande avossa recompensa, e sereis filhos

do Altíssimo.”

A quem te ferir numa face,oferece a outra; a quem te arrebataro manto, não recuses a túnica.”

Bendizei os que vosamaldiçoam, orai por aqueles

que vos difamam.”

Aquele que se exaltar seráhumilhado, e aquele que sehumilhar será exaltado.”

Tudo aquilo que quereisque os homens vos façam,

fazei-o vós a eles.”

Àquele que quer pleitearcontigo, para tomar-te a túnica,deixa-lhe também o manto; e sealguém te obriga a andar uma

milhar, caminha com ele duas. Dáao que te pede e não voltes as

costas ao que te pede emprestado.”

Ninguém tem maior amordo que aquele que dá a vida

por seus amigos.”

É de dentro do coraçãodos homens que saemas intenções malignas.”

A boca fala daquilo de queo coração está cheio.

O homem bom, do seu bomtesouro tira coisas boas, mas o

homem mau, do seu mau tesourotira coisas más.”

Este é o meu mandamento:amai-vos uns aos outros como eu

vos amei.”

Cuidado para que vossoscorações não fiquem pesados peladevassidão, pela embriaguez,pelas preocupações da vida.”

Tudo é possívelàquele que crê.”

Todos os que pegam a espadapela espada perecerão.”

Não vos preocupeis com o diade amanhã, pois o dia de amanhãse preocupará consigo mesmo.A cada dia basta o seu mal.”

Não temais os que matamo corpo, mas não podem matar

a alma.”

Que aproveita ao homemganhar o mundo inteiro earruinar sua própria vida?”

Se um cego conduz outro cego,ambos acabarão caindo

num buraco.”

Vós me chamais Mestre eSenhor, e dizeis bem, pois eu o sou.Se portanto, eu, o Mestre o Senhor,vos lavei os pés, também deveislavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, como euvoz fiz, também vós o façais.”

Sabeis que os governadoresdas nações as dominam e os

grandes as tiranizam. Entre vósnão deverá ser assim. Ao

contrário, aquele que quisertornar-se grande entre vós seja

aquele que serve.”

Felizes os que promovem apaz, porque serão chamados

filhos de Deus.”

Amai vossos inimigos e oraipelos que vos perseguem, poisDeus faz nascer o seu sol

igualmente sobre maus e bons ecair a chuva sobre justos e

injustos.”

Não jureis em hipótesealguma. Seja o vosso ‘sim’, sim,

e o vosso ‘não’, não.”

Quem faz o mal odeia a luz enão vem para a luz, para que suasobras não sejam demonstradascomo culpáveis. Mas quem

pratica a verdade vem para a luz,para que se manifeste que suasobras são feitas em Deus.”

É pelo fruto quese conhece a árvore.”

Deixai as crianças e não asimpeçais de vir a mim, pois delas

é o Reino dos Céus.”

Ao homem pode serimpossível, mas a Deus

tudo é possível.”

Os últimos serão primeiros, eos primeiros serão últimos.”

Não ajunteis para vóstesouros na terra, onde a traça e ocaruncho os corroem e onde os

ladrões arrombam e roubam, masajuntai para vós tesouros no céu,

onde nem a traça, nem ocaruncho corroem e onde osladrões não arrombam nemroubam; pois onde está vossotesouro aí estará também vosso

coração.”

Precavei-vos cuidadosamentede qualquer cupidez, pois, mesmona abundância, a vida do homemnão é assegurada por seus bens.”

Trabalhai, não pelo alimentoque se perde, mas pelo alimentoque permanece até a vida eterna.”

Ouvi e entendei: o quecontamina o homem não é o queentra na boca, mas o que sai daboca, isso é o que o contamina.”

Não vos preocupeis com avossa vida quanto ao que haveisde comer, nem com o vosso corpoquanto ao que haveis de vestir.Não é a vida mais do que o

alimento e corpo mais do que aroupa? Olhai as aves do céu: nãosemeiam, nem colhem, nemajuntam em celeiros. E, noentanto, vosso Pai celeste as

alimenta. Ora, não valeis vós maisdo que elas?”

Quem tem ouvidospara ouvir, ouça.”

Para trás de mim, Satanás,que me serves de escândalo;

porque não compreendes as coisasque são de Deus, mas só as que são

dos homens.”

Se queres ser perfeito, vai,vende tudo o que tens e dá-o aospobres, e terás um tesouro no céu;

e vem, e segue-me.”

Levantai-vos,e não tenhais medo.”

Em verdade vos digo que, setiverdes fé como um grão demostarda, direis a este monte:Passa daqui para acolá,

e há de passar; e nada vos seráimpossível.”

Creste porque me viste?Bem-aventurados os quenão viram, e creram!”

Se fôsseis cegos não teríeisculpa; mas como dizeis:

‘Nós vemos’, o vosso pecadopermanece.”

A luz do corpo são os olhos; desorte que, se os teus olhos forembons, todo o teu corpo terá luz.”

Conhecereis a verdade averdade vos libertará.”

Quem beber da água que eudarei, nunca mais terá sede,porque a água que eu darei setornará nele uma fonte de águajorrando para a vida eterna.”

B em-aventurados os pobres emespírito, porque deles é o Reinodos Céus.

Bem-aventurados os mansos,porque herdarão a terra.

Bem-aventurados os aflitos, porqueserão consolados.

Bem-aventurados os que têm fomee sede de justiça, porque serãosaciados.

Bem-aventurados osmisericordiosos, porque alcançarãomisericórdia.

Bem-aventurados os puros decoração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os quepromovem a paz, porque serãochamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os que sãoperseguidos por causa da justiça,porque deles é o Reino dos Céus.

Bem-aventurados sois, quando vosinjuriarem e vos perseguirem e,mentindo, disserem todo o mal contravós por causa de mim.

Alegrai-vos e regozijai-vos, porqueserá grande a vossa recompensa noscéus, pois foi assim que perseguiramos profetas, que vieram antes de vós.

Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal setornar insosso, com que o salgaremos?Para nada mais serve, senão para serlançado fora e pisado pelos homens.

Vós sois a luz do mundo. Não sepode esconder uma cidade situadasobre um monte.

Nem se acende uma lâmpada e secoloca debaixo do alqueire, mas nocandelabro, e assim ela brilha paratodos os que estão na casa.

Brilhe do mesmo modo a vossa luzdiante dos homens, para que, vendoas vossas boas obras, eles glorifiquemvosso Pai que está nos céus.

Não penseis que vim revogar a Lei eos Profetas. Não vim revogá-los, masdar-lhes pleno cumprimento, porqueem verdade vos digo que, até quepassem o céu e a terra, não seráomitido nem um só i, uma só vírgulada Lei, sem que tudo seja realizado.

Aquele, portanto, que violar um sódesses menores mandamentos eensinar os homens a fazerem omesmo, será chamado o menor noReino dos Céus.Aquele, porém, que ospraticar e os ensinar, esseserá chamado grande noReino dos Céus.

Com efeito, eu vos asseguro que se avossa justiça não exceder a dosescribas e a dos fariseus, não entrareisno Reino dos Céus.

Ouvistes que foi dito aos antigos:Não matarás; aquele que matar teráde responder no tribunal.

Eu, porém, vos digo: todo aqueleque se encolerizar contra seu irmão,terá de responder no tribunal;aquele que chamar ao seu irmão‘Cretino!’ estará sujeito aojulgamento do Sinédrio; aquele quelhe chamar ‘Louco’ terá de responderna geena de fogo.

Portanto, se estiveres para trazer atua oferta ao altar e ali te lembraresde que o teu irmão tem alguma coisacontra ti, deixa a tua oferta ali diantedo altar e vai primeiro reconciliar-tecom o teu irmão; e depois virásapresentar a tua oferta.

Assume logo uma atitudeconciliadora com o teu adversário,enquanto estás com ele no caminho,para não acontecer que o adversário teentregue ao juiz e o juiz ao oficial deJustiça e, assim, sejas lançado na prisão.

Em verdade te digo: dali não sairás,enquanto não pagares o últimocentavo.

Ouvistes que foi dito: Nãocometerás adultério.

Eu, porém, vos digo: todo aqueleque olha para uma mulher comdesejo libidinoso já cometeu adultériocom ela em seu coração.

Caso o teu olho direito te leve apecar, arranca-o e lança-o para longede ti, pois é preferível que seperca um dos teusmembros do que todo oteu corpo seja lançado nageena.

Caso a tua mãodireita te leve a pecar,corta-a e lança-a paralonge de ti, pois épreferível que se percaum dos teus membrosdo que todo o teu corpová para ageena.

Foi dito: Aquele que repudiar a suamulher, dê-lhe uma carta de divórcio.

Eu, porém, vos digo: todo aqueleque repudia sua mulher, a não ser pormotivo de ‘fornicação’, faz com que elaadultere; e aquele que se casa com arepudiada comete adultério.

Ouvistes também que foi dito aosantigos: Não perjurarás, mascumprirás os teus juramentos paracom o Senhor.

Eu, porém, vos digo: não jureis emhipótese nenhuma; nem pelo Céu,porque é o trono de Deus, nem pelaTerra, porque é o escabelo dos seus pés,nem por Jerusalém, porque é a Cidadedo Grande Rei, nem jures pela tuacabeça, porque tu não tens o poder detornar um só cabelo branco ou preto.

Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’,não. O que passa disso vem doMaligno.

Ouvistes que foi dito: Olho por olhoe dente por dente.

Eu, porém, vosdigo: não resistaisao homem mau;antes, àquele quete fere na facedireita oferece-lhetambém aesquerda; àqueleque quer pleitearcontigo, para tomar-te a túnica,deixa-lhetambém aveste;

E se alguém te obriga a andar umamilha, caminha com ele duas.

Dá ao que te pede e não voltes ascostas ao que te pede emprestado.

Ouvistes que foi dito: “Amarás o teupróximo e odiarás o teu inimigo.”

Eu, porém, vos digo: amai os vossosinimigos e orai pelos que vosperseguem; desse modo vos tornareisfilhos do vosso Pai que está nos céus,porque ele faz nascer o seu soligualmente sobre maus e bons e cair achuva sobre justos e injustos.

Com efeito, se amais aos que vosamam, que recompensa tendes? Nãofazem também os publicanos amesma coisa?

E se saudais apenas os vossosirmãos, que fazeis de mais? Nãofazem também os gentios a mesmacoisa?

Portanto, deveis ser perfeitos como ovosso Pai celeste é perfeito.

4 5ESPECIAL DE NATALGOIÂNIA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2013 Diário da Manhã Diário da Manhã ESPECIAL DE NATAL GOIÂNIA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2013

Princípios da

PerfeiçãoPilares da PazPlanetária

Eis o discurso de Jesus Cristo

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IV V VIIIIII

Extraído da Bíblia deJerusalém, no Evangelho

de Mateus, capítulo 4

Madre Tereza 14º Dalai Lama Chico Xavier Mahatma Gandhi Martin Luther King Nelson Mandela

A mpliar a consciência, elevar o espírito,ser uma criatura moral inteligente eamar ao próximo como a si mesmo. Os

ensinamentos do Cristo são plurais e não seencarceraram entre as paredes desta ou daquelareligião. Jesus é universal e por isso o alcance desuas palavras não encontra barreiras.

Nas narrativas da vida e dos feitos de Jesus,os evangelistas Marcos, Mateus, João e Lucaslhe atribuíram vários ditados. A maioria surgeem meio a diálogos e enfraquece o sentido seretirada do contexto bíblico. Em outros

momentos, Cristo fala por meio de parábolas –e uma leitura ao pé da letra, evidentemente,pode levar a interpretações equivocadas.

Muitas frases dos Evangelhos, no entanto,têm a força de aforismos que condensam ostemas centrais da pregação de Jesus. Elastratam, sobretudo, da necessidade de perdoaro próximo e de levar uma vida pautada pelodesapego material, amor ao próximo econsequentemente a Deus. O padre PauloBazaglia, estudioso do assunto, selecionou daBíblia de Jerusalém frases de Jesus que

expressam as bases da Doutrina Cristã...O Diário da Manhãaprofundou a pesquisa egarimpou outras citações da versão bíblicaAlmeida Corrigida e Revisada Fielparaaprimorar a coletânea de ditados.

Todo conhecimento fica arquivado nosubconsciente. Abastecer nosso pensamentocom ideias saudáveis é essencial para nosformamos como pessoas de bem e edificadorasde uma sociedade melhor. Portanto,memorize, decore e repita nos atos do dia a diao que foi ensinado por este homem.

l Faça o exercício psicológico de memorização de importantes ditos de JesuslA ideia é forrar os arquivos do subconsciente com noções de amor universal

Page 3: O colossal Jesus Cristo

Ar thur da Paz

Tu do o que acon te ce na Ter ra épotência educativa. O pro gres soé uma for ça cons tan te da na tu re -

za, não ape nas da na tu re za fí si ca, masda na tu re za mo ral do ho mem.

Nos tem pos mais an ti gos, du ran te avi o len ta for ma ção ge o ló gi ca do glo boter res tre, se pu dés se mos nos tran spor -tar co mo ob ser va do res e as sis tir o co -lap so vul câ ni co das erup ções in ces san -tes, as tem pes ta des de áci do de se nha -das por rai os vi o len tos, não po de rí a mosfor mar a ima gem que ho je o glo bo nosofe rece: pa cí fi co, cal mo, com flo res tasabun dan tes e ali men to gra tui to queabas te ce os ar ma zéns em to da par te.

É um tra ba lho per fei to e har mô ni coque, des de o mi cro ver me que adu ba oso lo até os es plen do res do sol que for -ne ce ener gia pa ra nos so am bi en te, fas -ci na as men tes mais bri lhan tes da Ci -ên cia em to dos os tem pos. Des ta for -ma, as sim co mo nos fe nô me nos na tu -ra is, os even tos hu ma nos tam bém evo -lu em com o pas sar do tem po e res pon -dem di re ta men te aos an sei os quecons tru í mos e so nha mos.

Ho je atra ves sa mos um mo men tosen sí vel on de o pro gres so na or dem daci ên cia e da pró pria pos tu ra da hu ma -

ni da de re que r um cri vo pro fun do dara zão pa ra que nos sa con sci ên cia ope -re em um ní vel co le ti vo.

Com a so ci e da de glo ba li za da e co -nec ta da pe la co mu ni ca ção ins tan tâ -nea, es ta mos em uma lu ta pa ra en ten -der que é pre ci so rom per os li mi tes doin di vi dua lis mo e ser vir de ma nei ra ple -na ao uni ver so ge ral.

MAIOR MANDAMENTOO ho mem não é mais a si mes mo,

mas a to dos. A dor que mo ra em umapes soa es tá tam bém mo ran do no co ra -ção de ou tra e a ale gria de um sor ri noslá bi os do ou tro. Eis o que Je sus que ria di -zer quan do lhe per gun ta ram “mes tre,qual é o mai or man da men to?” e en tãodo al to de sua sa be do ria le gou a má xi made sua dou tri na: “Ama rás o Se nhor teuDeus de to do o teu co ra ção, e de to da atua al ma, e de to do o teu pen sa men to.

Es te é o pri mei ro e gran de man da -men to. E o se gun do, se me lhan te a es te, é:Ama rás o teu pró xi mo co mo a ti mes mo.”

Só enxergamos no mundo o que háem nós. Seja bom ou ruim. O esforço paratransformarmo-nos é individual. A luta éíntima e brotará vitórias por toda parte.Basta que apliquemos o que Jesus ensi-nou e haverá mais sorrisos, glórias, cores eamores redesenhando o mundo.

6 Diário da ManhãESPECIAL DE NATALGOIÂNIA, 24 E 25 DE DEZEMBRO DE 2013

É Tempo de Alegrial Recentes comoções sociais e manifestações são o prenúncio de mudanças na história mundial

l Todos os eventos que chacoalham o globo nestes tempos impulsionam humanidade ao progressolHecatombes naturais, mortes coletivas, as dores que a humanidade passa são temporárias

u O Príncipe da Pazpintura feita pormenina prodígio aosnove anos de idade.Akiane Kramarik narraa origem desta tela:

“Orei pedindo a Deus que me mostrasse o rostode Jesus”

u Detalhe deA Criação de Adão,por Michelangelo, queilustra a narração bíblicade A Gênese

“Deus for ma o ho mem; o pe ca do o de for ma; aes co la o in for ma; so men te Cris to o trans for ma”,

– dis se Wal ter B. Knight.Só Je sus pos sui cre den ci ais de Sal va dor e

veio ao mun do pa ra pro mo ver a re con ci li a çãodo céu com a ter ra. Je sus foi um per so na gemin crí vel e com uma pro pos ta inu si ta da.

Em sua vi da, Je sus foi um exem plo edi fi can -te, que nos tra çou nor mas sa lu ta res de con du -ta; em sua mor te, um sa cri fí cio pro pi cia tó riope los nos sos pe ca dos; em sua res sur rei ção, umtre men do con quis ta dor; em sua as cen são, umrei e em sua in ter ces são, um su mo sa cer do tesem igual e cheio de com pai xão.

Cris to não foi um ho mem que ou sou serDeus, pe lo con trá rio, Ele é Deus e de ci diu serho mem pa ra vi ver a nos sa vi da e mor rer a nos -sa mor te.

A su pe ri o ri da de da re li gi ão cris tã, com pa -ra da com as pa gãs, de cor re do fa to de que elapos su ía re ve la ção es pe ci al de Deus, re ve la çãocom ple ta, que cul mi nou na en car na ção dover bo. As sim co mo as pi râ mi des do Egi to sele van tam aci ma das pla ní ci es are no sas, as simCris to se ele va aci ma de to dos os ele men toshu ma nos e fun da do res de sei tas e re li gi ões.Foi Cris to quem trou xe Deus pa ra den tro denós. Deus vem a nós em Cris to e por meio deCris to; nós nos apro xi ma mos de Deus ne le epor Ele. O ver da dei ro co nhe ci men to a res pei -to de Deus só é aces sí vel aos que se unem aCris to. E to dos que se unem a Cris to sãotrans for ma dos de den tro pa ra fo ra. É umame ta mor fo se in des cri tí vel e re al, pro du zi dape lo Es pí ri to San to den tro da que les que o en -tro ni zam em seus co ra ções.

Se Je sus Cris to não ti ves se se hu ma ni za do,Deus se ria pa ra to dos nós uma pa la vra va zia esem sig ni fi ca do. Co nhe ce mos Deus por in ter -mé dio de Je sus e sem Je sus não há co mu nhãocom Deus. Só há um Cris to, que é Je sus Cris to;es se no me ou es ses no mes em um são de ca rá -ter tão di a lé ti co co mo to da a Bí blia, por que Je -sus de Na za ré sig ni fi ca ho mem ver da dei ro – e oCris to, Deus ver da dei ro. Cris tia nis mo é Cris to,e Cris to é a re ve la ção fi nal e ab so lu ta de Deus.

A ação de Cris to se es ten de ao lon go deto da a his tó ria. Ela é ori en ta da, cen tra li za dae con du zi da. Cris to não é ape nas um pon tocro no ló gi co do tem po; é Ele quem dá sen ti -do a ca da uma das gran des di vi sões da his -tó ria da sal va ção.

Cris to é o gran de fa to cen tral da his tó ria. Apar tir de le olha-se pa ra fren te ou pa ra trás. Ele éo cum pri men to equi li bra do das ex ce lên cias de

to das as lín guas, tri bos, po vos e na ções. EmCris to a ig no rân cia foi dis si pa da e Deus apa re -ceu en tre nós, em for ma de ho mem, pa ra nosre ve lar o ca mi nho de vol ta pa ra a ca sa do Pai.

O Cris to de Re nan, de Strauss ou de EmilLudwig ja mais con quis ta rá o co ra ção dos ho -mens, por que es ses cé ti cos o apre sen tam co -mo uma per so na li da de de for ma da. Mas o Cris -to de Deus, o Cris to dos evan ge lhos é a en car -na ção da ex ce lên cia, a cris ta li za ção de to dobem e a cor po ri fi ca ção de to da a sa be do ria. Asidei as de Je sus não são o fa tor mais re vo lu ci o -ná rio da his tó ria, mas, sim, Ele mes mo. Cris tonão é ape nas o cen tro da Bí blia – Ele é o cen trode to da a his tó ria.

Ja mais, em tem po al gum, se rá pos sí vel as -cen der mais al to do que Ele, nem ima gi nar-sena da que se quer o igua le. Je sus é o mai or fe nô -me no da his tó ria da hu ma ni da de. Ele é in com -pa rá vel e ini mi tá vel. Gru pos, et ni as, po vos ena ções que se as so cia ram a Je sus, fo ram ilu mi -na dos, en gran de ci dos e trans for ma dos. Je sus ésu pe ri or, su pre mo, ide al dos ide ais e a ma te ri a -li za ção de to dos os so nhos. Je sus não veio tra -zer bo as-no vas. Ele é as bo as-no vas. O evan ge -lho es tá na sua pes soa.

Os fun da do res de to das as re li gi ões mor re -ram e es tão se pul ta dos. Mas o fun da dor doCris tia nis mo tran scen deu a to dos, sa in do dose pul cro em tri un fo com o pas so de um ven ce -dor e vi ve pa ra sem pre. Ho je, à des tra de Deus,Je sus po de, per fei ta men te, sal var ci da dã os per -di dos, re er guer po vos ca í dos e re or ga ni zar vi -das des tro ça das. Je sus é Deus! Je sus é a úni capes soa que já vi veu an tes de ter nas ci do. “Noprin cí pio era o ver bo, e o ver bo es ta va comDeus, e o ver bo era Deus” – Jo ão 1:1.

A so lu ção do Bra sil cha ma-se: Jesus! Ele é afon te de to da re ti dão e jus ti ça. Ele é a fon te deto do o co nhe ci men to. Só Je sus po de re cu pe -rar o ho mem co mo um to do e fa zê-lo dig no,re to e hon ra do. A na ção bra si lei ra não pre ci sade mais re for mas cons ti tu ci o nais, de de cla ra -ções no vas e no vas leis. Nós, bra si lei ros, pre ci -sa mos mais de Deus do que di re tri zes hu ma -nas. Pra ti ca men te to dos os avan ços da hu ma -ni da de nes tes úl ti mos dois mil anos, de vemser atri bu í dos a Je sus, co mo prin ci pal ins pi ra -dor de to dos eles. Es ta é uma ver da de in so fis -má vel que in fe liz men te de sa gra da a al guns,mas Cris to so bre vi veu ao im pé rio, que o cru -ci fi cou há vin te sé cu los. E Ele ven ce rá a to dosos seus opo si to res nos di as atu ais.

(Si no mar F. Sil vei ra,es cri tor, con fe ren cis ta e te ó lo go)

Sinomar SilveiraEspecial paraDiário da Manhã

Jesus:Homem e Deus

O mistériodo Natal

Pe. Luiz AugustoEspecial paraDiário da Manhã

O mis té rio do Na tal é es te: Deus, em Je sus Cris to, se fez Ema nu el, o Deus co nos co. Tor nou-seum Deus pró xi mo, um Deus pa ra os ho mens. Deus en trou pes so al men te na hu ma ni da de, emcar ne e os so; fez-se um de nós, pa ra nos fa lar e nos sal var.

Je sus Cris to é o Ema nu el, o Deus co nos co. Is to é, um de nós, nos so ir mão, se Deus es tá co nos -co, quem es ta rá con tra nós? Quem nos se pa ra rá de seu amor? É ver da de, há al guém que nos po dese pa rar De le e es te al guém so mos nós mes mos. Nós po de mos, in fe liz men te, vi rar as cos tas a Je sus,vi ver co mo se Ele nun ca es ti ves se vin do, co mo se não ti ves se fa la do. Não adi an ta que Deus es te jaco nos co se nos re cu sa mos a es tar com Ele, ao la do De le.

Je sus Cris to é sem pre Ema nu el, o Deus co nos co. Deus se in tro du ziu no seio da hu ma ni da depa ra ge rar uma no va vi da. Pa ra nós ho mens e pa ra nos sa sal va ção, Je sus é “Deus co nos co”, mastam bém o Deus por nós. Um Deus dos ho mens, mas tam bém um Deus pa ra os ho mens. Deusem pes soa veio nos con so lar e nos sal var, não mais um an jo ou um pro fe ta. Eis o ver da dei ro sen ti -do do mis té rio do na tal: “Deus que mui tas ve zes e de mui tos mo dos fa lou ou tro ra aos nos sos pa ispe los pro fe tas, nes tes di as, Ele nos fa la por meio do Fi lho, a quem ele cons ti tu iu her dei ro de to dasas coi sas e pe lo qual tam bém ele cri ou o uni ver so.

Nós, por tan to, não ce le bra mos só o Na tal de Je sus, mas tam bém nos so Na tal, por que o nas ci -men to de Je sus mar ca nos so re nas ci men to.

(Padre Luiz Augusto, ParóquiaSanta Teresinha do Menino Jesus)

NATAL