Quem é Jesus de Nazaré?(O Jesus terreno)

Quem é Jesus de Nazaré?(O Jesus terreno)

Jesus de NazaréJesus de Nazaré

Segundo os evangelistas, anuncia a chegada do Reino de Deus durante 3 anos, percorrendo toda a Palestina e arredores

Nasceu em Belém da Judeia

Numa família modesta de Nazaré

Foi em Nazaré que viveu os anos da Sua infância, até aos 30(?) anos

O facto de ter sido baptizado por João, leva a crer que poderá ter pertencido ao grupo dos essênios, grupo de pessoas que procuravam a chegada do Reino de Deus. A este grupo pertenceria João Baptista e João (o discípulo amado de Jesus)

A radicalidade de Jesus, a sua proximidade com os pecadores e doentes, poderá ter levado à expulsão de Jesus deste grupo. Começou assim a Sua vida pública “itinerante”

Constituiu um grupo de discípulos, quase todos pescadores, homens de costumes rudes mas firmes, habituados às dificuldades e à luta pela vida e seus valores

Jesus de NazaréJesus de Nazaré

Anuncia a bondade de Deus

A Sua mensagem é de novidade e libertadora:

Converte a visão: de um Deus justiceiro a um Deus misericordioso, de um Deus forte e poderoso a um Deus frágil e compassivo, de um Deus que condena o pecador a um Deus que age como Pai do pródigo…

Revela a paternidade “pessoal” de Deus em relação a cada filho

Mostra a proximidade de Deus, como de um Pai para com o filho

Jesus de NazaréJesus de Nazaré

Manifesta sinais de que o Reino está “no meio de nós”: os milagres, a autoridade da sua palavra, o perdão dos pecados, o acolhimento dos pecadores

Manifesta a verdadeira dimensão da existência: homem e mulher são chamados a viver eternamente junto de Deus, numa felicidade que não mais acabará

Assume a radicalidade da Sua mensagem: o amor levado até ao extremo – entregando a vida por aqueles que se ama

Os discípulos dizem que ressuscitou três dias depois. Lucas fala de que apareceu a mais de 500 pessoas. Alguns pensaram que tinham roubado o seu corpo (Maria de Magdala é a primeira a levantar esta suspeita…)

É condenado à morte por se intrometer com as estruturas de poder e os critérios abusivos de quem oprimia os mais débeis e os marginalizava da sociedade

Morre numa cruz, abandonado pela multidão que antes o seguira

A partir deste acontecimento muitos começaram a seguir esta “nova doutrina” que se estendeu por todo o planeta…

Jesus de NazaréJesus de Nazaré

Quem é Jesus,O Cristo?

(O Cristo da Fé)

Quem é Jesus,O Cristo?

(O Cristo da Fé)

Jesus, O CristoJesus, O Cristo A esperança messiânica

Já quase sem esperança, depois da sua experiência no Egipto, no deserto e na Babilónia, deus promete-lhe a chegada do Seu Messias (ungido). Ele traria a salvação aos oprimidos, a libertação dos prisioneiros, a alegria aos desanimados, a vista aos cegos… anunciando o ano da graça do Senhor.

Torturado pelos outros povos, é levado a percorrer os caminhos da escravidão, do deserto e do exílio

Israel reconhece-se como o povo que Deus escolheu para Sua herança

Todas estas expectativas ficaram defraudadas na pessoa de Jesus:

«Não é Ele o filho de Maria e do Carpinteiro?» «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» «Com que autoridade dizes essas coisas?» «É pelo poder de Belzebu que expulsas demónios»

A partir de agora esta será a Esperança de Israel: a chegada do Messias de Iavé. Todos o aguardavam, mas nem todos o esperavam da mesma forma:

Para uns, o Messias viria revestido de glória e poder. Seria o braço forte de Deus, que restituiria a paz e a justiça, fazendo uso do poder divino

Para outros, Ele seria o Rei da linhagem de David, que ocuparia o trono e expulsaria os dominadores romanos

Jesus, O CristoJesus, O Cristo

Na pessoa de Jesus, o conceito de Unção Real muda completamente no seu significado. Ele é o Ungido de Deus, o Seu enviado para estar junto dos pobres, doentes, marginalizados e pecadores. É para estes que Jesus vem, são estes (doentes) que precisam d’Ele (médico), e são eles que O reconhecem como Messias, porque este reconhecimento exige a dimensão da fé, por isso só estes é que o consideram como Jesus CRISTO

O reconhecimento de Jesus como o Ungido de Deus ocorreu biblicamente em dois momentos: no Jordão, no Baptismo e no Tabor, na Transfiguração. Em ambos os momentos o Pai proclama Jesus como o Seu Ungido no Espírito e O Seu enviado

É na Sinagoga de Nazaré onde Jesus confirma em Si mesmo esta unção, quando lhe é entregue o rolo com a passagem do profeta Isaías: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de escutar»

Jesus, O CristoJesus, O Cristo

Jesus, O Filho de DeusJesus, O Filho de Deus

Certo é que todos, qualquer que seja a sua opinião em relação a Jesus, sentem que o mistério do Seu ser está intimamente relacionado com Deus.

À pergunta de Jesus aos Seus discípulos («Quem dizeis vós que Eu sou?»), Pedro responde: «Tu és O Filho do Deus Vivo». Esta resposta, revelada pelo Pai, e não pelo sangue nem pela carne, exige de Pedro o reconhecimento da pessoa de Jesus como Filho de Deus, um reconhecimento que só se dá pela fé. Mas esta confissão de Pedro não foi espontânea, ela surge depois de Pedro, e os outros discípulos, terem testemunhado que:

Jesus fala de Deus como ninguém antes tinha falado;

Manifesta uma proximidade especial com Deus, de tal forma que o trata com intimidade: «Abbá»

Nada faz sem antes entrar em estreita comunhão com o Pai. Antes de cada uma das acções que faz, entra em diálogo (reza) com O Pai, para conhecer a Sua vontade e pô-la em prática

Mostra a proximidade de Deus face às dores e procuras humanas, os milagres são prova disso…

Jesus, O SenhorJesus, O Senhor

Este terceiro título messiânico, reconhece em Jesus a Sua divindade, por isso Paulo dirá: «Se confessares com a tua boca: “Jesus é o Senhor”, e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo» (Rom 10,9), o mesmo é dizer: «Se confessares que Jesus é Deus, e assim o acreditares, serás salvo»

Para os judeus a expressão “Adonai” (Senhor) somente é aplicável a Iavé, quer na leitura, quer na linguagem comum, tudo isto para dar cumprimento ao mandamento: «Não invocarás o Santo Nome de Deus em vão»

O «Eu Sou» do AT, aproximou-se dos homens com um rosto próprio, com nome e com uma presença humana. Este «Eu sou», surge na boca de Jesus: «Quem dizem os homens que «Eu Sou»? E vós, quem dizeis que «Eu Sou»?

Dizer “Senhor”, é reconhecer a divindade naquele a quem se dirige a expressão. Por esta razão, só depois da ressurreição é que esta expressão é aplicada a Jesus. Vendo Jesus junto às margens do lago, João diz: «É O Senhor!». Ou então no diálogo de Jesus com Pedro: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo»