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ESTADO DO PARANÁ 1 Colégio Estadual “Maestro Andréa Nuzzi” - Ensino Fundamental e Médio

Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 366 – Santo Amaro – Cambé / PR CEP 86.186-000 Fax: (43) 3251-4166 – Tel: (43) 3251-1491 / 3253-5949

email: [email protected]

- APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico de nossa escola propõe um trabalho

no qual a ética está presente nas decisões tomadas pelos profissionais da

educação. Como diz Adolfo Sanchez Vázquez (1915, p. 20) “A função fundamental

da ética é a mesma de toda teoria: explicar, esclarecer ou investigar uma

determinada realidade, elaborar os conceitos correspondentes”.

Todas as ações administrativas e pedagógicas estão amparadas

pelo Regimento Escolar, pela LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

e cumprem com as determinações da SEED - Secretaria do Estado da Educação.

Nossa equipe demonstra preocupação com a organização do

trabalho escolar, com a conscientização dos direitos e deveres de todos os

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem e com a participação efetiva dos

mesmos: Conselho de Classe, Representantes de Turmas – Articuladores,

Presidente e Vice-presidente de Turmas, Conselho Escolar, APMF – Associação de

Pais, Mestres e Funcionários, Patrulha Escolar, Conselho Tutelar, NRE – Núcleo

Regional de Ensino e a SEED - Secretaria do Estado da Educação.

O objetivo do Projeto Político Pedagógico, de acordo com os

Marcos: Situacional, Conceitual e Operacional é oportunizar o aluno a adquirir, além

dos conhecimentos científicos, a formação da pessoa humana e a preparação para

exercer seus direitos e deveres de cidadão.

Nessa perspectiva, incorporam-se como diretrizes gerais e

orientadoras da proposta curricular as quatro premissas apontadas pela UNESCO

como eixos estruturais da educação na sociedade contemporânea:




Aprender a conhecer

Aprender a fazer

Aprender a viver

Aprender a ser

É toda prática no âmbito escolar, deverá estar fundamentados na

estética da sensibilidade que estimula a criatividade, o espírito inventivo, a

curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de

identidade capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o

imprevisível e o diferente. Na política da igualdade seu ponto de partida é o

reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da

cidadania, como fundamento de preparação do educando para a vida civil. Na ética

da identidade seu ideal é o humanismo de um tempo de transição. Vale dizer que

a ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da

identidade própria e do outro. É assim simples. Ao mesmo tempo, é muito

importante, porque no reconhecimento reside talvez a grande responsabilidade da

escola como lugar de conviver, e, na escola, ao adulto educador para a formação da

identidade nas futuras gerações. (PCN,1999, p.75 a 80, grifo do autor)

2 - MARCO SITUACIONAL – LEVANTAMENTO REAL DA ESCOLA

2.1 - Identificação do Estabelecimento




O Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi - Ensino Fundamental e

Médio localiza-se na região sudeste da cidade de Cambé, a Rua Professor Bento

Munhoz da Rocha Neto, n.º356, Conjunto Habitacional Castelo Branco, Município de

Cambé, Estado do Paraná. Tem como finalidade a formação acadêmica de Ensino

Fundamental e Médio atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual,

bem como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, do Estatuto da

Criança e do Adolescente, observados em cada caso, a legislação e as normas

especificadas aplicáveis, quais sejam: igualdade de condições para acesso e

permanência na escola, não sendo permitida qualquer forma de discriminação ou

segregação; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber; gratuidade de ensino, com isenção de taxas de qualquer natureza;

valorização dos profissionais de Ensino; e gestão democrática e colegiada da

escola.

O Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi – Ensino Fundamental e

Médio tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná.

Este estabelecimento atende crianças desde a terceira série de

Ensino Fundamental até a terceira série do Ensino Médio. São filhos de

trabalhadores industriais e comerciários da região local e de trabalhadores

autônomos, tendo residência nas proximidades do Colégio. É uma clientela de

classe média baixa.

2.2 - Histórico do Estabelecimento

Em 12 de outubro de 1978 foram feitas as instalações da Escola

Estadual Maestro Andréa Nuzzi – Ensino de 1º Grau, oficializado pelo Decreto nº

795/79 de 02/07/79 (D.O. Nº 582 de 04/07/79) e foi reconhecido o curso de 1º grau




através da Resolução nº 295/82 de 01/02/82.

A Resolução 1612 de 17/06/82 (D.O. Nº 1328 de 08/07/82) criou o

Ensino de 2º grau e alterou sua denominação para Colégio Estadual Maestro Andréa

Nuzzi – Ensino de 1º e 2º Graus.

O Decreto nº 716/90 de 21/03/90 autorizou o funcionamento do

curso de 2º grau – Educação Geral que foi reconhecido pela Resolução nº 2933/92

de 15/09/92.

Foi implantado o curso de Magistério através da autorização de

funcionamento pela Resolução 3201/92 de 30/09/92 e reconhecido pela Resolução

845/98 de 20/03/98, para fins de cessação, devido adesão ao Programa de

Extensão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná – Proem. A Resolução nº

1.295/99 cessa gradativamente a partir do ano letivo de 1999 a habilitação

Magistério e passa o estabelecimento a denominar-se Colégio Estadual Maestro

Andréa Nuzzi – Ensino Fundamental e Médio.

O Parecer nº 092/98 implantou o Ciclo Básico de Alfabetização –

CBA – 04 anos que corresponde às quatro séries iniciais do ensino fundamental,

reunidas num continuum curricular único, atualmente atendemos as 4ª séries.

2.3 - Filosofia do Colégio


Médio tem como objetivo oportunizar aos alunos a apropriação do conhecimento

historicamente acumulado pela sociedade e a re-elaboração dos conceitos




científicos através de uma escola pública de qualidade, acessível, conduzindo o

processo de ensino-aprendizagem de sua clientela para a formação da pessoa

humana, ao exercício da cidadania, preparando-a para exercer seus direitos e

deveres de cidadão.

A prática pedagógica, administrativa, as formas de convivência no

âmbito escolar, a organização do currículo e das situações de aprendizagem, os

procedimentos de avaliação deverão estar coerentes com os valores estéticos,

políticos e éticos que inspiram a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases,

organizados sob os consignas: estética da sensibilidade, da política de igualdade e

da ética da identidade. Deverá ser prioridade, portanto, as relações humanas,

enfatizando a criação e manutenção de um clima escolar positivo para que haja

sempre um consenso em todos os momentos. Este clima escolar deverá

caracterizar-se pela criatividade pedagógica com atividades recreativas e práticas

(extraclasse) que proporcionarão aos alunos motivação e tornarão o ambiente

escolar agradável, contribuindo desta forma para a formação integral do aluno como

cidadão autônomo, crítico, participativo, criativo e responsável.

2.4 - Oferta de Modalidades


Médio oferece a sua clientela às modalidades de ensino fundamental e médio.

Compreendendo o ensino fundamental de terceira a oitava série.

No período matutino o colégio oferece o ensino médio (1ª, 2ª e 3ª

séries) e fundamental nas turmas de 4ª série e 8ª séries. No período vespertino

oferece turmas do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries. No noturno oferece de 5ª a




8ª séries e ensino médio da primeira a ultima série.

A partir do ano de 2010 nosso colégio passa a ofertar o celem de

espanhol em todos os turnos.

2.5 - Espaço Físico

Quantidade Descrição

01 Sala de Direção

02 Equipe Pedagógica

01 Salas de Professores

01 Secretaria

27 Salas de Aulas01 Sala de Informática01 Biblioteca01 Cantina01 Depósito para Merenda02 Cozinhas01 Pátio Coberto01 Sala de Ferramentas02 Sanitários alunos/masc.02 Sanitários alunos/fem.02 Sanitários professores/funcionários02 Quadras Poliesportivas




01 Estacionamento de veículos prof./ func.01 Estacionamento de veículos alunos01 Laboratório01 Sala de Artes

2.6 - Equipamentos

Quantidade Descrição

25 Computador: CPU/Monitor/Teclado

05 Impressora

02 DVD

01 Vídeo Cassete

30 Televisor02 Fac-Simile (Fax)01 Copiadora04 Refrigerador Doméstico03 Freezer Horizontal01 Freezer /Refrigerador Comercial02 Fogão Semi-industrial02 Purificador de Água02 Bebedouro Elétrico-Modelo Industrial02 Antena Parabólica com Componentes02 Roçadeira de Grama01 Rádio/ Gravador/ Cd-Micro-sistem




06 Microscópio02 Central de Alarme01 Central de PABX

2.7 - Qualificação dos Espaços e Equipamentos

Os espaços pertencentes ao colégio são suficientes para um ensino

de qualidade, houve uma grande reforma no ano de 2008. Contemplando o

laboratório de física, química e biologia, como também o laboratório de informática.

Existe espaço para sala de Apoio; para sala de Direção Auxiliar; sala

para Arquivo de Materiais Equipe Pedagógica e Secretaria; sala para guardar mapas

e recursos audiovisuais; sala de equipamentos de Educação Física.

A cozinha e os banheiros são suficientes para um bom atendimento.

O Colégio conta com 02 quadras poliesportivas, sendo 01 coberta e

a outra aguardando cobertura.

2.8 - Número de Alunos por Série, Turma e Turno Ano 2009




Tabela 1 – Número de Alunos por Série, Turma e Turno Ano 2010

2.9 - Perfil da Comunidade

Os professores, equipe pedagógica e direção mesmo diante de

tantos problemas têm desenvolvido seu papel, buscando uma escola de qualidade.

Projetos e aulas extraclasse constaram nos planejamentos de professores e da

equipe pedagógica. Reuniões foram feitas para que essa qualidade fosse efetiva.

Nestas, traçou-se critérios a serem seguido por todos os envolvidos, respeitando a

realidade da turma principalmente, no processo avaliativo.

Diante do quadro da não presença dos pais na escola buscou-se por

palestras e reuniões para a entrega de boletins, a fim de que estes participassem

mais do processo pelo qual o filho está passando. Nos quais os resultados estão

sendo bastante positivos. Os pais não estão frequentando a escola como deviam,

mas vislumbram melhoras.

N.º DE ALUNOS N.º DE TURMAS

Série M V N M V N

3º 28 - - 01 - -

4º 34 - - 01 - -

5º - 227 37 - 08 01

6º - 242 41 - 07 01

7º - 248 43 - 07 01

8º 158 38 44 04 01 01

1º EM 251 - 124 08 - 03

2º EM 192 - 117 06 - 03

3º EM 146 - 148 04 - 04

TOTAL 809 755 510 24 23 14




O quadro de professores e funcionários está cada vez mais estável o

que vem contribuindo para a melhoria da qualidade de ensino.

No que se refere à mobilidade dos alunos,a mudança de turma e

turno é grande. O número de transferência no ensino fundamental de quinta a oitava

série e ensino médio também são elevados. O número de alunos desistentes

também é muito alto, e isto se verifica mais no ensino médio, principalmente no

noturno. Isto se dá devido à questão de trabalho .O número de reprovados não é

muito elevado se tirarmos por base o número de alunos matriculados na série. O

que tem preocupado e angustiado professores e equipe pedagógica é o número de

aprovações por conselho de classe. Em reunião foi levantada esta questão pela

equipe pedagógica e foram elaboradas estratégias para que fosse diminuído esse

número, mas com o cuidado de não aumentar o número de reprovados e ou

aprovados sem qualidade.

2.10 - Qualidade da Aprovação dos Alunos na Escola

Busca-se muito pela melhoria da qualidade de ensino. Ainda não

está a contento do corpo docente, que está procurando se empenhar cada vez mais

para a almejada qualidade. Nota-se uma preocupação grande por parte de todos os

envolvidos – professores, equipe pedagógica, (direção e funcionários).

2.11 - A Inclusão na Escola




A escola recebeu aluno de inclusão ( Síndrome de Down), e sabe

que não está preparada para receber esta clientela, tanto fisicamente como

pedagogicamente, mas se preocupa com isto, está fazendo o que julga ser o melhor

para este aluno. A equipe pedagógica tem procurado ajuda de outros órgãos para

trabalhar com o aluno a contento.

No que se refere à inclusão social e de alunos com deficiência de

aprendizagem, a escola tem se empenhado em fazer o melhor, pois faz parte da

filosofia da escola atender a todos sem distinção de raça, sexo, religião, cultura,

condição econômica, aparência ou condição física – é a política da igualdade,

consigna presente na Constituição e na LDB.

2.11 - Expectativas e Visão da Escola

A expectativa de todos - professores, direção, funcionários, alunos,

pais e comunidade em geral - é que a escola oferte um ensino de qualidade.,pois, na

estrutura física a escola passou por uma reforma que veio atender ao anseio de

todos os protagonistas.

2.13 – Gestão Democrática

2.13.1 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários




A APMF é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e

fiscal nas questões financeiras da APMF com o objetivo de estabelecer critérios

relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, após consulta prévia ao Conselho Escolar.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários tem por finalidade

promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os

setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento,

estando devidamente registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos

deste Município de Cambé, sob o nº 12.753, do Livro B-30.

A APMF deste estabelecimento de ensino está regularizada em

termos de documentos, mas na prática não tem uma real participação. Muito pouco

frequenta a escola e ou conhece os problemas desta.

2.13.2 - Conselho Escolar

A gestão escolar da escola pública como decorrência do princípio

constitucional da democracia e colegialidade, tem como órgão máximo da direção

um colegiado.

Este órgão é deliberativo, consultivo e fiscal, tendo como principal

atribuição estabelecer a proposta pedagógica da escola como eixo de toda e

qualquer ação a ser desenvolvida neste estabelecimento. É constituído por uma

parcela representativa de toda a comunidade escolar, cujos representantes têm voz

e voto.




Este órgão é normatizado por estatuto próprio e fazem parte do

mesmo: diretor e representante da supervisão, representante orientação

educacional, representante da equipe administrativa, representante dos professores

atuantes em sala de aula, por grau e modalidade de ensino, representante de alunos

convocados por grau e modalidade de ensino (exceto 1ª a 4ª séries), representante

de pais ou responsáveis por alunos matriculados por grau e modalidade de ensino e

representante da Sociedade Civil.

O conselho deste estabelecimento de ensino é reunido às vezes e

sempre para se resolver um problema disciplinar, sempre faltando a representação

de pais e da Sociedade Civil. Necessita ter mais participação nas decisões e ações

a serem tomadas e desenvolvidas neste estabelecimento de ensino.

2.13.3 - Conselho de Classe

O conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe

do Colégio. É constituído pelo Diretor, Supervisor e Orientador Educacional e pelos

professores que atuam numa mesma classe.

Tem por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação

professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso e por finalidade estudar

e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor,

na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pela Proposta Política

Pedagógica; acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,




com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; utilizar

procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos

conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação de alunos entre si.

São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer sobre

assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a consultas

feitas pelo Diretor e pela Organização Pedagógica; analisar as informações sobre os

conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que

afetem o rendimento escolar; propor medidas que viabilizem um melhor

aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração

e relacionamento com os alunos na classe; estabelecer planos viáveis de

recuperação dos alunos em consonância com a Proposta Política Pedagógica do

estabelecimento; colaborar com a organização pedagógica na elaboração e

execução dos planos de adaptação, classificação e reclassificação de alunos,

quando se fizer necessário; decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que,

após apuração dos resultados finais não atinja o mínimo necessário solicitado pelo

Estabelecimento levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até

então, debater e analisar o Parecer Descritivo Individual Parcial ao final de cada

série e emitir Parecer Descritivo Conclusivo ao final do ciclo para o Ensino de 1ª a 4ª

séries, deliberando sobre a promoção ou retenção do aluno.

Este Conselho tem se reunido quando surge um problema disciplinar

com a turma e ou com algum aluno da turma e ao final do bimestre para

levantamento das dificuldades dos alunos e para dar algumas sugestões que o

aluno pode fazer para melhorar a sua aprendizagem. Não se procurou interpretar os

dados da sua aprendizagem com o trabalho do professor na direção do processo

ensino-aprendizagem, buscando o professor aperfeiçoar o processo de




aprendizagem dos alunos.

Alguns comentários foram registrados em ata específica e dado para

os alunos e pais – ou representante – assinarem.

Nota-se uma preocupação do corpo docente em melhorar a forma

de condução e de busca de resultados mais específicos neste momento em que o

conselho está reunido.

2.13.4 - Grêmio Estudantil

No Regimento Escolar em seu Art. 128 constitui um dos direitos dos

alunos a sua participação em agremiações estudantis.

O grêmio estudantil está em fase de implementação já foram

realizadas reuniões para esclarecimentos de sua finalidade junto à comunidade

escolar.

2.13.5 - Representantes de Turma

As turmas deste colégio possuem três representantes. Um

representante deles no corpo docente chamado de articulador de sala e outros dois

no próprio corpo discente, chamados de presidente e vice-presidente da turma.

Estes têm atribuições específicas e desenvolvem o trabalho a

contento.




2.14 - Plano de Formação Continuada

O papel do professor deve ser o de ter consciência do que está

acontecendo, levar o aluno a ter o conhecimento sistematizado e universal, a ter

ideias e a respeitar as demais; promover o diálogo; promover constantemente a

interdisciplinaridade para que o conhecimento tenha significado para o aluno e não

seja fragmentado. Para que isso aconteça de fato é preciso que ele tenha muito

conhecimento de sua disciplina, seja comprometido e investigador e tenha uma

visão globalizada.

A prática do professor deve ser dialógica e de interação, para

transpor obstáculos, tendo a humildade de escutar o outro e a si mesmo,

respeitando e compreendendo o tempo do outro e ao mesmo tempo agir no seu

desempenho.

Assim a escola deve, portanto privilegiar a aprendizagem baseada

na construção do conhecimento, favorecendo a autonomia.

Re-significar o seu papel, o do aluno e de todos os envolvidos na

comunidade escolar, (direção, supervisão, orientação, administrativos etc) através

das reuniões pedagógicas, em datas previstas dentro do calendário escolar, e

quando, se fizer necessário, em reuniões extraordinárias.

O professor (articulador) deve:

Fazer parte do grupo, articular os diversos segmentos, procurar

novas metodologias quando a sua não for a ideal, buscar novas

formas de trabalho, gerenciar e organizar os ambientes de

aprendizagem, combinando tempo e espaço, propondo desafios,




problematizando e informando;

Elaborar a sua ação pedagógica através de planejamentos,

sendo o conteúdo um meio para desenvolver as potencialidades

do aluno;

Trabalhar no coletivo, envolvendo a comunidade através de

projetos;

Adequar a sua ação pedagógica de acordo com as possibilidades

reais de compreensão e construção que o educando apresenta;

Possibilitar um estudo paralelo ao educando que não obtiver um

resultado satisfatório no processo de ensino aprendizagem;

Trabalhar com atividades diferenciadas, motivando o aluno à

apropriação dos conteúdos essenciais;

Desenvolver no aluno a autoestima, valorizando a sua

capacidade e trabalhando para que haja superação das

dificuldades.

A Direção deve:

Promover grupos de estudos buscando todas as contribuições

científicas atuais num processo de discussão permanente e troca

de experiências entre professores, supervisores, orientadores e

direção. Saindo da perspectiva individualista para uma

comunicação interativa com propostas coletivas;

Fornecer uma base teórica para examinar a atividade do

professor (autocrítica);

Esclarecer as condições materiais e ideológicas necessárias para

o trabalho intelectual;




Oportunizar a interdisciplinaridade ou multidisciplinaridade

através do apoio a projetos ou atividades que favoreçam esse

desenvolvimento.

O Professor Pedagogo deve:

Assessorar o professor na definição de seus objetivos,

conteúdos, metodologia e formas de avaliação, supervisionando

a execução dos mesmos e propondo inovações metodológicas e

práticas pedagógicas alternativas;

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e

trabalho para aperfeiçoamento de pessoal envolvido nos serviços

de ensino;

Participar sempre quando convocado de cursos, seminários,

reuniões, encontros e grupos de estudo;

Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e

pais, analisando os resultados de aprendizagem visando sua

melhoria;

Subsidiar o Diretor e Conselho Escolar com dados e informações

relativas aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento

e ao rendimento do trabalho escolar;

Colaborar na realização de reuniões sistemáticas de estudo e

trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal

envolvido nos serviços de ensino;

Identificar, juntamente com a direção e Professores as causas

determinantes do baixo rendimento escolar dos alunos;

Prestar assessoria pedagógica à direção sempre que solicitada;




Atender, sempre que possível, as solicitações emitidas pelos

docentes como tomada de providência que assegurem melhoria

no processo do ensino – aprendizagem;

Participar, orientar e fazer cumprir as atribuições do Conselho de

Classe.

Têm sido feita reuniões pedagógicas mensais entre professores,

direção e equipe pedagógica com o intuito de melhorar o processo ensino-

aprendizagem. Foram discutidos diversos assuntos como metodologia, avaliação,

disciplina, estudos de recuperação, projetos, educação contemporânea, currículo,

adequação da prática pedagógica de acordo com as possibilidades reais de

compreensão e construção do conhecimento que o educando possui. Buscou-se

nestas reuniões re-significar os papéis de todos os envolvidos, buscando a melhoria

e a qualidade do ensino.

Os professores têm oportunidades de fazerem cursos viabilizados

pela SEED.

2.15 - Avaliação e Acompanhamento do PPP

A avaliação Institucional existe neste estabelecimento já há alguns

anos. É sempre ao final do ano letivo com a presença de todos os envolvidos na

comunidade escolar.

O formulário da Avaliação é respondido por grupos contendo

representantes de cada segmento da escola e enviada ao órgão que a solicitou.




Existe somente esta avaliação que é solicitada, não existe outra

forma de avaliar os trabalhos existentes na escola, bem como seus profissionais.

3 - MARCO CONCEITUAL


Médio deseja e luta para ser uma escola de qualidade para todos. Desenvolver em

seus educandos a autonomia de que necessitam para continuarem seus estudos

com êxito e se tornarem profissionais qualificados e responsáveis, que seus alunos

sejam cidadãos conscientes de seus deveres e de seus direitos, que combatam

todas as formas de preconceitos e discriminação, que tenham espírito criativo,

crítico, inventivo, que valorizem e reconheçam a diversidade cultural, e que saibam

conviver com as diferenças.

Os profissionais deste colégio querem uma sociedade mais

igualitária, justa, fraterna, estruturada, digna, crítica, transformadora, democrática.

Para se alcançar esta sociedade e este homem, a escola tem que ser um coletivo,

onde a democracia impere, e que seja aqui um local realmente de transformação

dos nossos alunos e consequentemente da nossa sociedade. Com autonomia,

justiça e um maior investimento a escola de qualidade será alcançada.

4 - MARCO OPERACIONAL

4.1 – Organização da Entidade Escolar




Tabela 2 – Matriz curricular 2009, matutino/noturno.

NRE: Londrina Município: Cambé

Estabelecimento: Colégio Estadual “Maestro Andréa Nuzzi” – Ensino Fundamental e MédioEntidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: Ensino Médio Turno: Matutino / NoturnoMódulo: 40 semanas

ASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEArte 2 2 2Biologia 3 2 2Educação Física 2 2 2Filosofia - 2 -Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 2 2 2Língua Portuguesa 4 4 3Matemática 4 3 4Química 2 2 2Sociologia - - 2

SUB-TOTAL 23 23 23PD L.E.M - * Inglês 2 2 2

Sub-Total 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.Tabela 3 – Matriz curricular 2009, matutino/vespertino

NRE: Londrina Município: Cambé

Estabelecimento: Colégio Estadual “Maestro Andréa Nuzzi” – Ensino Fundamental e MédioEntidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná




Curso: Ensino Fundamental Turno: Matutino / VespertinoMódulo: 40 semanais

BASE CN OA MC UI MONAL

DISCIPLINAS 5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

Artes 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 4 3Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23PD

L.E.M. – Inglês ** 2 2 2 2

Sub-Total 2 2 2 2Total Geral 24 24 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

Tabela 4 – Horário

Turnos Horário Série Cursos N.º de Turmas7h30 / 11h30 3ª e 4ª Fundamental 2

Matutino 7h30 / 11h50 8ª Fundamental 4

7h30 / 11h50 1ª a 3ª Médio 18

Vespertino 13h00 / 17h25 5ª a 8ª Fundamental 23

Noturno 19h00 / 23h15 5ª a 8ª Fundamental 4

19h00 / 23h15 1ª a 3ª Médio 10

Tabela 5 - Quadro de docentes e funcionários do colégio – ano 2009




DIREÇÃOGERAL

DIREÇÃO AUXILIAR

EQUIPE PEDAGÓGICA

DOCENTES FUNCIONÁRIOS

01 02 06 83 30

4.2 - Prática na Sala de Aula

“A educação para a cidadania requer, portanto, que questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos. A inclusão de questões sociais no currículo escolar não é uma preocupação inédita. Essas temáticas já vem sendo discutidas e incorporadas às áreas ligadas às Ciências Sociais e Ciências Naturais, chegando mesmo, em algumas propostas, a constituir novas áreas, como no caso dos temas Meio Ambiente e Saúde. As diretrizes incorporam essa tendência e a incluem ao currículo de forma a compor um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais. O currículo ganha em flexibilidade e abertura, uma vez que os temas podem ser priorizados e contextualizados de acordo com as diferentes, realidades locais e regionais e outros temas podem ser incluídos. O conjunto de temas aqui proposto (Ética, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação Sexual) recebeu o título geral de Temas Transversais, indicando a metodologia proposta para sua inclusão no currículo e seu tratamento didático.”(PCN – Apresentação dos Temas Transversais, 1997, p. 29)

Objetivos a serem alcançados:

O ensino e a aprendizagem de conceitos;

O ensino e a aprendizagem de procedimentos;

Participação;

Normas e regras;

Respeito mútuo;




Justiça;

Diálogo;

Solidariedade;

Afetividade;

Experiências educacionais.

Enfatizamos os temas para serem trabalhados de acordo com a Lei:

- Inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira. Lei nº

10.639 de 09/01/2003.

- Semana da Paz – primeira semana da primavera. Lei nº 14.357 de

19/04/2004.

- Programa de Formação da Cidadania Plena – Drogas Ilícitas e

Lícitas, segunda quinzena de agosto. Decreto nº 4.588.

A integração, a extensão e a profundidade do trabalho podem se dar

em diferentes níveis, segundo o domínio do tema e/ou a prioridade que se eleja nas

diferentes disciplinas. Isso se efetivará mediante a organização didática eleita pela

escola.

4.2.1 – Atividades Escolares, Em Geral, e as Ações Didático-Pedagógicas a

Serem Desenvolvidas Durante o Tempo Escolar.

O Colégio trabalha sempre baseando na Lei de Diretrizes e Bases

9394/96 atendendo as Diretrizes curriculares da Rede pública de Educação Básica

do Estado do Paraná ,interagindo-os com conhecimentos pertinentes a formação de

um cidadão crítico, participativo. Por isso faz-se necessário atividades e ações

didático-pedagógicas que contemplem a integração entre comunidade e escola para




reforçar, complementar a aprendizagem dos alunos, tais como:

reuniões periódicas com direção, professores, equipe

pedagógica, funcionários e pais;

palestras proferidas por especialistas aos pais, alunos,

professores, funcionários e equipe pedagógica para valorização

dos princípios da inteligência múltipla e inteligência emocional;

promover eventos cívicos;

promover eventos esportivos: Jogos Internos e Externos;

desenvolver projetos ou sub-projetos com temas norteadores a

serem trabalhados em todas as disciplinas;

fortalecer a APMF.

Promover a criação do Grêmio Estudantil;

promoção de eventos culturais diversos;

4.2.2 - Projetos

4.2.2.1 – Semana Cultural

Festival de Talentos.

Exposição de Artes e trabalhos realizados em sala integrando todas

as disciplinas.

4.2.2.2 – Semana da Paz

A Lei nº 14.357 – 19/04/2004, publicado no Diário Oficial nº 6.712 de

20/04/2004, dispõe sobre a primeira semana da primavera, como data comemorativa

da Semana da Paz, que passa a fazer parte do calendário de comemorações do

Estado do Paraná. (Conforme ANEXO 4)




Na Semana da Paz serão desenvolvidas ações educativas, com o

envolvimento da Direção, Equipe Pedagógica, professores, Funcionários, Alunos,

Pais e Comunidade local, na discussão sobre a violência e suas causas, com

incentivo ao desenvolvimento de pesquisas e estudos que apontem opções e

soluções inovadoras contra a violência.

Na Semana da Paz, haverá atividades artísticas, científicas,

esportivas e religiosas. Conforme o Planejamento Anual das diversas áreas de

conhecimentos.

Segue abaixo algumas atividades:

Apresentação da Lei que determina a primeira semana da

primavera, a cada ano, como data comemorativa da Semana da

Paz;

Hastear a bandeira da Paz;

Textos (focalizando o tema);

Jogos;

Exposição de artes (abordando o tema);

Concurso de redação;

Apresentação de teatro;

Apresentação de música;

Concurso de frases;

Confecção de faixas e cartazes;

Palestras;

Seminários;

Filmes;

Caminhada pela Paz.




4.2.2.3 - Semana do Programa da Cidadania Plena

A Superintendência de Educação, no uso de suas atribuições e

considerando o Decreto nº 4.588 de 05/04/2005, que institui o Programa de

Formação da Cidadania Plena em todos os estabelecimentos de ensino estaduais.

Os estabelecimentos de ensino da Rede Pública Estadual de

Educação Básica deverão lançar, na segunda quinzena de agosto, o Programa de

Formação da Cidadania Plena, desenvolvendo ações que tenham como foco os

fatores de risco e proteção voltados ao indivíduo, à família, à escola e à

comunidade.

(Conforme ANEXO 5)

Na segunda quinzena de agosto, haverá diversas atividades,

considerando que a proposta tem por base o exercício da cidadania.

Segue abaixo algumas atividades:

Palestras:

- Violência Doméstica

- Drogas Lícitas e Drogas Ilícitas

Textos (focalizando e repensando o tema)

Proteção e cuidados com o meio ambiente .

4.2.2.4 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições, e

considerando a Lei nº 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.




(Conforme ANEXO 6)

O reconhecimento e a valorização da identidade, história e cultura

dos afro-descendentes, garantindo a igualdade de valorização das raízes africanas

da nação brasileira, ao lado dos indígenas, europeus e asiáticos a partir do ensino.

Prioriza no calendário escolar, o dia 20 de novembro como Dia

Nacional da Consciência Negra, como momento de culminância das atividades

desenvolvidas ao longo do ano letivo.

Destacamos algumas atividades:

Pesquisa

- Vestuário;

- Música;

- Dança;

- Religião;

- e outros costumes.

Apresentação da Pesquisa

4.2.2.5 – Jornal da Escola

Nosso jornal, com uma tiragem de 3500 exemplares, atinge uma

população de aproximadamente 10.000 pessoas.

Além de levar informação a população, os principais objetivos desse

projeto é o de integrar a comunidade escolar no processo de ensino/aprendizagem e

envolver os alunos na busca de informações, montagem, diagramação e distribuição

do Jornal do Ceman.

Sabemos que os melhores alunos do colégio são capazes de




realizar tal projeto, porém não queremos ficar restritos apenas a esses alunos, nosso

objetivo é o de envolver na medida do possível os alunos problemáticos existentes

dentro do nosso colégio, desenvolvendo assim um trabalho social, ou seja, resgatar

nesses alunos valores inexistentes no mesmos.

4.2.2.6-PEP (Programa Prontidão escolar preventiva)

Programa desenvolvido no ano de 2010 em todas as escolas da

rede estadual que visa orientar, esclarecer e dirimir quaisquer dúvidas sobre

tragédias naturais ou não, e preparar o aluno, para que este trabalhe durante ela de

forma preventiva a não aumentar mais o problema. O PEP é um programa

interdisciplinar onde todos os professores irão trabalhar, adequando seus conteúdos

a ele, afim de contextualizar. Durante o ano acontecerão simulações de situações de

risco e qual procedimento deverá ser feito por parte do grupo. Será criada uma

brigada onde seus membros serão os professores e funcionários designados, estes

terão treinamento com o corpo de bombeiros constantemente, para aquisição de

conhecimentos básicos na utilização de materiais como: extintor de incêndio,

hidrante... Nas simulações os alunos e professores aprenderão a agir em situações

como: ameaça de bomba, incêndio, terremotos, tornados, movimentação de terra,

acidentes automobilísticos, etc... Haverá adequações no espaço interno físico do

colégio, em que constarão sinalização para saídas de emergência e ponto de

encontro.

4.2.3 - Indisciplina Enfrentando o Desafio: Perspectivas Contextuais de Ação

Apresentaremos na sequência algumas possibilidades de




intervenção face à manifestação de situações de indisciplina:

- Enfrentar o problema logo no começo; não deixando acumular.

- Oferecer uma boa estrutura em sala de aula: deixar muito claro as

regras; manter o que foi combinado; cuidar da organização do ambiente; ter

paciência para relembrar as combinações; ir sinalizando para não acumular e

“estourar”; colaborar para o sucesso dos alunos em sala de aula.

- Desalienação da relação pedagógica; estar inteiro na relação; rever

conceitos de disciplina; não ver o aluno como inimigo; lembrar que são as relações

que se tornam alienadas, portanto, elas é que devem ser trabalhadas; procurar ver o

ato de indisciplina como um sinal a ser decodificado (frequentemente o

comportamento inadequado é uma forma desajeitada de chamar a atenção sobre si

e receber cuidados especiais); não partir logo para saídas formais (tipo aplicação do

regimento): ir fundo através do diálogo. Fazer momento de convivência com

apresentação das dificuldades no relacionamento com colegas e professores;

apresentação das soluções para os conflitos.

- Esgotar as possibilidades no âmbito de ação: superar a “Síndrome

de Encaminhamento” (aquela mania de ficar mandando o aluno para a direção ou

orientação), bem como de “Acobertamento”: ficar com o aluno em sala de aula, mas

sem enfrentar o problema.

- Fortalecimento do professor: apoio da instituição; espaço para

atendimento; equipe para acolher e ouvir; possibilitar a descarga de ansiedades;

reflexão coletiva para trabalhar dificuldades; diminuir o estresse informacional

(modismos educacionais).

Diante da agressão do aluno: tomar distância para poder pensar e

não reagir às provocações no mesmo nível; procurar compreender quem/ o que o




aluno está querendo atingir. Tentar substituir ação agressiva pela comunicação com

palavras, trazendo para o nível simbólico; ajudar a identificar e expressar os

sentimentos, canalizando-os para atividades diversificadas.

É preciso evitar a confusão de papéis: os professores dizem que

não são pais, mães, assistentes sociais, psicólogos etc... dos alunos, no que estão

repletos de razão. Todavia, é preciso compreender que o processo de

aprendizagem, no seu autêntico sentido, tem uma dimensão psicológica (cargas

afetiva etc.), implica em paternalismo (necessidade de referencia e segurança por

parte da criança e do jovem), maternalismo (acolhimento, ajudar a partejar as ideias

e identidades, estar atento às necessidades fundamentais), em cuidar do ser em

desenvolvimento etc., cabendo pois a adequada formação do professor para exercer

sua atividade, ao mesmo tempo tão bonita e tão complexa.

Não perder de vista a contribuição que pode dar no campo

epistemológico. De um modo geral, enfatiza-se muito a influência do afetivo no

cognitivo; toda via, se resgatarmos a dialetalidade desta relação, poderemos

compreender a contribuição do cognitivo sobre o afetivo: a experiência de

aprendizagem do aluno traz alegria, fortalece sua autoestima, possibilita

relacionamentos no interior do grupo classe, gerando maior competência para

enfrentar sua (dura) realidade. Além disto, o trabalho pedagógico bem encaminhado

leva à disciplina, ao processo de conhecimento: atenção, ouvir o outro, seguir certos

passos, etc.

Propiciar em sala um clima de acolhimento e respeito, a fim de que

o aluno possa assumir as responsabilidades pelos seus atos.

No caso de necessidade de aplicar sanções, superar os “castigos”

tradicionais que só levam à revolta, ao cálculo do risco ou ao conformismo.




Trabalhar com sanções por reciprocidade, qual seja, aquelas que têm a ver com o

ato cometido e visam levar à reflexão e ao desejo de restabelecer o elo rompido com

o grupo, pela reparação do erro (as sanções só terão efeito educativo quando há um

mínimo grau de pertença, de inclusão, de acolhida do sujeito naquele coletivo).

Que a disciplina possa ser vivida na escola como um autêntico

caminho de formação do novo cidadão, qual seja, aquele que é capaz de dirigir ou

de não se deixar negar/ enganar por quem dirige.

4.2.3.1 – Plano de Ação para Enfrentamento dos Problemas no Âmbito Escolar

INDISCIPLINA:

Os professores e a Equipe deste colégio como um todo,

preocupados com os elevados índices de problemas comportamentais dos alunos

em sala de aula e no âmbito escolar em geral, decidiram observar o fenômeno da

indisciplina de forma pormenorizada e contínua.

Para tanto está sendo desenvolvido no colégio um projeto de estudo

permanente, onde encontra-se em fase de aplicação e tabulação um instrumento de

pesquisa que tem por finalidade colher dados dos professores no que tange o

conceito de indisciplina e os principais problemas (atitudes) por parte dos alunos

que contribuem de forma negativa para o bom andamento das aulas.

A proposta se estrutura em três fases:

1ª fase: Coleta e tabulação de dados.

2ª fase: Problematização dos resultados coletados na pesquisa junto

com o corpo docente e equipe, visando o conhecimento específico dos atos

considerados indisciplina.




3ª fase: Instalação e sistematização de ações coletivas que se

estruturarão desde a rotina de atendimento nos casos de indisciplina até o

envolvimento com a comunidade escola, promovendo reuniões periódicas com pais,

professores e equipe.

Palestras, vídeos e atividades extracurriculares (projetos) que

garantem a reafirmação dos valores morais, éticos, familiares e humanos,

possibilitando um redimensionamento das atitudes comportamentais dos nossos

alunos.

4ª fase: Apresentação da Planilha de Caracterização –

INDISCIPLINA, referentes às atitudes de caráter médio e atitudes de caráter grave,

apresentada pelo aluno e da ação a ser tomada – Professor/Equipe Pedagógica e

Direção.

4.2.4 - Equipe Pedagógica

A Escola é o local do conviver, onde a autonomia de pensamento

e o reconhecimento da individualidade de cada um se unem para a construção de

identidades capazes de incorporar responsabilidade e solidariedade.

A educação é a atualização histórico-cultural dos indivíduos. Ela

enquanto agente educador deve formar cidadãos atualizados, que participem

politicamente, usufruindo daquilo que o homem produziu e, ao mesmo tempo,

transformando a sociedade.

A escola deve ser entendida como um espaço público, como

patrimônio público, onde o aluno pode adquirir cultura e lazer, devendo, portanto,

contribuir para sua conservação e funcionamento.




A padronização do ensino levou a escola pública a desconsiderar as

características locais do alunado, sua diversidade sócio-econômica e cultural e sua

realidade educacional. A ação educativa deve oferecer condições para a tomada de

decisões de forma reflexiva e crítica.

Diante dessa análise devemos na função de pedagogo:

a) dar assistência, suprindo as deficiências técnico/docentes

observadas na atuação do professor;

b) estimular o relacionamento entre todos os elementos humanos

envolvidos no processo educativo;

c) aconselhar o professor a utilizar métodos e recursos didáticos

diferenciados daquele que utiliza para uma melhor eficiência da

ação escolar;

d) apoiar o professor, analisando e solucionando possíveis

dificuldades oriundas de cada situação específica;

e) assessorar relacionando as cúpulas técnico-administrativas com

as bases operacionais;

f) co-participar, vivenciando a consciência de uma ação única,

visando a um objetivo comum;

g) criar estratégias junto aos professores de melhoria da disciplina

escolar;

h) criar estratégias juntos aos professores para diminuir o número

de APCs – recuperação de estudos, grupos de estudos por parte

dos alunos, ...

i) implantar aula teórica na disciplina de Educação Física;

j) junto com a direção disponibilizar ambiente físico para o




funcionamento da sala de apoio;

k) buscar subsídio teórico e “outro tipo de “ajuda” que se fizer

necessário para o aluno especial;

l) palestra para pais para melhor subsidiá-los no papel de pais;

m) deixar o Projeto Político Pedagógico ao alcance de todos os

integrantes da comunidade escolar;

n) melhorar o arquivo do colégio, com ambiente próprio para ele;

o) conscientizar pais e alunos da necessidade do uniforme;

p) junto com a direção cumprir e fazer cumprir o calendário escolar

–as reposições de aulas principalmente;

q) criar junto com a direção estratégias para melhorar o serviço das

inspetoras de pátio;

r) estabelecer de forma clara as funções de cada membro da

escola e ajudar a direção a fazer cumprir;

s) sugerir ao N.R.E. mudanças nos critérios estabelecidos para a

seleção e escolha de profissionais que participam dos cursos de

capacitação;

t) criar mecanismos para que o professor cursista (aquele que

frequentou curso de capacitação) repasse as informações

aprendidas – grupos de estudos;

u) criar mecanismo mais eficiente de repasse das informações e ou

decisões tomadas pelo colegiado, principalmente àqueles que

são direta ou indiretamente a elas ligados.

Dentre as atribuições da Equipe Técnico Pedagógica consta como




objetivo geral:

a) assistir o educando individualmente ou em grupo, no âmbito do

Ensino Médio e Fundamental, visando o desenvolvimento integral

e harmonioso da personalidade, ordenando e integrando os

elementos que exercem influência em sua formação e

preparando-o para o exercício das opções básicas e identificando

suas potencialidades e limitações (internas e externas)

necessárias ao processo decisório;

b) colaborar com a direção, professores, funcionários no processo

educativo visando o desenvolvimento integral e ajustamento do

educando;

c) coletar e sistematizar informações necessárias ao

desenvolvimento das atividades da Equipe Pedagógica;

d) organizar fichário com anotações, contendo dados sobre situação

familiar, interesses, preferências, socialização, desenvolvimento

intelectual, dificuldades encontradas e problemas de ordem

emocional dos alunos que forem indicados pelos professores

para que juntamente com a equipe sejam traçadas formas de

superação.

O trabalho sistematizado da Equipe Pedagógica deve encaminhar-

se ou melhor, servir de subsídio para classificar o outro conceito que o aluno faz de

si, ajudando-o a criar uma imagem precisa do tipo de pessoa que é e o que deseja

ser no futuro.

Integram ainda na proposta da Equipe Pedagógica:

Orientação familiar:




a) contribuir com o processo de integração escola - família –

comunidade, atuando como elemento de ligação e comunicação

entre todos;

b) identificar possibilidade e disponibilidade de colaboração por

parte dos pais em relação à escola, viabilizando atitudes corretas

em relação ao estudo dos filhos;

c) identificar possíveis influências do ambiente familiar que possam

estar prejudicando o desempenho do aluno na escola e no atuar

sobre elas;

Orientação escolar:

a) colaborar na análise dos indicadores de aproveitamento escolar,

evasão, repetência;

b) desenvolver ação integrada com o corpo docente e Equipe,

visando a melhoria do rendimento escolar por meio da aquisição

do hábito de estudos;

c) instrumentar o aluno para a organização eficiente do trabalho

escolar, tornando a aprendizagem mais eficaz;

d) assistir ao aluno na análise de seu desempenho escolar, de

atitudes responsáveis em relação ao estudo e assistir àqueles

que apresentem dificuldade de ajustamento à escola, problemas

de rendimento e dificuldades escolares;

Orientação moral, cívica e religiosa:

a) levar o aluno a analisar, discutir, vivenciar e desenvolver valores,

atitudes e comportamento fundamentado em respeito à

dignidade, liberdade, direito e deveres do cidadão, respeito e




tolerância pelas diferenças individuais, atitudes e comportamento

de respeito no trato com colegas, professores e funcionários.

Toda a ação da Equipe Pedagógica deve ser caracterizado pela

intenção de produção de resultados.

O trabalho do Professor Pedagogo caracteriza-se pela compreensão

dos diferentes tipos de ação que ela envolve:

Filosófica – quando orienta a finalidade da Educação, determinando

objetivos e métodos de atuação, segundo concepções básicas de pessoa humana,

bem- comum e processo educativo.

Política – quando compatibiliza a finalidade da Educação com os

verdadeiros interesses nacionais, atendendo a uma específica concepção de

Estado.

Pedagógica – quando equaciona, através de métodos e processos

adequados, dentro das coordenadas filosóficas de uma determinada política

educacional, todos os problemas práticos do agir educativo: a quem ensinar; o que

ensinar; quando ensinar; como ensinar; quem vai ensinar.

É necessário focalizar no desenvolvimento do processo de ação

pedagógica os eixos:

busca de soluções em um trabalho conjunto;

atuação democrática e científica;

envolvimento de grande número de pessoas;

atenção especial à preparação eficiente do professor.

A contextualização e a interdisciplinaridade será amplamente

difundida na escola, uma vez que acredita-se que se estes conceitos estiverem

bem alicerçados na prática docente, o diálogo do conhecimento científico ficará mais




fácil ao aluno, levando-o à superação do senso comum e o professor se sentirá mais

satisfeito na sua ação ensino-aprendizagem.

4.2.5 – APMF

Os pais devem se envolver na educação dos filhos também na escola.

Foi-se o tempo em que os pais “deixavam” os filhos na escola, dizendo que a partir

daí a escola era responsável pela educação deles. A integração família e escola tem

um canal privilegiado na Associação de Pais, Mestres e Funcionários, que tem papel

fundamental para a formação das crianças, adolescentes e jovens.

A educação dos filhos é uma preocupação de pais e educadores. A

influência que os filhos sofrem junto aos meios de comunicação, junto aos amigos e

junto à escola leva -nos a concluir que este processo educativo é um componente

importante na formação de cada filho. Os pais têm uma ferramenta que, se for bem

usada, poderá resultar em benefícios para todos: filhos, escola, amigos e pais.

É a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) que na

escola reúne, primeiramente, os pais, professores e diretores em reuniões para

discutir, analisar e definir objetivos para serem realizados dentro da escola, e por

isso devem estar sintonizados com o seu pensamento.

Através destas reuniões são traçadas novas metas que, para serem

atingidas, exigem a participação de todos.

É função da APMF integrar família e escola, promovendo atividades

educacionais e tendo por objetivo fundamental a educação de nossos filhos dentro

do projeto educativo da escola.

Um dos meios de se obter esta aproximação, além das reuniões,




são os eventos que a escola promove, através de atividades tais como: festas do dia

das mães, dos pais, dos professores, da criança, do estudante, feira de arte e

ciência, festival de música, formatura, entre outras.

Na área esportiva, a APMF pode participar na aquisição de materiais

esportivos e uniformes destinados ao uso dos atletas no colégio e até mesmo na

participação nos torneios esportivos como atletas ou colaboradores para a

realização do evento.

A APMF incentiva, também, no campo social, palestras contra o uso

indevido de drogas e outras, sempre convidando os pais e alunos a participarem.

Sabemos que para melhorarmos cada vez mais, precisamos da

colaboração e da participação efetiva de pais, professores e alunos em todas as

atividades que nos propormos. Importante debater novas ideias, novas propostas,

pois estamos na “Era das Inovações”. Temos que ter claro o que se quer para

nossos filhos, e certamente o que se quer é o que existe de melhor.

A educação é, sem dúvida nenhuma, uma obra complexa demais

para ficar apenas sob a responsabilidade da família ou da escola. A escola na qual

nossas famílias se integram tem uma tradição e um presente que nos garantem a

concretização de nossas esperanças.

A experiência tem nos mostrado ao longo do tempo que sistemas

educacionais que deram certo, e continuam dando certo, são aqueles em que os

pais participam da educação e do aprendizado de seus filhos. Esta participação se

completa em qualidade educativa na escola.

Onde os pais vigiam, censuram e aplaudem, a educação melhora.

4.2.6 – Patrulha Escolar




Principal Função

Prevenção e Transformação.

Função Secundária

Repressão a crimes e atos infracionais.

A Patrulha Escolar constitui-se em um conjunto de atividades que

visam assessorar a direção das escolas, interagir e orientar a comunidade escolar a

atuar em conjunto com as autoridades locais.

Sua função principal é PREVENIR e TRANSFORMAR, mas, no

entanto os policiais militares também estão preparados a atuar na repressão de

crimes e atos infracionais.

A prevenção e a transformação se dão por atividades propostas

pela Patrulha Escolar e devem ser desenvolvidas essencialmente em conjunto com

a comunidade escolar:

a) assessoramento quanto à segurança;

b) patrulhamento diferenciado;

c) avaliação das instalações físicas com orientações ao diretor;

d) aplicação de dinâmicas para os segmentos escolares, para,

professores e alunos;

e) execução do Plano de Ação;

f) execução do Plano de Palestras;

g) construção do Plano de Segurança;

h) aplicação das Ações Curativas (abordagens internas e externas

às escolas).

Principais Atividades




Patrulhar a escola.

Atender ocorrências.

Assessorar a direção.

Avaliar as instalações físicas.

Diagnosticar a realidade da comunidade escolar.

Identificar soluções.

Operar mudanças.

Ministrar palestras.

Assessorar a comunidade escolar na elaboração do Plano de

Segurança.

Então, faz-se necessário salientar a sua principal tarefa de

assessorar a direção, orientando em suas atitudes e procedimentos, para garantir a

segurança. Ressaltando que, para tanto, os policiais militares recebem treinamento

próprio para este fim, com capacitações frequentes sobre assuntos relacionados à

educação, conciliação de conflitos, relações humanas, adolescentes, etc.

É importante esclarecer que, o patrulhamento feito pela Patrulha

Escolar é diferenciado e que em condições normais de trabalho pode atender 08 a

15 escolas estaduais por viatura, que em cada viatura normalmente trabalham duas

equipes de policiais, uma das 07 às 15 horas e outra das 15 às 23 horas e,

finalmente, que o trabalho de patrulhamento é feito nos moldes da Polícia

Comunitária em que o policial visita à escola, circula pelo ambiente atento a

qualquer anormalidade, conversa com professores, direção, alunos e funcionários no

sentido de orientar em situações que tenha presenciado ou que lhe seja trazidas.

Na aplicação das etapas do Programa, o policial militar fará a

avaliação das instalações físicas do estabelecimento quanto à segurança,




orientando a direção sobre procedimentos e alterações necessárias ao bom

ambiente escolar; também, aplicará dinâmicas diagnósticas que lhe possibilitará

conhecer a realidade daquele local, auxiliará a comunidade escolar quanto à

concretização das ideias obtidas nas dinâmicas, aplicará palestras e, por fim, fará

assessoramento aos estabelecimentos na elaboração do Plano de segurança. Plano

este que na realidade inicia-se em construção a partir dos primeiros momentos de

trabalho da Patrulha Escolar naquele determinado estabelecimento de ensino.

4.2.8 – Educação Especial

INSTRUÇÃO Nº 05/04

Estabelece critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS para o Ensino

Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área da Deficiência Mental e

Distúrbio de Aprendizagem.

O Departamento de Educação Especial, no uso de suas atribuições, e

considerando os preceitos legais que regem a Educação Especial:

a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;

- as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01

– CNE;

- a Resolução 02/01 – CNE;

- a Deliberação 02/03 – CEE – PR, expede a seguinte;

INSTRUÇÃO:

1 Definição




Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes comuns do Ensino Fundamental de 5º a 8º séries.

2 AlunadoAlunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5º a 8º séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum.

3 Ingresso

O aluno deverá:3.1 Estar matriculado e frequentando o Ensino Fundamental de 5º a 8º séries.

3.2 A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe técnico-pedagógica da Escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e equipe do NRE e/ou SME, quando necessário.

3.3 A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino Regular das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.

3.4 A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento(s).

3.5Quando o aluno da Sala de Recursos frequentar a Classe Comum em outro estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração de matricula e encaminhamento.




3.6O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de 1ª a 4ª séries deverá apresentar o último relatório semestral da avaliação do professor especializado.

4 Organização

4.1 Na sala de Recursos, para 20 horas semanais, o número máximo é de 30(trinta) alunos, com atendimento por intermédio de cronograma.

4.2 O horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a Classe Comum.

4.3 O aluno da sala de recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupos de até 10 (dez) alunos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido.

4.4 Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

4.5 O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo professor de Sala de Recursos junto com a equipe técnico-pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com os professores da Classe Comum, em consonância com os procedimentos de intervenção pedagógica que constam no relatório da avaliação no contexto escolar.

4.6 No cronograma deverá ser garantido um período para o encontro entre o professor da Sala de Recursos, os professores da Classe Comum e a equipe técnico-pedagógica da Escola em que o aluno frequenta a Classe Comum.

4.7 O aluno deverá receber atendimento de acordo com as suas necessidades, podendo ser de 2 (duas) e 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias.

4.8 O professor da Sala de Recursos deverá prever:




a) controle de frequência dos alunos por intermédio de formulários elaborados pela própria Escola;

b) contato periódico com a equipe técnico-pedagógico da Escola, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com os professores da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento do aluno;

c) participação no Conselho de Classe.

4.9 A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos para a Classe Comum, deverá conter os relatórios de avaliação pedagógica no contexto escolar e de acompanhamento semestral elaborados pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica da Escola, e sempre que possível ou se fizer necessário, com apoio dos professores da Classe Comum, após o Conselho de Classe.

4.10Quando o aluno frequentar a Sala de Recursos em outra escola deverá ser mantida na pasta individual da Classe Comum a documentação acima citada, vistada pela equipe técnico-pedagógica de ambas as escolas.

4.11No Histórico Escolar não deverá constar que o aluno frequentou a Sala de Recursos.

4.12Caberá à Secretaria da Escola que mantiver a Sala de Recursos a responsabilidade de organizar e manter a documentação do aluno atualizada.

5 Recursos Humanos

5.1 Para atuar na Sala de Recursos o professor, conforme Decreto. nº 02/03 – CEE, art. Nº 33 e 34, deverá ter:

a) especialização em cursos de Pós-Graduação na área específica ou;

b) licenciatura Plena com habilitação em Educação Especial ou;c) habilitação específica em Nível Médio, na extinta modalidade de

Estudos Adicionais e atualmente na modalidade Normal.

5.2 Equipe técnico-pedagógica habilitada ou especializada (Deliberação 02/03 – CEE, art. 11, inicio II) e/ou em formação profissional continuada por




meio da oferta de cursos que contemplem conteúdos referentes à área de Educação Especial.

5.3 Para atuar em Sala de Recursos recomenda-se que o professor tenha experiência de no mínimo 2 (dois) anos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

6 Recursos Materiais

6.1 Espaço Físico: tamanho adequado, localização, salubridade, iluminação e ventilação de acordo com os padrões de Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT 9050/1994).

6.2 Materiais pedagógicos: a escola, por intermédio de sua mantenedora, preverá e proverá para a Sala de Recursos materiais pedagógicos específicos, adequados às peculiaridades dos alunos, para permitir-lhes o acesso ao currículo.

7 Aspectos Pedagógicos

7.1 O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídio pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum.

7.2 A prorrogação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio afetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe Comum.

7.3 Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.




7.4 O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de aula).

7.5 O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais.

8 Acompanhamento

8.1 O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica e, sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da Classe Comum.

8.2 O relatório pedagógico semestral terá formulário próprio, expedido pela SEED, sendo registrados qualitativamente os avanços acadêmicos, podendo ser complementado com dados que se fizerem necessários.

8.3 Cópia do relatório semestral deverá ser arquivada na pasta individual do aluno.

8.4 Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe técnico-pedagógica da Escola e NREs ou SMEs, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no processo de ensino e de aprendizagem.

8.5 O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum.

8.6 Quando o aluno não necessitar do Serviço de Apoio Especializado – Sala de Recursos, o desligamento deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente com a equipe técnico-pedagógica e , sempre que possível




ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da Classe Comum, o qual deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.

9 Transferência

Na documentação de transferência do aluno para outra escola, além dos

documentos da Classe Comum, deverão ser acrescentadas cópias do relatório da

avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório de

acompanhamento semestral.

10Horária e Cessação

A sala de Recursos poderá funcionar em Estabelecimento de Ensino Regular

(públicos ou particulares) no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, devidamente

autorizada pela Secretaria de Estado da Educação, de acordo com a documentação

exigida pela Coordenação de Estrutura e funcionamento e verificação adicional

(autorização de funcionamento) ou verificação periódica (renovação de autorização

de funcionamento) do Núcleo Regional de Educação.

Curitiba, 07 de maio de 2004.

Angelina Carmela Romão Mattar Matiskei

Chefe do Departamento de Educação Especial

4.2.7.1 - A Função da Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva

O Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi vem realizando a prática

de inclusão de alunos com necessidades especiais nas salas seriadas. O trabalho

que aos olhos de muitos parece ser inviável, pela falta de infra-estrutura e

preparação mais especializada para atender os alunos incluídos, vem obtendo

resultados ainda não satisfatórios e animadores. Na medida do possível, os




professores, a equipe pedagógica, a direção e funcionários atendem os alunos com

dignidade e igualdade, apoiando sempre na constituição e na LDB, porém o Colégio

ainda está muito aquém do ideal, pois apesar de ter vários alunos com deficiência de

aprendizagem e um aluno com Síndrome de Down, só oferece, no turno Matutino,

uma sala de apoio (Matemática e Português) para alunos de 5ª série com deficiência

de aprendizagem.

É essencial que todo processo de ensino-aprendizagem seja sempre disponibilizado

de suporte (social, econômico, físico, pessoal e instrumental) para que possa ser

efetivamente construído e de forma eficiente alcançar seus objetivos. E quando se

trata de Educação Especial é fundamental que haja um envolvimento político-social

e de organizações ligadas à comunidade escolar a fim de garantir a construção do

processo de inclusão social.

Para facilitar o processo de inclusão, faz-se necessário uma série de

medidas tais como:

Mudança na perspectiva do professor quanto a “o que

ensinar”, com adaptação de conteúdos, matriz curricular e

avaliações, com a reorganização do processo, para o

desenvolvimento de forma geral do aluno, sendo especial ou

não.

Capacitação profissional de professores, funcionários para

trabalhar com diferentes níveis de necessidades. Portanto, é




necessário ampliar o número de funcionários especializados

por meio de concurso público como psicólogos e especialistas

em qualquer tipo de necessidade especial, além de

intérpretes (surdo/mudo), com uma abrangência maior para

todas as escolas e sem precisar de tanta burocracia.

Suporte técnico-material com adequação de material didático-

pedagógico e da estrutura física.

Apoio da comunidade escolar, conscientização de pais,

professores, funcionários e demais alunos para a eliminação

de preconceitos e a aceitação de alunos incluídos.

Diminuir o número de alunos por turma.

De acordo com o desenvolvimento apresentado pelo aluno, os

professores, a equipe pedagógica e a família devem decidir conjuntamente quanto à

transferência do aluno para um sistema mais especializado quando se faz

necessário (inclusão responsável).

4.2.8 – Evasão

Atendendo o programa MOBILIZAÇÃO PARA A INCLUSÃO

ESCOLAR E A VALORIZAÇÃO DA VIDA que foi concebido pela Secretaria de

Estado da Educação, em parceria com o Ministério Público. Seu objetivo maior é




garantir que nenhuma criança fique fora da escola, impedindo que os números da

evasão escolar, motivada por vários fatores históricos, sociais e mesmo

educacionais, continuem a crescer no Paraná em proporções alarmantes.

O combate à exclusão escolar é um compromisso não só dos

educadores ou do Estado, mas de toda a sociedade.

Devemos acompanhar a frequência de nossos alunos.

De modo a reunir agentes e instituições que se comprometam a

investigar as causas do problema e, com base em diagnósticos precisos, buscar

soluções para eliminar as dificuldades enfrentadas por um contingente expressivo de

criança e jovens e suas famílias, para manter em curso regular e sua educação.

Essa política pública, tão necessária para a formação educacional e para a

valorização da vida, institui o FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente),

um guia com recomendações relevantes para dar viabilidade ao programa.

Contamos com a participação de todos na execução dessa tarefa de

grande responsabilidade social, para assegurar a inclusão e a permanência na

escola, com o propósito de ver desenvolvido as potencialidades e os talentos de

nossos alunos.

4.2.9 – Hora Atividade

A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições, e

considerando:

- A Resolução nº 305/2004 – SEED, que regulamenta a distribuição

de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e

estabelece normas para atribuição da hora atividade;




- A Lei Estadual n 13.807, de 30/09/2002 que institui os 20% de

hora-atividade, emite a presente instrução nº 02/2004-SUED: “A hora atividade é

destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas dos

alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e

propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de alunos, pais e

outros assuntos educacionais e interesse dos professores”. Os professores desse

estabelecimento de ensino estão empenhados a fazer o melhor.

(Conforme ANEXO 2)

4.2.10– Reposição de Aulas

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina o

cumprimento da carga horária mínima de oitocentas horas, distribuídas por um

mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar:

- O direito do servidor de ausentar-se do trabalho por licença

médica;

- o Art. 66 da Lei Complementar nº 7/76-Estatuto do Magistério, e

- a resolução nº 1878/2000 – SEAP, de 22/03/2000, expedem a

seguinte Instrução Normativa Conjunta nº 01/04 – SUED / GRHS / SEED.

(Conforme ANEXO 3)

Portanto se necessário faltar ou se ausentar, avisar com

antecedência. Toda falta deverá ser reposta aos sábados ou em horário

determinado, sendo convocados os alunos pela equipe pedagógica após o

agendamento com os professores.




4.2.11- Inspetora de Alunos

Fazer reuniões com os presidentes de sala pedindo a colaboração na

organização e disciplina das salas junto com os professores e

orientadores;

Viabilizar meios de incentivo para melhorar o comportamento e

pontualidade de nossos alunos (na entrada ou após o cada sinal);

Incentivar o uso do uniforme;

5- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.

5.1 - CBA

Língua Portuguesa

a) Apresentação

Faz-se necessário que o aluno não apenas decodifique a leitura e

escrita, mas que articule- a no intuito de inter – relação dessa disciplina na busca da

compreensão de seu contexto, fazendo uso da mesma para interagir como agente

principal no processo de transformação do seu meio, buscando, assim, não apenas

a decodificação, mas o letramento e a interpretação das causas e consequências

que estão nas entrelinhas de seu processo sócio – histórico.




b) Objetivos Gerais da Disciplina

Inserir o aluno no processo de leitura e escrita num contexto letrado.

c) Conteúdos

Analise e re-estruturação de textos.

Problemas relativos ao domínio da língua:

linguagem padrão, linguagem coloquial e linguagem formal,

diferenças como se fala e como se escreve;

concordância verbal noções de pessoas do discurso, noções de

verbo (presente, passado e futuro) no texto e respectivas flexões

no contexto;

concordância nominal – noções de ganir de substantivos e

adjetivos;

identificar sinônimos e antônimos;

translineação – separação de sílabas em final de linha.

Problemas relativos ao domínio gráfico:

ortografia – conteúdo baseado nas dificuldades apresentadas

pelos alunos;

acentuação e outros recursos gráficos – acento agudo, acento

circunflexo, til, aspas e trema;

Problemas relativos à unidade temática (conteúdo do texto):

complementação de informações;

ideias redundantes;

mudança de foco narrativo;

Problemas relativos à unidade estrutural:




Recursos coesivos – conjunto de marcas linguísticas que

definem o sentido e a coerência do texto;

sequenciação de fatos e progressão;

redundância de palavras e expressões;

pontuação expressiva – interrogação, exclamação, reticências;

pontuação para atribuição de clareza ao texto – travessão, dois

pontos, vírgula;

Oralidade:

Audição ativa dos diferentes textos em situação de comunicação:

inferência sobre alguns elementos de intencionalidade implícita (sentido figurados,

humor, etc.), reconhecimento do significado contextual e do papel complementar de

alguns elementos não linguísticos para conferir significação aos textos (gestos,

postura corporal, expressão facial, tom de voz, entonação).

Tipologias:

histórias de aventuras, com muitos personagens cenários

variados, descrições, mas sem complicação sentimental;

texto poético;

texto de caráter lúdico;

relatos de fatos, curiosidades, informações e noticias;

instruções, regras, avisos, recados;

adivinhações e anedotas;

recursos expressivos da linguagem, incluindo sons não verbais

(imitações);

apresentações e representações, filmes, programas,

documentários, etc;




Leitura:

leitura prazer – diversos gêneros de textos, porém sem avaliação

direta, histórias de grandes aventuras, enfrentadas com coragem,

em que os personagens dominem a técnica e os conhecimentos,

histórias com muitos personagens, cenários variados, descrições,

lendas, parlendas, provérbios, historias em quadrinhos e/ou tiras

de humor.

Leitura pretexto – os mais diversos gêneros de textos, conforme

especificado abaixo.

Leitura para busca de informações.

relatos de biografias de autobiografias;

resumos;

textos enciclopédicos;

textos científicos.

Leitura para estudo de texto.

estuda da estrutura do texto, estudo dos aspectos gramaticais do

texto;

carta enigmática;

adivinhas;

provérbios;

parlendas;

narrativas humorísticas;

narrativas contendo descrição;

narrativas contendo uma situação-problema;

narrativas com problema de lógica;




narrativas com clima e/ou suspense;

narrativas contendo jogo de significação e imagens visuais;

histórias fantásticas com desfecho mágico;

lendas;

contos;

Letras de músicas.

Textos jornalísticos:

manchetes;

noticias;

entrevista;

reportagens;

propaganda / anúncios.

Texto poético:

poesias que ressaltem a emoção, sentimentos, a beleza da

linguagem e o tratamento temático.

poesia que apresentam jogo de significação e imagens visuais.

História em quadrinhos.

Produção de texto oral:

Textos narrativos

contos (de fadas, de assombração, etc.) mitos e lendas

populares.

Poemas, canções, quadrinhos, parlendas, adivinhações, trava-

línguas, piadas, provérbios.

Saudações, instruções e relatos.

Entrevistas, debates, noticias, anúncios (via rádio ou televisão).




Historias com ou sem diálogo.

Textos poéticos.

Textos para representar.

Textos informativos.

Textos instrucionais: bula de remédio, manuais de instrução, etc...

Noticias.

Recados.

Entrevistas.

Comentários e opiniões.

Produção de textos escritos

Gêneros:

cartas formais e informais, bilhetes, postais, cartões (de

aniversário, de natal, etc.) convites diários (pessoais, da classe,

de viagem, etc.)

quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis,

títulos, lides, noticias, etc.

anúncios, cartazes, folhetos.

parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, trava-

línguas, anedotas.

criptograma / carta enigmática.

contos (de fadas, assombração, de aventura, etc.) mitos e

lendas populares, folhetos de cordel, fábulas.

textos teatrais.




relatos históricos, textos de enciclopédias, verbetes de

dicionários, textos expositivos de diferentes fontes (revistas,

livros de consulta), textos expositivos de outras áreas.

d) Metodologia

Adequar linguagem à norma padrão conforme a situação de

comunicação.

Identificar regras básicas de concordância (cíngulo e

feminino/masculino) nas situações de comunicação escritas ou

orais.

Estabelecer relações entre partes de um texto a partir de

mecanismos de concordância verbal e nominal básica.

Concluir que o antônimo são palavras que possuem sentido

contrário.

Constatar o sentido do uso dos sinônimos.

Empregar regras ortográficas nos seus registros.

Utilizar os sinais gráficos (acento gráfico, til, cedilha, trema) mais

usuais em seus registros.

Identificar informações para a compreensão do textos.

Inferir e deduzir ideias e informações no decorrer das atividades

de leitura, seja no âmbito escolar ou social.

Perceber redundâncias e eliminar as mesmas.

Identificar o foco narrativo presente no texto.

Mudar o foco narrativo para adequação de situações discursivas,

mediante concordância verbal e nominal adequadas ao contexto.




Flexionar as pessoas do discurso em diferentes situações de

leitura.

Identificar locutor e interlocutor a partir de marcas lingüísticas

presentes no texto (gírias, jargão, expressão típicas, marcas

fonéticas).

Analisar os efeitos de sentido quando aparecem características

típicas da fala (né, daí, tô, descontinuidade na fala) em um texto

escrito.

Estabelecer relações entre partes de um texto a partir da

repetição ou substituição de um termo.

Estabelecer relações entre vertentes (dicionários) e as

informações, bem como seus significados.

Buscar a compreensão de sentido no uso da pontuação

expressiva nos textos.

Analisar o efeito de sentido decorrente da substituição de

pontuação expressiva.

Analisar as relações entre um fato e uma opinião a respeito do

mesmo, no interior de um texto.

Aplicar os conhecimentos relativos a variação linguística e as

diferenças entre oralidade e escrita nas diversos situações de

comunicação.

Comentar as ideias contidas nos textos ouvidos em sala de aula,

com colegas e com o grande grupo.

Comentar as sensações e sentimentos suscitados pela audição

de textos.




Verbalizar as ideias contidas em desenhos e/ou produções

artísticas.

Concentrar e ter atenção no decorrer da audição de diferentes

textos.

Narrar fatos, histórias e expor oralmente opiniões.

Explorar alternativas para tomada de decisões a partir da

discussão e analise de fatos contidos nos diversos gêneros

discursivos.

Participar ideias e noções linguísticas das produções coletivas.

Ouvir discursos de outros e compreender a linguagem utilizada

na situação de comunicação.

Perceber o ritmo e a musicalidade presentes nos textos poéticos.

Expressar opiniões e argumentações, defendendo ideias com

clareza e objetividade.

Organizar o pensamento hipotético evidencia lógica.

Estabelecer articulações diretas entre fato/ opinião, problema/

solução e anterioridade/ posterioridade.

Fruir (sentir) o texto, manifestando emoção, utilizando-se dos

recursos sinestésicos (tato, audição, visão, olfato).

Transformar o texto em imagem mental.

Materializar imagens mentais construídas mediante audição ou

leitura de textos narrativos.

Interagir com o texto, reconstruindo-o internamente.

Ler o texto, solitariamente, buscando sua própria compreensão

antes de entrar em contato com outras leituras.




Inferir informações e dados relativos ao contexto.

Fazer antecipações de conteúdos e de formas, aguçando

curiosidades com respeito ao que será lido (pressuposição).

Deduzir significados a partir do sentido geral de textos ou de

trechos.

Explorar sistematicamente as ideias do texto.

Expandir sentidos, mediante discussões coletivas, sem a

preocupação de garantir todo o significado do texto.

Realizar leitura aberta, considerando as múltiplas significações,

sem que se percam os limites dados pelo próprio texto.

Confrontar tipologias textuais em vários aspectos (temas,

linguagem, estrutura).

Perceber diferenças entre os diversos gêneros de textos.

Observar mecanismos de entonação através de jogos de efeito

produzidos no contexto de leitura oral.

Perceber dados relacionados a personagens contidos nos textos.

Reagir diante dos diferentes elementos linguísticos que

transmitem emoção.

Reconstruir personagens a partir da percepção de estrutura e

características.

Perceber informações relevantes para construção lógica da

trama da história para posterior generalização.

Socializar informações.

Registrar informações.




Investigar sobre formas especificas de como os textos oferecem

as informações aos leitores.

Confrontar essas formas.

Localizar informações no texto.

Inferir informações implícitas no texto.

Estabelecer relação entre as informações de um texto ou entre

diferentes textos.

Identificar o tema central dos textos lidos.

Sequenciar cronologicamente fatos.

Deduzir significados de palavras desconhecidas.

Deduzir sentidos pelo contexto da palavra para ampliação da

compreensão, ultrapassando a barreira da polissemia (várias

definições/sentidos) que o dicionário oferece.

Levantar critérios de decisão interna de qual sentido previsto pelo

dicionário lhe interessa.

Perceber a situação-problema contida no texto e resolvê-la.

Resolver problemas de lógica quando existentes nos textos.

Expressar sentimentos ao cantar e conhecer letras de músicas.

Estabelecer relações na compreensão do texto, nas informações

textuais com conhecimentos de senso comum.

Utilizar o apoio de desenho, foto ou qualquer outro texto não-

verbal na compreensão ou interpretação de textos.

Realizar inferências e antecipações com relação ao conteúdo e a

intencionalidade a partir de indicadores como tipo de texto e

características gráficas.




Estabelecer relações, no interior de um texto, entre um problema

apresentado e a solução oferecida.

Reproduzir oralmente histórias ouvidas ou lidas.

Narrar fatos, obedecendo a uma sequência lógica.

Expressar adequadamente nas diferentes situações de

comunicação.

Expor suas ideias com clareza, defendê-las, opinar, argumentar.

Identificar e verbalizar as diferentes formas de expressão.

Expor oralmente fatos, buscando desenvolver a organização do

pensamento de forma clara e objetiva.

Elaborar o seu próprio discurso a partir de outros diferentes

discursos.

Discriminar, mediante verbalização as diferentes tipologias

contextuais.

Estabelecer as articulações diretas entre fato/opinião,

problema/solução, anteriormente/posteriormente.

Transpor para a escrita, as formas convencionais da estruturação

do dialogo (discurso direto ou indireto).

Compreender quando ocorre a mudança de parágrafo como um

dos mecanismos que implementam a organização do texto.

Observar a presença ou a ausência de travessão em narrativas

ou textos para serem incluídos nas produções escritas.

Utilizar em suas produções escritas os versos de interlocução

(falar, dizer).

Utilizar a produção lógica nas produções escritas.




Sintetizar informações percebidas em leituras e estudos

anteriores e utilizá-las na forma escrita.

Observar os mecanismos de tonicidade através de jogos de

efeito para utilizá-los adequadamente na produção escrita.

Eliminar marcas de oralidade em excesso presentes nas

produções escritas.

Articular informações de forma direta entre fato e opinião,

problema e solução, conflito e resolução, anterioridade e

posterioridade.

Segmentar o texto em função da proposta de produção (começo,

meio e fim) em parágrafos e períodos.

Atribuir significado a um material e informação apresentados,

compreendendo-o e traduzindo-o para as suas próprias palavras.

Articular os conhecimentos para resolver enigmas e dúvidas na

produção de textos.

Elaborar esquemas para organizar as ideias em um texto.

Empregar, de acordo com as possibilidades de cada gênero:

- esquemas temporais básicos (presente x passado);

- sinais básicos de pontuação (ponto final,

interrogação, exclamação, vírgula);

- recursos gráficos suplementares distribuição

espacial, margem, marcação de parágrafo, (letra maiúscula);

- formas ortográficas resultantes de padrões

regulares e de palavras de uso mais frequente.

Escrever instruções para jogos, receitas culinárias, etc.




Criar mensagens utilizando-se dos códigos (criptograma, carta

enigmática, etc...).

Escrever informações a partir de dados contidos em um roteiro

determinado.

Re-escrever narrativas a partir de roteiro, com observância de

personagens.

Narrar, por escrito, emoções já experimentadas, utilizando-se de

recursos expressivos adequados (onomatopeias, ponto de

exclamação, figuras de linguagem, etc.).

Revisar o próprio texto durante o processo de escrita, relendo

cada parte, verificando a articulação com o já escrito e

planejando o que falta escrever.

Aprimorar o rascunho, considerando as questões de adequação ao

gênero, coerência e coesão textual, pontuação, paginação e ortografia.

Procedimentos de ensino

Jogos diversos e classificação das equipes.

Resolução de exercícios variados nos livros didáticos e outros.

Participação de jogos variados.

Observação, análise, comparação e utilização dos conteúdos na

sua vida cotidiana.

Identificação de semelhanças e diferenças entre as palavras

quanto à grafia e pronúncia.

Ler as produções escritas dos alunos, selecionando os

problemas gramaticais considerados prioritários.




Assinalar esses problemas à margem de linha em que ocorrem,

através de sinais convencionais com a classe.

Escolher um trecho que apresenta um dos problemas para ser

trabalhado coletivamente.

Apresentar os trechos selecionados à classe, na lousa, em

cartazes ou tiras fotocopiadas.

Levantar e discutir com os alunos hipóteses de correção,

encaminhando-os para a solução do problema, podendo utilizar:

- o próprio conhecimento acumulado pelos alunos

em suas experiências linguísticas;

- outras fontes de consulta para esclarecimento de

dúvidas, como por exemplo: dicionários, livros, etc;

- esclarecimentos fornecidos pelo próprio professor.

1. Selecionar, dentre os textos dos alunos, trechos com

dificuldades comuns à turma e colocá-los na lousa, na forma

original.

2. Pedir que procurem em seus textos, previamente assinalados,

as dificuldades trabalhadas, corrigindo-as.

3. Bingo de palavras a partir do trabalho de um texto.

4. Recomendar o registro dos trechos re-estruturados.

5. Solicitar aos alunos que localizem em seus textos problemas

semelhantes ao trabalho, para serem devidamente re-

estruturados.

6. Propor a troca de textos entre os alunos, para conferência das

correções.




7. Planejar atividades, possibilitando assim o efetivo domínio e a

sistematização da estrutura trabalhada através de atividades

desafiadoras:

- que envolvam as estruturas da língua padrão de

forma contextualizada;

- coleta de textos em jornais, revistas, livros

didáticos em que apareçam tais dificuldades;

- jogos (dominó, bingo, baralho, etc.).

2. Aplicações, em produções escritas, do conteúdo estudado.

3. Atividades lúdicas.

4. Encaminhar os alunos à descoberta de regras, por meio de

análise das semelhanças e das ocorrências.

5. Hora da conversa.

6. Hora da surpresa.

7. Hora da informação.

8. Jornal falado.

9. Painel confeccionado com informações ou curiosidades

preparadas por grupos de alunos e apresentados para a classe,

com auxilio de desenhos e cartazes.

10.Representações individuais, em duplas ou em grupos maiores,

com o auxílio de máscaras, fantoches e de outros recursos.

11. Jogos de instrução.

12.Jogo ou concurso com regras.

13.Relato e comentário do que ouviram.

14.Hora livre de leitura.




15.Hora do conto.

16.Jornal mural.

17.Estimular os alunos para a realização da leitura por meio de

comentários, propagandas, debates, jogos, adivinhações.

18.Propor a leitura silenciosa do texto.

19. Incentivar os alunos a solucionarem, através do texto, as

dúvidas quanto ao vocabulário ou expressões. Podendo ser

esclarecidas através do dicionário.

20.Favorecer o surgimento de comentários espontâneos sobre o

texto lido.

21.Sugerir a leitura oral, acompanhado a outras atividades.

22.Propor atividades posteriores à leitura, motivadas pelo conteúdo

ou forma de texto e/ou pelo interesse despertado na classe.

23.Estimular o encaminhamento dos alunos à leitura informativa

como forma de solucionar problemas ou atender a seus

interesses.

24.Selecionar textos extraídos de várias fontes (jornais, revistas,

folhetos, almanaques, livros didáticos, etc.)

25.Elaborar, com ajuda dos alunos, roteiro de questões para

orientar o levantamento de informações.

26.Dar oportunidade de comentários sobre o texto.

27.Solicitar as respostas às questões, discutí-las, anotá-las e

chamar a atenção para diferentes possibilidades de transcrição

do texto.

28.Diferenciar os vários tipos de textos usados.




29.Usar músicas que façam parte do contexto dos alunos.

30.Atividades lúdicas.

31.Disputa de leitura.

32.Criar oportunidades para que os alunos falem, produzam textos

orais.

33.Estimular os alunos a fazer comentários e emitir opiniões sobre

os textos produzidos.

34.Sugerir atividades de enriquecimento:

35.Criação, recriação de textos poéticos, informativos.

36.Produções orais de jornal falado, entrevista, debate, juri-

simulado.

37.Representações através de dramatizações, desenho, pinturas,

colagens, murais, músicas, mímicas, quadrinhas e outras.

38.Complemento de partes ou ampliação de um texto.

39.Hora da poesia.

40.Hora da música.

41.Festivais.

42.Recitais.

43.Jogos verbais.

44.Trabalhar com os mais diversos tipos de textos.

45.Fazer o aluno ao redigir um texto perceber o tipo de texto que

ele está produzindo.

46.O professor deverá experimentar o processo de criação,

produzindo textos para que compreenda o processo pelo qual

passam seus alunos.




47.A prática de produção de texto deverá ser constante em sala de

aula.

48.Aproveitar alguns textos produzidos para a prática de análise

linguística.

49.Ao trabalhar com texto narrativos, selecionar a história

adequada ao nível da turma.

50.Oportunizar o esclarecimento de dúvidas de vocabulário.

51.Dar oportunidade a comentários orais.

52.Sugerir produções através de desenhos.

53.Exposição das melhores produções em mural.

54.Exposições das produções escritas de todos os alunos em

mural.

55.Ensinar o aluno a primeiramente, redigir um texto no rascunho e

depois rever seus próprios erros passando para a folha final.

Meios auxiliares

56.Livro didático e atividades extras.

57.Embalagens vazias que possam ser desmontadas

58.Jornais e revistas.

59.Gibis.

60.Vídeos.

61.Retroprojetor.

62.Rádio.

63.Quadro negro e giz.




64.Alfabeto exposto na sala de aula.

65.Livros diversos.

66.Televisão.

Provas de desempenho

Avaliar o desempenho do aluno nos seguintes aspectos:

- observação;

- assiduidade;

- participação;

- interesse;

- trabalho em grupo;

- arguições orais;

- atividades escritas;

- prova objetiva;

- auto avaliação.

e) Critérios de Avaliação Específicos

Após a análise do desempenho do aluno, rever e utilizar

novos procedimentos de ensino para reformar os conteúdos

não assimilados.

Matemática

a) Apresentação

Faz-se necessário na situação que desenvolva o processo cognitivo

da matemática voltada à formação prática e embasamentos teóricos no qual leve o

aluno à transformação e busca de soluções dos problemas que surjam no decorrer




de sua aprendizagem matemática.


Desenvolvimento do senso matemático do aluno para a vida prática

em busca de resolução ou problemáticas dos mais diversos fatores envolventes ao

processo de ensino de uma matemática prática e menos burocrática.

c) Conteúdos

Compreender e utilizar regras do SND para leitura, escrita e

ordenação de números decimais.

Analisar, resolver, interpretar, formular e situações –

problemas.

Localizar os números naturais na reta numérica.

Números ordinais.

Numeração romana.

Operações com números naturais.

Adição com e sem reagrupamento.

Subtração com e sem reserva.

Multiplicação por um e dois algarismo com e sem ocorrência.

Divisão por um e dois algarismos.

Divisão por dois algarismos.

Medidas:

- tempo;

- valor;

- massa;

- comprimento.




Capacidade.

Frações: representação e resolução de problemas com

figuras.

Geometria: planificação, montagem e nome dos sólidos

geométricos.

Traçado e nome das figuras planas.

Cálculo de perímetro.

d) Metodologia

Sistema de Numeração Decimal.

Classificação.

Comparação.

Sequenciação.

Seriação.

Inclusão de classes.

Composição e decomposição.

Numeração na 3º e 4º ordem.

Reconhecer e utilizar os números ordinais em certos casos.

Reconhecer e utilizar os numerais romanos em situações em que

são necessários.

Resolver operações com números naturais com uso de técnicas

operatórias convencionais.

Desenvolver o cálculo mental.

Reconhecer que diferentes situações-problema podem ser

desenvolvidas por uma única operação e vice-versa.




Reconhecer e utilizar medidas de valor e de tempo e fazer

conversões simples.

Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas de valor e de

tempo na resolução de problemas.

Utilizar as medidas de valor para trabalhar o sistema monetário

brasileiro em situações-problema.

Reconhecer e utilizar medidas de massa e fazer conversões

simples.

Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas de massa na

resolução de problemas.

Reconhecer e utilizar medidas de comprimento e fazer

conversões simples.

Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas de

comprimento na resolução de problemas.

Reconhecer e utilizar medidas de capacidade e fazer conversões

simples.

Utilizar procedimentos de medidas de capacidade na resolução

de problemas.

Ler, escrever, comparar e ordenar representações fracionarias.

Identificar e produzir frações equivalentes.

Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros.

Compor e decompor figuras tridimensionais.

Traçado e nome das figuras planas.

Representar figuras geométricas.

Calcular perímetro de figuras planas em situações – problema.




Compor e decompor figuras planas.

Nomear figuras planas.


Jogos diversos e classificação das equipes.

Utilização de encartes de propaganda.

Leitura, interpretação e análise dos conteúdos dos encartes.

Utilização de relógios e calendários.

Brincadeira de mercado para que o aluno possa vivenciar a

compra e utilização do dinheiro.

Listagem de preços.

Encenação no uso de dinheiro xerocado para fazer as

conversões.

Utilização de balanças e de produtos que apresentam

medidas de massa variadas.

Uso de embalagens para comparar pesos de produtos.

Utilização de fita métrica, régua, trena e medida não padrões

(palmo, passos) para medir.

Utilização de figuras que representam frações.

Utilização de embalagens para planificar sólidos geométricos

e para nomeá-los.

Utilização de embalagens para verificar a relação entre

figuras planas e sólidos geométricos.

Resolução de situações-problema.

Resolução de exercícios variados no livro didático e outros.

Participação de jogos variados.




Observação, análise, comparação e utilização dos conteúdos

na sua vida cotidiana.

Jogos.

Dobradura.

Meios auxiliares

Cartaz valor-lugar.

Material dourado.

Relógio e calendários.

Dinheiro e moedas xerocadas.

Livros didáticos e atividades extras.

Balanças e produtos com medida de massa.

Embalagens vazias de produtos com medida de massa.

Fita métrica, régua, trena.

Embalagens vazias que possam ser desmontadas.

Figuras circulares ou retangulares que representem frações.

Embalagens vazias para comparação de medidas de

capacidade.

Quadro negro e giz.

Prova de desempenho


- observação;

- assiduidade;

- participação;

- interesse;







- prova objetiva;

- autoavaliação;

- desenhos.




não assimilados.

Ciências

a) Apresentação

Compreender a dinâmica dos elementos naturais e a subsistência da

vida humana e animal. Formação de conceitos básicos sobre como usar

adequadamente os recursos naturais sem degradação do meio ambiente na prática

e não apenas em teorias conteudistas.


Formar conceitos básicos por meio do qual o educando saia da

opção passiva e entre como elemento ativo responsável pelo impacto da

biodiversidade.




c) Conteúdos

Ambiente

A água:

- ambientes aquáticos;

- estados físicos – ciclo da água;

- tratamento de água – doenças;

- existência das águas nos seres vivos;

- prática necessária para evitar o desperdício da água;

- água como solvente;

- saneamento básico;

- poluição.

Solo:

- tipos de solo – comparação e classificação;

- relação com as diversas atividades humanas;

- composição do solo;

- alterações das condições do solo – erosão, contaminação e

poluição.

Ar:

- propriedades – peso, pressão, ocupa espaço;

- vento;

- composição – principais gases e suas características;

- importância do ar – respiração dos animais e vegetais –

fotossíntese;

- poluição.

Cadeias alimentares:




- produtores, consumidores e decompositores;

Diversidade biológica:

Recursos tecnológicos:

- condições do solo, da água e do ar e a diversidade dos seres vivos

em diferentes ambientes ocupados pelo homem.

- técnicas de utilização do solo nos ambientes urbano e rural,

identificando os produtos desses usos e as conseqüências das

formas inadequadas de ocupação;

- saneamento básico – técnicas utilizadas:

- formas de captação. Armazenamento e tratamento

de água – destino das águas servidas;

- formas de tratamento do lixo na região em que se

vive, relacionado-as aos problemas de saúde local;

- principais formas de poluição e outras agressões

ao meio ambiente de sua região;

- principais causas.

Problemas de saúde da população local.

- materiais recicláveis.

Processos de reciclagem do lixo.

- comparação e classificação de equipamentos,

utensílios, ferramentas para estabelecer relações entre as características dos

objetos (sua forma, material do que é feito).




d) Metodologia

Relacionar a troca de calor e mudança de estados físicos da

água para compreender o ciclo de água.

Reconhecer a necessidade de evitar o desperdício de água.

Comparar as diferentes misturas na natureza, identificando a

presença da água como solvente.

Perceber que a água tratada, o escoamento e tratamento dos

dejetos, a coleta de lixo e a preservação do ambiente são

medidas de caráter preventivo fundamentais à manutenção da

saúde.

Reconhecer a importância do solo para a vida terrestre.

Reconhecer algumas consequências do desmatamento de

matas ciliares, com a erosão e as inundações.

Relacionar fertilidade do solo para a manutenção da

qualidade de vida.

Perceber a responsabilidade de todos na proteção dos rios e

solos para a manutenção da qualidade de vida.

Perceber a importância do ar para a vida terrestre.

Comparar o ar de diferentes ambientes, relacionando suas

características às condições desses ambientes para descobrir

as regularidades da natureza.

Estabelecer a relação de dependência entre a luz, o ar e os

vegetais (fotossíntese) para compreender como os

indicadores das cadeias alimentares.

Identificar causas e consequências da poluição ambiental.




Valorizar e cultivar atitudes de proteção e conservação dos

ambientes e da diversidade biológica e sociocultural.

Valorizar o saneamento básico como técnica que contribui

para a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente.


Pesquisa orientada.

Leitura e interpretação de textos.

Montagem de mural.

Confecção de cartazes que abordem o tema da aula.

Resumo das experiências realizadas em sala de aula, bem

como da observação dos passeios organizados.

Confecção de catavento para observar a direção do vento.

Prova de desempenho


observação;

assiduidade;

participação;

interesse;

trabalho em grupo;

arguições orais;

atividades escritas;

prova objetiva;

autoavaliação.

desenhos.







não assimilados.

Geografia

a) Apresentação:

Compreender causas e consequências da evolução da

tecnologia e seu impacto ambiental, alterações ambientais e

consequências da qualidade de vida humana.

Análise e consequência da exploração dos recursos naturais

em excesso.

Análise da dinâmica da interdependência do homem e dos

elementos naturais.


Formar conceitos investigativos dos fatores que alteram impactos

positivos e negativos provocado pelo homem na natureza.

c) Conteúdos

A dinâmica dos elementos naturais.

Os elementos naturais.

A interdependência entre os elementos naturais.

As paisagens urbanas e rurais, suas características e relações.

O papel das tecnologia na construção de paisagens urbanas

e rurais.

O trabalho constitui e diferencia os espaços geográficos.




A tecnologia e novas formas de relacionamento com a

natureza.

Tecnologia e impactos ambientais.

A natureza como recurso.

Atividades econômicas.

Extrativismo (vegetal, animal, mineral).

Agricultura.

Pecuária.

Industrialização.

Comercio e serviços.

Fontes de energia.

Atividades ligadas ao lazer (rural e urbano).

Os hábitos de consumo e os recursos naturais.

Formas de recuperação ambiental.

Alterações ambientais (impacto negativos e positivos) e

qualidade de vida humana.

Urbano e rural: modos de vida.

As paisagens urbanas e rurais definem e possibilitam

diferentes modos de vida.

A interdependência entre o urbano e rural.

Informação, comunicação e interação.

Comunicação, informação e trabalho.

Os meios de comunicação e as relações entre os lugares.

Distâncias e velocidades no mundo urbano e rural.




Diferentes tipos e vias de transportes e sua importância para

a circulação de mercadorias e pessoas.

Vias de transporte e alterações na paisagem.

Os transportes em diferentes regiões e diferentes tempos.

Os recursos naturais como fonte de energia para os

transportes (combustíveis fósseis e alternativos).

Problemas ambientais causados pelo trânsito.

Poluição do ar.

Representações espaciais

Diferentes formas de representação do espaço geográfico

Orientação e localização espacial

Direções cardeais e colaterais.

Instrumentos para localização e orientação espacial

Sistema solar

O Sol e os planetas.

O planeta Terra.

Movimentos de rotação e translação.

O magnetismo terrestre.

d) Metodologia

Identificar as características naturais do Município e Estado.

Conceitualizar clima, vegetação, relevo, solo, hidrografia.

Analisar a dinâmica dos elementos naturais.

Estabelecer relações de interdependência entre os elementos

naturais.




Incluir as características naturais do Município e Estado no

contexto nacional e mundial.

Comparar paisagens urbanas e rurais (diferenças e

semelhanças).

Distinguir paisagens urbanas e rurais.

Investigar o tipo de trabalho desenvolvido nas áreas rurais e

urbanas.

Compreender como o trabalho configura e diferencia as

paisagens.

Associar o trabalho à tecnologia da qual se utiliza.

Estabelecer relações entre a configuração das paisagens e a

tecnologia ali empregada.

Reconhecer a tecnologia como fator de alterações na forma de

relacionamento do homem com a natureza.

Comparar a influência de diferentes tecnologias em diferenças

espaços e tempos.

Identificar impactos negativos e/ou positivos provocados pelo uso

das tecnologias.

Analisar a configuração do espaço nas paisagens do Município e

Estado, como resultado da interação dos fatores naturais e

econômicos.

Arrolar as principais atividades econômicas desenvolvidas nas

áreas rural e urbana.

Identificar as atividades econômicas urbanas e rurais

desenvolvidas no Município e Estado.




Relacionar as características locais e regionais ao contexto

nacional e mundial.

Conhecer novas formas de utilização da natureza como recurso

econômico, atividades ligadas ao lazer.

Perceber a relação existente entre os hábitos de consumo e a

exploração dos recursos naturais.

Propor atitudes que podem colaborar na mudança de hábitos de

consumo.

Compreender que a natureza oferece ao homem os recursos de

que necessita e que, sendo os recursos esgotáveis, existe a

necessidade de conservá-los.

Relacionar os impactos ambientais à qualidade de vida das

populações.

Investigar impactos ambientais no Município e Estado.

Analisar os impactos no contexto social.

Propor alternativas de solução para impactos negativos.

Avaliar as alternativas diante do contexto socioeconômico.

Selecionar alternativas mais adequadas.

Discriminar as alternativas de solução sobre as quais não temos

poder de decisão e aquelas nas quais podemos atuar

diretamente.

Investigar a que esfera da sociedade compete a solução dos

problemas.

Comparar dos modos de vida urbano e rural (diferenças e

semelhanças).




Estabelecer relações entre os ambientes urbano e rural e o modo

de vida das populações.

Constatar a qualidade de vida das populações urbanas e rurais.

Estabelecer relações de interdependência entre os aspectos

socioeconômicos e culturais urbanos e rurais.

Reconhecer a comunicação e a informação como frutos do

trabalho humano.

Conceituar comunicação e informação.

Relacionar a comunicação e a informação aos interesses de

grupos sociais, econômicos e políticos.

Compreender a homogeneização ocasionada pelos meios de

comunicação em relação aos costumes, necessidades,

valores e outros aspectos.

Perceber a descaracterização dos lugares como consequência da

homogeneização.

Entender como os meios de comunicação “aproximam” e ampliam

as relações entre os lugares.

Debater a influência dos meios de comunicação na vida das

pessoas. Transpor as conclusões para sua vida pessoal e das

pessoas de sua convivência.

Tomar atitudes de análise e julgamento diante das informações

obtidas pelos meios de comunicação.

Associar meios de transporte e suas respectivas vias de

circulação.

Conceituar meios e vias de transporte.




Analisar a importância dos meios de transporte para a circulação

de mercadorias serviços e pessoas.

Observar as alterações causadas nas paisagens pela construção

das vias de transporte.

Analisar possíveis consequências negativas nessas alterações

em contraposição as consequências positivas.

Relacionar os tipos de transportes ao consumo de energia às

suas fontes geradoras.

Pesquisar fontes de energia alternativas.

Relacionar o trânsito aos problemas de poluição sonora e do ar.

Estabelecer ligações entre esses problemas e a boa qualidade de

vida.

Apreciar as condições de poluição sonora no bairro ou cidade

onde reside.

Identificar a s diferentes formas de representação do espaço

geográfico, fotos, áreas, imagens, órbitas, mapas, globo,

maquetas, plantas.

Nomeando-as corretamente.

Construir representações do espaço geográfico (mapas,

maquetes e plantas).

Reconhecer a utilidade das representações espaciais.

Localizar as direções cardeais e colaterais.

Orientar-se usando as direções cardeais e colaterais.

Transmitir informações utilizando direções e referencias.




Conhecer e/ou utilizar instrumentos variados para orientação e

localização espaciais (bússola, posição do sol, estrelas,

sombra e outros).

Observar indicações de orientação e localização contidas nos

mapas (rosa dos ventos, direção cardeal).

Orientar-se utilizando uma bússola.

Posicionar mapas utilizando uma bússola.

Reconhecer o Sol como centro do Sistema Solar.

Entender que os planetas giram ao redor do sol em consequência

da forca gravitacional.

Conhecer a inclinação do eixo da Terra.

Reproduzir movimentos de rotação da Terra.

Reproduzir o movimento de translação da Terra.

Articular o inclinação do eixo da Terra ao movimento de

translação para formação das estações do ano.

Conhecer e localizar as zonas térmicas da Terra.

Entender que a Terra possui um campo magnético e,

consequentemente, um polo positivo e negativo.

Compreender que polos diferentes se atraem, enquanto polos

iguais se repelem.

Compreender que a agulha imantada da bússola aponta para o

norte magnético.


Pesquisa orientada.

Leitura e interpretação de textos.




Montagem de mural.


Confecção de mapas.

Relatório de trabalho de campo.



Confecção de maquetes.

Construir uma bússola com agulha e ímã.

Meios auxiliares

Livro didático e atividades extras.

Vídeos, jornais e revistas.

Trabalho de campo.

Retroprojetor.

Quadro negro e giz.

Globo terrestre.

Mapas.

Papel vegetal.

Bússola.

Prova de desempenho


- observação;

- assiduidade;

- participação;

- interesse;







- prova objetiva;

auto-avaliação.

Desenhos.




não assimilados.

História

a) Apresentação

A valorização das diferenças culturais como identidade de uma

sociedade em processo de transformação, em aspecto físico, econômico, político e

social.


Formar conceito sócio – histórico no qual o educando possa

relacionar fatos e consequências do passado para interpretar o presente e construir

o futuro.

c) Conteúdos

História das organizações populacionais.

A sociedade urbana e rural.




Diferenças e semelhanças entre as sociedades urbanas e

rural.

Transformações e permanências nas sociedades urbana e

rural.

Interdependência entre as sociedades urbana e rural.

Comunidades indígenas.

Grupos da região.

Caracterização.

Transformações e permanências no modo de vida.

O modo de vida indígena e o modo de vida da localidade dos

alunos.

Outras sociedades.

Diversidade cultural.

Organização políticas e administrativas.

Organizações urbanas.

Espaço urbano local.

d) Metodologia

Comparar os modelos de vida das sociedades urbanas e

rurais.

Identificar semelhanças e diferenças entre os dois tipos de

sociedade quanto aos costumes, trabalho, alimentação, lazer,

modo de vestir, valores, relações pessoais, de trabalho e

outros.




Identificar transformações e permanências nas sociedades

urbana e rural.

Investigar o modo de vida das sociedades rurais no passado.

Estabelecer relações entre a sociedade urbana e rural em

seus aspectos econômico, cultural e de lazer.

Pesquisar os grupos indígenas que habitavam a localidade ou

região no passado: território ocupado, organização espacial e

familiar, divisão do trabalho, moradia, rituais culturais e

religiosos, língua, vestimentas, hábitos de higiene, medicina,

arte, coleta e produção de alimentos, espaços públicos e

privados e outros.

Investigar os grupo indígenas que habitam hoje a localidade

ou região quanto aos aspetos enumerados acima.

Comparar os modos de vida dos grupos indígenas no

passado e no presente.

Estabelecer permanências e transformações no modo de vida

dos grupos indígenas.

Discutir as alterações no modo de vida indígena e suas

implicações culturais.

Avaliar as consequências do contato com os povos não

indígenas.

Estabelecer diferenças e semelhanças entre o modo de vida

indígena e o modo de vida da localidade dos alunos quanto à

ocupação do território, relacionamento com a natureza,

construção de moradias, divisão do trabalho, vestimentas,




lazer, religiosidade, mitos de origem, instrumentos de

trabalho, modos de medir o tempo, e outros.

Compreender a cultura como criação humana.

Conhecer diferentes culturas.

Valorizar a diferença cultural como identidade de uma

sociedade.

Pesquisar a origem de sua cidade.

Discutir a função de sua cidade no passado e presente.

Identificar alguns tipos de organizações urbanas no Município

e no Estado, suas origens e funções.

Caracterizar Londrina nos aspectos físicos, econômicos,

populacionais, políticos, de lazer e outros.

Compreender as relações que Londrina estabelece com

outras localidades urbanas e rurais.


Pesquisa orientada.

Leitura e interpretação de textos diversos.

Montagem de mural.






Meios auxiliares

Livro didático e atividades extras.




Vídeos.

Jornais e revistas.

Retroprojetor.

Quadro negro e giz.

Mapas.

Globo terrestre.

Folhas de papel vegetal.

Prova de desempenho


- observação;

- assiduidade;

- participação;

- interesse;




- prova objetiva;

- auto-avaliação;

- desenhos.

e) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina



não assimilados.




Referencias

BRASIL.MEC.SEF (2003) Guia de livros didáticos – 1ª a 4ª séries.

Brasília. M,Vol.2.

BRASIL.MEC.SEF (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília,

M, Matemática: Primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental.

BRASIL. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS.

Matrizes Curriculares de referencia para o SAEB. Brasília:M,1999.

CARLOS, A. F.; OLIVEIRA, A. U. de. (org). Reforma no mundo da

educação. Parâmetros curriculares e geografia. São

Paulo:Contexto,1999.

CENTURION, M.; Conteúdo e Metodologia da Matemática – Números

e operações. São Paulo, Scipicione, 1994.

AMBROSIO, U.; Da realidade à ação – reflexões sobre educação e

Matemática. São Paulo/ Campinas, Summus/ Unicamp, 1986

DIAS, G.F.; Educação ambiental. Princípios e práticas. São Paulo:

Gaia, 1994

PAULO, R. M.; OCHI, F. H.; A matemática das sete peças do tangam.

São Paulo, CAEM-USP, 1995.v.7.

LIBÂNEO, J. C.; Educação e compromisso: perspectivas para a

formação de educadores. In: SEMANA DA EDUCAÇÃO,3, SEMINÁRIO

DE EDUCAÇÃO E TRABALHO, 4,1999, Londrina. Anotações pessoais.

MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (org) Elementos de Epistemologia da

Geografia contemporânea. Curitiba:UFPR, 2002

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Traduzida. M. Resende.

Lisboa, Antídoto, 1973.




BAMBERGER, R.; Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo,

Cultrix, 1997.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros

curriculares nacionais:Introdução aos parâmetros curriculares

nacionais. Brasília, M, 1997.

MORAIS, A. G.; Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo, Ática, 1998.

REGO, N.; Geografia e educação – geração de ambiências. Porto

Alegre: Editora Universidade/ UFRGS,2000.

BRANCO, S.M. O meio ambiente em debate. 3 ed. São

Paulo:Moderna, 2004.

FRACALANZA, H .; AMARAL, I. A; GOUVEIA, M.S.F. O ensino de

ciências no primeiro grau. 13. Ed. São Paulo; Atual, 1998.

Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria do Ensino

5.1.2 - 4ª Série

Língua Portuguesa

a) Ementa

Mediante a presente proposta, busca – se uma relatividade entre a

prática e a teoria no propósito de formar leitores críticos que use e articule a língua

portuguesa como eixo central na busca de interpretar e agir no seu contexto como

agente capaz de transformar a sociedade.




b) Objetivo Geral

Propor ao educando uma proposta que realmente forme consciência

crítica, que interprete seu contexto na perspectiva de transformação ao bem comum.

c) Conteúdo

Domínio da língua oral: relatos pessoais, acontecimentos,

histórias, brincadeiras, eventos, textos lidos, filmes,

entrevistas;

Criação e produção dos diferentes textos;

Domínio da leitura: textos informativos e ficcionais, curtos e

longos, interpretação e análise de textos;

Domínio da escrita: produção de textos ficcionais ( narrativos)

e informativos.

Clareza;

Coerência;

Advérbios, pronomes, pontuação;

Ortografia;

Acentuação;

d) Metodologia

Leitura de diversos textos, jornalísticos, poéticos, dissertativos

e informativos;

Observação de gravuras;

Conversação sobre fatos, situação real e filmes;




Exploração de contos, poemas, livros, fábulas e histórias;

Interpretação e análise de textos;

Elaboração de atividades contextualizadas;

Dramatização

Produção de painéis, cartazes;

Dinâmica de grupo;


Pesquisa orientada.


Montagem de mural.





como da observação dos passeios organizados

Meios Auxiliares

Livro didático

Televisão

Vídeo

Cartazes

Material concreto

Régua

Revistas




Tesouras

Aparelho de som

Massa de modelar

Papel dobradura

Lápis de cor



Observação;

Assiduidade;

Participação;

Interesse;

Trabalho em grupo;

Arguições orais;

Atividades escritas;

Prova objetiva;

Auto avaliação

Desenho


Diagnóstica e contínua segundo critérios propostos na metodologia

dos conteúdos trabalhados. Sempre avaliando a participação e o progresso dos

alunos. Através de relatórios escrito e oral, dialogo, pesquisas, produções de textos

e interpretações, leitura oral e elaboração de sínteses, trabalhos em grupo e

observações.




Matemática

a) Ementa

Mediante análises e pressupostos, se faz necessário

uma reforma na estrutura educacional, visando a integração do educando no

processo de formação como ser ativo, capaz de verificar e analisar e reformular

hipóteses na busca de possíveis soluções sendo que a matemática tem um papel

importante nesse processo, necessitando que essa disciplina dê sustentabilidade

nessa prática de formação.


Re-estruturar a prática de ensino no propósito de desenvolver

consciência de transformação do educando dentro do cognitivo matemático.

c) Conteúdo

Números: organização do S.N.D, contagem, trocas, agrupamento e

valor posicional, uso dos números decimais, e com virgula, fração, números naturais;

Operações: subtração, divisão, multiplicação, adição e porcentagem

Medidas: organização do sistema métrico decimal e monetário, área,

perímetro e volume;

Geometria: sólidos geométricos, planificação e ângulo;

d) Metodologia

Trabalho de grupo




Atividades com jogos ( bingo, tabuada, dominó)

Material dourado

Resolução de situação problema

Estudo e comparação de gráficos e tabelas

Elaboração de diversos exercícios


Pesquisa orientada.


Montagem de mural.






Meios auxiliares

Livro didático

Vídeos

Cartazes

Materiais concretos

Régua

Revistas

Jogos pedagógicos

Encarte de lojas




Sólidos geométricos

Balança

Fita métrica



Observação;

Assiduidade;

Participação;

Interesse;

Trabalho em grupo;

Arguições orais;


Prova objetiva;

Auto avaliação

Desenho


Diagnósticas e contínua Segundo critérios propostos na metodologia

dos conteúdos trabalhados, avaliando a participação dos alunos através de cálculo

mental, participação em jogos matemáticos, construção e análise de gráficos e

tabelas, trabalhos em grupo, comparação de dados e observações.

Ciências




a) Apresentação

A interdependência “vida humana, biodiversidade”, desenvolver

autonomia para que o educando reformule informações e desenvolver atitudes para

observar, analisar e re-elaborar projetos e pesquisas investigativas, relacionados a

astronomia Geologia, Anatomia, e Fisiologia, reconstruindo e re-significando

fenômenos trabalhados.


Desenvolver o trabalho com os conceitos fundamentais e suas inter-

relações abrangendo os eixos propostos.

c) Conteúdo

Noções de astronomia: sol (fonte primária de energia)

Sistema solar: posição da terra, movimento de rotação e translação,

gravidade, lua, fases, eclipses e influências

Biosfera (sol, água, solo, ar, seres, vivos)

Ecossistema (meio ambiente / preservação)

Alimentação (origem da cadeia alimentar, produção, transformação,

conservação e consumo)

Nutrição, necessidades nutricionais, hábitos alimentares

Sistema circulatório, digestivo, respiratório, excretor e reprodutor

Sexualidade

Saúde: melhoria e qualidade de vida

Prevenção ao uso de drogas




d) Metodologia

Observação da natureza

Experiências

Leitura de textos sobre os temas abordados

Pesquisas

Entrevistas

Exploração de textos

Recortes e colagens

Confecção de cartazes

Relatos orais e escritos

Atividades de fixação

Elaboração de atividades

Trabalho de grupo

Maquetes


Pesquisa orientada.


Montagem de mural.





como da observação dos passeios organizados

Meios auxiliares




Livro didático

Vídeo

Rádio

Revista

Cds

Televisão multimídia.

Jornais

Dicionários

Sucatas



Observação;

Assiduidade;

Participação;

Interesse;

Trabalho em grupo;

Arguições orais;


Prova objetiva;

Auto avaliação

Desenho


Avaliação contínua e diagnóstica segundo critérios propostos na

metodologia dos conteúdos trabalhados, avaliando a participação e o progresso dos




alunos, através de realização de pesquisas, trabalhos em grupo, testes escritos,

observações, experiência, relatórios escritos e oral, elaboração e apresentação de

teatros.

História

a) Apresentação

Valorização das Etnias culturais, na busca descobrir a Identidade de

cada grupo social. Compreender o passado para interpretar o presente, e construir o

futuro.


Possibilitar a aquisição pelo aluno de noções básicas e necessário

ao estudo da história das sociedades bem como compreender o processo histórico a

reflexão sobre sua própria história que está ligada ao coletivo da sociedade.

Adquirir noções do individual e coletivo, público e privado, rural e urbano.

c) Conteúdo

As diferenças formas de organização da produção da sociedade

brasileira e paranaense.

Agroindústria do açúcar, pecuária, extrativismo vegetal, agricultura e

indústria.

As diferentes relações de trabalho e poder na sociedade brasileira.




Relação de trabalho escravo e assalariado.

Relação de poder, dominação colonial (província) governo imperial

autoritarismo hereditariedade: e governo republicano(os três poderes) Município,

Estado e Distrito Federal.

As transformações no imaginário e cotidiano da sociedade brasileira.

d) Metodologia

Oportunizar momentos de interpretação oral e escrita no

estudo da história de situação do cotidiano.

Apresentar diversos textos para leitura e informação.

Pesquisas em dicionários e outras fontes de dados.

Leitura e interpretação.

Conduzir momentos de debate em sala de aula.

Relatos do cotidiano.

Produzir textos referente aos temas abordados.

Confecção de um livro.

Confecção de cartazes.

Entrevistas

Estudos de mapas.

Atividades do livro didático.

Trabalho em equipes.

Recursos

Livro didático

Textos jornalísticos, informativos.




Revistas.

Dicionários

Jornais

Vídeo

Fitas de vídeo

Televisão

Fotografias



Observação;

Assiduidade;

Participação;

Interesse;

Trabalho em grupo;

Arguições orais;


Prova objetiva;

Auto avaliação;

Desenho.


Diagnóstica e contínua, segundo critérios propostos na metodologia

dos conteúdos trabalhados, sempre avaliando toda participação do aluno.




Geografia

a) Apresentação

Compreender melhor as consequências da intervenção do homem

na Biodiversidade.

Desenvolver consciência autocrítica: do aproveitamento dos

recursos naturais sem degradação meio ambiente, consequência física e social, do

homem em relação o desequilíbrio ecológico.


Buscar através da geografia seu papel na formação do aluno e

entendimento da realidade viva.

Assegurar a relação entre o homem e meio, natureza e sociedade

através de estudo das produções do espaço paranaense

Viabilizar a compreensão de que as transformações que ocorrem na

agricultura e industria refletem-se na sociedade modificando as relações de trabalho.

c) Conteúdo

O espaço Paranaense na integração com outros espaços:

Município, escola e aluno.

A localização do espaço paranaense e sua representação.

Paisagem natural do Paraná e suas transformações.

Produção do espaço paranaense.

Modernização: no espaço rural, urbano e industrial.

As transformações na sociedade

Crescimento da população, movimento os populares.




A qualidade de vida da população paranaense.

d) Metodologia

Leitura de diversos textos.

Incentivar a leitura individual e coletiva.

Conduzir debates para maior assimilação dos conteúdos

propostos.

Produção de textos relacionados ao assunto trabalhado.

Conversas dirigidas.

Confecção de cartazes.

Pesquisas

Interpretação de textos

Elaboração de diversas atividades.

Indicar fontes de dados para pesquisa e leitura.

Trabalho em grupo e individual.

Estudo do livro didático.

Recursos

Livro didático

Televisão

Vídeo

Mapas

Revistas

Atlas

Globo




Maquetes



Observação;

Assiduidade;

Participação;

Interesse;

Trabalho em grupo;

Arguições orais;


Prova objetiva;

Auto avaliação

Desenho


Diagnóstica e contínua segundo critérios propostos na metodologia

dos conteúdos trabalhados.

Avaliando a participação e o progresso dos alunos.

Referencias

GUIMARÃES, I. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas:

Mercado das letras, 1995.

WORTMANN, M, L. C. O estudo dos vertebrados na escola fundamental. São

Leopoldo, 1997.




Ministério da Educação e do Desporto/ Secretaria do Ensino Fundamental –

Parâmetros Curriculares Nacionais: 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental.

Ciências Naturais, 1997.

CARLOS, A. F. A.; A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989.

BRANCO, S. M.; Água: origem, uso e preservação. 2. Ed. São Paulo:

Moderna, 2003.

VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. ( org. ) Reflexões sobre a geografia física no

Brasil. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas nacional

do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.

ANTUNES, C.; Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto

Alegre, Artmed, 2002.

BITTENCOURT,C. (org); O saber histórico na sala de aula. São Paulo.

Contexto, 2002.

FONSECA, S. G.; Didática e prática do ensino de História: experiências,

reflexões e aprendizados. Campinas. Papirus, 2003.

TURAZZI, M. I.; Tempo e história. São Paulo, Moderna, 2000.

MORAES, A. C. R.; Meio ambiente e ciências humanas. São Paulo,

Hucitec/Sudene,2002.

CITELLI, B.; Produção e leitura de textos no ensino fundamental. E. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

FARACO, C. E.; Gramática. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001.

SOARES, M.; Letramento; um tema em três gêneros. 2. Ed. Belo Horizonte;

Autêntica, 2001.

PERINI, M. A.; Para uma nova gramática do português. São Paulo; Ática,




2000.

MACHADO, N. J. Medindo comprimentos. São Paulo; Scipione, 1988.

IMENES, L. M. Brincando com números. São paulo: Scipione, 1991.

ZUNINO, D. L. A Matemática na escola: aqui e agora. 2. Ed. Porto Alegre:

Artes Médicas,1995.

POLYA,G. A arte de resolver problemas. São Paulo: Interciência, 1978.

CARVALHO, D. L. Multiplicação e divisão. São Paulo: Baleeiro, 1986.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria do Ensino

fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília; 1997.

5.2 - Ensino Fundamental 5ª a 8ª Séries

5.2.1 - Arte

a) Apresentação

No decorrer da História da humanidade, a arte já foi definida como

imitação, representação de conteúdos reprodutivos, como expressão deixando

transparecer as impressões dos sentidos, como conhecimento estético, artístico e ou

contextualizado. No entanto, essa pluralidade abrangente de se ver a arte faz com

que a mesma seja de infinita importância para a humanidade.

Atualmente pode-se dizer que é criação e manifestação do poder

criador do homem. Criar é transformar e nesse processo, o sujeito também se recria.

A arte, quando cria uma nova realidade reflete a essência do real,

apresenta relações com a cultura por meio de manifestações expressas. É possível

considerar que toda produção artística e cultural é um modo pelo qual os sujeitos

entendem e marcam a sua existência no mundo.





Contemplar as manifestações e produções artísticas através de

elementos básicos, contidos em cada linguagem artística;

Viabilizar a integração de manifestações e produções

artística/culturais, entendendo os alunos como sujeitos quem

constroem e são construídos historicamente;

Buscar situações de aprendizagem que permitem ao aluno a

compreensão dos processos de criação e execução nas

linguagens artísticas;

Sensibilizar o aluno para que o mesmo se torne um cidadão

crítico, democrático e capaz de atuar de maneira ativa frente a

seu meio;

Despertar no aluno sua auto-estima e afetividade frente as suas

próprias produções assim como sua sociabilidade para os

trabalhos coletivos.

c) Conteúdos por Série/ano

5ª SÉRIE

Artes Visuais

Elementos estruturantes do desenho:

- Ponto;

- Linha;

- Cor;

- Textura: tátil e gráfica;




- Movimento: ritmo e equilíbrio.

Desenho de observação;

Desenho de criação;

Desenho através de temas;;

Noção de bidimensional e tridimensional;

Releitura de imagens;

Relação figura e fundo.

Dança

Noção de espaço, planos tensões e coordenação;

Improvisação de ritmos através de sons variados;

Valorização do corpo como meio de expressão e

sensibilidade.

Música

Percepção de sons diferentes;

Valorização de músicas folclóricas e regionais;

Relação de músicas cotidianas e seus vários estilos.

Teatro

Criação de personagens retratando nosso cotidiano;

Laboratórios teatrais buscando auto estima, criatividade e

possibilidades de expressões variadas.

Improvisação e exploração de enquete relacionadas ao

cotidiano.

6ª SÉRIE

Elementos da composição




Teoria das cores: - Cores primárias;

- Cores secundárias;

- Cores terciárias;

- Cores quentes;

- Cores frias;

- Cores contrastantes.

Ponto gráfico;

A linha e suas variações;

Textura;

Forma (bidimensional / tridimensional)

Tridimensional no desenho: - variação de tamanho das

formas;

- Sobreposição das formas;

- Perspectiva.

Simetria;

Assimetria;

A história da Arte como base para o fazer artístico;

Natureza-morta;

Recursos gráficos (história em quadrinhos).

Dança A dança como forma de expressão;

Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair,

gesticular;

Improviso de coreografia de livre expressão.




Música Qualidades de som: - Intensidade; dinâmica;

- duração: pulsação/ ritmo;

- timbre: fonte sonora/ instrumentação

Teatro Criação de enredo;

Roteiro;

Texto dramático.

7ª SÉRIE

A arte como expressão e comunicação dos indivíduos;

Pequena introdução a História da arte:

- Pré-história: - (pesquisa com pigmentos naturais)

- Arte egípcia:- (mascara/ símbolos egípcios)

- Arte grega: - (frisos decorativos/ colunas/ deuses)

- Arte primitiva cristã:- (atividades c/ temas religioso)

- Arte medieval (criação de cenários medievais/ designe de jóias)

- Arte gótica (vitral)

- Relacionar momentos históricos e diferentes movimentos artístico com trabalhos bidimensionais e tridimensionais.

Dança

Os elementos básicos da linguagem da dança: movimento e não

movimento e não movimento

Corpo: articulações, cabeça, tronco, membros;

Espaço: espaço pessoal;




Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair,

gesticular;

Dinâmicas/ ritmos: espaço, tempo, fluência;

Relacionamentos: proximidade/ afastamento.

Música

Pesquisa de diversos ritmos e instrumentos musicais;

Teatro

Manifestação teatral através da criação e exploração de

fantoches.

8ª SÉRIE

Artes Visuais

Releitura de imagem;

Estudo de luz e sombra (elementos do cotidiano);

Pequena introdução a história da Arte:

- Barroco (luz e sombra);

- Cubismo (deformação de figuras)

- Surrealismo (criação e efeitos)

- Pop Arte ( produtos inventados)

- Cultura Afro-brasileira (faixas e máscaras)

Relacionar momentos históricos e diferentes movimentos

artísticos com trabalhos bidimensionais e tridimensionais.

Dança

Pequeno histórico sobre a Dança no mundo, no Brasil e no

Paraná;




Relação de danças folclóricas dentro das diversas partes do

país;

Laboratórios de exploração de ritmos e coordenação motora

na criação de coreografias variadas.

Música Composições musicais organização e articulação dos

elementos – melodia, harmonia e arranjo vocal;

Pequeno histórico da música dentro do mundo, no Brasil e no

Paraná;

Relações de músicas do cotidiano dentro de nossas diversas

regiões;

Teatro

Representação teatral direta e indireta – caracteriza-se como

uma encenação direta, a ação teatral;

Pequena introdução a história do teatro, no mundo, no Brasil

e no Paraná;

Improvisações cênicas, criação de personagens e enredos.

d) Metodologia da Disciplina

Apresentação de propostas;

Exercícios de base;

Execução de relatórios de trabalho sempre que necessário;

Integração (trabalho em grupo);

Análise da estética dos trabalhos;




Análise dos trabalhos (avaliação, auto-avaliação e avaliação

em grupo);

Experimentação artística;

Produção visual.


Produção do aluno a partir da proposta dada;

Observação do processo de trabalho do aluno e a sua

interação;

Evolução e qualidade dos trabalhos produzidos pelos alunos;

individualmente ou em grupo;

Entendimento dos conteúdos; materiais e técnicas utilizados

para atingir os objetivos propostos;

Somativa diária, levando em consideração todo o processo e

não só o produto final.

Referencias

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - Secretaria de

Estado da Educação do Paraná.

LOWENFELD, V.; BRISTTAIN, W., Desenvolvimento da capacidade criadora.

São Paulo. Mestre Jou, 1977.

FUSARI, M. R.; FERRAZ, H. C. T.; Arte na educação escolar. São Paulo;

Cortez; 1992.

ZAMBONI, S. A pesquisa em arte; Campinas, autores associados, 1998.

FERRAZ. M; FUSARI M. R. Metodologia do ensino da arte. 2 edição, São




Paulo; Cortez, 1993.

FICHER, E., A necessidade da arte. Rio de Janeiro. Zahar, 1979.

5.2.2 - Ciências

a) Apresentação

O homem iniciou o estudo da Ciência à partir dos fenômenos

ocorridos na natureza, e com eles pôde descobrir experiências químicas, criando

transformações de uma substância, ajudando na sua vida e estabelecendo relações

ambientais com os ciclos vitais de animais e plantas para melhor proveito para a sua

subsistência.

Atualmente a ciência prioriza os conhecimentos científicos físicos,

químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de

considerar as implicações da relação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.


Propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos

científicos básicos, a partir dos quais poderá entender os

fenômenos naturais e reconhecer a aplicação desses

conhecimentos no seu cotidiano;

Dar ao aluno a oportunidade de vivenciar o processo da

investigação científica;

Desenvolver uma atitude científica ao aluno.


5ª SÉRIE




Astronomia;

Solo;

Transformação da matéria e da energia;

Água;

Ar;

Saúde;

Tecnologia;

Sexualidade;

Cidadania.

6ª SÉRIE

Reinos dos seres vivos: Animal, Vegetal, Monera, Protista e

Fungos;

Vírus;

Tecnologia;

Sexualidade;

Cidadania;

Biodiversidade.

7ª SÉRIE

Célula e Tecidos;

Funções do corpo humano: nutrição (sistema digestório,

respiratório, circulatório e excretor), relação (locomotor e

sensorial); reprodução (sistema reprodutor) e coordenação

(nervoso e endócrino);




Saúde;

Tecnologia;

Sexualidade;

Cidadania.

8ª SÉRIE

Matéria e Energia: Transformações físicas e químicas;

Noções de Química Geral;

Átomos;

Classificação dos elementos químicos;

Substâncias e misturas;

Funções e Reações Químicas;

Saúde;

Conceitos básicos de Cinemática;

Força;

Máquina e Trabalho;

Eletricidade;

Magnetismo;

Tecnologia.


Uso de textos e livros paradidáticos e artigos de revistas e

jornais;

Uso de aula-vídeo para despertar e criar interesse sobre o

assunto trabalhado;




Experimentos científicos que despertam a compreensão na

vida cotidiano;

Uso de recursos áudio-visuais;

Excursão e visitas a laboratórios e parques ambientais;

Dramatização em diferentes assuntos trabalhados;

Montagem de modelos pedagógicos com uso de materiais

com massa de modelagem;

Palestras educativas.


Elaboração de fichas com perguntas objetivas e discursivas;

Relatório de observações e conclusões sobre discussões

feitas em aulas-vídeos-DVD e experimentos práticos, com

produção textual;

Participação direta e indireta;

Seminários;

Trabalhos em grupo/ debates;

Trabalhos individuais.

Referencias

BARROS, C.; Ciências: O corpo humano, São Paulo, 2004, Ed. Ática.



LEMBOS, A.; MOISÉS; SANTOS, Ed. Moderna.

SILVA Jr.; C.; SASSON, S.; BEDAQUE, P. S.; Ciências (Entendendo a




Natureza), 1996, Ed. Saraiva.

GOWDAK, D.; MARTINS, E., Ciências: Novo Pensar, 2002, Ed. FTD.

PORTO, D. P.; MATOS, N. S.; Projeto Radix, 2006,Ed. Scipione.

CRUZ, D.; Ciências e Educação Ambiental, 2003, Ed. Ática.

FONSECA; A., Caderno do Futuro, Corel Profissional. Ed. IBEP.

Revistas: -Super interessante

-Ciências hoje

-Nova escola

-Isto é

-Veja

5.2.3 - Educação Física

a) Apresentação

A Educação Física busca romper com as perspectivas da aptidão

física, fundamentado em aspectos fisiológicos, destacando outras questões

concentradas relevantes relacionadas as dimensões culturais, sociais, políticos,

afetivas no tratamento dos conteúdos, baseada em concepções teóricas que

discutem o corpo em movimento.


Destaca- se que as aulas de Educação Física não podem ser um

apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento

subordinado e compensatório passa as durezas das aulas em sala. A Educação




Física e parte do projeto geral de escolarização e, como tal deve estar articulada no,

Projeto Político Pedagógico da escola. Se a atuação do professor, é na quadra e em

outros lugares do ambiente escolar, com o projeto de caracterização ali instituído,

sempre em falar de formação humana.


5ª SÉRIE

Conhecimento do corpo;

Manifestações esportivas;

Manifestações ginásticas.

6ª SÉRIE

Conhecimento do corpo;

Manifestações esportivas;

Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Diferentes manifestações e tipos de jogos.

7ª SÉRIE

Desenvolvimento de formas corporais, ritmos, expressivas;

Possibilidades do handebol como atividade corporal;

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história.

8ª SÉRIE

Oficina de construção de brinquedos;




O sentido da competição esportiva, elementos básicos das

modalidades esportivas;

O corpo como construção histórico-social;

Manifestações ginásticas.

Obs. Esses conteúdos só serão executados com total êxito se tivermos um espaço

físico condizente, não trabalhando 3 ou 4 turmas ao mesmo tempo, no mesmo

espaço físico.


Ao propor o encaminhamento metodológico pretende-se a

demonstrar como o alargamento da compreensão das práticas corporais na escola

pode representar uma reorientação nas formas de conceber o papel da Educação

Física na formação de aluno. Isso significa identificar as múltiplas possibilidades de

intervenção sobre a corporalidade que surgem no cotidiano de cada cultura escolar

na sua especificidade.

Assim, a corporalidade como concepção orientação da Educação

Física no Ensino Fundamental, pretende, por meio das práticas corporais, seja do

esporte, da dança, da ginástica, dos jogos, das brincadeiras e brinquedos , ir além

da dimensão matriz levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas

pelo corpo os quais premiam estas práticas, ou seja, manifestam-se expressões de

alegria, raiva, dor, violência, preconceito, sexualidade dentre outras que tem sentido

amplo no corpo e são historicamente produzidos.





A partir da avaliação diagnostica tanto o professor como o aluno

poderão revestir o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no

processo de ensino e de aprendizagem, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visam a superação das dificuldades constatadas.

Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o

professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas

manifestações corporais evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos

jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os alunos reflitam e se

posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação com o

mundo.

Referências

CASTELLANI FILHO, L.; Educação Física no Brasil: a história que não se

conta, 2 ed. . Campinas; Papirus; 1991.



5.2.4 – Ensino Religioso

a) Apresentação

O conhecimento religioso pode ampliar a compreensão de mundo e

favorecer o respeito para com todas as etnias, religiões e filosofias de vida.




A religião

Todos os povos são religiosos, e sempre foram em todos os tempos.

Este é um dos fenômenos mais extraordinários da história. A religião é um dos

grandes patrimônios universais as humanidade, assim como a inteligência e a

vontade, a linguagem e os costumes. Não se conhecem povos sem religião.

“Lançai um olhar por toda a superfície da terra”, diz Plutarco, historiador grego (aproximadamente 50 – 120 d.c.), “e podereis achar cidades sem trincheiras, sem letras, sem magistrados, sem habilitações, sem uso de dinheiro, mas um povo sem Deus, sem orações, sem rito, sem sacrifícios, não encontrareis”.

Malba TahanLendas do céu e da terra

Rio de Janeiro: Record, 1887 p. 60 (adaptado)


O Ensino Religioso define como objetivo de estudo o sagrado como

foco de fenômeno religioso, por contemplar algo que está presente em todos as

manifestações religiosas, favorecendo, assim a uma ampla de conteúdos

específicos da disciplina.


5º SÉRIE

Ensino Religioso na Escola Pública

Orientações legais;

Objetivos;




Principais diferenças entre as aulas de religião e o Ensino

Religioso como disciplina escolar.

Respeito a Diversidade Religiosa;

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa;

Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito a

liberdade religiosa;

Direito a professor fé liberdade de opinião e expressão.

Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado

Lugares sagrados

Caracterização dos lugares dos templos sagrados: lugares de

peregrinação , de reverência, de culto, de identidade, principais praticas de

expressão do sagrado nestes locais.

Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras,

etc;

Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc;

Textos Orais e Escritos – Sagrados

Ensinamentos sagrados transmitidos de formas oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas.

Leitura oral e escritas (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

Exemplos: Vedas- Hinduísmo, Escrituras Bahá’l, Tradições Orais

Africanas, Afro-brasileiras e Americanas, Alcorão-Islamismo, etc...

Organizações Religiosas




As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos

organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as

suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos

sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de

relações com o sagrado.

Fundadores e/ ou Lideres Religiosos.

Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais: Budismo

(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec),

Taoísmo (Lao Tse), etc.

CONTEÚDO OBJETIVOS1 - A pessoa: o encontro consigo mesma

1.1 - Sua OrigemA pessoa como parte da natureza.Visão científica e visão bíblica da criação. História O barquinho possuído duas vezes.

Visão das tradições religiosas

2 – Textos Sagrados

2.1 - Textos SagradosCeleiros da sabedoria universal.

Compreender o que são textos sagrados.

2.2 – A construção do texto sagrado no tempo e no espaço

3 – Valores

3.1 - Tipos de valores: Materiais, Identificar a noção de valores.




Estético, Morais e religiosos Reconhecer valores universais. Concluir que a pessoa possui um

valor inestimável. Classificar os valores como:

materiais, estéticos, morais e religiosos.

Perceber que a realização humana depende da obediência à hierarquia de valores.

3.2 - O amor O amor, a si mesmo, aos outros

e a Deus.

Compreender que o amor é uma exigência da natureza humana.

3.3 - Felicidade Livro: “100 Segredos das

pessoas felizes”. Texto: “Sugestões para ser mais

feliz”. Texto: “A arte de ser feliz”

Descobrir o segredo da felicidade. Descobrir que podemos ser feliz aqui e agora.

3.4 - Autoconhecimento Texto: “Adolescência: mudanças

e desafios”. Texto: “Somos Inteligentes”.

Perceber as fases do desenvolvimento físico e emocional.

Descobrir o desenvolvimento intelectual do ser humano.

3.5 - Cultura Bíblica História: “Azeite que aumentou”. Texto: “O livro dos provérbios”. Texto: A Bíblia.

Visão geral do livro chamado “Bíblia”.

4 - O mundo que criamos: as relações com o mundo e com as pessoas

4.1 - O poder e a fraqueza Amor ao poder ou poder do

amor. Pode ter o que pó ser. Jesus e as relações de poder.

Perceber o exercício do poder como serviço às pessoas e ao bem comum.

4.2 – O desenvolvimento: As descobertas e invenções do ser humano e na história. O valor da ciência e da técnica.

Discernir entre os benefícios e os males que provém do desenvolvimento e da técnica.




A técnica como fator de desumanizarão ou de servir a humanidade.

4.3 - O trabalho, o descanso e o lazer nas diferentes culturas. O trabalho como: meio de

subsistência, cultura, alienação, exploração, castigo, cooperação, realização social.

Reconhecer o valor do trabalho e a necessidade do descanso e do lazer.

Assumir a busca da justiça social.

4.4 – Comunicação As comunicações verbais,

corporais, gestuais, institucionais, simbólicas.

Importância do dialogo. Aspectos positivos e negativos

dos meios de comunicação. Valor do silêncio. A comunicação na expressão

religiosa: meditação, oração etc.

Saber decodificar uma mensagem. Fazer a leitura do mundo dos

fatos. Comunicar-se a fim de prover o

crescimento social. Perceber como Deus só comunica

conosco hoje.

4.5 - Valores morais História: “Subindo a montanha”. Filme: “Subindo a montanha”.

Reconhecer os valores morais na formação do caráter.

5 – Comemorações5.1 – Páscoa Descobrir o verdadeiro significado

da Páscoa.Meios Auxiliares

Televisão e vídeo. Texto de revistas, jornais e livros. Histórias ilustradas.

Metodolo-gia

Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, histórias ilustradas, pesquisas, trabalhos em grupos.

Avaliação Os alunos serão avaliados através de trabalhos individuais e em grupos, participação do aluno em sala de aula e a organização do caderno.

6º SERIE

Universo Simbólico Religioso




Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e texto

etc:

Nos ritos;

Nos mitos;

No cotidiano.

Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.

Ritos

São praticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,

formadas pó um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitularão

de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação

da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem

remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

Ritos de passagem

Mortuários

Propiciatórios

Outros

Exemplos: dança (Xire)-candomblé, Kiki, (Kaigana-ritual fúnebre),

Via sacra, festejo indígena de colheita, etc.

Festas Religiosas

São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.

Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas

comemorativas.




Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), ramada (islâmica),

Kaurup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.

Re-encarnação.

Ressurreição – ação de voltar à vida.

Alem da morte.

Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos

antepassados se tornam presentes.

Outras interpretações:

CONTEÚDOS OBJETIVOS

1 - A soa: o ncontro consigo mesma

1.1 - Sua Origem:

1 A pessoa como parte da natureza.

2 Visão científica e visão bíblica da criação.

3 História O barquinho possuído duas vezes.

1.1 - Descobrir a Deus como criador e assumir a vida como dom divino.

1.2 - Sua identidade

4 A pessoa é única.

5 Tem inteligência, capacidades, dons e limites.

6 Construção de sua auto-imagem.

1.2 - Descobrir-se como pessoa capaz de amar a si, aos outros e a Deus.




1.3 - Seu corpo

7 A pessoa nasce, cresce e se transforma e é composta pelos mesmos elementos.

8 O corpo: instrumento de comunicação.

9 Expressa nosso exterior.

10 Expressa nossa saúde ou deficiência.

11 O equilíbrio como fator de saúde.

1.3 - Desenvolver o respeito e cuidado ao corpo, pois é um dom divino.

1.4 - Sua história

12 A pessoa nasce dentro de um contexto (familiar, social, histórico)

1.4 - Assumir a sua imagem e sua história.

1.5 - s transformações dentro de seu processo.

13 História: “Floco de Neve”

14 História: “Suzana”

1.5 - Perceber que acontecem mudanças no seu desenvolvimento psíquico e que acontecem transformações, mudanças.

1.6 - Autoconhecimento; mudanças de atitude.

15 História: “O caramujinho e o mar”

16 História: “O papagaio que queria ser jato”

17 Texto: “Capacidade mental”18 Texto: “Se aceite tal como você é –

incondicionalmente”

1.6 - Estar ciente de que autoconhecimento é importante para que haja mudanças de atitude.

1.7 - Esperança e Aspirações

19 História: “Um milagre para Samuelito” (em seis capítulos)

20 Religião e Religiosidade.

21 Tradições Religiosas do Brasil.

22 Textos sagrados verbais e não verbais.

23 Apostila Subsídios para a 5º Série

1.7 - Perceber a importância da esperança e as aspirações na formação do caráter .

28 Ter visão geral das religiões existentes no mundo em que vivemos.

29 Visão geral da diversidade religiosa do Brasil

30 Descobrir o que é sagrado em sua vida.




(Assintec - 2003).

24 Diálogo Inter-religioso

25 Símbolos que identificam algumas religiões

26 Os textos sagrados

27 O transcendente nas diferentes religiões

31 Respeitar as outras religiões

32 Conhecendo outras religiões

33 Conhecendo mais de outras religiões

34 Construção da ideia do transcendente

2 - A Natureza2.1 - O lugar onde vivemos

35 Todas as coisas na natureza têm o mesmo valor no micro e no macrossomo.

36 As relações entre os elementos da natureza é condição de equilíbrio.

2.1 - Respeitar a natureza como: obra de criação. Dádiva de Deus. Fonte de Vida.

37 Apreciar o belo.

38 O equilíbrio como manifestação do Sagrado.

39 Tomar consciência da responsabilidade na construção e transformação do meio ambiente.

2.2 - O Planeta Terra a Nossa Casa

40 A visão cientifica da evolução do universo e a visão bíblica da criação.

41 A Terra como ser que evolui e reage às agressões; habitat; ecossistema; herança da humanidade.

2.2 - Tomar consciência da responsabilidade na conservação da transformação do meio ambiente.

2.3 - A interdependência e a interação

42 As plantas: variedades, beleza perfeição.

43 Os animais: diversidade, beleza e importância no mundo.

44 Os minerais: uso e seu significado no decorrer da

2.3 - Reconhecer a interdependência e a interação que existe entre os seres vivos.




história, importância e beleza.

2.4. Cultura Bíblica

45 Filme “Jesus”

46 Apostila “De mãos dadas”47 Texto: Tudo é possível ao que

crê (Marcos 9:23)

2.4 - Visão geral do homem chamado “Jesus”.

2.5 - Cultura Bíblica

48 Texto sobre a importância e conteúdo da Bíblia.

49 História: “O Novo guarda chuva de Sambo”

50 Apostila “De mãos dadas”

2.5 - Ter uma visão do livro chamado “Bíblia”.

2.6 - Sua busca da Felicidade (I)51 Texto: “Sucesso e felicidade”

52 Filme: “A hora da alegria”

53 Texto: “O segredo da felicidade” (Borres Guilouski)

54 Texto: “Agenda da Felicidade”

55 Texto: “Sugestões para ser feliz”

2.6 - Perceber que podemos ser felizes

2.7 - Fita de vídeo

56 “Turbulentos anos da adolescência”

2.7 - Descobrir o desenvolvimento físico do adolescente.

2.8 - A família

57 História: “Barnabé o menino do Barril”

2.8 - Perceber a importância da família

2.9 - Auto-estima

58 Filme: “A moda Amarela”

59 História: “A descoberta da Mila”60 Texto: “Gostando mais de você”

2.9 - Descobrir a importância de amar a si mesmo

3 – Comemorações

3.1 - Comemorações

61 Páscoa

62 Natal

3.1 - Descobrir o verdadeiro significado da Páscoa e do Natal.




63 Apostila “De mãos dadas”

64 Bíblia

Meios Auxiliares65 Televisão e vídeo.

66 Textos de revistas, jornais e livros.

67 Histórias ilustradas.

Metodologia68 Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, histórias

ilustradas, trabalhos em grupos, filmes, leituras e pesquisas.

Avaliação69 Os alunos serão avaliados através de trabalhos individuais e em grupos,

participação do aluno em sala de aula, a organização do caderno e a apostila “De mãos dadas”.




LEI Nº 9.475, DE JULHO DE 1997

Dá nova redação ao art. 33 da lei nº 9.394,

De 20 de dezembro de 1996, que estabelece

As diretrizes e bases da educação nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O art. 33 a Lei No 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a

seguinte redação:

“Art. 33 – O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação

básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de

ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do

Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos

conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e

admissão dos professores.

§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.”

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 22 de julho de 1997, 176º da Independência e 109º da República

Fernando Henrique Cardoso

Paulo Renato Souza




Referências



5.2.5 - Geografia

a) Apresentação

A Geografia procura fornecer as condições necessárias do

entendimento do mundo onde o aluno vive, através dos conhecimentos básicos da

disciplina e da contextualização destes com as questões sociais, políticas,

econômicas, que modelam as relações com a natureza, espaço e homem.

Para tanto, o estudo deverá possibilitar o conhecimento da

dimensão histórica da Geografia, amparada nos conceitos básicos, considerando o

envolvimento com outras disciplinas e fazendo uma abordagem que engloba os

conhecimentos prévios do aluno com as situações do cotidiano local, regional e

mundial.


Reconhecer a importância do conhecimento geográfico para a

vida do aluno;

Possibilitar a construção e incorporação de conceitos básicos da

Geografia;

Identificar as contradições do mundo atual e as questões sociais,

econômicas e políticas;




Desenvolver as habilidades necessárias para realizar uma

análise da sociedade em que vive e construir uma identidade e

estabelecer relações com as demais sociedades do mundo;

Aprender a leitura de diferentes linguagens e decodificação dos

códigos geográficos. (mapas, gráficos, tabelas, imagens).


5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes

A dimensão sócio-ambiental.

Conteúdos Específicos

As eras geológicas;

Os movimentos da Terra no Universo e suas influências

(Rotação e Translação);

As Rochas e Minerais;

O ambiente urbano e rural;

Movimentos sócio- ambientais;

Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças

climáticas;

Rios e bacias hidrográficas;

Sistemas de energia;

Circulação e poluição atmosférica;

Desmatamento;

Chuva ácida;

Buraco na Camada de Ozônio;




Efeito Estufa (Aquecimento Global);

Ocupação de áreas irregulares;

Desigualdade social e problemas ambientais;

Entre outros.

6ª SÉRIE

Conteúdo Estruturante

A dinâmica Cultural Demográfica.


O êxodo rural;

Urbanização e favelização;

Fatores e tipos de migração e imigração e suas influencias no

Espaço Geográfico;

Histórias das migrações mundiais;

Estrutura etária;

Formação e conflitos étnico -religiosos e raciais;

Consumo e consumismo;

Movimentos sociais;

Meios de comunicação;

Estudos dos Gêneros (masculino, feminino, entre outros);

A identificação nacional e processo de globalização;

Entre outros.

7ª SÉRIE


Os setores de economia.





Os setores de economia;

Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e

informação;

Sistemas de produção industrial;

Agroindústria;

Globalização;

Acordos e blocos econômicos;

Economia e desigualdade social;

Dependência tecnológica;

Entre outros.

8ª SÉRIE


Geopolítica.


Blocos econômicos;

Formação dos Estados Nacionais;

Globalização;

Desigualdade dos Países: Norte X Sul;

Recursos Energéticos;

Guerra Fria;

Conflitos Mundiais;

Políticas Ambientais;

Órgãos Internacionais;




Neoliberalismo;

Biopirataria;

Meio Ambiente e Desenvolvimento;

Estado- Nação e Território;

Movimentos Sociais;

Terrorismo;

Narcotráfico;

Entre outros.


A disciplina de Geografia utiliza a metodologia da fundamentação

teórica epistemológica, através de estudos históricos da matéria, bem como o

acompanhamento das atuais tendências e mudanças nas políticas e nos

acontecimentos da sociedade vigente, que direcionam o trabalho em sala de aula.

As metodologias apresentadas a seguir aplicar-se-ão de acordo com

as condições materiais, pedagógicas, físicas e segundo as possibilidades que os

conteúdos e os conteúdos e os alunos oferecem para o desenvolvimento das

atividades propostas:

Uso de filmes e documentários;

Retroprojetor;

Mapas temáticos;

Pesquisa bibliográfica;

Material didático- pedagógico;

Pesquisa de campo;

Entrevistas;




Palestras;

Trabalho de conscientização e desenvolvimento dos projetos.


As avaliações são estruturadas sobre a forma diagnóstica e

contínua, que busca a promoção do aluno de forma a priorizar a qualidade do ensino

e do aprendizado, através de diferentes formas, tais como, provas, atividades

variadas como apresentações de trabalhos, pesquisas, produções de cartazes,

maquetes, análises e interpretação de diferentes linguagens (escrita, imagens, sons,

filmes, etc).

Referencias

ANDRADE, M. C. de, Geografia Ciência da Sociedade, São Paulo, Atlas,

1987.

CARVALHO, M. I., Fim do Século: a escola e a Geografia, Ijuí, Ed. UNIJUÍ,

1998.

CORREA, R.I., Região e Organização Espacial, São Paulo, Ática, 1996.


Estado da Educação do Paraná

SANTOS, M., Por uma outra globalização, Rio de Janeiro, Record, 2000.

VASCONCELOS, Celso dos., Construção do conhecimento em sala de aula.

São Paulo: Liberdade – Centro de Formação e assessoria pedagógica 1993.

Apostila: Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para Ensino

Fundamental. (Versão Preliminar Julho – 2006)

Apostila: De Mãos Dadas (pg.88)

Apostila: Encontro Apontando Novos Caminhos para o Ensino Religioso.




SEED/DEF/ASSINTEC.

5.2.6 - História

a) Apresentação

Desde 1837, com a criação do Colégio D. Pedro II e do Instituto

Histórico e Geográfico Brasileiro, até fins da década de 1980, o ensino de história no

Brasil sofria influência direta da chamada escola Metódica que privilegiava uma

história política e linear, produzida através de documentos oficiais e pela valorização

dos heróis.

Esse modelo de história tradicional valorizava o nacionalismo

brasileiro, sendo utilizado como mecanismo ideológico em determinados momentos

históricos e sob a influencia do poder político vigente.

A partir da década de 1990 a análise histórica da disciplina é

influenciada por modelos europeus como a Nova Esquerda Inglesa e a Nova História

Cultural, privilegiando a formação de novas fontes e abordagens, possibilitando uma

nova reflexão dos currículos e metodologias para o ensino da História.


Dentre os principais objetivos que devem nortear o ensino de

História, a relação professor-aluno é aquela de maior relevância. Sua importância

reside no fato de deixarmos de lado certas concepções tradicionais dos contratos

travados entre aquele que ensina e aquele que aprende.




Neste contexto, o professor não pode ser considerado um reprodutor

de conhecimento, assim como o aluno não deve cumprir o papel de mero

espectador.

Portanto, a disciplina de História deve privilegiar o aluno enquanto

sujeito pensante e crítico, autor e produtor de conhecimento.

O ponto chave para uma construção da Proposta Curricular do

ensino de História é a partir das práticas do cotidiano, possibilitando a formação da

criticidade do sujeito pensante, no caso o aluno enquanto indivíduo crítico e

consciente de sua participação no processo histórico.


A Metodologia a ser utilizada no Ensino de História deverá privilegiar

a problematização dos conteúdos apresentados em sala, possibilitando ao aluno a

construção do conhecimento histórico, sustentado pelo domínio do conhecimento,

tanto do professor quanto do aluno, sendo eles os construtores do saber histórico.


Provas Objetivas;

Seminários;

Trabalho de Pesquisa;

Produção de Texto;

Acompanhamento nas atividades realizadas pelos alunos;

Análise de Documentos: músicas, filme, texto, miragens.




Referências

BAKHTIN, Mikahail, A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o

contexto de François Rabelais, São Paulo, Hucitec, 1987.

BENJAMIN, Walter, Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas, vol 1 ,

São Paulo, 1994.

BITTENCOURT, Mª Circe, Ensino de História: fundamentos e métodos, São


BURKE, Peter, Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Companhia

das Letras, 1989.

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs), Domínios da história.

Campinas, Campus, 1997.

CERTEAV, Michel de, A escrita da história, Rio de Janeiro, Forense, 1982.

CHALHOUB, Sidney. Trabalgo, lar e botequim. São Paulo, Brasiliense, 1986.

HOBSBAWN, Eric J., A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991,

Companhia das Letras, 2001.

SAVIANI, Nereide, Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade

conteúdo/ método no processo pedagógico. Campinas. Autores Associados,




2000.

SCHIMIDT, M. A; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo, Sapione, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO: Departamento de Ensino de

Segundo Grau. Re-estruturação do Ensino de 2º grau no Paraná: História e

Geografia, Curitiba, 1993.

5.2.7 – Língua Portuguesa

a) Apresentação

É inegável o papel social da escola na formação de indivíduos e,

consequentemente, da coletividade. Isso implica fazer escolhas e tomar decisões,

uma vez que até a mínima intervenção feita pelo professor em sala de aula contribui

para a formação do aluno. Daí a necessidade de saber que tipo de indivíduo se

deseja formar, para, então, formular e executar planos de trabalho de forma coerente

e consistente.

O Ensino da Linguagem pretende contribuir para a formação de uma

pessoa moral e intelectualmente autônoma, que seja capaz de buscar informações e

operar com elas, chegando à conclusões e opiniões e operar com elas, chegando a

conclusões e opiniões fundamentadas; que compreenda e respeite a diversidade;

que consiga identificar e resolver problemas; que seja flexível; que saiba trabalhar

em equipe; enfim, que possa se posicionar de forma crítica e responsável na

sociedade em que vive.





Visando a formação de um indivíduo com recursos para participar de

forma autônoma, consciente e atuante na sociedade e que possa auto-realizar-se

pela satisfação pessoal dada pela eficiência de comunicação, teremos os seguintes

objetivos gerais:

Desenvolver a habilidade de compreensão e interpretação de

textos, através do estabelecimento de relações intra e

extratextuais que contribuem para a formação de sentido;

Desenvolver a habilidade de produção de textos escritos e

orais, utilizando de forma cada vez mais consciente os

recursos oferecidos pela língua portuguesa;

Compreender o processo de funcionamento da língua para

uma realização mais eficiente da comunicação;

Favorecer a formação de opiniões claras e fundamentadas.


5ª SÉRIE

Textos: Gêneros

Contos de Fadas;

Fábulas;

Lendas;

Histórias em quadrinhos;

Linguagem

Recursos de Linguagem;




Pontuação;

Ortografia;

Acentuação;

Classes gramaticais;

Sintaxe – sujeito e predicado.

6ª SÉRIE

Leitura e Produção de Textos

Narrativa policial;

Narrativa de amor;

Provérbios e ditos populares;

Histórias em quadrinhos;

Fábulas;

Descrição comparativa;

Poema.

Linguagem


Sujeito e Predicado;

Tipos de sujeito;

Pontuação;

Ortografia;

Acentuação;

Predicado verbal;

Complementos verbais;

Crase;

Pronomes pessoais retos e oblíquos;




Pronome de tratamento;

Predicado nominal;

Verbos – Subjuntivo, Imperativo;

Adjunto adnominal;

Adjunto adverbial.

7ª SÉRIE

Textos: Gêneros

Contos;

Crônicas;

Cartas;

Textos publicitários;

Romance;

Linguagem


Ortografia;

Pontuação;

Acentuação;

Sintaxe – período simples e composto (coordenação);

Produção de Texto

Narração;

Descrição;

Dissertação.

8ª SÉRIE

Textos: Gêneros




Crônica;

Música;

Reportagem;

Notícia;

Poema.

Linguagem

Estrutura da palavra;

Formação das palavras;

Período composto;

Pontuação.

Produção de Texto

Narração;

Descrição;

Dissertação.


As atividades desenvolvidas em sala de aula devem favorecer o

desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir, ler e escrever através da utilização

dos diversos gêneros que contemplem temas variados, depoimentos, opiniões,

diferentes níveis de registros.


“Pensando-se na avaliação como fonte de informação não só do

aluno, mas também do professor, permitindo-lhe observar o alcance de suas

intenções educativas”, ela deve ser realizada de suas formas: diagnóstica e




formativa. A primeira, realizada anteriormente ao início de uma nova etapa de

trabalho busca o conhecimento que o aluno possui antes de iniciar o processo

ensino-aprendizagem, já a segunda deve ser realizada ao longo do trabalho

permitindo tanto ao aluno quanto ao professor perceberem os avanços alcançados.

Referencias

PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares Língua

Portuguesa – Ensino Fundamental. Versão Preliminar, Julho-2006.

CABRAL, Isabel. Palavra Aberta. Português. Ensino Fundamental. Ed. Atual.

São Paulo, 2000.

5.2.8 – Matemática

a) Apresentação

A Matemática no ensino fundamental pensando-se, no aspecto

pedagógico e cognitivo, possibilita ao estudante realizar análise, discussões,

conjecturas, ampliando seu conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento da

sociedade.

Portanto a prática docente deve pensar na sociedade que vivemos e

o ato de ensinar deve ser uma ação reflexiva e política para que o ensino

aprendizagem em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de

constatar regularidades, generalizações e apropriações de linguagem adequada.





A Matemática possui características únicas nas leis que a definem

com o desenvolvimento do conhecimento matemático o estudante adquire

autonomia nas suas relações sociais, tornando-se um cidadão crítico, capaz de

desenvolver, investigar, aprender e elaborar valores de natureza diversa.


5ª SÉRIE

Sistema de Numeração Decimal;

Números Naturais;

Operações com números naturais;

Múltiplos e divisores;

Noções geométricas;

Frações.

6ª SÉRIE

Números Inteiros;

Operações com Números Inteiros;

Números Racionais;

Operações com Números Racionais;

Cálculo algébrico;

Equações do 1º grau;

Inequações;

Regra de três;

Ângulos;




Áreas e volumes.

7ª SÉRIE

Números Irracionais;

Operações com Números Irracionais;

Números Reais;

Operações com Números Reais;

Cálculo algébrico;

Equações;

Sistemas de equações;

Perímetro, áreas e volumes;

Ângulos.

8ª SÉRIE

Potenciação e radiciação;

Equações do 2º grau;

Sistemas;

Congruência e semelhança de figuras;

Relações métricas nos triângulos retângulos;

Trigonometrias no triangulo retângulo.


Contextualização e conexões entre conceitos matemáticos e

as diferentes formas de pensamento e suas aplicações dentro

ou fora da própria ciência;




Leitura, interpretação, representação matemática e produção

de diferentes escritas algébricas;

Estabelecer espaço de colaboração e compreensão de ideias

com o todo social e cultural;

Proporcionar em ambiente pedagógico que dê condições ao

estudante para desenvolver trabalhos, seminários, jogos,

projetos, exercícios, resoluções de problemas, utilizando de

meios disponíveis na realidade do aluno (vídeos, jornais,

revistas...).


O sistema de avaliação será diversificado e contínuo;

A avaliação pode se dar em todos os momentos da atividade

pedagógica: nas resoluções de problemas, nos diálogos e

trocas de ideias, nas atividades individuais ou em grupo,

exercícios, trabalhos, provas e projetos;

Retomada de conteúdos sempre que necessário com

reavaliação.

Referências

ANDRINI, Álvaro, VASCONCELOS, Maria José, Praticando Matemática, Ed.

do Brasil.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. (SEED).

5.2.9 – Língua Estrangeira




a) Apresentação

O ensino da L.E. na escola pública busca instigar e atender às

expectativas e demandas sociais contemporâneas e garantir às gerações a

aprendizagem centrada numa perspectiva utilitarista da língua, concebida enquanto

sistema para expressão de significados, dentro de um contexto interativo de uso,

fazendo com que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural.

A abordagem comunicativa tem marcado o ensino de L.E. na rede

pública estadual e fundamentado grande parti dos materiais e livros didáticos

disponíveis, oportunizando ao aluno engajar-se discursivamente e a perceber

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive e que

os mesmos são construídos historicamente, e, portanto, passíveis de transformação

na prática social.


A L.E. possibilita ao educando ampliar o contato com outras formas

de conhecimento, com outros procedimentos de construção da realidade. Contudo,

as práticas de linguagem diferem entre si, pois a língua envolve variantes sócio-

culturais, pressupões que as formas da língua variam de acordo com os usuários, o

contexto em que são usadas e a finalidade de interação.

Entretanto, o discurso elaborado está vinculado com a história e ao

mundo social, ligado às questões de poder e possibilitando o confronto de valores.

Sendo assim, pode-se compreender que a língua estrangeira deve proporcionar a

construção das identidades dos indivíduos e oportunizá-los, para que haja um amplo




desenvolvimento da consciência sobre o papel da língua estrangeira na sociedade.


5ª SÉRIE

Expressões usadas nas saudações;

Expressar-se com os adjetivos;

Fazer perguntas: Quem? Como? Quando? O que?

Conhecer elementos do seu cotidiano (objetos, lugares,

países, nacionalidades);

Conhecer expressões numéricas;

Produzir pequenos textos.

6ª SÉRIE

Conhecer os animais, profissões, advérbios;

Indicar posse, ordem e quantidade;

Responder as horas;

Expressar-se com ações do dia a dia (presente);

Produzir pequenos textos no presente e passado.

7ª SÉRIE

Expressar-se com ações do cotidiano na forma negativa e

interrogativa;

Fazer comparações entre as pessoas;

Produzir textos no presente, passado e futuro dando

circunstância dos fatos.




8ª SÉRIE

Produzir textos no passado, presente, particípio presente e

passado;

Comparar e indicar superioridade;

Usar os modais: con – could; may – might;

Interpretar e identificar textos diversos: anúncios, reportagens,

folder, etc.


propor situações de aprendizagem a partir de uma realidade ou

necessidade, motivando-o com jogos, músicas, vídeos, apresentações e

dramatizações, pesquisa na internet e textos cotidianos. Promovendo a

interdisciplinaridade, interagindo com os alunos e fornecendo mecanismos de

feedback. Desenvolver trabalhos em grupos e fazendo passeios em locais onde a

L.E. está contextualizada com a realidade local.


A avaliação dos conteúdos dar-se-á através de um processo

contínuo, dinâmico, permanente e gradual. Dessa forma a avaliação dos conteúdos

trabalhados levará em consideração a participação do aluno em sala de aula e seu

desempenho na realização de tarefas propostas. Assim será realizada por meio de

instrumentos diversificados como: participação individual ou em grupo; provas

escritas; interpretação de textos; leituras; pesquisas e exercícios de prática auditiva.




Referências

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica . Curitiba, 2008.

Revista Veja.

Revista Escola.

Preconceito Linguístico. São Paulo, Loyola – 2003.

BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo Ática – 1991.

FÁVERO, Leonor. Linguística Textual: Uma Introdução, São Paulo. Cortez – 2004.

Concepção de Linguagem e o Ensino de português, João Wanderlei.

A Coesão Textual 3. ed. São Paulo: Contexto – 1990.

Alfabetização, Leitura e escrita: São Paulo.

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial – 2003.

Muito além da Gramática: por ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo. Parábola- 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Lìngua Portuguesa. Tese ( Doutorado em Linguística ) Aplicada ao Ensino de línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo – 2001.

BAKHTIN, Michai ( Volochinov ). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

____,Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

LDB e a Deliberação 007 / 99. 5.3 – Ensino Médio




5.3.1 - Arte

a) Apresentação

No decorrer da história da humanidade, a arte já foi definida como

imitação, representação dos conteúdos reprodutivos, como expressão

deixando transparecer as impressões dos sentidos como conhecimento estético,

artístico e/ou contextualizado. No entanto, essa pluralidade abrangente de se ver a

arte faz com que a mesma seja de infinita importância para a humanidade.

Atualmente pode-se dizer que é criação e manifestação do poder

criador do homem. Criar é transformar e nesse processo, o sujeito também se recria.

A Arte, quando cria uma nova realidade reflete a essência do real,

apresenta relações com a cultura por meio de manifestações expressas. É possível

considerar que toda produção artística e cultural é um modo pelo qual os sujeitos

entendem e marcam a sua existência no mundo.


A educação em Arte, segundo os PCN’S, propicia o desenvolvimento

do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido as

experiências das pessoas, por meio delas, o aluno amplia a sensibilidade, a

percepção, a reflexão e a imaginação. Aprender arte envolve o fazer, o apreciar e o

refletir sobre as artes. Envolve, também, conhecer, apreciar e refletir sobre as

formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de

distintas culturas e épocas.

Segundo os professores desta escola, a Arte propicia aos alunos o

conhecimento da existência de um universo fundamentado no sensível, e isto ocorre




da fruição da obra de arte, cabendo aos professores a apresentação deste saber e

das possibilidades do pensar e sentir uma nova realidade que é transformadora em

todos os sentidos.


1º ANO

Cronologia da Pré-história ao séc. XX;

Lista de temas tradicionais da pintura. O que é tema e analise

a partir do tema;

Assuntos iniciais da Cronologia: Arte na Pré-História, Egito,

Grécia, Roma, Primitiva Cristã, Arte Bizantina, Arte Românica

e Gótica;

Vida e obra dos artistas dos estilos históricos: Renascimento e

Barroco (características de estilo, características pessoais e

temáticas trabalhadas por cada artista);

Leitura de obra de arte Renascentista e Barroca a partir de

amostragem de obras e artistas dos períodos citados;

Artistas Renascentistas (como possibilidade metodológica):

Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio e

Michelangelo Buonarroti;

Artistas Barrocos (como possibilidade metodológica):

Caravaggio, Peter Paul Rubens, Rembrant;

Comparação entre os estilos históricos Renascimento e

Barroco;




Neoclassicismo e artistas neoclássicos (Jacques Louis David

e Jean Auguste Dominique Ingres);

Impressionismo e artistas impressionistas (Claude Monet e

Pierre Auguste Renoir);

Artistas abstratos do séc. XX: Joan Miro, Wassily Kandinsk,

Piet Mondrian e Paul Klee (com possibilidade de pintura em

tela);

Revisão das oposições Figurativo e Abstrato (fase dos

artistas)

OBS – As linguagens Música e Artes Cênicas (teatro) poderão ser

trabalhadas segundo a observação transcrita no item Avaliação.

Os estilos artísticos e artistas nominados dependem da intenção do

professor ao fundamentar a sua aula. O importante está na busca de elaborar a

leitura da obra de arte e na atitude de formular análises comparativas entre estilos.

2º ANO

Revisão dos assuntos Cronologia e Lista de Temas

tradicionais das artes (pintura);

Lista de temas que fogem à listagem tradicional das artes;

Comparação entre abstração e figuração. Análise das

qualidades visuais percebidas nos trabalhos (ponto, linha, cor,

composição, textura, transparência e sobreposição);

Principais Movimentos e Artistas do séc. XX;

Dadaísmo;

Surrealismo (abstrato e figurativo)




OBS - As linguagens Musica e Artes Cênicas (teatro) poderão ser

trabalhadas segundo a abstenção transcrita no item Avaliação.




3º ANO

Cronologia da Pré-História ao séc. XX (revisão);

Arte indígena brasileira;

Barroco brasileiro;

Missão artística Francesa;

Neoclassicismo no Brasil (tendências e artistas);

A Semana de Arte Moderna;

Artistas e Movimentos após a Semana de Arte Moderna:

Almeida Junior, Alfredo Volpi, Candido Portinari, Aldemir

Martins, outros;

Arquitetura Moderna Brasileira – Oscar Niemayer;

Artistas primitivos do Brasil (mestre Vitalino);

Arte Brasileira Contemporânea: Manabu Mabe e outros;

Arte Contemporânea Paranaense.

OBS - As linguagens Musica e Artes Cênicas (teatro) poderão ser

trabalhadas segundo a abstenção transcrita no item Avaliação.








Apresentação das propostas e formas de pesquisa;

Elaboração de relatórios de trabalhos que acompanharão as

etapas das propostas;

Grupos de pesquisa;

Apresentação dos conteúdo estudados em forma de

seminários;

Trabalhos individuais;

Experimentação artística;

Análise das qualidades estéticas do trabalho;

Debate sobre Arte;

Leitura da obra de Arte.


Produção do aluno a partir da proposta dada;

Observação do processo de trabalho do aluno e sua

interação;

Evolução e qualidade dos trabalhos produzidos pelos alunos

individualmente ou em grupos;

Entendimentos dos conteúdos, materiais e técnicas utilizadas

para atingir os objetivos propostos;

Participação segundo regras e organização;




Será avaliado o processo (presença, material, participação,

comportamento e atividades realizadas);

Somativa e contínua, levando em consideração todo o

processo e não só o produto final.

OBS - Levando em conta que os assuntos propostos tem uma mesma

base, e que eles agem em espiral (vão e não voltam), é preciso observar que a

clientela trabalhada nunca é a mesma e seus níveis de conhecimentos também

divergem podendo os assuntos serem abordados mais de uma vez conforme a série

e a experiência dos alunos objetivando assimilação e re-elaboração do

conhecimento adquirido aprofundando sua compreensão.

A complexidade das propostas varia conforme o grupo de alunos a

serem trabalhados.

Referências

ABRAHÃO, Luiz M., GONÇALVES, Aurélio T.; MELO, Everaldo. Integrando as

Artes. São Paulo, 1978.

BERTELLO, Maria A., Palavra em Ação: Minimanual de Pesquisa. Claranto

Editora, 2003.

CALABRIA, Carla P. B, MARTINS, Raquel V. Arte, História e Produção, São

Paulo, FTD, 1997.



MARTINS, Mirian C. , PICOSQUE, Gisa, GUERRA, Terezinha T. , A língua do

mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte: FTD, 1998.

OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.




PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo. Ed. Ática, 1996.

5.3.2 - Biologia

a) Apresentação

A disciplina de Biologia contempla a necessidade de introduzir

conteúdos relacionados a contemplação da vida, tais como a descrição dos seres

vivos e suas adaptações para com o meio ambiente. Os conhecimentos

apresentados se baseiam em modelos teóricos elaborados pelo homem, que

representam o esforço para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos

naturais.

A Biologia, sendo uma ciência da vida, uma realidade da vida, uma

realidade em construção, é dinâmica e pode ser concebida como processo de

recriação de uma nova realidade. Portanto, a Biologia não representa uma

acumulação de conhecimentos definidos, uma realidade pronta e acabada, mas um

processo em constante questionamento da realidade. A Biologia deve levar ao jovem

a compreensão do mundo que o cerca, abordando não somente os fatos e princípios

científicos, como oferecendo condições para que ele possa tornar posição em

relação a esses fatos e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia.


Sensibilizar para importância das habilidades pessoais e

interpessoais que interferem e ou contribuem na educação, para que o aluno possa

entender fatores relacionadas a preservação dos recursos naturais.





1º ANO

a) Origem da vida:

Teoria da abiogêneses e biogêneses;

Composição da atmosfera primitiva;

Hipótese heterotrófica;

Experimento de Miller;

Níveis de organização dos seres vivos:

Nível celular;

Nível ecológico;

Noções de ecologia.

b) Citologia:

As origens dos estudos das células;

Histórico e conceito da célula;

Métodos de estudo das células;

Forma e volume das células;

c) A composição química das células:

Água;

Sais minerais;

Carboidratos;

Lipídeos;

Proteínas;

Ácido Nucléico;

Síntese de Proteínas.

d) Organização Celular:




Célula procariótica;

Célula eucariótica;

e) Membrana plasmática:

Características;

Diferenciações da membrana;

Coberturas da membrana;

Permeabilidade celular;

f) Citoplasma:

Características;

Hialoplasma;

Organóides;

h) Núcleo Celular:

Partes do núcleo interfase;

Cromatina e cromossomos;

DNA e engenharia genética;

i) Divisão Celular:

Mitose;

Meiose;

Reprodução e tecnologia;

Fertilização “in vitro”;

Reprodução Humana;

j) Embriologia:

Noções básicas de embriologia;

Etapas na embriologia;

Anexos embrionários.




2º ANO

a) Diversidade dos seres vivos:

Estudo dos vírus;

Formas elementares da vida;

Características;

Morfologia;

Composição química;

Mecanismo de infecção;

Doenças causadas por vírus – meios de prevenção;

AIDS – mecanismo da infecção, meios de contágio e

prevenção.

b) Estudo do Reino Monera:

Principais representantes;

Bactérias – características, reprodução, morfologia e

importância;

Doenças bacterianas – meios de contágio e prevenção;

c) Estudo de Reino Protista:

Características;

Principais grupos;

Protozoários – nutrição, sustentação, regulação osmótica,

classificação e estudos sobre alguns protozoários de

interesse médico;

d) Estudo do Reino Fungi:

Características;




Nutrição;

Estrutura do corpo;

Classificação;

Reprodução;

Importância para o homem;

e) Zoologia:

Caracterização, anatomia e fisiologia dos grandes grupos de

animais;

Porífera;

Cnidária;

Platelmintos;

Nematelmintos;

Anelídeos;

Molusco;

Astrópodos;

Equinodermos;

Cordados.

f) Botânica

Estudo do Reino Plantac

Caracterização, anatomia e fisiologia dos grandes grupos vegetais:

talófitas, briófitas, pteridófitas e espermatófitas.

3º ANO

a) Hereditariedade e Ambiente:

Genética mendeliana;




Probabilidade;

Co-dominância;

Polialilismo;

Genética de sexo.

b) Evolução:

c) Saúde Humana:

Imunologia;

Parasitologia;

Saneamento básico;

Primeiros Socorros.


O que trabalhar:

Temas que possam ser motivadores, incentivando à vontade da

participação coletiva.

Sempre procurando relacionar esses temas com a realidade do

aluno e exigir a sua participação nos resultados. Proporcionar condições para que os

alunos possam colocar em prática a aprendizagem de sala.

Como trabalhar:

-Aulas expositivas;

-Uso dos recursos audiovisuais;

-Uso de softwares educativos;

-Leitura e interpretação de texto;

-Aulas práticas de laboratório;




-Trabalhos práticos de campo;

-Montagens de peças-teatro;

-Trabalhos em grupo, pesquisas, seminários, relatórios, enquetes e

debates;

-Visitas a instituições de pesquisa.

Por que trabalhar:

Repassando esses conhecimentos aos alunos, estaremos auxiliando

no seu desenvolvimento de personalidade para que possa integrar-se na sociedade.

A Biologia deve levar ao jovem à compreensão do mundo que o

cerca, abordando não somente os fatos e princípios científicos para que ele possa

tomar posição em relação a esses fatos e analisar as implicações sociais da ciência

e da tecnologia. Aos alunos deve ser dada a oportunidade de vivenciar a

metodologia científica, em aulas práticas que não se explore a demonstração

ilustrativa mas também exercite o processo investigador. A falta de integração

interdisciplinar dificulta a aprendizagem de conteúdos de Biologia pois os alunos,

não tendo uma visão de conjunto de fenômenos biológicos, não percebem as

relações que existem entre o que se estuda na escola e a realidade que os cerca.

Precisamos buscar uma alternativa metodológica para o ensino de

Biologia que leve professores e alunos a uma visão totalizante da Biologia.


A avaliação será continua e somativa nas três séries, através de:

Fichas elaboradas pelo docente com questões objetivas e

subjetivas;




Relatório com as considerações do aluno sobre aulas práticas

de laboratório e ou vídeos;

Discussões orais;

Pesquisas;

Apresentação de seminário.

Referencias



GOWDAK, D.; MATTOS, N.; Biologia – volume único, Ed. FTD.

LOPES, S.; Bio – volume único (completo e atualizado), Ed. Saraiva.

SOARES, J. L.; Biologia – volume único, Ed. Scipione.

PAULINO; Biologia, Ed. Ática.

5.3.3 – Educação Física

a) Apresentação

Nos parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio existe uma

descaracterização dos conhecimentos historicamente construídos – temas que

desviam a centralidade e importância dos conhecimentos próprios de cada conteúdo

de tradição da Educação Física, portanto a desvalorização da teoria.

Os PCNs trazem propostas confusas e acríticas – aparentemente

progressista.





A Educação Física tem avançado para preocupações pautadas por

disciplinas variadas que permitem o entendimento do corpo em muito de sua

complexidade ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais,

justamente por sua constituição interdisciplinar.


1º ANO

Saúde;

Esporte;

Jogos;

Ginástica;

Lutas;

Dança;

O corpo.

2º ANO

Saúde;

Esporte;

Jogos;

Ginástica;

Lutas;

Dança;

O corpo.




3º ANO

Saúde;

Esporte;

Jogos;

Ginástica;

Lutas;

Dança;

O corpo.

Obs: Os conteúdos não precisam serem organizados numa sequência baseada em

pré-requisitos, mas sim, abordados segundo o princípio da complexidade crescente,

onde um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no primeiro como na terceira

série do Ensino Médio.

Para conseguirmos o sucesso desejado precisamos trabalhar com

espaço físico condizente e todos os materiais necessários.


A metodologia crítico-superadora aponta para as seguintes

estratégias de ensino:

Prática social;

Problematização;

Instrumentalização;

Cartazes;

Retorno a prática social.





A avaliação deve estar vinculada ao PPP da Escola, com critérios

estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a finalidade e o processo

ensino/aprendizagem, sendo contínuo, identificando, dessa forma, os processos dos

alunos durante o ano letivo, levando-se em consideração o que preconiza a LDB

9394/96 pela chamada avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional,

qual seja, somativa ou classificatória, com vistosa diminuição das desigualdades

sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana

Referencias



Apostila confeccionada pelos próprios professores do colégio.

5.3.4 – Filosofia

a) Apresentação

A disciplina Filosofia que tem como significado etimológico “Amor e

Sabedoria”, se apresenta de forma à aguçar esse interesse no aluno, de buscar

esse conhecimento, justamente, por esse motivo que profissionais da área faz tantas

discussões, para tentar averiguar a melhor forma de induzir, provocar, preparar no

aluno essas novas oportunidades de sabedoria. É para tais objetivos que temos de

direcionar os conteúdos, nas falas em sala, pois, como segundo Kant “Não se

ensina Filosofia, ensina-se a Filosofar”, ou seja, este tem de ser instigado pelo

próprio ser, por ser intrínseco de sua vontade.





Desenvolver o pensamento crítico no aluno;

Acabar com as resistências impostas;

Criar e recriar conceitos;

Exercitar a inteligência no espaço escolar, de forma a

proporcionar ao individuo a sua formação cidadã.


Neste colégio a série aplicada a Filosofia, compreende-se no 2º ano

Ensino Médio, com os seguintes conteúdos:

MITOS E FILOSOFIA

A origem da Filosofia;

O nascimento da Filosofia;

Campos de investigação da Filosofia;

Principais períodos da história da Filosofia;

Aspectos da Filosofia Contemporânea;

Os pensamentos filosóficos;

O conhecimento: a passagem do mito para o filosófico.

TEORIA DO CONHECIMENTO

Os primeiros filósofos: o conhecimento;

Os primeiros modernos e a teoria do conhecimento;

Bacon, Descartes e Locke;

A Razão;

A Verdade.




ÉTICA

O que é Ética;

A existência e Ética;

- Senso Moral e Consciência Moral;

- Juízo de fato e de valor;

- os constituintes do campo holístico

- ética; violência; drogas; racismo; etc.

FILOSOFIA POLÍTICA

A origem da vida política;

Finalidade;

Regimes Políticos;

O poder teológico-político;

As teorias teológicas-políticas;

República;

O estado de natureza, o Contrato Social e o Estado Civil;

A teoria liberal;

O significado político das revoluções e as revoluções sociais.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

O senso comum;

Características do senso comum;

A atitude científica;

Ciência desinteressada e de utilitarismo;




Temas: Biotecnologia, Clonagem, Engenharia, Genética, etc.

ESTÉTICA

O que é Estética.


A Metodologia Filosófica se dará em quatro momentos: a

sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceito e que tem

como sequência do estudo a utilização de materiais que instigue e motive

(sensibilização), o que promove levantar questões, identificar problemas e investigar

conteúdos (problematização), analisar o problema (investigação) e por fim,

possibilitar argumentos filosóficos por meio de raciocínios lógicos num pensar

coerente e crítico (criação de conceitos);


A avaliação em Filosofia deve ser concluída na sua função

diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em si mesmo, mas sim tem a função de

subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem,

tendo em vista garantir a qualidade que professores, estudantes e a própria

instituição de ensino estão construindo coletivamente.

Referências

CHAUI, M.; série Novo Ensino Médio, Editora Ática, 1ª edição, volume único.






SANTOS, J. C. P.; Apostila de Filosofia, Indaiau, SC.

5.3.5 - Física

a) Apresentação

Tendo em vista as experiências de anos anteriores e a constante

busca para melhorar o plano de ação das aulas para o ano seguinte no intuito de

acrescentar conhecimento e metodologias que possam vir de encontro com a

realidade e com a interdisciplinaridade dos alunos, vindo de encontro com a atual

sociedade capitalista, amparada nas novas tecnologias de produção e na

globalização, especialmente a financeira e de informação.

Propor uma reformulação para o ensino do Ensino de Física, é rever

e definir os conteúdos essenciais bem como nossas concepções sobre educação e

o que se espera do aluno ao terminar o Ensino Médio, trabalhando com conteúdos

estruturantes, os quais deve estar voltado à formação de sujeitos que, em sua

formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das relações

humanas, garantindo a partir de desdobramentos em conteúdos pontuais, objetivar o

estudo da disciplina em toda sua complexibilidade, não levando em conta apenas

equações matemáticas, mas também que consideremos o pressuposto teórico que

afirme que o conteúdo cientifico é uma construção humana com significado histórico

e social.

Para esta educação que se pretende no Ensino Médio deve, antes

de qualquer coisa, estar dirigida para a preparação do individuo para vida, de modo




que ele possa participar na sociedade em que vive, sob ponto de vista político,

social, econômico e cultural, propiciando ao aluno uma sólida educação geral

voltada para compreensão crítica do mundo em que vive, de modo que ele possa

enfrentar as mudanças e atuar sobre elas. Nesse sentido a aquisição do

conhecimento científico é fundamental.

Ao ensinar Física no Ensino Médio o professor deve dar condições

aos alunos de um melhor entendimento dos fenômenos da natureza, de entender a

relação ciência-tecnologia, através da compreensão das teorias embutidas nos

produtos da tecnologia e, ao mesmo tempo, introduzir o aluno no processo de

elaboração dessa ciência, para que esta não se apresente de uma forma acabada,

como verdade absoluta, à margem dos conflitos e contradições próprios das

sociedades humanas.

A visão de como a ciência se desenvolve é de fundamental

importância como parte integrante do conhecimento a ser trabalhado com o aluno e

no desenvolvimento da sua criatividade.


O ensino de Física no Ensino Médio, deve levar o aluno a:

Observar os fenômenos da natureza com espírito crítico que o

levem a questionar, refletir e entender o mundo que o rodeia;

Compreender as leis e teorias científicas, que o levem ao

conhecimento da Física como Ciência;




Entender a relação Ciência-Tecnologia, habilitando-o a julgar

o valor da Ciência e da técnica na solução de problemas do

seu meio;

Aplicar os princípios fundamentais da Física na solução de

problemas inerentes ao seu cotidiano;

Se interessar pelos estudos mais avançados nas áreas

profissionais ligadas à Física, dando-lhe condições de

prosseguir seus estudos nessas áreas.


O ensino de Física a nível do Ensino Médio, pode ser dividido em 4

(quatro) áreas fundamentais:

Mecânica, Termodinâmica, Óptica e Eletromagnetismo.

Os conteúdos essenciais para os cursos de Ensino Médio são, de

forma geral, os seguintes:

1º ANO

MECÂNICA

Estudo dos movimentos;

Leis de Newton – Equilíbrio – Força e Aceleração;

Trabalho e Energia;

Impulso e quantidade de movimento;

Gravitação Universal;

Hidrostática.




2º ANO

TERMODINÂMICA

Temperatura e Dilatação Térmica;

Estudo dos gases;

Calor e 1ª lei da Termodinâmica;

Máquinas térmicas e a 2ª lei da Termodinâmica(*).

ÓPTICA E ONDAS

Reflexão da luz;

Refração da luz;

Movimento ondulatório;

Natureza da luz (*).

3º ANO

ELETROMAGNETISMO

Fenômenos elétricos;

Fenômenos eletromagnéticos;

Tópicos de Física Moderna (**).

Detalhamento dos Conteúdos

MECÂNICA ( 1º ANO)

A.1. Objetivos do Ensino de Mecânica

* Obs.: Os itens em asterisco ( * ) são opcionais.




O ensino de Mecânica, no Ensino Médio deve levar o aluno a:

Analisar e interpretar os movimentos, suas causas e efeitos,

através da compreensão dos princípios fundamentais da

mecânica Clássica (leis de Newton, Conservação da Energia

e Quantidade de movimento);

Aplicar os princípios fundamentais da Mecânica na solução de

problemas do seu dia-a-dia.

A.2. Conteúdos de Mecânica

1. Estudo dos movimentos

1.1. Movimento retilíneo

Espaço, tempo e movimento.

Velocidade média e instantânea. Velocidade Constante.

Estudo do movimento retilíneo uniforme.

Aceleração média e instantânea. Aceleração constante.

Estudo do movimento retilíneo uniformemente variado.

1.2. Movimento curvilíneo

Desenvolvimento dos conceitos de vetor deslocamento, vetor

velocidade e vetor aceleração;

Estudo do movimento curvilíneo geral. Aceleração tangencial

e aceleração centrípeta;




Movimento circular uniforme;

Movimento de projéteis (*).

2. Leis de Newton

2.1. Equilíbrio

Desenvolvimento do conceito de força;

1ª lei de Newton – lei da inércia;

3º lei de Newton - Ação e Reação;

Equilíbrio de uma partícula;

Força de atrito;

Equilíbrio dos corpos rígidos (*).

2.2. Força e Aceleração

Conceito de massa, como medida da inércia de um corpo.

2º lei de Newton.

Massa e Peso.

Aplicações da 2ª lei de Newton.

3. Trabalho e Energia

Conceito de trabalho e energia;

Energia cinética e energia potencial;

Conservação da energia;




Fontes de energia e transformações de energia (*).

4. Interação entre os corpos

Quantidade de movimento;

Principio da conservação da quantidade de movimento;

Colisões (*).

5. Gravitação Universal

Introdução histórica;

Força de atração gravitacional;

Movimento de planetas e satélites.

6. Hidrostática

Pressão, massa específica e densidade.

Propriedades fundamentais dos fluidos.

Princípios de Pascal e Arquimedes.

Pressão atmosférica. Principio de Torricelli.

A.3. Justificativa do Ensino de Mecânica

A proposta para o ensino de Mecânica compreende o estudo dos

movimentos, desenvolvimento do conceito de força como responsável pela variação




de velocidade de um corpo, interpretação das leis de Newton, leis da conservação

da quantidade de movimento e da energia.

Para que o aluno possa entender melhor os conceitos e princípios

da Mecânica, a abordagem dos conteúdos deve ser feita a partir de situações

concretas. Nesse sentido, a ideia de força ligada ao esforço para puxar, empurrar é

suficiente para o início da discussão do movimento de um corpo (Principio da

Inércia). No momento em que se introduz para o aluno o Principio da Inércia, força

não se liga mais à velocidade e sim a variação de velocidade (aceleração). À medida

que se analisam realidades cada vez mais complexas surge à necessidade de

transformação e generalização do conceito de força. Por exemplo, a necessidade da

introdução do conceito vetorial da força pode surgir da dificuldade de se analisarem

movimentos em uma curva.

É nesta altura que se propõe a introdução do estudo de vetores, com

operações como soma e subtração, a partir do estudo de algumas grandezas

vetoriais, como velocidade, aceleração e força.

A introdução do principio da quantidade de movimento pode surgir

da necessidade de se interpretar o recuo de uma arma de fogo, ao disparar, ou da

trajetória seguida por uma bola de bilhar em um jogo de “snooker”.

O estudo de energia potencial e cinética pode surgir da necessidade

de se interpretar o movimento de um corpo, ao cair em queda livre, ou subir até

determinada altura.

Em suma, os conteúdos que consideramos fundamentais na

Mecânica Clássica (leis de Newton, leis da conservação da quantidade de

movimento e da energia) devem possibilitar a analise e interpretação de uma série




de fenômenos do dia-a-dia: movimentos de bolas, carros, freadas e arrancadas,

movimento em superfícies, queda dos corpos, empurrões, colisões e explosões,

movimento de recuo das armas de fogo, trabalho e energia.

TERMODINÂMICA (2º ANO)

B.1. Objetivos do Ensino da Termodinâmica

O ensino de Termodinâmica, no Ensino Médio deve levar o

aluno a:

Identificar as propriedades térmicas dos materiais.

Compreender a diferença entre calor e temperatura.

Relacionar calor com trabalho e energia.

Entender o 1º princípio da termodinâmica como um princípio

mais geral que é o da conservação da energia.

Compreender as transformações de calor em trabalho,

associado às aplicações tecnológicas que fazem parte do seu

dia-a-dia.

Entender o funcionamento da máquina térmica como uma

consequência do 2º princípio da termodinâmica.

B.2. Conteúdos da Termodinâmica

1. Temperatura e dilatação térmica

Temperatura. Escalas termométricas. Termômetros.

Dilatação. Coeficiente de dilatação.




2. Calor e Temperatura

O calor como forma de energia.

Capacidade térmica.

Calor específico.

Mudanças de fase.

Propagação do calor.

3. Estudos dos Gases

Transformações gasosas.

Leis dos gases.

Equação de estado de um gás ideal (*)

Teoria cinética dos gases (*)

4. 1ª lei da Termodinâmica

Trabalho e energia interna.

A experiência de Joule.

A primeira lei da termodinâmica. Aplicações.

5. 2ª lei da Termodinâmica (*)

Conceito de entropia.




2º principio da termodinâmica. Rendimento da máquina

térmica.

O ciclo de Carnot.

Aplicações do 2º princípio da termodinâmica ao

funcionamento da máquina térmica.

B.3. Justificativa do Ensino de Termodinâmica

O primeiro princípio da termodinâmica, que expressa o princípio da

conservação da energia, é de vital importância no desenvolvimento da Física e o

entendimento deste principio deve ser a questão fundamental da proposta de

termodinâmica para o Ensino Médio.

Para isso é preciso que o aluno entenda bem os conceitos de calor,

temperatura e energia interna.

Os conceitos de temperatura e dilatação devem ser desenvolvidos a

partir da análise dos vários procedimentos que nos levem à construção de

termômetros e termostatos.

A observação do interior da geladeira e da atmosfera permite a

compreensão dos processos de propagação de calor.

A partir do estudo das transformações gasosas, pode-se discutir e

trabalhar com o aluno a questão da máquina térmica tão importante no

desenvolvimento da termodinâmica e pode constituir exercício de aplicação das

questões estudadas, como mudanças de estado e transformações gasosas.

A discussão do rendimento das máquinas térmicas possibilita a




introdução do Ciclo de Carnot e o 2º princípio da termodinâmica.

C – ÓPTICA E ONDAS (2ºANO)

C.1. Objetivos do Ensino de Óptica

O ensino de Óptica, no Ensino Médio, deve levar o aluno a:

Observar os fenômenos luminosos que ocorrem ao seu redor,

com espírito crítico, que o leve a entender o mundo que o

rodeia.

Entender as leis da reflexão, refração e dispersão da luz,

através da análise dos fenômenos ocorridos nos espelhos,

lentes, na superfície de um lago ou no funcionamento do olho

humano e de certos instrumentos ópticos.

Conhecer as características de um movimento ondulatório de

difração e interferência da luz.

Entender a natureza da luz e os fenômenos a ela associados.

C.2. Conteúdos de Óptica e Ondas

1. Óptica geométrica

1.1. Reflexão da luz

Espelhos planos. Imagens em espelhos planos.

Leis da reflexão.

Espelhos esféricos. Imagens em espelhos esféricos.

1.2. Refração da luz




Fenômenos devidos à refração.

Índice de refração.

Leis da refração.

Dispersão da luz.

Lentes esféricas. Imagens em lentes esféricas.

A luz e o olho humano.

1.3. Instrumentos ópticos

O olho e a câmara fotográfica.

O microscópio.

2. Óptica Física

2.1. Movimento ondulatório

Características gerais de um movimento ondulatório.

Reflexão, refração, difração e interferência de ondas

mecânicas.

Ondas sonoras.

Ondas luminosas – Difração e interferência.

2.2. Natureza da luz (*)

Discussão de um modelo para o comportamento da luz.




C.3. Justificativa do Ensino da Óptica

O conteúdo de Óptica geométrica a ser ensinado no Ensino Médio

deve estar vinculado às aplicações de certos fenômenos luminosos, como a

formação do arco-íris, a formação de imagens, o mecanismo da visão ou o

funcionamento de instrumentos ópticos.

Desta forma, é importante para o aluno o entendimento dos

espelhos, das lentes dos óculos e lupas, do olho humano e da câmara fotográfica, e

até a discussão do espectro solar.

Para isso ele precisa estudar as leis da reflexão e refração e os

fenômenos a elas associados.

A discussão de certas questões ligadas à moderna tecnologia, como

o laser, as fibras ópticas, está ligado não só a aspectos, propriedades e leis da

Óptica Geométrica, como também a questões ligadas à natureza da luz (Óptica

Física). Por isso a compreensão de certos fenômenos como a difração e

interferência, é fundamental.

Para entender estes fenômenos que revelam o caráter ondulatório

da luz, é necessário que o aluno tenha algumas noções das características de um

movimento ondulatório. A identificação de fenômenos, como a difração e

interferência de ondas na água de um tanque, um lago ou uma piscina, podem

facilitar o entendimento da difração e interferência da luz.

O desenvolvimento histórico da descoberta da verdadeira natureza

da luz (corpuscular – ondulatória) pode partir do modelo corpuscular, proposto por

Newton, passando pela concepção de luz como onda, ainda mecânica, até à luz




entendida como onda eletromagnética, com o desenvolvimento do

Electromagnetismo por Maxwell. E isto pode ser feito a partir de textos da história da

Ciência.

ELECTROMAGNETISMO E FÍSICA MODERNA (3º ANO)

D.1. Objetivos do Ensino do Electromagnetismo

O ensino do Electromagnetismo, no Ensino Médio, deve levar

o aluno a:

Observar e questionar o mundo de eletricidade que o rodeia,

através das aplicações tecnológicas.

Compreender este mundo através do desenvolvimento dos

conceitos de carga elétrica, corrente elétrica, campo elétrico,

diferença de potencial elétrico, campo magnético, força

magnética e indução eletromagnética.

Conhecer os processos de geração, transformação,

distribuição e utilização da energia elétrica.

Conhecer a relação entre a Eletricidade e Magnetismo,

através do entendimento do princípio do galvanômetro, do

motor elétrico e do gerador elétrico.

D.2. Conteúdos de Electromagnetismo

2. Eletricidade

1.1. Fenômenos elétricos




Eletrização. Condutores e isolantes.

Conceito de carga elétrica.

Corrente elétrica.

Desenvolvimento dos conceitos de campo elétrico, força

elétrica, diferença de potencial e energia potencial elétrica.

1.2. Circuitos Elétricos

Corrente, tensão e resistência elétrica.

Lei de Ohm.

Potencia consumida em um circuito.

Resoluções de circuitos.

2. Electromagnetismo

2.1. Fenômenos magnéticos

Interação entre ímãs.

Campo magnético de um ímã.

2.2. Fenômenos eletromagnéticos

Campo magnético de uma corrente elétrica.

Força magnética sobre uma corrente elétrica.

Indução eletromagnética.

2.3. Fenômenos eletromagnéticos. Aplicações

O galvanômetro.




O motor elétrico de corrente contínua.

Gerador elementar.

Transmissão e distribuição da energia elétrica. O

transformador.

3. Tópicos de Física Moderna (*)

D.3. Justificativa do Ensino do Electromagnetismo

O mundo da eletricidade, através da iluminação, do aquecimento,

dos motores, geradores e até dos computadores é uma realidade concreta. Faz

parte do dia-a-dia do nosso aluno de Ensino Médio.

O ensino do conteúdo de eletricidade não pode estar desvinculado

desta realidade (a eletricidade e as suas aplicações tecnológicas).

Desta forma propomos um curso de eletricidade que relacione as

teorias às suas aplicações, através da compreensão do funcionamento, de

resistores, motores, geradores, em circuitos reais (a instalação elétrica residencial,

por ex.), tendo como principal objetivo à compreensão das várias formas de

transformação de energia envolvidas desde a produção da energia elétrica até à sua

utilização.

Seria interessante que como introdução ao estudo dos circuitos, os

alunos fizessem um levantamento dos aparelhos elétricos residenciais,

classificando-os, tomando como critério as suas características fundamentais e as

transformações de energia que realizam.

Para o entendimento dessas transformações torna-se necessário o




desenvolvimento dos conceitos de campo elétrico, corrente e, resistência elétrica,

diferença de potencial e energia potencial elétrica.

A necessidade de medir algumas destas grandezas elétricas,

através de aparelhos que utilizam ponteiros (galvanômetros de um modo geral)

permite estudar um outro efeito associado aos ímãs de um modo geral e à corrente

elétrica: o efeito magnético.

Finalmente podem ser investigados outros aspectos: como se obtém

a corrente elétrica que chega às nossas residências? Ou como a energia elétrica é

gerada? Como é feita a distribuição dessa energia?

Desta forma pode-se discutir então os geradores de energia elétrica

e os transformadores.

A necessidade de o aluno compreender melhor o mundo que o

rodeia, a evolução do conhecimento científico, através dos tempos e os avanços

tecnológicos, justifica a introdução de alguns tópicos de Física Moderna. A

abordagem pode ser feita através da leitura de textos de História da Ciência e da

leitura e discussão de artigos de divulgação científica sobre temas atuais (energia,

radiações, estrutura da matéria, relatividade, fibras ópticas, etc ...)


Dentro do ensino, o professor deve estimular o aluno a perguntar e,

para que isto aconteça, ao ensinar determinado conteúdo, o professor deverá

relacioná-lo com situações concretas da vida do aluno. O desenvolvimento de um

conceito científico deve começar com a linguagem usual para os assuntos da vida




cotidiana. Esse cotidiano pode ser um fenômeno observável, um motor elétrico, uma

questão social vivida. O aluno, na maioria das vezes, já tem seus modelos, suas

teorias, mesmo que às vezes não correspondam à realidade científica. Por exemplo,

força, velocidade, temperatura, energia, corrente elétrica, etc. já tem significado

muito forte para o aluno, porque são frutos de suas experiências do dia-a-dia.

Devem ser estimuladas as atividades experimentais, pois elas

despertam a curiosidade do aluno, é uma forma de ele explicitar as suas idéias

sobre o fenômeno a ser estudado, melhor entendê-lo e até modificar os seus

modelos distorcidos sobre determinada teoria científica.

O aluno vai entender melhor uma lei física se esta puder ser obtida

ou confirmada através da realização de uma atividade prática. A associação da

teoria com a prática é de importância relevante.

O professor deve ter a preocupação de que o ensino de Física não

se reduza apenas a uma Matemática aplicada, onde o aluno se perde e esquece a

Física que está sendo ensinada e trabalhada. Os exercícios devem de preferência,

estar ligado a situações concretas da vida do aluno, embora possam exigir

tratamentos em diferentes níveis de abstração.

Os conteúdos teóricos devem ser bem dosados para que o

fundamental não se perca em meio aos detalhes. Só assim o professor terá

condições de cumprir o programa.

Para motivar o aluno, questões sobre a História da Ciência e da

Física devem ser incorporadas aos conteúdos de Física do Ensino Médio, primeiro

de uma forma bem geral no inicio do curso ou de determinada área e, depois, na

medida em que se ensinam, novos conteúdos. Isto no sentido de que o aluno




entenda melhor a elaboração do conhecimento científico, e possa situar-se

temporalmente dentro das sociedades humanas.


Avaliações cotidianas, tais como trabalhos, relatórios, seminários,

participação em sala...

Avaliações trimestral, que será constituída de uma prova objetiva ou

subjetiva.

Avaliações permanentes, percebendo o crescimento do aluno junto à

disciplina.

Retomada de conteúdos nos quais os alunos ainda apresentam

dificuldades, a fim de revê-las e procurar sanar as dúvidas.

Referências

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Física, vols. 1, 2, 3 e 4. 4ª edição. Livros

Técnicos Científicos. Editora Rio de Janeiro e São Paulo.

SEARS-ZEMANSKY-YOUNG. Física, volumes 1, 2, 3 e 4. Livros Técnicos e

Científicos. Editora S.A., 2ª edição, Rio de Janeiro e São Paulo.

TIPLER, Paulo A. Tradução de Horário Macedo da UFRJ. Física, vol. 1-a), 1-

b), 2-a) e 2-b), 2ª edição. Editora Guanabara Dois S.A.

ÁLVARES, Beatriz Alvarenga / RIBEIRO DA LUZ, Antonio Máximo. Curso de

Física. Vols. 1, 2 e 3. Harper & Row do Brasil, São Paulo.




CHIQUETTO, Marcos José / PARADA, Antonio Augusto. Física. Volumes 1, 2

e 3. Scipione autores editores Ltda, São Paulo.

Apostilas do Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. (GREF) Instituto de

Física da USP. Vols, 1, 2 e 3 – editora da Universidade de São Paulo.

PACHECO, Décio. Tarefa de Escola. Papirus livraria e Editora. Campinas –

SP.

OSADA, Jun’ichi. Evolução das idéias da Física. Editora da Universidade de

São Paulo.

HAMBURGER, Ernst W. O que é Física. Editora Brasiliense. 2ª edição.

RENAN, Colin A. História Ilustrada da Ciência, vols. 1, 2, 3 e 4. Jorge Zahar

Editor. Rio de Janeiro.

BERNAL, J.D. Ciência na História, vols. 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Livros Horizonte

Ltda. Coleção Movimento.

BOAS, Newton Villas/DOCA, Ricardo H./BISMOLA, Gualter José. Tópicos de

Física. Volumes 1, 2 e 3. Editora Saraiva.

Ramalho/Ivan/Nicolau/Toledo. Os Fundamentos da Física. Vols. 1, 2 e 3.

Editora Moderna Ltda.

5.3.6 - Geografia

a) Apresentação




O estudo da Geografia busca possibilitar o entendimento das

relações da sociedade com o meio ambiente, com todas as questões dicotômicas

que envolvem os temas estruturantes da disciplinas, tais como as questões:

ambientais, sociais, políticas, econômicas, sobre um enfoque local, regional e global,

assim como, a integração dos saberes, visando um entendimento total do mundo da

qual fazemos parte.

A proposta de trabalho portanto, ampara-se na proposta pedagógica,

ora em vigor que baseia-se no trabalho, ciência, tecnologia e conhecimento para

formação de um cidadão consciente e autônoma.


Desenvolver no aluno as condições para que ampliem e

contextualizem os conhecimentos geográficos;

Promover o ensino-aprendizagem dos conteúdos

estruturantes da Geografia;

Relacionar as questões sócio-ambientais e políticas na

sociedade atual;

Estabelecer a relação – homem x natureza.


1º ANO

Produção do Conhecimento Geográfico;

Regionalização;

Subdesenvolvimento e Desenvolvimento;

Nova Ordem Mundial;




Globalização;

Tecnologia e Mercado de Trabalho.

2º ANO

Espaço Agrário;

Fontes de Energia;

População;

Civilização.

3º ANO

Localização e Cartografia;

Espaço Geográfico e Urbanização;

Natureza, Sociedade e Questão Ambiental;

Dinâmica Climática e Paisagens Naturais.


A disciplina de Geografia utiliza a metodologia da fundamentação

teórica epistemológica, através de estudos históricos da matéria, bem como o

acompanhamento das atuais tendências e mudanças nas políticas públicas e nos

acontecimentos da sociedade vigente, que direcionam o trabalho em sala de aula.

Além disso, a Geografia ampara-se em diferentes métodos de

estudos, tais como:

Uso de filmes e documentários;

Retroprojetor;

Mapas temáticos;

Pesquisa bibliográfica;




Material didático-pedagógico;

Pesquisa de campo;

Entrevistas;

Palestras;

Trabalho de conscientização e desenvolvimento de projetos.

As metodologias apontadas aplicar-se-ão de acordo com as

condições materiais, pedagógicas, físicas e segundo as possibilidades que os

conteúdos e os alunos oferecem para o desenvolvimento das atividades propostas.


As avaliações são estruturadas sobre a forma diagnóstica e contínua

preconizando sempre a aprendizagem, que busca a promoção do aluno de forma a

priorizar a qualidade do ensino e do aprendizado, através de diferentes formas, tais

como, provas, atividades variadas como apresentações de trabalhos, pesquisas,

produções de cartazes, maquetes, análise e interpretação de diferentes linguagens

(escrita, imagens, sons, filmes, etc).

Referencias

ANDRADE, M. C. de, Geografia Ciência da Sociedade, São Paulo, Atlas,

1987.

CARVALHO, M. I., Fim do Século: a escola e a Geografia, Ijuí, Ed. UNIJUÍ,

1998.

CORREA, R.I., Região e Organização Espacial, São Paulo, Ática, 1996.






SANTOS, M., Por uma outra globalização, Rio de Janeiro, Record, 2000.

VASCONCELOS, Celso dos., Construção do conhecimento em sala de aula.

São Paulo: Liberlad – Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.

5.3.7 – História

a) Apresentação

Desde 1837, com a criação do Colégio D. Pedro II e do Instituto

Histórico e Geográfico Brasileiro, até fins da década de 1980, o ensino de história no

Brasil sofria influência direta da chamada escola Metódica que privilegiava uma

história política e linear, produzida através de documentos oficiais e pela valorização

dos heróis.

Esse modelo de história tradicional valorizava o nacionalismo

brasileiro, sendo utilizado como mecanismo ideológico em determinados momentos

históricos e sob a influencia do poder político vigente.

A partir da década de 1990 a análise histórica da disciplina é

influenciada por modelos europeus como a Nova Esquerda Inglesa e a Nova História

Cultural, privilegiando a formação de novas fontes e abordagens, possibilitando uma

nova reflexão dos currículos e metodologias para o ensino da História.


Dentre os principais objetivos que devem nortear o ensino de

História, a relação professor-aluno é aquela de maior relevância. Sua importância




reside no fato de deixarmos de lado certas concepções tradicionais dos contratos

travados entre aquele que ensina e aquele que aprende.

Neste contexto, o professor não pode ser considerado um reprodutor

de conhecimento, assim como o aluno não deve cumprir o papel de mero

espectador.

Portanto, a disciplina de História deve privilegiar o aluno enquanto

sujeito pensante e crítico, autor e produtor de conhecimento.

O ponto chave para uma construção da Proposta Curricular do

ensino de História é a partir das práticas do cotidiano, possibilitando a formação da

criticidade do sujeito pensante, no caso o aluno enquanto indivíduo crítico e

consciente de sua participação no processo histórico.



A Metodologia a ser utilizada no Ensino de História será o

materialismo histórico-dialético, dialogando com a História Nova e Escolas Históricas

pertinentes. Essa metodologia visa a formação da Cidadania por meio da construção

do conhecimento histórico sustentado pelo domínio do conhecimento tanto do

professor quanto do aluno aplicando-o de forma adequada do Ensino Médio,

viabilizando a prática em sala de aula da produção do conhecimento através da

pesquisa continuada, tendo como construtores do saber histórico, os alunos e

professores.





Provas Objetivas;

Seminários;

Trabalho de Pesquisa;

Produção de Texto;

Análise de Documentos: músicas, filmes, textos, imagens;

Participação do aluno em sala.

Referências

BAKHTIN, Mikahail, A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o

contexto de François Rabelais, São Paulo, Hucitec, 1987.

BENJAMIN, Walter, Magia e técnica, arte e política: obras escolhidas, vol 1 ,

São Paulo, 1994.

BITTENCOURT, Mª Circe, Ensino de História: fundamentos e métodos, São


BURKE, Peter, Cultura popular na idade moderna. São Paulo: Companhia

das Letras, 1989.

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs), Domínios da história.

Campinas, Campus, 1997.

CERTEAV, Michel de, A escrita da história, Rio de Janeiro, Forense, 1982.




CHALHOUB, Sidney. Trabalgo , lar e botequim. São Paulo, Brasiliense, 1986.

HOBSBAWN, Eric J., A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991,

Companhia das Letras, 2001.

SAVIANI, Nereide, Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade

conteúdo/ método no processo pedagógico. Campinas. Autores Associados,

2000.

SCHIMIDT, M. A; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo, Scipione, 2004.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO: Departamento de Ensino de

Segundo Grau. Re-estruturação do Ensino de 2º grau no Paraná: História e

Geografia, Curitiba, 1993.

5.3.8 – Língua Estrangeira

a) Apresentação

Nos dias de hoje, saber inglês é fundamental. Com esse

conhecimento, você não é apenas um cidadão mas um cidadão do mundo – um

mundo marcado pela convivência social. A comunicação é essencial numa

sociedade e, não há dúvidas, a linguagem é a mais completa forma de

comunicação. Porém, devido os laços firmados com a globalização, é de grande

importância o conhecimento de uma língua estrangeira, sobretudo o inglês.

A língua estrangeira, dentro do currículo básico visa a suprir a

necessidade de formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com




o mundo à sua volta.


Construir significados além daqueles que são possíveis na

língua materna;

Perceber que há outras possibilidades de se entender o

mundo;

Perceber que a língua é algo que se constrói e é construído

por uma determinada comunidade;

Colaborar para a elaboração da consciência da própria

identidade, pois o aluno começa a perceber-se também como

sujeito histórico e socialmente constituído;

Constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural;

Promover os alunos com meios necessários para que não

apenas assimilem o saber como resultado, mas como

produção.


1º ANO

Text and vocabulary;

To be (review);

There to be (review);

Present continuous tense;

Simple Present tense;

Possessive adjective and pronoun;




Personal pronoun;

Past: simple and continuous;

Possessive case;

Adverbs;

Prepositions.

2º ANO


Future tense;

Plural of nouns;

Verb to do/ to make;

Object pronouns;

Presente perfect tense;

Reflexive pronouns;

Numbers;

Dates;

Prepositions.

3º ANO


Modal verbs;

Imperative;

Simple condicional;

Condicional Perfect;

Too/ enough;




The passive voice;

Nobody/ someone;

Relative pronouns;

Direct and indirect speech;

Prepositions;

Adverbs.


As discussões da atualidade apontam para uma metodologia que

aborde questões sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas

do uso da língua leitura, escrita e oralidade.

Destacam-se, pois; para esta metodologia:

O texto como base para a problematização de um

determinado tema (em diferentes gêneros);

Os conhecimentos linguísticos como suporte para que o

aluno interaja com os textos;

O conhecimento pragmático objetivando a efetiva

compreensão de um enunciado em particular;

O conhecimento das novas culturas a fim de compreender a

língua como algo que se constrói e é construído por uma

determinada comunidade.

O conhecimento em língua materna deve ser ponto de partida.

Deve-se propiciar variadas leituras, assim como expor os alunos a

textos orais para que se familiarize com os sons.

A escrita deve ser significativa.




Os textos de literatura devem propiciar a reflexão e conhecimento de

diferente cultura.

Valorizar sempre a interdisciplinaridade para tornar o aprendizado

mais significativo.


A avaliação deve ser contínua e cumulativa.

Deve valorizar os aspectos qualitativos.

Deve servir para verificar a aprendizagem do aluno, assim como

apontar os conhecimentos que precisam ser retrabalhados a fim de garantir uma

efetiva interação do aluno com os discursos em língua estrangeira.

Referência

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender:A necessidade de

der (re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas

Estrangeiras Construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.

CORACINI, M.O.R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. Campinas:

Pontes, 1995.



JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.

Curitiba, 2004.




5.3.9 – Língua Portuguesa

a) Ementa

Concebemos o trabalho com a Língua Portuguesa como um

conjunto aberto e múltiplo de práticas sócio-interacionais, orais ou escritas,

desenvolvidas por sujeitos historicamente situados. Pensar a linguagem desse modo

é perceber que ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contento das

relações sociais.


O Ensino Médio deve garantir a todo estudante o domínio das

práticas sócio-verbais que são indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os

limites das vivências cotidianas informais. Tanto o domínio amplo da leitura, da

escrita e da fala em situações formais, quanto do desenvolvimento de uma

compreensão da própria realidade da linguagem nas suas dimensões sociais,

históricas e estruturais.


1º ANO

Gramática: - Fonética.

Literatura: - Humanismo;

- Classicismo;

- Renascimento.

Produção Texto: - Descrição;

- Narração;




- Dissertação.

2º ANO

Gramática: - Classes de palavras;

Literatura: - Romantismo;

- Parnasianismo;

- Realismo;

- Simbolismo.

Produção Texto: - Narração;

- Dissertação.

3º ANO

Gramática: - Sintaxe.

Literatura: - Pré-modernismo;

- Modernismo;

- Pós-modernismo.

Produção Texto: - Dissertação.


A metodologia para esta proposta curricular deverá ser ativa e

diversificada, compreendendo o trabalho individual, em duplas ou em pequenos

grupos e com toda a turma, além das atividades expositivas do professor, utilizando

os recursos pedagógicos oferecidos pela escola.


A avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação

intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os

objetivos e a metodologia. Portanto, a avaliação mais condizente é aquela que se dá

contínua e cumulativamente, já que não se pode fragmentar o processo de domínio




das práticas sócio-verbais. Nesse sentido, a avaliação cumpre o seu objetivo de

função formativa.

Referencias

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo,

Parábola, 2003.



FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio, 2ª série,

Curitiba, Base Editora, 2005.

GERALDI, João W. (org). O texto na sala de aula, 2ª ed. São Paulo, Ática,

1997.

KOCH, Ingedore , TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ª ed. São Paulo,

Contento, 1990.

5.3.10 – Matemática

a) Apresentação

Os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os

rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática que

se conhece hoje. Através de registros vemos as primeiras considerações que a




humanidade fez a respeito de ideias que se originaram de simples observações

provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e

geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov (1987),

esse período demarca o nascimento da Matemática. Mas como ciência ela emergiu

somente mais tarde. É com a civilização grega que regras, princípios lógicos e

exatidão de resultados foram registrados. A importância e o papel da Matemática no

ensino e na formação das pessoas ocorreu na Grécia, através dos pitagóricos. Os

platônicos, buscavam principalmente através da aritmética a instigar o pensamento

do homem.

Por volta do século VI a.c. a Matemática se inseriu no contexto

educacional grego, um século depois, quando se abordava uma Matemática abstrata

que tentava justificar a existência de uma ordem universal, imutável, tanto na

natureza como na sociedade, estabelecendo uma base racional que segundo

Ribnikov (1987) aconteceu a sistematização das Matemáticas estáticas, ou seja, se

desenvolveram a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.

A popularização do ensino da Matemática deve-se aos sofistas. A

Matemática ensinada se baseava nos conhecimentos de aritmética, geometria,

música e astronomia.

Por volta do século IV a II a.c. reduziu o ensino da Matemática a

contar números inteiros, cardinais e ordinais, baseado na memorização e repetição.

No século V d.c. o ensino teve um caráter estritamente religioso.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças

significativas com surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

Com o avanço das navegações e as atividades comerciais e

industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática, voltando para




atividades práticas. As produções dos séculos XVI Ribnikov nominou como

Matemática de grandezas variáveis. Houve progresso científico e econômico e o

ensino da matemática preparava os jovens para atividades ligadas ao comércio,

arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da

guerra.

O desenvolvimento Matemático no século XIX foi denominado por

Ribnikov (1987) como período das Matemáticas Contemporâneas.

Houve várias mudanças no decorres do tempo, destacando

tendências como Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista,

Construtivista, Socioetnocultural e Histórico-crítica, com grandes influências até os

dias de hoje.

“Nesta proposta aprender Matemática é mais do que manejar

fórmulas, saber fazer contas, marcar X nas respostas: é interpretar, criar

significados, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver

o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o

imediatamente sensível”.


O objetivo de estudo da Educação Matemática, ainda encontra-se

em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado a prática

pedagógica da matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino,

a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Com isso os objetivos básicos da Educação Matemática visam

desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento-

natureza científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da




matemática – natureza pragmática. Para Miguel e Miorim (2004, p.70) “a finalidade

da Educação Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da

própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algoritmos, etc”. Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer

com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores

e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e

particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.


1º ANO

Conjuntos numéricos e intervalos;

Funções;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica;

Geometria plana;

Trigonometria;

Estatística.

2º ANO

Figuras planas;

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas lineares;

Trigonometria.

3º ANO




Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidade;

Geometria espacial;

Geometria não-euclidiana

Números complexos;

Polinômios;

Matemática financeira;

Geometria analítica.


Uma das razões de ensinar Matemática é abordar os conteúdos

matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a

oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.

Na solução de um problema, o estudante deve ter condições de buscar várias

alternativas que almejam a solução.


O professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas,

sempre insistir com os alunos para que expliquem os procedimentos adotados e que

tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações,

quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além

disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não

é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode

limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.




Segundo D’Ambrósio, a “avaliação deve ser uma orientação para o

professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para

reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teórico

e prático.

Referência

Apostila: Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio, versão

preliminar, julho 2006.

LONGEN, Adilson :Coleção Nova Didática, Ed. Positivo, Curitiba, 2004.

BONJORNO, Matemática Fundamental, São Paulo, FTD, 1994.

BEZERRA, M. J.; Matemática para o Ensino Médio, 5ª edição, São Paulo,

2001: Ed. Scipione, 496 páginas.



PAIVA, M. Matemática, 1ª edição. São Paulo: Ed. Moderna, 1998, 461 pag.

GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.;Matemática Fundamental. São Paulo,

FTD, 1994, 560 páginas.




5.3.10 - Química

a) Apresentação

Hoje convivemos com a química diariamente, nos alimentos,

refrigerantes, roupas, produtos de higiene, tintas, remédios, etc.

Mas será que é preciso realmente conhecer Química para poder

usufruir dessas coisas? Com certeza ela se tornou um componente importante para

que possamos ser consumidores mais atentos, mais conscientes das questões

ambientais e sociais e mais aptos na busca das soluções para as tais.


Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e

também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.


1º ANO

Introdução à Química;

Estrutura Atômica;

Distribuição Eletrônica;

Tabela Periódica;

Ligações Químicas;

Reações Químicas.

2º ANO




Funções Inorgânicas;

Quantidades e Medidas;

Cálculos Químicos;

Estudo dos Gases.

3º ANO

Introdução a Química Orgânica;

Funções Orgânicas;

Radioatividade;

Cinética Química


O processo de ensino-aprendizagem, em Química, deve partir do

conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas

ou concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito

científico.


Avaliação diagnóstica (Avaliação formal, seminários, lista de

exercícios, pesquisas, produção de textos).

Referencias



SARDELA, A. Químico, Volume único, São Paulo, 2003.




RUSSEL, J. B. Químico Geral, São Paulo, Mc Graw-hell, 1981.

5.3.11 - Sociologia

a) Apresentação

O curso de Sociologia para o 3º ano do Ensino Médio no Colégio

Estadual Maestro Andréa Nuzzi, tem como objetivo, de acordo com a filosofia do

PPP (Proposta Político Pedagógica), estabelecer a partir das aulas, a orientação no

repasse dos conteúdos programados possibilitando ao aluno uma reflexão ampliada

dos fenômenos sociais.

A contextualização dos princípios da construção histórica da

sociologia, bem como toda a teorização aplicada ao cotidiano do aluno, poderá

permitir que se tenha uma ferramenta para a compreensão (releitura) de sua

situação real na sociedade capitalista, incentivando ações pró-ativas que

estabeleçam raciocínios críticos capazes de estimular o aluno ao questionamento de

sua situação social, vislumbrando então a transformação de sua realidade.


A disciplina de Sociologia para o 3º ano do ensino médio, tem por

objetivo estabelecer, a partir das dimensões em sala de aula e da socialização das

leituras de sociologia, uma reflexão ampliada, tomando como referencia a

contextualização do aluno no nível local e possibilitar que o aluno perceba a ciência




socióloga como reflexo de sua realidade cotidiana dentro de uma visão crítica e

transformadora, contribuindo assim de forma pró-ativa na sedimentação e

integração do conteúdo sociólogo com a realidade do aluno.

Desenvolver o pensamento crítico no aluno;

Acabar com as resistências impostas;

Criar e recriar conceitos;

Exercitar a inteligência no espaço escolar, de forma a

proporcionar ao individuo a sua formação cidadã.

c) Conteúdos para 3ºano

1 – CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA SOCIOLOGIA

1.1 – Construção do Conceito de Sociologia.

1.2 – O surgimento da Ciência Social - Sociologia

As Ciências Sociais: - Antropologia, Sociologia

- Economia, Ciência Política

1.3– A sociologia no Brasil.

1.4 - Os Primeiros Sociólogos.

1.5 - A Sociologia na Sociedade contemporânea.

1.6 - Objetividade e Conhecimento Científico.

1.7 - O Método Sociológico

Estudo de Caso

A violência analisada como Fenômeno Social.

2– O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

2.1 – Sociabilidade e Sociologia.




3 – CONTATOS SOCIAIS

4 – O ISOLAMENTO SOCIAL E A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

5 – INTERAÇÃO SOCIAL

6 – PROCESSOS SOCIAIS

7 – AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS - CONCEITUAL

7.1 – A Família.

7.2 – A Escola.

7.3 – A Igreja – Religião.

7.4 – O Estado.

Estudo de Caso

Racismo, negros e minorias – um país que exclui.

8 – CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

8.1 – O que é cultura?

8.2 – Identidade Cultural.

8.3 – Material e não Material da Cultura.

8.4 – Componentes da Cultura.

8.5 – Aculturação e a contra-cultura.

8.6 – Socialização e controle social.

8.7 – A dominação cultural/ globalização – paralelo.

8.8 – O conceito de cultura nas produções teóricas brasileiras:

As teorias do séc. XIX;

Renato Ortiz “Cultura Brasileira e Identidade Nacional”;

Silvio Romeno;

Oliveira Viana;

Carlos Rodrigues Brandão.




8.9 – Industria Cultural:

Theodor Adorno;

Max Horkheimer;

Walter Benjamim.

8.10 – A Cultura Moderna:

O papel das tecnologias na transmissão e controle da cultura.

Os meios de comunicação na manutenção do interesse

cultural.

Estudo de Caso

Análise da letra do grupo Rappa “papo de surdo e mudo”.

9 – TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS:

9.1 – Contextualização do conceito de trabalho;

9.2 – Trabalho – fenômeno social;

9.3 – Durkheim – discurso social do trabalho / solidariedade mecânica e

organização;

9.4 – Karl Marx – Proletários e Burgueses – classes sociais;

Forças Produtivas.

Matéria Prima.

Relações de Produção.

Modos de Produção.

9.5– Max Weber e a teoria da Extratificação Social:

Tipos de sociedades extratificadas.

Mobilidade Social.

9.6 - Globalização: A Renovação do Capitalismo.

Estudo de Caso




A questão do Emprego x Empregabilidade

10 – PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

10.1 – A idéia de poder – Max Weber

- Karl Marx

- Hobbes

- Locke

- Rousseau – Contrato Social

10.2 – Legitimidade do Poder.

10.3 – Poder e Estado:

Funções do Estado;

Aparelhos Estatais – Controle

A Ideologia.

10.4 – A política: globalização – blocos políticos e militares

11 – DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

11.1 – Direitos e Leis.

11.2 – A sociedade industrial e a luta pelos direitos.

11.3 – Cidadania: Exercício pleno de direitos e deveres.

11.4 – Os Movimentos Sociais:

Conceito;

Características dos movimentos sociais – urbanos;

O mundo Contemporâneo e os Movimentos Sociais.

11.5 – Os Movimentos Sociais na Visão de:

Dukheim;

Weber;

Tönnies;




Marx.

Estudo de Caso

O movimento dos trabalhadores rurais sem terra.


A Metodologia Filosófica se dará em quatro momentos: a

sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceito e que tem

como seqüência do estudo a utilização de materiais que instigue e motive

(sensibilização), o que promove levantar questões, identificar problemas e investigar

conteúdos (problematização), analisar o problema (investigação) e por fim,

possibilitar argumentos filosóficos por meio de raciocínios lógicos num pensar

coerente e crítico (criação de conceitos).

Aulas expositivas;

Aulas seminários;

Aulas em equipe;

Vídeo com análise e comparação com a teoria;

Leitura de textos com os grandes clássicos da sociologia;

Visitas a locais sociais, indústrias, comércio, instituição;

Palestras nos bimestres conforme os conteúdos previstos.


1º trimestre

- Análise dissertativa de 2 questões conceituais da sociologia;

- Pesquisa em sala;

- Fichamento de texto: “Método em Ciências Sociais”.




2º trimestre

- Painel sobre o racismo;

- Portifólio imagens sobre negros;

- Pesquisa: alunos negros na escola.

3º trimestre

- Questões dissertativas – sobre a letra da música;

- Seminários – temas sociais;

- Fichamento/ Painel: Cultura brasileira.

Referências

AZEVEDO, F. de. A Cultura Brasileira. Parte III – A transmissão da cultura, 6ª ed. Rio de Janeiro: E. UNB /Ed. UFRJ. 1996.

BRANDÃO, C. R., O que é educação. São Paulo: Brasiliense. 1982.



DURKHEIM. E. Educação e Sociologia, 6ª ed. Trad. Lourenço Filho. São

Paulo: Melhoramentos, 1965.

ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

MARX, K. A questão judaica, 2ª ed. São Paulo: Moraes, 1991

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 15ª ed. São Paulo:

Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 2000.




BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Identidade e etnia. São Paulo: Brasiliense,

1986.

FERNANDES, F. A Integração do Negro na Sociedade de Classes. Volume I e

II. São Paulo: Ática, 1978.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 1994.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense,

2003.

ANTUNES, R. (org.) A Dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São

Paulo: Expressão Popular, 2004.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1986.

HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

GOHN, M. G. (org.) Movimentos sociais e luta pela moradia. São Paulo: Edições Loyola, 1991.

MARX, K. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo. Bomtempo Editorial, 1998.

Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.

STEDILE, J. P. (org.) História e natureza das ligas camponesas. São Paulo: Expressão Popular, 2002.




6 - ALTERAÇÃO NA PROPOSTA PEDAGÓGICA

6.1 - Avaliação, Recuperação de Estudos, Classificação, Reclassificação, Promoção

6.1.1 - Avaliação

Em termos gerais, a avaliação é um processo de coleta e análise de

dados, tendo em vista verificar se os objetivos propostos foram atingidos. No âmbito

escolar, a avaliação se realiza em vários níveis: do processo ensino-aprendizagem,

do currículo, do funcionamento da Escola como um todo.

A avaliação da aprendizagem do aluno está diretamente ligada à

avaliação do próprio trabalho docente. Ao avaliar o que o aluno conseguiu aprender,

o professor está avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Assim, a avaliação

dos avanços e dificuldades dos alunos na aprendizagem fornece ao professor

indicações de como deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica, visando

aperfeiçoá-la. É por isso que se diz que a avaliação contribui para a melhoria da

qualidade da aprendizagem e do ensino.

Neste Estabelecimento de Ensino as avaliações acontecerão ao

longo do processo de ensino e aprendizagem, possibilitando principalmente, a

recuperação de estudos no caso de insucesso. Exercerão, portanto, a função

diagnóstica e formativa e constituir-se-ão num instrumento auxiliar do processo de

construção de conhecimentos.

6.1.1.1 – Processo de Avaliação dos Alunos

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu




próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes

valor e ao mesmo tempo deve:

Dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem;

Proporcionar dados que permitam a este Estabelecimento de Ensino

promover a reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos

e métodos de ensino;

Possibilitar novas alternativas para o planejamento deste

Estabelecimento de Ensino.

A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, com prevalência

dos aspectos qualitativos da aprendizagem e os resultados expressos

em notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez vírgula zero).

Dar-se-a relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal sobre a memorização;

A avaliação obedecerá à ordenação e à sequencia do ensino e da

aprendizagem, bem como à orientação do currículo;

A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados;

É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição;

A média mínima para aprovação é 6,0 (seis vírgulas zero).

A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a

comparação com os parâmetros indicados pelo conteúdo de ensino, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

A nota do trimestre será resultante da somatória dos valores

atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias

aferições, podendo atingir no mínimo 60% (sessenta por cento) e no máximo 100%

(cem por cento) do aproveitamento escolar.

A avaliação do ensino de Educação Física e artes deverá adotar

procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno,

levando em consideração a sua capacidade individual, o seu desempenho e a

participação das atividades realizadas.

O Conselho de Classe fará o acompanhamento do processo de




avaliação da série, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na

aprendizagem.

A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos

necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de serem

asseguradas à regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

6.1.2 – Recuperação de Estudos

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno de aproveitamento insuficiente, dispõe

de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série. Através dela, o educador garantirá àqueles que tem maior dificuldade em determinados conteúdos, a efetivação da aprendizagem.

A carga horária da Recuperação de Estudos de forma paralela não

está inserida no cômputo das 800 (oitocentas) horas anuais, distribuídas por um

mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

Aos alunos de rendimento insuficiente, o professor realiza a

Recuperação de Estudos disponibilizando condições que possibilitem ao aluno a

apreensão dos conteúdos básicos.

Terá direito à Recuperação de Estudos o aluno que não atingir 60%

(sessenta por cento) dos objetivos propostos ou que não tenha realizado alguma das

avaliação por qualquer motivo.

6.1.3 – Classificação e Reclassificação

Classificação é o procedimento que este Estabelecimento de Ensino

adota para posicionar o aluno na série compatível com a sua idade, experiência e

desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação será realizada:




Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série

anterior neste Estabelecimento de Ensino;

Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do

país ou do exterior, considerando a classificação na Escola de origem;

Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita

por este Estabelecimento de Ensino, que defina o grau de

desenvolvimento e experiência do candidato e permita a sua inscrição

na série adequada.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e

são exigidas as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos

alunos deste Estabelecimento de Ensino e dos profissionais:

Proceder à avaliação diagnóstica documentada pelo professor e equipe

técnico-pedagógica;

Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

Organizar comissão formada por docentes, equipe pedagógica e

direção desta Escola para efetivar o processo;

Arquivar pastas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pelo qual este Estabelecimento de

Ensino avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à série

compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre

o seu histórico escolar.

6.1.4 – Promoção

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão

definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

Será considerado aprovado o aluno que apresentar:




frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o

total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a

6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos trimestres nas

respectivas disciplinas, como segue:

1ºTrim.+2ºTrim.+3ºTrim.

M.A.= ------------------------------ = 6,0

3

Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da

carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula

zero);

frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da

carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) será submetido à análise

do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação O aluno com frequência

inferior a 75% (setenta e cinco por cento) estará automaticamente reprovado, sem

direito a submeter-se à análise do Conselho de Classe.

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