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MARCO SITUACIONAL 1- Identificação do Estabelecimento de Ensino COLÉGIO: Estadual Genésio Moreschi – EFM Cód: 0469 MUNICÍPIO: Colombo CÓDIGO: 0580 DEPENDÊNCIA: Estadual ATO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: Resolução nº 125/82 de 04/01/1983. NRE: Área Metropolitana Norte CÓDIGO:02 ATO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: n° 4280/91 de 18/12/91 PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: nº 264/2008 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná LOCALIZAÇÃO ( x )urbana ( )rural ( )indígena ( )itinerante 2 - Histórico da Instituição Nasceu em Curitiba, no dia 31 de março de 1903, o senhor Genésio Moreschi, filho descendente de imigrantes italianos. Comerciante e industrial, foi diretor da empresa Emilio Romani, e membro da diretoria da Associação Comercial do Paraná. Foi um dos pioneiros do distrito de Guaraituba, muito ligado aos interesses do bem estar social da comunidade e praticante da religião católica. Entre suas obras filantrópicas, destacamos a área que foi doada para a edificação da Paróquia de Santa Terezinha, bem como a doação do terreno para construção da Casa Escolar no Jardim Guaraituba. Pelo seu passado teve grande influência na participação política econômica social da região e benfeitor dessa comunidade. Foi homenageado com designação de seu nome para esse estabelecimento de ensino como patrono da escola Genésio Moreschi. Veio a falecer em 04 de setembro de 1976. A escola Genésio Moreschi foi criada pela Lei Municipal nº 160 de 28 de janeiro de 1976 e publicada no diário oficial em 04 de fevereiro de 1976 para atender a demanda educacional existente na região. A escola foi então construída no terreno doado pelo Sr. Genésio Moreschi a fundação educacional do Paraná (FUNDEPAR), consta no mesmo documento de

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MARCO SITUACIONAL

1- Identificação do Estabelecimento de Ensino

COLÉGIO: Estadual Genésio Moreschi – EFM Cód: 0469

MUNICÍPIO: Colombo CÓDIGO: 0580

DEPENDÊNCIA: Estadual

ATO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: Resolução nº 125/82 de

04/01/1983.

NRE: Área Metropolitana Norte CÓDIGO:02

ATO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: n° 4280/91 de 18/12/91

PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: nº 264/2008

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

LOCALIZAÇÃO ( x )urbana ( )rural ( )indígena ( )itinerante

2 - Histórico da Instituição

Nasceu em Curitiba, no dia 31 de março de 1903, o senhor Genésio

Moreschi, filho descendente de imigrantes italianos.

Comerciante e industrial, foi diretor da empresa Emilio Romani, e membro da

diretoria da Associação Comercial do Paraná. Foi um dos pioneiros do distrito de

Guaraituba, muito ligado aos interesses do bem estar social da comunidade e

praticante da religião católica.

Entre suas obras filantrópicas, destacamos a área que foi doada para a

edificação da Paróquia de Santa Terezinha, bem como a doação do terreno para

construção da Casa Escolar no Jardim Guaraituba.

Pelo seu passado teve grande influência na participação política econômica

social da região e benfeitor dessa comunidade.

Foi homenageado com designação de seu nome para esse estabelecimento

de ensino como patrono da escola Genésio Moreschi.

Veio a falecer em 04 de setembro de 1976.

A escola Genésio Moreschi foi criada pela Lei Municipal nº 160 de 28 de

janeiro de 1976 e publicada no diário oficial em 04 de fevereiro de 1976 para atender

a demanda educacional existente na região.

A escola foi então construída no terreno doado pelo Sr. Genésio Moreschi a

fundação educacional do Paraná (FUNDEPAR), consta no mesmo documento de

criação, artigo 2, um prazo de doze (12) meses para a construção da casa escolar,

caso isso não ocorresse o imóvel seria revertido para o patrimônio municipal.

No final do mês de agosto do mesmo corrente ano, passados somente seis

meses do tempo previsto para a construção da casa escolar, foi inaugurado o

estabelecimento escolar. A escola possuía duas (02) salas de aula, um (01)

banheiro para meninos e um (01) para as meninas, uma (01) sala para a cantina e

uma (01) sala para a secretaria e direção. Consta no projeto original que a escola

tinha sido idealizada e planejada com quatro (04) salas de aula, mas foram

construídas apenas duas que eram suficientes para atender a demanda escolar.

O funcionamento da escola tem início em 1977 com cinco (05) turmas, duas

(02) de primeira série, uma (01) de segunda série, uma (01) de terceira série e uma

(01) de quarta série, totalizando um total de 160 alunos matriculados.

Devido ao excesso de alunos em todas as séries e carga horária insuficiente

para o bom aprendizado, houve reprovação em massa obrigando a escola a

transferir os alunos de quarta série para a Escola Municipal Santa Isabel, devido a

acumulação de alunos em cada turma e pela dificuldade de construir novas salas de

aulas que diminuiu o número de alunos por sala de aula.

A transferência dos alunos da quarta série no ano de 1978 e 1979, causou

transtornos para os pais, pois a Escola Municipal Santa Isabel ficava do outro lado

da BR476, que apresentava excesso de movimento, fazendo as crianças correrem o

risco de sofrerem atropelamentos, para concluírem a quarta série.

No ano de 1980, a chamada escolar, totalizou 82 (oitenta e duas) matriculas,

excluindo desse total as transferências recebidas de educandos já existentes. Com

este dado podemos notar que houve um aumento populacional devido a enorme

afluência de moradores que se deslocaram do interior para os loteamentos na região

do Bairro Guaraituba, bairro este onde se localiza a escola Genésio Moreschi.

Devido a este aumento populacional a FUNDEPAR construiu mais duas salas

de aulas e a residência do zelador, alem de cercar parte do terreno aumentando a

segurança. Neste mesmo ano, a escola Genésio Moreschi que possuía sua

dependência administrativa no município de Colombo, passou para o estado do

Paraná.

No ano seguinte foi construída mais uma sala de aula pela FUNDEPAR para

atender a crescente demanda escolar por educação, além de oferecer melhores

condições de estudos aos educandos.

Conforme resolução conjunta nº 125/82, publicada no diário oficial em 04 de

janeiro de 1983, fica criada a Escola Genésio Moreschi – Ensino de 1º grau, e pela

resolução nº 213/83 de 20 de janeiro de 1983, fica alterada a denominação desse

estacionamento de ensino, da Escola Genésio Moreschi, para Escola Estadual

Genésio Moreschi.

O prédio que hoje comporta o Colégio Moreschi, teve sua construção iniciada

em 1991, e em maio de 1993 iniciou-se as atividades no novo prédio situado a Rua

Bom Sucesso 422, de forma gradativa, a medida que suas dependências recebiam

acabamento na construção.

A conclusão da obra e inauguração, ocorreu no mês de agosto deste mesmo

ano. As novas dependências da escola eram constituídas de 10 (dez) salas de aula,

secretaria, sala de professores, sala da direção, sala da supervisão, biblioteca,

laboratório, cantina e banheiros para alunos e professores, masculino e feminino. A

escola atendeu os três turnos. No ano de 1993 houve a primeira direção eleita pelo

voto da comunidade, a professora Graziella Martins.

No ano seguinte em 1994, a escola passou a ter o segundo grau no período

noturno já com deficiência de espaço físico para suprir as demandas, foram

utilizadas as duas salas especiais do pavimento térreo, passou neste período a

denominação para o Colégio Estadual Genésio Moreschi – Ensino de 1º e 2º graus.

Com o crescimento do Colégio e a exigência cada vez maior da comunidade

escolar, a direção solicitou seu afastamento em abril de 1995 e veio em seu lugar o

professor ANTONIO SERGIO CARNEIRO FERRAZ, incumbido de reestruturar o

corpo docente, a administração e algumas dependências físicas, tais como foram

feitas: a colocação de grades nas janelas, fechar o pátio coberto, colocação de

portões, a seu cargo ficou também o preparo de um novo processo eleitoral, quando

foi eleito diretor o professor JOEL CARDOSO DE LIMA assumindo a direção em

1996. Deu continuidade ao trabalho do professor ANTONIO SERGIO CARNEIRO

FERRAZ, reabilitando no Colégio expectativas da comunidade escolar e houve

reeleição em 1997.

Com a demanda cada vez maior, em 1998 obrigou-se ao funcionamento de

quatro turnos, quando se deu o inicio na construção de seis novas salas, um

laboratório de informática e biblioteca, e uma ampla reforma na instalação elétrica,

hidráulica e pintura do prédio.

Construídos em 1999, uma nova sala de direção, um refeitório para

funcionários, portão eletrônico e uma cancha poliesportiva com iluminação, e de

maior conquista o reconhecimento do curso de 2º grau.

A gestão do professor JOEL CARDOSO DE LIMA terminou em 12/2000.

Para a gestão 2001, foi indicada através de um colegiado dirigido pelo NRE-

Norte, a professora MARIA DA LUZ DE MACEDO VITORINO, a qual indicou para

seus diretores auxiliares a professora Rosane Maria Paludo Bueno e o professor

Miguel Tarciso Marques. Durante este período o trabalho foi mais na parte

burocrática, houve mudanças na secretaria inclusive à substituição do secretário

Rogério Osvaldo Correia, pela senhora Márcia José Ranchel.

Foram feitos junto a FUNDEPAR a legalização e término da casa do caseiro,

protocolos das obras como cancha poliesportiva, refeitório, sala de estudo, obras

feitas sem autorização da entidade.

A secretaria que era no piso superior do prédio mudou-se para o térreo,

dificultando assim a entrada de pessoas estranhas nas salas de aula. Foi criada a

mecanografia, onde funcionava uma panificadora. A escola que ofertava quatro

turnos, passou a ofertar três turnos.

Em 2002 houve uma indicação política, assumindo a direção o professor

CARLOS HENRIQUE FREITA e diretor auxiliar o professor Luiz Antônio Vital.

Devido aos problemas apresentados durante a gestão permaneceram até

19/02/2003, nada se registrou de mudanças ou benfeitorias.

Com a mudança de governo e chefia do Núcleo Regional de Educação,

senhor Roberto Requião e Sérgio Antônio Carneiro Ferraz, a professora MARIA DA

LUZ DE MACEDO VITORINO foi reconduzida ao cargo, retomando suas atividades

em 15/02/2003, indicou para diretores auxiliares a professora Fátima Maria

Casselato e Rosa Lúcia da Silva. Novamente o trabalho se resumiu em reestruturar

o plano educacional da escola. Foi um ano voltado para o pedagógico, vários cursos

aconteceram tanto para professores, como para serviços gerais. No inicio do ano a

diretora achou por bem mudar a secretaria que ocupava uma sala no interior da

escola para a biblioteca que fica na entrada, tirando assim o acesso de pessoas

estranhas dentro da escola.

Em 25/11/2003 houve eleição para direção, concorrendo a professora Maria

da Luz Macedo Vitorino e o professor Carlos Henrique Freita. A professora Maria da

Luz vence com 70% dos votos.

Em 2004 a diretora auxiliar Rosa Lucia pediu remoção para outra cidade e a

professora Fátima retorna para sala de aula.

A diretora convidou para seus auxiliares a professora Rosane Maria Paludo

Bueno e o professor Marco Antônio Depetris Barbosa. Neste período muitas

conquistas foram realizadas.

Em novembro de 2004 iniciou a reforma geral da escola, pinturas, quadra de

esporte, calçamento do pátio externo feito de duas mesas de pingue-pongue, cinco

mesas de xadrez toda em concreto, palco, alambrados em cima do muro, cobertura

do portão de entrada até a porta da secretaria, floreiras separando a casa do caseiro

da escola e alambrados onde fica o estacionamento, canaleta.

Em 2005 terminaram todas as reformas iniciadas em 2004. Teve avanços

importantes neste período na área pedagógica, professores habilitados em qualquer

disciplina e pertencentes ao quadro próprio do magistério poderiam assumir a

supervisão da escola. A partir deste ano pedagogos habilitados para a função

iniciavam suas atividades em todas as escolas da rede estadual do Paraná. Teve

concurso público para professores pedagogos, técnicos administrativos e

laboratorista.

O estado disponibilizou verbas para compras de equipamentos para uso do

laboratório, foi comprado Data-show, foi recebido televisão e DVD do estado, muitos

livros de vários autores, livro para alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Em novembro de 2005 teve eleição para diretor concorrendo à professora MARIA

DA LUZ DE MACEDO VITORINO e o professor CIDVAL LEME. Vence novamente a

professora Maria da Luz e continua a mesma equipe.

Em 2006 houve mudanças no setor administrativo, foram recebidos novos

funcionários concursados e os que não atingiram a média foram dispensados. O

funcionário Jones José Giaretton assumiu o cargo de secretário da escola e como

laboratorista à senhora Marta Kaiser. Foi construído arquibancadas na antiga quadra

de esportes, divisão na secretaria utilizando a parte interna da divisória para

arquivos e plantio de grama na área de lazer. E para o decorrer do ano está sendo

construída a cobertura da quadra de esporte e com as instalações prontas para

serem recebidos cinquenta e dois computadores do Paraná Digital, beneficiando

professores e alunos.

A gestão atual nomeada pela Diretora Graciliane Aparecida Moreira da Silva e

pelo Diretor auxiliar Antônio Marcos de Oliveira Galvão, foi eleito em novembro de

2008 com aprovação de 97% dos votos.

Em 2009 e 2010 foram realizadas melhorias no espaço físico deste

Estabelecimento de Ensino.

Como implementos na atual gestão foi realizado um revestimento interno de

cerâmica nas paredes internas das dependências do colégio ( pátio e térreo) e na

área externa foi realizado um revestimento com tijolinhos a vista que revitalizou toda

a parte estética do prédio, no ano de 2010 instalamos 06 câmeras na área externa

visando maior segurança aos nossos educandos juntamente com as câmeras foi

adquirido um computador para armazenar as imagens e um monitor que esta na

secretaria.

Adquirimos um computador para a biblioteca objetivando um controle do

acervo que temos.

Realizamos a troca do forro de madeira da sala dos professores por PVC,

concomitantemente tivemos que refazer toda a instalação elétrica desse ambiente.

Trocamos os sanitários dos banheiros dos professores, reformamos os banheiros

dos alunos e fizemos um banheiro destinado aos cadeirantes com verba federal

previamente destinada, adquirimos via Fundepar: cadeiras, carteiras, mesas e

bancos para o refeitório, onde também foram colocadas janelas.

Providenciamos a iluminação externa do pátio e acrescentamos refletores na

quadra poliesportiva coberta que esta no aguardo da equipe técnica da SUDE para

realizar a iluminação.

Instalamos 02 aparelhos de ar condicionado no laboratório de informática e

01 no laboratório de ciências que teve uma coluna externa toda reestruturada pois a

mesma estava com fissuras e infiltração.

No refeitório anexo a cozinha foi colocado forro de PVC, e para atender as

normas de higiene após a vistoria da vigilância sanitária colocamos telas em todas

as janelas de acesso à cozinha. Realizamos também um trabalho de paisagismo nas

floreiras do colégio.

Esta escola tem como objetivo assegurar o ensino que tenha como referência

à construção de aprendizagem para o desenvolvimento do ser humano e o exercício

consciente da cidadania. Instrumentalizar o aluno com conteúdos significativos,

relacionando-os a sua prática social, procurando prepará-lo para participar na

conservação e na transformação da sociedade. Organizar internamente a escola de

modo que os processos de gestão, administrativa e de participação envolva todos os

componentes da comunidade escolar, atuando de forma comprometida com o

ensino democrático e de qualidade.

Sendo assim o objetivo maior do Colégio, vem de encontro com sua filosofia, formar

o cidadão crítico, para que, através da integração com a sociedade, possa

transformá-la.

3- Caracterização da Comunidade

O nosso colégio está localizado no bairro Guaraituba do município de

Colombo, região metropolitana de Curitiba. A comunidade possui nível sócio-

econômico baixo, em sua maioria constituída por membros assalariados que

recebem de um a três salários mínimos, o exercício das atividades concentra-se no

setor da construção civil, comércio e indústrias (trabalho sem especialização) e

também no setor de limpeza e conservação. Há ainda os que procuram prover sua

subsistência através de trabalhos informais ou temporários.

A grande parte das mães exercem atividades fora de casa, trabalhando como

diaristas, no comércio (vendedoras) e na indústria, principalmente no setor de

limpeza e conservação.

As responsabilidades inerentes a casa, trabalhos domésticos e o cuidado com

os irmãos menores fica a cargo dos adolescentes ou as instituições como Creches,

Projeto Irmão Caçula e Associação Beneficente.

Quanto ao nível cultural uma parcela significativa de pais não concluiu o

Ensino Fundamental, há uma pequena parcela de analfabetos, com aumento

significativo de inserção no ensino médio.

Os espaços de cultura e lazer são insignificantes diante do grande número

populacional, assim os adolescentes destinam boa parte do tempo ao uso da

internet, ocupando espaços como lan house.

A desconfiguração da composição familiar em relação ao padrão tradicional,

tem causado dificuldades de adaptação especialmente dos filhos aos novos

rearranjos familiares. Vemos que os problemas de indisciplina em sala, muitas

vezes, são ocasionados pela falta de um adulto que o acompanhe e oriente na sua

formação para a vida, podendo interferir negativamente no futuro do aluno.

4 - Organização da Entidade Escolar

4.1- MODALIDADE DE ENSINO:

• Ensino Fundamental (5ª a 8ª série – 6º ao 9°ano)

• Ensino Médio, corresponde aos cursos organizados com base na Lei

9394/96.

4.2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR:

• Seriado

4.3 - TEMPO ESCOLAR:

4.3.1 Horários de funcionamento:

Manhã: 07:30 às 11:50

Tarde: 13:00 às 17:20

Noite: 18:45 às 23:00

4.3.2 Calendário escolar (Anexo 1)

4.3.3 Matriz Curricular (Anexo 2)

4.4 - ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

4.4.1 Número de turmas por série e quantidade de alunos

MANHÃEnsino Fundamental

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Manhã 8º Ano

Manhã 9º Ano

Ensino Médio

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Manhã 1º ANO

Manhã 2º ANO

Manhã 3º ANO

Programa Mais Educação

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Manhã 6º, 7º e 8º ano A

Manhã 6º, 7º e 8º ano B

Sala de Apoio

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Manhã 6º ano A

Manhã 6 ºano B

TARDE

Ensino Fundamental

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Tarde 6º ano

Tarde 7º ano

Tarde 8º ano

Programa Mais Educação

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Tarde 8º e 9º ano A

Tarde 8º e 9º ano B

NOITEEnsino Fundamental

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Noite 8º ano

Noite 9º ano

Ensino Médio

TURNO NÍVEL QTD. ALUNOS TURMAS

Noite 1º ANO

Noite 2º ANO

Noite 3º ANO

4.4.2 Quadro funcional

FUNCIONÁRIOS

Nome Completo Função Formação

Angelo Roberto Bento Ag. Educacional II Nivel Técnico

Aparecida Marques da Silva Frei Ag. Educacional I Ensino Médio

Claudicleia da Silva Bernardi Ag. Educacional II Superior

Cleusa Maria Viudes Ag. Educacional II Nível Técnico

Dione Maria de Paula Ag. Educacional I Ensino Médio

Edir Terezinha Costa Ag. Educacional I Ensino Médio

Elvira Moscibrovski Ribeiro Ag. Educacional I Ensino Médio

Eunice Begotti de Macedo Vitorino Ag. Educacional II Superior

Gisele da Silva Pinto Ag. Educacional I Ensino Médio

Gloria Vicente Leal Ag. Educacional I Ensino Médio

Graciliane Aparecida Moreira da

Silva

Diretora Superior

Jandira Gonçalves de Freitas Ag. Educacional I Ensino Fundamental

Jaqueline Aparecida Ramos Ag. Educacional I Ensino Médio

Joares Joaquim de Souza Ag. Educacional II Nível Técnico

Jones Jose Giaretton Secretário Ensino Médio

Leonina da Silva Franco Ag. Educacional I Ensino Médio

Luis Fernando Ribeiro Ag. Educacional II Superior

Maria de Jesus Afani Souza Ag. Educacional I Ensino Fundamental

Marisa Osorio Ag. Educacional I Ensino Fundamental

Marta Kaiser dos Reis Ag. de Execução Ensino Médio

Neide Soares de Lima Ag. Educacional I Ensino Médio

Nilda Aparecida Afani da Silva Ag. Educacional I Ensino Fundamental

Rosenilda Aparecida dos Santos Ag. Educacional II Superior

Rosiclei Gomes Cordeiro Ag. Educacional II Superior

Sirlene de Fatima Franco Ag. Educacional I Ensino Médio

Terezinha Pereira da Silva Ag. Educacional I Ensino Fundamental

Vera Lucia Godoi Siguel da Silva Ag. Educacional II Nível Técnico

PROFESSORES

Nome Completo Função Formação

Alex Caetano da Silva Professor Geografia

Aline Maria da Cunha Professora Educação física/Pós-graduação

Andre Luiz Genésio dos Santos Professor Artes

Antonio Marcos de Oliveira

Galvão

Diretor-auxiliar Letras/Pós-graduação

Benevenuto Salles Professor Letras/Pós-graduação

Celio Beserra dos Santos Professor Matemática/Pós-graduação

Cidval de Souza Leme Professor Matemática/Pós-graduação

Claodete Telle Giroto Professora Letras

Claudia Cristina Gonçalves de

Almeida Loginestra

Professora Fisioterapia

Cleide Martins Lopes Professora Ciências Biológicas/Matemática/

Pós-graduação

Cleimilda Gomes Cordeiro Professora Ciências Biológicas

Daniela Fogassa da Silva Professora Letras/Pós-graduação

Daniele Tomazi Toniolo Professora Matemática

Debora Cristina de Araújo Professora Letras/Pós-graduação

Dirlei Ribeiro Elias Professora Normal Superior

Dulce Mery Ribeiro Professora Letras/Pós-graduação

Eber de Souza Professor Artes

Edna Aparecida Tomaz Teixeira Pedagoga Pedagogia

Edna Mesquita Professora Matemática

Elizabeth Dorotea Jussen Pedagoga Pedagogia/Pós-graduação

Erenilda Lourenço Giaretton Professora Artes

Fatima Maria Casselato Professora Artes/Mestrado

Flavia Carolina Dittert Professora Letras

Francilaine de Paula Mota dos Santos Professora Historia

Francisco Antonio da Costa Professor Letras

Geraldo Paulo Schroeber Filho Professor Ciências Biológicas

Gesiele Vargas Professora Educação Física

Graciele Guebur Pedagoga Pedagogia/Pós-graduação

Guinares Fernandes Costa Professor Geografia

Ivone Aparecida Batista Professora Física

Janine Aparecida Cardoso Professora Letras

Jose Irineu Evangelista Santos Professor Ciências Biológicas

Julie Francisco de Pádua Professora Letras

Lauro Antonio de Souza Professor Química

Leandro Farias da Silva Professor História

Lindinalva Aparecida Machado Professora Geografia

Luiz Roberto Ditzel Professor Matemática/Pós-graduação

Marcelina Pacifico de Morais Professora Matemática/Pós-graduação

Marcia Apª J. Pavaneti

Rodrigues

Pedagoga Pedagogia/Pós-graduação

Marcia Maria Barreto Pereira

Pinto

Professora Geografia

Marcia Paulo Vianna Pedagoga Pedagogia

Marcio de Bastos Lima Professor Artes Visuais

Marcos Antonio Depetris

Barbosa

Professor Geografia/Mestrado

Maria da Luz de Macedo

Vitorino

Professora Letras/Mestrado

Maria Otilia Alves Pereira Coppi Professora Letras/Pós-graduação

Maria Raquel Antonucci

Marodin

Professora Biologia/Pós-graduação

Marli Hess Nardes Professora Letras

Melissa Cristina Pinto da Silva Professora Matemática

Merenilce Santos Guimarães Professora Letras

Moises da Silva Lara Professor Química

Nelsa Liberaci do Carmo Seffrin Professora Artes

Nilson Souza Lima Junior Professor Ciências Biológicas

Olavo de Oliveira Melo Professor História/Pós-graduação

Rafaelin Frandie de Poli Professora Artes Cênicas/Educação Física

Regiane Timoteo das Neves Professora Geografia/Pedagogia/Pós-

graduação

Rosane Maria Paludo Bueno Professora História/Pós-graduação

Rosangela Amélia Cabral Professora Matemática/Pós-graduação

Sandro dos Santos Ferreira Professor Educação Física

Sergio Henrique de Freitas Professor Física

Sidnei Gonçalves Pereira Professor Filosofia

Simone dos Santos Pedagoga Pedagogia/Pós-graduação

Solange Betinardi Professora Educação Física/Pós-graduação

Terezinha Makoski Professora História/Pós-graduação

Thiago Cesar Giroto Professor Artes

Valcir Rodrigues Chaves Professor Filosofia/História

Vanessa da Costa Ferreira Professora Filosofia

Vanessa Melina Cotrim Professora Educação Física/Pós-graduação

4.4.3 Espaço Físico

16 salas de aula

01 laboratório de Ciências, Física e Química

01 sala de Multimídia

01 secretaria

02 salas de professores

01 sala de direção

01 biblioteca

01 sala de Apoio a aprendizagem

01 sala de supervisão/orientação educacional

01 cozinha

01 depósito de merenda escolar

01depósito de material de limpeza

01 sala da APM/ cantina comercial

01 área de serviço

02 banheiros masculino e feminino (professores)

04 banheiros masculino e feminino (alunos)

01 pátio coberto

01 laboratório de informática

01 refeitório dos funcionários

01 sala de almoxarifado

01 sala de material de Educação Física

01 quadra coberta

01 casa do caseiro

5- Formação Continuada dos Profissionais e o Momento da Hora

Atividade

Em nossa escola é proporcionado momentos de capacitação e interação,

mas eles são poucos não permitindo a necessária continuidade e

envolvimento dos professores e discussões dos desafios do dia dia da escola,

considerado que, a hora atividade ainda é fragmentada não contemplando o

encontro de professores da mesma disciplina, em virtude da maioria dos

professores trabalharem em mais de uma escola, dificultando a organização

deste horário.

Os professores e funcionários têm buscado aperfeiçoamento e

conscientização de suas práticas e do seu papel na formação dos discentes

como nos momentos pedagógicos, capacitação via SEED, Profuncionário,

grupo de estudos, DEB Itinerante e hora atividade.

6 - Possibilidades e Necessidades de Avanços da Prática Pedagógica

Frente aos desafios impostos pela vida social, a escola deve repensar sua

função social e histórica, os paradigmas que orientam sua prática, bem como as

metodologias empregadas no sistema educacional, pois não pode mais ficar alheia a

questão da modernidade e da sociedade tecnológica, como também precisa

comprometer-se com a formação de cada cidadão, e sua preparação para a

democracia, assegurando a cada cidadão, conhecimentos e competências

necessárias na atual conjuntura.

A função da escola hoje é muito mais ampla do que simplesmente repassar o

saber acumulado. Frente a esse mundo desumano e desigual, com os laços de

solidariedade cada vez mais frouxos, e o descaso para com uma vida saudável, a

escola deve fornecer ao educando o instrumento teórico e os meios necessários

para que perceba e assuma, verdadeiramente, seu papel ativo na história, enquanto

cidadão capaz de interpretar e participar da construção de uma sociedade inclusiva,

com perspectivas reais e concretas de vida digna e saudável para todos.

A escola é o espaço onde as relações humanas podem ser aperfeiçoadas,

valores e atitudes são aprimorados. É na relação com os seus semelhantes que o

ser humano aprende e ensina, se constrói enquanto sujeito e adquire autonomia e

valores essenciais para o convívio social, tais como respeito mútuo, solidariedade e

afetividade.

Esta formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e a atuar na realidade

socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada

um e da sociedade local e global, cidadãos conscientes de suas responsabilidades

com o meio ambiente e com a sociedade em que vivem, exige que os educadores

tenham clareza que nossa sociedade valoriza e reforça o individualismo nas

pessoas, como elemento básico para a manutenção e expansão do sistema

capitalista vigente. A questão do individualismo, portanto, presente também na

escola, é uma característica da estrutura da nossa sociedade que inviabiliza,

atualmente esta forma de trabalho de uma construção coletiva.

Outros também têm sido os entraves que dificultam o trabalho de construção

coletiva na nossa escola como: a formação dos professores, que é feita de uma

forma desarticulada e fragmentada, sem uma percepção e compromisso com uma

visão de totalidade do currículo escolar, isto é a ausência de um trabalho

pedagógico interdisciplinar nos próprios cursos de formação; faltam professores na

escola havendo casos em que passam se meses do ano letivo sem docentes em

várias disciplinas, apontando algo de grave no magistério público; a improvisação

das situações de emergência para tapar a lacuna da ausência de professores, a

rotatividade do corpo docente, realidade que dificulta a organização pedagógico e

administrativa da escola; falta aos professores a vivência de uma proposta de

trabalho curricular interdisciplinar de forma coletiva, concreta e progressiva; a

indisciplina em sala de aula gera desinteresse dos alunos, ansiedade com relação a

aprendizagem por parte dos professores reflexo também da pouca participação dos

pais na escola.

Vivemos uma sociedade desestruturada, excludente, sem referencial de

valores, e extremamente materialista. Dentro desta sociedade, a escola é uma

instituição parcialmente autônoma, que acolhe, muitas vezes, alunos sem requisitos

básicos, com déficit de aprendizado, sem limites, também pela falta de diálogo

familiar, o que os leva a apresentar um comportamento agressivo e total falta de

compromisso. Muitos professores por falta de compromisso, dificuldades financeiras

e até mesmo omissão acabam desmotivados em relação ao dia-a-dia dentro das

salas de aula, pois muitos sofrem com a realidade escolar. O número insuficiente de

profissionais, acrescidos ao problema institucional gera um ambiente de trabalho

desmotivador. A hora atividade, em geral é feita de forma fragmentada, pois não é

possível fazer um horário que contemple o encontro de diversos professores da

mesma disciplina, em virtude da maioria dos professores trabalharem em mais de

uma escola, dificultando a organização deste horário. Os professores e funcionários

têem buscado aperfeiçoamento, conscientização de suas práticas e do seu papel na

formação dos discentes, temos momentos de interação, mais eles são poucos, não

permite a necessária continuidade e envolvimento dos professores e discussões dos

desafios do dia a dia da escola.

A organização das turmas são feitas de forma a manter os alunos do ano

anterior, fazendo apenas alterações solicitadas pelo corpo docente no conselho final,

buscando que o aluno já inicie na série turma ideal para maior aprendizagem.

É preciso haver uma mudança no sistema, para que se atinja, se não o ideal,

pelo menos, uma realidade mais justa, igualitária, participativa, onde todos os

envolvidos, alunos, pais, professores, funcionários e comunidade tornem-se mais

críticos, comprometidos, éticos, que são trabalhados, qualificados, conscientes do

seu papel dentro da sociedade que está posta. E que tenham claro que são

cidadãos de direitos e deveres, e, portanto, devem colaborar para construir uma

realidade melhor.

O valor destinado por aluno não contempla as necessidades que a escola

apresenta para atender os educandos de forma satisfatória para garantir uma

educação de qualidade, o proporciona ainda uma visão excludente beneficiando a

uma determinada classe social. Assim como precisamos ainda de uma maior

conscientização de toda a comunidade escolar quanto ao bom uso dos bens

públicos, cidadãos conscientes e compromissado contribui para que a estrutura

escolar seja melhorada.

Para que a escola dê conta de todas essas mazelas, precisamos lutar para

termos equipes multidisciplinares com pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos,

terapeutas e assistentes sociais, pois são inúmeras as crianças e jovens que sofrem

todo o tipo de violência e necessidades. Em consequência disso apresentam um

desconforto muito grande, déficit de atenção e falta de compromisso com o saber.

Há, pois, necessidade dos órgãos governamentais, além de afirmar que

valoriza a escola, proporcione de fato investimento na qualidade da escola e do

cidadão como um todo. Pois, quando se investe, nos diferentes aspectos da

qualidade de vida da sociedade, tudo em seu entorno será beneficiado.

7 Ambientes Pedagógicos

7.1 SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM: O programa prevê o atendimento aos

alunos, no contra turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o

objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares. Os encaminhamentos metodológicos devem fazer

com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem

possam – por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contra

turno – superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular,

diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela

rede pública. Os professores , juntamente com a Equipe pedagógica, fazem um

levantamento dos alunos que necessitam desse apoio diferenciado, comunicando

aos pais esta necessidade do aluno, para que autorizem e acompanhem o

aproveitamento nesse ambiente de aprendizagem. A nossa sala de apoio

atualmente oferta:

-Matemática: 2ª e 4ª feira

-Português nas 3ª e 6ª feiras.

7.2 SALA DE MULTIMÍDIA: A sala dispõe de TV, aparelho reprodutor de DVD e

Data Show possibilitando ao professor a utilização de novos recursos tecnológicos,

tornando as aulas das diferentes disciplinas mais dinâmicas e interativas. A

possibilidade de variar a apresentação dos conteúdos motiva, e facilita o trabalho

realizado pelos alunos. Com mais estes recursos disponíveis os professores

enriquecem as aulas. O professor deverá agendar junto a Equipe Pedagógica,

preenchendo Ficha com orientações sobre o conteúdo que será apresentado, de

acordo com o Plano de trabalho Docente. É também utilizado estes

recursos/espaço para reuniões, palestras e apresentações para pais e comunidade

escolar, enriquecendo o trabalho pedagógico.

7.3 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA/QUÍMICA/FÍSICA: O laboratório de Química,

Física e Biologia é um espaço pedagógico para uso dos professores e alunos, que

tem por finalidade auxiliar, por meio das aulas práticas, a compreensão de

conteúdos

trabalhados nestas disciplinas.

O professor deverá agendar suas aulas, cumprindo a carga horária minima em

laboratório para cada disciplina, conforme consta no regimento próprio, planejando

suas aulas de acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Para que se atinja os objetivos é importante que todos os envolvidos, cumpram as

orientações quanto a atitude e cuidados a serem tomados neste espaço, conforme

orientações em regimento próprio.

7.4 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA: O laboratório de Informática é um

espaço pedagógico para uso dos professores e alunos, que tem por finalidade

auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do

Ensino Fundamental e Médio como uma alternativa metodológica diferenciada, e

ainda desta forma, proporcionar também ao corpo docente e aos alunos o acesso e

a utilização dessa nova ferramenta de trabalho, mesclando conhecimentos teóricos

e práticos com o uso da novas tecnologias da informação. O uso deste espaço

deverá ser agendado com antecedência e o professor deverá planejar sua aula de

acordo com o Plano de Trabalho Docente.

7.5 BIBLIOTECA: A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo

bibliográfico à disposição de toda a comunidade escolar.

Em processo de informatização, atendendo nos três períodos, com espaço

apropriado para os professores e alunos desenvolverem atividades diversificadas

como: leitura, pesquisa, empréstimos de livros, garantindo assim a construção do

conhecimento.

8 - Recursos Pedagógicos e Tecnológicos

Tecnologias da Informação estão trazendo novos desafios pedagógicos para

as escolas. Os professores precisam aprender a gerenciar vários espaços e

participar de forma aberta, com equilíbrio e uma inovação para sua bagagem

curricular.

O ensinar e o aprender estão sendo desafiados agora como nunca, com

informação demais. As tecnologias estão ao alcance dos professores e dos alunos.

As novas tecnologias de comunicação e tempo real trazem novos espaços

importantes para o processo de ensino-aprendizagem.

Os objetivos a serem atingidos com o uso desses recursos é desenvolver nos

alunos o interesse pelos assuntos abordados e a capacidade de comunicação,

valorizar o planejamento referente à aprendizagem (atividades), facilitar o meio pelo

qual o aluno aprende e se aproxima do saber, completando a aprendizagem e

ampliando o conhecimento por meio de outras fontes de informação. Eles podem ser

trabalhados como forma de incentivo, apresentando aulas diferentes, mais ricas e

inovadoras para a construção de uma educação dinâmica e moderna.

As novas tecnologias têm trazido inúmeras melhorias, como rapidez nas

informações e o alcance significativo de uma clientela específica onde o professor

possui mais autonomia de pesquisa, além de facilitar o trabalho docente, tornando-o

cada vez mais rico de conhecimento, valorizando, assim, a prática de ensinar e

aprender entre professores e alunos.

Os recursos tecnológicos e pedagógicos mais utilizados pelos professores

são: TV multimídia, Laboratório Paraná Digital, vídeo, Data Show.

MARCO CONCEITUAL

Na sociedade atual a velocidade das mudanças determina novos ritmos de

vida, a revolução das comunicações e o desenvolvimento de novas tecnologias de

informações que influenciam sobremaneira a nossa vida.

As pessoas em suas relações entre si e com a natureza, que criam a

existência humana, seus significados, sentidos e propósitos. A este conjunto de

relações intersubjetivas que constroem e modificam a existência, chamamos

sociedade.

A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo

econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se

consolida pela imposição dos valores éticos, morais e culturais dominantes, que

ditam o estilo de vida atual. Observa-se, nesse contexto, a imputação de

necessidades de consumo exagerado de bens e serviços, a privatização e

mercantilização da ciência e tecnologia, além da condução do pensamento mercantil

ao planejamento pedagógico, na esfera educacional.

Em contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social,

expresso através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade.

Há necessidade da revisão das políticas que estão sendo implementadas no

Brasil, porque visam a inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão.

Assim sendo, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a

desigualdade entre nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial,

a institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a

submissão da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é prioridade.

O homem é um sujeito histórico, parte integrante da natureza que a

transforma e é transformado por ela, produto das relações econômicas sociais,

culturais e politicas.

A sociedade possível é um processo de construção coletiva, onde o ser

humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro da vida. Onde

todo cidadão possa colaborar na sociedade, na medida que se comprometem com a

democratização política e econômica; justiça social; valorização da educação e dos

profissionais da educação com desenvolvimento e aplicação de uma séria política

educacional para o país.

Os governantes, o jurídico, policiais, empresários movimentos populares

associações da sociedade civil entre outros devem vir a buscar desenvolver uma

nova ética social, onde se resgate o valor do bem comum, da verdade, do

compromisso, da solidariedade, do trabalho. Maior valorização do trabalho sobre o

capital, como também novas políticas para os meios de comunicação, de modo que

os movimentos populares e as organizações da sociedade civil possam efetivamente

ter espaço para expressar-se.

Dessa forma, o modelo econômico-social vigente precisa ser rompido. A

sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as

diferenças geradas pelos antigos modelos econômico-sociais.

Deve buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos,

quais sejam: economia, educação, saúde, moradia e lazer. Há a necessidade de se

ultrapassar a visão ideológica imposta pela globalização para desmistificar o domínio

que o capital continua exercendo em cada momento histórico.

A pluralidade cultural e social inserida no cotidiano escolar se dá de forma

heterogênea onde é preciso entender as diferentes manifestações culturais como

sendo expressões diferentes de uma sociedade pluralista sem considerações a

respeito da superioridade de uma ou outra , desta forma o papel da escola é

propiciar reflexões e valorizar as diferentes manifestações culturais.

O universo da educação mostra-se, novamente como um dos aspectos

fundamentais para as transformações necessárias, e a formação permanente

adquire dimensões de investimentos estratégicos que implica, não somente na

mobilidade da escola, mas da sociedade como um todo. Isso faz com que a

avaliação escolar seja compreendida como um processo a serviço do coletivo e

que venha a contemplar aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da

escola, intervindo no passado e compreendendo o presente transformando o ser

humano.

Assumir a educação como elemento básico de desenvolvimento nacional,

pode efetivar uma disciplina na escola onde o aluno seja capaz de conhecer o

mundo que lhe antecipa e reconhecer que esse mundo composto de elementos que

já existia antes dele recepcioná–lo e o convida a ser participante de sua

reconstrução. Desta forma o processo de ensino-aprendizagem parte de uma

relação que valoriza o conhecimento prévio do aluno, e a partir do saber relacionado

com as diretrizes curriculares pode-se propiciar uma ruptura em relação a

experiência pouco elaborada dos educandos tornando-os cidadãos mais críticos e

autônomos . Tal ruptura apenas é possível com a introdução explícita, pelo professor

dos elementos novos de análise a serem aplicados criticamente à prática do aluno.

Vale dizer: vai-se da ação à compreensão e da compreensão à ação, até a síntese,

o que não é outra coisa senão a unidade entre a teoria e a prática.

Embora se aceite que os conteúdos são realidades exteriores ao aluno, e

que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados, eles não são

fechados e refratários às realidades sociais, não basta que os conteúdos sejam

apenas ensinados, ainda que bem ensinados é preciso que se liguem, de forma

indissociável, à sua significação humana e social, conhecimentos necessários para

um cidadão critico, participativo e transformador que tais conhecimentos possam

estabelecer relações com a realidade de mundo do educando.

Visando uma escola em busca de qualidade, faz-se necessário uma Gestão

Democrática onde haja a participação efetiva de cada segmento da escola como

(APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Representantes de turmas) e que

devem desempenhar – dentro de seu campo de atuação, aliado com os recursos

disponíveis para o aprimoramento de cada órgão e por conseguinte da própria

escola. A interação de todos os segmentos forma uma verdadeira equipe de

trabalho, uníssona em seus ideais e resultados a alcançar, ou seja, a qualidade da

educação.

Sendo a escola como um espaço de uma elaboração histórica do homem

onde, gestores da escola e de politicas públicas e educadores, elaboram uma forma

de compreender o mundo, a educação, a humanidade e o próprio conhecimento,

dependendo de como a sociedade escolar participam dessa história e nessa

reflexão que compreendemos a nossa concepção pedagógica.

Esta concepção de escola orienta para uma aprendizagem especifico de

conhecimento historicamente sistematizado e selecionado para compor nosso

currículo, no qual pretende-se articular diferentes metodologias na busca de uma

transformação emancipadora.

Os educadores devem se comprometer com o processo de transformação da

realidade, alimentando um projeto comum de escola e sociedade. Por isso, propor

compreender a educação dentro de seus condicionantes e agir estrategicamente

para sua transformação é desvendar e utilizar das próprias contradições da

sociedade, para trabalhar com a realidade criticamente pela sua transformação,

sabendo em que direção estamos indo, este é o sentido fundamental da Pedagogia

Histórico Critica.

Assim como diz professor Saviani:

“... Lutar contra a marginalidade, através da escola significa

engajar-se no esforço para garantir aos trabalhadores um

ensino da melhor qualidade possível nas condições históricas

atuais. O papel de uma teoria critica da educação é dar

substância concreta a essa bandeira de luta.” ( pg.42 , 1983 )

Neste sentido busca-se uma sociedade fundamentada na dignidade da

pessoa humana e que tem como meta a comunhão social; tendo como caminho o

processo de liberação: reconhecendo e acolhendo o fraco, o pequeno, o excluído

como sujeito do seu processo histórico, de seu próprio desenvolvimento e do

desenvolvimento social e portanto, queremos uma sociedade econômica justa,

socialmente equitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente plural e

religiosamente ecumênica.

A educação de cidadãos passa, entre outras medidas, por fazer todos os

esforços possíveis para evitar a brusca ruptura entre as formas de trabalho, e por

eliminar as barreiras existentes entre as instituições acadêmicas e seu ambiente.

A escola, instituição onde constatamos a intencionalidade do ato de ensinar,

deve possibilitar aos alunos, a compreensão de que a realidade em que vivem é

resultado de uma prática social global e que os elementos que a constituem são

produzidos socialmente.

Preparar as novas gerações para conviver, partilhar e cooperar no seio das

sociedades democráticas e solidárias, obriga planejar e desenvolver propostas

curriculares que contribuam para reforçar esse modelo de sociedade. Algo a ser

resgatado

À sociedade, cabe desenvolver nos educandos a capacidade de

compreensão dos fatos humanos, produzidos na prática social por meio de

conteúdos significativos, que representam a experiência humana que o aluno não

conhece.

“Quanto a educação, não pode haver uma teoria pedagógica, que implica em fins e meios da ação educativa, que esteja isenta de um conceito de homem e de mundo. Não há nesse sentido, uma educação neutra se , para uns, o homem é um ser de adaptação ao mundo, sua ação educativa, seus métodos, objetivos, adequar-se-ão a essa concepção. Se, para outros, o homem é um ser de transformação do mundo, seu fazer educativo segue um outro caminho. Se o encararmos como uma “coisa”, nossa ação educativa se processa em termos mecanicistas, do que resulta uma maior domesticação do homem”. Se o encararmos como pessoa, nosso fazer será cada vez mas libertador. (FREIRE, Paulo, In: Paz e Terra n.º 9, p.2).

Sendo assim o objetivo maior do Colégio, vem de encontro com sua filosofia,

a qual trabalha a convivência em família e sem duvida, formar o cidadão crítico, para

que, através da integração com a sociedade, possa transformá-la. Entendo então,

homem enquanto parte integrante da natureza, que por meio de seu conhecimento,

socialização e atuação de forma organizada, participa na democratização da

sociedade.

MARCO OPERACIONAL

Tendo em vista que este marco apresenta as linhas de ações diante da realidade

diagnosticada no marco situacional e dos estudos feitos no marco conceitual, um dos

diagnósticos que mais interferem no trabalho pedagógico é a ausência do professor, na

busca de uma solução imediata como: um substituto para realizar as atividades planejadas;

encaminhamentos dos alunos à sala de vídeo para assistir filmes com enfoque pedagógico;

atividades direcionadas em sala com auxílio do monitor da turma; ou até mesmo descem

para a quadra sob os cuidados do agente educacional I.

1 . Avaliação

Ao elaborarmos uma proposta de avaliação, tomamos como princípio que a

avaliação é julgamento de valor que conduz uma tomada de decisão. Neste sentido

a avaliação terá função diagnóstica (não classificatória). De caráter diagnóstico, visa

obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para

a intervenção/reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem.

A avaliação facilita a observação do processo de construção do conhecimento,

não se fundamenta apenas em provas bimestrais, mas ao longo do processo de

aprendizagem propicia ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar

sua visão do conteúdo.

Esta maneira de avaliar cotidianamente permite ao professor conhecer as

dificuldades do aluno e turma, para que as possa sanar numa revisão (recuperação

concomitante) ou, se necessário mudar sua metodologia.

O trabalho é válido, a medida que valoriza o ser humano, pois avalia o

individual e o coletivo, o interesse, assiduidade, atenção, crescimento do seu

conhecimento e desperta a motivação, pois o aluno percebe que tem condições de

atingir os objetivos propostos.

A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho

docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e

aprendizagem. E também é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho

escolar tanto do professor como do aluno. Todas as atividades avaliativas

concorrem para o desenvolvimento intelectual, social e moral dos alunos.

A avaliação deve ajudar todos os educandos a crescerem e possibilitar o

conhecimento de cada um, sendo um processo contínuo que deve ocorrer nos mais

diferentes momentos do trabalho, visando sempre diagnosticar e superar

dificuldades. O aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e

organiza-se para as mudanças necessárias.

Os critérios decorrem dos conteúdos, isto é, uma vez selecionados os

conteúdos essenciais que serão sistematizados, cabe ao professor definir os

critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do aluno. Para tanto, eles

devem ser pensados no momento da elaboração do plano de trabalho docente e

devem acompanhar a prática pedagógica desde os conceitos e os conteúdos que

serão trabalhados até a forma (metodologia) e o momento em que forem valorados

(peso) pelo respectivo sistema de avaliação.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios a fim de que sejam asseguradas as regularidades e autenticidades de sua

vida escolar, sendo estas avaliações bimestrais, registradas em forma de notas.

Conforme a resolução nº3794/04 da SEED a média por bimestre é 6,0,

devendo o aluno atingir 240 pontos ao total dos quatro bimestres. A cada bimestre

deve ter no minimo três instrumentos avaliativos. Sendo prova bimestral no valor de

6,0 pontos, podendo esta ser dividida, no valor de 3,0 e 3,0 e os demais 4,0 pontos

deverão ser divididos no minimo em outros dois instrumentos (trabalhos, pesquisas,

seminários etc).

Quanto a Recuperação de estudos consta na LDB, o artigo 24, parágrafo V

alínea e: “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados

pelas instituições de ensino em seus regimentos” e em nosso regimento seção 9,

art. 108 que “a recuperação de estudos é direito dos alunos independentemente o

nível de apropriação dos conhecimentos básicos; e art. 109 “ a recuperação de

estudos dar-se-á de forma permanente e concomitantemente ao processo ensino e

aprendizagem.

A recuperação será feita através da retomada de conteúdos não assimilados

pelos alunos durante as aulas, por meio de atividades significativas e procedimentos

didático-metodológicos diversificados. Considerando que o resultado das avaliações

e recuperações será substituído pela maior nota do aluno.

Os resultados das avaliações dos alunos são repassados aos pais os

profissionais da escola por documentos próprios (boletim, gráficos), através de

encontros e reuniões específicas, utilizando-se de palestras, apresentações, textos,

dinâmicas contribuindo nas reflexões da realidade e possíveis intervenções.

Há ainda, o processo de Reclassificação dos alunos que consta no art. 82 da

Seção VI do nosso regimento: “processo pelo qual o estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no inicio do

ano, levando em conta, as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo a

etapa de estudo compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente

do que registre o seu histórico escolar e no art. 90 “ a reclassificação é vedada para

a etapa inferior à anteriormente cursada”.

2. Conselho de Classe

É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa presente na

organização da escola, em que vários professores das diversas disciplinas,

juntamente com os pedagogos, diretor, representantes de pais e alunos do Conselho

Escolar, reúnem-se bimestralmente, podendo reunir-se também

extraordinariamente, para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos

das diversas turmas e o processo de ensino. Ele apresenta algumas características

básicas que o faz diferente de outros órgãos colegiados. São elas: a forma de

participação direta, efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo

pedagógico; sua participação interdisciplinar e a centralidade da avaliação como

foco de trabalho, buscando refletir quais as estratégias mais adequadas para

atender as necessidades pedagógicas e atingir o aprendizado da turma/aluno.

Várias tentativas de Pré Conselho já foram adotadas, levantamento e

diagnóstico buscando: o perfil da turma, alunos com problemas de frequências,

indisciplina, relacionamento, acompanhamento familiar, participação e

aproveitamento nas aulas, etc. No momento do Conselho de Classe são

apresentados os levantamentos apresentado nas fichas de Pré Conselhos que

foram preenchidas pelos professores das respectivas turmas, para reflexão coletiva,

propondo mudanças e estratégias mais adequadas em atender as necessidades

apresentadas. Apresentando também os pontos positivos e as fragilidades no que

tange ao processo avaliativo e de aprendizagem, assim como os direitos e deveres

de todos para atingir o desejado, a aprendizagem.

O Pós Conselho consiste na realização dos encaminhamentos pedagógicos,

as intervenções necessárias para superar as dificuldades no processo ensino

aprendizagem, isso é, cumprir o que foi decidido no Conselho.

Acredita-se que através do Conselho de Classe Participativo é possível

elaborar estratégias de melhorias no processo avaliativo e de aprendizagem e tão

logo obter resultados significativos, pelo menos nestes momentos de

avaliação,discussão e reflexão referente à problemática do cotidiano escolar, reflete-

se na prática pedagógica de todo processo ensino/aprendizagem e necessárias

transformações.

3. Relação Comunidade/Escola

O estabelecimento desenvolve inúmeras estratégias para atrair a presença da

família e da comunidade na escola. Sempre que um evento é realizado tais como:

reuniões, palestras, entrega de boletins, campeonatos, festividades e outros. São

comunicados através de bilhetes, faixas informativas, convites, telefonemas quando

necessário.

Para algumas atividades que envolvem a comunidade escolar contamos

também com parcerias como: Posto de saúde, IDDEHA (Instituto de Defesa dos

Direitos Humanos), ProJovem, Universidades, entre outros, que realizam palestras,

teatros, atendimento com atividades extra-escolares.

Outra questão que necessita do envolvimento da comunidade é o

enfrentamento a evasão escolar. A escola busca junto a família encontrar soluções

para que o aluno não deixe de frequentar a mesma, esgotadas todas as medidas

cabíveis pela escola é preenchido a ficha do FICA (Ficha de Comunicação do aluno

Ausente) e encaminhado para o Conselho Tutelar.

Contamos também com as instâncias colegiadas que fazem parte da

relação comunidade/escola tais como:

3.1 APMF

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e um órgão de

representação dos pais e professores do Estabelecimento, não tendo caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus

dirigentes e conselheiros.

Tem como objetivo discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a

assistência do educando, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-

comunidade.

3. 2 GRÊMIO ESTUDANTIL

É um órgão colegiado, representado pelos alunos, que tem por objetivos:

- Congregar o corpo discente da escola;

- Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos seus membros;

- Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos,

no trabalho escola, buscando seu aprimoramento;

- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político,

desportivo e social com entidades congêneres;

- Buscar a adequação do ensino às reais necessidades dos alunos e da

comunidade, bem como o ensino público e gratuito;

- Buscar a democracia, a independência e respeito às liberdades fundamentais do

homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou

religiosa;

- Lutar pela democracia permanente, dentro e fora da escola, através do direito de

participação nos fóruns deliberativos adequados.

- A Diretoria do Grêmio será composta pelos seguintes membros:

Presidente;

Vice-Presidente;

1ºª e 2º Secretário;

1º e 2º Tesoureiro;

Diretor Social;

Diretor de Imprensa;

Diretor de Esportes;

1º e 2º Suplente.

Para a regulamentação do Grêmio é importante a organização do seu

Estatuto, conforme as necessidades da comunidade e a realidade da escola

3. 3 CONSELHO ESCOLAR

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal cujo

objetivo é estabelecer para o âmbito da escola os critérios relativos à sua ação,

organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da

legislação em vigor e de forma compatível com as diretrizes e políticas educacionais

traçadas pela Secretaria de Educação.

O Conselho Escolar é constituído por um representante de: Professores,

Pedagogos, Funcionários Administrativos e Serviços Gerais, Alunos, Pais e Diretor,

como membro nato.

O conselho escolar tem reuniões toda a primeira segunda feira do mês.

4. Estágio não obrigatório para alunos do Ensino Médio

Conforme a lei 11.788/08 “o estágio é o ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa, a preparação para o trabalho

produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições

de educação superior, de Educação profissional, de Ensino Médio, da Educação

especial e dos Anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade profissional da

educação de jovens e adultos.

Alguns de nossos educandos buscam o desenvolvimento para sua vida cidadã e

para o trabalho recorrendo ao art. 2, línea 2º: “estágio não obrigatório que é

desenvolvido como atividade opcional, acrescida a carga horária regular e

obrigatória”.

A escola enquanto instituição de ensino, orienta este educando para que possa

analisar o seu estágio com responsabilidade sem prejuízos para sua vida

acadêmica. Cabe ao pedagogo acompanhar o rendimento escolar deste educando,

pesquisando junto aos professores o seu aproveitamento, com necessidade ou não

de intervenção, para assegurar sua realização enquanto educando e estagiário.

5 - Desafios Contemporâneos

Conforme a sociedade muda há necessidade de uma adaptação sócio,

política, histórica e cultural da escola, exigindo um posicionamento frente aos

novos desafios que se opõem a educação e que devem ser trabalhados neste

contexto estes são considerados Desafios Educacionais Contemporâneos:

Enfrentamento a Violência, Relações étnico-raciais, Sexualidade, Prevenção ao

uso indevido de drogas, Educação Ambiental.

É partir da participação e envolvimento efetivo da comunidade escolar que

as discussões sobre os Desafios Educacionais Contemporâneos se

concretizarão, caso contrário teríamos apenas a mídia como único canal para as

discussões e formação de opiniões.

Percebendo que estamos inseridos numa sociedade Capitalista e que fazemos

crítica dessa sociedade, por vezes nos esquecemos que dependemos dela. Não

devemos deixar que os Desafios Educacionais Contemporâneos sejam somente

trabalhados através de projetos, pois nem sempre envolvem todos os alunos,

resultando também numa falta de continuidade. Estas discussões na escola devem

ser tratadas como uma ação de gestão do governo e não de governo. Nesta

perspectiva entende-se que esses temas devem ser parte do cotidiano escolar

envolvendo todas as disciplinas, devendo também ser trabalhado de forma

interdisciplinar.

6. Inclusão Educacional

A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de

todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma

reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de

modo que estas respondam à diversidade de alunos.

A educação inclusiva se importa com a diversidade inerente à espécie

humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de

todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de

ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de

todos e para tanto necessita de uma prática pedagógica coletiva, multifacetada,

dinâmica e flexível que traz consigo mudanças significativas na estrutura e no

funcionamento das escolas. Também na abordagem do professor, que suscita

uma linha ainda mais humana e nas relações família-escola.

É um desafio a ser enfrentado como condição essencial para atender à

expectativa de democratização da educação em nosso país e às aspirações de

quantos que almejam desenvolvimento, progresso e justiça social.

A educação eficaz supõe um projeto pedagógico que enseje o acesso e a

permanência - com êxito - do aluno no ambiente escolar, que assume a diversidade

dos educandos de modo a contemplar as suas necessidades, potencialidades e

talentos.

7 .Programas desenvolvidos na escola

7.1 MAIS EDUCAÇÃO

O programa Mais Educação (Portaria Interministerial nº 17/2007, decreto nº

7.083, de 27 janeiro de 2010) integra as ações do Plano de Desenvolvimento da

Educação (PDE), como uma estratégia do governo Federal para induzir a ampliação

da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral.

Visa fomentar, por meio de sensibilização, incentivo e apoio, projetos de articulação

de politicas sociais e implementação de ações sócio-educativas oferecidas

gratuitamente a crianças, adolescentes e jovens.

O programa mais educação é operacionalizado pela secretaria de educação

continuada, em parceria com a secretaria de educação básica, por meio do

programa dinheiro direto na escola, do fundo nacional de desenvolvimento da

Educação. As atividades fomentadas foram organizadas nos respectivos macro-

campos: Acompanhamento pedagógico; Educação ambiental; Esporte e lazer;

Direitos humanos em educação; Cultura e artes; Cultura digital; Promoção da

saúde; Comunicação e uso de mídias; Investigação no campo das ciências da

natureza e Educação econômica.

As atividades a serem desenvolvidas para a implementação da educação

integral deverão ser coordenadas por um professor vinculado a escola, com

dedicação de no minimo vinte horas.

E as atividades escolhidas para serem desenvolvidas por este Estabelecimento

de Ensino, com 120 (cento e vinte) estudantes das séries finais do ensino

fundamental são:

MACRO CAMPO ATIVIDADES

Acompanhamento Pedagógico Letramento

Cultura e Artes Danças

Cultura e Artes Escultura

Cultura e Artes Banda fanfarra

Cultura Digital Informática e Tecnologia da informação

Investigação no campo das ciências da

natureza

Laboratórios, feiras e projetos científicos

Kits de materiais

Os kits são compostos por materiais pedagógicos e de apoio indicados para

o desenvolvimento de cada uma das atividades escolhidas pela escola serão

adquiridos por meio de repasse de recursos financeiros do FNDE/MEC, ou repasse

do material que será adquirido pelo FNDE/MEC que enviara as escolas materiais

referentes a banda fanfarra.

Os recursos transferidos por intermédio do PDDE para implementação da

Educação Integral, destina-se a custeio, para o ressarcimento de despesas de

alimentação e transportes dos monitores responsáveis pelo desenvolvimento das

atividades, custeio para a aquisição de materiais de consumo e capital para a

aquisição de materiais e serviços definidos conforme as atividades selecionadas no

Plano de atendimento a escola.

O procedimento sera o mesmo de todas as prestações de contas de recursos

provenientes do PDDE/ Integral.

7.2 PDE - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Plano de Desenvolvimento da Escola, tem por objetivo aumentar a qualidade

do ensino da educação básica. É elaborado de modo participativo com a

comunidade escolar.

Define o que é a escola, o que ela pretende fazer, aonde ela pretende chegar,

de que maneira e com quais recursos. É um processo coordenado pela liderança da

escola para o alcance de uma situação desejada, de uma maneira mais eficiente e

eficaz, com a melhor concentração de esforços e de recursos.

No PDE, a escola analisa o seu desempenho, seus processos, suas relações

internas e externas, seus valores, sua missão, suas condições de funcionamento e

seus resultados.

A partir dessa analise, projeta o seu futuro, define onde quer chegar, que

estratégia adotará para alcançar seus objetivos, que processos desenvolverá, quem

estará envolvido em cada processo e qual o perfil de saída de seus alunos.

Os recursos destinados à implementação do PDE – ESCOLA será administrado

pela diretoria da APMF, sendo o presidente responsável pelo pagamento e

prestação de contas.

O plano de ações financiáveis, deverá indicar os objetivos, metas e ações

contidas no plano de desenvolvimento da escola, bem como registrar as ações

financiáveis, indicando a fonte e a classificação de despesas de custeio e capital.

7.3 – CELEM (CENTROS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS )

/ESPANHOL

7.3.1 Apresentação

O domínio da língua Espanhola possibilita atualmente plena participação social e

inserção em um universo cultural que desconhece fronteiras. Por meio da Língua Espanhola o

homem pode se comunicar internacionalmente, ter acesso a uma gama mais rica de

informações, equipar-se melhor para o mercado de trabalho, partilhar ou construir visões de

mundo, interagir e influenciar novas áreas de conhecimento, enfim, adaptar-se à realidade de

um mundo em constante mutação.

Além disso, a possibilidade de conhecer a cultura de outros povos e compará-la à sua

pode contribuir para desenvolver no educando uma melhor compreensão de sua própria

cultura e das diferenças existentes entre elas. Essa percepção dos traços que identificam cada

povo torna-o um cidadão mais critico e reflexivo e também tolerante.

Assim, o ensino da língua estrangeira na escola deve buscar ultrapassar os limites da mera

descrição dos fatos lingüísticos ou da prática de estruturas desmembradas da realidade. Deve

engajar os alunos em atividades que façam parte de uma experiência global de

ensinar/aprender, na qual as diversas habilidades se encontrem integradas, devendo ser

desenvolvidas como instancias inerentes as interações sociais. Desse modo, a língua pode ser

percebida e utilizada como instrumento efetivo de e para a comunicação. Considerando as

necessidades da sociedade atual, bem como as especificidades do contexto para o qual ele se

destina – classes numerosas, multiplicidade de níveis de conhecimento prévio da língua a ser

ensinada e número limitado de horas-aula dedicadas a área. Desse modo, o planejamento

anual será direcionado e relacionado às situações cotidianas e sem que tais especificidades

constituam obstáculos para uma aprendizagem mais efetiva.

7.3.2 Encaminhamento Metodológico

Ao encaminhar os procedimentos metodológicos leva-se em consideração a língua como

instrumento de comunicação. É também um ato social que pressupõe a existência de um

emissor (aquele que fala ou escreve) e de um receptor (aquele que ouve ou lê) inseridos em

um determinado espaço social e cultural e em um determinado momento histórico. Nesse

sentido, uma língua não é simplesmente um conjunto de regras gramaticais e uma lista de

vocabulário a serem memorizados. Muito mais do que isso, a língua é um instrumento

através do qual podemos interagir com o mundo em que vivemos e assim construir os

conhecimentos necessários para garantir a inserção social.

Com a finalidade primordial de fornecer aos educandos subsídios para o

desenvolvimento de uma competência lingüístico-comunicativa, procura-se enfatizar:

- a contemporaneidade na seleção de temas e assuntos, como forma de aproximar o

trabalho da realidade do educando; a abordagem analítica dos aspectos gramaticais, partindo-

se do uso efetivo de estruturas para a apreensão das regras; os aspectos culturais e

interculturais, encorajando a comparação entre línguas e culturas como estratégia de

aprendizado e enriquecimento do repertório do aluno; a integração de conteúdos de outras

disciplinas do currículo escolar como forma de:

- ensinar/aprender a língua em contexto e de maneira significativa, relacionando-a a

áreas de uso relevante para o aluno;

- possibilitar o uso natural de diferentes tipos de discurso;

- proporcionar o uso do conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto, promovendo

maior interação e um engajamento mais significativo destes no processo de aprendizagem;

- a elaboração de trabalhos, levando o aluno a utilizar a Língua Espanhola para falar e

escrever sobre sua realidade, relacionando a linguagem a suas próprias experiências e

aspirações;

– constantes retomadas de aspectos relevantes do programa, tanto para a revisão

quanto para o aprofundamento do conteúdo estudado.

7.3.3 Avaliação

A avaliação envolve ensino e aprendizagem, tem por meta o ajuste e a orientação para

a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da melhor forma para o aluno. É um

elemento de reflexão contínua para o professor sobre a sua prática educativa e um instrumento

para que o aluno possa tomar consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades.

A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser feita a partir da

observação do desempenho, do interesse e da participação do aluno nas atividades propostas,

mediante critérios preestabelecidos pelo professor. Neste momento tornam-se, então, mais

relevantes as individualidades e as intenções sociais desenvolvidas.

8. Metas e Ações

Para tornar realidade o que se vislumbra para o Colégio Estadual Genésio Moreschi,

colocamos algumas metas e ações, necessárias à implementação deste Projeto

Político Pedagógico.

8.1 META 1:

Diminuir o índice de evasão escolar.

AÇÕES:

• Planejar no coletivo, promovendo a interdisciplinaridade e envolvendo

diferentes maneiras de trabalho, utilizando a hora atividade para a troca de

experiências entre professores e conversando com os membros da equipe

pedagógica.

• Organização do trabalho com professores, buscando despertar em pais e

alunos a conscientização da responsabilidade no que se refere a freqüência

escolar.

8. 2 META 2:

Diminuir a repetência escolar, preservando a qualidade do ensino.

AÇÕES:

• Promover discussões que propiciem a educadores e educandos a

perceberem que a avaliação escolar não deve ser pensada, enquanto nota,

mas em aspectos que demonstrem qualidade, aprendizagem e condições de

aplicação dos ensinamentos.

• Priorizar o atendimento dos alunos com déficit de aprendizagem.

• Promover estudos teóricos acerca da avaliação, durante a hora atividade,

bem como, repensar os critérios adotados e os instrumentos utilizados.

• Garantir a realização do Conselho de Classe, visando dirimir dificuldades,

apontar possíveis soluções, e quando necessário realizar reuniões extra-

calendário.

• Promover a auto-avaliação de professores e alunos, garantindo seu melhor

desempenho nos diferentes momentos do processo educativo.

8.3 META 3

Compartilhar com a Comunidade a Gestão Escolar.

AÇÕES:

• Promoção de atividades envolvendo a Comunidade Escolar para resgatar a

qualidade da escola pública, em eventos promovidos pelo Colégio durante o

ano letivo.

• Elaboração do trabalho em conjunto com Direção, Professores, Alunos e

Comunidade despertando a conscientização e a responsabilidade de cada

um, revendo o ECA, analisando-o e adaptando- à realidade.

• Usar o diálogo como instrumento de comunicação na produção coletiva de

idéias na busca de solução de problemas e justiça nas situações de conflito;

• Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais, bem como sensibilizar-se

por questões que demandam solidariedade;

• Trabalhando em grupos de estudo, círculo de palestras, artes, etc... as

questões voltadas à ética, respeito, cooperação, coleguismo, e outros, na

inter-relação, Direção, Professor, Aluno e Comunidade.

8. 4 META 4

Aumentar o trabalho educativo em parceria com a APMF, que é presença,

disponibilidade, força e apoio, retratando em suas atividades uma filosofia de

participação e democracia.

AÇÕES:

• Repassar a agenda cultural do ano aos pais, pois são momentos que geram

contentamento e credibilidade à escola.

• Palestras para a comunidade com profissionais ligados a educação:

psicológo, Conselho Tutelar, Promotor.

• Recepção aos pais e alunos no início do ano letivo, com dinâmicas de

entrosamento.

• Definir data para festas, junina e folclórica, para a qual os alunos deverão

pesquisar outras culturas, preparando-se para apresentações.

• Na Semana da Pátria trabalhar o tema com: poesias, redações, músicas,

cartazes e reflexões.

8. 5 META 5

Desenvolver no colégio Projetos voltados à cidadania.

AÇÕES

Reimplantação e Reorganização de Projetos, tais como:

8.5.1 GINCANA CULTURAL

OBJETIVO

-Conscientizar da necessidade e das vantagens da reciclagem.

-Enriquecer a biblioteca com livros, revistas e gibis doados.

-Adquirir os livros de literatura indicados para o vestibular do corrente ano.

-Promover ao aluno um dia de recreação, num clima de competição saudável em

toda a escola.

TIPOS DE ATIVIDADES:

-Coleta de listas telefônicas, revistas, livros, gibis e jornais.

-Coleta de garrafas descartáveis vazias e latinhas.

-Tarefas estipuladas pelos professores organizadores.

8.5.2 FECOGEM ( Feira de Conhecimentos Genésio Moreschi)

Tem como objetivo oportunizar ao aluno mostrar na prática seus

conhecimentos teóricos apreendidos em sala e estimular a pesquisa e construção do

conhecimento.

O projeto é desenvolvido anualmente em dia especifico. São enviados

convites para os pais, comunidades e escolas da vizinhança. Os trabalhos são

avaliados por pessoas da comunidade escolar (funcionários, professores, pais...)

Todos os alunos participam e o professor orientador do trabalho poderá

avaliar sua turma conforme seus critérios mensurando e expondo-os à mesma.

O tema do projeto pode ser geral abrangendo todas as disciplinas ou

específicos por disciplinas.

8.5.3 PROJETO AMPLIANDO HORIZONTES

JUSTIFICATIVA

Constatou-se, ao conversar com os professores e analisando os índices de

rendimento escolar, que alunos tem dificuldades de interpretação de textos e

possuem desinteresse pela leitura, pois ela é fragmentada ou usada como pretexto

para se estudar gramática, o que não estimula o gosto pela mesma.

A finalidade deste projeto é criar situações nas quais o aluno amplie a

capacidade de compreender, relacionar e assim ampliar o domínio do discurso nas

diversas situações comunicativas e melhor expressar seus sentimentos, opiniões

através de textos de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita,

ampliando possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

OBJETIVOS

Despertar no aluno o interesse permanente nas leituras/ Emprego eficiente da

leitura como instrumento de aprendizado critico e também de relaxamento e

diversão/ despertá-los para a necessidade de buscar o conhecimento e através

deste mostrar-lhes que o ato de ler se constitui num instrumento de lutas contra a

dominação/ Estimulá-los a atitudes que levem o interesse permanente pela leitura de

diversos gêneros e para inúmeros fins.

9.REFERÊNCIAS

7.3.4 Referências

ESCOLA ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI – E. F. M , Projeto Politico Pedagógico, Colombo, Paraná – 2208

SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba – Pr, 2009

LEFFA, V. J A interação na aprendizagem das Línguas. Pelotas: EDUCAT, 2006

SAVIANI, D. Escola e Democracia, São Paulo- SP, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa,

São Paulo- SP: Paz e Terra, 1996. .

SAUL,A, M. Avaliação emancipatória: desafios à teoria e à prática de avaliação e

reformulçação de currículo, São Paulo: Cortez, 1995

LUCKIESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e preposições, São

Paulo: Cortez , 1996.

GADOTTI, M. História da idéias Pedagógicas. São Paulo:Ática, 2005.

PIMENTA,S.G. O pedagogo na escola pública, São Paulo, SP, 1978.

Brasil. ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 1996.

ANEXOS

Calendários escolar 2011

Matriz curricular fundamental manhã

Matriz curricular fundamental tarde

Matriz curricular fundamental noite

Matriz curricular médio manhã

Matriz curricular médio noite

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

SAVIANI, Dermeval, Escola e democracia, editora Campinas SP: ed. 29 . 1995

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz

e Terra, 1996.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTES

1- EMENTA

O conhecimento da Arte deve proporcionar ao aluno redescobrir sua

individualidade enquanto agente transformador da sociedade; proporcionar a fruição

artística, a apropriação de conhecimentos na área das artes e no fazer artístico,

contribuir para a formação de sensibilidade, da imaginação e apreciação estética.

Manusear materiais e instrumentos diversos, fazer uso de expressões atreladas a

sentimentos que traduzem as diferentes formas de ver e sentir a vida.

Os conteúdos desenvolvidos devem possibilitar o domínio progressivo da

forma, do espaço e do tempo. Nesta perspectiva o aluno de vê apropriar-se do

conhecimento manifestado através da plástica, música, dança, teatro e artes visuais.

Pretende-se que os alunos sejam capazes de utilizar a linguagem artística

como meio de expressão que os leve a refletir sobre a sua realidade, através da

apreciação e da prática, desenvolvendo saberes que levem a compreender e

envolver-se com decisões estéticas, apropriando-se de saberes culturais referentes

ao conhecer e comunicar arte e seus códigos, incluindo práticas artísticas, usando

os recursos que a tecnologia oferece em comunicação e informação.

2- CONTEÚDOS POR SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Elementos Formais

Composição

Movimentos e períodos

5ª SÉRIE

1º Bimestre – ARTES VISUAIS''''''

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Ponto

Linha

Textura

Forma

Superficie

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica,

simetria

Técnicas:

Pintura,

escultura,

arquitetura..

Gêneros: cenas

da mitologia

Arte greco-romana

Arte africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

2º Bimestre - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro,

espaço cênico,

adereços

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

manipulação,

máscara

Gênero:

Tragédia,

Comédia e Circo

Greco-romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

3º Bimestre – MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

diatônica

pentatônica

cromática

Improvisação

Greco-romana

Oriental

Ocidental

Africana

4º Bimestre – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera, eixo,

Ponto de apoio,

Movimentos

articulares,

fluxo(livre e

interrompido)

Rápido e lento

Formação Níveis

(alto, médio e

baixo);

deslocamento

(direto e indireto)

Dimensões

(pequeno e

grande)

Técnica:

improvisação

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Gênero: Circular6ª série

1º Bimestre – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Ponto

Linha

Textura

Forma

Superficie

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: pintura,

escultura,

modelagem,

gravura

Gêneros:

Paisagem,

retrato, natureza

morta...

Arte Indigena

Arte popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

2º Bimestre - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação,

leitura dramática,

cenografia

Técnicas: jogos

teatrais, mímica,

improvisação,

formas animadas

Gêneros: Rua e

arena,

Caracterização

Comédia dell´arte

Teatro popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro africano

3º Bimestre – MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

folclórico,

indígena, popular

e étnico

Técnicas: vocal,

instrumenta e

mista,

Improvisação

Música popular e

étnica (ocidental e

oriental)

4º Bimestre – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio,

rotação,

coreografia, salta

e queda, peso

(leve e pesado);

fluxo (livre,

interrompido e

conduzido)

Rápido,lento e

moderado

Niveis (alto,

médio, e baixo);

formação,

direção; Gênero:

folclórica, popular

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

e étnica7º série

1º Bimestre – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superficie

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas:

desenho,

fotografia, audio

visual e mista

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

2º Bimestre - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação

no Cinema e

Mídias

Texto dramáticos

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas:jogos

teatrais, sombra,

adaptação cênica

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

3º Bimestre – MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal, e a

fusão de ambos

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

4º Bimestre – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Giro,

Roalamento;

saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente,

atrás, direita e

esquerda);

improvisação;

coreografia;

sonoplastia,

gênero: Indústria

Cultural e

espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

8º série

1º Bimestre – ARTES VISUAIS''''''

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Ponto

Linha

Textura

Forma

Superficie

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: pintura,

grafitte,

performance...

Gêneros:

Paisagem

urbana, cenas do

cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e arte

Latino-Americana

Hip-Hop

2º Bimestre - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

Monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, Teatro-

Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

iluminação

Figurino

Teatro Engajado

teatro do oprimido

Teatro pobre

Teatro do absurdo

Vanguardas

3º Bimestre – MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e

mista

Gêneros:

popular, folclórico

e étnico

Música engajada

Música Popular

Brasileira

Música

Contemporânea

4º Bimestre – DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera; ponto

de apoio; peso;

fluxo; quedas;

saltos; giros;

rolamentos;

extensão(perto e

longe)

coreografia;

deslocamento

Gênero:

performance e

moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

2ºANO E 3ºANO DO ENSINO MÉDIO

1º Bimestre - ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE• Ponto

• linha

• superfície

• textura

• volume

• forma

• luz

• cor.

• figurativa /

abstrata

• figura e fundo

• Bidimensional e

tridimensional

• Perspectiva

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Simetria

• Deformação

• Estilização

• Técnica:Pintura,

desenho,

modelagem,

instalação

performance,

fotografia,

gravura, e

escultura,

arquitetura,

história em

quadrinhos...

• Gêneros:paisage

m, natureza

morta, Censa do

cotidiano,

Histórica,

Religiosa, da

Mitodologia

• Arte Ocidental

• arte Oriental

• Arte Africana

• Arte Brasileiras

• Arte Paranaense

• Arte Popular

• Arte de vanguarda

• Indústria Cultural

• Arte Contemporânea

• Arte Latino-Americana

2º Bimestre - TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE• Personagem:

expressão corporal,

vocal, gestual e

facial

• Ação

• Espaço

• Técnicas: jogos

teatrais, enredo,

teatro direto e

indireto, mímica,

ensaio, teatro-

Fórum, Roteiro,

Encenação e

leitura dramática

• Gêneros:

Tragédia,

comédia, Drama,

e èpico;

dramaturgia;

representação

nas mídias,

caracterização;

cenografia,

sonoplastia,

figurino e

iluminação;

direção;

produção

• Teatro Greco-romana

• Teatro medieval

• teatro brasileiro

• Paranaense

• popular

• Indústria Cultural

• Teatro engajado

• Teatro dialético

• teatro essencial

• teatro do oprimido

• teatro do pobre

• teatro de vanguarda

• Teatro renascentista

• teatro latino-

americano

• teatro realista

• teatro simbolista

3º Bimestre -MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• densidade

• Ritmo, melodia,

harmonia.

• Tonal e modal

• Contemporânea

• Escalas

• Sonoplastia

estrutura

• Gêneros (erudita

e folclórico,

popular)

• Técnicas

(instrumental,

vocal, mista,

improvisação)

• Música popular

Brasileira

• Paranaense

• popular

• Indústria cultural

• Engajada

• Vanguarda

• Ocidenatal

• Oriental

• Africana

• Latino-americana

4º Bimestre -DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE• Movimento Corporal

• Tempo

• espaço

• Kinosfera

• Fluxo

• peso

• eixo

• salto e queda

• giro

• rolamento

• movimentos

articulares

• lento, rápido e

moderado

• Pré-história

• africana

• greco-romana

• oriental.

• Medieval

• Renascimento

• vanguardas

• dança popular

• indígena

• brasileira

• paranaense

• aceleração e

desaceleração

• níveis

• deslocamento

• direções

• planos

• improvisação

• coreografia

• Gêneros:

espetáculo;

indústria cultural;

étnica; folclórica;

populares e

salão.

• latino-americana,

• industria cultural

• Dança clássica e

moderna

• contemporânea

• Hip-Hop

D) FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

Partindo das manifestações artísticas do conhecimento dos alunos nas varias

dimensões de cultura, dialogar com os mesmos aprofundar os conhecimentos sobre

os conteúdos.

Considerar a importância da reflexão, da descoberta, da exploração do

espaço, das cores, das formas e da criação.

Analisar obras, produzir obras e participar de exposições, trabalhando

individual ou em equipe. Relacionar as suas produções artísticas com a realidade do

movimento.

O professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem pela analise das

linguagens artísticas e partir da idéia de que elas são produtos da cultura de um

determinado contexto histórico.

Fazer uso dos recursos tecnológicos disponíveis, como vídeos, filmes,

apresentações com pendrive na TV multimídia, pesquisas na internet de assuntos

relacionados aos conteúdos propostos e apresentações individuais ou coletivas.

E) AVALIAÇÃO

De acordo com a LDB (9394/96, artigo 24, inciso V), e com a deliberação 07/99

do Conselho Estadual de Educação (Cap. I , artigo 8o), a avaliação em Arte deverá levar em

conta as relações estabelecidas pelo aluno entre seu conhecimento em Arte e a sua realidade,

evidenciada tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a

partir desses saberes.

O processo de avaliação tem como premissa o diálogo e o respeito ao gosto do educando,

enfatizando as escolhas individuais, sendo assim, uma avaliação significativa. A avaliação

proposta é processual sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, aceitando o

progresso de cada um em suas produções.

F) REFERENCIAS

Diretrizes Curriculares de Educação Básica (DCE)

livro didático Público (Arte Ensino médio)

Explorando o universo da música ( Nicole Jeandot)

Coleção: “os grandes artistas” – “nova cultural” (2ª edição 1998 – 16 volumes)

− aprendendo arte (César Coll e Ana T. (Ática 2000)

− jogos teatrais na escola (Olga Reverbel) série: (pensamento e ação Magistério)

− Bolsa de arte do Rio de Janeiro (www.bolsadearte.com)

− Arte Hoje, (Gabriela Brioschi) FTD,2003.

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Humanidade sempre estudou os seres vivos. Nos seus primórdios, o ser

humano aprendeu a utilizar as plantas e os animais em seu proveito. Aprendeu a

evitar plantas venenosas e como tratar os animais, alem de adotar técnicas de caça.

Partindo também dos conhecimentos acerca da utilidade e da época de frutificação

de variados vegetais, desenvolveu a agricultura, aprendendo a garantir de maneira

mais constante e previsível, o sustento das comunidades. Os conhecimentos na

área da biologia, embora empíricos e como exercício prático do dia a dia, existem já

desde a época da pré-história. Prova disso são as representações de seres vivos em

pinturas rupestres

A disciplina de Biologia, campo das ciências naturais, que estuda o

comportamento dos organismos, seja de forma individual ou em seu coletivo, de

acordo com os níveis de organização, tem como foco principal o estudo de cada

espécie, animal ou vegetal, observada como um agente ativo e passivo integrante

do meio ambiente.

Nesse sentido, a compreensão da biologia como estudo da vida, nos revela a

essência de um equilíbrio envolvendo os padrões do funcionamento orgânico,

(considerando a diversidade das espécies) e os fatores puramente físico-químicos.

Esse último, regendo os mecanismos de existência, manutenção e propagação dos

seres vivos, cada um inserido no tempo e no espaço específico.

Assim, o entendimento dos princípios biológicos pode ajudar a lidar de forma

mais relacionada, à abrangência das relações harmônicas e desarmônicas quando

em conjunto com o meio biótico e abiótico.

Dessa forma, a visão de ciência transmitida aos níveis de ensino: fundamental

e médio, necessita explorar os conteúdos de forma mais didática possível,

aproximando os conteúdos à realidade dos alunos.

No mundo atual, de tão rápidas transformações, estar formado para a vida

significa mais do que reproduzir dados, denominar classificações ou identificar

símbolos. Significa:

• saber informar-se, comunicar-se, argumentar, compreender e agir;

• enfrentar problemas de diferentes naturezas;

• tomar gosto pelo conhecimento e adquirir uma atitude de permanente aprendizado.

• Compreender os debates contemporâneos e participar deles;

• compreender questões práticas relacionadas à saúde, produção de alimentos,

saneamento e as intervenções tecnológicas.

• desenvolver modos de pensar e agir que permitam se situar no mundo e dele

participar de modo consciente e consequente;

• preparar para o trabalho e conhecer as carreiras futuras.

O estudante do ensino médio por apresentar uma maior maturidade, os

objetivos educacionais devem ser propositivos, tanto na abordagem das informações

e conceitos, quanto aos procedimentos, as atitudes e aos valores envolvidos. Nessa

etapa, o estudante está mais integrado à vida da comunidade com maior capacidade

de compreender e ter consciência de suas responsabilidades e direitos. A inserção

da Biologia na área de Matemática, Ciências da Natureza e suas tecnologias sinaliza

para além do conhecimento científico disciplinar, ou seja, busca-se uma integração

dos diferentes saberes que constituem as disciplinas – Matemática, Física, Química

e Biologia – de modo a propiciar o estudante desenvolver habilidades que sirvam

para o exercício de intervenções e julgamentos.

De acordo com as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio, “A concepção da

preparação para o trabalho que fundamenta o Artigo 35 da LDB aponta para a

superação da dualidade do ensino médio: essa preparação será básica, ou seja,

aquela que deve ser base para a formação de todos e para todos os tipos de

trabalho. A lei sinaliza assim que, mesmo a preparação para prosseguimento de

estudos terá como conteúdo não o acúmulo de informações mas a continuação do

desenvolvimento da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico,

social e cultural”.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A busca de uma abordagem facilitadora dos temas biológicos, em especial

dos vinculados ao mundo microscópico, conduziu-nos a uma metodologia embasada

na utilização de recursos tecnológicos básicos e quase todos disponíveis na Internet

e de acesso gratuito. Centramos nossa proposta na utilização prioritária de alguns

instrumentos que possibilitem a visualização esquemática ou fictícia do fenômeno

biológico estudado, para melhor elucidação do mesmo.

Algumas metodologias abaixo sugeridas para trabalhar os conteúdos de

biologia:

Atividades extraclasse – Clubes de Ciências, campanhas na comunidade escolar,

eventos, foto/construção de vídeos, palestras/filmes, trilha/saída de campo/estudo

do meio, exposições/museus, horta, hidroponia, construção de banco virtual,

reciclagem.

Atividades práticas – construção de modelos, coleções escolares, atividades práticas

diversas.

Jogos em sala de aula – jogos diversos.

Atividades envolvendo leitura e escrita – argumentação, produção textual, histórias

em quadrinhos, discussão de textos, análise de histórias, livros, artigos de jornais e

revistas.

Projetos de trabalho – situações de estudo, sequencias didáticas, módulos didáticos,

projetos de trabalho e de pesquisa.

Propostas interdisciplinares – títulos com explicitação de atividades

interdisciplinares.

Outras idéias prévias, analogia, mapas conceituais, planejamento didático, oficinas,

atividade de observação, construção de tabelas, uso de internet, confecção de

mural, formas alternativas de trabalho.

AVALIAÇÃO

“Educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo, em que vivemos para superar as contradições, comprometendo-se com esse mundo para recriá-lo

constantemente” (Gadotti, 1984)

Logo, avaliação é a reflexão transformada em ação, que impulsiona a novas

reflexões. Cabe ao educador uma reflexão permanente sobre a sua realidade, um

acompanhamento contínuo do educando, na trajetória da construção do

conhecimento.

Desta maneira , avaliar é criar oportunidades de ação/ reflexão, num

constante acompanhamento pelo professor, que estimulará o aluno à novas

questões problemas, a partir das respostas apresentadas.

Nesta perspectiva a avaliação deixa de ser momento terminal do processo

ensino - aprendizagem, para se transformar em momentos constantes de busca da

compreensão das dificuldades do educando e no oferecimento de novas

oportunidades de aquisição de conhecimento. Assim sendo, três formas de

avaliação poderão ser trabalhadas:

4.1 Função Diagnóstica

Tem por finalidade realizar uma sondagem de conhecimentos e experiências

já disponíveis no aluno, bem como a existência de pré - requisitos necessários à

aquisição de um novo saber. Permite ainda identificar progressos e dificuldades de

alunos e professores diante do objetivo proposto.

4.2 - Função Formativa

Tem por finalidade proporcionar o feedback ( retroalimentação ) para o

professor e para o aluno, durante o desenvolvimento do processo ensino -

aprendizagem . Propicia aos envolvidos ( professor / aluno ) no processo ensino -

aprendizagem, a correção de falhas, esclarecimentos de dúvidas e estímulo a

continuação do trabalho para alcance do objetivo. Proporciona também ao docente

informações sobre o desenvolvimento do trabalho , adequação de métodos e

materiais , comunicação com o aluno e adequabilidade da linguagem

( ESTRATÉGIAS )

4.3 - Função Somativa

Tem o propósito de oferecer subsídios para o registro das informações

relativas ao desempenho do aluno . Considerando que a função somativa da

avaliação visa proporcionar uma medida que poderá ser expressa em uma nota ou

conceito sobre o desempenho do aluno , entendemos que a mesma acontecerá ao

final de cada unidade de ensino ou ao final de cada bimestre ou ainda no final do

ano letivo, por ocasião do Conselho de Classe, visto que esta avaliação é que

proporcionará um diálogo mais objetivo entre os professores.

A Avaliação Somativa contemplará em seu interior também, tudo aquilo que

foi visualizado na função diagnóstica e formativa. Portanto, é preciso que fique bem

claro que provas , testes , trabalhos e pesquisas são instrumentos utilizados na

avaliação para colher informações e estabelecer medidas não podendo ser

identificados como PROCESSO DE AVALIAÇÃO. Aconselhamos até que o docente

utilize durante o processo de avaliação, nas suas diversas funções , instrumentos

diferentes , porque existem alunos que apresentam uma maior dificuldade com este

ou aquele instrumento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES

VIVOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS.

• Sistemas biológicos: anatomia,

morfologia e fisiologia

• Classificação dos seres vivos: critérios

taxonômicos e filogenéticos

• Mecanismos celulares biofísicos e

bioquimicos

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

• Classificação dos seres vivos: critérios

taxonômicos e filogenéticos

• Dinâmica dos ecossistemas: relações

entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• Transmissão de características

hereditárias

• Organismos geneticamente

modificados

• Teorias evolutivas

• Dinâmica dos ecossistemas: relações

entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente

REFERÊNCIAS

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Ministério da Educação do Brasil (1999). Parâmetros Curriculares Nacionais.

Ensino Médio. Brasília: MEC.

Ministério da Educação do Brasil (2002). PCN+Ensino Médio: Orientações

Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências

da natureza, matemática e suas tecnologias./ Secretaria de Educação Média e

Tecnológica. Brasília: MEC: SEMTEC.

Candau, V. (2000). A didática hoje: Uma agenda de trabalho. En: V. Candau

(Ed.), Didática, currículos e saberes(149-160). Rio de Janeiro: DP&A

Delizoicov, D.; Angotti,J.A.; Pernambuco, M.M. (2002). Ensino de Ciências:

fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.

Delors, J. (org.). (2005). A educação para o século XXI. Porto Alegre:

Artmed.

Demo, P. (1998). Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados.

Encontro Nacional de Biologia, I, 2005 (2005). Rio de Janeiro. Biologia.

Anais. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia,.

Krasilchik, M. (1987). O professor e o currículo das ciências. São Paulo:

Universidade de São Paulo.

Krasilchik, M. (2004). Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Universidade

de São Paulo, 4ª ed.

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CIÊNCIAS

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo da Ciências possibilita investigar a natureza com aprofundamento

cientifico, as relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

natureza, ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência, sendo

assim, a interferência do ser humano sobre a natureza ajuda a interagir

experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos a coletividade e

transmitidos culturalmente.

A ciência se identifica como uma construção coletiva produzida por grupos de

pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico, num cenário sócio-

econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando criar seus

resultados a supostos “cientistas geniais”, para concretizar este discurso sobre a

ciência, é necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das

realizações humanas, que também são historicamente determinadas. Por isso,

conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a real natureza

da ciência se faz necessário investigar a história da construção do conhecimento

cientifico.

O ensino de ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que

se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado

à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre

antigas e recentes profissões, frutos das novas relações de trabalho que se originam

nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo.

Com conteúdos selecionados, desenvolvimentos científicos recentes,

conhecimento das relações conceituais, dos métodos científicos e da história da

ciência possibilita o professor destacar o ensino de ciências como processo de

formação de conceitos científicos, viabilizando a superação das concepções

alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica. Espera-se

uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos,

rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de

estabelecer relações conceituais interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar

uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

A aprendizagem significativa no ensino de ciências implica no entendimento

de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui

significados. Isso põe o processo de construção de significados como elemento

central do processo de ensino-aprendizagem. O estudante constrói significados cada

vez que estabelece relações substantivas e não arbitrárias entre o que conhece de

aprendizagens anteriores (nível de desenvolvimento real – conhecimentos

alternativos) e o que aprende de novo. As relações que se estabelecem entre o que

o estudante já sabe e o conhecimento específico a ser ensinado pela mediação do

professor não são arbitrarias, pois dependem da organização dos conteúdos, de

estratégias metodológicas adequadas, de material didático de apoio potencialmente

significativo, e da ancoragem em conhecimentos especificamente relevantes já

existentes na estrutura cognitiva do estudante. Quando o estudante relaciona uma

noção a ser aprendida com um conceito já presente na sua estrutura cognitiva, ele

incorpora a substância do novo conhecimento, das novas idéias e a esse processo

denomina-se substantividade.

Os temas da diversidade precisam ser estudados e desenvolvidos no

decorrer do aprendizado, a escola é uma instituição inserida no contexto social,

portanto, é uma unidade que também provoca impactos ao meio ambiente, contribui

com o crescimento dos problemas ambientais por gerar lixo e o esgoto, pelo

consumo e desperdício de energia e de água. Assim, deve trabalhar estratégias

permanentes de educação ambiental escolar, com ações práticas capazes de

transformar a escola de causadora de impactos para uma unidade que contribui com

a redução dos problemas, através do consumo consciente e de uma correta

destinação dos seus resíduos.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

5ª Série

1º. Bimestre Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Astronomia-Matéria-Sistemas Biológicos

-Universo-Sistema solar-Movimentos terrestres.-Movimentos celestes. -Astros-Constituição da matéria-Organização dos seres vivos-Níveis de organização.

2º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Matéria-Sistemas Biológicos-Energia

-Constituição da matéria-Níveis de organização celular.- Formas de energia.- Conversão de energia.-Transmissão de energia

3º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Energia-Astronomia-Matéria

-Formas de energia-Conversão de energia-Transmissão de energia-Constituição da matéria-Movimentos terrestres-Movimentos celestes

4º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Energia-Matéria

-Formas de energia-Conversão de energia-Transmissão de energia-Constituição da matéria

6ª. série 1º. Bimestre Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Biodiversidade-Matéria

-Origem da vida-Organização dos seres vivos

-Sistemas Biológicos -Sistemática-Constituição da matéria-Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos

2º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Matéria-Sistemas Biológicos-Biodiversidade

-Constituição da matéria-Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Origem da vida-Organização dos seres vivos-Sistemática

3º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Sistema Biológicos-Matéria-Biodiversidade

-Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Constituição da matéria-Origem da vida-Organização dos seres vivos-Sitemática

4º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Astronomia-Energia-Matéria

-Astros-Movimentos terrestres-Movimentos cerlestes-Formas de energia-Transmissão de energia-Constituição da matéria

7ª. série 1º. Bimestre Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Matéria-Sistemas Biológicos-Energia

-Constituição da matéria-Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Formas de energia

2º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Energia-Matéria-Sistemas Biológicos

-Formas de energia-Constituição da matéria-Célula

-Morfologia e fisiologia dos seres vivos

3º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Sistema Biológicos-Astronomia-Matéria

-Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Origem e evolução do universo-Constituição da matéria

4º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Biodiversidade-Sistema Biológicos-Matéria-Energia

-Evolução dos seres vivos-Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Constituição da matéria-Formas de energia-Transmissão de energia

8ª. série 1º. Bimestre Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Matéria-Energia-Astronomia

-Propriedades da matéria -Formas de energia-Conservação de energia-Astros-Gravitação Universal

2º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Energia-Matéria

-Formas de energia-Conservação de energia-Propriedades da matéria

3º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Matéria-Energia

-Propriedades da matéria-Formas de energia-Conservação de energia

4º. BimestreConteúdo Estruturante Conteúdo Básico-Biodiversidade-Sistema Biológicos

-Interação ecológica-Morfologia e fisiologia dos seres vivos

-Matéria-Energia

-Reprodução-Mecanismo de herança genética-Propriedades da matéria-Formas de energia-Conservação de energia

3-FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A metodologia abordará aspectos essenciais no ensino de ciências; a história

da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais. Aulas expositivas

que reflita sobre a importância de cada conteúdo, informando sobre astronomia num

todo desde o inicio dos estudos astronômicos até os dias atuais possibilitando

analisar descobertas recentes, interagir com a matéria que é tudo que existe e

ocupa lugar no espaço, entender os sistemas biológicos de cada animal em

particular sendo vertebrado ou invertebrado, podendo analisar as formas de energia

existente e sua conservação, na biodiversidade entender a evolução dos seres vivos

e as interações ecológicas, através de leituras que direcionam o estudo, utilizando

operações de forma dinâmica das informações com exercícios, testes e atividades

de pesquisas e discussão, conforme o assunto realização de atividades

experimentais como exemplo: misturas e separações de substâncias, reações

químicas, observações e montagem de células, provar que o ar existe, ocupa lugar

no espaço e possui massa, comprovar que eliminamos gás carbônico na respiração

entre outras práticas. Coletar, organizar, interpretar e divulgar informações do livro

didático, revistas, internet, panfletos, cartazes. Utilizar a mídia: TV pendrive, data

show, sala de informática, para complementar as informações de cada conteúdo.

Atividades lúdicas, atividades em grupo, problematizações, contextualizações.

4-AVALIAÇÃO:

A avaliação estabelecerá de acordo com os critérios e os instrumentos que

investiguem a aprendizagem significativa do conhecimento científico sobre:

-Compreensão a astronomia sua descoberta e conquistas.

-Conhecimento dos gases que compõem a atmosfera.

-Entendimento da constituição e organização da matéria.

-Reconhecimento das formas de energia e as conversões.

-Relação do surgimento e a manutenção da vida no planeta Terra com as

características particulares da atmosfera.

- Resoluções de exercícios e interpretações de informações.

- Seminários com a realização de pesquisas, análises, interpretações, discussões e

apresentações dos temas direcionados.

- Relatórios de atividades experimentais.

-Textos produzidos sobre a importância do Sol, da biodiversidade, da água, das

funções e coordenações dos sistemas biológicos.

-Texto produzido sobre a existência do ar.

-Modelo didático da fotossíntese.

-Modelo didático do sistema sola.

-Avaliação oral das apresentações.

-Avaliação escrita dos conteúdos trabalhados.

5-REFERÊNCIAS:

DEMETRIO G. ; EDUARDO M. Coleção Ciências Novo Pensar. 5ª a 8 ª séries. Ed.

FTD. 2006. 2ª edição. São Paulo.

Coleção Ciência e interação – 5ª série – Editora Positivo. Alice Costa –2006.

DCEs, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretriz Curricular da

Educação Básica: Ciências. PR: 2008

VIDEOS, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v= u13- 8QcnmNc.

VÍDEOS, disponível em : www.diaadiaeducacao.pr.gov.br - educadores – ciências

EDUARDO L. DO CANTO. Coleção Ciências Naturais ( Aprendendo com o

Cotidiano). 5ª a 8ª série. Ed. Moderna. 2009. 3ª edição. São Paulo.

COLÉGIO ESTADULA GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO FISICA

FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

Qualquer disciplina que compõem o currículo escolar deve ter como proposta

principal ensinar o aluno a viver em sociedade. A disciplina de Educação Física no

ambiente escolar deve ser vista como uma prática primordial para o

desenvolvimento dos indivíduos num ambiente humano, cultural e social.

A Educação Física, como área do conhecimento, estuda o movimento, isto

que a distingue das demais disciplinas. Contudo, por integrar o currículo escolar,

deve ter o mesmo grau de importância das demais disciplinas, pois também contribui

no processo de formação dos cidadãos.

Na escola é uma área de conhecimento que trata da cultura corporal do

movimento (COLETIVO DE AUTORES, 1992). A partir desse objeto de estudo

almeja desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por

meio de práticas corporais. Isto é, enquanto processo individual, a Educação Física

desenvolve potencialidades humanas e enquanto fenômeno social, ajuda este

homem a estabelecer relações com o grupo a que pertence (MARINHO, 1983).

De acordo com o Coletivo de Autores (1992), o homem se apropria da

cultura corporal a partir de diferentes manifestações, representações, idéias e

conceitos produzidos pela sua consciência social, esta integração desenvolve um

“sentido pessoal” que integra as significações subjetivas e objetivas com a realidade

da sua própria vida, do seu mundo e das suas motivações. Por essas razoes

podemos dizer que os temas da cultura corporal ( jogos, esportes, lutas,

ginástica e dança), tratados na escola, expressam um significado onde suas

interpretações demonstram a intencionalidade do homem em relação aos objetivos

da sociedade.

Assim a Educação Física se insere na escola com o objetivo de garantir o

acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas

corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com

um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,

reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,

político, social e cultural.

2 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Pensar nos fundamentos teórico-metodológicos, talvez seja o momento mais

difícil deste trabalho, pois o professor precisa entender as mudanças pedagógicas

que ocorreram nos últimos anos, para então, compreender e implementar as

concepções presentes na atual Diretriz.

Segundo o Coletivo de Autores (1992, p.86), “O problema é fugir de uma

teorização abstrata, de um praticismo que termine nas velhas e conhecidas receitas.

Este é o momento de apontar pistas para o como fazer”.

Neste apontar pistas é necessário, reconhecer e enfrentar alguns “desafios”.

Segundo Shardakov (1978), citado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica,

a Educação Física, como disciplina curricular precisa superar:

“- A persistência do dualismo corpo-mente como base científico-teórico da Educação física que mantém a cisão teoria-prática dá origem a um aparelho conceitual desprovido de conteúdo real, dentre eles o conceito histórico de esporte e das suas classificações; - A banalização do conhecimento da cultura corporal, pela repetição mecânica de técnicas esvaziadas da valorização subjetiva que deu origem a sua criação;- A restrição do conhecimento oferecido aos alunos, obstáculo para que modalidades esportivas, especialmente as que mais atraem às crianças e jovens, possam ser apreendidas na escola, por todos, independentemente de condições físicas, de etnia, sexo ou condição social;- A utilização de testes e medidas padronizadas, não como forma de acesso aos conhecimentos oriundos do esporte de rendimento, mas com objetivos exclusivos de aferir o nível das habilidades físicas, ou como instrumentos de avaliação do desempenho instrucional dos alunos nas aulas de Educação física;- A adoção da teoria da pirâmide esportiva como teoria educacional.– A falta de uma reflexão aprofundada sobre o conhecimento da aptidão física e sua contradição com a reflexão sobre a Cultura Corporal”.

As aulas de Educação Física, a partir desta análise, precisam ser

fundamentadas nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino, através da

consideração dos contextos e experiências de diferentes regiões e comunidades

escolares; no trabalho com as demais disciplinas, entendendo a importância do

conhecimento da Cultura Corporal; na articulação da disciplina junto ao projeto

político-pedagógico da escola; na possibilidade de acesso aos alunos, aos

conhecimentos produzidos pela humanidade, relacionando-os às práticas corporais,

ao contexto histórico, político, econômico e social; no repensar do corpo e do

movimento; bem como, no reconhecimento das relações do homem com a natureza

e com o seu grupo social, por meio do trabalho.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas, ou para o conjunto

de aulas de Educação Física, o professor precisa levar em conta o que o aluno traz

de conhecimento, ou seja, a primeira leitura da realidade. Buscar conhecer as

experiências individuais e coletivas advindas dos discentes, problematizando-as , ao

mesmo tempo em que os desafia, é o passo inicial da aula.

Num segundo momento, o docente irá propor atividades correspondentes à

apreensão do conhecimento - constatar, interpretar, compreender e explicar. O

conteúdo sistematizado será apresentado aos alunos para que estes tenham

condições relativas de assimilação e recriação do mesmo. “Os conteúdos

selecionados, organizados e sistematizados devem promover uma concepção

científica do mundo” (Coletivo de autores, 1992, p. 87).

Na parte final da aula, o professor realiza com seus alunos, uma reflexão

crítica sobre aquilo que foi trabalhado, onde se amarram conclusões, avalia-se o que

foi realizado e levantam-se discussões para as próxim

as implementações. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o

desenho, o debate e a expressão corporal.

É importante salientar que:

“Representada graficamente, a estrutura da aula corresponde a uma aspiral ascendente, cujos anéis contínuos vão se ampliando cada vez mais. Seu início estreito representa o primeiro momento no qual se apresentam as referências do senso comum. A abertura subseqüente representa a ampliação das referencias pela sistematização do conhecimento” (Coletivo de autores, 1992, p.89).

2.1 Elementos articuladores dos conteúdos estruturantes para a educação

básica

Os Elementos Articuladores, que estão inseridos nesta proposta pedagógica,

não devem ser entendidos como conteúdos paralelos, ou conteúdos teóricos da

Educação Física, mas sim como articuladores dos conteúdos, que permitem aos

educandos, além percepção real da sociedade que estão inseridos, sua

implementação ativa no plano social. Segundo Pistrak (2000), citado nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica, os elementos articuladores permitem, “...ampliar o

conhecimento da realidade estabelecendo relações e nexos entre os fenômenos

sociais e culturais” (p.53).

Elementos articuladores:

Cultura Corporal e corpo;

Cultura Corporal e Ludicidade;

Cultura Corporal e Saúde;

Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

Cultura Corporal e Desportivação;

Cultura Corporal - Técnica e Tática.

Cultura Corporal e lazer;

Cultura Corporal e Diversidade;

Cultura Corporal e Mídia.

Estes elementos articuladores pressupõem a reflexão crítica sobre as

diferentes construções do corpo ao longo da história da humanidade; a relevância

dos aspectos lúdicos emergentes das e nas brincadeiras; o entendimento da saúde

como construção histórico-social; a reordenação do mundo do trabalho, através do

caráter de “inutilidade” que a Educação Física tem assumido na formação do aluno;

a discussão das contradições presentes no processo de esportivização das práticas

corporais; a identificação das técnicas e táticas, como sendo um legado cultural; às

questões relacionadas ao lazer, como uma apropriação crítica e criativa de seu

tempo livre; ao reconhecimento das diferenças existentes entre as pessoas, tendo o

respeito e o convívio social como pressuposto básico de convivência; e finalmente, a

discussão das práticas corporais transformadas em espetáculo e, como objeto de

consumo, diariamente exibidos nos meios de comunicação através da mídia.

3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3.1 Esporte

O esporte na escola tem como objetivo a reflexão sobre as práticas

esportivas, não se limitando ao fazer corporal, mas, considerando seus

determinantes históricos sociais tendo em vista a possibilidade de recriação dessa

prática corporal.

O ensino do esporte deve propiciar uma leitura social, política e histórico,

buscando um entendimento crítico das manifestações esportivas, aspectos que

demonstram sua expressão social, histórica e seu significado cultural como

fenômeno de massa.

3.2 Jogos e brincadeiras

Os jogos e brincadeiras são grande relevância para o desenvolvimento do ser

humano, através da utilização de situações imaginárias estimula maneiras de

representação do real. Este conteúdo estruturante incentiva a ampliação da

percepção e interpretação da realidade, estimula a curiosidade, o interesse e a

intervenção dos indivíduos em diferentes atividades.

3.3 Ginástica

A ginástica objetiva estimular o aluno a entender e reconhecer as

possibilidades de seu corpo. Espera-se que os alunos tenham argumentos para

questionar os padrões estéticos, a cultura exacerbada do culto ao corpo e aos

exercícios físicos, além dos modismos atuais que acercam as variadas práticas

corporais.

3.4 Lutas

As lutas constituem um conhecimento cultural humano, historicamente

produzido e repleto de simbologias. Devem proporcionar aos alunos um

conhecimento que permita a identificação de valores culturais, e não somente o

desenvolvimento de capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos

precisam perceber e vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e

consciente, procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a

sociedade em que vive.

3.5 Dança

A dança se constitui como elemento significativo da disciplina de Educação

Física, pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão

corporal, a cooperação, entre outros aspectos. Além disso, ela é de fundamental

importância para refletirmos criticamente sobre a realidade que nos cerca,

contrapondo-se ao senso comum.

4 ORGANIZAÇÃO POR SÉRIES: CONTEÚDOS, ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA E AVALIAÇÃO.

ENSINO FUNDAMENTAL

4.1 Ensino Fundamental: 5ª. Série/6ª. ano

4.1.1 Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e Individuais

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua

evolução, seu contexto atual.

Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às

regras.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:

O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

Sua relação com jogos populares.

Seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

4.1.2 Jogos e brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS: Jogos e brincadeiras populares, Brincadeiras e

cantigas de roda, Jogos de tabuleiro, Jogos cooperativos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.

Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e

sem materiais alternativos.

Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

AVALIAÇÃO

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,

brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes

formas de jogar;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

brinquedos com materiais alternativos.

4.1.3 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças folclóricas, Danças de rua, Danças criativas.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.

Contextualizar a dança.

Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

AVALIAÇÃO

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos,

entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tanto das cantigas de

rodas quanto de diferentes sequências de movimentos.

4.1.4 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica rítmica, Ginástica circense, Ginástica geral.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.

Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento,

parada de mão, roda).

Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes

modalidades ginásticas.

Pesquisar a Cultura do Circo.

Estimular a ampliação da Consciência Corporal.

AVALIAÇÃO

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais

circenses;

Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: Saltar; Equilibrar;

Rolar/Girar; Trepar; Balançar/Embalar; Malabares.

4.1.5 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS: Lutas de aproximação, Capoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Pesquisar a origem e histórico das lutas.

Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.

Experimentar a vivência de jogos de oposição.

Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.

Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

AVALIAÇÃO

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes

manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição.

4.2 Ensino fundamental: 6ª série/7°ano

4.2.1 Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e Individuais

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os

mesmos, no decorrer da história.

Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.

Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido

da competição esportiva.

AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte,

relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.

Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.

Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações

esportivas.

4.2.2 Jogos e brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS: Jogos e brincadeiras populares, Brincadeiras e cantigas

de roda, Jogos de tabuleiro, Jogos cooperativos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e

brincadeiras.

Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.

Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.

Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

AVALIAÇÃO

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no

contexto brasileiro.

Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,

brincadeiras e brinquedos.

Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

4.2.3 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças folclóricas, Danças de rua, Danças criativas,

Danças circulares

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.

Criação e adaptação de coreografias.

Construção de instrumentos musicais.

AVALIAÇÃO

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e

Maracatu;

Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

4.2.4 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica rítmica, Ginástica circense, Ginástica geral

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.

Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.

Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.

AVALIAÇÃO

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);

Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos; piruetas;equilíbrios.

4.2.5 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS: Lutas de aproximação, Capoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim

como suas mudanças no decorrer da história.

Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

AVALIAÇÃO

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.

Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos

básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição.

4.3 Ensino fundamental: 7ª série/8° ano

4.3.1 Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e Radicais

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.

Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade

corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como

os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.

Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.

Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

AVALIAÇÃO

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço

de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e

saúde.

Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes

esportes.

Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

4.3.2 Jogos e brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS: Jogos e brincadeiras populares, Jogos de tabuleiro, Jogos

dramáticos, Jogos cooperativos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e

brinquedos.

Organização de Festivais.

Elaboração de estratégias de jogo.

AVALIAÇÃO

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos,

adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,

brincadeiras e brinquedos.

4.3.3 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças criativas, Danças circulares

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

Análise dos elementos e técnicas de dança

Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências cômicas).

AVALIAÇÃO

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.

Montar pequenas composições coreográficas.

4.3.4 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica rítmica, Ginástica circense, Ginástica geral

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.

Vivência prática das postura e elementos ginásticos.

Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes

modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.

Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.

Vivência de movimentos acrobáticos.

AVALIAÇÃO

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda;fita; bola; maças; arco.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades

circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

4.3.5 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS: Lutas com instrumento mediador, Capoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Organização de Roda de capoeira

Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados

à projeção e imobilização.

AVALIAÇÃO

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando

compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.

Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

4.4 Ensino fundamental: 8ª série/9°ano

4.4.1 Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos e Radicais

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.

Organização de festivais esportivos.

Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

AVALIAÇÃO

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e

confecção de diferentes tipos de tabelas.

Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se

desenvolveram.

4.4.2 Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS: Jogos de tabuleiro, Jogos dramáticos, Jogos cooperativos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de

Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e

imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo

aventuras e superando desafios.

Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

AVALIAÇÃO

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas

e R.P.G.

Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos

seguintes elementos:

Visão do jogo;Objetivo; O outro; Relação; Resultado; Conseqüência; Motivação.

4.4.3 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças criativas, Danças circulares

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.

Organização de festivais de dança.

Elementos e técnicas constituintes da dança.

AVALIAÇÃO

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas

danças e seu contexto histórico.

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de

origem africana.

Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as

diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

4.4.4 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica rítmica, Ginástica geral

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação

Física.

Construção de coreografias.

Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e

acrobacias).

Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.

Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.

Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

AVALIAÇÃO

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.

Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos

presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo

perfeito.

4.4.5 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS: Lutas com instrumento mediador, Capoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

AVALIAÇÃO

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes formas de lutas.

Ensino Médio

4.5.1 Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS: Coletivos Individuais, Radicais

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.

Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de

vida.

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem

de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória

simples, dupla, entre outros).

Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt. Provocar uma reflexão

acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno

Esporte.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:

Enquanto meio de Lazer, função social, relação com a mídia, relação com a

ciência, doping e recursos ergogênicos, esporte alto rendimento, nutrição, saúde e

prática esportiva.

Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

AVALIAÇÃO

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de

tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.

Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de

rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Compreender a função social do esporte.

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no

esporte.

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e

questões relacionadas a nutrição.

4.5.2 Jogos e brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS: Jogos de tabuleiro, Jogos dramáticos, Jogos cooperativos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.

Organização de eventos.

Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços

e tempos de lazer.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

AVALIAÇÃO

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando

alternativas de superação.

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e

considerem individualidades.

4.5.3 Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS: Danças folclóricas, Danças de salão, Danças de rua

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a

diversidade de culturas.

Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e

seus diferenciados ritmos.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e

expressão corporal.

Estimular a interpretação e criação coreográfica.

Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.

Organização de Festival de Dança.

AVALIAÇÃO

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões

culturais, por meio da dança.

Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.

Criação e apresentação de coreografias

4.5.4 Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS: Ginástica artística / olímpica, Ginástica de academia,

Ginástica geral

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Analisar a função social da ginástica.

Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.

Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).

Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.

Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da

ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e

força; tipos de força; fontes energéticas, freqüência cardíaca, fonte metabólica, gasto

energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão

cultural acerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre

outros.

Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim

como a sistematização e planejamento de treinos.

Organização de festival de ginástica.

AVALIAÇÃO

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes

criações coreográficas ou seqüência de movimentos ginásticos elaborados pelos

alunos.

Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas

que envolvem a ginástica.

Compreender a função social da ginástica.

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na

ginástica.

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

4.5.5 Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS: Lutas com aproximação, Lutas que mantêm à distancia,

Lutas com instrumento mediador, Capoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das

diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela

Indústria Cultural, entre outros.

Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.

Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da

capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda etc.

AVALIAÇÃO

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das

diferentes manifestações das lutas.

Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a

apropriação das lutas pela indústria cultural.

Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da

mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos

básicos.

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros.

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os

diferentes tipos de golpes.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação é um tema polêmico e importante na construção do projeto

político pedagógico da escola. Durante décadas estas discussões e teorizações,

permeiam a educação, porém, mais especificamente na Educação Física, estes

estudos ainda são insuficientes. Infelizmente, muitas vezes, a preocupação principal

da disciplina, tem recaído nos métodos e técnicas usadas e nos testes ou medidas

que poderiam ser aplicados.

Segundo o Coletivo de Autores (1992, p. 98): “A avaliação do processo

ensino-aprendizagem é muito mais do que simplesmente aplicar testes, levantar

medidas, selecionar e classificar alunos”.

Ainda segundo os autores

“[...] nas aulas de Educação Física verifica-se que a avaliação tem sido

entendida e tratada, predominantemente, por professores e alunos para: a)

atender exigências burocráticas expressas em normas da escola; b)

atender a legislação vigente; e c) selecionar alunos para competições e

apresentações tanto dentro da escola, quanto com outras escolas.

Geralmente é feita pela consideração da presença em aula, sendo este o

único critério de aprovação e reprovação, ou, então reduzindo-se a

medidas de ordem biométrica: peso, altura, etc., bem como de técnicas:

execução de gestos técnicos, destrezas motoras, qualidades física, ou

simplesmente não é realizada”.

Porém é preciso assumir o compromisso de mudança e de construção efetiva

do processo avaliativo na Educação Física. Estudos têm conduzido os professores à

reflexão e ao aprofundamento do tema, buscando novas formas de compreensão

destes significados no contexto escolar.

“ É necessário assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas que sirvam para garantir maior coerência com o par dialético objetivos-avaliação. Isto é, pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os objetivos inicialmente definidos” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008, p.76).

Para esta efetivação, é necessária a garantia da não exclusão, ou seja, todos

podem participar, todos podem aprender. A avaliação deve se caracterizar como um

trabalho contínuo, permanente e cumulativo, que não pode ser pensado a parte do

processo ensino-aprendizagem. Sua vinculação ao projeto político pedagógico, traz

a legitimação da disciplina e sustenta o trabalho do professor nas diferentes práticas

corporais: ginástica, jogos e brincadeiras, esportes, danças e lutas.

Ainda segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p.77),

os critérios de avaliação devem estar relacionados ao comprometimento e

envolvimento dos alunos:

“ Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor. Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas em desconsiderar a opinião do outro, respeitanto o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios”.

A avaliação também deve orientar o processo de planejar e (re)planejar, os

encaminhamentos metodológicos, bem como, identificar os avanços e as

dificuldades encontradas no processo pedagógico. É fundamental que o professor

possibilite aos educandos, vários instrumentos avaliativos como: a auto-avaliação,

dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri simulados, (re)criação de jogos,

pesquisa em grupos, organização e realização de festivais e jogos escolares, provas

e trabalhos escritos.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São

Paulo: Cortez, 1992.

SEED. Diretrizes curriculares da educação básica: educação física. Paraná,

2008.

COLÉGIO ESTADUL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

1 APRESENTAÇÃO

Hoje, em sua nova formulação, o ensino religiosos visa o estudo e à compreensão do fenômeno religiosos. Desse modo, a escola com a disciplina de ensino religioso, reconhecida como parte integrante da formação básica dos educandos, deve disponibilizar o acesso à compreensão desse fenômeno, bem como o conhecimento de suas manifestações no campo social e nas diferentes denominações religiosas. Esse conhecimento aberto, não – doutrinário, nem catequético, em meio à pluralidade cultural brasileira, leva o discente a se descobrir como ser de relações ( consigo, com os outros e com o universo), numa atitude de respeito, aceitação e tolerância que, somados a outros valores, constituem a base da cidadania. Dessa forma, é que o ensino religioso, como área de conhecimento, se torna tão necessário para que se possa compreender os fenômenos e os movimentos religiosos que constituem esta sociedade plural da qual todos fazem parte.

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais. Muito embora no contexto do Brasil Colônia não seja possível falar em políticas públicas para a educação e também numa disciplina denominada de Ensino Religioso, a primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão católica.

Com o advento da República, contudo, o ideal positivista de separação entre Estado e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem pública e consequentemente a educação do povo foram incumbidos da tarefa de se reestruturar de acordo com o critério de laicidade interpretada no sentido de neutralidade religiosa. Asim, surgiu, entre os defensores da República, o impulso de dissolver o modelo de educação baseado na catequese religiosa. Por força, entretanto, demais de 300 anos de educação relegada à responsabilidade da Igreja Católica e submetida aos objetivos de evangelização, iniciou-se um período de intensa disputa entre os defensores da manutenção do ensino confessional e os partidários do princípio republicano de educação laica.

Em 1934, o Estado Novo procurou pôr fim a essa querela com a introdução da disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação pública, salvaguardando o direio individual de liberdade de credo. Para atender tanto as demandas republicanas quanto as demandas confessionais, ele apresentou, em forma de lei, uma proposta de ensino da temática religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma disciplina desse teor na educação pública e que, por

outro lado, mantivesse um caráter facultativo para os estudantes não católicos.A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se

concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475. De acordo com o artigo 33 da LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte caracterização:

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.§1º - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão de professores.§2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religiosos.

Pela primeira vez na história da inclusão dos tema religiosos na educação brasileira, foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de prática catequética nas escolas públicas.

Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e de expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônima e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até de criação de novos valores.

2 CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Paisagem Religiosa•Universo Simbólico Religioso•Texto Sagrado

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS PARA 5ª SÉRIE • Organizações Religiosas; • Lugares Sagrados;

• Textos Sagrados orais ou escritos; • Símbolos Religiosos.

2.3. CONTEÙDOS BÁSICOS PARA A 6ª SÉRIE • Temporalidade sagrada; • Festas Religiosas; • Ritos; • Vida e Morte.

3 METODOLOGIA

Os conteúdos devem ser trabalhados de maneira a enfatizar o tema abordado seguindo os conteúdos estruturantes propostos e os conteúdos básicos para cada série.

Outra questão de grande importância é o fato de que a linguagem usada no decorrer das aulas deve ser uma linguagem científica e não religiosa, com o objetivo de discutir e informar o educando descaracterizando aquele ensino tradicional de religião.

Dessa forma é evidente que as aulas serão ministradas de maneira a evidenciar o caráter científico da disciplina e não o religioso, tendo em vista a importância do saber das diferentes culturas e suas manifestações religiosas para o educando.

Para ministrar aulas com qualidade, faz-se necessário o uso dos recursos audiovisuais, como as tvs pen-drive ( na utilização de slides, vídeos, músicas, histórias em quadrinhos, desenhos e imagens), o laboratório de informática e músicas que incidem ao conteúdo que está sendo trabalhado.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação é uma atitude constante em todo trabalho planejado. É a constatação da correspondência entre a proposta de trabalho e sua consecução. No Ensino Fundamental, a avaliação de aproveitamento escolar do aluno tem por objetivos a verificação das aprendizagens quantitativa e qualitativa, com a preponderância do aspecto qualitativo sobre o aspecto quantitativo.

Sendo assim, a avaliação pode ser diagnóstica, contínua e que contemple as diferentes práticas pedagógicas tais como: testes, interpretação de textos, seminários, trabalho em grupos e individual, atividades em sala de aula, atividades com mapas , fotos, figuras, reportagens de jornais e revistas, aula de campo, construção de maquetes e cartazes.

Além disso, deve-se buscar diferentes critérios de avaliação de acordo com cada série específifca, levando em conta o conteúdo trabalhado com o educando.

4.1 AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

● Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;● Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;● Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BLACKURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahr, 1997.COSTELA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.ELAIDE, Mirvea. O Sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes. 1992.DURKHEIN, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas, 1983.CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: ed. Aticá,2005.M.L. DA CRUZ, Terezinha. Descobrindo novos caminhos. São Paulo: ed. FTD,

2006.

COLÉGIO ESTADUL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

FILOSOFIA

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A Filosofia

não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si

mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os

acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para

qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos;

pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua

vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos indivíduos e instituições

porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Isto é,

questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística.

Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino

Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno.

Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais

para os homens, em cada época.

A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática

e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a

radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao

instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão

filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar

em sua realidade.

A Filosofia irá: contribuir para a compreensão dos elementos que interferem

no processo social através da busca do esclarecimento dos universos que tecem a

existência humana: trabalho, relações sociais e cultura simbólica; formar o hábito da

reflexão sobre a própria experiência possibilitando a formação de juízos de valor que

subsidiem a conduta do sujeito dentro da escola e fora dela; estimular a atitude de

respeito mútuo e o senso de liberdade e responsabilidade na sociedade em que vive

considerando a escola como parte da vida do aluno; desenvolver procedimentos

próprios do pensamento crítico: apreensão de conceitos, argumentação e

problematização.

2. FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia,

as aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar,

comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar as de outrem

configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades nas aulas

ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente dita

(através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou

filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos

de caráter filosófico - ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico.

Redação e apresentação de trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a

apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de conceitos.

Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores

importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade,

responsabilidade e compromisso pessoal.

-Oportunizar momentos que facilitem. o pensar e o pensar sobre o pensar;

-Trabalhar com textos que incluam termos e conceitos cotidianos que facilitem a

interação no contexto social;

Debater questões contemporâneas que facilitem a compreensão da realidade a

partir dos problemas filosóficos destacados;

-Realizar atividades que levem o aluno a perceber a multiplicidade de pontos de

vista e articulações possíveis entre os mesmos;

-Ler textos filosóficos de modo significativo;

-Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;

-Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo, de forma a reconstruir

os conceitos aprendidos;

-Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de

posição em face de argumentos mais consistentes.

-Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos das

diversas áreas do conhecimento, e em outras produções culturais através da

produção de conceitos.

-Articular teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científicos,

tecnológicos éticos e políticos, sócio-culturais com as vivências pessoais.

-Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica

quanto em outros planos: o pessoal, o entorno sócio-político, histórico e cultural; a

sociedade científico-tecnológica.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTE E BÁSICO

Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações

da DCE de Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de

Filosofia, a partir de conteúdos denominados conteúdos estruturantes, ou seja,

conteúdos que se constituíram historicamente e são basilares para o ensino de

filosofia. MITO E FILOSOFIA, TEORIA DO CONHECIMENTO, ÉTICA, FILOSOFIA

POLÍTICA, ESTÉTICAE FILOSOFIA DA CIÊNCIA. A partir dos conteúdos

estruturantes, adaptamos os conteúdos específicos e complementares que irão ser

trabalhados com os alunos no decorrer do ano letivo.

CONTEÚDOS DO 1º ANO FILOSOFIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Mito e filosofia

Teoria do Conhecimento

Saber mítico; saber filosófico; relação mito e filosofia; atualidade do mito; o que é filosofia?

Possibilidade do conhecimento; as formas de conhecimento; o problema da verdade; a questão do método; conhecimento e lógica.

CONTEÚDOS DO 2º ANO FILOSOFIACONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS

Ética Ética e moral; pluralidade ética; ética e violência; razão desejo e vontade; liberdade: autonomia dos sujeitos e a necessidade das normas.

Filosofia PoliticaRelações entre comunidade e poder; liberdade e igualdade política; politica e ideologia; esfera pública e privada; cidadania formal e/ou participativa.

CONTEÚDOS DO 3º ANO FILOSOFIACONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS

Filosofia da Ciência

Estética

Concepções de ciência; a questão do método científico; contribuições e limites da ciência; ciência e ideologia; ciência e ética.

Natureza da arte; filosofia e arte; categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; estética e sociedade.

4. AVALIAÇÃO

A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido

de contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como

para o desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e

sua contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som

ativo (em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo.

Serão adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:

-Textos produzidos pelos alunos;

-Participação em sala de aula;

-Atividades e exercícios realizados em classe ou extra-classe;

-Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Paraná Digital);

-Testes escritos;

-Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo;

-Registro das aulas, conforme a necessidade;

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

__________. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes,

2000.

____ .,. História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.

BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6a

ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio de Janeiro:

Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

CORO I, Cassiano et alI. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São

Paulo:Saraiva, 2005.

DCEs, Secretaria de Estado da educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica: Filosofia, PR: 2008.

DURANT, Will. A História da Filosofia. Rio de Janeiro: Nova Cultural, 1996, Coleção

Os Pensadores.

FOLSCHEID, Dominique; WUNEMBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica.

São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2006.

GARCIA, José Roberto & VELOSO, Valdecir Conceição. Eureka: construindo

cidadãos. Florianópolis: Sophos, 2007.

NOVA CULTURAL. Coleção Os Pensadores. São Paulo, 1999.

REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, volumes I, II e III, 1991.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1993.

COLÉGIO ESTADUL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O que o ensino de Física deve buscar no ensino médio é assegurar que a

competência investigativa resgate o espírito questionador, aumentando no educando

o desejo de conhecer o mundo em que se habita. Os objetivos principais do ensino

de Física é implantação de uma cultura científica e a compreensão dos fenômenos

naturais. Não apenas de forma pragmática, de aplicação imediata, com uma

metodologia apresentada de um modo geral “ livresco e teórica”, mas propondo e

expandindo a compreensão do mundo, com conceitos que partam dos alunos, a fim

de proponham novas questões e, com orientações, encontrem suas soluções. Ao se

ensinar Física deve-se estimular as perguntas e não somente dar respostas a

situações idealizadas.

A Física também deve ser entendida como cultura, que proponha uma

discussão, construindo uma reflexão acerca do homem em relação a sua identidade

cultural e a sua posição social, proporcionando assim uma análise sobre a cultura

indígena e afro-descendente, na medida em que a escola tem o dever de assegurar

o acesso da população a esta parcela de saberes produzidos. Não se trata, todavia,

de abandonar os conteúdos ou partir para generalidades; os conteúdos devem ser

explorados com rigor, mas devem passar por escolhas criteriosas e tratamento

didático adequado, a fim de que não se resumam a amontoados de fórmulas e

informações desarticuladas. Só aceitar a natureza não é suficiente, é necessário ir

além, aceitar, observar, compreender e explicar os fenômenos naturais, propósitos

estes que o ensino da Física deve estimular no estudante. Longe de noções vazias e

sem sentido, necessita-se ensinar “como as coisas funcionam”. É nessa perspectiva

que entram os conteúdos específicos, inclusive o necessário uso dos cálculos.

Diante dessa realidade, a grande tarefa do professor de Física não é só a

transmissão de conteúdos, mas ser capaz de, a partir dos conhecimentos iniciais de

seus alunos, mostrar, através da ciência, um universo mais acessível e transparente.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Utilizar expressão simbólica.

Comunicar-se com linguagem física.

Utilizar com compressão tabelas gráficas e relação matemática.

Diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas discursivas e gráficas.

Expressar-se corretamente.

Analisar notícias científicas.

Elaborar relatórios estruturados.

Utilizar conceitos físicos.

Utilizar equipamentos de laboratório e materiais recicláveis.

Uso de software educativo.

Utilizar leis e teorias físicas.

Classificar, organizar, sistematizar e estimar ordens de grandezas.

Fazer hipótese, testar identificar regularidade e descobrir como funcionam os

aparelhos.

Investigar situações de problemas.

Identificar a situação física, utilizando modelos físicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento.

Introdução à história da Física.

Cinemática Clássica de Movimentos.

Dinâmica.

Gravitação Universal.

Energia Mecânica.

Conservação da quantidade do Movimento.

2ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Hidrostática.

Termodinâmica.

Termometria.

Dilatação Térmica.

Calorimetria.

Estudos dos gases

Leis da Termodinâmica.

A natureza da luz e suas propriedades.

Óptica geométrica.

3ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Eletrostática.

Eletrodinâmica.

Magnetismo.

Eletromagnetismo.

As três interações fundamentais.

Gravitação e Eletromagnetismo.

Física moderna.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta a apropriação dos conceitos, leis, teorias que

compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes. Isso pressupõe o

acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à compreensão dos

aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das idéias em Física e da não

neutralidade da ciência.

Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto

para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os

conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo

educativo.

Inicialmente, é preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam

eles espontâneos ou cientificos, pois ambos interferem na aprendizagem, no

desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planjejamento

pedagógico.

Os instrumentos utilizados serão: trabalhos e avaliação escrita, trabalhos em

classe e extra-classe, em grupo ou individual.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Gaspar, Alberto. Física 1;Mecânica.São Paulo, SP, Ed. Ática, 2000.

GREF: Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 1;Mecânica. São Paulo,

SP, EDUSP, 1990.

Máximo, Antônio, Alvarenga, Beatriz. Curso de Física: Volume I.São Paulo, SP, Edi-

tora Scipione, 2000.

Paraná, D.N.S. Física: Mecânica I. São Paulo, SP, ed. Ática, 2000.

Física / vários autores. – Curitiba: SEED – PR, 2006.

Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação. Diretrizes Cur-

riculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Física. Curitiba:

SEED, 2009.

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

GEOGRAFIA

FUNDAMENTAL E MÉDIO

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Geografia faz sentido quando entendemos o espaço geográfico

como uma construção dos seres humanos, e é marcado por seus valores, idéias,

sonhos, etc. Portanto se o espaço geográfico é resultado das relações entre

sociedade e a natureza, pensamos então que estudar Geografia é trabalhar com

fenômenos responsáveis para a construção social do espaço, dando noções e

habilidades que ajudem a construção adequada deste espaço.

Para a compreensão do Espaço Geográfico os conteúdos específicos devem

manter uma relação entre si fazendo com que sua aprendizagem torne-se

significativa. Nessa concepção temos como base os conteúdos estruturantes são

eles: a dimensão econômica da produção do/no espaço, dimensão sócio ambiental,

dinâmica cultural e demográfica, a questão geopolítica.

Desenvolver uma visão geral das relações entre a natureza e a sociedade,

caracterizada tanto a natureza e socioeconômicos do território brasileiro;

Compreensão da realidade brasileira, tanto em aspectos gerais do pais como nas

características particulares de cada uma de suas regiões; Identificar a ação humana

na natureza e suas consequências; Demonstrar como a geografia pode ser

correlacionada com outras áreas do conhecimento (literatura, matemática, ciências e

artes, entre outros); Compreender os efeitos da degradação da natureza em relação

a intensa exploração dos recursos naturais, bem como as consequências para o

equilíbrio ambiental do planeta;Relacionar as informações econômicos e sociais nas

escolas locais e globais.

2 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Até o inicio do século XIX a geografia estava em sua fase pré – histórica,

onde o conhecimento era disperso e para que se tivesse uma sistematização desses

conhecimentos eram precisos alguns pressupostos, como o conhecimento da

exatidão real do planeta, um repositório de informações sobre variados lugares da

Terra e o aperfeiçoamento da cartografia.

De acordo com MORAES (1987, p.41).

“Até o século XIX, contudo, não havia sistematização da produção geográfica. Os estudos relativos a esse campo do conhecimento estavam dispersos em obras diversas, desde literárias até relatórios administrativos e, por isso, embora a Geografia ainda não existisse como ciência, “os temas geográficos estavam legitimados como questões relevantes, sobre as quais cabia dirigir indagações científicas.”

A geografia em sua evolução passou por vários pensamentos ou paradigmas,

dentre eles o Determinismo Geográfico, afirmando que as condições climáticas e

suas variações determinavam o comportamento do homem. O determinismo se

fundamentava nas teorias naturalistas de Lamarck e Darwin. Na geografia, as idéias

deterministas foram organizadas, divulgadas pelo alemão Frederich Ratzel, que

definiu o objeto da geografia como sendo o estudo da influência que as condições

naturais exercem na humanidade e o conceito de espaço vital. De acordo com

MORAES (1987, p. 56) “Ratzel criou o conceito de espaço vital, que representava

“uma proporção de equilíbrio entre a população de uma dada sociedade e os

recursos disponíveis para suprir suas necessidades, definindo assim suas

potencialidades para progredir e suas premências territoriais”.

Em combate ao determinismo surge o possibilismo na França que tinha Vidal

de La Blache como seu maior divulgador. Nesse paradigma a natureza já não

determinava os comportamentos do homem mais é era fornecedora de

possibilidades. No possibilismo Vidal de La Blache definiu o objeto da geografia

como sendo, a relação do homem com a natureza na perspectiva da paisagem.

Nessa visão o homem é ser ativo e sofre a in fluência do meio, porém atua sobre

ele.

De acordo com LA BLACHE (1957, p. 176).

“Nas diferentes condições de meio em que o homem se encontrou, e tende primeiro de assegurar sua existência, concentrou tudo o que possuía de destreza e de engenho para alcançar esse fim. Os resultados que atingiu, por inferiores que nos possam parecer, testemunham qualidades que não diferem daquelas que encontram o seu emprego em nossas civilizações

modernas senão pela menor soma de experiência acumulada. Há com certeza desigualdades e graus diversos na invenção; mas, por toda a parte, o estudo do material etnográfico denota engenho, mesmo num círculo restrito de idéias e necessidades”.

O terceiro paradigma é o método regional, que se opõe ao determinismo de

Ratzel e ao possibilismo de La Blache. Nesse método a diferenciação de áreas não

se dá a partir da relação homem natureza, mas da integração de fenômenos

heterogêneos em uma dada porção superfície terrestre. Esses ideais estão

vinculados a Hittener e Hartshorne que diferente das idéias de Ratzel e La Blache

vinculados ao positivismo de Augusto Conte, fundamentam-se no Neokantismo de

Riskert.

Em meados da década de 50 surge a geografia nova com um papel

ideológico, a reconstrução da Europa destruída pela guerra e acompanhar as

mudanças sofridas pelo mundo. A geografia tradicional passa a ser desintegrada,

abrindo novas discussões.

Essa nova geografia, também conhecida como teorética e quantitativa adota

uma postura pragmática associada ao sistema capitalista e o positivismo lógico

como método. Aqui considera-se a região um caso particular de classificar.

Criticando a geografia existente nasce a geografia crítica, contestando o

pensamento dominante e as transformações da sociedade. Nesse período da

evolução da geografia o pensamento tradicional estava totalmente enterrado.

De acordo com as DIRETRIZES CURRICULARES (2008, P. 43).

“Nesse movimento de renovação do pensamento geográfico, porém, uma abordagem teórico-conceitual chegou ao ensino de forma significativa, contrapondo-se radicalmente ao método da Geografia Tradicional e propondo uma análise crítica do espaço geográfico. Tal abordagem foi denominada de Geografia Crítica”.

Fundamentado no materialismo histórico e na dialética marxista a geografia

crítica rompe com o pensamento anterior e designa a trabalhar a realidade. Entre os

autores desse paradigma da geografia Yves Lacoste foi sem dúvida o que fez

críticas mais radicais à geografia tradicional, destacando Milton Santos discutindo o

espaço geográfico a alienação do homem e o período técnico-científico, lembrando

também de Pierre George que introduziu os conceitos marxistas nas discussões

geográficas.

Sempre se procurou um objeto de estudo para a geografia, mas é muito difícil

se chegar a um consenso que é sempre relativo em torno da idéia de que o espaço

geográfico é norteador dos estudos em geografia assim como os conceitos básicos

como, paisagem, território, lugar, região, natureza e sociedade.

A geografia é a ciência que nos oferece a oportunidade de se atualizar,

esclarecer, analisar e comparar os fatos ocorridos em todas as partes do globo

terrestre. É importante estudar a geografia porque nos auxilia a ver analisar, criticar,

descobrir, aprender e agir. Portanto podemos dizer que ela procura esclarecer as

formas de apropriação da natureza, os processos sociais e as desigualdades na

atribuição de riquezas, assim como o processo de formação, organização do espaço

geográfico.

De acordo com SANTOS (1996, p. 51)

“O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina”. .

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA

DA PRODUÇÃO DO NO

ESPAÇO;

DIMENSÃO SÓCIO

AMBIENTAL;

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA;

GEOPOLÍTICA;

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias e produção;A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticosA mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;As diversas regionalização do espaço geográfico;

7º Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO

ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

DIMENSÃO SÓCIO

AMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

GEOPOLÍTICA

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do espaço brasileiro;A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;As diversas regionalizações do espaço brasileiro;As manifestações socioespaciais da diversidade culturalA evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;Movimentos migratórios e suas motivações;O espaço rural e a modernização da agricultura;A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

8º Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO

ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

DIMENSÃO SÓCIO

AMBIENTAL

As diversas regionalizações do espaço geográficos;A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano;A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;O comércio em suas implicações socioespaciais;A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;A distribuição espacial das atividades produtiva, a (re)organização do espaço geográfico;As relações entre campo e cidade na sociedade

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

GEOPOLÍTICA

capitalista;O espaço rural e a modernização da agricultura;A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;Os movimentos migratórios e suas motivações;As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

9º Ano

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO

ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

DIMENSÃO SÓCIO

AMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

GEOPOLÍTICA

− As diversas regionalizações do espaço geográficos;− A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;− A revolução técnico-científico-informacional;− O comércio mundial em suas implicações socioespaciais− A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;− A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;− As manifestações socioespaciais da diversidade cultural− Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações− A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico;− A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

− O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial;

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO

ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

DIMENSÃO SÓCIO

AMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

GEOPOLÍTICA

1º − A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais − A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais − A dinâmica da natureza e sua alteração pelo em-prego de tecnologias de exploração e produção- A formação e transformação das paisagens.

4º 4º bimestre

− A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico

2ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSAÕ

ECONÔMICA DA

PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

DIMENSAÕ SÓCIO

AMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

1º Bimestre− A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. − O espaço rural e a modernização da agricultura.2º Bimestre− O espaço em rede: produção, transporte e comu-nicação na atual configuração territorial.− A circulação de mão-de-obra, do capital, das mer-cadorias e das informações

3º 3º Bimestre.− Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfi-guração dos territórios. − As relações entre o campo e a cidade na socieda-de capitalista.4º Bimestre− A formação, o crescimento das cidades, a dinâmi-ca dos espaços urbanos e a urbanização recente.

GEOPOLÍTICA

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA

DA PRODUÇÃO DO/NO

ESPAÇO

DIMENSÃO SÓCIO

AMBIENTAL

DINÂMICA CULTURAL E

DEMOGRÁFICA

GEOPOLÍTICA

1° Bimestre− A formação e transformação das paisagens.− A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.− A revolução técnicocientíf ica- informacional e os novos arranjos no espaço da produção;

2° Bimestre• O espaço rural e a modernização da agricultura.• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capital ista

3° Bimestre• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.• Os movimentos migratórios e suas motivações.

4°Bimestre O comércio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico. As implicações socioespaciais do processo de mundialização. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação auxilia no processo de ensino – aprendizagem, pois não é

realizada somente para avaliar o aluno, mas sim o aprendizado como um todo. É

necessário que seja feito uma reflexão a cerca da avaliação para que se possa fazer

um diagnóstico não só do aluno, mas também das práticas pedagógicas realizadas

pelo professor.

No ensino de geografia em especial, se propõe entre outros objetivos a

formação de cidadãos com entendimento crítico da realidade que o cerca para que

sejam participativos no contexto de transformação do espaço geográfico. Neste

contexto as avaliações devem ser realizadas de forma continuada, diagnóstica e

qualitativa.

As avaliações serão por meio de avaliações escritas; análise e resumo de

texto; atividades de pesquisas em materiais diversificados (jornais, revistas, livros,

etc.) em grupo ou individual e seminários.

6 -REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

Secretária de Estado da Educação – SEED, 2008.

MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.

SANTOS. Milton. Da totalidade do Lugar. São Paulo: EDUSP, 2005.

VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,

1957

VESENTINI, José Willian , 1950 – Geografia Crítica / José Willian Versentini.

Wânia Vloch. São Paulo: Ática, 2004.

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

HISTÓRIA

FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história tem como objetivo estudar os processos históricos relativos às

ações e as relações humanas praticadas no tempo onde faz parte dessas

transformações.

Ao compreender o processo histórico dentro do seu cotidiano serão cidadãos

conscientes dos seus direitos e deveres dentro da sociedade da qual faz parte,

percebendo a relação entre o presente e o passado, assim como a inerente

participação do ser humano nesse processo, o educando deve tomar consciência da

importância da sua participação na construção do futuro para o desenvolvimento de

sua comunidade.

Conforme exigência da Lei 11.645referente à história e cultura afro-brasileira

e indígena será aplicada nesta proposta.

Objetivando propiciar aos alunos ao longo da educação básica a formação da

consciência histórica e a participação efetiva nas decisões de sua família,

comunidade, enfim da sociedade. Assim como desenvolver a capacidade de

despertar o interesse do conhecimento histórico através do senso crítico e da

compreensão do mundo contemporâneo

6º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relaçoes de trabalho

relações de poder

relações culturais

Experiencia humana no

tempo

Os sujeitos e suas

relações com o outro no

tempo

1° Bimestre

1) O iluminismo;

2) Protetantismo e a

reforma católica;

3) Absolutismo

4) Formação de

As culturas locais e a

cultura comum

Portugal,Espanha.

5) Expançãp marítima

européia

2° Bimestre

1)Mercantilismo.

2) Ásia e África.

3) O continente americano.

4) A invenção da América.

5) Escravidão e

Resistência.

3° Bimestre

1) A formação das

sociedades americanas e

seus aspectos sociais,

culturais e econômico.

2) Revolução inglesa;

3) O iluminismo e as

revoluções decorrentes

deste;

4° Bimestre

1) A revolução francesa e

o império napoleônico;

2) Revoltas coloniais na

América;

3) A independência da

América espanhola;

4) A independência

política do Brasil.

7º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relações de trabalho

relações de poder

relações culturais

As relações de

propriedade

A constituição histórica do

mundo do campo e do

mundo da cidade

As relações entre o campo

e a cidade

Conflito e resistência e

produção cultural

campo/cidade

1° Bimestre

1) O iluminismo;

2) Protestantismo e a

reforma católica;

3) Absolutismo

4) Formação de

Portugal,Espanha.

5) Expansão marítima

europeia

2° Bimestre

1)Mercantilismo.

2) Ásia e África.

3) O continente americano.

4) A invenção da América.

5) Escravidão e

Resistência.

3° Bimestre

1) A formação das

sociedades americanas e

seus aspectos sociais,

culturais e econômico.

2) Revolução inglesa;

3) O iluminismo e as

revoluções decorrentes

deste;

4° Bimestre

1) A revolução francesa e

o império napoleônico;

2) Revoltas coloniais

na América;

3) A independência da

América espanhola;

4) A independência

política do Brasil

8º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relações de trabalho

relações de poder

relações culturais

Historia das relações da

humanidade com o

trabalho

O trabalho e a vida em

sociedade

O trabalho e as

contradições da

modernidade

Os trabalhadores e as

conquistas de direito.

1° Bimestre

1) A Revolução Industrial

(séc. XVIII e XIX);

2) O movimento operário e

os socialistas (séc. XIX);

3) Imperialismo e

neocolonialismo ( séc. XIX

e XX);

4) A expansão dos E. U. A.

(século XVIII e XX);

5) Brasil: o primeiro

reinado (1822 – 1831);

6) Brasil: o governo dos

regentes (1831 – 1840)

2° Bimestre

1) Brasil: as revoltas contra

o Império (1835 – 1840);

2) A sociedade brasileira

no segundo reinado (1840

– 1889)

3) Os conflitos entre os

países sul-americanos

(séc. XIX);

4) A Segunda Revolução

Industrial (séc. XIX);

5) As Revoluções Liberais

(1830 – 1851);

6) A formação da Itália e

da Alemanha e a Comuna

de Paris.

3° Bimestre

1) As imigrações para o

Brasil (1819 –1908)

2) Brasil: A abolição da

escravidão (1845 – 1888);

3) O fim da Idade Média.

4) O primeiro governo

militar brasileiro;

5) Brasil: o governo dos

cafeicultores;

6) Messianismo no Brasil ;

4° Bimestre

1)A Belle Epoque (1880 –

1914);

2) Urbanização e

higienismo no Brasil (1870

– 1910);

3) A Revolução Mexicana;

4) A Primeira Guerra

Mundial;

5) As Revoluções Russas (

1905 – 1907);

6) O movimento operário,

Tenentismo e Modernismo

no Brasil;

9º Ano

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relações de trabalho

relações de poder

relações culturais

A constituição das

instituições sociais

A formação do estado.

Sujeitos, guerras e

revoluções.

1° Bimestre

1) Crise de 1929;

2) Brasil 1930: golpe ou

revolução;

3) Governo provisório de

Getúlio (1930 – 1934);

4) Fascismo (1918 –

1939);

5) Guerra Civil Espanhola;

6) Comunistas e Fascistas

no Brasil (1930 – 1938);

2° Bimestre

1) Estado Novo (1937 –

1945);

2)segunda Guerra Mundial

(1939 – 1945);

3) Descolonização da Ásia

e da África;

4) Revolução Chinesa;

5) Guerra Fria;

6) Conflitos no Oriente

Médio.

3° Bimestre

1) Populismo na América

Latina;

2) Nacionalismo e

Liberalismo no Brasil;

3) Desenvolvimentismo

brasileiro (1956 – 1951)

4) A Revolução Cubana;

5) A crise dos mísseis;

6) Guerra do Vietnã;

7) Ditaduras na América

Latina;

4° Bimestre

1) Golpe no Estado

brasileiro;

2) Brasil: A vitória da linha

dura;

3) Brasil: o milagre

econômico;

4) O fim da ditadura;

5) O fim da Guerra Fria;

6) De Color a

ENSINO MÉDIO

1ª ANO

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relações de trabalho

Tema:1

Trabalho Escravo, servil,

assalariado e o Trabalho

livre.

1° Bimestre

1) O Renascimento

comercial e declínio do

feudalismo;

2) A formação dos

Estados Nacionais;

3) O Renascimento;

4) Reforma e Contra-

reforma;

2° Bimestre

1) As grandes navegações;

2) A colonização da

América;

3) O Absolutismo

relações de poder

relações culturais

Tema:2

Urbanização e

industrialização

Monárquico;

4) A Revolução na

Inglaterra;

3° Bimestre

1) Tempo de Chaminés;

2) O triunfo da razão;

3) Revolução americana;

4) Revolução Francesa;

4° Bimestre

1) O Império Napoleônico;

2) A restauração

monárquica;

3) A Independência Latino

Americana;

2º ANO

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relações de trabalho

Tema: 3

O Estado e as relações de

poder

1° Bimestre

1) Revoluções de 1830 à

1848;

2) França: Bonapartismo e

Revolução;

3) A segunda Revolução

Industrial;

4) Os trabalhadores

entram em cena;

2° Bimestre

1) Unificação da Itália e da

Alemanha;

2) Estados Unidos e Brasil

no século XIX;

3) Partilha da Ásia e da

relações de poder

relações culturais

Tema:4

Os sujeitos, as revoltas e

as guerras

África;

3° Bimestre

1) Primeira guerra Mundial;

2) Revolução Russa;

3) Crise de 1929;

4) Democracia em perigo;

4° Bimestre

1) Segunda Guerra

Mundial;

2) Brasil: A Era Vargas

3º ANO

Conteúdo estruturante Conteúdo básico Conteúdo específico

Relações de trabalho

relações de poder

Tema:5

Movimentos sociais,

políticos e culturais e as

guerras e revoluções

1° Bimestre

1) Guerra Fria;

2) Mundo capitalista: 1950

–1990;

3) Socialismo na

encruzilhada, URSS, Leste

Europeu, China e Cuba;

2° Bimestre

1) Descolonização da Ásia

e da África;

2) Tensão nos conflitos no

Oriente Médio;

3º Bimestre

relações culturais

Tema:6

Cultura e religiosidade

1) A América Latina e

Brasil contemporâneo

(ditadura militar)

4° Bimestre

1) socialismo ou Barbárie;

2) Capitalismo e a nova

ordem mundial.

2 METODOLOGIA

Problematização dos conteúdos que serão abordados, retomando os mesmos

de acordo com as necessidades da turma.

Leituras e discussão de textos em grupo com a mediação do professor,

produção de textos, adaptação de material para alunos com necessidades especiais

quando necessária produção de texto, pesquisa. Atividade no caderno.

O ensino de História deve ter como metodologia o uso de texto para a leitura

e a reflexão, sempre buscando dar ênfase de uma visão crítica por parte do

educando, partindo das primícias que este estudante já traz conhecimentos que

podem ser utilizados no embasamento do conhecimento histórico.

Devem-se utilizar métodos de ensino e aprendizagem do que possa produzir

uma visão global dos acontecimentos históricos e na visão de micro-história do

próprio educando, fazendo conhecer e entender sua própria sociedade sem perder o

entendimento do mundo.

3 AVALIAÇÃO

A avaliação terá obrigatoriamente que fazer parte do processo de construção

e compreensão dos conhecimentos que possibilite os alunos a perceber que é justo

que faz história, que tem cultura e desse processo dialético se faz na medida em

que participam dos critérios que irá definir a melhor forma de apropriação dos

conteúdos e tornar parte integrante de sua vida em sociedade. Romper com o

modelo de avaliação que classifica as pessoas em classes dos que sabem muito e

usa o conhecimento para dominar os que de certa forma são dominados por não

saber.

A formação crítica só é possível quando mudar o modelo de avaliação. A

proposta é fazer da avaliação meios, e não fim do processo de ensino-

aprendizagem.

Durante o ano letivo serão realizadas diversas formas de avaliação e

recuperação, estando entre essas:

- trabalhos;

- testes;

- trabalhos expositivos;

- avaliação oral;

- avaliação bimestral;

- avaliação em dupla;

- recuperação;

- formativa;

- somativa.

Espera-se que o planejamento da disciplina de História seja unificado para as

escolas do município, bem como a outros do Estado do Paraná, levando-se em

consideração que os livros didáticos não poderiam ser diferentes (ou que todos os

livros didáticos estejam disponíveis na biblioteca das escolas) dando ao aluno uma

sequência ao transferir-se de estabelecimento de ensino, dando continuidade aos

conteúdos da será que esteja cursando.

4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

COTRIM, Gilberto. Saber e fazer história. São Paulo: Saraiva, 2002.

PANAZZO, Silvia. Navegando pela história. São Paulo: Quinteto Editorial, 2002.

SCHMIDT, Mario Furley. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.

VICENTINO, Cláudio. Viver a história: ensino fundamental. São Paulo:

Scipione, 2002.

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O domínio da Língua Inglesa possibilita atualmente plena participação social e

inserção em um universo cultural que desconhece fronteiras. Por meio da Língua

Inglesa o homem pode se comunicar internacionalmente, ter acesso a uma gama

mais rica de informações, equipar-se melhor para o mercado de trabalho, partilhar

ou construir visões de mundo, interagir e influenciar novas áreas de conhecimento,

enfim, adaptar-se à realidade de um mundo em constante mutação.

Além disso, a possibilidade de conhecer a cultura de outros povos pode contribuir

para desenvolver o educando uma melhor compreensão de sua própria cultura e das

diferenças existentes entre elas, essa percepção dos traços que identifica cada

povo, torna-a um cidadão mais crítico, reflexivo e também tolerante.

Assim o ensino da língua estrangeira na escola deve buscar ultrapassar os limites

da mera descrição dos fatos linguísticos ou da prática de estruturas desmembradas

da realidade. Deve engajar os alunos em atividades que façam parte de uma

experiência global de aprender, na qual as diversas habilidades se encontrem

integradas, devendo ser desenvolvidas como instâncias inerentes às interações

sociais. Desse modo, a língua pode ser percebida e utilizada como instrumento

efetivo de comunicação. Considerando as necessidades da sociedade atual, bem

como as especificidades do contexto para o qual ele se destina (classes numerosas,

multiplicidade de níveis de conhecimento prévio da língua a ser ensinada e número

limitado de horas-aula dedicadas à área). Sendo assim, o planejamento anual será

direcionado e relacionado às situações cotidianas, sem que tais especificidades

constituam obstáculos para uma aprendizagem mais efetiva.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – BÁSICOS

O objeto de estudo da Língua Estrangeira, contempla as relações com a cultura, a

ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se clareza de suas implicações no processo

de ensino e de aprendizagem da disciplina. Nesta perspectiva, é fundamental que os

professores compreendam o que se pretende também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentidos e formar subjetividade,

independente do grau de proficiência atingido. Deste modo, as aulas de Língua

Estrangeira configuram-se como espaços nos quais identidades são construídas,

pela forma como as interações entre professores e alunos são organizados, pelas

representações e visões de mundo que são sendo revelados no dia a dia. Deste

modo, objetiva-se que os alunos possam analisar as questões da nova ordem

global, suas implicações e, acima de tudo, desenvolva uma consciência crítica a

respeito do papel das línguas na sociedade.

Um dos objetivos da língua estrangeira é proporcionar a todos os envolvidos no

processo de ensino e aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer o uso

da língua que estão aprendendo em situações significativas, isto é, reconhecimento

relevante aprendizagem e não como mera prática de formar linguisticamente

descontextualizadas, o termo inclusão social aqui citado não se refere apenas à

educação inclusiva, mas à inclusão dos sujeitos numa mesma sociedade

reconhecidamente diversa e complexa, através do comprometimento mútuo sobre o

que seja língua e sua potencialidade na interação humana. Assim os alunos

expostos às diversas manifestações da língua na sociedade, entendendo suas

implicações político-pedagógicas e comparando os procedimentos de construção de

significados na língua materna e na língua estrangeira, tem a oportunidade de

alargar horizontes e expandir suas capacidades interpretativas e cognitivas. Com

esse fim é necessário chamar a atenção para o modo como as possibilidades

lingüísticas definem os significados construídos nas interações sociais.

Enfim, despertar e estimular o gosto e interesse pelo estudo da Língua

Estrangeira, utilizando as quatro habilidades de comunicação (produção escrita,

produção oral, compreensão auditiva e leitura) propiciando a reflexão sobre a cultura

e uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.

• CONTEÚDOS POR SÉRIE

1º ANO

Simple Present (Affirmative, Interrogative, Negative Form);

Review: To Be, There To Be, To Have;

Plural of Nouns;

Indefinite Articles;

Personal and Reflexive Pronouns;

Possessive Adjectives;

Possessive Pronouns;

Much, Many, Little, Few;

A lot of, Lots of, A great deal of;

Each other, One another;

Present Continuous Tense;

Simple Future Tense;

Future ¨Going To¨;

Imperative, Time Clauses;

The Genitive Case

Simple Past Tense;

Past Continuous Tense;

Past Perfect Tense;

Interrogative Pronouns;

Degrees of Adjectives;

Texts (each bimester)

2º ANO

Indefinite Pronouns (Some, Any, No);

Future Continuous Tense;

Reflexive Pronouns (Reflexive Function);

Prepositions: In, On, At;

# Definite Articles;

# Question Tags (with auxiliary verb To Do);

# Relative Pronouns (Who, Which, That);

# Conditional Sentences (If);

# Prepositions: About, Above, After, For From, Into, Of, Before;

Modal Auxiliary Verbs: Can, May;

Emphasizing Pronouns;

Like, As;

Gerund and Infinitive;

Prepositions: Across, Along, Below, By, During, Inside, Near, Off, Over, Until;

# Little, Much, Many, Few;

# Modal Auxiliary Verbs: Must, Should, Ought To;

# Prepositions: Beside, Besides, Beyond, But, Down, Up, Like, Towards, With

(out);

# Irregular verbs;

# Texts (each bimester)

3º ANO

Reflexive Pronouns (Idiomatic function);

Definite Articles;

Adjectives and Adverbs;

Degrees of Comparison;

Superlative;

# Passive Voice;

# The Causative Use of “have”;

# Very, Too, Enough;

# All, Each, Every;

Degrees of Adjectives (Adverbs);

Adtions to Remark (Too, So, Neither, Either);

Direct and Indirect Speech;

Irregular Verbs;

# Future Perfect Tense;

# The Verb “Take” with expressions of time;

# Special difficulties (one-ones, the verb wish);

# Present Perfect Continuous Tense;

# Texts (each bimester).

D) METODOLOGIA

Ao encaminhar os procedimentos metodológicos leva-se em consideração a

língua como instrumento de comunicação e também um ato social que pressupõe a

existência de um emissor (aquele que fala ou escreve) e de um receptor (aquele que

ouve ou lê) inseridos em um determinado espaço social e cultural e em um

determinado momento histórico. Nesse sentido, uma língua não é simplesmente um

conjunto de regras gramaticais e uma lista de vocabulário a serem memorizados.

Muito mais do que isso, a língua é um instrumento através do qual podemos interagir

com o mundo em que vivemos e assim construir os conhecimentos necessários para

garantir a inserção social.

Com a finalidade primordial de fornecer subsídios para o desenvolvimento de

uma competência linguístico-comunicativa aos educandos, procura-se enfatizar:

Atividades que promovam o desenvolvimento das quatro habilidades, embora não

de maneira isolada e com proporções diferentes, para responder adequadamente

aos objetivos e especificidades do Ensino Médio - ênfase na língua escrita, leitura e

produção, apresentação contextualizada do conteúdo programático (estruturas

linguísticas, funções e vocabulário), por meio de textos autênticos (extraídos de

revistas, jornais, folhetos informativos, programas de rádio e televisão, etc.),

recorrendo-se àqueles criados com fins didáticos ou adaptados; A

contemporaneidade na seleção de temas e assuntos, como forma de aproximar o

trabalho da realidade do educando; A abordagem analítica dos aspectos

gramaticais, partindo-se do uso efetivo de estruturas para a apreensão das regras;

Os aspectos culturais e interculturais, encorajando a comparação entre línguas e

culturas como estratégia de aprendizado e enriquecimento do repertório do aluno; A

integração de conteúdos de outras disciplinas do currículo escolar como forma de:

* Ensinar- aprender a língua em contexto e de maneira significativa, relacionando-a

as áreas de uso relevante para o aluno;

* Possibilitar o uso natural de diferentes tipos de discurso;

* Proporcionar o uso do conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto,

promovendo maior interação e um engajamento mais significativo destes no

processo de aprendizagem;

* A elaboração de projetos, levando o aluno a utilizar a Língua Inglesa para falar e

escrever sobre sua realidade, relacionando a linguagem às suas próprias

experiências e aspirações;

* A apresentação das tarefas de casa como uma extensão das experiências da sala

de aula, mantendo as proporções desejáveis do desenvolvimento das quatro

habilidades;

* Constantes retomadas de aspectos relevantes do programa, tanto para a revisão

quanto para o aprofundamento do conteúdo estudado (planejamento espiralado).

• CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação que integra ensino e aprendizagem tem por meta o ajuste e a

orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da melhor forma

para o aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática

educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldades e possibilidades.

A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser feita a partir

da observação do desempenho, do interesse e da participação do aluno nas

atividades propostas, mediante critérios preestabelecidos pelo professor. Neste

momento tornam-se, então, mais relevantes as individualidades e as intenções

sociais desenvolvidas do que propriamente a correção.

Bem feita, a avaliação deve oferecer “feedback” ao professor sobre como

melhorar seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.

Conclui-se que a avaliação deverá ser diagnóstica e contínua ficando as quatro

habilidades linguísticas evidenciadas.

F) BIBLIOGRAFIA

MORINO, Eliete C.– Star up – Ática, 1ª edição.

FARIA, Rita B. de – Star up – Ática 2004.

LIBERATO, Wilson – Compact English Book – FTD – São Paulo, 1998

BERTOLIN, Rafael

SILVA, e S. Antônio – Apostila Língua Inglesa – IBEP.

AMOS, Eduardo

PRESCHER, Elisabeth – Simplified Grammar Book – Moderna, 2ª edição

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS – ENSINO FUNDAMENTAL

O domínio da Língua Inglesa possibilita atualmente plena participação social e

inserção em um universo cultural que desconhece fronteiras. Por meio da Língua

Inglesa o homem pode se comunicar internacionalmente, ter acesso a uma gama

mais rica de informações, equipar-se melhor para o mercado de trabalho, partilhar

ou construir visões de mundo, interagir e influenciar novas áreas de conhecimento,

enfim, adaptar-se à realidade de um mundo em constante mutação.

Além disso, a possibilidade de conhecer a cultura de outros povos pode contribuir

para desenvolver o educando uma melhor compreensão de sua própria cultura e das

diferenças existentes entre elas, essa percepção dos traços que identifica cada

povo, torna-a um cidadão mais crítico, reflexivo e também tolerante.

Assim o ensino da língua estrangeira na escola deve buscar ultrapassar os limites

da mera descrição dos fatos linguísticos ou da prática de estruturas desmembradas

da realidade. Deve engajar os alunos em atividades que façam parte de uma

experiência global de aprender, na qual as diversas habilidades se encontrem

integradas, devendo ser desenvolvidas como instâncias inerentes às interações

sociais. Desse modo, a língua pode ser percebida e utilizada como instrumento

efetivo de comunicação. Considerando as necessidades da sociedade atual, bem

como as especificidades do contexto para o qual ele se destina (classes numerosas,

multiplicidade de níveis de conhecimento prévio da língua a ser ensinada e número

limitado de horas-aula dedicadas à área). Sendo assim, o planejamento anual será

direcionado e relacionado às situações cotidianas, sem que tais especificidades

constituam obstáculos para uma aprendizagem mais efetiva.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – BÁSICOS

O objeto de estudo da Língua Estrangeira, contempla as relações com a cultura, a

ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se clareza de suas implicações no processo

de ensino e de aprendizagem da disciplina. Nesta perspectiva, é fundamental que os

professores compreendam o que se pretende também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentidos e formar subjetividade,

independente do grau de proficiência atingido. Deste modo, as aulas de Língua

Estrangeira configuram-se como espaços nos quais identidades são construídas,

pela forma como as interações entre professores e alunos são organizados, pelas

representações e visões de mundo que são sendo revelados no dia a dia. Deste

modo, objetiva-se que os alunos possam analisar as questões da nova ordem

global, suas implicações e, acima de tudo, desenvolva uma consciência crítica a

respeito do papel das línguas na sociedade.

Um dos objetivos da língua estrangeira é proporcionar a todos os envolvidos no

processo de ensino e aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer o uso

da língua que estão aprendendo em situações significativas, isto é, reconhecimento

relevante aprendizagem e não como mera prática de formar linguisticamente

descontextualizadas, o termo inclusão social aqui citado não se refere apenas à

educação inclusiva, mas à inclusão dos sujeitos numa mesma sociedade

reconhecidamente diversa e complexa, através do comprometimento mútuo sobre o

que seja língua e sua potencialidade na interação humana. Assim os alunos

expostos às diversas manifestações da língua na sociedade, entendendo suas

implicações político-pedagógicas e comparando os procedimentos de construção de

significados na língua materna e na língua estrangeira, tem a oportunidade de

alargar horizontes e expandir suas capacidades interpretativas e cognitivas. Com

esse fim é necessário chamar a atenção para o modo como as possibilidades

lingüísticas definem os significados construídos nas interações sociais.

Enfim, despertar e estimular o gosto e interesse pelo estudo da Língua

Estrangeira, utilizando as quatro habilidades de comunicação (produção escrita,

produção oral, compreensão auditiva e leitura) propiciando a reflexão sobre a cultura

e uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

6º Ano

Personal Pronouns;

Verb To Be (affirmative, negative, interrogative forms);

Numbers (0 to 20);

This - These;

Genitives;

The Alphabet;

School Objects;

Colors;

Family relationships;

Possessive Adjectives;

Numbers (20 to 100);

Indefinite Article ( a – an, omission before plural nouns);

Kinds of food;

Days of the week;

There is – there are (affirmative, negative, interrogative forms);

Parts of the house;

Months of the year;

Ordinal Numbers 1st. to 31st.;

Seasons of the year;

Vocabulary related to the weather (sun, sunny, rain, rainy, etc.);

Conjunctions (and, but);

Blite Expressions (please, excuse me, etc.);

The Present Simple Tense (affirmative, negative and interrogative forms);

Time – hours;

Sports and free time activities.

7º Ano

Verbs to be and to have (affirmative, negative, interrogative forms) Review;

Possessive adjectives (Review);

Prepositions of place (between, opposite, across, from, next, to, In, on, near);

Verb To Be – Past Tense (affirmative, negative, interrogative forms);

* Some, any;

* Plural of nouns;

* This, These, That, Those (Review);

* Question words: who, what, where, when, how, why, how many, how much, how

old, How far, how long (Review);

Vocabulary related to ecological issues: rainforest, destruction, sustainable

harvesting;

Vocabulary related daily activities;

The Present Simple Tense (interrogative, negative forms and short answers);

Object Pronouns;

Vocabulary related to ecological problems: waste, recycling;

* Vocabulary: home appliances;

* Wh + word (how often);

* The Present Continuous Tense (affirmative form);

* Ing (spelling rules);

* Simple Present, Present Continuous markers;

* The Past Simple Tense – Regular Verbs (affirmative, negative, interrogative

forms);

* Linking words (to show sequence of ideas);

* Have go (possession), Have to (obligation), Have (eat or drink);

* Adjectives related to people’s characteristics;

8ºAno

Verb To Be – Present and Past Tense (affirmative, negative and interrogative forms);

Plural of nouns;

There To Be (affirmative, negative and interrogative forms);

Possessive adjectives and pronouns;

# Can – Can’t (poder, saber);

# Word Order (adjective + noun);

# Simple Past Tense – Regular Verbs (affirmative form);

# The Past Continuous Tense (affirmative and negative forms);

# Genders;

# Prepositions ( in, on, at);

The Past Continuous Tense (interrogative form);

Subject and Object Pronouns (review);

There was, There were (affirmative, negative and interrogative forms);

What about …. – Why don’t (doesn’t);

# Can – Can’t, Could - couldn’t;

# The Past Simple Tense – Irregular Verbs;

# Present Perfect Continuous Tense;

# Some, Any (review)

# Degrees of Comparison: superiority, equality, inferiority;

9º Ano

* Must, Mustn’t - Need, Needn’t – Should, Shouldn’t;

* Would like;

* Present Perfect Tense (ever, never, already, recently, lately, just);

* Used to (affirmative, negative and interrogative forms);

# Will, Won’t – Would, Wouldn’t;

# To Be Past Tense (review)

# Reflexive Pronouns;

# Question Tag with do, does, did;

* Verbs forms – Past Participle;

* If Clauses (probable and improbable conditions);

* Adjectives and Adverbs of manner;

* The Present Perfect Tense (affirmative, negative and interrogative forms);

# Relative Pronouns (who, which, that);

# Passive voice;

# Some, Any, No;

# Plural of nouns;

# Vocabulary (sport, games, activities);

# Texts (each bimester).

METODOLOGIA

Ao encaminhar os procedimentos metodológicos leva-se em consideração a

língua como instrumento de comunicação e também um ato social que pressupõe a

existência de um emissor (aquele que fala ou escreve) e de um receptor (aquele que

ouve ou lê) inseridos em um determinado espaço social e cultural e em um

determinado momento histórico. Nesse sentido, uma língua não é simplesmente um

conjunto de regras gramaticais e uma lista de vocabulário a serem memorizados.

Muito mais do que isso, a língua é um instrumento através do qual podemos interagir

com o mundo em que vivemos e assim construir os conhecimentos necessários para

garantir a inserção social.

Com a finalidade primordial de fornecer subsídios para desenvolvimento de uma

competência linguístico-comunicativa aos educandos, procura-se enfatizar:

Atividades que promovam o desenvolvimento das quatro habilidades, embora não

de maneira isolada e com proporções diferentes, para responder adequadamente

aos objetivos e especificidades do Ensino Médio - ênfase na língua escrita, leitura e

produção, apresentação contextualizada do conteúdo programático (estruturas

lingüísticas, funções e vocabulário), por meio de textos autênticos (extraídos de

revistas, jornais, folhetos informativos, programas de rádio e televisão, etc.),

recorrendo-se àqueles criados com fins didáticos ou adaptados; A

contemporaneidade na seleção de temas e assuntos, como forma de aproximar o

trabalho da realidade do educando; A abordagem analítica dos aspectos

gramaticais, partindo-se do uso efetivo de estruturas para a apreensão das regras;

Os aspectos culturais e interculturais, encorajando a comparação entre línguas e

culturas como estratégia de aprendizado e enriquecimento do repertório do aluno; A

integração de conteúdos de outras disciplinas do currículo escolar como forma de:

* Ensina-aprender a língua em contexto e de maneira significativa, relacionando-a as

áreas de uso relevante para o aluno;

* Possibilitar o uso natural de diferentes tipos de discurso;

* Proporcionar o uso do conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto,

promovendo maior interação e um engajamento mais significativo destes no

processo de aprendizagem;

* A elaboração de projetos, levando o aluno a utilizar a Língua Inglesa para falar e

escrever sobre sua realidade, relacionando a linguagem às suas próprias

experiências e aspirações;

* A apresentação das tarefas de casa como uma extensão das experiências da sala

de aula, mantendo as proporções desejáveis do desenvolvimento das quatro

habilidades;

* Constantes retomadas de aspectos relevantes do programa, tanto para a revisão

quanto para o aprofundamento do conteúdo estudado (planejamento espiralado).

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação que integra ensino e aprendizagem tem por meta o ajuste e a

orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da melhor forma

para o aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática

educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldades e possibilidades.

A avaliação da aprendizagem é um processo constante e deve ser feita a partir

da observação do desempenho, do interesse e da participação do aluno nas

atividades propostas, mediante critérios preestabelecidos pelo professor. Neste

momento tornam-se, então, mais relevantes as individualidades e as intenções

sociais desenvolvidas do que propriamente a correção.

Bem feita, a avaliação deve oferecer “feedback” ao professor sobre como

melhorar seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.

Conclui-se que a avaliação deverá ser diagnóstica e contínua ficando as quatro

habilidades linguísticas evidenciadas.

F) BIBLIOGRAFIA

MORINO, Eliete C. – Star up – Ática, 1ª edição.

FARIA, Rita B. de – Star up – Ática 2004.

LIBERATO, Wilson – Compact English Book – FTD – São Paulo, 1998

BERTOLIN, Rafael

SILVA, e S. Antônio – Apostila Língua Inglesa – IBEP.

AMOS, Eduardo

PRESCHER, Elisabeth – Simplified Grammar Book – Moderna, 2ª edição

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

MATEMÁTICA

FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento matemático se dá por acúmulo de descobertas na resolução de

situações-problemas enfrentadas pelo homem nas suas necessidades cotidianas. A

aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitem ao aluno atribuir

sentido e construir significado as ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer

relações, justificar, analisar, discutir e criar.

Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica assume-se a educação matemática

como campo de estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado

numa ação critica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.

Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas

para que , a partir dela, o homem amplie o seu conhecimento e, por conseguinte, contribua

para o desenvolvimento da sociedade.

2- FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A partir das Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõe-se articular os

conteúdos estruturantes com os conteúdos específicos em relações de interdependências que

enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se

os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos.

No Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana,

vinculado ao conteúdo estruturante geometria, o professor pode buscar em números e álgebra,

mais precisamente no conteúdo especifico equações, elementos para abordá-lo.

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética,

ambos vincular ao conteúdo estruturante funções, o professor pode buscar na Matemática

finaceira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Os

conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos

juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas

da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, tais como:

–resolução de problemas

–modelagem matemática;

–mídias tecnológicas;

–etnomatemática;

–história da Matemática

–investigações Matemática

3 -CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIA

•Sistemas de numeração;

•Números naturais

•Múltiplos e divisores

•Potenciação e radiciação

•números fracionários

•números decimais

•Medidas de comprimento;

•Medidas de massa

•Medidas de área;

•Medidas de volume;

•Medidas de tempo;

•Medidas de ângulos;

•Sistema monetário

•Geometria plana;

•Geometria espacial;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO •Dados;

•Tabelas e gráficos;

•Porcentagem

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

•Números inteiros;

•Números racionais;

•Equação e inequação do 1º grau;

•Razão e proporção;

•Regra de três simples;

•Medidas de temperatura;

•medidas de ângulos

•Geometria plana;

•Geometria espacial;

•Geometria não-euclidianas

•Pesquisa estatística;

•média aritmética;

•Moda e mediana;

•Juros simples

8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

•Números racionais e irracionais;

•Sistemas de equações do 1º grau;

•Potências;

•Monômios e Polinômios;

•Produtos notáveis

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

•Medidas de comprimento;

•Medidas de área;

•Medidas de volume;

•Medidas de ângulos

•Geometria plana;

•Geometria espacial;

•Geometria analítica

•Gráfico e informação;

•População e amostra

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

FUNÇÕES

GEOMETRIA

•Números reais;

•Propriedades dos radicais;

•Equação do 2º grau;

•Teorema de Pitágoras;

•Equações biquadradas;

•Regra de três composta;

•Relações métricas no Triângulo Retângulo

•Trigonometria no triângulo retângulo;

•Noção intuitiva de função afim;

•Noção intuitiva de função quadrática

•Geometria Espacial;

•Geometria Analítica

•Geometria não-euclidianas

•Noções de análise combinatória;

•Noções de probabilidade;

•Estatística;

•Juros compostos;

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

FUNÇÕES

GEOMETRIA

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

•Números reais;

•Equações e inequações;

•exponenciais;

•Logaritmos e modulares

•Medidas de área;

•Medidas de volume;

•Medidas de grandezas vetoriais

•Função afim;

•Função quadrática;

•função exponencial;

•Função logaritimica;

•progressão aritmética;

•progressão geométrica

•Geometria plana

•Matemática financeira

2ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

. Matrizes e Determinantes

. Sistemas lineares

. Medidas de Área;

. Medidas de volume;

. Medidas de grandezas vetoriais;

, Medidas de energia

. Trigonometria

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

FUNÇÕES

GEOMETRIA

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Função Trigonométrica;

Geometria plana;

Geometria espacial;

Análise combinatória; binômio de Newton;

Probabilidades;

3ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

FUNÇÕES

GEOMETRIA

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Números complexos

Polinômios;

Equações algébricas;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de grandezas vetoriais;

Medidas de informática;

Medidas de energia.

Função exponencial;

Função polinomial.

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometria não-euclidianas;

Estatística;

Matemática financeira

4 -AVALIAÇÃO

A avaliação é feita ao longo do processo do ensino- aprendizagem e leva em conta os

encaminhamentos metodológicos que abrem espaço para a interpretação e discussão

considerando-se a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado do conteúdo e a

compreensão alcançada pelo aluno.

No processo avaliativo, o professor faz uso da observação sistemática para

diagnosticar as dificuldades dos alunos e cria oportunidades diversificadas que possam

expressar o conhecimento do objeto estudado. Tais oportunidades incluem manifestações

escritas, orais e de demonstração utilizando-se dos mais diversos recursos didáticos

disponíveis na escola.

Os critérios que orienta o trabalho avaliativo proposto pelo professor, devem

possibilitar a verificação se o aluno:

- comunica-se matematicamente: oral ou por escrito;

- compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

- elabora um plano que possiblita a solução do problema;

- encontra meios diversos para resolução de um problema matemático;

- realiza o retrospecto da solução de um problema.

- Para que tais critérios possam ser verificados, o aluno deve ser estimulado a:

- partir de situações problema internos ou externos à matemática;

- interpretar e compreender resultados parciais que se fazem necessários na apresentação do

resultado final;

- compreender e aplicar regularidades e generalizações;

- aplicar conceitos e propriedades em novas situações problema.

5 -REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008:Pr

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96.

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

PORTUGUÊS

Fundamental e Médio

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa ou Língua Materna apresenta-se como meio de

consolidar a relação cidadão/sociedade. Ela se torna instrumento de atuação que

permite ao sujeito ir, vir e interagir, expondo, ampliando e contestando ideias,

constituindo-se e construindo aos outros, num processo dialógico.

O processo de ensino/aprendizagem de língua Portuguesa, no Ensino

Fundamental, deve pressupor antes uma visão sobre o que é linguagem verbal. Ela

se caracteriza como construção humana e histórica de um sistema linguístico e

comunicativo em determinados contextos. Assim, na origem da linguagem verbal

estão presentes o homem, seus sistemas simbólicos e comunicativos, em um

mundo sociocultural.

A unidade básica da linguagem verbal é o texto compreendido como a fala e o

discurso que se produz, e a função comunicativa, o principal eixo de sua atualização

é a razão do ato linguístico.

O processo de ensino/aprendizagem de língua portuguesa deve basear-se

em propostas interativas língua/linguagem, consideradas em um processo discursivo

de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e

da sociedade em geral.

O trabalho do professor centra-se no objetivo de desenvolvimento e

sistematização da linguagem interiorizada pelo aluno, incentivando a verbalização

dela e o domínio de outras utilizadas em diferentes esferas sociais. Os conteúdos

tradicionais de ensino da língua, ou seja, nomenclatura gramatical e história da

literatura não são valorizados. O estudo da gramática passa a ser uma estratégia

para compreensão/interpretação/produção de texto e a literatura integra-se á área

de leitura.

Os conteúdos relacionados á história e cultura-afro-brasileira e indígena serão

abordados nos planejamentos específicos de cada série a fim de contemplar lei n.

10.639, de 9 de Janeiro de 2003.

Conteúdo estruturante: O discurso enquanto prática social:

1) Oral: confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da

linguagem verbal;

2) Leitura: Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal e não

verbal,relacionando textos/contextos,mediante a

natureza,função,organização,estrutura,de acordo com as condições de

produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e

propagação de ideias e escolhas);

3) Escrita: empregar adequadamente a língua escrita, geradora do mundo e da

própria identidade em diferentes contextos sociais;

4) literatura: Considerar a língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e

condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas

manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social;

Objetivo geral da disciplina

Reconhecer a Língua Portuguesa/Literatura como instrumento de interação

que permite ao sujeito situar-se no contexto histórico-social utilizando o dialogismo

como meio de efetivar sua autonomia enquanto cidadão.

2 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A comunicação a base de nossas ações, comunicação aqui entendida como um

processo de construção de significados em que o sujeito interage socialmente,

usando a língua como instrumento que o define como pessoa entre as pessoas, ou

como linguagem que constrói e desconstrói significados sociais.

Dessa forma, o estudo da língua estará em constante dialogo com o contexto

social vivido pelo aluno. Base de todos os saberes e dos pensamentos pessoais,

seu estudo impõem.

Um tratamento transdisciplinar no currículo, ou seja, a disciplina língua

portuguesa deve ser articulada com os pressupostos da área.

As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas, para efeito

didático, a linguagem verbal será um material de reflexão, sendo a língua materna

prioritária como instrumento de trabalho.

O aluno será considerado como produtor de texto, quando os textos por ele

produzidos possam ser entendidos, uma vez que o texto só existe na sociedade e é

produto de uma história e cultural, unido em cada contexto, por marcar o dialogo

entre os interlocutores que o produzem e entre os outros textos compõem.

O processo de ensino/aprendizagem de língua portuguesa terá como base as

propostas interativas língua/linguagem consideradas em um processo discursivo de

construção do pensamento simbólico, construtivo de cada aluno em particular e da

sociedade em geral.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1º Bimestre

Frases ( tipos, contextos e entonação)

Processo de comunicação;

A necessidade de comunicação;

A linguagem verbal;

A linguagem não verbal;

Fonética: fonemas e letras.

Uso do dicionário

Prática de escrita

Ortografia: emprego da letra H;

Pontuação;

Produção e entendimento de textos.

História e cultura africana e indígena,

contemplando as leis n. 10.639/2003 e

n.11.645/2008.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

2º Bimestre

Classificação e flexão dos substantivos:

próprio, comum, simples, composto,

primitivo e derivado;

Adjetivos;

Dígrafo e encontro consonantal;

Diálogo;

Pontuação

Ortografia

Produção e entendimento do texto;

Interpretação de textos verbais e não

verbais.

História e cultura africana e indígena,

contemplando as leis n. 10.639/2003 e

n.11.645/2008.

3º Bimestre

O artigo: classificação;

Sílaba tônica: oxítona, paroxítona e

proparoxítona;

Divisão silábica:

Numeral: flexão e classificação;

Produção e entendimento de texto: relato

e carta pessoal, e-mail.

Pontuação.

Aula de leitura.

História e cultura africana e indígena,

contemplando as leis n. 10.639/2003 e

n.11.645/2008.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

4º Bimestre

Pronomes pessoais;

Verbo: conjugações e flexões do modo

indicativo;

Distinção de poema, prosa e poesia.

Noção de ritmo e rima.

Sinônimo e antônimo;

Leitura e aplicação de textos de

circulação social e literários.

Sinônimos e antônimo;

Intertextualidade.

Distinção entre personagens e pessoas.

Sequência narrativa.

Coesão e coerência textual.

Pontuação;

Acentuação.

História e cultura africana e indígena,

contemplando as leis n. 10.639/2003 e

n.11.645/2008.

7º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1º Bimestre

Frase, oração e período;

Pronomes interrogativos;

Homônimos e parônimos;

Discurso direto e indireto;

Artigo;

Verbos: estrutura, regulares,

irregulares e formas nominais;

Comparação;

Leitura, interpretação e produção de

textos narrativos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

História e cultura africana e indígena,

contemplando as leis n. 10.639/2003 e

n.11.645/2008.

Pontuação;

Uso do dicionário;

Ortografia ( letra g e j ).

2º Bimestre

Tipos de sujeito;

Predicado verbal e nominal.

Advérbio, locução adverbial e adjunto

adverbial;

Verbo: modo subjuntivo e locução verbal;

Metáfora;

Acentuação das paroxítonas;

Pontuação;

Ortografia ( há ou a );

Uso do dicionário;

Leitura, interpretação e produção de tira,

charge, quadrinho.

3ºBimestre

Pronomes indefinidos;

A descrição como meio de expressão de

ideia;

Denotação e conotação;

Conjunção;

Verbo de ligação;

Acentuação das oxítonas;

Ortografia ( s, z, ss, ç / mas e mais );

Pontuação;

Leitura, interpretação, estrutura e

produção de poemas;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

4ºBimestre

− Pronome demonstrativo;

− Preposição: contração e

combinação;

− Acentuação dos ditongos e hiatos;

− Pronome possessivo;

− Pontuação.

− Ortografia ( mau e mal);

− Uso do dicionário.

− Leitura e produção de texto: entrevista;

8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1º Bimestre

Leitura e aplicação de textos de

circulação social e literários.

Produção e entendimento de textos.

Classes de palavras (revisão).

Ortografia.

Sujeito e predicado.

Adjunto adnominal e adverbial.

Produção e entendimento de textos.

Vozes do verbo: voz ativa, passiva e

reflexiva.

Uso do dicionário.

História e cultura africana e indígena,

contemplando as leis n. 10.639/2003 e

n.11.645/2008.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

2º Bimestre

Leitura e aplicação de textos de

circulação social e literários.

Produção e entendimento de textos.

Predicativo do objeto e predicado verbo-

nominal.

Termos integrantes da oração: objeto

direto e indireto; complemento verbal e

nominal.

Ortografia.

Conjunções.

Aposto e vocativo.

Uso do dicionário.

Figuras de linguagem.

3º Bimestre

Leitura e aplicação de textos de

circulação social e literários.

Produção e entendimento de

textos.

Uso do dicionário.

Ortografia.

Parágrafo, frase, período e oração.

Período composto por

coordenação.

Conjunção coordenativa, conectivos.

4º bimestre

Produção e entendimento de textos.

Denotação e conotação.

Ortografia.

Introdução a oração subordinada.

9º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1º Bimestre:

Leitura e aplicação de textos de

circulação social.

Classes das palavras (revisão).

Produção e entendimento de texto,

gênero reportagem.

Período simples e composto.

Revisão dos termos da oração.

Termos da oração: essenciais,

integrantes e acessórios

Análise sintática.

Orações subordinadas substantivas.

Flexão dos substantivos compostos.

História e cultura Afro-brasileira e

indígena.

2º Bimestre

Leitura e aplicação de textos de

circulação social.

Produção e entendimento de texto,

gênero conto.

Narração e diálogo.

Conjunções.

Os pronomes relativos.

Orações subordinadas adjetivas.

Orações subordinadas adverbiais.

Ortografia

História e cultura Afro-brasileira e

indígena.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

3º Bimestre

Leitura e aplicação de textos de

circulação social.

Produção e entendimento de texto, texto

argumentativo.

Revisão de acentuação gráfica.

As conjunções coordenativas.

Orações coordenadas sindéticas e

assindéticas.

Ortografia.

História e cultura Afro-brasileira e

indígena.

4º Bimestre

Leitura e aplicação de textos de

circulação social.

Produção e entendimento de texto

dissertativo.

Estrutura das palavras.

Formação das palavras.

Colocação Pronominal.

Figuras de linguagem.

Crase.

História e cultura Afro-brasileira e

indígena.

ENSINO MÉDIO

1º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1º Bimestre

A arte literária e suas manifestações;

Linguagem literária;

Gêneros literários; narrativa

Tipos de discurso.

Noções de versificação;

Trovadorismo;

Origem da língua portuguesa;

Palavras de origem africana e indígena

(estrutura/significado), contemplando as

leis n. 10.639/2003 e n.11.645/2008.

Variação lingüística;

Leitura: interpretação e análise textual de

gêneros diversos.

2º Bimestre

Humanismo;

Renascimento;

Figuras de linguagem (comparação,

metáfora, metonímia, personificação ou

prosopopeia, antítese, hipérbole,

eufemismo, ironia, elipse, pleonasmo,

polissíndeto, anáfora e silepse.)

Fonologia (fonema e letra, dígrafo,

encontros vocálicos, divisão silábica e

sílaba tônica);

Introdução à descrição;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

3º Bimestre

Quinhentismo brasileiro;

Barroco;

Acentuação gráfica (regras gerais e

complementares);

Estrutura e formação de palavras e

aspectos linguísticos;

Classe de palavras (sintaxe e funções

sintáticas - substantivo e adjetivo);

Introdução à narração;

4º Bimestre

Neoclassicismo ou Arcadismo;

Produção e analise de textos diversos;

Flexões do adjetivo e substantivo;

Artigo e numeral;

Introdução à dissertação.

2º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1º Bimestre

O Romantismo em Portugal ( momento

histórico, características, 1ª,2ª e 3ª

geração);

A poesia romântica brasileira ( momento

histórico, 1ª, 2ª e 3ª geração);

Elementos estruturais do texto narrativo,

leitura e aplicação;

Revisão: classe de palavras (pronomes );

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

2º Bimestre

A prosa romântica brasileira;

Realismo e Naturalismo em Portugal

Verbo: conjugação, flexão, tempo.

Tipos de discurso.

3ºBimestre

O Realismo e o Naturalismo no Brasil;

O Realismo psicológico de Machado de

Assis ( estudo dos principais romances:

Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom

Casmurro e Quincas Borba);

A temática negra no

realismo(contemplando a lei n. 10.369,de 9

de janeiro de 2003).

Palavras invariáveis: advérbio,

preposição, conjunção e interjeição;

Sintaxe: sujeito e predicado;

Elementos estruturais do texto

dissertativo/argumentativo, leitura e

aplicação;

4ºBimestre

O Parnasianismo no Brasil

( características e principais autores e

obras);

O Simbolismo ( Momento histórico,

características, principais obras e autores);

Tipos de verbo no predicado – Termos

associados ao verbo: objeto direto e

indireto, agente da passiva e adjunto

adverbial;

Termos associados a nomes – aposto,

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

vocativo, adjunto adnominal, predicativo,

complemento nominal;

A temática negra(contemplando a lei n.

10.369,de 9 de janeiro de 2003).

Cultura e literatura indígena

3º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA

SOCIAL

1ºBimestre

Revisão: Quinhentismo, Barroco,

Arcadismo, Romantismo,

Realismo/Naturalismo, Simbolismo e

Parnasianismo

Momento histórico do Pré-Modernismo

no Brasil

Principais escritores e obras do Pré-

Modernismo no Brasil

Momento histórico da produção das

vanguardas

Principais artistas e obras do Cubismo,

Surrealismo, Dadaísmo, Futurismo,

Expressionismo

Tipos de sujeito e predicado; termos

integrantes da oração

Período composto por subordinação

Oração principal e oração subordinada

Textos jornalísticos, editorais,

dissertações de vestibulares

Conceito de adequação ao tema,

redução e extrapolação textual

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

2ºBimestre

Momento histórico do Modernismo

Principais autores e obras

As propostas modernistas de Mário de

Andrade

As propostas modernistas de Oswald de

Andrade

Principais autores e obras da primeira

geração modernista

Momento histórico do Modernismo em

Portugal

As três gerações do Modernismo português

Os heterônimos e o otônimo de Fernando

Pessoa

Os heterônimos e o otônimo de Fernando

Pessoa

Conceito de concordância, discondância e

concordância/discondância parcial em textos

argumentativos

Nexos lógico-causais

3ºBimestre

− Momento histórico da segunda

geração

− Características literárias da segunda

geração modernista brasileira

− Principais autores e obras da poesia

da segunda geração modernista brasileira

− A prosa Neo-Realista

− Principais autores e obras do Neo-

Realismo brasileiro

− Momento histórico da terceira

geração modernista brasileira

− Principais autores e obras da

terceira geração modernista brasileira

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

− Orações coordenadas: conceito e

tipos

− Período composto por coordenação

e subordinação

4ºBimestre

− Momento histórico das tendências

contemporâneas da literatura portuguesa

− Características literárias das tendências

contemporâneas da literatura portuguesa

− Principais tendências contemporâneas

da literatura portuguesa

− Momento histórico das tendências

contemporâneas da literatura brasileira

− Características literárias das tendências

contemporâneas da literatura brasileira

− Regência de alguns verbos

− Estudo da crase

− Ocorrências da crase

− Eufonia na colocação pronominal

− Próclise, mesóclise e ênclise

− Posições do pronome junto a dois

verbos

− Desenvolvimento por definição

− Desenvolvimento por comparação

− Desenvolvimento por citação, histórico,

exemplo, estatística, resumo e pergunta

− Adequação, clareza, concisão, coesão,

expressividade

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo que ocorre a cada atividade programada, por um

objetivo proposto. Considera-se não apenas o resultado, mas também os passos

para alcançá-los. Ela é diagnóstica, pois trabalha com os erros, busca suas causas a

fim de corrigi-los e sempre propondo novos caminhos que levem ao aprendizado.

Esse processo de ensino/aprendizagem busca uma mudança cognitiva e

comportamental. Uma vez que a avaliação desse processo é complexa e nem

sempre imediata, necessitamos de instrumentos que verifiquem em que medida e

como acontecem as mudanças.

Para os diversos momentos de avaliação são adotados os seguintes critérios e

instrumentos:

Avaliações formais;

Produção de texto;

Atividade de leitura;

Atividades escritas.

Assim sendo, os critérios e instrumentos de avaliação serão somatórios. Após a

avaliação de aprendizagem, será direcionada a recuperação de estudos de forma

paralela para os casos de baixo rendimento escolar (o que prevê o parágrafo V –

Item E do Art. 24 da LDB e Regimento Escolar).

6- REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Língua Portuguesa, PR: 2008.

FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

São Paulo: Paz e Terra, 1996

SAVIANI, D. Escola e democracia. 32. ed. Campinas, SP: Autores Associados,

1999

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

QUIMICA

FUNDAMENTAL E MÉDIO

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História da Química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento do

homem, uma vez que abarca todas as transformações de matérias e as teorias

correspondentes. Com freqüência a história da química se relaciona intimamente

com a história dos químicos e ressalta em maior ou menor medida os sucessos

alcançados em um determinado campo ou por uma determinada nação. A Química

surge no séc. XVII a partir dos estudos de alquimia populares entre muitos dos

cientistas da época.

O período histórico que corresponde à Pré-História e o início da Era Cristã, foi

uma Era, na qual as culturas Sumérias, Babilônica, Egípcias e Gregas estavam

florescendo. Durante a maior parte deste período, o misticismo e a superstição

prevaleceram sobre o pensamento científico. Nessa era, muitas pessoas

acreditavam que os processos naturais eram controlados por espíritos, e que eles

poderiam se utilizar de magia para persuadi-los a agir em seu favor. Muito pouco

conhecimento químico foi conseguido, mas alguns elementos tais como: o Ferro,

Ouro e Cobre, foram reconhecidos. Durante este tempo, os filósofos gregos Tales e

Aristóteles especularam sobre a composição da matéria. Eles acreditavam que a

Terra, o Ar, o Fogo e a Água (alguns acreditavam em uma quinta substância

conhecida como "quintessência", ou "éter") eram os elementos básicos que

compunham toda a matéria. Pelo fim desta era, as pessoas aprenderam que o Ferro

poderia ser conseguido a partir de uma rocha marrom escura, e o bronze poderia ser

obtido combinando-se cobre e latão. Isso os levou a imaginar que se uma

substância amarela pudesse ser combinada com uma mais dura, Ouro poderia

resultar. A crença que o ouro poderia ser obtido a partir de outras substâncias iniciou

uma nova era conhecida como Alquimia.

Durante o período da história do homem, que corresponde ao início da Era

Cristã até meados do séc.XVII, esta longa era, muitos alquimistas acreditaram que

metais poderiam ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a

pedra filosofal". Esta "Pedra filosofal" nunca foi encontrada, até onde se sabe, mas

muitas descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este

período. No início do séc.XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e

Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil.

Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma melhor

maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida cotidiana. Isso

iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar pela pedra filosofal.

Um importante líder neste movimento foi Theophrastus Bombastus. Bombastus

sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos doentes.

A partir da metade do séc. XVII até a metade do séc.XIX, inicia-se a Química

Tradicional. A essa altura, os cientistas estavam usando "métodos modernos" de

descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias

durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann J. Becher e

Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma

"essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da

combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O primeiro químico que

provou que o oxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. Ambos o

oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período. Foi o químico

francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a

combustão. Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método

moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era,

conhecida como Química Moderna, à qual muitos se referem como Química

atômica.

A época que corresponde ao início da Química Moderna, foi a era na qual a

Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira

compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas. O trabalho de Lavoisier

levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atômica. Na

mesma época, um químico italiano chamado Amedeo Avogadro formulou sua

própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a moléculas e suas relações com

temperatura e pressão. Pela metade do séc. XIX, haviam aproximadamente 60

elementos conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e Alexandre de

Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram similares

em estrutura. Seu trabalho levou Dmitri Mendeleev a publicar sua primeira tabela

periódica. O trabalho de Mendeleev estabeleceu a fundação da Química Teórica.

Em 1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de

radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a Química Nuclear. Em 1919,

Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho

de Ernest Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica.

Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica. Estes e outros

avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem, não somente,

bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.

Durante centenas de anos acumularam-se conhecimentos empíricos sobre o

comportamento das substâncias e tentou-se organizar todas essas informações num

corpo doutrinário. Somente a partir do séc. XIX, quando a soma de conhecimentos

se tornou ampla e abrangente, foi possível estabelecer um vínculo teórico para a

interpretação dos fatos e criar uma verdadeira teoria química. Química é a ciência

que estuda as propriedades, a composição e a estrutura das substâncias (elementos

e compostos), as transformações a que estão submetidas e a energia liberada ou

absorvida durante esses processos. Toda substância, seja ela natural ou

artificialmente produzida, é constituída por uma (ou mais) das centenas de espécies

diferentes átomos que foram identificados como elementos. Embora esses átomos

se componham de partículas elementares, eles são os componentes básicos das

substâncias químicas. Não há quantidade de oxigênio, mercúrio ou ouro, por

exemplo, que seja menor do que um átomo dessa substância.

A química, portanto, não se ocupa apenas, do universo subatômico, mas das

propriedades dos átomos e das leis que regem suas combinações, além do modo

como o conhecimento dessas propriedades pode ser utilizado para finalidades

específicas.

A QUÍMICA NO BRASIL

A Química no Brasil teve início a partir do séc. XIX. Com a vinda da Corte

para o Brasil, algumas instituições de Ensino Superior começaram a surgir. No início

do séc. XX ocorre um declínio da Química. Nos anos de 1920, aparecem os

primeiros cursos de químicos profissionais como conseqüência da Primeira Guerra

Mundial.

A partir dos anos da década de 1930 surgem algumas Universidades com

Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras.

Cientistas que fizeram a História da Química no Brasil:

José Bonifácio, Heinrich Rheinbolt, Heinrich Hauptmman, Fritz Feigl, etc.

A QUÍMICA E AS CULTURAS AFRO E INDÍGENAS

A QUÍMICA E A CULTURA AFRO

Abordar a cultura afro de maneira a correlacionar o Ensino de Química, faz-se

necessário diante da nova proposta pedagógica, a cultura Afro veio diretamente da

áfrica e está presente de maneira intensa no Brasil.

O candomblé, que é uma religião/cultura, que foi trazido pelos negros

africanos, durante a época da escravidão, e passou a ser vista de forma negativa,

graças à influência dos portugueses, com sua doutrina católica, e seu medo da

difusão da cultura afro. .

Um dos fatos retratados pelo ilustríssimo escritor baiano Jorge Amado em

seu livro, “Tenda dos Milagres”, é o surgimento do sincretismo. No momento que foi

proibido rezar, e cultuar os deuses africanos, houve a criação de uma representação

simbólica entre os santos católicos e os orixás, sendo que ela pode ser alterada, em

função da cultura local.

Jesus Cristo – Oxalá, São Jerônimo – Xangô, Nossa senhora Aparecida – Oxum,

Santa Bárbara – Iansã, Cosme e Damião – Ibeji, Santo Antônio – Ogum (em

candomblé baiano, porque em umbanda ele é sincretizado como São Jorge), São

Lazaro – Omolu/Obaluai, entre outros.

E dessa mistura de crenças africanas e européias, surgiu a famosa festa da

lavagem das escadarias do Bonfim. .

Essa festa é uma celebração religiosa à Oxalá, que começa na Igreja da

Conceição da praia e termina na colina do Bonfim, onde as baianas lavam a

escadarias da igreja com ervas. .

Essa tradição vem da mitologia, que conta o dia que Oxalá resolveu sair pelo

reino vestido de pobre para conhecer melhor o povo, e nisso foi preso. Depois de um

tempo, seu filho Xangô, ao visitar os presos encontrou seu pai, mandou retirá-lo da

prisão e o lavou com ervas. Depois de ver o sofrimento de perto Oxalá prometeu que

nunca haveria mais miséria em seu reino.

E a química está presente nessa passagem, pois existem as ervas de

alecrim, 7manjericão, laranjeira, e outras em água de alfazema. .

O alecrim é um arbusto que tem sua origem do mediterrâneo, atingindo de 0 a

1500 cm , além da religião, ele é muito utilizado na culinária, medicina, e

perfumaria , com a produção de água-de-colônia, pois contêm tanino, cânfora, entre

outros. .

Seu óleo essencial, conhecido como ROSMANINHO, é utilizado em proteção

espiritual desde o antigo Egito, para afastar magia negra e proteger o espaço da

inveja e má energia.

O manjericão, Ocimum basilicum L., Lamiaceae, é uma espécie de boa

produtividade e apresenta algumas classificações, que vão de acordo com seu

aroma: doce, limão, cinamato ou canela, cânfora, anis e cravo. Sendo a folha verde,

a espécie mais conhecida, e usada como aromatizante, ou condimentos. Ele é

utilizado para extração de óleo essencial, importante na indústria de perfumaria, e na

aromatização de alimentos e bebidas. .

E assim, temos as seguintes substâncias: Linalol, Eugenol, Cineol, Cânfora,

Pireno, Metil Calvicol, Limoneno. :

A alfazema é uma planta do gênero Lavandula, o cultivo comercial da planta é

para a extração de óleos das flores, caules e plantas, que são utilizados como anti-

sépticos, em aromaterapia e na indústria de cosmético.

Seu óleo essencial é bom para combater o stress e tensões nervosas, e fornece

alivio de cólicas menstruais e estomacais.

A QUÍMICA E A CULTURA INDÍGENA

Os Índios do Brasil, em sua maioria, são exemplos marcantes de culturas de

transição. Caçavam e coletavam alimentos na selva e nos rios, mas já começavam a

desenvolver uma agricultura incipiente, com o cultivo sistemático de milho e

mandioca. Esta foi domesticada por eles na Amazônia, há algo entre 4000 e 5000

anos atrás. Para livrá-la do venenoso ácido cianídrico que ela contém (mandioca

brava), os indígenas desenvolveram técnicas elaboradas: deixavam-na de molho na

água, depois descascavam, ralavam e secavam, obtendo a farinha. Desta faziam o

pão indígena (beiju). Também da mandioca faziam sua bebida alcoólica, o cauim.

Como a propagação da mandioca é vegetativa (dá-se pela simples colocação de

"ramas" - pedaços de caule - no solo), a técnica de cultivo era extremamente rústica

e simples, pouca coisa mais do que uma coleta de raiz silvestre. Isso garantiu à

mandioca o papel de produto agrícola mais importante da cultura indígena brasileira.

Os grupos mais aculturados foram os Tupis (distribuídos pelo litoral, desde o

Ceará até Cananéia, em São Paulo) e os Guaranis (distribuídos pelo litoral sul e pelo

interior, nas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai). Já os mais rústicos,

pertencentes ao grupo Tapuia (distribuídos mais nas grandes florestas das atuais

regiões Norte e Centro-Oeste) não tinham cultivos, comiam carne crua com as

mãos, não usavam nem o fogo nem instrumentos cortantes, fabricados pelos grupos

mais aculturados. Ou seja, os Tapuias ainda eram plenamente paleolíticos.

Mas todos os indígenas brasileiros aproveitavam qualquer tipo de animal na

alimentação, incluindo mosquitos, piolhos, larvas, lagartas, gafanhotos, formigas,

cupins e lagartixas, além dos óbvios macacos, antas, capivaras, porcos do mato,

cobras, aves (e seus ovos) e muitos outros animais que caçavam. Os rios e lagos

lhes proporcionavam fartos estoques de peixes, sapos, rãs, enguias e jacarés.

Aqui no Brasil, como em qualquer outra parte do mundo, pode-se dizer que os

seres humanos já comeram de todas as espécies de animais que se moveram sobre

a Terra, após a existência do gênero Homo. Simplesmente todo e qualquer animal

que teve o infortúnio de cruzar com os humanos em seu caminho, acabou em sua

barriga, da larva ao elefante, do piolho à baleia.

Os índios Tupis e Guaranis tinham uma dieta muito mais rica e variada.

Comiam o mesmo tipo de carne de caça e pesca abundante, citado acima. Contudo,

sendo habitantes da faixa litorânea, não só se alimentavam também de peixes de

mar e mariscos, como também faziam uso moderado do sal, que sabiam extrair da

água do mar. Como condimento, usavam vários tipos de pimentas nativas e certas

ervas aromáticas.

A dieta era extremamente rica numa ampla variedade de frutas silvestres,

com especial destaque para o caju, a goiaba, o araçá, o ananás, a mangaba, a

pitanga, o pequi, o cacau e o coco. Além dessas, de acordo com a região em que

viviam, tinham a seu dispor um verdadeiro banquete de outras frutos: abiú, jambo,

guariroba, grumixama, açaí, cupuaçu, guaraná, jaboticaba, gabiroba, camu-camu,

carambola, guaraná, baru, jambolão, butiá, guabiju, licuri, jaracatiá, murici, pindaíba,

murumuru, cagaita, sapoti, maracujá, pitanga, marajá, fruta-de-ema, banana-de-

macaco, marôlo, araticum-cagão, taperebá, cariotade-espinho, pau-alazão, para

citar apenas algumas.

Aliás, esta relação aqui apresentada é apenas uma pálida amostra das mais

de trezentas diferentes espécies de frutas nativas do país. As matas ofereciam esse

banquete permanente de enorme diversidade, algo inexistente nos dias de hoje,

quando um reduzidíssimo número de frutas, boa parte não-nativas, ocupa o nosso

paupérrimo cardápio: banana, maçã, laranja, limão, goiaba, caju, coco, tangerinas,

manga, morango, pêra, uva, pêssego, mamão, melão, melancia, abacate, maracujá,

abacaxi e figo.

Mas, apesar de serem cerca de duas dúzias as espécies de frutas mais

comumente consumidas agora, dificilmente todas elas chegam a fazer parte do

cardápio anual dos brasileiros. Vê-se, assim, que a perda de biodiversidade é

extrema, quando comparamos as dietas primitivas com as contemporâneas.

A banana passou a ter uma grande importância na alimentação indígena, por

causa de sua rápida propagação pelo território brasileiro, mas a banana não é uma

fruta nativa do Brasil, como o são todas as outras acima citadas, incluindo o cacau, o

que pode causar estranheza a algumas pessoas que acreditam, por exemplo, que o

cacau originou-se apenas da América Central.

Quanto à atividade agrícola propriamente dita, além do cultivo primitivo da

mandioca, os indígenas mais aculturados plantavam também o milho, conhecido

como abati entre as tribos litorâneas. Contudo, uma coisa chama a atenção: embora

já com hábitos de agricultores, mesmo assim a maior parte das tribos ainda não

tinha abandonado totalmente o costume nômade de seus ancestrais caçadores

coletores. Não se fixavam à terra por mais do que quatro anos, em média,

abandonando um lugar sempre que viam diminuir ou a fertilidade do solo ou a

disponibilidade de caça e pesca abundante e, portanto, extremamente fácil. De

acordo com esse contexto, a química entra nessa “sopa química” indo dos corantes

usados para tingir o corpo e tecidos e também, na alimentação.

A VIOLÊNCIA NA ESCOLA X QUÍMICA

A violência é uma problemática social que está presente nas ações dentro

das escolas, manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo

educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da

moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais

funcionários.

Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e

autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica,

estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro

da sala de aula.

Além disso, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência

doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco tem

levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária, capaz

de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os

violentos, conforme estes modelos sociais.

Nas escolas, as relações do dia-a-dia deveriam traduzir respeito ao próximo,

através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas,

visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.

Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater

significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se

revogar a mesma. As próprias instituições públicas utilizam desse conceito errôneo,

princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.

Nesse contexto, a Química pode ser trabalhada correlacionando as drogas, o

alcoolismo, armas (munição) e etc. Ainda dentro desse contexto, pode-se abordar a

sexualidade como fonte de obtenção de dinheiro para o consumo de drogas e

compra de armas.

QUÍMICA E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atualmente, a preocupação com o ambiente tem estado presente na vida de

grande parte da população em diferentes culturas e países. A mídia tem se

encarregado de divulgar, quotidianamente, grandes catástrofes ambientais, naturais

ou provocadas pela atividade do homem, muitas vezes de forma genérica e

noticiosa. O modelo hegemônico atual de desenvolvimento econômico tem

contribuído, em grande extensão, para o agravamento desta situação. A degradação

ambiental, que tem ocorrido em nível mundial, tem introduzido novas preocupações.

Nos encontros, debates e grandes conferências realizadas para a discussão deste

assunto é consensual a necessidade da mudança de mentalidade na busca de

novos valores e de uma nova ética para reger as relações sociais, cabendo à

educação um papel fundamental nesse processo.

Dentro desse contexto é possível trabalhar assuntos como: efeito estufa,

aquecimento global, chuva ácida, inversão térmica e reciclagem.

GÊNERO E DIVERSIDADE X QUÍMICA

Gênero e diversidade na escola é um projeto que abrange temas como:

gênero, sexualidade e orientação sexual e relações étnico-raciais, de maneira

global e transversal.

Durante todo o séc. XX e início do séc. XXI, houve uma constate luta por

direitos por igualdade étnico-racial, gênero e respeito à diversidade. Contudo,

observa-se dentro do contexto social, o predomínio de atitudes e convenções

sociais discriminatórias. Esta realidade persiste em termos naturais.

Em contrapartida, o Brasil obteve um avanço considerado, no que tange a

questão sobre gênero e diversidade, porém, a realidade está longe do ideal

pretendido por cidadãos que almejam respeito e o acesso no exercício direitos. As

discriminações do gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais,

assim como as homofóbicas, são reproduzidas e produzidas em todos os ambientes

sociais, inclusive, na Escola. Neste contexto, as Diretrizes Curriculares deve

contemplar Gênero e Diversidade não somente através de Leis, mas sim, com

transformação de mentalidades e práticas, assim, os papéis estruturantes que

adquirem ações que promovem discussões desses temas, motivem a reflexão

individual e coletiva e contribuam para a superação e eliminação de qualquer

tratamento preconceituoso. Ações educacionais no campo da formação de

profissionais.

2- FUNDAMENTOS TEÓRICO E METODOLÓGICO

A discussão sobre os fundamentos teórico-metodológico do ensino de

Química na Educação Básica, inicia-se ao considerar necessário algumas questões

mais amplas que afetam diretamente os saberes relacionados a esse campo do

conhecimento.

O conhecimento químico, assim como outros saberes, não é algo pronto,

acabado e inquestionável, porém, encontra-se em constante transformação. Esse

processo de construção e transformação do conhecimento ocorre de acordo com as

necessidades humanas, sendo que, a ciência é construída por homens e mulheres,

por assim dizer, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

O desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a exigir das

ciências respostas precisas e específicas a suas demandas econômicas, sociais,

política e outras.

O final do séc. passado e início deste séc., foram marcados por grandes

transformações, tanto no meio social como nos meios de comunicação, colocando a

escola em cheque. Ela que tinha sua base apoiada em disciplinas ou (currículo

tradicional) estava se distanciando dos alunos e dos problemas do mundo. Inúmeros

autores tais como:

Mortimer (2003), Mol (2003), Maldaner (2000), e pesquisas na área do ensino de

ciências/química alertavam para a necessidade de mudanças na formas de abordar

os conteúdos Químicos. Atualmente, existe consenso entre pesquisadores em

ensino de Química, de que este ensino deva ser contextualizado, incorporando aos

currículos aspectos sócio-científicos, tais como questões ambientais, políticas,

econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à ciência e a tecnologia. Assim,

nestas novas metodologias o enfoque é contextual, ou seja, os alunos deverão

privilegiar a resolução de problemas abertos, onde deverão considerar não só

aspectos técnicos como também sociais, econômicos, e ambientais. Neste sentido,a

Química pode fornecer ao aluno instrumentos de leitura do mundo e , ao mesmo

tempo, desenvolver certas habilidades básicas para ele viver em sociedade. Os

fenômenos da química não se limitam aqueles que podem ser reproduzidos em

laboratório. Os fenômenos também podem estar materializados nas atividades

sociais. A abordagem contextualizada, vai além da mera motivação ou informação.

O intuito desta proposta é levar os alunos a entender as implicações sociais da

Química e das tecnologias em sua vida e desenvolver valores e atitudes para uma

ação social responsável.Como objetivos o projeto propõe, assessorar Professores

da rede pública, em trabalhos relativos aos conteúdos de Química relacionados as

questões ambientais, no ensino de Ciências do ensino fundamental. Disponibilizar,

impresso ou via rede, textos teóricos de pesquisas recentes sobre educação

Química, contribuindo para minimizar as dificuldades relativas aos conteúdos e/ou

abordagens destes mesmos conteúdos.Os resultados já podem ser observados uma

vez que está havendo uma maior aproximação entre o ensino experimental ou de

laboratório, e o ensino teórico, da sala de aula, que visa superar a dicotomia entre

teórico-prático.Outro ponto já em sentido é a melhoria da formação didático-

Pedagógica dos estagiários da prática de ensino de Química através de um ensino

contextualizado.

Sob a perspectiva da epistemologia bachelardiana, o ensino de Química tem

sido objeto de discussão de vários autores (LÔBO, 2002; MORTIMER, 1997;

LOPES, 1993, 1992). Estes trabalhos têm focalizado elementos da epistemologia de

Bachelard para discutir questões relevantes do ensino de Química e, de modo geral,

de Ciências. No presente artigo esses elementos aparecem articulados às atuais

questões relativas ao ensino de Química, e, também, à formação do professor,

numa perspectiva de formação docente mais autônoma, reflexiva e voltada para a

pesquisa.

Na Química, a utilização de metáforas e analogias como forma de aproximar

o conhecimento químico do conhecimento cotidiano é uma prática muito comum nas

salas de aula, principalmente no nível médio de ensino. Concepções realistas,

substancialistas, puramente empiristas estão sempre presentes no ensino,

principalmente quando se trabalha com conceitos mais abstratos para explicar os

fenômenos do mundo microscópico. É o que acontece, por exemplo, com o conceito

de orbital que, por corresponder a uma função matemática - a função de onda psi - e

não ter significado físico, é constantemente associada à região em volta do núcleo

onde há maior probabilidade de encontrar o elétron. Mesmo admitindo-se hoje a

incapacidade de localizar o elétron com precisão e de estabelecer uma trajetória

definida para seu movimento, orbital, como conceito quântico, ainda gera, no ensino

de Química, certo desconforto e, por isso, é freqüentemente associado ao quadrado

da função de onda que, na realidade, corresponde à densidade de probabilidade de

encontrar o elétron em uma região em volta do núcleo. A correspondência direta

entre o conceito e a imagem é característica de posturas realistas ingênuas ainda

presentes no ensino de Química.

Um exemplo de concepção inadequada presente no ensino de Química é o

substancialismo nas noções de calor e temperatura. A idéia de que a temperatura é

uma medida da quantidade de calor é muito comum entre professores e alunos e

revelada, muitas vezes, pela expressão "a reação liberou calor", numa referência a

uma reação exotérmica, como significando que a reação contém calor e, por isso,

ele será liberado durante o processo.

Em se tratando da educação científica, observa-se a necessidade de

superação de obstáculos, seja epistemológicos ou pedagógicos, nos processos de

ensino e aprendizagem. No ensino de Química, a noção de perfil epistemológico tem

sido trabalhada de forma bastante original por Mortimer. Reconhecendo que o

ensino desta matéria não pode se limitar a princípios e leis (imutáveis) aplicados aos

fenômenos químicos (característica do positivismo) e, ao mesmo tempo,

considerando a importância da história da Química para a compreensão do processo

de produção do conhecimento químico pelo aluno, o autor procura mostrar como a

noção de perfil epistemológico pode melhorar o ensino de Química e colaborar para

a superação de visões inadequadas presentes, principalmente, nos níveis

Fundamental e Médio. A utilização do perfil epistemológico em sala de aula,

baseando-se na história da Química como eixo orientador do processo de ensino,

contribui para superar o ensino dogmático ainda predominante nas escolas, uma vez

que mostra as rupturas que ocorreram ao longo da história da produção desse

conhecimento e revela seu caráter essencialmente dinâmico (MORTIMER, 1992).

No trabalho citado acima, o autor faz uma discussão sobre a evolução dos

conceitos sobre a estrutura do átomo no período entre a Química Clássica e a

Química Moderna, revelando a ruptura ocorrida entre a noção clássica de átomo,

como bloco de construção da matéria, e a concepção quântica, na qual o átomo é

concebido como constituído de partículas que têm, ao mesmo tempo, característica

de onda. Para Mortimer, essa dualidade rompe com os conceitos clássicos da

mecânica newtoniana, da mesma forma que a visão clássica da teoria atômica

rompe com a visão realista de matéria contínua. Estas diferentes concepções

resultaram de diferentes estágios de desenvolvimento científico na Química, tendo

sido fundamentais as descobertas da Física, no início do séc. XX, para a superação

do empirismo predominante naquela ciência durante todo o séc. XIX.

Nessa perspectiva apontada, percebe-se que podem existir várias

representações da realidade, tanto para o mesmo sujeito em relação a um conceito

científico, quanto para um mesmo conceito, em diferentes contextos históricos. Esta

questão é de fundamental importância para o ensino de Química e para a formação

do licenciado em Química, na medida em que coloca a questão do ensino e da

formação do professor numa abordagem contextual, com base na história e na

filosofia da Ciência, contribuindo para um ensino mais crítico, porque apoiado numa

concepção de ciência como produto cultural da humanidade e, portanto, sujeito a

erros, conflitos e constantes retificações.

Além deste aspecto, acredita-se que esta abordagem relativiza um pouco a

idéia de que a aprendizagem em Ciências deve promover a substituição das

concepções espontâneas dos alunos pelas concepções científicas, defendida pelos

adeptos do modelo de mudança conceitual. Nesse sentido, é interessante a

proposta de Linder de que o ensino de ciências caminhe no sentido de "aumentar a

capacidade dos estudantes em distinguir entre concepções apropriadas para cada

contexto específico" (LINDER, 1993, apud MORTIMER, 1996, p. 9), em lugar de

tentar mudar as concepções cotidianas dos alunos, epistemologicamente e

ontologicamente diferentes das concepções científicas e já estabilizadas dentro de

suas visões de mundo.

Como alternativa ao modelo de mudança conceitual, Mortimer propõe o

modelo de mudança de perfil conceitual, como estratégia de ensino de Ciências.

Este modelo também utiliza a explicitação das idéias dos estudantes sobre os

conceitos científicos, porém não para substituí-las, mas para "descrever a evolução

das idéias, tanto no espaço social da sala de aula, como nos indivíduos, como

conseqüência do processo de ensino" (MORTIMER, 1996, p.33). Este modelo foi

descrito de forma mais detalhada em Mortimer (1995).

Assim como o perfil epistemológico de Bachelard, o perfil conceitual proposto

por Mortimer mostra as diferentes zonas do perfil, de forma que cada zona tem um

poder explanatório maior que as anteriores. Dessa forma, o deslocamento para a

direita, dentro de um perfil conceitual, significa uma evolução conceitual do aluno.

Um aspecto importante ressaltado por Mortimer é que a noção de perfil

conceitual pode mostrar as características epistemológicas e ontológicas dos

conceitos científicos (e não apenas as epistemológicas), desde que ambas sofram

mudanças ao longo de um mesmo perfil conceitual. Para ele, este aspecto é

importante pois muitos problemas na aprendizagem dos conceitos científicos

relacionam-se à dificuldade do aluno em mudar as categorias ontológicas

relacionadas aos conceitos científicos (MORTIMER, 1996).

O trabalho de Mortimer sobre o perfil conceitual levanta uma das questões

mais importantes para quem lida com o ensino de Ciências: a linguagem. A

alfabetização científica requer a aquisição de uma nova linguagem. No entanto, para

Cobern (1996), assim como para Vygotsky (1979), há uma forte interação entre a

linguagem e o pensamento, de forma que a aquisição de uma nova linguagem

implica adquirir uma nova estrutura de pensamento, uma nova cultura, uma nova

visão do mundo.

3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Assumindo-se a atual concepção teórica, entende-se por Conteúdos

Estruturantes de Química os conhecimentos de grande amplitude que identificam e

organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para uma compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como

conhecimento atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos

estruturantes de Química devem considerar, no que tange a abordagem teórico-

metodológica, relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos básicos

tratados no cotidiano da sala de aula nas diferentes realidades do “habitat” do aluno

baseado na comunidade na qual a escola e o aluno estão inseridos (Escola Estadual

e aluno).

A escola tem o objetivo explícito de ministrar uma formação científica, ao

mesmo tempo que possui o objetivo implícito de formar o conhecimento cotidiano,

fazer com que o aluno incorpore cotidianamente, não apenas conhecimentos

científicos, mas valores e princípios de uma dada sociedade.

A interpretação desse processo contraditório pode redundar em duas

posições distintas, ambas, em nosso ponto de vista, questionáveis: a) a escola não

tem como superar essa contradição, pois o conhecimento científico em si apresenta

uma dificuldade superável apenas pela via da simplificação e, por conseguinte, da

distorção de conceitos, cabendo apenas às instituições eminentemente produtoras

de conhecimento o trabalho de veiculação do mesmo de forma correta; b) a única

forma de superar essa contradição é resgatar na escola seu papel de transmissora /

reprodutora de conhecimentos produzidos em outras instâncias, evitando a

mediação didática.

Os equívocos da primeira interpretação se situam tanto na forma de

enfrentamento da dificuldade do conhecimento, quanto na limitação de que camadas

mais amplas da sociedade possam ter acesso a esse mesmo conhecimento. De

acordo com essa perspectiva, contribuímos para a manutenção do conhecimento

científico em circuitos privados e impedimos sua socialização. Afinal, o

conhecimento científico é difícil, justamente, porque rompe com as concepções do

conhecimento cotidiano, mas sua dificuldade não é intransponível, uma vez que é

essencialmente uma produção humana. Um dos objetivos do trabalho de pesquisa

em ensino de ciências deve ser o de elaborar estratégias e metodologias de ensino

que visem entender por que o aluno não compreende. Compreender o ensino de

ciências apenas pela via da vulgarização científica, além de não permitir a

compreensão da ciência, só contribui para enfatizar seu caráter mítico.

Fundamentalmente, por reforçar seu caráter de espetáculo, capaz de induzir ao culto

e à admiração, mas não à reflexão.

Na segunda interpretação, igualmente negamos o dinamismo do

conhecimento e dos atores sociais capazes de dialogar com esse mesmo

conhecimento. Um diálogo que se faz não apenas através do consumo de um

produto previamente elaborado, mas pela sua (re)construção. Portanto, devemos

relativizar as instâncias de produção e consumo: o produtor também consome, na

medida em que se insere em uma comunidade científica onde o conhecimento deve

ser socializado; o consumidor também produz, na medida em que (re) elabora e (re)

constrói o conhecimento para torná-lo compreensível a si e aos outros.

Como analisa Marx, no processo de produzir consumimos os meios de

produção e as faculdades dos indivíduos. A produção, ao mesmo tempo que cria o

objeto, cria o sujeito para o objeto. Isso porque lhe fornece o produto, determina o

modo de consumo do produto e cria no consumidor a necessidade do produto. Por

outro lado, consumo também é produção, na medida em que o ato de consumir

produz novos objetos e/ou novas significações. Só no consumo, o produto se revela

realmente como produto; adquire seu fundamento. Como, por sua vez, sem a

necessidade não há produção, o consumo engendra a produção, a partir da

reprodução da necessidade. Por isso, consumo não apenas é imediatamente

produção e produção é imediatamente consumo; nem cada um é apenas o

intermediário do outro: cada um, ao realizar-se, cria o outro; cria-se sob a forma do

outro.

A mediação didática não deve, por conseguinte, ser interpretada como um

mal necessário ou como um defeito a ser suplantado. A didatização não é

meramente um processo de vulgarização ou adaptação de um conhecimento

produzido em outras instâncias (universidades e centros de pesquisa). Cabe à

escola o papel de tornar acessível um conhecimento para que possa ser transmitido.

Contudo, isso não lhe confere a característica de instância meramente reprodutora

de conhecimentos. O trabalho de didatização acaba por implicar, necessariamente,

uma atividade de produção original. Por conseguinte, devemos recusar a imagem

passiva da escola como receptáculo de subprodutos culturais da sociedade. Ao

contrário, devemos resgatar e salientar o papel da escola como

socializadora/produtora de conhecimentos.

Afinal, essa é, acima de tudo, a função da escola: outras instâncias também podem

trabalhar nesse mesmo sentido, notadamente os meios de comunicação de massa,

mas nenhuma o fará tão bem quanto a escola, porque a nenhuma instituição a

sociedade confere tão claramente esse poder.

Assim, a análise histórica crítica de como, porque, onde, a serviço do quê e

de quem essa disciplina escolar e essa ciência surgiram e se estabeleceram, dará

aos professores condições de enriquecer os debates sobre os conteúdos que

estruturam esse campo do conhecimento.

Os conteúdos que estruturam o campo do conhecimento identifica a disciplina de

Química recaem em três enfoques:

• Matéria e sua Natureza – Este conceito abre o caminho para um melhor

entendimento dos conteúdos estruturantes na disciplina de Química, pois

trata da essência da matéria.

• Biogeoquímica – É caracterizado pelas interações existentes entre a

hidrosfera, litosfera e atmosfera.

• Química Sintética – Síntese de novos produtos e novos materiais, como

fertilizantes, agrotóxicos, conservantes, acidulantes, aromatizantes, produtos

farmacêuticos, etc.

Baseando-se na proposta de Mortimer e Machado (2000), apresenta-se o

esquema a seguir, em cujo centro está o objeto de estudo da Química (Substâncias

e Materiais) sustentado pela tríade Composição, Propriedades e Transformações,

presentes nos conteúdos estruturantes e sua natureza, Biogeoquímica e Química

Sintética.

3.1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

3.1.1 MATÉRIA E SUA NATUREZA –

Trata-se do conteúdo estruturante inicial ao trabalho pedagógico da disciplina

de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua

natureza. É a partir desse conteúdo que se abre caminho para um melhor

entendimento dos demais conteúdos estruturantes.

Inicia-se com a abordagem da História da Química, para a compreensão de

teorias e, em especial, dos modelos atômicos. O entendimento e a criação dos

modelos atômicos para o aluno são fundamentais. É a partir dessa concepção que o

aluno entenderá os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano

está diariamente interligado, e assim, percebe o que ocorre no interior das

substâncias, ou seja, o comportamento atômico – molecular.

São conteúdos básicos, para esse conteúdo estruturante:

Matéria

História da Química;

Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos (Dalton, Thomson, Ruterford, Bohr ... );

Estudos dos Metais;

Tabela Periódica;

− Ligações Químicas

− Propriedades dos Materiais;

− Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

− Solubilidade e as ligações intermoleculares e as propriedadesdas substâncias

moleculares;

− Ligações de hidrogênio;

− Ligação metálica;

− Ligação sigma-pi;

− Ligações polares e apolares;

− Alotropia;

− Reações Químicas

Reações de oxirredução;

Reações exotérmicas e endotérmicas;

Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

Variação de entalpia;

Calorias;

Equações termoquímicas;

Princípios da termodinâmica;

Lei de Hess

Entropia e energia livre;

Calorimetria;

Tabela periódica.

Solução

Substâncias simples e compostas;

Misturas;

Métodos de separação;

Solubilidade

Concentração;

Forças intermoleculares;

Temperatura, pressão e densidade;

Dispersão suspensão;

− BIOGEOQUÍMICA

Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influencia dos

seres vivos sobre a composição química na terra, caracteriza-se pelas interações

existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir

dos ciclos biogeoquímicos (Russel, 1986,p.02).

Adota-se o termo biogeoquímico como forma que os efeitos globais das

alterações climáticas são evidentes nos últimos anos.

Diante disso, este trabalho tem por objetivo estudar os Ciclos Biogeoquímicos,

de forma interdisciplinar envolvendo aspectos recentes, como o efeito estufa na

atmosfera e a escassez da água potável, junto à comunidade da Escola .

Com isso, podem-se contextualizar os conteúdos das disciplinas de

biologia, química e geografia, relacionando aspectos que vão desde conteúdos

científicos até as políticas públicas atuais implementadas na área do meio ambiente.

Conclui-se, portanto, que esses trabalhos pedagógicos, desenvolvidos

De modo interdisciplinar e articulado a vivência do aluno, tem proporcionado

um aprendizado diferenciado: ampliando a compreensão do aluno sobre o conteúdo

curricular ministrado e sobre a realidade contemporânea, contribuindo para a

formação de cidadãos conscientes.

São considerados conteúdos básicos, para esse conteúdo estruturante:

Biogeoquímica

− Velocidade das Reações

− Reações Químicas;

− Lei das reações químicas;

− Representação das reações químicas;

− Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza

dos reagentes, contato entre os reagentes e produtos, teoria das colisões);

− Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagente, inibidores);

− Lei da velocidade das reações químicas;

− Tabela periódica.

− Radioatividade

− Modelos atômicos (Rutherford);

− Elementos químicos (radioativos);

− Tabela periódica;

− Reações químicas;

− Velocidades das reações;

− Emissões radioativas;

− Leis da radioatividade;

− Cinética das reações químicas;

− Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear).

− Equilíbrio Químico

Reações químicas reversíveis;

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico(constante de equilíbrio)

Deslocamento de equilíbrio (principio de Le Chatelier)

Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks)

− QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos

Produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da

industria alimentícia (conservantes, corantes, acidulantes, aromatizantes,

edulcorantes), fertilizantes e dos agrotóxicos.

A descoberta de éteres coroas por Pedersen, em 1967, e as pesquisas de

Cram e Lehn, estabeleceram um novo campo da química - interações específicas e

altamente seletivas, que garantiram aos mesmos o prêmio Nobel em Química no

ano de 1987. A química supramolecular, como tem sido chamada, é melhor descrita

através do seguinte:

"a química supramolecular é a química da ligação intermolecular, referente à

estrutura e função das entidades formadas pela associação de duas ou

mais espécies químicas" Jean-Marie Lehn

Os químicos que estão trabalhando no campo da química supramolecular

desejam sintetizar compostos simples que sejam "hospedeiros" e que sejam

capazes de imitar receptores biológicos até alcançar-se reações altamente seletivas.

Eles também estudam as interações não-covalentes que são características de

complexos "hospedeiro-convidado". Entretanto, não é muito fácil fazer uma previsão

do grau de rigidez necessário para modelar os receptores e uma alta rigidez, em

geral, previne qualquer complexação de ocorrer. Portanto, a maioria dos

hospedeiros sintéticos incorpora uma certa flexibilidade que permite um "ajuste"

conformacional durante a complexação com o "convidado".

São conteúdos básicos para esse conteúdo estruturante:

Química Sintética

Gases

Estados físicos da matéria;

Propriedade dos gases (densidade; difusão e efusão; pressão x temperatura x

volume)

Modelo de partículas para os materiais gasosos;

Misturas gasosas;

Diferença entre gás e vapor;

Leis do gases.

Funções Químicas

• Funções orgânicas;

• Funções inorgânicas;

• Tabela periódica.

− AVALIAÇÃO

Refletir sobre a avaliação tem se tornado uma prática constante no contexto

educacional. Contudo muitas nuances permeiam esta prática e a distanciam de seu

ato de acolher o aluno frente ao novo. Será na intenção de dialogar com o leitor

sobre as práticas avaliativas que apresento este artigo.

Avaliar: Colher, acolher, aconchegar.

Entende-se que o ato de avaliar seja um ato de acolhida. Acolher o aluno no

momento de suas necessidades individuais e coletivas. Não deveria estar associado

a práticas coercitivas e/ou punitivas.

Percebemos que o ato de avaliar é muitas vezes utilizado como uma

ferramenta que indica muito mais o que o aluno não aprendeu do que visualiza o

processo que a criança traça para chegar às suas conclusões – este sim seria um

caminho para uma avaliação constitutiva do saber.

A avaliação tal qual se apresenta mexe com a auto-estima do aluno.

A auto-estima é um sentimento de percepção de si e um querer-se bem, e em

uma linguagem mais apropriada está ligada à forma como o aluno se percebe e é

percebido pelo grupo.

Se avaliar é acolher, devo despertar em meu aluno o olhar positivo que ele

tem para consigo. Não há receitas de como fazê-lo, mas certamente inúmeros

relatos de como não realizá-lo. Basta ouvir as nossas crianças e perguntar-lhes com

ouvidos que quer realmente ouvir, escutar. Dentro desse contexto, deve-se levar em

consideração o fato de que a Escola é contínua e ainda, o mais importante, o

ensino-aprendizagem é contínuo. Portanto, a avaliação é diária.

Acolher, ver o aluno e ver-se.

Repare-se que muitos estudos reportam-se a prática de uma avaliação

formativa e esse tema está deveras debatido. Contudo, ainda há um hiato entre

teoria e prática.

A avaliação deverá ser o feedback entre a prática de ensino e de

aprendizagem. Mas será que o professor se avalia ao avaliar?

Reporto-me a transparência que toda avaliação deve conter. A começar por

critérios claros (independente da área de ensino) e pela integração entre o que o

aluno já sabe e aquilo que ele poderá aprender, apreender.

Atualmente, muitas escolas têm adotado o portifólio como prática de

avaliação alternativa. Será mediante a reflexão de seu processo de construção que

alunos e professores poderão refletir. De onde o aluno partiu e aonde ele chegou.

Aonde o professor inferiu de forma significativa?

O portifólio, também conhecido em muitas escolas e apresentado aos pais

como o livro da vida escolar da criança, é uma coleção organizada dos alunos por

eles próprios ou pelo educador durante um determinado período, cujo objetivo é

possibilitar uma visão ampla para professor, aluno e pais sobre o desenvolvimento

do aluno. Não se trata de um modelo ou formulário, mas de um processo a ser

dialogado entre as partes.

A avaliação entendida como ato de acolher requer um olhar sem

preconceitos, um dinamismo na prática docente e uma profunda vontade de efetivar

uma prática que leve à transformação de conteúdos curriculares à ações vivificadas.

Enfim, a escola deverá aproveitar melhor os seus espaços para que

discussões acerca da avaliação sejam cada vez mais profícuas tendo em vista:

quem avaliamos, para que avaliamos, como avaliamos, em que condições e

finalmente, para que avaliamos.

Quando a preocupação de um professor é apenas o conteúdo ministrado, o

processo ensino-aprendizagem é decorrência do conteúdo. Assim existe a ilusão de

avaliar o produto do trabalho docente através do desempenho dos alunos nas

provas. A tarefa de educação de uma pessoa dura toda a vida e o desempenho em

qualquer disciplina acadêmica diz muito pouco sobre o comportamento de alguém

na vida. .

Quando centramos no processo ensino-aprendizagem, não temos um modo

fácil de avaliar os alunos e, seguramente, não pode ser na duração de um curso, por

mais extenso que ele seja, que poderemos fazer uma avaliação adequada da

performance de um estudante. Então temos que seguir algum modelo clássico de

avaliação e apenas acompanhar, de longe, no espaço e no tempo, aqueles alunos

que acreditamos ter respondido às metodologias propostas.

A vida de professor demonstra a limitação da profissão na tarefa de educar o

aluno. Também o confronto com a mesma limitação na tarefa de pai em educar o

filho. É uma limitação que me consola pois o educando, filho ou aluno, vai poder

apreender mais de outrem e não será uma cópia ou clone mal feito de mim mesmo.

. A cada vinte anos surge uma nova geração e creio que este é o tempo de

saber o que ficou daquilo que plantamos um dia. É a hora de olhar para trás e

enxergar, em nossas vidas, quem foram os mestres e por qual motivo o foram;

talvez de reconhecer com humildade o grande papel que alguns mestres tiveram nas

nossas vidas. .

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação

formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de pode,

passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta

o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução

de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem

finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo direcionar o curso da ação do

professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo

da escola.

− REFERÊNCIAS

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acesso em 01/02/2010

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em 01/02/2010

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<http://sistema.clam.org.br/biblioteca/?q=node/405>, último acesso em 13/08/2010

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – QUÍMICA.

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ.

1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

1º Bimestre

MATÉRIA: Constituição da matéria;

Estados de agregação; Natureza elétrica da

matéria; Modelos atômicos: Rutherford,

Thompson, Dalton, Bohr; SOLUÇÃO:

Substâncias: simples e composta; Misturas;

Métodos de separação: Solubilidade;

Concentração; Forças intermoleculares;

Temperatura ; Densidade; Dispersão e

suspensão;

2º Bimestre

Tabela periódica dos elementos;

Ligações químicas;

Ligações intermoleculares

3º Bimestre

Funções químicas

Funções Inorgânicas; Reações inorgânicas

4º Bimestre

COLÉGIO ESTADUAL GENÉSIO MORESCHI

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA

SOCIOLOGIA

1. EMENTA

A fim de justificar a disciplina de Sociologia, há necessidade de formular

a seguinte pergunta e tentar uma resposta convincente. A pergunta que se

deve fazer é: por que o conhecimento de Sociologia é importante como saber

escolar e como contribuição para a formação dos estudantes?

Vejamos. A definição de Sociologia tem sido definida como o estudo

genérico e comparativo de todas as interações e inter-relacionamentos que

existem entre os seres humanos. “A ciência da origem, desenvolvimento,

estrutura e funcionamento dos grupos sociais” (C. A. Ellwood).

Essa palavra foi usada, pela primeira vez, em 1838, por Augusto Comte,

a fim de designar uma divisão de sua obra intitulada “Cours de philosophie

positive”. Comte é geralmente reconhecido como o fundador dessa ciência. O

vocabulário vem do termo latino “socius” (companheiro), e do termo grego

logos (estudo ou raciocínio). E uma definição de dicionário é a seguinte: “é a

ciência que trata da origem e da evolução da sociedade humana e dos

fenômenos sociais, do progresso da civilização e das leis que controlam as

instituições e funções humanas”.

Logo, a resposta para a pergunta da importância do estudante ter o

conhecimento de Sociologia é para que este tenha as fundamentações e

informações teóricas da origem da sociedade, as evoluções ou involuções e às

leis que governam a sociedade, a fim de possibilitar uma análise crítica dos

problemas políticos, sociais e econômicos que permeiam a sociedade.

Pois, sem uma ferramenta teórica embasada não é possível fazer uma

análise de conjuntura séria. Isto é, a Sociologia deve funcionar como uma

ferramenta a fim de embasar e possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico,

pois Sociologia é a ciência que é inteiramente voltada para o pensamento e reflexão

sobre a sociedade.

É sabido que com o desenvolvimento científico e tecnológico e a grande

interação entre os povos (globalização) no tempo hodierno se faz necessário, mais

do que nunca, de uma ferramenta, tal como a Sociologia, a fim de tentar entender e

compreender o mundo em que vivemos.

Destaca-se como fundamental o ponto de mostrar como a Sociologia foi

constituída e se estabeleceu na sociedade. Foram às transformações sociais e

científicas que ocorriam no século XIX que “favoreceu” o surgimento da Sociologia e

esta começou a ser constituída como ciência, como uma disciplina, como um saber,

como uma forma de pensar e ver o mundo com estatuto próprio e peculiar. A

Sociologia não é a solução dos problemas, todavia, é a fundamentação teórica que

possibilita ao estudante possuir as “visões” do mundo e da sociedade. Com a

Sociologia o estudante tem alargado o campo de visão sobre o mundo e a

atualidade. No estudo da história, desde os gregos, já se observa à preocupação

com os problemas sociais, mas apenas no século 19 é que temos uma disciplina

específica para tratar dos problemas sociais.

Fazendo um recorte histórico dos expoentes da Sociologia os estudantes

aprendem.

Com Durkheim, que os fatos sociais são meios de agir, pensar e sentir e

são externos aos indivíduos e têm sua própria realidade fora das percepções

individuais e exercem um poder coercitivo sobre o indivíduo.

Com o pensador alemão o aluno interage com um pensamento sociológico

crítico, tomando como ponto de partida às relações sociais e o modelo de produção

da sociedade capitalista vigente. Em alguns aspectos, em reservadas proporções, a

teoria de Marx e as análises desse pensador são atuais.

E com Weber, aprende-se que a Sociologia não explicaria as relações

sociais, mas buscaria compreender as ações sociais que estão carregadas de

sentido. O objeto de estudo da sociologia seria as ações sociais.

Com a Sociologia brasileira, e Euclides da Cunha, na obra, “Os Sertões” tem-

se uma visão do início da Sociologia no Brasil. Posteriormente, outros autores, tais

como: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de

Azevedo, Nelson Werneck Sodré, Raymundo Faoro, e etc. dão enorme qualidade à

sociologia no Brasil.

Pois vejamos, Gilberto Freyre, em Casa Grande e Senzala, mostra aos

estudantes as características da colonização portuguesa no Brasil, a formação da

sociedade agrária, o uso do trabalho escravo e como a mistura de raças ajudou a

compor a sociedade brasileira.

E Caio Prado Júnior, na obra Formação do Brasil Contemporâneo defende a

tese de que a origem do atraso da nação brasileira estaria vinculada ao tipo de

colonização do Brasil.

Então, olhando para os referenciais teóricos do passado é que o estudante

poderá compreender o presente e “prever” (antecipar) os acontecimentos do futuro.

2.Conteúdos estruturantes e conteúdos básicos da disciplina de Sociologia.

Primeiro conteúdo estruturante: o surgimento da sociologia e teorias

sociológicas. Conteúdos básicos desse primeiro conteúdo estruturante. O

surgimento da sociologia, as teorias sociológicas na compreensão do presente e a

produção da sociologia brasileira.

Segundo conteúdo estruturante: instituições sociais. Conteúdos básicos do

segundo conteúdo estruturante. A instituição escolar, a instituição religiosa, a

instituição familiar.

Terceiro conteúdo estruturante: cultura e Indústria cultural. Conteúdos básicos

do terceiro conteúdo estruturante. Diversidade cultural brasileira e cultura: criação ou

apropriação.

Quarto conteúdo estruturante: trabalho, produção e classes sociais.

Conteúdos básicos do quarto conteúdo estruturante. O processo de trabalho e a

desigualdade social e a globalização.

Quinto conteúdo estruturante: poder, política e ideologia. Conteúdos básicos

do quinto conteúdo estruturante. Ideologia e formação do Estado moderno.

Sexto conteúdo estruturante: direito, cidadania e movimentos sociais.

Conteúdos básicos do sexto conteúdo estruturante. Movimentos sociais,

movimentos agrários no Brasil e movimento estudantil.

Metodologia da disciplina de sociologia

O conteúdo estruturante e o conteúdo básico devem ser tratados de forma

articulada e, por conseguinte, com os desdobramentos em pontos específicos.

Como a Sociologia é o estudo da sociedade, logo o objeto de estudo e

ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se estabelecem no interior

dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os

indivíduos e a coletividade.

Como foi escrito, na apresentação da disciplina da Sociologia, esta se

configurou como disciplina no século 19 com o desenvolvimento e a consolidação

do capitalismo, logo a sociologia tem por base a sociedade capitalista, contudo,

não existe uma única forma de interpretar a realidade e esse diferencial deve fazer

parte do trabalho docente. Portanto, para se ensinar Sociologia é necessário fazer

um estudo sistemático e detalhado. Porém, é necessário ter cuidado para não se

descolar da realidade, expor a disciplina de Sociologia com viés político-partidário ou

meramente assistencial.

Veja o que diz Florestan Fernandes: “uma sociologia árida e a-histórica,

cujos conceitos e teorias formais descolam-se da realidade por pretender descrever

a ordem social manifesta e objetiva; ou se tem uma Sociologia pragmática eivada

de uma ação militante político-partidária, ou de uma ação assistencial, ambas

capazes de confundir conceitos desprovidos de aportes explicativos e raízes

histórico-epistemológicas”.

É importante que na prática pedagógica da Sociologia o docente mantenha

no horizonte de análise tanto no contexto histórico do aparecimento da teoria e na

contribuição dos clássicos tradicionais, quanto nas teorias sociológicas mais

recentes.

As análises dos pensamentos de Marx, Weber e Durkheim devem ser dentro

do período histórico em que foram escritos e devem apenas ser o “pano de fundo”

para análises de problemas presentes e futuros. Uma Sociologia crítica deve

contrastar tradições e diversos pensamentos, avaliando-lhes os limites e

potencialidades de explicação para os dias de hoje.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo

de ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por

posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais

concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma

ação transformadora do real.

Avaliação

Na avaliação se faz o diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, o

instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume

uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem,

ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da

prática pedagógica. Ou seja, avalia o conhecimento estudante e a sua compreensão

dos assuntos e temas proposto e se o professor foi capaz de transmitir com

eficiência os conhecimentos – logo, a avaliação deve ter duas “faces” – avaliação do

docente e do discente.

Na avaliação, o professor não apenas avalia o desempenho do estudante,

mas é uma possibilidade que este tem de acompanhar o desempenho do ensino e

da prática pedagógica no presente, orientar as possibilidades de desempenho

futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para

superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas. Ou seja, um processo

de “evolução” contínua do ensino-aprendizagem e da prática pedagógica.

Espera-se nas avaliações que os estudantes compreendam criticamente o

contexto social e histórico em que vivem e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam

capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

É muito pobre a avaliação que leva em conta, apenas, a mensuração daquilo

que o aluno aprendeu ou não aprendeu. A avaliação escolar deve constituir um

projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão

do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na

direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.

O docente deve estar atento, pois a atividade de avaliação é, também, um

processo de aprendizagem.

Deve-se ressaltar que a clareza na avaliação é fundamental, pois um

enunciado mal formulado pode dificultar a interpretação do estudante e dar a idéia

que este não entendeu o conteúdo.

Usar apenas uma fórmula repetida e exaustiva de avaliação reduz a

possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos estudantes. Então,

para cada conteúdo e cada especificidade de avaliação deve-se analisar qual o

melhor método para obter corretamente o conhecimento do estudante.

Na recuperação, há o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de

modificar os encaminhamentos metodológicos e assegurar a possibilidade de

aprendizagem do estudante.

Nas avaliações, o professor investiga para poder intervir, pois na avaliação

ele consegue uma “visualização” de si mesmo, do estudante e da metodologia

proposta e do ensino-aprendizagem.

Portanto, a seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a

clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto

a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos

estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos estudantes e o

desenvolvimento dos processos cognitivos.

Referências bibliográficas

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1994.

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MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do

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