manual - história da arte ii
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Manual - História Da Arte IITRANSCRIPT
MODA, ARTE E VANGUARDA
Por Patricia Moreno
Doutora em História pela UFF
Mestre em História pela UFF
Esp. em Moda, Cultura de Moda e Arte
Profa. de História das Artes e Estética e de
História da Indumentária
PROGRAMA
1 – Produções artísticas e vestíveis: interfaces A obra de arte como “registro da roupa”
2 – As Vanguardas e a Moda A roupa como “registro da arte”
3 – O Designer de moda e as artes
1-PRODUÇÕES ARTÍSTICAS E
VESTÍVEIS: INTERFACES A obra de arte como “registro da roupa”
ANTIGO EGITO
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS COMO
MANIFESTAÇÕES DO COMPORTAMENTO E DOS
HÁBITOS
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS COMO
MANIFESTAÇÕES DOS CÓDIGOS DE VESTIR
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS COMO
INDICADORES DE MUDANÇA
GRÉCIA ANTIGA
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS COMO
IDEALIZAÇÃO DE BELEZA
ROMA IMPERIAL
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS COMO REGISTROS
DE PERSONALIDADE
PERÍODO MEDIEVAL
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS COMO REGISTRO
DE FÉ
O GÓTICO: SINAIS DE TRANSIÇÃO
Giotto – O
Massacre dos
inocentes
Jan Van Eick – As
bodas do casal
Arnolfini
RENASCIMENTO E MANEIRISMO Uma nova visualidade em relação as roupas e a
moda
Jean Fouquet – A Virgem e o menino cercados de anjos (1452-1455)
Michelangelo – Lorenzo de Médici em sua tumba (1524-1534)
Bellini – Doge Leonardo Loredan
Parmigianino –
Madona do colo
longo
BARROCO: REPRESENTAÇÕES DE
INDUMENTÁRIA
Peter P. Rubens –
Auto retrato com
Isabella Brandt
Anthony Van
Dyck – Lord John
e Lord Bernard
Stuart (1638)
Rembrandt –
Saskia com chapéu
vermelho (1634-
1642)
Bernini – O
Êxtase de Santa
Tereza
DIEGO VELAZQUEZ – O
CORTESÃO
Velazquez – As
meninas
Charles Le Brun – Encontro de Luiz XIV Felipe IV Rei da Espanha
O ROCOCÓ Retratos da Indumentária do século XVIII
RETRATOS DE MME. POMPADOUR
Mme. Pompadour
que consulta a
Enciclopédia –
Maurice Quentin
de Latour
MA
RIA
AN
TO
NO
ET
A
Retrato de Maria
Antonieta por
Elizabeth Vigée Le
Brun em 1778
Joshua Reynolds –
Charles Coote, 1º
conde de
Bellamont (1773)
O NEOCLÁSSICO Fim da opulência?
Jacques Louis
David – Mme.
Récamier (1800)
Consagração do
Imperador
Napoleão I e
Coroação da
Imperatriz
Josefina (1806-07)
Consagração do
Imperador
Napoleão I e
Coroação da
Imperatriz
Josefina Detalhe
Ingres – A
banhista
Ingres – A
condessa de
Haussonville
Ingres – Mme.
Moitessier (1856)
Coubert As jovens nas margens do Sena (1856)
Manet – O almoço
sobre a relva
(1863)
Monet – mulheres
no jardim (1867)
Degas – Bailarina
de quatorze anos
(1879-1881)
2 – AS VANGUARDAS E A MODA
A roupa como “registro da arte”
AS VANGUARDAS HISTÓRICAS
Marcadas pela rebeldia dos artistas que subverteram as estruturas tradicionais e oficiais da arte;
Trata-se do de um dos momentos mais ricos e intensos da História da Arte;
No ideário das vanguardas históricas, além de uma nova arte e uma nova arquitetura, também era necessário produzir uma nova maneira de se vestir. Todas essas questões marcavam o rompimento significativo das barreiras entre a arte e o cotidiano.
Assim o traje, muitas vezes, foi objeto de reflexão e transformou-se em meio de expressão e suporte para a criação.
Vários artistas na História da Arte desenvolveram (e desenvolvem!) objetos vestíveis ou até de moda ou de design.
As rupturas com a visão tradicional e clássica que as vanguardas históricas gradativamente foram conquistando permitiram o despertar para a utilização do objeto comum, de uso cotidiano, para a criação de obras artísticas.
Uma das formas de inserção da arte na moda, que Diana Crane denomina de Artificação, ocorre por meio das estampas e padronagens de tecidos. Exs.: Art Nouveau e Op Art.
Outra forma são os projetos e produção de vestíveis com variadas e ousadas propostas.
E são esses os nossos objetos...
O ART NOUVEAU E ADJACÊNCIAS
Origem no movimento Arts & Crafts, liderado por
William Morris, na Inglaterra, por volta de 1895;
Contrapunha-se ao domínio da máquina e
aspirava substituí-los por elaborações artesanais;
O Art Nouveau criou uma visualidade própria,
propondo novos modelos estilísticos derivados de
abstrações, formas vegetais e animais;
Espalhou-se pela Europa e Américas com
diferentes denominações: Estilo 1900 na França,
Jungenstil na Alemanha, Arte Floreale na Itália,
Sezessionstil (Sesseção) na Áustria.
HENRY VAN DE VELDE (1863-1957) Arquiteto belga, um dos maiores entusiastas da
realização de vestimentas no novo estilo;
Empenhou-se na renovação do traje feminino que
deveria ser libertado de amarras e espartilhos;
Desenhou alguns modelos no estilo linear do Art
Nouveau, que foram executados em pequena escala;
Surgia a idéia do kunstler kleid (“vestidos artísticos”)
ou ROUPAS DE ARTISTA.
Mme. van de
Velde com vestido
proposto por
H. van de Velde,
publicado
em Dekorative
Kunst, 1901
KLIMT E A MODA Aderiu a idéia de “roupa de artista”;
Criou vestimentas que, em compasso com as idéias de Freud, “interligam-se sonho e carnalidade”;
Artista de destaque do movimento da Secessão (Sezessionstil), Klimt teria desenhado vestidos para a Wiener Werkstätte (oficinas vienenses, fundadas em 1903 pelo arquiteto Josef Hoffmann);
Criou, com sua companheira, a estilista Emilie Flöge, uma série de túnicas soltas ornamentadas com contrastes de texturas.
Gustav klimt e
Emile Flöge no
jardim de Klimt,
Viena (1905)
Com as suas duas irmãs, Emilie Flöge possuia em Viena a Schwestern Flöge, elegante casa de moda sintonizada com as novidades de Paris. Inaugurada em 1904, a sua decoração foi inteiramente realizada pela Wiener Werkstättle, o que por si só aponta para a ligação das modistas com as vanguardas artísticas locais, ou seja, com a Secessão vienense.
Gustav Klint ,
Retrato de Emilie
Flöge, óleo sobre
tela, de 1902
Retrato de Adele Bloch Bauer (1907)
O tecido da blusa, intitulado
Apolo, é uma criação do
arquiteto, designer e urbanista
Josef Hoffmann (1870-1956), o
criador do departamento de
moda da Wiener Werkstätte, que
foi fundada por ele e Koloman
Moser em 1903.
“A decoração geométrica do floral, na delicadeza do jogo bicromático preto e branco, torna-se mais impactante quando quebrada pela vivacidade das variantes tonais laranja e amarelo. Não só suporte da roupa, o tecido é uma materialidade topológica de formas e cores, que, em si mesma, significa e, na e pela interação da figuratividade do floral com os demais elementos da composição, informa outros de seus sentidos. É no seio desse tratamento refinado da materialidade das fibras, das formas, texturas, cromatismos e topologia, constitutivos dos tecidos que se origina esse vestimenta blusa de 1911, também da Wiener Werkstätte. A moda aparecia como um dos modos de harmonização dos que a vestem com a construção e decoração dos ambientes secessionistas, possibilitando-lhes neles estar com estilo. (Oliveira, A. o Expressionismo como modo de vida e moda)
O ORFISMO DE SONIA DELAUNAY
O movimento artistico denominado de Orfismo,
surgido na década de 1910, trabalhava as formas
e imagens abstratas a fim de provocar a
simulação de movimento.
Delaunay associou a vanguarda da arte à vida
cotidiana, desenvolvendo objetos de uso a partir
da visão política e artística dos movimentos e
correntes aos quais pertenciam.
Abandonou a representação pictórica naturalista
e ousou ao utilizar como suporte materiais têxteis
(roupas com caráter experimantal, tecidos para
fabricantes de seda de Lyon, figurinos), trabalhos
decorativos e ilustração de livros.
SO
NIA
DE
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AT
EL
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Obteve sucesso
com seus
“vestidos
simultaneos”
Considerava os
trajes que criava
de “pinturas
vivas”,
expressando,
assim, seu
empenho na
projeção de
formas, cores e
texturas
amplificadas e
transformadas
pelos
movimentos do
corpo.
CASACO PARA GLORIA SWANSON
Beachweare, 1928
Cobertor em
Pachwork
Figurino para
Cleópatra
A Espiral,
estudo de
fantasia
para o
carnaval do
RJ 1928
O FUTURISMO
Em 1909 Marinetti lançou em Paris um manifesto sobre a poesia futurista;
Os Futuristas queriam introduzir na arte o ritmo e a dinâmica industrial em sintonia com a nova realidade do século XX;
Introduziram a idéia de que espaço, tempo, ação e corpo também constituem material de arte;
Speeding Automobile, 1912.
Oil on wood, 21 7/8 x 27 1/8" (55.6 x 68.9 cm).
Gia
co
mo
Ba
lla
Assim, representam a trepidação da vida urbana, o
trabalho moderno e o dinamismo das máquinas.
Speed of a Motorcycle, 1913
Oil on Canvas
Gia
com
o B
alla
A composição sem limite integra o espectador
Pessimismo e Optimismo, 1923
Oil on Canvas
Gia
com
o B
alla
www.mishabittleston.com/artists/giacomo_balla/
Formas planas e sintéticas se sobrepõem umas às
outras
GIACOMO BALLA E O TRAJE
Escreveu em 1913 um texto
intitulado “Manifesto Futurista do
traje masculino”;
“É preciso destruir o terno passadista
epidérmico descorado fúnebre
decadente tedioso anti higiênico”
Balla afirmava que pensamos e agimos como nos
vestimos e, portanto, as roupas deveriam ser
alteradas de acordo com o estado de espírito de
quem as usava, por meio de “modificadores”.
Manifesto
Futurista do traje
masculino – Milão
1914
1ª versão
publicada em
francês
A questão do vestuário deveria ser trabalhada para
romper com o “traje passadista”.
Traduzindo conceitos desenvolvidos na pintura e
escultura como linha-velocidade, formas-barulho,
ritmos cromáticos, simultaneidade e interpenetração
de planos os futuristas criaram todo um guardarroupa
baseado em uma técnica inédita de corte de tecidos,
uso da assimetria e justaposição de formas dinâmicas
em variadíssimos modelos.
Giacomo
Balla
Estudo de
terno de
homem,
para
manhã
(1914)
Giacomo
Balla –
Estudo de
terno
masculino
para noite
(1914))
SAPATOS DE HOMEM BICOLORES (1916)
Giacomo
Balla -Estudo
para bolsa
(1916)
Giacomo
Balla, Terno
para ser
vestido em
casa com
Assemblage
de tecido -
1925
Giacomo
Balla –
Estudo de
blusa 1930
Muitos artistas futuristas dedicaram-se à criação
de figurinos para teatro e alguns fundaram a
Casa d’ Arte, onde realizavam objetos e projetos
de decoração e roupas, dentro da visualidade
futurista.
Thayaht criou Tuta, um macacão para todas as
ocasiões, “prático, higiênico, fácil de fazer e
realmente sintético-revolucionário”.
Em 1920, Volt declarou declarou no Manifesto da
moda Feminina Futurista que “a senhora
elegante será transformada por nós em um
verdadeiro complexo plástico vivo”.
Giacomo
Balla -
Estudo de
traje
feminino
(1928-
1929)
Ernesto
Thayaht -
Estudo de
“Tuta” para
homens e
rapazes
(1919-20)
Tais criações normalmente eram paralelas às reflexões teóricas publicadas em forma de manifesto como: Manifesto pela transformação do traje masculino (1932), Manifesto Futurista do Chapéu Italiano e Manifesto Futurista da Gravata italiana (a anti-gravata) (1933).
O Futurismo teve uma produção visual significativa, mas sua maior importância talvez resida nas possibilidades que abriu para as manifestações de arte-ação das vanguardas.
No campo do vestuário demonstraram um experimentalismo inédito e introduziram as roupas desportivas e os nossos atuais agasalhos de moletom e malha.
Sua importância, porém, foi reduzida no período entre Guerras devido ao posicionamento político de alguns dos principais artistas do movimento.
SUPREMATISMO E CONSTRUTIVISMO RUSSOS
Na chamada vertente racional das vanguardas,
desenvolveram-se o Suprematismo e Construtivismo
russos, nos quais as obras de Kazimir Malevich e
Vladimir Tátlin são, respectivamente, as principais
referências;
Assim como os futuristas, mas seguindo na direção do
construtivismo, os russos estavam comprometidos com
a grande utopia de colocar a arte como elemento
estrutural na construção de uma nova sociedade;
Malevich – Figurino para ópera futurista “ Vitória sobre o sol” (1913)
Black square and Red Square, 1915
Oil on canvas
28 x 17 1/2 in. (71.4 x 44.4 cm.)
The Museum of Modern Art, New York
Kazim
ir Male
vic
h
Suprematismo
Kazimir
Malevich –
Projeto de
traje
Suprematista
(1923)
Suprematismo: Auto retrato em duas dimensões, 1915
Oil on canvas
31 1/2 x 24 3/8 in. (80 x 62 cm.)
Stedelijk Museum, Amsterdam
Ka
zim
ir Male
vic
h
Suprematismo
O CONSTRUTIVISMO RUSSO
O construtivismo foi uma expressão com
ideologias marxistas e estava intimamente ligado
a um organismo comunista revolucionário.
Em seu âmago, o construtivismo tinha a
convicção de que o artista podia contribuir para
suprir as necessidades físicas e intelectuais da
sociedade como um todo, relacionando-se
diretamente com a produção de máquinas, com a
engenharia arquitetônica e com os meios gráficos
e fotográficos de comunicação.
Não buscavam uma arte política, mas sim a
socialização da arte. Portanto, os trabalhos
artísticos deveriam ser funcionais e informativos.
O CONSTRUTIVISMO DE VARVARA STEPANOVA
Stepanova desenvolveu trajes cujo objetivo maior
seria a praticidade.
Para o construtivismo a pintura e a escultura são
pensadas como construções - e não como
representações. Dessa forma, as representações
gráficas e a modelagem dos vestíves de
Stepanova priorizam a geometrização e o
utilitarismo.
“Roupa de produção” de Varvara
Stepanova e, ao lado, seu companheiro, o
artista Aleksandr Rodchenko, usando o
protótipo da roupa.
O DADAÍSMO
Iniciou-se em Zurique, em 1916, liderado pelo romeno
Tristan tzara;
O Dadaísmo tem ligações com a face „irracionalista‟ das
vanguardas;
Tzara acreditava que a escolha da vestimenta de uma
mulher era reveladora de seus desejos e medos
inconscientes.
Com Sonia Delunay-Terk criou vestidos- poemas em
1921;
Duchamp se travestiu para
criar seus alter egos: Belle
Haleine e Rrose Sélavy,
mulheres criadas com a
intenção de subverter e
ridicularizar a cultura e a
hipocrisia dos
comportamentos
convencionais;
Entretanto, diferentemente
do futuristas os integrantes
do Dada não se
interessaram diretamente
pelo tema do vestuário. A
exceção da Baronesa Elsa
von Freytag-loringhoven
Baronesa Elsa von
Freytag-
loringhoven,
excessão que
realmente “se
vestiu de Dada “
SURREALISMO: CORPO E ROUPA
O Surrealismo surgiu no interior do Dada, liderado
pelo escritor André Breton, que em 1924, lançou o
manifesto surrealista;
Princípio máximo: buscar a expressão do
funcionamento da mente, sem a interferência da razão;
Muitos surrealistas traduziram esses “postulados” por
meio do vestuário, pintando ou desenhando trajes,
criando jóias, acessórios e estamparias;
Salvador Dali -
Paletó de Smoking
afrodisíaco (1936)
Salvador Dali –
Costume do ano
2045 (1949-50)
Masp
Dali
confeccionou
inúmeras
jóias
inspiradas
em temas
surrealistas.
No fim dos anos 1960, Dali cria um alfabeto que
simboliza a linguagem que pertencia a ele e sua esposa
Gala e a ele dá o nome de Dalígramas
Em 1970, sob
a inspiração
dessa paixão
entre o casal,
a Lancel
lançou uma
coleção de
bolsas cujo
couro é
estampado
com as letras
simbólicas
imaginadas
por Dalí.
Ao lado a
bolsa Dalidol,
de 1970.
Quem for a Paris até o dia 20 de
setembro pode conferir a exposição que
a marca de acessórios de luxo Lancel
realiza em homenagem a Salvador Dalí e
sua eterna musa Gala. Daligramme
Collection – l´Art, l´Armour, la Mode é o
título da mostra consagrada ao casal e
que traz para os domínio da Galeria
Lafayette (mais precisamente para a
cúpula do magazine parisiense, onde fica
a Galerie des Galeries) modelos criados
pelo gênio das artes para a grife.
Objeto surrealista de funcionamiento simbólico, 1931
(reconstruido en 1974)
Assemblage. 48 x 24 x 14 cm
Fundación Gala-Dalí, Figueres
Sa
lva
do
r Dali
Rene Magritte –
Filosofia no
Boudoir (1948)
Rene Magritte –
Mme Recamier
MODA E SURREALISMO
“O Surrealismo, revitalizará a moda com as
fotografias de Man Ray e as criações de
Schiaparelli. (MULLER, 2000, p.9 )“
Ver:
http://youtu.be/0CH5zg6KXN0
Após o predomínio do Surrealismo os movimentos
ligados à abstração passaram a dominar a cena da
vanguarda artística internacional.
Abaixo, numa “perspectiva” Duchampiana,
a Brillo Box de Andy Wahrol e ao lado,
também de Wahrol, Brillo e Fragile.
Mas a “roupa de artista”
continua a ser objeto de
reflexão, hoje muito mais
como uma área de
experimentação para os
artistas.
Joseph Beys – Terno de feltro (1970)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COSTA, Cacilda Teixeira. Roupa de Artista: o vestuário na obra de arte. SP: EDUSP/Imprensa Oficial do Estado de SP, 2009.
CRANE, Diana. Ensaios sobre moda, arte e globalização cultural. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2011.
GRANDI, Silvia. Arte e moda; uma relação em evolução. In: Sorcinelli, Paolo (Org.). Estudar a moda: Corpos, vestuário, estratégias. SP: Ed. SENAC São Paulo, 2008.
MOURA, Mônica. A moda entre a arte e o design. In: PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. Barueri/SP: Estação das Letras e Cores Ed., 2008.
SUBIRATS, Eduardo. Un comentario sobre el concepto de vanguardia. Arquitextos, São Paulo, 09.105, Vitruvius, fev 2009.<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.105/72/pt>.
MODA, ARTE E VANGUARDAS NO
BRASIL Uma introdução