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Page 1: Manual de Qualidade Modelo Polo Zaia

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Manual da Qualidade

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ALÉM DESTE MATERIAL, NO SITE W W W . S US TE N T A R E B R A SI L . C O M . B R E NO BLOG h tt p : / /g l a u ce p e r e i r a 17025 . b l o g s p ot . c o m . b r VOCÊ ENCONTRA MAIS MATERIAL PARA A IMPLANTAÇÃO DA ISO/IEC 17025 EM LABORATÓRIOS DE ENSAIOS.

Este Manual da Qualidade é aplicável a todos os tipos de laboratórios de ensaios, inclusive para:

Análises Ambientais

Análises Clínicas

Análises de Alimentos

Análises de Materiais

Page 3: Manual de Qualidade Modelo Polo Zaia

COMO COMECEI A TRABALHAR COM A ISO/IEC 17025

Antes de contar como comecei a trabalhar com a ISO/IEC 17025, vou contar, de forma resumida, a minha trajetória profissional.

Sou química e me formei em 2002 na Universidade de São Paulo. Na época, os cursos na área ambiental estavam em evidência e decidi fazer um mestrado na área. Concluí em meados de 2005 o mestrado em Hidráulica e Saneamento, também pela Universidade de São Paulo. Acontece que este curso tinha grande conteúdo de engenharia civil e este não era o meu forte. Acabei me voltando mais para as questões de laboratório, onde eu podia contribuir. Em Agosto de 2005 passei em um concurso da mesma universidade e fui contratada como especialista de laboratório do LATAR – Laboratório Avançado de Tratamento de Água e Reuso na Escola de Engenharia de São Carlos.

Neste trabalho eu era responsável pela gestão do laboratório. Além de controlar o acesso dos alunos de pós-graduação, eu organizava as bancadas, fazia reagentes, comprava material e traduzia os métodos do inglês para o português.

Após cerca de um ano no trabalho, em Setembro de 2006, eu recebi um email do grupo de estudantes do mestrado em Saneamento. O email tratava de certa “lei” amedrontadora que dizia que a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) dentro de certo tempo só aceitaria laudo feitos por laboratórios acreditados pelo Inmetro. Eu achei aquela notícia muito interessante. Fui pesquisar e encontrei a Resolução 37 da Secretaria de Meio Ambiente de SP. A resolução dizia que em 02 anos os laudos da área ambiental só seriam aceitos se fossem feitos por laboratórios acreditados com a ISO/IEC 17025. Eu me lembro claramente deste momento ! A partir daí eu ganhei foco e meta! Isto porque eu sentia falta de informação para gestão do laboratório e, no serviço público, eu me sentia sem objetivos claros.

O conteúdo do ISO/IEC 17025 soou como música para mim. Fazia tanto sentido. Trabalhei por meses reorganizando o laboratório e reescrevendo os métodos. Mas me faltava conhecimento. Faltava-me muito conhecimento e a Universidade não tinha muita verba para cursos externos, ainda mais em uma área que ainda não era de grande interesse.

Em outubro de 2007 eu encontrei um curso que parecia perfeito. Exceto o detalhe que era em outro país com 18 meses de duração. Em Agosto de 2008, após a decisão de pedir demissão de um emprego público para me especializar na ISO/IEC 17025, em ingressei no EMQAL – European Master in Quality of Analytical Laboratories.

Regressei ao Brasil em 2010 e deste então sou consultora e ministro cursos sobre aISO/IEC 17025.

Page 4: Manual de Qualidade Modelo Polo Zaia

MANUAL DA QUALIDADE

Decidi distribuir gratuitamente o Manual da Qualidade porque nesses anos de experiência percebi que as pessoas que trabalham em laboratório têm pouco contato com sistemas de gestão e aí mora a maior dificuldade para a implementação da ISO/IEC17025.

Geralmente, químicos, biólogos, engenheiros de materiais, nutricionistas não tem dificuldade em executar corretamente o método. Os desafios aparecem no momento de registrar e organizar os documentos.

Este manual é muito parecido com o Manual da Qualidade do Laboratório de Radiologia da Faculdade de Química da Universidade de Barcelona. Este laboratório é acreditado pela ISO/IEC 17025 e foi lá que eu exerci a parte prática do mestrado em qualidade de laboratórios.

Este mesmo modelo de manual já está em uso em laboratórios no Brasil acreditados pelo Inmetro.

Assim como todos os documentos que elaboro, este manual prima pela estrutura e linguagem simples. É um documento que realmente orienta como o sistema de qualidade funciona. Evite escrever manuais que são a cópia do norma e não facilitam as vida de quem precisa dele.

Gostaria de ressaltar que este modelo já ter enviado a dezenas de pessoas. Acho importante você adaptá-lo ao seu laboratório, principalmente as políticas de qualidade. Cada laboratório trabalha a sua maneira e o auditor pode verificar se as políticas escritas no manual são realmente verdadeiras.

Espero que este material te auxilie na construção do sistema de gestão.

Abraço,

Glauce Pereira

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MANUAL DE QUALIDADE

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

NOMEResponsável de Qualidade

NOMEResponsável Técnico

NOMEDiretor

Dat a: Dat a: Data:

SUBISTITUI O DOCUMENTO: DATA DE SUBSTITUIÇÃO:

MOTIVO DA SUBSTITUIÇÃO:

CÓPIA CONTROLADA Nº: LOCAL DE DISTRIBUIÇÃO:

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DD/MM/AAAAPAG 2 de 17

Revisões do Manual de Qualidade

Edição Data Modificações

0X DD/MM/AAAA Primeiro manual de qualidade

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Índice

1 Política de Qualidade............................................................................................. 5

2 Descrição do Laboratório ...................................................................................... 5

2.1 Apresentação do Laboratório .......................................................................... 5

2.2 Ramo de atividades ......................................................................................... 5

2.3 Estrutura ......................................................................................................... 5

2.4 Organograma, Funções e Responsabilidades ................................................... 5

2.5 Perfil dos Colaboradores ................................................................................. 7

3 Políticas de Confidencialidade, Integridade e Imparcialidade................................. 7

4 Sistema de Gestão da Qualidade ............................................................................ 7

4.1 Sistema de Gestão da Qualidade ..................................................................... 7

4.2 Estrutura da documentação do Sistema de qualidade ....................................... 7

4.2.1 Controle de Documentos.......................................................................... 8

4.3 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos e Subcontratação de serviços 9

4.4 Aquisição de serviços e suprimentos ............................................................... 9

4.5 Atendimento ao cliente ................................................................................. 10

4.6 Não- Conformidades ..................................................................................... 10

4.7 Melhorias e Ações Preventivas ..................................................................... 11

4.8 Auditoria interna ........................................................................................... 11

4.9 Análise crítica pela direção ........................................................................... 11

5 Requisitos técnicos .............................................................................................. 11

5.1 Pessoal.......................................................................................................... 11

5.1.1 Responsável de Qualidade ..................................................................... 12

5.1.2 Responsável Técnico ............................................................................. 12

5.2 Acomodação e condições ambientais ............................................................ 13

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5.3 Métodos de ensaio e validação de métodos ................................................... 13

5.3.1 Estimativa de Incerteza .......................................................................... 14

5.4 Equipamentos ............................................................................................... 14

5.5 Amostragem ................................................................................................. 14

5.6 Manipulação de amostras de ensaios ............................................................. 15

5.7 Garantia da Qualidade dos Resultados .......................................................... 15

5.8 Apresentação dos Resultados ........................................................................ 15

5.8.1 Opiniões e interpretações ....................................................................... 15

5.8.2 Resultados de ensaios obtidos de subcontratados ................................... 15

6 Referências Bibliográficas ................................................................................... 16

7 Anexos ................................................................................................................ 17

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1 Política de Qualidade

A declaração da política da qualidade é emitida sob a autoridade do Diretor, descrita abaixo:

O laboratório deve elaborar sua política de qualidade.

2 Descrição do Laboratório

O Laboratório (NOME DO LABORATÓRIO) faz parte da NOME DA INSTITUIÇÃO, a qual

responde legalmente pelo laboratório sob CNPJ XXX e está localizada à Rua X, nº XX – Bairro

– Cidade – Estado.

2.1 Apresentação do Laboratório

2.2 Ramo de atividades

Laboratório está capacitado a fazer todos os exames físicos e análises químicas mais

importantes relativas à qualidade das águas, além de dispor de área para experimentos e

ensaios.

2.3 Estrutura

O NOME DO LABORATÓRIO conta com uma instalação permanente de XX m2, como pode

ser visto no Anexo A (planta detalhada). O NOME DO LABORATÓRIO tem áreas separadas

para recebimento de amostra, sala de balanças, almoxarifado, sala para instrumentação

analítica, sala para análise de sólidos, sala de análises físico-químicas de amostras de água de

abastecimento, sala de análises físico-químicas de amostras de efluentes e sala de análises

bacteriológicas.

A divisão e disposição das salas foram feitas com o propósito de se evitar contaminações

cruzadas. Além das áreas já citadas, o Laboratório conta com uma central de gases, sala de

descarte de amostras e escritório para elaboração de laudos analíticos.

O sistema de gestão de qualidade do Laboratório cobre os trabalhos realizados em sua

instalação permanente e os serviços de amostragem prestados externamente.

2.4 Organograma, Funções e Responsabilidades

A política do NOME DO LABORATÒRIO prima pela excelência e qualidade dos resultados, e,

desta maneira, não há conflitos de interesse envolvendo as funções e responsabilidades dos

colaboradores do NOME DO LABORATÓRIO.

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A Figura 1Erro! Fonte de referência não encontrada. traz o organograma do Laboratório

Diretor

ResponsávelTécnico

ResponsávelAdministrativo

Responsável deQualidade

Analistas AuxiliaresAdministrativos

Figura 1 - Organograma do Laboratório

Devido à pequena dimensão do NOME DO LABORATÓRIO, é necessário alguns membros

exercerem mais de um papel no organograma apresentado. Nestes casos, tem-se uma

atenção maior e o NOME DO LABORATÓRIO está sempre atento aos conflitos de interesse

quando se define posições hierárquicas.

No caso da ausência de algum colaborador, a substituição das atividades é feita de acordo

com Tabela 1, sempre considerando o contexto de treinamentos e habilidades.

Tabela 1 – Substituições das funções.

Função Substituído por

Diretor Responsável Técnico ou Administrativo

Responsável Técnico Diretor

Responsável Administrativo Diretor ou Responsável Técnico

Responsável de Qualidade Responsável Técnico ou Diretor

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Analistas Responsável Técnico

2.5 Perfil dos Colaboradores

Os requisitos de escolaridade e habilidade para cada cargo são estabelecidos no Anexo D do

documento PG 003. Este documento também trata da capacitação do pessoal e da

necessidade de treinamentos e qualificações. Os arquivos do NOME DO LABORATÓRIO têm

evidências documentais de que todos os colaboradores são aptos para desenvolver as

atividades designadas.

3 Políticas de Confidencialidade, Integridade e Imparcialidade

O Laboratório tem política de confidencialidade que todas as informações dos clientes são

confidenciais e de propriedade do cliente regida pelo PG 001, e todos os colaboradores estão

cientes da importância do cumprimento deste procedimento.

O PG 002 trata da ética que permeia todas as relações no NOME DO LABORATÓRIO e

garante confiança e imparcialidade em todos os processos.

4 Sistema de Gestão da Qualidade

4.1 Sistema de Gestão da Qualidade

A abordagem pelo sistema de gestão da qualidade permite o Laboratório trabalhar de acordo

com as necessidades dos clientes. Para isto, o sistema de qualidade cobre a estrutura da

organização, definições de funções e responsabilidades, gestão das atividades de análise e

toda a documentação necessária para desenvolver e registrar os trabalhos.

Buscando a satisfação dos clientes no serviço oferecido de análises e ensaios, o sistema de

qualidade é estruturado para atender os requisitos técnicos e de gestão da norma ABNT NBR

ISO/IEC 17025 de 2005.

Em anexo no final deste manual encontra-se uma tabela de equivalência entre os itens da

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e os capítulos deste Manual de Qualidade

4.2 Estrutura da documentação do Sistema de qualidade

A documentação do NOME DO LABORATÓRIO é estruturada para cobrir todos os pontos que

possam influenciar a qualidade da análise. O propósito é elaborar documentos que permitam

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que todos trabalhem da mesma forma, seguindo os princípios da gestão da qualidade,

registrando todas as evidências de maneira rastreável.

O NOME DO LABORATÓRIO tem a documentação estruturada em sete tipos de documentos,

sendo o Manual de Qualidade (MQ), Procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade (PG),

Procedimento Técnicos (PT), Lista Mestra (LM), Registros de gestão e Registros de técnicos

representados pelos anexos, além da gestão dos documentos e registros externos.

MQ

PG, PT, Documentos e registros externos

Anexos (registros de gestão e técnicos), LM

Figura 2 – Pirâmide da estrutura da documentação

O Manual de Qualidade engloba as explicações e descrições sobre o Laboratório e dá

rastreabilidade a todos os outros documentos com citações dos procedimentos principais.

Os PGs estabelecem detalhes e asseguram a qualidade em todas as atividades do NOME DO

LABORATÓRIO. PTs trazem detalhamentos técnicos fundamentais para a confiança na

análise. Os anexos são modelos de formulários onde as atividades são registradas. E as LM’s

possibilitam a organização e gestão da documentação.

4.2.1 Controle de Documentos

A elaboração, modificações, manutenção, aprovação e distribuição dos PGs e PTs são feitas

de acordo com o PG 004. A codificação destes documentos é feita pelo PG 005.

O controle dos PGs, PTs e MQ é feito por meio da LM 01 - Lista Mestra de Documentos.

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Documentos Externos são os não elaborados pelo o Laboratório, mas que influenciam as

atividades e a qualidade, sendo também gerenciados pelo sistema de qualidade através do PG

004.

Os documentos externos que necessitam de revisão periódica são controlados pelo Anexo B –

PG 004 - Planilha de Monitoramento de documentos de origem externa e são atualizados para

verificação de lançamento de novas normas/documentos ou revisão das já existentes.

Os documentos externos que não necessitam de revisão periódica como notas fiscais,

certificados de calibração, certificado de materiais de referência, podem ser incluídos na LM

02

– Lista Mestra de Registros caso o responsável de qualidade ache necessário.

Os Registros gerados durante as atividades são guardados como evidências nas dependências

da empresa de acordo com PG 012.

4.3 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos e Subcontratação de serviços

O Laboratório possui a seguinte política:

Assegurar a análise crítica de pedidos e propostas antes da execução dos serviços visando

garantir o atendimento aos requisitos dos clientes, selecionar os métodos adequados e prover

todos os recursos necessários para a realização do ensaio.

O procedimento para a análise crítica de pedidos, propostas e contratos é o PG 006 - Análise

crítica de pedidos, propostas e contratos que garante que o Laboratório Saneamento tem

capacidade e recursos para a execução dos serviços de acordo com a necessidade do cliente.

Após a análise crítica, pode ser necessário que o Laboratório subcontrate algum ensaio. Neste

caso, o Laboratório, segue a instruções do PG 007 – Subcontratação de Serviços, para a

busca de um subcontratado competente.

4.4 Aquisição de serviços e suprimentos

O NOME DO LABORATÓRIO tem uma política de :

Trabalhar com fornecedores e parceiros que ofereçam produtos de qualidade, cumprindo com

os requisitos técnicos exigidos, de forma a garantir a qualidade dos serviços do NOME DO

LABORATÓRIO.

O Laboratório qualifica os serviços e suprimentos para aquisição através do PG 008 –

Aquisição de serviços e suprimentos e usa o PG 009 – Avaliação de Fornecedores para avaliar

os fornecedores de tais serviços.

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4.5 Atendimento ao cliente

O Laboratório está disposto a cooperar com os clientes ou seus representantes, em um

relacionamento baseado em boa educação e respeito. As diretrizes para o atendimento ao

cliente são dadas pelo PG 011 - Atendimento ao cliente/Reclamações.

A política de reclamação de clientes para o Laboratório é que:

Ficar atento a todas as reclamações, formalizadas pelo cliente ou não, com o objetivo de sanar

todas as causas de insatisfação e superar a expectativa do cliente. Todas as reclamações

devem ser utilizadas para alimentar o sistema de gestão na busca pela melhoria contínua.

Devido à importância do cliente para o Laboratório, todas as reclamações são tratadas como

uma não-conformidade e serão resolvidas de acordo com o procedimento PG 010 – Incidentes:

detecção e gestão.

4.6 Não- Conformidades

O Laboratório trata como não-conformidades tudo o que vai contra o sistema de gestão de

qualidade e a política de qualidade. Desta maneira, reclamações, trabalhos não-conformes,

não-conformidades e qualquer outro incidente no sistema de gestão são tratados como

incidentes ou não-conformidades. Para cada não-conformidade é aberta uma ficha de

incidentes detectados que será analisado e monitorado pelo PG 010 – Incidentes: detecção e

gestão.

O Laboratório estabelece a seguinte política de ação corretiva:

Para a manutenção da excelência de qualidade dos seus serviços, o NOME DO

LABORATÓRIO implementa ações corretivas quando forem identificados não-conformidades

designando autoridades apropriadas e disponibilizando recursos para eliminar o problema e

prevenir sua reincidência.

A política do laboratório para trabalhos não conformes é:

Tratar todos os trabalhos não-conformes com ética e respeito pelo cliente, pela sociedade e

pelos órgãos reguladores. Ao se analisar um trabalho não conforme, o laboratório preza por

resolver de maneira rápida as causas, indicar os responsáveis pelas correções necessárias e,

se necessário, relatar ao cliente.

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4.7 Melhorias e Ações Preventivas

Todos os colaboradores do Laboratório têm liberdade para sugerir melhorias e ações

preventivas.

Ação preventiva é implementada numa tentativa de eliminar as causas de uma possível não

conformidade, defeito ou outra situação indesejável, a fim de prevenir sua ocorrência. È um

processo pró-ativo para identificação de oportunidades de melhoria. O procedimento para

registro e acompanhamento das ações preventivas é o PG 010 – Incidentes: detecção e

gestão.

4.8 Auditoria interna

O Laboratório periodicamente e de acordo com um cronograma e o procedimento PG 013 -

Auditorias Internas, realiza auditorias internas das suas atividades para verificar se as

operações continuam a atender os requisitos do sistema de gestão e da norma ISO/ IEC

17025.

4.9 Análise crítica pela direção

De acordo com um cronograma descrito no procedimento PG 014 - Análise Crítica pela

Direção, a Direção do Laboratório realiza periodicamente uma análise crítica do sistema de

gestão do laboratório e das atividades de ensaio, assegurando sua contínua adequação e

eficácia, introduzindo mudanças ou melhorias necessárias.

5 Requisitos técnicos

5.1 Pessoal

Todos os colaboradores do Laboratório estão cientes que sua colaboração é importante para o

bom funcionamento do sistema de gestão da qualidade.

O Laboratório tem a seguinte política “Assegurar a qualidade é uma responsabilidade de todos

os integrantes da empresa e para alcançar os resultados esperados, contamos com a

participação e o compromisso de todos. Para isso, sabemos que é de fundamental importância

o NOME DO LABORATÓRIO proporcionar a capacitação contínua do pessoal”.

A capacitação de pessoal, requisitos de formação, experiência são regidos pelo PG 003 –

Capacitação de Pessoal que assegura a competência de todos os colaboradores do

Laboratório.

Algumas atribuições e responsabilidades do responsável técnico e do responsável de

qualidade são:

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5.1.1 Responsável de Qualidade

Implementar e manter um sistema de gestão da qualidade dentro das políticas

definidas pela empresa.

Deve ter acesso direto ao mais alto nível gerencial onde são tomadas as decisões

sobre as políticas e/ou recursos do laboratório.

Participar do plano anual das atividades relacionadas com o sistema de gestão da

qualidade, como programação e execução de auditorias, identificando não-

conformidades, recomendando as ações corretivas e avaliar o resultado das

modificações ou correções implantadas.

Elaboração, padronização e controle de documentos.

Pesquisar entidades e prestadores de serviço de treinamento, selecionar programas e

cursos disponíveis, bem como indicar funcionários para participar desses treinamentos

internos ou externos.

Programar e executar o treinamento de todos os funcionários nas atividades do

Sistema de Gestão da Qualidade.

Controlar e organizar as informações sobre normas técnicas oficiais, fazendo sua

atualização e divulgação conforme a necessidade e aplicabilidade a cada setor da

empresa.

Controlar os certificados de calibração dos equipamentos e verificar seus prazos de

validade.

5.1.2 Responsável Técnico

Elaborar e revisar documentos técnicos do laboratório.

Acompanhar auditorias e avaliações de organismos de acreditação.

Coordenar as atividades dos colaboradores.

Responder tecnicamente pelo laboratório. Atuar como responsável pelas instalações,

equipamentos e processos do laboratório.

Ministrar treinamentos técnicos verificando sua eficácia, realizar ensaios e desenvolver

métodos de análises.

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DD/MM/AAAAPAG 13 de 17

Definir as especificações dos serviços e suprimentos críticos a serem utilizados,

visando garantir sua adequação aos serviços realizados pelo laboratório.

Assegurar a qualidade nos aspectos de compra, recepção e armazenamento de

reagentes, amostras, equipamentos, produtos de consumo e quaisquer itens que

afetem a qualidade dos ensaios.

Planejar e supervisionar as atividades de amostragem e ensaio, visando assegurar a

qualidade dos serviços do laboratório e a satisfação das necessidades dos clientes.

Identificar, informar e resolver não-conformidades técnicas.

Esclarecer clientes, verificar feedbacks, e resolver as razões das reclamações.

Acompanhar cada fase do processo produtivo do laboratório, visando a identificação de \

5.2 Acomodação e condições ambientais

O Laboratório monitora e controla as condições ambientais de acordo com os procedimentos

de análises e amostragens específicos.

As instalações do Laboratório são gerenciadas pelo PG 015 – Acomodações e Condições

Ambientais e facilitam a realização correta das análises.

Os requisitos técnicos para as acomodações e condições ambientais que possam afetar os

resultados das análises são documentados nos procedimentos de técnicos específicos (PT).

Os ensaios são interrompidos quando as condições ambientais comprometerem os resultados.

Há uma separação efetiva entre áreas do laboratório e o acesso e o uso de áreas, que afetem

a qualidade dos ensaios, são controlados.

São tomadas medidas que assegurem uma boa limpeza e arrumação no laboratório.

5.3 Métodos de ensaio e validação de métodos

Informações sobre os métodos de ensaio e suas respectivas validações são gerenciadas pelo

PG 016 – Métodos de Ensaio e Validação dos Métodos.

O Laboratório (NOME DO LABORATÓRIO) procura sempre oferecer métodos publicados em

normas internacionais, nacionais, ou regionais. Na inexistência desses métodos, o NOME DO

LABORATÓRIO passa a considerar outras organizações técnicas respeitáveis.

Como o Laboratório utiliza métodos de ensaio reconhecidos, não necessita assim, da sua

validação.

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DD/MM/AAAAPAG 14 de 17

O Laboratório tem instruções sobre o uso e operação dos equipamentos pertinentes, sobre o

manuseio e a preparação dos itens na amostragem e no ensaio. Todos os PTs são

gerenciados pela LM 01 – lista mestra de documentos, na qual é possível identificar e rastrear

todos os procedimentos chaves e que garantem a qualidade dos ensaios e amostragens do

NOME DO LABORATÓRIO.

Todas as instruções, normas e manuais aplicáveis ao trabalho do Laboratório são mantidos

atualizados e prontamente disponíveis para os colaboradores.

5.3.1 Estimativa de Incerteza

O Laboratório estabelece um procedimento para a estimativa da incerteza de medição em PG

022– Estimativa da incerteza de medição. A natureza dos métodos de ensaio impede o cálculo

rigoroso, metrológica e estatisticamente válido da incerteza de medição. Assim, o Laboratório

pelo menos tenta identificar todos os componentes de incerteza e fazer uma estimativa

razoável utilizando as recomendações da ISO GUM. O Laboratório garante que a forma de

relatar o resultado não dê uma impressão errada da incerteza.

5.4 Equipamentos e Rastreabilidade

O laboratório busca pelos melhores equipamentos para cumprir os requisitos de clientes e

órgãos fiscalizadores. Cada equipamento recebe atenção especial quanto à ambientação,

manutenção e calibração.

O Laboratório estabelece o procedimento PG 017 - Gestão de Equipamentos para efetuar em

segurança o manuseio, transporte, armazenamento, uso, calibração, identificação e a

manutenção planejada dos equipamentos de medição, de modo a assegurar seu correto

funcionamento e prevenir deterioração. A gestão dos equipamentos e sua identificação unívoca

são feitas pela LM 03 – Lista Mestra de Equipamentos.

As instruções e detalhes para se cumprir os requisitos de rastreabilidade são descritos em

cada PT de equipamentos e métodos de ensaios.

5.5 Amostragem

O Laboratório estabelece um procedimento para amostragem identificado por PG 018 –

Amostragem, quando é realizada amostragem de substâncias, materiais ou produtos para

ensaio subseqüente. O procedimento de amostragem é baseado em métodos normalizados e

está disponível no local de amostragem. Os registros são feitos conforme estabelecido no

PT de cada método.

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5.6 Manuseio de itens de ensaios e calibração

O Laboratório estabelece procedimentos para o transporte, recebimento, manuseio, proteção,

armazenamento, retenção e/ou remoção dos itens de ensaios, incluindo todas as providências

necessárias para a proteção da integridade do item de ensaio e para a proteção dos interesses

do Laboratório e do cliente conforme descrito no procedimento PG 019– Manuseio de itens de

ensaio e calibração. Quando necessário também faz-se uso de PTs para estipular a melhor

maneira de manipulação de um item de ensaio.

5.7 Garantia da Qualidade dos Resultados

O Laboratório tem procedimento PG 016 – Métodos de Ensaio e Validação dos Métodos que

estabelece o controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios realizados.

O Laboratório realiza ensaios replicados usando o mesmo método, com o intuito de controlar e

garantir a qualidade dos resultados. Com o mesmo objetivo, o Laboratório realiza ensaios de

proficiência e programas interlaboratoriais seguindo orientações da norma NIT-DICLA-026 que

detalha os requisitos de participação em atividades de ensaio de proficiência. Os dados destes

ensaios são analisados e, quando estiverem fora dos critérios pré-definidos, é tomada ação

corretiva para corrigir o problema e evitar que resultados incorretos sejam relatados.

5.8 Apresentação dos Resultados

Os resultados de cada ensaio realizados pelo Laboratório são relatados com exatidão, clareza,

objetividade, sem ambigüidade e de acordo instruções específicas nos métodos de ensaio

conforme o procedimento PG 021.

Os resultados são relatados num relatório de ensaio e inclui toda a informação solicitada pelo

cliente e necessária à interpretação dos resultados do ensaio e toda a informação requerida

pelo método utilizado.

No caso de um acordo com o cliente, os resultados podem ser relatados de forma simplificada.

5.8.1 Opiniões e interpretações

Quando são incluídas opiniões e interpretações, estas são claramente destacadas como tais,

no relatório de ensaio, porém não fazem parte do escopo de nossa acreditação.

5.8.2 Resultados de ensaios obtidos de subcontratados

Quando o relatório de ensaio contiver resultados de ensaios realizados por subcontratados,

estes resultados estão claramente identificados.

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DD/MM/AAAAPAG 16 de 17

6 Referências Bibliográficas

VIM Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos Fundamentais e Gerais e TermosAssociados.

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 - Requisitos Gerais para a Competência dos Laboratórios deEnsaio e de Calibração.

Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement, primeira edição, 1993, corrigida e reimpressa em 1995, International Organization for Standardization(Genebra, Suíça).

NIT-DICLA-026 – Requisitos sobre a participação dos laboratórios de ensaio e de calibração em atividades de ensaio de proficiência.

Page 21: Manual de Qualidade Modelo Polo Zaia

LogotipoNOME DO LABORATÓRIO

MQ Rev 0X

MANUAL DE QUALIDADEAprovação:

DD/MM/AAAAPAG 17 de 17

7 Anexos

Equivalência entre os itens da ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e os capítulos do MSQ

Manual do Sistema de Gestão da Qualidade ISO/IEC 17025:2005

1 4.2.2; 4.2.3;4.2.4;

2.2 4.1.3

2 4.1.1

2.3 4.1.4 ; 4.1.5

2.4 4.1.5; 5.2

3 4.1.5

4.1 4.2.1;

4.2 4.3; 4.13; 4.2.5

4.3 4.4; 4.5

4.4 4.6

4.5 4.7; 4.8

4.6 4.9; 4.11

4.7 4.10; 4.12

4.8 4.14

4.9 4.2.3; 4.15; 4.1.6; 4.2.7

5.1.1; 5.1.2 4.2.6

5.1 5.2

5.2 5.3

5.3 5.4

5.4 5.5; 5.6

5.5 5.7

5.6 5.8

5.7 5.9

5.8 5.4.7; 5.10

6 4.2.5