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Manual de Procedimentos para a Fiscalização do Exercício da Atividade Profissional do Engenheiro de Pesca no Estado do Pará Belém / 2014

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Manual de Procedimentos para a Fiscalização do Exercício da Atividade Profissional do Engenheiro de Pesca no Estado do Pará

Belém / 2014

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Prezado Profissional

É com satisfação que apresentamos o Manual de Fiscalização da

Engenharia de Pesca, fruto do anseio de profissionais da classe, conselheiros

regionais da Câmara Especializada de Agronomia e Florestal e da Assessoria

Técnica do CREA/PA, que pelas experiências no exercício da fiscalização,

levantamento de dados e normativos legislativo das atividades pesqueiras e

aquícolas, ajudaram a compor esse documento, para o Estado do Pará tendo

como base similaridades do Manual de Fiscalização da Engenharia de Pesca

do CREA/CE em parceria com a Associação dos Engenheiros de Pesca do

Estado do Ceará (AEP-CE) (Versão Preliminar/2009).

O objetivo desse Manual é o de auxiliar e orientar a nossa fiscalização,

buscando observar e respeitar o correto exercício profissional da Engenharia

de Pesca, assegurando a prestação de serviços técnicos e/ou execução de

obras com a participação de profissionais legalmente habilitados,

obedecendo a princípios éticos e normas técnicas e ambientais compatíveis

com as demandas sociais.

É meta da Câmara Especializada de Agronomia e Florestal fortalecer

a fiscalização do CREA/PA, motivo da criação deste manual, para em caso

necessário agir especialmente contra leigos e acobertadores, sempre que a

legislação não for respeitada.

Esperamos que esse trabalho venha colaborar com a fiscalização do

CREA/PA, oferecendo maior celeridade no tramite e na redução de erros

encontrados nos processos, nas fases de instauração, instrução, analise e

julgamento, na orientação dos profissionais e empresas e na proteção da

sociedade.

CÂMARA ESPECIALIZADA DE

AGRONOMIA E FLORESTAL

- CEAGRO –

MANDATO 2012 – 2014

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA E FLORESTAL

- CEAGRO –

Coordenador

Eng. Agr. Rui de Souza Chaves

Coordenador Adjunto

Eng. Agr. Raimundo Cosme de Oliveira Junior

Membros

Engª Agrª Ana Maria Pereira de Faria

Eng. Agr. Benedito Elias de Souza Filho

Engª Agrª Layse Goretti Bastos Barbosa

Eng Florestal Fernando Antonio Souza Bemerguy

Assessoria Técnica

Eng. Civil Roberto Mira Puty

Eng. Agr. Douglas Will Serrão de Nazaré

Colaborador

Inspetor Chefe em Bragança - Pará

Eng. de Pesca Dioniso de Souza Sampaio

Belém – Pará

2014

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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO...................................................................................................... 3

2.OBJETIVOS.......................................................................................................... 4

2.1. NA ÁREA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS................................................... 4

2.2. NA ÁREA DE PRODUÇÃO E MATÉRIAS PRIMAS EM GERAL................ 4

2.3. NA ÁREA DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DO PRÓPRIO

HOMEM..................................................................................................................... 4

3.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL............................................................................. 4

3.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL................................................................................. 4

3.1.1. Lei Federal 8.078 de 11 de setembro de 1990...............................................

3.2. LEGISLAÇÃO SISTEMA CONFEA/CREA..................................................... 4

3.2.1. Lei Federal n.º 5.194, de 24 de dezembro de 1966....................................... 5

3.2.1.1. Principais artigos da Lei Federal n.º 5.194/66............................................... 5

3.2.2. Lei Federal 6.496, de 7 de dezembro de 1977............................................... 6

3.2.2.1. Principais artigos da Lei Federal n.º 6.496/77............................................... 6

3.2.3. Lei Federal 6.839, de 31 de outubro de 1980................................................ 6

3.2.4 Decreto n.º 23.569, de 11 de dezembro de 1933............................................. 6

3.2.5 Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985................................................. 6

3.3. RESOLUÇÕES DO CONFEA PERTINENTE A FISCALIZAÇÃO................. 7

3.3.1 Resolução n.º 205/71........................................................................................ 7

3.3.2 Resolução n.º 207/72........................................................................................ 7

3.3.3 Resolução n.º 218/73........................................................................................ 7

3.3.4 Resolução n.º 229/75........................................................................................ 7

3.3.5 Resolução n.º 262/79........................................................................................ 7

3.3.6 Resolução n.º 278/83........................................................................................ 7

3.3.7 Resolução n.º 299/85........................................................................................ 7

3.3.8 Resolução n.º 307/86........................................................................................ 7

3.3.9 Resolução n.º 313/86........................................................................................ 7

3.3.10 Resolução n.º 322/87...................................................................................... 7

3.3.11 Resolução n.º 336/86...................................................................................... 7

3.3.12 Resolução n.º 417/98...................................................................................... 7

3.3.13 Resolução n.º 1.010/2005............................................................................... 7

3.4. LEGISLAÇÃO REFERENTE A ENGENHARIA DE PESCA.......................... 7

3.4.1. Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983.................................................... 7

3.4.2. Resolução nº 1, de 17 de Março de 1982....................................................... 7

3.4.3. Resolução nº 5, de 2 de Fevereiro de 2006.................................................... 7

3.4.4. Decisão Nº: PL-0259/2014.............................................................................. 8

3.5. LEGISLAÇÃO PESQUEIRA E AQUICOLA DO ESTADO DO PARÁ.......... 8

3.5.1. Lei nº 6.713, de 25 de janeiro de 2005...........................................................

3.5.2. Decreto nº 2.020, de 24 de janeiro de 2006...................................................

3.5.3. Instrução normativa nº 09, de 16 de maio de 2008......................................

4. PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DA

ATIVIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE PESCA...................... 8

4.1. ATIVIDADES RELATIVAS A OBRAS DE ENGENHARIA RURAL PARA

FINS AQUÍCOLAS E PESQUEIROS....................................................................... 8

4.2. ATIVIDADES RELATIVAS A SERVIÇOS ESPECIALIZADOS COMO

ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS ORIUNDOS DA

AQUICULTURA E PESCA....................................................................................... 10

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4.3. Atividades relativas a Serviços Especializados como Empresas de

Planejamento, laudos, pareceres, consultoria e assistência técnica na área de

Engenharia de Pesca................................................................................................... 11

4.4. Atividades relativas a Serviços Especializados em Funções públicas que tenham

como área de atuação assuntos ligados a Engenharia de Pesca..................... 12

4.5. Atividades relativas a Exploração Aquícola e Pesqueira em Implantação,

operação, gerenciamento de unidades produtivas de alevinagem e/ou larvicultura de

organismos aquáticos............................................................................................. 13

4.6. Atividades relativas a Exploração Aquícola e Pesqueira em Implantação,

operação, gerenciamento de unidades produtivas de engorda de organismos

aquáticos..................................................................................................................... 14

4.7. Atividades relativas a Exploração Aquícola e Pesqueira em Inspeção, operação,

gerenciamento de unidades beneficiadoras e/ou processadoras de pescado vivo e/ou

abatido......................................................................................... 15

5.PROCEDIMENTOS LEGAIS E ADMINISTRATIVOS.................................. 17

5.1. ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO....................................... 17

5.2. CONDUTA E POSTURA DA AÇÃO FISCAL................................................. 17

5.3. DEFINIÇÕES VÁLIDAS NA AÇÃO DE FISCALIZAÇÃO............................ 18

5.4. PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO................................ 18

5.5. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS...................................................... 18

5.6. NOTIFICAÇÃO/AUTO DE INFRAÇÃO.......................................................... 19

6.INFRAÇÕES E PENALIDADES........................................................................ 20

7.GLOSSÁRIO.......................................................................................................... 23

8.BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...................................................................... 27

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1. INTRODUÇÃO

O setor aquícola e pesqueiro vem se comportando como um dos grandes setores do

agronegócio brasileiro nos últimos anos. O Brasil apresenta-se como uma referência em

termos potenciais com seu vasto litoral e sua imponente capacidade hídrica continental.

Frente a essas potencialidades que começam se tornarem realidades, o Brasil desponta

com um enorme campo de atuação para os profissionais de Engenharia de Pesca que

necessitam fazer parte desse desenvolvimento para que os novos rumos que o setor

aquícola e pesqueiro nacional, sejam o da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

A participação efetiva desses profissionais de Engenharia de Pesca, através do

profissionalismo, ética e comprometimento, adquiridos durante sua formação, darão ao

Brasil, sem dúvida, uma contribuição ímpar para nos transformar reconhecidamente, no

“País do Pescado”.

A formação em Engenharia de Pesca é uma habilitação que integra dentro do Sistema

Confea/Crea a Modalidade de Agronomia (Ciências agrárias) e qualifica, em nível

superior, profissionais para a intervenção técnico-científica em aquicultura, pesca e

tecnologia do pescado, bem como em atividades de pesquisa, extensão e demais serviços

voltados à aquicultura e pesca, constituindo-se, desta maneira, em uma área do saber que

intervém na realidade com base científica própria.

Desta maneira, o Engenheiro de Pesca deve ser um profissional capaz de entender com

clareza a dinâmica da realidade em que atua, para que possa propor efetivamente

atividades que transformem o quadro atual dos produtores, industriais e pesquisadores

envolvidos no setor de pescado no Brasil e no Mundo.

O Sistema CONFEA/Crea no cumprimento de suas atribuições determinada pela

Constituição Federal em seu artigo 225, especialmente no Inciso V, visa em suas

atividades de fiscalização, a proteção da sociedade, proporcionando-lhe segurança à vida,

à saúde, a proteção ao meio ambiente e ao patrimônio nacional, o que constitui a razão

fundamental da existência desse Sistema.

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2. OBJETIVOS

Na área de Engenharia de Pesca, onde exercem atividades os Engenheiros Agrônomo,

Engenheiros de Alimentos, Engenheiros de Aquicultura, Zootecnistas, Biólogos,

Médicos Veterinários, Técnicos e Tecnólogos de Aquicultura.

2.1. NA ÁREA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS:

Garantir à sociedade a prestação de serviços técnicos por profissional habilitado, em

condições de oferecer tecnologia moderna e adequada para cada caso, visando alcançar

os objetivos técnicos, econômicos e social compatíveis com o desenvolvimento técnico e

as necessidades dos usuários.

2.2. NA ÁREA DE PRODUÇÃO E MATÉRIAS PRIMAS EM GERAL:

Garantir a produção e serviços de melhor qualidade através da participação efetiva de

profissional habilitado.

2.3. NA ÁREA DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DO PRÓPRIO HOMEM:

Propugnar o uso racional de produtos e serviços visando proteger a sociedade, os

trabalhadores e o meio ambiente.

3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

3.1. LEGISLAÇÃO FEDERAL:

3.1.1. Lei Federal 8.078 de 11 de setembro de 1990, instrumento legal de âmbito

geral, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, em seus

artigos 2º, 3º, 12, 39, 50, 55 e 66.

3.2. LEGISLAÇÃO SISTEMA CONFEA/CREA:

3.2.1. Lei Federal n.º 5.194, de 24 de dezembro de 1966, regula o exercício das

profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras

providências. Em complementação, o Conselho Federal de Engenharia e

Agronomia -CONFEA, baixa Resoluções para regulamentar a aplicação dos

dispositivos previstos nessa Lei.

3.2.1.1. Principais artigos da Lei Federal n.º 5.194/66

Artigo 1º - Caracteriza as profissões pelas realizações de interesse social e

humano.

Artigo 6º - Do exercício ilegal da profissão:

o alínea “a” - exercer atividades sem possuir registro nos Conselhos;

o alínea “b” - exercer atividades estranhas às atribuições discriminadas em

seu registro;

o alínea “c” - empréstimo de nome às pessoas leigas, físicas e/ou jurídicas,

sem sua real participação;

o alínea “d” - profissional suspenso que continua exercer atividades;

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o alínea “e” - firma que exerce atividades reservadas aos profissionais da

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, sem a participação de profissional

habilitado.

Artigo 13 - Projeto e serviço de engenharia, arquitetura e agronomia exclusivo

de Profissional habilitado.

Artigo 14 - Obrigatoriedade de mencionar o nome, título profissional e número

da carteira na execução de cada serviço.

Artigo 15 - Nulidade de contrato quando não firmado com profissional e/ou

empresa habilitados.

Artigo 17 - Direito autoral.

Artigo 26 - Conceituação do CONFEA.

Artigo 33 - Conceituação do CREA.

Artigo 46 - Atribuições das Câmaras Especializadas.

Artigo 55 - Exercer a profissão somente após o registro.

Artigo 58 - Obrigatoriedade de visto quando exercer atividade em outro Estado.

Artigo 59 - Dispõe sobre registro de empresa.

Artigo 64 - Cancelamento de registros por falta de pagamento de anuidades.

Artigo 71 - Penalidades aplicáveis por infração à presente Lei.

Artigo 72 - Penalidades aplicáveis aos que deixarem de cumprir o Código de

Ética.

Artigo 73 - Estipulação de multas.

Artigo 74 - Sobre suspensão de profissionais.

Artigo 75 - Cancelamento definitivo de registro.

3.2.2. Lei Federal 6.496, de 7 de dezembro de 1977, instrumento legal de

regulamentação profissional complementar, que institui a Anotação de

Responsabilidade Técnica na prestação de serviços de Engenharia,

estabelecida nos artigos 1º e 3º.

3.2.2.1. Principais artigos da Lei Federal n.º 6.496/77

Artigo 1º - Obrigatoriedade da ART para quaisquer serviços profissionais.

Artigo 3º - A falta de ART implicará multa ao profissional e/ou a empresa.

3.2.3. Lei Federal 6.839, de 31 de outubro de 1980, instrumento legal de âmbito

geral, que dispõe sobre registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do

exercício profissional.

3.2.4. Decreto n.º 23.569, de 11 de dezembro de 1933. Regula o exercício das

profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor.

3.2.5. Decreto n.º 90.922, de 06 de fevereiro de 1985, Regulamenta a Lei n.º 5.524,

de 05 de novembro de 1968, que “dispõe sobre o exercício da profissão de

técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou 2º grau”.

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3.3. RESOLUÇÕES DO CONFEA PERTINENTE A FISCALIZAÇÃO:

3.3.1 Resolução n.º 205/71 - Adota o Código de Ética Profissional.

3.3.2 Resolução n.º 207/72 - Dispõe sobre os processos de infração.

3.3.3 Resolução n.º 218/73 - Atribuições das modalidades profissionais.

3.3.4 Resolução n.º 229/75 - Regularização de Obras

3.3.5 Resolução n.º 262/79 - Atribuições dos Técnicos de 2º grau.

3.3.6 Resolução n.º 278/83 - Atribuições dos Técnicos de 2º grau.

3.3.7 Resolução n.º 299/85 – Dispõe sobre as empresas industriais enquadráveis nos art.

59e 60 da Lei 5194/66.

3.3.8 Resolução n.º 307/86 - Anotação de Responsabilidade Técnica.

3.3.9 Resolução n.º 313/86 - Atribuições dos Tecnólogos.

3.3.10 Resolução nº 322/87, que altera a redação da Resolução n.º307 de 28.02.86, artigo

10 e seus parágrafos;

3.3.11 Resolução n.º 336/86 - Dispõe sobre registro de empresas.

3.3.12 Resolução n.º 417/98 - Empresas enquadráveis para registro.

3.3.13 Resolução nº 1.010/2005 - Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos

profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos

profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício

profissional.

3.4. LEGISLAÇÃO REFERENTE A ENGENHARIA DE PESCA:

3.4.1. Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983: Discrimina as atividades profissionais

do Engenheiro de Pesca.

Art. 1º - Compete ao Engenheiro de Pesca o desempenho das atividades 01 a 18do

Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de 1973, no referente

ao aproveitamento dos recursos naturais aquícolas, a cultura e utilização da

riqueza biológica dos mares, ambientes estuarinos, lagos e cursos d’água; a

pesca e o beneficiamento do pescado, seus serviços afins e correlatos.

3.4.2. Resolução nº 1, de 17 de Março de 1982, do Conselho Federal de Educação, que

estabelece o currículo dos diplomados em Engenharia de Pesca.

3.4.3. Resolução Nº 5, de 2 de Fevereiro de 2006: Institui as Diretrizes Curriculares para

o curso de graduação em Engenharia de Pesca e dá outras providências.

3.4.4.. Decisão Nº: PL-0259/2014: Ementa: Responde à consulta do Crea-RN

esclarecendo que o Engenheiro de Pesca possui ampla competência e atribuição

relacionada à área de carcinicultura.

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3.5. LEGISLAÇÃO PESQUEIRA E AQUICOLA DO ESTADO DO PARÁ:

3.5.1. Lei nº 6.713, de 25 de janeiro de 2005: Dispõe sobre a Política Pesqueira e

Aquícola no Estado do Pará, regulando as atividades de fomento, desenvolvimento e

gestão ambiental dos recursos pesqueiros e da aquicultura e dá outras providências.

3.5.2. Decreto nº 2.020, de 24 de janeiro de 2006: Regulamenta a Lei nº 6.713, de 25

de janeiro de 2005, que dispõe sobre a Política Pesqueira e Aquícola no Estado do Pará,

regulando as atividades de fomento, desenvolvimento e gestão ambiental dos recursos

pesqueiros e da aquicultura, e dá outras providências.

3.5.3. Instrução normativa nº 09, de 16 de maio de 2008. Diário oficial nº. 31173 de

21/05/2008. Licenciamento para empreendimentos aquícolas da secretaria de estado de

meio ambiente

4. PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DA

ATIVIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE PESCA

4.1. ATIVIDADES RELATIVAS A OBRAS CIVIS DE ENGENHARIA RURAL PARA

FINS AQUÍCOLAS E PESQUEIROS.

a) Profissionais habilitados:

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades 02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17 e

18descritas no Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de

1973responder tecnicamente por obras de engenharia rural em empreendimentos afins

aos setores aquícola e pesqueiro.

b) Onde fiscalizar:

Piscicultura

- Obras de construção e/ou implantação de empreendimentos de produção de alevinos de

qualquer espécie de peixe de água doce ou salgada;

- Obras de construção e/ou implantação de empreendimentos de engorda de qualquer

espécie de peixe de água doce ou salgada e em qualquer sistema de cultivo em escala

comercial como viveiros escavados, cercados, viveiros de barragem e tanques-rede;

Carcinicultura

- Obras de construção e/ou implantação de empreendimentos de produção de pós-larvas

de crustáceos de qualquer espécie em água doce ou salgada;

- Obras de construção e/ou implantação de empreendimentos de engorda de qualquer

espécie de crustáceos de água doce ou salgada e em qualquer sistema de cultivo em escala

comercial como viveiros escavados, cercados e/ou tanques-rede;

Ostreicultura/Mitilicultura

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- Obras de construção de empreendimentos de produção de sementes de ostras, mexilhões

e/ou vieiras de água doce ou salgada;

- Obras de construção e/ou implantação de empreendimentos de engorda de qualquer

espécie de ostras, mexilhões e/ou vieiras e em qualquer sistema de cultivo em escala

comercial como fazendas marinhas, mesas, balsas flutuantes, etc;

Algicultura

- Obras de construção de empreendimentos de produção de micro e macro algas;

- Obras de construção e/ou implantação de empreendimentos de engorda de qualquer

espécie de micro e macro algas e em qualquer sistema de cultivo em escala comercial;

c) O que fiscalizar:

- Existência de ART dos projetos (Arquitetônico, cálculo estrutural) do empreendimento

aquícola e/ou pesqueiro e da execução da obra e de cargo e função do profissional

responsável técnico;

- Registro da empresa e registro da ART Cargo e Função junto ao CREA-PA,

d) Como fiscalizar:

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o art.59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º da

Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

4.2. ATIVIDADES RELATIVAS A SERVIÇOS ESPECIALIZADOS COMO

ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO DE PRODUTOS ORIUNDOS DA

AQUICULTURA E/OU PESCA.

a) Profissionais habilitados:

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9

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades 02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17 e

18descritas no Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de

1973responder tecnicamente por empresas que prestam serviços especializados como

armazenamento e conservação de produtos oriundos da aquicultura e pesca.

b) Onde fiscalizar:

Nas empresas que prestem serviços de armazenagem e conservação de produtos aquícolas

e pesqueiros.

c) O que fiscalizar:

- Registro da empresa e ART de Cargo e Função junto ao CREA-PA;

d) Como fiscalizar:

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o

art.59º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

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4.3. ATIVIDADES RELATIVAS A SERVIÇOS ESPECIALIZADOS COMO

EMPRESAS DE PLANEJAMENTO, LAUDOS, PARECERES, CONSULTORIA E

ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA ÁREA DE ENGENHARIA DE PESCA

a) Profissionais habilitados:

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades 01, 02, 03, 04, 09, 13, 14 e 18 descritas no Art. 1º

da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de 1973 responder tecnicamente por

serviços de planejamento, laudos, pareceres, consultoria e assistência técnica a

empreendimentos afins aos setores aquícola e pesqueiro.

b) Onde fiscalizar:

Nas Empresas de planejamento, laudos, pareceres, consultoria e assistência técnica,

cooperativas agropecuárias, cooperativas de trabalho, organizações não-governamentais

(ONGs), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Social (OSCIPs) e em seus locais

de atuação e órgãos públicos.

c) O que fiscalizar:

- Registro da empresa e registro da ART de cargo e função do profissional junto ao Crea-

PA;

d) Como fiscalizar:

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o

art.59º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

4.4. ATIVIDADES RELATIVAS A SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM FUNÇÕES

PÚBLICAS QUE TENHAM COMO ÁREA DE ATUAÇÃO ASSUNTOS LIGADOS A

ENGENHARIA DE PESCA

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11

a) Profissionais habilitados:

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades de 01 a 18 descritas no Art. 1º da Resolução nº218,

do CONFEA, de 29 de Junho de 1973 responder tecnicamente por serviços especializados

em funções públicas ligadas a temática dos setores aquícola e pesqueiro.

b) Onde fiscalizar:

São passíveis de Fiscalização: Órgãos da administração direta e indireta da União, das

Unidades Federativas e dos Municípios que exerçam atividades exclusivas relativas à

categoria da Engenharia de Pesca; Profissionais empossados em cargos públicos que

tenham atividades exclusivas relativas à categoria da Engenharia de Pesca.

c) O que fiscalizar:

- Registro do profissional e ART de cargo e função do profissional da empresa junto ao

Crea-PA;

d) Como fiscalizar:

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o

art.59º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

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12

4.5. ATIVIDADES RELATIVAS A EXPLORAÇÃO AQUÍCOLA E PESQUEIRA EM

IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO, GERENCIAMENTO DE UNIDADES

PRODUTIVAS DE ALEVINAGEM E/OU LARVICULTURA DE ORGANISMOS

AQUÁTICOS.

a) Profissionais habilitados:

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades 02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17 e

18descritas no Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de

1973responder tecnicamente por empreendimentos de alevinagem e/ou larvicultura de

organismos aquáticos.

b) Onde fiscalizar:

Piscicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de produção de alevinos de qualquer espécie

de peixe de água doce ou salgada;

Carcinicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de produção de pós-larvas de crustáceos de

qualquer espécie em água doce ou salgada;

Ostreicultura/Mitilicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de produção de sementes de ostras, mexilhões

e/ou vieiras de agia doce ou salgada;

Algicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de produção de micro e macro algas;

c) O que fiscalizar:

- Registro da empresa e ART de cargo e função do profissional junto ao Crea-PA;

d) Como fiscalizar:

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o

art.59º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

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13

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

4.6. ATIVIDADES RELATIVAS A EXPLORAÇÃO AQUÍCOLA E PESQUEIRA EM

IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO, GERENCIAMENTO DE UNIDADESPRODUTIVAS

DE ENGORDA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS.

a) Profissionais habilitados:

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades 02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17 e

18descritas no Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de

1973responder tecnicamente por empreendimentos de engorda de organismos aquáticos.

b) Onde fiscalizar:

Piscicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de engorda de qualquer espécie de peixe de

água doce ou salgada e em qualquer sistema de cultivo em escala comercial como viveiros

escavados, cercados, viveiros de barragem e tanques-rede;

Carcinicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de engorda de qualquer espécie de crustáceos

de água doce ou salgada e em qualquer sistema de cultivo em escala comercial como

viveiros escavados, cercados e/ou tanques-rede;

Ostreicultura/Mitilicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de engorda de qualquer espécie de ostras,

mexilhões e/ou vieiras e em qualquer sistema de cultivo em escala comercial como

fazendas marinhas, mesas, balsas flutuantes, etc;

Algicultura

- Empreendimentos, em escala comercial, de engorda de qualquer espécie de micro e

macro algas e em qualquer sistema de cultivo em escala comercial;

c) O que fiscalizar:

- Registro da empresa e ART de cargo e função do profissional junto ao Crea-PA;

d) Como fiscalizar:

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14

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o

art.59º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

4.7. ATIVIDADES RELATIVAS A EXPLORAÇÃO AQUÍCOLA E PESQUEIRA EM

INSPEÇÃO, OPERAÇÃO, GERENCIAMENTO DE UNIDADES BENEFICIADORAS

E PROCESSADORAS DE PESCADO.

a) Profissionais habilitados:

De acordo com a Resolução n.º 279 de 15 de Junho de 1983 compete ao Engenheiro de

Pesca, especificamente nas atividades 02, 03, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 12, 15, 16, 17 e

18descritas no Art. 1º da Resolução nº 218, do CONFEA, de 29 de Junho de

1973responder tecnicamente por plantas beneficiadoras e/ou processadoras de pescado.

b) Onde fiscalizar:

São passíveis de Fiscalização qualquer unidade de beneficiamento e/ou processamento

de pescado.

c) O que fiscalizar:

- Registro da empresa e ART de cargo e função do profissional junto ao CREA-PA;

d) Como fiscalizar:

As empresas constituídas para operarem nas áreas listadas no item b acima devem ter

registro no Crea e contar com responsável técnico habilitado, registrado e com suas

obrigações em dia. O profissional deve registrar seu serviço no Conselho através de uma

ART de cargo e função.

- Empresas em operação sem registro no CREA ou com registro cancelado devem ser

notificadas e posteriormente autuadas por falta de registro da empresa como diz o

art.59º da Lei Federal n.º 5.194/66.

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15

- Empresas em operação registradas no CREA, sem no entanto contar com um

profissional habilitado como responsável técnico, devem ser notificadas e posteriormente

autuadas por empresa registrada no Crea sem responsável técnico como diz o art. 59º

da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional do sistema CONFEA/Crea que exercer sua atividade sem estar

devidamente registrado em seu Conselho de Classe deverá ser notificado e posteriormente

autuado por falta de registro profissional como diz o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

- O profissional que exercer sua atividade sem proceder a Anotação da Responsabilidade

Técnica - ART - a que se acha vinculado, será notificado e posteriormente autuado por

falta de ART de cargo e função, no que dispõe o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77.

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16

5. PROCEDIMENTOS LEGAIS E ADMINISTRATIVOS

5.1. ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO:

a) Fiscalizar o cumprimento da legislação das profissões abrangidas pelo Sistema

CONFEA/Crea e as pessoas jurídicas (empresas) obrigadas a se registrarem no CREA-

PA por força das atividades exercidas e discriminadas em seu objetivo social;

b) Ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações devem sempre estar

voltadas para os aspectos educativo, instrutivo e preventivo;

c) Examinar documentos (projetos, ART, memorial descritivo, laudos, contratos,

catálogos de equipamentos e produtos, e outros) relativos à obras e serviços e Engenharia

de Pesca, verificando as atribuições legais do responsável em conformidade com as

atividades exercidas;

d) Identificar obra/serviço (empreendimento) ou atividade privativa de profissional da

área da Engenharia de Pesca;

e) Emitir Notificação ou lavrar Auto de Infração e Notificação – AI, quando constatadas

irregularidades;

f) Elaborar relatório de visita - RV - circunstanciando e caracterizando a efetiva atividade

exercida;

g) Realizar diligências processuais quando designado;

h) Fiscalizar, em caráter preventivo, os órgãos públicos federais, estaduais e municipais,

bem como profissionais e empresas públicas ou privadas, registrados ou não no CREA-

PA.

5.2. CONDUTA E POSTURA DA AÇÃO FISCAL:

a) Atuar dentro dos princípios que norteiam a estrutura organizacional do Sistema

CONFEA/Crea;

b) Agir sempre dentro dos princípios éticos e organizacionais;

c) Conhecer a legislação básica exigida para o exercício da função, e manter-se atualizado

em relação a mesma;

d) Proceder de acordo com as determinações do setor supervisor;

e) Identificar-se como Agente Fiscal, exibindo a carteira funcional;

f) Agir com educação, tratando a todos com cortesia e respeito;

g) Esclarecer e orientar os profissionais, empresas e pessoas que estão sendo fiscalizados;

h) Cumprir as ordens recebidas, opondo-se, por escrito, quando as entendes em desacordo

com os dispositivos legais aplicáveis.

5.3. DEFINIÇÕES VÁLIDAS NA AÇÃO DE FISCALIZAÇÃO:

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17

a) Relatório de Fiscalização (RF): Documento próprio do CREA-PA para coleta das

informações relativas a obras e serviços técnicos. Esse documento, elaborado enumerado

pelo Agente de Fiscalização deverá ser encaminhado para análise e solicitações de

esclarecimentos e/ou instruções;

b) Relatório Circunstanciado (RC): Documento OPCIONAL próprio do CREA-PA para

coleta e apresentações das informações relativas a obras e serviços técnicos. Esse

documento elaborado pelo Agente de Fiscalização deverá ser encaminhado para análise

e solicitações de esclarecimentos e/ou instruções;

c) Notificação / Auto de Infração e Notificação (AI): Documento lavrado contra leigos,

profissionais ou pessoas jurídicas que praticarem transgressões de qualquer preceito legal;

c) Ficha Cadastral - Empresas: Documento próprio do CREA-PA para coleta de

informações junto a empresas que apresentam indícios de atuação nas áreas da engenharia

ou agronomia, com a finalidade de certificação do exercício de atividades nestas áreas

por parte daquelas empresas.

5.4. PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO:

Caso necessário na visita à obra e/ou empreendimento, o Agente de Fiscalização deverá

elaborar o RF sempre que constatar infração a execução de serviços técnicos na área de

atuação da Câmara Especializada de Agronomia e Pesca.

Na visita, seja empreendimento público ou privado, o Fiscal deverá solicitar a

apresentação, na obra, dos projetos e respectivas ARTs (projeto e execução), devidamente

preenchida e autenticadas, e no caso de prestação de serviços o contrato e/ou nota fiscal,

observando:

a) Se os projetos e a execução estão de acordo com o declarado nas ARTs;

b) Se o profissional está devidamente habilitado para o exercício das atividades;

c) Verificar se as Empresas que prestam serviços técnicos possuem registro ou visto;

5.5. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS:

a) Documentação na fase de implantação (OBRAS CIVIS DE ENGENHARIA RURAL

PARA FINS AQUÍCOLAS E PESQUEIROS):

existe participação de profissional devidamente habilitado;

Falta de ART nos serviços

efetivamente executados, conforme o art. 1º da Lei Federal n.º 6.496/77;

débito de anuidades conforme o art. 63º da Lei Federal n.º 5.194/66;

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18

ia de profissional, não habilitado para a atividade, autuar o

proprietário por exercício ilegal da profissão conforme o art. 6º da Lei Federal

n.º 5.194/66 relativo aos projetos e a execução da obra e notificar o contratante

para contratar um novo profissional.

OBS.: Após a entrega do RF pelo Agente de Fiscalização, deverá ser feita uma

verificação interna a fim de se complementar as informações obtidas pelo Fiscal em

campo.

b) Documentação na fase de operação (EXPLORAÇÃO AQUÍCOLA EPESQUEIRA):

a empresa constituída é registrada no Crea-CE, se possui

profissional habilitado em dia com suas obrigações e se este possui ART de cargo

e função relativa a responsabilidade pelo empreendimento;

falta de registro de empresa

conforme Art. 59º da lei 5194/66;

empresa

registrada sem registro de responsável técnico no cadastro conforme art. 59ºda

Lei Federal n.º 5.194/66.

seja registrada será autuado por falta de registro de

profissional conforme o art. 55º da Lei Federal n.º 5.194/66.

autuados por débito de anuidades conforme o art. 63º da Lei Federal n.º5.194/66.

c) Exercício Ilegal – Regularização:

· O autuado deve contratar um profissional devidamente habilitado para Regularizar os

serviços conforme o art. 6º da Lei Federal n.º 5.194/66 e a Resolução. 229/75 do

CONFEA. Após a Regularização o contratante pagará a multa com valor reduzido;

5.6. NOTIFICAÇÃO/AUTO DE INFRAÇÃO:

a) Autos Diretos-Relatório de fiscalização: (lavrado pelo Agente de Fiscalização): O

Agente de Fiscalização antes de autuar a Empresa ou profissional poderá consultar via

telefone, o CREA caso haja dúvidas quanto ao preenchimento.

b) Notificação/Auto de Infração: (emitido internamente): A aplicação do Auto de

Infração abrange todas as situações compreendidas pela Lei 5194/66 não regularizadas

dentro do prazo.

6. INFRAÇÕES E PENALIDADES

As penalidades possíveis e aplicáveis, citadas na quarta coluna do quadro a seguir, são

determinadas pela própria Lei Federal nº 5.194/66 bem como, em Resolução própria e

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19

específica do CONFEA baixada anualmente para vigência no ano subsequente, podendo

nesse caso, haver eventualmente de ano para na, alterações, tanto nos artigos bem como

nas alíneas que as determinam.

Os valores das multas também podem variar, pois são definidos em função de Resolução

do CONFEA em vigor na data da emissão do Auto de Notificação e Infração, ANI.

O referencial legal para as penalidades encontra-se descrito na Resolução CONFEA

Resolução nº 491 de 24 de Agosto de 2005.

DESCRIÇÃO INFRAÇÃO PENALIDADE

ACOBERTAMENTO

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “C”

DO ARTIGO 6º

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73º

ALÍNEA “D”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “D”

USO INDEVIDO DE

TÍTULO PROFISSIONAL

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ARTIGO 3º

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73º

ALÍNEA “A”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “A”

FALTA DE ART

INFRAÇÃO LEI FED

6496/77 ARTIGO 1º

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “A”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “A”

FALTA DE PLACA

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ARTIGO 16

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “A”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “A”

FALTA DE REG. DE

PROFISSIONAL DE

NIVEL SUPERIOR

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “A”

ARTIGOS 6 E 55

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEAS “B” E”D”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEAS “B” E “D”

FALTA DE REG. DE

PROFISSIONAL DE

NIVEL MÉDIO

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “A”

ARTIGO 6 E 84

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEAS “A” E “D”

PENALIDADE RES

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20

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEAS “A” E “D”

PROFISSIONAL

SUSPENSO

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “D” DO

ARTIGO 6

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEAS “D”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEAS “D”

LEIGO (PESSOA

FÍSICA)

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “A”

ARTIGO 6 INFRAÇÃO

LEI FED 5524/68

ARTIGO 3

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “D”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “D”

FALTA DE

RESPONSÁVEL

TÉCNICO

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “E” DO

ARTIGO 6

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “E”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “E”

FALTA DE REGISTRO

(PESSOA JURIDICA)

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “A”

ARTIGO 6/ 59/60

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEAS “C” E “E”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEAS “C” E “E”

FALTA DE VISTO

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “A”

ARTIGOS 6/58

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEAS “A” E “D”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEAS “A” E “D”

LEIGO (PESSOA

JURÍDICA)

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ALÍNEA “A” DO

ARTIGO 6 INFRAÇÃO

LEI FED 5524/68

ARTIGO 3

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “E”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “E”

FALTA DE ART

COMPLEMENTO DE

ÁREA

INFRAÇÃO LEI FED

6496/77 ARTIGO 1.0

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “A”

PENALIDADE RES

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21

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “A”

ANUIDADES EM

ATRASO

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ARTIGO 67

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “A”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “A”

RAZÃO SOCIAL

INDEVIDA

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ARTIGO 5

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “A”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “A”

AUSÊNCIA DA

ESPECIF. DE TÍTULO

PROFISSIONAL (EM

TRABALHOS, DOC.

TÉCNICA, ADMIN. OU

JURÍDICA)

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ARTIGO 14

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “B” E “C”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “B” E “C”

AUSÊNCIA DA

ESPECIF. DE TÍTULO

PROFISSIONAL (EM

ANÚNCIOS – OFERTA

DE SERVIÇOS)

INFRAÇÃO LEI FED

5194/66 ARTIGO 14

PENALIDADE LEI FED

5194/66 ARTIGO 73

ALÍNEA “B” E “C”

PENALIDADE RES

491/CONFEA ARTIGO 8

ALÍNEA “B” E “C”

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22

7. GLOSSÁRIO

- CONFEA/CREA

7.1.CONFEA - O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia é a instância superior da

fiscalização do exercício profissional da Engenharia e da Agronomia.

7.2. CREAs - Os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia são órgãos de

fiscalização do exercício das profissões de Engenharia e Agronomia, em suas regiões

(Estados).

7.3. PLENÁRIO - É o órgão deliberativo do Crea-PA, constituído pelo Presidente e

Conselheiros Regionais.

7.4. CÂMARAS ESPECIALIZADAS - São órgãos deliberativos do Crea-PA, instituídas

para julgar e deliberar sobre assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas

especializações profissionais.

7.5. CAMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA: Órgão deliberativo do Crea-PA

para julgar e deliberar sobre assuntos de fiscalização pertinentes às áreas de Agronomia.

7.5. CONSELHEIROS - São profissionais indicados por Entidades de Classe e

Instituições de Ensino Superior para compor os Conselhos Regionais através de suas

Câmaras Especializadas, e encarregados da análise e julgamento dos assuntos pertinentes

ao exercício da profissão da Engenharia e da Agronomia.

7.6. INSPETORES - São representantes do Presidente do Conselho nas áreas da

jurisdição das Inspetorias, sendo o elo de ligação entre a legislação e a sociedade. Eles

são escolhidos pela analise curricular e indicação de confiança do Presidente do CREA,

dentre os profissionais na jurisdição da inspetoria.

7.7. COORDENADORES REGIONAIS - São funcionários responsáveis pela

coordenação técnica e administrativa das Inspetorias com jurisdição da Regional.

7.8. AGENTES DE FISCALIZAÇÃO - São empregados técnicos concursados pelo

CREA-PA para trabalhar em local onde haja empreendimento da Engenharia e

Agronomia para coleta e obtenção de dados referentes a obra ou serviço em andamento.

As informações colhidas são de vital importância para propiciar um grande avanço no

trabalho da Câmara, que poderá, com maior segurança e senso de justiça, opinar e julgar

os processos que por ela tramitem.

7.9. INSPETORIAS - São extensões técnico-administrativas do Conselho Regional

criadas com a finalidade de possibilitar maior eficiência na fiscalização e no pronto

atendimento ao usuário e no aprimoramento do exercício profissional nas áreas da

Engenharia e da Agronomia.

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23

- TÉCNICO

7.1. ALEVINAGEM - Fase do cultivo de organismos aquáticos após fecundação dos ovos

até a fase juvenil.

7.2. ANÁLISE - Atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um

todo, buscando conhecer sua natureza e/ou avaliar seus aspectos técnicos.

7.3. AQUICULTURA - Criação em ambiente confinado de seres vivos (animais ou

plantas) que têm na água seu principal e o mais frequente ambiente de vida, com a

finalidade de exploração comercial e produção de alimentos.

7.4. ARBITRAMENTO - Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre

alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos.

7.5. AVALIAÇÃO - Atividade que envolve a determinação técnica de valor qualitativo

ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento.

7.6. CARCINICULTURA - Ramo da aquicultura que trata do cultivo de crustáceos em

ambientes confinados.

7.7. CLASSIFICAÇÃO - Atividade que consiste em comparar os produtos,

características, parâmetros e especificações técnicas (estabelecidas no padrão).

7.8. CARGO OU FUNÇÃO - Utilizado exclusivamente para que fique documentado

através de ART o fato de ter havido nomeação, designação ou contrato de trabalho.

7.9. DESENHO TÉCNICO - Atividade que implica a representação de formas sobre uma

superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.

7.10. DETALHAMENTO - Atividade que implica a representação de formas sobre uma

superfície, desenvolvendo o projeto de detalhes necessários à materialização de partes de

um projeto, o qual já definiu as características gerais da obra ou serviço.

7.11. DIVULGAÇÃO TÉCNICA - Atividade de difundir, propagar ou publicar matéria

técnica.

7.12. ESCALA COMERCIAL – Processo produtivo caracterizado por empresa

legalmente constituída, com contrato social conivente com a área de engenharia de pesca

e com atuação comprovada no mercado.

7.13. ENSAIO - Atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária dos aspectos

técnicos e/ou científicos de determinado assunto.

7.14. ENSINO - Atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimentos de

maneira formal.

7.15. ESPECIFICAÇÃO - Atividade que envolve a fixação das características, condições

ou requisitos de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregadas em

obra ou serviço técnico.

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7.16. ESTUDO - Atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, a

observação, o tratamento e a análise de dados de natureza técnica, necessários à execução

de obra ou serviço técnico, ou desenvolvimento de métodos ou processos de produção

e/ou à determinação de viabilidade técnico-econômica.

7.17. EXECUÇÃO - Atividade de materialização na obra do que é previsto nos projetos

e do que é decidido por si ou por outro profissional legalmente habilitado.

7.18. EXECUÇÃO DE PROJETO - Realização em conjunto das atividades listadas.

7.19. EXPERIMENTAÇÃO - Atividade que consiste em observar manifestações de um

determinado fenômeno, sob condições previamente estabelecidas.

7.20. EXTENSÃO - Atividade que envolve transmissão de conhecimentos técnicos pela

utilização de sistemas informais de aprendizado.

7.21. FISCALIZAÇÃO - Atividade que envolve o controle e a inspeção sistemática da

obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece às

especificações e prazos estabelecidos e ao projeto.

7.22. FISCALIZAÇÃO DE PROJETO - Realização em conjunto das atividades listadas.

7.23. LARVICULTURA - Fase do cultivo de organismos aquáticos após fecundação dos

ovos até a fase juvenil.

7.24. LEVANTAMENTO - Atividade que envolve a observação, mensuração e/ou a

quantificação de dados de natureza técnica necessários à execução de serviços técnicos

ou obras.

7.25. LOCAÇÃO - Atividade que envolve a marcação, por mensuração, do terreno a ser

ocupado por uma obra.

7.26. MANUTENÇÃO - Atividade que implica conservar aparelhos, máquinas e

equipamentos em bom estado de operação.

7.27. MENSURAÇÃO - Atividade que envolve a apuração de quantitativos de

determinados fenômenos, produtos, obras ou serviços técnicos num determinado período

de tempo.

7.28. MITILICULTURA - Ramo da aquicultura que trata do cultivo de mexilhões em

ambientes confinados.

7.29. OPERAÇÃO - Atividade que implica fazer funcionar equipamentos ou mecanismos

para produzir certos efeitos ou produtos.

7.30. ORÇAMENTO - Atividade que envolve o levantamento de custos de todos os

elementos inerentes à execução de determinado empreendimento.

7.31. OSTREICULTURA - Ramo da aquicultura que trata do cultivo de ostras em

ambientes confinados.

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7.32. PADRONIZAÇÃO - Atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento

de características ou parâmetros, visando ‘uniformização de processos ou produtos.

7.33. PESCA - Extração de organismos aquáticos do meio onde se desenvolveram para

diversos fins, tais como a alimentação, a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva),

a ornamentação (captura de espécies ornamentais), ou para fins industriais, incluindo a

fabricação de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias

com interesse para a saúde.

7.34. PERÍCIA - Atividade que envolve a apuração das causas que motivaram

determinado evento ou da asserção de direitos.

7.35. PESCADO - Todo animal que vive normalmente em água doce ou salgada e que

serve para alimentação.

7.36. PESQUISA - Atividade que envolve a investigação minudente, sistemática e

metódica para elucidação ou o conhecimento dos aspectos técnicos e/ou científicos de

determinado processo, fenômeno ou fato.

7.37. PISCICULTURA - Ramo da aquicultura que trata do cultivo de peixes em

ambientes confinados.

7.38. PLANEJAMENTO - Atividade que envolve a formulação sistematizada de um

conjunto de decisões devidamente integrantes, expressa em objetivos e metas e que

explicita os meios disponíveis e/ou necessários para alcançá-los, num dado prazo.

7.39. PREPARAÇÃO - Atividade inicial necessária a uma outra.

7.40. PRODUÇÃO TÉCNICA ESPECIALIZADA - Atividade que envolve o tratamento

e/ou transformação de matéria prima, através de processos técnicos, pelo manuseio ou a

utilização de equipamentos, gerando produtos acabados ou semiacabados, isoladamente

ou em série.

7.41. PROJETO - Atividade necessária à materialização dos meios, através de princípios

técnicos e científicos, visando à consecução de um objetivo ou meta, adequando-se aos

recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade da decisão.

7.42. PROJETO E EXECUÇÃO - Realização em conjunto das atividades listadas.

7.43. UNIDADE PRODUTIVA – Unidade física de produção de organismos aquáticos.

7.44. VISTORIA - Atividade que envolve a constatação de um fato mediante exame

circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação

das causas que o motivaram.

7.45. VIVEIROS - Escavação feita em terreno natural, de preferência em solos argilosos,

para cultivo ou criação de organismos aquáticos.

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8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Manual de procedimentos para a verificação do exercício profissional / Brasília:

CONFEA, 146p., 2007.

Manual de Fiscalização, CÂMARA ESPECIALIZADA DE

ENGENHARIAELÉTRICA, CEE - CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURAE AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, CREA-

RS. 51p., 2006.

Manual de Fiscalização, CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIAQUÍMICA,

CEE - CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA

EAGRONOMIA DO ESTADO DO PARANÁ, CREA-PR. 59p., 2000.

Manual de Fiscalização, ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – Grupo

Técnico de Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea,

CONFEA, 18p., 2005.

Manual de Fiscalização, CÂMARA ESPECIALIZADA DE

ENGENHARIAMECÃNICA E METALÚRGICA, CEEMM - CONSELHO

REGIONAL DEENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DO

PARANÁ, CREA-PR. 97p., 2002.

Manual de Fiscalização, CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA E PESCA,

CEAP – CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E

AGRONOMIA DO ESTADO DO CEARA, CREA-CE. 27p., 2009