manual de fiscalização do ibama

260
MANUAL DE FISCALIZAÇÃO

Upload: grauciano-bispo-gomes

Post on 31-Jul-2015

563 views

Category:

Documents


26 download

DESCRIPTION

Padronização de procedimentos para fiscalização das infrações e crimes ambientais adotada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. Disponível em http://4ccr.pgr.mpf.gov.br/institucional/grupos-de-trabalho/gt-flora/manual_ibama/MANUAL_IBAMA.pdf

TRANSCRIPT

Page 1: Manual de Fiscalização do IBAMA

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO

Page 2: Manual de Fiscalização do IBAMA

2

Ministério do Meio Ambiente - MMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso s Naturais Renováveis - IBAMA

Diretoria de Proteção Ambiental - DIPRO Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental - CGFIS

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO

Brasília - 2007

Page 3: Manual de Fiscalização do IBAMA

3

APRESENTAÇÃO

Page 4: Manual de Fiscalização do IBAMA

4

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1: O AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 1 O AGENTE DE FISCALIZACÃO INVESTIDO NA FUNCÃ O 1.1 REQUISITOS BÁSICOS 1.2 CRITÉRIOS PARA A EXCLUSÃO DO SERVIDOR DA FUNCÃ O DE

AGENTE DE FISCALIZACÃO 1.3 PERFIL DO AGENTE DE FISCALIZACÃO 1.4 COMPETËNCIAS BÁSICAS DO AGENTE DE FISCALIZA CÃO 1.5 CONDUTA 1.6 USO E EMPREGO DE ARMAS DE FOGO 2 DEVERES/OBRIGAÇÕES DO AGENTE DE FISCALIZAÇ ÃO 3 FORMAS DE ATUAÇÃO DO AGENTE DE FISCALIZACÃ O 4 INFORMACÕES GERAIS 5 GUIA DE PRIMEIROS SOCORROS E SOBREVIVÊNCIA CAPÌTULO 2: AÇÃO FISCALIZATÓRIA 1 AÇÃO FISCALIZATÓRIA 2 PLANEJAMENTO DA ACÃO FISCALIZATÓRIA 2.1 FORMULÁRIOS 2.2 EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E VEÍCULOS 2.3 LEGISLAÇÃO 2.4 TABELA DE CODIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES AMBIE NTAIS 2.5 RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS 2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 3 PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO 4 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 4.1 FISCALIZAÇÃO EM AEROPORTOS 4.2 PORTOS E PORTOS SECOS 4.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE 5 INSTALAÇÃO DE BARREIRAS 6 PROCEDIMENTOS DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA 6.1 FLORA 6.1.1 FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES RURAIS 6.1.2 EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES FLORESTAIS 6.1.3 INDÚSTRIA MADEIREIRA 6.2 FAUNA 6.2.1 FISCALIZAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS 6.2.2 FISCALIZAÇÃO PROPRIEDADES PARTICULARES E FA MILIARES 6.2.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS

Page 5: Manual de Fiscalização do IBAMA

5

6.2.4 FISCALIZAÇÃO EM OUTROS TIPOS DE INSTITUIÇÕE S 6.2.5 PROCEDIMENTOS GERAIS DA FISCALIZAÇÃO DE FAU NA 6.3 PESCA 6.3.1 FISCALIZAÇÂO DA PESCA AMADORA 6.3.2 FISCALIZAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL 6.3.3 FISCALIZAÇÃO DE INDÚSTRIA: PESCADO, COMÉRCI O E TRANSPORTE

6.3.4 FISCALIZAÇÃO EM EMBARCAÇÃO DE PESCA 6.3.5 PESQUE-PAGUE E AQÜICULTOR 6.4 DEGRADAÇÃO E POLUIÇAO AMBIENTAL 6.4.1 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS

6.4.3 TRANSPORTE, TERMINAIS, DEPÓSITO E COMÉRCIO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS. 6.4.4 AGROTÓXICOS, SEUS COMPONENTES E AFINS 6.4.5 IMPORTADORAS, REFORMADORAS, COMÉRCIO DE PNE UMÁTICOS E DESTINAÇÃO DE PNEUS 6.4.6 PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E DES TINAÇÃO FINAL DE PILHAS E BATERIAS 6.4.7 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS – OGM 6.4.8 SUBSTÂNCIAS CONTROLADAS PELO PROTOCOLO DE M ONTREAL 6.4.9 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS 6.4.10 OUTRAS ATIVIDADES DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 6.5 BIOPIRATARIA 6.5.1 ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO 6.5.2 REMESSA DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔ NIO GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA 6.5.3 TRANSPORTE DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRI MÔNIO GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 7.1 EMBARGO/INTERDIÇÃO 7.2 BENS APREENDIDOS 7.3 FISCALIZAÇÃO EM PORTOS E PORTOS SECOS 7.4 FISCALIZAÇÃO EM AEROPORTOS 7.5 COMUNICAÇÃO CRIME MINISTÉRIO PÚBLICO 7.6 CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

Page 6: Manual de Fiscalização do IBAMA

6

CAPÌTULO 3: MÉTODOS DE MENSURAÇÃO E MARCAÇÃO 1 MENSURAÇÃO 1.1 CONCEITO 1.2 PROCEDIMENTOS 2 MARCAÇÃO 2.1 CONCEITO 2.2 PROCEDIMENTOS

ANEXO I: FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA FISCALIZAÇÃO ANEXO II: TABELA DE UNIDADE DE MEDIDA ANEXO III: TABELA DE CUBAGEM DE MADEIRA ANEXO IV: LISTA OFICIAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EX TINÇÃO GLOSSÁRIO BIBLIOGRAFIA

Page 7: Manual de Fiscalização do IBAMA

7

INTRODUÇÃO

Page 8: Manual de Fiscalização do IBAMA

8

Capítulo 1

O AGENTE DE FISCALIZAÇÃO

Page 9: Manual de Fiscalização do IBAMA

9

1 O AGENTE DE FISCALIZACAO INVESTIDO NA FUNCÃO

O Agente de Fiscalização é a autoridade competente, investida do poder de polícia ambiental (discricionário) para lavrar Autos de Infração e demais documentos inerentes à infração ambiental, devidamente designado.

1.1 REQUISITOS BÁSICOS

- Pertencer ao quadro efetivo do IBAMA;

- Ter participado do Curso de Fiscalização ministrado pelo IBAMA;

- Estar lotado na área de fiscalização e atuar na execução de ações fiscalizatórias;

- Estar designado em ato legal do IBAMA.

1.2 CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO DO agenteDA FUNCÃO DE AGENTE DE FISCALIZACÃO

- Ter sido cedido/requisitado para outro órgão, aposentado, demitido;

- Estar lotado em área que não tenha como competência a atividade de fiscalização;

- Por solicitação do próprio servidor, com anuência da chefia imediata;

- Ter sido julgado culpado em PAD cuja decisão determine a sua exclusão como Agente de Fiscalização.

Obs.: Ressalta-se que caso o servidor esteja envolvido em processo de sindicância e/ou administrativo disciplinar, será afastado das atividades de fiscalização, até que o processo tenha transitado em julgado.

1.3 PERFIL DO AGENTE DE FISCALIZACAO

1.3.1 Qualidades Desejáveis

- Integridade; - Disciplina; - Iniciativa; - Lealdade; - Mente aberta para aprender; - Humildade; - Visão crítica; - Educação; - Firmeza.

Page 10: Manual de Fiscalização do IBAMA

10

1.3.2 Habilidades Básicas

- Manter atualizados os conhecimentos sobre a Instituição; legislação, procedimentos e tecnologias;

- Capacidade de elaborar relatórios claros e objetivos; - Saber interpretar as situações e tomar decisões;

- Negociar e mediar conflitos.

1.4 COMPETËNCIAS BÁSICAS DO AGENTE DE FISCALIZACÃO

- Realizar diligências para averiguação ou apuração de agressões cometidas contra a flora e fauna, bem como, para apurar ações ilícitas nas atividades de pesca, que provoquem poluição/degradação no meio ambiente, ou que envolvam ações de biopirataria;

- Multar, advertir, notificar, embargar e interditar atividades ilegais, interditar empresas por cometimento a infrações ambientais, apreender produtos e subprodutos, objetos e instrumentos resultantes ou utilizados na prática de agressão ambiental;

- Inspecionar estabelecimentos industriais e comerciais que tenham por objetivo a exploração de produtos e subprodutos oriundos dos recursos naturais renováveis;

- Acompanhar, fiscalizar, inspecionar e controlar as atividades de exploração dos recursos naturais renováveis, autorizadas;

- Orientar contribuintes e a comunidade em geral sobre as atribuições e competências do IBAMA, divulgando a legislação ambiental em vigor, propiciando a formação de uma consciência crítica e ética voltada para as ações conservacionistas e preservacionistas.

1.5 USO E EMPREGO DE ARMAS DE FOGO

O porte de arma de fogo é concedido ao Agente de Fiscalização pelo Diretor de Proteção Ambiental, com base em solicitação da Área de Fiscalização da Superintendência/Gerência, com anuência da CGFIS, obedecendo aos seguintes requisitos:

a) Ser aprovado no exame psicológico;

b) Fazer capacitação técnica com aprovação em estágio de manuseio e uso de armas de fogo;

c) Não estar respondendo ou haver respondido por crime contra a pessoa.

A pistola ou revólver acautelado para o Agente de Fiscalização deve ser bem cuidado, limpa e lubrificada, de forma a garantir bom desempenho em caso de necessidade. O Agente deve, ainda, estar habituado com a

Page 11: Manual de Fiscalização do IBAMA

11

arma que portará, deve conhecê-la e treinar constantemente seu manuseio.

Um coldre adequado também é importante. O Agente de Fiscalização em atividade ostensiva não deve portar a arma no bolso ou presa no cinto, mas, devidamente acondicionada em coldre apropriado. Vale ressaltar que a arma constitui instrumento de defesa e dissuasão não devendo ser usada como ameaça.

1.6 CONDUTA

O agente de fiscalização representa o IBAMA, para a sociedade, portanto, sua conduta durante a operação deve ser totalmente profissional, obedecendo à legislação vigente e as normas internas da instituição, ressaltando, entre outras, as seguintes regras de postura:

a) Abordar as pessoas de forma educada e formal, quando em ação de fiscalização; b) Abster-se de aceitar favorecimentos que impliquem no recebimento de benefícios para hospedagem, transporte, alimentação, bem como presentes e brindes de qualquer espécie, sob qualquer pretexto; c) Abster-se do consumo de bebidas alcoólicas durante o serviço, bem como de trabalhar alcoolizado; d) Manter a discrição e portar-se de forma compatível com a moralidade e bons costumes.

1.6.1 Uso do Uniforme

O agente de fiscalização no desempenho de sua função, deve se apresentar devidamente uniformizado, ostentando o brasão da fiscalização, a logomarca do IBAMA em conformidade com as determinações da norma vigente sobre padronização de uniforme.

1.6.2 Condução de Viaturas

O Agente de Fiscalização deve conduzir a viatura, sob a sua responsabilidade, tendo como dever, zelar por sua conservação em todos os aspectos, observando as regras de trânsito, especialmente, referentes a sinais, limites de velocidade, estacionamento e condições do terreno.

1.6.3 Abordagem a Pessoas

Seja sempre educado, firme e atento. Enquanto preencher o Auto de Infração ou qualquer outro documento assegure-se que seu parceiro esteja lhe fornecendo cobertura.

Page 12: Manual de Fiscalização do IBAMA

12

Não adotar postura exibicionista no que diz respeito à conduta e armamento para não causar constrangimento ao condutor do veículo e demais pessoas envolvidas no caso.

1.6.4 Abordagem a Veículos

a) Fatores a Serem Considerados na Abordagem a Veíc ulos

Segurança – A ação deverá ser analisada e se não oferecer riscos à

integridade física dos envolvidos poderá ser realizada;

Surpresa – Após a analise, os fiscais deverão agir surpreendendo a

pessoa abordada;

Unidade de comando – A ação tem que ser organizada e para isso é

importante ter um único comandante, que tem como função dar todas as

diretrizes e comandos durante a ação;

Ação vigorosa – Os fiscais deverão agir com vigor, firmeza e energia, o

que não pode ser confundido com brutalidade.

Rapidez – Ação quanto mais veloz, menos será o desgaste dos agentes

de fiscalização e a probabilidade de reação dos abordados.

b) Formação Tática na Abordagem a Veículos

É a disposição esquemática para pronto emprego de uma ação,

utilizando técnicas, primando pela segurança pessoal, do grupo e a de

terceiros.

Uma formação tática pode ser composta por:

DUPLAS:

Page 13: Manual de Fiscalização do IBAMA

13

FOTOfoto

GRUPO OU TIME TÁTICO: Uma ou mais equipes, compostas por um grupo de dos

agentes de fiscalização com funções e posições defi nidas e uma equipe tática composta por no

mínimo dois.

dos agentes de fiscalização foto

c) Cuidados e Precauções durante a Abordagem

Durante uma perseguição ou abordagem, deve-se tomar alguns

cuidados especiais para que não haja surpresas, tais como:

- Escolher um local adequado para a abordagem;

- Acionar a sirene, giroflex, etc. ;

- Verificar se o veículo suspeito não está com apoio de cobertura de

outro veículo;

- Não ultrapassar ou mesmo colocar-se ao lado do veículo suspeito;

- Solicitar apoio, quando necessário e aguardar a chegada do mesmo

para proceder a abordagem;

- Durante a abordagem, jamais baixar a guarda ou o nível de alerta.

d) Procedimentos de Abordagem

Page 14: Manual de Fiscalização do IBAMA

14

1 - O agente de fiscalização deve se posicionar cautelosamente no eixo

da via;

2 - Demonstrar claramente aos motoristas sua intenção, através dos

gestos ou silvos de apito;

3 - Indicar o local de parada;

4 - Aproximar-se sempre pela traseira do veículo e o tempo todo estar

atento ao movimento das mãos, parando próximo à coluna central do

veículo;

5 - Cumprimentar o motorista e solicitar a documentação pessoal e a do

veículo conduzido.

6 - Concomitantemente, o (os) agente (s) de fiscalização de cobertura se

posicionará (ão) na retaguarda protegido (s) pela coluna traseira do

veículo abordado.

7 - Ficar atento para que nenhum agente de fiscalização cruze a linha de

visão do outro.

FOTO

Page 15: Manual de Fiscalização do IBAMA

15

e) Abordagem de Verificação a Veículos de Carga

- A abordagem a veículos de carga necessita de alguns cuidados

especiais, devido à compleição física do veículo e da possibilidade de

emboscadas, além da vulnerabilidade dos agentes de fiscalização.

Portanto o nível de alerta deverá permanecer alto.

- Os veículos de carga possuem algumas peculiaridades em relação aos

veículos de passeio durante a fiscalização de verificação, tais como: a

observação do tacógrafo, excesso de carga, produtos perigosos,

documentação fiscal (DOF, Guia Florestal,etc) madeira, etc.

- Os procedimentos de parada serão idênticos aos dos veículos de

passeio, exceto que a cobertura ficará posicionada na frente do veículo

abordado.

2 DEVERES E OBRIGAÇÕES DO AGENTE DE FISCA LIZAÇÃO

a) Conhecer a estrutura organizacional do Ibama, seus objetivos e competências como órgão executor da Política Nacional do Meio Ambiente; b) Aplicar técnicas, procedimentos e conhecimentos inerentes à prática fiscalizatória, adquiridas nos cursos de capacitação ou aperfeiçoamento; c) Cumprir as determinações da autoridade competente; d) Cumprir e fazer cumprir as normas legais destinadas à proteção, conservação e preservação dos bens ambientais; e) Participar de cursos, atualizações, treinamentos e encontros que visem ao aperfeiçoamento das suas funções, bem como conhecer e habilitar-se ao manuseio de armas de fogo; f) Apresentar relatório das atividades de fiscalização ao seu chefe imediato; g) Preencher os formulários de fiscalização, de forma concisa e legível, circunstanciando os fatos averiguados com informações objetivas e

Page 16: Manual de Fiscalização do IBAMA

16

fazendo o enquadramento legal específico, evitando a perda do impresso ou a nulidade da autuação; h) Obedecer, rigorosamente, os deveres, proibições e responsabilidades relativas ao servidor público civil da União; i) Zelar pela manutenção, uso adequado e racional dos veículos, barcos, equipamentos, armas e demais instrumentos empregados nas ações de fiscalização em geral e, especificamente, aqueles que lhes forem confiados; j) Identificar-se, previamente, sempre que estiver em ação fiscalizatória; l) Atender às necessidades do exercício da fiscalização, atuando em locais, dias e horários estabelecidos, peculiares à determinada prática fiscalizatória; m) Portar arma de modo discreto, sendo vedado o seu manuseio em locais de aglomeração popular ou estabelecimentos e empreendimentos sob fiscalização, salvo sob iminente ameaça e mediante orientação expressa do coordenador da equipe; n) Obedecer às normas quanto ao uso de espingardas e carabinas, que é restrito às ações fiscalizatórias efetuadas em área rural, rios e mar territorial ou outras que justifique o seu emprego, mediante orientação expressa da área de fiscalização; p) Atuar ostensivamente, mediante o uso do uniforme e veículo oficial identificado, salvo em situações devidamente justificadas; r) Guardar, rigorosamente, o sigilo das ações de fiscalização; s) Comunicar ao coordenador da equipe os desvios praticados e irregularidades detectadas no exercício da ação fiscalizatória; t) Devolver todo material inerente à fiscalização, por ocasião do seu afastamento da atividade de fiscalização. u) Atuar em ação fiscalizatória sempre em equipe. No caso de estar sozinho e deparar-se com infração ambiental, procurar ajuda policial ou procurar testemunhas. u) Evitar conversas isoladas com infratores ou advogados, para não ser acusado de qualquer solicitação de favorecimento.

3 FORMAS DE ATUAÇÃO DO AGENTE DE FISCALIZ ACÃO 3.1 DESEMPENHO DAS ATIVIDADES

No desempenho de suas atividades, o agente de fiscalização tem a função de exercer o poder de polícia (discricionário) aplicando as sanções

Page 17: Manual de Fiscalização do IBAMA

17

administrativas aos agressores do meio ambiente de acordo com a legislação ambiental em vigor. O Agente, no seu papel de educador e disseminador de informações, deve orientar os usuários e a comunidade em geral, sobre a legislação ambiental, seus direitos e deveres. O objetivo dessa orientação específica para a comunidade é o rigoroso cumprimento das normas pertinentes à área ambiental, referentes a prazos, documentos a serem apresentados e demais determinações que devam ser observadas pelos diversos segmentos da sociedade, que, de alguma forma, se relacionem com o Instituto, a saber.

4 INFORMAÇÕES GERAIS

4.1 INFORMACÕES AO AUTUADO

a) O autuado tem 20 (vinte) dias corridos, a partir do dia seguinte da lavratura do Auto de Infração, para pagar a multa com desconto de 30% (trinta por cento). A multa deverá ser paga através do boleto (vias brancas, azul e amarela), Banco do Brasil ou outros bancos credenciados pelo Ibama, para apresentar defesa dirigida à autoridade competente da Superintendência ou Gerencia do IBAMA onde ocorreu a infração; b) O autuado terá amplo direito para dar vista ao processo administrativo, bem como requerer cópia do mesmo, às suas custas. Se a infração constituir crime, será feita comunicação ao Ministério Público para instauração de inquérito penal; c) No caso de indeferimento de defesa, o autuado será notificado de que sua defesa foi indeferida e, após a ciência da notificação, terá o prazo de 5 (cinco) dias corridos para o pagamento de multa ou 20 (vinte) dias corridos para apresentar recurso, junto ao Superintendente/Gerente, Presidente do Ibama, Ministro do Meio Ambiente ou Presidente do CONAMA, observados os valores estabelecidos em norma do Ibama; d) Esclarecer, ainda, ao autuado, que até o julgamento do recurso, será mantido o direito do pagamento do valor da multa, com o desconto de 30% (trinta por centro), atualizando este valor, monetariamente; e) No caso de apreensão de bens, o fiel depositário, infrator ou terceiro, deve ter o cuidado com relação à manutenção, conservação e zelo que deverão ser adotados, não podendo desfazer-se dos mesmos sob pena de incorrer em crime de infiel depositário, previsto nos artigos 1.265 a 1.281 do Código Civil; f) No caso de obra embargada ou atividade suspensa, informar ao autuado que não poderá descumprir a sanção imposta, sob pena de se caracterizar crime de desobediência; g) Informar ao autuado da possibilidade de conversão da multa em prestação de serviço de melhoria da qualidade ambiental ou reparação do dano ambiental quando for o caso, através de Termo de Compromisso,

Page 18: Manual de Fiscalização do IBAMA

18

aprovado pela autoridade competente, podendo a multa ser reduzida conforme legislação vigente.

4.2 INFORMACÕES AO NOTIFICADO

a) Informar ao Notificado que o mesmo deve comparecer à Unidade do Ibama indicada para prestar esclarecimento e/ou apresentar a documentação solicitada, no prazo estabelecido na Notificação. O não atendimento em conformidade com o requerido poderá ocasionar a aplicação de sanções administrativas cabíveis.

4.3 INFORMACÕES AO ADVERTIDO

a) O advertido tem 20 (vinte) dias corridos, a partir do dia seguinte da lavratura da Advertência para apresentar defesa dirigida à autoridade competente da Superintendência ou Gerencia do IBAMA onde ocorreu a infração; b) O advertido terá amplo direito para dar vista ao processo administrativo, bem como requerer cópia do mesmo, às suas custas.

c) Informar ao Advertido que nova infração constitui motivo para a lavratura de Auto de Infração e demais sansões administrativas, perdendo a condição de infrator primário.

4.4 INFORMACÕES SOBRE O CADASTRO TÉCNICO FEDERAL

a) O Agente de Fiscalização deve informar a pessoa física ou jurídica da obrigação da inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades de Defesa, Potencialmente Poluidoras ou Utilizadores de Recursos Ambientais, conforme norma vigente. A inscrição deve ser feita, via Internet (Rede Mundial de Computadores) no site http:/www.ibama.gov.br ou através da unidade do Ibama mais próxima;

b) Informar a pessoa física ou jurídica inscrita no Cadastro Técnico Federal da obrigação da entrega do Relatório de Atividade Anual , ao IBAMA, via Internet, até 31 de março de cada ano, referente às atividades do ano anterior.

5 GUIA DE PRIMEIROS SOCORROS E SOBREVIVENCIA NA SELVA

Nas ações de fiscalização, muitas vezes o agente trabalha em locais e regiões sujeitas a acidentes, contaminações, enfermidades, devendo, ter a mão, um guia de primeiros socorros e um kit contendo, entre outros, os seguintes itens

5.1 Primeiros Socorros e Sobrevivência na Se lva O Agente deve seguir as instruções do Manual de Primeiros Socorros e

Sobrevivência na Selva

Page 19: Manual de Fiscalização do IBAMA

19

Capítulo 2

AÇÃO

FISCALIZATÓRIA

Page 20: Manual de Fiscalização do IBAMA

20

1 AÇÃO FISCALIZATÓRIA

Fiscalização ambiental significa toda a vigilância e controle que devem ser exercidos pelo Poder Público, visando proteger os bens ambientais das ações predatórias. Apresenta-se como uma necessidade do Estado para fazer cumprir sua missão de defensor e propugnador dos interesses relativos à ordem jurídica e social.

Assim, a fiscalização deve ser acionada sempre que o interesse individual se sobrepuser ao interesse da sociedade, estando inseridas nesse contexto as infrações cometidas contra o meio ambiente.

A ação fiscalizatória, exercida em nível nacional, pelo IBAMA e pelos órgãos conveniados, tem por objetivo manter a integridade do meio ambiente, bem como assegurar o uso racional dos recursos naturais e seus subprodutos, visando coibir as ações prejudiciais do homem sobre a natureza, com vistas atender as demandas classificadas em:

• Plano de fiscalização estabelecido; • Determinação superior; • Determinação judicial/ Ministério Público; • Denúncia formal/informal; • Ação supletiva; • Ação emergencial impactante; • Iniciativa própria (ação rotineira).

2 PLANEJAMENTO DA ACÃO FISCALIZATÓRIA

O planejamento tem por objetivo definir uma agenda de realização das operações de forma a priorizar o atendimento, seguindo critérios de prevenção e controle dos danos ambientais, preservação do meio ambiente e o bem-estar da coletividade. Para tanto, deverá ser elaborado um Plano de Fiscalização padronizado pela CGFIS/DIPRO, prevendo-se para a ação fiscalizatória o material e informações necessárias à perfeita execução da missão, conforme especificação a seguir:

2.1 FORMULÁRIOS

• Ordem de Fiscalização • Termo de Inspeção • Levantamento de Produto Florestal - Madeira In-Natura • Levantamento de Produto Florestal - Madeira Beneficiada • Auto de Infração • Relação de Pessoas Envolvidas na Infração Ambiental • Termo de Apreensão/Depósito/Embargo/Interdição • Termo de Doação/Soltura • Termo de Incineração/Destruição • Notificação • Certidão • Relatório de Fiscalização

Page 21: Manual de Fiscalização do IBAMA

21

2.2 EQUIPAMENTOS, EMBARCAÇÕES E VEÍCULOS

• Máquina Fotográfica • GPS • Trena/Paquímetro • Balança • Lacres • Carimbos • Rádios de comunicação • Armamento • Clinômetro • Notebook • Palm-top, • Auto-trac • Filmadora • Binóculo • Motoserra • ALTÍMETRO • Kit teste/coleta • Armamento • Embarcações e veículos adequados

2.3 LEGISLAÇÃO

2.4 TABELA DE CODIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES AMBIENTAIS

2.5 RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

Servidores qualificados e com perfil exigidos para cada tipo de operação, bem como o quantitativo adequado.

Recursos financeiros necessários para a operação, de acordo com o planejamento descrito em formulário padronizado pela CGFIS/DIPRO.

2.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

a) SICAFI: Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização Pesquisar, no SICAFI, no módulo CADASTRO TÉCNICO FEDERAL, informações relativas a pessoas físicas e jurídicas, com vistas a verificar se estão regulares quanto à apresentação de relatório anual de atividades, licenças ambientais, disposição de resíduos e demais informações que se fizerem necessárias. Pesquisar, no SICAFI, no módulo FISCALIZAÇÃO, informações relativas a pessoas físicas e jurídicas, com vistas a verificar autuações, fiel depositário, embargo, interdição e demais informações relevantes para a ação fiscalizatória.

b) DOF: Documento de Origem Florestal Pesquisar, no Sistema DOF, informações relativas a pessoas físicas e jurídicas, no que diz respeito aos DOF’s emitidos no período pertinente a

Page 22: Manual de Fiscalização do IBAMA

22

operação, cancelados, empresas bloqueadas, estoque, conversões e demais informações relevantes para a ação fiscalizatória.

c) SISLIC: Sistema de Licenciamento Ambiental (ver na DILIC)

d) SISLIV: Sistema da Linha Verde (ver na Linha Verde) e) SISPASS: Sistema de Cadastro de Passeriformes (ver Cabral/IN 001/2003)

f) SISPROF: Sistema de Produtos Florestais (ver DIREF)

3 PROCEDIMENTOS PARA AUTUAÇÃO

a) Se constatada a ocorrência de infração ambiental, tipificá-la de acordo com a Tabela de Codificação das Infrações Administrativas;

b) Para cada ilícito deverá ser lavrado um Auto de Infração;

c) Se o infrator for pessoa jurídica, o Auto de Infração deverá ser lavrado em nome da razão social. Não havendo documentação completa, lavrá-lo em nome do proprietário ou do responsável direto;

d) Se o infrator for pessoa física, o campo 2 deve ser preenchido com o CPF e o campo 6 com a Carteira de Identidade/Título de Eleitor/Carteira Profissional/Passaporte, pois o campo em branco dificulta o cadastramento do Auto de Infração no SICAFI. Independente da existência, ou não, da documentação, o Auto de Infração deve ser lavrado.

e) Nas infrações decorrentes de transporte, o Auto de Infração deverá ser lavrado em nome do emitente da Nota Fiscal (proprietário/responsável pelo produto transportado). Caso não haja Nota Fiscal ou qualquer outro documento que o identifique, o Auto de Infração deverá ser lavrado em nome do condutor; (ver orientações PROGE)

f) O condutor do veículo deverá ser qualificado na Relação de Pessoas Envolvidas na Infração Ambiental, como co-responsável; (ver orientações PROGE)

g) Na impossibilidade da lavratura do Auto de Infração, por motivo de evasão do infrator, o Agente de Fiscalização deve lavrar os termos pertinentes à infração: (ver orientações PROGE)

h) No caso de não ser possível retirar os produtos/subprodutos no local da infração, o agente deve verificar, junto a sua Unidade, a possibilidade de remoção para local de depósito, quando será lavrado o Termo; (ver orientações PROGE/minuta de IN destinação/orientaçõ es específicas/bens apreendidos)

i) Os bens apreendidos deverão ficar sob a responsabilidade do órgão que procedeu a apreensão ou poderão ser confiados, preferencialmente, à guarda de fiel depositário: Prefeitura Municipal; Polícia Florestal, Rodoviária ou Militar; Corpo de Bombeiros; Secretaria Estadual ou Municipal de Meio Ambiente; Órgãos Públicos; Entidades Ambientalistas ou similares e Entidades não-governamentais;

Page 23: Manual de Fiscalização do IBAMA

23

j) Quando o autuado for o fiel depositário do bem apreendido, esta condição deve ser assinalada nos campos específicos do Termo;

k) Quando o infrator não for o depositário fiel, será lavrado um Termo de Apreensão em nome do infrator e um Termo de Depósito em nome daquele que ficar como fiel depositário;

l) Especificar e quantificar corretamente o bem apreendido, que foi confiado a fiel depositário, bem como atribuir o valor do mesmo, o mais aproximado da realidade, observadas as peculiaridades locais e regionais, principalmente a pauta da Receita Estadual. Não atribuir valor para infrações da fauna silvestre nativa;

m) O Agente deve proceder ao embargo da obra (construção de estrada, barragem, aterro, linhas de transmissão de energia, dutos, oleodutos, desmatamento, manejo, etc.) lavrando o respectivo “Termo de Embargo”;

n) Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis, que não forem doados, serão destruídos, lavrando-se um “Termo de Destruição/Incineração” correspondente;

o) Os equipamentos, os petrechos e os demais instrumentos utilizados na infração serão vendidos pelo órgão responsável pela apreensão, garantida a sua descaracterização por meio de reciclagem;

p) Os petrechos e instrumentos de uso proibido, utilizados em infrações ambientais da fauna e pesca, serão destruídos mediante lavratura do “Termo de Destruição/Incineração”;

q) As substâncias, os produtos e subprodutos químicos não reaproveitáveis, serão destruídos, em locais apropriados, com o acompanhamento de técnicos ou instituições habilitadas;

r) O “Termo de Destruição/Incineração” deve conter o dia, mês e ano, o local, a descrição dos produtos/subprodutos/substâncias, a quantidade, a unidade de medida, devendo ser assinado pelo Agente e testemunhas;

s)O Agente deve proceder a suspensão parcial ou total das atividades (estabelecimentos comerciais, industriais, de beneficiamento, consumo de produtos e subprodutos da flora, fauna, pesca e degradação ambiental), preenchendo o formulário “Termo de Interdição”;

(ver orientações PROGE/orientações espe cíficas/embargo/interdição)

t) Concluída a ação de fiscalização, o Agente deve relatar, de forma clara e objetiva, os resultados alcançados, utilizando o formulário próprio, denominado “Relatório de Fiscalização”, anexando ao mesmo o laudo técnico, a documentação pertinente, como fotografias, mapas e amostras, indicando a necessária a recuperação do dano;

u) Se a obra ou a atividade não estiver autorizada, licenciada, registrada, adotar as providências necessárias para a obtenção de mandado de busca objetivando o acesso ao local; (ver orientações PROGE)

Page 24: Manual de Fiscalização do IBAMA

24

v) Em situações emergenciais que possam caracterizar um flagrante se o acesso estiver bloqueado, o Agente deve forçar a entrada, removendo os obstáculos, adotando as providências cabíveis. (ver orientações PROGE)

w) Ante a incerteza de flagrante delito, deve a fiscalização agir com cautela e a prudência buscando localizar o proprietário da área para solicitar-lhe autorização para adentrar e realizar as diligências necessárias na propriedade.

Não sendo autorizada a entrada, solicitar autorização por mandado judicial. Na certeza de flagrante delito pode a fiscalização adentrar na propriedade sem a necessidade de autorização judicial. Nos casos em que a fiscalização promover o rompimento de qualquer obstáculo (cadeado, correntes, etc.) deverá restituir a coisa em mesma qualidade e quantidade. (ver orientações PROGE)

4 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 4.1 FISCALIZAÇÃO EM AEROPORTOS

A fiscalização em aeroportos é uma atividade auxiliar no combate a biopirataria, ao tráfico de produtos e subrpodutos da flora, fauna e pesca, assim como espécimes silvestres e ao desvio ou abuso de licenças de exportação ou importação. A atuação em aeroportos, por ocorrer em áreas de segurança, deve ser realizada em cooperação e harmonia com órgãos envolvidos na administração aeroportuária, como a Aeronáutica, INFRAERO, MAPA, ANVISA, Polícia Federal e Receita Federal, de acordo com a situação local. Toda a orientação local quanto à segurança deve ser respeitada. Quando necessário, treinamentos de segurança são administrados pela administração do aeroporto. Cooperação com os operadores de máquinas de Raios X também é fundamental para maior sucesso de fiscalização. A fiscalização em aeroportos pode ser fixa, cobrindo as vinte e quatro horas do dia, ou dirigida a horários e vôos cujas rotas impliquem maior risco. Pode também ser eventual, motivada por informações dos serviços de inteligência do IBAMA, das polícias ou de outros órgãos. No caso de suspeita de passageiros com objetos da flora, fauna e recursos pesqueiros ou espécimes da fauna solicitar a Polícia Federal fazer a abordagem pessoal de forma a identificar as possíveis irregularidades.

4.2 PORTOS E PORTOS SECOS

A abordagem de passageiros em portos, quando for o caso, deverá ocorrer no momento em que o mesmo adentra a área de fiscalização aduaneira, ou seja, simultânea à fiscalização da Receita Federal;

Page 25: Manual de Fiscalização do IBAMA

25

A atuação em portos e portos secos complementa a fiscalização sobre toda a cadeia de produção e transporte de produtos a ela sujeitos; A exemplo da fiscalização de aeroportos, deve ser realizada em cooperação e harmonia com a administração e demais órgãos envolvidos, como, Capitania dos Portos, Marinha, Polícia Federal e Receita Federal, respeitando-se as normas locais de segurança, dependendo do órgão que administra o porto específico;

Evitar comportamento exibicionista no que diz respeito à conduta/armamento para evitar constrangimentos;

Deve ser feita de forma discreta, embora com firmeza e educação.

4.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE

4.3.1 Transporte Rodoviário

a) Orientar o motorista a estacionar o veículo de forma segura, caso o mesmo esteja em movimento ou localizar o motorista, caso esteja parado/estacionado;

b) Aproximar-se do veículo, sempre pelo lado do motorista e nunca pela frente, para evitar atropelamento no caso de uma saída brusca;

c) Não ficar muito perto das portas, por medida de segurança, em caso de abertura brusca das mesmas;

d) Não adotar postura exibicionista no que diz respeito a conduta/armamento, para não causar constrangimento ao condutor do veículo e demais pessoas envolvidas no caso;

e) Durante a fiscalização, a equipe deve manter vigilância constante sobre os ocupantes do veículo e arredores, para garantir a total segurança;

f) Se o condutor desobedecer à solicitação de parada do veículo, a equipe deve, verificar a possibilidade de persegui-lo ou solicitar, imediatamente, o auxílio a um Posto da Polícia Rodoviária, para interceptação do veículo.

g) No caso de veiculo parado ou estacionado localizar o condutor identificando-se, esclarecendo os motivos de sua missão, solicitando ao mesmo que se dirija ao veículo para a fiscalização ambiental. 4.3.2 Transporte Hidroviário

4.3.3 Transporte Ferroviário

a) Abordar o trem para inspeção, numa ocasião em que esteja parado na estação ou no terminal;

Page 26: Manual de Fiscalização do IBAMA

26

b) Evitar comportamento exibicionista no que diz respeito à conduta/armamento para não causar constrangimento ao condutor do trem e demais pessoas envolvidas no caso.

4.3.4 Transporte Aéreo

a) A abordagem de passageiros, quando necessária, deverá ocorrer no momento em que este adentra a área do portão de embarque;

b) Deverá ser feita com discrição, educação e firmeza; c) Evitar comportamento exibicionista quanto à ação e armamento.

5 INSTALAÇÕES DE BARREIRAS

5.1 CONCEITO

Barreira é um instrumento utilizado na ação fiscalizatória, instalada em local estratégico de forma a facilitar a abordagem de veículos/pessoa, bem como causar obstáculos ao cometimento de ilícitos ambientais.

5.2 CLASSIFICAÇÃO

Barreira Fixa - instalada em local determinado, observando-se as rotas de transporte de produtos florestais, faunísticos e pesqueiros, produtos perigosos, permanecendo por determinado tempo no local definido, principalmente as bases da polícia rodoviária, florestal e receita federal/estadual.

Barreira Móvel - modalidade que permanece em determinado local por um curto período, deslocando-se constantemente conforme a demanda de veículos trafegando em outras vias.

Barreira Mista – modalidade com base fixa com equipes volantes que se deslocam para a região do entorno, de forma a evitar desvios e retornos dos veículos/pessoas.

5.3 PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DE BARREIRAS

a) Na instalação de barreira, alguns instrumentos são de fundamental importância, tais como: placas de sinalização, cones para o desvio do tráfego, coletes reflexivos, lanternas adequadas, mesa dobrável com cadeiras, rádios intercomunicadores, autotrac, palmtop, câmaras fotográficas, lacres, fita gomada, trena, recipientes com óleo queimado para iluminação noturna, armas e munições, adequadas para situações de emergência, podendo ser de pequeno, médio e longo alcance;

b) Sempre que possível, procurar instalar as barreiras próximas a Postos da Polícia Rodoviária Federal e Estadual ou da Receita Estadual, visando

Page 27: Manual de Fiscalização do IBAMA

27

facilitar a segurança da equipe, bem como o depósito dos bens apreendidos;

c) Para garantir maior segurança dos componentes da equipe, solicitar o apoio da Polícia Federal, Polícia Florestal, Polícia Rodoviária ou de outras corporações militares que possam prestar auxílio à fiscalização.

6 PROCEDIMENTOS DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA

O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo e, sua flora contém mais ou menos 55 (cinqüenta e cinco) mil espécies de plantas superiores conhecidas e a maioria é usada pelo ser humano como fonte de alimento, como matéria-prima para construção, na fabricação de móveis, na produção de medicamentos, no uso de aromatizantes, como ornamentação, nos projetos de paisagismo, entre outras aplicações.

A atividade de fiscalização do IBAMA objetiva garantir que os recursos naturais do país sejam explorados racionalmente, em consonância com as normas e regulamentos estabelecidos para o seu desenvolvimento sustentável, visando diminuir a ação predatória do homem sobre a natureza e fomentar o desenvolvimento de técnicas de cultivo e manejo que garantam a sustentabilidade econômica e ecológica.

Neste sentido, é de primordial importância, que os instrumentos de sempre atualizados, de maneira racional e obedecendo a um padrão pré orientação e consulta tais como; normas, regulamentos e manuais, estejam definido e de acordo com a legislação ambiental em vigor e com as diretrizes e estratégias da Política Nacional do Meio Ambiente.

A seguir serão apresentados em blocos específicos, por segmento, procedimentos para facilitar a ação dos agentes de fiscalização em Operações Específicas , com vistas a minimizar erros e maximizar a eficiência e eficácia das Ações Fiscalizatórias empreendidas por esse instituto, conveniados e parceiros. Vale ressaltar que as referidas ações só fazem sentido quando desenvolvidas em consonância com todos órgãos que atuam em defesa do Meio Ambiente, na esfera federal, estadual ou municipal, organizações não governamentais e, até mesmo organismos internacionais que atuam em busca de um único objetivo que é; a busca da sobrevivência do nosso planeta .

Page 28: Manual de Fiscalização do IBAMA

28

6.1 FLORA

O Brasil tem a maior biodiversidade do planeta e sua flora contém mais ou menos 55 (cinqüenta e cinco) mil espécies de plantas superiores conhecidas e a maioria é usada pelo ser humano como fonte de alimento, como matéria-prima para construção, na fabricação de móveis, na produção de medicamentos, no uso de aromatizantes, como ornamentação, nos projetos de paisagismo, entre outras aplicações.

A atividade de fiscalização do Ibama objetiva garantir que os recursos naturais do país sejam explorados racionalmente, em consonância com as normas e regulamentos estabelecidos para o seu desenvolvimento sustentável, visando diminuir a ação predatória do homem sobre a natureza e fomentar o desenvolvimento de técnicas de cultivo e manejo que garantam a sustentabilidade econômica e ecológica.

Page 29: Manual de Fiscalização do IBAMA

29

6.1.1 FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES RURAIS

6.1.1.1 Desmatamento

I - Conceito:

Supressão total ou parcial da vegetação nativa numa determinada área, para fins agrícolas, pastoris, florestais, de pesquisa científica e tecnológica, bem como, empreendimentos gerais.

II - Procedimentos:

a) Verificar a priori, a imagem georreferenciada do desmatamento ou in loco e constatar o desmatamento; b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), devidamente identificado; c) Solicitar documento de comprovação da titularidade da propriedade; d) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro

Técnico Federal (CTF), do Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, se for o caso, autorizações e CNPJ/CPF, verificando a correlação e veracidade destes documentos;

e) Verificar se a licença ambiental está dentro do seu prazo de validade,

assim como seus objetivos e se contém rasura, se for o caso. f) Solicitar a apresentação da Autorização de Desmatamento e verificar; se a área e o local desmatados correspondem aos autorizados e se o desmatamento não atingiu áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal ou alguma das espécies protegidas por lei ou norma (aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, araucária, etc.);

g) Capturar e registrar com o auxílio do GPS as coordenadas geográficas no Auto de Infração ou na Notificação, se necessário utilizar o verso e quando possível registrar também os pontos nos limites das áreas alvo de infração (poligonais);

h) Solicitar a licença ambiental quando for o caso

i) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como o cumprimento de suas condicionantes;

j) Solicitar apresentação de licença de porte e uso de motosserra.

l) Quantificado e tipificar o produto florestal encontrado na área;

Page 30: Manual de Fiscalização do IBAMA

30

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Desmatamento sem autorização do órgão competente ou em local diferente do autorizado;

b) Desmatamento superior ao autorizado;

c) Desmatamento sem licença ambiental, quando for obrigatória;

d) Exploração com Autorização de Desmatamento vencida, rasurada (especificar o número do campo), falsificada ou utilizada em desacordo;

e) Desmatamento em área de reserva legal, preservação permanente, sem autorização do órgão competente e de espécies preservadas pelo poder público (aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, araucária, etc.).

f) Queima da área sem autorização ou queima do produto florestal para fins de limpeza de área;

g) Utilização de motosserra sem a licença de porte e uso, ou com licença vencida/falsificada/adulterada.

h) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em desacordo com o registro ou norma;

i) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) j) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade; l) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental; IV - Observações: a) Caso não seja apresentada a Autorização de Desmatamento no ato da fiscalização e o responsável alegar que a possui, notificar, determinando um prazo para a apresentação da mesma. Não sendo apresentada a documentação solicitada no prazo determinado na Notificação, proceder a Autuação e demais procedimentos administrativos. b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o embargo das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os respectivos Termos; d) Caso a pessoa física ou jurídica desenvolva várias atividades deve ser embargada apenas a atividade irregular; c) O agente deverá ainda, verificar se o desmatamento atingiu área de Preservação Permanente, Reserva Legal, Unidade de Conservação e

Page 31: Manual de Fiscalização do IBAMA

31

seu entorno e, em caso positivo, proceder separadamente a medição da área atingida em hectare, verificar se foram atingidas espécies preservadas pelo poder público (aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, araucária, etc.), d) O produto florestal encontrado no local do desmatamento deverá ser objeto de apreensão e demais procedimentos administrativos; e) possibilidade da lavratura de dois autos de infração em processo de desmatamento cometido por infrator ambiental numa área contígua atingindo, simultaneamente, atributos de área de preservação permanente, reserva legal e de área economicamente explorável.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO

f) O fiscal pode restringir-se apenas a um auto de infração, quando a segunda irregularidade for irrelevante. Neste caso deve prevalecer o bom senso. (VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO g) Possibilidade de aplicação de sanções em desmate irregular antigo, pela ação de impedir a regeneração natural da área desmatada, já que esta é de caráter continuado, a exemplo de uma casa construída, de uma lavoura em crescimento, de uma criação extensiva de animais, observando no caso quanto o tempo da construção e da implantação das culturas, quanto ao princípio da irretroatividade da lei no tempo. Não cabe qualquer sanção administrativa, embora seja de responsabilidade do adquirente a recuperação do dano, nos termos da Constituição Federal, no tocante as áreas protegidas. (VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO h) Na ocorrência de obstáculos, como porteiras e cercas que impeçam as rotinas da fiscalização em campo ou em lugares remotos, deve a fiscalização agir com a cautela e a prudência necessárias, ante a incerteza de flagrante delito. i) Deve a fiscalização agir com cautela e prudência, buscando localizar o proprietário da área para solicitar-lhe autorização para adentrar e realizar as diligências necessárias na propriedade. Não sendo autorizada a entrada, solicitar autorização por mandado judicial. Na certeza de flagrante delito pode a fiscalização adentrar na propriedade sem necessidade de autorização judicial. Nos casos em que a fiscalização promover o rompimento de qualquer obstáculo (cadeado, correntes, etc.) deverá restituir a coisa em mesma qualidade e quantidade. j) Havendo possibilidade de risco de dano ambiental grave ou irreversível, pelo não cumprimento da condicionante, apurado mediante laudo técnico, deve ser lavrado o auto de infração, aplicando-se o disposto no inciso VI do § 1o do art. 41 do Decreto n ° 3.179/99, sem prejuízo da suspensão da licença.

Page 32: Manual de Fiscalização do IBAMA

32

- Não havendo risco de dano ambiental, o empreendedor deverá ser notificado para adimplir a condicionante, no prazo determinado na notificação, sob pena de suspensão da licença e imposição de multa, prevista no art. 44, in fine, do Decreto n ° 3.179/99, com o imediato embargo ou suspensão da obra ou atividade, sem prejuízo das demais sanções ou lavratura de novo auto de infração por infração específica.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO

l) Em caso de obras civis, aplica-se a sanção de embargo de obra, tendo em vista que se paralisa a atividade como um todo, impedindo qualquer interferência no local. Aplica-se a sanção de embargo de atividade quando esta diz respeito à paralisação da atividade de uma área ou de uma determinada atividade, tal como: desmatamento, plantações etc. Quanto à sanção de suspensão de atividade, pode ser aplicada a uma das fases da produção ou comercialização, independentemente da área.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO

m) Verificar se houve queima na área.

6.1.1.2 Queima Controlada

I - Conceito:

Uso de fogo para práticas agrosilvipastoris conforme técnicas pré-estabelecidas, para que o fogo seja mantido dentro dos limites estabelecidos, ou seja, como ferramenta para eliminar restos de exploração florestal, restos de cultura e para renovação de pastagem, conforme técnicas pré-estabelecidas, para que o fogo seja mantido dentro dos limites estipulados.

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade de fogo na área (fazenda, sítio, chácara, etc.);

b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-

lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho) devidamente

identificada;

c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro

Técnico Federal, do Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, se

for o caso, autorizações e CNPJ/CPF, verificando a correlação e

veracidade destes documentos;

d) Verificar se a licença ambiental está dentro do seu prazo de validade,

assim como seus objetivos e se contém rasura, se for o caso.

Page 33: Manual de Fiscalização do IBAMA

33

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC A OBRIGATORIEDADE DA

LICENÇA)

e) Solicitar a Autorização de Queima Controlada, verificando a

autenticidade, a validade e o objetivo e, se a área queimada

corresponde à área autorizada e, se houve desmatamento autorizado,

quando for o caso.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Queimada sem autorização ou em desacordo com a mesma;

b) Queimada superior à autorizada;

c) Queimada em local diferente do autorizado;

d) Autorização de queima vencida, rasurada (especificar o número do

campo), falsificada, adulterada.

e) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

f) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do

Relatório de Atividade Anual (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

g) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade, se

for o caso; (VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC A

OBRIGATORIEDADE DA LICENÇA)

IV - Observações:

a) No caso da queimada atingir áreas de Preservação Permanente, de

Reserva Legal, Unidades de Conservação e seu entorno proceder a

medição das áreas atingidas em hectare/fração e posterior autuação e

demais procedimentos administrativos;

b) Lavrar o Auto de Infração apenas sobre o excedente da autorização;

Page 34: Manual de Fiscalização do IBAMA

34

c) possibilidade da lavratura de dois autos de infração em processo de

desmatamento cometido por infrator ambiental numa área contígua

atingindo, simultaneamente, atributos de área de preservação

permanente, reserva legal e de área economicamente explorável.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO

d) O fiscal pode restringir-se apenas a um auto de infração, quando a

segunda irregularidade for irrelevante. Neste caso deve prevalecer o bom

senso.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/DITEC/JURÍDICO

e) Na ocorrência de obstáculos, como porteiras e cercas que impeçam

as rotinas da fiscalização em campo ou em lugares remotos, deve a

fiscalização agir com a cautela e a prudência necessárias, ante a

incerteza de flagrante delito.

Obs.:A fiscalização deve agir com cautela e prudência, buscando

localizar o proprietário da área para solicitar-lhe autorização para

adentrar e realizar as diligências necessárias na propriedade. Não sendo

autorizada a entrada, solicitar autorização por mandado judicial. Na

certeza de flagrante delito pode a fiscalização adentrar na propriedade

sem necessidade de autorização judicial. Nos casos em que a

fiscalização promover o rompimento de qualquer obstáculo (cadeado,

correntes, etc.) deverá restituir a coisa em mesma qualidade e

quantidade.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO

f) Sempre que possível o Auto de Infração deve ser acompanhado pelo

laudo pericial.

d) Caso a pessoa física ou jurídica pratique irregularidade na queima

deve ser embargada apenas a atividade irregular;

6.1.1.3 Manejo Florestal

I - Conceito:

Page 35: Manual de Fiscalização do IBAMA

35

Conjunto de técnicas para exploração da floresta visando obtenção de

benefícios econômicos e sociais, respeitando os mecanismos de

sustentabilidade do ecossistema.

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade de Manejo Florestal;

b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-

lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho, responsável

técnico) devidamente identificado;

c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro

Técnico Federal, do Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, se

for o caso, autorizações e CNPJ/CPF, verificando a correlação e

veracidade destes documentos;

d) Solicitar a licença ambiental quando for o caso

e) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como o cumprimento de suas condicionantes;

f) Solicitar a apresentação de Autorização para Exploração sob regime

de manejo florestal sustentável;

g) Localizar a área do Plano de Manejo com base no mapa da

propriedade,

h) Verificar qual a empresa que está explorando a respectiva área;

VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC

i) Verificar se Unidade de Produção Anual – UPA ou talhão e as

espécies exploradas conferem com as constantes da Autorização de

Exploração;

VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC

j) Verificar se os documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.),

estão sendo utilizados corretamente pelo detentor do Plano de Manejo;

Page 36: Manual de Fiscalização do IBAMA

36

l) Verificar se as árvores ou tocos estão com suas respectivas plaquetas

de identificação numéricas apostas, quando exigido, para que possam

ser identificadas no mapa logístico;

VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC

m) Solicitar licença de porte e uso de motosserra;

n) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

o) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do

Relatório de Atividade Anual ; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

p) Quantificar e tipificar o produto florestal encontrado na área;

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Manejo Florestal sem autorização de exploração;

b) Exploração de espécies não autorizadas (aroeira, pequizeiro,

castanheira, seringueira, etc.) e demais não previstas na autorização de

exploração do plano de manejo;

c) Volume explorado superior ao autorizado;

d) Autorização vencida (desde que esteja havendo a exploração),

rasurada (especificar o número do campo), falsificada, adulterada ou

utilizada em desacordo;

e) Documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) vencidos,

falsificados, adulterados ou utilizados em desacordo.

f) Falta de plaquetas de identificação nas árvores e tocos, quando

exigido;

VERIFICAR NA SUPES/GEREX/DITEC

Page 37: Manual de Fiscalização do IBAMA

37

g) Utilização de motosserra sem licença de porte e uso ou com licença

vencida/falsificada/adulterada.

h) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

i) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

j) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade;

l) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental;

IV - Observações:

a) Caso não seja apresentada a Autorização de Exploração Florestal no

ato da fiscalização e o responsável alegar que a possui, notificar,

determinando um prazo para a apresentação da mesma. Não sendo

apresentada a documentação solicitada no prazo determinado na

Notificação, proceder a Autuação e demais procedimentos

administrativos.;

b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o

embargo das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os

respectivos Termos;

c) Caso o extrator desenvolva várias atividades deve ser embargada

apenas a atividade irregular;

d) O agente deverá ainda, verificar se a área explorada do manejo

florestal atingiu área de Preservação Permanente, Reserva Legal

autorizada, Unidade de Conservação e seu entorno e, em caso positivo,

proceder separadamente a medição da área atingida em hectare,

verificar se foram atingidas espécies preservadas pelo poder público

(aroeira, pequizeiro, castanheira, buriti, seringueira, araucária, etc.),

e) O produto florestal encontrado na área do plano de manejo será

objeto de apreensão e demais procedimentos administrativos.

Page 38: Manual de Fiscalização do IBAMA

38

f) Havendo possibilidade de risco de dano ambiental grave ou

irreversível, pelo não cumprimento da condicionante, apurado mediante

laudo técnico, deve ser lavrado o auto de infração, aplicando-se o

disposto no inciso VI do § 1o do art. 41 do Decreto n ° 3.179/99, sem

prejuízo da suspensão da licença.

- Não havendo risco de dano ambiental, o empreendedor deverá ser

notificado para adimplir a condicionante, no prazo determinado na

notificação, sob pena de suspensão da licença e imposição de multa,

prevista no art. 44, in fine, do Decreto n ° 3.179/99, com o imediato

embargo ou suspensão da obra ou atividade, sem prejuízo das demais

sanções ou lavratura de novo auto de infração por infração específica.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO

g) Em caso de obras civis, aplica-se a sanção de embargo de obra, tendo em vista que se paralisa a atividade como um todo, impedindo qualquer interferência no local. Aplica-se a sanção de embargo de atividade quando esta diz respeito à paralisação da atividade de uma área ou de uma determinada atividade, tal como: desmatamento, plantações etc. Quanto à sanção de suspensão de atividade, pode ser aplicada a uma das fases da produção ou comercialização, independentemente da área.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO

6.1.1.4 Fiscalização em Empreendimentos e Atividades Florestais

A) ATIVIDADES UTILIZADORAS DE RECURSOS NATURAIS DE

ORIGEM VEGETAL

I - Conceito:

Pessoa Física ou Jurídica que se dedica à atividade de extração de

produtos de origem florestal nativa, utiliza recursos florestais na produção

de carvão, achas, lascas, mudas florestais nativas, bem como, à

utilização da diversidade biológica através da biotecnologia.

II - Procedimentos:

a) Constatar a modalidade da atividade exercida

Page 39: Manual de Fiscalização do IBAMA

39

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa

representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho),

devidamente identificado;

c) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

d) licitar a licença ambiental quando for o caso

e)Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como o cumprimento de suas condicionantes;

f) Solicitar licença de porte e uso de motosserra;

g) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia

Florestal, Nota Fiscal, etc.) que se encontram em poder do produtor e

extrator, (entrada e saída) e verificar no sistema DOF a validade dos

documentos fornecidos.

h) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque

produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima,

quando for o caso;

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual ;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade,

quando for o caso;

d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental, quando for

o caso;

e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento

de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.).

Page 40: Manual de Fiscalização do IBAMA

40

f) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos

sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado no

extrator e produtor (armazenamento sem origem comprovada).

g) Alguma situação que caracteriza infração relativa à biopirataria GRUPO

DE BIOPIRATARIA

IV - Observações:

a) Verificar as possíveis infrações relativas à poluição e degradação na

empresa vistoriada, tais como lançamento de resíduos, depósito de óleo e

combustível, lavagem das peças, troca de óleo das máquinas, caminhões

e outros veículos com possíveis derramamentos, infiltrações no lençol

freático ou lançamento em cursos d’água, lagos, etc.

b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o

embargo/interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se

os respectivos Termos;

c) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada

apenas a atividade irregular;

d) Caso a pessoa física ou jurídica desenvolva várias atividades deve ser

embargada/interditada apenas a atividade irregular;

B) ATIVIDADES DE CONSUMO DE PRODUTO/SUBPRODUTO

FLORESTAL

I - Conceito:

Pessoa jurídica que se dedica à atividade industrial, utilizando, como fonte de energia, produtos/subprodutos florestais.

II - Procedimentos:

a) Constatar a modalidade da atividade exercida

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa

representá-lo (gerente, sócio, empregado), devidamente identificado;

Page 41: Manual de Fiscalização do IBAMA

41

c) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

d) solicitar a licença ambiental quando for o caso

e) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como o cumprimento de suas condicionantes;

g) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia

Florestal, Nota Fiscal, etc.) que se encontram em poder do produtor e

extrator, (entrada e saída) e verificar no sistema DOF a validade dos

documentos fornecidos.

h) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque

produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima,

quando for o caso;

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual ;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade,

quando for o caso;

d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental, quando for

o caso;

e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento

de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.).

f) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos

sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado no

extrator e produtor (armazenamento sem origem comprovada).

IV - Observações:

Page 42: Manual de Fiscalização do IBAMA

42

a) Verificar as possíveis infrações relativas à poluição e degradação na

empresa a vistoriada, tais como lançamento de resíduos, depósito de óleo

e combustível, lavagem das peças, troca de óleo das máquinas,

caminhões e outros veículos com possíveis derramamentos, infiltrações

no lençol freático ou lançamento em cursos d’água, lagos, etc.

b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplica a

interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os

respectivos Termos;

c) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada

apenas a atividade irregular;

6.1.2 FISCALIZAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES

FLORESTAIS

6.1.2.1 Atividade De Desenvolvimento Florestal

I - Conceito:

Atividade realizada por pessoa física ou jurídica relativo à administração

de florestas plantadas e de consultoria do setor florestal.

II - Procedimentos:

a) Constatar a modalidade da atividade exercida

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa

representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho),

devidamente identificado;

c) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

d) licitar a licença ambiental, quando for o caso;

e)Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como o cumprimento de suas condicionantes, quando for o caso;

Page 43: Manual de Fiscalização do IBAMA

43

f) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos

sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado em

posse do administrador (armazenamento sem origem comprovada). (Ver

SUPES/DITEC)

g) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque

produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima,

quando for o caso;

(Ver SUPES/DITEC)

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual ;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade,

quando for o caso;

d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental, quando for

o caso;

e) Exploração de espécies não autorizadas (aroeira, pequizeiro,

castanheira, seringueira, etc.) e demais não previstas na autorização de

exploração do plano de manejo;

(Ver SUPES/DITEC)

f) Volume explorado superior ao autorizado; (Ver SUPES/DITEC)

g) Autorização vencida (desde que esteja havendo a exploração),

rasurada (especificar o número do campo), falsificada, adulterada ou

utilizada em desacordo; (Ver SUPES/DITEC)

h) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos

sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado no

Page 44: Manual de Fiscalização do IBAMA

44

extrator e produtor (armazenamento sem origem comprovada). (Ver

SUPES/DITEC)

6.1.3 INDÚSTRIA MADEIREIRA

I - Conceito:

Pessoa jurídica que se dedica à operação industrial de desdobro,

serragem, laminação, faqueamento, preparação de dormentes,

beneficiamento de madeira, preservação de madeira, bem como às

atividades de fabricação de artefatos de origem de produtos/subprodutos

florestais (móveis em geral, placas, compensados, MDF, aglomerados,

etc.)

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade da indústria madeireira;

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa

representá-lo, devidamente identificada;

c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, autorizações e

CNPJ/CPF, verificando a correlação e veracidade destes documentos;

d) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia

Florestal, Nota Fiscal, etc.) que se encontram em poder da indústria,

(entrada e saída) e verificar no sistema DOF a validade dos documentos

fornecidos.

e) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque

produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima,

quando for o caso;

f) Verificar o cumprimento dos condicionantes da Licença Ambiental.

g) Solicitar a licença ambiental quando for o caso

Page 45: Manual de Fiscalização do IBAMA

45

h) Verificar na Licença Ambiental o prazo de validade, rasuras, bem como o cumprimento de suas condicionantes;

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual ;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade;

d) Descumprimento das condicionantes da Licença Ambiental;

e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento

de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.).

f) Documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) falsificados,

rasurados, adulterados, vencidos ou utilizados em desacordo.

g) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos

sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado na

empresa (armazenamento sem origem comprovada).

IV - Observações:

a) Verificar as possíveis infrações relativas à poluição e degradação na

empresa vistoriada, tais como lançamento de resíduos, depósito de óleo e

combustível, lavagem das peças, troca de óleo das máquinas, caminhões

e outros veículos com possíveis derramamentos, infiltrações no lençol

freático ou lançamento em cursos d’água, lagos, observando os

procedimentos e situações que caracterizam infração no item .......... de

poluição/degradação.

b) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplicam o

embargo/interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se

os respectivos Termos;

Page 46: Manual de Fiscalização do IBAMA

46

c) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada

apenas a atividade irregular;

d) Caso a empresa desenvolva várias atividades deve ser interditada

apenas a atividade irregular;

e) Em caso de obras civis, aplica-se a sanção de embargo de obra, tendo em vista que se paralisa a atividade como um todo, impedindo qualquer interferência no local. Aplica-se a sanção de embargo de atividade quando esta diz respeito à paralisação da atividade de uma área ou de uma determinada atividade, tal como: desmatamento, plantações etc. Quanto à sanção de suspensão de atividade, pode ser aplicada a uma das fases da produção ou comercialização, independentemente da área.

(VERIFICAR NAS SUPES/GEREX/JURÍDICO

6.1.3.1 Atividade de Comércio e Exportação de Produtos e Subprodutos

Florestais

I - Conceito:

Pessoa física ou jurídica que se dedica as atividades de comércio e

exportação de produtos/subprodutos florestais.

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade de comércio e exportação de produtos e

subprodutos florestais;

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa

representá-lo (gerente, sócio), devidamente identificada;

c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, licenças ambientais, autorizações e

CNPJ/CPF, verificando a correlação e veracidade destes documentos;

d) Solicitar a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia

Florestal, Nota Fiscal, Guia de Importação, etc.) que se encontram em

poder da indústria, (entrada e saída) e verificar no sistema DOF a

validade dos documentos fornecidos.

Page 47: Manual de Fiscalização do IBAMA

47

e) Quantificar e tipificar os produtos e subprodutos em estoque

produzidos e comercializados com base nos documentos citados acima,

quando for o caso;

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual ;

e) Recebimento/comercialização de produto/subproduto sem documento

de transporte (DOF, Guia Florestal, Guia de Importação etc.).

f) Documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) falsificados,

rasurados, adulterados, vencidos ou utilizados em desacordo.

g) Divergência de volume e essências florestais entre o saldo atual dos

sistemas de controle de produtos florestais e o estoque encontrado na

empresa (armazenamento sem origem comprovada).

IV - Observações:

a) As pessoas físicas ou jurídicas comerciantes, exportadores e

importadores estão isentas de apresentar documentos de transporte

(DOF, Guia Florestal, Guia de Importação etc.) referentes a produtos

acabados, embalados, manufaturados para uso final, tais como:

compensado, porta, janela, móveis, cabos de madeira para diversos fins,

lambril, taco, esquadria, portais, alisar, rodapé, assoalho (aquele que já

esteja preparado com os encaixes macho e fêmea, para colocação final),

acabamentos de forro e caixas ou outros produtos similares com

denominações regionais e demais produtos constantes em legislação

específica, exceto quando exigidos na legislação estadual.

Page 48: Manual de Fiscalização do IBAMA

48

b) Os produtos/subprodutos florestais provenientes de florestas plantadas

de espécies exóticas, vinculadas ou não, estão isentos de autorização do

IBAMA para as atividades de comercialização e exportação de

produtos/subprodutos florestais, observando a legislação estadual sobre

transporte de produtos/subprodutos de florestas plantadas;

(VER COM A SUPES/DITEC)

c) Caracterizada a infração, verificar as situações em que se aplica a

interdição das atividades, assim como apreensão, lavrando-se os

respectivos Termos;

6.1.3.2 Transporte de Produto e Subproduto Florestal

I - Conceito:

Pessoa física ou jurídica que se dedica à atividade de transporte de

produto/subprodutos florestais, através do transporte rodoviário,

ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo.

Para efeito da ação fiscalizatória, define-se como:

a) Produto Florestal - aquele que se encontra no seu estado bruto ou “in

natura”. Ex: madeira em toras, toretes, postes não imunizados,

escoramentos, palanques roliços, dormentes nas fases de

extração/fornecimento, estacas e moirões, achas e lascas, pranchões

desdobrados com motosserra, bloco ou filé, tora em formato poligonal,

obtida a partir da retirada de costaneiras, lenha, palmito, xaxim e óleos

essenciais.

Considera-se, ainda, produto florestal, as plantas ornamentais, medicinais

e aromáticas, mudas, raízes, bulbos, cipós e folhas de origem nativa ou

plantada das espécies constantes da lista oficial de flora brasileira

ameaçada de extinção e dos anexos da CITES, para efeito de transporte

com documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.)

b) Subproduto Florestal - aquele que passou por processo de

beneficiamento na forma relacionada: madeira serrada sob qualquer

forma, laminada e faqueada, resíduos da indústria madeireira (aparas,

costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento e de

Page 49: Manual de Fiscalização do IBAMA

49

industrialização de madeira) quando destinados para fabricação de

carvão, dormentes e postes na fase de saída da indústria, carvão de

resíduos da indústria madeireira, carvão vegetal nativo empacotado, na

fase posterior à exploração e produção, xaxim e seus artefatos na fase de

saída da indústria.

c) Documento de Origem Florestal/DOF – é a licença ambiental obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produto/subproduto florestal de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo.

- Verificar se o DOF corresponde a uma única Nota Fiscal, no caso

de transporte de produto e subproduto florestal realizado por uma única unidade de transporte.

d) Guia Florestal (verificar emissão em cada Estado)

II - Procedimentos:

a) Apresentar-se/identificar-se ao condutor/responsável pelo meio de

transporte, esclarecendo o motivo de sua missão, agindo com prudência,

cautela e decisão, respeito, demonstrando segurança;

b) Solicitar ao condutor/responsável pelo meio de transporte do veículo,

embarcação a apresentação dos documentos de transporte (DOF, Guia

Florestal, etc.) correspondentes ao produto ou subproduto florestal que

está sendo transportado;

d) Verificar se documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) estão

preenchidos corretamente, consultar por meios disponíveis a base de

dados e se as especificações do produto ou subproduto florestal (espécie;

quantidade; unidade de medida; valor; número da Nota Fiscal; data de

emissão e de validade; código do usuário no sistema de documentos de

transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) percurso da origem até o destino

final do produto; placa do veículo), conferem com o carregamento;

e) Quantificar e tipificar em formulário específico os produto/subproduto

florestal transportados, seguindo orientações e tabelas constantes no

capítulo 3;

Page 50: Manual de Fiscalização do IBAMA

50

f) Confrontar os dados da Nota Fiscal (nome da espécie, especificação,

quantidade, unidade de medida e valor), com aqueles constantes nos

documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) e com o

carregamento;

g) Verificar se não houve a reutilização de DOF para o acobertamento de mais de um transporte ou carga transportada.

AQUI

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de documento de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.)

b) Documento de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) vencidos,

rasurados, com emendas, com campo em branco, falsificados,

adulterados, com preenchimento incorreto/incompleto ou com percurso

diferente;

c) documentos de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.) em desacordo

com a carga transportada (volume, espécie, essência).

IV - Observações

Ao proceder a fiscalização referente a transporte de produtos/subprodutos florestais, verificar também situações relativas ao transporte de: animais silvestres/nativos e exóticos (produtos/subprodutos), pescados (produtos/subprodutos), produtos ou substâncias tóxicas/perigosas ou nocivas ao meio ambiente, sem licença ou em desacordo com a mesma. (verificar junto a fauna/transporte exóticos e maus tratos) (verificar junto a degradação/produtos ou substânci as tóxicas ou nocivas) O DOF acompanhará, obrigatoriamente, o produto ou subproduto florestal nativo, da origem ao destino nele consignado, por meio de transporte individual: rodoviário, aéreo, ferroviário, fluvial ou marítimo.

Page 51: Manual de Fiscalização do IBAMA

51

a) As abordagens nos diferentes meios de transporte (hidroviário,

ferroviário, rodoviário) devem obedecer as técnicas de abordagem

específicas constantes neste capítulo

b) Deverá ser emitido um DOF para cada Nota Fiscal, no caso de

transporte de produto e subproduto florestal realizado por uma única

unidade de transporte;

c) A verificação da Nota Fiscal quanto à sua legalidade compete à Receita

Estadual, não sendo objeto de fiscalização do IBAMA, entretanto o fiscal a

utiliza a mesma para confronto com o documento de transporte; quando

constatada alguma irregularidade fiscal, o agente deve reter a carga e

convocar a Receita Estadual;

c) No trânsito de uma mesma carga com diferentes meios de transporte

deve ser emitido sempre um documento de transporte (DOF, Guia

Florestal, etc.) distinto para cada trecho e veículo, com a descrição

individual dos dados relativos às espécies e volumes transportados,

informando-se o itinerário a ser percorrido em cada trecho. A Guia

Florestal prevê o transbordo;

O local de transbordo ou armazenamento da carga é caracterizado pátio, obrigando o usuário a realizar o controle do seu estoque por meio da emissão DOF. Havendo o transbordo da carga, esta deve permanecer separada no local de desembarque, devidamente identificada e acompanhada de seu respectivo DOF até o novo embarque. Ocorrendo o transbordo da unidade de transporte juntamente com a carga, não será necessário novo DOF, caracterizando-se transporte continuado. Se por motivo de caso fortuito ou força maior houver necessidade de troca do veículo, o interessado deverá apresentar ocorrência policial, e na ausência desta, informação no Sistema - DOF, para efeito de comprovação junto à fiscalização do Ibama ou órgão conveniado. Na hipótese de produtos e subprodutos florestais transportados por diversos veículos, e um único documento fiscal, deve ser emitido um DOF específico para cada veículo, e acompanhados do respectivo documento fiscal ou cópia.

Page 52: Manual de Fiscalização do IBAMA

52

Havendo recusa do recebimento do produto ou subproduto florestal nativo não será permitido o retorno como mesmo DOF. O fornecedor ou transportador deve procurar a Agência Fazendária do município, munido do DOF e da Nota Fiscal, para anotação do novo destinatário no verso do DOF. Para efeito de lançamento de crédito no Sistema DOF, o interessado deverá procurar a unidade do Ibama mais próxima com o DOF e a Nota Fiscal correspondentes.

Para o transporte de produto ou subproduto florestal destinado à construção civil ou para pessoa física ou jurídica, cuja atividade não exige o CTF, é obrigatório o uso do DOF.

d) No caso específico de transporte rodoviário deve ser informada a placa

do veículo e das carretas, quando houver.

d) O transporte, consumo ou armazenamento de produtos/subprodutos

florestais provenientes de florestas plantadas de espécies, vinculadas ou

não, está isento de autorização de transporte fornecida pelo IBAMA;

e) O transporte de produto ou subproduto florestal acobertado com DOF

ou Guia Florestal cancelados ou fora do prazo de validade será

considerado irregular, exceto no caso da necessidade de reparo ou troca

do veículo com a apresentação de Termo Circunstanciado, lavrado junto à

autoridade policial, ou procurar o IBAMA para registro no sistema DOF.

f) Quando a apreensão se tratar de produto ou subproduto da flora ou

fauna destinado à alimentação humana (palmito, guariroba, carne de

animais silvestres), sempre que possível, o agente deve providenciar,

junto aos órgãos competentes, a análise bromatológica (qualidade do

produto), para posterior doação ou destinação;

h) A fiscalização deve proceder a autuação e apreensão do volume total do produto transportado, bem como do respectivo DOF ou ATPF, objeto da fraude, como prova material da irregularidade, comunicando-se o ocorrido a unidade do IBAMA de origem do produto, para fins de controle. Neste caso há a configuração da utilização de licença inválida, já que a mesma não representa o volume transportado, nos termos da legislação vigente.

Page 53: Manual de Fiscalização do IBAMA

53

Os produtos e subprodutos florestais nativos destinados à exportação deverão estar acompanhados pelo respectivo DOF desde o pátio de origem até o porto ou terminal alfandegário de embarque.

A exportação de espécies constantes dos apêndices I e II da Convenção

sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagem

em Perigo de Extinção – CITES, depende da licença de exportação –

CITES, emitida pelo Ibama.

i) São isentos de documentos de transporte (DOF ou Guia Florestal):

a) Material lenhoso proveniente de erradicação de culturas, pomares ou

de poda de arborização urbana;

b) Os subprodutos que por sua natureza, já se apresentam acabados,

embalados, manufaturados para uso final, tais como: portas, janelas,

mesas, cadeiras, camas, armários, guarda-roupas, cabos de vassoura,

bancos, rodos, cabos de madeira para diversos fins, lambris, tacos,

esquadrias, portais, alisares, rodapés, assoalhos (aqueles que já vêm

preparados com os encaixes macho/fêmea para colocação final),

acabamentos de forro e caixas ou outras madeiras similares com

denominações regionais;

c) Celulose, goma-resina e demais pastas de madeira;

d) Aparas, costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento e de

industrialização de madeira, serragem, paletes e briquetes de madeiras e

de castanha em geral, folhas de essências plantadas, folhas, palhas e

fibras de palmáceas, casca e carvão produzido da casca de coco, moinha

e briquetes de carvão vegetal, escoramentos e madeira beneficiada entre

canteiros de obra de construção civil, madeira usada em geral,

reaproveitamento de madeira de cercas, currais e casas;

e)Carvão vegetal empacotado do comércio varejista;

f) Bambu (Bambusa vulgares) e espécies afins;

g) Vegetação arbustiva de origem plantada para qualquer finalidade.

h) Plantas ornamentais, medicinais e aromáticas, mudas, raízes, bulbos,

cipós e folhas de origem nativa das espécies não constantes da lista

oficial de espécie ameaçada de extinção e dos anexos da CITES.

Page 54: Manual de Fiscalização do IBAMA

54

Obs.: O aparelhamento da madeira não a transforma em produto final e

não a isenta de documento de transporte (DOF, Guia Florestal, etc.).

i) No caso de irregularidade no transporte de produtos e subprodutos

florestais poderão ser lavrados Autos de Infração contra o vendedor, o

transportador e recebedor/adquirinte.

j) VENDEDOR/FORNECEDOR: Uma vez constatando-se a venda através

da nota fiscal devidamente emitida, é possível lavrar o auto de infração

em desfavor do vendedor/fornecedor, concernente a venda por si

efetuada.

l)TRANSPORTADOR: o condutor do veículo deverá ser autuado pelo

transporte irregular, independentemente da autuação do

vendedor/fornecedor.

m)RECEBEDOR/ADQUIRENTE: desde que o transporte se

concretize no exato momento da efetiva entrega dos produtos

florestais irregulares na empresa destinatária que será autuado

por receber produto/subproduto com licença inválida.

Obs.: O Agente deve considerar caso a caso, prevalecendo o bom senso

para aferir a culpabilidade e a participação de cada um dos infratores na

hipótese epigrafada, devendo ser lavrado somente um TAD (apreensão e

fiel depositário) em nome do recebedor/adquirente.

6.1.4 BARREIRA

I - Conceito:

Barreira Fixa - uma ação fiscalizatória ostensiva, instalada em local

estratégico, observando-se as rotas de transporte de produtos florestais,

faunísticos e pesqueiros, permanecendo por determinado tempo no local

definido, principalmente as bases da polícia rodoviária, florestal e receita

federal/estadual.

Barreira Móvel - um tipo de barreira que permanece em determinado local

por um curto período, deslocando-se constantemente conforme a

demanda de veículos trafegando em outras vias.

Page 55: Manual de Fiscalização do IBAMA

55

Barreira Mista - uma barreira com base fixa com equipes volantes que se

deslocam para a região do entorno, de forma a evitar desvios e retornos

dos veículos.

II - Procedimentos:

a) Na instalação de barreira, alguns instrumentos são de fundamental

importância, tais como: placas de sinalização, cones para o desvio do

tráfego, coletes reflexivos, lanternas adequadas, rádios

intercomunicadores, autotrac, palmtop, câmaras fotográficas, lacres, fita

gomada, trena, recipientes com óleo queimado para iluminação noturna,

armas e munições, adequadas para situações de emergência, podendo

ser de pequeno, médio e longo alcance;

b) Sempre que possível, procurar instalar as barreiras próximas a Postos

da Polícia Rodoviária Federal e Estadual ou da Receita Estadual, visando

facilitar a segurança da equipe, bem como o depósito dos bens

apreendidos;

c) Para garantir maior segurança dos componentes da equipe, solicitar o

apoio da Polícia Federal, Polícia Florestal, Polícia Rodoviária ou de outras

corporações militares que possam prestar auxílio à fiscalização;

Page 56: Manual de Fiscalização do IBAMA

56

6.2 FAUNA

A fauna brasileira é uma das nossas maiores riquezas e é cobiçada por todo o planeta. A cada dia que passa, aumenta significativamente a quantidade de espécies ameaçadas de extinção e isso se deve a ações desordenadas do homem junto a esse segmento específico do meio ambiente como; caça de subsistência, caça predatória, venda de produtos/subprodutos animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegal (tráfico), além do desmatamento e degradação dos ambientes naturais, que provocam um desequilíbrio ecológico.

Para proteger toda essa riqueza, faz-se necessária, não só uma

fiscalização eficaz e um manejo ordenado da fauna silvestre, como uma ação integrada dos órgãos governamentais com a sociedade, no sentido de preservar o patrimônio natural do Brasil para as gerações futuras.

Page 57: Manual de Fiscalização do IBAMA

57

6.2.1 FISCALIZAÇÃO EM EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS

6.2.1.1 Comércio de Fauna Silvestre, Nativa ou Exótica

I - Conceito:

Pessoa jurídica que comercializa espécimes vivos ou abatidos da fauna silvestre brasileira e/ou exótica, bem como, suas partes, produtos e subprodutos. Ex: lojas de animais, abatedouros, aviários, casas de carnes especializadas, supermercados, lojas de artesanatos, feiras em geral, etc.

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade de comércio de animais silvestres, produtos ou subprodutos;

b) Solicitar a presença do proprietário ou pessoa que possa representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), devidamente identificado;

c) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade no Cadastro

Técnico Federal e do Relatório de Atividade Anual, verificando a

correlação e veracidade destes documentos; (VERIFICAR SE TEM

ALGUM TIPO DE AUTORIZAÇÃO)

d) Verificar se os animais, produtos ou subprodutos a serem comercializados constam na relação de itens autorizados;

e) Verificar a licença/autorização e Nota Fiscal do fornecedor autorizado

(Criadouro Amador, Comercial ou Comerciante de Produtos da Fauna) e

se é devidamente registrado; (VERIFICAR A REDAÇÃO)

f) Verificar se os animais estão marcados conforme o declarado e aprovado de acordo com as normas;

g) Verificar se o produto está de acordo com as normas sobre embalagens, selos, lacres, número do registro, carimbos e rótulos;

h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações.

AQUI

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal;

b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual;

Page 58: Manual de Fiscalização do IBAMA

58

c) Autorização/documento rasurados, falsificados (especificar o número do campo) ou utilizados em desacordo;

d) Embalagens, selos, lacres, número do registro, carimbos e rótulos em desacordo com as normas;

e) Quantidade de animais/produtos/subprodutos superior à declarada ou sem marcação obrigatória ou em desacordo com as normas;

f) Espécies diferentes das autorizadas.

6.2.1.2 Indústria, Beneficiamento E Curtimento De Produtos E Subprodutos Da Fauna Silvestre

I - Conceito:

Empreendimentos comerciais que desenvolvem atividades de beneficiamento de fibras têxteis de origem animal ou sintéticas, fabricação, curtimento e outras preparações de artefatos diversos de couros e peles.

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade de indústria, beneficiamento ou cutimento de produtos e subprodutos da fauna silvestre;

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), devidamente identificado;

c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas;

d) Solicitar Notas Fiscais, autorizações/licenças para verificar as entradas e saídas dos produtos/subprodutos; e) Verificar se os produtos/subprodutos têm origem legal.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal;

b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; c) Recebimento e saída de produtos e subprodutos sem documentação; d) Licenças adulteradas, falsificadas ou utilizadas em desacordo.

6.2.2 FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES PARTICULARES E FAMILIARES

6.2.2.1 Criadouros

Page 59: Manual de Fiscalização do IBAMA

59

I - Conceito:

Pessoa física ou jurídica que cria e mantém em cativeiro, com condições adequadas, animais da fauna silvestre, com um objetivo específico, de acordo com os tipos de atividades a que se destinam, quais sejam:

a) Criadouros Científicos - pessoa física ou jurídica representada por instituição de ensino e/ou pesquisa, oficial ou oficializada pelo Poder Público, com o objetivo de regulamentar atividades de pesquisas científicas com animais silvestres;

b) Criadouros Conservacionistas - pessoa física ou jurídica que tem por objetivo apoiar as ações do IBAMA e dos demais órgãos ambientais na conservação da fauna silvestre, participando de programas recebendo e mantendo em cativeiro animais impossibilitados de reintegração à natureza, originários ou não de ações fiscalizatórias dos órgãos competentes ou dos centros de triagem de animais silvestres e instituições afins;

c) Criadouros Comerciais - pessoa física ou jurídica que possui área e instalações capazes de possibilitar a criação e a recria de espécies da fauna silvestre ou exótica, em cativeiro, para atender este mercado, seus produtos e subprodutos;

d) Criadouros Amadorísticos de Passiriformes - pessoa física que tem por objetivo criar e manter em cativeiro espécimes de aves da Ordem Passeriforme, visando a preservação e conservação do patrimônio genético das espécies, sem finalidade comercial.

II - Procedimentos:

a) Constatar a existência e funcionamento de um criadouro;

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho), devidamente identificado;

c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas; d) Verificar se os animais, produtos e subprodutos têm origem legal, através de documento vigente; e) Verificar se os controles das espécies são compatíveis com o registro de criadouros, entradas, saídas e óbitos ocorridos na atividade fiscalizada; f) Verificar se as espécies e quantidades, no caso de mantenedouro, conferem com as autorizadas;

Page 60: Manual de Fiscalização do IBAMA

60

g) Verificar se os animais existentes estão marcados de acordo com os padrões estabelecidos pelo IBAMA; h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações (circo, rodeios, exposições, criadouros, zoológico, etc.).

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; c) Falta de autorização/licenças; d) Recebimento de animais, produtos e subprodutos sem autorização/licença; e) Maus-tratos em animais (solicitar o laudo técnico do profissional habilitado); f) Quantidade de animais, produtos/subprodutos em desacordo com os registros e controles, superiores ao autorizado; g) Licenças/autorizações adulteradas, falsificadas ou utilizadas em desacordo (especificar o número do campo).

6.2.3 FISCALIZAÇÃO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS

6.2.3.1 Transporte Nacional

I - Conceito:

Pessoa física ou jurídica que transporta sistematicamente dentro do território nacional (por meio aéreo, rodoviário, marítimo ou fluvial), animais silvestres, partes, produtos e subprodutos originados de criadouros comerciais e jardins zoológicos devidamente legalizados junto ao IBAMA.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a Licença de Transporte expedida pelo IBAMA; b) Solicitar a Guia de Transporte do Animal – GTA, bem como o documento de identificação do responsável pelo transporte; c) Verificar se as espécies e quantidades relacionadas na autorização conferem com os animais transportados; d) Verificar se a marcação do animal (anilha, plaqueta, microchip, etc.) confere com a que consta na licença; e) Verificar se a autorização está de acordo com o prazo de validade, com o objetivo e não contém rasuras;

Page 61: Manual de Fiscalização do IBAMA

61

f) No caso de animal vivo, solicitar ao documento de origem do animal ou o termo de depósito do IBAMA. III - Situações Que Caracterizam Infração:

a) Falta de autorização/licença;

b) Autorização/licença, vencida (especificar o número do campo), rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo;

c) Marcação de identificação em desacordo com a autorização.

IV - Observações:

a) No caso de embalagens lacradas (sacos, sacolas, caixas, isopor, etc.), estas devem ser abertas na presença do proprietário/responsável pelo transporte;

b) No caso de produtos perecíveis, impróprios ao consumo humano, deve ser providenciada a sua destruição/incineração, conforme Termo de Incineração, Anexo X, (aterro, sanitário, incinerador público); c) Nas fiscalizações relativas ao transporte de animais silvestres em ônibus, veículo de passeio e embarcação, o Agente deve solicitar, ao condutor, o acesso ao interior do veículo, bem como a abertura do porta-malas, objetivando uma inspeção geral; d) Se forem encontrados produto/subproduto e objetos da fauna silvestre sem a identificação do proprietário, o condutor deve ser autuado ou a empresa transportadora.

6.2.3.2 Transporte Internacional (Importação E Exportação)

I - Conceito:

Pessoa jurídica que transporta sistematicamente animais vivos, abatidos, partes, produtos e subprodutos da fauna silvestre e exótica de outros países para o Brasil (importação ), bem como, pessoa jurídica que transporta sistematicamente espécimes vivos, abatidos, partes, produtos ou subprodutos da fauna silvestre brasileira nativa e exótica para fora do território nacional (exportação /reexportação ).

II - Procedimentos:

a) Solicitar a Licença CITES do IBAMA Brasília (observada a legislação do país de destino), no caso de exportação/reexportação ou o Atestado de Sanidade do animal e a Licença CITES do país de origem; b) Solicitar a Guia de Transporte do Animal – GTA, bem como o documento de identificação do responsável pelo transporte;

c) Verificar se as espécies e quantidades relacionadas na autorização conferem com os animais transportados;

Page 62: Manual de Fiscalização do IBAMA

62

d) Verificar se a marcação do animal (anilha, plaqueta, microchip, etc.) confere com a que consta na licença; e) Verificar se a autorização está de acordo com o prazo de validade, com o objetivo e não contém rasuras; f) No caso de animal vivo, solicitar ao documento de origem do animal ou o termo de depósito do IBAMA. III - Situações que Caracterizam Infração: a) Falta de autorização/licença;

b) Autorização/licença, vencida (especificar o número do campo), rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo;

c) Marcação de identificação em desacordo com a autorização.

IV - Observações:

a) No caso de embalagens lacradas (sacos, sacolas, caixas, isopor, etc.), estas devem ser abertas na presença do proprietário/responsável pelo transporte; b) No caso de produtos perecíveis, impróprios ao consumo humano, deve ser providenciada a sua destruição/incineração, conforme Termo de Incineração, Anexo X, (aterro, sanitário, incinerador público).

6.2.4 FISCALIZAÇÂO EM OUTROS TIPOS DE INSTITUIÇÕES 6.2.4.1 Jardim Zoológico

I - Conceito: Pessoa jurídica proprietária de qualquer coleção de animais silvestres mantidos vivos em cativeiro ou em semi-liberdade e expostos à visitação pública. II - Procedimentos:

a) Constatar a existência e funcionamento de um jardim zoológico;

b) Solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa representá-lo (gerente, sócio, empregado);

c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas; d) Verificar se os animais, produtos e subprodutos têm origem legal, através de documento vigente; e) Verificar se os controles das espécies são compatíveis com os registros, entradas, saídas e óbitos ocorridos;

Page 63: Manual de Fiscalização do IBAMA

63

f) Verificar se as espécies e quantidades conferem com as autorizadas; g) Verificar se os animais existentes estão marcados de acordo com os padrões estabelecidos pelo IBAMA; h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; c) Falta de autorização/licenças; d) Recebimento de animais, produtos e subprodutos sem autorização/licença; e) Maus-tratos em animais (solicitar o laudo técnico do profissional habilitado); f) Quantidade de animais, produtos/subprodutos em desacordo com os registros e controles, superiores ao autorizado; g) Licenças/autorizações adulteradas, falsificadas ou utilizadas em desacordo (especificar o número do campo).

6.2.4.2 Mantenedouro de Fauna Silvestre e Exótica

I - Conceito: Pessoa física ou jurídica que mantenha em cativeiro fixo, espécimes da fauna silvestre e exótica. II - Procedimentos: a) Constatar a existência de um mantenedouro; b) Na propriedade, solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa representá-lo (gerente, capataz, sócio, empregado, esposa, filho);

c) Solicitar a inscrição no Cadastro Técnico Federal e Relatório de Atividade Anual, verificando as categorias das atividades desenvolvidas;

d) Verificar se os animais, produtos e subprodutos têm origem legal, através de documento vigente;

Page 64: Manual de Fiscalização do IBAMA

64

e) Verificar se os controles das espécies são compatíveis com o registro do mantenedouro, entradas, saídas e óbitos ocorridos na atividade fiscalizada;

f) Verificar se as espécies e quantidades existentes, conferem com as autorizadas; g) Verificar se os animais existentes estão marcados de acordo com os padrões estabelecidos pelo IBAMA;

h) Verificar as condições dos animais quanto ao ato de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações (circo, rodeios, exposições, criadouros, zoológico, etc.). III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal; b) Falta de entrega do Relatório de Atividade Anual; c) Falta de autorização/licenças; d) Recebimento de animais, produtos/subprodutos sem autorização/licença; e) Maus-tratos em animais (solicitar o laudo técnico do profissional habilitado); f) Quantidade de animais, produtos/subprodutos em desacordo com os registros e controles, superiores ao autorizado; g) Licenças/autorizações adulteradas, falsificadas ou utilizadas em desacordo (especificar o número do campo).

6.2.5 PROCEDIMENTOS GERAIS DA FISCALIZAÇÃO DE FAUNA

I - Conceitos:

a) Fauna Silvestre - Animais pertencentes às espécies nativas, ou em rota migratória e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo, ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território nacional ou em águas jurisdicionais brasileiras.

b) Fauna Exótica - Espécie vegetal ou animal presente em uma

determinada área geográfica da qual não é originária, introduzida geralmente por intervenção do homem. c) Fauna Domesticada - Espécimes pertencentes à fauna silvestre, nativa ou exótica, provenientes da natureza, que se tornaram dependentes das condições artificiais oferecidas pelo homem para a sua

Page 65: Manual de Fiscalização do IBAMA

65

sobrevivência, podendo ou não apresentar características comportamentais dos espécimes silvestres. d) Fauna Doméstica - Espécies que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico passaram a apresentar características biológicas e comportamentais de estreita dependência do homem, inclusive com fenótipo variável diferente da espécie silvestre que a originou.

II - Procedimentos: a) A equipe de Fiscalização deverá estar devidamente uniformizada, identificada, documentada, e com os blocos de AI (Auto de Infração), TAD (Termo de Apreensão e Depósito), TDS (Termo de Doação e Soltura e o) e o de NOTIFICAÇÃO; b) O coordenador da operação, caso seja viável, deverá acionar o Núcleo de Fauna para verificar a possibilidade de que um servidor do núcleo possa acompanhar a equipe de Fiscalização. O objetivo do acompanhamento é para que o manejo do(s) animal(is) seja realizado por pessoa habilitada e treinada, e que o técnico possa prestar as orientações técnicas necessárias; c) A equipe de Fiscalização ou o servidor do Núcleo de Fauna deverá dispor do material específico para a contenção e transporte do animal; d) Caso seja necessário, deverá ser solicitado o apoio da força policial para o acompanhamento nas ações de Fiscalização; e) Caso o infrator porte documento de identificação ele não precisa ser conduzido à delegacia, pois após a autuação se procede a comunicação de crime. Caso não porte documento, o infrator deverá ser conduzido à Delegacia para identificação. Na condução deve-se atentar para a segurança da equipe e, também, do infrator. Assim, sua condução deve seguir as regras básicas de segurança adotadas para agentes de segurança pública; f) No ato da Fiscalização, o coordenador deve solicitar a presença do proprietário ou da pessoa que possa representá-lo legalmente, identificar-se e expor os motivos pelo qual está ocorrendo aquela Ação Fiscalizatória; g) Após a permissão para a entrada nas dependências da residência (ou estabelecimento), o Fiscal deve pedir que o proprietário, ou seu representante, apresente o(s) animal(is) que está(ão) sob a sua guarda, e pedir que o mesmo o acompanha na vistoria; h) Caso a permissão para a entrada na residência (ou estabelecimento) não seja concedida, um (ou dois) membro(s) da equipe deverá(ão) permanecer no local para que outro servidor possa providenciar um mandado judicial, para a entrada naquela. (OBS.:Caso a polícia esteja

Page 66: Manual de Fiscalização do IBAMA

66

acompanhando a operação, um membro da corporação deverá ser o indicado para permanecer no local); i) Ressalta-se que o mandado é necessário em caso de residências, mas, em estabelecimentos comerciais é livre o acesso da ação de Fiscalização sob pena de incorrerem, os proprietários, no Art. 69 da Lei nº 9.605/98; j) “A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo, opuser embaraço á Fiscalização dos órgãos do SISNAMA ou da Capitania dos portos, do Ministério da Marinha” (§ 30., inciso II, da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e do Decreto Federal n0. 3.179, de 21 de setembro de 1999); l) Durante a vistoria/Fiscalização esteja, preferencialmente, acompanhado do responsável; m) Havendo necessidade de autuação e apreensão, preencha primeiramente o TAD informando ao infrator que é o documento que prova do que está sendo levado pela Fiscalização. Informe que este documento representa a garantia dele de que tudo o que for apreendido não sumirá. Solicite, então, que ele assine o TAD. O Auto de Infração deverá ser preenchido após, pois, se ele se recusar a assiná-lo, você já comprovou o fato com o TAD devidamente assinado; n) No preenchimento do AI deixe o valor da multa como o último campo a ser preenchido, isto diminuirá o tempo de possíveis lamúrias do infrator; o) Nunca apreenda qualquer animal sem lavratura dos dois documentos.

6.2.5.1 Procedimentos Básicos de Fiscalização em Feiras, Exposições, Mercados, Acampamentos e Barcos

a) Fiscais, descaracterizados, devem identificar as pessoas que estão de posse do(s) animal(is), produto/subproduto(s); b) Uma possibilidade de aumentar a eficiência desta identificação ocorre quando se infiltra um agente na feira. Para que ele passe despercebido é interessante que venda algo legal, mas que o permita circular próximo e entre os traficantes; c) Deve-se atentar para pessoas que controlam a venda dos animais embora não os manipulem diretamente; d) Identificados os alvos, estes devem ser seguidos até seus depósitos, residências ou mesmo carros. As placas dos carros poderão ser anotadas para que os endereços sejam verificados com a Polícia;

Page 67: Manual de Fiscalização do IBAMA

67

e) Identificadas as residências deve-se solicitar junto com a Polícia e Ministério Público a interceptação telefônica e, não sendo possível, mandado de busca e apreensão; f) Este tipo de procedimento mostra-se mais eficaz que a tradicional operação em feiras nas quais se corre atrás dos infratores; g) O próximo passo reside na ocupação das feiras: esta ocupação poderá ser dividida entre Ibama e Polícias Militares de Meio Ambiente; h) A ocupação não precisa ser em tempo integral mas deve ser o suficiente para inibir que os traficantes e “consumidores” considerem como certo a possibilidade de comercializar animais no local; i) Pode-se, ainda, responsabilizar e autuar os administradores da feira. j) Caso não seja comprovada a origem legal do animal, o Fiscal deverá dar prosseguimento aos atos administrativos, ou seja, lavrar o AI e o TAD (incluindo neste todos os produtos envolvidos no ilícito, incluindo o veículo utilizado para o transporte); l) Deverão ser verificadas as condições dos animais, quanto aos atos de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações, fornecimento de alimento e água. Os fiscais também devem verificar se os animais estão em locais adequados e devidamente protegidos de ventos, chuvas e sol. Caso positivo, o Fiscal deverá proceder aos atos administrativos, lavrando também o AI.

6.2.5.2 Procedimentos na Abordagem a Pessoas Expondo Aves em Locais Públicos, Quando Criadores Amadorístas de Passeriformes Regularizados

a) O Fiscal deve estar ciente de que é PROIBIDA a exposição ou concurso de canto de aves provenientes da categoria de criadores amadoristas de passeriformes, sem a aprovação do CALENDÁRIO ANUAL, este emitido pelas SUPERINTENDÊNCIAS, GERÊNCIAS EXECUTIVAS ou ESREGs do IBAMA, conforme o ANEXO IV da IN/IBAMA n0 01, de 24 de janeiro de 2003, onde constarão os eventos previstos com suas respectivas datas e localizações;

b) Os fiscais devem verificar se os torneios e exposições estão sendo realizados em locais adequados e devidamente protegidos de ventos, chuvas e sol, e/ou outras condições de maus-tratos;

c) Os fiscais devem verificar se existe o comércio de aves provenientes da categoria de criadores amadoristas de passeriformes, o que é considerado ILEGAL.

d) Caso seja verificada alguma dessas situações, o Fiscal deverá dar prosseguimento aos atos administrativos, ou seja, lavrar o AI e o TAD (incluindo todos os produtos envolvidos na infração). Com base no Art. 2º da Lei nº 9.605/98 responsabiliza-se também os organizadores do evento.

Page 68: Manual de Fiscalização do IBAMA

68

6.3 PESCA

O Setor Pesqueiro e a administração dos recursos oriundos da pesca e da aqüicultura são alvos essenciais das políticas de meio ambiente e fazem parte dos objetivos finalísticos do Ibama, portanto requer uma atenção especial no que se refere aos instrumentos de orientação da fiscalização nesta área. No entanto, cabe ressaltar que para que esta atividade seja desempenhada com eficácia é necessária uma estrutura mínima, com as devidas condições e apoio logístico. Além de direcionar esforços e recursos para esse fim, o Ibama pode utilizar todo o potencial já existente, inclusive lançando mão de parcerias e convênios para consecução dos objetivos.

Page 69: Manual de Fiscalização do IBAMA

69

6.3.1 CONCEITOS GERAIS

a) PESCA: entende-se por pesca, “todo ato tendente a retirar, extrair,

coletar, apanhar, apreender, ou capturar espécimes dos grupos de

peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de

aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de

extinção, constantes nas listas oficiais de fauna e flora”.

Os recursos pesqueiros são bens da união (Art. 20, CF 1988) e a pesca

é uma concessão do estado. A permissão de pesca é um ato

administrativo discricionário e precário pelo qual é facultado ao

proprietário, armador ou arrendatário operar com embarcação de pesca.

Portanto via de regra todos os usuários dos recursos pesqueiros

necessitam de permissão de pesca.

b) PESCA AMADORA: pesca praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de lazer ou de esporte, sem fins lucrativos. O produto da atividade não pode de forma alguma ser comercializado ou industrializado. A pesca amadora pode ser desembarcada (Categoria A), embarcada (Categoria B) e subaquática (Categoria C). Os petrechos permitidos são a linha de mão, o caniço simples com um anzol, vara com carretilha ou molinete. Os anzóis múltiplos só são permitidos com iscas artificiais, nas modalidades de arremesso e corrico. Na pesca subaquática é vedado o uso de aparelhos de respiração artificial. Há limites de captura e transporte por pescador amador que são estabelecidos nacionalmente pelo IBAMA ou por legislações estaduais, prevalecendo a mais restritiva.

c) PESCA PROFISSIONAL: ações de fiscalização da pratica da pesca

comercial. É ser exercida em águas continentais, estuarinas, costeiras e

oceânicas, podendo ser classificada como industrial ou artesanal.

Artesanal: praticada por pescadores autônomos, sem vinculo

empregatício, que exerce atividade individualmente ou em parcerias e

que empregam embarcações e petrechos relativamente simples.

Industrial: diferencia-se da pesca artesanal por utilizar embarcações e

petrechos com maior poder de pesca e tecnologia, havendo vinculo

empregatício e divisão de trabalho em tarefas especializadas.

Page 70: Manual de Fiscalização do IBAMA

70

d) PESCADOR PROFISSIONAL: pessoa física maior de 18 anos que

faz da pesca sua profissão ou principal meio de vida podendo atuar no

setor pesqueiro artesanal ou industrial.

e) ARMADOR DE PESCA: pessoa física ou jurídica que, em seu nome

ou sob sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais

embarcações pesqueiras, cuja arqueação bruta totalize ou ultrapasse 10

toneladas.

f) EMBARCAÇÃO DE PESCA: embarcação que devidamente registrada

e permissionada, se destina à captura, coleta, extração, de peixes,

crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios.

g) INDÚSTRIA PESQUEIRA: pessoa jurídica que, direta ou

indiretamente, exerce atividade de captura, extração, coleta,

conservação, processamento, beneficiamento, ou industrialização de

pescado;

h) ENTREPOSTO DE PESCA: local de desembarque, comércio e

transbordo de produtos pesqueiros, sem industrialização ou

beneficiamento;

c) EMPRESA QUE COMERCIA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS: a pessoa jurídica que, sem produção própria, atua no comércio de organismos animais e vegetais vivos oriundos da pesca extrativa ou da aqüicultura, destinados à ornamentação ou exposição, bem como na atividade de pesque-pague.

6.3.2 FISCALIZAÇÃO DE PESCA AMADORA

I - Conceito:

Pesca praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de lazer ou de esporte, sem fins lucrativos.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a licença de pesca amadora e documento de identificação, dos pescadores maiores de dezoito anos verificando se a categoria da licença é compatível (embarcada, desembarcada ou subaquática)

b) Verificar se a época e o local são permitidos para a pesca;

Page 71: Manual de Fiscalização do IBAMA

71

c) Verificar se as espécies capturadas estão de acordo as normas

vigentes no âmbito federal e estadual no que se refere a quantidade

(cota), espécies proibidas ou ameaçadas de extinção, tamanhos

mínimos, petrechos, técnicas e métodos;

d) Constatada a infração, lavrar o Auto de Infração, proceder apreensão

do pescado e petrechos, verificando a necessidade de elaboração de

laudo técnico de identificação de espécies, principalmente no caso de

espécies ameaçadas de extinção, proibidas e em épocas de defeso.

II- Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de licença de pesca;

b) Licença rasurada (especificar o campo ou local da rasura), falsificada,

vencida ou utilizada em desacordo;

c) Exercer a pesca em período proibido (piracema, defeso) ou em local

interditado;

d) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos

inferiores ao permitido;

e) Pescar quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização

de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos proibidos.

f) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente.

III - Observações:

a) São isentos de licença de pesca amadora: (1) aposentados, (2)

homens acima de 65 anos e mulheres acima de 60, (3) pescadores

amadores desembarcados que utilizam apenas linha de mão ou vara,

linha e anzol, e (4) menores de 18 anos, sem o último sem direito à cota

de captura e/ou transporte de pescado.

b) O uso de tarrafas por pescadores amadores nas áreas litorâneas

pode estar liberado por Portaria especifica das Superintendências

Estaduais/Gerências do IBAMA. (verificar)

c) A pesca de espécies ameaçadas de extinção é enquadrada como

infração

Page 72: Manual de Fiscalização do IBAMA

72

contra a fauna. (verificar)

6.3.3 FISCALIZAÇÃO DA PESCA PROFISSIONAL

I - Conceito:

Atividade praticada com fins comerciais, podendo ser industrial ou artesanal.É exercida nas modalidades de: arrasto, cerco, emalhe, linha, armadilhas, cata, coleta manual.

II - Procedimentos: a) Solicitar o registro e a permissão de pesca da embarcação;

b) Conferir a compatibilidade do que consta na permissão de pesca da

embarcação com a modalidade que esta exercendo no momento da

abordagem;

c) Solicitar carteira de pescador profissional e verificar o prazo de

validade. No caso de embarcações, todos os pescadores a bordo devem

possuir carteira de pescador profissional;

d) Verificar o cumprimento das normas vigentes no âmbito federal e

estadual no que se refere a:

- ocorrência de espécies proibidas ou ameaçadas de extinção

- tamanhos mínimos (observar se existe percentual de tolerância)

- petrechos, técnicas e métodos (tamanho de malha, comprimento e altura

das redes, por exemplo)

- época e local permitidos para pesca

- quantidade capturada

e) Exigir o Mapa de Bordo da Embarcação

f) Constatada infração, lavrar o Auto de Infração proceder apreensão do

pescado, petrechos e, se for o caso, da embarcação,. No caso de

apreensão de produtos da pesca ilegal providenciar a doação sumária,

considerando as condições de conservação e armazenamento do

pescado, bem como a nomeação de fiel depositário de acordo com a

legislação vigente do IBAMA.

g) Verificar a necessidade de elaboração de laudo técnico de identificação

de espécies, principalmente no caso de espécies ameaçadas de extinção,

proibidas e em épocas de defeso.

III- Situações que Caracterizam Infração:

Page 73: Manual de Fiscalização do IBAMA

73

a) Falta de registro ou permissão de pesca da embarcação, vencida ou

utilizada em desacordo;

b) Falta de carteira de pescador profissional, ou vencida;

d) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos

inferiores ao permitido;

e) Pescar quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização

de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos proibidos.

g) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente.

h) causar degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público; explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente ou fundeiar embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica;

i) Falta ou não preenchimento do Mapa de Bordo da embarcação;

j) Manter a bordo aparelhos ou petrechos não permitidos (verificar)

IV - Observações:

a) Atenção: observar as orientações das técnicas de abordagem de

embarcações no caso de pesca embarcada

b) Aplica-se a sanção administrativa de advertência nos casos de ato

tendente de pesca.

c) Na pesca de arrasto de peixes não se aplica tamanho mínimo de

captura.

d) A pesca de espécies ameaçadas de extinção é enquadrada como

infração contra a fauna.

6.3.4 INDÚSTRIA DE PESCADO, COMÉRCIO E TRANSPORTE

I - Conceito:

Page 74: Manual de Fiscalização do IBAMA

74

Ações de fiscalização nas atividades que envolvem a industrialização,

comércio de pescado e animais aquáticos vivos em feiras, peixarias,

mercados e entrepostos, portos e aeroportos, pet shops e lojas de

aquariofilia, bem como no transporte desses produtos.

II - Procedimentos:

a) Identificar o proprietário ou a pessoa responsável pelo

estabelecimento;

b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

c) Solicitar licença ambiental de operação dos empreendimentos que a

legislação exigir.

d) Verificar o Registro da Indústria de Pesca no órgão competente;

e) Verificar o Registro do Comércio de Animais Aquáticos Vivos no órgão

competente e comprovação de origem dos animais;

f) Solicitar Notas Fiscais de entrada e/ou saída de produtos oriundos da

pesca ou de cultivo, assim como os respectivos certificados de Inspeção

Sanitária do Ministério da Agricultura;

g) Verificar a Declaração de Estoque quando em período de proibição de

pesca.

h) Solicitar a Guia de Transito de peixes ornamentais expedida pelo

Ibama.

i) Verificar o tamanho do pescado e a ocorrência de espécies

ameaçadas de extinção ou cuja captura seja proíbida;

j) Verificar a ocorrência de espécies exóticas, e solicitar o comprovante

de origem e autorização de importação.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal;

Page 75: Manual de Fiscalização do IBAMA

75

b) Falta de licença ou permissão de pesca;

c) Falta do Mapa de Bordo;

d) Licença de Pesca vencida (especificar o número do campo) rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo;

e) Exercer a pesca em período de piracema, defeso ou em local interditado; f) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos

inferiores ao permitido;

g) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente, no caso de indústria de pesca;

h) causar degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público; explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente ou fundeiar embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica, no caso de indústria de pesca;

i) Manter a bordo ou fazer uso de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos proibidos.

6.3.5 FISCALIZAÇÃO EM EMBARCAÇÃO DE PESCA

I - Conceito:

Aquela embarcação que devidamente autorizada ou permissionada, se destina exclusiva e permanentemente à captura, coleta, extração transformação ou pesquisa dos organismos animais e vegetais que tenham na água seu meio natural ou mais freqüente habitat.

II - Procedimentos:

a) Chamar a atenção do comandante, utilizando sirene, megafone ou similar, objetivando a parada da embarcação;

b) Identificar-se, esclarecendo o motivo de sua missão;

c) Aproximar-se da embarcação utilizando barco (lancha voadeira com motor de popa);

d) Solicitar ao comandante a documentação de registro da embarcação no órgão competente, bem como a Licença de Pesca;

e) Verificar se o pescado, a modalidade de pesca e o local estão de acordo com a Licença de Pesca/permissão;

f) Verificar o Mapa de Bordo da embarcação.

Page 76: Manual de Fiscalização do IBAMA

76

III - Situações que Caracterizam Inf ração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal;

b) Falta de licença ou permissão de pesca;

c) Falta do Mapa de Bordo;

d) Licença de Pesca vencida (especificar o número do campo) rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo;

e) Exercer a pesca em período de piracema, defeso ou em local interditado; f) Pescar espécies proibidas, ameaçadas de extinção ou com tamanhos

inferiores ao permitido;

g) Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante ou substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente.

h) causar degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público; explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente ou fundeiar embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica;

i) Manter a bordo ou fazer uso de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos proibidos.

IV - Observações:

a) No caso de apreensão de pescado, a doação deve ser feita com

brevidade para não comprometer a qualidade do produto;

b) Na impossibilidade de doação do pescado, constituir fiel depositário.

c) Observar as normas federais e estaduais especificas aplicáveis a

cada caso.

6.3.6 PESQUE-PAGUE E AQÜICULTOR

I - Conceitos:

Ações de fiscalização das atividades que envolvem manutenção em

cativeiro e cultivo de espécies aquáticas.

Page 77: Manual de Fiscalização do IBAMA

77

a) Pesque-pague - atividade exercida por pessoa física ou jurídica que

mantenha estabelecimento constituído de tanques ou viveiros com

peixes para exploração comercial para a pesca esportiva ou de lazer.

b) Aqüicultor - pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou à

criação comercial de peixes, moluscos, crustáceos e vegetais hidrobios.

II – Procedimentos:

a) Identificar o proprietário ou a pessoa responsável pelo

estabelecimento;

b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

c) Solicitar licença ambiental do empreendimento quando a legislação

exigir.

d) Verificar o Registro de Pesque e Pague e Aqüicultor no órgão

competente;

e) Verificar o Registro do Comércio de Animais Aquáticos Vivos no órgão

competente e comprovação de origem.;(verificar)

f) Solicitar Notas Fiscais de entrada e/ou saída de produtos oriundos da

pesca ou de cultivo, assim como os respectivos certificados de Inspeção

Sanitária do Ministério da Agricultura;

g) Verificar a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção ou

proibida, sem licença ou autorização; .;(verificar)

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Utilização/criação de espécie não permitida;

b) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

Page 78: Manual de Fiscalização do IBAMA

78

c) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do

Relatório de Atividade Anual;

d) Falta de licença ambiental, quando for o caso, ou em desacordo com

a mesma;

e) Ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, sem autorização ou

licença;

f) Falta de autorização para importação ou exportação de espécies

aquáticas.

6.3.7 OBSERVAÇÕES GERAIS

a) Observar se houve supressão ou danos em áreas de preservação

permanente (APP);

b) Verificar se as instalações estão de acordo com a licença ambiental

concedida;

c) Quando forem detectadas irregularidades no produto pescado, a multa e a apreensão devem incidir sobre a quantidade considerada irregular, tamanho inferior ao permitido ou espécies proibidas. d) No caso do período de piracema ou defeso, apreender todo o produto quando não for apresentada a declaração de estoque ou a origem. e) Não exigir a licença de pesca amadora aos maiores de 65 anos (sexo masculino) e 60 anos (sexo feminino) ou aposentados, desde que comprovado através de documentos que os identifique.

6.3.8 IMPORTANTE

a) No caso de apreensão de pescado, a doação deve ser feita imediatamente para não comprometer a qualidade do produto; b) Na impossibilidade de doação do pescado ou constituição de fiel depositário, proceder ao leilão sumário; c) Fazer a apreensão do pescado, petrechos e veículo utilizados na prática da infração. d) No transporte, apenas o pescado considerado irregular e o objeto no qual está acondicionado devem ser apreendidos. Exemplo: caixa de isopor, de madeira, plástico, freezer, lata, sacola, etc., rede e tarrafa que caracteriza terem sido utilizadas na pesca. Não deve ser apreendidos barco de pesca, molinete, varas, anzol, linha, espinhel, etc. O veículo

Page 79: Manual de Fiscalização do IBAMA

79

que deve ser apreendido é aquele que caracteriza objeto da infração. Exemplo: o carro freezer apropriado para transporte de pescado congelado.

e) Observar legislação ambiental de cada Estado, relativa à pesca: época, local, espécies permitidas, tamanho mínimo e quantidade pescada (kg); f) As infrações por falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal e entrega do Relatório de Atividade Anual, são administrativas; g) Nos procedimentos de autuação/apreensão/depósito/suspensão da atividade/doação/destruição, o Agente deve aplicar os formulários específicos constantes no Anexo – FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA FISCALIZAÇÃO.

Page 80: Manual de Fiscalização do IBAMA

80

6.4 DEGRADAÇÃO E POLUIÇAO AMBIENTAL

Com base na Lei 6938/81 da Política Nacional de Meio Ambiente, considera-se degradação, a alteração adversa das características do meio ambiente, provocando modificações em sua natureza física, química e biológica. Poluição é a degradação da qualidade ambiental, capaz de prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população e dos demais seres vivos, por meio do lançamento de matérias e energias provenientes da atividade humana. O IBAMA tem como uma de suas missões essenciais, minimizar o impacto de condutas e atividades lesivas aos recursos naturais do país, gerando uma política de desenvolvimento sustentável que garanta a digna e saudável existência dos seres em sua totalidade. Para tanto, as ações de fiscalização são uma prática educativa, preventiva e corretiva dos ilícitos ambientais. São consideradas atividades potencialmente poluidoras e que causam degradação ambiental as provenientes de: construções, indústrias (metalúrgica, de produtos químicos, de borracha, de couros e peles, de papel e celulose, de alimentos e bebidas, de materiais elétricos e eletrônicos, de comunicação etc.), estações de tratamento de efluentes, laboratórios, mineração, extração de areia, ou qualquer empreendimento cuja atividade utiliza recursos ambientais.

Page 81: Manual de Fiscalização do IBAMA

81

6.4.1 CONCEITOS GERAIS

a) Meio Ambiente: Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. b) Degradação da Qualidade Ambiental: Alteração adversa das características do meio ambiente, provocando modificações em sua natureza física, química e biológica. c) Poluição: Degradação da qualidade ambiental, capaz de prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população e dos demais seres vivos, por meio do lançamento de matérias e energias provenientes da atividade humana. d) Poluidor: Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

6.4.2 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados e, mais recentemente, com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo se tornou um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de áreas para o destino final do lixo. A sujeira despejada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, do ar e agravou as condições de saúde da população mundial. O volume de lixo tem crescido assustadoramente. Uma das soluções imediatas seria reduzir ao máximo o seu volume e o consumo de produtos descartáveis, ao reutilizá-los e reciclá-los. Isso traz grandes benefícios à comunidade, como a proteção da saúde pública e a economia de divisas e de recursos naturais.

6.4.2.1 Indústrias e Empresas que atuam na Área de Substâncias Químicas Perigosas e Tratamento de Resíduos.

I - Conceitos: a) Empresas/Indústrias - aquelas que desenvolvem atividades na área de substâncias químicas perigosas e tratamento de resíduos. Ex: Empresas de Tratamento de Esgotos. b) Substâncias Químicas Perigosas - aquelas que têm a capacidade de causar dano em um organismo exposto. As substâncias químicas

Page 82: Manual de Fiscalização do IBAMA

82

podem ingressar no organismo por três vias principais: digestiva, respiratória e cutânea. c) Resíduos Sólidos - qualquer forma de matéria ou substância, no estado sólido e semi-sólido, que resulte de atividade industrial, domiciliar, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades humanas, capazes de causar poluição ou contaminação ambiental. Incluem aqui os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e os gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como os líquidos cujas características tornem inviável o seu lançamento em rede pública de esgotos ou corpos d'água ou exijam, para tal fim, solução técnica e economicamente inviável, em face da melhor tecnologia disponível. d) Resíduos Gasosos - resultantes das reações de fermentação aeróbia (desenvolvidos na superfície) e anaeróbia (nas camadas mais profundas); a fermentação anaeróbia dá origem ao CO2 (gás carbônico) e ao CH4 (metano), podendo ser aproveitado para a produção de biogás. e) Resíduos Perigosos - aqueles que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectantes, podem apresentar riscos à saúde pública ou à qualidade do meio ambiente.

Quanto à origem os resíduos estão agrupados em : a) Resíduos Urbanos - provenientes de residências, estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, da varrição, de podas e da limpeza de vias, logradouros públicos, de sistema de drenagem urbana e tratamento de esgotos, os entulhos da construção civil e similares. b) Resíduos Industriais - provenientes de atividades de pesquisa e transformação de matérias-primas e substâncias orgânicas e inorgânicas em novos produtos por processos específicos, bem como os provenientes das atividades de mineração, de montagem e aqueles gerados em áreas de utilidades e manutenção dos estabelecimentos industriais. c) Resíduos de Serviços de Saúde - provenientes de atividades de natureza médico-assistencial, de centros de pesquisa e de desenvolvimento e experimentação na área de saúde, bem como os remédios vencidos e/ou deteriorados, requerendo condições especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final, por apresentarem periculosidade real ou potencial à saúde humana, animal e ao meio ambiente. d) Resíduos Especiais - provenientes do meio urbano e rural que pelo seu volume, ou por suas propriedades intrínsecas, exigem sistemas especiais para acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final, de forma a evitar danos ao meio ambiente;

Page 83: Manual de Fiscalização do IBAMA

83

e) Resíduos de Atividades Rurais - provenientes da atividade agrosilvopastoril, inclusive os resíduos dos insumos utilizados nestas atividades. f) Resíduos de Serviços de Transporte - decorrentes da atividade de transporte e os provenientes de portos, aeroportos, terminais rodoviários, ferroviários, portuários e postos de fronteira. g) Rejeitos Radioativos - materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados de acordo com a norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, e que sejam de reutilização imprópria ou não prevista, observado o disposto na Lei 11423, de 08/01/88.

Quanto à natureza os resíduos se classificam da seg uinte forma : a) Resíduos Classe I - perigosos : são aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade ou patogenecidade, apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente; b) Resíduos Classe II - não inertes : são aqueles que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos classe I – perigosos ou classe III – inertes; c) Resíduos Classe III - inertes : são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e que apresentam constituintes solúveis em água e em concentrações superiores aos padrões de potabilidade.

II - Procedimentos:

a) Identificar o responsável e solicitar informações sobre o empreendimento;

b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

c) Solicitar a apresentação de Licença Ambiental e observar as condicionantes, a validade da licença e se contém rasura;

d) Verificar se a atividade está sendo exercida de acordo com o estabelecido na licença;

e) Verificar a existência de geração de resíduos (sólidos, líquidos e/ou gases) provenientes da atividade e verificar se o meio ambiente está

Page 84: Manual de Fiscalização do IBAMA

84

sendo afetado ou se a qualidade e quantidade do resíduo estão em desconformidade com a licença;

f) Após proceder vistoria no local, elaborar um Relatório de Vistoria com a descrição da atividade de campo, do dano, anexando-se a(s) coordenada(s) geográfica(s), a estimativa da área atingida, informações prestadas por testemunhas e interlocutores e fotos; e

g) Quando necessário, requisitar elaboração de laudo técnico por profissional e instituições especializadas, para dar sustentabilidade ao auto de infração.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em desacordo com o registro ou norma; b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR)

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade;

d) Falta do registro do produto;

e) Licença vencida, rasurada e falsificada;

f) Exercer atividade em desacordo com a licença;

VI - Observações:

a) Em casos de acidentes, nas situações previstas na legislação, elaborar Laudo Técnico, identificando a dimensão do dano decorrente da infração, para fins de aplicação da multa e demais penalidades.

b) As infrações por falta de registro no Cadastro Técnico Federal e entrega do Relatório de Atividade Anual, são administrativas.

6.4.3 TRANSPORTE, TERMINAIS, DEPÓSITO E COMÉRCIO DE

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS

I - Conceito:

Neste item são considerados, os requisitos de radioproteção e segurança referentes ao transporte de materiais radioativos, necessários para garantir um nível adequado de controle da eventual exposição de pessoas, de bens e do meio ambiente, à radiação ionizante. Apresenta as condicionantes estabelecidas em normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN (NE-5.01) que devem ser levadas em

Page 85: Manual de Fiscalização do IBAMA

85

consideração para a seleção do tipo de embalagem e, após ser utilizada, a forma adequada de descarte das mesmas.

II - Procedimentos:

a) Identificar o responsável e solicitar informações sobre o empreendimento;

b) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

c) Solicitar a apresentação de licença para comércio e/ou

armazenamento, de acordo com a atividade exercida;

d) Solicitar a apresentação de licença para transporte de produtos

perigosos que deve atender ao disposto na legislação vigente.

III - Situações Que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em desacordo com o registro ou norma; b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) c) Falta do registro ou autorização do produto junto ao (s) órgão (s)

competente (s);

6.4.4 AGROTÓXICOS, SEUS COMPONENTES E AFINS

Os agrotóxicos e afins são produtos e agentes de processos físicos,

químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no

armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens,

na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas

de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a

composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa

de seres vivos considerados nocivos, bem como, substâncias e produtos

empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores

de crescimento.

Page 86: Manual de Fiscalização do IBAMA

86

Os componentes são os princípios ativos, os produtos técnicos, suas

matérias-primas, os ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação

de agrotóxicos e afins.

Os agrotóxicos, seus componentes e afins só podem ser produzidos,

exportados, importados, comercializados e utilizados, se previamente

registrados nos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde, do

meio ambiente e da agricultura, de acordo com as diretrizes e exigências

dos mesmos.

Para serem vendidos ou expostos à venda em todo o território nacional,

os agrotóxicos e afins são obrigados a exibir rótulos próprios e bulas,

redigidos em português, e só poderão ser comercializados diretamente

ao usuário, mediante apresentação de receituário próprio emitido por

profissional legalmente habilitado.

Os agrotóxicos legais são aqueles que foram avaliados pelos órgãos

federais competentes, responsáveis pelos setores da saúde e só podem

ser produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, se

previamente registrados nos referidos órgãos, e, ainda, se estiverem de

acordo com as diretrizes e exigências dos órgãos federais, do meio

ambiente e da agricultura.

Por sua vez, os agrotóxicos ilegais são produtos ilegais ou falsificados,

não possuindo registro nos órgãos federais competentes: Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde (na ANVISA)

e Ministério do Meio Ambiente (no IBAMA). Geralmente, tratam-se de

produtos contrabandeados e falsificados, podendo ser ineficazes e

prejudiciais à saúde do homem e dos animais domésticos e ao meio

ambiente, e ineficientes agronomicamente. Isso impossibilita ou dificulta

aos que os transportam, armazenam, aplicam ou manipulam, tomar as

medidas de precaução corretas para evitar estes danos, o que os tornam

extremamente perigosos.

A correta forma de utilização de agrotóxicos, bem como o adequado

transporte e destinação final das embalagens vazias e das sobras dos

referidos produtos, visa minimizar os riscos de intoxicação do homem e

animais domésticos e de contaminação ambiental (solo, água, ar, fauna e

flora).

Page 87: Manual de Fiscalização do IBAMA

87

6.4.4.1 Importadores de Agrotóxicos, seus Componentes e Afins

I - Conceito:

Importadores são pessoas físicas ou jurídicas que produzem

agrotóxicos, seus componentes e afins e que ficam obrigadas a fazer os

respectivos registros nos órgãos estaduais e municipais competentes,

bem como, atender as diretrizes e exigências específicas dos órgãos

federais que atuam na área de saúde, meio ambiente e agricultura.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

b) Solicitar o registro do importador, ou exportador de agrotóxicos obtido

junto ao órgão estadual competente, e cópia se necessário;

c) Solicitar o registro dos agrotóxicos, seus componentes e afins junto

aos órgãos federais competentes, com rótulos redigidos em português e

dentro das normas especificadas pela legislação, com definição do prazo

de validade e registros de uso pelos ministérios competentes.

d) Verificar se os agrotóxicos e afins e suas embalagens estão em

conformidade com o aprovado pelos órgãos competentes, inclusive

quanto à destinação final;

e) Verificar a documentação de controle da importação, exportação e

comercialização, solicitando cópia dos laudos de análise de controle de

qualidade dos agrotóxicos, seus componentes e afins.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em desacordo com o registro ou norma; b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) c) Importar e exportar agrotóxicos e afins, em desconformidade com as

normas vigentes;

Page 88: Manual de Fiscalização do IBAMA

88

d) Falta de registro dos produtos, emitido pelo órgão federal competente.

6.4.4.2 Fabricantes de Agrotóxicos, seus Componentes e Afins

I - Conceito:

Fabricantes são pessoas físicas ou jurídicas que produzem, importam ou

exportam agrotóxicos, seus componentes e afins e que ficam obrigadas

a fazer os respectivos registros nos órgãos estaduais e municipais

competentes, bem como, atender as diretrizes e exigências específicas

dos órgãos federais que atuam na área de saúde, meio ambiente e

agricultura.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

b) Solicitar o registro de fabricante de agrotóxicos obtido junto ao órgão

estadual competente, e cópia se necessário;

c) Solicitar o registro dos agrotóxicos, seus componentes e afins junto

aos órgãos federais competentes, com rótulos redigidos em português e

dentro das normas especificadas pela legislação, com definição do prazo

de validade e registros de uso pelos ministérios competentes.

d) Verificar se os agrotóxicos e afins e suas embalagens estão em

conformidade com o aprovado pelos órgãos competentes, inclusive

quanto à destinação final;

e) Verificar se o estabelecimento (indústria) dispõe de unidade própria ou

se utiliza de institutos ou laboratórios oficiais ou privados para efetuar o

controle de qualidade do processo produtivo, das matérias-primas e

substâncias empregadas, quando couber, e dos produtos finais;

f) Verificar a documentação de controle da produção, importação,

exportação e comercialização, solicitando cópia dos laudos de análise de

controle de qualidade dos agrotóxicos, seus componentes e afins.

III - Situações que Caracterizam Infração:

Page 89: Manual de Fiscalização do IBAMA

89

a) Falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal ou atividade em desacordo com o registro ou norma; b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório de Atividade Anual; (Ver no CTF SUPES/GEREX/SAR) c) Produzir e rotular agrotóxicos e afins, em desconformidade com as

normas vigentes;

d) Falta de registro dos produtos, emitido pelo órgão federal competente.

IV - Observações:

a) No caso de transporte de substâncias químicas perigosas verificar o

se o produto e/ou veículo estão em conformidade com as exigências

legais. (Ex. Rótulo, painel, EPIs, motorista, etc);

b) Nos estabelecimentos, definir previamente, se possível, os alvos da

fiscalização.

c) Obter e avaliar as informações relevantes sobre o(s) produto(s) alvo(s)

da fiscalização, princípios ativos e formulações produzidas pelo

estabelecimento para direcionar e qualificar a operação.

d) Priorizar, caso haja restrição de material ou recurso, amostragem de

agrotóxicos, componentes e afins que contenham impurezas

significativas do ponto de vista toxicológico ou ambiental. Para realização

deste procedimento, faz-se necessário a presença de profissional

qualificado com capacidade de avaliar as informações dos

procedimentos “e” e “f” do item 4.4.3 - Procedimentos, para realizar as

coletas para as análises periciais citadas (caso seja necessário).

6.4.4.3 Estabelecimentos Comerciais ou Revendedores de Agrotóxicos, seus

Componentes e Afins.

I - Conceito:

Pessoas físicas ou jurídicas que comercializam ou revendem

agrotóxicos, seus componentes e afins devendo atentar para que os

mesmos estejam devidamente registrados nos órgãos estaduais e

municipais competentes, bem como, de acordo com as diretrizes e

exigências específicas dos órgãos federais que atuam na área de saúde,

meio ambiente e agricultura.

Page 90: Manual de Fiscalização do IBAMA

90

II - Procedimentos:

a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF), do

Relatório de Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental

competente, o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes

documentos;

b) Solicitar o registro de comerciante de agrotóxicos obtido junto ao

órgão estadual de agricultura, e cópia se necessário;

c) Verificar se os agrotóxicos vendidos possuem registro no órgão federal

competente e encontram-se dentro das normas exigidas pela legislação;

d) Verificar a validade dos produtos à venda e as condições de

armazenamento dos mesmos, observando a presença de agrotóxicos

vencidos ou obsoletos;

e) Quanto às embalagens vazias, verificar se o estabelecimento

comercial dispõe de instalações adequadas ou de unidade de

recebimento (posto ou central) credenciada para receber e armazená-las,

até a sua retirada pelos fabricantes;

f) Solicitar receituário agronômico e notas fiscais. Conferir por

amostragem a relação e quantidade de agrotóxicos especificados no

receituário e respectiva nota fiscal (obrigatoriamente deve ser igual) e,

ainda, se o endereço para devolução das embalagens vazias consta da

nota fiscal de venda dos produtos emitida pelo revendedor.

III - Situações que Caracterizam Infração:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade;

d) Licença vencida, rasurada ou falsificada;

e) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos

apresentados.

Page 91: Manual de Fiscalização do IBAMA

91

f) Manipulação e armazenamento dos agrotóxicos e afins, em

desconformidade com as normas vigentes;

g) Falta de registro dos produtos emitido pelo órgão federal competente;

h) Falta de Registro emitido pelos órgãos estaduais competentes para o

desenvolvimento da atividade;

i) Armazenamento, recolhimento e destinação final incorreta das

embalagens vazias.

IV - Observações:

a) Proceder, quando houver irregularidade, ao embargo, suspensão da

atividade e a apreensão dos produtos/subprodutos, equipamentos,

veículos, e instrumentos utilizados.

b) Observar a legislação estadual relativa ao licenciamento ambiental.

c) Os produtos ilegais não apresentam rótulos dentro do especificado por

lei, estão escritos em língua estrangeira e podem estar dentro de

embalagens sem rótulo.

d) No caso de encontrarem-se produtos sem rótulo, fazer apreensão do

produto para análise química.

e) Proceder à fiscalização observando o a legislação vigente e coletar

amostras para análises de controle de qualidade ou de conformidade.

6.4.4.4 Propriedades Rurais que utilizam Agrotóxicos, seus Componentes e Afins

I - Conceito:

Pessoa física ou jurídica que desenvolve atividade na área de agricultura

e/ou pecuária e utiliza agrotóxicos, seus componentes ou afins para

proteger sua lavoura e/ou sua pastagem.

II- Procedimentos:

a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF) no

caso de produtor (propriedade rural), e na categoria “Aplicação de

Agrotóxicos”, quando for o caso, respectivamente, o Relatório de

Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental competente,

o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes documentos;

Page 92: Manual de Fiscalização do IBAMA

92

b) Constatar o modo de utilização e armazenamento de agrotóxicos na

propriedade e solicitar a presença do responsável;

c) Verificar se os produtos estão acondicionados de forma apropriada e

armazenados em local adequado (seguro, longe de crianças, animais e

cursos de água e protegidas da chuva e do vento) e devidamente

sinalizado;

d) Verificar se os produtos utilizados ou armazenados em estoque são

legais, vencidos, obsoletos ou ilegais (por meio do rótulo aderido às

embalagens dos produtos, da nota fiscal de compra e do receituário

agronômico);

e) Caso não sejam legais, proceder à apreensão dos produtos e autuar o

infrator. Em caso de grande quantidade entrar em contato com a

autoridade superior;

f) Caso o proprietário alegue que a Nota Fiscal não esteja na propriedade

rural, notifique-o para que seja apresentada posteriormente;

g) Verificar se os produtos relacionados na nota fiscal são os mesmos

indicados ou listados no receituário agronômico;

h) Verificar se o local e a forma de acondicionamento e armazenamento

das embalagens vazias (lavadas e contaminadas) está em conformidade

com as instruções do rótulo e bula dos produtos, ou seja, em local

adequado (seguro, longe de crianças, animais e cursos de água e

protegidos da chuva e do vento) e devidamente sinalizado até a

devolução à unidade de recebimento;

i) Verificar se as embalagens vazias estão sendo devolvidas, de acordo

com a legislação, nas unidades de recebimento (posto ou central). Para

isso, solicitar recebido de devolução/recebimento emitido pela unidade

de recebimento, observando o nome da pessoa que a efetuou e a data

da devolução, tipo (volume e material – se plástico, metal, flexível,

papelão ou rígida), quantidade (por tipo e por volume) e qualidade

(lavadas, laváveis, porém, consideradas contaminadas, e contaminadas

– aquelas que não são passíveis de serem lavadas, p.ex. as embalagens

Page 93: Manual de Fiscalização do IBAMA

93

flexíveis ou de tratamento de sementes, formulações oleosas, p.ex.

Furadan) das embalagens devolvidas.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade rural,

se for o caso e de aplicação de

d) Licença vencida, rasurada ou falsificada;

e) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos

apresentados.

f) Armazenamento e utilização dos agrotóxicos e afins, rotulagem e a

destinação final de suas sobras, resíduos e embalagens vazias em

desconformidade com as normas vigentes;

g) Falta de registro dos produtos emitido pelo órgão federal competente;

h) Falta de Licença Ambiental e de Registro emitido pelos órgãos

estaduais competentes para o desenvolvimento da atividade;

i) Armazenar ou possuir em estoque e utilizar produtos ilegais ou

contrabandeados;

j) Comprar, utilizar ou aplicar agrotóxicos em desacordo com o

receituário ou com as recomendações do fabricante ou dos órgãos

sanitário-ambientais (rótulo e bula);

l) Armazenamento, lavagem, devolução e destinação final incorreta das

embalagens vazias.

IV - Observações:

a) Verificar se a tríplice lavagem das embalagens rígidas (lavadas de

acordo com as recomendações do rótulo) está sendo realizada

adequadamente.

Page 94: Manual de Fiscalização do IBAMA

94

b) O pátio de abastecimento de aeronave para pulverização deve estar

dentro das normas de segurança da aviação agrícola.

c) Verificar a utilização de EPI (equipamento de proteção individual),

quando do manuseio e aplicação dos agrotóxicos. Caso contrário, instruir

o proprietário rural ou responsável quanto ao uso adequado.

d) Orientar, quando necessário, os fornecedores e proprietários rurais

sobre o manuseio, armazenamento e utilização correta dos agrotóxicos.

6.4.4.5 Unidades de Recebimento

I - Conceito:

a) Unidades de Recebimento (UR) - Unidades responsáveis pelo

recolhimento e destinação das embalagens usadas de agrotóxicos.

Existem dois tipos de unidades de recebimento, quais sejam:

b) Centrais: são unidades responsáveis por receber, desmanchar

(prensar ou triturar) e encaminhar as embalagens vazias de agrotóxicos

às indústrias.

c) Postos: são unidades responsáveis apenas por receber as

embalagens vazias de agrotóxicos e repassá-las às centrais de

recebimento.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a apresentação do Certificado de Regularidade (no CTF) no

caso de produtor (propriedade rural), e na categoria “Aplicação de

Agrotóxicos”, quando for o caso, respectivamente, o Relatório de

Atividade Anual, Licença ou Autorização do órgão ambiental competente,

o CNPJ/CPF verificando a correlação e veracidade destes documentos;

b) Verificar se a unidade está devidamente cercada, isolada, sinalizada e

se possui local adequado para receber, manipular e armazenar, até a

retirada pelos fabricantes, das embalagens vazias de agrotóxicos

devolvidas pelos usuários (lavadas e contaminadas);

c) Verificar a documentação (comprovante de recebimento/devolução e

notas fiscais emitidas pelas UR) de entrada e saída das embalagens

vazias de agrotóxicos, observando o tipo, quantidade e qualidade das

Page 95: Manual de Fiscalização do IBAMA

95

embalagens recebidas pela UR. Constatando-se que as embalagens

rígidas laváveis não estão sendo adequadamente lavadas pelo agricultor,

tomar as providências cabíveis (solicitar cópia do comprovante de

recebimento/devolução, com a finalidade de obter prova da infração,

dados sobre o infrator para notificar ou autuar o responsável (usuário ou

agricultor) pelas embalagens devolvidas na UR em desconformidade

com a legislação);

d) Solicitar a lista de revendedores e respectivos endereços aos quais a

UR está credenciada.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade;

d) Licença vencida, rasurada ou falsificada;

e) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos

apresentados.

f) Manipulação, armazenamento, e/ou destinação final de suas sobras,

resíduos e embalagens vazias em desconformidade com as normas

vigentes;

g) Falta de Licença Ambiental e de Registro emitido pelos órgãos

estaduais competentes para o desenvolvimento da atividade;

h) Armazenar ou possuir em estoque produtos ilegais ou

contrabandeados;

i) Vender, comprar, utilizar ou aplicar agrotóxicos em desacordo com o

receituário ou com as recomendações do fabricante ou dos órgãos

sanitário-ambientais (rótulo e bula);

j) Armazenamento, devolução e/ou destinação final incorreta das

embalagens vazias.

IV - Observações:

Page 96: Manual de Fiscalização do IBAMA

96

a) As infrações e as sanções administrativas específicas estão

caracterizadas na legislação vigente sobre agrotóxicos e crimes

ambientais, para lavrar a Notificação ou Auto de Infração de acordo com

o ilícito constatado.

6.4.5 IMPORTAÇÃO, REFORMADORAS, COMÉRCIO DE PNEUMÁTICOS E

DESTINAÇÃO DE PNEUS

Atualmente são fabricados diferentes tipos de veículos (aviões, tratores,

automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas e bicicletas) e para que

possam ser utilizados são fabricados e comercializados (importados,

exportados) no mundo inteiro uma variedade enorme de tipos pneus. Na

maior parte dos diferentes tipos de usos, os pneus são preenchidos por ar

comprimido, numa câmara de borracha ou diretamente no interior do pneu,

este sem a câmara, o qual é muito utilizado em automóveis. Além destes,

existem os "pneus maciços", que são compostos de borracha sólida, é de

uso restrito a alguns veículos industriais, agrícolas e militares.

O peso de um pneu de caminhão e de um automóvel pode variar entre

55 e 80 kg (18 a 12 unidades por tonelada) e 5,5 e 7,0 kg (182 a 143

unidades por tonelada), respectivamente. A composição química dos

principais e mais abundante tipos de pneus é de 70% de carbono, 7% de

hidrogênio, 1,2% de óxido de ferro, 1,3 de enxofre, 15% de ferro e 5,5 de

outros elementos/compostos.

O acúmulo irregular de pneumáticos usados também é uma grave

ameaça à saúde da população e ao meio ambiente. O pneu é

considerado não biodegradável, pois o seu tempo de degradação é

indeterminado. Em sua composição, estão metais pesados altamente

tóxicos e substâncias cancerígenas, como chumbo, cromo, cádmio e

arsênio.

A legislação define pneu ou pneumático como todo artefato inflável,

constituído basicamente por borracha e materiais de reforço utilizados

para rodagem em veículos automotores e bicicletas.

Pneu Novo é aquele que nunca foi utilizado para rodagem,

Page 97: Manual de Fiscalização do IBAMA

97

Pneu Reformado é aquele que já foi submetido a algum tipo de

processo industrial visando aumentar sua vida útil de rodagem em meios

de transporte. A reforma do pneu pode ser do tipo:

Pneu Recapado é o pneu usado e já desgastado, que sofreu

substituição da banda de rodagem.

Pneu Recauchutado é o pneu usado no qual foi feita a substituição da

banda de rodagem e dos “ombros”.

Pneu Remodelado é aquele que já foi bastante utilizado e desgastado,

no qual ocorreu a substituição da banda de rodagem, dos “ombros” e de

toda a superfície de seus flancos.

Pneu inservível aquele pneumático que não mais se presta a processo

de reforma que permita condição de rodagem adicional ao mesmo.

6.4.5.1 Importadora

I - Conceito:

São empresas que importam pneus usados para reforma, ou seja,

realizam a recapagem, remoldagem ou recauchutagem dos mesmos,

para que sejam, posteriormente, revendidos e conseqüentemente

reutilizados.

II - Procedimentos:

a) Vistoriar o empreendimento, verificando-se a importação de pneus

encontrados no local de vistoria, para serem utilizados como matéria-

prima no processo industrial de reforma de pneus usados (recapagem,

remodelagem e recauchutagem) e comercialização posterior estão de

acordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

c) Solicitar a seguinte documentação:

- Licença de Importação;

- Liminar Judicial autorizando a importação pela empresa;

- Notas fiscais comprobatórias dos pneus usados, no caso de empresa

reformadora;

Page 98: Manual de Fiscalização do IBAMA

98

- Notas fiscais de saída de produto (para averiguar se está havendo a

comercialização de carcaças - pneus usados para o comércio em geral);

- Demais documentos que julgar pertinente.

d) Verificar se há a comercialização de pneus usados no estado em que

foram importados (não-reformados).

II - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

c) Exercer atividade em desacordo com a licença ou documentos

apresentados

d) Falta de licença de importação ou liminar judicial autorizando a

importação de pneus;

e) Importação, comercialização e/ou destinação de pneus em desacordo

com a legislação vigente.

f) Manter em estoque pneus usados importados em desacordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

6.4.5.2 Reformadora

I - Conceito:

São empresas que reformam, ou seja, realizam a recapagem, remoldagem ou recauchutagem dos mesmos, para que sejam, posteriormente, revendidos e conseqüentemente reutilizados.

I - Procedimentos:

b) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento;

c) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

Page 99: Manual de Fiscalização do IBAMA

99

d) Solicitar a apresentação de Licença de Ambiental da atividade em questão. Observar as condicionantes, a validade da licença e se contém rasura;

e) Vistoriar o empreendimento, verificando os pneus encontrados no local vistoriado, para serem utilizados como matéria prima no processo industrial de reforma de pneus (recapagem, remodelagem e recauchutagem) e comercialização posterior, está de acordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

f) Solicitar a seguinte documentação:

- Licença de Importação;

- Liminar Judicial amparando a importação contemplando a empresa;

- Notas fiscais comprobatórias dos pneus usados;

- Notas fiscais de saída de produto (para averiguar se está havendo a comercialização de carcaças - pneus usados para o comércio em geral);

- Demais documentos que julgar pertinente.

II - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de Cadastro Técnico Federal e/ou de entrega do Relatório de Atividade Anual

b) Falta de Licença de Operação ou desenvolvimento de atividade sem a devida Licença Ambiental.

c) Licença Ambiental vencida, rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo com as condicionantes;

d) Falta de licença de importação ou liminar judicial autorizando a importação de pneus;

e) Reforma, comercialização ou destinação de pneus em desacordo com a legislação vigente;

IV - Observações:

a) Na autuação da empresa descrever o tipo de atividade envolvida na

infração (importar, comercializar, transportar, armazenar, guardar ou

manter em depósito pneus usados sem autorização e em desacordo com

a legislação vigente). Citar outras informações para melhor caracterizar a

infração (p.ex. país de origem).

b) Fotografar os pneus encontrados no local da empresa e o maquinário

utilizado para reforma. No caso dos pneus, fotografar o estoque, bem

Page 100: Manual de Fiscalização do IBAMA

100

como detalhes das condições físicas que os caracterizam como pneus

usados e identificando o país de sua origem.

6.4.5.3 Comerciantes

I - Conceito:

São empresas que comercializam pneus novos, recapados, remoldados

ou recauchutados e reformados.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento;

b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

c) Vistoriar o empreendimento, verificando os pneus encontrados no local vistoriado, para serem comercializados estão de acordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

d) Vistoriar o empreendimento, verificando se a importação de pneus usados, para serem utilizados como matéria prima no processo industrial de reforma de pneus (recapagem, remodelagem e recauchutagem) e comercialização posterior, está de acordo com a legislação vigente ou liminar judicial.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

d) Comercialização de pneus em desacordo com a legislação vigente.

d) Manter em estoque pneus usados importados em desacordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

IV - Observações:

a) Nos casos em que for apresentada a documentação solicitada, mas

que o proprietário ou responsável pelo estabelecimento alegar que

poderá apresentá-la posteriormente, o mesmo deverá ser notificado para

comparecer ao IBAMA em até cinco dias úteis, ou em outro prazo

exeqüível, munido de cópias e originais dos documentos não

apresentados. Deve constar da notificação o quantitativo dos pneus

Page 101: Manual de Fiscalização do IBAMA

101

usados importados, estocados no local, e a suspensão de

comercialização dos mesmos até a comprovação de sua legalidade

perante o IBAMA.

b) Não sendo apresentado qualquer documento ou justificativa plausível

no ato da fiscalização, nem atendida a notificação a contento, proceder a

imediata autuação, apreensão dos pneus e demais procedimentos de

praxe.

6.4.5.4 Destinadores de Pneumáticos Inservíveis

I - Conceitos:

a) Destinadores de Pneus Inservíveis - São aquelas empresas que

estão licenciadas para realizar uma destinação ambientalmente

adequada para pneumáticos inservíveis, inteiros ou pré-processados.

Dentre as alternativas de destinação desses pneus, destacam-se o de

laminadoras e o de fornos de fabricação de cimento. Ressalta-se que

estas empresas fornecem um crédito relativo à destinação de

pneumáticos para a empresa importadora.

b) Destinação Ambientalmente Adequada - Procedimento (ou técnica),

devidamente licenciado pelos órgãos ambientais competentes, no qual

pneumáticos inservíveis, inteiros ou pré-processados, são

descaracterizados por meios físicos ou químicos, podendo ou não

ocorrer reciclagem dos elementos originais ou de seu conteúdo

energético (...). Não é considerada destinação ambientalmente adequada

dos pneus inservíveis, a simples transformação dos mesmos em

retalhos, lascas ou cavacos de borracha.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento;

b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

c) Vistoriar o empreendimento, verificando os pneus encontrados no local vistoriado, para serem destinados estão de acordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

Page 102: Manual de Fiscalização do IBAMA

102

d) Constatar se a atividade de destinação pneus inservíveis está de

acordo com a caracterização de “destinação ambientalmente adequada”

descrita nas normas vigentes;

e) Solicitar a seguinte documentação:

- Notas fiscais de entrada (importação, compra, etc.) dos pneus usados;

- Notas fiscais de saída de produto para averiguar se está havendo a

comercialização de carcaças (pneus usados para o comércio em geral);

- Demais documentos que julgar pertinente.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

d) Comercialização de pneus em desacordo com a legislação vigente.

d) Manter em estoque pneus usados importados em desacordo com a legislação vigente ou liminar judicial;

b) Destinação de pneus em desacordo com a legislação vigente.

IV - Observações:

a) Vistoriar o empreendimento, verificando se a destinação dada aos

pneus inservíveis é ambientalmente adequada como prevista na

legislação específica em vigor.

b) As dúvidas porventura existentes deverão ser encaminhadas a

CGFIS/DIPRO, bem como informações e relatos que possam subsidiar

outras ações fiscalizatórias de pneumáticos.

6.4.6 PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E DESTINAÇÃO

FINAL DE PILHAS E BATERIAS

Existem produtos contrabandeados ou piratas, cuja participação no

mercado brasileiro está em torno de 40% a 50%, os quais não

Page 103: Manual de Fiscalização do IBAMA

103

respeitam as normas atuais de produção e, portanto têm risco maior de

poluição ambiental.

As pilhas não apresentam riscos à saúde do consumidor, quando

manipuladas e armazenadas corretamente, mas é importante estar

atento para o seu descarte, pois este pode ser danoso ao meio

ambiente, se realizado de maneira inadequada. Muitas vezes, pessoas

guardam as pilhas em casa junto de alimentos e remédios. Com o

passar do tempo, as pilhas podem se oxidar e vazar as substâncias

tóxicas.

Dentre os metais pesados, contidos nas pilhas e baterias, que geram

maiores preocupações ou contaminações ambientais são Mercúrio

(Hg), Cádmio (Cd), Chumbo (Pb), uma vez que causam danos

gravíssimos a diversos organismos vivos, incluindo o homem, quando

expostos aos mesmos. Estes, além do risco de contaminação do solo e

do lençol freático, por lixiviação, ainda podem formar em maior ou

menor escala, compostos voláteis, o que causa poluição atmosférica.

No caso específico de mercúrio, este elemento já apresenta

volatilidade à temperatura ambiente. Outros metais utilizados na

fabricação das pilhas e baterias, como o Lítio (Li), Níquel (Ni), Zinco

(Zn), Manganês (Mn), Cobalto (Co), Cromo (Cr), Prata (Ag), também

afetam seriamente o meio ambiente e a saúde humana.

Esses metais pesados são sérios poluentes ambientais, por serem

tóxicos e bioacumulativos na cadeia alimentar. O Cd, Pb, Hg e Cr estão

entre as 20 substâncias mais perigosas à saúde e ao ambiente, e

incluídos na Lista "TOP 20" da ASTDR/USEPA.

A legislação vigente disciplina o descarte e o gerenciamento

ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas. Segundo o art.

6º, desde 1o de janeiro de 2001, a fabricação, importação e

comercialização de pilhas e baterias devem atender aos limites

estabelecidos a seguir:

- com até 0,010% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-

manganês e alcalina-manganês;

Page 104: Manual de Fiscalização do IBAMA

104

- com até 0,015% em peso de cádmio, quando forem dos tipos alcalina-

manganês e zinco-manganês;

- com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem dos tipos

alcalina-manganês e zinco-manganês; e

- com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas

miniatura e botão.

As pilhas e baterias que atenderem a esses limites poderão ser

dispostas, juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros

sanitários licenciados (art. 13). Neste sentido, os fabricantes e

importadores devem identificar estes produtos mediante a aposição

nas embalagens e, quando couber, nos produtos, de símbolo que

permita ao usuário distingui-los dos demais tipos de pilhas e baterias

comercializados produtos (art. 13, parágrafo único).

6.4.6.1 Fabricação, Comercialização e Importação de Pilhas e Baterias

I – Conceito:

Empresas que produzem, comercializam ou importam pilhas e baterias

e que têm obrigação de implantar os sistemas de reutilização,

reciclagem, tratamento ou disposição final das mesmas, obedecida a

legislação em vigor.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento;

b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

c) Constatar se as atividades de produção, importação, comercialização e destinação final de pilhas e baterias estão de acordo com as normas vigentes;

d) Vistoriar o empreendimento, verificando se a produção ou importação

de pilhas e baterias está de acordo com a legislação vigente;

e) Identificando que há a produção ou importação, pelo

estabelecimento, de pilhas e baterias que contenham em suas

composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, solicitar

documentação relativa à implantação dos mecanismos operacionais

Page 105: Manual de Fiscalização do IBAMA

105

para a coleta, recolhimento, transporte, armazenamento, reutilização,

reciclagem, tratamento ou disposição final (p.ex. nota fiscal de

pagamento pelos serviços) e outros documentos que julgar pertinente.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de Cadastro Técnico Federal e/ou de entrega do Relatório de Atividade Anual

b) Falta de Licença de Ambiental, quando exigida ou desenvolvimento de atividade sem a devida Licença Ambiental.

c) Licença Ambiental vencida, rasurada, falsificada ou utilizada em desacordo com as condicionantes, quando exigida;

d) Falta de licença de importação ou liminar judicial autorizando a importação de pneus;

b) Produção, importação, comercialização, tratamento, disposição ou

destinação final de pilhas e baterias em desacordo com a legislação

vigente.

6.4.7 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS – OGM

6.4.7.1 Atividades com OGM e seus Derivados

I - Conceito:

O OGM é um organismo de constituição genética alterada pela

introdução controlada de um gene definido, sem ocorrência de

fecundação sexual. Também conhecidos como “transgênicos”, podem

ser espécies vegetais, animais, vírus, bactérias, etc.

As empresas que desenvolvem atividades de pesquisa (construção e

manipulação), produção (cultivo), importação, exportação, transporte,

comércio, transporte, transferência, importação, exportação,

armazenamento, pesquisa, comercialização, consumo, liberação no meio

ambiente e descarte de OGM’s e seus derivados, devem atuar em

conformidade com as deliberações da Comissão Técnica Nacional de

Biossegurança - CTNBio e de acordo com a legislação em vigor.

II - Procedimentos:

a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento;

Page 106: Manual de Fiscalização do IBAMA

106

b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

c) Constatar e identificar se a atividade (construção, cultivo, produção,

manipulação, transporte, transferência, importação, exportação,

armazenamento, pesquisa, comercialização, consumo, liberação no meio

ambiente e descarte), envolvendo o OGM, está de acordo com as

normas vigentes;

d) Solicitar a apresentação da autorização ou registro emitido pelo órgão

competente relativo à atividade em desenvolvimento e ao OGM. Caso o

OGM seja considerado, na forma da lei, potencialmente causador de

significativa degradação do meio ambiente solicitar, também, a licença

ambiental obtida. (se possível, obter informações sobre as atividades e

OGMs junto a CTNBio e demais órgãos de fiscalização);

e) Caso seja necessário, coletar amostras para realização de análise

laboratorial visando à comprovação e identificação do OGM, adotando os

devidos cuidados para evitar a contaminação ou deterioração das

amostras durante a coleta, armazenamento, transporte até o laboratório

responsável pelas análises.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

c) desenvolver pesquisa, produzir, importar ou exportar OGM ou seus

derivados, sem autorização dos órgãos e entidades de registro e

fiscalização: Ministério da Saúde (leia-se ANVISA), Ministério da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério do Meio Ambiente (leia-

se IBAMA) e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência

da República ou em desacordo com as normas estabelecidas pela

CTNBio;

Page 107: Manual de Fiscalização do IBAMA

107

d) Liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo com as

normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de

registro e fiscalização citadas acima.

IV - Observação:

No caso do ilícito ser de competência de outro órgão fiscalizador, o fiscal

deve notificar o infrator e encaminhar cópia da notificação ao órgão

fiscalizador e a CTNBio competente para que tomem as devidas

providências.

6.4.8 SUBSTÂNCIAS CONTROLADAS PELO PROTOCOLO DE MONTREAL

I - Conceito:

Conhecidas como Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio

(SDOs), são aquelas substâncias listadas nos anexos do Protocolo de

Montreal e disponíveis no Anexo deste manual.

Causam efeitos adversos no meio ambiente físico ou à biota, inclusive

causando modificações no clima, efeitos deletérios significativos sobre a

saúde humana, sobre a composição, capacidade de recuperação e

produtividade de ecossistemas naturais ou administrados, ou sobre

materiais úteis à humanidade.

Todo importador, exportador, comercializador ou usuário de SDOs,

substâncias alternativas e/ou misturas de SDOs devem possuir registro

no CTF em uma ou mais das seguintes categorias, de acordo com a

atividade exercida.

Tabela Categoria e Descrição do Protocolo de Montreal

A tabela de SDOs controladas pelo IBAMA encontra-se no endereço

eletrônico: www.ibama.gov.br/ctf/manual/html/032000.htm

Page 108: Manual de Fiscalização do IBAMA

108

Atividade Categoria Descrição

Produtora Indústria Química Fabricação de produtos e substâncias controladas pelo

Protocolo de Montreal

Importadora Transporte, Terminais,

Depósitos e Comércio

Comércio de produtos e substâncias controladas pelo

Protocolo de Montreal

Exportadora Transporte, Terminais,

Depósitos e Comércio

Comércio de produtos e substâncias controladas pelo

Protocolo de Montreal

Usuária Atividades Diversas • Usuários de substâncias controladas pelo

Protocolo de Montreal - clique para ver lista

• Reparação de aparelhos de refrigeração

Comercializadora Transporte, Terminais,

Depósitos e Comércio

Comércio de produtos e substâncias controladas pelo

Protocolo de Montreal

Centro de Coleta Serviços de Utilidade Tratamento e destinação de resíduos industriais

Centro de Regeneração Serviços de Utilidade Tratamento e destinação de resíduos industriais

I - Procedimentos:

a) Solicitar a presença do proprietário ou do responsável pelo estabelecimento;

b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

c) Verificar se a embalagem contém o produto especificado no rótulo ou

nota de importação, identificando possíveis ilegalidades.

II - Situações que Caracterizam Infração :

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

b) Declarar informações, no CTF, relativas às entradas ou saídas de

SDOs, em desconformidade com as notas de entrada e saída das

substâncias;

c) Promover embalagens cujas características ou informações

constantes no rotulo foram modificadas em relação ao produto que o

rótulo informa conter. As embalagens podem estar mascaradas para

trazer substâncias cuja entrada no País é proibida.

Page 109: Manual de Fiscalização do IBAMA

109

III - Observações:

Durante a ação fiscalizatória, é fundamental a verificação da

conformidade dos dados informados pela empresa no CTF.

6.4.9 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS I - Conceito:

É uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde

pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou,

ainda, devido a um desastre natural.

Acidente Ambiental, por sua vez, é um acontecimento inesperado e

indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio

ambiente e à saúde.

Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e,

normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos. Os

acidentes podem ser causados pela própria natureza, como é o caso

dos vulcões, raios, ciclones, etc. Porém, na maioria das vezes, são

causados pelo próprio homem. São os acidentes “tecnológicos”.

A partir da criação da Coordenação Geral de Emergências Ambientais,

foram instituídos procedimentos para a comunicação e atendimento de

acidentes. Em cada Estado foi composta uma equipe responsável para

tratar sobre os assuntos afetos às emergências, sendo que estas

equipes são coordenadas pelo “ponto focal”.

II - Procedimentos:

a) Obter maior número possível de informações sobre o acidente

(empresa, o produto, local afetado, comunidade atingida etc);

b) Contatar o ponto focal na Superintendência do IBAMA no Estado, os

órgãos municipais e estaduais (Prefeitura, Defesa Civil, Bombeiros,

Policia Rodoviária, OEMA) para auxílio imediato e o Pró-Química para

orientações pelo telefone 0800 11 82 70);

c) Aproximar-se do local com vento pelas costas. Não arrisque sua

segurança, nunca toque no produto derramado ou ande sobre ele.

Verifique os EPIs necessários e sua própria capacitação para a ação;

Page 110: Manual de Fiscalização do IBAMA

110

d) Atendidos os critérios de segurança, identificar o produto, caso

possível, e isolar a área se for o caso;

d) Notificar a empresa responsável para tomar as providências iniciais de

mitigação de atendimento ao acidente, apresentação de documentação

(licenças ambientais, etc), e para que informe o acidente ambiental em

sua ficha cadastral no CTF-IBAMA;

e) Obter informações mais específicas sobre o produto envolvido, bem

como sobre os procedimentos a serem adotados no local do acidente

através de instituições de pesquisa, Pró-Química, etc.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

- Poluir ou degradar o meio ambiente, configura infração ambiental a ser

sancionada conforme legislação vigente.

O fiscal ao lavrar o auto deve discutir com o ponto focal o melhor

enquadramento para o acidente observando a legislação específica;

6.4.10 OUTRAS ATIVIDADES DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

6.4.10.1 Construções próximas a APPs, Barragens, Mineração, Extração de Areia, Garimpo, Postos de Gasolina, Lixo Hospitalar e outras

I - Conceito: São atividades, ao utilizam recursos naturais e degradam o meio ambiente, sendo que várias delas são de competência do Estado e o Ibama atua de modo supletivo, muitas vezes, por exigência do Ministério Público.

II - Procedimentos:

a) Identificar o responsável e solicitar informações sobre o empreendimento;

b) Solicitar a apresentação de registro no Cadastro Técnico Federal e o Relatório de Atividade Anual (se possível, verificar antes da fiscalização as pendências no CTF);

c) Verificar se a atividade está sendo exercida de acordo com o estabelecido na licença;

d) Verificar se a licença ambiental está dentro do seu prazo de validade, assim como seus objetivos e se contém rasura.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

Page 111: Manual de Fiscalização do IBAMA

111

a) Falta de registro no Cadastro Técnico Federal ou atividade em

desacordo com o registro ou norma;

b) Falta de Certificado de Regularidade no CTF e de entrega do Relatório

de Atividade Anual;

c) Falta de Licença Ambiental para o desenvolvimento da atividade;

d) Licença vencida, rasurada e falsificada; e

e) Exercer atividade em desacordo com a licença;

IV - Observações:

a) Qualquer pessoa da comunidade pode informar um acidente

ambiental através da página do IBAMA

b) É importante que o ponto focal tenha os telefones de apoio local no

caso de ocorrência de acidente.

Page 112: Manual de Fiscalização do IBAMA

112

6.5 BIOPIRATARIA

71

CAMPANHA NACIONAL

CONTRA A BIOPIRATARIA

Futuras Gerações precisam de Gerações Futuras

Diretoria de Proteção Ambiental

Consiste no uso não autorizado de informações de origem genética, contidas em amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos.

Tais organismos são encontrados em condições in situ, inclusive domesticados, ou mantidos em condições ex situ, coletados in situ no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva.

Page 113: Manual de Fiscalização do IBAMA

113

6.5.1 CONCEITO GERAL

É a identificação e o uso não autorizado de informações de origem genética de espécimes da biodiversidade brasileira (PG – Patrimônio Genético) para finalidade de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e econômica. A prática pode ser realizada também através do acesso não autorizado, com apropriação indevida, dos conhecimentos das populações tradicionais, ribeirinhas, indígenas (CTA – Conhecimento Tradicional Associado), desenvolvidos a partir de usos de espécies da biodiversidade brasileira, o que reduz custo e tempo na formulação de novos produtos para o mercado mundial.

PADRÃO INJUSTO NO USO DA BIODIVERSIDADE

Patentes

Produtos comerciais

PG e CTA

Benefícios

* Ausência de reconhecimento pela contribuição dainovação da natureza e dos conhecimentos tradicionais

P&D

16

O conhecimento tradicional pode representar uma economia de cerca de 80% dos investimentos necessários para a fabricação de um

remédio. Uma droga para ser produzida e levada ao mercado custa cerca de 350 milhões de dólares em um período de 5 a 13 anos e gera

cerca de 1 bilhão em lucros anuais. Portanto, a economia que o conhecimento tradicional possibilita é da ordem de 280 milhões de

dólares por produto desenvolvido e lançado no mercado.

Catalisadores da biotecnologia

Fonte: Câmara dos Deputados - Comissão Biopirataria - 1997

Via de regra, como parte fundamental da biopirataria, um dos objetivos centrais é a apropriação privada das inovações biotecnológicas, resultantes de acesso ilegal, por meio de registro junto aos Escritórios de Patentes no exterior e mesmo no Brasil. O acesso ilegal ao PG e CTA, combinado com o atual sistema de patenteamento, impede que o Brasil participe da riqueza gerada a partir de nossa biodiversidade, reforçando inclusive nossa dependência tecnológica. Em muitos casos, ainda nos faz devedores de royalties aos grandes conglomerados de empresas internacionais de biotecnologia.

Page 114: Manual de Fiscalização do IBAMA

114

As amostras podem estar sob a forma de moléculas, substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos, como sangue, secreções, pêlos, etc. e de extratos obtidos a partir destes organismos. As amostras podem ser encontradas tanto sob a forma material ou mesmo em meio digital ou escrito, uma vez que a cadeia de DNA de determinada espécie pode ser traduzida em seqüência de letras.

Os organismos protegidos compõem o Patrimônio Genético brasileiro, encontrados em condições in situ (seu ecossistema natural), inclusive domesticados, ou mantidos em condições ex situ, (já coletados in situ em território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva) e depositados em coleções científicas, museus, herbários, etc.

A remessa, transporte ou envio não autorizados ao exterior, em caráter permanente ou temporário, de amostra de componente do patrimônio genético, com a finalidade de acesso para pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção (busca de vantagens enconômicas a partir do PG/CTA), também devem ser entendidos como prática de biopirataria.

Para o correto entendimento das normas de combate à biopirataria, deve ser estabelecida a diferenciação entre acesso e coleta: o acesso é a atividade destinada a identificar, isolar e utilizar informações de origem genética, molecular, encontradas em substâncias e extratos provenientes dos organismos e de seu metabolismo. A coleta é entendida como a obtenção de organismo silvestre animal, vegetal, fúngico ou microbiano, seja pela remoção do indivíduo do seu habitat natural, seja pela colheita de amostras biológicas. Outro importante termo é captura , definida como deter, conter ou impedir, temporariamente, por meio químico ou mecânico, a movimentação de animal, seguido de soltura.

A informação de origem genética pode ser entendida como a estrutura molecular do organismo e suas funções, encontradas nas amostras, do todo ou de parte, de vegetais, fungos, micróbios ou animais, vivos ou mortos, bem como sua decodificação, obtida pelo sequenciamento do DNA.

6.5.2 BIODIVERSIDADE E CADEIAS PRODUTIVAS

a) Processo de fabricação de alimentos e bebidas - produtos alimentares;

b) Combustíveis, tratamento, rejeitos e poluentes, enzimas em processos industriais;

c) Nutracêuticos, fármacos, fitoterápicos, cosmecêuticos;

d) Novos materiais;

e) Cultivos horticultirais, criações animais, agroextrativismo, cultivos agronômicos;

Page 115: Manual de Fiscalização do IBAMA

115

f) Cosméticos higiene;

g) Controle biológico, defensivos agrícolas - químicos, origem biológica.

6.5.3 BIODIVERSIDADE E ECONOMIA

O mercado mundial de produtos farmacêuticos (40% derivados da biodiversidade), movimenta 400 bilhões de dólares ao ano.

O mercado mundial de enzimas industriais, movimenta 3,6 bilhões de dólares ao ano.

O mercado mundial de cosméticos, movimenta 167 bilhões de dólares ao ano.

6.5.4 PERFIL DO INFRATOR/COBERTURAS

Por ser prática ilegal, o praticante da biopirataria, nacional ou estrangeiro, se utiliza invariavelmente de recursos para dissimular suas atividades. Recursos de ordem tecnológica como demonstrados nas figuras referentes a tecnologias aplicadas e, muitas vezes, histórias coberturas em que se incorpora a projetos e instituições como, por exemplo, as de caráter religioso, assistencial, ambiental ou turístico; merece destaque o grande potencial aberto pelos convênios entre instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras. Quanto maior a legitimidade da instituição envolvida, melhor cobertura poderá ter um infrator para se movimentar. Este ponto de vista reforça a necessidade de se intensificar a articulação institucional entre IBAMA e demais instituições que lidam com a biodiversidade e povos tradicionais, como as instituições de pesquisa brasileiras, FUNAI, ONGs, etc.

As coberturas normalmente utilizadas são:

• Missões religiosas;

• ONG’s (meio ambiente, povos indígenas, assistência social, etc);

• Convênios entre instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras;

• Expedições turísticas.

6.5.5 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS/MODUS OPERANDI

Praticamente todos os equipamentos disponíveis para pesquisas biotecnológicas podem ser utilizados para a prática ilegal de acesso ao Patrimônio Genético e ao Conhecimento Tradicional Associado brasileiros, inclusive as novas tecnologias da informação são aptas a serem aplicadas para transferência de dados e informações de origem genética.

Page 116: Manual de Fiscalização do IBAMA

116

53

Tecnologia: os mais variados instrumentos e técnicas disponíveis para pesquisa científica podem ter utilidade para o cometimento da infração.

TECNOLOGIA APLICADA - Laboratório

Centrífugas

Medidores de pH

LiofilizadoresSequenciador de DNA

Microtubo Eppendorf

Reagentes

Recipientes

RacksRacks para organizapara organizaçção de tubosão de tubos

55

� Tecido animal (pêlos, penas e fezes) geralmente são transportados em álcoolabsoluto, é um meio mais seguro que o congelamento, pois não necessita de refrigeração.

� Sangue pode ser tranportado em álcool, que coagula, ou em tubos com EDTA, quedevem ser estocados em refrigerador, duração de longo prazo.

� Tecido vegetal geralmente étransportado seco em sílica gel, emsaquinhos ou tubos, necessitando de refrigeração para estoque a longo prazo; podem ser enviados via correio, dentro de revistas, por exemplo.

TransporteTransporte de de amostrasamostras de de tecidostecidos::

Cartões: coleta de sangue

Recipiente para esfriamento

Silica gel

54

TECNOLOGIA APLICADA - Transporte

�Soluções de DNA e RNA são imobilizáveis emsuportes físicos neutros (papel, tecido, membranas).

�O tranporte mais adequado é em eppendorf, caixas plásticas e com leve resfriamento.

� O tubo parecer vazio mas pode conterquantidades de DNA ou RNA liofilizado.

�DNA e RNA não precisam, necessariamente, ser congelados ou resfriados.

�DNA e RNA são facilmente escondidos paratransporte, podem ser “pingados” em papel e enviados via correio.

Caixa de gelo

Envelopes

Bagagens

Caixa de filme fotográfico

Embalagens

Os mais variados instrumentos e técnicas disponíveis para o transporte podem ser aplicados na biopirataria. Quando se trata de amostra para acesso ao patrimônio genético, o fundamental pode ser encontrado em reduzidas frações de um espécime.

Page 117: Manual de Fiscalização do IBAMA

117

56

TECNOLOGIA APLICADA - Informação

As mais variadas técnicas e equipamentos disponíveis para comunicação podem ser aplicados na biopirataria; dados e conhecimentos úteis podem ser captados e/ou enviados facilmente para receptores estrangeiros.

GPSEquipamento de escuta

Microchip

Sensoriamento remoto

Internet

6.5.6 NORMAS VINCULADAS

Desde a assinatura da CDB - Convenção da Diversidade Biológica, passando pelo advento do TRIPS - Tratado de Aspectos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio, o mundo vem debatendo, ainda sem sucesso, a necessidade de regras que vinculem a concessão de patentes ao respeito às leis nacionais de acesso à biodiversidade. O Brasil já vem dando passos concretos neste sentido ao abrir o debate interno com participação da sociedade, criando conselhos de gestão e formulando normas nacionais de acesso num constante processo de renovação. Ao MMA e IBAMA coube a tarefa de coordenar o sistema nacional de autorizações para acesso. Aos fiscais do IBAMA cabe a tarefa de reagir às infrações administrativas, aplicando as seguintes normas gerais que encontram-se em vigor:

a) Convenção sobre a Diversidade Biológica – CBD, assinada no Rio de Janeiro durante a Eco 92, por praticamente todos os países e acolhida pelo Brasil mediante o Decreto 2.519/98;

b) Tratado de Aspectos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio ( Trade Related Aspects of Intelectual Property Rights), acordo estabelecido pela OMC, acolhido pelo Brasil mediante a Lei nº 9279/96, que visa regulamentar direitos e obrigações relativos à propriedade intelectual relacionadas a inovações de aplicação industrial;

c) Constituição Federal, art.225, §1º, inciso II e §4º: “proteção à diversidade e patrimônio genético”;

d) Lei de Crimes Ambientais, Lei 9605/98 e Decreto nº 3179/99, art.29, inciso III: “transportar sem autorização”;

e) MP 2186 – 16.01 – Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado à repartição

Page 118: Manual de Fiscalização do IBAMA

118

de benefícios e acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências”;

f) Decreto nº 5459, de 7 de junho de 2005 – Regulamenta o art. 30 da Medida Provisória nº 2186-16, de 23 de agosto de 2001, disciplinando as sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado e dá outras providências.

Dentro de uma exposição mais geral, o Decreto 5459/05 foi criado como a primeira norma brasileira destinada a atacar a biopirataria ao estabelecer os tipos de infrações para enquadramento das ações lesivas ao PG - Patrimônio Genético e ao CTA - Conhecimento Tradicional Associado do Brasil.

Sua estrutura se divide em dois campos principais, de um lado dispositivos de proteção do acesso ao PG, de outro ao CTA. Em ambos os campos há enquadramentos específicos para práticas de pesquisa científicas, bioprospecção, práticas nocivas ao meio ambiente ou à saúde humana, desenvolvimento de armas biológicas e químicas, reivindicação de propriedade intelectual, patentes e exploração econômica.

A norma prevê mecanismos de penalização, multas, interdição, embargo, apreensão, cancelamento de autorizações e patentes, suspensão de venda de produtos,

Importante dispositivo para a atividade fiscalizatória é o previsto no artigo 17 do Decreto 5459/05 que pune a remessa, e se for o caso a tentativa de remessa, de componente do PG ao exterior sem autorização.

Deixar de repartir benefícios resultantes da exploração econômica de produto ou processo desenvolvido com quem de direito também é enquadrado como infração e tratado no Decreto, entre outros dispositivos de proteção ao CTA.

Ressaltamos que há dispositivo no Decreto 5459/05 que estabelece como infração prestar falsa informação ou omitir ao Poder Público informação essencial, conforme parâmetros que estabelece.

6.5.7 PLANEJAMENTO DE AÇÕES.

a) Estabelecer canais de informação, investindo no trabalho de inteligência;

b) Realizar operações em portos e aeroportos com função dissuasória;

c) Estruturar base de dados e gestão da informação para planejamento e ação;

Page 119: Manual de Fiscalização do IBAMA

119

d) Estabelecer prioridades regionais/locais para ações fiscais, focando em pontos reconhecidamente visados pela biopirataria (áreas críticas, unidades de conservação e áreas protegidas, terras indígenas);

e) Contribuir para a conscientização da comunidade científica;

f) Estabelecer interação com universidades e instituições de pesquisa, e integrantes da comunidade científica brasileira;

g) Contatar conselhos profissionais p/ sensibilização dos membros;

h) Estreitar laços entre IBAMA/MMA, DPF, ABIN e Ministério da Defesa com vistas à proteção do Patrimônio Genético. Neste sentido foi celebrado um Termo de Cooperação que criou o Grupo de Combate à Biopirataria.

i) Buscar interação com a FUNAI e CNPT/IBAMA;

j) Estabelecer contato com organizações indígenas;

l) Estabelecer contato com organizações da sociedade civil que mantenham interface.

6.5.8 PROCEDIMENTOS FISCALIZATÓRIOS

6.5.8.1 Acesso ao Patrimônio Genético

I - Conceito: Atividade que visa à obtenção de amostra de componente do patrimônio genético, permitindo isolar, identificar ou utilizar informação de origem genética, existentes em moléculas ou substâncias provenientes do metabolismo dos seres vivos e extratos obtidos destes organismos, com a finalidade de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção , com vistas a propiciar a sua aplicação industrial ou de outra natureza.

II - Procedimentos:

a) Constatar a atividade de coleta de material biológico e de acesso ao patrimônio genético;

b) Solicitar a presença do representante da instituição pesquisadora;

c) Solicitar a Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo IBAMA Sede; d)Solicitar a Autorização do Conselho de Gestão ao patrimônio Genético-CGEN/MMA, caso o acesso ao patrimônio genético tenha por finalidade a realização de pesquisa com potencial de uso econômico, como bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico ou, caso envolva

Page 120: Manual de Fiscalização do IBAMA

120

acesso a conhecimento tradicional associado;

e) Verificar se existem estrangeiros em expedições científicas e, caso haja, solicitar a Autorização do CNPq/MCT; f) Verificar se o acesso/pesquisa está sendo realizada em plataforma continental e na zona econômica exclusiva e, em caso positivo, solicitar Autorização do Comando da Marinha/Ministério da Marinha;

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta da Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo IBAMA/Sede; b) Falta da Autorização do CGEN/MMA, se for o caso; c) Falta da Autorização do CNPq/MCT, caso existam estrangeiros em expedições; d) Falta da Autorização do Comando da Marinha/Ministério da Marinha, caso o acesso/pesquisa está sendo realizada em plataforma continental e na zona econômica exclusiva; IV - Observações:

a) Se o acesso previr a presença de pessoa jurídica estrangeira em território brasileiro, a solicitação deve ser encaminhada através do CGEN, pedindo o envolvimento do CNPq/MCT no Comitê de Avaliação de Processos, de modo a evitar duplicidade de esforços por parte do solicitante.

6.5.8.2 REMESSA DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔNIO GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA

I - Conceito: É o envio, permanente ou temporário, de amostra de componente do patrimônio genético, com a finalidade de acesso a patrimônio genético para pesquisa científica, bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico, no qual a responsabilidade pela amostra transfira-se da instituição remetente para instituição destinatária.

II - Procedimentos:

a) Constatar a existência da remessa de amostra de componente de Patrimônio Genético para instituição que realize pesquisa científica;

b) Solicitar a presença do representante da instituição pesquisadora;

c) Solicitar a apresentação do Termo de Transferência de Material - TTM, firmado entre as instituições remetente e destinatária;

Page 121: Manual de Fiscalização do IBAMA

121

d) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Patrimônio Genético, emitida pelo IBAMA/Sede, quando a finalidade da remessa ao exterior envolver acesso ao patrimônio genético, para pesquisa científica, sem potencial comercial; e) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Amostra de Componente do Patrimônio Genético ao CGEN (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético), quando a finalidade da remessa envolver acesso ao patrimônio genético, visando atividades com potencial econômico, como bioprospecção, desenvolvimento tecnológico.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta do Termo de Transferência de Material - TTM; b) Falta da Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo IBAMA/Sede; c) Falta da Autorização do Conselho de Gestão ao Patrimônio Genético - CGEN/MMA, se for o caso.

IV - Observações:

a) A remessa de material proveniente da flora, sem previsão de acesso ao patrimônio genético, requer licença de exportação, ou a licença Cites, emitidas pelo IBAMA/Sede, quando envolver espécies ameaçadas de extinção;

b) Para remessa de material consignado, não é necessário licenças do IBAMA, o material é enviado ao exterior acompanhado do TTM e da Guia de Remessa da própria instituição remetente.

6.5.8.3 TRANSPORTE DE AMOSTRA DE COMPONENTE DE PATRIMÔNIO GENÉTICO PARA PESQUISA CIENTÍFICA

I - Conceito: É o envio de amostra de componente do patrimônio genético, com a finalidade de acesso a patrimônio genético para pesquisa científica, bioprospecção ou desenvolvimento tecnológico, no qual a responsabilidade pela amostra não se transfira da instituição remetente para instituição destinatária. Nesse caso, a instituição que enviará o material ao exterior, deverá assinar o TRTM (Termo de Responsabilidade para Transporte de Material).

II - Procedimentos:

a) Constatar a existência da remessa de amostra de componente de Patrimônio Genético para instituição que realize pesquisa científica;

b) Solicitar a presença do representante da instituição pesquisadora;

c) Solicitar a apresentação do Termo de Responsabilidade para

Page 122: Manual de Fiscalização do IBAMA

122

Transporte de Material – TRTM, firmado entre as instituições; remetente e destinatária, no qual a responsabilidade pela amostra não se transfira da instituição remetente para instituição destinatária;

d) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Patrimônio Genético, emitida pelo IBAMA/Sede, quando a finalidade da remessa ao exterior envolver acesso ao patrimônio genético, para pesquisa científica, sem potencial comercial; e) Solicitar a Autorização de Acesso e Remessa de Amostra de Componente do Patrimônio Genético ao CGEN (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético), quando a finalidade da remessa envolver acesso ao patrimônio genético, visando atividades com potencial econômico, como bioprospecção, desenvolvimento tecnológico.

III - Situações que Caracterizam Infrações:

a) Falta do Termo de Transferência de Material - TTM; b) Falta da Autorização de Acesso ao Patrimônio Genético, emitida pelo IBAMA/Sede; c) Falta da Autorização do Conselho de Gestão ao Patrimônio Genético - CGEN/MMA, se for o caso.

IV - Observações:

a) O transporte interestadual e para o exterior, de animais silvestres, lepidópteros, e outros insetos e seus produtos, depende de guia de trânsito, fornecida pela autoridade competente. Fica isento dessa exigência se o material for consignado a instituições científicas oficiais; b) A isenção de que trata o item anterior, é válida desde que o material não seja oriundo de espécies listadas nos Anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Ameaçadas de Extinção (Cites).

Page 123: Manual de Fiscalização do IBAMA

123

Capítulo 3

]

MÉTODOS DE MENSURAÇÃO E

MARCAÇÃO

Page 124: Manual de Fiscalização do IBAMA

124

1 CUBAGEM DE PRODUTO/SUBPRODUTO FLORESTAL

A cubagem é uma importante ferramenta de controle de produtos de

origem florestal, utilizada durante a ação fiscalizatória. Constitui-se na

medição do volume dos mesmos bem como dos seus subprodutos.

Cada tipo de produto ou subproduto tem um método de medição de

volume mais adequado e, para tanto, existe uma fórmula própria.

1.1 CUBAGEM DE MADEIRA EM TORA

1.1.1 Método Geométrico

É o método oficial adotado pelo IBAMA, para se obter o volume “real” da

madeira, quer seja em toras regulares ou irregulares.

I - Fórmula:

V = π x dm2 x l ⇒

4

Onde:

V = Volume de madeira expresso em metros cúbicos

d1 = Diâmetro da base (extremidade mais grossa)

d2= Diâmetro do topo (extremidade mais fina)

l = Comprimento da tora

0,7854 ⇒ constante = π

4

dm2 = Diâmetro médio ao quadrado = (d1 + d2/2)²

a) Volume de tora regular:

1 2

Page 125: Manual de Fiscalização do IBAMA

125

Exemplo de cubagem de uma tora regular:

d1 (diâmetro da base) = 80 cm

d2 (diâmetro do topo) = 60 cm

dm (diâmetro médio) = d1 + d2

2

l (comprimento) = 5 m

dm = 80 + 60 = 140 = 70 cm ⇒ dm = 0,70 m

2 2

Aplicando a fórmula, temos:

V = 0,7854 x (0,70)2 x 5

V = 0,7854 x 0,49 m x 5,00 m

V = 1,924 m3

O volume da tora cubada é de 1.924 m 3 .

b) Volume de tora irregular:

Exemplo:

d1 = 60 cm

d2 = 40 cm

d3 = 40 cm

d4 = 30 cm

l = 5,00 m

dm = 60 + 40 + 40 + 30 = 170 = 42,5 cm = 0,425 m

4 4

Page 126: Manual de Fiscalização do IBAMA

126

V = 0,7854 x (0,425)2 x 5,00

V = 0,7854 x (0,425 x 0,425) x 5,00

V = 0,7854 x 0,180625 m2 x 5,00

V = 0,709 m3

O volume da tora é de 0,709 m 3

1.2 CUBAGEM DE MADEIRA LAMINADA

1.2.1 Cubagem de Madeira Serrada nas Diversas Formas

Medição do volume da peca/tábua, utilizando-se procedimentos

específicos.

I - Fórmula:

V = e x lg x l

Onde:

e = espessura

lg = largura

l = comprimento

Exemplo tábua:

e = 2,40 cm = 0,024 m

lg = 15,0 cm = 0,15 m

l = 3,00 m

Aplicando a fórmula, temos:

V = 0,024 x 0,15 x 3,00

V = 0,011 m3

O volume da tábua é de 0,011 m 3

1.2.2 Cubagem de Madeira Serrada em Caminhão

Medição do volume de madeira serrada em veículo, utilizando-se fórmula

própria.

Page 127: Manual de Fiscalização do IBAMA

127

I - Fórmulas:

V = l x lg x h

Onde:

L= comprimento da carroceria

lg = largura da carroceria

h = altura da carga

Para encontrar o volume real, utilizar a seguinte fórmula específica:

Volume Real (Vr) = l x lg x h x cf

Onde:

L= comprimento da carroceria

lg = largura da carroceria

h = altura da carga

cf= coeficiente

Exemplo:

l = 6,00 m

lg = 2,20 m

h = 1,50 m

cf = 70%

Aplicando a fórmula, temos:

V = 6,00 x 2,20 x 1,50 x 0,70

Vr = 13,86 m3

O volume da madeira cubada no caminhão é de 13,86 m 3

II - Observações:

a) Na cubagem de madeira serrada em veículo, o IBAMA utiliza o

coeficiente de 70% (setenta por cento) para encontrar o volume real, sendo

que os 30% (trinta por cento) de redução correspondem aos espaços

vazios entre uma peça e outra.

b) O transporte de madeira “tabicado” consiste na colocação de ripas entre

as tábuas – processo utilizado para incrementar a secagem da madeira

durante o transporte, e a fórmula de cálculo constante no item 1.2.3 abaixo.

Page 128: Manual de Fiscalização do IBAMA

128

1.2.3 Cubagem de Madeira Serrada Empilhada/Armazenada

O volume de madeira serrada empilhada/armazenada é encontrado

utilizando-se os seguintes procedimentos:

I - Fórmula:

V = I x lg x (h – e)

Onde:

I = comprimento da pilha

lg = largura da pilha

h = altura da pilha

e = sarrafo/ tabique (espaços vazios referentes à utilização de pedaços de

madeira)

Cálculo do volume da pilha acima:

V = l x lg x (h – e)

V= 3,00 X 2,20 X (0,60 X 0,075) = 3,465 m3

II - Observação:

a) Levando-se em consideração que no empilhamento as peças são

separadas por sarrafos /tabiques, se faz necessário medir a espessura dos

vãos (espaços vazios). Neste exemplo verificamos três sarrafos medindo

2,5 cm de espessura correspondente a cada vão, que são somados e

subtraídos do valor correspondente à altura da pilha.

1.2.4 Cubagem de Lenha/Escoramento/Estaca Roliça/Acha ou Lasca

O volume de lenha é encontrado utilizando-se os seguintes procedimentos:

lg=3,00m

l = 2,20m

h = 60,00cm

Sarrafo = 2,5cm

Page 129: Manual de Fiscalização do IBAMA

129

I - Fórmula:

V = I x lg x h

Onde:

I = Comprimento

lg = Largura

h = Altura

Exemplo:

l = 1 m

lg = 1m

h = 1m

V = 1m x 1m x 1m = 1,00 st

O volume da lenha cubada é de 1,00 st

II - Observações:

a) A Unidade de medida utilizada para estes produtos é sempre o estéreo

(st).

b) Estéreo (st) é uma unidade de volume obtida por um sistema simples de

empilhamento de madeira, com vãos, decorrentes da tortuosidade das

peças, adotando-se os seguintes procedimentos:

- Fincam-se, no terreno, quatro estacas de 1,00 m de altura e distanciadas

de 1,00 m entre si, o espaço delimitado pelas estacas, (comprimento x

altura x largura) corresponde ao volume de 1,00 m3.

- A seguir, empilha-se a lenha (comprimento = 1,00 m) entre as estacas,

para a obtenção do volume.

- Considerando que o volume de lenha encontrado não é exatamente em

metro cúbico e sem igual a 1,00 estéreo (st), devido aos espaços vazios

entre os toretes.

- Em situações que não for possível o empilhamento de achas, lascas e

estacas roliças, a cubagem deve considerar 48 unidades como sendo 1,00

st.

Page 130: Manual de Fiscalização do IBAMA

130

- Para obtenção do volume de escoramentos, estacas, achas e lascas

condicionadas em carrocerias de veículos ou empilhamento regular, utiliza-

se a mesma metodologia de cubagem da lenha. Em outras situações

utilizam-se as seguintes regras práticas:

Escoramentos: cubar três ou mais peças (tirar a média) e depois multiplicar

pela quantidade de escoramentos a serem cubados.

Estacas, achas e lascas: cubar três ou mais peças (tirar a média) e depois

multiplicar pela quantidade de achas a serem cubadas.

1.2.5 Cubagem de Lenha em Caminhão

O volume de lenha em um veículo é encontrado utilizando-se a seguinte

fórmula:

I - Fórmula:

V = I x lg x h

Onde:

I = comprimento da carroceria

lg = largura da carroceria

h = altura da lenha

Exemplo:

L = 6,00 m

lg = 2,30 m

h = 2,50 m

Aplicando a fórmula, temos:

V = 6,00 X 2,30 X 2,50

V = 34,50 st

O volume da lenha cubada em caminhão é de 34,50 st

II - Coeficiente de Conversão:

Região Nordeste: 1,00 m3 = 2,65 st.

Amazônia Legal: 1,00 m3 = 1,50 st.

Eucalipto: 1,00 m3 = 1,20 st.

Page 131: Manual de Fiscalização do IBAMA

131

Cerrado: 1,00 m3 = 2,00 st.

Exemplos:

Região Nordeste: V = 6,00 x 2,30 x 2,50 V = 34,50

2,65 2,65

V = 13,018m3

Amazônia Legal: V = 6,00 x 2,30 x 2,50 V = 34,50 =

1,50 1,50

V = 34,50 = V = 23,00m3

1,50

1.3 OUTROS MÉTODOS PARA CÁLCULO DE CUBAGEM

Além de madeira bruta existem outras unidades que você precisa saber

para o cálculo de cubagem.

1.3.1 Dormentes

Para determinar o volume (cubagem) de um dormente utiliza-se a seguinte

fórmula:

I - Fórmula:

V = c x l x e

Onde:

V = volume

c = comprimento

l = Largura

e = Espessura

Exemplo:

c = 2.20m

l = 30 cm = 0,3 m

e = 30 cm = 0,3 m

Aplicando a fórmula, temos:

V = 2,20 X 0,3 X 0,3

V = 0,198 m3

Page 132: Manual de Fiscalização do IBAMA

132

O volume encontrado é de 0,198 m 3

II - Observação:

a) Como regra prática para cubagem de dormentes, faz-se a média de

volume entre três ou mais peças, e depois multiplica-se pela quantidade de

dormentes a serem cubados.

1.3.2 Mourões ou Moirões

Para determinar o volume e cubagem de mourões utiliza-se os mesmos

procedimentos adotados para cubagem de madeira em tora.

I - Fórmula:

V = π x dm2 x l ⇒

4

Onde:

V = Volume de madeira expresso em metros cúbicos

d1 = Diâmetro da base (extremidade mais grossa)

d2= Diâmetro do topo (extremidade mais fina)

l = Comprimento da tora

0,7854 ⇒ constante = π

4

dm2 = diâmetro médio ao quadrado = (d1 + d2 )²

2

Exemplo:

d1 (diâmetro da base) = 40 cm

d2 (diâmetro do topo) = 30 cm

dm (diâmetro médio) = d1 + d2

2

l (comprimento) = 2,5

dm = 40 + 30 = 70 = 35 cm ⇒ dm = 0, 35 m

2 2

Aplicando a fórmula, temos:

V = 0,7854 x (0,35)2 x 2,50

Page 133: Manual de Fiscalização do IBAMA

133

V = 0,7854 x 0,1225 m x 2,50 m

V = 0,241 m3

O volume do mourão cubado é de 0,241 m 3.

II - Observação:

a) Como regra prática para cubar mourões ou moirões, utiliza-se:

- fazer a média de volume entre três ou mais peças, como amostragem; e

- multiplicar pela quantidade de mourões ou moirões a serem cubados.

1.3.3 Carvão Vegetal

O volume de carvão em um veículo é encontrado utilizando-se a seguinte

fórmula:

I - Fórmula:

V = L x lg x h

Onde:

L = comprimento da carroceria

lg = largura da carroceria

h = altura da carga

Exemplo:

L = 6,00 m

lg = 2,30 m

h = 2,50 m

Aplicando a fórmula, temos:

V = 6,00 X 2,30 X 2,50

V = 34,50 mdc

O volume do carvão cubado no caminhão é de 34,50 st

Para se determinar o volume de carvão vegetal nativo, utiliza-se as

seguintes constantes:

1 Mdc = 255 Kg

1 Mdc = 7 sacos

II - Observação:

Page 134: Manual de Fiscalização do IBAMA

134

a) A unidade utilizada para aplicação de multa administrativa é o mdc.

1.3.4 Cálculo de Volume de uma Árvore em Pé

Para calcular o volume de uma árvore em pé, deve-se utilizar as

informações da Circunferência à altura do peito (CAP) ou diâmetro à altura

do peito (DAP), em duas fórmulas, da seguinte maneira:

a) Cálculo do volume utilizando a circunferência à altura do peito (CAP):

. Medir a circunferência da árvore a uma altura de 1,30 metros a partir do

chão*

. Utilizar a fita métrica para medir a circunferência (CAP)

. Determinar a altura do fuste (parte comercial) da árvore (estimativa)

utilizando uma vara de 5 a 10 metros.

b) Na medição de árvore não incluir sapopema ou catana (raízes laterais

situadas na base da árvore) cuja medida deve ser acima desse ponto.

c)Limpar o local da medida quando ocorrer cipós, cupins, etc.

DAP1,30 metro

I - Fórmula:

V = h x CAP2

12,56

Onde:

V = volume

h = altura

CAP = circunferência à altura do peito

Page 135: Manual de Fiscalização do IBAMA

135

Exemplo:

Volume CAP (circunferência)

h = 15 m

CAP = 2 m

constante =12,56 ( x 4)

V = 15,00m x (2,00m)2 → V = 15,00m x 4,00m²

12,56 12,56

V = 15,00m x 0,3184m² = 4,77m³

O volume da árvore em pé é de 4,77m³

II - Equivalência do Volume (Cap) em Volume (Dap):

DAP é igual ao CAP dividido por 3,1416 ()

. No uso da suta (paquímetro gigante) o diâmetro é encontrado

imediatamente. Neste caso aplica-se a fórmula do cálculo do volume

para DAP (diâmetro).

. Para árvores de cones irregulares fazer duas medidas com a suta e

tirar a média (diâmetro).

Exemplo Prático: Volume DAP (diâmetro)

Considerando o CAP = 2,00 metros o DAP será de 2,00mexcluído =

0,6366m

3,1416

III - Fórmula:

V = h x (DAP)² x

Onde:

V = volume

h = altura

DAP = circunferência à altura do peito

Exemplo:

Page 136: Manual de Fiscalização do IBAMA

136

h = 15 m

DAP = 0,6366 m

constante = 0,7854 =

4

4

V = 15,00m x (0,6366m)2 x 0,7854

V = 15,00m x 0,4052m² x 0,7854 = 4,77m³

IV - Observação:

a) A cubagem apresentada neste exemplo se refere a uma tora de forma

cilíndrica. Na cubagem de toras de cones irregulares (ex: neilóide,

parabolóide e cone), deve se aplicar a correção de conicidade (fator de

forma).

2 MEDIDAS DE PEIXES, CRUSTÁCEOS, MOLUSCOS E REDES

2.1 PEIXES

Existem dois grandes grupos de peixes: os peixes osseos (atum,

sardinha, surubim, pintado, tambaqui, etc.) e os peixes cartilaginosos

(tubarões e arraias).

As medidas usualmente empregadas para peixes são: comprimento total,

comprimento furcal e no caso dos peixes cartilaginosos, a distancia inter

dorsal.

O comprimento total é a distância entre a extremidade anterior do focinho

e a extremidade posterior da nadadeira caudal.

Page 137: Manual de Fiscalização do IBAMA

137

O comprimento furcal é a distância entre a extremidade anterior do

focinho e o vertice ou furca formada pelo dois lobos da nadadeira caudal

bifurcada.

O comprimento inter dorsal é a distância entre a extremidade anterior da

base da primeira nadadeira dorsal e a extremidade posterior da base da

segunda nadadeira dorsal.

O exemplar deve estar estendido de lado sobre o instrumento de medida.

No casos em que determinadas espécies que se encontram sem a

cabeça ou cauda, consultar a legislação específica para efeito de

mensuração.

Page 138: Manual de Fiscalização do IBAMA

138

Os instrumentos utilizados para medir o peixe são: paquímetro,

ictiômetro, fita métrica e trena .

2.2 CRUSTÁCEOS

Animais invertebrados que têm o corpo coberto por carapaça., tais como,

lagostas, camarões, siris e caranguejos.

Comprimento Total do Camarão : É a distância entre a extremidade

anterior do rostro e a extremidade posterior do telson, sendo mais indicado

tomar essa medida com o exemplar estendido de lado sobre o instrumento

de medição. O instrumento adequado para medir o camarão é o

paquímetro podendo também ser usado o ictiômetro adaptado (escala

milimétrica).

Figura: medida do comprimento total do

camarão (instrumento: paquímetro)

Page 139: Manual de Fiscalização do IBAMA

139

2.3 LAGOSTA – REFAZER A FIGURA = CONTEM ERROS

Observar o comprimento da cauda da lagosta, bem como do cefalotórax.

O instrumento utilizado para medir a lagosta é o paquímetro.

Comprimento da Cauda : é a distância entre o bordo anterior do primeiro

segmento abdominal e meio da extremidade da cauda aberta.

Comprimento do Cefalotórax : é a distância entre o entalhe formado

pelos espinhos rostrais e a margem posterior do cefalotórax.

2.4 CARANGUEJO

O tamanho do caranguejo é dado pela maior largura da carapaça. A

largura da carapaça é a medida tomada no plano de simetria sobre o

dorso do corpo, a partir de uma margem lateral à outra. O instrumento

utilizado para medir o caranguejo é o paquímetro.

Page 140: Manual de Fiscalização do IBAMA

140

Caranguejo Uçá ( Ucides cordatus )

2.5 SIRI

É a medida entre os maiores espinhos laterais. O instrumento utilizado

para medir o siri é o paquímetro.

Espinhos laterais da carapaça

Page 141: Manual de Fiscalização do IBAMA

141

2.6 MOLUSCO

São espécies animais de corpo mole (ex: polvos, lulas, ostras, mexilhões, sururus) algumas das quais munidas de conchas (ex: mexilhões, ostras, atuns, sururus, búzios).

a) Ostra: É a medida tomada entre as extremidades da concha, a partir de seu umbo e definida como altura. O instrumento utilizado para medir a ostra é o paquímetro.

b) Mexilhão É a medida tomada entre o seu maior eixo.

2.7 MEDIÇÃO DE MALHAS O tamanho da malha seleciona o tamanho do peixe a ser capturado. Existem dois tipos de medição de malhas:

a) Malha esticada : medida tomada entre os nós opostos da malha esticada.

Page 142: Manual de Fiscalização do IBAMA

142

Figura da malha esticada

b) Medida do lado da malha : (indicada para a medição de malhas fixas:

covos, manzuás, etc.), tomada entre os nós adjacentes.

Figura

Os instrumentos utilizados para medição de malhas são: o paquímetro e a

régua comum.

Obs: a medida entre nós opostos da malha esticada é o dobro da medida

de malha entre nós adjacentes.

2.8 MEDIDAS DE INCLINAÇÃO DO T.E.D. (Dispositivo de Escape de

Tartarugas)

O instrumento ideal para aferir esta medida do TED nas redes de arrasto de

camarão é o clinômetro ou inclinômetro. Sua utilização tem como finalidade

averiguar a inclinação do TED determinada em portaria específica que trata

deste assunto.

figura ilustrando o uso do clinômetro no TED (inserir)

3 LACRES E MARCAS

3.1 LACRES

São utilizados para lacrar máquinas, equipamentos, portas, conteners,

barcos e veículos, caracterizando-se de forma fundamental na paralisação

Page 143: Manual de Fiscalização do IBAMA

143

das atividades ilegais, constituindo-se de peças de aço e plástico, com

numerados específica e de vários tamanhos e cores.

Os lacres de aço são apresentados nos tamanhos de 1,20m e 0.80 cm.

Os lacres de plástico do arame são apresentados nos tamanhos de 0.80,

0,50 e 0,20 cm.

3.2 FITA PLÁSTICA

A fita plástica é utilizada na vistorias de cargas ou mercadorias, para lacrar

os objetos abertos pela fiscalização ou por rompimento de lacres de outros

órgãos (caixa de isopor, pequenos objetos de uso de transporte de pescado

e outros), nas atividades aeroportuária, rodoviária, portuária e aquaviária.

A fita plástica é apresentada na espessura de 0,5 cm, com comprimento de

10 metros, nas cores da logomarca do IBAMA.

I - Observações:

a) O lacre para uso em animais silvestres vivo ou em partes é inviolável

(fechado). Para adquirir o lacre, o criadouro deve estar registrado no Ibama e

recolher, em boleto próprio emitido por este Instituto, no banco autorizado, o

valor relativo à compra dos lacres.

3.2 MARCAS

São utilizadas para marcar o animal, produto e subproduto, objetivando

futuros estudos.

I - Tipos De Marcação:

Madeiras : A marcação de madeira em tora ou serrada se dá através de

peças de metal, de alumínio, tinta, etc., de longa ou média durabilidade,

aparelho para marcação com fogo, contendo na ponte a logomarca do

Ibama.

Pássaros Canoros : Os pássaros canoros (curió, canário, bicudo, trinca ferro

e outros) são marcados com anilhas. As anilhas são invioláveis (fechadas) e

confeccionadas pela Administração Central do IBAMA e distribuídas aos

Criadouros Amadoristas.

Animais Exóticos

Page 144: Manual de Fiscalização do IBAMA

144

São os animais pertencentes às espécies ou sub-espécies, cuja distribuição

geográfica natural não inclui o território brasileiro.

Os animais exóticos são marcados com microchipes.

Animais Silvestres

São os animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer

outras, aquáticas ou terrestres, reproduzidas ou não em cativeiro, que

tenham seu ciclo biológico ou parte dele ocorrendo naturalmente dentro dos

limites do território brasileiro.

Animais de baixo risco

Espécies de ocorrência no Estado – são marcados com brinco, tatuagem ou

microchipe (animais exóticos).

Animais de médio risco

Espécies de ocorrência no país (não ocorrem no Estado onde se localiza o

criadouro) são marcados com microchipe (animais exóticos).

Tartarugas

As tartarugas podem ser marcadas com plaquetas, arrebite, lacres de

plástico e corte nas bordas do casco.

Jacarés (subproduto: couro)

O couro do jacaré é marcado com lacre contendo a identificação, o número

do lacre e o nome da empresa.

II- Observações: a) No caso de eventos, faz-se necessário o acompanhamento do documento de autorização e a licença para captura/coleta/transporte/exposição. Além disso; cópia da carteira do clube/federação, relação dos pássaros sob a posse do associado (nome científico, nome comum, apelido e número da anilha), documento de quitação anual, junto ao clube ou associação e cópia do calendário de eventos do clube/federação. b) No caso de transporte de animais vivos, abatidos, peles, penas, ossos, carcaças, dentes, crânios, etc., é obrigatório a utilização da Licença para Captura/Coleta/Transporte/Exposição expedida pelo IBAMA. c) No comércio de carne de animal silvestre a carne é controlada pela quantidade de lacres. d) Em situações peculiares o agente deve usar a experiência para diferenciar os casos em que as pessoas prestam socorro a animais feridos na estrada, com a intenção de leva-los até um local em que possam receber tratamento adequado. No caso de animais mortos, dar a destinação mais correta.

Page 145: Manual de Fiscalização do IBAMA

145

ANEXO I:

FORMULÁRIOS UTILIZADOS NA FISCALIZAÇÃO

Page 146: Manual de Fiscalização do IBAMA

146

1 ORDEM DE FISCALIZAÇÃO 1.1 MODELO

ORDEM DE FISCALIZAÇÃO Nº 01. UNIDADE ORDENADORA 02. PERÍODO

03. CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA

Plano de Fiscalização estabelecido Determinação Judicial/M. Público Ação supletiva Por iniciativa própria

Determinação superior Denúncia formal/informal Ação emergencial impactante

04. COMPOSIÇÃO DA EQUIPE

Nome/Matrícula do Coordenador:

Nome/Matrícula dos membros:

05. LOCAL DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA

06. DESCRIÇÂO DAS ATIVIDADES A SEREM EXECUTADAS

07. INSTRUMENTOS EMPREGADOS

VEÍCULOS EQUIPAMENTOS ARMAMENTOS

TIPO: PLACA: GPS OUTROS (especificar) REVÓLVER

TIPO: PLACA: TRENA ESPINGARDA

TIPO: PLACA: BINÓCULO OUTROS (especificar)

TIPO: PLACA: MOTO-SERRA

ALTÍMETRO

LANCHA BARCO HELICÓPTERO KIT TESTE/COLETA

OUTROS (especificar) CLINÔMETRO

08.

_______/_______/_______

DATA CARIMBO/ASS. DO CHEFE DA UNIDADE ORDENADORA CARIMBO/ASS . DO COORDENADOR DA EQUIPE

1ª via - Processo 2ª via - Unidade Ordenadora 3ª via - CGFIS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTEE DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMADIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPROCOORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS

Page 147: Manual de Fiscalização do IBAMA

147

1.2 FINALIDADE

Registrar dados relativos ao início da ação fiscalizatória, com vistas a atender demandas classificadas em: planos de fiscalização estabelecidos, determinação superior, determinação judicial (Ministério Público), denúncia formal/informal, ação supletiva, ação emergencial impactante e iniciativa própria (ação rotineira).

1.3 EMISSÃO

A Ordem de Fiscalização É emitida pela Unidade Ordenadora, em três vias, as quais terão a seguinte destinação: 1ª Via - Processo 2ª Via - Unidade Ordenadora 3ª Via - Coordenação-Geral de Fiscalização Ambiental

1.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Numerar sequencialmente cada Ordem de Fiscalização (Ex: ORDEM DE FISCALIZAÇÂO Nº XX ), obedecendo seqüência da Unidade Ordenadora que o emitiu e, em seguida, preencher os demais campos seguindo as instruções abaixo: Campo 01 - UNIDADE ORDENADORA: Preencher com a denominação da Unidade do IBAMA que ordenou a ação fiscalizatória.

Campo 02 - PERÍODO: Informar o período em que ocorrerá a fiscalização. Campo 03 - CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA: Informar o objetivo da fiscalização (o que motivou a ação fiscalizatória). Campo 4 - COMPOSIÇÃO DA EQUIPE : Informar o nome do coordenador da equipe, bem como dos demais componentes e respectivos números das matrículas de cada um. Campo 5 - LOCAL DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA: Informar os locais a serem fiscalizados, discriminando municípios, regiões, distritos, etc. e os respectivos estados. Campo 6 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A SEREM EXECUTADAS: Descrever cada atividade a ser executada discriminando o tipo de empreendimento (empresa ou propriedade rural), informando se o mesmo se encontra com ou sem pendência. Campo 7 – INSTRUMENTOS EMPREGADOS: Informar (durante a operação), na quadrícula correspondente, os instrumentos utilizados na ação fiscalizatória. Campo 8 - PROJETOS IMPACTANTES LICENCIADOS : Informar, quando for o caso, os projetos impactantes licenciados fiscalizados.

Campo 9 - DOCUMENTOS OFICIAIS EMITIDOS: Informar o número e o tipo de documento oficial emitido: Auto de Infração, Termos de Apreensão/Depósito/Doação e Soltura/Embargo/Interdição, Notificação, etc. Campo 10 - DATA : Informar o dia, mês e ano referentes ao preenchimento do formulário Ordem de Fiscalização. Campo 11 - CARIMBO/ASSINATURA : Campo reservado para o carimbo e assinatura do responsável pela equipe de fiscalização e do chefe imediato.

Page 148: Manual de Fiscalização do IBAMA

148

2 TERMO DE INSPEÇÃO

2.1 MODELO

a) Frente:

TERMO DE INSPEÇÃO Nº O Agente de Fiscalização infra-qualificado, em cumprimento a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e demais regulamentos em vigor, possibilitando, ainda, subsidiar exigência contida no Art. 41 do Código de Processo Penal Brasileiro, procede a presente inspeção. 01. UNIDADE RESPONSÁVEL

02. DESCRIÇÃO DO OBJETO DA INSPEÇÃO

QUALIFICAÇÃO DO INSPECIONADO03. NOME OU RAZÃO SOCIAL

04. APELIDO OU NOME FANTASIA 05. CPF OU CGC

06. ENDEREÇO

07. BAIRRO OU DISTRITO 08. MUNICÍPIO 09. CEP 10. UF

11. Nº DO REGISTRO NO IBAMA 12. CATEGORIA

COORDENADAS GEOGRÁFICAS13. LATITUDE 14. LONGITUDE

15. RELATÓRIO DA INSPEÇÃO

FLORA

a) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Transporte/recebimento de produtos/subprodutos florestais:

Extração/exploração SIM Com ATPF

Transporte NÃO Sem ATPF

Armazenamento/depósito/consumo Em desacordo com a ATPF

Beneficiamento/comercialização Outros (especificar):

d) Ficha de Controle Mensal - ATPF

Entrada: ( ) entrega no prazo ( ) em atraso ( ) em desacordo Saída: ( ) entrega no prazo ( ) em atraso ( ) em desacordo

e) Desmate, exploração e manejo florestal: Com autorização Sem autorização

Tipo de vegetação: Tipo do desmate/exploração constatado:

Primária Mecanizado

Secundária: ( ) estágio médio de regeneração ( ) estágio avançado de regeneração Manual

Antropizada Outros (especificar):

Incentivada

Outros (especificar):

f) As áreas sob controle (preservação permanente/reserva legal) estão devidamente preservadas? SIM NÃO

g) Extração de mineral, areia, pedra e outros em área de domínio público e de preservação permanente: Com autorização Sem autorização

h) Utilização de fogo:

Com autorização Conforme normas estabelecidas Em florestas Canavial

Sem autorização Sem observar normas estabelecidas Limpeza de pasto Outros (especificar):

i) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.

PESCA

a) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Licença/Autorização para a atividade ( ex: pesca, pesquisa, coleta, importação):

Captura/exploração SIM Com Licença/Autorização

Transporte NÃO Sem Licença/Autorização

Armazenamento/depósito/consumo

Beneficiamento/comercialização Outros (especificar):

d) Constatada atividade de pesca proibida? SIM (assinalar) NÃO

Piracema Espécie proibida Áreas proibidas Beneficiamento

Defeso Quantidade superior à permitida Substâncias tóxicas/explosivos Comercialização

Tamanho mínimo Petrechos e métodos proibidos Transporte

Outros (especificar):

e) Entrega de Mapa de Bordo: SIM NÃO f) Dados de produção mensal SIM SIM NÃO g) Relação de estoque SIM NÃO

h) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTEE DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMADIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPROCOORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS

Page 149: Manual de Fiscalização do IBAMA

149

b) Verso:

FAUNAa) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Licença/Autorização para a atividade ( ex: coleta, import. , export e transporte):

Captura/coleta SIM Com Licença/Autorização

Transporte NÃO Sem Licença/Autorização

Armazenamento/depósito/consumo/comercialização

Criadouros/Zoológicos Outros (especificar):

d) Atos praticados contra a fauna SIM (assinalar) NÃO e) Espécie ameaçada:

Apanha Matar SIM

Perseguição Impedir a procriação da fauna NÃO

Caça Outros (especificar):

f) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.

DEGRADAÇÃO AMBIENTALa) Natureza da Inspeção: b) A renovação do Registro encontra-se atualizada? c) Licença/Autorização para a atividade ( ex: obras, serviços e importação)

Fonte de degradação/poluição SIM Com Licença/Autorização

Transporte NÃO Sem Licença/Autorização

Armazenamento/depósito/consumo/comercialização Outros (especificar):

d) Lançamento/emissão de efluentes/resíduos poluidores: SIM (assinalar): NÃO

Estado físico: Líquido Gasoso Sólido

Dano ambiental: Solo Corpos d'água ( ex: mar, rios e lagos ) Atmosfera

e) Utilizando produtos/substâncias nocivos? Produto/substância registrado Existência de estoque? Impacto ambiental

SIM SIM SIM Ser humano Atmosfera

NÃO NÃO NÃO Flora Corpos d'água

f) Existência de área degradada? Fauna

SIM NÃO

g) Constatado irregularidade e/ou dano ambiental, descreva no campo 16.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA INSPEÇÃO/DESCR IÇÃO DA IRREGULARIDADE E/OU DANO AMBIENTAL

17. DOCUMENTOS EMITIDOS

AUTO DE INFRAÇÃO TERMO DE APREENSÃO E DEPÓSITO TERMO DE EMBARGO/INTERDIÇÃO OUTROS

NÚMERO VALOR (R$) NÚMERO NÚMERO

18. ANEXOS

AMOSTRAS FOTOGRAFIAS CROQUI OUTROS (especificar)

Esta inspeção foi acompanhada por: Este Termo de Inspeção foi lavrado:

19. NOME 27. HORA 28. LOCAL E DATA

______ hs______ min _______________________ de __________________________ de _____________

20. CPF 29. CARIMBO/ASSINATURA/MATRÍCULA DO AGENTE DE FISC ALIZAÇÃO

21. ENDEREÇO

22. BAIRRO/DISTRITO 23. MUNICÍPIO 24. CEP 25. UF

26. ASSINATURA DO ACOMPANHANTE DA INSPEÇÃO

____/______/______

30. DATA E ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO OU REPRESENTA NTE LEGAL

Page 150: Manual de Fiscalização do IBAMA

150

2.2 FINALIDADE

Registrar dados, relatos e constatações apurados nas ações de inspeção, realizadas pelos Agentes de Fiscalização do IBAMA, em empreendimentos, estabelecimentos, propriedades diversas, veículos, embarcações, aeronaves, equipamentos, substâncias e produtos/subprodutos sujeitos ao controle deste Instituto.

2.3 EMISSÃO

O Termo de Inspeção é emitido pelo Agente de Fiscalização, em três vias, as quais terão a seguinte destinação: 1ª Via - Processo da Infração Administrativa 2ª Via - Inspecionado 3ª Via - Divisão de Controle e Fiscalização - DICOF ou Unidade Emitente

2.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Após indicar o numero do Termo de Inspeção, seqüencialmente, seguido de barra e do ano em curso (Ex: 001/2001), preencher os demais campos seguindo as instruções abaixo: Campo 1 - UNIDADE RESPONSÀVEL : Informar o nome da unidade do IBAMA responsável pela emissão do Termo de Inspeção (Ex.1: DICOF; Ex.2: Escritório Regional de Boca do Acre/SUPRE - Amazonas; Ex.3:Posto de Fiscalização do IBAMA no Aeroporto Internacional de Belém/PA ). Campo 2 - DESCRIÇÃO DO OBJETO DA INSPEÇÃO : Descrever, resumidamente, o objeto da inspeção. Ex.1: Confrontar e apurar quantitativos e espécies de madeiras em toras, recebidas e estocadas no pátio da Indústria Madeireira Florestal, com os DOF’s respectivos. Ex.2: Verificar e apurar nas instalações da Indústria Pesqueira São José Ltda, existência de pescado oriundo da pesca proibida. Ex: 3. Verificar e apurar na Fazenda Riacho Fundo, Município de São Félix, no Estado de Goiás, desmatamento com supressão de área de preservação permanente. Campos 3 a 10 - QUALIFICAÇÃO DO INSPECIONADO : Escrever os dados completos de qualificação do inspecionado, Pessoa Física ou Jurídica.

Campos 11 e 12 - Nº DO REGISTRO NO IBAMA e CATEGORIA : Escrever o número de registro no IBAMA e respectiva categoria do inspecionado no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais. Ex: 07.12 - Indústria de Madeira Serrada. Campos 13 e 14 - COORDENADAS GEOGRÁFICAS : Indicar as coordenadas geográficas, se for o caso, latitude e longitude, da área inspecionada. Campo 15 - RELATÓRIO DA INSPEÇÃO : Assinalar com “X” as quadrículas correspondentes aos dados apurados no processo de inspeção em relação à Flora, Pesca, Fauna e/ou Degradação Ambiental. As quadrículas não utilizadas deverão ser inutilizadas assinando a letra “N”.

Campo 16 - OUTRAS INFORMAÇÕES : Relatar neste campo todas as constatações e informações relevantes apuradas durante a inspeção, empecilhos encontrados e, se for o caso, descrever as irregularidades e/ou

Page 151: Manual de Fiscalização do IBAMA

151

dano ambiental constatado. Obs.: se necessário, utilize folhas suplementares. Campo 17 - DOCUMENTOS EMITIDOS: Indicar os números do Auto de Infração e valor das multas e dos Termos de Apreensão e Depósito, Embargo/Interdição e outros documentos. Campo 18 - ANEXOS: Assinaar com um “X” a quadrícula correspondente aos tipos da inspeção. Campos 19 a 26 - ACOMPANHAMENTO DA INSPEÇÃO : Escrever os dados de qualificação do proprietário gerente ou responsável da firma que acompanhou a inspeção, colher sua assinatura e datar. Campos 27 a 29 - LAVRATURA DO TERMO DE INSPEÇÃO : Indicar a hora, local e data, carimbo e assinatura do agente de fiscalização do IBAMA, responsável pela lavratura do Termo de Inspeção. Campo 30: - DATA/ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL : Indicar a data e colher a assinatura do proprietário gerente ou representante legal da firma ou local inspecionado.

Page 152: Manual de Fiscalização do IBAMA

152

3 LEVANTAMENTO DE PRODUTO FLORESTAL MADEIRA I N NATURA 3.1 MODELO

3.2 FINALIDADE

01. NOME 02. CGC

03. MUNICÍPIO 04. AUTO DE INFRAÇÃO Nº

05. DATA 06. HORA 07. EQUIPE

08. TOTAL DE TORAS ESTOCADAS 09. PARCELA AMOSTRAL VERIFICADA

% Toras

DIÂMETRO COMPRIMENTO VOLUME DIÂMETRO COMPRIMENTO VO LUME

base topo base topo

Volume = R (MÉDIO) ² x h10.

__________/___________/___________

CARIMBO E ASSINATURA DO FISC AL

11. VOLUMETRIA ENCONTRADA

12. FÓRMULA GEOMÉTRICA APLICADA

13. RESULTADO FINAL

DE ACORDO:

PROPRIETÁRIO/GERENTE FISCAL

LEVANTAMENTO DE PRODUTO FLORESTALMADEIRA IN NATURA

π

φ φ φ φ

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTEE DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMADIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPROCOORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS

Page 153: Manual de Fiscalização do IBAMA

153

Registrar dados referentes ao levantamento de madeira em tora feito pelo Agente de Fiscalização quando das vistorias realizadas em serrarias, depósitos, pátios, esplanadas ou outras áreas de armazenamentos de madeiras, para obtenção da volumetria a ser utilizada como elemento/parâmetro da ação fiscalizatória.

3.3 EMISSÃO

O formulário Levantamento de Produto Florestal – Madeira In Natura, será emitido pelo Agente de Fiscalização em duas vias, as quais terão a seguinte destinação: 1ª via – processo 2ª via – arquivo da DICOF/Unidade Emitente

3.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Preencher os campos de acordo com as seguintes instruções: Campo 1 - Nome : Escrever o nome/razão social do vistoriado. Campo 2 - CGC: Informar o número do CPF/CGC do vistoriado. Campo 3 - Município : Indicar o local de realização da vistoria.

Campo 4 - AI nº : Informar, se for o caso, o número do Auto de Infração lavrado.

Campos 5 e 6 - Data e hora : Indicar data e a hora do levantamento. Campo 7 - Equipe : Escrever os nomes dos membros da equipe que procedeu o levantamento. Campo 8 - Total de toras estocadas : Indicar o total de toras estocadas no local do levantamento. Campo 9 - Parcela amostral verificada : Indicar o percentual e o correspondente número de toras medidas.

Preenchimento das Colunas: Diâmetro : Informar, em metro, o diâmetro da base e do topo da tora. Comprimento : Informar, em metro, o comprimento da tora. Volume : Indicar o volume da tora, em metro cúbico (m3), obtido com a aplicação da fórmula volume = ∏ R(médio)2 x h ou outra fórmula do método geométrico. Campo 10 - Data, carimbo e assinatura do fisca : Indicar a data, carimbo e assinatura do Agente de Fiscalização que procedeu o levantamento. Campo 11 - Volumetria encontrada : Indicar, em metro cúbico, o volume total obtido na medição das toras. Campo 12 - Fórmula Geométrica aplicada : Indicar a fórmula geométrica aplicada para medição das toras.

Campo 13 - Resultado Final : Escrever resultado final do levantamento. De acordo : Colher assinatura do proprietário, gerente ou representante legal em concordância com o resultado obtido com o levantamento. Fiscal : Assinatura do Agente de Fiscalização.

4 LEVANTAMENTO - PRODUTO FLORESTAL MADEIRA B ENEFICIADA

Page 154: Manual de Fiscalização do IBAMA

154

4.1 MODELO

4.2 FINALIDADE

01. NOME 02. CGC

03. MUNICÍPIO 04. AUTO DE INFRAÇÃO Nº

05. DATA 06. HORA 07. EQUIPE

LOTE/ESPÉCIE COMPRIMENTO (m) LARGURA (m) ESPESSURA (m) VOLUME (m3)

Volume = Comprimento x Largura x Espessura ( utilizar as mesmas un idades de medida )08.

__________/___________/___________

CARIMBO E ASSINATURA DO FISC AL

09. VOLUMETRIA ENCONTRADA

10. RESULTADO FINAL

DE ACORDO:

PROPRIETÁRIO/GERENTE FISCAL

LEVANTAMENTO DE PRODUTO FLORESTALMADEIRA BENEFICIADA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMAINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE

E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMADIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO

COORDENAÇÃO GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS

Page 155: Manual de Fiscalização do IBAMA

155

Registrar dados referentes a levantamento de madeira beneficiada, feito pelo Agente de Fiscalização quando das vistorias realizadas em serrarias, depósitos, pátios, ou outras áreas de armazenagem de madeira, para obtenção de volumetria a ser utilizada como elemento/parâmetro da ação fiscalizatória.

4.3 EMISSÃO

O formulário Levantamento de Produto Florestal - Madeira Beneficiada, será emitido pelo Agente de Fiscalização, em duas vias, as quais terão a seguinte destinação: 1ª via - processo 2ª via - arquivo da DICOF/unidade emitente

4.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Preencher os campos de acordo com as seguintes instruções Campo 1 - Nome : Escrever o nome/razão social do vistoriado. Campo 2 - CGC: Informar o número do CPF/CGC do vistoriado. Campo 3 - Município : Indicar o local de realização da vistoria. Campo 4 - AI nº : Informar, se for o caso, o número do Auto de Infração lavrado. Campos 5 e 6 - Data e hora : Indicar data e a hora do levantamento. Campo 7 - Equipe : Escrever os nomes dos membros da equipe que realizou o levantamento. Preenchimento das Colunas: Lote/espécie : Indicar o número atribuído ao lote e o nome da espécie levantada (Ex: 001/Mogno). Comprimento : Informar, em metro, o comprimento do lote da madeira beneficiada levantada. Largura : Indicar, em metro, a largura do lote da madeira beneficiada levantada. Espessura : Indicar, em metro, a espessura do lote da madeira beneficiada levantada. Volume : Indicar, em metro cúbico, o volume obtido com a multiplicação do comprimento x largura x espessura. Ex: comprimento = 2,41m; Largura = 1,10 m; Espessura = 1,10 m e Volume = 2,41 x 1,10 x 1,10 = 2,916 m3. Campo 8 - Data, carimbo e assinatura do fiscal : Indicar a data, carimbo e assinatura do Agente de Fiscalização que procedeu o levantamento. Campo 9 - Volumetria encontrada : Indicar, em metro cúbico, o volume total levantado de madeira beneficiada. Campo 10 - Resultado Final : Escrever resultado final do levantamento. De acordo : Colher assinatura do proprietário, gerente ou representante legal em concordância com o resultado obtido com o levantamento. Fiscal : Assinatura do Agente de Fiscalização.

Page 156: Manual de Fiscalização do IBAMA

156

5 AUTO DE INFRAÇÃO

5.1 MODELO

Ministério do Meio Ambiente - MMA NÚMERO

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Diretoria de Proteção Ambiental - DIPRO

AUTO DE INFRAÇÃO MULTA ADVERTÊNCIA SÉRIE

01. CÓDIGO DA CATEGORIA DO AUTUADO 02. CPF/CGC

03. NOME DO AUTUADO

04. FILIAÇÃO

05. NATURALIDADE 06. C. IDENT./ TÍTULO ELEITOR/ C. PROFISS. 07. EST.CIVIL

08. ENDEREÇO

09. BAIRRO OU DISTRITO 10. MUNICÍPIO (CIDADE) 11.UF 12. CEP

13. DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO

INFRAÇÃO DE ACORDO COM O

14. ART. ITEM / PARÁGRAFO COM ART. ITEM / PARÁGRAFO 15. ART. ITEM / PARÁGRAFO COM ART. ITEM / PARÁGRAFO 16. ART. ITEM / PARÁGRAFO COM ART. ITEM / PARÁGRAFO

DA / DO DA / DO DA / DO

OBS:

. A CITAÇÃO DO(S) ARTIGO(S), TIPIFICADO(S) COMO C RIME, NA LEI Nº 9605/98, NO CAMPO 14, É MERAMEN TE INFORMATIVA PARA EFEITO DE COMUNICAÇÃO CRIME.

. NA APLICAÇÃO DA SANÇÃO ADVERTÊNCIA, NÃO SE RÁ ESTEBELECIDO VALOR PECUNIÁRIO NO CAMPO 18, DE VENDO SER COLOCADO UM HÍFEN (-).

. O INFRATOR TEM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS PARA PAG AR A MULTA OU APRESENTAR DEFESA AO IBAMA.

. ESCREVA O CÓDIGO DA MULTA, CONFORME TABELA DE COD IFICAÇÃO E ENQUADRAMENTO DE INFRAÇÕES ADMINISTRAT IVAS AMBIENTAIS DO IBAMA.

17. CÓDIGO DA UNIDADE / CONVÊNIO 18. CÓDIGO DA MULTA 19 VALOR R$

20. HORA DA AUTUAÇÃO 22. MUNICÍPIO 23. UF

24. DATA DA AUTUAÇÃO 25. DATA DE VENCIMENTO 26. MATRÍCULA DO AUTUANTE

27. ASSINATURA DO AUTUADO 28. ASSINATURA E CARIMBO DO AUTUANTE

MOD.07.034 1ª VIA (BRANCA) PROCESSO; 2ª VIA (AZUL) ADM. CENTRAL ; 3ª VIA (AMARELA) AUTUADO ; 4ª VIA (ROSA) UNIDADE EMITENTE

BANCO DO BRASIL 000-0 00000.00000 00000.000000 00000.000000 0 000

Local de Pagamento Vencimento:

PAGÁVEL EM QUALQUER BANCO ATÉ O VENCIMENTOCedente Agência / Cód. Cedente:

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 0000-0 / 00000000 -0Data do Documento: N. do Documento: Espécie do doc. Aceite: Data do Processamento: Nosso número:

00000000000000000-0Uso do Banco: Carteira: Espécie: Quantidade: Valor: (=) Valor do Documento:

18 R$ x(-) Desconto / Abatimento:

AUTO DE INFRAÇÃO Nº SÉRIE Para pagamento até o vencimento conceder desconto de 30%. (-) Outras Deduções:

Para pagamento após o vencimento: 01 - somente nas agências do Banco do Brasil (+) Multa / Mora:

02 - converter o valor em UFIR / mês 03 - multa de 10% até 30 dias de atraso (+) Outros Acréscimos:

04 - multa de 20% após 30 dias de atraso 05 - juro de 1% ao mês calendário ou fração (=) Valor Cobrado:

Documento válido até 30 dias após o vencimento Sacado:

Sacador Avalista: Código de Baixa: Autenticação Mecânica - 1ª VIA - FICHA DE COMPENSAÇÃO

21. LOCAL DA INFRAÇÃO

Page 157: Manual de Fiscalização do IBAMA

157

5.2 FINALIDADE

Registrar dados referentes à autuação decorrente de infração a dispositivo da legislação ambiental.

5.3 EMISSÃO

O Auto de Infração será lavrado pelo Agente de Fiscalização do IBAMA, devidamente designado, em quatro vias, as quais terão a seguinte destinação: 1ª via (branca) - processo da infração. 2ª via (azul) - Deptº de Fiscalização/DIRCOF ou Divisão de Administração e Finanças, DIAFI das Representações, quando houver apreensão de bens sob o regime de controle físico/contábil, caso em que será extraído cópia da AI para o DEFIS. 3ª via (amarela) - Autuado. 4ª via (rosa) - Unidade Emitente.

BOLETO (FICHA DE COMPENSAÇÃO PARA PAGAMENTO) O Boleto é a parte inferior do Auto de Infração e é utilizado para pagamento da multa, através da rede bancária. As vias: branca, azul e amarela do Boleto, devem ser entregues ao autuado, juntamente com a terceira via do Auto de Infração (amarela). A via rosa do Auto de Infração juntamente com o Boleto não deve ser destacada do bloco. Quando houver cancelamento do Auto de Infração, substituir por outro, exceto por motivo justificado e elaborado pelo superior imediato. IMPORTANTE: A emissão do Auto de Infração deverá ser feita de forma clara e legível sem rasuras ou emendas, evitando, se possível, nulidade ou interpretação errônea do mesmo.

5.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Indicar inicialmente, se o Auto de Infração, se refere a MULTA ou ADVERTÊNCIA , marcando com um X a opção correspondente. Em seguida, preencher os demais campos seguindo as instruções abaixo: Campo 1 - Código da Categoria do Autuado : Indicar o código constante da Instrução Normativa que regulamenta o Cadastro Técnico Federal, referente à categoria na qual o autuado é cadastrado no IBAMA. Ex: 2010-9/00 (desdobramento de madeira - serraria, indústria madeireira, etc.). Campos 2 a 12 - Qualificação e Endereço do Autuado : Escrever os dados completos de qualificação e endereçamento do autuado. Campo 13 - Descrição da Infração : Descrever a infração, de forma resumida, clara e objetiva, de conformidade com os artigos da legislação ambiental infringida, descritas nos campos 14, 15, 16, constando assim

Page 158: Manual de Fiscalização do IBAMA

158

elementos suficientes para determinar com segurança a natureza da infração. Campos 14, 15 e 16 - Infração de Acordo com o: Informar os artigos, itens e parágrafos infringidos, bem como os dispositivos legais pertinentes. Obs.: Preencher os campos 14,15,16, em conformidade com o estabelecido na Tabela de Infrações Ambientais, elaborada pela CGFIS. Campo 17 - Código da Multa: Preencher com o número do código correspondente à multa (infração) aplicada, constante da tabela de Infrações Ambientais. Campo 18 - : Indicar o valor da multa aplicada em real (R$), estabelecida na legislação infringida. Campo 19 - Hora da Autuação: Informar a hora (horário local) da infração. Campo 20 - Local da Infração: Informar o local onde ocorreu a infração. Ex: Margens do rio... Fazenda........, coordenadas geográficas, rodovia...., litoral......, Campos 21 e 22 - Município e UF: Escrever o nome do município e da unidade da Federação onde ocorreu a infração. Campo 23 - Data da Autuação: Indicar o dia, mês e ano em que ocorreu autuação. Campo 24 - Data de Vencimento: Indicar o dia, mês e ano-limite para pagamento da multa com desconto de 30% para pagamento da multa. A data será fixada em 20 (dias) a contar do dia seguinte à data da autuação. Após a data fixada, a multa será paga sem o desconto de 30%, com os acréscimos estabelecidos em lei. Campo 25 - Código da Unidade/convênio: Informar o código da unidade do IBAMA responsável pela Autuação ou da entidade conveniada com o IBAMA. Campo 26 - Matrícula do Autuante: Indicar o número da matrícula do Agente de Fiscalização responsável pela autuação. Campo 27 - Assinatura do Autuado: Colher assinatura do autuado que sofreu a autuação ou seu representante legal. Campo 28 - Assinatura e carimbo do autuante : Assinatura e carimbo do Agente de Fiscalização que realizou a autuação. BOLETO – FICHA DE COMPENSAÇÃO PARA PAGAMENTO

Vencimento: Indicar a data-limite para pagamento da multa, constante do campo 24 do Auto de Infração.

Data do Documento: Indicar a data do documento, que é igual a data da autuação, campo 23 do AI.

Número do Documento: Indicar o número e série do Auto de Infração. Valor do Documento: Indicar o valor do documento, que é igual ao valor da

multa, campo 18 do Auto de infração. Sacado: Escrever o nome do Sacado que é o autuado, campo 3 do AI. Observação: As vias branca/azul/amarela do Boleto (Ficha de

Compensação para pagamento) devem ser entregues ao autuado, juntamente com a terceira via do Auto de Infração. A via rosa do Auto de Infração não deve ser destacada do bloco. Quando houver cancelamento do Auto de Infração, substituir por outro com a devida justificativa. Quando o cancelamento não for autorizado, o Auto de Infração deve ser endossado

Page 159: Manual de Fiscalização do IBAMA

159

pelo superior imediato. As vias do Auto de Infração cancelado não devem ser destacados do bloco, para fins de controle de auditagem.

5.5 TABELA DE VENCIMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO

Autuaçã

o

abr-jun-

set-nov

Vencimento

no próprio

mês ou

seguinte

Autuação

jan-mar-

mai-jul-

ago-out-

dez

Venciment

o no

próprio

mês ou

seguinte

Autuaçã

o fev

com 28

dias

Venciment

o

fev-mar

Autuação

fev com 29

dias

Venciment

o

fev-mar

1. 21. 1. 21. 1. 21. 1. 21.

2. 22. 2. 22. 2. 22. 2. 22.

3. 23. 3. 23. 3. 23. 3. 23.

4. 24. 4. 24. 4. 24. 4. 24.

5. 25. 5. 25. 5. 25. 5. 25.

6. 26. 6. 26. 6. 26. 6. 26.

7. 27. 7. 27. 7. 27. 7. 27.

8. 28. 8. 28. 8. 28. 8. 28.

9. 29. 9. 29. 9. 1. 9. 29.

10. 30. 10. 30. 10. 2. 10. 1.

11. 1. 11. 31. 11. 3. 11. 2.

12. 2. 12. 1. 12. 4. 12. 3.

13. 3. 13. 2. 13. 5. 13. 4.

14. 4. 14. 3. 14. 6. 14. 5.

15. 5. 15. 4. 15. 7. 15. 6.

16. 6. 16. 5. 16. 8. 16. 7.

17. 7. 17. 6. 17. 9. 17. 8.

18. 8. 18. 7. 18. 10. 18. 9.

19. 9. 19. 8. 19. 11. 19. 10.

20. 10. 20. 9. 20. 12. 20. 11.

21. 11. 21. 10. 21. 13. 21. 12.

22. 12. 22. 11. 22. 14. 22. 13.

23. 13. 23. 12. 23. 15. 23. 14.

24. 14. 24. 13. 24. 16. 24. 15.

25. 15. 25. 14. 25. 17. 25. 16.

26. 16. 26. 15. 26. 18. 26. 17.

27. 17. 27. 16. 27. 19. 27. 18.

28. 18. 28. 17. 28. 20. 28. 19.

29. 19. 29. 18. 29. 20.

30. 20. 30. 19.

31. 20.

Page 160: Manual de Fiscalização do IBAMA

160

6 RELAÇÃO DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NA INFRAÇÃO AMBIENTA L 6.1 MODELO

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - CGFIS

Fl. / /__

Page 161: Manual de Fiscalização do IBAMA

161

6.2 FINALIDADE

Relacionar oficialmente, as pessoas, direta ou indiretamente, tiveram relação com o ilícito ambiental descrito no respectivo Auto de Infração (exemplo: o gerente, empregados motorista, tratorista e outras).

6.3 EMISSÃO

RELAÇÃO DE PESSOAS ENVOLVIDAS NA INFRAÇÃO AMBIENTAL

Certifico e dou fé que as pessoas abaixo relacionadas estão envolvidas na prática do ilícito ambiental descrito no Auto de Infração nº .................................................., lavrado contra ................................................................................................................................................

Nome:

Apelido:

Endereço:

Filiação:

Identidade:

CPF: Data de Nascimento:

Grau de Instrução:

Profissão: Estado Civil:

Grau de Envolvimento na Infração:

Nome:

Apelido:

Endereço:

Filiação:

Identidade:

CPF: Data de Nascimento:

Grau de Instrução:

Profissão: Estado Civil:

Grau de Envolvimento na Infração:

Nome:

Apelido:

Endereço:

Filiação:

Identidade:

CPF: Data de Nascimento:

Grau de Instrução:

Profissão: Estado Civil:

Grau de Envolvimento na Infração:

______/______/_______ ______________________________________ Carimbo/assinatura/matrícula do Agente de Fiscalização

Page 162: Manual de Fiscalização do IBAMA

162

O formulário será emitido em uma única via, a qual será anexada ao respectivo processo de autuação.

6.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Campo 1 - Nº do AI: Informar o número do Auto de Infração referente à autuação. Campo 2 - Autuado : Escrever o nome completo do autuado. Campo 3 - Qualificação, Endereço e Envolvimento :. Escrever os dados completos de qualificação, endereçamento, bem como descrever o grau de envolvimento da pessoa na infração ambiental (operador de motossera, tratorista, gerente, apontador e outros). Campo 4 - Local e data : Indicar o local e a data de emissão da relação. Campo 5 - Carimbo, Assinatura, Matrícula do Agente de Fiscali zação: Carimbo, Matrícula e Assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA, que procedeu a autuação.

7 TERMO DE APREENSÃO, DEPÓSITO, EMBARGO E IN TERDIÇÃO 7.1 MODELO

Page 163: Manual de Fiscalização do IBAMA

163

7.2 FINALIDADE

Constitui-se em documento oficial, denominado Termo de Apreensão, quando no processo de autuação, houver apreensão de bens, produtos e subprodutos da flora, fauna, pesca e degradação ambiental e quando as

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA NÚMERO

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIEN TE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS- IBAMA

Diretoria de Controle e Fiscalização - DIRCOFDiretoria de Proteção Ambiental - DIPRO SÉRIE

TERMOS: APREENSÃO DEPÓSITO EMBARGO/INTERDIÇÃO

01. BENS APREENDIDOS 02. NATUREZA DO EMBARGO/INTERDIÇÃO

PRODUTOS/ SUBPRODUTOS FLORESTAIS E PESQUEIROS FLORESTAL

ANIMAIS SILVESTRES COMERCIAL / INDUSTRIAL

ARMAS / PETRECHOS DE CAÇA E PESCA OUTROS

OUTROS (AS)

03. AUTUADO/DEPOSITÁRIO

04. FILIAÇÃO

05. NATURALIDADE 06. C. IDENT./ TÍTULO ELEITOR/ C. PROFISS. 07. EST.CIVIL

08. ENDEREÇO

09. BAIRRO OU DISTRITO 10. MUNICÍPIO (CIDADE) 11.UF 12.CEP

13. EM FUNÇÃO DO NÃO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO VIGENTE 14. APREENDI/DEPOSITEI EMBARGUEI / INTERDITEI

E DE ACORDO COM O AUTO DE INFRAÇÃO TERMO LAVRADO ÀS:

DATA HORA DIA MÊS ANO

15. LOCAL DA APREENSÃO OU EMBARGO/INTERDIÇÃO

16 .DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS, PETRECHOS APREENDIDOS E OUTROS OU JUSTIFICATIVA DO EMBARGO/INTERDIÇÃO.

FICA O DEPOSITÁRIO ADVERTIDO DE QUE NÃO PODERÁ VENDER, EMPRESTAR OU USAR OS MENCIONADOS BENS, ZELANDO PELO SEU BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO,

SENDO RESPONSÁVEL POR QUALQUER DANO QUE VENHA A SER CAUSADO AOS MESMOS ATÉ A DECISÃO FINAL DA AUTORIDADE COMPETENTE, QUANDO OS RESTITUIRÁ NAS

MESMAS CONDIÇÕES EM QUE OS RECEBEU . ( ARTIGOS 1.265 A 1.281 DO CÓDIGO CIVIL )

17. LOCAL DO DEPÓSITO

18.

AOS BENS APREENDIDOS CONSTANTES DESTE TERMO FOI ATRIBUÍDO O VALOR DE R$ ( ..................................................................................................................................................

.............................................................................................................................................................................................................................................. .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................)

19. ASSINATURA DO AUTUADO 20. ASSINATURA E CARIMBO DO AUTUANTE

21. ASSINATURA DO DEPOSITÁRIO

22. 1ª TESTEMUNHA (N0ME) 23. 2ª TESTEMUNHA (NOME)

24. ENDEREÇO 25. ENDEREÇO

26. ASSINATURA 27. ASSINATURA

MOD.O7.035 1ª VIA (BRANCA) PROCESSO; 2ª VIA (AZUL) ADM. CENTRAL; 3ª VIA (AMARELA) DEPOSITÁRIO / EMBARGADO / INTERDITADO ; 4ª VIA(ROSA) UNIDADE EMITENTE.

Page 164: Manual de Fiscalização do IBAMA

164

apreensões ficarem em depósito, será elaborado o Termo de Depósito, para oficializar a nomeação do depositário. Utiliza-se, também, o formulário para quando das autuações houver necessidade de embargo da área /empreendimento ou para interditar estabelecimentos, situações em que serão lavrados os respectivos Termos de Embargo e Interdição.

7.3 EMISSÃO

O Termo de Apreensão, Depósito ou Embargo/Interdição, será lavrado pelo Agente de Fiscalização do IBAMA, devidamente designado, em 4 vias, as quais terão a seguinte destinação: - 1ª via(branca) – Processo da Infração. - 2ª via(azul) – Deptº de Fiscalização/DEFIS ou Divisão de Administração e Finanças – DIAFI das representações quando houver apreensão de bens sob o regime de controle físico, contábil, caso em que será extraída uma cópia do termo para o DEFIS. - 3ª via(amarela) – Autuado, Depositário, Embargado ou Interditado. - 4ª via(rosa) – DICOF ou Unidade Emitente.

7.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Termos: Assinalar com um “X” na quadrícula correspondente ao tipo de termo lavrado. Campo 1 - Bens apreendidos: Assinalar com um “X” a quadrícula correspondente ao tipo de bens apreendidos. Campo2 - Natureza do Embargo/Interdição: Assinalar com um “X” a quadrícula correspondente à natureza do embargo (florestal) ou da interdição (comercial/Industrial). Campos 3 a 12 - Qualificação e Endereço: Descrever os dados completos de qualificação e endereço do autuado, depositário, embargado ou do interditado. Campo 13 - Nº do AI e Data: Informar o número do respectivo Auto de Infração a lavratura, bem como a data do mesmo. Campo 14 - Hora e data do termo: Indicar a hora, dia, mês e ano da lavratura do termo assinalando com um “X” a quadrícula correspondente ao tipo de termo. Campo 15 - Local: Descrever o local em que ocorreu a apreensão, embargo ou interdição. Se necessário, indicar as coordenadas geográficas, para melhor identificação do local. Campo 16 - Descrição do Objeto do Termo: Descrever, de forma detalhada, os produtos, subprodutos, petrechos e outros bens apreendidos ou apresentar as justificativas para o embargo ou interdição. Campo 17 - Local do Depósito: Indicar, de forma a identificar o local onde os bens apreendidos ficaram depositados. Campo 18 - Valor dos bens apreendidos: Informar, em real, o valor atribuído pelo agente do IBAMA para os bens apreendidos em depósito. Campo 19 - Assinatura do autuado: Colher a assinatura do autuado (depositário, embargado ou interditado). Campo 20 - Assinatura e carimbo do autuante: Carimbo e assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA, responsável pela lavratura do termo.

Page 165: Manual de Fiscalização do IBAMA

165

Campo 21 - Assinatura do depositário: Colher a assinatura do autuado ou de outro nomeado como depositário dos bens apreendidos. Campos 22 a 27 - Testemunhas: Escrever os nomes e endereços das testemunhas da apreensão ou depósito ou embargo/interdição.

8 TERMO DE DOAÇÃO/SOLTURA 8.1 MODELO

Page 166: Manual de Fiscalização do IBAMA

166

8.2 FINALIDADE

Constitui documento oficial, denominado Termo de Doação/Soltura quando no processo de autuação, houver necessidade de comprovar a doação de produtos e subprodutos apreendidos pela fiscalização da fauna e flora (peixes, animais, palmitos e outros) considerados perecíveis como também para comprovar a soltura de animais e aves silvestres na área de distribuição geográfica das espécies apreendidas.

8.3 EMISSÃO

M.M.A

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis

TERMO DE DOAÇÃO/

SOLTURA

NÚMERO 000000

SÉRIE B

01 TERMO DE: DOAÇÃO OUTRAS DESTINA ÇÕES (Especificar SOLTURA no campo 13)

02 DOADO/SOLTO OS BENS ABAIXO RELACIONADOS AS: HORAS DIA MÊS ANO |___| |___| |___| |_________________| |_________|

03 REGISTRO NO IBAMA

04 CÓDIGO UNIDADE/ CONVÊNIO

05 PARA USO DO PROCESSAMENTO

06 NOME COMPLETO

07 CPF/CNPJ

08 ENDEREÇO

09 BAIRRO/DISTRITO

10 MUNICÍPIO 11 CEP 12 UF

13 DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS/SUBPRODUTOS FLORESTAIS, DA PESCA, INSTRUMENTOS, EQUIPAMENTOS, PETRECHOS, ANIMAIS SILVESTRES E OUTROS

15 1ª TESTEMUNHA (NOME)

ENDEREÇO

14 PARA O CASO DE ESPÉCIMES ANIMAIS, A SOLTURA DEVE OCORRER NO SEU HABITAT NATURAL. CASO NÃO SEJA POSSÍVEL, OS ANIMAIS DEVE SER ENTREGUES A JARDINS ZOOLÓGICOS, FUNDAÇÕES OU ENTIDADES ASSEMALHADAS, DESDE QUE FIQUEM SOB A RESPONSABILIDADE DE TÉCNICOS HABILITADOS.

ASSINATURA

16 LOCAL

17 2ª TESTEMUNHA (NOME)

ASSINATURA DO RECEBEDOR DA DOAÇÃO

ENDEREÇO

18 CARIMBRO E ASSINATURA DO AGENTE

ASSINATURA

MOD. 07.009 1ª Via-Branca-Processo - 2ª Via-Azul-Recebedor - 3ª Via-Amarela-Órgão Emitente

Page 167: Manual de Fiscalização do IBAMA

167

O Termo de Doação/Soltura será emitido pelo Agente de Fiscalização do IBAMA, em quatro vias, as quais terão a seguinte destinação: - 1ª via – Processo da autuação - 2ª via – Recebedor da doação - 3ª via - Permanece no bloco - 4ª via –Unidade emitente

8.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Campo 1 - Termo de: Assinalar com um “x” a quadrícula correspondente ao tipo de termo lavrado, se doação, soltura ou outras destinações. Campo2 - Hora e Data: Indicar hora, dia, mês e ano em que ocorreu a doação ou soltura. Campos 3 - Registro: Se for o caso, indicar a categoria e o código na qual o recebedor da doação é registrado no IBAMA. Campos 4 - Código/Unidade de Convênio: Informar o código da Unidade do IBAMA ou da Entidade Conveniada, responsável pela doação ou soltura. Campos 5 - Para uso do Processamento: Campo reservado para uso do processamento. Campos 6 a 12 - Qualificação e endereço: Escrever os dados completos de qualificação e endereçamento do recebedor da doação ou, se possível, do proprietário da fazenda/área da soltura dos animais e das aves apreendidas. Campo 13 - Descrição: Descrever os produtos, subprodutos florestais e pesqueiros, animais, aves, armas e petrechos diversos doados, soltos ou outras formas de desfazimento. Campo 14 - Hora e data do termo: Indicar a hora, dia, mês e ano da lavratura do termo assinalando com um “X” a quadrícula correspondente ao tipo de termo. Campo 15 - Assinatura do Recebedor da doação: Assinatura do recebedor da doação ou de outras formas de destinação. Campo 16 - Carimbo e Assinatura do Agente: Carimbo e assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA que procedeu a doação ou a soltura. Campos 17 e 18 - Testemunhas: Carimbo e assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA que procedeu a doação ou a soltura.

9 TERMO DE INCINERAÇÃO/DESTRUIÇÃO 9.1 MODELO

Page 168: Manual de Fiscalização do IBAMA

168

TERMO DE INCINERAÇÃO/DESTRUIÇÃO

Às ___ horas, do dia ___ do mês _____ do ano de ______, no local denominado____________________________________,no município de ______________________, no Estado de ___________________, os Agentes de Fiscalização: (nome) ____________________________, Matrícula nº__________________ e (nome) _____________________ Matrícula nº ____________, na qualidade de responsáveis pela (incineração ou destruição) ____________________________________ ____________________________________(especificar detalhadamente o produto/subproduto/substância/vidro/lata,etc.) ______________________________________________________________________________________________________________________ Lavrou-se o presente instrumento em 2 vias, de igual teor, sendo assinadas pelos responsáveis e testemunhas.

_____________________________ ____________________________ Agente de Fiscalização Responsável Agente de Fiscalização Responsável

TESTEMUNHAS:

_____________________________ __________________________ Assinatura Nome/CPF

_____________________________ __________________________ Assinatura Nome/CPF

9.2 FINALIDADE

Registrar dados referentes aos procedimentos adotados pelos Agentes de Fiscalização quando da necessidade de incinerar ou destruir bens apreendidos pela fiscalização, oficializando, assim, em Termo, o referido ato praticado pelos Agentes.

9.3 EMISSÃO

O Termo de Incineração/Destruição será emitido pelos Agentes da equipe de Fiscalização, em duas vias, as quais terão a seguinte destinação: - 1ª Via – Processo da Infração - 2ª Via – Arquivo da DICOF

9.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Campo 1 - Hora/dia/mês/ano: Indicar a hora, dia, mês e ano da incineração/destruição do produto, subproduto, substância, vidro, lata, animais, peles, etc.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DPA COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - CGFIS

Page 169: Manual de Fiscalização do IBAMA

169

Campo 2 - DenominaçãoMunicípio/Estado: Informar a denominação do local, o nome do Município e o Estado da incineração/destruição. Campo 3 - Nome/Matrícula: Informar os nomes e respectivas matrículas dos Agentes de Fiscalização responsáveis pela incineração/destruição dos bens apreendidos. Campo 4 - Especificação: Especificar corretamente os produtos, subprodutos, substâncias, vidros, latas, animais, peles, etc. a serem incinerados/destruídos. Código/Unidade de Convênio: Informar o código da Unidade do IBAMA ou da Entidade Conveniada, responsável pela doação ou soltura. Campo 5 - Justificativa da incineração/destruição: Apresentar, sucintamente, as justificativas pela ocorrência da incineração/destruição dos bens apreendidos. Ex: as carnes de animais silvestres, palmito, pescado, etc., considerados impróprios para consumo. Campo 6 - Assinatura dos Agentes de Fiscalização: Campo reservado para a qualificação e assinatura dos Agentes de Fiscalização responsáveis pela incineração/destruição. Campo 7 - Testemunhas: Campo reservado para a assinatura das testemunhas no ato da incineração/destruição dos bens apreendidos. Obs.: Na falta de testemunhas, os Agentes da equipe de fiscalização podem testemunhar o ato de incineração/destruição.

10 NOTIFICAÇÃO 10.1 MODELO

Page 170: Manual de Fiscalização do IBAMA

170

10.2 FINALIDADE

Registrar dados referentes aos procedimentos administrativos em que o IBAMA notifica pessoa física ou jurídica que atuam em atividades relacionadas ao meio ambiente (de exploração ou com potencial para poluir), para prestar esclarecimentos sobre fatos apurados ou para apresentação de documentos e informações concernentes a assunto pendente de elucidação.

10. 3 EMISSÃO

A Notificação será emitida pelo Agente de Fiscalização ou pela Divisão de Controle e Fiscalização – DICOF das Representações Estaduais, em 3 vias, as quais terão a seguinte destinação: - 1ª Via – Processo ou pasta do notificado - 2ª Via – Notificado - 3ª Via – Arquivo da DICOF.

10.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Campo 1 - Registro no IBAMA: Citar o número de registro (Código) do qual o Notificado é registrado no IBAMA.

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA NÚMER0: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA Diretoria de Proteção Ambiental - DPA

01. NOTIFIQUEI O INTERESSADO 02. REGISTRO NO IBAMA 03. ATIVIDADE DO NOTIFICADO 04. CÓD. UNIDIDADE/ CONVÊNIO

HORA DIA MÊS ANO

05. NOME COMPLETO 06. CPF/CGC

07 .ENDEREÇO

08. BAIRRO OU DISTRITO 09. MUNICÍPIO (CIDADE) 10. CEP 11. U.F

12. DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA

O NOTIFICADO DEVERÁ COMPARECER AO IBAMA NO ENDEREÇO AO LADO, NO PRAZO DE 13. ENDEREÇO DE APRESENTAÇÃO

DE DIAS, A CONTAR DA DATA DA EMISSÃO DESTA NOTIFICAÇÃO, PARAPRESTAR ESCLARECIMENTO(S) SOBRE O(S) FATO(S) DESCRITO(S) ACIMA. O NÃOCOMPARECIMENTO PODERÁ CONSTITUIR CRIME EM DESOBEDIÊNCIA AO ARTIGO330 DO CÓDIGO PENAL. 14. LOCAL

17. PESSOA RESPONSÁVEL CASO O INTERESSADO NÃO ESTEJA PRESENTE

15.. ASSINATURA DO NOTIFICADO

NOME COMPLETO

ENDEREÇO

16. CARIMBO E ASSINATURA DO NOTIFICANTE

BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO/CIDADE CEP U.F

MOD. 07.008 1ª VIA - PROCESSO; 2ª VIA - NOTIFICADO ; 3ª VIA - ÓRGÃO EMITENTE

NOTIFICAÇÃO

Page 171: Manual de Fiscalização do IBAMA

171

Campo 2 - Hora e Data da Notificação: Informar a hora, dia, mês e ano em que ocorreu a Notificação; Campo 3 - Atividade do Notificado: Descrever a categoria na qual o autuado é registrado no IBAMA ou deveria estar registrado. Campo 4 - Código Unidade/Convênio: Informar o Código da Unidade do IBAMA responsável pela Notificação ou da entidade Conveniada com o IBAMA. Campo 5 - Para Uso do Processamento: Reservado para uso do Processamento; Campos 6 a 12 - Qualificação e Endereço: Descrever os dados completos de qualificação e endereço do Notificado. Campo 13 - Descrição da Ocorrência: Descrever a ocorrência de forma resumida, clara e objetiva, em conformidade com o fato ocorrido, constando assim elementos suficientes para determinar com segurança a natureza do mesmo. Obs: Indicar o prazo concedido pelo IBAMA ao Notificado para prestar os esclarecimentos. Campos 14 e 15 - Endereço e Local: Informar o endereço completo ou local onde a Notificação foi entregue; Campo 16 - Assinatura do Notificado: Assinatura do Notificado ou seu representante legal. Campo 17 - Carimbo e Assinatura do Notificante: Carimbo e assinatura do responsável pela emissão da Notificação. Campo 18 - Responsável pelo Recebimento da Notificação: Escrever o nome do responsável (gerente ou representante legal) e endereço completo do recebedor da Notificação, no caso da impossibilidade da entrega diretamente ao Notificado.

11 CERTIDÃO 11.1 MODELO

Page 172: Manual de Fiscalização do IBAMA

172

Anexo XII

11.2 FINALIDADE Relacionar testemunhas, declarando-as oficialmente, a fim de dar comprovação à prática do ilícito ambiental descrito ao respectivo Auto de Infração.

CERTIDÃO Certifico e dou fé, que objetivando atender o disposto no Art. 41, do Código de Processo Penal, apresento abaixo, respectivo rol de testemunhas que comprovam a prática do ilícito ambiental descrito no Auto de Infração nº ..........................................., lavrado contra ...................................................................................................................................................., que comprometem-se, na forma da Lei, depor em juízo, quando devidamente intimados. 01. NOME

APELIDO

FILIAÇÃO

ESTADO CIVIL

PROFISSÃO

RESIDÊNCIA

TELEFONE

PORTADOR DA C.I. Nº

ÓRGÃO EXPEDIDOR CPF/CGC Nº

__________________________________________ Assinatura da 1ª Testemunha

02. NOME

APELIDO

FILIAÇÃO

ESTADO CIVIL

PROFISSÃO

RESIDÊNCIA

TELEFONE

PORTADOR DA C.I. Nº

ÓRGÃO EXPEDIDOR CPF/CGC Nº

__________________________________________________ Assinatura da 2ª Testemunha

_____________________, ________ de ______________________ de ___________

_________________________________________________ Assinatura do Agente autuante

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA DIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPRO COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - CGFIS

Page 173: Manual de Fiscalização do IBAMA

173

11.3 EMISSÃO

A certidão será emitida em uma única via, a qual será anexada ao respectivo processo de autuação.

11.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Campo 1 - Nº do AI: Informar o número do Auto de Infração referente à infração. Campo 2 - Autuado: Escrever o nome completo do autuado. Campo 3 - Qualificação, Endereço e Assinatura: Escrever os dados completos de qualificação endereçamento e colher assinatura das testemunhas do ilícito ambiental objeto da autuação. Campo 4 - Local e data: Indicar o local e a data de lavratura da certidão. Campo 5 - Carimbo e Assinatura do Agente Autuante: Carimbo e assinatura do Agente de Fiscalização do IBAMA que procedeu a autuação.

12 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 12.1 MODELO

Page 174: Manual de Fiscalização do IBAMA

174

12.2 FINALIDADE

O Agente de Fiscalização, concluída a ação de fiscalização, relata de forma clara e objetiva os resultados alcançados, anexando ao Relatório de

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇ ÃO

01. UNIDADE RESPONSÁVEL 02. PERÍODO

03. LOCAL DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA

04. OBJETIVO DA AÇÃO FISCALIZATÓRIA

05. ATIVIDADES EXECUTADAS (utilizar folha suplemen tar, se necessário)

06. DOCUMENTOS EMITIDOS

AUTO DE INFRAÇÃO TERMO APREENSÃO/ DEPÓSITO TERMO EMBA RGO/INTERDIÇÃO OUTROS

NÚMERO VALOR (R$) NÚMERO NÚMERO

07. CARIMBO E ASSINATURA DO COORDENADOR E DOS MEMBR OS DA EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO

_________________________, _________ DE ________________________________ DE ___________

1ª via - Chefe da Unidade Responsável 2ª via - Chef e da Equipe

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTEE DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMADIRETORIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - DIPROCOORDENAÇÃO-GERAL DE FICALIZAÇÃO AMBIENTAL-CGFIS

Page 175: Manual de Fiscalização do IBAMA

175

Fiscalização toda a documentação referente à autuação, com vistas a abertura do processo administrativo, e se for o caso, fazer a Comunicação de Crime ao Ministério Público.

12.3 EMISSÃO

O Relatório de Fiscalização será emitido pelo Agente de Fiscalização, Coordenador da Equipe, em duas vias, as quais terão a seguinte destinação: - 1ª via – Processo - 2ª via – Chefe da Unidade Responsável

12.4 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Campo 1 - Unidade Responsável: Escrever o nome da unidade do IBAMA responsável pela ação de fiscalização. Campo 2 - Período: Informar o período em que ocorreu a ação de fiscalização. Campo 3 - Local: Descrever o local em que ocorreu a ação de fiscalização. Campo 4 - Objetivo: Descrever de forma objetiva e clara, o objetivo da ação fiscalizatória. Campo 5 - Atividades Executadas: Detalhar as atividades executadas, constatando elementos suficientes para determinar com segurança a natureza da ação fiscalizatória. Campo 6 - Documentos emitidos: Relacionar, se for o caso, os documentos emitidos durante a ação fiscalizatória. Campo 7 - Carimbo, assinatura e data: Carimbo e assinatura do coordenador e demais membros da equipe de fiscalização, bem como citar o local e data de emissão do relatório.

Page 176: Manual de Fiscalização do IBAMA

176

ANEXO II:

TABELAS DE UNIDADES DE MEDIDAS

1 FLORA

ESPECIFICAÇÃO UN ME

ESPECIFICAÇÃO

UND MED

ESPECIFICAÇÃO

UND MEDI

ESPECIFICAÇÃO UND MEDIDA

Page 177: Manual de Fiscalização do IBAMA

177

D DA ÁRVORE CAIBRO COMPENSADO DORMENTE ESCORAMENTO ESTRONCA LAMINADO MANCO MADEIRA SERRADA MADEIRA EM TORA PALANQUE/ESTICADOR PRANCHÃO

M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3 M3

RIPA ROLICINHO RIPÃO TÁBUA TORETE XAXIM ACHA ESTACA LASCA LENHA MOURÃO VARÃO

M3 M3 M3 M3 M3 M3 St St St St M3 St

CAVADOR ESTICADORES ENXADA FACA FACÃO FOICE MACHADO MOTOSERRA PÁ ROÇADEIRA TRENA VASO DE XAXIM

Um Un Un Un Un Un Un Un Un Un Un Un

CIPÓ PALMITO/ESTIRPE PRESV. MADEIRA TRATOR VEÍCULO CARVÃO 255 Kg de carvão = 1Mdc 7 sacos de carvão = 1Mdc 3,05 st de carvão = 1Mdc 1M3 = + 1Mdc

Fardo/Kg Kg/Un Litros Um Um Mdc

2 FAUNA

ESPECIFICAÇÃO UND MED

ESPECIFICAÇÃO

UND MED

ESPECIFICAÇÃO

UND MED

ESPECIFICAÇÃO UND MED

ANIMAIS ABATIDOS ANIMAIS EMPALHADOS ANIMAIS VIVOS MAMÍFEROS PELES DE ANIMAIS RÉPTEIS/AFÍBIOS

Um/Kg Un Un Un Un Un

ADORNOS DE ANIMAIS ALÇAPÃO ARMA DE CAÇA AVES ABATIDAS AVES VIVAS BALADEIRA

Un Un Un Un/Kg Un Un

BORNAL CARTUCHOS CARTUCHEIRA CHUMBO ESPOLETA GAIÓLA

Un Un Un Kg/caixa Caixa Un

JAULA VIVÉIROS LANTERNA PÓLVORA PORTA PÁSSARO

Un Un Un Kg Un

3 PESCA

ESPECIFICAÇÃO UND MED

ESPECIFICAÇÃO

UNID MED

ESPECIFICAÇÃO

UND MED

ESPECIFICAÇÃO UNIDADE MEDIDA

ANZOL AQUÁRIO ARMADILHA DE PESCA ARPÃO BALÃO DE OXIGÊNIO BARCOS/LANCHAS BÓIAS CAÇOEIRA CX. DE REFIGERAÇÃO CÂMARA DE AR CANIÇO CANOA

Un Un Un Un Un Un Un Un Un Un Un Un

CART. DE PESCADOR CHUMBO COMPRESSOR CRUSTÁCEO ESPINGARDA MERGULHO ESPINHEL ESPOLETA FAROL DE MILHA/CILIBRIM FILTRO DE AR ISCA DE AR ISCA ARTIFICIAL ISOPOR JEQUI

Un Kg Un Kg Un Un Caixa Un Un Un Un’ Un

LINHA MANGUEIRA MANGOTE MANZUÁ MOLINETE/ CARRETILHA MOTOR MOTOR DE POPA NADADEIRA PESCADO PÉ DE PATO PINDA PÓLVORA REDE

M M Un Un Un Un Un Pares Kg/Un Pares Un Kg Un/M

REMO RESERVA DE AR TANQUE/VIVEIRO TARRAFA TRENA VÁVULAS VARA DE PESCAR ZAGAIA

Un Un Un Un Un Un Un Un

4 DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

ESPECIFICAÇÃO UND

ESPECIFICAÇÃO

UND

ESPECIFICAÇÃO

UND

ESPECIFICAÇÃO

UNIDADE MEDIDA

Page 178: Manual de Fiscalização do IBAMA

178

MED

MED

MED

AEROSOL (embalagem) AGROTÓXICO (embalagem) AREIA/CASCALHO/SEIXO/BRITA/PEDRA/CAL, ETC. BOMBA D’ ÁGUA CARREGADEIRA DRAGA

Un Un M3 Un Un Un

MANGUEIRA MARRETA MERCÚRIO MOTOR ÓLEO ASCAREL PÁ CARREGADEIRA

M Un Kg Un Kg Un

PEDRAS PETRIFICADAS PICARETA POLIETILENO PURIFICADOR PULVERIZADOR PUXADEIRA

UN Un Vidro Un Un Un

TRATOR TRITURADOR TÚNEL SACADOR VENENO

Un Un Un Kg/Saco Litro

M3 = Metro Cúbico St=Estéreo Kg = Quilo Vd = Vidro MDC = Metro de Carvão M= Metro Un = Unidade Obs: FLORA – As multas incidem somente nas unidades de medida de Metro Cúbico (M3), Estéreo (St), (Kg) e Unidade (Un). O carvão deve ser em Mdc; a ATPF ou outros document os, em vias ou jogos; o cipó em fardos ou Kg e preservativo de madeira em litro.

5 TABELA DE PESOS E MEDIDAS

1 ALQUEIRE MINEIRO = 48.400m2 1 ALQUEIRE DO NORTE = 27.255 m2 1 ALQUEIRE PAULISTA = 24.200 m2 1 HECTARE = 10.000 m2 1 ARE = 100 m2 1 BRAÇA = 2,20 m2 1 JARDA (3 PÉS) = 91,44cm 1 ARROUBA = 15,00 Kg

1 Kg = 1.000m 1 Km2 = 100Ha 1 LÉGUA MARÍTIMA = 5,555,55m 1 LÉGUA SESMARIA = 6.600m 1 MILHA= 1609,35 1 MILHA MARÍTIMA = 1.852m 1PALMO = 22cm 1 PÉ (12 POLEGADAS) = 30,48cm 1 POLEGADA – 25,40mm

6 COEFICIENTES DE CONVERSÃO (INSTRUÇÃO NORMATIVA 1/96 )

UNIDADE MATÉRIA- PRIMA (MADEIRA ROLIÇA)

PRODUTOS METRO

CÚBICO TONELADA METRO

CÚBICO ESTÉREO (ST)

Madeira serrada Coníferas 1 - 1,43 - Folhosas 1 - 1,66 - Folhosas(*) 1 - 1,80 - Compensadas Coníferas 1 - 1,58 - Folhosas 1 - 1,58 - Folhosas(*) 1 - 2,0 - Lenha 1 - - 1,50 1 - - (**)2,65 1 - - (***)1,20 Carvão Vegetal 1 mdc - 2,0 3,00 1 mdc - 2,0 (**)5,30 1 mdc - 1,20 (***)2,10 Ferro-gusa 3,20 mdc 1 - 11,34 3,20 mdc 1 - (**)20,03 3,20 mdc 1 - (***)7,94 Chapas de aglomerado

- 1 - 2,50

Chapas de fibras de madeira

- 1 - 4,00

Polpa ou pasta -

Page 179: Manual de Fiscalização do IBAMA

179

Mecânica 1 - 2,50 Semiquímica - 1 - 3,30 Química - 1 - 5,50 Celulose - 1 - 5,50 Óleo essencial de canela sassafrás ou de outras madeiras

- 1 100,00

Goma extraída de maçaranduba ou outra espécie florestal, implicando na derrubada de árvores.

- 1 110,00

(*) Válido para a Amazônia Legal. (**) Válido para o Nordeste. (***) Válido para Eucalyptos.

7 EXEMPLO PARA CUBAGEM DE MADEIRA EM TORA UTILIZAN DO A TABELA

Para encontrar o volume de um sólido em forma de cilindro, que é a forma geral de uma tora de pinheiro, o processo adotado e mais rápido é utilizando a fórmula:

Onde:

V é igual ao volume do sólido. Pi é igual a 3,1416. R é igual ao raio do toro (metade do diâmetro). E H é igual ao comprimento.

Exemplo:

Uma tora mede 5,00 metros de comprimento; uma ponta mede 0,30 centímetros de

diâmetro e a outra 0,54 cm a média 0,30cm+0,42cm: 2 = 0,42 cm - o Raio é de 0,21

centímetros.

Aplicando a fórmula temos:

V = 3,1416 x (0,21m X 0,21m)x 5,00m que é igual a 0,693 m3

Exemplo: Para usar a nossa tabela de madeira roliça, na base Pi: um toro mede numa ponta 0,40 cm e na outra 0,30 cm de diâmetro - a média é de 0,35 cm de diâmetro - sendo o comprimento do toro 3,00m.

V = Pi R2 H

Page 180: Manual de Fiscalização do IBAMA

180

Na primeira coluna da página 181 - (comprimento 5,00m), na décima linha, temos 0,30cm de diâmetro, logo, o resultado que representa a cubagem do toro é 0,353m3.

A fiscalização das atividades do setor madeireiro sempre se deparou com problemas vários, quanto à conferência do volume de madeira declarada na Autorização para Transporte de Produto Florestal - ATPF dada a grande variação existente entre as modalidades, tipos e fórmulas adotadas para a sua cubagem, seja em toros, blocos e peças industrializadas.

Essa heterogeneidade de procedimento obriga a fisca lização proceder a conferência dos volumes declarados na ATPF de man eira incorreta, isto é, conferir o volume externo (aparente), conse guindo resultados sempre excessivos, uma vez que os espaços vazios ta mbém são considerados.

Estudos e levantamentos realizados em campo demonst ram que a maior incidência do problema é no transporte de mad eira industrializada, variando de acordo com o grau de i ndustrialização.

Um trabalho de campo em áreas estratégicas do Estado de Mato Grosso, consistindo na medição de peça por peça de várias cargas de madeiras industrializadas e de diferentes essências, chegou-se aos seguintes coeficientes.

Esses coeficientes podem ser utilizados quando não houver coeficientes disponíveis na sua região.

- Pranchões............................................................6,00% - Vigas .................................................................15,00% - Caibros...............................................................12,00% - Tábuas................................................................14,00% - Ripas...................................................................16,00% - Faqueados..........................................................40,00% - Laminados..........................................................23,00% - Aproveitamentos.................................................17,00%

Exemplos:

1. Multiplicar: Largura x Espessura x Comprimento, e do resultado obtido, deduzir o coeficiente.

h = 1,50cm - altura

lg = 2,20cm - largura l = 6,00m - comprimento cf = 70% (coeficiente real) V = 6,00x2,20x1,50x0,70 V = 13,86 m³

Page 181: Manual de Fiscalização do IBAMA

181

ANEXOIII:

LISTA OFICIAL DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS

DE EXTINÇÃO*

Page 182: Manual de Fiscalização do IBAMA

182

* Lista extraída da Portaria IBAMA nº 37-N, de 3 de abril de 1992 e Instruções Normativas MMA nº 3, de 27 de maio de 2003; 5, de 21 de maio de 2004 e 11, de 17 de maio de 2005)

* Sempre que possível consultar a base do CNIA/IBAM A sobre a legislação de espécies ameaçadas de extição.

Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaç adas de Extinção, a seguinte relação:

(Portaria IBAMA nº 37-N, de 3 de abril de 1992)

Nome Científico Autor Família Nome Popular Estado (UF)

Categoria

Acanthococos emensis

Toledo Palmae - SP, MG R

Aechmea apocaiyptica

Reitz Bromeliaceae - SC, PR, SP

R

Aechmea bluiiienavii Reitz Brotneliaceae Gravatá, monjola, bromélia

SC R

Aechmea KIeinii Reitz Brotneliaceae Gravatá, monjola, bromélia

SC R

Aechmea pimenti-velosii

Reitz Brotneliaceae Gravatá, monjola, bromélia

SC R

Aniba rosaeodora Ducke Lauraceae pau-de-rosa AM, PA E Araucaria angustifolia (BertoI) 0.

Kuntze Araucariaceae pinheiro-do-paraná SP, PR,

SC RS, MG

V

Aspila grazielae Santos Compositae - MS I Aspila paraensis Santos Compositae - PA R

Aspila pohlii Backer Compositae - - I Aspila procumbens Backer Compositae - RN R

Astronium fraxinifolium

Schott Anacardiaceae gonçalo-alves MG, GO, BA

CE, RN, ES

MT, MA, PI

V

Astronium urundeuva (Allemão) Engl.

Anacardiaceae aroeira-do-sertão, aroeira-legítima

MG, GO, BA

CE, RN, ES

MT, MA, PI

V

Bauhinia smilacina (Schott) Steudel

Leguminosae cipó-escada-de-macaco RJ, BA V

Bertholletia excelsa H.B.K Lecythidaceae castanheira AM, PA, MA

RO, AC

V

Billbergia alfonsi-joannis

Reitz Bromeliaceae poço-de-jacó, gravatá monjola, bromélia

ES, SC E

Bowdichia nitida Spruce Leguminosae Sucupira, sucupira-da-mata,

sucupira-verdadeira

AM, PA, RO

V

Brosimum glaucum Taubert Moraceae - MG R Brosimum glazioui Taubert Moraceae marmelinho RJ, SC R Bumelia obtusifolia Roem et

Schult. var excelsa (DC) Miq.

Sapotaceae quixabeira RJ, ES,

BA V

Caesalpinia echinata Lam. . Leguminosae Paubrasil, pau-pernambuco ibirapitanga

RJ, BA, AL

PE, RN

E

Cariniana ianeirensis knuth Lecythidaceae jequitibá RJ R Cattleya schilleriana Reichbach Orchidaceae - ES E

Costus cuspidatus (Nees et Zingiberaceae - BA, ES, R

Page 183: Manual de Fiscalização do IBAMA

183

Martins). Maas

RJ

Costus fragilis Maas Zingiberaceae - PA R Costus fusiformis Maas Zingiberaceae - PA R Couepia schottii Fritsch Chrysobalanaceae oiti-boi RJ, ES,

BA V

Dalbergia nigra (Veil.) Allemão ex

Berth

jacarandá-da-baía - BA, ES V

Dickisonia sellowiana (Presl) Hook Dicksoniaceae samarnbaiaçu-imperial MG, RJ, SP

PA, SC, RS

E

Dicypellium caryophyllatum

Nees Lauraceae cravo-do-maranhão, pau-cravo, casca-

preciosa

PA, MA, AM

V

Ditassa arianeae Font. et Schw Asclepiadaceae - RJ, ES E Ditassa maricaensis Font. et Schw Asclepiadaceae - RJ V Dorstenia arifolioa Lam Moraceae Caapiá, caiapiá, capa-

homem, carapiá, contra-erva, figueira-terrestre

MG, EVS, RJ SP

Dorstenia cayapia Vell Moraceae Caapiá, caiapiá, caiapiá-verdadeiro

BA, MG, ES

RJ, SP

E

Dorstenia elata Hook Moraceae caiapiá-grande MG, ES, RJ

R

Dorstenia ficus Vell Moraceae contra-erva, figueira-terrestre

RJ R

Dorstenia fischeri Bureau Moraceae caiapiá RJ E Dorstenia ramosa (Desv.) Car.

et al. Moraceae caiapiá-grande, capa-

homem, contra-erva, figueira-da-terra RJ

RJ V

Dorstenia tenuis Bompl. ex Bur

Moraceae violeta-da-montanha, violeta-montes

PR, SC V

Dyckia cabrerae Smith et Reitz Bromeliaceae Gravatá, bromélia SC E Dyckia distachya Hassler Bromeliaceae Gravatá, bromélia PR E

Dyckia hatschbachii L. B. Smith Bromeliaceae Gravatá, bromélia PR, SC E Dyckia ibiramensis Reitz Bromeliaceae Gravatá, bromélia SC E

Euxylophora paraensis

Huber Rutaceae Pauamarelo, pau-cetirn PA V

Fernseea itatiaiae (Wawra) Baker

Bromeliaceae - MG, RJ R

Gonolobus dorothyanus

Font. et Schw Asclepiadaceae - RJ R

Heliconia angusta Vell Musaceae bico-de-guará RJ, ES V Heliconia citrina L. et Em.

Santos Musaceae - RJ E

Heliconia farinosa Raddi

Raddi Musaceae - RJ V

Heliconia Fluminensis

L. Em. et Em Musaceae - RJ V

Heliconia lacletteana L. Em. et Santos

Musaceae - RJ V

Heliconia sampaiona L. Em Musaceae - J V Helosis cayennensis (Swartz)

Sprengel var cayennensis.

Balanophoraceae sangue-de-dragão RO,

RR.AM SC, RS

V

Hirtella insignis Briq. ex Prance

Chrysobalanaceae - BA E

Hirtella parviunguis Prance Chrysobalanaceae - BA E Hirtella santosii Prance Chrysobalanaceae - BA E

Ipomoea carajaensis D. Austin Convolvulaceae - PA E Jacquinia brasiliensis Mez Theophrastaceae Barbasco, pimenteira,

tinguí RJ, PI V

Laelia fidelensis Pabst Orchidaceae lelia-de-são-fidelis RJ I Laelia grandis Lindl. et Paxt Orchidaceae lelia-dabahia BA E

Laelia jongheana Reichbach Orchidaceae - MG V

Page 184: Manual de Fiscalização do IBAMA

184

Laelia lobata (Lindl.) Veitch Orchidaceae lelia-de-gávea RJ E Laelia perrinii Lindl.). Paxt Orchidaceae lelia-deperrin ES, MG,

RJ E

Laelia tenebrosa Rolfe Orchidaceae lelia-escura ES E Laelia virens Lindl Lindl Orchidaceae lelia-verde ES, RJ,

MG R

Laelia xanthina Lindl Orchidaceae lelia-amarela ES E Lavoisiera itambana DC Melastomataceae - MG R Licania aracaensis Prance Chrysobalanaceae - AM R Licanta bellingtonii Prance Chrysobalanaceae - RO E

Licania indurata Pilg. Chrysobalanaceae milho-cozido SP E Lomatozoma artemisaefolia

Baker Compositae - GO R

Lychnophora ericoides

Mart. Compositae Arnica, candeia GO, MG, SP

V

Melanoxylon brauna Schott Leguminosae brauna-preta MG, GO, BA,

RN, ES, MT,

MA, PI

V

Mollinedia gilgiana Perkins Monimiaceae - RJ R Mollinedia glabra (Sprengel)

Perkins Monimiaceae - RJ E

Mollinedia lamprophylla

Perkins Monimiaceae - RJ E

Mollinedia longicuspidata

Perkins Monimiaceae - RJ R

Mollinedia stenophylla

Perkins Monimiaceae - RJ E

ocotea basicordatifolia

Vattimo Lauraceae - SP R

ocotea catharinensis Mez Lauraceae canela-preta SP, PR SC, RS

V

ocotea cymbarum5 H.B.K Lauraceae óleo-de-nhamuí, inamuhy

louro-inamunhy, sassafráz

AM V

Ocotea langsdorffii Mez Lauraceae canelinha MG V Ocotea porosa (Mart. Ex

Nees) L.Barroso

Lauraceae imbuia SP, PR SC, RS

V

Ocotea pretiosa6 (Nees) Mez Lauraceae canela-sassafrás BA-RS E Parinari brasiliensis (Schott) Hook Chrysobalanaceae - RJ, MG E

Pavonia ainifolia St. Hil Malvaceae guêta RJ, ES V Phyilantus gladiatus Mucil. Arg. Euphorbiaceae dracena-da-praia ES, BA E Pilocarpus jaborandi Holmes Rutaceae Jaborandi, jaborandi-de-

pernambuco, arruda-do-mato,

jaborandi-branco

CE, PE E

Pilocarpus microphyllus

Stapf ex Wardi

Rutaceae jaborandi-legítimo, jaborandi-do-maranhão

PA, MA, PI

E

Pilocarpus tranchylophus

Pilocarpus tranchylophus

Rutaceae jaborandi-do-ceará, arruda-do-mato

CE, PI, PB BA, MG

Pithecellobium racemosum

(Ducke) Kiliip. Ex Record

Leguminosae angelim-rajado, ingarana PA, AM, AP

V

Pouteria psammophila

var. (Miq. et Eichl). Baenhi

Xestophylla, Sapotaceae

- RJ V

Prepusa hookeriana Gardner Gentianaceae cravina-do-campo RJ E Schinopsis brasiliensis

Engl. var. glabra Engl.

Anacardiaceae Brauna, baraúna MG, BA, RN

ES, MT, MA

V

5 O nome atual dessa família é Nectandra cymbarum (H.B.K.) Nees. 6 O nome atual dessa família é Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer.

Page 185: Manual de Fiscalização do IBAMA

185

PI Simaba floribunda St. Hil. Simaroubaceae - MG *

Simaba suaveolens St. Hil. Simaroubaceae - MG * Swartzia glazioviana (Taubert)

Glaziou Leguminosae - RJ E

Swietenia macrophylla

king. Meliaceae Mogno, águano, Araputangá, caoba,

cedroaraná

AC, AM, PA

MT, RO, TO MA

E

Torresea acreana Ducke Leguminosae Cerejeira, cumaru-de-cheiro, imburana-de-

cheiro

AC, RO, MT

V

Virola surinamensis Warb Myristicaceae Ucauba, ucauba-cheirosa,

ucauba-branca

PA, AM V

Vouacapoua americana

Aubl. Leguminosae acapu PA E

Vriesia biguassuensis

Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjolinha, bromélia

SC I

Vriesia brusquensis Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjola, bromélia

SC, PR R

Vriesia mulieri Mez. Bromeliaceae gravatá SC, PR R Vriesia pinottii Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjola,

bromélia SC, PR E

Vriesia triangularis Reitz Bromeliaceae Gravatá, monjolinha, bromélia

SC I

Worsleya rayneri (J.D. Hooker) Traub. & Moldenke

Amaryllidaceae rabo-de-galo, imperatriz-do-brasil, amarilis-azul

RJ E

* Espécies provavelmente extintas, espécies que definitivamente não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.

LISTA OFICIAL DE ESPÉCIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇ ADA DE EXTINÇÃO

(nstrução Normativa MMA nº 3, de 27 de maio de 2003) Nome Científico (Autor, data) Nome Popular Local de Ocorrência Vertebrados Mammalia (Mamíferos) Didelphimorphia Didelphidae Caluromysiops irrupta Sanborn, 1951 Cuíca-de-colete RO Xenarthra Bradypodidae Bradypus torquatus Illiger, 1811 Preguiça-de-coleira BA, ES, MG, RJ, SE Dasypodidae Priodontes maximus (Kerr, 1792) Ta t u - c a n a s t r a AC, AM, AP, BA, DF, ES,

GO, MG, MS, MT, PA, PI, RO, RR, TO

Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758) Ta t u - b o l a AL, BA, GO, PI, RN Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 Ta m a n d u á - b a n d e i r a AC, AM, AP, BA, DF,

GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RO, RR, RS, SC, SP, TO

Chiroptera Phyllostomidae

Page 186: Manual de Fiscalização do IBAMA

186

Lonchophylla bokermanni Sazima, Vizotto & Taddei, 1978

Morcego MG, RJ

Lonchophylla dekeyseri Taddei, Vizotto & Sazima, 1983

Morcego DF, GO, MG, PI

Platyrrhinus recifinus (Thomas, 1901) Morcego CE, ES, MG, PE, SP Vespertilionidae Lasiurus ebenus Fazzolari-Corrêa, 1994 Morcego SP Myotis ruber (E. Geoffroy, 1806) Morcego PR, RJ, SC, SP Primates Atelidae Alouatta belzebul ululata Elliot, 1912 Guariba-de-mãos-ruivas MA Alouatta guariba guariba (Humboldt, 1812) Bugio, barbado BA, MG Ateles belzebuth E. Geoffroy, 1806 Coatá, macaco-aranha AM Ateles marginatus E. Geoffroy, 1809 Coatá PA Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806) Muriqui, mono-carvoeiro PR, RJ, SP Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) Muriqui BA, ES, MG Callitrichidae Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt, 1812)

Sagüi-da-serra-escuro MG, RJ, SP

Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) Sagüi-da-serra ES, MG Leontopithecus caissara Lorini & Persson, 1990

Mico-leão-de-cara-preta PR, SP

Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) Mico-leão-de-cara-dourada BA, MG Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) Mico-leão-preto SP Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) Mico-leão-dourado RJ Saguinus bicolor (Spix, 1823) Sagüi-de-duas-cores AM Cebidae Cebus kaapori Queiroz, 1982 Macaco-caiarara MA, PA Cebus robustus (Kuhl, 1820) Macaco-prego BA, ES, MG Cebus xanthosternos Wied-Neuwied, 1826 Macaco-prego-de-peito-amarelo BA, MG, SE Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 Macaco-de-cheiro AM Pitheciidae Cacajao calvus calvus (I. Geoffroy, 1847) Uacari-branco AM Cacajao calvus novaesi Hershkovitz, 1987 Uacari-de-novaes AM Cacajao calvus rubicundus (I. Geoffroy & Deville, 1848)

Uacari-vermelho AM

Callicebus barbarabrownae Hershkovitz, 1990 Guigó BA, SE Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999

Guigó-de-coimbra-filho SE

Callicebus melanochir Wied-Neuwied, 1820 Sauá, guigó BA, ES, MG Callicebus personatus (E. Geoffroy, 1812) Sauá, guigó ES, MG Chiropotes satanas (Hoffmannsegg, 1807) Cuxiú-preto MA, PA Chiropotes utahicki Hershkovitz, 1985 Cuxiú MT, PA Carnivora

Canidae Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) Lobo-guará BA, DF, GO, MA, MG,

MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

Speothos venaticus (Lund, 1842) Cachorro-vinagre AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RO, RR, SC, SP, TO

Felidae

Page 187: Manual de Fiscalização do IBAMA

187

Leopardus pardalis mitis (Cuvier, 1820) Jaguatirica AL, BA, CE, DF, ES, GO,

MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SP, TO

Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) Gato-do-mato AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, RS, SE, SC, SP, TO

Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá AC, AM, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP, TO

Oncifelis colocolo (Molina, 1810) Gato-palheiro BA, DF, GO, MG, MS, MT, PI, RS, SP, TO

Panthera onca (Linnaeus, 1758) Onça-pintada AC, AM, AP, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SP, TO

Puma concolor capricornensis (Nelson & Goldman, 1929)

Onça-parda, suçuarana, puma, onça-vermelha, leão-baio

ES, MG, MS, PR, RJ, RS, SC, SP

Puma concolor greeni (Nelson & Goldman, 1931)

Onça-vermelha, suçuarana, onça-parda, puma

AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE

Mustelidae Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) Ariranha AC, AM, AP, DF, GO,

MA, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RR, SP, TO

Cetacea, Balaenidae Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) Baleia-franca, baleia-franca-

austral Baleia-franca-do-sul, BA, ES, PR, RJ, RS, SC, SP

Balenopteridae Balaenoptera borealis (Lesson, 1828) Baleia-sei, baleia-espadarte ES, PB, RJ, RS, SC Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) Baleia-azul PB, RJ, RS Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) Baleia-fin BA, PB, RJ, RS, SP Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) Baleia-jubarte, jubarte AL, BA, CE, ES, MA, PB,

PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE SP

Physeteridae Physeter macrocephalus (Linnaeus, 1758) Cachalote AL, BA, CE, ES, PA, PB,

PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE SP

Pontoporidae Pontoporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny, 1844)

Toninha, cachimbo, boto-amarelo, franciscana

ES, PR, RJ, RS, SC, SP

Sirenia Trichechidae Trichechus inunguis (Natterer, 1883) Peixe-boi-da-amazônia AM, AP, PA, RO, RR Trichechus manatus Linnaeus, 1758 Peixe-boi-marinho AL, AP, CE, MA, PA, PB,

PE, PI, RN Artiodactyla Cervidae Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) Cervo-do-pantanal GO, MG, MS, MT, PR,

RO, RS, SP, TO

Page 188: Manual de Fiscalização do IBAMA

188

Mazama nana (Hensel, 1872) Veado-bororó-do-sul PR, RS, SC, SP Rodentia Echimyidae Callistomys pictus (Pictet, 1841) Rato-do-cacau BA Carterodon sulcidens (Lund, 1841) Rato-de-espinho MS, MG, DF Phyllomys brasiliensis (Lund, 1840) Rato-da-árvore MG Phyllomys thomasi (Ihering, 1897) Rato-da-árvore SP Phyllomys unicolor (Wagner, 1842) Rato-da-árvore BA Erethizontidae Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) Ouriço-preto BA, ES, MG, RJ, SE Muridae Juscelinomys candango Moojen, 1965 Rato-candango DF Kunsia fronto (Winge, 1887) Rato-do-mato MG, DF Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894) Rato-do-mato-ferrugíneo RJ, SP Rhagomys rufescens (Thomas, 1886) Rato-do-mato-vermelho RJ, SP Wilfredomys oenax (Thomas, 1928) Rato-do-mato PR, RS, SC Octodontidae Ctenomys flamarioni Travi, 1981 Tuco-tuco RS Aves (Aves) Tinamiformes Tinamidae Crypturellus noctivagus noctivagus (Wied, 1820)

Jaó BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Nothura minor (Spix, 1825) Codorna, codorna-buraqueira DF, GO, MG, MS, MT, SP Taoniscus nanus (Temminck, 1815) Inhambú-carapé DF, GO, MG, PR, SP, TO Procellariiformes Diomedeidae Diomedea dabbenena (Mathews, 1929) Albatroz-de-tristão, albatroz-de-

gough RS, SC, SP

Diomedea epomophora Lesson, 1825 Albatroz-real, albatroz-real-meridional

RJ, RS, SC

Diomedea exulans Linnaeus, 1758 Albatroz-viajeiro, albatroz-errante RJ, RS, SC, SP Diomedea sanfordi (Murphy, 1917) Albatroz-real-setentrional RS, SC Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789) Albatroz-de-nariz-amarelo RJ, RS, SC, SP Thalassarche melanophris (Temminck, 1828) Albatroz-de-sobrancelha PR, RJ, RS, SC, SP Procellariidae Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758 Pardela-preta, pretinha, patinha BA, ES, PR, RJ, RS, SC,

SP Procellaria conspicillata Gould, 1844 Pardela-de-óculos BA, ES, RJ, RS, SC, SP Pterodroma arminjoniana (Giglioli & Salvatori, 1869)

Pardela-da-trindade ES

Pterodroma incerta (Schlegel, 1863) Fura-buxo-de-capuz PR, RJ, RS, SC, SP Puffinus lherminieri Lesson, 1839 Pardela-de-asa-larga ES, PE Pelecaniformes Fregatidae Fregata ariel Gray, 1845 Tesourão-pequeno ES Fregata minor (Gmelin, 1789) Tesourão-grande ES Phaethontidae Phaethon aethereus Linnaeus, 1758 Rabo-de-palha BA, PE Phaethon lepturus Daudin, 1802 Rabo-de-palha-de-bico-laranja BA, PE Ciconiiformes

Page 189: Manual de Fiscalização do IBAMA

189

Ardeidae Tigrisoma fasciatum (Such, 1825) Socó-jararaca GO, MT, PR, RS, SC, SP Anseriformes Anatidae Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 Pato-mergulhão BA, GO, MG, PR, RJ,

SC, SP, TO Falconiformes Accipitridae Circus cinereus Vieillot, 1816 Gavião-cinza RS, SC Acciptridae Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817) Águia-cinzenta BA, DF, GO, MA, MG,

MT, PA, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

Leucopternis lacernulata (Temminck, 1827) Gavião-pombo-pequeno AL, BA, MG, PB, PR, SC, SP

Galliformes Cracidae Crax blumenbachii Spix, 1825 Mutum-do-sudeste BA, ES, MG, RJ Crax fasciolata pinima (Pelzeln, 1870) Mutum-de-penacho MA, PA Mitu mitu (Linnaeus, 1766) Mutum-de-alagoas AL, PE Penelope jacucaca Spix, 1825 Jacucaca AL, BA, MG, PB, PE, PI Penelope ochrogaster Pelzeln, 1870 Jacu-de-barriga-vermelha MG, MT, TO Penelope superciliaris alagoensis Nardelli, 1993

Jacu-de-alagoas AL, PB, PE

Pipile jacutinga Spix, 1825 Jacutinga BA, PR, RJ, RS, SC, SP Phasianidae Odontophorus capueira plumbeicollis Cory, 1915

Uru-do-nordeste AL, CE, PB, PE

Gruiformes Psophiidae Psophia viridis obscura Pelzeln, 1857 Jacamim-de-costas-verdes MA, PA Rallidae Porzana spiloptera Durnford, 1877 Sanã-cinza RS Charadriiformes Laridae Larus atlanticus Olrog, 1958 Gaivota-de-rabo-preto RS Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) Trinta-réis-real AL, AM, AP, BA, CE, ES,

MA, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Scolopacidae * Numenius borealis (Forster, 1772) Maçarico-esquimó AM,

MT, SP

Columbiformes Columbidae Claravis godefrida (Temminck, 1811) Pararu BA, ES, MG, PR, RJ, SC,

SP Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870) Rolinha-do-planalto GO, MS, MT, SP

Page 190: Manual de Fiscalização do IBAMA

190

Psittaciformes Psittacidae Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1766) Papagaio-da-cara-roxa; chauá PR, SC, SP Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão RS, SC Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890) Chauá AL, BA, ES, MG, RJ, SP Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Papagaio-de-peito-roxo BA, ES, MG, PR, RJ, RS,

SC, SP * Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816) Arara-azul-pequena MS, PR, RS, SC Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) Arara-azul-grande AP, BA, GO, MA, MG,

MS, MT, PA, PI, SP, TO Anodorhynchus leari Bonaparte, 1856 Arara-azul-de-lear BA Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832) Ararinha-azul BA, PE, PI Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) Ararajuba AM, MA, PA Pyrrhura anaca (Gmelin, 1788) Cara-suja AL, CE, PE Pyrrhura cruentata (Wied, 1820) Fura-mato BA, ES, MG, RJ Pyrrhura lepida coerulescens Neumann, 1927 Tiriba-pérola MA Pyrrhura lepida lepida (Wagler, 1832) Tiriba-pérola MA, PA Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820) Tiriba-de-orelha-branca BA, ES, MG, RJ Pyrrhura pfrimeri Miranda-Ribeiro, 1920 Tiriba-de-orelha-branca GO, TO Touit melanonota (Wied, 1820) Apuim-de-cauda-vermelha BA, ES, RJ, SP Cuculiformes Cuculidae Neomorphus geoffroyi dulcis Snethlage, 1927 Jacu-estalo ES, MG, RJ Caprimulgiformes Caprimulgidae Caprimulgus candicans (Pelzeln, 1867) Bacurau-de-rabo-branco ES, GO, MT, SP Apodiformes Trochilidae Glaucis dohrnii (Bourcier & Mulsant, 1852) Balança-rabo-canela BA, ES Phaethornis margarettae Ruschi, 1972 Besourão-de-bico-grande BA, ES, PE Phaethornis ochraceiventris camargoi Grantsau, 1988

Besourão-de-bico-grande AL, PE

Popelaria langsdorffi langsdorffi (Temminck, 1821)

Rabo-de-espinho BA, ES, RJ

Thalurania watertonii (Bourcier, 1847) Beija-flor-das-costas-violetas AL, BA, PE, SE Coraciiformes Momotidae Momotus momota marcgraviana Pinto & Camargo, 1961

Udu-de-coroa-azul-do-nordeste AL, PB, PE

Piciformes Picidae Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829) Pica-pau-de-coleira-do-sudeste BA, ES, MG Dryocopus galeatus (Temminck, 1822) Pica-pau-de-cara-amarela PR, RS, SC, SP Piculus chrysochloros polyzonus (Valenciennes, 1826)

Pica-pau-dourado-escuro-do-sudeste

ES, RJ

Picumnus exilis pernambucensis Zimmer, 1947

Pica-pau-anão-dourado AL, PB, PE

Picumnus limae Snethlage, 1924 Pica-pau-anão-da-caatinga CE Ramphastidae Pteroglossus bitorquatus bitorquatus Vigors, 1826

Araçari-de-pescoço-vermelho MA, PA

Passeriformes Conopophagidae

Page 191: Manual de Fiscalização do IBAMA

191

Conopophaga lineata cearae (Cory, 1916) Cuspidor-do-nordeste AL, BA, CE, PB, PE Conopophaga melanops nigrifrons Pinto, 1954

Chupa-dente-de-máscara AL, PA, PB

Cotingidae Calyptura cristata (Vieillot, 1818) Tietê-de-coroa, anambé-mirim RJ Carpornis melanocephalus (Wied, 1820) Cochó, sabiá-pimenta AL, BA, ES, PR, RJ Cotinga maculata Statius Muller, 1776 Crejoá, cotinga-crejoá BA, ES, MG, RJ Iodopleura pipra leucopygia Salvin, 1885 Anambezinho, anambé-de-crista AL, PB, PE Procnias averano averano (Hermann, 1783) Araponga-de-barbela AL, BA, CE, MA, PB, PE,

PI, TO Tijuca condita Snow, 1980 Saudade-de-asa-cinza RJ Xipholena atropurpurea (Wied, 1820) Anambé-de-asa-branca AL, BA, ES, PB, PE, RJ,

SE Dendrocolaptidae Dendrexetastes rufigula paraensis Lorenz, 1895

Arapaçu-canela-de-belém PA

Dendrocincla fuliginosa taunayi Pinto, 1939 Arapaçu-pardo-do-nordeste AL, PE Dendrocincla fuliginosa trumai Sick, 1950 Arapaçu-pardo-do-xingu MT Dendrocincla merula badia Zimmer, 1934 Arapaçu-da-taoca-maranhense MA, PA Dendrocolaptes certhia medius Todd, 1920 Arapaçu-barrado-do-nordeste AL, MA, PA, PE Drymornis bridgesii (Eyton, 1849) Arapaçu-platino RS Lepidocolaptes wagleri (Spix, 1824) Arapaçu-escamado-de-wagler BA, MG, PI Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824) Arapaçu-do-nordeste BA, CE, MA, MG, PB,

PE, PI Xiphorhynchus fuscus atlanticus (Cory, 1916) Arapaçu-de-garganta-amarela-do-

nordeste AL, CE, PB, PE

Emberizidae Caryothraustes canadensis frontalis (Hellmayr, 1905)

Furriel-do-nordeste AL, CE, PE

Coryphaspiza melanotis (Temminck, 1822) Tico-tico-do-campo DF, GO, MG, MS, MT, PA, PR, SP

Curaeus forbesi (Sclater, 1886) Anumará AL, MG, PE Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817) Cardeal-amarelo RS Oryzoborus maximiliani Cabanis, 1851 Bicudo, bicudo-verdadeiro AL, AM, BA, DF, ES, GO,

MG, MT, PA, RJ, RO, SP Sporophila cinnamomea (Lafresnaye, 1839) Caboclinho-de-chapéu-cinzento GO, MG, MS, PR, RS,

SP Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) Cigarra-verdadeira BA, ES, MG, PR, RJ, SP Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) Pixoxó, chanchão ES, MG, PR, RJ, RS, SC,

SP Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) Caboclinho-de-barriga-preta GO, MG, PR, RS, SC, SP Sporophila nigrorufa (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837)

Caboclinho-do-sertão MS, MT

Sporophila palustris (Barrows, 1883) Caboclinho-de-papo-branco BA, GO, MG, MS, MT, RS, SP

Tangara cyanocephala cearensis Cory, 1916 Soldadinho CE Tangara cyanocephala corallina (Berlepsch, 1903)

Saíra-de-lenço, soldadinho AL, PE

Tangara fastuosa (Lesson, 1831) Pintor-verdadeiro AL, PB, PE, RN Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788) Veste-amarela RS, SC Formicariidae Grallaria varia intercedens Berlepsch & Leverkühn, 1890

Tovacuçu-malhado BA, ES, PE

Fringillidae Carduelis yarrellii Audubon, 1839 Pintassilgo-baiano AL, BA, CE, PB, PE, PI Furnariidae

Page 192: Manual de Fiscalização do IBAMA

192

Acrobatornis fonsecai Pacheco, Whitney & Gonzaga, 1996

Acrobata BA

Asthenes baeri (Berlepsch, 1906) Lenheiro RS Automolus leucophthalmus lammi Zimmer, 1947

Barranqueiro-do-nordeste AL, PB, PE

Coryphistera alaudina Burmeister, 1850 Corredor-crestudo RS Geobates poecilopterus (Wied, 1830) Andarilho, bate-bunda BA, DF, GO, MG, MS,

MT, SP Leptasthenura platensis Reichenbach, 1853 Rabudinho RS Limnoctites rectirostris (Gould, 1839) Junqueiro-de-bico-reto RS, SC Philydor novaesi Teixeira & Gonzaga, 1983 Limpa-folha-do-nordeste AL Pseudoseisura lophotes (Reichenbach, 1853) Coperete RS Sclerurus caudacutus caligineus Pinto, 1954 Vira-folha-pardo-do-nordeste AL Sclerurus caudacutus umbretta (Lichtenstein, 1823)

Vira-folha-pardo-do-sudeste BA, ES

Sclerurus scansor cearensis Snethlage, 1924 Vira-folhas-cearense BA, CE, PE Synallaxis cinerea Wied, 1831 João-baiano BA, MG Synallaxis infuscata Pinto, 1950 Tatac AL, PE Synallaxis simoni Hellmayr, 1907 João-do-araguaia GO, MT, TO Thripophaga macroura (Wied, 1821) Rabo-amarelo BA, ES, MG, RJ Xenops minutus alagoanus Pinto, 1954 Bico-virado-liso AL, PB, PE Motacillidae Anthus nattereri Sclater, 1878 Caminheiro-grande MG, PR, RS, SC, SP Muscicapidae Cichlopsis leucogenys leucogenys Cabanis, 1851

Sabiá-castanho BA, ES

Pipridae Antilophia bokermanni Coelho & Silva, 1998 Soldadinho-do-araripe, lavadeira-

da-mata CE

Piprites pileatus (Temminck, 1822) Caneleirinho-de-chapéu-preto, caneleirinho-de-boné-preto

MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Schiffornis turdinus intermedius Pinto, 1954 Flautim-marrom AL, PB, PE Rhinocryptidae Merulaxis stresemanni Sick, 1960 Entufado-baiano, bigodudo-baiano BA Scytalopus iraiensis Bornschein, Reinert & Pichorim, 1998

Macuquinho-do-brejo PR, RS

Thamnophilidae Biatas nigropectus (Lafresnaye, 1850) Papo-branco MG, PR, RJ, SC, SP Cercomacra ferdinandi Snethlage, 1928 Chororó-tocantinense TO Cercomacra laeta sabinoi Pinto, 1939 Chororó-didi AL, PE Formicivora erythronotos Hartlaub, 1852 Formigueiro-de-cabeça-negra,

papa-formigas-de-cabeça-negra RJ

Formicivora littoralis Gonzaga & Pacheco, 1990

Formigueiro-do-litoral, com-com RJ

Herpsilochmus pectoralis Sclater, 1857 Chorozinho-de-papo-preto BA, MA, RN, SE Herpsilochmus pileatus (Lichtenstein, 1823) Chorozinho-da-bahia BA Myrmeciza ruficauda (Wied, 1831) Formigueiro-de-cauda-ruiva AL, BA, ES, MG, PB, PE Myrmotherula minor Salvadori, 1864 Choquinha-pequena BA, ES, MG, RJ, SC, SP Myrmotherula snowi Teixeira & Gonzaga, 1985

Choquinha-de-alagoas AL, PE

Myrmotherula urosticta Sclater, 1857 Choquinha-de-rabo-cintado BA, ES, MG, RJ Phlegopsis nigromaculata paraensis Hellmayr, 1904

Mãe-de-taoca-pintada MA, PA

Pyriglena atra (Swainson, 1825) Olho-de-fogo-rendado, papa-taoca-da-bahia

BA, SE

Pyriglena leuconota pernambucensis Zimmer, 1931

Papa-taoca AL, PE

Page 193: Manual de Fiscalização do IBAMA

193

Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831) Gravatazeiro BA, MG Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert & Teixeira, 1995

Bicudinho-do-brejo PR, SC

Terenura sicki Teixeira & Gonzaga, 1983 Zidedê-do-nordeste AL, PE Thamnophilus aethiops distans Pinto, 1954 Choca-lisa-do-nordeste AL, PE Thamnophilus caerulescens cearensis (Cory, 1919)

Choca-da-mata-de-baturité CE

Thamnophilus caerulescens pernambucensis Naumburg, 1937

Choca-da-mata-do-nordeste AL, PE

Thraupidae Nemosia rourei Cabanis, 1870 Saíra-apunhalada ES Tyrannidae Alectrurus tricolor (Vieillot, 1816) Galito DF, ES, GO, MG, MS,

PR, SP Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818) Maria-do-campo, papa-moscas-

do-campo BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PR, SP, TO

Elaenia ridleyana Sharpe, 1888 Cocoruta PE Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953) Maria-catarinense PR, SC Hemitriccus mirandae (Snethlage, 1925) Maria-do-nordeste AL, CE, PB, PE Phylloscartes beckeri Gonzaga & Pacheco, 1995

Borboletinha-baiano BA

Phylloscartes ceciliae Teixeira, 1987 Cara-pintada AL, PE Phylloscartes kronei Willis & Oniki, 1992 Maria-da-restinga PR, RS, SC, SP Phylloscartes roquettei Snethlage, 1928 Cara-dourada MG Platyrinchus mystaceus niveigularis Pinto, 1954

Patinho-do-nordeste AL, PB, PE

Polystictus pectoralis pectoralis (Vieillot, 1817) Tricolino-canela, papa-moscas-canela

GO, MS, MT, PR, RS, SP

Vireonidae Vireo gracilirostris Sharpe, 1890 Juruviara-de-noronha PE Reptilia (Répteis) Squamata Boidae Corallus cropanii (Hoge, 1953) Jibóia-de-cropan SP Colubridae Dipsas albifrons cavalheiroi Hoge, 1950 Dormideira-da-queimada-grande SP Gymnophthalmidae Heterodactylus lundii Reinhardt & Lütken, 1862

Cobra-de-vidro MG

Placosoma cipoense Cunha, 1966 Lagartinho-do-cipó MG Polychrotidae Anisolepis undulatus (Wiegmann, 1834) Camaleãozinho RS Teiidae Cnemidophorus abaetensis Dias, Rocha & Vrcibradic, 2002

Lagartixa-de-abaeté BA

Cnemidophorus littoralis Rocha, Araújo, Vrcibradic & Costa, 2000

Lagarto-da-cauda-verde RJ

Cnemidophorus nativo Rocha, Bergallo & Peccinini Seale, 1997

Lagartinho-de-linhares BA, ES

Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000

Lagartinho-de-vacaria RS

Page 194: Manual de Fiscalização do IBAMA

194

Tropiduridae Liolaemus lutzae Mertens, 1938 Lagartixa-da-areia RJ Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 Lagartinho-da-praia RS, SC Viperidae Bothrops alcatraz Marques, Martins & Sazima, 2002

Jararaca-de-alcatrazes SP

Bothrops insularis Amaral, 1922 Jararaca-ilhoa SP Bothrops pirajai Amaral, 1923 Jararaca BA Testudines Chelidae Phrynops hogei Mertens, 1967 Cágado, cágado-de-hoge ES, MG, RJ Cheloniidae Caretta caretta Linnaeus, 1758 Cabeçuda, tartaruga-meio-pente AL, BA, CE, ES, MA, PE,

RJ, RN, RS, SE Chelonia mydas Linnaeus, 1758 Tartaruga-verde, aruanã AL, AP, BA, CE, ES, MA,

PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Eretmochelys imbricata Linnaeus, 1766 Tartaruga-de-pente AL, BA, ES, PE, RJ, RN, SE, SP

Lepidochelys olivacea Eschscholtz, 1829 Tartaruga-oliva AL, BA, CE, ES, PE, PR, RJ, RN, SE, SP

Dermochelyidae Dermochelys coriacea Linnaeus, 1766 Tartaruga-de-couro AL, BA, CE, ES, MA, PE,

PR, RJ, RS, SC, SP Amphibia (Anfíbios) Anura Bufonidae Melanophryniscus dorsalis (Mertens, 1933) Flamenguinho, sapinho-de-

barriga-vermelha RS, SC

Melanophryniscus macrogranulosus Braun, 1973

Sapinho-narigudo-de-barriga-vermelha

RS

Hylidae Hyla cymbalum Bokermann, 1963 Perereca SP Hyla izecksohni Jim & Caramaschi, 1979 Perereca SP Hylomantis granulosa Cruz, 1988 Perereca-verde PE * Phrynomedusa fimbriata Miranda-Ribeiro, 1923

Perereca SP

Phyllomedusa ayeaye (B. Lutz, 1966) Perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada

MG

Scinax alcatraz (B. Lutz, 1973) Perereca SP Leptodactylidae Adelophryne baturitensis Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994

Rãzinha CE

Adelophryne maranguapensis Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994

Rãzinha CE

Holoaden bradei B. Lutz, 1958 Rãzinha MG, RJ Odontophrynus moratoi Jim & Caramaschi, 1980

Sapinho SP

Paratelmatobius lutzii Lutz & Carvalho, 1958 Sapinho MG Physalaemus soaresi Izecksohn, 1965 Rãzinha RJ Thoropa lutzi Cochran, 1938 Rãzinha ES, MG, RJ Thoropa petropolitana (Wandolleck, 1907) Rãzinha ES, RJ Invertebrados

Page 195: Manual de Fiscalização do IBAMA

195

Arachnida (Aracnídeos ) Amblypygi Charinidae Charinus troglobius Baptista & Giupponi, 2003

Aranha-chicote BA

Araneae Araneidae Taczanowskia trilobata Simon, 1895 Aranha PA Corinnidae Ianduba caxixe Bonaldo, 1997 Aranha BA Ianduba patua Bonaldo, 1997 Aranha BA Ianduba paubrasil Bonaldo, 1997 Aranha BA Ianduba vatapa Bonaldo, 1997 Aranha BA Ctenidae Phoneutria bahiensis Simó & Brescovit , 2001 Aranha-armadeira BA Eresidae Stegodyphus manaus Kraus & Kraus, 1992 Nenhum AM Symphytognathidae Anapistula guyri Rheims & Brescovit, 2003 Aranha-de-solo GO Opiliones Gonyleptidae Giupponia chagasi Pérez & Kury, 2002 Opilião BA Iandumoema uai Pinto-da-Rocha, 1996 Opilião MG Pachylospeleus strinatii (Silhavy, 1974) Opilião SP Minuidae Spaeleoleptes spaeleusa (H. Soares, 1966) Opilião MG Pseudoscorpiones Chernetidae Maxchernes iporangae Mahnert & Andrade, 1998 Pseudoescorpião SP Chthoniidae Pseudochthonius strinatii (Beier, 1969) Pseudoescorpião SP Diplopoda (Diplópodos) Polydesmida Chelodesmidae Leodesmus yporangae (Schubart, 1946) Gongolo, piolho-de-

cobra SP

Cryptodesmidae Peridontodesmella alba Schubart, 1957 Gongolo, Piolho-de-cobra SP Pyrgodesmidae Yporangiella stygius Schubart, 1946 Piolho-de-cobra SP Spirobolida Rhinocrichidae

Page 196: Manual de Fiscalização do IBAMA

196

Rhinocricus padbergi Verhoeff, 1938 Gongolo-gigante RJ Insecta (Insetos) Collembola Arrhopalitidae Arrhopalites amorimi Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo SP

Arrhopalites gnaspinius Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo SP

Arrhopalites lawrencei Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo DF, SP

Arrhopalites papaveroi Zeppelini & Palacius-Vargas, 1999

Colembolo MS

Arrhopalites wallacei Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo SP

Paronellidae Trogolaphysa aelleni Yosii, 1988 Colembolo SP Trogolaphysa hauseri Yosii, 1989 Colembolo SP Ephemeroptera Leptophlebiidae Perissophlebiodes flinti (Savage, 1982) Siriruia RJ Odonata Aeshnidae Aeshna eduardoi Machado, 1984 Libélula, cavalo-de-judeu MG Coenagrionidae * Acanthagrion taxaensis Santos, 1965 Libélula RJ Leptagrion acutum Santos, 1961 Libélula ES Minagrion mecistogastrum (Selys, 1876) Libélula RJ, SP Gomphidae Praeviogomphus proprius Belle, 1995 Libélula RJ Megapodagrionidae] Heteragrion obsoletum Selys, 1886 Libélula MG Heteragrion petiense Machado, 1988 Libélula, cavalo-de-judeu MG Pseudostigmatidae Mecistogaster pronoti Sjöstedt, 1918 Libélula ES Coleoptera Carabidae Coarazuphium bezerra Gnaspini, Vanin & Godoy, 1998

Besouro GO

Coarazuphium cessaima Gnaspini, Vanin & Godoy, 1998

Besouro BA

Coarazuphium pains Alvares & Ferreira, 2002

Besouro MG

Coarazuphium tessai (Godoy & Vanin, 1990)

Besouro BA

Schizogenius ocellatus Whitehead, 1972 Besouro SP Cerambycidae Hypocephalus armatus Desmarest, 1832 Iaiá-de-cintura, carocha BA, MG Plaumanniella novateutoniae Fisher, 1938 Besouro RS, SC Chrysomelidae

Page 197: Manual de Fiscalização do IBAMA

197

Doryphora reticulata (Fabricius 1787) Besouro RS, SC Ensiforma caerulea Jacoby, 1876 Besouro RS, SC, SP Schematiza aneurica Bechyné, 1956 Besouro RS, SC, SP Dynastidae Agacephala margaridae Alvarenga, 1958 Besouro PA Dynastes hercules paschoali Grossi & Arnaud, 1991

Besouro BA, ES

Megasoma actaeon janus Felsche, 1906 Besouro-de-chifre MS, SP Megasoma gyas gyas (Herbst, 1785) Besouro-de-chifre BA, ES, MG, RJ, SP Megasoma gyas rumbucheri Fischer, 1968

Besouro-de-chifre BA, CE, MG, PB, PE

Scarabaeidae Dichotomius schiffleri Vaz de Mello, Louzada & Gavino, 2001

Besouro-rola-bosta ES

Lepidoptera Hesperiidae Cyclopyge roscius iphimedia (Plötz, 1886) Borboleta MG, RJ, SP Drephalys miersi Mielke, 1968 Borboleta PR, SC Drephalys mourei Mielke, 1968 Borboleta RJ, SC Ochropyge ruficauda (Hayward, 1932) Borboleta PR, SC Parelbella polyzona (Latreille, 1824) Borboleta ES, RJ, SC Pseudocroniades machaon seabrai Mielke, 1995

Borboleta RJ

Turmada camposa (Plötz, 1886) Borboleta RJ Zonia zonia diabo Mielke & Casagrande, 1998

Borboleta GO, SP

Lycaenidae Arawacus aethesa (Hewitson, 1867) Borboleta ES, MG Magnastigma julia Nicolay, 1977 Borboleta DF, MG Nymphalidae Actinote quadra (Schaus, 1902) Borboleta, borboleta-palha MG, RJ, SP Actinote zikani D'Almeida, 1951 Borboleta SP Caenoptychia boulleti Le Cerf, 1919 Borboleta ES, RJ, RS, SP Callicore hydarnis (Godart, 1824) Borboleta MG, RJ, SP Dasyophthalma delanira Hewitson, 1862 Borboleta RJ Dasyophthalma geraensis Rebel, 1922 Borboleta MG, RJ, SP Dasyophthalma vertebralis Butler, 1869 Borboleta ES, MG Doxocopa zalmunna (Butler, 1869) Borboleta RJ, SP Episcada vitrea D'Almeida & Mielke, 1967 Borboleta RJ Eresia erysice erysice (Geyer, 1832) Borboleta BA Grasseia menelaus eberti (Weber, 1963) Borboleta PB, PE Heliconius nattereri C. Felder & R. Felder, 1865

Borboleta BA, ES, MG

Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852) Borboleta ES, MG, RJ Hyalyris leptalina (C. Felder & R. Felder, 1865)

Borboleta ES, MG, RJ

Hypoleria fallens (Haensch, 1905) Borboleta ES, MG, RJ Melinaea mnasias thera C. Felder & R. Felder, 1865

Borboleta BA, RJ, SP

Napeogenes cyrianassa xanthone Bates, 1862

Borboleta BA, ES, MG, RJ

Narope guilhermei Casagrande, 1989 Borboleta RS, SC Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906) Borboleta MG, PR, SP Paititia neglecta Lamas, 1979 Borboleta AC Pampasatyrus gyrtone (Berg, 1877) Borboleta RJ, SP Pessonia epistrophus nikolajewna (Weber, 1951)

Borboleta AL, PB

Polygrapha suprema (Schaus, 1920) Borboleta MG, RJ, SP Pseudocercyonis glaucope boenninghausi Borboleta MG, RJ, SP

Page 198: Manual de Fiscalização do IBAMA

198

(Foetterle, 1902) Scada karschina delicata Talbot, 1932 Borboleta PE Tithorea harmonia caissara (Zikán, 1941) Borboleta ES, MG, RJ, SP Papilionidae Eurytides iphitas (Hübner, 1821) Borboleta ES, RJ Heraclides himeros baia (Rothschild & Jordan, 1906)

Borboleta BA, GO

Heraclides himeros himeros (Hopffer, 1865)

Borboleta ES, MG, RJ

Mimoides lysithous harrisianus (Swainson, 1822)

Borboleta RJ

Parides ascanius (Cramer, 1775) Borboleta RJ Parides bunichus chamissonia (Eschscholtz, 1821)

Borboleta SC

Parides burchellanus (Westwood, 1872) Borboleta DF, GO, MG, SP Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928)

Borboleta MT, RO

Parides panthonus castilhoi D' Almeida, 1967

Borboleta SP

Pieridae Charonias theano theano (Boisduval, 1836)

Borboleta MG, PR, SC, SP

Hesperocharis emeris emeris (Boisduval, 1836)

Borboleta PR, RJ, SP

Moschoneura methymna (Godart, 1819) Borboleta BA, ES, RJ, SC Perrhybris flava Oberthür, 1896 Borboleta BA, ES Pyralidae Parapoynx restingalis Da Silva & Nessimian, 1990

Mariposa BA, RJ

Riodinidae Eucorna sanarita (Schaus, 1902) Borboleta RJ, SP Euselasia eberti Callaghan, 1999 Borboleta SP Nirodia belphegor Westwood, 1851 Borboleta MG Panara ovifera Seitz, 1916 Borboleta RJ Petrocerus catiena (Hewitson, 1875) Borboleta ES, RJ Xenandra heliodes dibapha Stichel, 1909 Borboleta RJ, SC, SP Saturniidae Dirphia monticola Zerny, 1923 Mariposa RJ Hymenoptera Apidae Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica Silveira, 1996

Abelha SP

Melipona capixaba Moure & Camargo, 1995

Uruçu-negra, pé-de-pau ES

Xylocopa (Diaxylocopa) truxali Hurd & Moure, 1963

Abelha GO, MG

Formicidae Acromyrmex diasi Gonçalves, 1983 Formiga, quemquém DF, SP Atta robusta Borgmeier, 1939 Saúva-preta ES, RJ Dinoponera lucida Emery, 1901 Formiga BA, ES * Simopelta minima (Brandão, 1989) Formiga BA Onychophora (Onicóforos) Euonychophora Peripatidae

Page 199: Manual de Fiscalização do IBAMA

199

Peripatus acacioi Marcus & Marcus, 1955

Onicóforo MG

Oligochaeta (Oligoquetos) Haplotaxida Glossoscolecidae * Fimoscolex sporadochaetus Michaelsen, 1918

Minhoca-branca MG

Rhinodrilus alatus Righi, 1971 Minhocuçu MG * Rhinodrilus fafner Michaelsen, 1918 Minhocuçu, minhoca-

gigante MG

Gastropoda (Gastrópodos) Stylommatophora Bulimulidae Tomigerus (Biotocus) turbinatus Pfeiffer, 1845

Caracol BA

Tomigerus (Digerus) gibberulus Burroco, 1815

Caracol AL, PE

Megalobulimidae Megalobulimus cardosoi Morretes, 1952 Aruá-do-mato AL, PE Megalobulimus grandis Martens, 1885 Aruá-do-mato; aruá-

gigante; caracol-gigante SP

Megalobulimus lopesi Leme, 1989 Caracol-gigante-da-boracéia

SP

Megalobulimus parafragilior Leme & Indrusiak, 1990

Caracol-gigante SP

Megalobulimus proclivis Martens, 1888 Aruá-alongado RS Streptaxidae Rectartemon depressus Heynemann, 1868

Caracol RS

Strophocheilidae Gonyostomus henseli Martens, 1868 Caracol RS Gonyostomus insularis Leme, 1974 Caracol-da-ilha SP Mirinaba curytibana Morretes, 1952 Caracol PR * Espécies extintas ANEXO Lista Nacional das Espécies da Fauna Silvestre Ameaça das de Extinção Nome Científico (Autor, data) Nome Popular Local de Ocorrência Ateles marginatus E. Geoffroy, 1809 Coatá PA Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806) Muriqui, mono-carvoeiro PR, RJ, SP Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820) Muriqui BA, ES, MG Callitrichidae Callithrix aurita (E. Geoffroy in Humboldt, 1812) Sagüi-da-serra-escuro MG, RJ, SP Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) Sagüi-da-serra ES, MG Leontopithecus caissara Lorini & Persson, 1990 Mico-leão-de-cara-preta PR, SP Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) Mico-leão-de-cara-dourada BA, MG

Page 200: Manual de Fiscalização do IBAMA

200

Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) Mico-leão-preto SP Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) Mico-leão-dourado RJ Saguinus bicolor (Spix, 1823) Sagüi-de-duas-cores AM

Cebidae

Cebus kaapori Queiroz, 1982 Macaco-caiarara MA, PA Cebus robustus (Kuhl, 1820) Macaco-prego BA, ES, MG Cebus xanthosternos Wied-Neuwied, 1826 Macaco-prego-de-peito-amarelo BA, MG, SE

Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 Macaco-de-cheiro AM

Pitheciidae

Cacajao calvus calvus (I. Geoffroy, 1847) Uacari-branco AM Cacajao calvus novaesi Hershkovitz, 1987 Uacari-de-novaes AM Cacajao calvus rubicundus (I. Geoffroy & Deville, 1848) Uacari-vermelho AM Callicebus barbarabrownae Hershkovitz, 1990 Guigó BA, SE Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999 Guigó-de-coimbra-filho SE Callicebus melanochir Wied-Neuwied, 1820 Sauá, guigó BA, ES, MG Callicebus personatus (E. Geoffroy, 1812) Sauá, guigó ES, MG Chiropotes satanas (Hoffmannsegg, 1807) Cuxiú-preto MA, PA Chiropotes utahicki Hershkovitz, 1985 Cuxiú MT, PA

Carnivora Canidae

Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) Lobo-guará BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

Speothos venaticus (Lund, 1842) Cachorro-vinagre AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RO, RR, SC, SP, TO

Felidae

Leopardus pardalis mitis (Cuvier, 1820) Jaguatirica AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SP, TO

Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) Gato-do-mato AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, RS, SE, SC, SP, TO

Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá AC, AM, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP, TO

Oncifelis colocolo (Molina, 1810) Gato-palheiro BA, DF, GO, MG, MS, MT, PI, RS, SP, TO

Panthera onca (Linnaeus, 1758) Onça-pintada AC, AM, AP, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SP, TO

Puma concolor capricornensis (Nelson & Goldman, 1929)

Onça-parda, suçuarana, puma, onça-vermelha, leão-baio

ES, MG, MS, PR, RJ, RS, SC, SP

Puma concolor greeni (Nelson & Goldman, 1931)

Onça-vermelha, suçuarana, onça-parda, puma

AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE

Mustelidae

Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) Ariranha AC, AM, AP, DF, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RR,

Page 201: Manual de Fiscalização do IBAMA

201

SP, TO

Cetacea, Balaenidae

Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) Baleia-franca, baleia-franca-austral Baleia-franca-do-sul,

BA, ES, PR, RJ, RS, SC, SP

Balenopteridae

Balaenoptera borealis (Lesson, 1828) Baleia-sei, baleia-espadarte ES, PB, RJ, RS, SC Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) Baleia-azul PB, RJ, RS Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) Baleia-fin BA, PB, RJ, RS, SP Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) Baleia-jubarte, jubarte AL, BA, CE, ES, MA, PB, PE, PR,

RJ, RN, RS, SC, SE SP

Physeteridae

Physeter macrocephalus (Linnaeus, 1758) Cachalote AL, BA, CE, ES, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SC, SE SP

Pontoporidae

Pontoporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny, 1844)

Toninha, cachimbo, boto-amarelo, franciscana

ES, PR, RJ, RS, SC, SP

Sirenia Trichechidae Trichechus inunguis (Natterer, 1883) Peixe-boi-da-amazônia AM, AP, PA, RO, RR Trichechus manatus Linnaeus, 1758 Peixe-boi-marinho AL, AP, CE, MA, PA, PB,

PE, PI, RN

Artiodactyla Cervidae Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) Cervo-do-pantanal GO, MG, MS, MT, PR, RO,

RS, SP, TO Mazama nana (Hensel, 1872) Veado-bororó-do-sul PR, RS, SC, SP

Rodentia Echimyidae Callistomys pictus (Pictet, 1841) Rato-do-cacau BA Carterodon sulcidens (Lund, 1841) Rato-de-espinho MS, MG, DF Phyllomys brasiliensis (Lund, 1840) Rato-da-árvore MG Phyllomys thomasi (Ihering, 1897) Rato-da-árvore SP Phyllomys unicolor (Wagner, 1842) Rato-da-árvore BA

Erethizontidae Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) Ouriço-preto BA, ES, MG, RJ, SE

Muridae Juscelinomys candango Moojen, 1965 Rato-candango DF Kunsia fronto (Winge, 1887) Rato-do-mato MG, DF Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894) Rato-do-mato-ferrugíneo RJ, SP Rhagomys rufescens (Thomas, 1886) Rato-do-mato-vermelho RJ, SP

Page 202: Manual de Fiscalização do IBAMA

202

Wilfredomys oenax (Thomas, 1928) Rato-do-mato PR, RS, SC

Octodontidae Ctenomys flamarioni Travi, 1981 Tuco-tuco RS

Aves (Aves) Tinamiformes Tinamidae Crypturellus noctivagus noctivagus (Wied, 1820)

Jaó BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Nothura minor (Spix, 1825) Codorna, codorna-buraqueira DF, GO, MG, MS, MT, SP Taoniscus nanus (Temminck, 1815) Inhambú-carapé DF, GO, MG, PR, SP, TO

Procellariiformes Diomedeidae Diomedea dabbenena (Mathews, 1929) Albatroz-de-tristão, albatroz-de-

gough RS, SC, SP

Diomedea epomophora Lesson, 1825 Albatroz-real, albatroz-real-meridional

RJ, RS, SC

Diomedea exulans Linnaeus, 1758 Albatroz-viajeiro, albatroz-errante

RJ, RS, SC, SP

Diomedea sanfordi (Murphy, 1917) Albatroz-real-setentrional RS, SC Thalassarche chlororhynchos (Gmelin, 1789) Albatroz-de-nariz-amarelo RJ, RS, SC, SP Thalassarche melanophris (Temminck, 1828) Albatroz-de-sobrancelha PR, RJ, RS, SC, SP

Procellariidae Procellaria aequinoctialis Linnaeus, 1758 Pardela-preta, pretinha, patinha BA, ES, PR, RJ, RS, SC,

SP Procellaria conspicillata Gould, 1844 Pardela-de-óculos BA, ES, RJ, RS, SC, SP Pterodroma arminjoniana (Giglioli & Salvatori, 1869)

Pardela-da-trindade ES

Pterodroma incerta (Schlegel, 1863) Fura-buxo-de-capuz PR, RJ, RS, SC, SP Puffinus lherminieri Lesson, 1839 Pardela-de-asa-larga ES, PE

Pelecaniformes Fregatidae Fregata ariel Gray, 1845 Tesourão-pequeno ES Fregata minor (Gmelin, 1789) Tesourão-grande ES

Phaethontidae

Phaethon aethereus Linnaeus, 1758 Rabo-de-palha BA, PE Phaethon lepturus Daudin, 1802 Rabo-de-palha-de-bico-laranja BA, PE

]

Ciconiiformes Ardeidae Tigrisoma fasciatum (Such, 1825) Socó-jararaca GO, MT, PR, RS, SC, SP

Anseriformes Anatidae Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 Pato-mergulhão BA, GO, MG, PR, RJ, SC,

SP, TO

Falconiformes Accipitridae

Page 203: Manual de Fiscalização do IBAMA

203

Circus cinereus Vieillot, 1816 Gavião-cinza RS, SC

Acciptridae Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817) Águia-cinzenta BA, DF, GO, MA, MG,

MT, PA, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

Leucopternis lacernulata (Temminck, 1827) Gavião-pombo-pequeno AL, BA, MG, PB, PR, SC, SP

Galliformes Cracidae Crax blumenbachii Spix, 1825 Mutum-do-sudeste BA, ES, MG, RJ Crax fasciolata pinima (Pelzeln, 1870) Mutum-de-penacho MA, PA Mitu mitu (Linnaeus, 1766) Mutum-de-alagoas AL, PE Penelope jacucaca Spix, 1825 Jacucaca AL, BA, MG, PB, PE, PI Penelope ochrogaster Pelzeln, 1870 Jacu-de-barriga-vermelha MG, MT, TO Penelope superciliaris alagoensis Nardelli, 1993 Jacu-de-alagoas AL, PB, PE Pipile jacutinga Spix, 1825 Jacutinga BA, PR, RJ, RS, SC, SP

Phasianidae Odontophorus capueira plumbeicollis Cory, 1915

Uru-do-nordeste AL, CE, PB, PE

Gruiformes Psophiidae Psophia viridis obscura Pelzeln, 1857 Jacamim-de-costas-verdes MA, PA

Rallidae Porzana spiloptera Durnford, 1877 Sanã-cinza RS

Charadriiformes Laridae Larus atlanticus Olrog, 1958 Gaivota-de-rabo-preto RS Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) Trinta-réis-real AL, AM, AP, BA, CE, ES,

MA, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Scolopacidae * Numenius borealis (Forster, 1772) Maçarico-esquimó AM, MT, SP

Columbiformes Columbidae Claravis godefrida (Temminck, 1811) Pararu BA, ES, MG, PR, RJ, SC,

SP Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870) Rolinha-do-planalto GO, MS, MT, SP

Psittaciformes Psittacidae Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1766) Papagaio-da-cara-roxa; chauá PR, SC, SP Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão RS, SC Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890) Chauá AL, BA, ES, MG, RJ,

Page 204: Manual de Fiscalização do IBAMA

204

SP Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Papagaio-de-peito-roxo BA, ES, MG, PR, RJ,

RS, SC, SP * Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816) Arara-azul-pequena MS, PR, RS, SC Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) Arara-azul-grande AP, BA, GO, MA,

MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO

Anodorhynchus leari Bonaparte, 1856 Arara-azul-de-lear BA Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832) Ararinha-azul BA, PE, PI Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) Ararajuba AM, MA, PA Pyrrhura anaca (Gmelin, 1788) Cara-suja AL, CE, PE Pyrrhura cruentata (Wied, 1820) Fura-mato BA, ES, MG, RJ Pyrrhura lepida coerulescens Neumann, 1927 Tiriba-pérola MA Pyrrhura lepida lepida (Wagler, 1832) Tiriba-pérola MA, PA Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820) Tiriba-de-orelha-branca BA, ES, MG, RJ Pyrrhura pfrimeri Miranda-Ribeiro, 1920 Tiriba-de-orelha-branca GO, TO Touit melanonota (Wied, 1820) Apuim-de-cauda-vermelha BA, ES, RJ, SP

Cuculiformes Cuculidae Neomorphus geoffroyi dulcis Snethlage, 1927 Jacu-estalo ES, MG, RJ

Caprimulgiformes Caprimulgidae Caprimulgus candicans (Pelzeln, 1867) Bacurau-de-rabo-branco ES, GO, MT, SP

Apodiformes Trochilidae Glaucis dohrnii (Bourcier & Mulsant, 1852) Balança-rabo-canela BA, ES Phaethornis margarettae Ruschi, 1972 Besourão-de-bico-grande BA, ES, PE Phaethornis ochraceiventris camargoi Grantsau, 1988

Besourão-de-bico-grande AL, PE

Popelaria langsdorffi langsdorffi (Temminck, 1821)

Rabo-de-espinho BA, ES, RJ

Thalurania watertonii (Bourcier, 1847) Beija-flor-das-costas-violetas AL, BA, PE, SE

Coraciiformes Momotidae Momotus momota marcgraviana Pinto & Camargo, 1961

Udu-de-coroa-azul-do-nordeste AL, PB, PE

Piciformes Picidae Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829) Pica-pau-de-coleira-do-sudeste BA, ES, MG Dryocopus galeatus (Temminck, 1822) Pica-pau-de-cara-amarela PR, RS, SC, SP Piculus chrysochloros polyzonus (Valenciennes, 1826)

Pica-pau-dourado-escuro-do-sudeste

ES, RJ

Picumnus exilis pernambucensis Zimmer, 1947 Pica-pau-anão-dourado AL, PB, PE Picumnus limae Snethlage, 1924 Pica-pau-anão-da-caatinga CE

Ramphastidae Pteroglossus bitorquatus bitorquatus Vigors, 1826

Araçari-de-pescoço-vermelho MA, PA

Passeriformes Conopophagidae

Page 205: Manual de Fiscalização do IBAMA

205

Conopophaga lineata cearae (Cory, 1916) Cuspidor-do-nordeste AL, BA, CE, PB, PE Conopophaga melanops nigrifrons Pinto, 1954 Chupa-dente-de-máscara AL, PA, PB

Cotingidae Calyptura cristata (Vieillot, 1818) Tietê-de-coroa, anambé-mirim RJ Carpornis melanocephalus (Wied, 1820) Cochó, sabiá-pimenta AL, BA, ES, PR, RJ Cotinga maculata Statius Muller, 1776 Crejoá, cotinga-crejoá BA, ES, MG, RJ Iodopleura pipra leucopygia Salvin, 1885 Anambezinho, anambé-de-crista AL, PB, PE Procnias averano averano (Hermann, 1783) Araponga-de-barbela AL, BA, CE, MA, PB,

PE, PI, TO Tijuca condita Snow, 1980 Saudade-de-asa-cinza RJ Xipholena atropurpurea (Wied, 1820) Anambé-de-asa-branca AL, BA, ES, PB, PE, RJ,

SE

Dendrocolaptidae Dendrexetastes rufigula paraensis Lorenz, 1895 Arapaçu-canela-de-belém PA Dendrocincla fuliginosa taunayi Pinto, 1939 Arapaçu-pardo-do-nordeste AL, PE Dendrocincla fuliginosa trumai Sick, 1950 Arapaçu-pardo-do-xingu MT Dendrocincla merula badia Zimmer, 1934 Arapaçu-da-taoca-maranhense MA, PA Dendrocolaptes certhia medius Todd, 1920 Arapaçu-barrado-do-nordeste AL, MA, PA, PE Drymornis bridgesii (Eyton, 1849) Arapaçu-platino RS Lepidocolaptes wagleri (Spix, 1824) Arapaçu-escamado-de-wagler BA, MG, PI Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824) Arapaçu-do-nordeste BA, CE, MA, MG, PB,

PE, PI Xiphorhynchus fuscus atlanticus (Cory, 1916) Arapaçu-de-garganta-amarela-

do-nordeste AL, CE, PB, PE

Emberizidae Caryothraustes canadensis frontalis (Hellmayr, 1905)

Furriel-do-nordeste AL, CE, PE

Coryphaspiza melanotis (Temminck, 1822) Tico-tico-do-campo DF, GO, MG, MS, MT, PA, PR, SP

Curaeus forbesi (Sclater, 1886) Anumará AL, MG, PE Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817) Cardeal-amarelo RS Oryzoborus maximiliani Cabanis, 1851 Bicudo, bicudo-verdadeiro AL, AM, BA, DF, ES,

GO, MG, MT, PA, RJ, RO, SP

Sporophila cinnamomea (Lafresnaye, 1839) Caboclinho-de-chapéu-cinzento GO, MG, MS, PR, RS, SP

Sporophila falcirostris (Temminck, 1820) Cigarra-verdadeira BA, ES, MG, PR, RJ, SP Sporophila frontalis (Verreaux, 1869) Pixoxó, chanchão ES, MG, PR, RJ, RS,

SC, SP Sporophila melanogaster (Pelzeln, 1870) Caboclinho-de-barriga-preta GO, MG, PR, RS, SC,

SP Sporophila nigrorufa (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837)

Caboclinho-do-sertão MS, MT

Sporophila palustris (Barrows, 1883) Caboclinho-de-papo-branco BA, GO, MG, MS, MT, RS, SP

Tangara cyanocephala cearensis Cory, 1916 Soldadinho CE Tangara cyanocephala corallina (Berlepsch, 1903)

Saíra-de-lenço, soldadinho AL, PE

Tangara fastuosa (Lesson, 1831) Pintor-verdadeiro AL, PB, PE, RN Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788) Veste-amarela RS, SC

Formicariidae Grallaria varia intercedens Berlepsch & Leverkühn, 1890

Tovacuçu-malhado BA, ES, PE

Fringillidae

Page 206: Manual de Fiscalização do IBAMA

206

Carduelis yarrellii Audubon, 1839 Pintassilgo-baiano AL, BA, CE, PB, PE, PI

Furnariidae Acrobatornis fonsecai Pacheco, Whitney & Gonzaga, 1996

Acrobata BA

Asthenes baeri (Berlepsch, 1906) Lenheiro RS Automolus leucophthalmus lammi Zimmer, 1947 Barranqueiro-do-nordeste AL, PB, PE Coryphistera alaudina Burmeister, 1850 Corredor-crestudo RS Geobates poecilopterus (Wied, 1830) Andarilho, bate-bunda BA, DF, GO, MG, MS,

MT, SP Leptasthenura platensis Reichenbach, 1853 Rabudinho RS Limnoctites rectirostris (Gould, 1839) Junqueiro-de-bico-reto RS, SC Philydor novaesi Teixeira & Gonzaga, 1983 Limpa-folha-do-nordeste AL Pseudoseisura lophotes (Reichenbach, 1853) Coperete RS Sclerurus caudacutus caligineus Pinto, 1954 Vira-folha-pardo-do-nordeste AL Sclerurus caudacutus umbretta (Lichtenstein, 1823)

Vira-folha-pardo-do-sudeste BA, ES

Sclerurus scansor cearensis Snethlage, 1924 Vira-folhas-cearense BA, CE, PE Synallaxis cinerea Wied, 1831 João-baiano BA, MG Synallaxis infuscata Pinto, 1950 Tatac AL, PE Synallaxis simoni Hellmayr, 1907 João-do-araguaia GO, MT, TO Thripophaga macroura (Wied, 1821) Rabo-amarelo BA, ES, MG, RJ Xenops minutus alagoanus Pinto, 1954 Bico-virado-liso AL, PB, PE

Motacillidae Anthus nattereri Sclater, 1878 Caminheiro-grande MG, PR, RS, SC, SP

Muscicapidae Cichlopsis leucogenys leucogenys Cabanis, 1851 Sabiá-castanho BA, ES

Pipridae Antilophia bokermanni Coelho & Silva, 1998 Soldadinho-do-araripe, lavadeira-

da-mata CE

Piprites pileatus (Temminck, 1822) Caneleirinho-de-chapéu-preto, caneleirinho-de-boné-preto

MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Schiffornis turdinus intermedius Pinto, 1954 Flautim-marrom AL, PB, PE

Rhinocryptidae Merulaxis stresemanni Sick, 1960 Entufado-baiano, bigodudo-

baiano BA

Scytalopus iraiensis Bornschein, Reinert & Pichorim, 1998

Macuquinho-do-brejo PR, RS

Thamnophilidae Biatas nigropectus (Lafresnaye, 1850) Papo-branco MG, PR, RJ, SC, SP Cercomacra ferdinandi Snethlage, 1928 Chororó-tocantinense TO Cercomacra laeta sabinoi Pinto, 1939 Chororó-didi AL, PE Formicivora erythronotos Hartlaub, 1852 Formigueiro-de-cabeça-negra,

papa-formigas-de-cabeça-negra RJ

Formicivora littoralis Gonzaga & Pacheco, 1990 Formigueiro-do-litoral, com-com RJ Herpsilochmus pectoralis Sclater, 1857 Chorozinho-de-papo-preto BA, MA, RN, SE Herpsilochmus pileatus (Lichtenstein, 1823) Chorozinho-da-bahia BA Myrmeciza ruficauda (Wied, 1831) Formigueiro-de-cauda-ruiva AL, BA, ES, MG, PB,

PE Myrmotherula minor Salvadori, 1864 Choquinha-pequena BA, ES, MG, RJ, SC,

SP Myrmotherula snowi Teixeira & Gonzaga, 1985 Choquinha-de-alagoas AL, PE

Page 207: Manual de Fiscalização do IBAMA

207

Myrmotherula urosticta Sclater, 1857 Choquinha-de-rabo-cintado BA, ES, MG, RJ Phlegopsis nigromaculata paraensis Hellmayr, 1904

Mãe-de-taoca-pintada MA, PA

Pyriglena atra (Swainson, 1825) Olho-de-fogo-rendado, papa-taoca-da-bahia

BA, SE

Pyriglena leuconota pernambucensis Zimmer, 1931

Papa-taoca AL, PE

Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831) Gravatazeiro BA, MG Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert & Teixeira, 1995

Bicudinho-do-brejo PR, SC

Terenura sicki Teixeira & Gonzaga, 1983 Zidedê-do-nordeste AL, PE Thamnophilus aethiops distans Pinto, 1954 Choca-lisa-do-nordeste AL, PE Thamnophilus caerulescens cearensis (Cory, 1919)

Choca-da-mata-de-baturité CE

Thamnophilus caerulescens pernambucensis Naumburg, 1937

Choca-da-mata-do-nordeste AL, PE

Thraupidae Nemosia rourei Cabanis, 1870 Saíra-apunhalada ES

Tyrannidae Alectrurus tricolor (Vieillot, 1816) Galito DF, ES, GO, MG, MS,

PR, SP Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818) Maria-do-campo, papa-moscas-

do-campo BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PR, SP, TO

Elaenia ridleyana Sharpe, 1888 Cocoruta PE Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953) Maria-catarinense PR, SC Hemitriccus mirandae (Snethlage, 1925) Maria-do-nordeste AL, CE, PB, PE Phylloscartes beckeri Gonzaga & Pacheco, 1995

Borboletinha-baiano BA

Phylloscartes ceciliae Teixeira, 1987 Cara-pintada AL, PE Phylloscartes kronei Willis & Oniki, 1992 Maria-da-restinga PR, RS, SC, SP Phylloscartes roquettei Snethlage, 1928 Cara-dourada MG Platyrinchus mystaceus niveigularis Pinto, 1954 Patinho-do-nordeste AL, PB, PE Polystictus pectoralis pectoralis (Vieillot, 1817) Tricolino-canela, papa-moscas-

canela GO, MS, MT, PR, RS, SP

Vireonidae Vireo gracilirostris Sharpe, 1890 Juruviara-de-noronha PE

Reptilia (Répteis) Squamata Boidae Corallus cropanii (Hoge, 1953) Jibóia-de-cropan SP

Colubridae Dipsas albifrons cavalheiroi Hoge, 1950 Dormideira-da-queimada-grande SP

Gymnophthalmidae Heterodactylus lundii Reinhardt & Lütken, 1862 Cobra-de-vidro MG Placosoma cipoense Cunha, 1966 Lagartinho-do-cipó MG

Polychrotidae Anisolepis undulatus (Wiegmann, 1834) Camaleãozinho RS

Teiidae

Page 208: Manual de Fiscalização do IBAMA

208

Cnemidophorus abaetensis Dias, Rocha & Vrcibradic, 2002

Lagartixa-de-abaeté BA

Cnemidophorus littoralis Rocha, Araújo, Vrcibradic & Costa, 2000

Lagarto-da-cauda-verde RJ

Cnemidophorus nativo Rocha, Bergallo & Peccinini Seale, 1997

Lagartinho-de-linhares BA, ES

Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000

Lagartinho-de-vacaria RS

Tropiduridae

Liolaemus lutzae Mertens, 1938 Lagartixa-da-areia RJ Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 Lagartinho-da-praia RS, SC

Viperidae Bothrops alcatraz Marques, Martins & Sazima, 2002

Jararaca-de-alcatrazes SP

Bothrops insularis Amaral, 1922 Jararaca-ilhoa SP Bothrops pirajai Amaral, 1923 Jararaca BA

Testudines Chelidae Phrynops hogei Mertens, 1967 Cágado, cágado-de-hoge ES, MG, RJ Cheloniidae Caretta caretta Linnaeus, 1758 Cabeçuda, tartaruga-

meio-pente AL, BA, CE, ES, MA, PE, RJ, RN, RS, SE

Chelonia mydas Linnaeus, 1758 Tartaruga-verde, aruanã AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Eretmochelys imbricata Linnaeus, 1766

Tartaruga-de-pente AL, BA, ES, PE, RJ, RN, SE, SP

Lepidochelys olivacea Eschscholtz, 1829

Tartaruga-oliva AL, BA, CE, ES, PE, PR, RJ, RN, SE, SP

Dermochelyidae Dermochelys coriacea Linnaeus, 1766 Tartaruga-de-couro AL, BA, CE, ES, MA, PE, PR, RJ,

RS, SC, SP

Amphibia (Anfíbios) Anura Bufonidae Melanophryniscus dorsalis (Mertens, 1933) Flamenguinho, sapinho-de-

barriga-vermelha RS, SC

Melanophryniscus macrogranulosus Braun, 1973

Sapinho-narigudo-de-barriga-vermelha

RS

Hylidae Hyla cymbalum Bokermann, 1963 Perereca SP Hyla izecksohni Jim & Caramaschi, 1979 Perereca SP Hylomantis granulosa Cruz, 1988 Perereca-verde PE * Phrynomedusa fimbriata Miranda-Ribeiro, 1923

Perereca SP

Phyllomedusa ayeaye (B. Lutz, 1966) Perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada

MG

Scinax alcatraz (B. Lutz, 1973) Perereca SP

Leptodactylidae

Page 209: Manual de Fiscalização do IBAMA

209

Adelophryne baturitensis Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994

Rãzinha CE

Adelophryne maranguapensis Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994

Rãzinha CE

Holoaden bradei B. Lutz, 1958 Rãzinha MG, RJ Odontophrynus moratoi Jim & Caramaschi, 1980

Sapinho SP

Paratelmatobius lutzii Lutz & Carvalho, 1958

Sapinho MG

Physalaemus soaresi Izecksohn, 1965 Rãzinha RJ Thoropa lutzi Cochran, 1938 Rãzinha ES, MG, RJ Thoropa petropolitana (Wandolleck, 1907) Rãzinha ES, RJ

Invertebrados Arachnida (Aracnídeos) Amblypygi Charinidae Charinus troglobius Baptista & Giupponi, 2003

Aranha-chicote BA

Araneae Araneidae Taczanowskia trilobata Simon, 1895 Aranha PA

Corinnidae Ianduba caxixe Bonaldo, 1997 Aranha BA Ianduba patua Bonaldo, 1997 Aranha BA Ianduba paubrasil Bonaldo, 1997 Aranha BA Ianduba vatapa Bonaldo, 1997 Aranha BA

Ctenidae Phoneutria bahiensis Simó & Brescovit , 2001

Aranha-armadeira BA

Eresidae Stegodyphus manaus Kraus & Kraus, 1992

Nenhum AM

Symphytognathidae Anapistula guyri Rheims & Brescovit, 2003

Aranha-de-solo GO

Opiliones Gonyleptidae Giupponia chagasi Pérez & Kury, 2002 Opilião BA Iandumoema uai Pinto-da-Rocha, 1996 Opilião MG Pachylospeleus strinatii (Silhavy, 1974) Opilião SP

Minuidae Spaeleoleptes spaeleusa (H. Soares, 1966)

Opilião MG

Pseudoscorpiones

Page 210: Manual de Fiscalização do IBAMA

210

Chernetidae Maxchernes iporangae Mahnert & Andrade, 1998

Pseudoescorpião SP

Chthoniidae Pseudochthonius strinatii (Beier, 1969) Pseudoescorpião SP

Diplopoda (Diplópodos) Polydesmida Chelodesmidae Leodesmus yporangae (Schubart, 1946) Gongolo, piolho-de-cobra SP

Cryptodesmidae Peridontodesmella alba Schubart, 1957 Gongolo, Piolho-de-cobra SP

Pyrgodesmidae Yporangiella stygius Schubart, 1946 Piolho-de-cobra SP

Spirobolida Rhinocrichidae Rhinocricus padbergi Verhoeff, 1938 Gongolo-gigante RJ

Insecta (Insetos) Collembola Arrhopalitidae Arrhopalites amorimi Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo SP

Arrhopalites gnaspinius Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo SP

Arrhopalites lawrencei Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo DF, SP

Arrhopalites papaveroi Zeppelini & Palacius-Vargas, 1999

Colembolo MS

Arrhopalites wallacei Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995

Colembolo SP

] Paronellidae Trogolaphysa aelleni Yosii, 1988 Colembolo SP Trogolaphysa hauseri Yosii, 1989 Colembolo SP

Ephemeroptera Leptophlebiidae Perissophlebiodes flinti (Savage, 1982) Siriruia RJ

Odonata Aeshnidae Aeshna eduardoi Machado, 1984 Libélula, cavalo-de-judeu MG

Coenagrionidae * Acanthagrion taxaensis Santos, 1965 Libélula RJ Leptagrion acutum Santos, 1961 Libélula ES

Page 211: Manual de Fiscalização do IBAMA

211

Minagrion mecistogastrum (Selys, 1876) Libélula RJ, SP

Gomphidae Praeviogomphus proprius Belle, 1995 Libélula RJ

Megapodagrionidae Heteragrion obsoletum Selys, 1886 Libélula MG Heteragrion petiense Machado, 1988 Libélula, cavalo-de-judeu MG

Pseudostigmatidae Mecistogaster pronoti Sjöstedt, 1918 Libélula ES

Coleoptera Carabidae Coarazuphium bezerra Gnaspini, Vanin & Godoy, 1998

Besouro GO

Coarazuphium cessaima Gnaspini, Vanin & Godoy, 1998

Besouro BA

Coarazuphium pains Alvares & Ferreira, 2002

Besouro MG

Coarazuphium tessai (Godoy & Vanin, 1990)

Besouro BA

Schizogenius ocellatus Whitehead, 1972 Besouro SP

Cerambycidae Hypocephalus armatus Desmarest, 1832 Iaiá-de-cintura, carocha BA, MG Plaumanniella novateutoniae Fisher, 1938 Besouro RS, SC

Chrysomelidae Doryphora reticulata (Fabricius 1787) Besouro RS, SC Ensiforma caerulea Jacoby, 1876 Besouro RS, SC, SP Schematiza aneurica Bechyné, 1956 Besouro RS, SC, SP

Dynastidae Agacephala margaridae Alvarenga, 1958 Besouro PA Dynastes hercules paschoali Grossi & Arnaud, 1991

Besouro BA, ES

Megasoma actaeon janus Felsche, 1906 Besouro-de-chifre MS, SP Megasoma gyas gyas (Herbst, 1785) Besouro-de-chifre BA, ES, MG, RJ, SP Megasoma gyas rumbucheri Fischer, 1968

Besouro-de-chifre BA, CE, MG, PB, PE

Scarabaeidae Dichotomius schiffleri Vaz de Mello, Louzada & Gavino, 2001

Besouro-rola-bosta ES

Lepidoptera Hesperiidae Cyclopyge roscius iphimedia (Plötz, 1886) Borboleta MG, RJ, SP Drephalys miersi Mielke, 1968 Borboleta PR, SC Drephalys mourei Mielke, 1968 Borboleta RJ, SC Ochropyge ruficauda (Hayward, 1932) Borboleta PR, SC

Page 212: Manual de Fiscalização do IBAMA

212

Parelbella polyzona (Latreille, 1824) Borboleta ES, RJ, SC Pseudocroniades machaon seabrai Mielke, 1995

Borboleta RJ

Turmada camposa (Plötz, 1886) Borboleta RJ Zonia zonia diabo Mielke & Casagrande, 1998

Borboleta GO, SP

Lycaenidae Arawacus aethesa (Hewitson, 1867) Borboleta ES, MG Magnastigma julia Nicolay, 1977 Borboleta DF, MG

Nymphalidae Actinote quadra (Schaus, 1902) Borboleta, borboleta-palha MG, RJ, SP Actinote zikani D'Almeida, 1951 Borboleta SP Caenoptychia boulleti Le Cerf, 1919 Borboleta ES, RJ, RS, SP Callicore hydarnis (Godart, 1824) Borboleta MG, RJ, SP Dasyophthalma delanira Hewitson, 1862 Borboleta RJ Dasyophthalma geraensis Rebel, 1922 Borboleta MG, RJ, SP Dasyophthalma vertebralis Butler, 1869 Borboleta ES, MG Doxocopa zalmunna (Butler, 1869) Borboleta RJ, SP Episcada vitrea D'Almeida & Mielke, 1967 Borboleta RJ Eresia erysice erysice (Geyer, 1832) Borboleta BA Grasseia menelaus eberti (Weber, 1963) Borboleta PB, PE Heliconius nattereri C. Felder & R. Felder, 1865

Borboleta BA, ES, MG

Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852) Borboleta ES, MG, RJ Hyalyris leptalina (C. Felder & R. Felder, 1865)

Borboleta ES, MG, RJ

Hypoleria fallens (Haensch, 1905) Borboleta ES, MG, RJ Melinaea mnasias thera C. Felder & R. Felder, 1865

Borboleta BA, RJ, SP

Napeogenes cyrianassa xanthone Bates, 1862

Borboleta BA, ES, MG, RJ

Narope guilhermei Casagrande, 1989 Borboleta RS, SC Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906) Borboleta MG, PR, SP Paititia neglecta Lamas, 1979 Borboleta AC Pampasatyrus gyrtone (Berg, 1877) Borboleta RJ, SP Pessonia epistrophus nikolajewna (Weber, 1951)

Borboleta AL, PB

Polygrapha suprema (Schaus, 1920) Borboleta MG, RJ, SP Pseudocercyonis glaucope boenninghausi (Foetterle, 1902)

Borboleta MG, RJ, SP

Scada karschina delicata Talbot, 1932 Borboleta PE Tithorea harmonia caissara (Zikán, 1941) Borboleta ES, MG, RJ, SP

Papilionidae Eurytides iphitas (Hübner, 1821) Borboleta ES, RJ Heraclides himeros baia (Rothschild & Jordan, 1906)

Borboleta BA, GO

Heraclides himeros himeros (Hopffer, 1865)

Borboleta ES, MG, RJ

Mimoides lysithous harrisianus (Swainson, 1822)

Borboleta RJ

Parides ascanius (Cramer, 1775) Borboleta RJ Parides bunichus chamissonia (Eschscholtz, 1821)

Borboleta SC

Parides burchellanus (Westwood, 1872) Borboleta DF, GO, MG, SP Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928)

Borboleta MT, RO

Parides panthonus castilhoi D' Almeida, 1967

Borboleta SP

Pieridae

Page 213: Manual de Fiscalização do IBAMA

213

Charonias theano theano (Boisduval, 1836)

Borboleta MG, PR, SC, SP

Hesperocharis emeris emeris (Boisduval, 1836)

Borboleta PR, RJ, SP

Moschoneura methymna (Godart, 1819) Borboleta BA, ES, RJ, SC Perrhybris flava Oberthür, 1896 Borboleta BA, ES

Pyralidae Parapoynx restingalis Da Silva & Nessimian, 1990

Mariposa BA, RJ

Riodinidae Eucorna sanarita (Schaus, 1902) Borboleta RJ, SP Euselasia eberti Callaghan, 1999 Borboleta SP Nirodia belphegor Westwood, 1851 Borboleta MG Panara ovifera Seitz, 1916 Borboleta RJ Petrocerus catiena (Hewitson, 1875) Borboleta ES, RJ Xenandra heliodes dibapha Stichel, 1909 Borboleta RJ, SC, SP

Saturniidae Dirphia monticola Zerny, 1923 Mariposa RJ

Hymenoptera Apidae Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica Silveira, 1996

Abelha SP

Melipona capixaba Moure & Camargo, 1995

Uruçu-negra, pé-de-pau ES

Xylocopa (Diaxylocopa) truxali Hurd & Moure, 1963

Abelha GO, MG

Formicidae Acromyrmex diasi Gonçalves, 1983 Formiga, quemquém DF, SP Atta robusta Borgmeier, 1939 Saúva-preta ES, RJ Dinoponera lucida Emery, 1901 Formiga BA, ES * Simopelta minima (Brandão, 1989) Formiga BA

Onychophora (Onicóforos) Euonychophora Peripatidae Peripatus acacioi Marcus & Marcus, 1955

Onicóforo MG

Oligochaeta (Oligoquetos) Haplotaxida Glossoscolecidae * Fimoscolex sporadochaetus Michaelsen, 1918

Minhoca-branca MG

Rhinodrilus alatus Righi, 1971 Minhocuçu MG * Rhinodrilus fafner Michaelsen, 1918 Minhocuçu, minhoca-

gigante MG

Gastropoda (Gastrópodos) Stylommatophora Bulimulidae

Page 214: Manual de Fiscalização do IBAMA

214

Tomigerus (Biotocus) turbinatus Pfeiffer, 1845

Caracol BA

Tomigerus (Digerus) gibberulus Burroco, 1815

Caracol AL, PE

Megalobulimidae Megalobulimus cardosoi Morretes, 1952 Aruá-do-mato AL, PE Megalobulimus grandis Martens, 1885 Aruá-do-mato; aruá-

gigante; caracol-gigante SP

Megalobulimus lopesi Leme, 1989 Caracol-gigante-da-boracéia

SP

Megalobulimus parafragilior Leme & Indrusiak, 1990

Caracol-gigante SP

Megalobulimus proclivis Martens, 1888 Aruá-alongado RS

Streptaxidae Rectartemon depressus Heynemann, 1868

Caracol RS

Strophocheilidae Gonyostomus henseli Martens, 1868 Caracol RS Gonyostomus insularis Leme, 1974 Caracol-da-ilha SP Mirinaba curytibana Morretes, 1952 Caracol PR * Espécies extintas

LISTA NACIONAL DAS ESPÉCIES DE INVERTEBRADOS AQUÁTI COS

E PEIXES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO (nstruções Normativas MMA nº 5, de 21 de maio de 200 4)

Nome Científico, Autor e Data Nome Popular Unidade da Federação Invertebrados Aquáticos Anthozoa Actiniaria Actiniidae Condylactis gigantea (Weiland, 1860)

Anêmona do mar RJ, SP

Ceriantharia Ceriantharidae Cerianthomorphe brasiliensis Carlgreen, 1931

-- AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

Cerianthus brasiliensis Melo-Leitão, 1919

-- AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

Gorgonacea Gorgoniidae Phillogorgia dilatata (Esper, 1806) Orelha-de-elefante PE, RJ, SP Asteroidea Forcipulatida Asterinidae Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 1816)

Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Paxillosida Astropectinidae Astropecten braziliensis Müller & Troschel, 1842

Estrela-do-mar PR, RJ, RS, SC, SP

Page 215: Manual de Fiscalização do IBAMA

215

Astropecten cingulatus Sladen, 1889

Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Astropecten marginatus Gray, 1840 Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

Luidiidae Luidia clathrata (Say, 1825) Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ,

RN, SE Luidia ludwigi scotti Bell, 1917 Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ,

RN, SE Luidia senegalensis (Lamarck, 1816)

Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Spinulosida Echinasteridae Echinaster (Othilia) brasiliensis Müller & Troschel, 1842

Estrela-do-mar PR, RJ, SC, SP

Echinaster (Othilia) echinophorus Lamarck, 1816

Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Echinaster (Othilia) guyanensis Clark, 1987

Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, RN, SE

Valvatida Asterinidae Asterina stellifera (Möbius, 1859) Estrela-do-mar PR, RJ, RS, SC, SP Ophiodiasteridae Linckia guildingii Gray, 1840 Estrela-do-mar RJ Narcissia trigonaria Sladen, 1889 Estrela-do-mar BA, RJ Oreasteridae Oreaster reticulatus (Linnaeus, 1758)

Estrela-do-mar AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Bivalvia Unionoida Hyriidae Castalia undosa Martens, 1827 Concha-borboleta MG, SP Diplodon caipira (Ihering, 1893) Marisco-de-água-doce SP Diplodon dunkerianus Lea, 1856 Marisco-de-água-doce RJ Diplodon expansus Küster, 1856 -- PR, RJ, RS, SC, SP Diplodon fontainianus (Orbigny, 1835)

-- ES, RJ, SP, PR

Diplodon greeffeanus Ihering, 1893 Marisco-de-água-doce SP Diplodon iheringi Simpson, 1900 Marisco-barrigudinho RS Diplodon koseritzi Clessin, 1888 Marisco-do-junco RS Diplodon martensi Ihering, 1893 Marisco-de-água-doce PR, RS, SC, SP Diplodon pfeifferi Dunker, 1848 Marisco-de-água-doce RJ Diplodon rotundus Wagner, 1827 Concha-disco BA, MG, SP Mycetopodidae Anodontites elongates Swainson, 1823

Marisco-pantaneiro AC, AM, MS, MT, PA, RJ

Anodontites ensiformis Spix, 1827 Estilete AC, AM, MS, MT, PA, RO, RS

Anodontites ferrarisii Orbigny, 1835 Redondo-rajado RS

Anodontites iheringi Clessin, 1882 Alongado-rajado RS Anodontites soleniformes Orbigny, 1835

Marisco-de-água-doce AM, BA, GO, MG, PA, SP

Anodontites tenebricosus Lea, 1834 Marisco-rim PR, RS, SC, SP Anodontites trapesialis Lamarck, 1819

Prato, saboneteira AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RR, RS, SE, SC, SP, TO

Anodontites trapezeus Spix, 1827 Marisco-de-água-doce MG, SP Bartlettia stefanensis Maicand, 1856 Ostra-de-rio MS, MT

Page 216: Manual de Fiscalização do IBAMA

216

Fossula fossiculifera Orbigny, 1835 Fóssula BA, MS, MT, PR, RS, SP Leila blainvilliana Lea, 1834 Leila RS Leila esula Orbigny, 1835 Leila AM, GO, MT, PA, TO Monocondylaea paraguayana Orbigny, 1835

Cofrinho MS, MT, PR, RS, SP

Mycetopoda legumen Martens, 1888

Faquinha-arredondada RS

Mycetopoda siliquosa Spix, 1827 Faquinha-truncada AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN,RO, RR, RS, SE, SC, SP, TO

Demospongiae Hadromerida Potamolepidae Oncosclera jewelli (Volkmer, 1963) Feltro-d'água RS

Uruguaya corallioides (Bowerbank, 1863)

-- SP,PR,SC,RS

Sterrastrolepis brasiliensis Volkmer- Ribeiro & De Rosa-Barbosa, 1978

_ GO,PR

Haplosclerida Spongillidae Anheteromeyenia ornata (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1970)

Geléia-de-água AM,RS

Corvoheteromeyenia australis (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966)

-- RS

Corvoheteromeyenia eterosclera Ezcurra de Drago, 1974

-- MA,RS

Corvospongilla volkmeri De Rosa-Barbosa, 1988

-- PB

Heteromeyenia insignis Weltner, 1895

-- RS

Houssayella iguazuensis Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966

-- SC,RS

Racekiela sheilae Volkmer-Ribeiro, De Rosa-Barbosa & Tavares, 1988

-- RS

Poecilosclerida Metaniidae Metania kiliani Volkmer-Ribeiro & Costa, 1992

-- AM

Echinoidea Cassiduloida Cassidulidae Cassidulus mitis Krau, 1954 Ouriço-do-mar-irregular RJ Cidaroida Cidaridae Eucidaris tribuloides (Lamarck, 1816)

Ouriço-satélite AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

Echinoida Echinidae Paracentrotus gaimardi (Blainville, 1825)

Ouriço-do-mar ES, PR, RJ, SC, SP

Enteropneusta Spengelidae Willeya loya Petersen, 1965 -- SP Gastropoda Mesogastropoda Hydrobiidae

Page 217: Manual de Fiscalização do IBAMA

217

Potamolithus troglobius Simone & Miracchiolli, 1994

-- SP

Naticidae Natica micra (Haas, 1953) Búzio RJ Strombidae Strombus goliath Schoter, 1805 Búzio-de-chapéu BA, CE, ES, PB, RN Vermetidae Petaloconchus myrakeenae Absalão & Rios, 1987

-- RJ

Holothuroidea Apodida Synaptidae Synaptula secreta Ancona-Lopez, 1957

Pepino-do-mar SP

Aspidochirotida Stichopodidae Isostichopus badionotus (Selenka, 1867)

Pepino-do-mar, holotúria AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, SE, SC, SP

Hydrozoa Capitata Milleporidae Millepora alcicornis Linnaeus, 1758 Coral-de-fogo RJ, SP Malacostraca Amphipoda Hyalellidae Hyalella caeca Pereira, 1989 -- SP Decapoda Aeglidae Aegla cavernicola Turkay, 1972 -- SP Aegla leptochela Bond-Buckup & Buckup, 1994

-- SP

Aegla microphtalma Bond-Buckup & Buckup, 1994

-- SP

Atyidae Atya gabonensis Giebel, 1875 Coruca AL, PI, SE Atya scabra (Leach, 1815) Coruca PE, RJ, SC, AL, BA, ES, SP,

CE, PR, SE Gecarcinidae Gecarcinus lagostoma Milne- Edwards, 1835

Caranguejo-ladrão F. Noronha, Rocas, Trindade

Grapsidae Percnon gibbesi Milne-Edwards, 1853

-- PE

Palaemonidae Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758)

Pitu, lagosta-de-água-doce, lagosta-de-são-fidelis

PE, RJ, SC, AL, BA, ES, PA, PI, RS, SP, CE, SE

Porcellanidae Minyocerus angustus (Dana, 1852) -- AL, BA, CD, ES, MA, PA,

PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP, SC

Polychaeta Amphinomida Amphinomidae Eurythoe complanata (Pallas, 1766) Verme - de - fogo BA, PR, RJ, SP Eunicida Eunicidae Eunice sebastiani Nonato, 1965 -- SP Onuphidae Diopatra cuprea (Bosc, 1802) -- PE, RJ, SC, SP

Page 218: Manual de Fiscalização do IBAMA

218

Peixes Elasmobranchii Carcharhiniformes Carcharhinidae Carcharhinus longimanus (Poey, 1861)

Tubarão-estrangeiro; tubarão-galha-branca-oceânico

AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Carcharhinus porosus (Ranzani, 1839)

Tubarão-junteiro, tubarãoazeiteiro

AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Carcharhinus signatus (Poey, 1868) Tubarão - toninha AL, AP, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Isogomphodon oxyrhynchus (Müller & Henle, 1839)

Quati AP, MA, PA

Negaprion brevirostris (Poey, 1868) -- BA, PE, RN

Triakidae Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758)

Cação-bico-doce PR, RJ, RS, SC, SP

Mustelus schmitti Springer, 1939 Cação-cola-fina, caçonete PR, RJ, RS, SC, SP Lamniformes Cetorhinidae Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765)

Tubarão - peregrino RJ, RS, SC, SP

Orectolobiformes Ginglymostomatidae Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788)

Cação-lixa, tubarão-lixa, lambaru

AL, BA, CE, PB, PE, RJ, RN, SP

Rhincodontidae Rhincodon typus Smith, 1828 Tubarão - baleia AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ,

RN, RS, SE, SC, SP Pristiformes Pristidae Pristis perotteti Müller & Henle, 1841

Peixe-serra AM, AP, MA, PA, RJ, SP

Pristis pectinata Latham, 1794 Peixe-serra AM, AP, BA, CE, MA, PA, RJ, SP

Rhinobatiformes Rhinobatidae Rhinobatus horkelii (Müller & Henle, 1841)

Raia-viola PR, RJ, RS, SC, SP

Squatiniformes Squatinidae Squatina guggenheim Marini, 1936 Cação-anjo-espinhoso PR, RJ, RS, SC, SP Squatina occulta (Vooren & Silva, 1991)

Cação-anjo-liso PR, RJ, RS, SC, SP

Actinopterygii Batrachoidiformes Batrachoididae Potamobatrachus trispinosus Collette, 1995

Mangangá PA

Characiformes IAnostomidae Leporinus thayeri Borodin, 1929 Piau MG Sartor tucuruiense Santos & Jégu, 1987

-- PA

Characidae Astyanax gymnogenys Eigenmann, 1911

Lambari PR

Brycon devillei (Castelnau, 1855) Piabanha ES,MG

Page 219: Manual de Fiscalização do IBAMA

219

Brycon insignis Steindachner, 1877 Piabanha MG, RJ, SP Brycon nattereri Günther, 1864 Pirapitinga GO, MG, PR, SP Brycon opalinus (Cuvier, 1819) Pirapitinga, pirapitinga-do-sul MG, RJ, SP Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1850)

Piracanjuba, piracanjuva, bracanjuva

MG, MS, PR, RS, SC, SP

Brycon vermelha Lima & Castro, 2000

Vermelha BA, ES, MG

Bryconamericus lambari Malabarba & Kindel, 1995

Lambari RS

Coptobrycon bilineatus (Ellis, 1911) -- SP Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911

-- SP

Glandulocauda melanopleura Eigenmann, 1911

-- PR

Hasemania maxillaris Ellis, 1911 Lambari PR Hasemania melanura Ellis, 1911 Lambari PR Henochilus wheatlandii Garman, 1890

Andirá, anjirá MG

Hyphessobrycon duragenys Ellis, 1911

-- SP

Hyphessobrycon flammeus Myers, 1924

Engraçadinho RJ

Hyphessobrycon taurocephalus Ellis, 1911

Lambari PR

Lignobrycon myersi (Miranda-Ribeiro, 1956)

Piaba-faca BA

Mimagoniates lateralis (Nichols, 1913)

-- PR, SC, SP

Mimagoniates rheocharis Menezes & Weitzman, 1990

-- RS, SC

Mimagoniates sylvicola Menezes & Weitzman, 1990

-- BA

Mylesinus paucisquamatus Jégu & Santos, 1988

Pacu PA, TO

Myleus tiete (Eigenmann & Norris, 1900)

Pacu-prata MG, MS, SP

Nematocharax venustus Weitzman, Menezes & Britski, 1986

-- BA, MG

Ossubtus xinguense Jegú, 1992 Pacu PA Rachoviscus crassiceps Myers, 1926

-- PR, SC

Rachoviscus graciliceps Weitzman & Cruz, 1980

-- BA, ES

Spintherobolus ankoseion Weitzman & Malabarba, 1999

-- PR, SC

Spintherobolus broccae Myers, 1925

-- RJ, SP

Spintherobolus leptoura Weitzman & Malabarba, 1999

-- SP

Spintherobolus papilliferus Eigemann, 1911

-- SP

Stygichthys typhlops Brittan & Böhlke, 1965

-- MG

Crenuchidae Characidium grajahuensis Travassos, 1944

Canivetinho, mocinha RJ

Characidium lagosantensis Travassos, 1947

Canivete MG

Characidium vestigipinne Buckup & Hahn, 2000

-- RS

Page 220: Manual de Fiscalização do IBAMA

220

Cyprinodontiformes Poeciliidae Phalloptychus eigenmanni Henn, 1916

Barrigudinho BA

Phallotorynus fasciolatus Henn, 1916

Guarú SP

Phallotorynus jucundus Ihering, 1930

Guarú SP

Rivulidae Austrolebias adloffi (Ahl, 1922) -- RS Austrolebias affinis (Amato, 1986) Peixe anual RS Austrolebias alexandri (Castello & Lopez, 1974)

Peixe anual RS

Austrolebias carvalhoi (Myers, 1947)

-- PR

Austrolebias charrua Costa & Cheffe, 2001

Peixe anual RS

Austrolebias cyaneus (Amato, 1987) Peixe anual RS Austrolebias ibicuiensis (Costa, 1999)

-- RS

Austrolebias luteoflammulatus (Vaz- Ferreira, Sierra & Scaglia, 1974)

Peixe anual RS

Austrolebias minuano Costa & Cheffe, 2001

Peixe anual RS

Austrolebias nigrofasciatus Costa & Cheffe, 2001

Peixe anual RS

Austrolebias periodicus (Costa, 1999)

Peixe anual RS

Campellolebias brucei Vaz-Ferreira & Sierra, 1974

-- SC

Campellolebias chrysolineatus Costa, Lacerda & Brasil, 1989

-- SC

Campellolebias dorsimaculatus Costa, Lacerda & Brasil, 1989

-- SP

Cynolebias griseus Costa, Lacerda & Brasil, 1990

-- GO

Leptolebias citrinipinnis (Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988)

-- RJ

Leptolebias cruzi (Costa, 1988) -- RJ Leptolebias fractifasciatus (Costa, 1988)

-- RJ

Leptolebias leitaoi (Cruz & Peixoto, 1991)

-- BA

Leptolebias marmoratus (Ladiges, 1934)

-- RJ

Leptolebias minimus (Myers, 1942) -- RJ

Leptolebias opalescens (Myers, 1941)

-- RJ

Leptolebias splendens (Myers, 1942)

-- RJ

Maratecoara formosa Costa & Brasil, 1995

-- TO

Megalebias wolterstorffi (Ahl, 1924) -- RS Nematolebias whitei (Myers, 1942) -- RJ

Plesiolebias xavantei (Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988)

-- TO

Simpsonichthys alternatus (Costa & Brasil, 1994)

-- MG

Page 221: Manual de Fiscalização do IBAMA

221

Simpsonichthys auratus Costa & Nielsen, 2000

-- MG

Simpsonichthys boitonei Carvalho, 1959

-- DF

Simpsonichthys bokermanni (Carvalho & Cruz, 1987)

-- BA

Simpsonichthys constanciae (Myers, 1942)

-- RJ

Simpsonichthys flammeus (Costa, 1989)

-- GO, TO

Simpsonichthys fulminantis (Costa & Brasil, 1993)

-- BA

Simpsonichthys ghisolfi Costa, Cyrino & Nielsen, 1996

-- BA

Simpsonichthys hellneri (Berkenkamp, 1993)

-- MG

Simpsonichthys izecksohni (Cruz, 1983)

-- ES

Simpsonichthys magnificus (Costa & Brasil, 1991)

-- MG

Simpsonichthys marginatus Costa & Brasil, 1996

-- GO

Simpsonichthys multiradiatus (Costa & Brasil, 1994)

-- TO

Simpsonichthys myersi (Carvalho, 1971)

-- BA, ES

Simpsonichthys notatus (Costa, Lacerda & Brasil, 1990)

-- GO

Simpsonichthys parallelus Costa, 2000

-- GO

Simpsonichthys perpendicularis Costa, Nielsen & De Luca, 2001

-- BA

Simpsonichthys rosaceus Costa, Nielsen & De Luca, 2001

-- BA

Simpsonichthys rufus Costa, Nielsen & De Luca, 2000

-- MG

Simpsonichthys santanae (Shibatta & Garavello, 1992)

-- DF, GO

Simpsonichthys similis Costa & Hellner, 1999

-- MG

Simpsonichthys stellatus (Costa & Brasil, 1994)

-- MG

Simpsonichthys trilineatus (Costa & Brasil, 1994)

-- MG

Simpsonichthys zonatus (Costa & Brasil, 1990)

-- MG

Spectrolebias semiocellatus Costa & Nielsen, 1997

-- TO

Gymnotiformes Apteronotidae Sternarchorhynchus britskii Campos-da-Paz, 2000

Ituí MG, MS, PR, SP

Sternopygidae Eigenmannia vicentespelaea Triques, 1996

Ituí GO

Perciformes Chaetodontidae Prognathodes obliquus (Lubbock & Edwards, 1980)

Peixe-borboleta PE

Cichlidae

Page 222: Manual de Fiscalização do IBAMA

222

Crenicichla cyclostoma Ploeg, 1986 Jacundá PA Crenicichla jegui Ploeg, 1986 Jacundá PA Crenicichla jupiaiensis Britski & Luengo, 1968

Joaninha MG, MS, SP

Teleocichla cinderella Kullander, 1988

-- PA

Gymnogeophagus setequedas Reis, Malabarba & Pavanelli, 1992

Acará PR

Gobiidae Elacatinus figaro Sazima, Moura & Rosa, 1997

Neon BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SC, SP

Grammatidae Gramma brasiliensis Sazima, Gasparini & Moura, 1998

Grama BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SP

Labridae Bodianus insularis Gomon & Lubbock, 1980

Bodião-Ilhéu PE

Lutjanidae Lutjanus analis (Cuvier, 1828) Caranha, cioba, vermelho,

vermelho-cioba AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, SC, SP

Pomacentridae Stegastes sanctipauli Lubbock & Edwards, 1981

Donzelinha PE

Scaridae Scarus guacamaia Cuvier, 1829 -- BA Serranidae Anthias salmopunctatus Lubbock & Edwards, 1981

-- PE

Mycteroperca tigris (Valenciennes, 1833)

-- BA, PE, RJ, SP

Siluriformes Auchenipteridae Tatia boemia Koch & Reis, 1996 -- RS Callichthyidae Corydoras macropterus Regan, 1913

-- PR, SC, SP

Lepthoplosternum tordilho Reis, 1997

-- RS

Doradidae Kalyptodoras bahiensis Higuchi, Britski & Garavello, 1990

Peracuca BA

Heptapteridae Chasmocranus brachynema Gomes & Schubart, 1958

Bagrinho SP

Heptaterus multiradiatus Ihering, 1907

-- SP

Pimelodella kronei (Ribeiro, 1907) Bagre-cego SP Rhamdia jequitinhonha Silfvergrip, 1996

Bagre, jundiá MG

Rhamdiopsis microcephala (Lütken, 1874)

Bagrinho MG

Taunaya bifasciata (Eigenmann & Norris, 1900)

Bagrinho SP

Loricariidae Ancistrus formoso Sabino & Trajano, 1997

Cascudo MS

Delturus parahybae (Eigenmann & Eigenmann, 1889)

Cascudo-laje MG, RJ

Harttia rhombocephala Miranda-Ribeiro,1939

Cascudo RJ

Page 223: Manual de Fiscalização do IBAMA

223

Hemiancistrus chlorostictus Cardoso & Malabarba, 1999

Cascudo RS

Hemipsilichthys garbei Ihering, 1911 Cascudo RJ Hemipsilichthys mutuca Oliveira & Oyakawa, 1999

Cascudo MG

Hypancistrus zebra Isbrücker & Nijssen, 1991

Cascudo-zebra PA

Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877)

Cascudo MG, RJ

Pseudotocinclus tietensis (Ihering, 1907)

Cascudinho SP

Pimelodidae Aguarunichthys tocantinsensis Zuanon, Rapp Py-Daniel & Jégu, 1993

-- GO, PA, TO

Conorhynchos conirostris (Valenciennes in Cuvier & Valenciennes 1840)

Pirá, pirá-tamanduá BA, MG

Steindachneridion amblyura (Eigenmann & Eigenmann, 1888)

Surubim MG

Steindachneridion doceana (Eigenmann & Eigenmann, 1889)

Surubim-do-doce ES, MG

Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1876)

Surubim-do-paraíba MG, RJ

Steindachneridion scripta (Ribeiro, 1918)

Surubim MG, RS, SC, SP

Trichomycteridae Homodiaetus graciosa Koch, 2002 Cambeba SP Homodieatus passarelii (Miranda-Ribeiro, 1944)

-- RJ

Listrura campos (Miranda-Ribeiro, 1957)

Candiru, bagre-mole SC, SP

Listrura nematopteryx De Pinna, 1988

-- RJ, SP

Listrura tetraradiata Landim & Costa, 2002

-- RJ

Microcambeva barbata Costa & Bockmann, 1994

Cambeva RJ

Trichogenes longipinnis Britski & Ortega, 1983

--

RJ, SP

Trichomycterus castroi Pinna, 1992 Cambeva PR Trichomycterus itacarambiensis Trajanoi & Pinna, 1996

Cambeva MG

Trichomycterus paolence (Eigenmann, 1917)

Cambeva SP

LISTA NACIONAL DAS ESPÉCIES DE INVERTEBRADOS AQUÁTI COS E PEIXES

SOBREEXPLOTADAS OU AMEÇADAS DE SOBREEXPLOTAÇÃO (nstrução Normativa MMA nº 5, de 21 de maio de 2004)

Nome Científico, Autor e Data Nome Popular

Invertebrados Aquáticos

Malacostraca Decapoda

Page 224: Manual de Fiscalização do IBAMA

224

Gecarcinidae Cardisoma guanhumi (Latreille, 1825) Guaiamum, goiamú, gaiamú Ocypodidae Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) Ucá, caranguejo-uçá, caranguejo-verdadeiro,

caranguejo-de-mangue, catanhão Palinuridae Panulirus argus (Latreille, 1804) Lagosta Panulirus laevicauda (Latreille, 1817) Lagosta Penaeidae Farfantepenaeus brasiliensis (Latreille, 1817 ) Camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Pérez-Farfante, 1967) Camarão-rosa Farfantepenaeus subtilis (Pérez-Farfante, 1967) Camarão-rosa Litopenaeus schimitti (Burkenroad, 1936) Camarão-branco Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862) Camarão-sete-barbas Portunidae Callinectes sapidus (Rathbun, 1896) Siri; siri-azul

Peixes

Elasmobranchii Carcharhiniformes Carcharhinidae Prionace glauca (Linnaeus, 1758) Tubarão - azul Sphyrnidae Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834) Tubarão - martelo Sphyrna tiburo (Linnaeus, 1758) Cação-martelo-da-aba-curta, panã-da-abacurta, cação-

martelo, cambeva-pata Sphyrna zygaena (Linnaeus, 1758) Tubarão-martelo liso Lamniformes Lamnidae Lamna nasus (Bonnaterre, 1788) Tubarão - golfinho Odontaspididae Carcharias taurus Rafinesque, 1810 Mangona Actinopterygii Characiformes Characidae Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) Tambaqui Prochilodontidae Semaprochilodus spp. (Valenciennes, 1817) Jaraqui Clupeiformes Clupeidae Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879) Sardinha Gadiformes Merlucciidae Merluccius hubbsi Marini, 1933 Merluza Gasterosteiformes Syngnathidae Hippocampus erectus Perry, 1810 Cavalo-marinho Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 Cavalo-marinho Lophiiformes Lophiidae Lophius gastrophysus Miranda-Ribeiro, 1915 Peixe-sapo Osteoglossiformes Osteoglossidae Arapaima gigas (Cuvier, 1817) Pirarucu Perciformes Lutjanidae Lutjanus purpureus Poey, 1867 Pargo, vermelho Ocyurus chrysurus (Bloch, 1790) Cioba, guaiúba Rhomboplites aurorubens (Cuvier, 1829) Realito, paramirim

Page 225: Manual de Fiscalização do IBAMA

225

Mugilidae Mugil liza Valenciennes, 1836 Tainha Mugil platanus (Günther, 1880) Tainha Pinguipedidae Pseudopercis numida (Miranda-Ribeiro, 1915) Namorado Pomatomidae Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) Anchova Sciaenidae Cynoscion guatucupa (Cuvier, 1830) Pescada-olhuda Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider, 1801) Pescadinha-real Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823) Corvina Umbrina canosai (Berg, 1895) Castanha Serranidae Epinephelus itajara (Lichtenstein, 1822) Mero, canapu, merote (jovem), bodete (jovem) Epinephelus marginatus (Lowe, 1834) Garoupa Epinephelus morio (Valenciennes, 1828) Garoupa-são-tomé Epinephelus niveatus (Valenciennes, 1828) Cherne Mycteroperca bonaci (Poey, 1860) Badejo; badejo-quadrado Polyprion americanus (Schneider, 1801) Cherne-poveiro Sparidae Pagrus pagrus (Linnaeus, 1758) Pargo - rosa Siluriformes Ariidae Genidens barbus (Lacepède, 1803) Bagre Pimelodidae Brachyplatystoma vaillantii (Valenciennes, 1840) Piramutaba Brachyplatystoma filamentosum (Lichtenstein, 1819) Dourada Zungaro zungaro (Humboldt, 1821) Jaú Tetraodontiformes Balistidae Balistes capriscus Gmelin, 1789 Peroá

Listas das Espécies Incluídas nos Anexos da Convenç ão sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES

(Instrução Normativa MMA nº 11, de 17 de maio de 200 5)

Page 226: Manual de Fiscalização do IBAMA

226

GLOSSÁRIO* *Definições extraídas de várias fontes e parte elab orada pela equipe técnica. ABIÓTIPO O que não é biológico, não relativo aos organismos vivos. ABISMOS, FURNAS E BURACOS Cavidades naturais subterrâneas com desenvolvimento predominantemente vertical.

ABUSO OU MAUS-TRATOS CONTRA OS ANIMAIS Crueldade e práticas em animais que causem ferimentos, dor, suplício, terror, danos, sofrimento ou morte, ou coloquem ou possam colocá-los em condições inaceitáveis de existência; AÇÃO FISCALIZATÓRIA Ação de vigilância e controle exercida pelo Poder Público a fim de proteger os bens naturais de ações predatórias. ACHAS OU LASCAS Peças obtidas por rachaduras em várias seções longitudinais, geralmente denominada madeira rachada ou lascada. ACIDENTE NUCLEAR Acidente radiológico na instalação nuclear em teste, operação ou manutenção. ACIDENTE RADIOLÓGICO Desvio inesperado e significativo das condições normais de projeto de atividade, ou de operação ou manutenção de instalação radioativa ou nuclear. ACRE Unidade de medida americana de uma área de terra equivalente a 4.000 metros quadrados ou a 0,4047 hectares.

ADEQUAÇÃO DE MULTAS Adequação de multa ambiental. Ato de compatibilização do valor da multa com os fatos que lhe deram causa, tais como: volume, área, quantidade, espécie, localização e outros. ADITIVO DO AGROTÓXICO Qualquer substância adicionada intencionalmente aos agrotóxicos ou afins, além do ingrediente ativo e do solvente, para melhorar sua ação, função, durabilidade, estabilidade e detecção ou para facilitar o processo de produção. ADJUVANTE Substância usada para imprimir as características desejadas às formulações. ADMINISTRADORA Pessoa jurídica que atua no desenvolvimento florestal, com administração de projeto de florestamento e/ou reflorestamento. ADUBO ORGÂNICO Fertilizante que utiliza um conjunto de produtos orgânicos, com o objetivo de melhorar o cultivo da terra e obter produtos sem qualquer substância tóxica. ADVERTÊNCIA

Page 227: Manual de Fiscalização do IBAMA

227

Ato administrativo punitivo, aplicado sempre que se constatar ações ou emissões que resultem ou possam resultar em infrações ambientais de natureza leve ou insignificante ao meio ambiente. AEROSOL Minúsculas partículas de pó ou líquido em suspensão na atmosfera. AFINS Produtos e agentes de processos físicos e biológicos que tenham a mesma finalidade dos agrotóxicos, bem como outros produtos químicos, físicos e biológicos utilizados na defesa fitossanitária, domissanitária e ambiental.

AFUNDAMENTO DELIBERADO Ação de desfazimento de embarcações, aeronaves, plataformas ou outras instalações, em águas jurisdicionais nacionais. AGENTE AMBIENTAL Autoridade competente para lavrar autos de infração e demais documentos inerentes à infração ambiental.

AGENTE BIOLÓGICO DE CONTROLE Organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação genética, introduzido no ambiente para o controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo vivo considerado nocivo. AGROPASTORIS

Atividades de limpeza ou preparação de terreno para plantio, exploração de canaviais, manejo de pastagens, de florestas cultivadas e atividades agropecuárias.

AGROTÓXICOS Produtos químicos destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais. ÁGUAS CONTINENTAIS

Rios, ribeirões, lagos, lagoas, açudes ou quaisquer depósitos de água doce, naturais ou artificiais e os canais que não tenham nenhuma ligação com o mar. ÁGUAS INTERIORES

Baías, lagunas, braços de mar, canais, estuários, portos, angras, enseadas, ecossistemas de manguezais, ainda que só se comuniquem com o mar durante uma parte do ano, e as águas compreendidas entre a costa e as linhas de base. ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS Porção de águas continentais e marítimas sob a jurisdição do País.

ALCATRÃO Substância de coloração preta e espessa, derivada do carvão. ALEVINOS Filhotes de peixes (juvenis) utilizados nos peixamentos de açudes, represas e tanques para engorda. Antes de alevinos os peixes passam pela fase larvar. ALGAS Plantas de pequeno porte que contêm clorofila e que vivem na água. ALIJAMENTO

Page 228: Manual de Fiscalização do IBAMA

228

Despejo ou lançamento de resíduos e outras substâncias, efetuados por embarcações, aeronaves, plataformas ou outras construções navais, em águas jurisdicionais nacionais. ALÓCTONES Espécies de origem e ocorrência natural em outra bacia hidrográfica que não a considerada. ALQUEIRE/NE Área que corresponde a 60 (sessenta) litros. ALQUEIRE/MINEIRO Área que corresponde a 48.400 (quarenta e oito mil e quatrocentos) metros quadrados. ALQUEIRE/NORTE Área que corresponde a 27.255400 (vinte e sete mil e duzentos e cinqüenta e cinco) metros quadrados. ALQUEIRE/PAULISTA Área que corresponde a 24.200 (vinte e quatro mil e duzentos) metros quadrados . ALTÍMETRO Instrumento que registra altitude. ALTO MONTANO Relativo aos ambientes situados em altitudes acima de 1.500 m. ALUVIÃO Argila, silte, areia, cascalho, seixo ou outro material detrítico depositado pela água. AMAZÔNIA LEGAL Área localizada nos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão (Oeste do meridiano 44º W), Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Goiás (Norte do paralelo 13º S).

AMIANTO Variedade mineral pertencente aos grupos dos anfibólios e serpentinas, tais como: actinolita, anosita, antofilita, crosidolita, tremolita e crisólita.

AMOSTRA Pequena porção de produto, subproduto ou substância usada para teste.

ANFÍBIO Nome científico dado à classe de animais vertebrados e ovíparos que vivem parte na terra e parte na água.

ANILHAMENTO Ato de colocar anilhas em indivíduos da fauna silvestre com o objetivo de controle e monitoramento. ANILHAS Cintas de plástico ou metal, em geral com numeração para identificação, com o objetivo de marcar o animal para estudos futuros, monitoramento e controle de produção em cativeiro autorizado. ANTIVENENOSO (SORO)

Líquido usado para contra-atacar o veneno de cobra ou de mordida de inseto. APARA OU RESÍDUOS

Page 229: Manual de Fiscalização do IBAMA

229

Peças de madeiras de conformação irregular, provenientes de corte de árvores, preparo de toros e das operações de serragem, de esquadrar ou de laminação. APREENSÃO

Atividade fiscalizadora através do qual apreende-se produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração, que constituem a prova material do ilícito ambiental. APURAÇÃO DE DENÚNCIA Ação ou ato de verificar se a denúncia é procedente, verdadeira ou falsa (investigar/sindicar). AQÜICULTOR Pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo ou criação comercial de organismos, que tem na água seu normal ou mais freqüente habitat. AQÜICULTURA Atividade exercida por pessoa física ou jurídica que consiste na criação de organismos vivos aquáticos, em ambientes marinhos, estuarinos, continentais, naturais ou artificiais. AQÜICULTURA EXTENSIVA Cultivo exercido sem interferência significativa do homem, apresentando uma baixa produtividade. AQÜICULTURA SEMI-EXTENSIVA Cultivo exercido com a interferência do homem e caracterizado por utilização de técnicas de cultivo, reprodução e alimentação. AQÜICULTURA INTENSIVA Cultivo exercido com grande interferência do homem, sendo caracterizado pela utilização de técnicas de cultivo, reprodução e alimentação. AQÜICULTURA SUPERINTENSIVA Cultivo com o objetivo de obtenção de altas produtividades, com utilização de gaiolas, tanques e redes. ARBITRAMENTO DA MULTA OU SANÇÃO Ação ou ato de arbitrar, julgar, determinar, fixar, decidir, resolver ou atribuir judicialmente ao infrator ou autuado, multa ou penalidade. ARBUSTO Pequena árvore quase sem tronco, com muita ramificação. ÁREA ECOLOGICAMENTE SENSÍVEL Regiões das águas marítimas ou interiores, definidas pelo Poder Público, onde a prevenção, o controle da poluição e a manutenção do equilíbrio ecológico exigem medidas especiais para a proteção e a preservação do meio ambiente com relação à passagem de navios. ÁREA DE POTENCIAL ESPELEOLÓGICO Áreas suscetíveis ao desenvolvimento de cavidades naturais subterrâneas, como, por exemplo, as de ocorrência de rochas calcárias. ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais, especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos da conservação da natureza. ÁREA DE ENTORNO

Page 230: Manual de Fiscalização do IBAMA

230

Área circundante às Unidades de Conservação, num raio de dez quilômetros, a partir de seus limites. ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE TURÍSTICO Trechos contínuos do território nacional, inclusive suas águas territoriais, a serem preservados e valorizados no sentido cultural e natural, e destinados à realização de planos e projetos de desenvolvimento turístico. ÁREA DE INFLUÊNCIA Área que compreende os recursos bióticos e abióticos, superficiais e subterrâneos, necessários à manutenção do equilíbrio ecológico da caverna. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Área protegida nos termos da lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

ARMADOR DE PESCA Pessoa que em seu nome e sob a sua responsabilidade, apresta para sua utilização uma ou mais embarcações pesqueiras, cuja soma ultrapasse a dez Toneladas de Arqueação Bruta – TAB. ARTEFATO Objeto ou adorno feito pelo homem. ARTEFATOS DE CIPÓ, VIME E BAMBU Objetos produzidos com peças de cipó, vime e bambu, tais como: cestos, balaios, esteiras, cadeiras, móveis. ARTEFATOS DE XAXIM Peças produzidas da árvore do xaxim, tais como: vasos, placas, palitos, adornos. ARTEFATOS DE MADEIRA Objetos produzidos de peças de madeira, tais como: cinzeiros, cabideiros, porta- objetos, caixas, janelas, venezianas, esquadrias, portais.

ASBESTO Variedades minerais pertencentes aos grupos anfibólios e serpentinas. ASCAREL Substâncias orgânicas, misturas com compostos de clorados-bifenilas policloradas. ASSENTAMENTO HUMANO Ocupação organizada ou não, em determinado espaço físico, para garantir a sobrevivência humana. ASSELVAJADO OU ALÇADO Animais domésticos que, por abandono ou fuga, se tornam selvagens ou ferozes. ASSOCIAÇÃO FLORESTAL Pessoa jurídica que congrega associados com o objetivo de reposição florestal ou de formação de patrimônio florestal. ASSOREAMENTO Obstrução por areia ou por sedimentos quaisquer, de um rio, canal ou estuário, geralmente em conseqüência de redução do fluxo líquido, ocasionado principalmente pela retirada da cobertura vegetal. ATIVIDADE AGRÍCOLA Processo de desenvolvimento agrícola, voltado para a utilização dos fatores de produção, relativos à agropecuária, agroindústria, florestal e pesqueira. ATIVIDADE ESPELEOLÓGICA

Page 231: Manual de Fiscalização do IBAMA

231

Ações desportivas ou técnico-científicas de prospecção, mapeamento, documentação e pesquisa, que subsidiem a identificação, o cadastramento, o conhecimento, o manejo e a proteção das cavidades naturais subterrâneas. ATIVIDADE POLUIDORA Atividade que, por sua característica, é capaz de causar poluição ou degradação ambiental.

ATERRO SANITÁRIO Sistema empregado para a disposição final dos resíduos sólidos sobre a terra, os quais são espalhados e compactados numa série de células e diariamente cobertos com terra, para não resultar nenhum risco ou dano ambiental.

AUDIÊNCIA PÚBLICA Procedimento de consulta pública à sociedade organizada, com objetivo específico. AUDITORIA AMBIENTAL PÚBLICA Procedimento de exame e avaliação periódica do comportamento de uma atividade em relação ao meio ambiente, realizada pelos órgãos públicos ambientais. AUTORIDADE AMBIENTAL Autoridade exercida pelos funcionários dos órgãos ambientais, competindo-lhes fiscalizar o meio ambiente. AUTORIDADE MARÍTIMA Autoridade exercida pelo comandante da marinha, competindo-lhe a responsabilidade pela salvaguarda da vida humana, a segurança da navegação e prevenção da poluição marítima. AUTORIDADE PORTUÁRIA Autoridade responsável pela administração de porto organizado, competindo-lhe fiscalizar as operações portuárias. AUTORIZAÇÃO Ato administrativo emanado de uma autoridade pública, de caráter precário, pela qual a administração torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos. AUTORIZAÇÃO DE PESCA Ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público autoriza a pessoa física ou jurídica, a captura, transporte, comercialização e beneficiamento de recursos pesqueiros controlados ou não. AUTUAR Procedimento administrativo que formaliza a infração cometida contra o meio ambiente com a lavratura do auto de infração e demais procedimentos pertinentes à autuação.

AUTUADO Aquele que, na infração ambiental, sofreu alguma sanção administrativa penal.

AUTUANTE Agente de fiscalização que realiza a autuação e demais procedimentos administrativos.

AVES DE ARRIBAÇÃO Qualquer espécie de ave que migre periodicamente para outros ecossistemas. BACIA HIDROGEOLÓGICA Região pertinente ao reservatório de água subterrânea que se direciona para um ponto de descarga específico, podendo ser separada por bacias adjacentes e limitadas por suas características geológicas ou por limites hidrológicos. BACIA HIDROGRÁFICA

Page 232: Manual de Fiscalização do IBAMA

232

Superfície limitada por divisores de águas que são drenadas por um curso d’água, como um rio e seus tributários, às vezes formando um lago.

BAÍA Ampla linha de costa que cerca, parcialmente, uma área do mar.

BARÓGRAFO Instrumento que registra mudanças na pressão atmosférica. BARRAGEM Construção ou obra com o objetivo de acumular água para diversos fins. BASE DE MORRO, MONTE OU MONTANHA Plano horizontal definido por planície ou superfície de lençol d´água adjacente ou nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu redor.

BIOMA Região ecológica com características de vegetação e clima similares.

BIOCUMULAÇÃO Acumulação na cadeia alimentar de resíduos ou dejetos.

BIOCLIMA Relação entre o clima e os organismos vivos.

BIODEGRADÁVEL Substância de fácil decomposição por microorganismos.

BIODIVERSIDADE Diversidade biológica, riqueza de espécies e variação biológica em determinada área. Agrega todas as espécies de plantas, animais e microorganismos, bem como os sistemas a que pertencem e podem ser considerados em três níveis: diversidade genética, diversidade de espécies e diversidade de ecossistemas.

BIOLOGIA Estudo dos organismos vivos. BIOMASSA Conjunto de organismos de uma determinada área. BIOSFERA Parte da terra e de sua atmosfera, onde existem organismos vivos. BIOTA Conjunto de seres vivos que habitam em determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.

BIÓTIPO O que é biológico, relativo à organismos vivos.

BIOTIPO Grupo de indivíduos iguais de uma mesma espécie.

BORDA DE TABULEIRO OU CHAPADA Formações topográficas que terminam por declive abrupto, com inclinação superior a 100% (cem por cento) ou 45º (quarenta e cinco graus).

BOTÂNICA Estado científico da morfologia e física das plantas.

Page 233: Manual de Fiscalização do IBAMA

233

BRIQUETE Objetos produzidos a partir de pó de carvão e de madeira, prensados com substância aglutinante (piche, breu, cola, alcatrão). CAATINGA Vegetação formada por espécies arbóreas espinhosas de pequeno e médio porte, associadas a cetáceas e bromeliáceas, com clima semi-árido (sertão nordestino). CAÇA DE ANIMAIS SILVESTRES Ato de perseguir animais silvestres, com o objetivo de apanha ou abate. CAÇA AMADORISTA Ato de perseguir animais silvestres no exercício da caça com fins esportivos. CADASTRO TÉCNICO FEDERAL Instrumento de política nacional do meio ambiente na administração das atividades efetivas ou potencialmente poluidoras. CADEIA ALIMENTAR Forma esquemática usual para representar transferência de energia ou as relações alimentares, em parte de uma comunidade ou ecossistema, através de uma série em que os seres vivos se alimentam e servem de alimentos para outros seres vivos; cadeia trófica. CAMADA DE OZÔNIO Camada na estratosfera, numa altitude entre 15 a 30 Km onde concentra-se a maior parte do ozônio. CAMPINA Área extensa, pouco acidentada, com relvas e outras plantas silvestres. CAMPO Terra plana, aberta, revestida de vegetação como as gramíneas. CAPÃO Quantidade de mato ou um bosque que emerge numa parte isolada de um campo. CAPOEIRA Vegetação que cresce em terreno desmatado, após abandono por alguns anos. CARST Terreno típico de região calcária de superfície irregular por desgaste ou desagregação da rocha. CARVÃO VEGETAL Material sólido, leve e combustível que se obtém da combustão completa do material lenhoso. CAVACO Pedaços de madeira resultantes da sobra da atividade de serraria. CAVIDADE NATURAL SUBTERRÂNEA Espaços formados por processos naturais, conhecidos como cavernas, independentemente do tipo de rocha encaixante ou de suas dimensões, incluindo-se seu ambiente, seu conteúdo mineral e hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde se inserem. CELULOSE Substância obtida pela disposição e desidratação do principal componente da parede da célula vegetal, mediante processos mecânicos e químicos, destinada a servir de matéria-prima para a produção, entre outros, de papel, papelão e plástico. CENÁRIO

Page 234: Manual de Fiscalização do IBAMA

234

Hipótese de emergência ou de acidente nuclear que compreende fatores geográficos, condições meteorológicas e outras circunstâncias que possam influir na atuação do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro – SIPRON.

CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES

Locais planejados, especificamente, para receber animais silvestres apreendidos ou receptados pelos órgãos competentes com o objetivo de realizar a triagem dos animais, identificando as espécies, o local de ocorrência, hábitos alimentares, grau de domesticação e avaliar o estado geral do animal, a fim de introdução no seu habitat. CERRADO Vegetação das terras brasileiras, caracterizada por árvores baixas, tortas e espaçadas, entre as quais cresce a vegetação rasteira. CHARCO Área permanentemente úmida. CHUVA ÁCIDA Chuva contaminada com partículas de óxido de enxofre, resultante das atividades das indústrias e veículos. CINTURÃO VERDE Área utilizada no cultivo agrícola de legumes e hortaliças ou área verde que circunda uma região urbana. CIPÓ Designação comum de plantas de hastes delgadas e flexíveis que se trançam nas árvores e arbustos, utilizadas na fabricação de móveis e artefatos de madeira. CLUBES OU ASSOCIAÇÕES DE PESCA AMADORA Pessoa jurídica que congregue como associados ou filiados, o pescador amador ou aquele que organize, para seus clientes, excursões de programas relacionados com a pesca amadora.

CLUBE ORTINÓFILO Pessoa jurídica que congrega como associados ou filiados, criadouros de pássaros canoros.

COISAS E BENS Objetos afundados, submersos, encalhados e perdidos em ações de jurisdição nacional, em terrenos da marinha e seus acrescidos e em terrenos marginais por sinistro ou alijamento.

COLIFORMES FECAIS

Bactérias pertencentes ao grupo dos coliformes totais, caracterizadas pela presença de enzimas.

COMÉRCIO DE PRODUTO PESQUEIRO Atividade realizada por pessoa física ou jurídica na compra e venda de produtos e subprodutos aquáticos oriundos da pesca profissional ou de aqüicultura.

COMPONENTES DE AGROTÓXICO Princípios ativos, produtos técnicos, matérias-primas, ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação de agrotóxicos e afins.

COMUNICAÇÃO DE CRIME Documento oficial dirigido à autoridade policial que enseja a instauração do inquérito policial, sendo que para o Ministério Público poderá ensejar o oferecimento da denúncia à ação penal.

CONFLUÊNCIA

Page 235: Manual de Fiscalização do IBAMA

235

Ponto onde uma corrente ou rio penetra em outro ou converge e se unem. CONÍFERA Árvore com coloração sempre verde, com finas folhas alongadas e que produzem frutos em forma de cone.

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Manutenção da qualidade dos recursos ambientais. CONSULTORIA AMBIENTAL Prestação de serviços técnicos sobre problemas ecológicos e ambientais, objetivando a realização de trabalhos (seminários, workshop, manuais, projetos, reparação e recuperação de danos ambientais). CONTAMINAÇÃO Introdução, no meio, de elementos em concentrações nocivas à saúde humana, tais como: organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou radioativas.

CONTRAVENÇÃO

Conduta transgressiva de menor gravidade, com punição mais leve do que a transgressão criminal. CONTRIBUINTE Aquele que tem relação pessoal e direta com a demanda de bens e serviços que constitua o fato gerador.

CONTROLE AMBIENTAL Monitoramento das ações que interferem na poluição/degradação ou utilização dos recursos ambientais.

COOPERATIVA FLORESTAL Pessoa jurídica que congrega associado em regime especial de comerciante de produtos e subprodutos florestais.

COQUE Combustível manufaturado pelo aquecimento, em alta temperatura, do carvão sem a presença do ar.

CORREDOR Termo adotado para designar a ligação por vegetação nativa ou de reflorestamento entre dois ecossistemas importantes, que permitem o trânsito de animais silvestres.

CÓRREGO Pequeno riacho ou pequeno afluente de um rio maior.

CORRUPÇÃO PASSIVA Crime praticado por indivíduo público quando solicitar, receber vantagem indevida ou aceitar promessa de vantagem de bens ou serviços.

CRIADOUROS

Page 236: Manual de Fiscalização do IBAMA

236

Pessoa física ou jurídica que se dedica à criação de animais silvestres ou exóticos com fins comerciais, de pesquisa ou de lazer.

CRIADOURO CONSERVACIONISTA Área especialmente delimitada e preparada, dotada de instalações capazes de possibilitar a criação racional de espécies da fauna silvestre ou exótica, com assistência adequada.

CRIADOURO COM FINS ECONÔMICOS E INDUSTRIAIS Área dotada de instalações capazes de possibilitar o manejo e a reprodução de animais pertencentes à fauna silvestre ou exótica.

CRIADOURO CIENTÍFICO

Atividade de pessoa jurídica na área de pesquisa científica com o objetivo de manejo, reprodução e manutenção de acervo.

CRIME Ação ou emissão proibida pela lei, sob a ameaça de pena, com transgressão leve, grave ou gravíssima, pela qual o Estado aplica aos infratores.

CRIME CULPOSO

Prática do crime culposo consiste no ato não intencional de cometer algum delito, porquanto, falta ao infrator o dever de atenção e cuidado.

CRIME DOLOSO

Prática do crime doloso consiste na intenção de ofender o direito ou prejudicar o patrimônio de outrem por ação ou omissão, na real intenção de praticar o fato típico.

CRUSTÁCEOS Animais que têm o corpo coberto por uma casca denominada carapaça, tais como: siri, camarão, caranguejo e lagosta.

CTIES

Convenção sobre o comércio internacional das espécies da flora e fauna selvagens, em perigo de extinção. CUBAGEM Volume obtido da medição de produtos e subprodutos florestais, expresso em metro cúbico (madeira), estéreo (lenha), mdc (carvão).

CUME OU TOPO

Parte mais alta do morro, monte, montanha ou serra. CURTUME Atividade que se dedica ao curtimento de peles ou a transformação de pele em couro. DANO AMBIENTAL Alteração provida por intervenção antrópica por obra, serviço, atividade ou empreendimento causador de degradação efetiva ou potencialmente poluidora, das águas, do solo, do ar, da flora e da fauna. DANO AMBIENTAL EFETIVO Efeito da ação ou omissão que produz resultado negativo e imediato sobre o meio ambiente.

Page 237: Manual de Fiscalização do IBAMA

237

DANO AMBIENTAL POTENCIAL Efeito negativo da ação ou omissão decorrente da execução de obra, serviço, atividade, empreendimento. É produzido e agregado ao longo do tempo.

DANO DIRETO

Efeito negativo de poluição ou degradação por obra, serviço, atividade ou empreendimento em Unidade de Conservação, espaço territorial ou águas jurisdicionais, seus componentes e atributos.

DANO INDIRETO Efeito não provocado diretamente, podendo ocasionar dano ambiental por obra, serviço, atividade ou empreendimento em Unidade de Conservação, espaço territorial ou águas jurisdicionais, seus componentes e atributos.

DEFESO Períodos e locais de proibição da pesca para determinadas espécies no período da desova. DEFESA DO INFRATOR Documento datado e assinado pelo infrator, ou seu representante legal, dirigido à autoridade processante, apresentando argumentos tendentes a se defender ou contestar o auto de infração. DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Processo gradual de alteração negativa, do ambiente, resultante de atividade humana; extração, destruição ou supressão de todos ou da maior parte dos elementos de um determinado ambiente. O mesmo que devastação ambiental. DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO Variação da vegetação não compreendida nos conceitos de floresta ou mata e integrantes dos ecossistemas. DEPÓSITO Guarda de bem pelo depositário fiel, nomeado, que pode ser o próprio autuado ou terceiro, mediante a lavratura do respectivo termo. Ao depositário é vedada a utilização ou comercialização do material depositado, devendo restituí-lo, quando solicitado, sob pena de sujeitar-se às sanções legais, que incluem a prisão.

DEPRESSÃO Forma de relevo que se apresenta em posição altimétrica mais baixa do que porções contíguas.

DESASTRE ECOLÓGICO Toda a espécie de desastre que causa prejuízo ao meio ambiente. DESCARGA Despejo, escape, derramamento, vazamento, esvaziamento, lançamento para fora ou bombeamento de substâncias nocivas ou perigosas. DESFOLHAMENTO Ato de remover, por algum processo ou substância, as folhas das árvores. DESMATAMENTO Retirada total da cobertura florestal em determinada área, para o uso alternativo do solo. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Modelo de desenvolvimento que leva em consideração, além dos fatores econômicos, aqueles de caráter social e ecológico, de modo equilibrado. DESPEJO INDUSTRIAL Material despejado pelas indústrias, contribuindo para a poluição ambiental.

Page 238: Manual de Fiscalização do IBAMA

238

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Conjunto de conhecimento de todos os componentes ambientais de uma determinada área. DILIGÊNCIA Comparecimento físico do agente, in loco, para inspecionar obras, atividades ou estabelecimentos. DINAMÔMETRO Instrumento utilizado para medir a potência de um objeto e avaliar a velocidade de emissões veiculares. DISPERSÃO Processo de dissolução dos poluentes na atmosfera. DISPERSANTE HOMOLOGADO Dispersante aprovado pela instituição competente para uso em águas jurisdicionais nacional. DISPERSANTES QUÍMICOS Formulações químicas constituídas de solventes e agentes surfactantes (tenso-ativos) usadas para diminuir a tensão interfacial óleo-água e para estabilizar a dispersão do óleo em gotículas na superfície e na coluna de água. DIVERSIDADE BIOLÓGICA Variedade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo os ecossistemas terrestres, marinhos e aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte, bem como a diversidade genética de espécies e de ecossistemas.

DOSAGEM DE APLICAÇÃO Volume de dispersante aplicado por volume de óleo. DUNA Formação arenosa produzida pela ação dos ventos, no todo ou em parte, estabilizada ou fixada por vegetação.

ECOLOGIA Estudo da inter-relação entre os organismos vivos e seu ambiente. ECOSSISTEMA Complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microorganismos e o seu meio inorgânico, que interagem como uma unidade funcional. ECÓTONO Área de interseção entre dois tipos de vegetação diferentes.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Processo no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir individual e coletivamente para encaminhar ou resolver problemas ambientais presentes e futuros.

EFEITO ESTUFA Aumento da temperatura média da terra, provocado, principalmente, pela concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera, proveniente de queima de combustíveis fósseis e de biomassa. EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO Proporção de volume de dispersante aplicado que efetivamente atinge a mancha de óleo.

EFICIÊNCIA DISPERSANTE RELATIVA

Page 239: Manual de Fiscalização do IBAMA

239

Relação entre a qualidade de óleo disperso na água, por ação do dispersante nas condições de teste, e a quantidade de óleo inicialmente empregada no ensaio de laboratório.

EFLUENTE Produtos sólidos, líquidos ou gasosos lançados no meio ambiente. EMBARCAÇÕES DE PESCA Embarcações devidamente autorizadas, que se dedicam exclusiva e permanentemente à captura, transformação ou pesquisa de seres animais ou vegetais, que tenham nas águas seu meio natural ou mais freqüente de vida.

EMBALAGEM DE AGROTÓXICO O invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não, os agrotóxicos e afins;

EMBARGO Ato da autoridade fiscalizadora que proceda a paralisação da obra ou atividade agressora ao meio ambiente. EMERGÊNCIA Situação anormal em que se configurem indícios reveladores da eminência de acidente nuclear. EMPRESA QUE COMERCIALIZA ANIMAIS AQUÁTICOS VIVOS Pessoa jurídica que, com produção própria ou não, atua no comércio de animais aquáticos vivos, inclusive para ornamentação e exportação. ENGENHARIA AMBIENTAL Aplicação de conhecimentos técnicos, científicos e empíricos e outras habilitações específicas à criação de estruturas, dispositivos e processos em prol do meio ambiente ecologicamente equilibrado. ENTEROCOCOS Bactérias do grupo dos estreptococos fecais, pertencentes ao gênero previamente considerado estreptococos do grupo D, o qual se caracteriza pela alta tolerância às condições adversas de crescimento, tais como, capacidade de crescer na presença de 6,5% de cloreto de sódio a Ph 9,6 e nas temperaturas de 10º e 45ºC. A maioria das espécies dos Enterococos são de origem fecal humana, embora possam ser isolados de fezes de animais.

EPÍFITA Planta que vive sobre outra, apenas para apoio de sustentação.

EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO

Grupo, preferencialmente, de no mínimo três agentes de fiscalização, para executar ação fiscalizatória, sendo um deles designado coordenador da equipe. EROSÃO Desgaste do solo, ocasionado por diversos fatores, tais como: água corrente, geleiras, ventos e vagas, sendo a mais freqüente a retirada total da vegetação. ESCHERICHIA COLI Bactéria pertencente à familia enterobacteriaceae, caracterizada pela presença das enzimas β-galactosidade e β-glicuronidase. Cresce em meio complexo a 44-45ºC, fermenta lactose e manitol com produção de ácido e gás e produz indol a partir do aminoácido triptófano . A Escherichia coli,é abundante em fezes humanas e de animais, encontrada em esgotos, efluentes, águas naturais e solos que tenham recebido contaminação fecal recente.

ESFORÇO DE PESCA

Page 240: Manual de Fiscalização do IBAMA

240

Quantidade de bens de produção (embarcação ou petrecho de pesca) que atua sobre um determinado recurso pesqueiro, durante um certo período. ESPÉCIE Conjunto de indivíduos que descendem uns dos outros, muito semelhantes entre si e com seus ancestrais. A classificação por espécies será associada à capacidade de reprodução: dois indivíduos de espécies diferentes não se reproduzem. Uma espécie pode ter várias subespécies. Não usar como sinônimo de gênero ou família. Uma família pode ter vários gêneros e um gênero pode ter várias espécies.

ESPÉCIME

Indivíduo ou exemplar de determinada espécie, vegetal ou animal (uma onça, um ipê, uma flor) e não um tipo.

ESPÉCIE AMEAÇADA DE EXTINÇÃO Número reduzido de indivíduos restantes de uma espécie.

ESPÉCIE EXTINTA Espécies que definitivamente não foram encontradas nos últimos cinqüenta anos ESPÉCIE EXTINTA DA NATUREZA Espécies que não foram encontradas nos últimos cinquenta anos, mas que mediante o manejo promovido pelo homem, foram preservadas fora dos seus respectivos habitats naturais. ESPECIALIZADA FLORESTAL Pessoa jurídica que atua no desenvolvimento florestal, na consecução de projetos de florestamento e/ou reflorestamento. ESPELEOTEMAS Deposições minerais em cavidades naturais subterrâneas em que se formam, basicamente, por processos químicos, por exemplo, as estalactites e estalagmites. ESTACA Peça de madeira roliça ou não, geralmente com comprimento inferior a 3 metros, usada, normalmente, para construção de cercas. Também conhecida como “acha” ou “lasca”. ESTAÇÃO ECOLÓGICA Tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. ESTALACTITE Deposição mineral calcária, de forma alongada e volume variável, formada no teto de cavidades naturais subterrâneas, composta por partículas das camadas superiores do teto, trazidas pelo movimento descendente da água nele infiltrada, que descem do teto até o chão. ESTALAGMITE Deposição mineral calcária, de forma alongada e volume variável, formada no piso de cavidades naturais subterrâneas, composta por partículas das camadas superiores do teto dessas cavidades, que sobem do chão, em direção ao teto, pelo gotejamento da água infiltrada nessas camadas.

ESTÉREO

Unidade de volume obtida por um sistema simples de empilhamento da madeira em vão, fatalmente provocados pela tortuosidade das peças. O estéreo é a unidade de volume de lenhas, estacas, achas, lascas. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Page 241: Manual de Fiscalização do IBAMA

241

Estudo que compreende a descrição de um projeto e suas alternativas, nas etapas de planejamento, construção e operação, a fim de subsidiar a elaboração do relatório de impacto ambiental.

EXTRATOR FLORESTAL

Pessoa física ou jurídica que extrai matéria-prima da cobertura vegetal nativa ou exótica.

EXPLOTAÇÃO Exploração de um recurso natural renovável (por exemplo: um recurso pesqueiro) com finalidade econômica.

EXPLORAÇÃO FLORESTAL

Formas de retirada total ou parcial da cobertura florestal nativa ou exótica, com fins diversos.

EXPLORAÇÃO Atividade de exploração de recurso ambiental com finalidade econômica, ou não. FAUNA DOMÉSTICA Espécies que através de processos tradicionais e sistematizados de manejo e melhoramento zootécnico passaram a apresentar características biológicas e comportamentais de estreita dependência do homem, inclusive com fenótipo variável diferente da espécie silvestre que a originou. FAUNA DOMESTICADA Espécimes pertencentes à fauna silvestre, nativa ou exótica, provenientes da natureza, que se tornaram dependentes das condições artificiais oferecidas pelo homem para a sua sobrevivência, podendo ou não apresentar características comportamentais dos espécimes silvestres. FAUNA EXÓTICA

Espécie vegetal ou animal presente em uma determinada área geográfica da qual não é originária, introduzida geralmente por intervenção do homem. FAUNA SILVESTRE Animais pertencentes às espécies nativas, ou em rota migratória e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo, ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território nacional ou em águas jurisdicionais brasileiras. FISCALIZAÇÃO Ato de zelar, civilizar, controlar, refrear, patrulhar, diligenciar e policiar determinadas atividades. Entende-se, também, a fiscalização como toda vigilância e controle que devem ser exercidos pelo Poder Público, a fim de proteger os bens naturais de ações predatórias.

FIBRA Filamento extraído de determinados vegetais utilizados na fabricação de tecidos e artefatos de uso múltiplo. FILÉ Tora em formato poligonal, obtida a partir da retirada de costaneiras. FITOFISIONOMIA FLORESTAL Aspecto da vegetação de um ecossistema. Flora típica de uma região.

FLAGRANTE

Page 242: Manual de Fiscalização do IBAMA

242

Estado pelo qual qualquer pessoa ou autoridade policial pode conduzir um infrator, diante da ocorrência de uma infração delituosa, até a delegacia policial. É o ato em que o sujeito é surpreendido praticando o delito, isto é, em efetiva prática de ação tipificada penalmente como ato ilícito. FLORA A totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma determinada região, sem qualquer expressão de importância individual. FLORAÇÃO AQUÁTICA Proliferação excessiva de microorganismos aquáticos, principalmente algas, com predominância de uma espécie, decorrente do aparecimento de condições ambientais favoráveis, podendo causar mudança na coloração da água e/ou formação de uma camada espessa na superfície.

FLORESTA Tipo de vegetação em que o elemento dominante é a árvore; formação homogênea arbórea densa; um dos principais biomas terrestres. FLORESTA NACIONAL Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. FLORESTA NATIVA Floresta primária ou secundária regenerada por vias naturais.

FLORESTA PLANTADA Maciço florestal formado com a intervenção humana. FONTE POLUIDORA Instalação ou atividade que lança poluentes no meio ambiente. FORMULAÇÃO Produto resultante da transformação dos produtos técnicos, mediante adição de ingredientes inertes, com ou sem adjuvantes e aditivos.

FOTOSSÍNTESE Processo pelo qual as plantas verdes transformam dióxido de carbono e água em açúcar e oxigênio, usando a luz solar como energia. FRONTEIRA AGRÍCOLA Região que compreende a ocupação efetiva da produção agrícola de um país.

GARIMPAGEM Atividade de aproveitamento de substâncias minerais garimpáveis, no interior de áreas estabelecidas. GOMA Substância vegetal viscosa e translúcida que ocorre ou se extrai de espécies vegetais. GRUTAS, TOCAS E LAPAS Cavidades naturais subterrâneas com desenvolvimento predominantemente horizontal.

HABITAT Ambiente natural de uma determinada espécie animal, com os recursos de alimento e abrigo, onde todo o ciclo reprodutivo está assegurado. Espécies distintas podem ocupar o mesmo habitat.

HERBICIDAS Grupo de substâncias químicas utilizadas para destruir ou inibir o crescimento das ervas daninhas à atividade do homem.

Page 243: Manual de Fiscalização do IBAMA

243

HUMO Complexo de substâncias resultante da decomposição microbiana de plantas e animais.

ICTIÔMETRO

Instrumento utilizado para medir o comprimento de peixes, e que consiste de uma grande régua (escala) milimetrada, fixada horizontalmente em um pedaço de madeira, sobre a qual se coloca o peixe para medição. IGARAPÉ Pequeno curso de água, caminho de água, semelhante ao córrego, riacho e regato. Canal natural, estreito, entre duas ilhas ou entre uma ilha e o continente. ILÍCITO ADMINiSTRATIVO É o cometido de uma transgressão contra a Administração Pública e constitui a chamada infração administrativa, cuja seção administrativa é isolada ou cumulativamente às penalidades administrativas, (advertência, multa, apreensão, embargo e outros).

ILÍCITO CIVIL Infração cometida em desacordo com as leis, normas ou regulamentos, contra o interesse privado de outrem, onde se impõe, obrigatoriamente, a responsabilidade civil de reparação do dano. ILÍCITO PENAL Violação de lei penal, que resulta em crime ou contravenção e dá margem à aplicação da pena restritiva de liberdade.

IMPACTO AMBIENTAL

Alteração das propriedades físicas e químicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente, afetam: a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.

IMPACTO ECOLÓGICO Efeito total que produz uma variação ambiental, seja natural ou provocada pelo homem, sobre a ecologia de uma região, como por exemplo, a construção de uma represa. INCÊNDIO FLORESTAL Fogo sem controle em qualquer forma de vegetação. INCIDENTE Qualquer descarga de substância nociva ou perigosa que ocasione risco potencial ou dano ao meio ambiente ou à saúde humana.

INDÚSTRIA PESQUEIRA Pessoa jurídica que atua na captura ou coleta, conservação, beneficiamento,

transformação ou industrialização de seres animais ou vegetais, que tenham na água seu meio natural ou mais freqüente de vida;

INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE MADEIRA Pessoa jurídica que se dedica à operação industrial posterior ao desdobro ou serragem de toras/toretes, através da qual obtém-se peças empilhadas ou aplainadas em uma ou mais de suas faces ou lados, peças macheadas, peças semi-terminadas, retas ou vergadas, chanfradas, frisadas ou não, peças para caixas, engradados, tacos, lambris, rodapés, entre outros.

INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA

Violação da lei, regulamento, obrigação, descumprimento de preceito legal que se impõe sanção.

INFRATOR AMBIENTAL

Page 244: Manual de Fiscalização do IBAMA

244

Pessoa física ou jurídica transgressora da legislação, que pratica atos lesivos ao meio ambiente. INGREDIENTE INERTE Substância não ativa em relação a eficácia dos agrotóxicos, seus componentes e afins, resultante dos processos de obtenção destes produtos, bem como aquela usada apenas como veículo ou diluente nas preparações. INSTALAÇÃO DE APOIO Quaisquer instalações ou equipamentos de apoio à extensão das atividades das plataformas ou instalações portuárias. INSTALAÇÃO NUCLEAR Local onde o material é produzido, processado, utilizado, manuseado ou estocado. INSTALAÇÃO PORTUÁRIA OU TERMINAL Instalação dentro ou fora da área de porto organizado, utilizada na movimentação e armazenagem de mercadoria destinada ou proveniente de transporte aquaviário. INSTALAÇÃO RADIOATIVA Local onde se produz, utiliza, transporta ou armazena fonte de radiação. INSTALAÇÃO DE SISTEMA RETALHISTA DE COMBUSTÍVEIS Instalação com sistema de tanques para o armazenamento de óleo diesel, e/ou óleo combustível, e/ou querosene iluminante, destinada ao exercício de atividade de Transportador Revendedor Retalhista.

INSPEÇÃO Realização do ato de fiscalização, usando determinada técnica, em local específico. INTERDIÇÃO Ato da autoridade fiscalizadora que procede a interdição ou impedimento do funcionamento de um estabelecimento industrial ou comercial.

INTRODUÇÃO

Soltura intencional ou acidental de um organismo vivo, em área fora da distribuição geográfica conhecida pela espécie.

INVENTÁRIO FLORESTAL

Atividades que visam obter informações qualitativas e quantitativas dos recursos florestais existentes em uma área definida.

ISÓBATA Linha que une pontos de igual profundidade.

ITENS DE AÇÃO INDESEJÁVEL Quaisquer peças, componentes, dispositivos, sistemas, softwares, lubrificantes, aditivos, combustíveis, procedimentos operacionais, dentre outros, que reduzam ou possam reduzir a eficácia do controle de emissão de ruído e de poluentes atmosféricos de veículos automotores, ou produzam variações indesejáveis ou descontínuas destas emissões, em condições que possam ser esperadas durante a sua operação em uso normal. JARDIM ZOOLÓGICO Atividades que mantêm coleção de animais, com o objetivo de educação, lazer, conservação e preservação do meio ambiente. JAZIDA

Page 245: Manual de Fiscalização do IBAMA

245

Aproveitamento de substância mineral. LAVRA Aproveitamento imediato de jazimento mineral. LEITO MAIOR SAZONAL Calha alargada ou maior de um rio, ocupada nos períodos anuais de cheia.

LENÇOL FREÁTICO Lençol de águas subterrâneas, formado em pequena profundidade do solo.

LENHA Ramos, galhos, tocos, raízes e fustes de árvores e arbustos utilizados diretamente como fonte de energia, através de queima ou para transformação em carvão. LICENÇA Ato administrativo pelo qual o Poder Público faculta ao interessado o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes proibidos ao particular. LICENÇA PRÉVIA Concedida na base preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. LICENÇA DE INSTALAÇÃO Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.

LICENÇA DE OPERAÇÃO

Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação.

LICENÇA AMBIENTAL

Ato administrativo vinculado, pelo qual a Administração Pública, por intermédio do órgão ambiental competente, autoriza o empreendedor, pessoa física ou jurídica, por tempo determinado, a localizar, instalar ou operar obras, atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Processo administrativo pelo qual a Administração P ública, por intermédio do órgão ambiental competente, examina o pedido do empreende dor, com vistas à expedição de licença ambiental para a execução de obras, ativida des ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores ou daqueles que, sob qual quer forma, possam causar degradação ambiental.

LINHA DE CUMEADA

Interseção dos planos das vertentes, definindo uma linha simples ou ramificada, determinada pelos pontos mais altos a partir dos quais divergem os declives das vertentes; também conhecida como “crista” “linha de crista” ou “cumeada”.

LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO Trechos do território nacional, compreendidos ou não, em Áreas Especiais, destinados, por sua adequação, ao desenvolvimento de atividades turísticas e à realização de projetos específicos.

Page 246: Manual de Fiscalização do IBAMA

246

MADEIRA BENEFICIADA Produzida mediante aparação industrial posterior a do mero desdobro ou serragem, constituída de peças, tais como: pilhadas ou aplainadas em uma ou mais de suas faces ou lados, peças racheadas, peças semi-terminadas retas ou vergadas, chanfradas, frisadas ou não. MADEIRA DE LEI Espécies florestais, com valor comercial.

MADEIRA LAMINADA

Obtida por corte rotativo, em torno de laminar madeira, e/ou por corte plano, em máquina faqueadeira ou laminadora.

MADEIRA SERRADA

Resulta diretamente do desdobro de toros ou toretes, constituída de peças cortadas longitudinalmente.

MADEIRA COMPENSADA

Formada pela superposição de duas ou mais lâminas, com veio na mesma direção, unidas entre si mediante adesivos, e/ou por três ou mais lâminas coladas, com direção de suas fibras cruzadas entre si, e/ou aquela cuja alma ou miolo é formado por outros materiais, em vez de lâminas. MADEIRA PRESERVADA Tratada com substâncias químicas que assegurem satisfatória conservação das peças, especialmente quando em contato com o solo ou sob condições que contribuem para a diminuição de sua durabilidade. MDC Unidade de medida de volume para carvão. (MDC = Metro de Carvão) MAMÍFEROS Animal pertencente à classe “mammalia”, que possui glândulas mamárias. MANANCIAL Abastecimento por determinada fonte de água.

MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL DE USO MÚLTIPLO

Administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema.

MANDADO DE BUSCA

Ordem escrita, lavrada pelo escrivão e assinada pela autoridade judicial, dirigida a quem tiver a atribuição de executá-la, no sentido de possibilitar a livre ação do órgão de fiscalização no seu regular poder da polícia.

MANGUE Terreno plano, baixo, junto à costa e sujeito a inundações pelas marés e extremamente importante na manutenção e reprodução, principalmente de espécies aquáticas. MANGUEZAL Áreas justamarítimas sujeitas às marés, cujo solo é uma espécie de lama escura e mole, dominada por árvores dotadas de raízes-escoras.

MAPA DE BORDO Documento utilizado pelos barcos pesqueiros, que deve conter vários dados estatísticos de interesse da fiscalização de pesca, inclusive para o controle de desembarque de pescado.

Page 247: Manual de Fiscalização do IBAMA

247

MAR TERRITORIAL Zona de mar adjacente à costa brasileira, com largura de 12 (doze) milhas marítimas, de largura, medidas a partir da linha de baixo-mar do litoral continental e insular brasileiro. MATA Porção remanescente ou em regeneração de floresta primária ou secundária de grande diversidade biológica. MATA ATLÂNTICA Clima tropical com influência do Oceano Atlântico e floresta tropical úmida. MATA DE ARAUCÁRIA Clima subtropical úmido e floresta onde predomina o pinheiro brasileiro (araucária angustifólia), localizada nos planaltos de altitudes médias.

MATA CILIAR Formação florestal que margeia os cursos de água ou rios.

MATÉRIA-PRIMA Substância destinada à obtenção direta do produto técnico por processo químico, físico ou biológico. MATERIAL NUCLEAR Qualquer material fértil ou físsil. MATERIAL RADIOATIVO Material que contém substância emissora de radiação ionizante. MATERIAL ZOOLÓGICO Qualquer espécime da fauna destinada à pesquisa científica. MEIO AMBIENTE Conjunto de todas as condições e influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo.

METEOROLOGIA Ciência que estuda a atmosfera e o tempo.

MILHA MARÍTIMA OU NÁUTICA Medida de distância correspondente a 1.833,2 m.

MINERAL Elemento ou composto químico formado, em geral, por processos inorgânicos, o qual tem uma composição química definida e ocorre naturalmente na crosta terrestre.

MINÉRIO NUCLEAR

Concentração natural de mineral nuclear.

MOGNO

Madeira tropical escura, muito utilizada no mobiliário nobre.

MOINHA

Page 248: Manual de Fiscalização do IBAMA

248

Pó de carvão vegetal.

MOLUSCOS Animais enterozoários de simetria bilateral (vísceras e concha espiraladas em algumas espécies), ramo Mollusca, de corpo mole e mucoso, coberto por um manto que geralmente segrega uma carapaça ou concha calcária de uma, duas ou oito peças. MONITORAMENTO AMBIENTAL Procedimento de medição das emissões e do lançamento de efluentes, com registro contínuo ou em períodos predeterminados, de avaliação do dano efetivo ou potencial ao meio ambiente. MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA Observação visual ou de outro tipo para determinar a eficiência da aplicação de dispersante. MONITORAMENTO DE EFEITOS Medição dos efeitos em espécies-alvo específicas resultantes da aplicação. MONTANHAS Grande elevação do terreno, com cota em relação a base superior a 300 (trezentos) metros e freqüentemente formada por agrupamento de morros. MONUMENTO ARQUEOLÓGICO Lugar que representa testemunha de cultura pré-histórica, compreendendo as jazidas, os sítios e as inscrições rupestres. MONUMENTO NATURAL Tem como objetivo básico preservar sítios naturais, singulares ou de grande beleza cênica. MORRO OU MONTE Elevação de terreno com cota do topo em relação a base entre 50(cinqüenta) a 300 (trezentos) metros e encostas com declividade superior a 30% (aproximadamente 17º) na linha de maior declividade: o termo “monte” se aplica de ordinário a elevação isolada na paisagem. MOTOSSERRA Equipamento utilizado para o corte de árvore e/ou madeira em geral, constituído de motor de combustão interna, sabre e corrente. MULTA AMBIENTAL Pena pecuniária de natureza administrativa, imposta a quem infringir a lei e legislações pertinentes ao meio ambiente. MUTAÇÃO Mudança brusca e hereditária no genótipo, isto é, em elementos hereditários. Mutação letal: variação brusca de caráter hereditário que acarreta a morte. MUTIRÃO AMBIENTAL Grupo composto de integrantes do poder público e da sociedade civil organizada, com o objetivo de agir em prol do meio ambiente. NASCENTE Local onde se verifica o aparecimento de água por afloramento de lençol freático (olho d’água). NATIVO Espécie vegetal ou animal originária de um determinado ecossistema ou área geográfica. NATUREZA Conjunto de seres animais, vegetais e demais recursos naturais existentes na terra.

Page 249: Manual de Fiscalização do IBAMA

249

NÍVEL FREÁTICO Água subterrânea de forma irregular e variável, conforme a ocorrência de chuvas. NOTIFICAÇÃO Ciência que se dá a alguém para a prática de um ato ou para abster-se de uma conduta, prevenindo-o das conseqüências que poderão advir do futuro.

OBRIGAÇÃO DE RELEVANTE INTERESSE AMBIENTAL Conduta imposta à pessoa física ou jurídica, por ato, contrato, norma ou decisão judicial visando à preservação, conservação, proteção, manutenção, ou recuperação da qualidade ambiental.

ÓLEO OU ESSÊNCIA

Produto obtido mediante o fracionamento da madeira, em cavacos ou partículas, submetida a determinado processo para extração de óleo ou essência. OLHO D’ÁGUA Local onde se verifica o aparecimento de água por afloramento de lençol freático (nascente). ORDENAMENTO AMBIENTAL Planejamento com o propósito de conjugar e organizar o uso racional dos recursos ambientais.

ORDENAMENTO PESQUEIRO

Atividade com um controlador biológico externo ao ambiente natural, interferindo significativamente na dinâmica e equilíbrio populacional das espécies exploradas.

PALHA

Raspas ou fitas de madeira produzidas por diversos tipos de máquinas, geralmente resultante do beneficiamento da madeira. PAMPA Grande planície de vegetação rasteira encontrada na região meridional da América do Sul (Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai). PANTANAL Pântano grande. Zona Geofísica do Mato Grosso, na baixada do Rio Paraguai, que abrange as terras baixas e as elevações e morros que por elas se espalham.

PÂNTANO Terreno de baixa, constantemente encharcado, inundado nas estações chuvosas, possuindo plantas lenhosas.

PAQUÍMETRO

Instrumento confeccionado em aço inoxidável ou em material plástico, utilizado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade.

PARTÍCULA Porção diminuta bem definida, de madeira, produzida mecanicamente para constituir a massa que se fabrica placa de fibra de madeira, ou de madeira aglomerada.

Page 250: Manual de Fiscalização do IBAMA

250

PARQUE NACIONAL

Área com o objetivo básico de preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. PASSERIFORMES Aves neórnites, neógnatas, da ordem dos Passeriformes, de porte pequeno ou médio, com a unha do dedo posterior mais forte que a do dedo mediano anterior, e os três dedos anteriores livres. PASTAGEM NATURAL Capim ou pequenas plantas naturais usados na alimentação de animais. PASTAGEM ARTIFICIAL Capim ou pequenas plantas cultivadas usadas na alimentação de animais. PASTO Grande área aberta de terra coberta por grama ou capim natural semelhante a pastagem natural. PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO Conjunto de elementos bióticos e abióticos, subterrâneos e superficiais, representado pelas cavidades naturais subterrâneas e pelos sistemas espeleológicos ou a ele associados.

PATRIMÔNIO GENÉTICO Conjunto da biodiversidade de um país ou região.

PATRIMÔNIO NACIONAL Área definida pelo poder público com o objetivo de preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso de recursos naturais, tais como: Amazônia Brasileira, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-grossense e Zona Costeira.

PECULATO

É o crime cometido pelo agente público, que se caracteriza pela apropriação indevida de bens de qualquer valor ou dinheiro público, em razão do cargo que ocupa, em benefício próprio ou de terceiros.

PEIXE Animais que apresentam o corpo revestido de escamas ou couro, locomovendo-se através de diversas nadadeiras.

PEIXES ORNAMENTAIS Os peixes ornamentais são aqueles cujas belezas naturais, seja pela disposição de cores ou formatos, prestam-se para criação em aquários ou outros ambientes totalmente controlados pelo homem. PENALIDADE AMBIENTAL Punição que se aplica a pessoa física ou jurídica por infringência às normas ambientais. PERMISSÃO DE PESCA Ato administrativo discricionário e precário, pelo qual o poder público outorga à pessoa física ou jurídica o direito de captura, extração ou cultivo de recursos pesqueiros.

PESCA

Page 251: Manual de Fiscalização do IBAMA

251

Ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico. PESCA CIENTÍFICA Aquela exercida por instituições ou pessoas devidamente habilitadas com a finalidade de pesquisa.

PESCA PREDATÓRIA Pesca, extração ou captura ilegal nociva e destruidora dos recursos pesqueiros naturais.

PESCADOR AMADOR

Pessoa física que pratica a pesca com finalidade de lazer ou desporto, sem finalidade comercial.

PESCADOR DESEMBARCADO Pessoa física que não utiliza embarcação no exercício da atividade pesqueira, utilizando-se de petrechos e instrumentos. PESCADOR EMBARCADO Pessoa física que utiliza embarcação para o exercício da atividade pesqueira. PESCADOR PROFISSIONAL Aquele que faz da pesca sua profissão ou principal meio de vida, exercendo a pesca com fins econômicos.

PESQUE E PAGUE Pessoa física ou jurídica que mantém estabelecimento constituído de tanques com peixes para exploração comercial da pesca amadora. PESQUISA MINERAL Execução de trabalhos necessários à definição de jazidas, sua avaliação e a determinação da exeqüibilidade de seu aproveitamento econômico. PH Medida de concentração de íons de oxigênio em uma solução que apresenta acidez ou alcalinidade. PIRACEMA Migração anual de grandes cardumes de peixes rio acima, na época da desova, ou com as primeiras chuvas; cardume ambulante de peixe. PISCICULTURA (Aqüicultura) Cultivo ou criação de seres hidróbios, em ambientes naturais e artificiais, com a finalidade econômica, de lazer, de subsistência ou de recomposição de ambientes aquáticos. PLACA OU CHAPA DE FIBRA Peça fabricada na base de fibras de madeira, cuja ligação se deve fundamentalmente à disposição das fibras e às suas propriedades adesivas.

PLACA OU CHAPA DE MADEIRA AGLOMERADA Peça em forma de chapa ou painel, fabricada na base de partículas de madeira, aglomeradas ou unidas mediante emprego de aglutinadores orgânicos em combinação com um ou mais agentes, tais como: calor, pressão, umidade, catalizadores.

Page 252: Manual de Fiscalização do IBAMA

252

PLANTAS ORNAMENTAIS

Espécies vegetais utilizadas para ornamentação de ambientes. PLANTAS EXÓTICAS Espécies vegetais que não ocorrem naturalmente no território nacional e em suas águas jurisdicionais. PLANTAS NATIVAS Espécies vegetais que ocorrem naturalmente no território nacional e em suas águas jurisdicionais.

PLATAFORMA CONTINENTAL Leito e subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância. PODA Limpeza ou corte de ramagem, folhas ou galhos de plantas, com o objetivo de estética, segurança, produção de madeira, frutos e forragem.

PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL Atividade da administração pública que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade. Regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público. POLUENTE Substância ou agente que, quando lançado no meio ambiente, provoca qualquer tipo de poluição. POLUENTE ATMOSFÉRICO Toda e qualquer forma de material e/ou energia que, segundo suas características, concentração e tempo de permanência no ar, possa causar ou venha causar danos à saúde, aos materiais, à fauna e à flora e seja prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade, à economia e ao bem-estar da comunidade. POLUIÇÃO Alteração das características físicas e químicas do ecossistema, por meio da adição ou remoção de substâncias prejudiciais ao meio ambiente. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Presença no ar, de partículas em suspensão, líquidas ou sólidas, ou de gases que representam, a partir de certa concentração, um transtorno ambiental.

POLUIÇÃO HÍDRICA Presença na água de agentes tóxicos que destroem a fauna e a flora e tornam a água imprópria para o consumo.

POLUIÇÃO SONORA

Alteração da qualidade do ambiente provocada pelo excesso de ruído. POLUIÇÃO TÉRMICA Presença de líquidos (especialmente da água usada industrialmente) em águas naturais a uma temperatura prejudicial ao ecossistema.

POLUIDOR

Page 253: Manual de Fiscalização do IBAMA

253

Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

POLPA DE MADEIRA

Material obtido por tratamento mecânico e/ou químico de madeira, que pode ser transformado posteriormente em papel, papelão, naylon, plástico e similares.

POSSEIRO Pessoa que ocupa uma área de uma propriedade, principalmente rural, sem ter o domínio legal da mesma.

POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS Instalação que possua equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas.

POSTO FLUTUANTE DE COMBUSTÍVEIS Toda embarcação sem propulsão, empregada para o armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis, que opera em local fixo e determinado. POUSO DE AVES Local onde as aves se alimentam ou se reproduzem, pernoitam ou descansam. PRAIA Área coberta ou descoberta periodicamente pelas águas, acrescida de faixa subseqüente de material detrítico, tais como: areia, cascalho, seixos e pedregulhos, até o limite onde se inicie a vegetação natural, ou em sua ausência. PREVARICAÇÃO Crime onde o agente público deixa de praticar ato de ofício ou praticá-lo contra normas expressas em lei, objetivando satisfazer interesse de terceiros ou sentimento pessoal. PRESERVACIONISMO Conjunto de idéias e de atitudes em favor da proteção rigorosa de determinadas áreas e recursos naturais, consideradas de grande valor como patrimônio ecológico. PRESERVATIVOS DE MADEIRA Substância química, tóxica, capaz de provocar o envenenamento dos nutrientes celulares, tornando-a resistente ao ataque de fungos e insetos, visando ao aumento de sua vida útil. PRINCÍPIO ATIVO OU INGREDIENTE ATIVO Substância, produto ou o agente de processos de natureza química, física ou biológica, empregados para conferir eficácia aos agrotóxicos e afins.

PRODUTO CORROSIVO

Produto que promove o desgaste ou a corrosão de materiais. PRODUTO FLORESTAL Aquele que se encontra em estado bruto ou in natura e não sofreu nenhum beneficiamento.

PRODUTO INFLAMÁVEL

Substância que por suas características químicas se inflama com facilidade.

PRODUTO TÓXICO

Page 254: Manual de Fiscalização do IBAMA

254

Produto que tem a propriedade de envenenar ou intoxicar.

PRODUTO TÉCNICO Substância obtida diretamente da matéria-prima por processo químico, físico ou biológico, cuja composição contém teores definidos de ingredientes ativos. PRODUTOS OU SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, PERIGOSAS OU NOCIV AS À SAÚDE HUMANA OU AO MEIO AMBIENTE Agrotóxicos, seus componentes e afins, as substâncias que destroem a camada de ozônio (SDO), as Bifenilas Policloradas (PCBs ou Ascarel), o asbesto ou amianto, o mercúrio metálico, os resíduos perigosos, bem como todos aqueles produtos e substâncias objeto de convenção ou acordo internacional e outros assim considerados por ato do poder público;

PROPRIETÁRIO DE EMBARCAÇÃO DE PESCA Pessoa física ou jurídica proprietária de embarcações, destinadas às atividades pesqueiras.

PROVAS CIRCUNSTANCIAIS DA INFRAÇÃO Quaisquer documentos, objetos ou materiais que constituem provas atenuantes ou agravantes sobre uma infração. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Conjunto de medidas objetivando a proteção humana e do meio ambiente, contra os efeitos nocivos da radiação ionizante.

PSICULTURA

Atividade que objetiva a criação e multiplicação de seres hidróbios. QUEIMADA Prática agrícola rudimentar que consiste na queima da vegetação para utilização do solo nas atividades agropastoris. RECICLAGEM Reutilização de resíduos produzidos pelas pessoas físicas ou jurídicas (papel, metal, alumínio, vidro, plástico, entre outros). RECIFE Rochedos ou maciços de corais próximos à superfície do mar e da costa. RECREAÇÃO DE CONTATO PRIMÁRIO Contato direto do usuário com os corpos de água, como, por exemplo, as atividades de natação, esqui aquático e mergulho. RECUPERAÇÃO AMBIENTAL Ação ou processo empregado com a finalidade de recompor o meio ambiente. Recuperação de uma área degradada, do solo ou ar contaminados. RECURSOS AMBIENTAIS Recursos naturais constituídos pela atmosfera, águas interiores, superficiais e subterrâneas, estuários, mar territorial, solo, subsolo, elementos de biosfera. RECURSOS NATURAIS Bens provenientes da própria natureza, em favor do homem, pertencentes ao reino animal, vegetal e mineral. RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS Todos os recursos naturais bióticos e não bióticos existentes na biosfera (terra e atmosfera). RECURSOS NATURAIS NÃO-RENOVÁVEIS

Page 255: Manual de Fiscalização do IBAMA

255

São os recursos que, quando explorados e consumidos, tendem a se esgotar (recursos minerais, carvão, gás, petróleo). RECURSOS PESQUEIROS Espécies dos grupos dos hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico. REFLORESTAMENTO Restauração da cobertura vegetal arbórea de uma área desflorestada, utilizando várias espécies e visando fins ecológicos.

REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE Ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidade da flora local e da fauna silvestre.

REGATO Pequeno curso d’água semelhante ao arroio, igarapé e córrego pequeno.

REGENERAÇÃO NATURAL

Crescimento natural de vegetação, com ou sem enriquecimento. REGO Canal estreito, cavado na terra, com colocação de tubulação aberta ou não, objetivando o abastecimento de água para diversas finalidades. REINCIDÊNCIA Cometimento, pela mesma pessoa, de nova infração ambiental.

REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA Cometimento de infração da mesma natureza. REINCIDÊNCIA GENÉRICA Cometimento de infração ambiental de natureza diversa. REINTRODUÇÃO Soltura intencional de um organismo vivo em área que se encontra dentro da distribuição geográfica da espécie, mas que foi localmente extinta, como resultado da ação antrópica (atividade humana) ou catastrófica natural.

REPOSIÇÃO FLORESTAL

Atividade de reflorestamento/florestamento de espécies nativas ou exóticas, com o objetivo de produção florestal. REPARAÇÃO DE DANO AMBIENTAL Restabelecimento ou recomposição do conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. RÉPTEIS Animais que se arrastam pelo chão. Exemplo: tartaruga, cágado, muçuã, jacaré. REQUERIMENTO DE DEFESA Instrumento através do qual é assegurado ao infrator o direito de ampla defesa e o contraditório da infração ambiental.

RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Page 256: Manual de Fiscalização do IBAMA

256

Área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. RESERVA BIOLÓGICA Tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, executando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais. RESERVA EXTRATIVISTA É uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. RESERVA DE FAUNA Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. RESERVA FLORESTAL Área coberta, predominante de vegetação significante de um ecossistema, com limitações de uso. RESERVA LEGAL Percentual de cada propriedade com uso limitado, objetivando manter as características da área, a diversidade biológica e a manutenção do patrimônio genético. RESTINGA Faixa de areia litorânea paralela à linha da costa, alongada, formada por sedimentos originários do mar. RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL Área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica.

RESINA Substância vegetal amorfa, inflamável, segregada por certas árvores e outras plantas, produzida pela oxidação ou polimerização dos terpenos. RESÍDUO Toda e qualquer substância ou produto, que não se encontra em sua forma primária, que pode ser subutilizada ou não. REVIGORAMENTO É a soltura de exemplares de uma determinada espécie, com a intenção de aumentar o número de indivíduos de uma população, em seu habitat e distribuição geográfica originais. RIACHO Pequeno curso d’água semelhante ao córrego, igarapé e regato. RIMA (RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL) Conjunto de normas, objetivando estudos técnicos para fins de licenciamento ambiental. RIO Fluxo corrente de água que deságua em outro curso d´água, com volume superior ao córrego, riacho, igarapé, regato e demais denominações regionais. ROTULAGEM DE AGROTÓXICOS

Page 257: Manual de Fiscalização do IBAMA

257

Ato de identificação impresso ou litografado, bem como dizeres ou figuras pintadas ou gravadas a fogo, por pressão ou decalque, aplicados sobre quaisquer tipos de embalagem unitária de agrotóxicos ou afins, ou sobre qualquer outro tipo de projetor de embalagem incluída a complementação sob forma de etiqueta, carimbo indelével, bula ou folheto.

SANÇÃO Pena ou recompensa com que se tenta garantir a execução de uma lei ou norma parlamentar. É o meio coercitivo disposto pela própria lei, para que se imponha o seu mando ou a sua ordenança. SANÇÃO ADMINISTRATIVA Imposta aos infratores de forma repressiva e abarca uma graduação que vai desde a pena de advertência, multa, embargo, apreensão de produtos e equipamentos, suspensão parcial ou total da atividade, demolição de obras, até a reparação dos danos causados. A finalidade da sanção administrativa é impor uma conseqüência desfavorável ao infrator.

SANÇÃO PENAL Imposta aos infratores pela prática de um delito, c uja repercussão é retribuída na forma de pena.

SANEAMENTO Controle dos fatores do meio físico, químico e biológico, que causam prejuízo ao bem-estar de uma população. SAVANA Tipo de vegetação encontrada na zona semi-árida dos trópicos, com características de capins intercalados com árvores isoladas.

SEIXOS

Pequenas pedras encontradas no leito de cursos d’água e praias.

SERRA

Terrenos acidentados com fortes desníveis, freqüentemente aplicados a escarpas assimétricas, possuindo uma vertente abrupta e outras menos inclinadas.

SERES HIDRÓBIOS Os que têm na água seu principal ou mais freqüente ambiente. SERTÃO Região geoclimática com período de seca constante, com clima seco e quente, ocorrendo no Nordeste. SISTEMA ESPELEOLÓGICO Conjunto de cavidades naturais subterrâneas interconectadas por um sistema de drenagem ou por espaços no corpo rochoso.

SOLO Camada superficial da crosta terrestre decomposta, que é capaz de manter a vida.

SOLTURA

Ato de liberação de animais ao meio ambiente, objetivando a sua reintegração ambiental. SOLVENTE O líquido no qual uma ou mais substâncias se dissolvem para formar uma solução.

Page 258: Manual de Fiscalização do IBAMA

258

SANÇÃO CIVIL

Aquela em que se impõe ao infrator a obrigação de reparação do dano por ele provocado. A sanção civil é imposta pelo juiz, através da ação civil pública, quando o infrator não recuperar o dano ambiental espontaneamente. SUBPRODUTO FLORESTAL Aquele que sofreu algum processo de beneficiamento ou transformação do seu estado natural.

SUSPENSÃO (INTERDIÇÃO)

Ato de impedir, por determinado tempo, uma ação agressora ao meio ambiente, relacionada à venda e fabricação de produto, bem como suspensão parcial ou total das atividades. TABULEIRO OU CHAPADA Formas topográficas que se assemelham a planaltos, com declividade média inferior a 10% (aproximadamente 6º) e extensão superior a 10 (dez) hectares, terminadas de forma abrupta; a “chapada” se caracteriza por grandes superfícies a mais de 600 (seiscentos) metros de altitude. TANINO Substância complexa, solúvel em água e adistringente, contida em certos vegetais, que se caracteriza pela propriedade de coagular as albuminas e transformar a pele em couro. TORA Peças de madeira roliças ou não, com utilidades diversas, inclusive industrial. TORETE Peças de madeira roliças ou não, com utilidades diversas, inclusive industrial. TRANSLOCAÇÃO Qualquer movimentação de animais, feita pelo homem, podendo ser intencional ou acidental. TRIAGEM Selecionar, escolher, separar, identificar, tratar e destinar, adequadamente, animais silvestres brasileiros ou exóticos, objetos de apreensão. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Espaço territorial, seus componentes e atributos, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, instituídas pelo poder público, a qual se aplicam garantias especiais de proteção, com objetivo de preservação, proteção e conservação ambiental. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE USO DIRETO Aquela em que a exploração e o aproveitamento econômico são permitidos através de plano de manejo. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE USO INDIRETO Aquela em que não são permitidas a supressão, a exploração ou o aproveitamento dos recursos naturais. USO SUSTENTÁVEL Utilização racional de componentes da diversidade biológica, de modo e em ritmo que não levem, a longo prazo, à diminuição da diversidade biológica, mantendo assim seu potencial para atender às necessidades e aspirações das gerações presentes e futuras.

VEGETAÇÃO PRIMÁRIA

Page 259: Manual de Fiscalização do IBAMA

259

Vegetação que evolui sob as condições ambientais reinantes, que não sofreu ação antrópica.

VEGETAIS AQUÁTICOS Macroscópicos ou microscópicos, flutuantes ou submersos, entre outros, as algas, sergaços, vitória-régia.

VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA Aquela resultante do renascimento de plantas após a destruição ou retirada total ou parcial da vegetação primária ou original.

VEREDA

Espaço brejoso ou encharcado que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d´água de rede de drenagem, onde há ocorrência de solos hidromórficos com renques de buritis e outras formas de vegetação típica.

VIME

Planta de ramos compridos e flexíveis, utilizados na fabricação de móveis e artefatos. XAXIM O tronco de certas espécies de samambaias de porte arbustivo, muito utilizada em floricultura e fabricação de recipientes (vasos) para cultivo de plantas e samambaias. ZONA CONTÍGUA BRASILEIRA Faixa que se estende das doze milhas às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. ZONA COSTEIRA Espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos renováveis ou não, abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre, que serão definidas pelo plano.

ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA Faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas contadas a partir das linhas de base, que servem para medir a largura do mar territorial. ZONA DE TRANSIÇÃO Porção de terras ou de águas, submetida à restrição de uso, adjacentes a uma Unidade de Conservação.

ZONEAMENTO ECONÔMICO–ECOLÓGICO Planejamento para disciplinar o uso e ocupação humana de uma área ou região, de acordo com a capacidade de suporte; zoneamento agroecológico, variação para áreas agrícolas; base técnica para o ordenamento territorial.

ZOOLOGIA Estudo dos animais em geral.

Page 260: Manual de Fiscalização do IBAMA

260

BIBLIOGRAFIA Brasil., Resoluções CONAMA / Pesquisa, organização, remissão, comentários e revisão de Waldir de Deus Pinto e Marília de Almeida. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – 1984-1999. Brasília : WD Ambiental. 1999. Brasil., IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Programa de Capacitação dos Agentes de Fiscalização. Brasília. 2000. Brasil., Leis , etc. Constituição, Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e Instruções Normativas / Pesquisa, organização, remissão, comentários e revisão de Waldir de Deus Pinto. Legislação Federal de Meio Ambiente. 1 ed. Belém : Cejup, 3 v. 2.800 p. 1996. (Atualização e Suplementos – 1997/1998). Brasil., SEMA . Secretaria Especial do Meio Ambiente. Manual de Normas e Procedimentos na Fiscalização das Reservas Ecológicas. Brasília. 66 p. 1998. Brasil., IBDF . Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. Manual de Orientação do GCFAL. 1ª Ed. Brasília : Gráfica Brasiliana. 136 p. 1984. Brasil., IBDF. Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. Manual do Agente de Defesa Florestal. Acre. 31 p. Brigagão, Clóvis . Dicionário de Ecologia. 1 ed. Rio de Janeiro : Topbooks. 344 p. 1992. Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2 ed., Rio de Janeiro : Nova Fronteira. 1.833 p. 1986.