manual de fiscalizaÇÃo cptran

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  • POLCIA MILITAR DE SERGIPE

    COMPANHIA DE POLICIAMENTO DE TRNSITO

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA A

    FISCALIZAO DE TRNSITO

    Junho/2013

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    APRESENTAO

    Este Manual de Procedimentos para Fiscalizao de Trnsito um trabalho realizado

    com base no M-22-PM, institudo na Polcia Militar do Estado de So Paulo, na Lei 9.503/97 que instituiu o

    Cdigo de Trnsito Brasileiro e Resolues do CONTRAN, decorrente de estudos durante a realizao do

    Curso de Especializao em Trnsito Urbano/2013 na cidade de So Paulo, que tem como objetivo prin-

    cipal, padronizar as aes de fiscalizao de trnsito realizada pelos agentes de autoridade de trnsito

    no Estado de Sergipe.

    Esta edio foi editada e atualizada pelo Comandante da Companhia de Policiamento

    de Trnsito, frente realidade existente no Estado de Sergipe e com base na Lei 12.760 de 20 de dezem-

    bro de 2012, e a Resoluo do CONTRAN n 432/2013, que deu nova redao Lei Seca, resultando as-

    sim no 1 Manual de Procedimentos de Fiscalizao de Trnsito, institudo na Polcia Militar de Sergipe.

    A partir de agora, todo policial militar passa a dispor de uma ferramenta que o auxiliar

    na tomada de decises como agente de trnsito, com base nos princpios que norteiam a administrao

    pblica, focando sempre s aes prioritrias preservao da vida.

    Fabio Luiz Silva Machado Cap QOPM Comandante da CPTran.

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    ORGANIZAO

    Cap QOPM Fabio Luiz Silva Machado, que atualmente exerce a funo de Comandante da Companhia

    de Policiamento de Trnsito e possui os seguintes cursos de formao e especializao:

    Curso de Formao de Oficiais, realizado na Academia de Polcia Militar do Barro Branco da Polcia Militar do Estado de So Paulo;

    Curso de Polcia Interativa, realizado na Polcia Militar do Esprito Santo; Curso de Gesto Operacional, realizado na Polcia Militar de Minas Gerais; Curso de Escolta e Segurana, realizado pelo Esquadro de Motociclista guia da Polcia Militar da Bahia; Curso de Aperfeioamento de Oficiais, realizado na Polcia Militar de Alagoas; Curso de Polcia Judiciria Militar, realizado na Polcia Militar do Estado de So Paulo; Curso de Tcnica de Ensino, realizado na Polcia Militar do Estado de So Paulo; Curso de Especializao em Trnsito Urbano, realizado na Polcia Militar do Estado de So Paulo.

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    POLCIA MILITAR DE SERGIPE

    QUARTEL DO COMANDO GERAL

    Aracaju/SE, _____ de junho de 2013.

    1. O Comandante Geral da Polcia Militar de Sergipe, com base nas atribuies que lhe

    so conferidas, aprova, manda por em execuo e autoriza a impresso, bem como a publicao em Bo-

    letim Geral Ostensivo, do Manual de Procedimentos para a Fiscalizao de Trnsito, 1 edio, devidamen-

    te adequado ao Manual Brasileiro de Fiscalizao de Trnsito, institudo pela Resoluo do CONTRAN n

    371/10 e a Lei Seca alterada pela Lei n 12.760/12 e pela Resoluo do CONTRAN n 432/13.

    2. Este Manual de Procedimentos de Fiscalizao de Trnsito entrar em vigor na data de

    sua publicao em BGO.

    MAURCIO DA CUNHA IUNES- CEL PM

    Comandante Geral da PMSE

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    NDICE GERAL

    Tabela de Infraes do CTB 21

    Captulo I - Infraes relacionadas ao Condutor 23

    Seo I - Relacionadas s exigncias para conduzir 23 1. Dirigir sem habilitao 25

    2. Dirigir com habilitao cassada ou suspensa 27

    3. Dirigir com habilitao de categoria diferente 28

    4. Dirigir com CNH vencida h mais trinta dias 29

    5. Dirigir sem lentes, aparelho auxiliar de audio, prtese ou adaptao do veculo exigida 30

    6. Entregar veculo pessoa nas condies previstas no art. 162 31

    7. Permitir que pessoa nas condies referidas nos incisos do art. 162 tome posse do veculo automotor e passe a

    conduzi-lo na via 32

    8. Dirigir sob influncia do lcool ou substncia entorpecente ou que determine dependncia fsica ou psquica 33

    9. Confiar ou entregar a direo de veculo pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado fsico e psquico, no

    esteja em condies de dirigir com segurana 35

    10. Dirigir veculo com incapacidade fsica ou mental temporria que comprometa a segurana do trnsito 36

    Seo II - Relacionadas conduta na via pblica 37

    11. Dirigir sem ateno e os cuidados indispensveis segurana do trnsito 39

    12. Usar o veculo para arremessar gua ou detritos 40

    13. Dirigir ameaando os pedestres que estejam atravessando a via ou os demais veculos 40

    14. Atirar do veculo ou abandonar na via objetos ou substncias 41

    15. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de prestar ou providenciar socorro 42

    16. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de adotar providncias para evitar perigo 43

    17. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de preservar o local 44

  • 8

    18. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de remover o veculo, quando determinado 45

    19. Deixar o condutor, envolvido em acidente, de identificar-se ao policial e prestar-lhe informaes necessrias

    confeco do BO 46

    20. Deixar o condutor de prestar socorro vtima de acidente de trnsito, quando solicitado 46

    21. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vtima, de remover o veculo do local, quando necessria tal me-

    dida para assegurar a fluidez e a segurana 47

    22. Desobedecer s ordens emanadas da autoridade de trnsito ou de seus agentes 47

    23. Retirar do local veculo legalmente retido para regularizao, sem autorizao 48

    24. Transpor, sem autorizao, bloqueio virio 48

    25. Transpor, sem autorizao, bloqueio virio policial 49

    26. Promover ou participar, na via, de competio esportiva, eventos organizados, exibio e demonstrao de pe-

    rcia em manobra de veculo. 50

    27. Utilizar-se de veculo para, em via pblica, demonstrar ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapa-

    gem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento dos pneus 51

    Seo III - Relacionadas s normas de segurana 53

    28. Deixar o condutor ou passageiro de utilizar cinto de segurana 55

    29. Transportar crianas em veculo automotor sem observncia das normas de segurana 56

    30. Dirigir o veculo com o brao do lado de fora 57

    31. Dirigir o veculo transportando pessoas, animais ou volume a sua esquerda ou entre os braos e pernas 57

    32. Dirigir o veculo usando calado que no se firme nos ps 57

    33. Dirigir o veculo com apenas uma das mos 58

    34. Dirigir o veculo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular 59

    35. Bloquear a via com o veculo 60

    36. Conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas do veculo 60

    37. Rebocar outro veculo com cabo flexvel ou corda, salvo em caso de emergncia 61

    Captulo II - Infraes relacionadas s exigncias para o veculo circular 63

    Seo I - Relacionadas ao porte e regularidade dos documentos de porte obrigatrio 63

    38. Conduzir o veculo sem os documentos de porte obrigatrio 65

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    39. Conduzir veculo sem portar a autorizao para escolares 66

    40. Falsificar ou adulterar documentos de habilitao e de identificao do veculo 66

    41. Recusar-se a entregar autoridade de trnsito ou seus agentes os documentos de habilitao, de registro, de li-

    cenciamento ou outros exigidos por lei, para averiguao de sua autenticidade 67

    Seo II - Relacionadas ao registro e licenciamento 69

    42. Deixar de efetuar o registro de veculo no prazo de trinta dias 71

    43. Deixar de promover a baixa do registro de veculo irrecupervel ou definitivamente desmontado 72

    44. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veculo ou de habilitao do condutor 72

    45. Fazer falsa declarao de domiclio parta fins de registro, licenciamento ou habilitao 72

    46. Conduzir veculo que no esteja registrado e devidamente licenciado 73

    47. Transitar efetuando transporte remunerado de pessoas e bens, quando no for licenciado para esse fim 74

    Seo III - Relacionadas identificao do veculo 75

    48. Portar, no veculo, placas de identificao em desacordo com as especificaes e modelos estabelecidos pelo

    CONTRAN 77

    49. Conduzir o veculo com o lacre, a inscrio, o selo, a placa, ou qualquer outro elemento de identificao do ve-

    culo violado ou falsificado 79

    50. Conduzir veculo sem qualquer uma das placas de identificao 80

    51. Conduzir o veculo com qualquer das placas de identificao sem condies de legibilidade ou visibilidade 81

    52. Transitar com o veculo sem inscrio e simbologia necessria sua identificao 82

    Seo IV - Relacionadas a equipamentos obrigatrios 83

    Ttulo I - Equipamentos obrigatrios genricos 83

    53. Conduzir veculo sem equipamento obrigatrio ou estando este ineficiente ou inoperante 85

    54. Conduzir veculo com equipamento obrigatrio em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN 86

    55. Conduzir o veculo com descarga livre ou silenciador de motor de exploso defeituoso ou inoperante 86

    56. Conduzir o veculo com o registrador instantneo de velocidade e tempo viciado ou defeituoso 87

    57. Conduzir o veculo sem acionar o limpador de pra-brisa sob chuva 88

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    Ttulo II - Equipamentos obrigatrios dos sistemas de iluminao e sinalizao 89

    58. Conduzir veculo com equipamento do sistema de iluminao e de sinalizao alterados 91

    59. Conduzir o veculo com defeito no sistema de iluminao, de sinalizao ou com lmpadas queimadas 93

    Ttulo III - Equipamentos proibidos 95

    60. Usar no veculo equipamento com som em volume ou frequncia no autorizados 97

    61. Usar indevidamente no veculo aparelho de alarme ou que produza sons e rudos 98

    62. Conduzir veculo com dispositivo anti-radar 99

    63. Conduzir veculo com equipamento ou acessrio proibido 100

    64. Conduzir veculo com inscries, adesivos, legendas ou smbolos de carter publicitrio 103

    65. Conduzir o veculo com vidros total ou parcialmente cobertos por pelculas, painis decorativos ou pinturas 104

    66. Conduzir o veculo com cortinas ou persianas fechadas, no autorizadas pela legislao 106

    Seo V Relacionadas aos requisitos e condies de segurana 107

    67. Conduzir o veculo transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de fora maior 109

    68. Conduzir o veculo com a cor ou caracterstica alterada 110

    69. Conduzir o veculo sem ter sido submetido inspeo de segurana veicular 112

    70. Conduzir o veculo em mau estado de conservao, comprometendo a segurana, ou reprovado na avaliao

    de inspeo de segurana e emisso de poluentes e rudos 113

    71. Transitar com o veculo produzindo fumaa, gases ou partculas em nveis superiores aos fixados pelo CONTRAN 114

    Captulo III - Infraes relacionadas s regras de circulao 115

    Seo I - Relacionadas circulao propriamente dita 115

    72. Fazer ou deixar que se faa reparo em veculo na pista de rolamento de rodovia 117

    73. Fazer ou deixar que se faa reparo em veculo nas estradas, nas vias arteriais, nas vias coletoras e nas vias locais 119

    74. Ter o seu veculo imobilizado por falta de combustvel 119

    75. Transitar com veculo na faixa ou pista da direita regulamentada como de circulao exclusiva 120

    76. Transitar com veculo na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulao exclusiva 121

    77. Deixar de conservar o veculo, quando em movimento, na faixa destinada pela sinalizao de regulamentao 121

  • 11

    78. Deixar de conservar os veculos lentos e de maior porte, quando em movimento, nas faixas da direita 122

    79. Transitar pela contramo de direo em vias com duplo sentido de circulao 122

    80. Transitar pela contramo de direo em vias com sinalizao de sentido nico 123

    81. Transitar em locais e horrios no permitidos pela regulamentao 123

    82. Transitar ao lado de outro veculo, interrompendo ou perturbando o trnsito 124

    83. Deixar de dar passagem aos veculos precedidos de batedores, de socorro de incndio e salvamento, de polcia,

    de operao e fiscalizao do trnsito e s ambulncias 124

    84. Seguir veculo em servio de urgncia, estando este com prioridade de passagem 125

    85. Forar passagem entre veculos que, transitando em sentidos opostos, estejam na eminncia de passar um pelo

    outro 125

    86. Deixar de guardar distncia de segurana lateral e frontal em relao aos demais veculos e o bordo da pista 125

    87. Transitar com o veculo em caladas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ajardinamentos, gramados, jardins

    pblicos, nos canteiros centrais, nos acostamentos e em marcas de canalizao 126

    88. Transitar em marcha a r, salvo em pequenas manobras e sem causar risco 126

    89. Deixar de indicar com antecedncia, mediante gesto de brao ou luz indicadora, o incio da marcha, a realiza-

    o de manobra de parar o veculo, a mudana de direo ou de faixa 127

    90. Deixar de deslocar o veculo, com antecedncia, para a faixa mais direita ou esquerda, quando for manobrar

    para um desses lados 128

    91. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado 128

    92. Deixar de guardar distncia lateral de um metro e cinquenta centmetros ao passar ou ultrapassar bicicleta 129

    93. Executar operao de retorno em locais proibidos pela sinalizao 129

    94. Executar operao de retorno em curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e tneis 130

    95. Executar operao de retorno passando por cima de calada, passeio, ilhas, ajardinamentos ou canteiro divisor

    de pista de rolamento, refgios e faixas de pedestres e de veculos no motorizados 130

    96. Executar operao de retorno nas intersees, entrando na contramo de via transversal 131

    97. Executar operao de retorno com prejuzo da livre circulao ou da segurana, mesmo que em locais permiti-

    dos 131

    98. Executar operao de converso direita ou esquerda em locais proibidos 131

    99. Avanar o sinal vermelho ou desobedecer a sinal de parada obrigatria 132

    100. Deixar de parar o veculo antes de transpor linha frrea 132

  • 12

    101. Entrar ou sair de reas lindeiras sem estar adequadamente posicionado para ingresso na via e sem as precaues

    com a segurana de pedestres e de outros veculos 133

    102. Transitar com o veculo danificando a via, suas instalaes ou equipamentos 133

    103. Transitar com o veculo derramando, lanando ou arrastando sobre a via combustvel ou lubrificante que esteja u-

    tilizando 134

    104. Transitar com o veculo derramando, lanando ou arrastando sobre a via qualquer objeto que possa acarretar ris-

    co de acidente 134

    105. Transitar com o veculo desligado ou desengrenado, em declive 134

    Seo II - Relacionadas s regras de preferncia 135

    106. Deixar de parar o veculo sempre que a respectiva marcha for interceptada por agrupamento de pessoas, como

    prstitos, passeatas, desfiles e outros 137

    107. Deixar de parar o veculo sempre que a respectiva marcha for interceptada por agrupamento de veculos, como

    cortejos, formaes militares e outros 137

    108. Deixar de dar preferncia de passagem a pedestre e a veculo no motorizado, que se encontrem na faixa a eles

    destinada 137

    109. Deixar de dar preferncia de passagem a pedestre e a veculo no motorizado, que no hajam concludo a tra-

    vessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veculo 138

    110. Deixar de dar preferncia de passagem a pedestre e a condutor de veculo no motorizado portadores de defi-

    cincia fsica, crianas, idosos e gestantes 138

    111. Deixar de dar preferncia de passagem a pedestre e a veculo no motorizado, quando estes houverem iniciado

    a travessia, mesmo que no haja sinalizao a eles destinada 138

    112. Deixar de dar preferncia de passagem a pedestre e a veculo no motorizado, que esteja atravessando a rua

    transversal para onde se dirige o veculo 139

    113. Deixar de dar preferncia de passagem, em interseo no sinalizada, a veculo que estiver circulando por rodo-

    via ou rotatria 139

    114. Deixar de dar preferncia de passagem, em interseo no sinalizada, a veculo que vier da direita 139

    115. Deixar de dar preferncia de passagem, em interseo com sinalizao "d a preferncia" 140

    116. Entrar ou sair de fila de veculos estacionados sem dar preferncia de passagem a pedestres e outros veculos 140

  • 13

    Seo III - Relacionadas s regras de ultrapassagem 141 117. Ultrapassar pela direita 143

    118. Ultrapassar pela direita veculo de transporte coletivo ou de escolares, parado para embarque ou desembarque

    de passageiros 143

    119. Ultrapassar outro veculo pelo acostamento 144

    120. Ultrapassar outro veculo em intersees e passagem de nvel 144

    121. Ultrapassar pela contramo outro veculo nas curvas, aclives ou declives sem visibilidade 145

    122. Ultrapassar pela contramo outro veculo nas faixas de pedestre 145

    123. Ultrapassar pela contramo outro veculo em pontes, viadutos ou tneis 146

    124. Ultrapassar pela contramo outro veculo parado em fila diante de sinais, porteiras, cancelas, cruzamentos ou

    qualquer outro impedimento livre circulao 146

    125. Ultrapassar pela contramo outro veculo onde houver marcao viria longitudinal de diviso de fluxos opostos

    do tipo linha dupla ou simples contnua amarela 147

    126. Ultrapassar veculo que integre cortejo, prstito, desfile e formaes militares 147

    127. Ultrapassar veculos em fila, parados em razo de sinal luminoso, cancela, bloqueio virio parcial ou qualquer ou-

    tro obstculo 147

    Seo IV Relacionadas s regras de limites de velocidade 149

    128. Disputar corrida por esprito de emulao 151

    129. Transitar em velocidade superior mxima, em at 20% 152

    130. Transitar em velocidade superior mxima, entre mais de 20% e 50% 153

    131. Transitar em velocidade superior mxima, em mais de 50% 154

    132. Transitar em velocidade inferior metade da mxima, retardando ou obstruindo o trnsito 154

    133. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana ao se aproximar de passeatas, aglomera-

    es, cortejos, prstitos e desfiles 155

    134. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana nos locais em que o trnsito esteja sendo

    controlado pelo agente da autoridade 156

    135. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana ao se aproximar da guia da calada (meio-

    fio) ou acostamento 156

  • 14

    136. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana ao aproximar-se de interseo no sinaliza-

    da 157

    137. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana nas vias rurais cuja faixa de domnio no es-

    teja cercada 157

    138. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana nos trechos em curva de pequeno raio 158

    139. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana ao aproximar-se de locais sinalizados com

    advertncia de obras ou trabalhadores na pista 158

    140. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana sob chuva, neblina, cerrao ou ventos for-

    tes 159

    141. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana quando houver m visibilidade 159

    142. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana quando o pavimento se apresentar escorre-

    gadio, defeituoso ou avariado 160

    143. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana diante da aproximao de animais na pista 160

    144. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana em declive 161

    145. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana ao ultrapassar ciclista 161

    146. Deixar de reduzir a velocidade de forma compatvel com a segurana nas proximidades de escolas, hospitais, esta-

    es e locais de intensa movimentao de pessoas 162

    Captulo IV - Infraes relacionadas s regras de parada 163 147. Parar o veculo nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal 165

    148. Parar o veculo afastado da guia (meio-fio) de cinquenta centmetros a um metro 165

    149. Parar o veculo afastado da guia (meio-fio) a mais de um metro 166

    150. Parar o veculo em desacordo com as posies estabelecidas no CTB 166

    151. Parar o veculo na pista de rolamento das estradas ou rodovias 166

    152. Parar o veculo na pista de rolamento das vias de trnsito rpido e das demais vias dotadas de acostamento 167

    153. Parar o veculo no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refgios, canteiros centrais e divisores de

    pista e marcas de canalizao 167

    154. Parar o veculo na rea de cruzamento de via 168

    155. Parar o veculo em viadutos, pontes e tneis 168

    156. Parar o veculo na contramo de direo 168

  • 15

    157. Parar o veculo em local e horrio proibidos especificamente pela sinalizao (R6-c) 169

    158. Parar o veculo sobre a faixa de pedestres, na mudana de sinal luminoso 169

    Captulo V - Infraes relacionadas s regras de estacionamento 171 159. Estacionar o veculo nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal 173

    160. Estacionar o veculo afastado da guia (meio-fio) de cinquenta centmetros a um metro 173

    161. Estacionar o veculo afastado da guia (meio-fio) a mais de um metro 174

    162. Estacionar o veculo em desacordo com as posies estabelecidas no CTB 174

    163. Estacionar o veculo nas pistas de rolamento das estradas, rodovias, vias de trnsito rpido e demais 175

    164. Estacionar o veculo junto ou sobre hidrante de incndio, registro d'gua ou tampas de poos de visita de galerias

    subterrneas, desde que devidamente identificados 175

    165. Estacionar o veculo nos acostamentos, salvo motivo de fora maior 176

    166. Estacionar o veculo no passeio, sobre faixa de pedestres, sobre cioclovia ou ciclofaixa 176

    167. Estacionar o veculo ao lado ou sobre canteiro central, divisores de pista de rolamento, marcas de canalizao,

    gramado ou jardim pblico 177

    168. Estacionar o veculo onde houver guia rebaixada 177

    169. Estacionar o veculo impedindo a movimentao de outro veculo 178

    170. 1 Estacionar o veculo ao lado de outro, em fila dupla 178 171. Estacionar o veculo na rea de cruzamento de vias 178

    172. Estacionar o veculo onde houver sinalizao horizontal de ponto de transporte coletivo ou, na inexistncia da sinali-

    zao, entre dez metros antes e depois do ponto 179

    173. Estacionar o veculo nos viadutos, pontes e tneis 179

    174. Estacionar o veculo na contramo de direo 180

    175. Estacionar o veculo com PBT superior a 3.500 Kg em aclive ou declive, sem calo de segurana 180

    176. Estacionar o veculo em desacordo com as condies regulamentadas especificamente pela sinalizao (R6-b) 181

    177. Estacionar o veculo em locais e horrios proibidos especificamente pela sinalizao (R6-a) 182

    178. Estacionar o veculo em locais e horrios de estacionamento e parada proibidos especificamente pela sinalizao

    (R-6C) 182

  • 16

    Captulo VI - Infraes relacionadas a peso, s dimenses, lotao e ao transporte de

    carga 183

    179. Conduzir o veculo de carga com falta de inscrio da tara e demais inscries exigidas 185

    180. Transitar com o veculo derramando, lanando ou arrastando sobre a via carga que esteja transportando 187

    181. Transitar com o veculo com excesso de peso, admitido porcentual de tolerncia 187

    182. Transitar com o veculo com suas dimenses ou de sua carga superiores aos limites 188

    183. Transitar com o veculo em desacordo com autorizao especial, expedida pela autoridade competente, para

    transitar com dimenses excedentes 189

    184. Transitar com o veculo com lotao excedente 189

    185. Transitar com o veculo excedendo a capacidade mxima de trao 190

    186. Transportar em veculo destinado ao transporte de passageiros carga excedente em desacordo com o estabeleci-

    do no art. 109 190

    Captulo VII - Infraes relacionadas ao uso de buzina 191 187. Usar a buzina em situao que no a de simples toque breve, como advertncia ao pedestre ou condutores de ou-

    tros veculos 193

    188. Usar buzina, prolongada e sucessivamente, a qualquer pretexto 193

    189. Usar buzina entre as vinte e duas e seis horas 194

    190. Usar buzina em locais e horrios proibidos pela sinalizao 194

    191. Usar buzina em desacordo com os padres e frequncias estabelecidos pelo CONTRAN 194

    Captulo VIII - Infraes relacionadas sinalizao 195 192. Deixar de sinalizar a via e, noite, no manter acesas as luzes externas, quando tiver de remover o veculo da pista

    de rolamento ou permanecer no acostamento 197

    193. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais condutores e, noite, no manter acesas as luzes externas

    ou omitir-se quanto s providncias necessrias para tornar visvel o local, quando a carga for derramada sobre a

    via e no puder ser retirada imediatamente 198

    194. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utilizado para sinalizao temporria da via 198

  • 17

    195. Deixar de sinalizar qualquer obstculo livre circulao, ou obstaculizar a via indevidamente 199

    196. Deixar de manter ligado, nas situaes de atendimento de emergncia, o sistema de iluminao vermelha intermi-

    tente, ainda que parados 200

    Captulo IX - Infraes relacionadas ao sistema de iluminao 201 197. Deixar de manter acesas, noite, as luzes de posio, quando o veculo estiver parado 203

    198. Transitar com o farol desregulado ou com facho de luz alta de forma a perturbar a viso de outro condutor 203

    199. Fazer uso do facho de luz alta dos faris em via providas de iluminao 203

    200. Deixar de manter acesa a luz baixa, durante a noite, quando o veculo estiver em movimento 204

    201. Deixar de manter acesa a luz baixa, de dia, nos tneis providos de iluminao 204

    202. Deixar de manter acesa a luz baixa, de dia e de noite, tratando-se de veculo de transporte coletivo de passageiros,

    circulando em faixas ou pistas a ele destinadas 205

    203. Deixar de manter acesa a luz baixa, de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores 205

    204. Deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posio sob chuva forte, neblina ou cerrao 206

    205. Deixar de manter a placa traseira iluminada, noite, quando o veculo estiver em movimento, exceto em imobiliza-

    es ou situaes de emergncia 206

    206. Utilizar o pisca-alerta, exceto em imobilizaes ou situaes de emergncia 206

    207. Utilizar a luz baixa e alta de forma intermitente, exceto a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro

    condutor que se tem o propsito de ultrapass-lo 207

    208. Utilizar a luz baixa e alta de forma intermitente, exceto em imobilizaes ou situaes de emergncia, como adver-

    tncia, utilizando o pisca-alerta 207

    209. Utilizar a luz baixa e alta de forma intermitente, exceto quando a sinalizao de regulamentao da via determinar

    o uso de pisca alerta 208

  • 18

    Captulo X Infraes relacionadas a condutores de motocicletas, motonetas e ciclomoto-res 209

    210. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem usar capacete de segurana com viseira ou culos de prote-

    o e vesturio de acordo com as normas e especificaes 211

    211. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando passageiro sem usar capacete de segurana com vi-

    seira ou culos de proteo ou fora do assento suplementar colocado atrs do condutor ou em carro lateral 212

    212. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor fazendo malabarismo ou equilibrando-se em apenas uma roda 213

    213. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor com os faris apagados 213

    214. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando criana menor de sete anos ou que no tenha, nas

    circunstncias, condies de cuidar de sua prpria segurana 214

    215. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor rebocando outro veculo 214

    216. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem segurar o guidom com ambas as mos 215

    217. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor transportando carga incompatvel com suas especificaes 215

    218. Conduzir ciclomotor em vias de trnsito rpido ou rodovias 216

    Captulo XI Infraes relacionadas a condutores de ciclos 217 219. Conduzir ciclo fazendo malabarismo ou equilibrando-se em apenas uma roda 219

    220. Conduzir ciclo sem segurar o guidom com ambas as mos 219 221. Conduzir ciclo transportando carga incompatvel com as suas especificaes 219 222. Conduzir ciclo transportando passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele destinado 219 223. Conduzir ciclo em vias de trnsito rpido ou rodovias 220

    224. Transportar, nos ciclos, crianas que no tenham, nas circunstncias, condies de cuidar de sua prpria seguran-

    a 220

    225. Conduzir bicicleta em passeios onde no seja permitida a circulao ou de forma agressiva 220

    Captulo XII Infraes praticadas por pedestres e pelos demais usurios da via 221 226. proibido ao pedestre permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruz-las, onde for permitido 223

    227. proibido ao pedestre cruzar pista de rolamento nos viadutos, pontes ou tneis, salvo onde exista permisso 223

  • 19

    228. proibido ao pedestre atravessar a via dentro das reas de cruzamento, salvo quando haja sinalizao para esse

    fim 223

    229. proibido ao pedestre utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trnsito ou para a prtica de

    qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licena da autoridade

    competente 224

    230. proibido ao pedestre andar fora da faixa prpria, passarela, passagem area ou subterrnea 224

    231. proibido ao pedestre desobedecer sinalizao de trnsito especfica 224

    232. Utilizar a via para depsito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorizao do rgo ou entidade de

    trnsito com circunscrio sobre a via. 225

    Anexo I - Instrues para o preenchimento de AIT 227

    Anexo II - Quadro-resumo de equipamentos obrigatrios 231

  • 20

  • 21

    Tabela de Infraes do CTB

    Advertncias:

    1. As infraes que se seguem, num total de 243 (duzentas e quarenta e trs) condutas, foram classifica-

    das por critrios puramente didticos, buscando agrup-las de acordo com o aspecto mais relevante

    de cada infrao, de maneira a facilitar a consulta pelos policiais militares. Dessa forma, no h rela-

    o alguma da classificao adotada neste Manual de Procedimentos com a Resoluo CONTRAN n

    66/98 ou com qualquer critrio fixado pelo CTB.

    2. A competncia para a fiscalizao de cada infrao, NAS VIAS URBANAS, ser identificada pelas a-

    breviaturas: (E), para competncia dos rgos executivos de trnsito dos Estados; (M), para compe-

    tncia dos rgos executivos de trnsito dos Municpios; e (E/M), para competncia mtua (dos Esta-

    dos e dos Municpios).

    3. No campo reservado aos cdigos de infrao desta tabela foram lanados os cdigos conforme a

    Tabela de Codificao de Multas do DENATRAN (Anexo IV da Portaria do DENATRAN n. 59/07), cujo

    prazo de adequao pelos rgos e entidades executivos de trnsito e rodovirios expirou em

    31JUN08.

  • 22

  • 23

    Captulo I - Infraes Relacionadas ao Condutor

    Seo I - Relacionadas s Exigncias para Conduzir

  • 24

  • 25

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    1. Dirigir veculo sem possuir Carteira Na-cional de Habilitao (CNH) ou Permisso

    para Dirigir.

    Infrao Gravssima.

    Art. 162,

    inc. I (E) 501-00

    1) Autuao;

    2) CR para o CLA, e CR para o veculo caso o condutor

    no apresente algum devidamente habilitado;

    3) Conduo do infrator ao DP, com elaborao do

    ROP, se tiver ocorrido o crime do art. 309 ou 310 do CTB

    (vide nota abaixo).

    Notas: Vide verso.

  • 26

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    DIRIGIR VECULO SEM POSSUIR CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAO (CNH) OU PERMISSO PARA DIRIGIR.

    Nota: 1) Se o condutor no o proprietrio, deve ser verificado de que forma assumiu a direo; se constatado que o proprietrio (ou

    responsvel pelo veculo) entregou o veculo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infrao, pelo artigo 163, assinalando-se o

    cdigo de enquadramento 506-10. Se no houve a efetiva ao de entrega, mas ficar constatado que houve uma omisso por parte

    do proprietrio (ou responsvel), permitindo a conduo do veculo, o cdigo de enquadramento a ser assinalado o 511-80, por in-

    frao ao art. 164. Em ambos os casos, alm da infrao administrativa, devem ser adotadas as providncias quanto ao crime de

    trnsito do artigo 310, que NO depende da ocorrncia de perigo de dano, sendo crime de mera conduta.

    2)Se a conduo de veculo sem habilitao gerou perigo de dano, isto , perigo concreto, , ter ocorrido o crime do art. 309

    do CTB, razo por que dever ser lavrado o ROP ou Termo Circunstanciado, adotando-se as demais providncias para registro do fato.

    Se, por outro lado, no houve perigo de dano, haver apenas a infrao de trnsito, cabendo somente autuao e CR para o CLA,

    sem o preenchimento do ROP.

    3) No se apresentando um condutor devidamente habilitado na categoria correspondente, o veculo deve ser removido ao

    ptio, aplicando o disposto do art. 270, &4 do CTB.

    4) Condutor de motocicleta, motoneta e triciclo motorizado com categoria distinta da A constitui outra infrao (art. 162 inc II-I). Vide item 3. pg. 28.

  • 27

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    2. Dirigir veculo com: Infrao Gravssima.

    Art. 162,

    inc. II (E)

    1) Autuao; 2) CR para o CLA;

    3) Conduo do infrator ao DP com elaborao do

    ROP, se tiver havido o crime do art. 307, 309 ou ainda

    do 310 do CTB (vide notas abaixo).

    CNH cassada 502-91

    Permisso para Dirigir cassada 502-92

    suspenso do direito de dirigir 502-93

    Nota: 1) Se o condutor no o proprietrio, deve ser verificado de que forma assumiu a direo; se constatado que o proprietrio (ou

    responsvel pelo veculo) entregou o veculo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infrao, pelo artigo 163, assinalando-se o

    cdigo de enquadramento 507-01, 507-02 ou 507-03 (respectivamente, CNH cassada, PPD cassada ou suspenso). Se no houve a e-

    fetiva ao de entrega, mas ficar constatado que houve uma omisso por parte do proprietrio (ou responsvel), permitindo a con-

    duo do veculo, o cdigo de enquadramento a ser assinalado o 512-61, 512-62 ou 512-63 ((respectivamente, CNH cassada, PPD

    cassada ou suspenso), por infrao ao art. 164. Em ambos os casos, alm da infrao administrativa, devem ser adotadas as provi-

    dncias quanto ao crime de trnsito do artigo 310, que NO depende da ocorrncia de perigo de dano, sendo crime de mera con-

    duta.

    2)Se a conduo de veculo sem habilitao gerou perigo de dano, isto , perigo concreto, , ter ocorrido o crime do art. 309

    do CTB, razo por que dever ser lavrado o ROP ou Termo Circunstanciado, adotando-se as demais providncias para registro do fato.

    Se, por outro lado, no houve perigo de dano, haver apenas a infrao de trnsito, cabendo somente autuao e CR para o CLA,

    sem o preenchimento do ROP.

    3) No se apresentando um condutor devidamente habilitado na categoria correspondente, o veculo deve ser removido ao

    ptio, aplicando o disposto do art. 270, &4 do CTB.

    4) S h o crime do art. 307 (violao da suspenso da CNH) diante da conduta descrita neste item, quando for verificado que

    a suspenso do direito de dirigir, tenha sido imposta pela autoridade judiciria e no administrativa.

  • 28

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    3. Dirigir veculo com: Infrao Gravssima.

    Art. 162,

    inc. III (E)

    1) Autuao;

    2) CR para o CLA e para a CNH;

    3) Conduo do infrator ao DP com elaborao do

    ROP, se tiver havido o crime do art. 309 ou do 310 do

    CTB (vide nota abaixo).

    CNH de categoria diferente da do veculo

    que esteja conduzindo. 503-71

    PPD de categoria diferente da do veculo

    que esteja conduzindo. 503-72

    Nota: 1) Se o condutor no o proprietrio, deve ser verificado de que forma assumiu a direo; se constatado que o proprietrio (ou respon-

    svel pelo veculo) entregou o veculo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infrao, pelo artigo 163, assinalando-se o cdigo de en-

    quadramento 508-81 ou 508-82 (respectivamente, CNH de categoria diferente ou PPD de categoria diferente). Se no houve a efetiva ao de

    entrega, mas ficar constatado que houve uma omisso por parte do proprietrio (ou responsvel), permitindo a conduo do veculo, o cdi-

    go de enquadramento a ser assinalado o 513-41 ou 513-42 (respectivamente, CNH de categoria diferente ou PPD de categoria diferente), por

    infrao ao art. 164. Em ambos os casos, alm da infrao administrativa, devem ser adotadas as providncias quanto ao crime de trnsito do

    artigo 310, que NO depende da ocorrncia de perigo de dano, sendo crime de mera conduta.

    2) As notas 2) e 3) do item 1., aplicam-se ao presente caso.

    3) As categorias de habilitao esto previstas no art. 143 do CTB: A (condutor de veculo motorizado de duas ou trs rodas, com ou sem

    carro lateral); B (condutor de veculo motorizado, no abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total no exceda a 3.500 Kg e cuja lotao

    no exceda a oito lugares, excludo o do motorista); C (condutor de veculo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total

    exceda a 3.500Kg); D (condutor de veculo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotao exceda a oito lugares, excludo o

    do motorista); E (condutor de combinao de veculos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade aco-

    plada, reboque, semi-reboque ou articulada, tenha 6.000Kg ou mais de peso bruto total, ou cuja lotao exceda a oito lugares, ou, ainda, seja

    enquadrado na categoria trailer, bem como o condutor da combinao de veculos com mais de uma unidade tracionada, independente-

    mente da capacidade de trao ou do peso bruto total).

    4) A categoria exigida para a conduo de quadriciclos , no mnimo, a categoria B.

  • 29

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    4. Dirigir com a validade da CNH vencida h mais de trinta dias.

    Infrao Gravssima

    Art. 162,

    inc. V (E) 504-50

    1) Autuao;

    2) Recolhimento da CNH (vide nota abaixo);

    3) Reteno do veculo at o comparecimento de

    condutor devidamente habilitado (no se apresentan-

    do, o veculo e o CLA sero recolhidos).

    4) Conduo do infrator ao DP com elaborao do

    ROP, se tiver havido o crime do art. 309 ou do 310 do

    CTB (vide nota).

    Nota: 1) Se o condutor no o proprietrio, deve ser verificado de que forma assumiu a direo; se constatado que o proprietrio (ou respon-

    svel pelo veculo) entregou o veculo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infrao, pelo artigo 163, assinalando-se o cdigo de en-

    quadramento 509-60. Se no houve a efetiva ao de entrega, mas ficar constatado que houve uma omisso por parte do proprietrio (ou

    responsvel), permitindo a conduo do veculo, o cdigo de enquadramento a ser assinalado o 514-20, por infrao ao art. 164. Em ambos

    os casos, alm da infrao administrativa, podem ser adotadas, conforme o caso, as providncias quanto ao crime de trnsito do artigo 310,

    que NO depende da ocorrncia de perigo de dano, sendo crime de mera conduta.

    2) As notas 2) e 3) do item 1., aplicam-se ao presente caso

    3) O 5 do art. 34 da Resoluo CONTRAN n. 168/04, alterada pela 169/04, mandou aplicar aos casos de Permisso para Dirigir (PPD)

    vencida o mesmo prazo de tolerncia estabelecido pelo art. 162, inc. V, do CTB, bem como a mesma penalidade e medida administrativa, ou

    seja, s haver infrao se a PPD estiver vencida h mais de 30 (trinta) dias, enquadrando-se a conduta neste dispositivo.

    4) Os tripulantes de aeronaves so dispensados da prestao do exame de aptido fsica e mental, quando apresentarem o carto de

    sade expedido pelas Foras Armadas ou ANAC (Agncia Nacional de Aviao Civil), entretanto, o carto no substitui a CNH vencida,

    quando da fiscalizao de trnsito.

    5) Ao se deparar com motorista que porta a CNH vencida h mais de trinta dias, o policial militar deve, antes de lavrar a autuao, con-

    sultar o sistema QWS, a fim de se certificar de que no foi expedido novo documento de habilitao; caso j tenha sido expedido, deve-se au-

    tuar por infrao ao art. 232 do CTB (item 38, pg. 65).

  • 30

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    5. Dirigir veculo sem: Infrao Gravssima.

    Art. 162,

    inc. VI (E)

    1) Autuao;

    2) Reteno do veculo at o saneamento da irregula-

    ridade (colocao das lentes corretoras de viso, do

    aparelho auxiliar de audio etc.) ou, na impossibilida-

    de, at a apresentao de condutor habilitado; no se

    apresentando condutor habilitado, o veculo e o CLA

    sero recolhidos, mediante CR para ambos (art. 270,

    4 c/c art. 262, ambos do CTB).

    usar lentes corretoras de viso 505-31

    usar aparelho auxiliar de audio 505-32

    usar aparelho auxiliar de prtese fsica 505-33

    adaptaes do veculo 505-34

    Nota: 1) Se o condutor no o proprietrio, deve ser verificado de que forma assumiu a direo; se constatado que o proprietrio (ou

    responsvel pelo veculo) entregou o veculo ao condutor, deve ser lavrado outro auto de infrao, pelo artigo 163, assinalando-se o

    cdigo de enquadramento 510-01, 510-02, 510-03 ou 510-04 (a depender do caso, na ordem acima apontada). Se no houve a efeti-

    va ao de entrega, mas ficar constatado que houve uma omisso por parte do proprietrio (ou responsvel), permitindo a condu-

    o do veculo, o cdigo de enquadramento a ser assinalado o 515-01, 515-02, 515-03 ou 515-04 (a depender do caso, na ordem a-

    cima apontada), por infrao ao art. 164. Em ambos os casos, alm da infrao administrativa, devem ser adotadas as providncias

    quanto ao crime de trnsito do artigo 310, que NO depende da ocorrncia de perigo de dano, sendo crime de mera conduta.

    2) Com relao conduta acima descrita, no h manifestao da doutrina no sentido de equipara-la falta de habilitao.

    Assim, prudente entender que, mesmo tendo havido perigo de dano, no ter ocorrido o crime do art. 309 do CTB. Mas poder ter

    ocorrido a contraveno do art. 34 da LCP (direo perigosa), pois, para tanto, basta que algum, mesmo habilitado, ponha em pe-

    rigo a segurana alheia, ao dirigir veculo automotor, o que poder ocorrer, em decorrncia do ato de dirigir o veculo em algumas

    das circunstncias aqui prevista, cabendo analisar cada caso.

    3) As restries que podem ser impostas por ocasio do exame de aptido fsica e mental, bem como os respectivos cdigos

    com que sero identificadas na CNH ou PPD encontram-se no Anexo XV da Resoluo do CONTRAN n. 267/08.

    4) Caso a restrio descrita no campo observaes da CNH/PPD for vedado dirigir em rodovias ou vedado dirigir aps o por do sol, vide nota 4) do item 22 (art. 195).

  • 31

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    6. Entregar a direo do veculo a pessoa nas condies previstas no artigo anterior

    (art. 162).

    Infrao Gravssima.

    Arts. 163

    e 310 (E)

    506-10

    507-01

    507-02

    507-03

    508-81

    508-82

    509-60

    510-01

    510-02

    510-03

    510-04

    1) Em relao ao proprietrio (ou responsvel pelo ve-

    culo):

    a) Autuao por infrao ao art. 163: deve ser lavra-

    da em outro auto de infrao, toda vez que for consta-

    tada que houve a efetiva entrega do veculo pelo pro-

    prietrio (ou responsvel), ao condutor que se encontra

    nas condies previstas no art. 162.

    b) Encaminhamento ao DP com elaborao do ROP

    pela prtica do crime do art. 310 do CTB.

    2) Quanto ao condutor, proceder de acordo com os i-

    tens 1, 2, 3, 4 ou 5, conforme o caso.

    Nota: Entende-se que, para a caracterizao da entrega, basta a efetiva presena do proprietrio do veculo (ou do responsvel) jun-

    to ao condutor no habilitado. Caso ele no esteja junto, poder ter havido a infrao do art. 164 do CTB (item 7., pg. 32).

  • 32

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    7. Permitir que pessoa nas condies refe-ridas nos incisos do art. 162 tome posse do

    veculo automotor e passe a conduzi-lo na

    via.

    Infrao Gravssima.

    Art. 164

    e

    art. 310

    (E)

    511-80

    512-61

    512-62

    512-63

    513-41

    513-42

    514-20

    515-01

    515-02

    515-03

    515-04

    1) Em relao ao proprietrio (ou responsvel pelo ve-

    culo):

    a) Autuao por infrao ao art. 164: deve ser lavra-

    da em outro auto de infrao, toda vez que for consta-

    tada que, apesar de no ter ocorrido a entrega do ve-

    culo pelo proprietrio (ou responsvel), houve, por par-

    te dele, uma omisso, que permitiu a posse do veculo

    ao condutor que se encontra nas condies previstas

    no art. 162.

    b) Quanto ocorrncia de crime, vide nota abaixo.

    2) Quanto ao condutor, proceder de acordo com os i-tens 1, 2, 3, 4 ou 5, conforme o caso.

    Nota: A pessoa que permitiu poder responder por crime do art. 310 do CTB. Apesar disso, no haver conduo ao DP daquele que

    permitiu porque, se ocorreu mera permisso, presume-se que ele no est no local. Se estivesse, o caso seria de entrega do veculo

    (art. 163, cc art. 162 do CTB; vide item 6., pg. 31), e no mera permisso. Mas o fato dever ser registrado no DP, para posterior averi-

    guao e apurao da responsabilidade penal.

  • 33

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    8. Dirigir sob a influncia de: Infrao Gravssima.

    Art. 165

    e 306 (E)

    1) Se disponvel o etilmetro (bafmetro), convidar o condu-tor para submeter-se ao teste de ar alveolar;

    2) Caso o condutor se negue a submeter-se aos testes, mas a-

    presentar sinais notrios de embriaguez (previstos na Resoluo

    do CONTRAN n 432/13), dever ser lavrado Auto de Infrao e

    Auto de Constatao de Embriaguez, registrando o ROP com

    conduo ao DP;

    3) Caso o condutor se negue a submeter-se ao teste do baf-

    metro, e no apresente sinais notrios de embriaguez, dever

    ser liberado, sem ser autuado;

    4) Reter o veculo at a apresentao de condutor habilitado.

    No se apresentando condutor habilitado no local da infrao,

    o veculo ser recolhido (art. 270, 4, do CTB), com o conse-

    quente recolhimento do CLA (art. 270, 4, c/c art. 262, 1, do

    CTB);

    lcool 516-91

    qualquer substncia psicoativa que determi-

    ne dependncia. 516-92

    Notas: Vide verso.

  • 34

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    Nota: 1) A Lei n 12.760 de 20 de dezembro de 2012, trouxe vrias mudanas em relao infrao de trnsito do art. 165 e ao crime

    de trnsito do art. 306 (embriaguez ao volante): a) a configurao da infrao no depende mais da existncia de um nvel mnimo de lcool no sangue do condutor, que

    passou a ser tolerncia zero;

    b) a configurao do crime do art. 306 do CTB (embriaguez ao volante), no necessita mais da realizao do teste com o bafmetro, sendo admitidas provas testemunhais, vdeos ou imagens, passando agora o bafmetro como instrumento de defesa;

    2) Quando a verificao for feita pelo teste com o etilmetro (bafmetro), dever ser levado em conta o seu erro admitido,

    conforme a Portaria do Inmetro n. 006, de 17 de janeiro de 2002.

    3) Assim, considerados a tolerncia e o erro mximo admitido para o etilmetro (bafmetro), devem ser considerados os seguin-

    tes parmetros para a fiscalizao:

    a) entre 0 a 0,04 mg/l de ar alveolar: no h infrao;

    b) entre 0,05 mg/l e 0,33 mg/l de ar alveolar: infrao de trnsito do art. 165;

    c) igual ou superior a 0,34 mg/l de ar alveolar: infrao de trnsito do art. 165 e crime de trnsito do art. 306 do CTB.

    4) Se utilizado o etilmetro, o AIT dever constar a medida realizada, o valor considerado, o limite regulamentado (0,0mg/l), a

    marca/modelo do equipamento e o nmero do teste. Para tanto, dever ser utilizada a Tabela de medio realizada e valor consi-derado, que est prevista no Anexo I da Resoluo n 432/13 do CONTRAN.

    5) A recusa aos testes e exames admitida em nosso Direito, uma vez que ningum poder ser obrigado a fazer prova contra si

    mesmo (art. 8., alnea g), da Conveno Americana de Direitos Humanos Pacto de So Jos da Costa Rica. 6) Se o infrator dirige veculo que lhe foi confiado ou entregue por terceiro, que tem a posse do veculo, e for possvel a identifi-

    cao desse terceiro, devero ser adotadas as providncias previstas no item 9., pg. 35.

    7) Dever ser aplicada a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitao, informando ao condutor que o

    mesmo ter o prazo de at 5 dias para reav-la na CPTRAN, caso o mesmo no comparea nesse prazo, dever retir-la no DETRAN.

  • 35

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    9. Confiar ou entregar a direo de ve-culo pessoa que, mesmo habilitada, por

    seu estado fsico ou psquico, no estiver em

    condies de dirigi-lo com segurana.

    Infrao Gravssima.

    Art. 166

    e 310. (E) 517-70

    1) Autuao daquele que confiou ou entregou a dire-

    o do veculo, se possvel a identificao;

    2) Adoo de medidas para registro dos fatos, no DP

    (conduzindo o infrator, se estiver presente) mediante a

    elaborao do ROP, por crime do art. 310 do CTB.

    Nota: Alm da infrao praticada por aquele que entregou ou confiou o veculo, pode haver o cometimento de outras infraes, e

    at crimes, decorrentes do fato de o condutor no estar em condies de dirigir com segurana, como, por exemplo, dirigir sem a-

    teno e os cuidados indispensveis segurana (art. 169 do CTB), dirigir com incapacidade fsica ou mental temporria que com-

    prometa a segurana do trnsito (art. 252, III, do CTB), ou dirigir sob a influncia de lcool ou de qualquer substncia psicoativa que

    determine dependncia (art. 165 do CTB). Nesses casos, proceder em relao ao condutor conforme as instrues deste manual para

    cada uma das infraes que venha a cometer (vide item 11., pg. 39, item 10., pg. 36 e item 8., pg. 33).

  • 36

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    10. Dirigir o veculo com incapacidade f-sica ou mental temporria que comprometa

    a segurana do trnsito.

    Infrao Mdia.

    Art. 252,

    inc. III (E) 733-10 Autuao

    Nota: 1) O dispositivo aplica-se, por exemplo, ao condutor que dirige o veculo com o brao engessado, de tal forma a limitar, de ma-

    neira considervel, seus movimentos, trazendo prejuzo segurana do trnsito.

    2) A incapacidade dever ser especificada no campo observaes do auto de infrao. 3) Quem confia ou entrega direo pessoa nas condies referidas acima responde pela infrao do art. 166 e pelo crime do

    art. 310, ambos do CTB (vide item 9., pg. 35).

    4) Para o caso previsto neste item, no est prevista a medida administrativa de reteno do veculo at que seja apresentado

    condutor habilitado. Portanto, essa medida no deve ser adotada. Apesar disso, o policial militar no poder permitir que o condutor

    surpreendido nas condies mencionadas neste item continue a conduzir o veculo, sob pena de ser responsabilizado pelo crime do

    art. 310 do CTB (entrega de veculo a pessoa no habilitada ou sem condies de conduzi-lo com segurana). Dessa forma, conforme

    as circunstncias que se apresentarem em cada caso concreto, o policial militar dever adotar as providncias necessrias a fim de

    se evitar a violao da lei.

  • 37

    Captulo I - Infraes Relacionadas ao Condutor

    Seo II - Relacionadas Conduta na Via Pblica

  • 38

  • 39

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    11. Dirigir sem ateno e os cuidados in-dispensveis segurana.

    Infrao Leve.

    Art. 169 (E/M) 520-70 Autuao

    Quanto ocorrncia de contraveno penal, vide no-

    ta 6) abaixo.

    Nota: 1) So exemplos desta infrao: afastar o olhar da via e virar-se para trs, em vez de usar o espelho retrovisor, comer, beber, ler

    ou fumar enquanto dirige (ainda que apoiando as mos no volante), dirigir enquanto tenta apanhar algum objeto que esteja lon-ge do alcance da mo (no assoalho do veculo, sobre os bancos traseiros, etc.), namorar enquanto dirige, retirar ambas as mos do

    volante, dirigir em zigue-zague, dirigir com o porta-malas aberto etc.

    2) Tambm caracteriza falta de ateno e de cuidados ao dirigir e, consequentemente, a infrao descrita neste item, a con-

    duta do motociclista que provoca estouros com o escapamento de sua motocicleta, pois, para tanto, ele interrompe momentane-

    amente o funcionamento do motor e volta a lig-lo, desconcentrando-se da conduo.

    3) Constitui tambm a infrao descrita neste item a no-utilizao, por condutor de veculo de carga, de lona ou malhas me-

    tlicas quando transporta carga slida a granel (Vide Resoluo CONTRAN no 732/89). Se, porm, a carga caiu ou estiver caindo, a

    infrao ser a do art. 231, inc. II (vide item 180, pg. 187).

    4) H atos que caracterizam a direo sem ateno ou cuidados, mas que tm previso especfica na legislao, como dirigir

    com apenas uma das mos, ou enquanto utiliza telefone celular. Nestes casos, dever ser autuada apenas a infrao especfica.

    5) O motivo especfico da falta de ateno ou de cuidado deve ser lanado no campo observaes do auto de infrao. 6) Quando a conduta praticada pelo condutor puser em perigo a segurana alheia, o fato constituir contraveno do art. 34

    da Lei das Contravenes Penais (direo perigosa), quando ento dever ser lavrado Termo Circunstanciado (ou BO/PM, conforme

    o caso), devendo ser adotadas as providncias cabveis para o registro da infrao penal (DP, com o respectivo BO/PM-TC, ou Ter-

    mo Circunstanciado). A doutrina cita como exemplos de direo perigosa o cavalo-de-pau, a conduo de veculo em zigue-zague

    etc.

  • 40

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    12. Usar o veculo para arremessar gua ou detritos sobre:

    Infrao Mdia. Art. 171 (M)

    Autuao

    os pedestres 522-31

    os veculos 522-32

    Nota: 1) Ao contrrio da maior parte das infraes administrativas, que independem da existncia de dolo (inteno), esta infrao

    reclama a existncia de inteno do infrator, pois a tipificao no contempla o simples fato de arremessar a gua, mas sim utilizar o

    veculo (intencionalmente) para aquele fim. Apesar disso, a Resoluo do CONTRAN n 293/08 (art. 21) considera presente esta infra-

    o de trnsito quando so transportados produtos siderrgicos sem a observncia dos requisitos de segurana nela fixados.

    2) Se o veculo foi utilizado, de maneira proposital, para arremessar em pessoa determinada, gua ou detritos, configura-se em

    tese a contraveno do art. 21 da LCP (vias de fato), quando ento dever ser lavrado o ROP, adotando-se as demais providncias

    para o caso, conforme a localidade.

    13. Dirigir ameaando: Infrao Gravssima.

    Art. 170 (E/M) 1) Autuao;

    2) Reteno do veculo.

    (Quanto ocorrncia de crime, vide nota abaixo). os pedestres que estejam atravessando 521-51

    demais veculos 521-52

    Nota: 1) A infrao s se configura quando houver inteno em intimidar pedestres que esto atravessando a via, acelerando insis-

    tentemente o veculo, compelindo-os a apressar o passo, ou, por exemplo, a conduta do motociclista, que projeta os ps em dire-

    o a veculos pelos quais passa, tencionando atingi-los, ou chegando mesmo a faz-lo.

    2) A infrao acima descrita pode configurar contraveno do art. 34 da LCP (Direo Perigosa), se a ameaa no se dirigir a

    nenhuma pessoa determinada; se, entretanto, a conduta foi dirigida a certa e determinada pessoa, expondo-a a perigo, ter ocor-

    rido o crime do art. 132 do CP (Perigo para a vida ou sade). Em ambos os casos, devero ser adotadas as providncias cabveis pa-

    ra o registro da infrao penal (DP, com o respectivo ROP ou Termo Circunstanciado).

  • 41

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    14. Atirar do veculo ou abandonar na via objetos ou substncias.

    Infrao Mdia. Art. 172 (M)

    Autuao (atirar) 523-11

    (abandonar) 523-12

    Nota: 1) A ao de atirar objetos ou substncias requer, como no caso do item anterior, inteno, pela sua prpria natureza. J o ato

    de abandonar pode caracterizar-se independente de inteno, bastando mera culpa, como no caso de esquecimento de algum

    objeto na via.

    2) O dispositivo deve ser entendido em conjunto com o art. 26, inc. II, do CTB, que estabelece a regra geral segundo a qual o

    condutor deve abster-se de obstruir o trnsito ou torn-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou subs-

    tncias. Logo, a infrao s se caracterizar se o objeto ou substncia atirado ou abandonado possuir potencial para obstruir o trn-

    sito ou torn-lo perigoso, como no caso de latas ou garrafas de refrigerantes, papis em quantidade e dimenses que possam obstru-

    ir a viso de quem segue atrs etc.

    3) O fato poder caracterizar a contraveno do art. 37 da LCP (arremesso ou colocao perigosa), se a coisa atirada puder

    ofender, sujar ou molestar algum, como garrafas, pedras, vidros, leo, tinta etc., ou ainda desacato, no caso de ter sido arremessa-

    da contra o PM a 2a via do auto de infrao, casos em que devero ser adotadas as providncias cabveis para o registro da infra-

    o penal (DP, com o respectivo ROP ou Termo Circunstanciado).

    4) Se a conduta for a de transitar com o veculo derramando ou lanando sobre a via carga ou combustvel, a infrao a do

    art. 231, inc. II (vide item 103., pg. 134).

    5) Se o objeto abandonado foi utilizado na sinalizao temporria da via, como galhos de rvores, latas, pneus etc., a infrao

    ser a do art. 226 do CTB (ver item 194, pg. 198).

    6) Descrever no campo observaes do auto de infraes qual objeto foi atirado ou abandonado na via. 7) A infrao ocorre inclusive quando foi o passageiro que atirou ou abandonou o objeto ou substncia.

  • 42

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    15. Deixar o condutor envolvido em aci-dente com vtima de prestar ou providenci-

    ar socorro vtima, podendo faz-lo.

    Infrao Gravssima.

    Art. 176,

    inc. I, e

    304 ou

    302, p.

    nico,

    inc. III

    (E) 528-20

    1) Autuao;

    2) Recolhimento da CNH;

    3) Conduo do infrator ao DP por prtica do crime do

    art. 304 ou do art. 302 ou 302 cc 302 p. nico, inc. III, tu-

    do do CTB, conforme o caso (ver nota n. 2 abaixo).

    Nota: 1) No aspecto criminal, a omisso de socorro punida de trs maneiras diversas, cabendo em todas elas conduo ao DP e

    preenchimento do ROP:

    a) Se ficar claro que o condutor que deixou de providenciar socorro foi o causador do acidente, agindo de forma culposa

    (por imprudncia, negligncia ou impercia), o crime ser o do art. 302 ou 303 do CTB, conforme a consequncia para a vtima (mor-

    te ou leses corporais), com a causa de aumento de pena do art. 302 , pargrafo nico, inc. III, do CTB;

    b) Se aquele que deixou de providenciar o socorro no foi o causador do acidente, embora esteja envolvido nele, o crime

    ser o do art. 304 do CTB (omisso de socorro);

    c) Se aquele que deixou de prestar socorro for qualquer pessoa que no o condutor do veculo envolvido no acidente, o cri-

    me ser o do art. 135 do Cdigo Penal (omisso de socorro), podendo ocorrer infrao de trnsito do art. 177 do CTB (ver item 20,

    pg. 46), nos casos em que a pessoa em questo recusar-se a prestar o socorro, quando solicitado pela autoridade de trnsito ou

    seus agentes.

    2) Nos termos do art. 301 do CTB, "ao condutor de veculo, nos casos de acidente de trnsito que resulte vtima, no se impor

    priso em flagrante (...) se prestar pronto e integral socorro " vtima; embora no caiba a priso em flagrante, cabe conduo ao

    DP, para o registro dos fatos e instaurao de Inqurito Policial ou lavratura do ROP ou de Termo Circunstanciado, conforme o caso.

  • 43

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    16. Deixar o condutor envolvido em aci-dente com vtima de adotar providncias,

    podendo faz-lo, no sentido de evitar peri-

    go para o trnsito no local.

    Infrao Gravssima.

    Art. 176,

    inc. II (E) 529-00

    1) Autuao;

    2) Recolhimento da CNH;

    3) Elaborao do ROP ou Termo Circunstanciado, con-

    forme o caso, por prtica da contraveno penal do

    art. 36 da Lei das Contravenes Penais.

    Nota: Nos casos em que a infrao for caracterizada pela omisso do condutor em sinalizar o local, e dessa conduta nascer situao

    de grave e eminente perigo para o trnsito, ocorrer in tese a contraveno do art. 36 da LCP (sinais de perigo), devendo ser ado-

    tadas as providncias cabveis para o registro da infrao penal (DP, com o respectivo ROP ou Termo Circunstanciado).

  • 44

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    DE ENQ. AO DO PM

    17. Deixar o condutor envolvido em aci-dente com vtima de preservar o local, de

    forma a facilitar os trabalhos da polcia e da

    percia.

    Infrao Gravssima.

    Art. 176,

    inc. III (E) 530-40

    1) Autuao;

    2) Recolhimento da CNH;

    3) Encaminhamento do condutor ao DP, caso configu-

    rado crime (vide nota abaixo).

    Nota: Se o condutor deixar de preservar o local, inovando o estado ou a situao de lugar, de coisas ou de pessoas, de maneira

    fraudulenta (com artifcio ou ardil), com a inteno de induzir a erro agente policial, perito ou juiz estar caracterizado, in tese, o cri-

    me do art. 312 do CTB, inclusive na forma tentada (por exemplo: substituio do motorista por passageiro, ainda que descoberta an-

    tes do registro da ocorrncia), devendo ser adotadas as providncias cabveis para o registro da infrao penal (DP, com o respecti-

    vo ROP ou Termo Circunstanciado).

  • 45

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    DE ENQ. AO DO PM

    18. Deixar o condutor envolvido em aci-dente com vtima de adotar providncias

    para remover o veculo do local, quando

    determinadas por policial ou agente da au-

    toridade de trnsito.

    Infrao Gravssima.

    Art. 176,

    inc. IV (E) 531-20

    1) Autuao;

    2) Recolhimento da CNH.

    Nota: 1) A negativa do condutor em retirar seu veculo pode, ao menos em tese, configurar o crime do art. 330 do Cdigo Penal (CP),

    isto , desobedincia. No entanto, a doutrina e a jurisprudncia majoritrias entendem que, nos casos em que h penalidade admi-

    nistrativa prevista para o mesmo fato que configuraria o crime de desobedincia ( o caso desta infrao de trnsito), no deve ha-

    ver a responsabilizao penal, ou seja, o sujeito no dever responder pelo crime. Assim, no cabe conduo do infrator ao DP por

    crime de desobedincia.

    2) Embora obrigatria, como regra, a preservao do local de crime, a Lei no 5.970/73 autoriza a remoo dos veculos e pes-

    soas envolvidas sempre que estiverem causando prejuzo segurana viria. Neste caso, o policial militar que determinar a alterao

    do local dever, obrigatoriamente, elaborar o ROP correspondente, que dever conter o croquis do local.

  • 46

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    19. Deixar o condutor envolvido em aci-dente com vtima de identificar-se ao poli-

    cial e de lhe prestar informaes necess-

    rias confeco do BO.

    Infrao Gravssima.

    Art. 176,

    inc. V (E) 532-00

    1) Autuao;

    2) Recolhimento da CNH.

    Nota: 1) Quanto ao crime de desobedincia, so vlidas as mesmas observaes feitas no item 18, pg. 45.

    2) Embora no haja a responsabilizao penal pelo crime de desobedincia, como visto no item acima, a recusa de dados

    sobre a prpria identidade ou qualificao (estado civil, profisso, domiclio etc.) constitui a contraveno do art. 68 da Lei das Con-

    travenes Penais; ocorrendo esta, deve-se elaborar o Termo Circunstanciado ou ROP, conforme o caso.

    20. Deixar o condutor de prestar socorro vtima de acidente de trnsito quando so-

    licitado pela autoridade e seus agentes.

    Infrao Grave.

    Art. 177 (E/M) 533-90

    1) Autuao;

    2) Conduo ao DP pelo crime do art. 135 do Cdigo

    Penal (CP), isto , omisso de socorro (ROP ou elabo-

    rao do Termo Circunstanciado, conforme o caso).

    Nota: A infrao acima descrita refere-se ao condutor no envolvido no acidente de que resultou vtima; logo, o crime praticado o

    do art. 135 do Cdigo Penal (omisso de socorro) e no o do art. 304 do CTB, ou do art. 302, p. nico, inc. III, pois estes se referem

    omisso praticada por condutor de veculo envolvido no acidente, que punida administrativamente segundo o art. 176, inc. I do

    CTB (vide item 15, pg. 42).

  • 47

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    21. Deixar o condutor, envolvido em aci-dente sem vtima, de adotar providncias

    para remover o veculo do local, quando

    necessria tal medida para assegurar a se-

    gurana e a fluidez do trnsito.

    Infrao Mdia.

    Art. 178 (M) 534-70 Autuao

    Nota: 1) A negativa do condutor em retirar seu veculo pode, ao menos em tese, configurar o crime do art. 330 do Cdigo Penal (CP),

    isto , desobedincia. No entanto, a doutrina e a jurisprudncia majoritrias entendem que, nos casos em que h penalidade admi-

    nistrativa prevista para o mesmo fato que configuraria o crime de desobedincia ( o caso desta infrao de trnsito), no deve ha-

    ver a responsabilizao penal, ou seja, o sujeito no dever responder pelo crime. Assim, no cabe conduo do infrator ao DP por

    crime de desobedincia.

    2) A retirada do veculo do local do acidente sem vtima independe de ordem do agente, mas s ser obrigatria se o veculo

    estiver comprometendo a segurana e fluidez.

    22. Desobedecer s ordens emanadas da autoridade de trnsito competente ou

    de seus agentes.

    Infrao Grave.

    Art. 195 (E/M) 583-50 Autuao

    Nota: 1) Quanto a possvel crime de desobedincia, vide nota ao item 18, pg. 45.

    2) As ordens podem ser verbais, ou ainda gestos ou sons regulamentares, devendo ser legais e vinculadas ao trnsito virio.

    3) Este enquadramento no deve ser utilizado quando houver enquadramento especfico para situaes que envolvam deso-

    bedincia ordem. Por exemplo: o descumprimento da ordem para fornecimento de informaes relativas a acidente de trnsito

    (art. 176, inc. V, do CTB. Vide item 19, pg. 46) ou a desobedincia ordem de parada obrigatria (vide item 99, pg. 132).

    4) Tambm se enquadra neste dispositivo o condutor que desobedece s ordens emanadas pela autoridade de trnsito que

    expediu a habilitao, como nos casos em que a CNH est plastificada ou em que o condutor exerce atividade remunerada, com a

    observao de sua vedao no documento, assim como vedado dirigir em rodovias ou vedado dirigir aps o por do sol.

  • 48

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    23. Retirar do local veculo legalmente retido para regularizao, sem permisso

    da autoridade competente ou de seus a-

    gentes.

    Infrao Gravssima.

    Art. 239 (E/M) 698-00 1) Autuao; 2) CR para o veculo e para o CLA.

    Nota: 1) Esta infrao pressupe a existncia de uma infrao anterior, para a qual est prevista a medida de reteno, ou seja,

    aguardava-se a soluo da causa da reteno quando o condutor se retirou.

    2) Sobre a possibilidade de ocorrncia do crime de desobedincia, vide nota ao item 18, pg. 45.

    24. Transpor, sem autorizao, bloqueio virio com ou sem sinalizao ou dispositi-

    vos auxiliares, deixar de adentrar s reas

    destinadas pesagem de veculos ou eva-

    dir-se para no efetuar o pagamento do

    pedgio.

    Infrao Grave.

    Art. 209 (E/M)

    1) Autuao; 2) Fazer retornar somente no caso de evaso de ponto

    de pesagem ou de pedgio (art. 278 do CTB), pois, nos

    demais casos, o retorno no tem finalidade.

    Bloqueio virio. 606-81

    rea destinada pesagem. 606-82

    Evadir-se sem pagar pedgio. 606-83

    Nota: 1) Como o artigo prev vrias condutas diversas, imprescindvel que se anote, no campo observaes do auto de infra-es, qual foi a ao efetivamente praticada.

    2) Embora, no caso da transposio de bloqueio virio, a infrao se configure mesmo quando no houver sinalizao, pre-

    ciso que o condutor tenha mnimas condies de identificar que se trata de um bloqueio, como, por exemplo, nos casos em que o

    policial, de forma visvel e mediante os gestos prprios, se encontra desviando o trnsito naquele local, ainda que no tenha material

    de apoio (cones, cavaletes etc.).

    3) No deve ser autuado o veculo que j se encontra na rea de bloqueio, sem que o agente tenha presenciado a transposio.

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    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    25. Transpor, sem autorizao, bloqueio virio policial.

    Infrao Gravssima.

    Art. 210 (E/M) 607-60 1) Autuao;

    2) CR para o veculo, CNH e para o CLA.

    Nota: 1) Cabe destacar que o dispositivo acima prev aplicao de penalidades muito mais graves que as do art. 209, que pune a

    transposio de bloqueios virios no policiais (vide item 24, pg. 48). Para configurar a infrao do art. 210, necessrio que se trate,

    efetivamente, de uma ao de bloqueio policial.

    2) O pargrafo nico do art. 278 do CTB estabelece que No caso de fuga do condutor ao policial, a apreenso do vecu-lo dar-se- to logo seja localizado, aplicando-se, alm das penalidades em que incorre, as estabelecidas no art. 210. Logo, mesmo que localizado o veculo depois de findo o bloqueio virio policial, a apreenso dever ocorrer, com a antecedente remoo do ve-

    culo ao depsito.

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    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

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    26. Promover na via, ou deles participar, como condutor, sem permisso da autori-

    dade de trnsito:

    Infrao Gravssima.

    Arts. 174

    e 308 (M)

    1) Autuao;

    2) CR para o veculo, CNH e para o CLA;

    3) Conduo dos infratores ao DP (ROP ou elaborao

    de Termo Circunstanciado), em face do crime do art.

    308 do CTB (vide nota "1)" abaixo).

    competio esportiva (promover) 525-81

    competio esportiva (participar) 526-61

    eventos organizados (promover) 525-82

    eventos organizados (participar) 526-62

    exibio e demonstrao de percia em

    manobra de veculo (promover) 525-83

    exibio e demonstrao de percia em

    manobra de veculo (participar) 526-63

    Nota: 1) Os promotores da disputa ou competio automobilstica respondem pelo crime do art. 308 na condio de partcipes, nos

    termos do art. 29 do Cdigo Penal. Sobre a configurao do crime do art. 308 do CTB, vide nota ao item 128, pg. 151.

    2) As penalidades so aplicveis aos condutores participantes e aos promotores (art. 174, pargrafo nico), mas a imposio

    da multa a pessoas jurdicas e pessoas fsicas no condutoras de veculos depende da regulamentao da autuao, pelo DENA-

    TRAN, como determina a Resoluo CONTRAN n. 248/07.

    3) Este artigo se aplica s competies esportivas que ocorram de maneira organizada, com prvio acerto entre os participan-

    tes. No caso de meras corridas por esprito de emulao (competies ocorridas de inopino, sem acerto antecipado, nem tam-pouco organizao) ou de disputas de arrancadas, as infraes sero, respectivamente, a do art. 173 ou do art. 175 (item 128, pg. 151 e item 27, pg. 51).

  • 51

    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    27. Utilizar-se do veculo para, em via p-blica, demonstrar ou exibir:

    Infrao Gravssima.

    Art. 175 (E)

    1) Autuao;

    2) CR para o veculo, CNH e para o CLA;

    (Sobre possveis infraes penais, vide nota abaixo.) manobra perigosa 527-41

    arrancada brusca, derrapagem ou frena-

    gem com deslizamento ou arrastamento de

    pneus

    527-42

    Nota: 1) Se da manobra, arrancada, derrapagem ou frenagem, resultar perigo a uma ou vrias pessoas, pode estar caracterizado o

    crime do art. 132 do CP (perigo para a vida ou sade de outrem), se o perigo for real e direto em relao vida ou sade de pes-

    soa determinada. Porm, se o perigo for indireto e comum, extensivo a um nmero indeterminado de pessoas, pode estar configura-

    da a contraveno penal do art. 34 da Lei das Contravenes Penais (direo perigosa). Em ambos os casos, os infratores devem ser

    conduzidos ao DP.

    2) Caracteriza-se pela atuao isolada do condutor exibicionista e que procura demonstrar publicamente manobras perigo-

    sas.

    3) Se o veculo utilizado para fazer malabarismos ou equilibrar-se em apenas uma roda for motocicleta, motoneta ou ciclomo-

    tor, h enquadramento especfico (art. 244, inc. III, do CTB. Vide item 212., pg. 213).

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    Captulo I - Infraes Relacionadas ao Condutor

    Seo III - Relacionadas s Normas de Segurana

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    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    28. Deixar o condutor ou passageiro de usar cinto de segurana, conforme art. 65 do

    CTB.

    Infrao Grave.

    Art. 167 (E/M)

    518-51 (condutor)

    518-52 (passag.)

    1) Autuao;

    2) Reteno do veculo at a colocao do cinto pelo

    condutor e passageiros.

    Nota: 1) O uso do cinto obrigatrio em todo o territrio nacional, por todos os ocupantes do veculo, salvo em situaes a serem re-

    gulamentadas pelo CONTRAN (inexistentes, at o presente momento).

    2) Se a no utilizao do cinto decorrer da falta do equipamento, haver a infrao do art. 230, IX (ver item 53., pg. 85).

    3) O uso de dispositivo no cinto que trave, afrouxe ou modifique o seu funcionamento (prendedor de roupa ou de papis, clip plstico etc.) configura a infrao de trnsito do art. 230, inciso IX, do CTB, conforme Resoluo do CONTRAN n 278/08 (art. 1).

    4) Conforme Parecer do DENATRAN n 044/00, no obrigatria a imobilizao do veculo para elaborao da autuao. En-

    tretanto, para dissipar qualquer dvida quanto efetiva ocorrncia da infrao, recomenda-se que a autuao seja feita somente

    em situaes nas quais no caiba discusso quanto possibilidade de sua visualizao, como nos casos de veculo imobilizado (in-

    dependente do motivo: em obedincia ao sinal pare, ao semforo, em razo de congestionamento etc.), em baixa velocidade, com cinto solto do lado de fora do veculo, motivo esse que dever ser lanado no campo observaes do auto de infrao.

    5) A abordagem somente obrigatria, para os veculos fabricados antes de 1984, pois permitido o cinto subabdominal.

    6) O cinto de segurana no equipamento obrigatrio para os veculos destinados ao transporte de passageiros nos percur-

    sos em que seja permitido viajar em p (nibus de transporte urbano), nem mesmo para o condutor.

    7) Se condutor e passageiro(s) estiverem, simultaneamente, sem cinto, deve ser lavrada uma nica autuao, usando-se o c-

    digo de enquadramento 518-51 e lanando tal situao no campo de observaes do auto de infrao.

    8) Tambm configura esta infrao a utilizao do cinto de segurana de 3 pontos de maneira irregular, com a parte superior

    sob o brao ou atrs do corpo ou, ainda, no utilizando a parte inferior.

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    29. Transportar crianas em veculo auto-motor sem observncia das normas de segu-

    rana especiais estabelecidas no CTB.

    Infrao Gravssima.

    Art. 168 (E/M) 519-30 1) Autuao;

    2) Reteno do veculo at que a irregularidade seja

    sanada.

    Nota: 1) As crianas com menos de 10 (dez) anos devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo as seguintes excees:

    a) em caso de veculo dotado exclusivamente de banco dianteiro (caminhonetes cabine simples, por exemplo), excepcio-

    nalmente o transporte poder ser realizado neste banco, desde que respeitada a lotao do veculo e usando, individualmente, cin-

    to de segurana ou sistema de reteno adequado (art. 2, inciso I, da Resoluo n 277/08, com alterao da Resoluo n 391/11);

    b) se todos os passageiros forem menores de 10 (dez) anos, em nmero superior lotao do banco traseiro, o de maior esta-

    tura poder ser transportado no banco dianteiro, desde que respeitada a lotao total do veculo e que todos estejam usando, indi-

    vidualmente, cinto de segurana ou sistema de reteno adequado (art. 2, inciso I, da Resoluo n. 277/08);

    c) quando o veculo for fabricado com cintos de segurana subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros, o transporte

    pode ser realizado no dianteiro, para que o dispositivo de reteno seja adequadamente fixado (art. 2, III, da Resoluo n 277/08).

    2) A partir de setembro de 2010, passaram a ser exigidos, na fiscalizao de trnsito, os dispositivos de segurana determinados

    pela Resoluo do CONTRAN n 277/08 (o prazo foi prorrogado pela Resoluo n 352/10):

    a) crianas com at um ano de idade: beb conforto, no sentido contrrio marcha do veculo; b) crianas com idade de um a quatro anos: cadeirinha;

    c) crianas com idade de quatro a sete anos e meio: assento de elevao;

    d) crianas com idade superior a sete anos e meio: cinto de segurana do veculo.

    Obs.: I - O assento de elevao no obrigatrio nos bancos traseiros que possuem apenas cintos de dois pontos; II - As exigncias

    quanto aos dispositivos no se aplicam aos veculos de transporte coletivo, de aluguel, txi, de transporte escolar e caminhes.

    3) A abordagem no obrigatria quando no restar dvidas de que a infrao ocorreu, independente da idade, como cri-ana transportada no colo do passageiro ou criana em p entre os bancos da frente, o que deve ser anotado na autuao.

    4) No caso de motocicleta, motoneta ou ciclomotor, o transporte de criana menor de 7 (sete) anos, ou que no tenha condi-

    es de cuidar da sua prpria segurana, configura infrao especfica (art. 244, inc. V - ver item 214, pg. 214).

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    DE ENQ. AO DO PM

    30. Dirigir o veculo com o brao do lado de fora.

    Infrao Mdia.

    Art. 252

    inc. I (M) 731-50 Autuao

    Nota: No se aplica ao condutor que est apenas com o brao apoiado na janela do veculo, podendo, no entanto, configurar a in-

    frao descrita no item 33., pg. 58, se estiver dirigindo com apenas uma das mos.

    31. Dirigir o veculo transportando sua esquerda ou entre os braos e pernas:

    Infrao Mdia. Art. 252,

    inc. II (E)

    Autuao Pessoas 732-31

    Animais 732-32

    Volume 732-33

    Nota: 1) O dispositivo abrange qualquer objeto que, encontrando-se nas condies referidas, possa trazer prejuzo conduo do ve-

    culo, colocando em risco a segurana prpria ou de terceiros.

    2) Se a pessoa transportada esquerda do condutor, ou entre seus braos e pernas, for criana, haver tambm a infrao do

    art. 168 do CTB (vide item 29., pg. 56), devendo, neste caso, ser elaboradas ambas autuaes, com base no art. 266 do CTB.

    3) Alm dessa proibio, o transporte de animais tambm no pode ocorrer nas partes externas do veculo, configurando in-

    frao do art. 235 (vide item 36., pg. 60).

    32. Dirigir o veculo usando calado que no se firme nos ps ou que comprometa a

    utilizao dos pedais.

    Infrao Mdia.

    Art. 252,

    inc. IV (E) 734-00 Autuao

    Nota: 1) Calado que no se firme aos ps so chinelos e sandlias soltas sem presilhas. Calado que comprometa a utilizao so os

    de salto altos e tamancos. Este dispositivo aplica-se tambm aos motociclistas.

    2) No h proibio para a conduo de veculo em que o condutor esteja descalo.

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    33. Dirigir o veculo com apenas uma das mos, exceto quando deva fazer sinais regu-

    lamentares de brao, mudar a marcha do

    veculo ou acionar equipamentos e acess-

    rios do veculo.

    Infrao Mdia.

    Art. 252,

    inc. V (E) 735-80

    Autuao

    (vide notas "1)" e "2)" abaixo).

    Nota: 1) Deve ser consignado, no campo observaes do auto de infrao, a atividade desenvolvida pelo condutor que acarretou a conduo do veculo com apenas uma das mos (fumando, empunhando livros, jornais ou papis etc.).

    2) Fazer constar tambm no campo observaes do auto de infrao que o veculo estava em movimento, para que no se-ja alegado pelo infrator que ele estava imobilizado quando tirou as mos do volante.

    3) Dependendo do caso (dirigir enquanto come), embora configure uma falta de ateno e cuidados indispensveis segu-

    rana do trnsito, no deve ser autuado o infrator no art. 169 do CTB, mas no presente item, tendo em vista o princpio da especifici-

    dade.

    4) Se o condutor estiver dirigindo sem nenhuma das mos ao volante, a infrao do art. 169 (vide item 11, pg. 39).

    5) Se se tratar de motocicleta, motoneta ou ciclomotor, a infrao a do art. 244, inc. VII, do CTB (vide item 216, pg. 215)

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    34. Dirigir o veculo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem so-

    nora ou de telefone celular.

    Infrao Mdia. Art. 252,

    inc. VI (E/M)

    Autuao

    De fones nos ouvidos 736-61

    De telefone celular 736-62

    Nota: 1) Na medida em que o objeto do dispositivo o de evitar que o condutor tenha a sua capacidade auditiva diminuda, preju-

    dicando a audio dos sinais sonoros que compem a sinalizao de trnsito, bem como o de manter sua concentrao e ateno,

    entende-se que a infrao existe mesmo quando a aparelhagem sonora esteja desligada.

    2) Especificar, se possvel, no campo observaes do auto de infrao, qual dos aparelhos o condutor est utilizando. 3) De acordo com o Manual Brasileiro de Fiscalizao de Trnsito, a infrao ocorre mesmo quando o veculo est em imobili-

    zao temporria, que o CTB define como interrupo de marcha, somente no ocorrendo se estiver parado ou estacionado. 4) A Portaria CONTRAN n 48/02 revogou a de n 24/02, que permitia o uso de fone monoauricular (para apenas um ouvido), de

    maneira que essa conduta tambm configura a infrao prevista neste item.

    5) O dispositivo aplica-se ao condutor que esteja usando telefone celular, sem viva-voz, enquanto dirige.

    6) Tambm configura a infrao descrita neste item o uso de aparelhos do tipo NEXTEL e de fone de ouvido com conexo

    bluetooth. No primeiro caso, porque a norma visa a qualquer tipo de telefonia mvel, independente da tecnologia; no segundo caso, porque o que importa o fato de a pessoa estar com a audio prejudicada, pouco importando se o fone tem fio ou no.

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    DE ENQ. AO DO PM

    35. Bloquear a via com o veculo. Infrao Gravssima.

    Art. 253 (M) 737-40 1) Autuao;

    2) CR para o veculo e o CLA.

    Nota: Para caracterizar a infrao, necessrio que o condutor atue de forma a no permitir a circulao normal dos veculos, obs-

    truindo os espaos a eles destinados.

    36. Conduzir nas partes externas do vecu-lo, salvo nos casos devidamente autorizados:

    Infrao Mdia. Art. 235 (M)

    1) Autuao; 2) Reteno do veculo at que haja o transbordo da

    carga excedente ou a retirada das pessoas ou dos a-

    nimais; no sendo sanada a irregularidade, recolher o

    CLA, mediante CR.

    pessoas 694-71

    animais 694-72

    carga 694-73

    Nota: 1) A Resoluo CONTRAN n 349/10 autoriza o transporte eventual de cargas ou de bicicletas nas partes externas dos veculos,

    desde que se atenda s especificaes nela previstas, mas determina que a desobedincia s normas impostas configura as infra-

    es de trnsito dos artigos 230, IV; 231, II, IV e V; e 248, a depender de cada caso. Em suma, o transporte no pode:

    a) colocar em risco as pessoas, causar danos propriedade e arrastar ou cair sobre a via;

    b) atrapalhar a visibilidade frente do condutor, nem comprometer a estabilidade ou conduo do veculo;

    c) provocar rudo ou poeira;

    d) ocultar as luzes do veculo ou encobrir a placa traseira;

    e) exceder as dimenses autorizadas dos veculos (Res. CONTRAN n 210/06);

    f) sobressair ou se projetar para a frente do veculo.

    3) A Resoluo CONTRAN n 116/00 revogou a Resoluo CONTRAN n 506/76, que permitia o transporte de carga nas partes

    externas de caminhes-tanque. Logo, no mais autorizado o transporte de qualquer carga alm da contida no interior do tanque.

    4) Se pessoas so transportadas no compartimento de carga e no nas partes externas, a infrao ser a do art. 230, II, do CTB

    (vide item 67, pg. 109).

    5) Os requisitos de segurana para a Combinao de Transporte de Veculos (CTV) esto determinados pela Resoluo do

    CONTRAN n 305/09.

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    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    37. Rebocar outro veculo com cabo flex-vel ou corda, salvo em casos de emergn-

    cia.

    Infrao Mdia.

    Art. 236 (M) 695-50 Autuao

    Nota: 1) Cabe ressaltar que o CTB abre exceo apenas para as situaes de emergncia, ou seja, aquelas em que a no realizao

    do reboque pode acarretar dano ou perigo; dessa forma, s devem ser considerados legais os reboques com corda ou cabo flexvel

    se destinados a retirar o veculo de um local em que se encontre, causando risco segurana ou prejuzo circulao, e somente

    pelo espao necessrio para afastar essa situao.

    2) No deve ser autuado o veculo que est sendo rebocado.

    3) No caso de motocicletas e similares rebocando outro veculo, a infrao ser a prevista no artigo 244, inciso VI, do CTB.

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    Captulo II - Infraes relacionadas s exigncias para o veculo

    circular

    Seo I - Relacionadas ao porte e regularidade dos

    documentos de Porte Obrigatrio

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    INFRAO CTB COMPET. CDIGO

    DE ENQ. AO DO PM

    38. Conduzir o veculo sem os documen-tos de porte obrigatrio referidos neste C-

    digo.

    Infrao Leve.

    Art. 232 (E) 691-20 1) Autuao;

    2) Reteno do veculo at a apresentao do docu-

    mento.

    Nota: 1) Os documentos de porte obrigatrio, segundo o CTB, so a Carteira Nacional de Habilitao (CNH) ou Permisso para Dirigir (PPD), o-

    riginais (art. 159, 1 e 5) e o Certificado de Licenciamento Anual (CLA, art. 133), tambm somente o original (conforme Resoluo CON-

    TRAN n 205/06). A Resoluo tambm considerou obrigatrio o porte da Autorizao para Conduzir Ciclomotores (ACC), original (art. 1, inc. I).

    2) O CTB refere-se Licena para Aprendizagem de Direo Veicular (LAD