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MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SERVIDOR EM ESTÁGIO
PROBATÓRIO (Anexo V da Portaria N.º 21.000-088/2009/GAB-SEAD, de 01 de
julho de 2009)
Teresina (PI) 2009
2
SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ Av. Pedro Freitas, s/nº, Bl. I – Centro Administrativo Bairro São Pedro – Teresina (PI) – CEP 64.010-200 Fones: (086) 3216-1708 / 1724 Fax: (086) 3216-1714 E-mail: [email protected] CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ Av. Pedro Freitas, s/nº, Bl. C – Centro Administrativo, 2.º Andar Bairro São Pedro – Teresina (PI) – CEP 64.018-200 Fones: (086) 3211-0590 / 0713 Fax: (086) 3211-0473 E-mail: [email protected]
Elaborado pelos Auditores
Décio Gomes de Moura
André Cardoso Jung Batista
Francisco Jarbas do Nascimento Júnior
Revisão Geral:
Moema Francia Veloso
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GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ José Wellington Barroso de Araújo Dias
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ Wilson Nunes Martins
SECRETÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO Maria Regina Sousa
CONTROLADORA-GERAL DO ESTADO Maria do Amparo Esmério Silva
(Auditor Governamental)
ASSESSORIA TÉCNICA Moema Francia Veloso
(Auditor Governamental) Joéldina Scarcela Veloso
Christiana Gomes Martins de Sousa
DIRETOR DE AUDITORIA Walter de Sousa Setúbal (Auditor Governamental)
GERENTE DE AUDITORIA Cristiana Oliveira Maia
(Auditor Governamental)
GERENTE DE CONTROLE INTERNO Maria Milde Miranda Lemos
(Auditor Governamental)
GERENTE DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO Rosângela Maria Barbosa de Albuquerque
(Auditor Governamental)
GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRA Rogéria Rocha Ferrer Pompeu (Técnica da Fazenda Estadual)
APRESENTAÇÃO
O presente Manual tem o objetivo de propiciar maior
clareza e padronização de procedimentos aos órgãos e
entidades da Administração Estadual, no processo de
avaliação de servidores em estágio probatório.
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório
por período de 3 (três) anos, durante o qual a sua
aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o
efetivo desempenho do cargo.
A Lei Complementar Nº 13, de 03 de janeiro de 1994 –
Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do
Piauí - estabelece que:
“Art. 19. Ao entrar em exercício, o servidor
nomeado para cargo de provimento efetivo
ficará sujeito a estágio probatório por período
de 3 (três) anos, durante o qual a sua aptidão
e capacidade serão objeto de avaliação para o
desempenho do cargo, observados os
seguinte fatores:
I - Assiduidade;
II - Disciplina;
III - Produtividade;
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IV - Responsabilidade.
V – Capacidade de iniciativa.”
Sobre o mesmo tema dispõe a Lei Complementar n.º 38, de 24 de março de 2004, em seu art. 28:
“O servidor aprovado em concurso público,
depois de regularmente nomeado e
empossado, submeter-se-á ao estágio
probatório com duração de três anos, a contar
da data do inicio do efetivo exercício do cargo.
§ 1º O servidor em estágio probatório terá seu
desempenho acompanhado e avaliado por
comissão constituída para tal fim, sendo a
avaliação requisito necessário e
imprescindível à aquisição da estabilidade.”
A Lei Complementar n.º 13/94 – Estatuto dos Servidores
Públicos Civis do Estado do Piauí - estabelece que para
a aquisição da estabilidade, no decurso de três anos de
estágio probatório, o servidor será submetido a uma
avaliação especial de desempenho.
Na visão da Administração Gerencial, a avaliação de
desempenho é um excelente meio pelo qual se
identificam problemas de adequação do servidor ao
cargo, de localização de possíveis dissonâncias ou
carências de treinamento, de integração ao órgão ou
entidade, possibilitando-lhe, consequentemente,
estabelecer os meios e programas para eliminar ou
neutralizar tais problemas. Ela se constitui em um
processo dinâmico que envolve o avaliado e seu chefe
imediato e representa uma técnica de direção
imprescindível na atual atividade administrativa.
Este manual tem a finalidade de definir a metodologia e
os procedimentos a serem utilizados na avaliação de
desempenho do servidor público em período de estágio
probatório, que ingressou na Administração Pública
Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo
Estadual em virtude de aprovação em concurso público
para cargo de provimento efetivo.
Teresina (PI), agosto de 2009
Maria do Amparo Esmério Silva
Controladora-Geral do Estado do Piauí
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SUMÁRIO
1 - CONCEITOS .................................................... 10
1.1 Estágio Probatório ..................................... 10
1.2 Avaliação de Desempenho ........................ 11
2 - OBJETIVOS ...................................................... 11
3 - SERVIDORES AVALIADOS ............................. 12
4 - COMISSÕES .................................................... 13
5 - COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES ................ 13
5.1 Chefia Imediata .......................................... 13
5.2 Comissão de Avaliação ............................. 14
5.3 Comissão de Recurso ................................ 14
6 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................... 16
7 - FATORES DE AVALIAÇÃO ............................. 18
8 - TERMO DE AVALIAÇÃO ................................. 19
9 - PARECER CONCLUSIVO ................................ 22
10 - RECURSOS ..................................................... 24
11 - RESULTADO FINAL DA AVALIAÇÃO ............. 26
12 - ANEXOS ........................................................... 27
12.1 Decreto n.º 13.400 de 18 de novembro de
2008 ...........................................................
28
12.2 Decreto n.º 13.691 de 03 de junho de
2009 ...........................................................
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12.3 Portaria n.º 21.000-088/2009/GAB-SEAD,
de 01 de julho de 2009 ..............................
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12.4 – Termo de Avaliação ................................ 47
12.5 – Parecer Conclusivo ................................. 51
12.6 - Pedido de Reconsideração de Avaliação
de Desempenho .........................................
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12.7 - Pedido de Recurso .................................. 54
1 - CONCEITOS
1.1 Estágio Probatório
O estágio probatório é o período dos 3 anos iniciais de
efetivo exercício do servidor que ingressou no serviço
público em cargo de provimento efetivo em virtude de
aprovação em concurso público e constitui-se num
período de observação, adaptação e integração do novo
servidor à Administração Pública, durante o qual ele será
avaliado quanto à assiduidade, disciplina, capacidade de
iniciativa, produtividade e responsabilidade com o
objetivo de aferir sua aptidão e capacidade para o cargo
ocupado, considerando o contexto ambiental,
identificando aspectos positivos, dificuldades
encontradas e alternativas de solução.
De acordo com o parágrafo único do artigo 20 da Lei
Complementar 13/94, durante o estágio probatório, o
tempo de afastamento do servidor público do efetivo
exercício do cargo para o qual foi investido não será
computado para efeito de estabilidade, progressão e
promoção.
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1.2 Avaliação de Desempenho
A avaliação de desempenho é o processo que mede o
grau em que o servidor alcança os requisitos do seu
trabalho. É uma apreciação sistemática do desempenho
de cada pessoa, em função das atividades que ela
desempenha, das metas e resultados a serem
alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.
2 - OBJETIVOS - A Avaliação de Desempenho tem
por objetivos:
• aferir a aptidão do servidor para o efetivo desempenho de suas funções;
• identificar necessidades de capacitação do servidor;
• fornecer subsídios à gestão da política de recursos humanos;
• aprimorar o desempenho do servidor e dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual;
• promover a adequação funcional do servidor;
• contribuir para a implementação do princípio da eficiência na Administração Pública do Poder Executivo Estadual;
• conferir estabilidade ao servidor público considerado apto, nos termos do § 4º do art. 55 da
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Constituição Estadual, em consonância com o § 4º do art. 41 da Constituição Federal;
• exonerar o servidor público considerado inapto ou ineficiente, nos termos do inciso I do artigo 34 da Lei Complementar 13/94.
3 - SERVIDORES AVALIADOS
Serão avaliados todos os servidores que ingressaram no
serviço público em cargo de provimento efetivo em
virtude de aprovação em concurso público e se
encontram em período de estágio probatório, exceto
aqueles que estejam em exercício de cargo de
provimento em comissão ou função gratificada, situação
em que terão o estágio probatório suspenso durante o
exercício do cargo comissionado ou função gratificada,
voltando a contar o tempo de estágio probatório no
momento do retorno do servidor ao cargo efetivo de
origem.
Será assegurado ao servidor, ao longo do processo de
avaliação, o direito a ampla defesa e ao contraditório,
nos termos do art. 5, inciso LV, da Constituição Federal.
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4 - COMISSÕES
Até o primeiro mês do período de estágio probatório do
servidor, serão criadas as seguintes comissões,
instituídas pelo dirigente máximo do órgão ou entidade:
I – Comissão de Avaliação de Desempenho,
composta pela chefia imediata do setor em que estiver
lotado e por 02 (dois) servidores estáveis, sendo um
deles, preferencialmente, do setor de Recursos
Humanos, todos de nível hierárquico igual ou superior ao
do servidor, em exercício no órgão ou entidade onde o
servidor for submetido a avaliação; e
II – Comissão de Recursos, composta por três
servidores do mesmo órgão ou entidade de exercício ou
lotação do servidor avaliado.
As comissões não poderão ter entre seus membros, à
exceção da chefia imediata, do servidor avaliado,
servidores que estejam em estágio probatório.
5 - COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
5.1 Chefia Imediata - Compete à chefia imediata do
servidor a ser avaliado:
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• coordenar os trabalhos da Comissão de Avaliação de Desempenho;
• encaminhar os resultados da Avaliação de Desempenho ao Setor de Recursos Humanos.
5.2 – Comissão de Avaliação - Compete à Comissão
de Avaliação de Desempenho:
• proceder ao cadastramento dos servidores a serem avaliados, requisitando informações ao setor competente;
• formalizar o resultado das avaliações, utilizando os modelos anexos à Portaria Nº 21.000 – 088/2009/GAB-SEAD, de 1.º de julho de 2009;
• notificar o servidor avaliado, por escrito, no prazo de 05 (cinco) dias acerca:
- dos resultados de cada etapa de avaliação;
- do conceito que lhe foi atribuído no Parecer
Conclusivo;
- da decisão referente ao pedido de
reconsideração.
5.3 Comissão de Recursos - Compete à Comissão
de Recursos:
• solicitar ao Setor de Recursos Humanos os documentos do processo de Avaliação de
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Desempenho dos servidores que interpuserem recursos;
• analisar e julgar com objetividade e imparcialidade os recursos interpostos contra cada etapa de avaliação, no prazo máximo de 10 (dez) dias contados do recebimento;
• notificar o servidor, por escrito, acerca da decisão referente ao recurso contra cada etapa de avaliação e encaminhar ao Setor de Recursos Humanos o processo e o parecer que fundamentou a decisão, no prazo de 05 (cinco) dias contados do término do prazo estabelecido para análise e julgamento.
O membro da Comissão de Recursos não poderá julgar
o recurso interposto por servidor que:
• tenha sido por ele avaliado; ou
• seja seu cônjuge, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou na colateral, até o terceiro grau na forma da legislação vigente.
As Comissões deverão pautar seus trabalhos com
observância aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade e eficiência, sob pena de
sanção disciplinar, na forma da lei.
O membro de Comissão que deixar de cumprir prazo ou
atuar irregularmente durante a Avaliação de
Desempenho, poderá sofrer as penas disciplinares
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previstas nas normas estatutárias vigentes (art. 148 a
151 e art. 153, da Lei Complementar n.º 13/94).
6 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A Avaliação de Desempenho do Servidor em Estágio
Probatório ocorrerá em 3 (três) etapas que
compreenderão os seguintes períodos de efetivo serviço:
• Primeira etapa – do primeiro até o décimo mês;
• Segunda etapa – do décimo primeiro até o vigésimo mês;
• Terceira etapa – do vigésimo primeiro até o trigésimo mês, ou seja, seis meses antes de findo o estágio probatório.
O processo de avaliação compreenderá os seguintes
procedimentos:
• Durante o período de estágio probatório:
- acompanhamento do desempenho do servidor
por sua chefia imediata.
• Ao final de cada etapa de avaliação:
- realização, se for o caso, de entrevista de
avaliação antes do preenchimento do Termo de
Avaliação;
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- preenchimento do Termo de Avaliação, pela
Comissão de Avaliação;
- notificação ao servidor, por escrito, acerca do
resultado de sua avaliação; e
- análise do pedido de reconsideração e recurso,
quando for o caso.
• Ao final da terceira etapa de avaliação:
- elaboração do Parecer Conclusivo, pela
Comissão de Avaliação;
- notificação ao servidor, por escrito, acerca do
resultado de sua avaliação e do conceito final
que lhe foi atribuído;
- análise do pedido de recurso, quando for o
caso;
- homologação do resultado da avaliação, pela
autoridade máxima do órgão ou entidade.
O processo de Avaliação de Desempenho deverá ser
adequadamente formalizado, com pasta específica para
cada servidor, devendo conter numeração e rubrica em
todas as suas páginas e capa protocolada com o nome
do servidor, matrícula, órgão ou entidade de exercício e
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unidade administrativa do servidor, permitida a consulta
pelo avaliado, a qualquer tempo.
7 - FATORES DE AVALIAÇÃO
A avaliação dos servidores em estágio probatório será
realizada conforme estabelecido no art. 3º do Decreto
13.400/08, considerando os seguintes fatores:
• Assiduidade: a presença do servidor no local de trabalho dentro do horário estabelecido para o expediente;
• Disciplina: a observância sistemática aos regulamentos e às normas emanadas das autoridades competentes;
• Capacidade de iniciativa: a habilidade do servidor em adotar providências em situações não definidas pela chefia ou não previstas nos manuais ou normas de serviço;
• Produtividade: a quantidade de trabalhos realizados num intervalo de tempo razoável que atenda satisfatoriamente à demanda do serviço;
• Responsabilidade: o comprometimento do servidor com suas tarefas, com as metas estabelecidas pelo órgão ou entidade e com o bom conceito da Administração Pública Estadual.
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8 - TERMO DE AVALIAÇÃO - Formulário a ser
preenchido pela Comissão de Avaliação de Desempenho
no último mês de cada etapa de avaliação. No Termo de
Avaliação estão contidos os instrumentos de avaliação
do servidor.
O Termo de Avaliação conterá, conforme Anexo I da
Portaria Nº 21.000 – 088/2009/GAB-SEAD, de 1.º de
julho de 2009, os seguintes campos:
1. Identificação do Servidor Avaliado: informar
nome, cargo, matrícula e unidade de exercício do
servidor avaliado;
2. Período e Etapa de Avaliação: informar o
período de avaliação e a etapa a que se refere;
3. Membros da Comissão de Avaliação de
Desempenho: informar nome, cargo, matrícula e
unidade de exercício dos membros da Comissão
de Avaliação;
4. Instrumento de Avaliação: Neste campo, a
Comissão de Avaliação de Desempenho
concretizará a avaliação do servidor, informando a
pontuação que será atribuída a cada fator
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avaliado em relação ao seu desempenho no
período, devendo observar:
- Cada fator possui 04 (quatro) itens de descrição
de desempenho ou comportamentos, com uma
escala de níveis de gradação, num intervalo que
varia de 01 (um) a 10 (dez);
- A comissão deverá escolher para cada fator
apenas uma descrição e ainda, para a descrição
escolhida, apenas um dos níveis de gradação
nela estabelecidos;
- A descrição escolhida deverá ser, dentre as
descrições apresentadas, a que melhor defina o
desempenho ou comportamento do servidor
avaliado.
- A nota final será a média aritmética das notas
atribuídas a cada fator, ou seja, o total de pontos
dividido por 5 (cinco).
5. Conclusões e Informações Complementares
sobre o Desempenho do Servidor Avaliado:
neste campo, a Comissão de Avaliação
complementará com informações adicionais, as
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conclusões e outras informações sobre o
desempenho do servidor;
6. Sugestões para Melhoria do Desempenho do
Servidor Avaliado: neste campo, a Comissão de
Avaliação fará sugestões que possam ajudar o
servidor a melhorar seu desempenho no exercício
do cargo;
7. Resultado da Avaliação de Desempenho:
preencher com o resultado da avaliação,
apresentando a pontuação obtida pelo servidor
em cada critério, o total de pontos e a nota final
atribuída ao servidor na respectiva etapa;
8. Assinatura dos Membros da Comissão de
Avaliação;
9. Assinatura do Servidor e Data da Notificação;
10. Assinatura das Testemunhas: caso o servidor
avaliado se recuse a assinar a notificação, a
unidade setorial de recursos humanos deverá
registrar o fato, com a assinatura de duas
testemunhas devidamente identificadas no Termo
de Avaliação;
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11. Comprovante de Notificação do Servidor: parte
destacável a ser preenchida pela Comissão de
Avaliação com o resultado da avaliação na etapa.
9 - PARECER CONCLUSIVO - Formulário a ser
preenchido pela Comissão de Avaliação de Desempenho
ao final da última etapa de avaliação. O Parecer
Conclusivo conterá o conceito final obtido pelo servidor
na avaliação de seu desempenho no estágio probatório,
devendo ser registrados, obrigatoriamente, os fatos, as
circunstâncias e os demais elementos que tenham
servido de fundamento para a conclusão alcançada.
O Parecer Conclusivo conterá, conforme Anexo II da
Portaria Nº 21.000 – 088/2009/GAB-SEAD, de 1.º de
julho de 2009, os seguintes campos:
1. Identificação do Servidor Avaliado: informar
nome, cargo, matrícula e unidade de exercício do
servidor;
2. Membros da Comissão de Avaliação de
Desempenho: informar nome, cargo, matrícula e
unidade de exercício dos membros da Comissão
de Avaliação;
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3. Resultados Obtidos em Cada Etapa da
Avaliação de Desempenho: informar as
pontuações em cada etapa e a média final das
três etapas de avaliação;
4. Conclusão: informar, de acordo com a pontuação
obtida nas três etapas de avaliação, o conceito
final atribuído ao servidor:
- apto, se o servidor obtiver o mínimo de 50%
(cinqüenta por cento) de aproveitamento no
somatório dos pontos obtidos em todas as
etapas de avaliação; ou
- inapto, se o servidor obtiver menos de 50%
(cinqüenta por cento) de aproveitamento no
somatório dos pontos obtidos em todas as
etapas de avaliação.
5. Notificação ao Servidor;
6. Assinatura dos Membros da Comissão de
Avaliação;
7. Assinatura do Servidor e Data da Notificação;
8. Assinatura das Testemunhas: caso o servidor
avaliado se recuse a assinar a notificação, o setor
de recursos humanos deverá registrar o fato, com
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a assinatura de duas testemunhas devidamente
identificadas, no Termo de Avaliação;
9. Homologação: transcorrido os prazos sem que o
servidor tenha interposto recurso, ou após o
julgamento destes, a autoridade máxima do órgão
homologará o resultado atribuído ao servidor no
Parecer Conclusivo;
10. Comprovante de Notificação do Servidor: parte
destacável a ser preenchida pela Comissão de
Avaliação com o resultado da avaliação na etapa.
O Parecer Conclusivo, após decorrido o prazo para
recurso, deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado
10 - RECURSOS
Em cada etapa de avaliação, caso o servidor discorde do
resultado obtido, poderá, no prazo máximo de 10 (dez)
dias contados da data de sua notificação, apresentar
pedido de reconsideração à Comissão de Avaliação de
Desempenho, informando quais os fatores da avaliação
com os quais não concorda e apresentando as
justificativas para o pedido de reconsideração. Deverá
ser utilizado o Anexo III da Portaria Nº 21.000 –
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088/2009/GAB-SEAD, de 1.º de julho de 2009 – Pedido
de Reconsideração de Avaliação de Desempenho.
A Comissão de Avaliação de Desempenho terá igual
prazo para decidir.
Caso o servidor não concorde com a decisão da
Comissão em relação ao seu pedido de reconsideração,
poderá, no prazo máximo de 10 (dez) dias da data de
notificação do resultado do pedido de reconsideração,
apresentar recurso à Comissão de Recursos, utilizando o
Anexo IV da Portaria Nº 21.000 – 088/2009/GAB-SEAD,
de 1.º de julho de 2009 – Pedido de Recurso.
A Comissão de Recursos terá igual prazo para decidir,
sendo esta a decisão final, em via administrativa.
Caso o servidor avaliado discorde da conclusão do
Parecer Conclusivo, poderá encaminhar, recurso ao
dirigente do órgão ou entidade de sua lotação, no prazo
máximo de 10 (dez) dias contados da data da notificação
do resultado do parecer, utilizando o Anexo IV da
Portaria SEAD n.º /09. O dirigente manifestará sua
decisão em até 30 (trinta) dias a contar da data do
recebimento do recurso.
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Os pedidos de reconsideração e recursos serão cabíveis
apenas uma vez a cada decisão impugnada.
11 - RESULTADO FINAL DA AVALIAÇÃO
Seis meses antes de se encerrar o período do estágio
probatório, terminadas as 03 (três) etapas de avaliação e
emitido o Parecer Conclusivo, com o conceito atribuído
ao servidor, o processo de avaliação será submetido à
homologação da autoridade competente, sem prejuízo
da continuidade do estágio probatório até o final do
período.
Ao servidor que for considerado apto, será conferida
estabilidade e, o servidor que for considerado inapto,
será exonerado do seu cargo efetivo.
O ato de exoneração decorrente da Avaliação de
Desempenho do servidor em estágio probatório é de
competência do dirigente do órgão ou entidade de
lotação do servidor, devendo ocorrer no prazo de até 30
(trinta) dias contados da decisão do recurso contra
parecer que atribui o conceito inapto.
ANEXOS
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DECRETO Nº 13.400 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2008 (com as alterações do Decreto n.º 13.691 de 03 de junho de 2009)
Regulamenta o art. 19 da Lei Complementar Nº 13, de 03 de janeiro de 1994 e os arts. 28 a 30 da Lei Complementar Nº.038, de 24 de março de 2004, que dispõem sobre o estágio probatório nos órgãos da administração direta, autarquias e fundações públicas estaduais.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XIII, do art. 102, da Constituição do Estado, tendo em vista o disposto no art. 41, § 4º da Constituição Federal e nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar Nº 013/94 e nos arts. 28 a 30 da Lei Complementar Nº. 038/04, D E C R E T A :
Art. 1º Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 3 (três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.
Art. 2º No ato da posse o servidor será comunicado por escrito, pelo Setor de Recursos Humanos, de seus direitos e deveres, entre os quais o de ter o seu desempenho avaliado nos termos deste Decreto.
Art. 3º Durante o estágio probatório, serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, os fatores assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.
Parágrafo Único Para os efeitos do disposto no caput deste artigo, considera-se:
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I - Assiduidade: a presença do servidor no local de trabalho dentro do horário estabelecido para o expediente;
II - Disciplina: a observância sistemática aos regulamentos e às normas emanadas das autoridades competentes;
III - Capacidade de iniciativa: a habilidade do servidor em adotar providências em situações não definidas pela chefia ou não previstas nos manuais ou normas de serviço;
IV - Produtividade: a quantidade de trabalhos realizados num intervalo de tempo razoável que atenda satisfatoriamente à demanda do serviço;
V - Responsabilidade: o comprometimento do servidor com suas tarefas, com as metas estabelecidas pelo órgão ou entidade e com o bom conceito da Administração Pública Estadual.
Art. 4º Serão adotados, para efeito de avaliação do desempenho funcional do servidor, os seguintes conceitos, atribuídos a cada um dos fatores de julgamento a que se refere o artigo anterior:
I - Ótimo;
II - Bom;
III - Regular;
IV - Insatisfatório.
I - Apto; ou
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II – Inapto. (Redação dada pelo Decreto n.º 13.691, de 03 de junho de 2009)
§ 1º Caberá à Secretaria de Administração estabelecer as escalas de pontuação que devam corresponder aos conceitos de avaliação, bem como fixar os instrumentos específicos do sistema de avaliação.
§ 2º A avaliação de desempenho funcional será apresentada em relatório circunstanciado, sendo obrigatória a indicação dos fatos, das circunstâncias e dos demais elementos que tenham servido de fundamento para a conclusão alcançada.
Art. 5º O servidor em estágio probatório será avaliado no desempenho do cargo em 3 (três) etapas: a primeira ocorrerá no 12º 10º (décimo segundo) mês do estágio probatório; a segunda, no 24º 20º (vigésimo quarto) mês e a última, no 30º (trigésimo) mês. (Redação dada pelo Decreto n.º 13.691, de 03 de junho de 2009)
§ 1º Em cada etapa, o servidor será avaliado pela Comissão de Avaliação composta pelo titular do setor em que estiver lotado e por 02 (dois) servidores estáveis, sendo um deles, preferencialmente, do setor de Recursos Humanos, todos de nível hierárquico igual ou superior ao do servidor avaliado, devendo ser indicados os elementos de convicção e a prova dos fatos narrados na avaliação.
§ 2º A Comissão de Avaliação de Desempenho será instituída, impreterivelmente, no primeiro mês do período de estágio probatório do servidor, exceto quando o órgão ou entidade já tiver processo de avaliação em andamento.
31
Art. 6º Após cada etapa de avaliação, caso o servidor apresente desempenho insatisfatório, haverá entrevista do Diretor da respectiva Unidade com o avaliando e a chefia imediata, para identificação de fatores que estejam prejudicando seu desempenho e proposição de alternativas para a sua melhoria.
Parágrafo Único Entende-se por chefia imediata o servidor ocupante de cargo de direção ou designado para função gratificada, responsável pela supervisão das tarefas cometidas ao servidor a ser avaliado.
Art. 7º Compete, também, aos avaliadores:
I - proceder ao cadastramento dos servidores a serem avaliados, requisitando informações ao setor competente;
II - formalizar o resultado das avaliações, utilizando os modelos instituídos pela Secretaria de Administração;
III - dar conhecimento dos resultados de cada avaliação ao interessado.
Parágrafo Único Os avaliadores deverão pautar seus trabalhos com observância aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, sob pena de sanção disciplinar, na forma da lei.
Art. 8º Seis meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, sem prejuízo de sua continuidade até o final do período.
Parágrafo Único Concluído com aprovação o estágio probatório, o servidor adquirirá estabilidade no serviço público.
32
§ 1º Será considerado reprovado no estágio probatório, o servidor que obtiver Nota Final inferior a 5,0 (cinco) pontos.
§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 32 da Lei Complementar nº 13/94.
Art. 9º Ao servidor em estágio probatório, somente poderão ser concedidas as seguintes licenças e afastamentos:
I - para tratamento de saúde;
II - por motivo de doença em pessoa da família;
III - por acidente em serviço;
IV - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
V - para o serviço militar obrigatório;
VI - para atividade política;
VII - para exercício de mandato eletivo, de que trata o art. 103 da Lei Complementar nº 13/94;
VIII - para estudo ou missão oficial, com autorização do Chefe do Poder a que estiver vinculado, observadas as disposições do art. 104 da Lei Complementar nº 13/94;
IX - para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso público para outro cargo na Administração Pública Estadual.
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§ 1º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e afastamentos, bem como na hipótese de participação em curso de formação e no caso de cessão, observado o disposto na Lei Complementar nº 13/94, sendo retomado a partir do término do impedimento.
§ 2º Não se aplica a suspensão do estágio probatório quando o afastamento do servidor ocorrer em virtude de férias.
§ 3º Durante o estágio probatório, o tempo de afastamento do servidor público do efetivo exercício do cargo em que estiver investido, não será computado para efeito de estabilidade, progressão e promoção.
Art. 10º No período do estágio probatório, não haverá para o servidor: remoção, promoção e redistribuição.
Parágrafo Único Para os efeitos do disposto no caput deste artigo, conforme estabelece a Lei Complementar Nº 13/94, considera-se:
I - remoção - deslocamento do servidor, a pedido, de ofício ou por permuta, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede e sem que se modifique sua situação funcional;
II - promoção - elevação do servidor ao posicionamento imediatamente superior àquele a que pertence, na respectiva carreira;
III - redistribuição - deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação da Secretaria de Administração, observando o disposto no art. 39-A da Lei Complementar nº 13/94.
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Art. 11º Será assegurado ao servidor, ao longo do processo de avaliação, o direito a ampla defesa e ao contraditório, nos termos do art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal.
§ 1.º Em cada etapa de avaliação, o servidor poderá interpor recurso contra o resultado da avaliação à Comissão de Recursos, composta por três servidores do mesmo Órgão ou Entidade de exercício ou lotação do servidor avaliado. (Redação dada pelo Decreto n.º 13.691, de 03 de junho de 2009)
§2.º Caberá à Secretaria de Administração estabelecer os instrumentos necessários para o exercício, pelos servidores, dos direitos assegurados no caput desse artigo. (Redação dada pelo Decreto n.º 13.691, de 03 de junho de 2009)
Art. 12º A contagem de tempo de estágio probatório será interrompida durante o período em que o servidor estiver respondendo à processo administrativo disciplinar, devendo, neste caso, ser juntados ao processo de avaliação, informações e documentos que comprovem o fato.
Art. 13º Os órgãos e entidades estaduais que possuírem servidores em estágio probatório na data da publicação deste Decreto deverão providenciar sua avaliação, enquadrando-os na etapa correspondente ao tempo de efetivo exercício no cargo.
Art. 14º Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria de Administração, que poderá editar instruções complementares para a fiel execução deste Decreto.
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Art. 15º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DE KARNAK, em Teresina(PI), 18 de novembro de 2008.
GOVERNADOR DO ESTADO SECRETÁRIO DE GOVERNO
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DECRETO Nº 13.691 DE 03 DE JUNHO DE 2009
Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto 13.400, de 18 de novembro de 2008, que Regulamenta o art. 19 da Lei Complementar n.º 038, de 24 de março de 2004, que dispõem sobre o estágio probatório nos órgãos da administração direta, autarquias e fundações públicas estaduais.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XIII, do art. 102, da Constituição do Estado, tendo em vista o disposto no art. 41, § 4º da Constituição Federal e nos arts. 19 e 20 da Lei Complementar Nº 013/94 e nos arts. 28 a 30 da Lei Complementar Nº. 038/04, D E C R E T A :
Art. 1º Os artigos 4.º e 5.º do Decreto 13.400, de 18 de novembro de 2008 passam a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 4.º .................................................................................
I – apto; ou
II – inapto.
.......................................................................” (NR)
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“Art. 5.º O servidor em estágio probatório será avaliado no desempenho do cargo em 3 (três) etapas: a primeira ocorrerá no 10.º (décimo) mês do estágio probatório; a segunda, no 20.º (vigésimo) mês e a última, no 30º (trigésimo) mês.
.......................................................................” (NR)
Art. 2.º O artigo 11 do Decreto 13.400, de 18 de novembro de 2008, passa a vigorar acrescido dos §§ 1.º e 2.º, com a seguinte redação:
“Art. 11 .................................................................................
§ 1.º Em cada etapa de avaliação, o servidor poderá interpor recurso contra o resultado da avaliação à Comissão de Recursos, composta por três servidores do mesmo Órgão ou Entidade de exercício ou lotação do servidor avaliado.
§ 2.º Caberá à Secretaria de Administração estabelecer os instrumentos necessários para o exercício, pelos servidores, dos direitos assegurados no caput deste artigo.” (NR)
Art. 3º Os órgãos e entidades estaduais que já tenham realizado processo de avaliação de servidor em estágio probatório em conformidade com o Decreto 13.400/08, deverão, através de ato da Comissão de Avaliação, validada pelo gestor do órgão ou entidade considerar os servidores avaliados como: ótimo, bom ou regular – como aptos e os avaliados como insatisfatórios – como inaptos, para adequação ao presente Decreto.
Art. 4º Ficam revogados os incisos III e IV do art. 4.º, do Decreto n.º 13.400, de 18 de novembro de 2008.
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Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 18 de novembro de 2008.
PALÁCIO DE KARNAK, em Teresina(PI), 03 de junho de 2009.
GOVERNADOR DO ESTADO
SECRETÁRIO DE GOVERNO
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PORTARIA N.º 21.000-088/2009/GAB-SEAD
Teresina, 01 de julho de 2009
Disciplina a avaliação de desempenho dos servidores da Administração Pública Estadual em estágio probatório, regulamentada pelo Decreto Nº 13.400/08, de 18 de novembro de 2008 e N.º 13.691/09, de 03 de junho de 2009 e institui o “Manual de Orientação para Avaliação de Desempenho do Servidor em Estágio Probatório”.
A SECRETÁRIA ESTADUAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista as disposições do § 1º do art. 4º do Decreto N.º 13.400, de 18 de novembro de 2008.
R E S O L V E:
Art. 1º. O servidor em estágio probatório será avaliado quanto à sua aptidão e capacidade para desempenho do cargo.
Art. 2.º Impreterivelmente, no primeiro mês do período de estágio probatório do servidor, o dirigente máximo de cada Órgão ou Entidade, para fins de implementação do sistema de avaliação, deverá instituir as seguintes comissões:
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I – Comissão de Avaliação de Desempenho, composta pela chefia imediata do setor em que estiver lotado e por 02 (dois) servidores estáveis, sendo um deles, preferencialmente, do setor de Recursos Humanos, todos de nível hierárquico igual ou superior ao do servidor, em exercício no Órgão ou Entidade onde o servidor for submetido a avaliação; e
II – Comissão de Recursos, composta por três servidores estáveis, do mesmo Órgão ou Entidade de exercício ou lotação do servidor avaliado.
Parágrafo Único O membro da Comissão de Recursos não poderá julgar o recurso interposto por servidor que:
I – ele tenha avaliado; ou
II – seja seu cônjuge, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou na colateral, até o terceiro grau na forma da legislação vigente.
Art. 3.º Compete à chefia imediata do servidor a ser avaliado:
I - coordenar os trabalhos da Comissão de Avaliação de Desempenho;
II – encaminhar os resultados da avaliação ao Setor de Recursos Humanos.
Art. 4.º Compete à Comissão de Avaliação de Desempenho:
I - proceder ao cadastramento dos servidores a serem avaliados, requisitando informações ao setor competente;
II - formalizar o resultado das avaliações, utilizando os modelos anexos a esta Portaria;
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III – analisar e julgar os pedidos de reconsideração interpostos, quando for o caso;
IV – notificar o servidor avaliado, por escrito, no prazo de cinco dias acerca:
a) dos resultados de cada etapa de avaliação;
b) do conceito que lhe foi atribuído no Parecer Conclusivo;
c) da decisão referente ao pedido de reconsideração.
Parágrafo Único: Os avaliadores deverão pautar seus trabalhos com observância aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, sob pena de sanção disciplinar, na forma da lei.
Art. 5.º Compete à Comissão de Recursos:
I – solicitar ao setor de recursos humanos os documentos do processo de Avaliação de Desempenho dos servidores que interpuserem recursos;
II – analisar e julgar com objetividade e imparcialidade os recursos interpostos contra cada etapa de avaliação, no prazo máximo de dez dias contados do recebimento;
III – notificar o servidor, por escrito, acerca da decisão referente ao recurso contra cada etapa de avaliação e encaminhar ao setor de recursos humanos o processo e o parecer que fundamentou a decisão, no prazo de cinco dias contados do término do prazo estabelecido para análise e julgamento.
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Art. 6.º O membro de Comissão que deixar de cumprir prazo estabelecido neste Decreto, ou atuar irregularmente na aplicação da Avaliação de Desempenho, poderá sofrer penas disciplinares previstas nas normas estatutárias vigentes.
Art. 7.º A Comissão de Avaliação, analisando o que melhor reflete o desempenho do avaliado, deverá atribuir pontuação aos fatores de avaliação, de que trata o art. 3º do Decreto N.º 13.400/2008, de acordo com os seguintes critérios:
I - Cada fator possui quatro itens de descrição de desempenho ou comportamentos, com uma escala crescente de pontuação, num intervalo que varia de um a dez.
II - A Comissão de Avaliação de Desempenho deverá escolher para cada fator apenas uma descrição e ainda, para a descrição escolhida, apenas um dos valores de pontuação nela estabelecidos.
III – A descrição escolhida pela Comissão de Avaliação de Desempenho deverá ser, dentre as descrições apresentadas, a que melhor defina o desempenho ou comportamento do servidor avaliado.
Art. 8.º De acordo com os fatores estabelecidos nos incisos I a V do art. 3º do Decreto N.º 13.400/2008, a pontuação máxima que o servidor poderá obter em cada etapa da Avaliação de Desempenho é 50 (cinqüenta) pontos, resultantes do somatório das notas atribuídas a cada fator.
§ 1.º A nota final de cada etapa da Avaliação de Desempenho será a média aritmética das notas atribuídas a cada fator, ou seja o somatório das pontuações dividido por 5 (cinco)
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§ 2.º Concluída cada etapa de avaliação, na entrevista com o servidor que apresentar nota final inferior a 5 (cinco), o Diretor da respectiva Unidade e a chefia imediata, deverão propor alternativas para a sua melhoria, após a identificação dos fatores que estão prejudicando o desempenho no cargo.
Art. 9.º Para as avaliações do servidor em estágio probatório, serão utilizados os modelos anexos a esta Portaria: Termo de Avaliação de Desempenho (Anexo I) ou Parecer Conclusivo (Anexo II), conforme o caso.
§ 1.º O Termo de Avaliação, conforme modelo do anexo I, deverá ser preenchido pela Comissão de Avaliação de Desempenho no último mês de cada etapa de avaliação e conterá o instrumento de avaliação.
§ 2.º O Parecer Conclusivo seguirá o modelo do anexo II e será elaborado pela Comissão de Avaliação de Desempenho, ao término da última etapa de avaliação, devendo conter o registro do conceito obtido pelo servidor, sendo obrigatória a indicação dos fatos, das circunstâncias e dos demais elementos que tenham servido de fundamento para a conclusão alcançada.
Art. 10 O servidor em estágio probatório será avaliado no desempenho do cargo em 3 (três) etapas:
I - a primeira ocorrerá no 10º (décimo) mês do estágio probatório;
II - a segunda, no 20º (vigésimo) mês; e
III – a terceira, no 30º (trigésimo) mês do estágio probatório.
Art. 11 No Parecer Conclusivo deverão ser adotados os seguintes conceitos:
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I – apto; ou
II – inapto.
§ 1.º O servidor será considerado apto quando obtiver o mínimo de 50% (cinquenta por cento) de aproveitamento no somatório dos pontos obtidos em todas as etapas de avaliação.
§ 2.º O servidor será considerado inapto quando não atender ao previsto no parágrafo anterior.
Art. 12 Seis meses antes de findo o período do estágio probatório, o Parecer Conclusivo, com o conceito atribuído ao servidor ao final do período de avaliação, será submetido à homologação da autoridade competente, sem prejuízo da continuidade do estágio probatório até o final do período.
§ 1.º Ao servidor que for considerado apto, na forma deste Decreto, será conferida estabilidade, nos termos parágrafo 4º do art. 55 da Constituição Estadual;
§ 2.º O servidor que for considerado inapto, na forma deste Decreto, será exonerado do seu cargo efetivo.
§ 3.º O servidor em estágio probatório, se convocado para exercer cargo em comissão, na forma da lei, terá o estágio probatório suspenso durante o exercício do cargo comissionado, voltando a contar o tempo de estágio probatório, no momento do retorno ao cargo efetivo de origem.
Art. 13 Os órgãos e entidades estaduais que tiverem servidores em estágio probatório na data da publicação do Decreto N.º 13.400/2008, deverão providenciar sua avaliação, enquadrando-os na etapa correspondente ao tempo de efetivo exercício no cargo.
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Art. 14 Contra cada etapa de avaliação caberá pedido de reconsideração à Comissão de Avaliação de Desempenho, no prazo máximo de dez dias contados a partir da data da notificação de que trata a alínea a, inciso IV, do art. 4.º da presente portaria, a qual decidirá em igual prazo.
Art. 15 Contra a decisão que não conhecer ou julgar improcedente o pedido de reconsideração, caberá, no prazo de dez dias contados da data da notificação que trata a alínea c, inciso IV do art. 4.º da presente portaria, recurso à Comissão de Recursos do Órgão ou Entidade de exercício do servidor, a qual decidirá no prazo máximo de dez dias, e será, nesta matéria, a última instância em via administrativa.
Art. 16 Contra o Parecer Conclusivo que atribuir conceito inapto ao servidor, caberá, no prazo de dez dias contados da notificação do resultado do parecer, recurso ao dirigente do órgão ou entidade de sua lotação, que o decidirá em até trinta dias contados da data do recebimento do recurso.
Art. 17 Os pedidos de reconsideração e os recursos de que tratam os artigos 15, 16 e 17 serão interpostos por meio de requerimento fundamentado, obedecendo aos modelos anexos a esta Portaria (anexos III e IV), facultada ao requerente a juntada de documentos que julgar conveniente.
Parágrafo Único Os pedidos de reconsideração e os recursos previstos neste Decreto serão cabíveis uma única vez, a cada decisão impugnada.
Art. 18 Na hipótese de recusa do servidor avaliado em assinar qualquer uma das notificações do processo de Avaliação de Desempenho, o setor de recursos humanos deverá registrar o fato, com a assinatura de duas
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testemunhas devidamente identificadas, no Termo de Avaliação.
§ 1.º A notificação do servidor que estiver ausente no Órgão ou Entidade de exercício será feita imediatamente após o seu retorno.
§ 2.º O parecer conclusivo deve ser publicado no diário oficial do Estado.
Art. 19 Fica instituído o “Manual de Orientação para Avaliação de Desempenho do Servidor em Estágio Probatório”, anexo a esta Portaria (anexo V).
Art. 20 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Publique-se
Cientifique-se
Cumpra-se
MARIA REGINA SOUSA Secretária Estadual de Administração
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