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ASSOCIAÇÃO PRIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ CHRISFAPI MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS PIRIPIRI PI 2010

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ASSOCIAÇÃO PRIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR

CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA

TRABALHOS ACADÊMICOS

PIRIPIRI – PI

2010

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Christus Faculdade do Piauí - CHRISFAPI

Rua Acelino Resende, 132 – Fonte dos Matos

Site: www.chrisfapi.com.br

E-mail: [email protected]

Maria do Carmo Amaral Brito

Diretora Geral

Maria das Graças de Melo Lira

Diretora de Ensino

Átila Melo Lira

Diretor Financeiro

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DAMASCENO, Hermínio Marques; SILVA, Anne Heracléia de

Brito; RODRIGUES, Cleire Maria do Amaral. Manual de

Normalização para Trabalhos Acadêmicos.

1ª ed. Piripiri – PI: CHRISFAPI, 2010.

(34 páginas)

1. Trabalhos acadêmicos – Normalização

2. Projeto de Pesquisa

3. Monografia

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 04

1 TRABALHO ACADÊMICO X TRABALHO CIENTIFICO ................... 05

2 REDAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ....................................... 06

2.1 Normas Gerais de Apresentação ............................................................... 06

3 MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS .............................. 08

3.1 Fichamento .................................................................................................. 08

3.2 Resumo ........................................................................................................ 09

3.3 Resenha ......................................................................................................... 10

3.4 Projeto de Pesquisa ..................................................................................... 11

3.5 Banner .......................................................................................................... 12

3.6 Relatório de Pesquisa .................................................................................. 13

3.7 Relatório de Atividade Prática ................................................................... 14

3.8 Artigo Científico .......................................................................................... 16

3.9 Modelo de Capa de trabalho acadêmico/científico.................................18

4 ESTRUTURA GERAL DE UMA MONOGRAFIA .................................. 19

4.1 Elementos Pré-Textuais, Textuais e Pós-Textuais ................................... 19

4.2 Modelo de Capa TCC .................................................................................. 20

4.3 Modelo Padrão de Folha de Rosto ............................................................ 20

4.4 Modelo Folha de Aprovação....................................................................21

4.4 Critérios da Avaliação do TCC ................................................................. 22

5 NORMAS DE CITAÇÕES ........................................................................... 23

5.1 Tipos de Citações ........................................................................................ 23

5.2 Apresentação de Citações Diretas ............................................................. 23

5.3 Apresentação de Citações Indiretas .......................................................... 24

5.4 Apresentação de Citação de Citação ......................................................... 26

6 NORMAS DE REFERÊNCIAS ................................................................... 27

6.1 Elementos da Referência ............................................................................ 27

6.2 Regras de Apresentação das Referências ................................................. 27

7 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES ............................ 30

7.1 Modelos de Folhas de Tabelas e Ilustrações ............................................. 31

8 CONSIDERAÇÕES GERAIS ...................................................................... 32

9 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 33

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APRESENTAÇÃO

O intuito da elaboração do presente material esteve em qualificar os trabalhos

acadêmicos e científicos da Christus Faculdade do Piauí – CHRISFAPI, por meio da

determinação de um conjunto de regras à confecção de artigos, resumos, resenhas, fichas, etc.

pelos discentes e docentes dos diferentes cursos de Graduação da Instituição.

Pretende-se, portanto, sugerir a padronização da apresentação escrita desses trabalhos

e determinar uma uniformidade ou “linguagem comum” ao seu desenvolvimento. Acredita-se

que o material possa servir como um “norte” aos discentes e docentes que necessitam

desenvolver seus trabalhos, podendo encontrar aqui auxílio à sua elaboração.

Ressalte-se que as informações contidas no material foram elaboradas a partir da

leitura de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de referências

bibliográficas referentes à Metodologia Científica. No entanto, compreende-se a necessidade

de constantes avaliações e reformulações no decorrer de sua utilização.

Cleire Maria do Amaral Rodrigues – Coordenadora de Ensino

Anne Heracléia de Brito Silva – Professora de Metodologia Científica

Hermínio Marques Damasceno – Professor de Língua Portuguesa

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1 TRABALHO ACADÊMICO x TRABALHO CIENTÍFICO

O trabalho acadêmico é conceituado como um documento escrito resultante de um

estudo que expressa o conhecimento a respeito de um assunto emanado dos cursos de

graduação e pós-graduação e de suas respectivas disciplinas, sendo elaborado a partir da

solicitação de um professor ou sob a coordenação de um professor / orientador (FURASTÉ,

2002; ABNT, 2005).

Devido à necessidade do seguimento de certas regras científicas e especificidades à

sua confecção, o trabalho acadêmico pode ser conhecido como trabalho científico. Devido a

isso, pode ser compreendido como uma análise dissertativa ou narrativa de um objeto de

estudo, envolvendo uma temática, uma metodologia e um referencial teórico-científico. Além

disso, deve ser escrito de forma clara, objetiva e lógica (LEHFELD, 2007).

Como subsídio à sua confecção, estabelece-se como regra que seja composto por

elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os pré-textuais dizem respeito aos elementos

anteriores ao texto tais como capa, folha de rosto, etc. Os elementos textuais referem-se ao

texto propriamente dito, o qual é composto por introdução, desenvolvimento e conclusão e,

por fim, os elementos pós-textuais englobam as referências bibliográficas, apêndices e anexos

(ABNT, 2005).

Entretanto enfatiza-se que a estrutura escrita se modifica em dependência ao tipo ou

modalidade do trabalho acadêmico desenvolvido e aos fins à que se destina. Podem-se citar

como exemplos de modalidades o resumo, a resenha crítica, o artigo, o paper, o relatório

científico, o informe científico, o fichamento, a monografia de conclusão de curso, etc.,

alguns dos quais serão abordados na sequência (MARCONI; LAKATOS, 2005; LEHFELD,

2007).

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2 REDAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

Os trabalhos acadêmicos normalizados neste Manual são aqueles mais utilizados no

desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa da Chrisfapi. São solicitados para fins de

registro de atividades realizadas como instrumento de avaliação de aprendizagem dos alunos e

como monografias exigidas para a conclusão dos cursos de graduação.

A redação destes trabalhos é regulamentada pela ABNT (Associação Brasileira de

Normas Técnicas) através de normas que podem ser consultadas na biblioteca da Chrisfapi ou

na Internet.

2.1 Normas Gerais de Apresentação

Dizem respeito à formatação de margens, tipo e tamanho da letra, espaços entrelinhas

e elementos identificados no interior do texto: paginação, parágrafo, indicativo de títulos e

subtítulos, alíneas, ilustrações e tabelas, siglas, citações, notas de rodapé. Veja quadro abaixo:

ITEM DESCRIÇÃO

PAPEL Papel tamanho A-4, cor branca, com folha digitada em apenas um lado

FONTE (letra) Times New Roman, 12, para o texto.

Na capa, título com fonte tamanho 14, em caixa alta e negrito. Para demais

informações, tamanho 12.

Cor exclusivamente preta.

Citações diretas com mais de 3 linhas, notas de rodapé e legenda das ilustrações –

tamanho 10.

PAGINAÇÃO

Contagem das folhas a partir da folha de rosto, mas o número só aparece a partir da 1ª

folha do texto (Introdução) incluindo os elementos.

Uso de algarismos arábicos para a numeração, no canto superior direito da folha.

Havendo apêndices e anexos, as páginas recebem a numeração contínua do texto

MARGENS Esquerda e superior: 3,0 cm

Direita e inferior: 2,0 cm

ESPAÇO

ENTRE

Texto → espaço 1,5.

Em notas de rodapé, em citações diretas (transcrição) com mais de 3 linhas e nas

legendas de ilustrações → espaço simples.

Em títulos que têm duas ou mais linhas → espaços simples.

Antes e depois dos títulos e subtítulos → 2 espaços 1,5.

Entre as ilustrações e o texto → 2 espaços 1,5.

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LINHAS Na lista de referências → em referência com duas ou mais linhas: espaço simples;

entre uma referência e outra: 2 espaços simples.

Resumo → Monografias e Artigo: espaço simples.

Do texto para as citações diretas e das mesmas para o texto → espaço 1,5.

ENTRADA DE

PARÁGRAFO 1,25 cm a partir da margem esquerda.

DIVISÃO DO

TEXTO

Numeração progressiva, de acordo com o Sumário. Em divisões a partir de um

parágrafo usar alíneas (letras minúsculas, seguindo a ordem alfabética) no nível da

margem dos parágrafos (2 cm).

TÍTULOS DO

TEXTO

Fonte: Times New Roman, 12.

Itens principais → em caixa alta (letra maiúscula), negrito e começando folha com

numeração de acordo com o sumário.

Itens secundários → letras iniciais de cada palavra é normal, em negrito e numerados

de acordo com o sumário.

Itens terciários → letra normal, sem negrito e numerados de acordo com o sumário.

Localização → margem esquerda.

Os títulos são numerados com algarismos arábicos – o número é separado do título

apenas por um espaço; não usar ponto nem traço.

Títulos não numerados ficam centralizados (folhas pré-textuais e pós-textuais).

Em final de página o título não deve ficar sozinho; deve ser seguido de 2 espaços 1,5 e

por, no mínimo, duas linhas de texto.

TABELAS E

ILUSTRAÇÕES

Ilustrações são quadros, desenhos, fotos, gráficos, esquemas, fluxogramas, mapas,

organogramas, plantas baixas.

Títulos de tabelas e ilustrações → são centralizados, em negrito, fonte tamanho 12 e

com a 1ª letra da 1ª palavra em maiúscula. Quando há necessidade de indicação

bibliografia (Fonte), esta fica sempre na parte de baixo e fonte (letra) tamanho 10.

Ilustrações e tabelas seguem as seguintes normas:

a) podem ser inseridas no texto, ou como apêndice (quando produzida pelo autor do

trabalho) ou como anexo (quando retirada de bibliografia e de outras fontes).

b) espaçamento → entre a ilustração e o texto → 2 espaços 1,5.

→ entre a ilustração e seu título → 1 espaço 1,5.

c) numeração → a numeração das ilustrações e tabelas é feita em algarismos arábicos,

de modo seqüencial por tipo de ilustração.

d) título → para tabelas o título fica acima e para as ilustrações o título fica abaixo.

NOTAS DE

RODAPÉ

São separadas do texto por uma linha de 3 cm a partir da margem esquerda.

Usar notas de rodapé somente para notas explicativas.

Espaço simples entre linhas.

Letra tamanho 10.

Numeração seqüencial para todo o texto.

TEXTO

É constituído pela parte introdutória, pelo desenvolvimento e pela conclusão do

trabalho.

Deve ser organizado em títulos e subtítulos. Os títulos principais devem ser iniciados

em nova folha.

O alinhamento é justificado.

BIBLIOGRAFIA

É a lista de obras consultadas para a redação de um trabalho que não tem caráter

científico.

Deve se organizada de acordo com a norma da ABNT 6023, com alinhamento

justificado.

REFERÊNCIAS

É a lista de obras citadas no trabalho; obras somente lidas, mas não citadas, não

podem constar desta lista. É exigida em trabalhos científicos como projeto de

pesquisa, artigo e monografia. Deve ser organizada de acordo com a norma da ABNT

6023, ou seja, alinhadas semente à margem esquerda do texto, em espaço simples e

separadas entre si por espaço duplo.

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3 MODALIDADES DE TRABALHOS ACADÊMICOS

São apresentadas as orientações essenciais para a elaboração dos seguintes trabalhos

acadêmicos: fichamento, resumo, resenha, projeto de pesquisa, banner, relatório de pesquisa,

relatório de prática de laboratório, artigo científico, trabalho de conclusão de curso de

graduação.

3.1 Fichamento

Consiste em um trabalho acadêmico que objetiva a organização de textos pesquisados,

a seleção e identificação de dados importantes das obras lidas. Sua classificação dependerá do

conteúdo de registro, podendo ser bibliográfico, de citações, de resumo e de comentário

(MARCONI; LAKATOS, 2005).

A ficha bibliográfica objetiva registrar os seguintes dados da obra: campo do saber,

problemas, conclusões, contribuições. A de citações objetiva a reprodução fiel de trechos da

obra conforme normas para apresentação de referenciais. A de resumo ou esboço consiste em

uma síntese clara e concisa das ideias principais da obra, enquanto a de comentários registra a

crítica do conteúdo da obra, uma interpretação do leitor. Já a ficha de catalogação é utilizada

para arquivamento de fontes bibliográficas (comumente encontrada como sistema de arquivo

de obras em bibliotecas) e objetiva a descrição de dados da obra (identificação do autor, título,

editora, além da referência e do número de registro no sistema da biblioteca, quanto apresenta

este fim), para consulta em ordem alfabética por meio de fichários (GIL, 2002; MARCONI;

LAKATOS, 2005).

Apresenta a seguinte estruturação:

a) cabeçalho: título e subtítulo, área de conhecimento, número ou letra indicativos da

sequência de registro da ficha;

b) referência bibliográfica: conforme normas da ABNT;

c) corpo ou texto: conteúdo (que dependerá do tipo de ficha elaborado);

d) local de consulta da obra (elemento opcional).

Veja modelo abaixo:

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CABEÇALHO

Título

Subtítulo

Área de conhecimento

Número / ficha

REFERÊNCIA DA OBRA

CORPO DO TEXTO (depende do tipo de ficha: finalidade)

LOCAL DE COLETA DAS INFORMAÇÕES (ACERVO)

3.2 Resumo

É um gênero textual que seleciona e apresenta, de forma organizada, os pontos

fundamentais de outro texto. É a redução de um texto, conservando-se as informações

necessárias à compreensão do mesmo. Não existe um tamanho definido, mas precisa de

Leitura, Redação e Revisão.

Apresentam-se os tipos:

a) Resumo indicativo: mais breve, compõe-se apenas da ideia principal, não

apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. Digitado em bloco único, é

utilizado em notas e comunicações (50 a 100 palavras), “orelhas” de livros, artigos

de periódicos e trabalhos de conclusão de curso (100 a 250 palavras), relatórios

técnico-científicos, dissertações e teses (150 a 500 palavras). É apenas um

indicativo do que trata o texto, não substituindo a consulta ao original.

b) Resumo informativo: expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões,

podendo substituir a consulta ao texto original (MEDEIROS, 2003). Por isso, é o

mais extenso dos resumos, podendo chegar a cerca de 20% do texto completo. Ao

se resumir um livro (ou parte dele), um artigo etc., o texto deve ser redigido como

um todo, com poucas divisões internas e sem se imitarem as divisões de capítulos /

itens do livro ou do artigo que estão sendo resumidos.

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c) Resumo crítico: consiste na análise crítica de um texto. É também chamado de

resenha ou recensão. Os resumos críticos, por suas características especiais, não

estão sujeitos a limite de palavras (MEDEIROS, 2003).

O resumo apresenta a seguinte estrutura: capa, texto com introdução, desenvolvimento

e conclusão e referências bibliográficas. Veja o modelo abaixo:

Título

Texto: Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Referências bibliográficas

3.3 Resenha

Também é chamada de análise bibliográfica, revista de livros, recensão crítica ou

resumo crítico. É um tipo de trabalho científico ou acadêmico, com juízo crítico. É uma

exposição objetiva apresentando o conteúdo, realizando uma análise crítica e formulando um

conceito sobre a obra. Tem por objetivo o desenvolvimento da capacidade de comunicação

escrita, de análise e visão crítica do saber elaborado.

Consiste em uma apresentação das ideias do autor da obra lida, adicionando-se uma

análise a respeito de seu conteúdo por meio da efetuação de comentários, questionamentos,

posicionamentos e impressões pessoais. Como orientações gerais à sua construção, orienta-se:

buscar conhecimento integral da obra mediante leitura aprofundada; esclarecer o vocabulário

e os conceitos utilizados pelo autor; e avaliar com base em argumentos bem estruturados,

12

10

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fundamentados e tanto quanto possível, imparciais (evitar simpatias e antipatias de cunho

sentimental).

Apresenta os seguintes elementos: título, autor resenhista, referência bibliográfica,

biografia do autor resenhado, apresentação da obra, crítica do resenhista. Veja o modelo

abaixo:

Título

Autor resenhista(*)

Referências bibliográficas

Biografia do autor resenhado

Apresentação da obra

Crítica do resenhista

________ * dados do resenhista

3.4 Projeto de Pesquisa

É o documento que descreve todos os procedimentos necessários para a realização de

uma pesquisa. A elaboração do projeto de pesquisa é regulamentada pela Norma ABNT

15287, cuja edição mais atualizada é de dezembro de 2006.

A estrutura do projeto de pesquisa, conforme a Norma ABNT 15287, é:

TEMA

DELIMITAÇÃO DO TEMA

Problematização

Hipóteses INTRODUÇÃO

Justificativas

Objetivos

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

METODOLOGIA

RECURSOS

CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS

Veja modelo ao lado: CAPA

FOLHA DE ROSTO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

METODOLOGIA

RECURSOS

CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS

3.5 Banner

É utilizado para expor um trabalho em eventos técnico-científicos, podendo ser

dispensada a exposição oral pelo autor. Deve ser elaborado conforme a estrutura a seguir

apresentada, com a dimensão de 1, 20 m de comprimento e 90 cm de largura.

TÍTULO – título da pesquisa em caixa alta.

AUTOR – nome do autor (ou autores), com o último sobrenome em caixa alta.

ORIENTADOR – nome do orientador, com o último sobrenome em caixa alta.

QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA DO AUTOR E ORIENTADOR – indicar o curso e

instituição do autor, bem como a titulação e instituição do orientador.

INTRODUÇÃO – descrever a relevância do tema da pesquisa e o problema

investigado em até 6 linhas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OBJETIVOS – indicar os objetivos da pesquisa, destacando o geral e os específicos.

METODOLOGIA - descrever os métodos e materiais utilizados, amostra, local da

pesquisa etc., em até 6 linhas.

RESULTADOS – descrever os resultados da pesquisa em até 6 linhas. Pode conter

tabelas, quadros, gráficos, figuras, etc.

CONCLUSÃO – indicar as principais conclusões da pesquisa em até 6 linhas. Pode

ser na forma de tópicos.

Veja o modelo:

Logomarca

da Instituição Título do trabalho Nome do Autor

Nome do Orientador

INTRODUÇÃO

OBJETIVO

METODOLOGIA

RESULTADOS

CONCLUSÃO

3.6 Relatório de Pesquisa

Consiste na descrição de uma atividade desenvolvida, solicitada pelo professor, na

qual se apresenta, de modo organizado, as ações realizadas durante a atividade. Contempla os

elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, sumário) e, na sequência, três partes: introdução

(apresentação das atividades a serem relatadas, relevância das mesmas e objetivos

pretendidos); relato das atividades (em sequência lógica e cronológica, apontando-se

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dificuldades e facilidades e demonstrando impressões pessoais a respeito das atividades) e

conclusão (constatações, impressos gerais das atividades, sugestões). Após, apresentam-se

bibliografia e anexos (TEIXEIRA, 2005).

Silva e Silveira (2007) expõem que um relatório pode ser de quatro tipos: técnico-

científico (apresenta informações de experiências, investigações, métodos, processos, etc.), de

viagem (descrição de informações sobre a viagem realizada, indicando-se informações da

mesma como objetivo, atividades, datas, participantes), administrativos (relato de atuação

administrativa comunicado à autoridade superior ao término da atividade) e de estágio

(registro de atividades desenvolvidas pelo estagiário, sendo orientado pelo professor e

exigindo detalhamentos de tais atividades).

Apresenta a seguinte estruturação:

CAPA

FOLHA DE ROSTO

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

RESUMO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 METODOLOGIA

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

APÊNDICES (opcional)

ANEXOS (opcional)

Obs.: A extensão do resumo de um relatório deve ser de até 250 palavras e deve ser

seguido de palavras-chave (de 3 a 5

3.7 Relatório de Atividade Prática

É o documento que relata os procedimentos de uma prática em laboratório

(Enfermagem), visitação, apresentando seus resultados e conclusão. Não tem regulamentação

pela ABNT.

Apresenta a seguinte estrutura:

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CAPA

FOLHA DE ROSTO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 METODOLOGIA

3 RESULTADOS

4 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

Veja um pequeno comentário:

INTRODUÇÃO – justificativa da prática no contexto da disciplina e seus

objetivos (gerais e específicos).

METODOLOGIA – descreve como a prática foi realizada, o método

utilizado, as técnicas de coleta de dados, os materiais utilizados e como os

dados foram analisados. Este item também pode ser denominado

MATERIAL E MÉTODOS.

RESULTADOS – é a descrição dos resultados da prática, podendo ter

tabelas, quadros e figuras.

CONCLUSÃO – é o fechamento do relatório, devendo responder aos

objetivos da prática e ressaltando a importância dos achados.

REFERÊNCIAS – é a lista de livros, artigos e outras publicações que

serviram como subsídios para a realização da prática. Deve ser organizada

de acordo com a norma ABNT 6023. O item não é numerado, pois é

elemento pós-textual.

ANEXOS – são informações complementares, como documentos e

ilustrações, retirados das fontes consultadas e que não puderam ser

inseridos no item Resultados, mas são importantes para a melhor

compreensão dos resultados da prática. O roteiro da prática também é

classificado como anexo.

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3.8 Artigo Científico

Texto que relata a investigação de um tema, tendo uma extensão menor que uma

monografia. Há dois tipos de artigos que podem ser produzidos pelo pesquisador, de acordo

com a norma ABNT 6022/2003: o artigo original e o artigo de revisão.

O artigo original é produzido a partir de uma pesquisa prática, apresentando a

metodologia utilizada, os resultados encontrados e a conclusão. O artigo de revisão discute

um tema com base em informações já publicadas, sendo produzido a partir de uma pesquisa

bibliográfica.

3.8.1 Estrutura do artigo

* Artigo Original → Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais.

São os relatos de experiências de pesquisa, estudo de caso etc. Apresenta os seguintes

elementos: título, autor, resumo, palavras-chave (de 3 a 5), introdução, referencial teórico,

metodologia, resultados e discussão (pode conter tabelas e ilustrações), conclusão, abstract,

keywords, referências. Pode incluir apêndices e anexos, se necessário. Informações sobre o

autor devem ser indicadas na primeira página, em nota de rodapé.

* Artigo de Revisão → Parte de uma publicação que resume, analisa e discuti informações já

publicadas. Seus elementos são: título, autor, resumo, palavras-chave, introdução, discussão

do tema com base em pesquisa bibliográfica, conclusão, abstract, keywords, referências. Pode

incluir anexos, se necessário. Informações sobre o autor devem ser indicadas na primeira

página, em nota de rodapé.

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3.8.2 Modelo de um Artigo Científico

TÍTULO

Autor (es)*

RESUMO

Palavras-chave:

INTRODUÇÃO

DESENVOLVIMENTO

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

* Qualificação do autor

Obs.: Fica estabelecido na CHRISFAPI que sendo solicitado para fins acadêmicos, não há

necessidade de Resumo na 2ª língua (Abstract).

17

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3.9 Modelo de Capa de trabalho acadêmico/científico

A CHRISFAPI estabeleceu como modelo-padrão para a capa de qualquer trabalho,

acadêmico ou científico o que se segue.

O modelo de capa para trabalhos de conclusão de curso é apresentado no próximo

capítulo.

ASSOCIAÇAO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI

CURSO: PERÍODO:

DISCIPLINA:

PROFESSOR:

ALUNO:

TÍTULO

LOCAL

ANO

18

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4 ESTRUTURA GERAL DE UMA MONOGRAFIA

Como a Instituição possui vários cursos de graduação e cada um tem o seu Projeto

Pedagógico de Curso (PPC), as coordenações terão livre arbítrio para escolher o formato do

trabalho conclusão de curso.

Dentre eles citamos: Monografia, Projeto de Intervenção, Artigo Científico, etc.

Como todo TCC tem uma estrutura, apresentamos a estruturação de uma monografia.

Veja o quadro abaixo:

4.1 Elementos Pré-Textuais, Textuais e Pós-Textuais

Introdução

Folha de Aprovação

Elementos pós-textuais

Elementos textuais

Elementos pré-textuais

Folhas contadas SEM

Numeração impressa

Folhas contadas COM

Numeração impressa

Capa

Folha de rosto

Dedicatória

Agradecimentos

Epígrafe

Resumo em língua portuguesa

Resumo em língua estrangeira

Lista de ilustrações

Lista de tabelas

Lista de abreviaturas e siglas

Lista de símbolos

Sumário

Desenvolvimento

Conclusão

Referências

Apêndice

Anexo

19

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ASSOCIAÇAO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI

CURSO

NOME DO ALUNO

TÍTULO

NOME DO ALUNO

TÍTULO

(Nota explicativa)

PIRIPIRI-PIAUÍ

ANO

4.2 Modelo de Capa TCC

PIRIPIRI-PIAUÍ

ANO

Todos os elementos são centralizados;

A fonte do título é 14, negritado, dos demais elementos é 12 sem negrito;

4.3 Modelo de Folha de Rosto

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NOME DO ALUNO

TÍTULO

Nota explicativa

Monografia aprovada em __/__/__

BANCA EXAMINADORA

_____________________

Prof.........

Orientador

____________________

Prof. ..........

Examinador

Obs.: A nota deve explicar: a natureza do trabalho, objetivo, dados da Instituição e o nome do

orientador ou professor que solicitou o trabalho.

Modelo:

Monografia apresentada ao Curso _____, da

Christus Faculdade do Piauí , como requisito parcial

para obtenção do título de graduado em _______

Prof.Orientador : ______________________

4.4 Modelo de Folha de Aprovação

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4.5 Critérios da Avaliação do TCC

A equipe de professores leva em consideração os seguintes Critérios para

Avaliar os TCCs.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO I

1. ASPECTOS FORMAIS

1.1. Elementos pré-textuais: capa, folha de rosto, errata, folha de aprovação,

dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo em português, abstract em

idioma estrangeiro, listas de gráficos, tabelas e siglas, listas de ilustrações,

abreviaturas, símbolos e sumário.

1.2. Elementos textuais: Introdução, desenvolvimento e conclusão.

1.3. Elementos pós-textuais: bibliografia, glossário, apêndice, anexo, índice.

Formação conforme ABNT: títulos e subtítulos, citações, numeração de

páginas, notas de rodapé.

2. ASPECTOS LÓGICOS

2.1. Coerência entre objetivos e o problema e do título com conteúdo do

trabalho. Eficácia na utilização do tempo da apresentação (máximo 20 min.).

Correlação com o referencial teórico. Seqüência lógica na apresentação.

2.2. Contextualização, questões de pesquisa, categorias teóricas. Formulação

e delimitação do problema e formulação dos objetivos e hipóteses.

3. ASPECTOS LINGUISTICOS

3.1. Correção, clareza e precisão: na introdução, na expressão e na linguagem.

3.2. Segurança na exposição das idéias.

4. ASPECTOS METODOLÓGICOS

4.1. Método, instrumentais, critérios e procedimentos. Habilidade e qualidade

na utilização de técnicas e materiais de apoio (ilustração, diagramas, tabelas e

gráficos). Qualidade da Apresentação Gráfica.

4.2. Clareza: na redação, na estrutura e na organização do texto. Apresentação

da metodologia empregada no trabalho. Adequação dos recursos tecnológicos

utilizados.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO II

5. ASPECTOS DA DEFESA ORAL

5.1. Apresentação: Capacidade de síntese, principais resultados e

encaminhamentos de outros aspectos para futuras pesquisas.

5.2. Contextualização: Apresentação da justificativa para realização do

estudo. Contextualizou o trabalho.

5.3. Argüição: Domínio, segurança e qualidade das argumentações e das

respostas.

5.4. Nível de profundidade do assunto. Apresentou análise dos dados coerente

com as conclusões e os objetivos traçados.

5.5. Clareza na apresentação dos resultados do trabalho e no encerramento da

apresentação.

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5 NORMAS DE CITAÇÕES

Citação é a menção no texto de informações extraídas de uma fonte, com o propósito

de fundamentar, comentar ou ilustrar o texto. As citações são regulamentadas pela Norma

ABNT 10520.

5.1 Tipos de Citações

* Citação Direta Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

* Citação Indireta Texto baseado na obra do autor consultado.

* Citação de Citação Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso

ao original. Neste caso a expressão apud- citado por, conforme, segundo – deve ser usada no

texto, indicando sobrenome do(s) autor(es) do documento não consultado, seguido da data, da

expressão apud e da citação do documento consultado.

5.2 Apresentação de Citações Diretas

A indicação da(s) página(s) consultada(s) é obrigatória nas citações diretas. Deve

seguir o ano de publicação, separada deste por vírgula e precedida pelo termo p. (p minúsculo

ponto).

Com até três linhas (curta) devem ser incorporadas ao parágrafo entre aspas.

Exemplos

De acordo com as conclusões de Sinhorini (1983, p.20), “o BCG induz à formação de

lesão granulomatosa, quer na ausência, quer na presença da hipersensibilidade especifica

detectada pelo PPD”.

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Ou

As citações referem-se aos “elementos retirados dos documentos pesquisados durante

a leitura da documentação e que se revelaram úteis para corroborar as idéias desenvolvidas

pelo autor{...}” (SEVERINO, 2000, P.106)

Com mais de três linhas (longa) devem figurar abaixo do texto, com recuo de 4 cm da

margem esquerda, espaço entrelinhas simples, letra tamanho 10 e sem aspas. As citações

diretas devem ser separadas do texto que as precede ou que as sucede por um espaço de 1,5

entrelinhas.

Exemplos

Com a chamada do texto:

A pesquisa é, ao mesmo tempo, um processo de descoberta e de invenção. Há um

elemento de criatividade, lúdico, envolvido na atividade de investigação científica.

O problema que se coloca desde o inicio é: por onde começar? Uma sugestão é

começar com um professor ou um especialista no tema que você selecionou, ou

mesmo com um bibliotecário. Eles poderão indicar uma bibliografia básica a ser

consultada, alguns sites confiáveis para serem acessados etc. O orientador também

deve ser bastante consultado nesse momento do trabalho. É contraprodutivo sair

como um louco em busca de informações, seja em bibliotecas ou na web.

(MÁTTAR NETO, 2002, p. 145).

Com chamada do(s) autor(es):

Segundo Cervo e Bervian (2002, p. 88):

Praticamente todo o conhecimento humano pode ser encontrado nos livros ou em

outros impressos que se encontram nas bibliotecas. A pesquisa bibliográfica tem

como objetivo encontrar respostas aos problemas formulados, e o recuso é a

consulta dos documentos bibliográficos.

5.3 Apresentação de Citação Indireta

Exemplo 1

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Ao estudarem o serviço de urgência da FOB/USP. Ferreira Junior e Damante

(1998) observaram que a maioria dos pacientes analisados foi atendida uma única vez (56%) e

que somente 12% utilizaram o serviço por mais de três vezes. Baseados nos resultados nos

resultados obtidos, os autores concluíram que não houve formação de clientela no período

estudando.

Ou

No serviço de urgência de FOB/USP a maioria dos pacientes é atendida uma

única vez (56%) e somente 12% utilizam o serviço por mais de três vezes, ficando

caracterizado, desta forma, a não formação de clientela (FERREIRA JÚNIOR; DAMANTE,

1998).

Exemplo 2

Gibson, Blasberg e Hill (1993) avaliando o serviço de emergência dental do

Hospital de Universidade de Vancouver (Canadá) verificaram que o procedimento mais

frequentemente realizado foi a pulpectomia, que totalizou 45% dos tratamentos e somente

11,7% foram de extração.

Ou

O procedimento de urgência odontológica mais frequentemente realizado no

Hospital de Universidade de Vancouver (Canadá) foi a pulpectomia, que totalizou 45% dos

tratamentos e somente 11,7% foram de extração (GIBSON BLABERG; HILL, 1993).

Exemplo 3

Widstrom et al. (1988), na Finlândia, disseram que 63,0% dos pacientes procuram

por atendimento de emergência por razão de estarem sentido dor de dente.

Ou

A principal razão por procura de atendimento de emergência odontológica é a

presença de dor (WIDSTROM et al, 1988).

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Exemplo 4

Os trabalhos de Abramowicz, Gil e Martins (1976), Belan (2000), Chaise (2001),

Ramos (1997) e Silva Netto, Polloni e Grisi ((1993/1994) exibem resultado similares:

predomínio de adultos jovens e diminuição gradativa no número de pacientes em idades

superiores a 50 anos.

Ou

O predomínio de adultos jovens e diminuição gradativa no número de pacientes

em idades superiores a 50 anos em serviços de atendimento odontológico de Instituições de

ensino é fato relatado frequentemente na literatura (ABRAMOWICZ; GIL; MARTINS, 1976,

BELAN, 200; CHAISE, 2001; RAMOS, 1997; SILVA NETTO; POLLONI; GRISI,

1993/1994)

5.4 Apresentação de Citação de Citação

Exemplo

Black (1908, apud MONDELLI et al. 2003) propôs duas classificações distintas:

uma baseada nas áreas dos dentes suscetíveis à cárie e outras que reuniu cavidades que

requerem técnicas semelhantes de instrumentação e restauração, denominada artificial.

NOTA: Nas referências irá contar a obra que se teve acesso.

MODELLI, J. et al. Dentística: procedimentos pré-clínicos. 2 . ed. São Paulo: Santos, 2003.

Este tipo de citação só deve ser utilizado nos casos em que realmente o documento original

não pode ser recuperado (documentos muito antigos, dados insuficientes para a localização do

material, etc.).

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6 NORMAS DE REFERÊNCIAS

Apresentação padronizada de identificações individuais do conjunto de elementos

descritivos de documentos (livros, capítulos de livros, documentos legais, artigos, revistas,

etc.) utilizados para a fundamentação teórica do trabalho acadêmico. Sugere-se a aplicação

das normas da ABNT (NBR 6023:2002) para a sua confecção.

6.1 Elementos da Referência

De acordo com NBR 6023:2002 da ABNT, os elementos essenciais são: autor (es),

título, edição, local, editora e data de publicação.

Exemplo:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.

6.2 Regras de Apresentação das Referências

Exemplo de referência de documentos normativos (entidades):

BRASIL. Resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde.

Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres

humanos. Brasília: Ministério da Saúde.

Exemplo de referência documentos jurídicos (legislações):

BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,

DF: Senado, 1998.

Exemplo de referência de livro no todo:

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RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31 ed. Petrópolis: Vozes,

2003.

ALMEIDA, M. C. P.; ROCHA, S. M. M. O trabalho de enfermagem. São Paulo:

Cortez, 1997.

Exemplo de referência de capítulo de livro:

BOSSO, D.; ANTONELLI, G.; FARIA, S. M. R. Educação: competência do enfermeiro

supervisor. In: CUNHA, K. C. (org.) Gerenciamento na enfermagem: novas práticas e

competências. São Paulo: Martinari, p. 11-28, 2005.

Exemplo de referência de documento on-line:

PASSOS, R.; SANTOS, G. C. Como elaborar um relatório técnico-científico (RTC)

Disponível em: <http://www.bibli.fae.unicamp.br/relat2.html>. Acesso em: 20 mai 2006.

Exemplo de referência de e-mails:

ALMEIDA, M.P. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por

[email protected] em 12 jan. 2002.

Exemplo de referência de publicação periódica (artigos de revistas):

CARVALHO, V. Cuidando, pesquisando e ensinando: acerca de significados e implicações

da prática da enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem. v.12, n.5, p.806-15, set./out.

2004.

PEDUZZI, M.; ANSELMI, M. L. O processo de trabalho de enfermagem: a cisão entre

planejamento e execução do cuidado. Rev Bras. Enferm., Brasília, v.55, n.4, p.392-398,

jul./ago. 2002.

Exemplo de referência de dicionários no todo:

HOUAISS, A. Minidicionário Houaiss da língua portuguesa. 2. Ed. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2004.

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Exemplos de referência de trabalhos de conclusão de curso (dissertação, tese, monografia):

MEIER, M.J. Tecnologia em enfermagem: desenvolvimento de um conceito. Florianópolis,

2004. 216f. Tese (Doutorado em Enfermagem), Setor de Ciências da Saúde, Universidade

Federal de Santa Catarina, 2004.

TAUBE, S.A.M. O processo de trabalho da enfermeira na central de material e

esterilização: uma perspectiva tecnológica aos instrumentos. Curitiba, 2006. 220f.

Dissertação (Mestrado em Enfermagem), Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal

do Paraná, 2006.

Exemplo de referência de documento em CD-ROM:

KOOGAN, A., HOUAISS, A. (ed). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta,

1998. 5 CD-ROM.

Exemplo de referência de jornais no todo:

FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo: Grupo Folha, ano 83, n.27043, 18 abr. 2003.

Exemplo de referência de jornais em partes:

SARAMAGO, J. O fator Deus. Folha de São Paulo, São Paulo, 19 set. 2001. Guerra na

América, especial, p.8.

Exemplo de referência eventos como um todo:

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TURISMO DA REDE MERCOCIDADES, 2002,

Porto Alegre, Anais... Porto Alegre: Rede Mercocidades, 2002.

Exemplo de referência eventos eletrônicos:

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TURISMO DA REDE MERCOCIDADES, 4., 2002,

Porto Alegre. Anais eletrônicos... Porto Alegre: Rede Mercocidades, 2002. Disponível em:

http://www.proppff.uffe.br/anais/anais/htm. Acesso em: 21 nov. 2000.

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7 APRESENTAÇÃO DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES

As tabelas e ilustrações são utilizadas para facilitar a compreensão de resultados da

pesquisa, permitindo uma exposição mais objetiva e sintética na relação entre dados.

As tabelas são indicadas para apresentação de dados estatísticos. Devem ficar

destacadas do texto por dois espaços 1,5 tanto acima como abaixo. São fechadas por uma

linha horizontal acima e abaixo; ficam abertas nas laterais. Recebem numeração consecutiva

no texto, mesmo que inseridas em itens distintos. Por exemplo: Tabela 1; Tabela 2; Tabela 3;

etc. Usar sempre algarismos arábicos. O titulo da tabela deve ficar na parte de cima,

centralizado, com iniciais de cada palavra em letra maiúscula. Em tabela copiada de livro ou

outra fonte, na parte de baixo deve ser indicada o autor, ano e página. No caso de tabela

gerada com os próprios dados da pesquisa realizada, esta informação é dispensável. Quando a

tabela for extensa, o autor tem três alternativas: a) diminuir o tamanho da letra ate ficar no

espaço de uma só página. Tomando o cuidado de ficar legível; b) deixar a tabela como

apêndice; c) dividir a tabela em duas páginas, usando abaixo a palavra “continua” e na página

seguinte, repetir o cabeçalho (alternativa a ser evitada). A tabela deve ser inserida o mais

próximo possível do trecho a que se refere e sempre precedida se sua menção no texto.

De acordo com s norma ABNT 14724, que regulamenta os trabalhos acadêmicos, as

ilustrações compreendem os quadros, fotografias, gráficos e outras formas de apresentação de

dados diferentes de tabela. Sua identificação aparece sempre na parte inferior, precedida da

respectiva designação e número. Exemplo: Quadro 1; Quadro 2: etc.; ou então: Gráfico 1;

Gráfico 2; etc. Todas as ilustrações, com exceção dos quadros, podem ter a designação

genérica de “Figura”. Em ilustração copiada de livro ou outra fonte, na parte de baixo deve

ser indicada o autor, ano e página. No caso de ilustração gerada com os próprios dados da

pesquisa realizada, esta informação é dispensável. Assim como a tabela, a ilustração deve ser

inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere e sempre precedida de sua menção

no texto.

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7.1 Modelos de Folhas de Tabelas e Ilustrações

ILUSTRAÇÃO

2 espaços 1,5

Gráfico 1 – Distribuição percentual de

amostra...

2 espaços 1,5

ILUSTRAÇÃO

2 espaços 1,5

Colégio Local N° Alunos

Christus

Santana

Imperial

Piripiri

Piripiri

Piripiri

679

120

80

Quadro 1 – Escolas Particulares e

números de alunos...

2 espaços 1,5

ILUSTRAÇÃO

2 espaços 1,5

Figura 2 – Quadro do surrealismo...

2 espaços 1,5

TABELA

2 espaços 1,5

Tabela 1 – Número de alunos por faixa

etária da escola Christus....

Faixa etária nº %

2,5 – 5 100 25

6 – 10 150 25

11 – 18 200 50

2 espaços 1,5

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8 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A Christus Faculdade do Piauí – CHRISFAPI, objetivando a unificação dos trabalhos

acadêmicos da referida instituição, tem a grata satisfação de apresentar ao corpo discente e

docente de seu quadro, este Manual que vem contribuir com a execução das tarefas solicitadas

em cada curso oferecido.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas e Técnicas, serviu de base para a

confecção desse material que muito ajudará a todos que fazem essa instituição de ensino.

Gostaríamos que todos fizessem bom uso deste trabalho aqui apresentado e que

realmente pudessem construir novos conhecimentos a fim de se destacarem como acadêmicos

e profissionais.

Por fim, a CHRISFAPI, por meio deste Manual, ratifica a sua preocupação com a

qualidade nos estudos e acredita que onde há Responsabilidade, Ética, Compromisso e

Dedicação, haverá bons frutos.

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REFERÊNCIAS

FURASTÉ, P. A. Normas técnicas para o trabalho científico, que todo mundo pode

saber, inclusive você: explicação das Normas da ABNT. 11 ed. Porto Alegre: s.n., 2002.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LEHFELD, N. Metodologia e conhecimento científico: horizontes virtuais. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2007.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. V. Fundamentos da metodologia científica. 6.ed. São

Paulo: Atlas, 2005.

MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5.ed.

São Paulo: Atlas, 2003.

MULLER, M. S.; CORNELSE, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e

monografias. 5.ed. Londrina: Eduel, 2003.

SECAF, V. Artigo Científico: do desafio à conquista. São Paulo: Reis Editorial, 2000.

SILVA, J. M. da; SILVEIRA, E. S. da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e

técnicas. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 2.ed. Petrópolis,

RJ: Vozes, 2005.

LEOPOLDINO, Valéria de Deus; LOPES, Antônia Osima; VALE, Mª Joseci Lima

Cavalcante. Manual de Normalização para trabalhos acadêmicos. Teresina: FACID, 2007.

TAUBE, Samanta Andrine Marschall. Manual de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos:

sugestões para padronização de trabalhos acadêmicos do CESCAGE. Ponta Grossa:

CESCAGE, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e

documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2006.

_______________. NBR 6022; informação e documentação: artigo em publicação periódica

científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______________. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de

Janeiro, 2002.

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