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Manual de ITIC
Unidade 3: Internet
Internet Internet
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1. A Internet: Origens, evolução e arquitetura de base
Origens e evolução da Internet
A Internet surgiu nos Estados Unidos. Em 1972, a DARPA (Defense Advanced Research
Projects Agency) apresentou a ARPANET, uma rede de comunicações que interligava os
super computadores da defesa americana. Baseada nesta e nos protocolos adotados,
surgiram outras redes, como a expansão para a rede MILnet, exclusivamente com fins
militares, e a NSFnet (National Science Foundation), fins
científicos.
Foi no âmbito desta última que o fenómeno Internet se
desenvolveu de forma significativa. A década de 80 revelou-
se como impulsionadora desta tecnologia, com os
contributos obtidos pelo reconhecimento dos seus serviços,
quer pelas Universidades, quer por instituições comerciais,
que viram neste novo meio de comunicação um mercado a
explorar.
A adoção de um conjunto de protocolos, pela ARPANET, permitiram às universidades,
centros de investigação, outros departamentos militares e governamentais americanos
criarem as suas próprias redes.
A base da arquitetura da Internet – os Protocolos TCP/IP
A base tecnológica do funcionamento da Internet é constituída pelos protocolos TCP/IP
(Transmission Control Protocol / Internet Protocol).
Foram estes protocolos que criaram, pela primeira vez, uma arquitetura geral de redes de
computadores, baseada em camadas ou níveis diferenciados de funções.
Os protocolos TCP/IP asseguram um sistema de transmissão eficiente e flexível para
poder funcionar sobre qualquer infraestrutura de comunicação, desde que as máquinas
interligadas contenham o software que implemente esses protocolos.
TCP (Transmission Control Protocol) – Protocolo que define o conjunto de
regras para estabelecer a ligação e a comunicação.
IP (Internet Protocol) – Protocolo que define a forma como um determinado
computador é reconhecido na Internet ou seja, o seu endereço IP. O endereço IP é
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de Alemanha
au Austrália
ca Canadá
es Espanha
us Estados Unidos
fr França
br Brasil
pt Portugal
de Alemanha
au Austrália
ca Canadá
es Espanha
us Estados Unidos
fr França
br Brasil
pt Portugal
constituído por um conjunto de quatro números de 0 a 255, separados por um
ponto, de acordo com a seguinte estrutura: ***.***.***.***
Acima dos protocolos TCP/IP, funcionam os protocolos das aplicações, sendo os mais
conhecidos os seguintes:
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo que possibilita a comunicação
entre computadores por correio eletrónico (E-mail – Electronic Mail).
FTP (File Transfer Protocol) – Protocolo que possibilita a transferência de
ficheiros através da Internet. O utilizador pode copiar, para o seu computador,
documentos, programas informáticos, imagens, etc.
HTTP (HyperText Transfer Protocol) – Protocolo de transferência de hipertexto.
Mais usado na Internet para visualização das páginas. A Web assenta numa
tecnologia de transmissão de ficheiros escritos em HTML (Hyper Text Markup
Language), e “traduzidos” para uma imagem gráfica no ecrã do computador por
uma classe de software específico: os browsers.
Telnet (Emulação de Terminal) – associado ao serviço de acesso remoto aoutros
computadores.
2. Os endereços da Internet
com Comercial
edu Instituições de ensino
mil Instituições militares
org Instituições sem fins lucrativos
ac Instituições académicas
gov Domínios governamentais
int Internacionais
net Da Internet
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Endereços IP e DNS
As mensagens que circulam na Internet são encaminhadas para os
seus destinos com base no protocolo IP e nos endereços incluídos
nos cabeçalhos dos datagramas (pacotes das mensagens).
Cada máquina ligada à Internet tem um endereço único, formado
por 32 bits (4 bytes). Os endereços da Internet (endereços IP), quando são representados
numericamente, têm formatos como os dos seguintes exemplos:
128.103.40.204
192.82.127.249
Temos um conjunto de quatro números separados por pontos. Cada número pode variar,
teoricamente, entre 0 e 255.
Como os endereços numéricos não são fáceis de decorar por parte dos utilizadores, foi
criado, em paralelo, um sistema de endereçamento por nomes – o DNS ou Domain Name
System. Os domínios têm a ver com a organização das redes e sub-redes da Internet.
As últimas letras de um endereço designam um domínio de topo, que pode ser um país
ou um certo tipo de entidade.
Os endereços por nomes têm um formato do género dos seguintes:
www.microsoft.com
nssdc.gsfc.nasa.gov
mail.telepac.pt
A última parte em cada endereço (após o último ponto) indica o país a que pertence ou
o tipo de entidade de que se trata (se é uma entidade comercial, governamental,
educacional, etc.).
Na parte intermédia do endereço, é usual aparecer o nome da empresa ou instituição ou
a respetiva sigla. Essa parte do endereço designa efetivamente um determinado domínio
intermédio – que está registado na Internet e é identificado pelos routers ou gateways.
A primeira parte do endereço fornece, em muitos casos, uma indicação acerca do tipo de
serviço a que esse mesmo endereço está associado.
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Endereços URL
http://www.superserver.com/home.htm
Indicativo do protocolo da www (pode omitir-se)
Designação/endereço do site ou do servidor WWW (na maioria das vezes começa por www)
Indicação de uma página específica dentro do servidor (se não for indicada, será aberta a página principal do site).
O sistema WWW fez surgir um novo tipo de endereços, conhecido por: URL – Universal
Resource Locator.
Vejamos alguns exemplos de endereços URL:
http://www.w3.org/hypertext/
http://www.microsoft.com/tutorial/default.html
http://up.pt/ciup/cusi/cusi.html
A sua forma genérica é:
Protocolo://servidor/localização
Estes endereços tornam-se mais inteligíveis se os decompusermos em três partes distintas:
1. O prefixo – que indica o protocolo ou tipo de serviço de acesso;
2. O endereço do servidor – um endereço normal de um host da Internet;
3. O local da informação no computador.
A primeira parte de um endereço URL (1) – o prefixo – designa o tipo de serviço que é
utilizado para aceder à informação em causa; o caso mais comum é:
http:// - indica um servidor www (protocolo http);
Alguns outros prefixos possíveis são:
ftp:// - indica um servidor de FTP;
news – indica um servidor de news.
A segunda parte de um endereço URL (2) – que se situa entre as duas barras do prefixo e a
primeira barra que aparece no endereço – é um endereço normal de um computador ou
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site da Internet num determinado domínio; muitas vezes, os computadores que
desempenham funções de servidores da Web recebem a sigla WWW.
A terceira parte destes endereços (3), (que pode nem sequer existir ou ser mais ou menos
extensa), indica a localização da página, em termos de diretorias e subdiretorias, dentro
do computador indicado anteriormente, onde se encontra a informação que se visa aceder,
por exemplo: /tutorial/default.html.
3. Os principais tipos de serviços da Internet
A Internet oferece um conjunto diversificado de serviços telemáticos, dos quais destacamos
os principais:
Correio Eletrónico (e-mail);
Transferência de ficheiros (FTP);
Emulação de Terminal (Telnet);
Serviços de pesquisa de informação;
Fóruns de discussão (Newsgroups);
Conversação em direto (IRC);
Videoconferência; etc.
Correio Eletrónico (e-mail)
O correio eletrónico – ou e-mail, como é mundialmente conhecido – é um sistema que
possibilita o envio e a receção de mensagens eletrónicas por computador, para qualquer
utilizador da Internet, desde que tanto o emissor como o recetor possuam um endereço
eletrónico.
A principal vantagem do correio eletrónico sobre o correio tradicional é, sem dúvida, a sua
rapidez: em poucos segundos, uma mensagem pode viajar milhares de quilómetros, de um
continente para o outro.
O envio de uma mensagem de correio eletrónico para um outro utilizador da Internet
pressupõe, obviamente, o conhecimento do seu endereço de e-mail.
Os endereços de e-mail são do seguinte tipo:
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(que se lê: Xavier at mail.telepac.pt)
A primeira parte do endereço (no nosso exemplo, xavier) identifica um utilizador. A seguir
ao símbolo @ (que pode ler-se “arroba”ou “at”, em inglês) vem o endereço do servidor de
e-mail no qual o utilizador tem conta (espaço reservado para a receção de mensagens de e-
mail).
Transferência de ficheiros – FTP
A transferência de ficheiros é um serviço que permite o download e upload de ficheiros
de um posto cliente para um servidor.
Download - Transferência ou importação de ficheiros de um computador para o nosso.
Upload - Transferência ou exportação de ficheiros do nosso computador para outro
qualquer computador.
A transferência de ficheiros via FTP requer a utilização de programas adequados. No
entanto, o Firefox e o Internet Explorer permitem que se faça FTP diretamente deles sem que
seja necessário recorrer a outros programas.
O software que pode ser transferido (“descarregado” ou feito o download) para o nosso
computador pode ser classificado como:
Freeware – Software que pode ser “descarregado” e, posteriormente, utilizado
gratuitamente.
Shareware – Software que pode ser “descarregado” e testado gratuitamente mas
que, posteriormente, deverá ser registado.
Beta – Versões de software que ainda se encontra em desenvolvimento, mas que são
disponibilizadas para que os utilizadores as testem.
Emulação de Terminal – Telnet
O serviço de emulação de terminal ou Telnet permite a um utilizador ligar-se a um
computador da Internet e passar a trabalhar nele como se o seu computador local fosse um
terminal do outro (emulação de terminal ou terminal virtual).
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Isto permitirá consultar informação que se encontre disponível no computador remoto,
efetuar operações autorizadas, correr programas desse computador, etc.
Uma sessão de Telnet é iniciada com o comando telnet, seguido do endereço para onde se
quer efetuar a ligação; por exemplo:
telnet einstein.isti.pt ou, indicando o endereço IP: telnet 192.168.0.1
Quando se entra num computador através de telnet, normalmente, é-nos pedido:
Login (ou username) – a identificação do utilizador perante o sistema;
Password – palavra-passe para entrada nesse sistema.
World Wide Web – WWW
Quando falamos em Word Wide Web ou simplesmente WWW estamos a referir-nos nos
ao imenso conjunto de documentos existentes na Internet. Os
documentos existentes na Internet são escritos em linguagens especiais,
nomeadamente, HTML e Java e, para serem visualizados, é necessário
utilizar um programa adequado chamado browser.
Os browsers mais utilizados são o Internet Explorer e o Firefox, da Mozilla.
A informação visualizada na Internet é designada por “páginas” e encontra-se em
hipertexto. O conjunto de páginas temáticas de um determinado endereço (URL) na Web é
designado por “site” ou sítio.
Para aceder do browser a um sítio na World Wide Web é necessário conhecer o seu
endereço (localização específica).
Estrutura de um endereço: protocolo://serviço.entidade.domínio
Protocolo – http ou ftp;
Serviço – www;
Entidade – nome do computador ou servidor;
Domínio - indica-nos a organização ou país onde se encontra o computador.
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News – Newsgroups ou Usenet
News, Newsgroups ou Usenet são diferentes designações para um
outro tipo de serviço disponível na Internet. Este serviço está associado
ao conceito de fórum de discussão.
Trata-se de um sistema de troca de mensagens em espaços abertos
(fóruns) para que os seus utilizadores possam lançar temas de discussão,
que vão sendo desenvolvidos com os contributos de quem quiser fazer parte do grupo.
Os newsgroups formam uma rede especial na Internet, chamada Usenet. Não é uma rede
no sentido físico, mas como que uma sub-rede da Internet.
Exemplos de alguns grupos concretos:
news.newsgroups.questions: sobre os próprios newsgroups;
soc.rights: sobre os direitos humanos.
Também existem newsgroups organizados por países, em que a raiz (primeira parte) do
nome designa o país de origem do grupo; em Portugal, temos, por exemplo:
pt.geral: discussões gerais sobre Portugal;
pt.news: discussões sobre as news em Portugal.
Para ter acesso aos newsgroups, é necessário ter software cliente de news (por exemplo: o
Outlook Express) e acesso a um servidor de news (por exemplo: news.telepac.pt).
Conversação em direto - IRC
O IRC (Internet Relay Chat) é um sistema de comunicação dentro da Internet que permite a
conversação (Chat) por teclado e em direto e com vários utilizadores ao mesmo tempo.
Para aceder a um servidor de IRC será necessário instalar e configurar um
programa cliente de IRC (como, por exemplo, o mIRC), que poderá
facilmente ser adquirido na Internet (por exemplo, em www.mirc.co.uk).
Depois disso, será necessário aceder a um servidor de IRC, como, por exemplo, os da rede
PTNet, em Portugal.
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Para entrar num servidor de IRC é necessário preencher um formulário com alguns dados
pessoais (que não necessitam de ser verdadeiros) e um nickname (alcunha). A partir daí,
podemos ter acesso aos canais de chat da rede de servidores a que nos ligamos.
Videoconferência
Transmissão on-line de vídeo e som entre dois ou mais postos clientes. Permite o contacto
visual e sonoro entre pessoas que estão em lugares diferentes, recorrendo,
entre outros, a uma câmara web e um microfone, que podem ser mais ou
menos sofisticados consoante a preocupação em termos de qualidade de
som e de imagem.
4. Acesso à Internet: modalidades, equipamentos e fornecedores
do serviço de acesso
Tipos de acesso e equipamento necessário
Antes de se poder dizer o que é necessário para aceder à Internet, ter-se-á de distinguir os
diferentes tipos de acesso existentes. Assim, simplificadamente, podemos ter duas formas
principais de aceder à Internet:
1. Através de uma ligação direta à Internet: este tipo de ligação,
normalmente, é privilégio de grandes empresas ou instituições, como,
por exemplo, instituições militares ou governamentais, universidades,
etc., que têm dimensão e capacidade para possuírem endereços IP
próprios. As instituições que têm este tipo de ligação podem
considerar-se parte integrante ou membros da Internet.
2. Através de um fornecedor de acesso: neste caso existem ainda várias modalidades
possíveis de acesso, consoante as tecnologias disponibilizadas pelo fornecedor desse
acesso, como, por exemplo:
Linha telefónicas tradicionais – em que se utiliza obrigatoriamente o modem;
Linha RDIS – utiliza um adaptador próprio para esta rede e permite usar o
telefone e o acesso à Internet ao mesmo tempo;
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Redes de TV por cabo – acesso à Internet sobre o mesmo cabo que distribui
televisão;
Ligações ADSL – sistema que, embora utilize as redes telefónicas tradicionais,
permite atingir velocidades de transmissão muito superiores.
Instalar e configurar um modem no Windows
Para se conseguir aceder à Internet, via modem temos que efetuar previamente as seguintes
operações:
1. Instalação física do modem no computador;
2. Instalação do device drive (software de instalação) do modem
no Windows (ou outro sistema operativo) e a sua
configuração;
3. Criação e configuração de uma conta para o fornecedor de
acesso à Internet (ISP).
Depois de se ter instalado fisicamente o modem no computador, é necessário instalá-lo
também por software e configurá-lo no sistema operativo.
Atualmente, muitos dos novos dispositivos que instalamos num PC com Windows seguem
a tecnologia Plug and Play (PnP), o que faz com que os processos de instalação dos
respetivos device drives (ou controladores de dispositivos) e de configuração do Windows
sejam desencadeados automaticamente, logo que o sistema deteta um novo dispositivo.
Se for este o caso (um modem com tecnologia PnP), então, a primeira vez que o Windows
detetar o modem, é ativado um sistema de instalação. O processo de instalação do software
(driver) do modem é, então, efetuado de forma guiada. O próprio Windows procurará
automaticamente o driver necessário para o modem; caso não o encontre, terá de ser o
utilizador a indicar o caminho para ele – a indicação de uma drive de CD-ROM.
Fornecedores do serviço de acesso (ISP)
Em Portugal temos já uma grande quantidade de ISP ou fornecedores de acesso à Internet.
Muitos deles oferecem um serviço gratuito, com números de acesso telefónico a preços de
chamada local, cabendo ao utilizador pagar apenas o custo da ligação telefónica.
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5. Como ligar-se à Internet
Criar e configurar uma ligação ao fornecedor do acesso
Como já vimos, para nos ligarmos à Internet necessitamos de obter os dados de uma conta
num fornecedor do serviço de acesso (ISP).
Depois de obtidos os dados da nossa conta de acesso, teremos de criar uma ligação ao
fornecedor (ISP) desse acesso à Internet; para isso podemos ter duas alternativas:
1. Instalar o software obtido do fornecedor de acesso (ISP);
2. Configurar a ligação à Internet do Windows a partir do Assistente de nova ligação
a partir do painel de programas, Acessórios e Comunicações.
Depois do quadro de boas vindas do Assistente de nova ligação, indica-se a opção Ligar
à Internet e, no quadro seguinte, seleciona-se a opção Configurar a minha ligação
manualmente.
O quadro seguinte do Assistente de nova ligação apresenta-nos, entre outras, a opção
Ligar utilizando um modem de acesso telefónico.
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No quadro seguinte, escreve-se um nome para identificar o nosso ISP ou fornecedor do
acesso (por exemplo: Telepac, Sapo, Clix, IOL, etc.).
O nome que escrevermos aqui será o que vai aparecer como título desta ligação.
No quadro seguinte, devemos escrever o número de telefone do fornecedor do acesso.
No quadro seguinte, é necessário escrever os dados que nos foram atribuídos pelo
fornecedor, nomeadamente: o nosso nome de utilizador e a palavra-passe.
Finalmente, no último quadro do assistente de ligação, podemos pedir para criar um atalho
desta ligação na área de trabalho do Windows.
Estabelecer uma ligação ao fornecedor de acesso
Para iniciarmos uma ligação ao fornecedor de acesso à Internet, podemos optar por uma das
seguintes alternativas:
1. Utilizar o item de ligação criado com o Assistente de nova ligação; este item pode
ser acedido a partir do menu Iniciar do Windows, no submenu Ligar a;
2. Utilizar um atalho para a ligação, o
qual pode ter sido colocado na
área de trabalho do Windows;
3. Utilizar o ícone do browser Internet
Explorer (caso este já se encontre
instalado no nosso ambiente de
trabalho); neste caso, se já tiver
sido criado uma ou mais ligações e
o modem estiver ligado, será acionada uma dessas ligações (a que tiver sido indicada
no browser para esse efeito).
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Uma vez acionada a ligação, surgirá uma janela de ligação, onde aparecerão, entre outros,
os seguintes dados:
Nome do utilizador;
Palavra-passe (password);
Número de telefone (para onde se vai ligar).
Podemos estar ligados à Internet sem ter ativo qualquer programa de acesso aos seus
serviços. Uma vez ligados, podemos não apenas navegar na Web, como também utilizar os
outros serviços disponíveis.
Para navegarmos na Web temos de utilizar um browser, como, por exemplo, o Internet
Explorer.
O ícone do Internet Explorer pode encontrar-se acessível a partir de um atalho na área de
trabalho do Windows ou a partir do menu Iniciar.
Tipos de perigos numa ligação à Internet
Quando se liga um computador à Internet é preciso contar com certos tipos de perigos ou
ameaças que o nosso sistema informático fica sujeito.
A divulgação da utilização da Internet trouxe consigo uma maior
difusão de vírus e outros tipos de software nocivo ou malware.
Para além dos vírus que podem estar no nosso computador com a
utilização de certos serviços na Internet (por exemplo, o download de
ficheiros), há também que contar com a existência de certo tipo de
utilizadores que se dedicam a práticas ilícitas ou pouco éticas de
entrarem em sistemas informáticos de terceiros – conhecidos como
hackers ou piratas informáticos.
Uma outra prática a que ficamos sujeitos numa ligação à Internet é a receção de informação
não desejada, o que pode acontecer sob a forma de janelas pop up ou de mensagens de e-
mail (spam).
Quando nos ligamos à Internet, o nosso sistema abre um canal de comunicação com o
mundo exterior – certas “portas” do sistema operativo por onde operam certos serviços da
rede. Por essas portas podem entrar vírus, worms (vermes) e troianos ou cavalos de
Troia.
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Este último tipo de software pode permitir a instalação de vírus ou possibilitar a entrada de
intrusos (do tipo hackers) que estejam interessados em aceder ao nosso sistema para
finalidades diversificadas como, por exemplo: consultar, roubar ou danificar informação,
danificar o próprio sistema, etc.
Segurança com o próprio Internet Explorer
O programa de navegação (browser) Internet Explorer permite-nos aceder a uma secção que
tem a ver com algumas questões de
segurança de navegação na Web.
Essa secção aparece-nos num quadro
com o nome Propriedades da Internet
e pode ser aberto a partir do menu
Propriedades do ícone do Internet
Explorer ou dentro deste browser a partir
do menu Ferramentas. Na secção
Segurança deste quadro podemos
definir alguns aspetos relacionados com
os níveis de segurança com que o
Internet Explorer navega na Web.
Na secção Segurança, o ícone Sites
fidedignos permite-nos indicar sites que
achamos serem seguros e o ícone Sites restritos permite-nos indicar sites que achamos
perigosos. Ligados ao ícone Internet, ficam todos os outros que não foram indicados
Em qualquer destes ícones podemos pedir níveis de segurança: Baixo, Médio, Alto. Isto
pode prevenir operações que ponham em risco o nosso sistema, tais como download de
ficheiros ou entrada de vírus. Porém, para prevenir estes últimos será preferível utilizar
software de firewall.
Na secção Privacidade podemos controlar a entrada e atuação de cookies. Os cookies
são pequenos ficheiros de texto codificado que certos sites enviam para o nosso
computador com o objetivo de obterem informações do nosso sistema e assim
reconhecerem-nos em próximos acessos a esses sites.
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Software de segurança - Firewalls
Para prevenir ou lutar contra ameaças vindas de uma ligação à
Internet, os utilizadores devem instalar no seu sistema software de
defesa, nomeadamente, utilitários antivírus e software mais
específico, conhecido como firewall.
Para sistemas informáticos que exigem grande segurança, existem firewalls por hardware e
software ao mesmo tempo.
Para utilizadores domésticos existem programas de firewall comerciais e também alguns
que podem ser obtidos de forma gratuita.
Uma firewall permite obter informações no próprio momento sobre tentativas de entradas
de intrusos, seja por parte de hackers, seja de forma automática por parte de certos sites.
Um exemplo de uma firewall comercial (que também pode ser obtida por
shareware, ou seja por um determinado período de tempo) é o Norton
Internet Security.
Um exemplo de uma firewall que pode ser obtida de forma gratuita
(freeware) ou sob a forma de shareware é o Zone Alarm.
Em associação com uma firewall devemos ter sempre instalado um antivírus com as listas
de vírus atualizadas.
6. Navegar na Internet/Web e procurar informação
Definir a página inicial ou Home Page
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Quando abrimos o browser para iniciar uma navegação na Web ele começa por procurar a
página de partida, Home Page ou página de acolhimento – que será aquela que o browser
assume por si próprio ou a que nós lhe indicarmos para esse efeito.
Esta também será a página a que poderemos regressar sempre que quisermos ao
utilizarmos o botão que existe especificamente para isso.
A indicação da Home Page no Internet Explorer é feita num quadro que pode aparecer
com o nome de Propriedades da Internet ou Opções da Internet. Podemos chegar a
este quadro por duas formas diferentes:
1. Antes de se abrir o browser – neste caso, utiliza-se o botão direito do rato sobre o
ícone do Internet Explorer, abrindo sobre ele um menu de contexto e selecionando
Propriedades;
2. Estando já a correr o browser – neste caso, utiliza-se o menu Ferramentas e
seleciona-se Opções da Internet.
Uma vez aberto o quadro Opções da Internet, podemos indicar, na secção Home Page,
o endereço pretendido para a página inicial.
Os principais recursos de navegação do Internet Explorer
A navegação na WWW por meio de um browser pode efetuar-se com a utilização de
diferentes recursos:
Indicando endereços na barra de endereços do browser;
Clicando sobre hiperlinks que aparecem nas páginas que vamos percorrendo;
Utilizando os botões de navegação do browser;
Utilizando outros recursos típicos dos browsers (Histórico, Favoritos, etc.)
Se olharmos para a parte superior do Internet Explorer, podemos ver um conjunto de
elementos semelhantes a muitos outros programas do Windows, como, por exemplo: uma
barra de menus, uma barra de botões, etc.
Um elemento específico
deste género de
programas é a barra de endereços que, como a sua designação sugere, serve para
indicarmos os endereços dos sites ou das páginas que queremos abrir no browser.
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A introdução de um endereço na barra de endereços faz com que o browser inicie a
procura do endereço indicado para poder mostrar a página que lhe corresponde.
A barra de endereços do Internet Explorer tem associada a si um alista pendente que
pode ser aberta com o pequeno botão à sua direita. Esta lista contém os últimos endereços
introduzidos na barra de endereços, o que pode ajudar a introduzir um determinado
endereço mais rapidamente.
As ligações ou hiperlinks existentes nas páginas apresentadas no browser, podem estar
associadas a texto, imagens ou outros grafismos. Podemos reconhecer os hiperlinks de
uma página HTML, fazendo passar o indicador do rato sobre os diferentes elementos dessa
página; cada elemento que estiver associado a um hiperlink faz com que o indicador do rato
mude da sua forma habitual para a forma de uma mão, ao mesmo tempo que é mostrado,
na barra de estado, o endereço que está associado a esse elemento.
Parar Home
Correio Editar
Avançar Atualizar Histórico Imprimir
A barra de botões do Internet Explorer tem um conjunto de botões de navegação que são
muito fáceis de compreender:
Botão Retroceder (Back) – faz voltar à página anteriormente apresentada;
Botão Avançar (Forward) – só está disponível no caso de termos voltado uma ou
mais páginas atrás e, então, faz voltar à página que se segue àquela em que estamos;
Botão Parar (Stop) – interrompe a abertura de uma página;
Botão Atualizar (Refresh) – destina-se a pedir um novo envio da informação da
página corrente;
Botão Home – faz voltar à página inicial (definida como tal);
Um segundo conjunto da barra de botões do Internet Explorer diz respeito a três
recursos deste browser muito úteis:
Procurar (Search);
Favoritos (Favorites);
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Histórico (History).
Cada um destes botões dá acesso à secção do Explorer com as mesmas designações
(Procurar, Favoritos e Histórico).
O acesso a estas secções também pode ser efetuado a partir do menu Ver, submenu Barra
do Explorer.
Temos também a secção Pastas, que permite aceder aos recursos locais do computador.
Indicar e organizar “Favoritos”
O recurso chamado Favoritos do Internet Explorer destina-se a guardar endereços de sites
ou páginas da Web que nos interessam visitar com alguma frequência e a facilitar a
indicação desses endereços para a sua abertura no browser.
O acesso ao recurso Favoritos pode fazer-se:
Através do menu Favoritos;
Através do botão Favoritos (na barra de botões) que abre e fecha a secção com o
mesmo nome.
Para guardarmos um endereço nos Favoritos será necessário abri-lo previamente no browser
e, em seguida, utilizar uma das seguintes opções:
Menu Favoritos, item Adicionar aos favoritos;
Secção Favoritos, botão Adicionar.
Com qualquer uma destas opções será aberto um quadro com o título Adicionar favorito
– o qual pode aparecer com ou sem uma extensão, que permite selecionar o local onde
guardar o endereço em questão.
Neste quadro, aparecerá o nome pelo qual será designado o site ou página. Se quisermos
simplesmente adicionar esse nome à lista de favoritos, basta clicar OK ou tecla Enter.Se
quisermos adicionar o nome do site ou página a uma das pastas já existentes, podemos
clicar no botão Criar em. Assim, será aberta a extensão do quadro Adicionar favorito,
onde podemos indicar uma das pastas já existentes ou pedir para criar uma nova pasta.
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Para aceder a um site da Web que esteja na lista dos Favoritos basta abrir o menu Favoritos
ou a secção favoritos e indicar esse site com um simples clique com o rato.
Caso o nome do site pretendido esteja dentro de uma pasta, será necessário abrir essa
pasta, como é lógico, e procurar o nome do site pretendido.
Quando passamos com o rato por cima de um nome de um site que consta nas listas dos
favoritos, podemos ver o respetivo endereço numa caixa pendente.
É possível organizar os sites “favoritos”por secções ou pastas, consoante o seu tipo ou
género. Para isso podemos utilizar uma das seguintes opções:
Menu favoritos, item Organizar favoritos;
Secção favoritos, botão Organizar.
Com qualquer uma destas opções será aberto um quadro com o título Organizar
favoritos. Este quadro apresenta um conjunto de botões autoexplicativos: Criar Pasta,
Mudar o nome, Mover Pasta, Eliminar.
Na parte direita do quadro, podemos ver também a estrutura das pastas e as listas dos
favoritos. Clicando sobre uma dessas pastas, será aberta a lista de favoritos que nela tenham
sido incluídos.
Clicando num dos nomes dos favoritos, podemos obter informações adicionais, tais como:
o endereço completo (URL), o número de visitas e a data da última visita, etc.
O Histórico, a cache e a consulta de páginas offline
À medida que vamos abrindo páginas da Web no Internet Explorer, o browser vai ficando
com o registo dessas páginas (até um certo limite) – esse registo é chamado Histórico.
Desta forma podemos ficar a saber quais as páginas consultadas nos últimos tempos.
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Graças a um mecanismo que permite guardar as páginas consultadas numa secção do disco
local – a que se chama cache – torna-se possível consultar as páginas de uma forma mais
rápida e também em modo chamado offline, ou seja, sem necessidade de estar ligado à
Internet.
O acesso ao Histórico pode ser feito através das seguintes opções.
Botão Histórico existente na barra de botões do browser;
Menu Ver, submenu Barras do Explorer, item Histórico;
Teclas Ctrl + H.
Com qualquer uma destas opções será aberta a secção Histórico na parte esquerda da
janela do Internet Explorer. As páginas guardadas no Histórico encontram-se organizadas
por agrupamentos ou pastas. Para reabrir uma página que faça parte da lista do Histórico,
poderá ser necessário localizar primeiro a
pasta em que ela se encontra e o site a que
pertence. Uma vez localizada a página,
basta fazer um clique sobre o nome que a
identifica para que ela seja reaberta.
O quadro Opções da Internet que é
aberto a partir do menu Ferramentas,
contém uma secção relacionada com o
Histórico e uma outra relacionada com a
cache – Ficheiros temporários da
Internet. Na secção Histórico, podemos
efetuar as seguintes operações
relacionadas com o Histórico do Internet
Explorer:
Indicar o número de dias em que o Histórico guardará as referências às páginas
consultadas;
Apagar as referências às páginas guardadas no Histórico através do botão Limpar
Histórico.
Na secção Ficheiros temporários da Internet podemos efetuar as seguintes operações
relacionadas com a cache do browser:
Internet Internet
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Botão Eliminar ficheiros – para apagar os ficheiros armazenados em cache;
Botão definições – para aceder a um quadro também chamado Definições onde,
entre outras coisas, é possível definir a quantidade de espaço a atribuir em disco a
este recurso do Internet Explorer.
Se abrirmos o Internet Explorer sem que tenhamos previamente efetuado uma ligação à
Internet, em princípio, é aberto o quadro Ligação de acesso telefónico. Este quadro
permite, entre outras coisas:
Acionar uma ligação (botão Ligar);
Clicar no botão Trabalhar offline, para
utilizar o browser sem ligação à Internet.
Uma vez aberto o Internet Explorer no modo
offline, podemos consultar páginas guardadas em cache, utilizando principalmente dois
recursos já abordados: a secção Favoritos e a secção Histórico.
Guardar e imprimir páginas no Internet Explorer
Frequentemente, consultamos páginas da Web que podemos ter interesse em guardar no
disco ou outro suporte de armazenamento local. A existência do mecanismo de gravação
automática de páginas na cache não é inteiramente confiável, visto que, se ultrapassamos o
limite de espaço reservado, as páginas começarão a ser apagadas.
Podemos guardar qualquer página consultada pedindo, no menu Ficheiro, o comando
Guardar ou Guardar Como. Este último comando abre-nos um quadro onde podemos
escolher o local onde guardar o ficheiro correspondente à página corrente.
Uma página da Web é um documento escrito em linguagem HTML. Ao guardarmos uma
página Web no Internet Explorer, ela será guardada num ficheiro em formato HTML.
Um ficheiro ou documento HTML pode ser aberto a partir de uma janela no Windows.
Claro que esse ficheiro será aberto dentro do browser que estiver indicado no Windows
para esse efeito.
É possível visualizar o formato HTML da página corrente aberta no Internet Explorer, a
partir do menu Ver, comando Ver código-fonte, o que faz abrir o editor de texto Bloco
de Notas, com o texto em código HTML.
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Quando se abre um menu de contexto sobre uma imagem podemos, entre outras
operações possíveis, pedir para guardar essa imagem num ficheiro próprio num local do
nosso computador, mandar imprimi-la, etc.
Podemos imprimir a página correntemente aberta no Internet Explorer de imediato com o
botão Imprimir que existe na barra principal de botões do Internet Explorer. Em
alternativa, se utilizarmos o menu Ficheiro, temos um conjunto de itens que nos permite
controlar melhor a forma de imprimir:
O comando pré-visualizar permite-nos uma visualização prévia de uma página a
imprimir a partir do Internet Explorer;
O comando Configurar a página abre-nos um quadro que nos permite indicar o
tamanho, orientação e margens da página;
O comando Imprimir abre-nos um quadro com o mesmo nome onde podemos
dar indicações tais como: intervalo de páginas a imprimir, número de cópias, etc.
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Serviços de pesquisa de informação na Web
Um mecanismo de pesquisa ou motor de pesquisa na Web é um servidor especializado em
pesquisar informação em bases de dados próprias ou em outros sites e páginas da Web e
fornecer aos utilizadores indicações sobre a informação requerida.
Essas indicações são fornecidas sob a forma de ligações (links ou hiperlinks) para outras
secções do site ou para outras páginas da Web, para onde podemos passar à procura da
informação pretendida.
Estes serviços de pesquisa podem ser fundamentalmente de dois tipos:
Serviços de diretório – bases de dados previamente organizadas e atualizadas com
alguma regularidade;
Motores de pesquisa – bases de dados organizadas em conjugação com
mecanismos de pesquisa automática em interação contínua com outros sites da
Web.
O Internet Explorer permite acionar automaticamente um mecanismo de pesquisa através
de diferentes formas:
Através do botão Procurar (Search);
A partir do menu Ver, submenu Barra do Explorer, item Procurar;
Através das teclas Ctrl + E.
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Utilizando qualquer um dos meios referidos, o Internet Explorer abre uma secção na parte
esquerda da sua janela. Esta secção Procurar do Internet Explorer permite acionar de
imediato um processo de pesquisa, mas, recorrendo a um determinado conjunto de
serviços de pesquisa previamente definidos no browser, como é o caso do MSN Search (da
Microsoft).
A secção Procurar permite indicar duas modalidades de começar a procura:
Localizar uma página Web – permite indicar uma palavra ou combinação de
palavras que o browser envia ao serviço de pesquisa para procurar informação
associada a esse assunto;
Procuras anteriores – permitem executar de novo procuras já anteriormente
indicadas.
Para acionar uma procura de um determinado assunto:
1. Clicamos no botão Novo;
2. Indicamos em Localizar uma página Web que contenha: uma palavra ou
combinação de palavras relativas ao assunto em vista;
3. Clicamos no botão Procurar.
Após termos acionado uma procura, a secção Procurar passará a apresentar uma lista com
endereços de sites onde se poderá encontrar informação relacionada com o assunto
indicado.
Para remover do Internet Explorer a secção Procurar, basta clicar de novo no botão
Procurar.
Utilizar os serviços de pesquisa na Web
Em geral, todos os serviços de pesquisa de informação na Web contêm duas vias pelas
quais podemos efetuar uma procura:
Utilizando as diferentes secções de assuntos que são apresentadas nas páginas
desses serviços de pesquisa;
Utilizando um campo de escrita existente na página do serviço de pesquisa, no qual
podemos introduzir uma chave de pesquisa, ou seja, uma palavra ou conjunto de
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palavras que o mecanismo de pesquisa irá utilizar para interrogar a sua base de
dados e fornecer os resultados.
Normalmente, os resultados da pesquisa são enviados para o browser do utilizador sob a
forma de listas de endereços URL onde poderão ser encontrados documentos com a
informação visada na pesquisa.
Se utilizarmos um serviço de pesquisa como o Google (e outros), podemos refinar a
pesquisa de diferentes formas:
Indicando a língua em que pretendemos efetuar a pesquisa;
Pedindo acesso a uma secção mais avançada de especificação da pesquisa;
Introduzindo chaves de pesquisa com várias palavras de modo a tornar o assunto
mais específico;
Utilizando operadores booleanos na chave de pesquisa ou outras formas sintáticas
mais específicas, etc.
Alguns dos principais serviços de pesquisa a nível nacional e internacional
Em Portugal: A nível internacional:
Google – www.google.pt Google - www.google.com Sapo
– www.sapo.pt Altavista – www.altavista.com AEIOU
– www.aeiou.pt DejaNews – www.dejanews.com Busca –
www.busca.net EuroSeek – www.euroseek.com Clix –
www.clix.pt InfoSeek – www.infoseek.com Cusco –
www.cusco.pt Lycos – www.lycos.com
IOL – www.iol.pt Yahoo – www.yahoo.com
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7. Utilizar o serviço de correio eletrónico (e-mail)
O e-mail é um dos diversos serviços que a Internet disponibiliza e que, sem dúvida alguma,
veio transformar a forma de comunicação entre as pessoas.
Por correio eletrónico, em poucos minutos, senão mesmo em segundos,
podemos enviar e receber informação de qualquer parte do Mundo a
qualquer hora do dia ou da noite. Com a vantagem de, para além da mensagem escrita,
podemos anexar todo o tipo de documentos, nomeadamente imagens, folhas de cálculo,
apresentações, etc.
Neste manual vamos analisar o Outlook Express que é um programa de e-mail
desenvolvido pela Microsoft.
Criação de contas de correio em servidores
Podes ter uma ou mais contas de correio eletrónico em servidores como a Telepac e a
Netcabo. Contudo, os serviços prestados por estas empresas são pagos. No entanto, há
inúmeros servidores que te permitem criar contas de correio eletrónico gratuitamente
como, por exemplo, o Sapo, o Clix, o IOL e o Hotmail.
A primeira situação exige que te dirijas à respetiva empresa e que formalizes um contrato
de prestação de serviços mediante um determinado pagamento. No segundo caso, basta
que tenhas acesso à Internet e que te registes num destes servidores.
Como por exemplo, vamos utilizar o Sapo, mas os procedimentos em todos os outros
servidores são semelhantes.
1. Acede à página do Sapo (www.sapo.pt) e clica sobre Mail (Fig. 1).
2. Clica no separador Criar novo mail.
3. Na página visualizada digita a informação pedida e vai seguindo as instruções até
que o processo de criação de conta esteja concluído (Fig. 2).
4. No final, é visualizada uma página com todos os dados do registo. Esta informação
é importante para posteriores acessos e para a configuração do Outlook Express.
Deves, portanto, imprimir esta página.
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Figura 1
Figura 2
A janela do Outlook Express
A janela do Outlook Express tem a seguinte configuração:
1. Barra de título – indica o nome da pasta ativa.
2. Barra de menus – menus de acesso a comandos que facilitam a gestão do correio
eletrónico e dos grupos de discussão (newsgroups).
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3. Barra de ferramentas Padrão – Comandos que permitem executar operações
básicas facilitando a manipulação do correio eletrónico e dos grupos de discussão.
4. Barra de pastas – pastas onde as mensagens de correio eletrónico e grupos de
discussão subscritos devem ser guardadas.
5. Contactos – agenda de contactos.
6. Painel de visualização – área onde são visualizadas as mensagens.
7. Barra de estado – local onde surgem algumas indicações, nomeadamente a
situação em que as mensagens e programa se encontram (offline e online)
Configurar uma conta de correio eletrónico
Para configurar uma conta de correio eletrónico no Outlook Express deves,
antecipadamente, criar um endereço de correio eletrónico num servidor à tua escolha. Em
seguida, basta seguir os passos a seguir descritos.
Neste exemplo utilizamos uma conta criada no Sapo.
1. Seleciona, no menu Ferramentas, a opção Contas.
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2. Seleciona o separador Correio.
3. Clica sobre o botão Adicionar e seleciona Correio.
4. Digita o nome que pretendes que seja indicado como remetente (campo De) nas
mensagens que enviares e clica sobre Seguinte.
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5. Digita o teu endereço de correio eletrónico e clica sobre Seguinte.
6. Digita o nome do servidor de correio a receber e a enviar e clica sobre Seguinte.
7. Digita o nome da conta e a palavra-passe e clica sobre Seguinte.
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8. Se pretenderes que a palavra-passe seja memorizada, clica sobre a caixa de
verificação Memorizar palavra-passe.
9. Clica sobre Concluir.
Na janela Contas da Internet já se encontra a linha correspondente à conta que acabaste
de criar. A partir deste momento, sempre que abras o Outlook Express, todo o correio
que tenha sido enviado para o endereço [email protected] será “descarregado” para o
teu computador e visualizado a partir deste programa.
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Contudo, como o endereço foi criado no Sapo, o correio eletrónico também pode ser
consultado diretamente a partir do site www.sapo.pt.
Criar uma lista de contactos
Mantendo atualizada a lista de contactos do Outlook Express, não é necessário escrever o
endereço, por vezes complicado, das pessoas para quem queres enviar as mensagens.
Assim, basta aceder à lista de contactos e selecionar, pelo nome, os destinatários. O
Outlook Express assume, automaticamente, o endereço de contacto.
Para criar uma lista de contactos podes efetuar as seguintes operações:
1. Clica sobre o botão Endereços existente na Barra de ferramentas.
2. Na janela Livro de endereços – Identidade principal, clica sobre o botão Novo
e em seguida, seleciona Novo contacto.
3. Na janela Propriedades preenche os campos de todos os separadores sobre os
quais tenhas informação.
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Apenas os campos Próprio e Endereços de correio eletrónico do separador Nome são de preenchimento obrigatório.
4. Clica sobre OK para confirmar a adição do contacto.
O contacto adicionado passa, de imediato, a figurar na lista já existente.
Enviar mensagens de correio eletrónico
Para enviares uma mensagem utilizando o Outlook Express deves proceder da seguinte
forma:
1. Clica sobre o botão Criar mensagem existente na Barra de ferramentas.
Ou seleciona, no menu Ficheiro, a opção Novo e, em seguida,
Mensagem de correio.
2. Preenche os campos com a informação adequada.
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I Campo para – área para digitação do(s) endereço(s) do(s) destinatário(s).
II Campo assunto – nomeadamente é composto por uma frase curta relativa
ao teor da mensagem.
III Área para escrita da mensagem.
Se pretenderes enviar a mesma mensagem para mais do que um destinatário deves separar
os respetivos endereços por um ponto e vírgula (;). Ex: [email protected];
Se já tiveres criado uma lista de contactos podes selecionar os destinatários diretamente,
sem teres que digitar os seus endereços. Para tal:
3. Clica sobre o botão .
4. Na janela Selecionar destinatários clica duas vezes sobre o nome pretendido.
Repara que de imediato o nome passa para o lado direito da janela (Destinatários
da mensagem).
5. Depois de selecionares todos os destinatários, clica sobre OK.
6. Para verificar a ortografia, garantindo que o texto da mensagem não tem qualquer
erro, clica sobre o botão Ortografia.
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7. Par enviar a mensagem ao(s) seus(s) destinatários(s), clica sobre o botão Enviar.
As mensagens enviadas ficam guardadas na pasta Itens enviados.
Anexar ficheiros a uma mensagem
Juntamente com a mensagem podemos enviar todo o tipo de ficheiros, nomeadamente:
documentos, folhas de cálculo, imagens, músicas, ficheiros compactados, etc.
Assim, após digitar o(s) endereço(s) do(s) destinatário(s), o assunto da mensagem e o
respetivo texto, podes indicar quais os ficheiros que serão enviados juntamente, ou seja,
anexados, à mensagem.
1. Clica sobre o botão .
2. Indica a localização do ficheiro (unidade e pasta).
3. Clica sobre o ficheiro que pretendes anexar.
4. Clica sobre Anexar para que o ficheiro seja anexado à mensagem.
Esta operação deve ser repetida para todos os ficheiros a anexar.
Repara que a janela tem agora indicação do(s) ficheiro(s) anexado(s).
Receber correio eletrónico
Quando nos enviam mensagens, estas ficam “depositadas” no servidor de correio do nosso
Fornecedor de Serviços. Contudo, depois de estabelecida a ligação, todas as mensagens
existentes são “descarregadas” para a pasta A receber no nosso computador.
A verificação da existência de mensagens no servidor de correio pode ser efetuada
manualmente e em qualquer altura, ou poderás configurar o Outlook Express para que
efetue esta verificação automaticamente a determinados espaços de tempo.
Verificação Manual
1. Clica sobre a seta do botão Enviar/Receber da Barra de Ferramentas e
seleciona a opção pretendida.
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Enviar e Receber tudo – todas as mensagens existentes no servidor de
correio são “descarregadas” para o nosso computador e todas as mensagens
que se encontrem na pasta A enviar são enviadas para os seus destinatários.
Receber tudo – todas as mensagens existentes no servidor de correio são
“descarregadas” para o nosso computador.
Enviar tudo – todas as mensagens que se encontrem na pasta A enviar são
enviadas para os seus destinatários.
Verificação Automática
1. Seleciona, no menu Ferramentas, a opção Opções.
2. Seleciona o separador Geral.
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3. Clica sobre a caixa de verificação das opções de forma a ativar ou desativar cada
uma delas e define o intervalo de tempo que pretendes que seja verificado a
existência de novas mensagens.
Ler uma mensagem
1. Seleciona a pasta A receber.
2. Clica sobre a mensagem que pretendes ler.
O conteúdo da mensagem é visualizado na janela anterior. Clicando duas vezes (duplo
clique) sobre a mensagem, ela é aberta numa janela própria.
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Utiliza os botões e para ler a mensagem anterior e a seguinte,
respetivamente.
Responder a uma mensagem
Podemos enviar uma mensagem como resposta a uma outra que nos foi enviada.
Para responder a uma mensagem:
1. Abre a mensagem a que pretendes responder.
2. Clica sobre o botão correspondente à opção desejada.
Responder – para responder apenas ao remetente da mensagem recebida. Os
anexos que, eventualmente, existam na mensagem original não são incluídos
na nova mensagem.
Responder a todos – para responder ao remetente e a todos os restantes
destinatários da mensagem recebida. Os anexos recebidos não são incluídos
na nova mensagem.
Reencaminhar – para enviar a mensagem recebida a qualquer outra pessoa.
Os anexos recebidos também são incluídos na mensagem de resposta. Neste
caso, deverás indicar o(s) endereço(s) do(s) destinatário(s).
3. Escreve a mensagem.
4. Clica sobre Enviar para que a mensagem seja enviada aos destinatários.