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ALVOS TERAPÊUTICOS NA DOENÇA VASCULAR ARTIGO 1b GRUPO B Ana Rocha Diana Barbosa Iva Nogueira Joana Rodrigues Rita Rodrigues Susana Cunha ANO LETIVO 2015/2016

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Alvos terapêuticos

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Page 1: Recetor a2b

ALVOS TERAPÊUTICOS NA DOENÇA VASCULAR

ARTIGO 1b

GRUPO B

Ana RochaDiana BarbosaIva Nogueira

Joana RodriguesRita RodriguesSusana Cunha

ANO LETIVO 2015/2016

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ALVOS TERAPÊUTICOS NA DOENÇA VASCULAR 2

DOENÇAS CARDIOVASCULARES1. INTRODUÇÃO

Síndrome metabólica

↑ níveis de glucose↑ PA↑ TGs↑ resistência à insulina (diabetes e obesidade)

• Tecido adiposo liberta moléculas que diminuem a ação da insulina nos locais alvo (TA, Fígado e Músculo)• Macrófagos do tecido adiposo ↔ processos inflamatórios, obesidade e resistência à insulina

Via alternativa (aaMФ) Via clássica

Ação protetora

Mediadores anti-inflamatórios

Mediadores pró-inflamatórios TNF-α, IL-1, IL-6

(resistência à insulina)

Receptores A2B

Adenosina

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2. OBJETIVO GERAL

Perceber se os recetores de adenosina A2B podem constituir um alvo terapêutico em patologias metabólicas (obesidade e diabetes).

Ratos C57B16/J (wild type) (WT)Ratos A2B knockout (KO A2B)Ratos A2A knockout (KO A2A)

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3. RESULTADOS

Determinar o papel dos recetores da adenosina A2B na regulação da acumulação de gordura em ratos alimentados com ração (CD) e com dieta rica em gordura (HFD)

Ratos CD – KO vs. WT Ratos HFD – KO vs. WT

Maior ganho de peso

Não se observaram diferenças significativas

Mais gordura epididimal e retroperitoneal

Maior quantidade de tecido adiposo castanho

Redução do tamanho do pâncreas

Aumento tamanho dos adipócitos no tecido epididimal

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Verificar se os ratos knockout alimentados com ração mostram alterações na homeostasia da glucose e da insulina quando comparados com os wild type

3. RESULTADOS

• Menor eliminação da glucose e níveis basais de glucose aumentados

Teste da tolerância

intraperitoneal à glucose

• Diminuição da sensibilidade à insulina

Teste da tolerância

intraperitoneal à insulina

• Elevados níveis de glucose induzidos pelos elevados níveis de piruvato

Teste da tolerância

intraperitoneal ao piruvato

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Perceber se os recetores de adenosina A2B estão envolvidos no metabolismo lipídico e na homeostasia da glucose

Homeostasia da glucose

• Aumento da insulina e leptina

Metabolismo lipídico

• Aumento dos triglicerídeos hepáticos

• Aumento do colesterol total, esterificado, HDL

e LDL/ VLDL

• Aumento da expressão de glucocinase e da

sintetase dos ácidos gordos

• Não alteração dos níveis de ácidos gordos

livres e da lípase hepáticaAlteração no metabolismo a nível hepático, particularmente na síntese de novo

3. RESULTADOS

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ALVOS TERAPÊUTICOS NA DOENÇA VASCULAR 7

3. RESULTADOS

Perceber se os recetores de adenosina A2B estão envolvidos na inflamação dos tecidos

Plasma

Indivíduos obesos apresentam mais acumulação de macrófagos inflamatórios F4/80+ e CD11c+

• Macrófagos dispostos em torno de adipócitos como coroas

• Aumento da expressão de F4/80+ e CD11c+

Tecido epididimal Tecido adiposo

• Não alteração de citocinas e quemocinas

• Aumento de A3 amiloide, metaliproteinase de matriz 12 e VEGF

• Aumento de CCL2, TNF-α e IL-6• Diminuição de IL-10 e IFN-γ

• Aumento de CCL2, TNF-α e CCR2

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Perceber se os recetores de adenosina A2B preservam o fenótipo dos aaMɸ no tecido adiposo

Tecido adiposo epididimal (A2B KO) - deleção de recetores A2B

↓ fatores de transcrição (ex: C/EBPβ, PPARγ)

↓ resposta dos aaMɸ

Não acontece nos tecidos com recetores A2B, quando se adiciona IL-4 e NECA, simultaneamente.

• IL-4 é crucial na manutenção dos aaMɸ; os recetores A2B são importantes para preservar o fenótipo aaMɸ.

O fator IL-4 promove a atividade da arginase – importante para a ativação alternativa dos macrófagos.

3. RESULTADOS

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Comprovar que a estimulação dos recetores de adenosinainibe a libertação de mediadores inflamatórios pelos macrófagos expostos a AGL

↑ libertação de ácidos gordos livres (palmitato)

Produção de mediadores pró-inflamatórios

Ativação do recetor de adenosina com NECA (agonista)

• A estimulação dos recetores da adenosina reduz os níveis dos mediadores pró-inflamatórios, contrariando o efeito estimulador do palmitato.

3. RESULTADOS

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3. RESULTADOS

NECA – Agonista dos recetores A2B

• Diminuição da produção de TNF-α e CCL2, e aumento da produção de VEGF.

Antagonista dos recetores A2B

• Reversão dos efeitos provocados pelo NECA.

Foi incapaz de diminuir a produção de TNF-α nos macrófagos isolados de ratos A2B KO, e eficaz em diminuir a libertação de TNF-α nos macrófagos de rato WT e A2A KO.

LPS – outra via de estimulação dos macrófagos

Comprovar que a estimulação dos recetores de adenosinainibe a libertação de mediadores inflamatórios pelos macrófagos expostos a AGL

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3. RESULTADOSPerceber se os recetores de adenosina A2B estão envolvidos no metabolismo da

glucose

Fatores estimulantes da inflamação Aumentam a glicólise em macrófagos

Recetor A2B

NECA suprime ECAR (razão de acidificação extracelular) induzido pelo palmitato, não mudando o OCR (razão de

consumo de oxigénio), que está associada com um fenótipo de macrófagos benéfico para a obesidade.

Antagonistas seletivos dos recetores de adenosina A2B reverteram a ação inibitória do

NECA.

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Recetores A2B

Inflamação

Tecido adiposo

Sensibilidade à insulina

Homeostase da glucose e dos lípidos

Recetores A2B como possível alvo terapêutico para prevenir/ tratar patologias metabólicas.

4. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO

Regula

Reduz

Reduz

Aumenta