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MANUAL DE DESDOBRO ECONÔMICO PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO DEPARTAMENTO DE PARCELAMENTO USO E INTERVENÇÕES URBANAS 1

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Page 1: MANUAL DE DESDOBRO ECONÔMICO - Prefeitura€¦ · ÍNDICE I- DEFINIÇÕES 1- Lote 2- Via Oficial de Circulação de Veículos 3- Desdobro de Lote 4- Desdobro Econômico de Lote 5-

MANUAL DE DESDOBRO ECONÔMICO

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANODEPARTAMENTO DE PARCELAMENTO USO E INTERVENÇÕES URBANAS

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APRESENTAÇÃO

A partir da criação das Subprefeituras, a quem compete a gestão e controle dos assuntosmunicipais no âmbito local, corroborado pelos novos Planos Regionais e de Bairros,segundo o novo Plano Diretor Estratégico, alguns serviços prestados pela Secretaria deHabitação e Desenvolvimento Urbano (Sehab) foram descentralizados para asSubprefeituras. Entre eles estão a competência de elaboração e aprovação do desdobroeconômico, cujo serviço é gratuito, prestado pela municipalidade à população de baixarenda, e que portanto, deve estar acessível aos moradores.Com a intenção de repassar nossa experiência na aprovação do desdobro econômico àsSubprefeituras, foi concebido este manual, que contempla a rotina do serviço, osdispositivos legais e a sua aplicação. O manual é composto de: definições legais, competência de aprovação, requisitosbásicos a serem preenchidos pelo interessado, procedimentos administrativos adotadospela prefeitura, documentos necessários para efetivação do pedido, a forma como aprefeitura deve executá-lo, tais como planta, modelos padrões e as referências legaiscom seus respectivos textos.Esta publicação, além de expor com transparência o trabalho, é uma contribuiçãoimportante à municipalidade e um instrumental imprescindível àqueles que trabalham comeste tipo de serviço ou desejam entender desta matéria.

COORDENAÇÃO Do Departamento de Parcelamento do Soloe Intervenções UrbanasSecretaria da Habitação eDesenvolvimento Urbano do Município deSão Paulo

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ÍNDICE

I- DEFINIÇÕES

1- Lote

2- Via Oficial de Circulação de Veículos

3- Desdobro de Lote

4- Desdobro Econômico de Lote

5- Remembramento de Lote

6- Remembramento e Desdobro Econômico de Lote

II- APROVAÇÃO DO DESDOBRO ECONÔMICO

1- Competência pela aprovação

2- Requisitos básicos

Do interessado Do imóvel

III- PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

IV- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

1- Requerimento

2- Do imóvel

3- Comprovante de rendimento

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4- Documentos pessoais

V- APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Planta do desdobro

VI- MODELOS PADRÕES

Roteiro de análise – planilha Ficha de solicitação de boletim de dados técnicos Planta Memorial descritivo Declaração do interessado

VII- DISPOSITIVOS LEGAIS

1- Índice

2- Anexos

Lei 9.413/81 Lei 9.747/84 Lei 11.273/92 Resolução CEUSO 49/87 Resolução CEUSO 68/94

VIII- FICHA TÉCNICA

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I- DEFINIÇÕES

1- LoteÉ a área resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro, com pelomenos uma frente lindeira à via oficial de circulação

inciso VII, artigo 1° da Lei 9.413/81

2- Via oficial de circulação de veículoÉ aquela que o poder público reconhece e declara por ato legal a sua existênciacomo logradouro público

inciso VIII, artigo 1° da Lei 9.413/81

3- Desdobro de loteÉ a divisão do lote para formação de novos lotes, com frente para via oficial decirculação já existente, sem abertura de novas vias e nem prolongamento das viasjá existentes

inciso V, artigo 1° da Lei 9.413/81

4- Desdobro econômico de loteÉ a divisão do lote para formação de novos lotes, com frente para a via oficial decirculação já existente, sem abertura de novas vias, fornecido gratuitamente pelaPrefeitura, atendidas todas as exigências legais urbanísticas e específicas destamatéria

Lei 9.747/84 e Lei 11.273/92

5- Remembramento de loteÉ a soma das áreas de dois ou mais lotes, para a formação de novo lote

inciso III, artigo 1° da Lei 9.413/81

6- Remembramento e desdobro econômico de loteÉ a união de dois ou mais lotes para formação de novos lotes, com frente para viaoficial de circulação já existente, sem abertura de novas vias e nem prolongamentodas vias já existentes, fornecido gratuitamente pela Prefeitura

incisos III e V, artigo 1° da Lei 9.413/81, e artigo 2° da Lei 9.747/84

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NOTA: Será admitido Remembramento e Desdobro Econômico de lotes, desde queatendidos todos os requisitos exigidos para o desdobro econômico de lote

II- APROVAÇÃO DO DESDOBRO ECONÔMICO

1- Competência pela aprovação

a Subprefeitura efetua o desdobro, a pedido do interessado, com isenção dataxa de expediente e emolumentos

os interessados estarão sujeitos a entrevista prévia pelos técnicos daSubprefeitura competente, para verificar a viabilidade de aprovação dodesdobro econômico

a elaboração e o fornecimento de cópias de plantas e memoriais, não terãoquaisquer custas para o interessado

2- Requisitos básicos

Do interessado

os interessados não podem ser proprietários de outro imóvel no Municípiode São Paulo

os interessados deverão comprovar renda bruta mensal igual ou inferior a 5(cinco) salários mínimos

• no caso de haver dependentes, admite-se até 7 (sete) salários mínimos– cinco salários mínimos acrescido de meio salário mínimo pordependente, até o limite de 4 dependentes

§1º e 2º do artigo 1° da Lei 11.273/92

Do imóvel

Condições gerais

• o lote originário (a ser desdobrado) deverá ter área máxima até 10.000m²artigo 1° da Lei 11.273/92

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ÁREA MÁXIMA ATÉ 10.000m2

L VIA OFICIAL

SITUAÇÃO ATUAL

LOTE "A"

os lotes resultantes deverão ter:

o área entre 125m² e 240m²o testada mínima de 5,00mo frente para via oficial de circulação já existente

artigo 23 da Lei 9.413/81 e artigo 1° da Lei 11.273/92

VIA OFICIALL

LOTE ''C"LOTE "B"

ÁREA MÁXIMA = 240m2ÁREA MÍNIMA = 125m2

SITUAÇÃO PRETENDIDA

FRENTE MÍNIMA = 5m

a edificação, no lote, quando houver, deverá:

o possuir comprovante de regularidadeo caso não esteja regularizada, o interessado deverá solicitar a

regularização

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inciso IV, artigo 3° da Lei 9.747/84, §único e artigo 1° da Lei 9.773/84, artigo 2° daLei 9.843/85 e Resolução CEUSO/68/94

NOTA: Em função da edição do Decreto 42.319/02 e da Lei 13.564/03,deverão ser observadas as restrições quanto a questão de “áreascontaminadas”

• zonas de uso onde é permitido o desdobro econômico:

o nas zonas de uso: Z2, Z9, Z11, Z13, Z17 e Z18o nos corredores de uso especial Z8-CR4, Z8-CR5 e Z8-CR6, quando

lindeira às zonas de uso: Z2, Z9, Z11, Z13, Z17 e Z18Quadro 2A da Lei 8.001/73, Quadro 2E da Lei 9.049/80, Quadro 2G da Lei 9.411/81 eartigo 23 da Lei 9.413/81

Exceções

• admite-se lotes com frente mínima e área inferior às definidas para cadazona de uso, desde que atendidas uma das seguintes condições:

o sobre o lote, tenha imposto territorial comprovado anterior a 1° denovembro de 1972

o o lote seja resultante de edificação regularmente licenciada,enquadrada nas categorias de usos: R1 (residência unifamiliar) ouR2.01 (unidades residenciais agrupadas horizontalmente)

o no lote exista alvará para edificação em vigor até 1° de novembro de1972

o o lote seja resultante de remanescente de lote de área maior atingidopor desapropriação ou melhoramento público

o o lote tenha escritura pública ou outro documento hábil que comproveo desdobro ou a sua configuração anterior a 1° de novembro de 1972

artigo 27 da Lei 9.413/81o sobre o lote, tenha edificação regularizada nos termos da lei

10.199/86 para os usos: R1 ou R2.01 ou R2.03 (casas superposta)artigo 1° da Lei 10.137/86, Lei 10.199/86 e Resolução CEUSO/49/87

o sobre o lote, tenha edificação regularizada anterior a julho de 1987para os usos: R1 ou R2.01 ou R2.03

Resolução CEUSO/49/87

• Condições de desdobro para lotes sem frente para via oficial de veículos

Será considerado como lote a área do terreno, mesmo não resultante deloteamento ou desmembramento aprovado, que não tenha frente paravia oficial de circulação, desde que atendam, simultaneamente, àsseguintes condições:

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o tenha sido registrada no cartório de registro de Imóveis antes de

1° de novembro de 1972o tenha servidão ou passagem, com dimensões que atendem às

exigências urbanísticas de Parcelamento, Uso e Ocupação doSolo

§ único, artigo 27 da Lei 9.413/81

III- PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Setor de Aprovação

o arquiteto ou engenheiro entrevista os proprietários

verifica a possibilidade de enquadramento em desdobro econômico preenche o roteiro para análise – planilha de desdobro econômico

procede a abertura de pasta, devidamente identificada, com todos osdocumentos

preenche a ficha de solicitação de boletim de dados técnicos

encaminha a ficha para a Setor de Cadastro

Setor de Cadastro

anexa o Boletim de Dados Técnicos – BDT do lote à ficha

retorna a ficha completa ao Setor de Aprovação

Setor de Aprovação

analisa novamente a documentação

dependendo das informações constantes no BDT, poderá havernecessidade de consulta a outros órgãos (Secretaria da Infra-estruturaUrbana – SIURB, Secretaria dos Negócios Jurídicos – SJ, SecretariaMunicipal de Cultura – SMC, etc.)

elabora a planta e o memorial descritivo

providencia 5 (cinco) cópias das plantas e 3 (três) vias do memorialdescritivo

preenche o requerimento padrão para autuação

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convoca os interessados a assinarem: o requerimento, as plantas e osmemoriais

encaminha os documentos assinados para o Setor de Expediente

Setor de Expediente

autua o processo

encaminha o processo ao Setor de Aprovação

Setor de Aprovação

analisa o processo

• comunica o interessado, se necessário

elabora minuta de alvará

aprova o desdobro

emite o despacho

encaminha o despacho para publicação no Diário Oficial do Município –DOM

Setor de Expediente

publica o despacho no Diário Oficial do Município – DOM

envia correspondência ao interessado

gera no sistema o alvará

encaminha o processo ao Setor de Documentação

Setor de Documentação

emite o alvará

entrega 2 (duas) vias de plantas devidamente carimbadas, 1 (uma) via domemorial e alvará aos proprietários

retorna o processo ao Setor de Aprovação

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Interessado

deverá registrar a documentação no Cartório de Registro de Imóveis, noprazo de 180 (cento e oitenta) dias corridos da expedição do alvará

se houver demolição da edificação, será necessário apresentar Alvará dedemolição no Cartório de Registro de Imóveis

Setor de Aprovação

encaminha o processo para o Setor de Cadastro

Setor de Cadastro

alimenta o cadastro com cópia de planta aprovada e respectivo alvará

retorna o processo ao Setor de Aprovação

Setor de Aprovação

aguarda o interessado, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, juntar aescritura registrada no Cartório de Registro de Imóveis – CRI

se apresentado o registro no CRI, encaminha o processo para RendasImobiliárias – RI, quando o Imposto Territorial Urbano – IPTU não estiverlançado em conformidade com a situação pretendida

Rendas Imobiliárias

providencia o desdobro do Imposto Territorial Urbano – IPTU

retorna o processo ao Setor de Cadastro

Setor de Cadastro

complementa o cadastro com as informações de RI

encaminha o processo ao Setor de Aprovação

Setor de Aprovação

encaminha o processo para arquivamento (DAF – 41)

IV- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

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1- Requerimento padrão da Prefeitura assinado pelos proprietários

2- Do imóvel

Imposto territorial urbano – IPTU

cópia do comprovante do pagamento do imposto predial territorial urbano doúltimo exercício, que incida sobre o lote

Título de propriedade

cópia atualizada da escritura da área total a ser desdobrada, registrada noCartório de Registro de Imóveis

cópias dos compromissos de compra e venda quitados, dos lotes a seremdesdobrados

Edificação no lote, se houver

se for preservar, apresentar um dos seguintes documentos:• certificado de regularidade da edificação - CEDI• cópia da planta que comprove sua regularidade (conservação,

regularização ou aprovação com habite-se)

se for demolir:• solicitar alvará de demolição

3- Comprovante de rendimento

Assalariado, apresentar:

cópia da carteira profissional dos proprietários, das folhas de identificaçãopessoal, do contrato de trabalho e da atualização salarial

cópia do último hollerit de pagamento dos proprietários

Aposentado, apresentar:

cópia do comprovante de pagamento do INSS e cópia do cartão deidentificação

Autônomo, apresentar:

cópia do comprovante de pagamento do INSS

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Desempregado ou pessoa física sem comprovação de renda, apresentar:

Declaração, conforme modelo, assinado pelo interessado

4- Documentos pessoais

Apresentar:

cópias das cédulas de identidade dos proprietários

cópias dos cadastros de pessoa física - CPF dos proprietáriosartigo 2° da Lei 9.747/84

V- APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Planta do desdobro

Deverá apresentar:

Situação Atual com representação gráfica da planta do lote, comdimensões, área e confrontantes, conforme título de propriedade registrada,contendo curvas de nível de metro em metro, de acordo com as plantas doGEGRAN

VIA OFICIAL10,00

LOTE "A"

SITUAÇÃO ATUAL

5m

ÁREA=250m2

5m

25m

25m

(CONFRONTANTE)

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Situação Pretendida com representação dos lotes, indicando suasdimensões, áreas e confrontantes de forma que a somatória das áreas emedidas perimetrais dos lotes resultem a área descrita no título depropriedade registrado

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VIA OFICIAL10,00

LOTE "C"LOTE "B"

SITUAÇÃO PRETENDIDA

5m 5m

ÁREA=125m2

ÁREA=125m2

5m 5m

25m 25

m

25m

(CONFRONTANTE)

(CO

NF

RO

NT

AN

TE

)

(CO

NF

RO

NT

AN

TE

)

Se houver “vegetação de porte arbóreo”, demarcá-la em plantaConsidera-se “vegetação de porte arbóreo”, quando a altura de 1,30m dosolo, o diâmetro do caule da árvore for superior a 0,05m

artigo 2° da Lei 10.365/87 e artigo 2° do Decreto 26.535/88

Se houver edificação(ões), demarcar:

• sua(s) projeção(ões), área(s) e recuos de acordo com: planta aprovadaou

regularizada

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1.30

m

D

D = 0.05m

"VEGETAÇÃO DE PORTE ARBÓREO"

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• caso seja apresentado CEDI, verificar sua projeção pela foto aérea ou

vistoria

A planta do desdobro econômico será efetuada pela SUBPREFEITURA

VI- MODELOS PADRÕES

Roteiro de análise – planilha

Ficha de solicitação de boletim de dados técnicos

Planta

Memorial descritivo

Declaração do interessadoPREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DAS SUBPREFEITURAS SUBPREFEITURA DE ..........................................................ROTEIRO PARA ANÁLISE DE DESDOBRO ECONÔMICO

Data_____/____/____

Pasta nº

Processo nº

Dados dos interessados

Nome: Endereço:

Nome:

Endereço:

Nome:

Endereço:

Nome:

Endereço:Comprovação de renda do 1º interessado Comprovação de renda do 2º interessado

Holerith ( ) Carnê I.N.S.S ( ) Holerith ( ) Carnê I.N.S.S ( )

Carteira profissional ( ) Carteira profissional ( )

Ced. Identidade ( ) C.I.C. ( ) Ced. Identidade ( ) C.I.C. ( )

Declaração modelo ( ) Declaração modelo ( )

Valor ValorComprovação de renda do 3º interessado Comprovação de renda do 4º interessado

Holerith ( ) Carnê I.N.S.S ( ) Holerith ( ) Carnê I.N.S.S ( )

Carteira profissional ( ) Carteira profissional ( )

Ced. Identidade ( ) C.I.C. ( ) Ced. Identidade ( ) C.I.C. ( )

Declaração modelo ( ) Declaração modelo ( )

Valor ValorObjetivos do desdobro

Para fins de tributação ( ) Para fins de desdobro ( )

Dados do imóvel

Local:

Contribuinte(s): / Zona de uso: Existe construção? Sim ( ) Não ( )

Áreas do imóvel

Situação Atual Situação Pretendida

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Documentos apresentados do1º interessado Documentos apresentados do 2º interessado

Escritura ou certidão registradas (área maior) ( ) Escritura ou certidão registradas (área maior) ( )

Escritura e/ou contrato ( ) Escritura e/ou contrato ( )

Contrato particular com firma reconhecida ( ) Contrato particular com firma reconhecida ( )

Termo de quitação do imóvel ( ) Termo de quitação do imóvel ( )Documentos apresentados do 3º interessado Documentos apresentados do 4º interessado

Escritura ou certidão registradas (área maior) ( ) Escritura ou certidão registradas (área maior ( )

Escritura e/ou contrato ( ) Escritura e/ou contrato ( )

Contrato particular com firma reconhecida ( ) Contrato particular com firma reconhecida ( )Termo de quitação do imóvel ( ) Termo de quitação do imóvel ( )

Ciência do proprietário:

Ciência do técnico:

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DAS SUBPREFEITURASSUBPREFEITURA DE................................

SOLICITAÇÃO DE BOLETIM DE DADOS TÉCNICOS

SETOR DE CADASTRO

SOLICITAMOS INFORMAR BOLETIM DE DADOS TÉCNICOS

COMPLETO PARA O(S) LOGRADOURO(S) ABAIXO RELACIONADO(S) PARA

INSTRUIR A PASTA DE DESDOBRO ECONÔMICO Nº ________/_____

NOME DO LOGRADOURO CODLOG NÚMERO DO CONTRIBUINTE

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______/______/______

ASSINATURA/CARIMBO

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(Confrontante)

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25,00

25,00

25,00

Lote "B" 150,00 m²

Lote "C" 150,00 m²

10,00

10,00

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300

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25,00

Memorial descritivo – Leis 9.747/84 e 11.273/92

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A planta do desdobro econômico será acompanhado de memorial

descritivo, efetuado pela Subprefeitura, constando informações sobre asituação atual e pretendida do lote

PASTA n°

Local:Contribuinte:Proprietários: Lote:

Lote:

Situação AtualTranscrever a descrição fiel ao título de propriedade registrado

EXEMPLO:

Lote:..................................ÁREA...........m²

Mede........................metros de frente para a Av./Rua ......................................; dolado direito visto de quem daAv./Rua.....................................................................olha para o imóvelmede...................metros, confrontando com ..............................................do ladoesquerdo visto na mesma posição acima especificada mede....................metros,confrontando com.........................................................................; medindo nosfundos ..............metros confrontando com ............................

Situação Pretendida

Lote:.................................ÁREA.............m²

Mede............metros de frente para a Av./Rua ..................................................; dolado direito visto de quem da Av./Rua ....................................................................olha para o imóvel mede..................metros, confrontandocom.............................................; do lado esquerdo visto na mesma posição acimaespecificado mede................metros, confrontandocom.........................................................................; medindo nos fundos ............metros confrontando com ................................

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Lote:.................................ÁREA............m²

Mede............metros de frente para a Av./Rua...............................................; do ladodireito visto de quem da Av./Rua........................................................................olhapara o imóvel mede..................metros, confrontando com........................................;do lado esquerdo visto na mesma posição acima especificadomede......................metros, confrontandocom........................................................................; medindo nos fundos .........metros confrontando com ...........................................

................................................ ................................................... Proprietário do lote Proprietário do lote

São Paulo, ..... de.....................de ..........

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Declaração do interessado

do desempregado ou de pessoa física sem comprovação de renda

Eu,...............................................................................................abaixo assinado,para o fim de obter da Prefeitura do Município de São Paulo a concessão dodesdobro econômico, por mim pleiteado nesta Subprefeiturade ...............................-SP, declaro estar desempregado e não possuir rendimento/ou estar recebendo 5 (cinco) salários mínimos ou mais de 7 (sete) saláriosmínimos, incluídos os dependentes (em atendimento ao determinado pelo §1° e2° do artigo 1° da Lei 11.273/92).

Declaro ainda, estar plenamente ciente de que se a presente declaração nãocorresponder precisamente à verdade, responderei especialmente pelo crime defalsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal (pena de um a cincoanos de reclusão), além de me sujeitar a punição de ordem civil e administrativa,nos termos do artigo 2° da Lei Federal n° 7.115/83.

São Paulo, de de

............................................. assinatura do declarante

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VII- DISPOSITIVOS LEGAIS

1- Índice

Lei 8.001 de 24 de dezembro de 1973 – dispõe sobre uso e ocupação do solourbano

Lei 9.049 de 24 de abril de 1980 – dispõe sobre as características básicas daszonas de uso Z17e Z18, e dos corredores Z8-CR1, Z8-CR4, Z8-CR5 e Z8-CR6

Lei 9.411 de 30 de dezembro de 1981 – dispõe sobre a alterações dascaracterísticas das zonas de uso Z13, Z17 e Z18 e dos corredores Z8-CR5 eZ8-CR6

Lei 9.413 de 30 de dezembro de 1981 – artigos 13, 23 e 27 – dispõe sobre oparcelamento do solo no Município de São Paulo

Lei 9.747 de 25 de outubro de 1984 – dispõe sobre desdobro econômico

Lei 9.773 de 10 de dezembro de 1984 – dispõe sobre condições para desdobrodo lote

Lei 9.843 de 4 de janeiro de 1985 – dispõe sobre regularização de R1 e R2.01

Lei 10.137 de 29 de setembro de 1986 – permite a edificação de casassuperpostas – R2.03

Lei 10.199 de 03 de dezembro de 1986 – dispõe sobre as regularizações dasedificações em situação irregular

Lei 10.365 de 22 de setembro de 1987 – disciplina o corte e a poda devegetação de porte arbóreo existente no município de São Paulo

Resolução CEUSO/49 de 07 de julho de 1987 – dispõe sobre a tolerância deaceitação de desdobro de lotes com dimensões menores que a lei dezoneamento, desde que a edificação tenha sido regularizada antes de 1987

Decreto 26.535 de 03 de agosto de 1988 – regulamenta Lei 10.365, de 22 desetembro de 1987, que disciplina o corte e a poda de vegetação de portearbóreo existente no município de São Paulo

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Lei 11.273 de 12 de novembro de 1992 – altera o artigo 1° da Lei 9.747/84 –dispõe sobre desdobro econômico

Resolução/CEUSO/68/94 – estende os benefícios da Lei 9843/85 aos usos R eR2.03

Decreto 42.319 de 21 de agosto de 2002 – dispõe sobre diretrizes eprocedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas

Lei 13.564 de 24 de abril de 2003 – dispõe sobre a aprovação de parcelamentodo solo, edificação e instalação de equipamentos em terrenos contaminados oususpeitos de contaminação por materiais nocivos ao meio ambiente e à saúdepública

Decreto 44.418 de 26 de fevereiro de 2004 – dispõe sobre a transferência departe das competências da SEHAB para as SUBPREFEITURAS

2- Anexos

Compõem–se das Leis 9.413/81, 9.747/84 e 11.273/92 e Resoluções CEUSO49/87 e 68/94, referentes à matéria

LEI Nº 9.413, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1981

Dispõe sobre o parcelamento do solo no Município de São Paulo, e dá outrasprovidências.

REYNALDO EMYGDIO DE BARROS, Prefeito do Município de São Paulo, nos termos dodisposto no artigo 26 do Decreto-Lei Complementar Estadual nº 9, de 31 de dezembro de1969, sanciona e promulga a seguinte lei:

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES

Art. 1º - Para efeitos da aplicação da legislação de parcelamento, uso e ocupação dosolo, para fins urbanos, as seguintes expressões ficam assim definidas:

I - GLEBA é a área de terra que não foi objeto de loteamento ou desmembramento.

II - DESMEMBRAMENTO é a subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, comaproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas

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vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos jáexistentes.

III - REMEMBRAMENTO DE GLEBAS ou lotes é a soma das áreas de duas ou maisglebas ou lotes, para a formação de novas glebas ou lotes.

IV - LOTEAMENTO é a subdivisão de glebas em lotes destinados a edificação, comabertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento,modificação ou ampliação das vias existentes.

V - DESDOBRO é o parcelamento de lote resultante de loteamento ou desmembramentoaprovado.

VI - QUADRA é a área resultante de loteamento, delimitada por vias de circulação deveículos e podendo, quando proveniente de loteamento aprovado, ter como limites asdivisas desse mesmo loteamento.

VII - LOTE é a área resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro, com pelomenos uma divisa lindeira à via de circulação.

VIII – VIA DE CIRCULAÇÃO é o espaço destinado à circulação de veículos ou pedestres,sendo que:

a) via oficial de circulação de veículos ou pedestres é aquela aceita, declarada oureconhecida como oficial pela Prefeitura;

b) via particular de circulação de veículos ou pedestres é aquela de propriedade privada,mesmo quando aberta ao uso público.

IX - ALINHAMENTO é a linha divisória entre o terreno de propriedade particular oupública e o logradouro público.

X - EIXO DA VIA é a linha que passa eqüidistante aos alinhamentos.

XI – FRENTE DO LOTE é a sua divisa lindeira à via de circulação.

XII – FUNDO DO LOTE é a divisa oposta à frente, sendo que:

a) no caso de lotes de esquina, o fundo do lote é o encontro de suas divisas laterais;

b) no caso de lote situados em corredores de uso especial, em esquina ou não, o fundodo lote é a divisa oposta à frente do lote, lindeira ao corredor;

c) no caso de lotes de forma irregular ou de mais de uma frente, o fundo é definido deacordo com as condições estabelecidas em normas, expedidas pelo Executivo.

XIII - RECUO é a distância, medida em projeção horizontal, entre o limite externo daedificação e a divisa do lote, sendo que:

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a) os recuos são definidos por linhas paralelas às divisas do lote, ressalvados oaproveitamento do subsolo e a execução de saliências em edificações, nos casosprevistos em lei;

b) os recuos de frente são medidos em relação aos alinhamentos;

c) no caso de lotes irregulares, os recuos são definidos em normas expedidas peloExecutivo.

XIV - PROFUNDIDADE DO LOTE é a distância medida entre o alinhamento do lote euma paralela a este, que passa pelo ponto mais extremo do lote em relação aoalinhamento.

XV - ACESSO é a interligação para veículos ou pedestres entre:

a) logradouro público e propriedade privada;

b) propriedade privada e áreas de uso comum em condomínio

c) logradouro público e espaços de uso comum em condomínio.

XVI – EQUIPAMENTOS URBANOS são as instalações de infra-estrutura urbana, taiscomo: equipamentos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica,coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado, transporte e outros de interessepúblico.

XVII - EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS são as instalações públicas destinadas àeducação, cultura, saúde, lazer e similares.

XVIII - ÁREAS INSTITUCIONAIS são as áreas destinadas à instalação dos equipamentoscomunitários.

XIX - USO MISTO é a utilização do mesmo lote ou da mesma edificação por mais de umacategoria de uso.

CAPÍTULO II

REQUISITOS URBANÍSTICOS PARA PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 2º - O parcelamento do solo, caracterizado por loteamento ou desmembramento, estásujeito à prévia aprovação da Prefeitura e deverá atender aos seguintes requisitos:

I - Na zona rural, o parcelamento do solo para fins urbanos somente será permitido emáreas delimitadas por lei para fins de expansão urbana, mediante prévia audiência doInstituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA.

II - Não será permitido o parcelamento do solo:

a) em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providênciaspara assegurar a drenagem e escoamento das águas;

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b) em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem quesejam previamente saneados;

c) em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo seatendidas exigências específicas da legislação municipal;

d) em terrenos onde as condições geológicas não aconselhem a edificação;

e) em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condiçõessanitárias suportáveis, até a sua correção.

III - Da área total, objeto do projeto de loteamento, serão destinados, no mínimo:

a) 20% (vinte por cento) para vias de circulação de veículos;

b) 15% (quinze por cento) para áreas verdes;

c) 5% (cinco por cento) para áreas institucionais.

IV - A localização das áreas verdes deverá atender às seguintes disposições:

a) 50% (cinqüenta por cento) do porcentual exigido para áreas verdes será localizadopela Prefeitura em um só perímetro e em parcelas de terreno que, por sua configuraçãotopográfica, não apresentem declividade superior a 30% (trinta por cento);

b) a localização do restante da área exigida para áreas verdes ficará a cargo do loteadore só será computado como área verde quando em qualquer ponto da área puder serinscrito um círculo com raio de 10 m (dez metros), podendo ser localizado em parcelas deterreno que apresentem declividade superior a 30% (trinta por cento).

V - A localização da área institucional deverá atender às seguintes exigências:

a) estar situada junto a uma via oficial de circulação de veículos e contida em um únicoperímetro;

b) ocupar até 50% (cinqüenta por cento) da extensão da testada da gleba, lindeira àcitada via oficial;

c) estar situada em área com declividade até 15% (quinze por cento).

VI - As vias do projeto de loteamento deverão articular-se com vias adjacentes oficiais,existentes ou aprovadas, salvo quando as diretrizes permitirem ou exigirem outrasolução.

VII - As características técnicas, declividades, dimensões máximas e mínimas exigidaspara vias de circulação, em projeto de loteamento, são as constantes do Quadro nº 1,anexo a esta lei.

VIII - Nenhum lote poderá:

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a) distar mais de 500 m (quinhentos metros) de uma via principal, medida essa distânciaao longo do eixo da via que lhe dá acesso;

b) ter frente para via de circulação de veículos de largura inferior a 12 m (doze metros).

IX - O comprimento das quadras não poderá ser superior a 450 m (quatrocentos ecinqüenta metros), sendo que as quadras com mais de 300 m (trezentos metros) serãodivididas, obrigatoriamente, a cada 200 m (duzentos metros) ou menos, por vias decirculação de pedestres, com largura igual ou superior a 10% (dez por cento) docomprimento da passagem, observado o mínimo de 8 m (oito metros).

X - Ao longo das águas correntes, canalizadas ou não, das dormentes e das faixas dedomínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de faixa "nonaedificandi" de 15 m (quinze metros) de cada lado das suas margens e dos limites dafaixa de domínio.

§ 1º - A faixa "non aedificandi" referida no item X deste artigo, quando ao longo daságuas dormentes e correntes, deverá ser utilizada para sistema viário ou áreas verdes,dispensada a obrigatoriedade da inscrição do círculo de raio de 10 m (dez metros),constante da alínea "b" do item IV deste artigo.

§ 2º - Quando as diretrizes fixadas pela Prefeitura excederem os índices previstos no itemIII deste artigo, as áreas excedentes serão declaradas de utilidade pública para efeito dedesapropriação.

§ 3º - Quando o espaço destinado às vias de circulação não atingir o índice estabelecidona alínea "a" do item III deste artigo, a área necessária para completar este índice seráadicionada às áreas verdes.

§ 4º - O desmembramento de glebas na zona urbana está obrigado à destinação deáreas verdes e institucionais conforme o disposto nas alíneas "b" e "c" do item III desteartigo, salvo quando for comprovado, pelo registro na competente CircunscriçãoImobiliária, que a gleba a ser desmembrada apresentava, anteriormente à data dapublicação da Lei nº 7.805, de 1º de novembro de 1972, área global igual ou inferior àsdimensões abaixo fixadas, sendo que as parcelas de terreno resultantes dodesmembramento serão consideradas como lotes:

1 - 10.000 m² (dez mil metros quadrados) nas zonas Z1, Z2, Z3, Z4, Z5, Z9, Z10, Z11,Z12, Z13, Z17 e Z18;

2 - 20.000 m² (vinte mil metros quadrados) nas zonas Z6, Z7, Z8, Z14, Z15 e Z16.

§ 5º - Os lotes pertencentes a loteamentos aprovados nos termos do artigo 3º da Lei nº5.261, de 4 de julho de 1957, com área superior aos limites fixados no parágrafo anterior,serão considerados como glebas.

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§ 6º - As áreas resultantes de desmembramento deverão, sempre, ter frente para viaoficial de circulação de veículos existente e observar as dimensões mínimas de loteprevistas na legislação para as diferentes zonas de uso, respeitado o disposto no artigo39 da Lei n.° 8.001, de 24 de dezembro de 1973, com a nova redação dada pelo artigo25 desta lei.

CAPÍTULO III

REQUISITOS TÉCNICOS PARA PARCELAMENTO DO SOLO

SEÇÃO I - LOTEAMENTO

Art. 3º - A elaboração do projeto de loteamento será precedida de fixação de diretrizes,por parte da Prefeitura, a pedido do interessado, instruído com os seguintes documentos:

I - Requerimento assinado pelo proprietário do terreno.

II - Título de propriedade da área, registrado no Cartório de Registro de Imóveis.

III - Comprovante do pagamento dos tributos municipais dos últimos 5 (cinco) anos, queincidam sobre a área.

IV - 4 (quatro) vias de cópias de levantamento planialtimétrico-cadastral da área objeto dopedido, na escala 1:1.000, com curvas de nível de metro em metro, indicando comexatidão os limites da área com relação aos terrenos vizinhos, cursos d'água e suasdenominações, tipos de vegetação existentes e vias oficiais, e situação da área, naescala 1:10.000, que permita o seu perfeito reconhecimento e localização.

Art. 4º - O prazo para expedição de diretrizes é de até 90 (noventa) dias, a contar da datado protocolamento do pedido, observado o disposto no artigo 520 da Lei nº 8.266, de 20de junho de 1975, com a nova redação conferida pelo artigo 15 da Lei nº 8.881, de 29 demarço de 1979.

Parágrafo único - Findos os prazos de que trata este artigo, o requerente poderáapresentar o projeto de loteamento, independentemente da fixação das diretrizes, desdeque atendidas as exigências legais, ficando a Prefeitura obrigada a aceitar os locaisdefinidos no projeto para áreas verdes, institucionais e sistema viário.

Art. 5º - As diretrizes terão validade pelo prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias,contados a partir da data de publicação da notificação de sua expedição no Diário Oficialdo Município.

Art. 6º - O projeto de loteamento, submetido pelo interessado à aprovação da Prefeitura,obedecidas as diretrizes expedidas e a regulamentação própria, deverá constar de:

I - Plano geral do loteamento, na escala 1:1.000 em 4 (quatro) vias de cópias, assinadaspelo proprietário e por profissional habilitado e registrado na Prefeitura, constando de:

a) curvas de nível de metro em metro;

b) vias de circulação, quadras, lotes e áreas verdes e institucionais, dimensionadas enumeradas;

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c) indicação gráfica dos recuos dos lotes, quando o loteamento criar restrições maioresdo que as exigidas pela legislação;

d) indicação das zonas de uso, onde se localiza a gleba, Administração Regional à qual agleba pertence e número do contribuinte junto à Prefeitura;

e) indicação, em planta, da área dos lotes e das áreas verdes e institucionais;

f) indicação das dimensões das divisas da área, de acordo com os títulos de propriedade;

g) indicação, em quadro da área total da gleba, da área total dos lotes, da área dosistema viário, das áreas verdes, das áreas institucionais e do número total de lotes;

h) indicação, em quadro, das exigências urbanísticas convencionais.

II - Perfis longitudinais e secções transversais de todas as vias de circulação, em escalashorizontal de 1:1.000, e vertical de 1:100, em cópias transparentes em papel milimetrado.

III - Projeto completo, detalhado e dimensionado, do sistema de escoamento de águaspluviais e seus equipamentos, indicando a declividade dos coletores e, quando asdiretrizes o exigirem, a retificação ou canalização de águas correntes, obedecidas asnormas e padrões a serem regulamentados por ato do Executivo.

IV - Projeto completo da rede de coleta de águas servidas, obedecidas as normas epadrões fixados pelo órgão estadual competente, que nele dará sua aprovação.

V - Projeto completo do sistema de alimentação e distribuição de água potável erespectiva rede e, quando for necessário, projeto de captação e tratamento, aprovadopelo órgão estadual.

VI - Projeto de guias, sarjetas e pavimentação das vias, obedecendo às normas epadrões a serem regulamentados por ato do Executivo.

VII - Projeto de arborização das áreas verdes e das vias, definindo as diferentes espéciesa serem plantadas, obedecendo às normas a serem regulamentadas por ato doExecutivo.

VIII - Projeto de proteção das áreas sujeitas a erosão, inclusive mediante preservação dacobertura vegetal existente, obedecendo às normas a serem regulamentadas por ato doExecutivo.

IX - Memorial descritivo correspondente a cada projeto.

X - Cronograma da execução das obras cujos projetos constam dos itens III e VIII desteartigo.

Parágrafo único - Para o atendimento das exigências do item IV, quando a topografia daárea objeto do projeto de loteamento exigir, deverão ser indicadas a reserva de faixas"non aedificandi", com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros),

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destinadas à passagem de dutos para águas pluviais e esgoto de um lote para outro, egravadas com servidão de passagem; estas faixas poderão utilizar os recuos previstos nalegislação de parcelamento, uso e ocupação do solo para as diferentes zonas de uso,assim como as áreas dos recuos de fundo, localizadas entre a edificação principal e aedificação secundária.

Art. 7º - A aprovação e a execução do projeto de loteamento obedecerá a urna dassistemáticas definidas pelos itens I e II deste artigo;

I - Com prévia execução das obras:

a) atendidas pelo projeto todas as disposições legais, será expedida uma autorizaçãopara execução das obras;

b) a autorização para execução das obras não dá direito ao registro do loteamento noCartório de Registro de Imóveis;

c) a autorização para execução das obras é válida por 2 (dois) anos, contados a partir dadata de sua expedição pelo órgão competente, podendo ser prorrogada por mais 1 (um)ano, quando solicitado em tempo hábil ao órgão competente;

d) após a execução de todas as obras a que se refere a autorização ora prevista, deveráser solicitada ao órgão competente a respectiva vistoria;

e) após a vistoria e aceitas as obras, a Prefeitura, através do órgão competente, expedirátermo de verificação das obras executadas e o ato de aprovação do loteamento,liberando-o para registro no Cartório de Registro de Imóveis;

f) o disposto nas alíneas "b" e "c" deste item deverá constar obrigatoriamente daautorização para execução das obras.

II - Com cronograma e instrumento de garantia:

a) atendidas pelo projeto as disposições legais, será expedido, pelo órgão competente daPrefeitura, o ato de aprovação do cronograma físico-financeiro das obras a executar;

b) para garantia da perfeita execução das obras constantes do projeto, memoriais ecronograma físico-financeiro aprovados, o loteador deverá alternativamente:

1 - efetuar caução em dinheiro, título da dívida pública municipal ou fiança bancária, novalor a ser estipulado pela Prefeitura, por ato do Executivo;

2 - vincular à Prefeitura 50 % (cinqüenta por cento) da área total dos lotes, medianteinstrumento público;

c) os procedimentos administrativos para efetivação das garantias previstas serãodefinidos por ato do Executivo;

d) de posse do cronograma físico-financeiro aprovado, do instrumento de garantia deexecução das obras e dos demais documentos exigidos por lei, o loteador terá até 180(cento e oitenta) dias, para submeter o loteamento ao Registro Imobiliário;

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e) somente após o registro do loteamento, o loteador poderá dar início às obras;

f) executadas, vistoriadas e aceitas as obras do loteamento, a Prefeitura expedirádocumento liberando o loteador da modalidade de garantia prestada;

g) o prazo de validade do cronograma físico-financeiro e do instrumento de garantia é de2 (dois) anos, contados da data de sua aprovação e de sua constituição,respectivamente;

h) após o decurso do prazo a que se refere a alínea anterior, caso as obras não estejamconcluídas, o interessado perderá o direito à devolução da garantia prestada.

§ 1º - Deverá constar dos modelos de contrato-padrão a serem arquivados no Cartório deRegistro de Imóveis, a definição do tipo de loteamento adotado e, quando for o caso, asexigências urbanísticas convencionais, as restrições de remembramento oudesmembramento de lotes, e a existência de termo de garantia e cronograma físico-financeiro das obras a executar.

§ 2º - O prazo para a vistoria constante da alínea "d" do item I e da alínea "f" do item IIdeste artigo, será de 60 (sessenta) dias, após o que o requerente poderá solicitar àsinstâncias superiores a apreciação e solução do pedido, sendo que o prazo para amanifestação de cada instância é de, no máximo, 30 (trinta) dias.

Art. 8º - O prazo para a expedição da autorização para execução das obras e daaprovação do cronograma físico-financeiro, constantes dos itens I e II do artigo 7° destalei, é de até 120 (cento e vinte) dias, a contar da data do protocolamento do pedido.

§ 1º - Findo o prazo fixado no "caput" deste artigo, o requerente fica autorizado a iniciar,mediante comunicação escrita ao órgão competente, a execução do loteamento,atendidas as exigências legais, sujeitando-se, porém, a proceder às adaptações, quandonecessárias, para completo atendimento da legislação em vigor na data do término doprazo fixado no "caput" deste artigo.

§ 2º - O requerente, após a comunicação ao órgão competente do início da execução doloteamento, nos termos do parágrafo anterior, poderá solicitar às instâncias superiores aapreciação do pedido inicial de aprovação do loteamento, sendo que o prazo para amanifestação de cada instância é de, no máximo, 30 (trinta) dias.

Art. 9º - Qualquer modificação no projeto ou na execução de loteamento, deverá sersubmetida à aprovação da Prefeitura, a pedido do interessado, instruído com osseguintes documentos:

a) requerimento solicitando a modificação;

b) memorial descritivo das modificações;

c) 4 (quatro) vias de cópia dos projetos referentes às modificações;

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d) 1 (uma) via de cópia do projeto aprovado.

§ 1º - Os pedidos de modificações em loteamentos registrados, além dos documentosreferidos neste artigo, deverão ser instruídos por documentos que comprovem a anuênciade todos os adquirentes dos lotes, a menos que haja regra explícita no título de aquisiçãocom respeito a esta anuência.

§ 2º - As pequenas alterações que não necessitem obedecer à sistemática constantedeste artigo, terão sistemática específica a ser definida por ato do Executivo.

SEÇÃO II - DESMEMBRAMENTO

Art. 10 - A elaboração do projeto de desmembramento será precedida pela fixação dediretrizes por parte da Prefeitura, a pedido do interessado, que instruirá o requerimentocom os seguintes documentos:

I - Requerimento assinado pelo proprietário do terreno.

II - Título de propriedade da área registrado no Cartório de Registro de Imóveis.

III - Comprovante do pagamento dos tributos municipais dos últimos 5 (cinco) anos, queincidam sobre a área.

IV - 4 (quatro) vias de cópias de planta planialtimétrica-cadastral da área objeto dopedido, na escala 1:1.000 ou 1:500, contendo: curvas de nível de metro em metro,indicando com exatidão os limites da área com relação aos terrenos vizinhos, cursosd'água e suas

denominações, tipos de vegetação existente e vias oficiais; situação da área, na escala1:10.000 ou 1:5.000, que permita o seu perfeito reconhecimento e localização.

§ 1º - As diretrizes a serem fixadas pela Prefeitura constarão da localização das áreasverdes e institucionais, de acordo com o disposto no § 4º do artigo 2º desta lei.

§ 2º - Não será necessária a solicitação de diretrizes para os casos previstos nosnúmeros 1 e 2 do § 4º do artigo 2º desta lei.

Art. 11 - O projeto de desmembramento, submetido pelo interessado à aprovação daPrefeitura, obedecidas as diretrizes expedidas e a regulamentação própria, constará de:

I - Requerimento assinado pelo proprietário.

II - Título de propriedade da área, registrado no Cartório de Registro de Imóveis.

III - Comprovante do pagamento dos tributos municipais dos últimos 5 (cinco) anos, queincidam sobre a área.

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IV - 1 (uma) via de cópia de planta em escala 1:500 ou 1:1.000, com indicação dasituação da área anterior ao desmembramento, vias de circulação lindeiras, dimensões econfrontações.

V - 1 (uma) via copiativa e 4 (quatro) vias de cópias em escala 1:500 ou 1:1.000 doprojeto, assinadas pelo proprietário e por profissional habilitado e registrado na Prefeitura,contendo:

a) indicação dos lotes resultantes do desmembramento e das dimensões de todas assuas linhas divisórias;

b) planta de situação em escala 1:10.000 ou 1:5.000, que permita o reconhecimento elocalização da área;

c) quadro indicativo da área total da gleba, das áreas dos lotes, das áreas verdes, dasáreas institucionais e do número dos lotes.

Art. 12 - Aplicam-se aos desmembramentos os prazos fixados pelos artigos 4º e 5º,quanto à expedição e validade das diretrizes, bem como os fixados no artigo 8º para aaprovação do projeto de desmembramento.

SEÇÃO III - DESDOBRO

Art. 13 - O desdobro do lote deverá ser submetido à aprovação da Prefeitura a pedido dointeressado, instruído com os seguintes documentos:

I - Requerimento assinado pelo proprietário, solicitando o desdobro.

II - Comprovante do pagamento dos tributos municipais dos últimos 5 (cinco) anos, queincidam sobre o lote objeto do pedido.

III - Título de propriedade do lote, registrado no Cartório de Registro de Imóveis.

IV - 4 (quatro) vias de cópias do projeto de desdobro em escala 1:100, contendo:

a) as eventuais construções existentes no lote, com indicação da área construída eocupada e do coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação utilizados;

b) o lote a ser desdobrado e seu dimensionamento;

c) os lotes resultantes do desdobro, indicando o seu dimensionamento e sua vinculaçãocom o lote objeto do desdobro;

d) a situação do lote, indicando a sua localização com a distância medida ao alinhamentodo logradouro público mais próximo.

§ 1º - Quando o lote a ser desdobrado tiver área igual ou inferior a 1.000 m² (mil metrosquadrados), o pedido de desdobro será submetido diretamente à aprovação daAdministração Regional competente.

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§ 2º - O prazo para a aprovação do pedido de desdobro de lote será de até 45 (quarentae cinco) dias, contados a partir da data do protocolamento do pedido.

Art. 14 - O desdobro de lote, quando vinculado a projeto de edificação, será aprovadosimultaneamente com a aprovação do projeto, desde que os lotes resultantes dodesdobro atendam às dimensões mínimas para a zona de uso na qual se localizem,observado o disposto no artigo 39 da Lei nº 8.001, de 24 de dezembro de 1973, com anova redação dada pelo artigo 25 desta lei.

§ 1º - Para o atendimento do disposto no "caput" deste artigo, não será obrigatória aapresentação de projeto de edificação em todos os lotes resultantes do desdobro.

§ 2º - A sistemática de aprovação simultânea, referida no "caput" deste artigo, seráregulamentada por ato do Executivo.

SEÇÃO IV - COMPETÊNCIAS

Art. 15 - As competências dos procedimentos administrativos para fixação de diretrizes eaprovação de projetos de parcelamento do solo serão estabelecidas por ato do Executivo.

Art. 16 - Na análise do projeto, pelo órgão competente, deverão ser apontadas todas aseventuais incorreções técnicas, através de um único "comunique-se" e o atendimento porparte do interessado também deverá ser feito de urna única vez, sob pena deindeferimento do pedido.

Parágrafo único - No caso do atendimento ainda apresentar incorreções, aplicar-se-á asistemática prevista no "caput" deste artigo.

CAPÍTULO IV

TIPOS DE LOTEAMENTO

Art. 17 - Os loteamentos, atendidas as demais disposições desta lei, poderão serimplantados segundo um dos tipos a seguir discriminados:

I - Loteamento L1 ;

II - Loteamento L2;

III - Loteamento L3;

IV - Loteamento L4.

Parágrafo único - O mesmo projeto de loteamento poderá conter mais de um dos tipospermitidos, respeitadas as características próprias a cada tipo, exceto quando se tratar dotipo L4.

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Art. 18 - Nos loteamentos do tipo L1 deverão ser atendidas integralmente as exigênciasprevistas nesta lei, em especial as constantes do artigo 6º, admitindo-se que adeclividade dos lotes seja superiora 45% (quarenta e cinco por cento).

Parágrafo único - O loteamento tipo L1 será permitido em todas as zonas de uso, excetona zona de uso Z8-100, atendidas as disposições próprias a cada zona.

Art. 19 - Nos loteamentos do tipo L1 admite-se:

I - Ao loteador, solicitar, por ocasião do pedido de diretrizes, a sua transformação emzona de uso Z1, quando a área a ser loteada for igual ou superior a 10 (dez) hectares eestiver localizada nas zonas de uso Z2, Z9 ou Z11, atendidas as seguintes disposições:

a) o pedido de transformação de zona de uso será submetido à apreciação daCoordenadoria Geral de Planejamento - COGEP, ouvida a Comissão de Zoneamento e,caso receba parecer favorável, serão expedidas diretrizes para enquadramento na zonade uso Z1;

b) após a aprovação e registro do loteamento no Cartório de Registro de Imóveis, a áreaserá enquadrada como zona de uso Z1, por ato do Executivo.

II - Ao loteador, atendido o disposto no item anterior, prever a existência de núcleocomercial, desde que sua área não ultrapasse 5% (cinco por cento) da área loteada,atendidas as seguintes disposições:

a) o núcleo comercial, proposto de acordo com as disposições deste item, seráenquadrado na zona de uso Z17, sendo que as edificações disporão de, no máximo, 3(três) pavimentos, incluindo o pavimento térreo, e não poderão ultrapassar a alturamáxima de 10 m (dez metros), sem prejuízo do número de pavimentos, excluídos ospavimentos em subsolo, destinados ao estacionamento de veículos e observado odisposto no artigo 39 da Lei nº 8.001, de 24 de dezembro de 1973, com a nova redaçãodada pelo artigo 25 desta lei;

b) no núcleo comercial a que se refere este item, será admitida, também, a atividade"supermercado" com recuos de frente e fundo de 6 m (seis metros) e recuos laterais de 3m (três metros).

Art. 20 - Nos loteamentos do tipo L2, deverão ser atendidas, além das exigênciasprevistas nesta lei, as seguintes disposições:

a) os lotes poderão ter declividade de até 45% (quarenta e cinco por cento);

b) o loteador deverá apresentar o projeto completo exigido no item III do artigo 6º destalei, podendo executar apenas a parte relativa à captação de águas pluviais nos pontosbaixos do loteamento;

c) na execução das obras previstas no item VI do artigo 6° desta lei, fica dispensada apavimentação nas vias com declividade até 6% (seis por cento).

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Parágrafo único - O loteamento do tipo L2 poderá ser implantado em qualquer zona deuso, exceto nas zonas de uso Z1, Z14, Z15 e Z8-100, atendidas as disposições próprias acada zona.

Art. 21 - Nos loteamentos do tipo L3 - Loteamento Popular, deverão ser atendidas asexigências previstas nesta lei, acrescidas das seguintes disposições:

a) pelo menos 70% (setenta por cento) da área loteada deverá ser ocupada por lotes de125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) de área mínima, e frente mínima de 5 m(cinco metros), destinados exclusivamente ao uso residencial unifamiliar;

1 - será tolerada variação na área dos lotes de até 140 m² (cento e quarenta metrosquadrados);

2 - nos lotes pertencentes ao mínimo de 70% (setenta por cento) referidos na alínea "a"deste artigo e destinados ao uso residencial unifamiliar, a área máxima construída seráde 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) por lote, mesmo quando resultantede remembramento;

3 - nos lotes pertencentes à área referida na alínea "a" deste artigo não será permitidadeclividade superior a 30% (trinta por cento), sendo que nos demais lotes do loteamentoserá permitida a declividade de até 45% (quarenta e cinco por cento);

b) a execução das obras previstas nos projetos constantes do item IV do artigo 6° destalei poderá ser dispensada, desde que seja comprovada, mediante laudo técnico de firmaespecializada, que as áreas a serem loteadas são formadas por solos permeáveis e nãosaturados, que admitem solução de captação e absorção de águas servidas através defossas;

c) com relação ao item III do artigo 6° desta lei, o loteador deverá apresentar o projetocompleto, podendo executar apenas a parte relativa à captação de águas pluviais nospontos baixos do loteamento;

d) para execução das obras previstas no item VI do artigo 6° desta lei, só seránecessária a apresentação do projeto e respectiva execução nas vias de circulação comdeclividade superior a 8% (oito por cento).

Parágrafo único - O loteamento do tipo L3 só poderá ser implantado nas zonas de usoZ2, Z9 e Z11, respeitadas as demais disposições legais.

Art. 22 - O loteamento do tipo L4 caracteriza-se pela outorga de concessão de direito realde uso para as vias de circulação e para 1/3 das reservas destinadas a áreas verdes,observadas as seguintes condições:

I - Atendimento de todas as exigências determinadas para o loteamento do tipo L1.

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II - A área do loteamento não seja superior a 200.000 m² (duzentos mil metrosquadrados) e possa ser inscrita num círculo com raio máximo de 250.00 m (duzentos ecinqüenta metros).

III - O loteamento seja destinado às categorias de uso residencial R1 ou R3, não sendopermitido, no mesmo loteamento, a coexistência das duas categorias.

IV - O loteamento será admitido em todas as zonas de uso, exceto nas zonas Z6 e Z8-100, atendidas as disposições próprias a cada zona.

§ 1º - A outorga da concessão referida no "caput" deste artigo, deverá obedecer àsseguintes exigências:

a) solicitação à Prefeitura, através do pedido de diretrizes para a execução destamodalidade de loteamento;

b) a anuência da Prefeitura dependerá de parecer favorável da Coordenadoria Geral dePlanejamento - COGEP, ouvida a Comissão de Zoneamento, em função da localizaçãoda área com relação às diretrizes viárias e urbanísticas do Município;

c) aprovado o loteamento, obedecidas as diretrizes expedidas e após o registro noCartório de Registro de Imóveis, o interessado deverá solicitar, por requerimento, àPrefeitura, a concessão a que se refere o "caput" deste artigo.

§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, fica o Executivo autorizado, independentementede concorrência, a outorgar concessão de direito real de uso das vias de circulação e dasáreas verdes citadas no "caput" deste artigo.

§ 3º - Do instrumento de concessão de direito real de uso deverão constar,obrigatoriamente, todos os encargos relativos à manutenção e conservação dos benspúblicos objeto da concessão, que deverão constar, também, de contrato-padrão a quese refere o parágrafo 1º do artigo 7º desta lei.

§ 4º - A concessão de que trata o "caput" deste artigo só poderá ser outorgada a urnasociedade civil constituída pelos proprietários da área.

§ 5º - O concessionário fica obrigado a arcar com todas as despesas oriundas daconcessão, inclusive as relativas à lavratura e registro do competente instrumento.

§ 6º - A extinção ou dissolução da entidade concessionária, a alteração do destino daárea, o descumprimento das condições estatuídas nesta lei ou nas cláusulas queconstarem do instrumento de concessão, bem como a inobservância, sem justa causa, dequalquer prazo fixado, implicarão na automática rescisão da concessão, revertendo aárea à disponibilidade do Município e incorporando-se ao seu patrimônio todas asbenfeitorias nela construídas, ainda que necessárias, sem direito de retenção eindependentemente de qualquer pagamento ou indenização, seja a que título for.

CAPÍTULO V

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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23 - Nas zonas de uso Z2, Z9, Z11, Z13, Z17 e Z18, a área mínima do lote para o usoresidencial unifamiliar (R1) será de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados), comfrente mínima de 5 m (cinco metros), obedecidas as demais disposições da legislação deparcelamento, uso e ocupação do solo.

Art. 24 - Qualquer parcelamento do solo, caracterizado nos termos desta lei, deveráobservar o dimensionamento mínimo dos lotes, recuos, coeficientes de aproveitamento etaxa de ocupação fixados para as diferentes lonas de uso pela legislação deparcelamento, uso e ocupação do solo, observado o disposto no artigo 39 da Lei nº8.001, de 24 de dezembro de 1973, com a nova redação dada pelo artigo 25 desta lei.

Art. 25 - O artigo 39 da Lei nº 8.001, de 24 de dezembro de 1973, passa a ter a seguinteredação:

"Art. 39 - As restrições convencionais de loteamentos aprovados pela prefeitura,referentes a dimensionamento de lotes, recuos, taxa de ocupação, coeficiente deaproveitamento e altura das edificações, deverão ser atendidas quando:

a) as referidas restrições forem maiores do que as exigidas pela legislação deparcelamento, uso e ocupação do solo;

b) as referidas restrições estejam estabelecidas em documento público e registrado noCartório de Registro de Imóveis.

§ 1º - As categorias de uso permitidas nos loteamentos referidos no "caput" deste artigoserão aquelas definidas para as diferentes zonas de uso pela legislação de parcelamento,uso e ocupação do solo.

§ 2º - As disposições deste artigo não se aplicam às zonas de uso Z3, Z4, Z5, Z10 eZ12."

Art. 26 - Os loteamentos de interesse social em áreas de urbanização específica depropriedade pública atenderão às características urbanísticas e edilícias especiais, aserem estabelecidas por ato do Executivo.

Art. 27 - O lote com frente mínima e área total inferiores às definidas, para cada zona deuso, pela legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo, será tolerado, desde queatendidas uma ou mais das seguintes condições:

I - Sobre o lote tenha havido lançamento de imposto territorial, comprovadamente anteriorà data da Lei nº 7.805, de 1º de novembro de 1972.

II - O lote seja resultante de edificação regularmente licenciada, enquadrada na categoriade uso R1 ou R2.01.

III - Exista alvará para edificação no lote, em vigor na data da publicação da Lei nº 7.805,de 1º de novembro de 1972, exceto no caso de caducidade posterior do alvará, sem quehaja início da obra.

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IV - O lote seja resultante de remanescente de lote de área maior, atingido pordesapropriação ou melhoramento público.

V - Que, antes da data de publicação da Lei nº 7.805, de 1º de novembro de 1972 o lotetenha sido objeto de escritura pública ou outro documento hábil à comprovação do seudesmembramento e de sua configuração, observado o disposto neste artigo.

VI - Para os fins do disposto no item V serão baixadas normas pelo Executivo.

Parágrafo único - A área de terreno, mesmo não resultante de loteamento oudesmembramento aprovado, que não tenha frente para via oficial de circulação, seráconsiderada como lote, desde que sejam atendidas as seguintes condições:

1 - tenha sido registrada no Cartório de Registro de Imóveis, antes da publicação da Leinº 7.805, de 1º de novembro de 1972;

2 - seja obtida servidão de passagem, com dimensão que atenda às exigênciasurbanísticas para as diferentes categorias de uso, conforme a legislação deparcelamento, uso e ocupação do solo.

Art. 28 - O disposto na alínea "a" do item VIII e no item IX do artigo 2º desta lei não seaplica a projetos de loteamentos destinados à formação de núcleos residenciais derecreio.

Art. 29 - Todos os prazos fixados nesta lei serão contados em dias corridos.

Art. 30 - O comprimento dos prazos fixados nesta lei, para expedição de diretrizes,aprovação de projetos e vistorias, são de inteira responsabilidade dos Diretores deDepartamento dos órgãos que participam desses processos, sob pena deresponsabilidade funcional.

Art. 31 - O número de vias de cópias de plantas constantes da documentação exigidanesta lei poderá ser alterado por ato do Executivo.

Art. 32 - A regulamentação das normas contidas nesta lei, nos casos expressamenteprevistos, deverá ser expedida pelo Executivo no prazo máximo de 180 (cento e oitenta)dias.

Art. 33 - Rubricado pelo Presidente da Câmara e pelo Prefeito, faz parte integrante destalei o Quadro nº 1, anexo, do arquivo da Coordenadoria Geral de Planejamento - COGEP.

Art. 34 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário e, em especial, os artigos 2°, 3°, 4°, 5°, 6º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Lei n°7.805, de 1.° de novembro de 1972; os artigos 1º, 2º, 36 e 37 da Lei n.° 8.001, de 24 dedezembro de 1973; os artigos 6º, 28 e 29 da Lei n° 8.328, de 2 de dezembro de 1975; oartigo 22 da Lei nº 8.881, de 29 de março de 1979; e, em todos os seus termos, a Lei nº8.974, de 25 de setembro de 1979.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 30 de dezembro de 1981, 428° dafundação de São Paulo.

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REYNALDO EMYGDIO DE BARROS, PREFEITOMANOEL FIGUEIREDO FERRAZ, Secretário dos Negócios JurídicosPEDRO CIPOLLARI, Secretário das FinançasOCTÁVIO CAMILLO PEREIRA DE ALMEIDA, Secretário das Vias PúblicasOCTÁVIO AUGUSTO SPERANZINI, Secretário da Habitação e Desenvolvimento UrbanoLAURO RIOS RODRIGUES, Secretário-Coordenador do PlanejamentoROBERTO PASTANA CÂMARA, Secretário dos Negócios Extraordinários

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 30 de dezembro de 1.981.

ORLANDO CARNEIRO DE RIBEIRO ARNAUD, Secretário do Governo Municipal

QUADRO Nº 1 VIAS DE CIRCULAÇÃO

Integrante da Lei n° 9.413 de 30 de dezembro de 1981

Características

Vias de Circulação

vias de circulaçãode veículos

Vias para circulação de veículose/ou pedestres

Via expressa Via arterial

1ºcategoria

2ºcategoria

1ºcategori

a

2ºcategori

a

Viaprincipal

Vialocal

Vias paracirculação de

pedestres

Largura mínima (a) (a) 37 m 30 m 20 m 12 m 8 m

Faixa carroçávelmínima

(a) (a) 28 m 21 m 14 m 7 m -

Passeio lateralmínimo (de cada

lado da via)(a) (a) 3,5 m 3,5 m 3 m 2,5 m -

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Canteiro centralmínimo

(a) (a) 2 m 2 m - - -

Declividademáxima

6% 6% 8% 8% 10% 15%15% ou

escadaria

Declividade mínima 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 0,50% 0,50%

Obs.:

(a) Projeto específico para cada caso

(b) Será admitida via local sem saída desde que no leito carroçável do dispositivo deretorno, em sua extremidade, possa ser inscrita uma circunferência com o diâmetro igualou superior à largura da via.

LEI Nº 9.747, DE 25 DE OUTUBRO DE 1984

Dispõe sobre desdobro econômico de lote, e dá outras providências.

MÁRIO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe sãoconferidas por lei. Faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 9 de outubro de1984, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O desdobro econômico de lote, de que trata esta Lei, beneficiará os interessadoscom renda mensal bruta igual ou inferior a três salários mínimos, vigentes na região.

§ 1º - Configura-se desdobro econômico de lote aquele de que resultar parcela com áreainferior a 200 m² (duzentos metros quadrados) e até o limite de 125 m² (cento e vinte ecinco metros quadrados), com frente mínima de 5,00 m (cinco metros), observadas asdisposições constantes da legislação sobre parcelamento do solo no Município de SãoPaulo.

§ 2º - O lote originário, de cujo desdobro resulte a parcela ajustável aos limites de áreafixados no parágrafo anterior, deverá ter um máximo de 10.000 m² (dez mil metrosquadrados) e um mínimo de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados)

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Art. 2º - O projeto de desdobro, preenchida a condição de renda do interessado, seráelaborado pelo Departamento de Parcelamento do Solo, da Secretaria da Habitação eDesenvolvimento Urbano, e fornecido gratuitamente pela Prefeitura, e gozará de isençãoda Taxa de Licença para Obras, Construções, Arruamentos e Loteamentos

Art. 3º - O pedido de projeto de desdobro será feito através de requerimento, assinadopelo interessado, e deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - título de propriedade do lote;

II - compromisso de venda e compra da parcela, integralmente cumprido, caso em queserá dispensada a anuência do proprietário do lote ao pedido de desdobro;

III - cópia da notificação-recibo referente ao Imposto Predial e Territorial Urbana;

IV - comprovante de regularidade de edificação do lote, se existente;

V - comprovante do rendimento mensal.

Art. 4º - As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotaçõesorçamentárias próprias.

Art. 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 25 de outubro de 1984, 431° dafundação de São Paulo.

MÁRIO COVAS, PREFEITOJOSÉ AFONSO DA SILVA, Secretário dos Negócios JurídicosDENISARD CNÉIO DE OLIVEIRA ALVES, Secretário das FinançasARNALDO DE ABREU MADEIRA, Secretário da Habitação e Desenvolvimento UrbanoNELSON FABIANO, Secretário dos Negócios Extraordinários

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 25 de outubro de 1984.

JOSÉ DUVAL GUEDES FREITAS, Secretário do Governo Municipal

LEI Nº 11.273, DE 12 DE NOVEMBRO DE 1992

Altera a Lei nº 9.747, de 25 de outubro de 1984, que dispõe sobre desdobro econômico.(Projeto de Lei nº 445/91, da Vereadora Terezinha Martins)

LUIZA ERUNDINA DE SOUZA, Prefeita do Município de São Paulo, usando dasatribuições que lhe são conferidas por lei. Faz saber que a Câmara Municipal, em sessãode 20 de outubro de 1992, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O artigo 1º da Lei nº 9.747, de 25 de outubro de 1984, passa a vigorar com aseguinte redação:

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"Art. 1º - Considera-se desdobro econômico de lote a divisão de um lote de área nãosuperior a 10.000 m² (dez mil metros quadrado) de forma que todos os lotes resultantestenham área inferior ou igual a 240 m² (duzentos metros quadrados), observadas asdemais normas urbanísticas pertinentes.

§ 1º - Os benefícios fixados por esta lei aplicam-se apenas a desdobros solicitados porpessoas cuja renda bruta mensal seja igual ou inferior ao valor de 5 (cinco) vezes osalário mínimo vigente à época da solicitação, e não possuidoras de outro imóvel noMunicípio de São Paulo.

§ 2º - Caso o interessado comprove possuir dependente, a renda mensal citada noparágrafo primeiro deste artigo poderá ser elevada na proporção de metade do valor deum salário mínimo por dependente, até o limite máximo de 4 (quatro) dependentes."

Art. 2º - As despesas decorrentes com a execução desta lei correrão por conta dedotações orçamentárias próprias.

Art. 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 12 de novembro de 1992, 439º dafundação de São Paulo.

LUIZA ERUNDINA DE SOUZA, PREFEITADALMO DE ABREU DALLARI, Secretário dos Negócios JurídicosAMIR ANTONIO KHAIR, Secretário das FinançasERMÍNIA TEREZINHA MENON MARICATTO, Secretária da Habitação eDesenvolvimento Urbano

Publicada na Secretaria do Governo, em 12 de novembro de 1992.

PEDRO BOHOMOLETZ DE ABREU DALLARI, Secretário do Governo Municipal

RESOLUÇÃO CEUSO Nº 49/87, DE 17 DE JULHO DE 1987

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A CEUSO, em sua 487a Reunião Ordinária, realizada em 07

de julho de 1.987;

CONSIDERANDO:

- art. 22, decreto 23.355/87 que determina que “os pedidos de regularizaçãode edificações nos termos da lei 9.602/83, pendentes de decisão, deverãoter andamento regular, a eles aplicando-se as disposições desta lei naqui loem que forem mais benéficas ao requerente.”

- parágrafo único, art. 7°, lei 10.199/86 que determina que “o deferimentoda conservação implica no reconhecimento da regularidade do lote com asdimensões apontadas nas peças gráficas apresentadas” nos casos decategoria de uso R1, R2-01, R2-03, C1, S1, E1.

- art. 27 da lei 9.413/81 que prevê que o lote com frente e áreas inferioresàs definidas para cada zona de uso será tolerado desde que o mesmo sejaresultante de edificação regularmente l icenciada enquadrada na categoriade uso R1 ou R2-01.

RESOLVE:

Nos casos de pedidos de regularização deferidos com baseem legislação anterior, cujas característ icas se ajustem ao art. 7° da lei n°10.199/86 regulamentado pelo art. 13 do decreto 23.355/87 o Auto deRegularização expedido terá força de documento municipal comprobatórioda regularidade do lote quanto às suas dimensões.

17 de julho de 1987

RESOLUÇÃO CEUSO Nº 68/94, DE 27 DE JULHO DE 1994

A CEUSO, em sua 46a Reunião Extraordinária, realizada em 22 de junho de1994,

- considerando que a Lei n° 9.843, de 04 de janeiro de 1985, em seu artigo2° deu nova redação ao parágrafo 3° do artigo 5° da Lei 8.382, de 13 deabri l de 1976, especificando que as leis ou decretos de anistia sãoconsiderados “como integrantes das normas legais vigentes à época daexecução”, para possibi l i tar o enquadramento no setor de edificaçõesregulares, os prédios de categoria de uso R1 e R2-01.

- considerando que a Resolução/SEMPLA/CZ/114/85, rati f icada pelaResolução/SEMPLA/CZ/132/88, estende os benefícios das leis de anist iaNo s . 9.602/83, 10.199/86, 10.267/87 e 10.335/87 às habitações horizontais,agrupadas no mesmo lote, assim como às unidades habitacionaisagrupadas vert icalmente com até no máximo 2 pavimentos, desde que nãoconstruídas nas zonas de uso Z1 e Z15;

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- considerando que as habitações horizontais agrupadas no mesmo lote são,geralmente, edificações ocupadas por população de baixa renda;

- considerando que a Lei n° 10.137, de 29 de setembro de 1986, permit iu aedificação de casas superpostas, classif icando-as como categoria de usoR203 e que este uso foi equiparado a categoria de uso R2-01;

- considerando que a Resolução/SEMPLA/CZ/114/85 e a Lei 10.137/86foram editadas posteriormente à publicação da Lei 9.843/85;

RESOLVE:

Estender os benefícios do art igo 2° da Lei 9.843/85 à categoriade uso R2.03 e às edificações agrupadas horizontalmente nomesmo lote, conforme definida naResolução/SEMPLA/CZ/114/85.

07 de julho de 1994

RETIFICAÇÃO DA PUBLICAÇÃO DO D.O.M. DE 07/07/94 – RESOLUÇÃOCEUSO/68/94

Onde se lê: ”CONSIDERANDO que a RESOLUÇÃO/SEMPLA/CZ/114/85 ...à publicaçãoda L. 9.483/85,”

Leia-se: “CONSIDERANDO que a RESOLUÇÃO/SEMPLA/CZ/114/85... à publicação daL. 9843/85,”

Onde se lê: “Estender os benefícios do art. 2º da L. 9483/85...”

Leia-se: “Estender os benefícios do art. 2º da L. 9.483/85...”

Retif icada em 22 de julho de 1994

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VIII- FICHA TÉCNICA

Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano

Produção: Departamento de Parcelamento do Solo e Intervenções Urbanas (Parsolo)

Coordenação Técnica: Maria Lúcia Tanabe

Elaboração: Mieco Miyazato Ricieri Teixeira

Revisão Técnica: Mariana FrancisMarlene Fernandes da Silva MiamotoMax Noé NetoMônica Gusmão Gouvêa

Colaboração:Caroline Martinelli AraújoJoão Alberto Falcochio TeixeiraMarcirajara Calixto CustódioPaulo Aureliano

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