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MANUAL DA QUALIDADE Revisão: 03 Página: 1 de 20 Data de entrada em vigor: 2012-06-06 Preparado Por: (GDQ) (Presidente da Câmara) Aprovado Por: (Presidente da Câmara) (Vereador) (Vereador) (Vereador) (Vereador) MANUAL DA QUALIDADE Revisão Data Descrição Alteração 03 2012-06-06 Agrupamento de processos

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MANUAL DA QUALIDADE

Revisão: 03 Página: 1 de 20Data de entrada em vigor: 2012-06-06

Preparado Por:

(GDQ)

(Presidente da Câmara)

Aprovado Por:

(Presidente da Câmara)

(Vereador)

(Vereador)

(Vereador)

(Vereador)

MANUAL DA

QUALIDADE

Revisão Data Descrição Alteração

03 2012-06-06 Agrupamento de processos

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ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA DE RÓDÃO

1.1. Introdução 1.2. Compromisso da Gestão de Topo 1.3. História 1.4. Política da Qualidade 1.5. Organigrama

2. SISTEMA DA QUALIDADE

2.1. Âmbito 2.2. Estrutura Documental 2.3. Organização do Manual da Qualidade 2.4. Definições e Abreviaturas

3. ABORDAGEM POR PROCESSOS

3.1. Introdução

3.2. Mapa e interacção dos processos

3.3. Descrição dos processos

3.4. Procedimentos

4. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E FEEDBACK CORRESPONDÊNCIA DOS REQUISITOS ISO 9001 E OS PROCESSOS

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1. APRESENTAÇÃO DA CAMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA DE RÓDÃO

1.1 Introdução

Este Manual descreve o Sistema de Gestão da Qualidade implantado na Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão (CMVVR) e os meios de que dispõe para cumprimento da sua Política da Qualidade.

O Sistema da Qualidade implementado baseia-se na Norma NP EN ISO 9001:2008 e interactua com todas as actividades e sectores da CMVVR.

A responsabilidade pela Qualidade não é exclusiva da Grupo Dinamizador da Qualidade, é sim um privilégio repartido por todos os colaboradores da CMVVR.

De forma a garantir o nível desejado de satisfação dos munícipes e outros utentes, este Manual demonstra de forma clara e inequívoca os procedimentos adoptados pela CMVVR no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, sendo um documento de referência para ambos.

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1.2 Compromisso da Gestão de Topo

A Presidente e Vereadores da Câmara Municipal assumem o compromisso de desenvolver e implementar um Sistema de Gestão da Qualidade focado na satisfação das partes interessadas. É sua missão assegurar a melhoria contínua da eficácia do Sistema em sintonia com o Grupo Dinamizador da Qualidade.

Para isso:

- comunica aos vários níveis da Organização a importância do cumprimento dos requisitos legais e dos requisitos das partes interessadas;

- define uma Política para a Organização e os respectivos Objectivos;

- promove o seguimento dos objectivos e as revisões periódicas ao Sistema de Gestão da Qualidade;

- assegura a disponibilidade dos recursos necessários;

- assegura o estabelecimento de processos de comunicação apropriados dentro da organização;

- designa o responsável pelo Sistema da Qualidade, que fará a ligação do G.D.Q. ao executivo.

Do GDQ:

O GDQ é composto por três elementos, designados pelo representante da gestão para a qualidade. Qualquer elemento do Grupo, pode ser substituído, sempre que se justifique, quer seja por motivos profissionais ou outros que o responsável da qualidade entenda serem pertinentes.

Ao G.D.Q. compete:

- assegurar, em colaboração com os gestores, que os processos necessários ao Sistema de Gestão da Qualidade são estabelecidos e acompanhados pelos responsáveis

- reportar à gestão de topo os resultados da implementação e eficácia dos processos;

- promover a avaliação do desempenho do Sistema e identificar necessidades de melhoria, propondo as actividades de avaliação necessárias;

A promulgação do Manual da Qualidade representa o compromisso escrito da Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de que a Política da Qualidade é planeada, executada e avaliada de forma a garantir a sua contínua aplicabilidade e adequabilidade face às necessidades do Município.

Vila Velha de Ródão, 23 de Novembro de 2011

A Presidente da Câmara

(Maria do Carmo Sequeira, Dra.)

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1.3 História

Vila Velha de Ródão, território onde foram descobertas algumas das mais antigas manifestações da presença humana no nosso país e onde encontramos inúmeros vestígios chegados até nós - como o Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo, os povoados e as manifestações megalíticas Vila Velha de Ródão, antes de ser concelho, fez parte integrante da Herdade da Açafa, amplo território da Beira e do Alto Alentejo, doado aos Templários no século XII para que zelassem pela sua defesa e povoamento. Mais tarde, no século XIII, surge pela primeira vez a referência ao termo Rodam, que depois daria origem ao étimo Ródão, designando a antiga herdade da Açafa. Por esta altura começam a surgir as primeiras dificuldades de povoamento deste território, pouco atractivo para a fixação de pessoas. Ignoramos se, nesta época, Ródão já seria concelho, tendo em conta que não é conhecida nenhuma carta de foral. Apenas o pelourinho manuelino, que aparece citado num documento do século XVI, atesta a autonomia de Vila Velha de Ródão nesse século. Nesta época os concelhos eram dirigidos por uma câmara, composta por um juiz presidente, dois vereadores, um procurador e oficiais camaristas não remunerados, eleitos localmente e confirmados pela administração central da coroa ou pelo senhor da terra. Os concelhos dispunham de uma assembleia municipal constituída pelos homens-bons, que intervinha nas questões económicas e na marcação de datas para feiras e mercados locais. Os concelhos tinham autonomia para organizar mercados, vigiar as terras baldias, propor normas para a utilização de pastagens. Mais tarde começaram também a assumir assuntos de carácter administrativo, como a reparação e a construção de muralhas, pontes, estradas, etc. As reuniões da Câmara Municipal funcionavam inicialmente ao ar livre, nos adros ou claustros das igrejas, nas praças e noutros espaços abertos. Só no século XIV se começaram a reunir em recintos fechados, à medida que o número de participantes das reuniões foi diminuindo. Daí o nome de “Câmara” ter acabado por designar também o edifício onde se reunia o grupo de magistrados do concelho. O pelourinho de Vila Velha de Ródão tem representado no seu capitel as quinas de Portugal, a esfera armilar, a cruz de Cristo e as armas locais. Esta vila e o seu concelho pertenceram sempre à comarca de Castelo Branco e à diocese da Guarda, excepto quando, em 1771, foi criado o bispado de Castelo Branco, altura em que passaram a integrá-lo. No momento em que este bispado foi suprimido- 1882- ficaram a pertencer ao de Portalegre. Todavia, desde a sua criação, Vila Velha de Ródão não foi sempre concelho. Como os municípios não foram criados por decreto, resultando antes de um processo de estruturação que durou séculos, a rede concelhia era bastante assimétrica, coexistindo concelhos gigantescos com outros minúsculos, dirigidos quase sempre por iletrados. Em resultado da revolução liberal, em 1835, procedeu-se à extinção de um grande número de concelho, tendo o município de Vila Velha de Ródão sido extinto pelo decreto de 6 de Novembro de 1836. Em 1842, pelo código administrativo de 18 de Março, viria a ser restaurado. Por pouco tempo porém, pois o decreto de 7 de Setembro de 1895 reduziu a oito os concelhos do Distrito de Castelo Branco, fazendo de novo desaparecer o de Ródão. Perante o grande descontentamento da população local, que se manifestava duramente na imprensa local contra esta nova supressão, o concelho foi instaurado de novo, e desta feita definitivamente, em 13 de Janeiro de 1898. A satisfação desta autonomia reconquistada foi de tal forma sentida que, nessa data e durante muitos anos, foi celebrado o Feriado Municipal, que actualmente ocorre na quarta segunda-feira de Agosto.

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Também a constituição de freguesias foi alvo de mudanças ao longo do tempo. Inicialmente o concelho era constituído pelas freguesias de Alfrívida, Fratel, Sarnadas de Ródão e Vila Velha de Ródão. No dia 6 de Março de 1950 é publicado no Diário do Governo o Decreto nº 37:775, que determina que a freguesia de Alfrívida passe a denominar-se Perais, atendendo ao facto de os serviços oficiais ali funcionarem há mais de cem anos e de se tratar da povoação mais importante da freguesia. O edifício da Câmara Municipal não foi sempre da forma que o conhecemos. O mais antigo que se conhece situa-se no Largo do Pelourinho e foi alvo de remodelação e ampliação no ano de 1911, para receber a Repartição da Fazenda e Recebedoria. Em 1966 foi aprovado o projecto do actual edifício da Câmara Municipal, que viria a ser inaugurado no dia 21 de Julho de 1973. Actualmente Vila Velha de Ródão é um concelho com uma área total de 330 Km2, distribuídos pelas freguesias de Vila Velha de Ródão, Fratel, Perais e Sarnadas de Ródão, e uma população de 4098 habitantes, que almeja o desenvolvimento pela via do turismo e do aproveitamento sustentado dos seus amplos recursos naturais e patrimoniais.

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Desenvolvimento

integrado e sustentado do

município

A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão entende que a sua postura de organização dinâmica e atenta à

evolução da sociedade não pode alhear-se dos critérios de qualidade a que todos devemos aspirar.

Compromete-se a fomentar, dinamizar e implementar acções que permitam orientar o Município de Vila

Velha de Ródão no cumprimento dos requisitos e de melhorar continuamente a eficácia do sistema de

gestão da qualidade.

Foi assim que decidiu implementar o seu sistema de Gestão de Qualidade, nos termos da norma NP EN

ISO 9001:2008, que se define em função de três vértices fundamentais:

DESENVOLVIMENTO INTEGRADO E SUSTENTADO DO MUNICÍPIO

Potenciar o crescimento Económico e Social, através do desenvolvimento integrado e sustentado dos

recursos endógenos do concelho, recorrendo à exploração da Vertente Turística e Industrial adequando-as

ao meio rural em que nos inserimos.

Para atingir o objectivo enunciado deverão ser criadas as condições que tornem atractivas a instalação de

actividades económicas, capazes de rentabilizar e de dinamizar, sem destruir os Recursos Naturais e

Culturais.

Satisfação dos munícipes e da comunidade em

geral

Desempenho,

credibilização da autarquia e dos

órgãos autárquicos

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SATISFAÇÃO DOS MUNÍCIPES E DA COMUNIDADE EM GERAL

Promover e melhorar a interacção com os munícipes, simplificando, desburocratizando e personalizando os

seus contactos com os serviços, implementando condições para um melhor funcionamento interno e uma

maior capacidade de resposta perante as necessidades da população. Será necessário continuar a

reestruturação dos serviços, possibilitando o recurso às novas tecnologias de informação sem descurar a

monitorização contínua da satisfação dos munícipes.

DESEMPENHO, CREDIBILIZAÇÃO DA AUTARQUIA E DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

Dinamização de um Sistema de Gestão da Qualidade que garanta um planeamento adequado das

actividades, acompanhado de uma execução rigorosa, um controlo eficaz e medição dos resultados, capaz

de proceder aos reajustamentos necessários de forma a atingir com eficácia, eficiência e economia os

objectivos definidos.

Promover a motivação dos Recursos Humanos proporcionando a criação do sentido de entreajuda e

espírito de equipa entre os funcionários, bem como a sensibilização dos mesmos para a necessidade de

rigor e competência, dando-lhes, como se impõe a possibilidade de melhorar de forma reiterada os seus

conhecimentos e capacidades.

A conjugação dos esforços entre as vertentes referidas, Gestão da Organização e Recursos

Humanos, possibilitará a valorização da imagem da Autarquia proporcionando uma maior satisfação

aos munícipes.

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1.5 Organigrama

A CMVVR está estruturada de acordo com o Organigrama apresentado:

A descrição de cada função constante deste Organigrama, os critérios de substituição e os requisitos mínimos para o seu desempenho no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, encontram-se descritas em documento próprio – Regulamento dos Serviços da Câmara Municipal.

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Câmara Municipal

Divisão Administrativa e Financeira

Divisão de Obras, Urbanismo e Ambiente

Setor de Educação, Acção Social e Turismo

Setor de Biblioteca, Lazer e Tempos livres

Gabinete de Apoio ao Presidente

Assessorias e Planeamento

Gabinete de Inserção Profissional

Gabinete de Informação e Relações Públicas

Protecção Civil Gabinete Jurídico

Grupo Dinamizador da Qualidade

Gabinete do Veterinário

Setor de Obras de Administração Directa e

Estaleiro

Setor de Higiene Urbana e Espaços Verdes

Setor de Águas e Saneamento

Gabinete de Candidaturas

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2. SISTEMA DA QUALIDADE

2.1 Âmbito

O Sistema da Qualidade da CMVVR abrange as actividades de: Serviços de Obras, Habitação e Urbanismo; Serviços de Acção Social, Educativa, Cultural e de Comunicação. (voltar ao índice)

2.2 Estrutura Documental

Os documentos constituintes do Sistema de Gestão da Qualidade encontram-se organizados da seguinte forma:

(voltar ao índice)

2.3 Organização do Manual da Qualidade

O MQ é preparado pela Presidente da Câmara com o apoio do GDQ e aprovado pelo Órgão Executivo. É emitido em formato conforme esta página.

No rodapé de cada página (excepto na primeira) são indicados:

número da página; número total de páginas do MQ; número da revisão; data de entrada em vigor.

Procedimentos da Qualidade

Manual da Qualidade Regulamentos

Matrizes dos Processos Normas Internas Ordens de Serviço

Formatos

Política da Qualidade GOP’s PMOT’s

Registos / Despachos / Informações de Serviço /Avisos/ Editoriais

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A preparação e aprovação são evidenciadas por rubrica dos responsáveis respectivos na primeira página.

O MQ é revisto sempre que ocorre qualquer alteração que o torne inadequado, enquadrada em acção de melhoria ou de correcção. Propostas de revisão do MQ podem ser efectuadas por qualquer colaborador, dirigidas ao GDQ por qualquer meio escrito.

Qualquer alteração ao conteúdo do MQ implica a emissão de uma nova revisão do mesmo, sendo o respectivo número incrementado de uma unidade. À primeira emissão do MQ é atribuída a revisão zero.

Nas revisões 1 e seguintes é preenchida a tabela na primeira página do manual com o registo das alterações introduzidas relativamente à versão anterior.

A publicação do MQ é realizada através da Intranet, na qual este se encontra disponível para consulta por todos os colaboradores, sendo a sua actualização garantida pelo GDQ sempre que verifiquem revisões ao mesmo.

As cópias do MQ emitidas em papel não são controladas.

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2.4 Definições e Abreviaturas

Abreviaturas

MQ – Manual da Qualidade PGQ – Procedimento Geral da Qualidade

SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade GDQ – Grupo Dinamizador da Qualidade

CMVVR – Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão GOP ‘S – Grandes Opções do Plano

PMOT’s - Planos Municipais de Ordenamento do Território

CMOEPC - Centro Municipal de Operações de Emergência e Protecção Civil

PPI - Plano Plurianual de Investimentos RQO (Requisição de Origem) – Pedido Interno

RQI - Requisição Interna PAQ – Pedido de Aquisição

REC – Requisição Contabilística MST – Movimento de Stock

PAM – Plano de Actividades Municipais PRC – Propostas de Cabimento

DAF – Divisão Administrativa e Financeira DOHU – Divisão de Obras, Habitação e Urbanismo

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Definições (constantes na Norma NP EN ISO 9001:2008): Qualidade - grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas. Auditoria - processo sistemático, independente e documentado para obter evidências de auditoria e respectiva avaliação objectiva com vista a determinar em que medida os critérios da auditoria são satisfeitos. Não Conformidade – não satisfação de um requisito. Ocorrência - Anomalia registada nos circuitos normais de funcionamento, que não possa ser resolvida de imediata que represente custos ou tenha um impacto negativo na imagem do Município. Participação – Sempre que exista uma necessidade de intervenção por parte dos serviços da Câmara. (voltar ao índice)

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3. ABORDAGEM POR PROCESSOS

3.1 Introdução A abordagem e descrição de processos, foi realizada tendo por base uma “Matriz de Processo” modelo

onde se definem: � Os inputs e outputs de cada processo � As actividades principais associadas a cada processo � As funções que executam e/ou participam cada uma das actividades � Os documentos e/ou meios que são necessários à execução de cada actividade � Os registos produzidos na execução de cada actividade � Os indicadores de desempenho do processo � O Gestor do Processo

O Sistema de Gestão da Qualidade é entendido como um conjunto de processos que interagem e se interrelacionam entre si (ver capítulo seguinte). É propósito desta metodologia de abordagem por processos propiciar um enquadramento para poder determinar o seu desempenho através de indicadores e ou métricas adequadas.

A sua determinação e prossecução são efectuadas, regularmente, com o objectivo de melhorar continuamente a eficiência e a eficácia dos processos e consequentemente da organização. Os processos identificados e descritos de acordo com esta metodologia foram agrupados em Três classes: I. Processos de Planeamento e Gestão - Processos relacionados com a gestão da organização II. Processos Operacionais – Processos directamente relacionados com a execução dos serviços III. Processos de Suporte – Processos que indirectamente dão suporte aos processos operacionais

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3.2 Mapa de Processos (voltar ao índice)

CLIEN

TES

REQUIS

ITOS

PROCESSOS OPERACIONAIS

OBRAS, HABITAÇÕES E URBANISMO

ACÇÃO SOCIAL, EDUCATIVA, CULTURAL E DE COMUNICAÇÃO

ÁGUAS E SANEAMENTO

CLIENTE

S

SATIS

FAÇÃ

O

PLANEAMENTO MUNICIPAL

GESTÃO DA QUALIDADE

PROCESSOS DE SUPORTE

LICENCIAMENTOS DIVERSOS

RECOLHA DE RESÍDUOS

PROJECTOS DE OBRAS

CONCURSOS DE EMPREITADAS

CONTROLO DE EXECUÇÃO DE EMPREITADAS

PRODUÇÃO DE PUBLICAÇÕES

GESTÃO DE TRANSPORTES ESCOLARES

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

GESTÃO INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTO GESTÃO DO

PATRIMÓNIO

FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

GESTÃO DE APROVISIONAMENTO

APO

IO AO M

UNÍCIPE

CONTRA-ORDENAÇÕES

Casa de Artes

Licenciamentos de Operações Urbanísticas

CONTROLO DE EXPEDIENTE

BIBLIOTECA

GESTÃO DE SISTEMAS

INFORMÁTICOS

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3.3 Descrição dos Processos 3.3.1 Processos de Planeamento e Gestão - Planeamento Municipal Definir as orientações estratégicas do município que levam à definição das Grandes Opções do Plano. - Gestão da Qualidade Este processo tem como objectivo garantir a realização das actividades necessárias à manutenção, controlo e dinamização do Sistema de Gestão da Qualidade. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Gestão da Qualidade”. 3.3.2 Processos Operacionais OBRAS, HABITAÇÕES E URBANISMO - ÁGUAS E SANEAMENTO Este processo tem como objectivo garantir o abastecimento de água, com os parâmetros de qualidade aplicáveis, através da medição, análise e vigilância, e consequente correcção de parâmetros anómalos aplicáveis, em quantidade e qualidade adequadas, para consumo dos munícipes e a proceder à recolha e tratamento dos efluentes domésticos e fluviais. - PROJECTO DE OBRAS Este processo tem como objectivo a elaboração de projectos de obras com vista a responder às necessidades e planeamento do executivo camarário de acordo com a capacidade de valência da Equipa Técnica. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Projecto de Obras”. - CONCURSOS DE EMPREITADAS Este processo consiste no processo administrativo que permite proceder legalmente, à adjudicação de uma empreitada. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Concursos de Empreitadas”. - CONTROLO DE EXECUÇÃO DE EMPREITADAS Este processo consiste no acompanhamento e fiscalização das obras públicas de empreitadas consignadas Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Controlo de Execução de Empreitadas”.

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- LICENCIAMENTOS DIVERSOS Este processo tem como objectivo dar resposta em tempo útil, à atribuição de licenças e autorizações municipais. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Licenciamentos e Autorizações Municipais”. - LICENCIAMENTOS DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS Este processo tem como objectivo dar resposta em tempo útil á atribuição de licenças e autorizações de operações urbanísticas, garantindo a satisfação geral dos munícipes. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Licenciamentos de Operações Urbanísticas”. - RECOLHA DE RESÍDUOS Este processo tem como objectivo garantir a recolha, triagem e encaminhamento de Resíduos Sólidos Urbanos de Recolha Selectiva. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Recolha de Resíduos”. ACÇÃO SOCIAL, EDUCATIVA, CULTURAL E DE COMUNICAÇÃO - PRODUÇÃO DE PUBLICAÇÕES Este processo tem como objectivo gerar documentos que promovam a divulgação da imagem do concelho e a informação dos munícipes das actividades e serviços prestados. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Produção de Publicações”. - CASA DE ARTES Este processo tem como objectivo garantir a satisfação das necessidades e expectativas culturais e ocupacionais da população do Concelho. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Casa de Artes”. - BIBLIOTECA Disponibilizar informação variada e em diversos suportes; orientar a sua busca e obtenção; promover o livro e a leitura; criar hábitos de leitura. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Biblioteca”. - GESTÃO DE TRANSPORTES ESCOLARES Este processo tem como objectivo promover a satisfação de necessidades de deslocação da população escolar, entre as suas residências as instituições escolares e pré-escolares que frequentam. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Gestão de Transportes Escolares”.

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3.3.3 Processos Suporte - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Este processo tem como objectivo, melhorar as competências no desenvolvimento das funções e gerir a evolução das carreiras dos colaboradores. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Gestão de Recursos Humanos”. - GESTÃO DE APROVISIONAMENTO Este processo tem como objectivo efectuar a aquisição de bens e serviços, por forma a garantir a satisfação das necessidades de recursos de acordo com o orçamento e PPI e permitir avaliar e seleccionar os fornecedores. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Aprovisionamento”. - CONTRA-ORDENAÇÕES Este processo visa garantir a instrução de processos de contra-ordenação elaborados com base num auto de notícia. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Contra-Ordenações”. - GESTÃO DE INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS Este processo tem como objectivo a realização das intervenções necessárias para um eficaz funcionamento de todas as estruturas, infra-estruturas e equipamentos municipais, por forma garantir que estes cumprem as funções que lhe estão afectas. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Gestão de Infra-Estruturas e Equipamentos”. - GESTÃO DO PATRIMÓNIO Este processo tem como objectivo a gestão dinâmica do activo imobilizado, por forma a conhecer a cada momento o valor do património municipal. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Gestão de Património”. - FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PARTICULARES Este processo tem como objectivo a garantir que todas as obras em execução cumpram com os requisitos legais aplicáveis. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Fiscalização de Obras Particulares”. - CONTROLO DE EXPEDIENTE Este processo tem como objectivo assegurar o tratamento da correspondência e documentos recepcionados na Câmara Municipal. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Controlo de Expediente”.

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- GESTÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS Este processo tem como objectivo assegurar a gestão e manutenção dos sistemas informáticos da Câmara Municipal. Este processo encontra-se descrito na Matriz de Processo de “Gestão de Sistemas Informáticos”. (voltar ao índice) 3.4 Procedimentos

Conjuntos de documentos que descrevem a forma como são geridas e executadas operacionalmente as actividades associadas a um processo. Estas práticas podem ser documentadas em um ou mais documentos. Para além dos documentos criados por processo, sempre que se mostrar necessário e aplicável, serão criados documentos que explicitem algumas metodologias e critérios. Estes documentos são sempre referenciados no documento que descreve o(s) processo(s) ao qual está associado. (voltar ao índice) 3.4.1 - Descrição dos Procedimentos

PGQ-1 Gestão de Documentos e Registos

PGQ-2 Recepção de Bens e Serviços

PGQ-3 Recolha de Amostras para análise de Águas

PGQ-5 Normas de manutenção da qualidade de água

PGQ-6 Uniformização de Desenhos e Folhas de Medições e Orçamento

PGQ-7 Gestão do Património

PGQ-8 Controlo de Ocorrências

PGQ-9 Gestão da Melhoria

PGQ-10 Auditorias Internas da Qualidade

PGQ-11 Análise Crítica pela Gestão

PGQ-12 Gestão Documentos e Expediente Geral

PGQ-13 Cinema

PGQ-14 Exposições

PGQ-15 Actividades Diversas

PGQ-16 Gestão de Aprovisionamento

PGQ-17 Elaboração de Projectos de Obras - Procedimentos

PGQ-18 Normas para o Controlo da Qualidade da Água

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4. CORRESPONDÊNCIA DOS REQUISITOS ISO 9001 E OS PROCESSOS

REQUISITOS

PROCESSOS

PL

AN

EA

ME

NT

O M

UN

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4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

4.1. X

4.2. X X X X X X X X X X X X X X X

5. RESPONSABILIDADE DA GESTÃO

5.1. X

5.2. X

5.3. X

5.4. X X

5.5. X X

5.6. X

6. GESTÃO DE RECURSOS

6.1. X X

6.2. X

6.3. X

6.4. X

7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO

7.1. X X X X X X

7.2. X

X X X X X X X X

7.3. X X

7.4. X X X

7.5. X X X X X X X X X X

7.6.

8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA

8.1. X

8.2. X X X X X X X X X X X X X X X

8.3. X

8.4. X

8.5. X

Page 20: MANUAL DA QUALIDADE - Vila Velha de Ródão · todas as actividades e sectores da CMVVR. A responsabilidade pela Qualidade não é exclusiva da Grupo Dinamizador da Qualidade, é

MANUAL DA QUALIDADE

Revisão: 03 Página: 20 de 20Data de entrada em vigor: 2012-06-06

REQUISITOS

PROCESSOS

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DE

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EM

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TIC

OS

4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

4.1.

4.2. X X X X X X

5. RESPONSABILIDADE DA GESTÃO

5.1.

5.2.

5.3.

5.4.

5.5.

5.6.

6. GESTÃO DE RECURSOS

6.1.

6.2.

6.3. X X

6.4.

7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO

7.1. X

7.2.

7.3.

7.4.

7.5. X X X

7.6. X

8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA

8.1.

8.2. X X X X X X

8.3.

8.4.

8.5.

(voltar ao índice)