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Manual 12h de Clamor pelos Indígenas 2014 Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira

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12 Horas de Clamor pelos Povos Indígenas – Dia 19 de abril de 2014 | 2

12 horas de Clamor pelos povos Indígenas – orando por voCaCIonados

Você acaba de receber este pequeno manual para ajudá-lo na realiza-ção das 12 Horas de Clamor pelos Povos Indígenas com os membros sua da igreja. Esta jornada de oração visa levar a igreja a compreender as ne-cessidades e os desafios da evangelização dos povos indígenas brasileiros e a interceder e sustentar a obra missionária entre os índios. Em especial, neste ano de 2014 oraremos por mais vocacionados para o trabalho indí-gena.

Sugerimos que a sua igreja realize as 12 Horas de Clamor pelos povos Indígenas no Dia do Índio, 19 de abril. Envolva toda a igreja nesta jornada de oração. Para isso, reproduza os pedidos e as informações para o maior número possível de irmãos.

Na jornada de 12 horas de Clamor pelos Povos Indígenas os nossos ama-dos irmãos poderão interceder em casa, na escola e no trabalho. Sugerimos realizar atividades na igreja. Também sugerimos que o boletim dominical do dia 21 de abril tenha como temática a importância da Evangelização dos Povos Indígenas.

Neste manual você vai encontrar textos informativos, sugestões de or-dens de culto e ainda 72 motivos de oração pelos povos indígenas no Bra-sil. Durante todo o dia 19 de abril, na Página de Missões Nacionais no Face-book (www.facebook.com/missoesnacionais), teremos a cada 10 minutos um novo motivo de oração relacionado aos índios. O desejo é envolver o maior número de irmãos que estarão on-line também na oração.

Procure maneiras criativas de envolver o maior número de irmãos nesta jornada de oração. Como sugestão, use também o relógio de Oração. Você poderá dividir estas 12 horas em período de 10 minutos e cada família da igreja, ou irmãos individualmente poderão assumir o compromisso de in-terceder neste relógio de oração.

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Contamos com sua participação. Vamos juntos alcançar os povos indí-genas brasileiros que ainda não conhecem Jesus.

Em Cristo, esperança Nossa!Fabrício Freitas

Pastor, gerente executivo de Evangelismo Junta de Missões Nacionais

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Um dIa de Clamor pelos povos Indígenas

“Eis-me aqui...”

O que mais importa na vida de uma pessoa é se ela conheceu Cristo Jesus como Salvador e Senhor. O apóstolo Paulo na carta aos Filipenses, capítulo 3, verso 8, afirma que o conhecimento de Cristo é superior a qual-quer coisa e ele abria mão de tudo por esse conhecimento. O mais surpre-endente ainda é que a missão de tornar Cristo conhecido de todos é minha e sua, é da igreja do Senhor. Então nós, discípulos do Senhor, temos o privi-légio e a responsabilidade de tornar a mensagem mais preciosa e poderosa conhecida de todos. Qualquer povo em qualquer lugar que ainda não foi alcançado é nossa responsabilidade. No Brasil ainda temos muitos grupos indígenas que não foram alcançados, estando ainda sem a Bíblia ou parte dela em sua própria língua e sem nenhum contato com o evangelho. É nos-sa missão levar a Palavra de Deus para estes não alcançados. Mas para isso precisamos de vocacionados que sejam enviados e também de tradutores da Bíblia para a língua deles. Precisamos também de pessoas que susten-tem em oração e financeiramente os projetos que estão em curso e outros que serão desenvolvidos para alcançar estes povos.

A necessidade de vocacionados é o que mais nos desafia e tem sido a nossa principal dificuldade para alcançar povos que vivem isolados no interior da Amazônia. Faltam irmãos e irmãs para serem enviados e outros que se empenhem na tradução da Palavra de Deus. Não é fácil encontrar pessoas disponíveis e preparadas para isso. Portanto, necessitamos de um grande clamor por mais obreiros para a evangelização dos povos indígenas. Obedecendo ao Senhor Jesus, devemos orar sem cessar por mais obreiros. Clame conosco neste dia por vidas que se disponham a servir nesta causa. Não podemos aceitar que em pleno século 21, quando os meios de comu-nicação avançaram tanto, povos ainda não tenham o evangelho do Senhor Jesus em seu próprio idioma. É uma batalha espiritual, pois o inimigo que veio matar, roubar e destruir não deseja que eles conheçam Cristo e, conse-

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quentemente, sejam salvos e o nome de Jesus glorificado. Muitos entraves sempre se levantam tentando frustrar os planos de envio de missionários para os campos indígenas. O inimigo tenta impedir de todo jeito, mas não recuaremos porque Jesus morreu por todos e isso significa que todos de-vem ser alcançados porque o desejo do Senhor é que todos sejam salvos. Mas sem pessoas vocacionadas e disponíveis para ir não alcançaremos to-dos e muitos se perderão para sempre. Por isso ore para que muitos digam: “eis-me aqui, envia-me”.

Fernando BrandãoPastor, diretor executivo da Junta de Missões Nacionais

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alCançando os povos Indígenas aInda não alCançados no BrasIl

“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do tro-no e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”. Apocalipse 7.9

Quando falamos em alcançar os 152 povos indígenas no Brasil ainda não alcançados com a mensagem da graça restauradora de Jesus Cristo, nós nos deparamos com imenso desafio. Isto devido a inúmeras dificulda-des: localização de cada um destes grupos indígenas em nosso vasto Brasil, os desafios culturais, linguísticos, ações restritivas de órgãos governamen-tais e não governamentais, limitações financeiras e de recursos humanos. Mas cremos no imenso poder de Deus para avançarmos na realização des-ta importante missão.

Os povos indígenas ainda não alcançados no Brasil estão na sua maioria nas regiões Norte e Centro-Oeste, em locais de difícil acesso e de acesso viável. Muitos deles ainda não receberam contatos com outra civilização pelos mais diversos impedimentos e até por falta de estratégias das igrejas em conjunto com as agências missionárias. Com isso, estes povos indíge-nas ficam isolados da civilização e muitos destes estão morrendo por falta de atendimento a suas necessidades básicas.

Levantar recursos humanos preparados e contextualizados é um dos maiores desafios para levar a mensagem do nosso Senhor Jesus Cristo a es-tes povos. A tradução da Palavra de Deus para as línguas que falam ao cora-ção destes povos também é algo desafiador. Cremos firmemente que Deus deseja que estes povos indígenas sejam alcançados com a sua mensagem de redenção e de restauração. Precisamos orar, informar e apresentar desa-fios para que pessoas vocacionadas atendam ao chamado do Mestre para tal missão.

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Estamos focados em desafiar as igrejas do Senhor e Organizações Mis-sionárias para levarmos a mensagem da graça salvadora de Cristo Jesus aos povos indígenas ainda não alcançados no Brasil. Para isso temos orado, mobilizado igrejas, voluntários e parceiros.

A nossa esperança é que Deus seja adorado em Espírito e em verdade em todas as etnias indígenas no Brasil ainda não alcançadas. Eu creio! E você? Missões com povos indígenas, é minha tarefa, sua tarefa. Juntos iremos completá-la, para a glória do nosso maravilhoso Deus.

Valdir Soares da Silva e Ana Maria Pereira da SilvaPastor, gerentes para a Evangelização de Povos Indígenas no Brasil.

E-mail: [email protected]

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CarênCIas soCIoCUltUraIs e ação da Igreja entre os Indígenas do BrasIl

Na metade do século passado era de se esperar que os povos indígenas no Brasil finalmente desaparecessem, por conta do amplo e recorrente des-respeito da sociedade ocidental. Dos cerca de 5 milhões presentes à epoca do descobrimento, em 1950 somavam menos de 100 mil indivíduos, com centenas de etnias extintas. Surpreendentemente, dados do IBGE 2010 dão conta de mais de 800 mil índios no Brasil! O Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (DAI-AMTB) reconhece 340 diferentes etnias, 41 destas tidas como “ressurgidas”, ou seja, indivíduos que voltam a identificar-se como indígenas num curioso processo de resgate identitário.

Não obstante essa clara demonstração de resistência, não são poucas as lutas que continuam enfrentando. Ainda hoje são tidos como preguiçosos, oportunistas, um entrave ao desenvolvimento do país, enquanto parcela importante dos brasileiros ainda se rende à ingênua lógica integracionista da “aculturação” ou “assimilação” desses povos pela sociedade envolvente. Crescem as denúncias de descaso governamental, espoliação e desampa-ro. Ainda está por ser construída uma relação saudável e respeitosa entre os povos indígenas e os diversos segmentos que, junto com eles, compõem a rica e diversa sociedade brasileira.

Recentemente a Revista Cristianismo Hoje comentou a pesquisa cien-tífica do sociólogo norte-americano Robert Woodberry, demonstrando que os países com significativa influência missionária histórica apresentam menores índices de mortalidade infantil, analfabetismo e corrupção, maior liberdade civil e melhores níveis acadêmicos, entre outros relevantes bene-fícios sociais e humanos.

Estamos convencidos de que um estudo similar entre os indígenas no Brasil traria resultados semelhantes, considerando, por exemplo, os me-nores índices de alcoolismo entre etnias onde a igreja de Jesus Cristo está

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presente, os 257 programas sociais ativos de iniciativa evangélica, ou os mais de 100 mil atendimentos médicos e odontológicos realizados pelas missões somente entre os anos de 2010 e 2012.

Não se trata, porém, de ufanismo, mas sim de uma lembrança da inte-gralidade da Missão e das carências ainda enfrentadas pelos indígenas no Brasil, com os quais seguimos comprometidos em oração e ação.

Citamos, por exemplo, as carências no campo da educação, desde um bom programa de alfabetização em sua própria língua até a qualificação profissional e capacitação para estarem aptos a exercer o protagonismo que a Constituição lhes garante; carência de garantias de ampla utilização e defesa de suas terras; carências relacionadas ao direito social à saúde, que lhes é sistematicamente negado por conta de políticas publicas ineficazes ou afetadas por corrupção; carências no direto à plena cidadania, com aces-so a emissão de documentos e outros direitos civis garantidos ao restante da população brasileira, entre outras. Jamais nos esquecendo da garantia à liberdade de opção religiosa e de pregação do evangelho de Jesus Cristo, único que é verdadeiramente poderoso para transformar realidades, inclu-sive as do nosso coração.

Cassiano Batista da LuzPresidente da AMTB

Fontes: ibge.gov.brRelatório Indígenas do Brasil 2010Revista Critianismo Hoje, edição fevereiro de 2014

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metIdaçÕes

POVOS NÃO ALCANÇADOS NO BRASILHá um movimento mundial no meio evangélico no sentido de cumprir

a Grande Comissão ainda nesta geração. Parte deste movimento tem se es-pecializado nos povos não alcançados. Isso desencadeou um excelente tra-balho de pesquisa que chegou à conclusão que ainda temos 16.789 povos não alcançados espalhados em diversos países; alguns são muçulmanos outros hindus; outros animistas. Destes, 7.272 ainda não têm o evangelho disponível. (www.joshuaproject.net).

Muitas vezes pensamos que estes povos estão somente na África, Ásia ou em outros continentes do mundo. Mas não é assim. Aqui no Brasil temos diversas tribos indígenas que ainda não foram alcançadas com o evange-lho, o que para nós é um grande desafio, e até uma vergonha.

Os dados mais recentes do Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras(AMTB) apontam para:

• 340 Etnias no Brasil• 182 com presença missionária• 158 sem presença missionária

Este é um grande desafio, principalmente se considerarmos as palavras do Senhor Jesus: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim (Mateus 24.14). A palavra que o Senhor utiliza para “nações” é “ethne”, que é raiz da palavra “etnia” em português. Isso significa que o evangelho deve ser pregado a todas as etnias do mundo.

A igreja brasileira tem a grande responsabilidade de aceitar o chamado e enviar obreiros aos campos indígenas brasileiros.

Temos todas as condições de alcançar as tribos indígenas da nossa na-ção. Temos recursos humanos. Quantos membros das nossas igrejas têm

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um chamado de Deus e talvez nem saibam, porque ainda não foram de-safiados? Talvez você esteja lendo este artigo e seja um desses que têm chamado missionário. Deus perguntou ao profeta Isaías: A quem enviarei e quem há de ir por nós? Ele respondeu: eis-me aqui, envia-me (Isaias 6 8). Vale a pena investir sua vida na obra missionária.

Há um casal, em meio de tantos outros, que é um exemplo para todos nós. Pastor Rinaldo de Mattos e sua esposa, Gudrun, que investiram toda a vida para alcançar e abençoar a Tribo Xerente. Deram a vida, pregaram o evangelho, traduziram porções da Bíblia, plantaram igreja, treinaram líde-res. Hoje, o povo xerente está entre aqueles que contam com uma igreja. Valeu a pena. Talvez esse casal não tenha muitos bens materiais aqui na Terra, mas eu posso imaginar o galardão deles no céu! Ore agora e pergun-te a Deus: “O que o tu queres da minha vida? Qual o teu plano para mim?”. Deus falará ao seu coração, e você também poderá ter a bênção de ser um instrumento dele para alcançar os povos não alcançados em nossa nação.

Temos também recursos espirituais. Você que está lendo tem o dever de orar pelas tribos indígenas brasileiras para que Deus levante obreiros, abra portas e que eles tenham também a bênção de ouvir a mensagem de perdão e salvação em Cristo. Participe do movimento de oração pelas tribos indígenas do Brasil.

Finalmente, temos recursos financeiros. Cada membro de nossas igrejas deve contribuir para que muitos outros missionários sejam enviados.

Nossa oração é que Deus opere poderosamente, despertando igrejas, chamando obreiros, levantando um movimento de oração e muita contri-buição financeira. Assim, cumpriremos a Grande Comissão na nossa gera-ção.

Edison Queiroz, pastor

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os desaFIos da evangelIZação IndIgena no alto solImÕes amaZonas

A missão evangelizadora da igreja entre os povos indígenas do Brasil é uma tarefa inacabada. Muitos grupos étnicos ainda permanecem sem o testemunho do evangelho, principalmente aqueles que se encontram loca-lizados em lugares de difícil acesso, embrenhados em meio à mata amazô-nica no Alto Solimões-AM.

O desafio é prosseguir na evangelização e discipulado das pessoas para o surgimento de uma igreja bíblica e culturalmente relevante em cada uma das de aldeias indígenas da região do Alto Solimões, além de facilitar a compreensão clara do evangelho que venha dar as respostas às perguntas, dúvidas e necessidades próprias do índio para que Jesus seja aceito e reco-nhecido como o Cacique dos caciques.

De acordo com o missionário Ronaldo Lidório no Manual do 6º CBM, “Tippett enfatiza que quando um povo passa a ver Jesus como senhor pes-soal, e não como um Cristo estrangeiro; quando eles agem de acordo com os valores cristãos aplicados à própria cultura vivendo um evangelho que faz sentido à sua cosmovisão; quando eles adoram ao Senhor de acordo com os critérios que eles entendem, então temos ali uma igreja entre eles”.

A tarefa de plantar uma igreja na aldeia implica investimento na capa-citação de líderes indígenas que sejam procedentes daquelas etnias. Dessa forma, o avanço é mais rápido, produtivo e efetivo, visto que o líder nativo conhece a cultura do seu povo e não tem barreiras linguísticas nem geo-gráficas.

É no Centro Indígena Cristão de Capacitação Integral- CICCIN que atual-mente líderes nativos das etnias do Alto Solimões no estado do Amazonas recebem a capacitação teológica com ênfases no contexto indígena para melhor servirem a Deus em meio a seu povo. O CICCIN foi fundado no ano de 2000 por iniciativa dos pastores indígenas da tribo Ticuna. A capacita-

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ção bíblica é oferecida em módulos. Uma vez por ano no mês de janeiro os estudantes chegam para a temporada de aulas. São líderes jovens e adultos dos mais diversos povos indígenas, a exemplo de Ticuna, Cocama, Witota, Yagua, Marubo, Mayuruna e Matis.

Os índios não são todos iguais. Há uma diversidade de cultura e cada povo é particularmente diferente do outro. Cada povo precisa ouvir Deus falar em sua própria língua. O desafio é investir na capacitação dos indíge-nas para a tarefa da tradução da Bíblia para o idioma do seu próprio povo.

Grupos étnicos de longo contato com a sociedade envolvente, a exem-plo do povo Cocama, precisam de uma atenção especial, pois historica-mente todos eles foram rejeitados e marginalizados pelos colonizadores que aqui chegaram. No evangelho precisam encontrar as respostas para suas aflições.

Índio evangelizando índio é a estratégia para avançarmos e cumprirmos a tarefa da evangelização dos povos indígenas do Brasil e da Amazônia. Nesta tarefa é indispensável a participação da igreja brasileira. Precisamos apresentar aos índios Jesus, Deus encarnado, totalmente contextualizado, salvador e luz do mundo.

Artigo escrito por Eli Ticuna, membro do CONPLEI, missionário indígena da missão Ticuna e JMN, março de 2014.

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sUgestão de programa nº 1

SUGESTÃO PARA AS 12 HORAS DE ORAÇÃO

ROGANDO AO SENHOR DA SEARA* ABERTURA: Pastor da igreja local

- Saudação

- Oração

* PARTE I

- Leitura bíblica: “Levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa.” (Jo 4.35)

- Hino: DÁ-ME TUA VISÃO/546 HCC (Oração cantada)

- Palavras de desafio do casal missionário Marcelo e Elaine Okasawara, que atuam entre os macuxis e wapixanas:

“Nosso maior limitador tem sido a carência de missionários fixos. Es-timamos a necessidade de mais 20 casais. Ainda assim, estes teriam muito trabalho pela frente, pois já há convites e abertura para novas comunidades da Serra da Lua, onde há mais de 8 mil indígenas. Isso sem contar a “Serra do Sol”, que nem ousamos visitar por não poder-mos dar continuidade ao trabalho sozinhos. Estes são lugares aonde o evangelho nunca chegou. Precisamos de gente que se comprometa a estar na linha de frente, faça chuva ou faça sol. Que o Senhor multipli-que os obreiros para os campos daqui que já estão mais que brancos”. (fonte: www.missoesnacionais.org.br)

1. Rogamos ao Senhor da seara: Por trabalhadores que estão nas próprias etnias. Os próprios indígenas que entregaram a vida a Cristo e serão usados entre o seu povo para ganhá-los pra Cristo.

Oração

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2. Rogamos ao Senhor da seara: Que desperte mais vocacionados entre os indígenas e não indígenas.

Oração

3. Rogamos ao Senhor da seara: Que amplie a visão da igreja, quanto ao trabalho indígena no Brasil.

Oração

Trecho do hino: DÁ-ME TUA VISÃO/546 HCC

“Abre meus olhos,

dá-me visão, Senhor,

que eu possa aos outros demonstrar

teu maravilhoso amor.”

4. Rogamos ao Senhor da seara: Pela visão de formação de líderes multi-plicadores entre o povo indígena. A população indígena no Brasil é de 818 mil pessoas.

- Dinâmica de oração: Duplas ou trios

Trecho do hino: DÁ-ME TUA VISÃO/546 HCC

“Abre meus olhos,

dá-me visão, Senhor,

que eu possa aos outros demonstrar

teu maravilhoso amor.”

5. Rogamos ao Senhor da seara: Pelo desenvolvimento de liderança ma-dura, que ame a Palavra e conduza o povo às ações missionárias entre seu próprio povo e além dele.

-Dinâmica de oração: 2 irmãos

LEITURA (VOZES MASCULINAS): “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” (Mt 9.38)

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* PARTE II: Líder das Mulheres Cristãs em Ação/ou Líder de um Peque-no Grupo

- Leitura bíblica: “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compade-ceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.35-38)

- Cântico: “Ofereço Minha Vida a Ti” / Ou Hino: 482 HCC

- Palavra dos missionários Wanderlei e Solange Pina, que atuam na Co-munidade Manoá, da tribo Macuxi, em Roraima. (Eles visitaram uma comunidade ianomâmi, chamada Hacoma, que fica perto da fronteira com a Venezuela; essa tribo foi, há muitos anos, evangelizada, porém os missionários que ali estiveram acabaram saindo por causa dos conflitos entre essa comunidade e outros grupos. Essa comunidade está pedin-do a presença de missionários para que ensinem a Palavra de Deus).

“As portas estão abertas. Mas onde estão os obreiros?”, comenta o mis-sionário. Ele e sua esposa não podem deixar a obra que realizam na Serra da Lua, pois sabem que há ainda muito trabalho a ser feito onde estão. “Muitos estão morrendo sem Cristo, sem poderem escolher entre o céu e o inferno... “.

6. Rogamos a Senhor da seara: Que levante obreiros para trabalhar na co-munidade Hacoma.

- Dinâmica de oração: Formar duplas ou trios e finalizar o momento com oração do(a) dirigente.

- Coreografia:

Trecho do cântico: Ofereço Minha Vida a Ti / ou trecho do hino: 482 HCC

“Ofereço minha vida a ti

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usa o meu viver para tua glória

os meus dias são teus, Senhor

que seja o meu louvor sacrifício agradável

minha vida eu te dou.”

Ou

“Eu quero fazer o que queres, Senhor.

Por Ti sustentado serei. E quero dizer

O que queres, Senhor, e assim

Meu dever cumprirei.”

7. Rogamos ao Senhor da seara: Que levante mais vocacionados para o trabalho com os indígenas não alcançados no Brasil. Das 147 etnias sem presença missionária, temos 95, já conhecidas, que aguardam a chega-da de servos do Senhor.

- Dinâmica de oração: 2 irmãos irão dirigir as orações.

Trecho do cântico: “Ofereço Minha Vida” Ou trecho do hino: 482 HCC

Sugestão: Pessoas caracterizadas de índios cantando (MCA ou um Pe-queno Grupo)

“Ofereço minha vida a ti

usa o meu viver para tua glória

os meus dias são teus, Senhor

que seja o meu louvor sacrifício agradável

minha vida eu te dou”.

Ou

“Eu quero fazer o que queres, Senhor.

Por ti sustentado serei. E quero dizer

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O que queres, Senhor, e assim

Meu dever cumprirei.”

Há um clamor por vocacionados entre os indígenas. Qual será a sua res-posta?

7. Rogamos ao Senhor da seara: Que atue para um despertar de toda a nossa nação: do Norte ao Sul do país. (Momento de oração silenciosa com música ao fundo, suplicando para que em cada canto do nosso Brasil, haja vidas se despertando para o trabalho indígena).

Oração

- Leitura bíblica: Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem en-viarei? Quem irá por nós?” E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me! (Is 6.8)

- Dinâmica de oração: Ajoelhados

LEITURA (VOZES FEMININAS): “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.38)

* PARTE III - Líder dos adolescentes/ ou de um pequeno grupo

- Leitura Bíblica: “Assim como o Pai me enviou, também eu os envio.” (Jo 20.21)

Cântico: Sonda-me, usa-me (Aline Barros)

Oração

8. Rogamos ao Senhor da seara: Que desperte o amor pelos povos indí-genas.

Oração

Trecho do cântico: *”Sonda-me, usa-me”

*Como um farol que brilha à noite

Como ponte sobre as águas

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Como abrigo no deserto

Como flecha que acerta o alvo

Eu quero ser usado da maneira que te agrade

Qualquer hora e em qualquer lugar

Eis aqui a minha vida

Usa-me, Senhor. Usa-me.

Oração

- Leitura Bíblica: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho do Espírito Santo, ensinan-do-os a obedecer a tudo o que lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. (Mt 28.19,20)

- Participação especial dos adolescentes

9. Rogamos ao Senhor da seara: Que levante equipes de missionários in-dígenas, e não indígenas, com formação teológica, transcultural, em saúde e educação para trabalhar na região do Alto Solimões.

-Dinâmica de oração: Formar grupos para oração

- Trecho do cântico: “Sonda-me, usa-me”

*Como um farol que brilha à noite

Como ponte sobre as águas

Como abrigo no deserto

Como flecha que acerta o alvo

Eu quero ser usado da maneira que te agrade

Qualquer hora e em qualquer lugar

Eis aqui a minha vida

Usa-me, Senhor. Usa-me.

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Oração

LEITURA (VOZES MASCULINAS): Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.38)

* PARTE IV: Líder dos Jovens/ou de um Pequeno Grupo

- Leitura bíblica: “Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mas para Deus não, todas as coisas são possíveis para Deus”. (Mc 10.27)

- Cântico: “Poder pra salvar”/Aline Barros

Oração

- Participação especial dos jovens

10. Rogamos ao Senhor da seara: Que avancemos na evangelização entre as aldeias da tribo Ticuna (Alto Solimões - Amazônia), pois ainda há 100 aldeias sem presença evangélica.

- Dinâmica de oração: De acordo com o número de participantes, for-mam-se “ocas” com duas pessoas de frente pra outra juntando as mãos, tendo os braços estendidos para cima. Os demais participantes ocupam a “oca”, representando os índios, e uma pessoa irá percorrer o templo, andando entre as “ocas”, orando em voz alta pelos índios.

Trecho do cântico: “Poder pra salvar”/Aline Barros

“Cristo move as montanhas

E tem poder pra salvar, tem poder pra salvar

Pra sempre, Autor da Salvação

Jesus a morte venceu, Sobre a morte venceu”

Oração

Trecho do cântico: “Poder pra salvar”/Aline Barros

Cristo move as montanhas

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E tem poder pra salvar, tem poder pra salvar

Pra sempre, Autor da Salvação

Jesus a morte venceu, Sobre a morte venceu

- Dinâmica de oração: Ajoelhados

- Divulgar mais projetos missionários indígenas e seus desafios (Fontes: Pátria para Cristo/[email protected]/www.missoesnacio-nais.org.br)

Oração

- Leitura Bíblica: “Aquele que crê em mim fará também as obras que te-nho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai. E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei.” (João 14.12-14)

- Dinâmica de oração: Inicia com oração silenciosa e após um minuto, um(a) irmão(ã) ora em voz alta.

- Participação musical:

Oração

- 30 minutos de oração: Multiplicar-se em grupos para rogar ao Senhor da seara: (Distribuir os pedidos para os grupos).

11. Rogamos ao Senhor da seara: - Pelos grupos indígenas do Brasil e os complexos processos de manutenção de identidade, língua e cultura em meio a uma sociedade envolvente. (Grupo 1)

12. Pelas graves carências sociais, especialmente em educação, saúde e subsistência, que atingem mais de 70% dos grupos indígenas em nosso país. (Grupo 2)

13. Pelas tribos pouco ou não evangelizadas, para que ouçam a respeito de Cristo. (Grupo 3)

14. Pelo crescimento e amadurecimento da igreja indígena. (Grupo 4)

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15. Pelo treinamento de novos líderes indígenas. (Grupo 5)

- Cânticos:

16. Rogamos ao Senhor da seara: Pelo sustento dos projetos entre os ín-dios e pelas 157 etnias com suas graves carências sociais (Grupo 1)

17. Por novos missionários, relacionamento com as igrejas que os enviam e agências missionárias. (Grupo 2)

18. Por provisão para a vida deles e início de ministério e, sobretudo, vida com Deus e clara direção do Deus. (Grupo 3)

19. Por discernimento quanto ao trabalho e perseverança para os novos missionários. (Grupo 4)

20. Por facilidade no aprendizado de língua e compreensão da cultura com a qual se relacionam. (Grupo 5)

- Hino 478 HCC “Tua voz escuto a convocar-me”

Oração

LEITURA (VOZES FEMININAS): Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.38)

* PARTE V- Líder do ministério infantil/ Ou de um pequeno grupo

- Leitura bíblica: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Ju-déia e Samaria, e até os confins da terra.” (At 1.8)

Oração

- Hino: 528 HCC “Eis multidões”

- Dinâmica de oração: 3 irmãos

21. Rogamos ao Senhor da seara: Pelos missionários em seus campos;

Por mais missionários linguistas e tradutores, bem como educadores em cada grupo indígena com tal necessidade;

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Pelos processos de evangelização, tradução da Bíblia, ações sociais e plantio de igrejas;

- Trecho do hino: 528 HCC “Eis multidões”

“Todo poder o Pai me deu,

na terra, bem assim no céu.

Ide, pois anunciar o evangelho,

e sempre eu estou convosco”

- Dinâmica de oração: 3 crianças

22. Rogamos ao Senhor da seara: Pelas famílias missionárias,

Por boa saúde,

Pela criação dos filhos,

- Trecho do hino: 528 HCC “Eis multidões”

“Todo poder o Pai me deu,

na terra, bem assim no céu.

Ide, pois anunciar o evangelho,

e sempre eu estou convosco”

- Dinâmica de oração: Oração individual com motivos previamente dis-tribuídos.

- Participação de uma criança caracterizada de índio: Participação musi-cal ou monólogo de um testemunho missionário.

-Cânticos: “Bem Aventurado” (Aline Barros) / “Eu tenho um chamado” (Quatro por um)

- Participação especial das crianças

- Qual tamanho do nosso desafio?

Para atender as demandas e oportunidades que o trabalho indígena nos desafia, seria necessário enviar 500 missionários para atuação em

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novos projetos e projetos já existentes, apoio em logística, tradução bí-blica, entre outras ações de grande importância.

- Dinâmica de oração: 3 irmãos

LEITURA (VOZES MASCULINAS): Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.38)

* ENCERRAMENTO- Líder do ministério de oração/ Ou de um pequeno grupo

- Cânticos:

- Leitura Bíblica: “Porque proclamarei o nome do Senhor; engrandecei o nosso Deus”. (Dt 32.3)

- 1ª estrofe do hino: 525 HCC “Ah, se eu tivesse mil vozes”

Oração

- IMPORTANTE: Segundo informações do IBGE, em 2010 a população indígena no Brasil era estimada em 818 mil pessoas, sendo composta por:

52% de aldeados;

48% residindo em zonas urbanas;

60% habitando na Amazônia Legal.

Quanto à presença evangélica entre as etnias indígenas, podemos as-sim mencionar:

Com acesso viável (74);

Com acesso restrito (34);

Com acesso parcialmente restrito (13).

Totalizando 121 etnias pouco ou não evangelizadas.

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23. Rogando ao Senhor da seara: Pelas 121 etnias pouco ou não evangeli-zadas.

- Dinâmica de oração: Duplas ou trios

- 2ª estrofe do hino: 525 HCC “Ah, se eu tivesse mil vozes”

IMPORTANTE: Há também 147 etnias sem presença evangélica, sendo:

Conhecidas (95);

Isoladas (27);

A pesquisar (25).

- Dinâmica de oração: Orações em frases, levantando um clamor diante dos desafios na área indígena.

Oração pelo dirigente

- 3ª estrofe do hino: 525 HCC “Ah, se eu tivesse mil vozes”

IMPORTANTE: Conforme informações do IBGE, a população indígena no Brasil era de 818 mil pessoas em 2010. São mais de 240 tribos diferen-tes em nosso território, e destas, mais de 140 ainda não foram alcança-das pela obra missionária. Isto quer dizer que ninguém chegou até elas com o evangelho de Jesus Cristo.

Não há acesso permitido pelas autoridades constituídas e isto dificulta o avanço missionário para alcançar os indígenas.

Os batistas brasileiros estão presente em 17 etnias diferentes e temos como objetivo ampliar o avanço missionário em direção aos índios.

- Dinâmica de oração: 2 irmãos (1º agradecendo pelo trabalho já reali-zado, pelas tribos alcançadas. 2º suplicando pelo avanço para alcançar-mos a todos as tribos).

- Cântico: Te agradeço (Oração cantada).

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Mais uma vez a pergunta que urge: Há um clamor por vocacionados entre os indígenas. Qual será a sua resposta?

LEITURA EM UNÍSSONO: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que man-de trabalhadores para a sua seara”. (Mt 9.38)

“E eu respondi: Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6.8)

-Hino: 478 HCC “Tua voz escuto a convocar-me”

- Oração cantada: ( trecho do cântico: Bem-aventurado)

“Ouve, oh Deus, nossa oração, Altíssimo

Sara esta nação

É o clamor da igreja que te adora”. (2 vezes)

- Recitativo Bíblico: “ Porque dele, por ele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. (Rm 11.36)

- Cântico: “ A Ele a Glória”

- Oração final de mãos dadas

“Que Deus abençoe o nosso povo indígena, levantando obreiros para espalhar a bendita semente do evangelho.”

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sempre orando – pedIdos de oração

Região NoRteAmAzONAS – SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA – RIO IÇANA Etnia Nyengatu

Missionários: Alysson e Miriã Reis

1. Oremos para que todas as outras tribos da região sejam alcançadas com a mensagem de salvação, e que os indígenas salvos testemunhem a transformação que Deus fez na vida deles.

2. Oremos para que o casal continue a progredir no aprendizado do idio-ma Nyengatu e análise cultural, para no tempo certo ensiná-los em sua própria língua de forma cronológica, apresentando a Bíblia de maneira clara e objetiva.

3. Oremos para que os missionários continuem a desenvolver um relacio-namento com as pessoas das comunidades do Rio Içana/AM, com os funcionários dos Órgãos Públicos e demais moradores da cidade, para que eles vejam em nós a luz de Cristo.

4. Oremos para que os missionários tenham a cada dia sabedoria para ensinar e orientar seus filhos nos caminhos do Senhor; e que mesmo crescendo em uma cultura e língua diferentes da materna, eles sejam testemunhas do amor de Deus com as crianças com que convivem.

5. Oremos pela família dos missionários, para que tenham saúde emocio-nal, espiritual, sustento financeiro e que o Senhor envie mais obreiros para trabalhar entre os povos indígenas na região do Alto Rio Negro/AM.

6. Oremos pelo trabalho de tradução bíblica e por todos os indígenas que ajudarão nesta tarefa de tradução ao povo indígena Nyengatu/AM.

7. Oremos pelos ensinos bíblicos que os missionários têm realizado com

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as crianças nyengatus/AM, para que haja entendimento, salvação e que elas cresçam desejando aprender cada vez mais sobre o Senhor Jesus.

8. Oremos pela saúde dos familiares do casal de missionários, especial-mente por suas mães, que têm sofrido com várias enfermidades.

9. Oremos pela liderança indígena da Igreja Nyengatu, nas margens do rio Içana/AM, para que se fortaleçam cada vez mais na Palavra do Senhor.

TABATINGA – ALTO SOLImõES/Am Etnias Ticuna e Mayoruna

Missionários Eli e Anita Ticuna / Marcos e Joseane Mayoruna

1. Oremos pela capacitação dos missionários e pastores indígenas, futu-ros lideres nas aldeias, por provisão na área de professores, recursos financeiros e infraestrutura do Centro Indígena Cristão de Capacitação Integral-CICCIN, para os povos do Alto Solimões/AM.

2 Oremos pelos projetos sociais nas áreas de educação, saúde, fortaleci-mento da cultura indígena, economia e direitos humanos, na região do Alto Solimões com os missionários Marcos e Joseane Fortz.

3 Oremos pela política indigenista, que impede a entrada de missionários evangélicos nas áreas indígenas, para que em breve haja diálogo e solu-ção para o problema.

4 Oremos pelos missionários indígenas que Deus tem levantado para le-var avante a tarefa de evangelização e plantação de igrejas multiplica-doras e pelo suprimento de suas necessidades, sustento financeiro e espiritual.

5 Oremos pelo Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas – CONPLEI, que muito tem ajudado no avanço do evangelho entre os po-vos indígenas do país.

6 Oremos para que os indígenas não libertos do poder das trevas (paje-lanças) sejam libertos pelo poder da pregação do evangelho.

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7 Oremos para que o Projeto de Capacitação de jovens indígenas na re-gião do Alto Solimões seja fortalecido com a coordenação dos missio-nários Marcos e Joseane Fortz.

8. Oremos pelo envio de um casal de obreiros para o plantio de Igrejas Multiplicadoras na região do Alto Solimões/AM, sob a coordenação do missionário Eli Ticuna.

9. Oremos pelo casal de missionários Marcos e Joseane Fortz, para que continue com a visão de ganhar jovens indígenas para Cristo, treiná-los e enviá-los às suas etnias com o propósito de plantar igrejas multiplica-doras na região do Alto Solimões.

RORAImAEtnias: Macuxi, Uapixana...

Missionários: Wanderlei e Solange Pina, Marcelo e Elaine Okasuara, Elias e Nara Taets

1. Oremos pelo trabalho de tradução de livros do Novo Testamento feito pelos missionários Elias e Nara Taets para o povo indígena em Rorai-ma.

2. Oremos pelos indígenas que auxiliam os missionários Elias e Nara Taets no trabalho de tradução dos livros do Novo Testamento em Roraima.

3. Oremos pelos cursos bíblicos ministrados nas aldeias indígenas em Ro-raima pelos missionários Elias e Nara Taets.

4. Oremos pelos treinamentos e discipulado dos líderes indígenas nas áre-as indígenas em Roraima realizados pelo missionário Elias Taets.

5. Conclusão da Bíblia ilustrada para crianças indígenas em Roraima.

6. Sabedoria de Deus no apoio aos indígenas que vêm à cidade de Boa Vista - Roraima

7. Pela restauração da saúde da missionária Nara Taets, que está com cân-cer, que trabalha com os povos indígenas ianomâmis em Roraima.

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8. Oremos pela liderança indígena da Igreja Macuxi na aldeia Manoá em Roraima.

9 Oremos pela preparação de 10 candidatos indígenas, para o batismo, pelos missionários Wanderlei e Solange Pina na aldeia Macuxi.

10. Oremos pelas palestras de prevenção contra as drogas e alcoolismos que os missionários Wanderlei e Solange Pina estão ministrando nas aldeias indígenas Macuxi e Uapixana. Pois estas drogas já são encontra-das nestas etnias.

11. Oremos pelo trabalho de treinamento de líderes indígenas que o casal de missionários Marcelo e Elaine Okasawara realizam com os povos in-dígenas Macuxi e Uapixana.

12. Oremos pelas viagens que a família missionária realiza de Boa Vista/RR semanalmente às aldeias Moscou com a pregação do evangelho aos povos Macuxi e Uapixana.

13. Expressemos a nossa gratidão a Deus pelas ações sociais em parceria com diversas igrejas em nosso Brasil com médicos e dentistas que o casal de missionários Marcelo e Elaine realizam com os povos indígenas Macuxi e Uapixana.

TOCANTINS Etnia Xerente - Tocantins

Missionários: Guenther Carlos e Wanda Krieger/Rinaldo e Gudrun de Mattos/Mário e Sueli Moura/Cláudo e Renilva Viana

1. Oremos pelos trabalhos que os missionários Cláudio e Renilva Viana reali-zam nas aldeias Funil, Aparecida, Boa Fé, São Bento e Serrinha – Xerente/TO.

2. Oremos pelas viagens missionárias que o casal Mário e Sueli realiza nas 14 aldeias xerentes.

3. Oremos pela construção da casa de apoio para atender o povo xerente, onde o casal de missionários Mário e Sueli Moura atua.

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4. Oremos pelo trabalho de tradução na língua xerente que o casal de missionários Guenther Carlos Krieger e Wanda Krieger estão realizan-do com citações de livros do Antigo Testamento que ocorrem no Novo Testamento.

5. Oremos pelo Projeto de Musicalização que os jovens indígenas xeren-tes estão realizando nas viagens missionárias às aldeias com a Palavra de Deus.

6. Oremos pelo seminarista Juraci Xerente, enviado pela Igreja Xerente ao Instituto Bíblico AMI – Chapada dos Guimarães – Mato Grosso, com a finalidade de um preparo bíblico para no futuro atuar como obreiro xe-rente aonde o nosso Deus enviar.

7. Oremos pela irmã Wanda Krieger no trabalho de revisão do Dicionário Xerente/Português para que o nosso amado Deus lhe conceda sabedo-ria e forças para a conclusão deste grandioso trabalho que irá abençoar o povo indígena xerente.

8. Oremos pelo Programa de Formação de Líderes Indígenas Xerentes – Tocantins que está sendo ministrado atualmente pelos missionários Guenther e Wanda Krieger, Mário e Sueli Moura, Cláudio e Renilva Viana.

9. Oremos pela recuperação da saúde do pastor Rinaldo de Mattos e de sua esposa, e pelo seu retorno ao povo indígena xerente, em especial à Aldeia Porteira/TO.

10. Oremos pelos três líderes indígena xerentes que estão se preparando pelos nossos missionários naquela região para se tornarem pastores e continuarem trabalhando como obreiros em suas aldeias.

RONDôNIAPovo Arara/Ji-Paraná

Missionários: Joel Carlos Silva e Maria Aparecida Amâncio Silva

1. Oremos pelo casal de missionários Joel e Maria Aparecida da Silva no treinamento de lideres na Igreja indígena Arara/Ji-Paraná – Rondônia.

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2. Oremos pelo pastor Joel Silva para que o nosso Deus lhe conceda sabe-doria e persistência no estudo da língua arara/Ji-Paraná.

3. Oremos pela continuidade da construção do templo da igreja na aldeia, e pelas famílias indígenas do povo arara.

CENTRO-OESTE/DOURADOS – mATO GROSSO DO SUL Etnia Guarani Caiuá

Missionários: Samuel e Ilma Saramago Souza

1. Oremos pela reabertura dos trabalhos com o povo indígena Caiuá/Dourados – MS, em razão dos conflitos de terra entre governo e indíge-nas, onde atua o casal de missionários Samuel e Ilma Souza.

2. Oremos pelos missionários Samuel e Ilma Souza no desenvolvimento do estudo da língua guarani caiuá na região do Sul – MS.

3. Expressemos a nossa gratidão a Deus pela vitória da nossa missionária Ilma Souza com a aprovação da sua tese de mestrado em Educação na Universidade Federal da Grande Dourado – MS.

4. Oremos pelo envio e o sustento de um casal de missionários para traba-lhar com o povo guarani caiuá na região de Amambai – MS.

5. Oremos para que a Palavra de Deus seja pregada pelos nossos missio-nários nas aldeias e que muitos aceitem Jesus e se libertem do consu-mo do álcool e outras drogas.

NORDESTE – mARANHÃO Etnias Guajajara/Potiguara/Kiriri

Arame – Everli Nascimento de Barros

1. Por sabedoria à liderança cristã guajajara que ministra o ensino bíblico em suas próprias aldeias.

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2. Pelos obreiros guajajaras que evangelizam em outras aldeias que não são a sua própria moradia. Ore pelo deslocamento destes obreiros, que normalmente acontece de motocicleta em estradas precárias. Peça a Deus que os guarde nessas viagens.

3. Pelo TIBLI (Treinamento Intensivo Bíblico para Liderança Guajajara) que terá início no fim de março, com o primeiro módulo. Ore por suprimen-to e manutenção deste treinamento, que será realizado na aldeia pelo fato de ser mais favorável aos indígenas.

4. Pelo novo projeto social com a juventude guajajara. Oficinas de corte e costura, culinária, aulas de esporte, e também gincanas bíblicas, tudo isto a pedido dos próprios jovens.

5. Pela superação da crise na saúde do povo guajajara e de um melhor atendimento por parte dos órgãos competentes.

6. Pelo projeto de educação bilíngue com os professores indígenas. Treina-mento ministrado aos professores guajajaras dado pelos missionários.

7. Pela equipe missionária em Arame: pastor Francisco Cardoso e Dâmaris; filhos, Baruque e Namara; Selma Azevedo, todos da MEIB (Missão Evan-gélica aos Índios do Brasil); Bronwen Hewett da Missão Cross World; e Everli Barros de Missões Nacionais.

PARAíBA Etnia Potiguara

Missionários: Emídio e Angelina Coura/João e Lisonete Santana

1. Oremos pelos líderes nativos da Igreja Potyguara/PB para que assumam um maior compromisso com o Senhor.

2. Oremos pelas congregações e frentes missionárias com o povo Poyi-guara, para que se tornem igrejas multiplicadoras.

3. Oremos pelos novos convertidos potyguaras, para que tenham firmeza espiritual e cheguem ao batismo e testemunhem do evangelho de Je-sus Cristo a outros indígenas potyguaras.

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4. Oremos Pela viagem missionária que o casal de missionários Emídio e Angelina farão ao povo potyguara no mês de abril ao estado do Cea-rá, para conhecer os potyguaras que moram em quatro municípios do estado: Crateús; Monsenhor Tabosa; Novo Oriente e Tamboril, na visão evangelização e plantio de igrejas.

5. Oremos por saúde e sabedoria do Senhor aos nossos missionários Emí-dio e Angelina Coura, que trabalham com o povo potyguara na Paraíba para alcançar todo o povo potiguara.

6. Oremos pelos caciques potyguaras/-PB para que em suas aldeias abram as portas para que o evangelho de Cristo seja pregado;

7. Oremos pela vida do casal de missionários João Santana (potyguara) e Lisonete para que possam continuar firmes na pregação do evangelho nas aldeias.

8. Oremos pelo desenvolvimento dos projetos sociais que estão sendo aplicados nas aldeias potyguaras/PB por intermédio dos missionários João Santana e Lisonete.

9. Oremos pelos indígenas potyguaras que estão sendo preparados para a realização dos batismos pelos missionários João Santana e Lisonte.

BAHIAPovo Kiriri

Missionária: Edina Prado

1. Oremos pela missionária Edina Prado, que começou o projeto de plan-tação de igreja na visão multiplicadora com o povo kiriri/BA, uma das etnias que ainda não tinha sido alcançadas.

2. Oremos pelo envio de novos obreiros para alcançar os dois mil indíge-nas nas 12 aldeias do povo kiriri com a mensagem do Senhor.

3. Oremos para que o nosso Deus conceda sabedoria e discernimento à missionária Edina Prado na ministração dos estudos bíblicos e relacio-namentos com as famílias indígenas Kiriri.

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4. Oremos pelas igrejas no campo baiano para que realizem viagens mis-sionárias ao povo Kiriri, para atender as necessidades espirituais e ma-teriais com o coração cheio da graça salvadora de Jesus e que adotem este povo em oração.

SUDESTE – PARATI – RJEtnia Guarani Nhandeva

Missionários: Valdeval e Roseli

1. Oremos pelo casal de missionários Valdeval e Roseli, que atua com os guaranis Nhandevas em Parati, pelo aprendizado da língua e cultura do povo.

2. Oremos pelas a igrejas que são parceiras para com o projeto do povo Guarani Nhandeva em Parati, participando ativamente com ações so-ciais e evangelísticas.

3. Oremos pelo projeto de reforço escolar que o casal desenvolve com as crianças nas aldeias Guarani Nhandeva- Parati.