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1 12 MESES DE BENÇÃOS 12 DIAS DE CLAMOR

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112 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

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2 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

ORDEM DOS DIAS DE CLAMOR

INTRODUÇÃO DA CAMPANHA .......................................................................... 03

______/______/ 2016

1º DIA: PALAVRA ................................................................................................ 05

______/______/ 2016

2º DIA: ESPERANÇA ........................................................................................... 08

______/______/ 2016

3º DIA: AMOR .............................................................................................................. 10

______/______/ 2016

4º DIA: PERDÃO ................................................................................................. 13

______/______/ 2016

5º DIA: CURA ..................................................................................................................... 17

______/______/ 2016

6º DIA: VIDA ....................................................................................................... 20

______/______/ 2016

7º DIA: FÉ ............................................................................................................. 23

______/______/ 2016

8º DIA: PAZ ......................................................................................................... 27

______/______/ 2016

9º DIA: LIBERTAÇÃO .......................................................................................30

______/______/ 2016

10º DIA: VITÓRIA ........................................................................................................ 33

______/______/ 2016

11º DIA: SEU FILHO ............................................................................................ 37

______/______/ 2016

12º DIA: ELE NOS DEU ........................................................................................ 41

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312 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

INTRODUÇÃO“Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos

dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?”

Romanos 8.32

Ao que se sabe, habita em cada um de nós algo que é pri-meiro do que toda consciência e saber. Algo que nos move em direção dos sonhos e reali-zações. Algo que se revela em meio as carências mais since-ras, a saber, o desejo.

O desejo é sentimento mais do que primário, pois é essen-cial. Tal sentimento é tão gran-de e poderoso a ponto de se tornar o cerne de nossas vidas. Perceba que nossas vidas são construídas ao seu redor. Tudo quanto fazemos, fazemos me-diante nossos desejos, tudo quanto pensamos, pensamos segundo nossos desejos...

Pense no poder de um de-sejo, na força de um anseio e perceba que se todo este pode-rio for direcionado ao que não o pode sustentar, toda a vida estará seriamente comprome-tida.

Note que a criação da huma-nidade nos conduz a esta ver-dade, pois fomos criados para

desejar, ansiar e jamais nos far-tar. Tal condição nos fora con-cedida para que pudéssemos viver com Deus para sempre e para sempre o deseja-lo ainda mais e mais...

O desejo humano expres-so no perfeito jardim, no Éden criado pelo próprio Deus, tor-nou-se conhecido pela mani-festação da desobediência.

Ante a solene palavra do Se-nhor, nos inclinamos a ouvir o que a serpente dizia. É triste sa-ber que a proposta que nos foi feita é inevitavelmente repeti-da todos os dias e consequen-temente nos vemos em meio ao mesmo fracasso.

A serpente prometeu-nos uma vida de autonomia e satis-fação contínua, pois conhece-ríamos tudo quanto se pudesse saber e seríamos iguais ao nos-so Criador.

Movidos por um desejo pu-ramente humano, totalmente nosso, Adão e Eva sucumbiram as promessas feitas... Obvia-mente, quando olhamos para nossos atos e refletimos sobre nosso pensar, nos vemos em Adão e Eva, pois tal qual os dois primeiros seres, buscamos ser o que somente Deus é.

A partir desta fatídica esco-

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4 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

lha, nossos desejos, sentimen-to primário que nos forma e constrói, passou a ser de pro-priedade do pecado e desde então temos sido dominados pela morte.

Mas a palavra de Deus que é infalível e plenamente confiá-vel nos garante que o Cordeiro que restaurará todas as coisas já estava preparado desde a eternidade. Assim, não somen-te aquilo que em nós se pode ver, mas também aquilo que es-condemos de nós mesmos está sujeito ao poder incomparável do amor de Cristo!

Esta tomada de poder não fora construída mediante a for-ça e violência, tão pouco se fez a partir de anseios egoístas e obscuros, antes, fora iniciada num amor que é eterno, con-cedendo-nos o perdão para sempre. Proporcionando-nos fé, vida, esperança, cura, paz, libertação vitória e tudo quanto nos for necessário!

Diante da dívida eterna con-traída pela humanidade, Deus decidiu dar-nos clemência! Diante do juízo e da morte, o mi-sericordioso Pai se manifestou em graça concedendo-nos vida!

Em 2016 declararemos esta

verdade: “Que diremos, pois, diante destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?”

Confiaremos em Deus e em seu infinito amor, pois bem sa-bemos que suas misericórdias se renovam a cada novo amanhe-cer. Firmes nesta esperança ca-minharemos ante as lutas, pois estamos firmados sobre a verda-deira rocha, Cristo Jesus, nosso grande salvador, filho de Deus.

Portanto, resta-nos descan-sar nos braços do Pai, rece-ber dele o carinho para nosso coração ferido e nosso corpo cansado, esperando o grande e perfeito dia do senhor. Glorio-so e tremendo dia, onde toda injustiça será desfeita de uma vez por todas e então entrare-mos na eternidade e o veremos face-a-face, o veremos como ele é e para todo sempre esta-remos juntos.

DOZE DIAS DE CLAMOR PARA DOZE MESES DE

BÊNÇÃOS 2016 - ELE NOS DEU.

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512 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Conhecer aquilo que Deus quer nos revelar

é a riqueza que a alma humana mais

anseia. A Palavra é o único caminho, uma vez que a Palavra e

Deus são, juntamente com o Espírito, um”

Matheus Santos

PENSAMENTO

CLAMOR DO 1º DIA

Ele nos deu

P A L A V R A

01º Dia

LEITURA BÍBLICA:

JOÃO 1.1-18

• Para que a palavra de Deus seja proclamada sem impedimento.

• Para que a Igreja reconheça a suficiência da Palavra de Deus.

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6 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

MEDITAÇÃO

Palavra

A palavra, sob a perspectiva bí-blica ultrapassa as delimitações conhecidas e utilizadas por nós ao darmos a ela a condição de expres-são de ideias, opiniões... Para a Bí-blia, a palavra é a plena expressão da identidade do Criador. A partir do que Ele fala, tudo passa a existir e o que Ele fala é o que se pode co-nhecer, uma vez que o que Ele fala é o que Ele é!

Por meio de sua palavra Deus nos mostra quem ele é, o quanto ele nos ama bem como o quanto sofreu por nós, uma vez que Cristo, a palavra que se fez carne; por nós se fez ho-mem e por nós se fez maldito, mor-rendo em nosso lugar para que ti-véssemos vida, dando-nos exemplo e autoridade para que possamos, a partir do novo nascimento, morrer para este mundo e viver para Deus.

NO PRINCÍPIO... ANTES DE MAIS NADA

Se quisermos compreender aqui-lo que se pode saber sobre Deus, precisamos observar atentamente os atos iniciais da criação de todas as coisas. A partir desta observação podemos entender que todas as coi-sas que o Senhor se propõe a fazer dependem única e exclusivamente d`Ele e que todas as coisas são sus-

tentadas n`Ele. Definitivamente, o Deus que é um só com sua Palavra, dá-nos prova de seu incomparável poder ao sustentar toda a criação com a palavra de seu poder.

Ora, se tudo quanto existe, as-sim se fez devido a Palavra de Deus, que diremos diante da afirmação do evangelista João de que a própria Palavra de Deus veio a nós com o objetivo de trazer plena restauração a criação e fazer-nos filhos de Deus?

Deve habitar em nós a alegria e o regozijo de uma vida que ultrapassa os limites visíveis, pois àquele que é a Própria Palavra veio em nossa direção, alterando substancialmen-te todas as coisas em nossa vida, transformando-nos conforme a Sua santa vontade e fazendo-nos santos como Ele é!

A Palavra, ou até mesmo o Ver-bo que aparece em diferentes tra-duções nos concedem o sentido de princípio fundamental de todas as coisas segundo o pensamento gre-go, bem como, princípio da ativida-de divina para o pensamento judai-co. Em ambas as culturas, Cristo é apresentado como o início de todas as coisas, aliás, mais precisamente como o fundamento de todas as coisas, uma vez que sem Ele nada poderia existir!

Ao recebermos de Deus o que nele havia de melhor, a sua Palavra, apropriamo-nos da absoluta certeza

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712 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

Ele nos deude que em todas as circunstâncias somos mais do que vencedores em Cristo Jesus o autor e consumador da nossa fé.

CRISTO É O PRÓPRIO DEUS

O vocábulo utilizado para afir-mar que a Palavra estava com Deus é pros, preposição grega para deno-tar “com” que ao ser impresso neste texto nos permite entender que há uma relação pessoal muito íntima a ponto de partilhar a mesma essên-cia, exatamente a mesma natureza. É exatamente isto que Paulo ensi-na aos Colossenses 1.15: “O qual é a imagem do Deus invisível...” Em suma poderíamos entender estas colocações da seguinte forma: Tudo o que Deus era, a Palavra era!

As implicações desta verdade nos permitem conceber plenamen-te a ideia do evangelista ao imprimir neste capítulo inicial a irrevogável relevância de Cristo em todos os processos existentes e conhecidos.

João afirma que nele estava a vida sendo ele a própria luz a toda a hu-manidade, luz esta suficientemente poderosa para dissipar todas as tre-vas impostas pelo pecado!

Ante a rejeição similar a ocasião do Éden, onde o ser humano decla-ra-se independente de Deus, Jesus concede àqueles que nada pode-riam, nada tinham ou nada eram o poder de serem feitos Filhos de Deus. Fora derramado sobre nós a sua plenitude, graça sobre graça a fim de nos tornar santos como ele é.

CONCLUSÃO

O Filho que fez o Pai conhecido. O fundamento de todas as coisas. Ele é a Palavra que nos foi dada para que tivéssemos a regeneração, res-tauração e autoridade ante os prin-cipados e potestades para que ao Seu nome, nome sobre todos os no-mes, todo o joelho se dobre e toda língua confesse o seu eterno senho-rio e imenso poder!

AnotAções:

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8 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Esperar pelas promessas de Deus

é, na realidade, enxergar através da

fé, a eternidade”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 2º DIA

Ele nos deu

E S P E R A N Ç A

02 Dia

LEITURA BÍBLICA:

SALMO 77

• Clamamos em favor daqueles que perderam a esperança.

• Para que em meio as tribulações não percamos o foco.

• Para que o Senhor nos permita lembrar das grandes coisas que Ele fez em nós, por nós e através de nós, e então, possamos prosseguir.

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912 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

MEDITAÇÃO

A desesperança decreta o fim dos mais lindos sonhos, maltratan-do o presente, fazendo com que o futuro sucumba ante o temor do porvir. No mundo em que vivemos, não há ou haverá uma pessoa que não tenha vivido um dia de aflição; desde jovens à velhos, tanto ho-mens como mulheres, todos, abso-lutamente todos estão a mercê do medo, dor, abandono e da dúvida.

A nossa realidade desafia nossa real esperança, pois em meio as lu-tas nos esquecemos de olhar para o ponto mais certo, a rocha inaba-lável, a garantia de nossa salvação e direcionamos nossa atenção para tudo aquilo que oscila, a saber, as terríveis, porém passageiras tribu-lações.

Esta é a conclusão que o Salmis-ta Asafe chega ao se deparar com suas próprias aflições e viver a to-talidade do seu desespero.

OLHAR PARA TRÁS PARA ENXERGAR O QUE VIRÁ

A partir do verso onze o salmista altera sua perspectiva. Seu presen-te é confrontado com seu passado para que, a partir de então surja uma nova perspectiva acerca do futuro!

Interessante notar que toda dor

e angústia vividas pelo autor sacro obrigatoriamente se vê minimizada pelo assombroso poder divino de-monstrado num passado presente.

Se ao olharmos brevemente para trás nos sentimos tocados com a justiça divina e seu favor. O que poderíamos dizer se perscrutásse-mos um passado mais longínquo?

Pense no caos descrito no início de todas as coisas e reflita no incom-parável poder divino que, por meio de Sua Palavra, traz a existência o que absolutamente não existia.

Este mesmo Deus compartilha nosso dia-a-dia, e absolutamente toda e qualquer desesperança há de sucumbir ante Seu imenso poder.

A referência direta ao livramen-to extraordinário de Israel ante o poderio do Egito nos dá uma pers-pectiva perfeita dos grandes feitos do Senhor. As águas que se contor-cem e o estremecer dos abismos dão contornos da magnitude dos atos do Senhor. A natureza teste-munha a grandiosidade do Seu po-der e os céus e a terra evidenciam Sua soberania.

CONCLUSÃO

Ante o passado glorioso, res-ta-nos encher nossos corações de esperança e fervor, pois bem sabe-mos que nossa esperança não é vã em nosso Deus.

Ele nos deu

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10 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Um amor de tal maneira que não

pode ser descrito pela singeleza das palavras

é igualmente, sem precedentes ou

limites, dedicado à criação mais

improvável, a saber, você e eu”

Matheus Santos

• Para que possamos amar ao próximo como Cristo nos amou.

• Para que se manifeste em nós o dom mais excelente e que nunca deixará de existir.

PENSAMENTO

CLAMOR DO 3º DIA

Ele nos deu

A M O R

03 Dia

LEITURA BÍBLICA:

JOÃO 3.16

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1112 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

MEDITAÇÃO

É lamentável constatar que a humanidade pouco conhece sobre as coisas eternas. Podemos ratifi-car tal afirmação ao observarmos a progressão da violência, maldade, incredulidade, bem como a leta-lidade de atos e do pensar, coisas que nos separam cada vez mais e mais do ideal desejado por Deus.

Diante do ser humano imerso no pecado todas as coisas tendem a assumir contornos outrora nem pensados; coisas boas e neces-sárias tornam-se deuses cruéis e sanguinolentos, sedentos de poder e cegos pela obstinação de um co-ração que rejeitou se submeter a Deus.

Perceba que até mesmo o amor fora transformado em algo informe que nem de relance se parece com o que Deus entende por amor...

Para a humanidade, o amor ser-ve a seu próprio interesse e ten-de gerar privilégios e benefícios infindáveis. Sugere que deve ser correspondido ao custo de se tor-nar indiferença e rejeição. O amor por si mesmo surge como uma res-posta desesperada ante ao mundo que desaprendeu o que de fato é o amor. Amar a si mesmo para que outros também o façam é a decla-ração mais vívida de que o mundo jaz no maligno e repousa sobre a

ignorância típica àqueles que nada sabem a respeito de Deus.

UM AMOR PARA VER E VIVER

Quando Deus fala acerca de amor é algo totalmente impensável ao ser humano, pois o que move o coração de Deus em nada se as-semelha a tudo quanto habita na carnalidade, pois o que de fato se percebe no amor divino é a sua ab-soluta capacidade de doar tudo o que há de melhor em si e de si. É justamente isto que Jesus afirma a Nicodemos, ante o poder da morte que habita no pecado, não haveria nada a ser feito, nenhuma solução seria pertinente, nenhum jeito se-ria suficiente. Logo, o próprio Deus encontra em si a solução, a saber, entregar-se inteiramente. Esta en-trega não foi movida por nada mais além do que o imenso amor que se faz em essência divina. É simples-mente maravilhoso saber que tudo quanto move o coração de Deus é o seu imensurável amor. Diferen-temente dos sentimentos huma-nos, o amor que Deus nos mostra é suficientemente poderoso para ser doador e nada pedir. A abran-gência do amor divino revelado em Cristo Jesus é absoluta, portanto, sabemos que a salvação não se res-tringe à um pequeno grupo, casta

Ele nos deu

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12 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

ou raça, mas se estende a toda a humanidade, mediante a fé que é dada devido a imensa graça de Deus.

Isto nos permite ver o amor atuando em nós, pois nos conduz a salvação. No entanto, resta-nos ver o amor atuando através de nós...

Não se pode negar que viver o amor é um grande desafio para a humanidade. Creio que sempre foi e que sempre será, pois diante da premissa do amor nos calamos de-vido nossos anseios egoístas, uma vez que o amor vive para o que é outro e não para si.

Entretanto o Senhor não se inti-mida ante as improbabilidades hu-manas, antes se mostra suficiente-mente poderoso para nos conduzir a este caminho de amor. Perceba que no momento em que Jesus precisou

mostrar a maior prova de amor que a humanidade poderia conhecer ele aponta para si. Isto significa que Ele é o exemplo a ser perseguido. É a Ele quem devemos imitar e quando isso acontecer: “Nisto todos conhece-rão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13.35

CONCLUSÃO

Perceba que não há evidência maior do que o amor que é maior do que todas as evidências. Cristo morreu por nós para que vivêsse-mos uns para os outros. A liberda-de que Jesus nos concedeu alcança o nosso interior em seu foro mais íntimo e profundo, perscrutando todo nosso ser, tornando-nos alvos e agentes de um amor que excede toda lógica e conhecimento.

Amor

AnotAções:

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1312 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Perdoar é abrir mão de um justo direito e

quem o faz, vive o que Jesus ensinou”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 4º DIA

Ele nos deu

P E R D Ã O

04º Dia

LEITURA BÍBLICA:

MATEUS 18.15-35

• Para que vivamos de acordo com a santa vontade de Deus liberando genuíno perdão e tornando-nos livres das garras da amargura.

• Para que haja restauração na Igreja de Cristo por meio do perdão requerido e liberado

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14 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

MEDITAÇÃO

Creio que seja extremamente pertinente citar alguns pensamen-tos de um dos homens mais bri-lhantes que esta terra já viu, a sa-ber, C.S. Lewis para falarmos sobre o perdão: “Sem sombra de dúvidas é mais fácil falar sobre o perdão do que perdoar”. Ao que acrescenta: “O perdão vai além da justiça hu-mana; pois é perdoar aquelas coisa que absolutamente não podem ser perdoadas”.

Muito embora sejam absolu-tamente geniais e frutos de uma magnifica inspiração, tais frases não resumem tudo o que se pode saber acerca do perdão, pois isto é percebido sob as palavras de Je-sus no Evangelho de Mateus nos capítulos seis, versículo doze e de-zoito a partir do versículo quinze. Enquanto a primeira passagem nos ensina a orar a segunda nos ensi-na a viver em comunidade, uma nos aproxima do Pai enquanto esta aproximação deve nos conduzir a uma vida de comunhão. Na pri-meira passagem o Senhor Jesus orienta que nossa oração seja mi-sericordiosa assim como Deus o é. Enquanto a segunda passagem nos mostra que nossa atitude deve ser tal qual a do Senhor Jesus.

A Bíblia trata do perdão com uma autoridade sem igual, uma vez

que tal disciplina não repousa so-bre as capacidades humanas, mas sim na capacitação do Espírito. Isto é, quando perdoamos, assim o fa-zemos porque fomos perdoados, assimilamos tal condição e agora redirecionamos o perdão ao pró-ximo. É importante salientar que a ordem correta é justamente esta – recebido, assimilado e redirecio-nado – para que não haja nenhuma subtração do verdadeiro sentido do perdão, sentido este que nos con-duz a visualização do que Deus fez por nós e por isso somos impelidos pelo Espírito a fazer pelo próximo. Creio que neste momento se faz oportuno reafirmar nossa real e to-tal dependência de Deus para obe-decer a suas orientações e viver de uma forma que o glorifique, pois ante as ofensas, todo nosso senso de justiça e forma de pensar nos conduz a vingança, e esta se asse-melha muitíssimo com a verdadei-ra justiça, o equilíbrio desejado que propõe que se viva pegando o mal com o próprio mal.

UM NOVO OLHAR SOB O MESMO PROBLEMA

Ante a uma intrigante pergunta dos discípulos Jesus não titubeia e responde com grandiosa autorida-de. A pergunta: “quem é o maior no reino?” A resposta: “aquele que for

Perdão

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1512 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

como uma criança”Obviamente esta resposta ge-

rou uma grande dúvida naqueles que seguiam a Cristo, mas isso só aconteceu devido a inobservância de três características especiais de uma criança:

1. A criança consegue se ver

como alguém dependente.

a. Você consegue perceber como fica, a cada ano que passa, mais difí-cil depender dos outros?

2. A criança sabe usufruir da vida com simplicidade.

a. Com certeza você já viu uma criança se divertir com algo total-mente irrisório e de baixíssimo cus-to tal qual uma folha de papel, uma caixa de fósforo ou ainda utilizando somente a imaginação.

3. A criança tem a incrível capacidade de perdoar genuina-mente.

a. Uma criança, por se enten-der dependente e usufruir da sim-plicidade, desfruta de uma condi-ção invejável, a saber, perdoa de uma forma tão genuína e tão sin-cera que nos parece falso e sem sentido; se você colocar diversas crianças para brincar e uma desa-

vença surgir, repare no tempo que levará para a conciliação plena e verdadeira. Em poucos minutos as ofensas são esquecidas e as brin-cadeiras são retomadas

Uma criança foi utilizada como unidade de medida para se revelar quem é o maior no Reino dos Céus e isso se deve pura e simplesmente por sua condição de plena depen-dência, simplicidade absoluta e também por ser fluente em perdão e misericórdia.

A partir do verso quinze Jesus começa a aplicar o perdão no con-texto eclesiástico e ensina que se um irmão pecar contra você, a sua responsabilidade é ir ter com ele, a sós, com paciência mostrando-lhe como ele errou contigo. Caso ele entenda e houver reconciliação, haverá paz e você ganhará um ir-mão, no entanto, se houver uma postura diferente, você deve conti-nuar neste processo de reconcilia-ção até as últimas consequências, propondo antes de tudo, com pa-ciência e amor, a paz entre o Corpo de Cristo. Caso sejam encerradas todas as opções e a pessoa manti-ver sua postura arredia, esta dever ser considerada como alguém que simplesmente não foi alcançado pela Graça, não tendo em si, o Es-pírito Santo..

Interessante notar que ante a ofensa, o ofendido é que toma a ati-

Ele nos deu

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16 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“ ”HEBREUS 11.1Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem

Perdãotude de restaurar os laços de paz e cabe ao ofensor aceitar tal oferta ou não. Esta afirmação, por si só, já pa-rece nos ofender intimamente, pois contraria todo um sistema de valo-res cristalizados em nosso pensar.

E é justamente este o desejo da presente passagem, uma vez que sendo o perdão um ato plena-mente divino, Ele mesmo coloca--se como exemplo. Ante a ofensa humana por meio do pecado foi Ele quem veio até nós, permane-cendo firme em seu propósito com amor e mansidão até as ultimas consequências, que em seu caso foi a morte de cruz. Cristo viveu para nos dar o perfeito exemplo de como vivermos.

A passagem se conclui após uma indagação de Pedro acerca da quantidade de vezes que devemos perdoar ao que o Senhor Jesus res-ponde: “setenta vezes sete”. Ob-viamente não se faz menção a um

número específico, mas sim uma referência direta ao caráter infini-to do perdão que nos alcançou, ou seja, Jesus disse: “perdoe inúmeras vezes, pois você foi perdoado de algo terrível”.

Conclui tal ensinamento uma parábola que nos conduz a alguns questionamentos necessários:

• Sendo Deus o maior ofendido com o pecado e agindo com um amor inimaginável, como eu devo agir?

• Se o Senhor me perdoou de tal ofensa mortal, como eu poderia re-cusar o perdão ao meu irmão?

• Afinal, seria uma ofensa con-tra mim, maior e mais importante do que uma ofensa contra o pró-prio Deus?

CONCLUSÃO

Se existe algo impossível é: Ser cristão e não perdoar o seu irmão.

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1712 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Ante as purulentas feridas do corpo, é

a ferida na alma, a mazela interior, o terrível pecado

humano que está em foco durante o

soberano e gracioso agir de Deus”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 5º DIA

Ele nos deu

C U R A

05º Dia

LEITURA BÍBLICA:

• Que o Senhor manifeste seu imenso poder curando nossas feridas mais profundas, as feridas na alma.

• Que Deus nos surpreenda ao promover, ante nossos olhos, sinais prodigiosos que testifiquem a respeito de sua misericórdia e amor.2 REIS 5.1-14

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MEDITAÇÃO

Claramente se percebe em Deus a capacidade e a vontade de curar os males físicos que atormentam o ser humano. Digo isto ao observar as diversas curas, os muitos atos de misericórdia em favor do povo. Creio que definitivamente nosso Deus é interessado na cura huma-na bem como é suficientemente poderoso para proporcionar toda e qualquer restauração. No entanto, é um terrível equívoco imaginar que o maior interesse em Deus se refere tão somente as questões exteriores, puramente físicas da humanidade.

Deixe-me ser ainda mais claro, Deus sabe do grande mal que esta dor física lhe causa, Ele sabe o quan-to lhe seria benéfico viver sem esta enfermidade, no entanto, o grande mal que aflige o ser humano é o pe-cado. Este por sua vez se manifesta das mais diversas formas dentre as quais podemos destacar a idolatria, a desobediência, o ódio, bem como o egoísmo dentre tantas outras ma-nifestações deploráveis.

Logo, mesmo diante da intensa dor física, Deus já o livrou da maior e mais devastadora doença e te li-vrou da morte eterna!

Entenda que não há maior dor do que aquela que nunca passa, nem enfermidade pior do que aque-la que nos conduz a morte eterna.

UMA FERIDA MAIS PROFUNDA

Naamã era um homem de gran-de importância para seu país. Des-frutava de uma excelente reputação e tinha o respeito de todos a sua volta. No entanto, todo seu status não pode livrá-lo de uma terrível doença, a lepra.

O texto bíblico não descreve mi-nuciosamente como este homem contraiu tal enfermidade tão pouco descreve como ele se portou, no en-tanto, ao que parece, o diagnóstico desta doença trouxe certo abati-mento sobre este homem a ponto de uma escrava, uma simples meni-na que nem se quer fora identifica-da, sabia a respeito da situação.

Interessante notar que ao saber da possibilidade de cura, Naamã não pensou duas vezes, imedia-tamente contou ao seu rei que o autorizou e ainda lhe conferiu uma carta de recomendação. Naamã partiu com uma incrível fortuna, uma terrível lepra e uma doença incurável...

Ante a fortuna de Naamã o pro-feta não manifestou nenhuma rea-ção a não ser rejeitar qualquer tipo de benefícios.

Ante a lepra em sua carne as palavras foram simples: dirija-se ao Jordão e mergulhe sete vezes!

Ao ouvir isto, a verdadeira en-

Cura

18 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

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Ele nos deufermidade, a doença incurável se manifestou: O poderoso soldado se revolta com o “desdém” do homem de Deus. Não se conformou com a petulância frente a um dos homens mais poderosos daquela região, e se indignou ao saber que a cura de sua pela viria por meio de águas bar-rentas... Naamã só não sabia que não eram as águas que o corariam, tão pouco sabia sobre a verdadeira doença que corroía não a sua carne, mas sim o seu espírito.

As águas indesejadas geraram em Naamã a vida tão sonhada... Sua pele, agora semelhante a de um bebê, era a prova do assom-broso poder de Deus, no entanto, a evidência final da cura de Naamã se percebe diante da declaração do verso quinze: “Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel”.

UMA FERIDA UM POUCO MAIS PROFUNDA

Este texto está repleto de gran-des homens, personagens incríveis: Reis, Profetas e um grande coman-dante, um verdadeiro e legítimo herói de guerra. Todos estes títulos parecem conceder uma nobreza inalcançável para uma escrava, no entanto é ela quem dá o maior tes-temunho da verdadeira cura!

O verso dois narra de maneira

sucinta toda a história de vida da-quela jovem: Uma escrava levada a força, separada de sua família para sempre, talvez tenha presenciado a morte de seus entes queridos e a destruição de sua terra, possivel-mente viu sob o poder daquele que agora era seu senhor e dono o exér-cito que destruiu tudo quando um dia lhe foi familiar...

No entanto, ao saber da terrível doença do grande comandante, o homem responsável por sua atual condição, ela não titubeou e disse: “Eu conheço o Deus verdadeiro que pode curar o meu dono e sei que Ele pode curar, pois eu mesmo já fui curada de todo mal, não guardando ressentimento, rancor, mágoa ou qualquer coisa parecida”

Aquela pequena escrava verda-deiramente conhecia a Deus e por isso foi totalmente curada de todo e qualquer mal, mesmo sendo apenas uma escrava sem nome.

CONCLUSÃO

Se continuarmos buscando a transformação exterior, continua-remos correndo atrás daquilo que passa num instante. Saiba que Deus tem todo o poder para realizar a cura, seja o que for, no entanto, o seu principal objetivo é te livrar do mal eterno, do poder sufocante do pecado e da morte!

1912 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

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“Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta

Terra pode satisfazer. A única explicação

lógica é que eu fui feito para outro

mundo”

C.S. Lewis

• Que possamos compreender o verdadeiro e legítimo valor da vida, a saber, a glorificação e adoração ao nosso Deus.

• Clamamos também para que nossos olhos não se tornem insensíveis ante a necessidade do próximo e assim valorizemos a vida humana, como Deus o faz.

PENSAMENTO CLAMOR DO 2º DIA

Ele nos deu

V I D A

06º Dia

LEITURA BÍBLICA:

I JOÃO 5.11-12

20 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

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MEDITAÇÃO

Quando olhamos para o valor e o sentido que a Bíblia concede a vida e nos deparamos com sua in-crível brevidade, bem como a sua salutar fragilidade percebemos que Deus fala sobre algo ainda maior do que o milagre diário do despertar...

Obviamente há um valor ines-timável na vida humana, esta ver-dade não se pode discutir, no en-tanto, ao que nos parece há algo ainda mais valioso do que o passa-do, o presente e o futuro...

Esta preciosidade inigualável é chamada de Eternidade. Tempo pleno e perfeito que desfrutare-mos junto a Igreja, junto aos anjos e juntos ao Deus Trino!

Num tempo sem passado ou futuro, viveremos o presente da plena presença de nosso salvador. E lá todas as lagrimas terão sido enxugadas e toda dor cessará.

O medo, a fome e a morte já não mais existirão. Os dons, até mesmo os dons e os maravilhosos talentos serão submetidos àquilo que para sempre permanecerá, o amor. Viveremos o tempo perfeito onde tudo o que existirá é aquilo que sempre foi eterno.

Acredito que o apóstolo Pau-lo nutria seu coração com espe-rança semelhante, uma vez que

compreende e explica de maneira divina o verdadeiro valor da vida: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corri-da e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de teste-munhar do evangelho da graça de Deus” Atos 20.24

Terminar a corrida e completar o ministério para enfim desfrutar junto a Deus do que de fato pode-remos chamar de vida!

Enquanto o presente século nos impulsiona a dar socos no ar, buscando coisas que não nos im-portam, juntando coisas que não precisamos, fazendo coisas que não gostamos, nutrindo pesadelos reais de solidão e amargura, o Se-nhor Jesus nos propõe uma substi-tuição, a saber, a inutilidade pela essência pretendida!

O que Deus nos propõe é que desfaçamos a troca do Éden, onde o ser humano desejou ser o que apenas Deus é, e diante da frustra-ção se viu obrigado a conceder a si mesmo pequenas e imprestáveis soluções...

Definitivamente, o valor da vida não se dá nas conquistas, pois uma vida que de fato vale a pena ser vivida repousa sobre a re-velação da libertadora vontade de Deus para cada um de nós!

Ele nos deu

2112 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

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22 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

O CUSTO

As sagradas escrituras falam acerca do que é inestimável e nos dão mostra do seu valor imensurá-vel. Note a seriedade das seguin-tes palavras de Jesus: “Quem ama seu pai ou seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem acha a sua vida a per-derá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará” Ma-teus 10.37-39

Interessante notar as compara-ções feitas por Cristo neste texto. Ele não cita coisas passageiras, pessoas desinteressantes, possi-bilidades remotas, antes, nos con-duz a pensar naquilo que normal-mente tem mais valor para nós, a saber, pais, filhos e inclusive nossa própria existência.

Precisamos entender que por vezes Jesus torna-se radical a fim de expressar a seriedade e a rele-vância de um assunto, portanto, o que podemos perceber é que acima de todos os valores desta vida há algo ainda mais valioso, isto é, a plenitude da vontade de Deus para nós que se manifesta em meio a obediência irrestrita na vida daquele que tem o Filho!

É característico àqueles que tem o Filho viverem como ele, com autoridade diante dos homens e integridade diante de Deus. Ser-vindo humildemente ao seu próxi-mo, amando intensamente aque-les que o Pai ama e cumprindo, mesmo que lhe custe a vida, o seu propósito!

UM PREÇO INESTIMÁVEL

Obviamente todos os esfor-ços humanos não concederiam a quem quer que fosse um benefício tão magnífico. Então nos pergun-tamos: Qual o custo da verdadeira vida?

Graça! Esta é a resposta de Deus para um mundo que apren-deu a impor preço sobre as coisas em detrimento do valor das mes-mas. Esta é a saída e o escape ante o obstáculo intransponível.

Graça, este é o custo do amor de Deus. Um custo tão alto que so-mente Ele pôde arcar...

CONCLUSÃO

O grande valor da vida está em encontrar o verdadeiro valor em Cristo, o Filho do Deus eterno.

Resta-nos compreender esta verdade e em paz caminharmos rumo ao cumprimento da vontade de Deus para nossas vidas

Vida

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2312 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Muito mais do que uma ardente confiança e uma

severa esperança, a fé é o sólido alicerce que sustenta a plena

espiritualidade”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 7º DIA

Ele nos deu

F É

07º Dia

LEITURA BÍBLICA:

• Para que a fé nos torne invencíveis diante do pecado.

• Para que por meio da fé, nossas obras glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus.

HEBREUS 11.1

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24 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

MEDITAÇÃO

Não é muito difícil confundir as coisas em tempos como os nossos. Afinal parece que tudo se tornou re-lativo, uma vez que a verdade para você pode não ser igualmente ver-dade para mim e por aí em diante. Infelizmente até mesmo a espiri-tualidade hodierna embarcou nesta nau predestinada a sucumbir ante as ondas da vida, transformando a fé numa espécie de amuleto da sor-te ou lâmpada do gênio.

Em meio a toda esta complexa ideia contemporânea vemos o triun-falismo crescer de maneira assusta-dora, transformando toda prova ou tribulação em “ataque das trevas contra os ungidos do Senhor”. Pas-samos a demonizar toda e qualquer experiência ruim ou desventura na-tural e nutrimos em nossas mentes a ideia tão natural aos amigos de Jó, isto é, se há sofrimento há pecado! A Bíblia discorda desta regra tão simplista e na realidade apresen-ta uma vida cheia de tribulações e desafios como o ambiente natural para o desenvolvimento da verda-deira espiritualidade.

No triunfalismo não se tem es-paço para a dor, o sofrimento, ou qualquer coisa que nos lembre uma derrota. Enquanto no desenvolvi-mento da genuína espiritualidade a dor e os pesares são uma etapa na-

tural para chegarmos a plenitude da vontade de Deus. Ou seja, no triun-falismo não cabe o sofrer enquanto na genuína espiritualidade até mes-mo em meio a dor há espaço para a verdadeira fé.

Perceba os exemplos de Sadra-que, Mesaque e Abede-nego que ao serem questionados por Nabucodo-nosor responderam: “Ó Nabucodo-nosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a ima-gem de ouro que mandaste erguer” Daniel 3.16-18

Enquanto o triunfalismo rejeita-ria a possibilidade de mal, a genuína espiritualidade percebe que Deus é o que é independentemente da cir-cunstância em que estamos, logo, a genuína espiritualidade gera a verdadeira fé que por sua vez gera a glorificação a Deus: “Disse então Nabucodonosor: Louvado seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abe-de-Nego, que enviou seu anjo e li-vrou os seus servos! Eles confiaram nele, desafiaram a ordem do rei, preferindo abrir mão de suas vidas a que prestar culto e adorar outros deuses, que não fosse o seu próprio Deus. Por isso eu decreto que todo

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2512 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

homem de qualquer povo, nação e língua que disser alguma coisa con-tra o Deus deles seja despedaçado e sua casa seja transformada em montes de entulho, pois nenhum outro deus é capaz de livrar alguém desta maneira”!

A verdadeira fé não altera circuns-tâncias, mas sim muda corações!

MAS AFINAL, O QUE ISSO VERDADEIRAMENTE

MUDA?

A proposta bíblica para nós é que aquilo que nos constitui seja subs-tancialmente alterado, uma mudan-ça iniciada no coração que permeia a mente e se expressa por meio do modo de viver. Em suma, a fé muda o indivíduo de dentro para fora e o que se pode ser visto é a deliberada obediência a vontade de Deus, cus-te o que custar.

A fé que salva não é somente uma proposta filosófica, uma ideia que pertence aos livros e não a vida prática, absolutamente não é isso! A fé que produz salvação é acom-panhada de evidências irrefutáveis, provas concretas que João Batista chamou de obras de arrependimen-to, logo, a fé me move a viver con-forme a Palavra de Deus me orienta.

Pense num alto prédio e consi-dere a lei da gravidade. Agora pense em você, desprovido de qualquer

aparato de segurança saltando des-te prédio... Teria coragem? Eviden-temente não! Esta sua postura se deve a você conhecer a lei da gravi-dade e saber que assim como qual-quer outra coisa está sujeito a ela e portanto, não pode simplesmente saltar, pois se assim fizer, morrerá!

A fé funciona de maneira seme-lhante. Por conhecermos a Deus, vi-vemos de um modo diferente, pois se não o fizermos, a morte eterna nos espera.

Diferentemente do que se é pro-pagado a plenitude da fé não se observa em um grande feito ou em um milagre grandioso, antes, porém a fé se mostra completa enquanto nos demove de uma idéia própria em prol da vontade divina.

Feitos miraculosos compõem a nossa fé e a maximizam, isso não se pode negar, mas não se pode atri-buir à totalidade da fé a visualização de grandes obras.

A RESPEITO DAS OBRAS

A leitura da carta de Tiago nos propõe uma profunda reflexão acer-ca de nossas vidas, afinal ele nos pergunta: “De que adianta, meus caros irmãos, alguém proclamar sua fé, se não tem obras? Acaso essa fé pode salvá-lo?” Tiago 2.14

Essa afirmação fez com que Lu-tero negasse a autenticidade da car-

Ele nos deu

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26 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

ta de Tiago por algum tempo, pois num primeiro olhar se contrapõe ao que afirma o apóstolo Paulo: a sal-vação por meio da graça!

A proposta de Tiago não se opõe a proposta de Paulo, antes a compõe. Tiago não nos propõe o retorno ao legalismo, tão comba-tido por Paulo, mas nos esclarece que uma graça barata é nula e ir-real. Definitivamente, a adoração que agrada o coração de Deus é aquela que me torna servo do meu

irmão. Lavar os pés, praticar o ser-viço, nos torna um.

CONCLUSÃO

Sermos um para sermos tudoA única opção para o cristão é

deixar de olhar para as coisas que nos afastam da comunhão e focar-mos nossa atenção a vida coletiva da Igreja de Cristo Jesus, pois so-mente assim seremos mais do que vencedores.

AnotAções:

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2712 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Tempos de paz não se caracterizam pela ausência de guerras,

mas pela plenitude do relacionamento com

Deus”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 8º DIA

Ele nos deu

P A Z

08º Dia

LEITURA BÍBLICA:

• Que possamos enfrentar as desventuras desta vida sob a correta perspectiva: é Deus quem luta por nós.

• Que possamos descansar em Cristo e confiar em seu amor.

FILIPENSES 4.6-7

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28 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

MEDITAÇÃO

O ser humano é um ser em con-flito. Este é um estado imutável e irrevogável ante as possibilidades naturais, afinal nada se poderia fazer para se modificar a causa primária de todos os males, a saber, o pecado.

Bem sabemos que após a fatídica decisão no Éden a humanidade se perdeu absolutamente. Envolveu-se em conflitos internos e externos, ex-pressando desejos e vontades insa-ciáveis e incontroláveis, vide o que ocorre entre os irmãos Caim e Abel.

Interessante notar como a ausên-cia de paz da início a um ciclo perver-so e letal, uma vez que a cada novo passo as inquietações provocam ain-da mais angústias e estas provocam novas e infindáveis inquietações. Em suma, a falta de paz nos conduz, cada vez mais, para longe do Deus da paz.

A ORAÇÃO: UM FIM EM SI

Em sua carta aos filipenses, Paulo enfatiza a necessidade de uma vida repleta de oração, pois esta condição de vida nos aproxima do verdadeiro estado de paz a muito tempo perdi-do... Este estado de paz tão deseja-do pela humanidade só se é obtido mediante a total entrega de todos os cuidados ao Pai bem como no derra-mar de todas as preocupações sobre o Ele. Em caso contrário, havendo

qualquer tipo de resistência, caberá ao ser humano conviver com a per-turbação oriunda da incredulidade. Absolutamente, podemos entender a incredulidade como barreira para a plenitude da paz, uma vez que con-duzirá o aflito coração em um cami-nho repleto de perigos e ciladas.

Ante esta postura humana a Bí-blia se posiciona de maneira mui-to clara: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” Filipenses 4.6. O apóstolo Paulo orienta de maneira clara ao afirmar que melhor do que ficar in-devidamente preocupado com as coisas desta vida é posicionar-se em oração, súplicas e ações de graças.

Um grande equívoco cometido é quando imaginamos a oração como um meio para um fim desejado e fa-zemos dela um tipo de lista de pre-sentes espirituais e até mesmo mate-riais. No entanto, resumir a oração a pedidos emergenciais é um ato trági-co, pois a oração em si mesma é o fim necessário e desejado, pois por meio da oração, o Eterno Deus, o Criador dos céus e da terra relaciona-se direta e intimamente conosco. Oras, do que mais precisaríamos se tivéssemos ver-dadeira fé? Afinal, que problema este grande Deus não poderia resolver?

Grande parte de nossas tribula-ções se dá, pois falta em nós uma

Paz

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2912 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

vida de genuína oração. Esta oração é marcada pela presença do Espírito Santo que media nossa conversa com o Pai, fazendo com que nossas palavra sejam segundo o desejo e anseio do próprio Deus. Quando isso acontece a oração provoca em nós todo o efeito extraordinário, a saber, insere em nos-sos corações o que antes estava reser-vado e limitado ao coração de Deus.

A PLENA PAZ COMO CONSEQUÊNCIA DE UMA

ORAÇÃO GENUÍNA

Após a oração genuína a paz que excede a todo entendimento guardará nossos corações! Esta é a preciosa promessa no verso sete que assume um significado extraor-dinário quando buscamos o sentido das palavras utilizadas por Paulo.

Paz de Deus

Esta paz é atribuída a Deus, pois trata-se de uma qualidade espiritual graciosamente concedida a nós pelo Espírito; também se atribui a Deus porque ele é a eterna fonte, a fonte originária;

Excede todo entendimento

Esta paz que vem de Deus é in-sondável como Ele é, portanto não sucumbe ou se sujeita ao poder do

raciocínio humano e assim pode existir até mesmo quando não há ra-zões aparentes para sua existência;

Isto também significa que Deus pode fazer por nós infinitamente mais do que nós mesmos podería-mos produzir;

Guardará o coração

Uma clara evidência do alvo pre-dileto de Deus, o coração humano, que por sua vez também é o alvo preferido do inimigo de nossas vi-das. O coração por vezes é, na Bíblia, o símbolo do centro volitivo, o cen-tro das vontades humanas e devido sua imensurável importância, Deus se aplica em poupá-lo e preservá-lo diante das crises e tribulações.

Uma segunda implicação pos-sível e muitíssimo agradável é que esta guarda se assemelha a uma custódia, logo, a revelação bíblica nos garante que enquanto estiver-mos lançando sobre Deus nossas aflições, Ele mesmo se encarregará de nos proteger!

CONCLUSÃO

A verdadeira paz que tanto bus-camos não será alcançada por aque-les que lutam e resistem, mas sim por aqueles que, mediante a genuí-na oração, se entregam aos cuidados de um Deus Eternamente Bom.

Ele nos deu

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30 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“Na ocasião da páscoa, a única e

suficiente diferença entre o terrível juízo e a perene graça foi o sangue do Cordeiro”

Matheus Santos

• Que entendamos que a verdadeira liberdade se dá na submissão plena e irrestrita a Cristo.

• Que possamos viver como indivíduos livres e conduzir a outros rumo a liberdade que reside em Deus.

PENSAMENTO CLAMOR DO 9º DIA

Ele nos deu

L I B E R T A Ç Ã O

09º Dia

LEITURA BÍBLICA:

ÊXODO 12.1-51

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3112 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

Ele nos deuMEDITAÇÃO

A ocasião desta escrita não po-deria ser mais dramática.

O povo que vivia sob densa es-cravidão a mais de quatrocentos anos viu o seu pedido de clemência e libertação ser transformado em castigo e penitência.

Diante da recusa daquele que se autoproclamava deus, o verdadeiro Deus manifesta seu imensurável po-der!

Diante do Senhor, o nosso Deus, todos os seres adorados pelo Egito caíram, um após o outro, sucumbin-do, inertes e sem nada a fazer frente ao agir do Eterno.

ANTES DE LIBERTAR, DESTRUIR...

Como a nós chegou uma história conclusa, fica um tanto quanto difí-cil nos imaginar na pele dos escravos hebreus. Pense na difícil situação daquelas pessoas que viviam com a esperança de uma única promessa e mais de quatrocentos anos de uma cruel escravidão.

Para que você entenda o que queremos dizer, perceba que em um período muito menor nós mes-mos deixamos de crer naquilo que Deus um dia nos prometeu. Imagi-ne então conciliar a promessa em meio a séculos de dor... Creio que os

questionamentos se baseavam na solidez da rude realidade daqueles escravos enquanto o fio de esperan-ça embalava os seus sonhos mais distantes.

Ante tudo isso, como acredi-tar num homem que diz ser o que esperavam a tanto tempo? Como confiar nas palavras de um homem que precisa de auxilio para dizê-las? Como depositar confiança em meio as chibatadas?

É necessário entender que an-tes de Deus livrá-los da opressão egípcia, Ele precisou apresentar-se ao povo.

Note com atenção o desenvolvi-mento das coisas que antecedem o grande dia da páscoa. Tudo começa com um chamado inusitado de um homem que havia se esquecido de seu verdadeiro chamado.

No início das tratativas para a li-beração do povo hebreu, o faraó se nega a reconhecer a soberania do Senhor e afirma não saber nada so-bre este ser.

A partir deste momento, o Se-nhor se revela destruindo os deuses do povo que oprimia os hebreus. O resultado desta revelação se dá por meio da história que já conhe-cemos. Faraó e seus súditos não suportaram o agir do Deus dos he-breus e não puderam resistir a sua vontade, deixando então o povo que construía as suas cidades ir em-

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32 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

bora para sempre.É exatamente isto que Deus con-

tinua a fazer. Ele permanece agindo de maneira irresistível, tirando das garras do pecado e da morte aque-les que trabalhavam para edificar as coisas deste mundo, conduzindo-os para a eternidade em meio aos mi-lagres e por meio de sua santa e po-derosa palavra!

LIBERDADE PARA O CORPO E A MENTE

Após a incrível, extraordinária e miraculosa libertação do Egito, Deus volta sua atenção para o cenário de real interesse, a saber, o interior da-queles que lhe pertencem...

Os capítulos seguintes mostram como o Senhor decidiu se relacio-nar com o povo. A consagração dos primogênitos preservados ante o juízo é a evidência necessária para aqueles que pertencem a Deus. Ou seja, todos aqueles que são liber-tos por Deus, pertencem a Ele para sempre.

A respeito desta verdade, pa-rece-nos um tanto quanto fora de contexto pensarmos em liber-dade e pertencimento ao mesmo tempo, afinal, como se pode ser livre se você pertence a algo ou alguém?

A palavra de Deus nos permi-te conhecer tal resposta um pou-

co mais adiante, justamente no capítulo dezenove. O texto afirma que o povo que viveu sob o regime cruel do Egito agora experimenta-ria a doce soberania de Deus, pois de agora em diante o povo escravo seria um reino de sacerdócio, um reino de pessoas santas, um povo totalmente exclusivo do Deus altís-simo. Deixariam de pertencer a si mesmos para pertencer tão somen-te a Deus.

A liberdade proposta por Deus e tão desejada pela humanidade não reside na ausência de domínio ou poder, ou na fantasiosa ideia de que se é suficientemente livre quando não se obedece a nada ou ninguém.

A liberdade, a luz da Bíblia, é segundo a autoridade que reside em Deus e faz do ser livre um indi-víduo continuamente dependente de seu libertador. Toda e qualquer manifestação de liberdade que nos conduza para longe de Deus e do seu domínio sobre nós, na verdade é o reflexo da condição interna de uma mente que ainda é prisioneira do pecado.

CONCLUSÃO

Em suma, a liberdade é o fruto da nossa submissão a Cristo. Uma vez que só somos livres por inter-médio do sangue de Jesus.

Libertação

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3312 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“A vitória não é um fim em si mesma, antes, é um meio que nos leva

a uma nova vida, e tal qual um divisor de

águas, ela nos conduz sob novas e suficientes

perspectivas”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 10º DIA

Ele nos deu

V I T Ó R I A

10º Dia

LEITURA BÍBLICA:

• Para que tiremos a nossa atenção das circunstâncias desta vida e nos voltemos para a imutável postura divina, Ele é a nossa rocha inabalável

JOÃO 16.33

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34 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

VitóriaMEDITAÇÃO

Ao longo de toda revelação bí-blica nota-se um contraste perfeito entre o estar em Deus ou estar fora dele. Este contraste é marcado no presente texto por meio das pala-vras de Jesus ao afirmar: “em mim tenham paz” e concluir: “no mundo terão aflições”.

Se refletirmos um pouco a res-peito podemos perceber que este contraste, por mais simples que seja, absolutamente não é simplis-ta, uma vez que mesmo estando “em Deus” continuamos a viver “no mundo”.

As implicações para a recomen-dação divina no texto bíblico são ini-gualáveis e incríveis, pois mediante tal consciência passamos a partilhar da experiência vivida pelo próprio Cristo, afinal, ele esteve aqui, estan-do plenamente no Pai. Perceba que em todos os instantes em que Jesus dá um conselho ele aponta para si como perfeito modelo. Cristo, li-teralmente volta-se para sua vida como o real e suficiente exemplo. O que podemos afirmar é: Se quiser-mos compreender os segredos da vida e desejarmos viver a plenitude da vontade de Deus, basta olhar pra Cristo, tomarmos a cruz e vivermos como Ele viveu.

A singularidade desta orientação não se encerra sob esta perspectiva,

antes se arrasta até a compreensão mais excelente, a saber, a vitória obtida pela Igreja não é somente a vitória que Cristo nos concede, mas sim, a vitória que Ele mesmo conquistou para si! Isto é extraordi-nário, sem precedentes, isto é sim-plesmente fantástico, pois em Cristo somos vitoriosos igualmente Ele é!

A despeito de nossas lutas e tri-bulações, também encontramos algo surpreendente: Para termos vitória semelhante, precisamos ter travado lutas semelhantes! Pense nisto e reflita na grande honra que lhe foi concedida, pois você não pas-sa por lutas simplesmente por pas-sar, antes, todas elas possuem um fim didático e crucial para a constru-ção do perfeito caráter de Cristo em nós, é isto que diz o apóstolo Paulo:

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperan-ça da glória de Deus. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprova-do; e o caráter aprovado, esperan-ça.” Romanos 5.1-4

A profundidade da solene decla-

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3512 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

Ele nos deuração bíblica nos garante que assim como Cristo triunfou, nós triunfa-remos. E da mesma forma que ele derrotou todos os inimigos, nós também venceremos! Sobre todas as coisas somos vitoriosos em Cristo Jesus!

UMA VIDA ADIANTE

Mediante a revelação bíblica aprendemos que a vitória não é o fim da linha, assim como a derrota não o é, uma vez que a partir destes pontos a vida assume uma diferente perspectiva. A vitória, por assim di-zer, precisa ser compreendida como um ponto de partida para a vida a seguir, como um parâmetro para as novas etapas e uma referência para as fases a seguir. De semelhante modo podemos considerar a derro-ta, uma vez que possui plena rele-vância para o amadurecimento e a formação do caráter humano. Aliás, a vitória se esvai quando a sombra da derrota se desfaz, esta é uma realidade que a história humana tem comprovado de maneira irrefu-tável. O brilho da vitória parece que nos cega ante o perigo da derrota, e é devido a isso que frequentemente se vê erros primários sendo pratica-dos e repetidos tão intensamente.

Estar sempre alerta é a melhor opção para um cristão, pois o inimi-go de nossas almas não descansará

enquanto não nos roubar a paz que vem de uma vida de plena intimida-de com Deus, uma vez que este é seu grande objetivo, nos levar para uma vida sem intimidade com o Pai, fazendo assim, com que venhamos a tropeçar em nossas próprias esco-lhas que nos fazem mergulhar num fracasso após o outro. Afinal, estar longe de Deus é o estado de maior desgraça para o ser humano, local em que se conhece a maior e mais terrível derrota.

PARA QUE OS PORQUÊS?

Diferentemente do que se possa imaginar, a vida cristã não é regada a midiáticos milagres e extraordiná-rios feitos do tipo que se fabrica por aí, antes, apresenta-se com o per-curso necessário rumo ao destino mais desejado.

Este percurso é percorrido em meio a uma acidentada estrada, re-pleta de inconvenientes e cheia de desventuras. Ante todas as oscila-ções aprendemos que Deus não se preocupa em oferecer respostas, mas se dispõe a nos dar consolo. No entanto, por vezes achamos que aquilo que Deus nos dá é pouco ante a nossa grande carência e acabamos por depositar nas respostas um va-lor que elas nunca tiveram ou terão. Note como as respostas, por vezes, nos deixam ainda mais estarrecidos

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“ ”Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.

Romanos 14:10

do que a torturante presença da dú-vida. A fim de ilustrar este conceito, peço que você pense numa man-chete tão comum em nossos dias, um roubo seguido de morte! Uma tragédia que abalará a história de uma família inteira, pois quem se vai é também um pai, um filho, um marido, um amigo, um ser humano com toda a vida pela frente. Ao ser capturado o individuo que produziu tal atrocidade é questionado sobre o motivo, afinal, o que leva alguém a tirar a vida de um semelhante? A resposta: Eu queria o tênis que ele usava! Uma resposta tão terrível quanto a ação cometida!

Por vezes eu me questiono: Em que mundo uma resposta como esta traz a paz que o consolo de Cristo não pode trazer? E chego a conclu-são que somente um mundo que desaprendeu a escutar a perene voz do altíssimo e se acostumou com os ruídos produzidos pelos “porquês” e “para que”

Deus sabe que precisamos de algo substancial para prosseguirmos e por isso ele nos oferece uma infor-mação que procede de uma outra

natureza, Ele nos oferece um saber que excede o intelecto e uma certe-za que é indiscutivelmente inabalá-vel, Deus, por sua misericórdia nos dá a fé!

A fé, diferentemente da razão, não se enfraquece ou empobrece, antes, encontra espaço adequado para o seu crescimento mesmo em meio as lutas.

A fé se vê inabalável e triunfante, pois a vitória que nos fora prome-tida não se resume a este mundo, mas se perceberá por completo no tempo que há de vir!

CONCLUSÃO

Toda e qualquer injustiça será por Deus revertida em justiça uma única e suficiente vez, não aqui, não agora, mas para sempre na eterni-dade!

Entenda que a sua vitória não depende das circunstâncias, na rea-lidade ela está além de todas elas, pois está sob a guarda da potente mão de Deus! O mesmo senhor que diz e não é homem para mentir: Eu venci o mundo!

36 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

Vitória

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3712 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

“O amor que antes de tudo vê a redenção é a força motriz do Deus

que envia Seu filho para salvar de toda a

criação”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 11º DIA

Ele nos deu

S E U F I L H O

11º Dia

LEITURA BÍBLICA:

• Para que sejamos a imagem do Cristo vivo por toda esta terra.

• Para que sejamos a imagem do Cristo vivo por toda esta terra.

JOÃO 16.33

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MEDITAÇÃO

A perversidade humana é algo sem precedentes. Originada na de-sobediência à Deus e desenvolvida no afastamento contínuo do plano ideal. Desde então a humanidade tem construído em torno de si uma espécie de trincheira intransponível em ambas as direções. Ninguém pode sair, como ninguém pode en-trar. A consequência desta realidade é o presente estado humano, viven-do para si e isolado de tudo e todos, mesmo andando junto a alguém que lhe se seja familiar.

O pecado de nossos corações ve-dou de maneira definitiva o espaço para outros em nosso viver. O egoís-mo e a crueldade concederam um toque obscuro a este novo ser.

O Homem se tornou intransponí-vel a ponto tornar-se cego a respeito de si mesmo. Estra trincheira é den-sa de tal maneira que nem mesmo seu interior se pode enxergar. Este é o grande desastre humano: viven-do para si, num mundo onde todos vivem para si, mesmo que ninguém consiga mais enxergar a si mesmo.

Esta cegueira, provocada por densas trevas só poderia ser aniqui-lada ante a presença da plena luz! E foi justamente isto que aconteceu! Aprouve ao Senhor enviar Seu Filho amado para nos redimir e conduzir ao seu reino.

Seu FilhoA CRUZ: UM CRIME

HORRENDO OU PLANO PERFEITO DE DEUS?

A pergunta nos choca por si só, afinal, como conciliar a ideia de per-feição com a brutalidade dos ho-mens?

Sob a perspectiva bíblica o plano perfeito se mostrou, pois:

Profecias

Em todo Antigo Testamento o Senhor falava por meio de seus pro-fetas acerca da missão do messias. A atuação do ungido do Senhor não seria conforme se esperava nos tempos antigos, envolto em glória e poderes meramente humanos, antes, sua glória se manifestaria em amor, na cruz do calvário e seu poder seria manifesto ao ressuscitar dentre os mortos, vencendo o últi-mo e mais temível inimigo, abrindo caminho para que aqueles que nele creem não pereçam, mas tenham a vida eterna!

Plenitude dos tempos

Em Gálatas 4.4 o apóstolo Paulo afirma que “na plenitude dos tem-pos, Deus enviou seu Filho”. Esta afirmação reitera um desejo pleno e torna inviável a crença de que a bru-

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Ele nos deutalidade humana manifesta na cruz fora algo que fugiu do controle divi-no. A plenitude dos tempos nos dá a sensação de controle absoluto, pois Deus sabia em que momento per-feito o Filho deveria vir a terra para salvar a criação do poder da morte.

A CENTRALIDADE DA CRUZ NO MINISTÉRIO DE JESUS

A morte de Cristo não foi um acidente histórico incontrolável e imprevisível, antes se mostra tão in-tencional quanto necessário. Perce-ba que diante da perversão humana somente a demonstração de maior amor ante a manifestação de pleno ódio poderia trazer a luz ao mundo outra vez.

Esta verdade nos coloca bem no centro da atenção do Senhor. Por um instante a eternidade nos obser-va e num tempo e espaço específico toda a história se altera; diante da perversão manifesta pela corrup-ção, a violência, e o ódio Deus cor-rige a sua criação amando perfeita-mente...

John Stott, em seu livro A cruz de Cristo traz tona a realidade mais perfeita, a centralidade da Cruz no ministério de Jesus que decidiu salvar o mundo, entregando a si mesmo. Citando a obra de arte de William Holman Hunt, A sombra da morte, ele diz:

O quadro representa o interior da carpintaria de Nazaré. Jesus, nu até à cintura, está em pé ao lado de um cavalete de madeira sobre

o qual colocou a serra. Seus olhos estão erguidos ao céu, e Seu olhar é de dor ou de êxtase, ou de ambas as coisas. O sol da tarde, entrando pela porta aberta, lança, na parede

atrás dEle, uma sombra negra em forma de cruz. A prateleira de ferramentas tem a aparência de

uma trave horizontal sobre a qual Suas mãos foram crucificadas. As próprias ferramentas lembram os

fatídicos pregos e martelo.Em primeiro plano, no lado esquerdo, uma mulher está ajoelhada entre as aspas de

madeira. Suas mãos descansam no baú em que estão guardadas as ricas dádivas dos magos. Não podemos ver a face da mulher,

pois ela se encontra virada. Mas sabemos que é Maria. Ela parece sobressaltar-se com a sombra em forma de cruz que seu filho lança

na parede.Embora a ideia historicamente seja fictícia, é, contudo, teologicamente

verdadeira. Desde a infância de Jesus, deveras desde o Seu nascimento, a cruz lança uma

sombra no seu futuro. Sua morte se encontrava no centro da

Sua missão. E a igreja sempre reconheceu essa realidade.

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12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR40

Há uma plena sujeição do Filho. Diferentemente de um convenci-mento exterior, há um assentimento pleno, um comprometimento abso-luto ao rejeitar todas as tentações!

CONCLUSÃO

A razão do Filho ter vindo não se encontra num apelo dramático a fim de manipular os sentidos humanos,

comovendo-nos e convencendo-nos do grande amor divino. Antes, o Fi-lho foi enviado, pois seria Ele o úni-co meio de escape para a criação, não restando outras alternativas, o Pai decidiu presenciar o sacrifício do Filho amado.

Jesus, o Cristo decidiu viver o que o Pai havia dito, para que assim o Espírito nos conduzisse a viver se-melhantemente a Ele.

Seu Filho

Na verdade, Na verdade vos digo: se alguém receber o que eu eNviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe

aquele que me eNviou.“

João 13.20

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41ESTUDOS DA BÍBLIAJovens e adultos

“A graça que custou o sangue do cordeiro

pagou toda dívida que era contra nós,

livrando-nos das garras da morte eterna”

Matheus Santos

PENSAMENTO CLAMOR DO 12º DIA

E L E N O S D E U

12º Dia

LEITURA BÍBLICA:

• Para que entendamos definitivamente que o próprio Deus habita em nós e por isso somos mais do que vencedores!

ROMANOS 8.32

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42 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

Os capítulos seis e sete da carta aos romanos descrevem a grande tensão vivida e experimentada pelo cristão, uma vez que apresenta a nossa condição anterior a graça e em submissão a lei, concluindo am-bas as ideias no capítulo oitavo ao afirmar que a vitória nos foi conce-dida mediante a atuação poderosa do Espírito Santo de Deus!

SOMOS TOTALMENTE LIVRES, POIS FOMOS

LIBERTOS PELO ESPÍRITO

A ausência de condenação não se refere a ausência de culpa, mas reafirma a presença da absolvição concedida graciosamente por Deus. Ou seja, éramos sim, passíveis de juí-zo eterno, no entanto, o Senhor se mostrou misericordioso a nós e nos escondeu a sombra de Seu Filho.

Esta verdade precisa fazer total diferença para nós, precisa ser assi-milada, internalizada, desenvolvida e plenamente vivida, para que não tenhamos apenas um conhecimen-to superficial acerca da nossa liber-dade, uma vez que se não nos sen-tirmos livres, nos sentiremos para sempre condenados. Entenda que o combustível do pecado é a culpa! Livre-se, portanto, de toda culpa e abrace definitivamente a graça!

MEDITAÇÃO Toda e qualquer ação humana que objetive a auto purificação é totalmente estranha à perspectiva bíblica e é por vezes percebida nos escritos sagrados pelo nome de le-galismo, ou seja, atuação propria-mente humana que busca a reden-ção mediante o cumprimento da lei. O grande mal é que o escape apre-sentado pelo legalismo nos conduz a uma escravidão ainda maior, a sa-ber, a religiosidade.

Entenda que a verdadeira luta contra o pecado se trava mediante a confiança irrestrita na graça e não nas vãs práticas humanas.

A batalha continuaEsta realidade apresentada por

Paulo que inicia no verso primeiro do capitulo oito não anula a grande verdade humana: a luta contra o pe-cado há de persistir ainda um pouco mais...

No entanto, não há razão para o desânimo em nossas vidas, vis-to que o Espírito Santo habita em nosso ser! Ele é o responsável pela nossa libertação e santificação e é extremamente poderoso e eficaz, desconhecendo qualquer tipo de li-mitação ou frustração!

O amadurecimentoO verso quatorze apresenta-se

de maneira muitíssimo pertinente, pois afirma que aqueles que adqui-

Ele nos deu

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4312 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

riram a consciência da graça agora são guiados pelo Espírito e estes, por assim dizer, são os verdadeiros filhos de Deus.

Se faz muito importante salien-tar que a palavra utilizada por Pau-lo para expressar a ideia de filiação remete a um filho em estado ama-durecido e não mais uma inconse-quente e ingênua criança pequena. Espera-se portanto, que sejamos maduros o suficiente para que mes-mo a sombra do pecado, vivamos em plena luz, verdade e santida-de, guiados única e exclusivamente pelo Santo Espírito de Deus!

O amadurecimento esperado nos conduz a consciência plena de quem somos e quem Deus é. A par-tir deste amadurecimento aprende-mos a nos relacionar de tal forma com o Pai que o chamamos “Abba, Pai” um chamado carinhoso que manifesta a intimidade de um filho que não corre mais da punição de seu pai, mas que reconhece que a sua vida depende da redenção a Ele!

Este estado ainda nos permite ver, através da fé, que a glória fu-tura é mais certa do que os sofri-mentos do presente! A maturidade nos permite enfrentar os males sem rodeios, compreendendo que tudo quanto nos sobrevier é para a for-mação de um caráter similar ao de Cristo Jesus. É esta a razão pela qual o apóstolo escreve que todas as coi-

sas cooperam para o bem dos que amam a Deus.

A afirmação do verso vinte oito não se refere a uma vida ausente de dificuldades, mas afirma que em meio a todas elas, e por meio de cada uma delas, Deus agirá para que Cristo seja cada vez mais nítido em nosso viver!

A grande conclusão

Os fatos iniciados no capítulo seis que chegam até nós, ao final do capítulo oito nos permitem declarar que não há nada que pode se sobre-por ao poder do Deus altíssimo!

A graça deste favor é tão incom-preensível que por vezes parece nos ofender, uma vez que sua manifes-tação anula por completo toda e qualquer necessidade de atuação humana. Logo, tudo quanto se faz é uma resposta a esta magnifica gra-ça!

De graça, todas as coisas!

O questionamento bíblico é ex-tremamente pertinente, pois diante da libertação da natureza caída e o livramento do poder do pecado, qual seria a área de atuação que fu-giria do poder de Cristo?

O texto nos conclama a uma vida de total abnegação e plena confiança ao nos questionar com

Ele nos deu

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44 12 MESES DE BENÇÃOS12 DIAS DE CLAMOR

muitíssima profundidade acerca da condenação se foi Cristo quem nos redimiu... Ainda questiona sobre o que poderia nos afastar de seu imensurável amor; a morte ou a vida? A nudez ou a fome? A tribu-lação, a ansiedade ou até mesmo a perseguição? A resposta para todas estas questões é única e suficiente: Nada nos separará de ti, oh Senhor!

Este santo vínculo não será man-tido devido nossa força, mas sim mediante a força do Espírito!

Conclusão

Somos mais do que vencedores, uma vez que nossa vida já não per-

tence mais a este mundo, e nada do que ele possa produzir terá o poder de ferir-nos mortal e eternamente.

Claramente ainda estamos sus-cetíveis aos ataques de nosso inimi-go, mas diante de qualquer ataque, há a fé que nos permite viver em paz frente ao sofrimento, nos per-mite caminhar sobre as águas, nos permite crer na vida mesmo diante da morte inevitável, e nos permite viver em santidade mesmo sendo apenas nós...

Pois apesar de nós, Deus tem feito grandes coisas em nossas vidas e fará coisas grandiosas por meio de nossas vidas se nos colocarmos a disposição de sua santa e perfeita vontade!

Ele nos deu