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Plano de Ação Programa Mais Educação ----------------------- Page 2----------------------- 1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 Escola: EMEF. Dr. Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand 1.2 Rua: Avenida Euclides Kliemann 1.3 Número: 5315 1.4 Bairro: Santo Antônio do Sul 1.5 Fone: 3719-3221 1.6 E-mail: [email protected] 1.7 Site: http :www. guilhermehildebrand.com.br ∕∕

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Plano de Ação

Programa Mais Educação

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1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1 Escola: EMEF. Dr. Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand 1.2 Rua: Avenida Euclides Kliemann 1.3 Número: 5315 1.4 Bairro: Santo Antônio do Sul 1.5 Fone: 3719-3221 1.6 E-mail: [email protected] 1.7 Site: http∕∕:www. guilhermehildebrand.com.br

1.2 Direção: Guiomar Isabel Rossini Machado 1.2.1 Vice-direção: Mara Cristina Lopes Zanette 1.2.2 Supervisão: José Gaspar Hermes e Vera Lúcia de Bairros Gomes 1.2.3 Orientação: Lisandra Faccin 1.3 Professora Comunitária: Márcia Regina Melchior 1.3.1 E-mail: [email protected] 1.3.2 Contato: 9627 1396

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1.3.3 Endereço: Rua Guilherme Hackbarth, 123 Apto. 405

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2. FILOSOFIA DA ESCOLA

A escola se propõe a oportunizar uma educação humanizadora, trabalhando valores de liberdade, solidariedade, dignidade, respeito e justiça.

Busca-se a formação de um sujeito crítico e responsável, sujeito de sua história.

Um ser humano participativo, honesto e comprometido com a comunidade, que a valorize e a si mesmo como integrante desta.

Num trabalho integrado busca-se:

* uma escola democrática, aberta e participativa integrada com a comunidade;

* uma educação libertadora voltada para a realidade do aluno, preparando-o para uma vida cidadã e para o trabalho;

* desenvolver as potencialidades físicas, mentais, sociais, morais do aluno de forma integrada e construtiva;

* uma escola voltada para a construção do conhecimento em grupo;

* uma escola com educadores comprometidos com o seu trabalho, qualificados e responsáveis na busca de uma sociedade melhor.

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3. SOBRE O PROGRAMA

O que é o Programa Mais Educação?

O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Por isso, coloca em diálogo as ações empreendidas pelos Ministérios da Educação – MEC, da Cultura – MINC, do Esporte – ME, do Meio Ambiente – MMA, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, da Ciência e da Tecnologia – MCT e, também da Secretaria Nacional de Juventude e da Assessoria Especial da Presidência da República, esta última por meio do Programa Escolas-Irmãs.

Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as

famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. Isso porque a

Educação Integral, associada ao processo de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à

vida e ao universo de interesse e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens.

O ideal da Educação Integral traduz a compreensão do direito de aprender como inerente ao

direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária e

como condição para o próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrática. Por

meio da Educação Integral, se reconhece as múltiplas dimensões do ser humano e as peculiaridades

do desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.

Esse ideal está presente na legislação educacional brasileira e pode ser apreendido em nossa

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Constituição Federal, nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º

9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.º 9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano

Nacional de Educação (Lei n.º 10.179/2001) e no Fundo Nacional de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Lei n.º 11 .494/2007).

O Programa Mais Educação atende, prioritariamente, escolas de baixo IDEB, situadas em

capitais, regiões metropolitanas e territórios marcados por situações de vulnerabilidade social, que

requerem a convergência prioritária de políticas públicas.

A Educação Integral abre espaço para o trabalho dos profissionais da educação, dos educadores populares, estudantes e agentes culturais (monitores), observando-se a Lei nº 9.608/1998, que dispõe sobre o serviço voluntário. Trata-se de uma dinâmica instituidora de relações de solidariedade e confiança para construir redes de aprendizagem, capazes de influenciar favoravelmente o desenvolvimento dos estudantes. Nessa nova dinâmica, reafirma-se a importância e o lugar dos professores e gestores das escolas públicas, o papel da escola, sobretudo porque se quer superar a frágil relação que hoje se estabelece entre a escola e a comunidade, expressa inclusive na conceituação de turno x contraturno, currículo x ação complementar. As atividades poderão ser acompanhadas por estudantes universitários, com formação específica nos macrocampos e com habilidades reconhecidas pela comunidade.

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As atividades fomentadas foram organizadas em macrocampos de:

• Acompanhamento Pedagógico

• Meio Ambiente

• Esporte e Lazer

• Direitos Humanos em Educação

• Cultura e Artes

• Inclusão Digital

• Prevenção e Promoção da Saúde

• Educomunicação

• Educação Científica

• Educação Econômica e Cidadania

No contexto em que se preconiza a Educação Integral, o projeto político pedagógico deve ser construído considerando as experiências que são vividas na escola, sem ficar restrito ao ambiente de sala de aula e aos conteúdos que representam os conhecimentos científicos. Nesse sentido, é preciso oferecer às crianças, adolescentes e jovens diferentes linguagens, e valorizar suas vivências, modificando o próprio ambiente escolar e a produção do conhecimento. As diferentes formas que as crianças, os adolescentes e os jovens utilizam para se expressar são as suas linguagens, por meio das quais demonstram o que sentem e pensam sobre o mundo que os cerca. Tais linguagens não podem ser ignoradas e devem estar presentes na organização do espaço escolar, em diálogo com os saberes institucionalizados. Em um mundo onde as mudanças são cada vez mais rápidas, é necessário trabalhar com diferentes saberes.

As atividades para as crianças e jovens participantes da Educação Integral devem estar relacionadas as atividades que já são desenvolvidas na escola, que é uma só. Seu projeto políticopedagógico, por ser o documento que traduz a filosofia e a forma de organização pedagógica e curricular, traduz as intenções e relações estabelecidas entre todas as atividades desenvolvidas no ambiente educativo. É preciso pensar um continuum no tempo escolar que está ampliado. A organização curricular contempla não só os conteúdos que são desenvolvidos com os alunos, mas todas as intenções educativas da instituição. Diz respeito tanto aos conhecimentos de situações formais e informais, assim como aos conteúdos e situações que a escola propõe como vivência aos seus alunos e às diferentes relações estabelecidas na condução desse processo. Nessa perspectiva, a concepção de Educação Integral também aparece explicitada no projeto político- pedagógico da escola, mostrando as interfaces que são estabelecidas no desenvolvimento do trabalho educativo. (Fragmentos do Livro Programa Mais Educação Passo a Passo)

Macrocampo Acompanhamento Pedagógico:

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O Programa Mais Educação prevê a oferta de um conjunto de macrocampos. O Macrocampo 1 - Acompanhamento Pedagógico - refere-se às atividades pedagógicas propostas para as diferentes áreas de conhecimento a serem desenvolvidas na perspectiva da Educação Integral, visando proporcionar: apoio metodológico, procedimentos e materiais voltados às atividades pedagógicas e lúdicas para o ensino e a aprendizagem da Matemática, de práticas de leitura e escrita, de História, de Geografia e das Ciências, contextualizado em projetos de trabalho educacional, de acordo com a necessidade e com respeito ao tempo de aprendizado de cada criança, adolescente e jovem.

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Com relação ao acompanhamento pedagógico, afasta-se a idéia do que se chamou reforço - nada reforçamos, não há o que reforçar, há o que significar e, nesse caso, significará o saber, seja em Matemática ou a escrita, a leitura, nos entremeios da dança, da música, do mundo midiático, do esporte, dos múltiplos textos vinculados às diferentes áreas do conhecimento, tanto no turno considerado como regular como em sua extensão.

Os significados desses conhecimentos vão se produzindo nos trânsitos pelos espaços da escola, do bairro, da comunidade, da cidade, na busca de uma leitura do mundo de corpo inteiro, buscando a formação integral e democrática desses cidadãos.

→ Letramento∕ Alfabetização :

A temática “letramento” presente no macrocampo - Acompanhamento Pedagógico - do Programa Mais Educação, remete a uma concepção de alfabetização ampliada, no sentido de oportunizar a qualificação das relações com a escrita e com a leitura, de modo que os alunos possam apropriar-se destas “ferramentas” para compreender e intervir criticamente sobre o mundo que os cerca. O Programa Mais Educação possibilita ampliar as condições de experiências de letramento, através de seus diferentes projetos, oficinas ou de outras formas de trabalho com as múltiplas linguagens disponíveis em seu cardápio. Para uma chance maior de obtenção de sucesso neste trabalho é preciso além de reconhecer os saberes que o aluno já tem sobre os usos da escrita e da leitura, apresentá-lo a uma variedade de eventos lingüísticos, diferentes situações que envolvem a fala, a escrita e a leitura como formas de expressão. Para isso, será necessário partir também de modelos de textos já organizados de acordo com as convenções formais e usuais da língua portuguesa. Assim como o professor da sala de aula, o educador do Mais Educação precisa organizar um contexto didático-pedagógico variado e rico do ponto de vista lingüístico, junto aos alunos. Para tal sugere -se providenciar: textos avulsos de diferentes tipos, como: convites, cartas, encartes, notícias de jornal, crônicas, bulas de remédio, receitas culinárias, ofícios, anúncios de classificados, formulários de identificação, etc. , revistas de variados assuntos, histórias em quadrinhos, folhetos diversos, jornais atualizados, livros, álbuns, guias de viagem e outros portadores de textos que puderem ser disponibilizados. Com a oferta dessa oficina na escola, busca-se desenvolver o interesse e o gosto dos alunos pela leitura e, consequentemente, o seu desempenho enquanto escritores. Mas muito além disso, potencializar suas aprendizagens, oferecendo a oportunidade de igualdade de acesso ao conhecimento formal e acadêmico.

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→ Matemática:

O ensino de Matemática prestará sua contribuição à medida que forem explorados metodologias que priorizem a criação de estratégias, a comprovação, a justificativa, a argumentação, o espírito crítico, e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios. É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua capacidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação Para exercer a cidadania, é necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente, e, aprender a aprender. O conhecimento matemático é construído por sujeitos ativos que, ao interagirem com o meio em diferentes práticas sociais, sentem-se problematizados e desafiados a compartilhar significados com seus pares, frente aos problemas vivenciados. Diante deste contexto, estabelecem novas relações e modificam suas concepções anteriores e a própria maneira de pensar construindo, progressivamente e de forma cooperativa, respostas às situações problemas que a realidade lhes coloca. Para tanto, recorrem ao uso de representações gráficas espontâneas ou convencionais – notações -, para explicitar/ comunicar as relações estabelecidas. Por outro lado, esses registros provocam novas necessidades no sujeito de refletir sobre suas ações favorecendo o desenvolvimento do pensamento, simultaneamente ao da apropriação da linguagem matemática. Nesse contexto, o educador precisa proporcionar um ambiente de trabalho que encoraje o aluno a criar, comparar, discutir, compartilhar significados, registrar, rever, perguntar, cooperar, confrontar e ampliar suas idéias. Ele é responsável por criar situações didáticas contextualizadas que favoreçam o processo de construção do conhecimento matemático dos estudantes, explorando situações problemas advindos da vida cotidiana, de projetos de estudos, ou através de situações lúdicas e de jogos cooperativos.

Macrocampo Esporte e Lazer Atividades baseadas em práticas corporais, lúdicas e esportivas promotoras de práticas de sociabilidade, com ênfase no resgate da cultura local. Ênfase na perspectiva lúdica das atividades, com livre escolha na participação e construção de valores pelos próprios sujeitos envolvidos, atribuindo significado às práticas desenvolvidas, com criticidade e criatividade. Destaque para o duplo aspecto educativo do esporte e do lazer; desenvolvimento da educação pelo esporte e pelo lazer; e a incorporação de práticas de esporte e lazer como modo de vida cotidiana.

→ Futsal

Apoio às práticas esportivas e meditativas para o desenvolvimento integral dos educandos. Promoção da saúde pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos. Em relação à Escolinha de futebol, como é denominada pelos alunos, espera-se desenvolver valores como respeito, solidariedade e amizade através da prática do futebol; desenvolver condutas habituais quanto a horário, assiduidade, motivação e responsabilidade, e despertar talentos no esporte.

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→ Lutas: → Taekwondo

Estímulo à prática e vivências das manifestações corporais relacionadas às lutas e suas variações, como motivação ao desenvolvimento cultural, social, intelectual, afetivo e emocional de crianças e adolescentes. Acesso aos processos históricos das lutas e suas relações às questões histórico-culturais, origens e evolução, assim como o valor contemporâneo destas manifestações para o homem. Incentivo ao uso e valorização dos preceitos morais, éticos e estéticos trabalhados pelas lutas.

Macrocampo Cultura e Artes

Incentivo à produção artística e cultural, individual e coletiva, dos educandos como possibilidade de reconhecimento e recriação estética de si e do mundo.

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→ Percussão:

Iniciação musical por meio da Percussão. Técnicas de performance em diversos instrumentos de percussão diferentes por meio de uma abordagem integradora, tratando de aspectos relacionados não só com a mecânica e a técnica instrumental, mas também como performance, apreciação e criação musical. Integração social e desenvolvimento sócio-cultural pela valorização, reconhecimento e recriação das culturas populares.

3. JUSTIFICATIVA:

O Programa Mais Educação do Governo Federal vem como uma estratégia para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral. Sendo assim, a escola em parceria com a família, comunidade local e poder público buscam oportunizar espaços e atividades educativas que possam ampliar a permanência da criança em atividades ligadas à educação, esporte e lazer. Todas essas ações vêm ao encontro das necessidades/carências da comunidade escolar local, que atende um público extremamente carente, cujas crianças, em grande número, vivem em situação de vulnerabilidade, quer seja em relação aos maus-tratos e abusos que sofrem constantemente, à alimentação deficitária, à falta de espaços adequados para brincarem e/ou estudarem; enfim: por todo o contexto sócio-econômico do bairro onde a escola esta inserida, e principalmente, pela comercialização e uso de drogas, associadas às

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mais diversas formas de violência que banalizam os conceitos que as crianças/adolescentes têm do certo ou errado. Assim, as ações do Mais Educação vêm como mais uma alternativa na tentativa de minimizar os problemas sociais que o bairro encara, como uma saída para manter as crianças mais tempo afastadas das ruas, como uma opção para estimular o aprendizado e consequentemente melhorar o desempenho dos estudantes e também, como um estreitamento de laços e responsabilidades entre as crianças e adolescentes atendidos com a escola e a família.

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4. OBJETIVOS:

GERAL:

* Ampliar o tempo e os espaços educativos, buscando desenvolver a formação da criança e adolescente de forma integral e emancipadora, integrando as ações ao Projeto Político Pedagógico da escola.

ESPECÍFICOS:

* Articular redes para oportunizar espaços e ações que atendam o público-alvo do programa;

* Estimular o protagonismo de crianças e adolescentes a partir das ações oferecidas pelo programa;

* Fomentar a participação da família e da comunidade local nas ações do programa; * Contribuir para a melhoria do desempenho escolar dos estudantes, diminuindo possíveis casos de evasão e repetência;

* Ocupar o tempo ocioso da criança e adolescente em atividades educativas, de esporte, cultura e lazer;

* Oportunizar vivências nas diversas formas de expressão, ampliando e qualificando o tempo e os espaços escolares.

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5. METODOLOGIA:

As ações do Mais Educação acontecerão no turno oposto ao da aula, seguindo cronograma elaborado pela direção da escola e professora comunitária. Inicialmente, a escola atenderá 120 alunos distribuídos em oficinas que contemplam os Macro-campos do Acompanhamento Pedagógico, Esporte e Lazer e Cultura e Artes.

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Dentro do macro-campo Acompanhamento Pedagógico serão ampliadas as oportunidades de aprendizado dos educandos em Letramento/Alfabetização, buscando o desenvolvimento da função social da Língua Portuguesa, a comunicação verbal, através da leitura e da escrita, a compreensão e produção de textos nos mais diversos gêneros em diferentes situações comunicativas, tanto na modalidade escrita como na oral. No macro-campo Esporte e Lazer, a escola optou pela prática do Futsal, que busca o desenvolvimento integral do estudante através da promoção da saúde pela cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos; e pela prática do Taekwondo, que estimula as manifestações corporais relacionadas às lutas e suas variações, como motivação ao desenvolvimento cultural, social, intelectual, afetivo e emocional de crianças e adolescentes. E no macro-campo da Cultura e Artes, optou-se pela Percussão, no intuito de iniciar musicalmente os educandos por meio dessa prática, resgatando e valorizando elementos da cultura popular nos âmbitos local, estadual e nacional. Cada turma terá 30 alunos sob a orientação de um monitor. Os critérios para formação das turmas e escolha dos monitores serão apresentados detalhadamente a seguir. Cada atividade escolhida e desenvolvida pela escola tem um kit de material específico, determinado pelo programa que está sendo adquirido pela escola

5.1Critério para a inclusão dos alunos no programa e formação das turmas:

Para a inclusão dos alunos no programa, a escola analisou três pressupostos básicos: o nível de vulnerabilidade de cada criança, os problemas de aprendizagem e o desejo do aluno de fazer parte do programa. Entende-se por criança em situação de vulnerabilidade social, àquelas que sofrem abusos ou maus tratos, que não tem uma alimentação adequada, que convivem com dependentes químicos, que permanecem por vária horas na rua longe dos cuidados de um responsável... Essa “avaliação” foi e é possível porque há anos, a escola vem ampliando o seu papel social, estreitando os laços com as famílias, desenvolvendo um trabalho pautado na confiança e no respeito. Assim, a escola tem o conhecimento da real condição de vida de cada aluno.

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5.2 Critério para escolha dos Monitores:

Primeiramente, a escola optou por valorizar e manter os profissionais que atuam na instituição de forma voluntária já há alguns anos. Depois, num segundo momento, recorrerá ao banco de cadastros de monitores da SMEC- Secretaria Municipal de Educação e Cultura-, observando sempre o perfil e a habilitação do monitor para a atividade que irá desenvolver.

5.3 Critério para a escolha da Professora Comunitária:

Na hora da escolha da professora comunitária, a direção da escola analisou a disponibilidade de tempo da profissional, o conhecimento que esta tem a cerca da comunidade escolar, o bom relacionamento que mantém com os professores, alunos e

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direção, e , a habilidade em elaborar e coordenar projetos.

5.4 Adaptação dos espaços da escola e busca de novas alternativas:

A estrutura física atual da escola não comportaria a execução das atividades do Programa, logo precisou-se fazer adaptações. A oficina de Futsal já era desenvolvida na escola no encerramento das aulas do turno da tarde, das 17hs e 15min às 18hs e 30min em três dias da semana, atingindo 72 alunos. Então conversou-se com o “amigo da escola” que vem desenvolvendo o trabalho há mais de 5 anos, para estender suas atividades para a semana toda nos mesmos horários. Fez-se uma reunião com os pais, assinou-se um termo de co-responsabilização entre pais e escola para assegurar a integridade física das crianças na saída do programa e manteve-se a atividade que vem rendendo bons resultados. Para a oficina de Letramento∕Alfabetização, a escola precisou contatar pessoas da comunidade para localizar uma residência nas imediações e alugar uma casa com capacidade para atender o número de alunos estipulados e com condições favoráveis para o desenvolvimento da oficina.

A casa alugada fica em frente à escola. Está se providenciando a sinalização da faixa de segurança e a organização dos recursos humanos para acompanharem estes alunos na travessia. As aulas de Taekwondo ocorrerrão na quadra de esportes da escola e no pátio da casa que foi alugada para o Programa. Será adotada essa dinâmica porque em função da casa alugada ser um chalé, o espaço será pequeno para algumas práticas, e a quadra da escola tem poucos horários livres uma vez que nela são atendidas todas as turmas nas aulas de Educação Física, os alunos atendidos pelo Projeto Cestinha nas terças-feiras, mais o recreio. As aulas da Oficina de Percussão acontecerão também na casa alugada pela escola. A escola acrescentará à esta oficina a turma que hoje faz aulas de Sopro, buscando formar uma banda de Sopro e Percussão.

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5.5 Organização dos recursos e espaços:

Quais são os macrocampos e as atividades

Onde funcionarão Quando funcionarão

AtividadeMacrocampo:

5.5.1 Grade de Horários:

Atividade Segunda-feira Terca-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

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5.5.2 Alimentação:

Quem prepara Onde sera oferecida Quem sera o responsável pelos alunos neste horario

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5.5 Início das Atividades:

O início das atividades está previsto para a segunda quinzena de setembro.

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ANEXOS

ATAS

Ata nº1∕2010

Ao trigésimo dia do mês de junho do ano de dois mil e dez, às dezoito horas e trinta minutos , reuniram-se na biblioteca da escola, a diretora do educandário e os membros do CPM e do Conselho Escolar. Na ocasião, estavam presentes a professora Rosa Maria Schneider, coordenadora do Departamento de Educação da UNISC e seu filho Glauco Schneider, Mestre em Letras e escritor. Estes se fiz eram presentes porque há mais de um ano vêm acompanhando a gestão da escola e a participação da comunidade nos projetos desenvolvidos pela instituição. A senhora diretora Guiomar Isabel Rossini Machado iniciou fazendo a prestação de contas, primeiro apresentando o plano de aplicação e as notas comprobatórias e depois divulgou o lucro do chá das mães e da festa junina. O segundo item da reunião foi sobre o transporte para os alunos da Banda de Sopro: a escola firmou parceria com o SESI que disponibilizou professores e uma sala para as aulas e a escola, por sua vez, arcaria com as despesas do transporte. Ficou acordado que o CPM pagará com seus recursos o valor de quarenta e cinco reais semanais, correspondentes ao transporte de três vezes na semana. Continuando, a diretora falou dos investimentos que fez na biblioteca em livros e assinatura de revistas, totalizando o montante de três mil reais e também investiu na compra de jogos pedagógicos, materiais esportivos, materiais eletroeletrônicos como aparelhos de som, microfone, caixa amplificadora de som, câmera digital para melhorar a prática pedagógica, totalizando treze mil reais em investimentos. Explicou que esse dinheiro é proveniente do PDE (Programa de Desenvolvimento da Educação), em função de a escola ter atingido uma nota inferior à média nacional no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e que receberá neste ano, mais treze mil. E que também, em função do baixo IDEB, a escola aderiu ao Mais Educação, que é um programa do governo federal, que visa ampliar o tempo de permanência da criança na escola, numa perspectiva de educação integral. O programa está struturado em macro-campos, contemplando o acompanhamento pedagógico, o esporte e o lazer, a cultura e as artes. A escola optou pelas oficinas de Futsal, Percussão, Taekwondo e Letramento. Disse que a escola está estudando a adequação dos espaços e vendo a implantação do programa para metade do segundo semestre. Aproveitando o momento, falou do Turno Integral, que a escola vem oferecendo desde outubro de dois mil e nove, atendendo quarenta e um alunos das sete horas e trinta minutos até as dezessete horas e quinze minutos, oferecendo café, almoço e lanches, apresentando aos presentes , o cronograma com todas as atividades realizadas. Em seguida, entregou aos membros do Conselho Escolar, uma cópia do Regulamento do Conselho Escolar para que os membros façam a leitura em suas casas. E para finalizar, pediu auxílio para resolver alguns problemas de indisciplina que estão correndo por parte de alguns alunos. Apontaram-se algumas soluções. Já na saída, apresentou os troféus que a escola ganhou nas Olimpíadas Escolares, destacando o ótimo desempenho dos alunos. Nada mais havendo a constar, lavro a presente ata que vai por mim assinada , seguindo em anexo, no livro de presenças número treze, as assinaturas dos demais presentes.

Santa Cruz do Sul, 30 de junho de 2010.

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Ata nº2∕2010

Ao vigésimo dia do mês de agosto do ano de dois mil e dez, no turno da manhã , na sala da supervisão da escola, estiveram reunidos a direção do educandário, a supervisora da SMEC, professora Ângela Graff Eick e o coordenador do Programa Mais Educação da rede municipal, senhor Eg Magno de Souza. Na ocasião, além de conversarem e esclarecerem dúvidas sobre a estrutura do programa, fez-se a indicação da Professora Comunitária, professora Márcia Regina Melchior, que coordenará, em parceria com a direção, as atividades do programa. Sendo o que foi tratado nesta reunião, lavro a presente ata que vai por mim assinada e pelos demais presentes. Santa Cruz do Sul, 20 de agosto de 2010.

Ata nº3∕2010

Ao segundo dia do mês de setembro do ano de dois mil e dez, às dezoito horas, na

sala número um da EMEF Dr. Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand, aconteceu a

primeira reunião com os pais dos alunos pré-selecionados para participarem do

Programa Mais Educação. Na ocasião, a diretora do educandário, professora

Guiomar Isabel Rossini Machado, apresentou aos pais presentes a proposta do

programa que visa atender os alunos mais três horas no contra-turno escolar,

exibindo o vídeo institucional do programa e apresentando a proposta de

funcionamento na escol. Explicou o critério adotado para a pré-seleção dos alunos,

contemplando prioritariamente aqueles que participam do Futsal, que será uma das

oficinas oferecidas pelo programa; os alunos da Banda de Sopro, que formarão a

Oficina de Sopro e Percussão e alunos que se encontram em situação de risco.

Segundo a diretora, neste primeiro momento, a escola não terá espaço físico

suficiente para atender estes alunos no horário do almoço, então, serão liberados

para almoçarem nas suas casas, retornando no horário da escola. Salientou que a

escola oferecerá lanches. E também em relação ao espaço físico , acrescentou que

se faz necessário alugar uma casa na comunidade para a oferta das oficinas de

Letramento∕Alfabetização , Sopro e Taekwondo. Explicou que as oficinas serão

coordenadas por monitores e que a escola já está viabilizando a contratação destes.

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Aproveitou o momento para apresentar o Senhor Ozi Neri Beulke dos Santos como

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o primeiro monitor contratado, reforçando o digníssimo trabalho que este senhor

vem desenvolvendo há quase oito anos como amigo da escola; e também

apresentou a Professora Comunitária, professora Márcia Regina Melchior, que

coordenará o programa em parceria com a direção. Falou aos pais que a previsão de

início do programa na escola é início de outubro, mas que todos serão informados

por meio de bilhete da data e horários das oficinas. Abriu espaço para

questionamentos e obteve a aprovação total dos pais; inclusive tinha uma mãe, ex-

moradora de Porto Alegre, cujos filhos participavam do programa que falou em

defesa do mesmo. Para finalizar, a diretora colocou aos pais a importância da

parceria entre a escola e as famílias, do cumprimento das responsabilidades de cada

um e do que se espera com as ações do programa. Sendo o que foi dito e não

havendo contestações, lavrei a presente ata que vai assinada por mim, pela diretora,

professora Guiomar Isabel Rossini Machado e pelo monitor, senhor Ozi Neri

Beulke dos Santos. Os pais presentes assinarão a lista de presenças, onde consta o

nome da criança participante do programa. Santa Cruz do Sul, 02 de setembro de

2010.