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3 8 Preferências Comerciais Première Brasil Mercado: México 10 QUANTAS EMPRESAS compõem o polo têx- til da região de Americana? A maioria delas é têxtil ou confecções? Que segmento emprega mais? Qual é o real volume produzido na re- gião do polo? Houve investimentos? Estas e outras importantes questões foram reveladas pelo Sinditêxtil-SP e Sindivestuário, na sede do Pólo Tec Tex, durante divulgação da pesquisa sobre o polo têxtil e de confecção da região de Americana. O estudo inédito mostra o mapeamento da região do polo e foi elabo- rado pelo Instituto de Estudos e Marketing In- dustrial (IEMI). Do total de 971 produtores, a amostragem foi realizada com 386 empresas, ou seja, 64% da produção do polo onde há completa integração da cadeia (empresas de fiação, linhas de costura, tecelagem, malharia, beneficiamento, linha lar e confecção). é decifrada em números RPT pág. 6 inditêxtil SP em notícia MAI 2010 • Ano V • nº 17

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38Preferências

Comerciais

Première Brasil

Mercado: México10

Quantas empresas compõem o polo têx-

til da região de americana? a maioria delas é

têxtil ou confecções? Que segmento emprega

mais? Qual é o real volume produzido na re-

gião do polo? Houve investimentos? estas e

outras importantes questões foram reveladas

pelo sinditêxtil-sp e sindivestuário, na sede do

pólo tec tex, durante divulgação da pesquisa

sobre o polo têxtil e de confecção da região

de americana. O estudo inédito mostra o

mapeamento da região do polo e foi elabo-

rado pelo Instituto de estudos e marketing In-

dustrial (IemI). Do total de 971 produtores, a

amostragem foi realizada com 386 empresas,

ou seja, 64% da produção do polo onde há

completa integração da cadeia (empresas de

fiação, linhas de costura, tecelagem, malharia,

beneficiamento, linha lar e confecção).

é decifrada

em númerosRPT

pág. 6

inditêxtilsp

em notícia

MAI 2010 • Ano V • nº 17

prezaDO cOmpanHeIrO,

a redução de 12% para 7% da alíquota do Icms

na cadeia produtiva têxtil e de confecção paulista, que

acaba de ser decretada pelo Governo do estado, é fa-

tor decisivo à consecução das estimativas para 2010:

crescimento de 4% no faturamento de fios e tecidos

e de 3,7% no vestuário. Os índices são importantes

para reverter a queda de produção de 4,64%, em

2009, nessa indústria que, em são paulo, se constitui

na principal exportadora da moda brasileira, emprega

518 mil trabalhadores, fatura cerca de r$ 28 bilhões e

recolhe r$ 1 bilhão em impostos anualmente.

a medida deverá, ainda, contribuir para a redução

das desvantagens comerciais, no mercado interno,

em relação a outros estados e, no mercado externo

com os concorrentes que arcam com carga tributária

menor do que a brasileira. trata-se de antiga reivindi-

cação. Vale lembrar que o sinditêxtil-sp já havia obti-

do outras vitórias, como a queda do tributo de 18%

para 12%, em 2003, quando era comandado pelo

atual presidente da Fiesp/ciesp, paulo skaf. em 2005,

outro avanço: inclusão das empresas enquadradas no

simples na alíquota de 12%.

agora, a queda do Icms de 12% para 7% é um es-

tímulo. entretanto, para que seus objetivos sejam atin-

gidos de modo pleno, é necessário aperfeiçoar alguns

itens do decreto do Governo de são paulo. O primeiro

e mais importante é que o crédito gerado pela redução

da alíquota possa ser utilizado a qualquer tempo e não

fique limitado ao débito do Icms do mês em curso,

como foi estabelecido. O segundo aspecto a ser melho-

rado é relativo à manutenção do benefício, até decisão

final sobre o processo, de empresas que estejam discu-

tindo pendências com o fisco. não se pode excluí-las,

como está previsto, por uma simples notificação, nem

sempre pertinente, ainda em fase de análise.

em decorrência desses dois problemas, o decreto

cria uma situação em que podem ocorrer simultane-

amente alíquotas de 7%, 12% e até 18%, gerando

sensível desequilíbrio concorrencial no mercado. Isto

porque as empresas com quaisquer pendências com

o fisco não têm direito aos benefícios de redução tari-

fária, nem o atual, nem o do decreto anterior. portan-

to, têm de recolher 18% de Icms; e as que não têm

pendências com o fisco, mas não conseguirem utili-

zar todo o crédito fiscal a que fazem jus no próprio

exercício do mês, acabarão

pagando 12%. ademais, o

fato de não se poder uti-

lizar o crédito a qualquer

tempo pode ter impacto

na exportação, que é isenta

do Icms. assim, uma em-

presa com grande volume

de crédito pode preferir

utilizá-lo no mês em curso,

colocando toda a sua pro-

dução no mercado interno,

ao invés de exportar, para

não perder o benefício.

corrigir esses itens do decreto é importante para

a maior eficácia da medida. O sinditêxtil-sp em con-

junto com o sindivest, simmesp, sietex, sindiroupas,

sindicamisas e o sindicordoalhas enviou, no dia 23

de abril,ofício à secretaria da Fazenda de são paulo

solicitando adequações no Decreto que reduz o Icms

paulista de 12% para 7%, assinado pelo governador

José serra, em março. em seguida, no dia 27 de abril,

os sindicatos patronais protocolaram junto à secreta-

ria da Fazenda o termo de compromisso, onde ficou

ajustado que deverão promover a orientação e a di-

vulgação aos seus associados dos termos contidos no

Decreto 55.652/2010, no sentido de que a redução

correspondente à parcela do Icms diferida seja repas-

sada integralmente aos preços praticados nas vendas

internas realizadas a comerciantes paulistas. a entre-

ga do referido termo era uma das condições impostas

pelo Governo de são paulo para que a redução do

Icms pudesse ser aplicada aos contribuintes optan-

tes. O sinditêxtil-sp também já protocolou solicitação

para prorrogar a isenção do Icms para compra de

máquinas e equipamentos. O benefício, que vence

em 30 de junho de 2010, deverá ser prorrogado após

análise da secretaria da Fazenda.

a industria têxtil e de confecção do Brasil é a

sexta maior do mundo, a segunda produtora de te-

cidos de jeans e a terceira de malhas. somos um dos

poucos onde sua produção integra todos os elos da

cadeia, da matéria-prima à peça confeccionada. são

paulo representa 40% do faturamento total dessa ex-

pressiva atividade.

Rafael Cervone nettoPresidente do Sinditêxtil-SP

www. sinditextilsp.org.br

Sinditêxtil em notícia é uma publicação do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo • Supervisão: Ligia Santos • Jornalista Res-ponsável: Roberto Lima (MTb 25.712) • Colaboração: Felipe Novo e Sirlene Farias • Rua Marquês de Itu, 968 - 01223-000 - SP/SP • Tel: (11) 3823-6100 •

e-mail: [email protected] • Projeto gráfico e editoração: Arbore Comunicação Empresarial e Design • Tiragem: 2.000 exemplares

Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Sinditêxtil-SP, compromisso com o Meio Ambiente.

A queda do

ICMS de 12%

para 7% é

um estímulo

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inditêxtil2

EspAço do pREsIdEntE

hora de

a Bem suceDIDa política externa do Governo Lula tem

aumentado o protagonismo do Brasil na nova geopolí-

tica global. O Brasil de hoje desperta grande interesse

da sociedade civil e dos investidores internacionais. pelo

modelo de crescimento com inclusão que aqui está sen-

do praticado, pelo sucesso no enfrentamento da crise,

pela matriz energética limpa e pela dimensão do nosso

mercado de consumo de massa. a ênfase da nossa po-

lítica externa no multilateralismo, na paz e no respeito

à soberania dos povos é combinada com o aprofunda-

mento das relações sul-sul com os países mais pobres e

os emergentes. É uma política acerta-

da, tanto pelos valores de justiça que

implica quanto pelos resultados para

o desenvolvimento do Brasil.

Foi nesse contexto que o país ini-

ciou discussões para formação de um

bloco comercial e político do Hemisfé-

rio sul com a liberalização dos merca-

dos entre mercOsuL, Índia e união

aduaneira da África austral (África do

sul, Botsuana, Lesoto, suazilândia e

namíbia). na mesma linha, estão em

curso discussões com cerca de 20 paí-

ses emergentes para redução de 20%

das tarifas em suas trocas comerciais.

estes movimentos de liberalização co-

mercial veem somar-se à disposição

brasileira de conceder unilateralmen-

te preferência tarifária de 100%, sem

limitação quantitativa, para 30 países

do grupo dos pmDrs (países de menor

desenvolvimento econômico relativo).

tais medidas de um sistema de pre-

ferências tarifárias apontam em duas

direções: a da solidariedade com os

países em desenvolvimento e a da libe-

ralização do comércio. são objetivos a

serem perseguidos dentro de uma es-

tratégia planejada para que não sejam

causados danos imediatos a alguns se-

tores da produção nacional.

tome-se o exemplo da indústria têxtil e do vestuá-

rio, que hoje empresa cerca de 1,6 milhão de trabalha-

dores, a maioria mulheres, e, indiretamente, cerca de

8 milhões. entre os países que gozarão de preferência

tarifária estão países como Índia, Bangladesh e camboja

que, embora pobres, são potências na exportação de

vestuário. esses países hoje estão com enormes exce-

dentes produtivos por conta da crise que retraiu os gran-

des importadores como eua, união européia e Japão.

esses excedentes estão sendo direcionados para países

como o Brasil.

a concessão de preferências tarifá-

rias criará uma margem extra de com-

petitividade que ameaça a produção

brasileira. a situação agrava-se pela

apreciação do real e pela nossa estru-

tura tributária, que dificultam ainda

mais as exportações do setor. para se

ter uma idéia das assimetrias no setor,

basta lembrar que os tigres asiáticos

exportaram em 2008 cerca de us$ 80

bilhões de têxteis e confecções, mais de

20 vezes o total das importações brasi-

leiras dos mesmos itens. as circunstân-

cias reclamam, portanto, uma análise

aprofundada a partir do diálogo entre o

governo e os setores privados, tanto da

indústria como da representação dos

trabalhadores. Justifica-se uma maior

coordenação pública e privada, inclu-

sive com participação do congresso

nacional, para um bom planejamento

dessas políticas de preferência, inclusi-

ve com previsão de exceções e salva-

guardas. É preciso que os negociadores

brasileiros tenham cautela para que a

produção e o mercado interno brasi-

leiro em alguns setores, como o têxtil,

não sejam desestruturados por uma fa-

cilitação não sustentável ou precipitada

da entrada de produtos importados.

* Maurício Rands é deputado federal (PT-PE).

por maurício rands*

É preciso que os

negociadores

brasileiros tenham

cautela para que a

produção e o mercado

interno brasileiro

em alguns setores,

como o têxtil, não

sejam desestruturados

por uma facilitação

não sustentável

ou precipitada da

entrada de produtos

importados

Preferências Comerciais

consultar e planejarInternacionais:

3

ARtIgo

ArgentinaO embaixador do Brasil na argentina, enio

cordeiro, veio ao país conhecer as dificuldades

que envolvem as relações mercantis entre as

duas nações. no período em que esteve no

Brasil, cordeiro visitou a sede do sinditêxtil-sp,

uma vez que o setor têxtil e de confecção é

um dos mais afetados com as restrições co-

merciais impostas pelo país vizinho.

“a argentina é o principal mercado de

destino das nossas exportações. O embaixa-

dor pôde perceber os problemas que esta-

mos enfrentando e procurou entender como

a embaixada pode apoiar ainda mais o setor,

auxiliando gradualmente na normalização do

comércio bilateral”, comentou rafael cervone

netto, presidente do sinditêxtil-sp. “cordeiro

ficou muito satisfeito em saber que nós temos

participado ativamente de todas as negocia-

ções que envolvem relações entre os países e

mais satisfeito ainda em saber que o sindicato,

junto à aBIt, está procurando um diálogo di-

reto com o setor argentino para construir uma

relação ainda melhor, promovendo a integra-

ção produtiva e o desenvolvimento da indús-

tria não somente brasileira, mas do mercO-

suL”, acrescentou.

O embaixador aproveitou a visita e fez rá-

pida participação na reunião de diretoria do

sindicato. “Gostaria de salientar que as portas

da embaixada do Brasil na argentina a todos

vocês (empresários que estavam presentes na

reunião) e, estando em Buenos aires, podem

contar com o nosso espaço para reuniões co-

merciais”, ressaltou cordeiro.

BMTO sinditêxtil-sp fechou contrato de parceria com

a Bolsa de mercadorias têxteis (Bmt), portal da In-

ternet voltado à venda e compra de saldos de mer-

cadorias do setor. O site, que é o único com esse

tipo de serviço, possui clientes em todo o país, além

de receber também

acessos frequentes

de mais de 30 paí-

ses. O portal está

no ar desde maio

de 2009 e oferece

um serviço pioneiro

de negociação na

tentativa de profis-

sionalizar e regula-

rizar a comercialização de saldos.

com a parceria, os associados do sinditêxtil-sp

têm desconto na contratação do serviço mercado

aberto (anúncio direto/marketing no site) e redução

no comissionamento do mercado Fechado (anuncio

de vendas). mais informações sobre a Bolsa de mer-

cadorias têxteis no site www.bolsatextil.com.br.

O portal possui uma central de atendi-

mento técnico para auxiliar as

transações.

Cervone assina contrato

Embaixador participa de reunião do Sindicato

EleiçãoO polo tecnológico da Indústria têxtil

e de confecção (polo tec tex) de ameri-cana e região realizou as votações para nova Diretoria executiva e o empresário

claudio Lizias Weizel é o novo presidente. ele permanecerá no cargo por dois anos. “a luta pelo setor continuará sendo nosso ato mais importante, abrangendo desde fiações até confecções e indústrias. Queremos unir forças às demais entidades como o sinditêxtil-sp e fortalecer a cadeia têxtil”, ressaltou Wiezel. O presidente do sinditêxtil-sp, rafael cervone netto, esteve pre-sente na eleição.

Durante a gestão da diretoria anterior, constituída por Hel-ton Jorge Filho, diretor executivo e sérgio menin, presidente do conselho Deliberativo, foram realizadas cerca de 35 ações com o objetivo de contribuir para o progresso econômico do polo. Dentre elas, estão a implantação de sistemas de qualidade e o início do programa empreendedor têxtil, que visa estimular o empreendedorismo na região.

mário zocca é o presidente do novo conselho Deliberativo.

inditêxtil4

curtas

BNDESO Banco nacional de Desenvolvimento econô-

mico e social (BnDes) alterou recentemente a clas-

sificação do porte das empresas. com a mudança,

empresas com faturamento bruto anual de até r$

90 milhões podem agora solicitar o cartão BnDes,

que antes estava disponível apenas para compa-

nhias com faturamento de até r$ 60 milhões/ano.

O cartão BnDes é um produto que, baseado

no conceito de cartão de crédito, visa financiar os

investimentos das micro, pequenas e médias em-

presas (mpmes). as condições financeiras em vigor

são limite de crédito de até r$ 1 milhão por car-

tão, por banco emissor; prazo de parcelamento de

3 a 48 meses e taxa de juros pré-fixada. no site

do BnDes é possível fazer simulações de crédito,

tirar dúvidas, conhecer as categorias de produtos

contempladas pelo programa e ver manuais sobre

a utilização geral do cartão, entre outros. O ende-

reço eletrônico do cartão BnDes é https://www.

cartaobndes.gov.br/cartaobndes/index.asp.

Energiaconsciente de que a energia elétrica é atualmente

um dos itens que mais impacta nos custos de produção

de artigos têxteis, o sinditêxtil-sp recomenda uma com-

paração entre as diferentes formas de abastecimento

energético disponíveis. O mercado Livre, por exemplo, é

uma alternativa ao fornecimento de energia elétrica tra-

dicional (mercado cativo). trata-se de um ambiente de

negociações que permite aos consumidores que apresen-

tam no mínimo 500 kw de demanda contratada esco-

lham o seu fornecedor de energia, possibilitando a livre

comercialização entre compradores e vendedores.

assim sendo, as empresas que tiverem interesse em

realizar gratuitamente uma simulação dos custos de

energia elétrica no mercado Livre deverão entrar em

contato com o Departamento de Infraestrutura e capa-

citação tecnológica do sindicato, a fim de viabilizar

tais cálculos e adquirir informações sobre como

contatar empresas fornecedoras de energia

elétrica neste mercado. Basta ligar para

(11) 3823-6175 ou enviar um e-mail

para [email protected].

Saúdecom o objetivo de trazer cada vez mais benefícios para os associados

do sinditêxtil-sp foi fechada parceria com a Oral clean - sistema odon-

tológico de saúde. O objetivo do convênio é criar a oportunidade de

oferecer um plano dentário de qualidade aos colaboradores, sem custo

para as empresas. a parceria garante aos associados do sinditêxtil-sp

um desconto de 10% e poderão oferecer o plano odontológico aos seus

funcionários e dependentes com desconto em folha de pagamento. não

existe carência para procedimentos clínicos e são dois os tipos de planos

mensais: plano plus (r$ 11,52) e plano Orto (r$ 13,90).

através da Oral clean, os funcionários das empresas, à partir de uma

mensalidade, terão acesso a uma rede de profissionais credenciados. não há carência para procedimentos

clínicos. as indústrias podem, inclusive, montar um consultório dentário dentro de suas dependências

mediante ao número de colaboradores que optarem pelo serviço.

5

Cervone comenta dados da pesquisa com a imprensa local

Rafael Cervone divulga dados da pesquisa

O estudo também mostrou que, no ano passa-

do, havia 48 mil pessoas empregadas nos fabrican-

tes do setor localizados em americana e região. Os

investimentos foram de r$ 131 milhões em equi-

pamentos no mesmo período. De acordo com o

Instituto de estudos e marketing Industrial (IemI),

que compilou os dados da pesquisa e analisou os

resultados, a produção têxtil foi de 286 mil tonela-

das e 85 milhões de peças foram confeccionadas,

em 2009. O diretor do IemI, marcelo prado, salien-

tou que “o setor promoveu, mesmo com a crise,

um volume grande de investimentos em maquiná-

rio e que a inovação tecnológica é um dos pilares

para fortalecer a competitividade do polo”.

O faturamento do setor apresentou uma curva

positiva nos últimos três anos: saltou de r$ 2,699

bilhões para r$ 4,7 bilhões. a projeção para 2010

é atingir r$ 5 bilhões. O analista estimou uma alta

de 6% em vendas. a produção de têxteis deve au-

mentar 7%, atingindo um volume de 306 mil to-

neladas. as confecções irão fabricar 92,9 milhões

de peças. O acréscimo será de 9% em relação ao

ano passado, segundo a pesquisa do IemI.

Balança comercial

O relatório apresentou que as fiações instaladas

no polo destinaram ao exterior 0,3% da produção

de 2009, o equivalente a 229 toneladas, sendo que

os principais países de destino foram paraguai, co-

lômbia, argentina e peru. Já as tecelagens exporta-

ram 1,7% da produção, algo em torno de 4,4 mil

toneladas, no ano passado. argentina, colômbia,

chile, Venezuela e espanha foram os principais

destinos de tecidos. O segmento de têxteis Lar ex-

portou 3,7% da produção, ou 2 milhões de peças,

principalmente para o paraguai e a argentina. as

empresas de malharia e de vestuário não realizaram

vendas expressivas ao exterior, no ano passado.

O número

de empresas têxteis

está diminuindo,

enquanto o

de confecções

aumenta

a pesquisa divulgada, em abril, pelo sinditêxtil e

sindivestuário mostrou que as empresas instaladas

nos municípios que compõem o polo (americana,

Hortolândia, nova Odessa, santa Bárbara d’Oeste e

sumaré) são responsáveis por 5,6% do total do fa-

turamento do setor têxtil no Brasil. no ano passado,

as vendas da cadeia local somaram r$ 4,7 bilhões.

no país, o valor em 2008 foi de r$ 84,5 bilhões.

O levantamento revelou que 3,3% das fabricantes

nacionais estão instaladas na área das cinco cidades

(971 indústrias). O ramo de confecção foi o que teve

o maior incremento de unidades do parque indus-

trial nos últimos três anos, com elevação de 8,52%.

as confecções hoje são maioria na região: são

560 indústrias, o que corresponde a 58% do total

das empresas do setor. em 2007, eram 516 plan-

tas. enquanto isso, o número de empresas têxteis

caiu de 425 unidades em 2007, para

411 no ano passado. “O levantamento

constatou uma desconfiança: o aumen-

to das confecções e a diminuição das

empresas têxteis na região”, comenta

o presidente do sinditêxtil-sp, rafael

cervone netto. “Outro dado relevante

foi aferir que apenas 5% do total são

de grandes empresas. a maioria é de

pequenas, com 42% do total, seguidas

pelas micro com 33% e as médias, com

21%”, aponta. “Das 971 empresas, 74% são de

micro e pequeno porte com, no máximo, 19 fun-

cionários”, acrescentou cervone.

O fato de ter todos os elos da cadeia produtiva

no polo foi visto pelos pesquisadores que formula-

ram o levantamento como um trunfo competitivo

em relação a outras regiões do Brasil — e também

sobre concorrentes estrangeiros. “mas as indústrias

locais sofrem com a disputa, muitas vezes desleal

de produtos importados e ainda de material nacio-

nal que se beneficia de guerra fiscal”, ressalta o

presidente do sinditêxtil-sp.

é decifradaRPT

inditêxtil6

MAtéRIA dA CApA continuação

o número de unidades têxteis diminui, enquanto o de con-

fecções aumenta;

a indústria do vestuário representa 46% do total das em-

presas e as tecelagens, 25%;

o segmento de tecelagem representou 50% da produção

de 2009;

a tecelagem emprega 37% da mão de obra formal na re-

gião. o vestuário emprega 20%;

as grandes empresas são responsáveis por 50% dos empre-

gos formais;

Para 2010, a estimativa da produção de têxteis é de cresci-

mento de 7% em volume e de 6% em valores. Já nos con-

feccionados, a projeção é de crescimento de 9% em volume

e 7% em valores;

as importações suprem 23% da demanda local por fios e

tecidos; 1,6% da produção é exportada.

Imprensa regional comparece ao evento

Raio-X do Polo

as importações têm sido favorecidas pela taxa

cambial e os preços asiáticos. as fiações importa-

ram 79% da fibra de poliéster consumida, cerca

de 13 mil toneladas. ainda em 2009, as tecelagens

importaram 19% dos fios e filamentos consumi-

dos e também importaram 13 mil toneladas de

tecidos planos. no mesmo período, as malharias

compraram no exterior 30% dos fios e filamentos

consumidos, algo em torno de 49 mil toneladas.

a pesquisa do IemI traz, ainda, que a participação

dos tecidos importados no suprimento da produ-

ção de artigos da linha lar não ultrapassa 3% nos

tecidos de algodão e 5,1% nos tecidos de poli-

éster. as confecções de vestuário não apresenta-

ram importação direta de matérias-primas nem de

bens acabados.

Outros 45% não vislumbram boas perspectivas.

Dentre as principais oportunidades, os empresá-

rios da região destacam investir em tecnologia

(equipamentos), lançar novos produtos e buscar

novos nichos de mercado. O presidente do sin-

divestuário, ronald masijah, afirmou que o polo

mostrou a sua força por meio dos números apon-

tados na pesquisa e que o setor reivindicou isono-

mia para competir de forma igual com concorren-

tes nacionais instalados em outros estados, que

aplicam incentivos fiscais, e empresas de outros

países. “O setor de confecções de vestuário é for-

mado por micros e pequenas empresas, que têm

mão de obra intensiva”, ressaltou.

Ameaças e oportunidades

O estudo indica que 73% dos entrevistados acre-

ditam que existem no mercado que podem afetar

o desenvolvimento das empresas do polo. a prin-

cipal preocupação demonstrada pelos empresários

foi com as importações asiáticas. em seguida, veio

a concorrência desleal e, depois, a carga tributária.

O presidente do sinditêxtil-sp afirmou que após a

redução da alíquota do Imposto sobre circulação

de mercadorias e serviços (Icms) de 12% para 7%,

anunciada recentemente pelo ex-governador José

serra (psDB), a luta será para criar condições mais

igualitárias de concorrência com os importados.

“temos uma pauta junto a órgãos do governo fe-

deral para tratar sobre o assunto”, disse.

O estudo do IemI revelou que 55% dos con-

sultados acreditam em oportunidades de cresci-

mento para as empresas da região do polo têxtil.

Marcelo Prado, do IEMI, apresenta dados

em números

7

Andréia Repsold, vice-presidente da Fagga Eventos e Rafael Cervone,

presidente do Sinditêxtil-SP.Empresários e autoridades do setor acompanharam o lançamento do Première Brasil.

do

II Première Brasil

O sInDItêxtIL-sp sediou o lançamento oficial

da segunda edição do première Brasil (pB), um

dos principais salões latino-americanos da in-

dústria têxtil. O evento, que reuniu empresários

e autoridades do setor, apresentou as perspec-

tivas para o próximo salão, que acontecerá nos

dias 21 e 22 de julho, no transamérica expo

center, na capital paulista. trata-se de uma

“joint venture” entre première Vision e Fagga

eventos e conta com o apoio do sinditêxtil-sp,

do texbrasil, programa de exportação da moda

Brasileira desenvolvido pela aBIt em parceria

com a apex-Brasil e da aBest.

estiveram presentes no encontro rafael

cervone, presidente do sinditêxtil-sp, Fernando

pimentel, diretor superintendente da aBIt, Ja-

cques Brunel, diretor geral do première Vision

e andréia repsold, vice-presidente da Fagga

eventos, além de empresários e profissionais do

setor. “com o salão caminhamos lado a lado

das principais cidades lançadoras de moda,

como paris e nova Iorque. Dada a importân-

cia da realização de um evento como este, o

sindicato não hesitou em estabelecer parceria

mais uma vez como apoiador dessa iniciativa”,

comentou cervone. segundo a vice-presidente

da Fagga eventos, andreia repsold, a primeira

ediçao superou as expectativas. “O Brasil mos-

trou sua força com grandes empresas expondo

e atraiu a visitação de um público altamente

qualificado”, contou ela.

a segunda edição do première Brasil irá

mostrar lançamentos para as coleções Outono

/ Inverno 2011 de tecidos, fios, fibras e acessó-

rios. a expectativa dos organizadores é reunir

mais de 3 mil visitantes, número registrado na

edição de janeiro deste ano, que contou ainda

com 67 expositores de oito países, como Brasil,

França, espanha, Itália, turquia, Inglaterra, ale-

manha e uruguai. para a oportunidade também

está previsto um aumento de 49% no número

de expositores, sendo cerca de 40% internacio-

nais e 60% vindos do Brasil e américa Latina.

para mais detalhes sobre o salão entre em

contato com a Fagga eventos: premierebrasil@

fagga.com.br.

Lançamento

acontece no Sinditêxtil

inditêxtil8

notíCIA

anuncio sindi textil-21x30.pdf 1 28/04/10 16:10

MéxicoO mÉxIcO é o quarto destino das exportações de

têxteis e confecções do Brasil (excluindo a fibra

de algodão) e possui um mercado consumidor

de 111 milhões de habitantes. em 2008, o varejo

daquele país movimentou us$ 11 bilhões. cer-

ca de 97% das exportações brasileiras do setor

para o méxico são de artigos têxteis e de cama,

mesa & banho. “O sinditêxtil-sp, entre outros

representantes do setor têxtil brasileiro, trabalha

juntamente com o governo federal para ampliar

nossa participação neste mercado, negociando

com o governo mexicano um acordo de livre co-

mércio”, destaca o coordenador da Área Inter-

nacional do sindicato, Domingos mosca.

O governo mexicano iniciou (xx) um pro-

cesso de revisão tarifária para redução de im-

postos de suas importações de produtos têxteis

e confeccionados. esta medida é importante

pois, até então, o méxico cobrava alíquotas

de até 35% aos produtos deste setor e com

o novo critério os produtos brasileiros podem

ser vendidos aos mexicanos com valores mais

competitivos.

abaixo, os principais destinos das exporta-

ções mexicanas:

a grande capacidade produtiva do méxico

no setor têxtil, aliado ao crescente poder de

compra da população, colaborou para o país ser

um dos principais compradores de têxteis brasi-

leiros. assim, o méxico está entre os principais

destinos das exportações brasileiras atingindo

quase us$ 59 milhões em 2009.

O méxico é um forte player no mercado

têxtil mundial, atingindo níveis de importação

na casa dos us$ 4,4 bilhões e mantendo suas

exportações em torno de us$ 1 bilhão. O Bra-

sil teve aproximadamente 1% de market-share

das importações mexicanas de toda a cadeia em

2008, entretanto esta participação teve queda

de mais de 35% entre 2008 e 2009.

Veja o ranking dos cinco estados brasileiros

exportadores de têxteis para o méxico:

Exportações do Mexico • têxteis (50 ao 60)

PaísesuSd

2007 2008 2009

mundo 1.487.349.542 1.348.778.014 1.001.983.130

1 estados unidos 1.043.542.423 879.748.705 637.037.292

2 colômbia 90.288.391 83.126.801 68.364.470

3 canadá 69.510.822 61.381.686 41.655.900

4 china 44.013.257 53.580.788 38.527.638

17 Brasil 7.034.911 7.646.855 6.033.279

Estados brasileiros exportadores para o México

estados uS$ Kg Líquido % total

1 total geral 52.316.805 9.930.648

2 minas Gerais 14.230.009 2.129.972 27,2

3 santa catarina 14.109.258 2.679.106 27,0

4 são paulo 13.664.089 1.706.192 26,1

5 paraná 3.874.540 1.003.423 7,4

nCMs mais exportados para o México

código descrição do Produto

58063200 Fitas de Fibras sinteticas ou artificiais

52103100Tecido algod<85%,,tinto/Fibra sint/art.tafeta, p<=200g/m2

52105100tecido algod<85%,estamp/Fibr.sint/art.afeta, p<=200g/m2

54079200 Outros tecidos de Filamentos sinteticos<85%,tintos

56031290 Falsos tecidos De Outros Filam.sint/artif.25<p<=70g/m2

52093200tecido de algodao>=85%,tinto,ponto sarjado, peso>200g/m2

54075300tecido de Filam.poliester textur>=85%,Fios Divs.cores

59039000 tecido Impregnado/revestido,etc.c/Outros plasticos

59069900 Outros tecidos com Borracha

56039400 Outros Falsos tecidos, peso>150g/m2

Importações do Mexico • têxteis (50 ao 60)

PaísesuSd

2007 2008 2009

mundo 6.031.288.211 5.809.906.524 4.396.690.681

1 estados unidos 4.315.097.283 3.925.286.615 3.003.408.426

2 colômbia 394.551.060 475.145.326 411.250.969

3 canadá 122.009.758 133.629.115 99.250.222

4 china 102.607.994 112.075.880 89.522.635

17 Brasil 75.440.528 81.433.965 49.928.920

confira a seguir os principais fornecedores

das importações mexicanas:

conheça os principais produtos exportados:Fo

nte:

alic

eweb

Font

e: a

licew

eb

Font

e: G

tIs

Font

e: G

tIs

inditêxtil10

IntElIgênCIA dE MERCAdo

as contratações com carteira assinada no setor

têxtil e de confecção brasileiro demonstraram sig-

nificativa recuperação no primeiro trimestre desse

ano, com 26.069 novos postos de trabalhos em

todo o país. apenas em março de 2010 foram cria-

dos 11.485 empregos formais, número superior ao

saldo final dos doze meses de 2009.

no estado de são paulo, por sua vez, analisan-

do março como referência , o saldo também é po-

sitivo em 2.037 admissões. Já no acumulado dos

três primeiros meses de 2010, o resultado passa

para 6.712 novas contratações no setor têxtil e

confecção. “no ano anterior, no acumulado até

março, são paulo foi responsável pela demissão

de 5.840 trabalhadores”, compara o economis-

ta. “apesar de são paulo representar cerca de

40% de toda a produção nacional, a despeito da

criação de novos empregos, ele participa apenas

com 25% das contratações do setor no país em

2010”, complementa.

a InDústrIa têxtIL e De cOn-

FecçãO do estado de são paulo

mantém seu histórico de colabo-

ração em relação ao controle da

inflação do país. Desde o início

do plano real – julho de 1994 a

março de 2010 - o Vestuário, final da cadeia, acumula alta de 21,36%, ainda que o

Índice Geral (220,41%) e outros componentes importantes como educação (376,1%),

saúde (342,95%) e transporte (369,17%), registrem altas significativas.

no âmbito nacional, a produção Física Industrial

do setor têxtil e confecção demonstra recuperação

no primeiro bimestre desse ano. no acumulado até

fevereiro, o setor apresenta crescimento de 9,47% no

têxtil e 9,02% no vestuário, comparando igual perí-

odo de 2009. a Indústria de transformação do país,

também aponta aumento de 17,04% no acumula-

do desse ano frente aos dois primeiros meses do ano

passado. “É importante notar que ainda não recupe-

ramos as perdas de 2009, portanto não voltamos ao

patamar de 2008”, aponta o coordenador do depar-

tamento de economia do sinditêxtil-sp, Haroldo silva.

para o estado de são paulo, os números divul-

gados pelo IBGe apontam que, no acumulado des-

te ano, a produção têxtil paulista cresceu 12,67%

usando-se como base de comparação o mesmo pe-

ríodo do ano passado. O Vestuário registra recupe-

ração de 24,05% e a Indústria de transformação do

estado teve aumento de 18,08% frente ao mesmo

período do ano anterior.

Evolução do emprego no setor têxtil e de Confecção

Período Brasil São Paulomarço/2009 -943 -1.758

março/2010 11.485 2.037

no ano (2009) acumulado até março/2009 -10.706 -5.840

no ano (2010) acumulado até março/2010 26.069 6.712

em 12 meses (2009) -2.531 -7.077

em 12 meses (2010) 48.619 12.305

Font

e: m

te/c

aG

eD

elab

oraç

ão: D

epto

eco

nom

ia -

sin

ditê

xtil

Font

e: IB

Ge

elab

oraç

ão: D

epto

eco

nom

ia -

sin

ditê

xtil

produção Física Industrial (em %)

Brasil acumulado jan-fev/09 acumulado jan-fev/10 Var. últ.12 mesesIndústria de transformação -17,13 17,04 -2,56

têxtil -11,96 9,47 -3,29

Vestuário e acessórios -17,23 9,02 -4,7São Paulo acumulado jan-fev/09 acumulado jan-fev/10 Var. últ.12 mesesIndústria de transformação -17,71 18,08 -3,61

têxtil -17,25 12,67 -0,35

Vestuário e acessórios -14,21 24,05 -2,01

Inflação acumulada IpC - FIpE Usp - jul/94 a mar/10 (em %)

Fonte: FIpe - usp / elaboração: Depto de economia - sinditêxtil

369,17342,95

376,10

220,41

Habitação alimentação transporte Despesas pessoais

saúde Vestuário Geraleducação

21,36

170,80

309,23

171,85

11

IndICAdoREs | EConoMIA

para mais detalhes, acesse “Dados econômicos” no site www.sinditextilsp.org.br.

EXpoRtAçÃo IMpoRtAçÃo sAldo

Balança Comercial de produtos têxteis e ConfeccionadosEstado de são paulo

De JaneIrO a marçO De 2010, as exportações

de produtos têxteis e confeccionados do estado de

são paulo apresentaram aumento de 32,13% em

valor e de 27,62% em volume, em relação ao mes-

mo período de 2009. Destacaram-se em: Fibras de

Viscose (+197,16%) e de algodão (-28,01%), Fios

de seda (+77,61%) tecidos de malha (+46,63%) e

pastas, feltros, não tecidos, etc. (+47,92%).

mar/08

uS$

MiL

eS

69,2

120

100

80

60

40

20

0

-20

-40

-60

-80

40,746,3 46,8

44,2

68,267,0

64,9

105,2

79,2

89,886,4

78,680,182,8

78,476,275,1

100,3

mar/10

(34,4)

(29,9) (31,6)

(38,6)

(30,5) (38,8)

(45,2)

(46,2)

(47,5)

(35,7)

(47,2)

49,7

39,8 41,1

43,5

31,729,1

19,8

27,3

33,7

32,431,1

35,038,9

31,0

32,737,2

36,7

27,4

32,2

47,2

36,5

68,260,8

78,8

58,062,8

78,977,0

73,4

67,8

76,7

(26,9)

(29,8)

(66,7)

(35,8)(40,9) (34,2)

(30,1)

(41,6)

(38,1)(36,7)

(49,3)

(31,4)

(46,7)

(58,0)

O estado de são paulo foi o

principal exportador brasileiro no

período e representou 23,96% do

total das exportações brasileiras do

setor têxtil e de confecção de ja-

neiro a março de 2010, em termos

de valor. ao lado, os principais es-

tados exportadores brasileiros com

as variações entre 2009 e 2010.

as importações de produtos têxteis e confeccionados do

estado de são paulo, de janeiro a março de 2010, apresen-

taram aumento de 10,71% em valor e de 37,09% em vo-

lume, comparadas ao mesmo período de 2009. O período

registrou alta nas importações, em valor, em Filamento de

poliamida (+72,52%) e poliéster (+63,98%), tecidos de ma-

lha (+157,34%) e pastas, feltros e não-tecidos (+39,28%).

entretanto, houve queda nas importações de tecidos de

algodão (-28,34%), Vestuário

(-15,20%) e roupas de cama,

mesa e Banho (-17,92%).

como resultado, o estado de

são paulo apresentou déficit de

us$ 154,04 milhões em sua ba-

lança comercial de produtos têx-

teis e confeccionados de janeiro

a março de 2010.

Estados importadores

Jan-Mar/2009 Jan-Mar/2010 2010/2009 (%)

estado uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq

total geral 793.507.268 160.252.899 1.131.202.897 285.644.481 42,56 78,25

santa catarina 170.998.505 47.948.473 293.870.390 88.626.979 71,86 84,84

são paulo 235.542.817 31.551.996 260.774.172 43.255.541 10,71 37,09

espírito santo 143.633.064 25.566.498 156.817.691 31.513.910 9,18 23,26

mato Grosso do sul 32.648.267 10.046.866 82.621.519 27.346.625 153,07 172,19

rio de Janeiro 56.788.397 5.040.789 76.994.250 8.233.962 35,58 63,35

Estados exportadores

Jan-Mar/2009 Jan-Mar/2010 2010/2009 (%)

estado uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq

total geral 457.518,159 205.937.349 445.496.415 157.897.005 (2,63) (23,33)

são paulo 80.784.755 13.895.942 106.738.155 17.734.042 32,13 27,62

Bahia 80.464.743 62.202.371 68.223.422 48.047.990 (15,21) (22,76)

mato Grosso 95.220.961 73.936.260 58.440.921 42.201.917 (38,63) (42,92)

santa catarina 44.845.498 4.362.780 46.088.686 4.625.213 2,77 6,02

rio Grande do sul 31.067.984 10.269.322 34.167.464 10.045.659 9,98 (2,18)

Font

e: m

DIc

/alic

eweb

inditêxtil12

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