mai 2010 • ano v • nº 17 inditêxtilsinditextilsp.org.br/jornal/sindi_17.pdf · rado pelo...
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38Preferências
Comerciais
Première Brasil
Mercado: México10
Quantas empresas compõem o polo têx-
til da região de americana? a maioria delas é
têxtil ou confecções? Que segmento emprega
mais? Qual é o real volume produzido na re-
gião do polo? Houve investimentos? estas e
outras importantes questões foram reveladas
pelo sinditêxtil-sp e sindivestuário, na sede do
pólo tec tex, durante divulgação da pesquisa
sobre o polo têxtil e de confecção da região
de americana. O estudo inédito mostra o
mapeamento da região do polo e foi elabo-
rado pelo Instituto de estudos e marketing In-
dustrial (IemI). Do total de 971 produtores, a
amostragem foi realizada com 386 empresas,
ou seja, 64% da produção do polo onde há
completa integração da cadeia (empresas de
fiação, linhas de costura, tecelagem, malharia,
beneficiamento, linha lar e confecção).
é decifrada
em númerosRPT
pág. 6
inditêxtilsp
em notícia
MAI 2010 • Ano V • nº 17
prezaDO cOmpanHeIrO,
a redução de 12% para 7% da alíquota do Icms
na cadeia produtiva têxtil e de confecção paulista, que
acaba de ser decretada pelo Governo do estado, é fa-
tor decisivo à consecução das estimativas para 2010:
crescimento de 4% no faturamento de fios e tecidos
e de 3,7% no vestuário. Os índices são importantes
para reverter a queda de produção de 4,64%, em
2009, nessa indústria que, em são paulo, se constitui
na principal exportadora da moda brasileira, emprega
518 mil trabalhadores, fatura cerca de r$ 28 bilhões e
recolhe r$ 1 bilhão em impostos anualmente.
a medida deverá, ainda, contribuir para a redução
das desvantagens comerciais, no mercado interno,
em relação a outros estados e, no mercado externo
com os concorrentes que arcam com carga tributária
menor do que a brasileira. trata-se de antiga reivindi-
cação. Vale lembrar que o sinditêxtil-sp já havia obti-
do outras vitórias, como a queda do tributo de 18%
para 12%, em 2003, quando era comandado pelo
atual presidente da Fiesp/ciesp, paulo skaf. em 2005,
outro avanço: inclusão das empresas enquadradas no
simples na alíquota de 12%.
agora, a queda do Icms de 12% para 7% é um es-
tímulo. entretanto, para que seus objetivos sejam atin-
gidos de modo pleno, é necessário aperfeiçoar alguns
itens do decreto do Governo de são paulo. O primeiro
e mais importante é que o crédito gerado pela redução
da alíquota possa ser utilizado a qualquer tempo e não
fique limitado ao débito do Icms do mês em curso,
como foi estabelecido. O segundo aspecto a ser melho-
rado é relativo à manutenção do benefício, até decisão
final sobre o processo, de empresas que estejam discu-
tindo pendências com o fisco. não se pode excluí-las,
como está previsto, por uma simples notificação, nem
sempre pertinente, ainda em fase de análise.
em decorrência desses dois problemas, o decreto
cria uma situação em que podem ocorrer simultane-
amente alíquotas de 7%, 12% e até 18%, gerando
sensível desequilíbrio concorrencial no mercado. Isto
porque as empresas com quaisquer pendências com
o fisco não têm direito aos benefícios de redução tari-
fária, nem o atual, nem o do decreto anterior. portan-
to, têm de recolher 18% de Icms; e as que não têm
pendências com o fisco, mas não conseguirem utili-
zar todo o crédito fiscal a que fazem jus no próprio
exercício do mês, acabarão
pagando 12%. ademais, o
fato de não se poder uti-
lizar o crédito a qualquer
tempo pode ter impacto
na exportação, que é isenta
do Icms. assim, uma em-
presa com grande volume
de crédito pode preferir
utilizá-lo no mês em curso,
colocando toda a sua pro-
dução no mercado interno,
ao invés de exportar, para
não perder o benefício.
corrigir esses itens do decreto é importante para
a maior eficácia da medida. O sinditêxtil-sp em con-
junto com o sindivest, simmesp, sietex, sindiroupas,
sindicamisas e o sindicordoalhas enviou, no dia 23
de abril,ofício à secretaria da Fazenda de são paulo
solicitando adequações no Decreto que reduz o Icms
paulista de 12% para 7%, assinado pelo governador
José serra, em março. em seguida, no dia 27 de abril,
os sindicatos patronais protocolaram junto à secreta-
ria da Fazenda o termo de compromisso, onde ficou
ajustado que deverão promover a orientação e a di-
vulgação aos seus associados dos termos contidos no
Decreto 55.652/2010, no sentido de que a redução
correspondente à parcela do Icms diferida seja repas-
sada integralmente aos preços praticados nas vendas
internas realizadas a comerciantes paulistas. a entre-
ga do referido termo era uma das condições impostas
pelo Governo de são paulo para que a redução do
Icms pudesse ser aplicada aos contribuintes optan-
tes. O sinditêxtil-sp também já protocolou solicitação
para prorrogar a isenção do Icms para compra de
máquinas e equipamentos. O benefício, que vence
em 30 de junho de 2010, deverá ser prorrogado após
análise da secretaria da Fazenda.
a industria têxtil e de confecção do Brasil é a
sexta maior do mundo, a segunda produtora de te-
cidos de jeans e a terceira de malhas. somos um dos
poucos onde sua produção integra todos os elos da
cadeia, da matéria-prima à peça confeccionada. são
paulo representa 40% do faturamento total dessa ex-
pressiva atividade.
Rafael Cervone nettoPresidente do Sinditêxtil-SP
www. sinditextilsp.org.br
Sinditêxtil em notícia é uma publicação do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo • Supervisão: Ligia Santos • Jornalista Res-ponsável: Roberto Lima (MTb 25.712) • Colaboração: Felipe Novo e Sirlene Farias • Rua Marquês de Itu, 968 - 01223-000 - SP/SP • Tel: (11) 3823-6100 •
e-mail: [email protected] • Projeto gráfico e editoração: Arbore Comunicação Empresarial e Design • Tiragem: 2.000 exemplares
Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Sinditêxtil-SP, compromisso com o Meio Ambiente.
A queda do
ICMS de 12%
para 7% é
um estímulo
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inditêxtil2
EspAço do pREsIdEntE
hora de
a Bem suceDIDa política externa do Governo Lula tem
aumentado o protagonismo do Brasil na nova geopolí-
tica global. O Brasil de hoje desperta grande interesse
da sociedade civil e dos investidores internacionais. pelo
modelo de crescimento com inclusão que aqui está sen-
do praticado, pelo sucesso no enfrentamento da crise,
pela matriz energética limpa e pela dimensão do nosso
mercado de consumo de massa. a ênfase da nossa po-
lítica externa no multilateralismo, na paz e no respeito
à soberania dos povos é combinada com o aprofunda-
mento das relações sul-sul com os países mais pobres e
os emergentes. É uma política acerta-
da, tanto pelos valores de justiça que
implica quanto pelos resultados para
o desenvolvimento do Brasil.
Foi nesse contexto que o país ini-
ciou discussões para formação de um
bloco comercial e político do Hemisfé-
rio sul com a liberalização dos merca-
dos entre mercOsuL, Índia e união
aduaneira da África austral (África do
sul, Botsuana, Lesoto, suazilândia e
namíbia). na mesma linha, estão em
curso discussões com cerca de 20 paí-
ses emergentes para redução de 20%
das tarifas em suas trocas comerciais.
estes movimentos de liberalização co-
mercial veem somar-se à disposição
brasileira de conceder unilateralmen-
te preferência tarifária de 100%, sem
limitação quantitativa, para 30 países
do grupo dos pmDrs (países de menor
desenvolvimento econômico relativo).
tais medidas de um sistema de pre-
ferências tarifárias apontam em duas
direções: a da solidariedade com os
países em desenvolvimento e a da libe-
ralização do comércio. são objetivos a
serem perseguidos dentro de uma es-
tratégia planejada para que não sejam
causados danos imediatos a alguns se-
tores da produção nacional.
tome-se o exemplo da indústria têxtil e do vestuá-
rio, que hoje empresa cerca de 1,6 milhão de trabalha-
dores, a maioria mulheres, e, indiretamente, cerca de
8 milhões. entre os países que gozarão de preferência
tarifária estão países como Índia, Bangladesh e camboja
que, embora pobres, são potências na exportação de
vestuário. esses países hoje estão com enormes exce-
dentes produtivos por conta da crise que retraiu os gran-
des importadores como eua, união européia e Japão.
esses excedentes estão sendo direcionados para países
como o Brasil.
a concessão de preferências tarifá-
rias criará uma margem extra de com-
petitividade que ameaça a produção
brasileira. a situação agrava-se pela
apreciação do real e pela nossa estru-
tura tributária, que dificultam ainda
mais as exportações do setor. para se
ter uma idéia das assimetrias no setor,
basta lembrar que os tigres asiáticos
exportaram em 2008 cerca de us$ 80
bilhões de têxteis e confecções, mais de
20 vezes o total das importações brasi-
leiras dos mesmos itens. as circunstân-
cias reclamam, portanto, uma análise
aprofundada a partir do diálogo entre o
governo e os setores privados, tanto da
indústria como da representação dos
trabalhadores. Justifica-se uma maior
coordenação pública e privada, inclu-
sive com participação do congresso
nacional, para um bom planejamento
dessas políticas de preferência, inclusi-
ve com previsão de exceções e salva-
guardas. É preciso que os negociadores
brasileiros tenham cautela para que a
produção e o mercado interno brasi-
leiro em alguns setores, como o têxtil,
não sejam desestruturados por uma fa-
cilitação não sustentável ou precipitada
da entrada de produtos importados.
* Maurício Rands é deputado federal (PT-PE).
por maurício rands*
É preciso que os
negociadores
brasileiros tenham
cautela para que a
produção e o mercado
interno brasileiro
em alguns setores,
como o têxtil, não
sejam desestruturados
por uma facilitação
não sustentável
ou precipitada da
entrada de produtos
importados
Preferências Comerciais
consultar e planejarInternacionais:
3
ARtIgo
ArgentinaO embaixador do Brasil na argentina, enio
cordeiro, veio ao país conhecer as dificuldades
que envolvem as relações mercantis entre as
duas nações. no período em que esteve no
Brasil, cordeiro visitou a sede do sinditêxtil-sp,
uma vez que o setor têxtil e de confecção é
um dos mais afetados com as restrições co-
merciais impostas pelo país vizinho.
“a argentina é o principal mercado de
destino das nossas exportações. O embaixa-
dor pôde perceber os problemas que esta-
mos enfrentando e procurou entender como
a embaixada pode apoiar ainda mais o setor,
auxiliando gradualmente na normalização do
comércio bilateral”, comentou rafael cervone
netto, presidente do sinditêxtil-sp. “cordeiro
ficou muito satisfeito em saber que nós temos
participado ativamente de todas as negocia-
ções que envolvem relações entre os países e
mais satisfeito ainda em saber que o sindicato,
junto à aBIt, está procurando um diálogo di-
reto com o setor argentino para construir uma
relação ainda melhor, promovendo a integra-
ção produtiva e o desenvolvimento da indús-
tria não somente brasileira, mas do mercO-
suL”, acrescentou.
O embaixador aproveitou a visita e fez rá-
pida participação na reunião de diretoria do
sindicato. “Gostaria de salientar que as portas
da embaixada do Brasil na argentina a todos
vocês (empresários que estavam presentes na
reunião) e, estando em Buenos aires, podem
contar com o nosso espaço para reuniões co-
merciais”, ressaltou cordeiro.
BMTO sinditêxtil-sp fechou contrato de parceria com
a Bolsa de mercadorias têxteis (Bmt), portal da In-
ternet voltado à venda e compra de saldos de mer-
cadorias do setor. O site, que é o único com esse
tipo de serviço, possui clientes em todo o país, além
de receber também
acessos frequentes
de mais de 30 paí-
ses. O portal está
no ar desde maio
de 2009 e oferece
um serviço pioneiro
de negociação na
tentativa de profis-
sionalizar e regula-
rizar a comercialização de saldos.
com a parceria, os associados do sinditêxtil-sp
têm desconto na contratação do serviço mercado
aberto (anúncio direto/marketing no site) e redução
no comissionamento do mercado Fechado (anuncio
de vendas). mais informações sobre a Bolsa de mer-
cadorias têxteis no site www.bolsatextil.com.br.
O portal possui uma central de atendi-
mento técnico para auxiliar as
transações.
Cervone assina contrato
Embaixador participa de reunião do Sindicato
EleiçãoO polo tecnológico da Indústria têxtil
e de confecção (polo tec tex) de ameri-cana e região realizou as votações para nova Diretoria executiva e o empresário
claudio Lizias Weizel é o novo presidente. ele permanecerá no cargo por dois anos. “a luta pelo setor continuará sendo nosso ato mais importante, abrangendo desde fiações até confecções e indústrias. Queremos unir forças às demais entidades como o sinditêxtil-sp e fortalecer a cadeia têxtil”, ressaltou Wiezel. O presidente do sinditêxtil-sp, rafael cervone netto, esteve pre-sente na eleição.
Durante a gestão da diretoria anterior, constituída por Hel-ton Jorge Filho, diretor executivo e sérgio menin, presidente do conselho Deliberativo, foram realizadas cerca de 35 ações com o objetivo de contribuir para o progresso econômico do polo. Dentre elas, estão a implantação de sistemas de qualidade e o início do programa empreendedor têxtil, que visa estimular o empreendedorismo na região.
mário zocca é o presidente do novo conselho Deliberativo.
inditêxtil4
curtas
BNDESO Banco nacional de Desenvolvimento econô-
mico e social (BnDes) alterou recentemente a clas-
sificação do porte das empresas. com a mudança,
empresas com faturamento bruto anual de até r$
90 milhões podem agora solicitar o cartão BnDes,
que antes estava disponível apenas para compa-
nhias com faturamento de até r$ 60 milhões/ano.
O cartão BnDes é um produto que, baseado
no conceito de cartão de crédito, visa financiar os
investimentos das micro, pequenas e médias em-
presas (mpmes). as condições financeiras em vigor
são limite de crédito de até r$ 1 milhão por car-
tão, por banco emissor; prazo de parcelamento de
3 a 48 meses e taxa de juros pré-fixada. no site
do BnDes é possível fazer simulações de crédito,
tirar dúvidas, conhecer as categorias de produtos
contempladas pelo programa e ver manuais sobre
a utilização geral do cartão, entre outros. O ende-
reço eletrônico do cartão BnDes é https://www.
cartaobndes.gov.br/cartaobndes/index.asp.
Energiaconsciente de que a energia elétrica é atualmente
um dos itens que mais impacta nos custos de produção
de artigos têxteis, o sinditêxtil-sp recomenda uma com-
paração entre as diferentes formas de abastecimento
energético disponíveis. O mercado Livre, por exemplo, é
uma alternativa ao fornecimento de energia elétrica tra-
dicional (mercado cativo). trata-se de um ambiente de
negociações que permite aos consumidores que apresen-
tam no mínimo 500 kw de demanda contratada esco-
lham o seu fornecedor de energia, possibilitando a livre
comercialização entre compradores e vendedores.
assim sendo, as empresas que tiverem interesse em
realizar gratuitamente uma simulação dos custos de
energia elétrica no mercado Livre deverão entrar em
contato com o Departamento de Infraestrutura e capa-
citação tecnológica do sindicato, a fim de viabilizar
tais cálculos e adquirir informações sobre como
contatar empresas fornecedoras de energia
elétrica neste mercado. Basta ligar para
(11) 3823-6175 ou enviar um e-mail
para [email protected].
Saúdecom o objetivo de trazer cada vez mais benefícios para os associados
do sinditêxtil-sp foi fechada parceria com a Oral clean - sistema odon-
tológico de saúde. O objetivo do convênio é criar a oportunidade de
oferecer um plano dentário de qualidade aos colaboradores, sem custo
para as empresas. a parceria garante aos associados do sinditêxtil-sp
um desconto de 10% e poderão oferecer o plano odontológico aos seus
funcionários e dependentes com desconto em folha de pagamento. não
existe carência para procedimentos clínicos e são dois os tipos de planos
mensais: plano plus (r$ 11,52) e plano Orto (r$ 13,90).
através da Oral clean, os funcionários das empresas, à partir de uma
mensalidade, terão acesso a uma rede de profissionais credenciados. não há carência para procedimentos
clínicos. as indústrias podem, inclusive, montar um consultório dentário dentro de suas dependências
mediante ao número de colaboradores que optarem pelo serviço.
5
Cervone comenta dados da pesquisa com a imprensa local
Rafael Cervone divulga dados da pesquisa
O estudo também mostrou que, no ano passa-
do, havia 48 mil pessoas empregadas nos fabrican-
tes do setor localizados em americana e região. Os
investimentos foram de r$ 131 milhões em equi-
pamentos no mesmo período. De acordo com o
Instituto de estudos e marketing Industrial (IemI),
que compilou os dados da pesquisa e analisou os
resultados, a produção têxtil foi de 286 mil tonela-
das e 85 milhões de peças foram confeccionadas,
em 2009. O diretor do IemI, marcelo prado, salien-
tou que “o setor promoveu, mesmo com a crise,
um volume grande de investimentos em maquiná-
rio e que a inovação tecnológica é um dos pilares
para fortalecer a competitividade do polo”.
O faturamento do setor apresentou uma curva
positiva nos últimos três anos: saltou de r$ 2,699
bilhões para r$ 4,7 bilhões. a projeção para 2010
é atingir r$ 5 bilhões. O analista estimou uma alta
de 6% em vendas. a produção de têxteis deve au-
mentar 7%, atingindo um volume de 306 mil to-
neladas. as confecções irão fabricar 92,9 milhões
de peças. O acréscimo será de 9% em relação ao
ano passado, segundo a pesquisa do IemI.
Balança comercial
O relatório apresentou que as fiações instaladas
no polo destinaram ao exterior 0,3% da produção
de 2009, o equivalente a 229 toneladas, sendo que
os principais países de destino foram paraguai, co-
lômbia, argentina e peru. Já as tecelagens exporta-
ram 1,7% da produção, algo em torno de 4,4 mil
toneladas, no ano passado. argentina, colômbia,
chile, Venezuela e espanha foram os principais
destinos de tecidos. O segmento de têxteis Lar ex-
portou 3,7% da produção, ou 2 milhões de peças,
principalmente para o paraguai e a argentina. as
empresas de malharia e de vestuário não realizaram
vendas expressivas ao exterior, no ano passado.
O número
de empresas têxteis
está diminuindo,
enquanto o
de confecções
aumenta
a pesquisa divulgada, em abril, pelo sinditêxtil e
sindivestuário mostrou que as empresas instaladas
nos municípios que compõem o polo (americana,
Hortolândia, nova Odessa, santa Bárbara d’Oeste e
sumaré) são responsáveis por 5,6% do total do fa-
turamento do setor têxtil no Brasil. no ano passado,
as vendas da cadeia local somaram r$ 4,7 bilhões.
no país, o valor em 2008 foi de r$ 84,5 bilhões.
O levantamento revelou que 3,3% das fabricantes
nacionais estão instaladas na área das cinco cidades
(971 indústrias). O ramo de confecção foi o que teve
o maior incremento de unidades do parque indus-
trial nos últimos três anos, com elevação de 8,52%.
as confecções hoje são maioria na região: são
560 indústrias, o que corresponde a 58% do total
das empresas do setor. em 2007, eram 516 plan-
tas. enquanto isso, o número de empresas têxteis
caiu de 425 unidades em 2007, para
411 no ano passado. “O levantamento
constatou uma desconfiança: o aumen-
to das confecções e a diminuição das
empresas têxteis na região”, comenta
o presidente do sinditêxtil-sp, rafael
cervone netto. “Outro dado relevante
foi aferir que apenas 5% do total são
de grandes empresas. a maioria é de
pequenas, com 42% do total, seguidas
pelas micro com 33% e as médias, com
21%”, aponta. “Das 971 empresas, 74% são de
micro e pequeno porte com, no máximo, 19 fun-
cionários”, acrescentou cervone.
O fato de ter todos os elos da cadeia produtiva
no polo foi visto pelos pesquisadores que formula-
ram o levantamento como um trunfo competitivo
em relação a outras regiões do Brasil — e também
sobre concorrentes estrangeiros. “mas as indústrias
locais sofrem com a disputa, muitas vezes desleal
de produtos importados e ainda de material nacio-
nal que se beneficia de guerra fiscal”, ressalta o
presidente do sinditêxtil-sp.
é decifradaRPT
inditêxtil6
MAtéRIA dA CApA continuação
o número de unidades têxteis diminui, enquanto o de con-
fecções aumenta;
a indústria do vestuário representa 46% do total das em-
presas e as tecelagens, 25%;
o segmento de tecelagem representou 50% da produção
de 2009;
a tecelagem emprega 37% da mão de obra formal na re-
gião. o vestuário emprega 20%;
as grandes empresas são responsáveis por 50% dos empre-
gos formais;
Para 2010, a estimativa da produção de têxteis é de cresci-
mento de 7% em volume e de 6% em valores. Já nos con-
feccionados, a projeção é de crescimento de 9% em volume
e 7% em valores;
as importações suprem 23% da demanda local por fios e
tecidos; 1,6% da produção é exportada.
Imprensa regional comparece ao evento
Raio-X do Polo
as importações têm sido favorecidas pela taxa
cambial e os preços asiáticos. as fiações importa-
ram 79% da fibra de poliéster consumida, cerca
de 13 mil toneladas. ainda em 2009, as tecelagens
importaram 19% dos fios e filamentos consumi-
dos e também importaram 13 mil toneladas de
tecidos planos. no mesmo período, as malharias
compraram no exterior 30% dos fios e filamentos
consumidos, algo em torno de 49 mil toneladas.
a pesquisa do IemI traz, ainda, que a participação
dos tecidos importados no suprimento da produ-
ção de artigos da linha lar não ultrapassa 3% nos
tecidos de algodão e 5,1% nos tecidos de poli-
éster. as confecções de vestuário não apresenta-
ram importação direta de matérias-primas nem de
bens acabados.
Outros 45% não vislumbram boas perspectivas.
Dentre as principais oportunidades, os empresá-
rios da região destacam investir em tecnologia
(equipamentos), lançar novos produtos e buscar
novos nichos de mercado. O presidente do sin-
divestuário, ronald masijah, afirmou que o polo
mostrou a sua força por meio dos números apon-
tados na pesquisa e que o setor reivindicou isono-
mia para competir de forma igual com concorren-
tes nacionais instalados em outros estados, que
aplicam incentivos fiscais, e empresas de outros
países. “O setor de confecções de vestuário é for-
mado por micros e pequenas empresas, que têm
mão de obra intensiva”, ressaltou.
Ameaças e oportunidades
O estudo indica que 73% dos entrevistados acre-
ditam que existem no mercado que podem afetar
o desenvolvimento das empresas do polo. a prin-
cipal preocupação demonstrada pelos empresários
foi com as importações asiáticas. em seguida, veio
a concorrência desleal e, depois, a carga tributária.
O presidente do sinditêxtil-sp afirmou que após a
redução da alíquota do Imposto sobre circulação
de mercadorias e serviços (Icms) de 12% para 7%,
anunciada recentemente pelo ex-governador José
serra (psDB), a luta será para criar condições mais
igualitárias de concorrência com os importados.
“temos uma pauta junto a órgãos do governo fe-
deral para tratar sobre o assunto”, disse.
O estudo do IemI revelou que 55% dos con-
sultados acreditam em oportunidades de cresci-
mento para as empresas da região do polo têxtil.
Marcelo Prado, do IEMI, apresenta dados
em números
7
Andréia Repsold, vice-presidente da Fagga Eventos e Rafael Cervone,
presidente do Sinditêxtil-SP.Empresários e autoridades do setor acompanharam o lançamento do Première Brasil.
do
II Première Brasil
O sInDItêxtIL-sp sediou o lançamento oficial
da segunda edição do première Brasil (pB), um
dos principais salões latino-americanos da in-
dústria têxtil. O evento, que reuniu empresários
e autoridades do setor, apresentou as perspec-
tivas para o próximo salão, que acontecerá nos
dias 21 e 22 de julho, no transamérica expo
center, na capital paulista. trata-se de uma
“joint venture” entre première Vision e Fagga
eventos e conta com o apoio do sinditêxtil-sp,
do texbrasil, programa de exportação da moda
Brasileira desenvolvido pela aBIt em parceria
com a apex-Brasil e da aBest.
estiveram presentes no encontro rafael
cervone, presidente do sinditêxtil-sp, Fernando
pimentel, diretor superintendente da aBIt, Ja-
cques Brunel, diretor geral do première Vision
e andréia repsold, vice-presidente da Fagga
eventos, além de empresários e profissionais do
setor. “com o salão caminhamos lado a lado
das principais cidades lançadoras de moda,
como paris e nova Iorque. Dada a importân-
cia da realização de um evento como este, o
sindicato não hesitou em estabelecer parceria
mais uma vez como apoiador dessa iniciativa”,
comentou cervone. segundo a vice-presidente
da Fagga eventos, andreia repsold, a primeira
ediçao superou as expectativas. “O Brasil mos-
trou sua força com grandes empresas expondo
e atraiu a visitação de um público altamente
qualificado”, contou ela.
a segunda edição do première Brasil irá
mostrar lançamentos para as coleções Outono
/ Inverno 2011 de tecidos, fios, fibras e acessó-
rios. a expectativa dos organizadores é reunir
mais de 3 mil visitantes, número registrado na
edição de janeiro deste ano, que contou ainda
com 67 expositores de oito países, como Brasil,
França, espanha, Itália, turquia, Inglaterra, ale-
manha e uruguai. para a oportunidade também
está previsto um aumento de 49% no número
de expositores, sendo cerca de 40% internacio-
nais e 60% vindos do Brasil e américa Latina.
para mais detalhes sobre o salão entre em
contato com a Fagga eventos: premierebrasil@
fagga.com.br.
Lançamento
acontece no Sinditêxtil
inditêxtil8
notíCIA
MéxicoO mÉxIcO é o quarto destino das exportações de
têxteis e confecções do Brasil (excluindo a fibra
de algodão) e possui um mercado consumidor
de 111 milhões de habitantes. em 2008, o varejo
daquele país movimentou us$ 11 bilhões. cer-
ca de 97% das exportações brasileiras do setor
para o méxico são de artigos têxteis e de cama,
mesa & banho. “O sinditêxtil-sp, entre outros
representantes do setor têxtil brasileiro, trabalha
juntamente com o governo federal para ampliar
nossa participação neste mercado, negociando
com o governo mexicano um acordo de livre co-
mércio”, destaca o coordenador da Área Inter-
nacional do sindicato, Domingos mosca.
O governo mexicano iniciou (xx) um pro-
cesso de revisão tarifária para redução de im-
postos de suas importações de produtos têxteis
e confeccionados. esta medida é importante
pois, até então, o méxico cobrava alíquotas
de até 35% aos produtos deste setor e com
o novo critério os produtos brasileiros podem
ser vendidos aos mexicanos com valores mais
competitivos.
abaixo, os principais destinos das exporta-
ções mexicanas:
a grande capacidade produtiva do méxico
no setor têxtil, aliado ao crescente poder de
compra da população, colaborou para o país ser
um dos principais compradores de têxteis brasi-
leiros. assim, o méxico está entre os principais
destinos das exportações brasileiras atingindo
quase us$ 59 milhões em 2009.
O méxico é um forte player no mercado
têxtil mundial, atingindo níveis de importação
na casa dos us$ 4,4 bilhões e mantendo suas
exportações em torno de us$ 1 bilhão. O Bra-
sil teve aproximadamente 1% de market-share
das importações mexicanas de toda a cadeia em
2008, entretanto esta participação teve queda
de mais de 35% entre 2008 e 2009.
Veja o ranking dos cinco estados brasileiros
exportadores de têxteis para o méxico:
Exportações do Mexico • têxteis (50 ao 60)
PaísesuSd
2007 2008 2009
mundo 1.487.349.542 1.348.778.014 1.001.983.130
1 estados unidos 1.043.542.423 879.748.705 637.037.292
2 colômbia 90.288.391 83.126.801 68.364.470
3 canadá 69.510.822 61.381.686 41.655.900
4 china 44.013.257 53.580.788 38.527.638
17 Brasil 7.034.911 7.646.855 6.033.279
Estados brasileiros exportadores para o México
estados uS$ Kg Líquido % total
1 total geral 52.316.805 9.930.648
2 minas Gerais 14.230.009 2.129.972 27,2
3 santa catarina 14.109.258 2.679.106 27,0
4 são paulo 13.664.089 1.706.192 26,1
5 paraná 3.874.540 1.003.423 7,4
nCMs mais exportados para o México
código descrição do Produto
58063200 Fitas de Fibras sinteticas ou artificiais
52103100Tecido algod<85%,,tinto/Fibra sint/art.tafeta, p<=200g/m2
52105100tecido algod<85%,estamp/Fibr.sint/art.afeta, p<=200g/m2
54079200 Outros tecidos de Filamentos sinteticos<85%,tintos
56031290 Falsos tecidos De Outros Filam.sint/artif.25<p<=70g/m2
52093200tecido de algodao>=85%,tinto,ponto sarjado, peso>200g/m2
54075300tecido de Filam.poliester textur>=85%,Fios Divs.cores
59039000 tecido Impregnado/revestido,etc.c/Outros plasticos
59069900 Outros tecidos com Borracha
56039400 Outros Falsos tecidos, peso>150g/m2
Importações do Mexico • têxteis (50 ao 60)
PaísesuSd
2007 2008 2009
mundo 6.031.288.211 5.809.906.524 4.396.690.681
1 estados unidos 4.315.097.283 3.925.286.615 3.003.408.426
2 colômbia 394.551.060 475.145.326 411.250.969
3 canadá 122.009.758 133.629.115 99.250.222
4 china 102.607.994 112.075.880 89.522.635
17 Brasil 75.440.528 81.433.965 49.928.920
confira a seguir os principais fornecedores
das importações mexicanas:
conheça os principais produtos exportados:Fo
nte:
alic
eweb
Font
e: a
licew
eb
Font
e: G
tIs
Font
e: G
tIs
inditêxtil10
IntElIgênCIA dE MERCAdo
as contratações com carteira assinada no setor
têxtil e de confecção brasileiro demonstraram sig-
nificativa recuperação no primeiro trimestre desse
ano, com 26.069 novos postos de trabalhos em
todo o país. apenas em março de 2010 foram cria-
dos 11.485 empregos formais, número superior ao
saldo final dos doze meses de 2009.
no estado de são paulo, por sua vez, analisan-
do março como referência , o saldo também é po-
sitivo em 2.037 admissões. Já no acumulado dos
três primeiros meses de 2010, o resultado passa
para 6.712 novas contratações no setor têxtil e
confecção. “no ano anterior, no acumulado até
março, são paulo foi responsável pela demissão
de 5.840 trabalhadores”, compara o economis-
ta. “apesar de são paulo representar cerca de
40% de toda a produção nacional, a despeito da
criação de novos empregos, ele participa apenas
com 25% das contratações do setor no país em
2010”, complementa.
a InDústrIa têxtIL e De cOn-
FecçãO do estado de são paulo
mantém seu histórico de colabo-
ração em relação ao controle da
inflação do país. Desde o início
do plano real – julho de 1994 a
março de 2010 - o Vestuário, final da cadeia, acumula alta de 21,36%, ainda que o
Índice Geral (220,41%) e outros componentes importantes como educação (376,1%),
saúde (342,95%) e transporte (369,17%), registrem altas significativas.
no âmbito nacional, a produção Física Industrial
do setor têxtil e confecção demonstra recuperação
no primeiro bimestre desse ano. no acumulado até
fevereiro, o setor apresenta crescimento de 9,47% no
têxtil e 9,02% no vestuário, comparando igual perí-
odo de 2009. a Indústria de transformação do país,
também aponta aumento de 17,04% no acumula-
do desse ano frente aos dois primeiros meses do ano
passado. “É importante notar que ainda não recupe-
ramos as perdas de 2009, portanto não voltamos ao
patamar de 2008”, aponta o coordenador do depar-
tamento de economia do sinditêxtil-sp, Haroldo silva.
para o estado de são paulo, os números divul-
gados pelo IBGe apontam que, no acumulado des-
te ano, a produção têxtil paulista cresceu 12,67%
usando-se como base de comparação o mesmo pe-
ríodo do ano passado. O Vestuário registra recupe-
ração de 24,05% e a Indústria de transformação do
estado teve aumento de 18,08% frente ao mesmo
período do ano anterior.
Evolução do emprego no setor têxtil e de Confecção
Período Brasil São Paulomarço/2009 -943 -1.758
março/2010 11.485 2.037
no ano (2009) acumulado até março/2009 -10.706 -5.840
no ano (2010) acumulado até março/2010 26.069 6.712
em 12 meses (2009) -2.531 -7.077
em 12 meses (2010) 48.619 12.305
Font
e: m
te/c
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elab
oraç
ão: D
epto
eco
nom
ia -
sin
ditê
xtil
Font
e: IB
Ge
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ão: D
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eco
nom
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sin
ditê
xtil
produção Física Industrial (em %)
Brasil acumulado jan-fev/09 acumulado jan-fev/10 Var. últ.12 mesesIndústria de transformação -17,13 17,04 -2,56
têxtil -11,96 9,47 -3,29
Vestuário e acessórios -17,23 9,02 -4,7São Paulo acumulado jan-fev/09 acumulado jan-fev/10 Var. últ.12 mesesIndústria de transformação -17,71 18,08 -3,61
têxtil -17,25 12,67 -0,35
Vestuário e acessórios -14,21 24,05 -2,01
Inflação acumulada IpC - FIpE Usp - jul/94 a mar/10 (em %)
Fonte: FIpe - usp / elaboração: Depto de economia - sinditêxtil
369,17342,95
376,10
220,41
Habitação alimentação transporte Despesas pessoais
saúde Vestuário Geraleducação
21,36
170,80
309,23
171,85
11
IndICAdoREs | EConoMIA
para mais detalhes, acesse “Dados econômicos” no site www.sinditextilsp.org.br.
EXpoRtAçÃo IMpoRtAçÃo sAldo
Balança Comercial de produtos têxteis e ConfeccionadosEstado de são paulo
De JaneIrO a marçO De 2010, as exportações
de produtos têxteis e confeccionados do estado de
são paulo apresentaram aumento de 32,13% em
valor e de 27,62% em volume, em relação ao mes-
mo período de 2009. Destacaram-se em: Fibras de
Viscose (+197,16%) e de algodão (-28,01%), Fios
de seda (+77,61%) tecidos de malha (+46,63%) e
pastas, feltros, não tecidos, etc. (+47,92%).
mar/08
uS$
MiL
hÕ
eS
69,2
120
100
80
60
40
20
0
-20
-40
-60
-80
40,746,3 46,8
44,2
68,267,0
64,9
105,2
79,2
89,886,4
78,680,182,8
78,476,275,1
100,3
mar/10
(34,4)
(29,9) (31,6)
(38,6)
(30,5) (38,8)
(45,2)
(46,2)
(47,5)
(35,7)
(47,2)
49,7
39,8 41,1
43,5
31,729,1
19,8
27,3
33,7
32,431,1
35,038,9
31,0
32,737,2
36,7
27,4
32,2
47,2
36,5
68,260,8
78,8
58,062,8
78,977,0
73,4
67,8
76,7
(26,9)
(29,8)
(66,7)
(35,8)(40,9) (34,2)
(30,1)
(41,6)
(38,1)(36,7)
(49,3)
(31,4)
(46,7)
(58,0)
O estado de são paulo foi o
principal exportador brasileiro no
período e representou 23,96% do
total das exportações brasileiras do
setor têxtil e de confecção de ja-
neiro a março de 2010, em termos
de valor. ao lado, os principais es-
tados exportadores brasileiros com
as variações entre 2009 e 2010.
as importações de produtos têxteis e confeccionados do
estado de são paulo, de janeiro a março de 2010, apresen-
taram aumento de 10,71% em valor e de 37,09% em vo-
lume, comparadas ao mesmo período de 2009. O período
registrou alta nas importações, em valor, em Filamento de
poliamida (+72,52%) e poliéster (+63,98%), tecidos de ma-
lha (+157,34%) e pastas, feltros e não-tecidos (+39,28%).
entretanto, houve queda nas importações de tecidos de
algodão (-28,34%), Vestuário
(-15,20%) e roupas de cama,
mesa e Banho (-17,92%).
como resultado, o estado de
são paulo apresentou déficit de
us$ 154,04 milhões em sua ba-
lança comercial de produtos têx-
teis e confeccionados de janeiro
a março de 2010.
Estados importadores
Jan-Mar/2009 Jan-Mar/2010 2010/2009 (%)
estado uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq
total geral 793.507.268 160.252.899 1.131.202.897 285.644.481 42,56 78,25
santa catarina 170.998.505 47.948.473 293.870.390 88.626.979 71,86 84,84
são paulo 235.542.817 31.551.996 260.774.172 43.255.541 10,71 37,09
espírito santo 143.633.064 25.566.498 156.817.691 31.513.910 9,18 23,26
mato Grosso do sul 32.648.267 10.046.866 82.621.519 27.346.625 153,07 172,19
rio de Janeiro 56.788.397 5.040.789 76.994.250 8.233.962 35,58 63,35
Estados exportadores
Jan-Mar/2009 Jan-Mar/2010 2010/2009 (%)
estado uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq uS$ FoB Kg Liq
total geral 457.518,159 205.937.349 445.496.415 157.897.005 (2,63) (23,33)
são paulo 80.784.755 13.895.942 106.738.155 17.734.042 32,13 27,62
Bahia 80.464.743 62.202.371 68.223.422 48.047.990 (15,21) (22,76)
mato Grosso 95.220.961 73.936.260 58.440.921 42.201.917 (38,63) (42,92)
santa catarina 44.845.498 4.362.780 46.088.686 4.625.213 2,77 6,02
rio Grande do sul 31.067.984 10.269.322 34.167.464 10.045.659 9,98 (2,18)
Font
e: m
DIc
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inditêxtil12
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