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Trabalho sobre os principais fatores macroeconómicos.TRANSCRIPT
Glossário Macroeconómico
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADL – ALUGUER DE LONGA DURAÇÃO
C – CONSUMO
CSS – CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL
FBCF – FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO
FIBC - FORMAÇÃO INTERNA BRUTA DE
FLCF - FORMAÇÃO LÍQUIDA DE CAPITAL FIXO
G – GASTOS
I – INVESTIMENTO
IHP - ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
ILE – INVESTIMENTO LIQUIDO DO/NO EXTERIOR
IPC – INDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
JDP – JUROS DA DIVIDA PUBLICA
L N DIST – LUCROS NÃO DISTRIBUIDOS
M – IMPORTAÇÕES ; X - EXPORTAÇÕES
PI – PRODUTO INTERNO
PN – PRODUTO NACIONAL
RI – RENDIMENTO INTERNO
RN – RENDIMENTO NACIONAL
S – POUPANÇA
SEMP – POUPANÇA EMPRESAS
SPART – POUPANÇA PARTICULARES
SSPA – POUPANÇA SETOR PUBLICO DA ADMINISTRAÇÃO
SUBS – SUBSIDIOS
TCL – TRANSFERENCIAS CORRENTES LIQUIDAS
TD EMP – IMPOSTOS DIRETOS SOBRE AS EMPRESAS
TD PART – IMPOSTOS DIRETOS SOBRE OS PARTICULARES
TI - IMPOSTOS INDIRETOS
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CONTEÚDO
Lista de abreviaturas e siglas ..................................................................................................6
Introdução ..............................................................................................................................9
ALD ..................................................................................................................................... 10
Consumo .............................................................................................................................. 10
Depreciações/Amortizações .................................................................................................. 11
Despesas do estado ............................................................................................................... 11
Classificação das despesas públicas .................................................................................. 11
Exportações/importações ...................................................................................................... 12
FBCF e FLCF ....................................................................................................................... 13
Funções do estado ................................................................................................................ 13
Inflação ................................................................................................................................ 14
Causas da inflação ............................................................................................................ 14
Consequências da inflação ................................................................................................ 15
Desvalorização da moeda .............................................................................................. 15
deterioracao do poder de compra da população ............................................................. 15
investimento ................................................................................................................. 15
Índice de preços no consumidor - IPC................................................................................... 15
Cálculo do IPC ............................................................................................................. 16
Investimento ......................................................................................................................... 18
Investimento Líquido no/do Exterior (ILE) ........................................................................... 18
Leasing ................................................................................................................................. 19
Métodos de Cálculo de PN/PI (RN/RI) ................................................................................. 19
Ótica da despesa ............................................................................................................... 20
Métodos do Valor Acrescentado – Ótica da Produção ....................................................... 20
Métodos do Valor Acrescentado – Ótica do Rendimento .................................................. 20
Orçamento de Estado ............................................................................................................ 21
PIB (PNB) e RI (RN)............................................................................................................ 21
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Receitas do estado ................................................................................................................ 22
Receitas públicas: classificação......................................................................................... 22
Rendimentos Líquidos do/no Exterior (RLE) ........................................................................ 23
Rendimento Disponível e Poupança dos diferentes Agentes económicos e da Nação ............ 23
renting .................................................................................................................................. 24
Saldo orçamental .................................................................................................................. 24
Anexos ................................................................................................................................. 25
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INTRODUÇÃO
Todos os dias tomamos decisões com um propósito, que é o de satisfazer necessidades ou
contribuir para o bem-estar próprio ou daqueles que nos estão próximos, ao tomar-mos
estas decisões, estamos diretamente a influenciar a riqueza do nosso país.
A riqueza que a economia produz ao longo de um ano influencia o nível de receitas que o
Estado recolhe via impostos e, consequentemente, as suas políticas de provisão de bens
públicos e redistribuição de rendimento; a taxa de desemprego fornece indicações
importantes sobre a probabilidade de sucesso de encontrar emprego por parte daqueles que
agora entram no mercado de trabalho; variações na taxa de juro vão seguramente alterar os
planos das empresas no que toca às suas decisões de investimento.
É importante e mesmo indispensável conhecer a realidade macroeconómica. Com a
elaboração desde glossário pretende-se de uma forma geral o enriquecimento cultura
acerca da macroeconomia. O presente glossário encontrasse dividido em duas partes, a
primeira parte pode-se consultar os conceitos teóricos dos termos escolhidos e numa
segunda parte (anexos) pode-se encontrar notícias acerca do estado do nosso país face aos
termos explicados.
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ALD
ADL ou Aluguer de Longa Duração é um contrato entre duas entidades em que uma (o
locador) cede à outra (locatário) o direito de usar um bem durante um período de tempo
acordado e mediante o pagamento de prestações ou rendas. É maioritariamente utilizado no
mercado do crédito automóvel.
É um contrato muito semelhante ao Leasing mas difere na propriedade do bem no final do
contrato. No Aluguer de Longa Duração o bem tem que obrigatoriamente passar a ser
propriedade do locatário quando o contrato termina. Quando o contrato de ALD é assinado o
locatário é obrigado a assinar também um contrato de promessa de compra e venda para
ficar com a propriedade do bem no fim do contrato.
CONSUMO
O consumo é a atividade que consiste na fruição de bens e serviços pelos indivíduos,
pelas empresas ou pelo governo.
O consumo representa um ato económico, pois, ao satisfazermos determinadas
necessidades, em vez de outras, e ao consumir bens e serviços, estamos a efetuar
escolhas com implicações em toda a economia.
Ao consumirmos estamos a dar ordens de produção às empresas que produzem os bens
procurados.
A procura é indispensável à produção, ou seja, o consumidor é um elemento fundamental
na dinamização da atividade económica.
Em termos macroeconómicos o consumo é um componente do Produto Interno Bruto (PIB),
para estudá-lo a partir do ponto de vista da despesa ou da oferta. Para isso geralmente é
dividido em:
o O consumo privado – é o valor de todas as compras de bens e serviços pelas famílias,
empresas privadas.
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o O consumo do governo chamos de gastos: Valor de todas as compras e despesas por parte
das autoridades públicas no exercício das suas funções e objetivos.
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DEPRECIAÇÕES/AMORTIZAÇÕES
A diferença entre depreciações e amortizações é explicada pelo tipo de ativos em questão.
Enquanto as depreciações se referem a ativos tangíveis, as amortizações referem-se a
ativos intangíveis
Depreciações e amortizações são os custos de desgaste de ativos cuja vida útil é longa. Por
exemplo, quando uma empresa adquire um edifício ou uma viatura para usar na sua
atividade produtiva, o custo desses bens é reconhecido em função da sua utilização ao
longo dos anos e não apenas no momento da sua aquisição.
Existem vários métodos para calcular as depreciações e amortizações. O mais comum é o
que define uma vida útil para o bem em questão e divide o valor do bem por essa vida útil
em partes iguais – é o denominado método das quotas constantes. Além deste método,
existem ainda os métodos das quotas decrescentes, que deprecia a maior parte do valor
dos bens durante os primeiros anos da sua vida útil e o método das quotas crescentes, que
funciona exatamente ao contrário.
Em macroeconomia usa-se as depreciações/amortizações para determinar o valor líquido ou
bruto da variável que estamos a analisar. Se quisermos passar de bruto passa líquido
subtraímos as depreciações/amortizações e vice-versa.
DESPESAS DO ESTADO
As despesas efetuadas pelo estado são despesas públicas. Pode-se definir Despesa
Pública como o gasto ou no dispêndio de bens por parte dos entes públicos para criarem ou
adquirirem bens ou prestarem serviços suscetíveis de satisfazer necessidades públicas; elas
concretizam o próprio fim da atividade financeira do Estado – satisfação de necessidades.
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
o Despesas Ordinárias, são as que, com grande verosimilhança, se repetirão em
todos os períodos financeiros;
o Despesas Extraordinárias, são as que não se repetem todos os anos, são difíceis
de prever, não se sabendo quando voltarão a repetir-se.
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o Despesas Correntes, são as que o Estado faz, durante um período financeiro, em
bens consumíveis, ou que vão traduzir na compra de bens consumíveis;
o Despesas de Capital, são as realizadas em bens duradouros e no reembolso de
empréstimos.
o Despesas Efetivas, são as que se traduzem, sempre, numa diminuição do
património monetário do Estado, quer se trate de despesas em bens de consumo,
quer em bens duradouros, implicam sempre uma saída efetiva e definitiva de
dinheiros da tesouraria;
o Despesas Não Efetivas, são as que, embora representem uma diminuição do
património da tesouraria, têm, como contrapartida, o desaparecimento de uma
verba de idêntico valor do passivo patrimonial.
o Despesas Plurianuais, são aquelas cuja efetividade se prolonga por mais de um
ano;
o Despesas Anuais, são as que se não prolongam por mais de um ano
EXPORTAÇÕES/IMPORTAÇÕES
Exportações é a saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras do país de origem.
Esta operação pode envolver pagamento (cobertura cambial), como venda de produtos, ou
não, como nas doações.
Importações é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem, que pode ser
um produto ou um serviço, do exterior para o país de referência.
Em macroeconomia as exportações são designadas por X e as importações por M
A diferença entre as Exportações e Importações dá-nos o saldo da Balança comercial.
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o Se o saldo da balança comercial for positivo, ou seja, X>M, temos um superavit.
o Se o saldo da balança comercial for negativo, ou seja, M>X, temos um défice.
o Se as X=M o saldo da balança comercia é nulo.
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FBCF E FLCF
Formatação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é a componente da despesa de um país que faz
aumentar a capacidade de produção da economia. Engloba as despesas das empresas e do
Estado na aquisição de equipamentos, instalações, máquinas e instrumentos destinados à
atividade produtiva e as despesas das famílias em habitação. A Formação líquida de capital
fixo (FLCF) é a diferença entre a FBCF e as amortizações.
Em macro economia tanto a FBCF como a FLCF possuem bastante relevância, pois é a
partir destas variáveis que conseguimos calcular o investimento.
o I= FIBC = FBCF + variação de stocks;
o Variação de Stocks = Stockfinal – Stockinicial
o FBCF = FLCF + Amort.;
FUNÇÕES DO ESTADO
O estado numa economia deve intervir a nível económico, político e social.
Através das funções politicas o Estado garante os interesses superiores da Nação, gerindo
a administração pública, e aplicando os recursos na satisfação das necessidades coletivas e
promovendo a paz. O Estado dispõe, portanto, de múltiplas instituições como as polícias, os
tribunais ou o exército.
A nível social o Estado promove a melhoria das condições de vida e de bem-estar da
população. As garantias de acesso gratuito a serviços essenciais aos segmentos da
população mais carenciados (justiça, saúde, educação, etc), correcção das desigualdades
sociais, segurança social, fazem parte destas funções.
Economicamente, o estado deve intervir de modo a:
o Estabilizar a economia e garanta o seu bom funcionamento;
o Definir as regras jurídicas que regulamentam a vida económica;
o Promover o crescimento e o desenvolvimento económico.
Para exercer a função económica o Estado dispõe de vários instrumentos. Pode recorrer à
intervenção direta, produzindo bens e serviços para satisfazer necessidades coletivas ou
para serem comercializados, ou pode socorrer-se de políticas económicas. Outro
instrumento importante é o planeamento da atividade económica, articulando diferentes
políticas com vista a permitir não só o crescimento económico mas, sobretudo, o
desenvolvimento global da sociedade.
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INFLAÇÃO
Todos os bens possuem utilidade, por isso atribuímos-lhe um certo valor, que se exprime
em moeda e que resulta do ato da troca. Portanto, o preço de um bem ou serviço é a
medida do seu valor expressa em moeda. Quando acontece uma subida generalizada e
continua dos preços damos o nome de inflação. Existe também a deflação, que não é mais
do que uma quebra geral dos preços dos bens e serviços.
Os preços podem subir muito lentamente como podem subir muito rapidamente, por isso
criaram-se 4 tipos de inflação:
o Moderada/Deslizante – há um aumento dos preços cerca de 3%.
o Trotante - Inflação acima de 3%.
o Galopante - Aumento acima de 10%.
o Hiperinflação – Aumento acima de 80%.
CAUSAS DA INFLAÇÃO
Existem três grandes causas da inflação: a massa monetária em circulação, a procura e os
custos. Estas três causas não se excluem - aliás, combinam-se frequentemente.
o A inflação monetária é devida a massa monetária em excesso em circulação na
economia. É usualmente provocada por excessos de criação de moeda.
o A existência de uma procura superior à oferta também faz elevar os preços. Na
realidade, se a procura aumentar e a oferta (interna ou externa) não acompanhar
esse aumento, o nível de preços irá necessariamente subir (existe, no dizer de
Keynes, um gap inflacionista).
o Aumentos dos custos de produção, se estes aumentarem e as empresas
pretenderem manter as suas margens de lucro, os preços dos produtos finais terão
necessariamente que aumentar também. Isto é válido para um aumento de qualquer
custo, embora o caso mais frequente seja o de aumento dos custos salariais. O
preço do produto final só não aumentará, havendo aumentos salariais, se a
produtividade do fator trabalho também aumentar e na mesma proporção. De facto,
se houver um aumento de salários sem um aumento correspondente da
produtividade, só não haverá inflação se existir uma compressão das margens de
lucro.
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A inflação de um qualquer ano depende de fatores de natureza autónoma (como, por
exemplo, uma crise petrolífera) e de outros induzidos (consequências de tensões
inflacionistas existentes na economia e que se prolongam de anos anteriores).
CONSEQUÊNCIAS DA INFLAÇÃO
Relativamente às consequências da inflação, destacam-se o investimento, a desvalorização
da moeda e a deterioração do poder de compra da população.
DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA
O aumento dos preços faz com que o consumidor compre, com o mesmo dinheiro, cada vez
menos produtos, originando a depreciação do valor da moeda.
DETERIORACAO DO PODER DE COMPRA DA POPULAÇÃO
Quando os preços sobem, se não se verificar um aumento proporcional dos rendimentos
das famílias, verificar-se-á uma deterioração do seu poder de compra. De uma forma geral,
a inflação provoca a deterioração das condições de vida dos cidadãos, em especial
daqueles que auferem rendimentos fixos, como pensões e reformas.
INVESTIMENTO
Uma inflação moderada pode ser considerado como estimuladora de investimento, na
medida em que proporciona expectativas de lucro as empresas. Mas para isso é necessário
que os aumentos dos preços sejam inferiores aos aumentos dos salários, caso contrario os
possíveis lucros não passarão de uma ilusão. Uma inflação elevada e desincentivadora do
investimento, pois a margem de risco aumenta, uma vez que não há garantia de venda dos
bens, dada a alta de preços.
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR - IPC
A inflação pode ser calculada de varias formas, mas a mais usual é a que avalia a subida
de preços dos bens que representam o consumo médio das famílias, é calculada como a
taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC).
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) é um índice que quantifica o custo de um
determinado cabaz fixo de bens de consumo em diferentes momentos. Este cabaz é
constituído por diversos tipos de bens, sendo atribuído aos respetivos preços uma
determinada ponderação de acordo com os hábitos de consumo da população.
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CÁLCULO DO IPC
Exemplo do cálculo do IPC com base no ano 2007:
O nosso cabaz de bens e serviços, com as respetivas quantidades e preços, para realizar
este estudo:
2007 2008 2009 2010 2011
10l
Gasóleo
1um x 10 =
10 1,5um x 10 = 15
2um x 10 =
20
2,5um x 10 =
25 3um x 10 = 30
5l Vinho 3um x 5 = 15 3,5um x 5 = 17,5 4um x 5 = 20 5um x 5 = 25 6um x 5 = 30
2kg
Farinha 0,5um x 2 = 1 1um x 2 = 2 1,5um x 2 = 3 2um x 2 = 4 2,5um x 2 = 5
3kg Açúcar 0,5um x 3 =
1,5 1um x 3 = 3
1,5um x 3 =
4,5 2um x 3 = 6
2,5um x 3 =
7,5
TOTAL 27,5 37,5 47,5 60 72,5
.
Depois de saber o custo do cabaz, vamos calcular o índice:
IPC = ���� !� �" �
���� !� �"� #�$% &"%$'% (�$� )**+, X 100
2007 2008 2009 2010 2011
Valor do
Cabaz 27,5 37,5 47,5 60 72,5
Calculo
do IPC )+,.)+,. x 100
/+,.)+,. x 100
0+,.)+,. x 100
1*)+,. x 100
+),.)+,. x 100
IPC 100 136,26 172,72 218,18 263,63
Calcule-mos agora a taxa de inflação:
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Taxa da Inflação = ���� !� 234 !� �"�5���� !� 234 !� �"� �"'% 6�
���� !� 234 !� �"� �"'% 6� x 100
2007 2008 2009 2010 2011
IPC 100 136,26 172,72 218,18 263,63
Cálculo
da Taxa
da
Inflação
7/1,)157**7** x 100
7+),+)57/1,)17/1,/1 x 100
)78,7857+).+)7+),+) x 100
)1/,1/5)78,78)78,78 x 100
Taxa da
Inflação 36,26 % 26,75 % 26,32 % 20,83%
Na EU a variação do preço médio que os agregados familiares pagam por bens comuns e
serviços e medida pela Índice harmonizado de preços no consumidor, IHP. A diferença
entre o IPC e o IHPC é que o IHPC inclui a despesa realizada pelos não residentes de um
país, embora o resultado de ambos os índices possam ser muito idênticos.
No IHPC calcula-se 2 taxas de crescimento, a taxa de crescimento nominal e taxa de
crescimento real. Na taxa de crescimento nominal, não se considera o efeito da descida
ou subida dos preços, a inflação, enquanto na taxa de crescimento real já se considera-se
a inflação.
Com o próximo exemplo vamos explicar como se calcula a taxa de crescimento real e
nominal.
2008 2009
Gasóleo: 1,5um x 1000 qt = 1500
Vinho: 3um x 500qt = 1500
Gasóleo: 2um x 2000 qt = 4000
Vinho: 4um x 250qt = 1000
PIBpm 3000 5000
Taxa de Crescimento Nominal = .***5/***
/*** x 100 = 66,66%
Este resultado indica que o PIBpm subiu 66,66% em termos nominais de 2008 para 2009,
quer em produção e, ou, nos aumentos dos preços. Como já tínhamos referido, a taxa de
crescimento nominal não considera a inflação, isto é, os preços que usamos para calcular
o PIBpm de cada ano, são os praticados nos respetivos anos, não considerado o aumento
dos preços.
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Para calcular a taxa de crescimento real, temos que calcular todos os bens ao preço,
neste caso, que foram praticados no ano 2008.
2008 2009
Gasóleo: 1,5um x 1000 qt =
1500
Vinho: 3um x 500qt = 1500
Gasóleo: 1,5um x 2000 qt =
3000
Vinho: 3um x 250qt = 750
PIBpm 3000 3750
Taxa de Crescimento Real = /+.*5/***
/*** x 100 = 25%
Este resultado indica que o PIBpm subiu em termos reais apenas 25% de 2008 para
2009. Com este processo, consideramos a inflação que ouve nos preços de 2008 para
2009, isto é, retiramos a inflação para ver se o aumento do PIBpm esta relacionado com
uma maior produção ou se o aumento do PIBpm é devido ao aumento dos preços.
INVESTIMENTO
Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando
o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura) ou
seja, em bens de capital.
I = FBCF+∆;<��=�
INVESTIMENTO LÍQUIDO NO/DO EXTERIOR (ILE)
O investimento líquido exterior aplica-se ao investimento líquido de um país no exterior,
assim como o exterior pode investir economicamente num país. A principal determinante do
investimento é a poupança (S).
Podemos assim, igualar a expressão I (investimento) e FIBC (formação interna bruta de
capital), como auxiliar de cálculo do Investimento temos a seguinte equação: I = FBCF +
V.St.
O Investimento Líquido do Exterior é o valor líquido do investimento económico de outros
países, na economia de um país, assim como, o Investimento Líquido no Exterior é a
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aplicação económica da poupança de um país, na economia de outros países. A ciência
macroeconómica dá-nos as seguintes fórmulas para calcularmos o investimento de ambas
as partes.
O INVESTIMENTO LÍQUIDO do EXTERIOR:
ILdoE = X – M + RLE + TCLext »spa + TCLext»part
O INVESTIMENTO LÍQUIDO no EXTERIOR:
ILnoE = X – M + RLE + TCLspa » ext + TCLpart » ext
LEASING
O leasing (ou locação financeira) consiste numa operação de financiamento através
da qual uma das partes (a locadora) cede a outra (o locatário) o direito de utilização
de um determinado bem, durante um período de tempo acordado, em contrapartida
do pagamento de rendas periódicas. No final do prazo do contrato, o locatário
poderá adquirir o bem mediante o pagamento de um valor residual previamente
acordado. Este valor residual é acordado entre as partes no início do contrato, sendo
pago no final do mesmo caso o locatário deseje exercer a opção de compra.
Na prática, o leasing é muito semelhante ao crédito bancário hipotecário, sendo
muito utilizado para a aquisição de equipamentos e instalações.
MÉTODOS DE CÁLCULO DE PN/PI (RN/RI)
O Produto Nacional (e o Rendimento Nacional) pode, então, medir-se segundo três óticas:
o Método do Valor Acrescentado: ótica da produção: PN é medido pelo valor
acrescentado (VA) por todas as unidades produtivas da Nação. É a vertente Criação
do Produto.
o Método do Valor Acrescentado: ótica do rendimento: PN é medido pelas
remunerações atribuídas aos titulares dos fatores de produção nacionais. É a
vertente Repartição do Produto.
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o Método dos Produtos Finais: ótica da despesa: PN é medido pelas diversas
despesas efetuadas pelos agentes económicos para obterem a apropriação dos
bens e serviços produzidos. É a vertente Utilização do Produto.
Numa economia fecha ao exterior podemos dizer que RN=RI/PN=PI
Nota: em qualquer uma das óticas o valor do PI/PN é sempre IGUAL.
ÓTICA DA DESPESA
Permite-nos conhecer os gastos efetuados pelos diferentes sectores institucionais, isto é, os
rendimentos gerados pela atividade produtiva são empregues na aquisição e utilização final
de bens e serviços.
PI/PN= C+G+I
CONSUMO (c): valor das despesas realizadas pelas famílias em bens e serviços finais;
inclui bens não duradouros e duradouros (exceto imóveis, contabilizados no I);
GASTOS (G): valor das despesas em bens e serviços finais efetuadas pelo sector público.
INVESTIMENTO (I)= FIBC = FBCF + variação de stocks
MÉTODOS DO VALOR ACRESCENTADO – ÓTICA DA PRODUÇÃO
Permite-nos conhecer o valor do produto por sector institucional e/ou sector da actividade.
O cálculo do valor do produto realiza-se utilizando um dos seguintes método:
PN/PI= ∑ ��� � � ∑ ���>� � ? ∆ ;<��=�
MÉTODOS DO VALOR ACRESCENTADO – ÓTICA DO RENDIMENTO
Permite-nos conhecer o valor atribuído como remuneração dos fatores de produção, isto é,
o VA gerado é fonte de rendimento que é distribuído pelos fatores produtivos que
contribuíram para a sua realização: Σ rendimentos dos fatores…
PN/PI= ∑ Rendimento está avaliado ao custo dos fatores
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Salários (S) + Rendas (R) + Juros (J) + Lucros (L) = RI
RI = Rendimento interno = PILcf
ORÇAMENTO DE ESTADO
Orçamento de Estado é o instrumento de gestão que contém a previsão das receitas
e despesas públicas.
Em Portugal é apresentado pelo Governo à Assembleia da República, sob a forma de
Proposta de Lei, até 15 de Outubro de cada ano. A apresentação do Orçamento do Estado é
acompanhada pela Proposta de Lei das Grandes Opções do Plano. O debate destas
iniciativas está sujeito a um processo legislativo especial.
O Orçamento do Estado é uma previsão autorizada, em regra anual, da realização
quantitativa das despesas e qualitativa das receitas públicas estaduais, tendo em vista a
satisfação das necessidades coletivas.
PIB (PNB) E RI (RN)
O rendimento interno corresponde ao conjunto dos rendimentos de todos os fatores de
produção nacionais, que incluem as remunerações do trabalho e as remunerações do
capital.
O Rendimento Nacional corresponde à totalidade dos rendimentos provenientes da
remuneração dos fatores produtivos, nomeadamente da remuneração do trabalho
(salários) e da remuneração do capital (rendas, juros e lucros distribuídos pelas empresas
aos seus proprietários).
Uma forma alternativa de calcular o Rendimento Nacional é deduzir ao PIB as
amortizações e os impostos diretos (impostos que incidem diretamente sobre os
rendimentos provenientes do trabalho e do capital).
Tratando-se de uma economia fechada o RN = PIBcf
O Produto Nacional Bruto é a quantidade de bens e serviços produzidos pelos nacionais de
um país num dado período de tempo ( cálculo é habitualmente efetuado para os anos civis).
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Por exemplo, o PNB português de 2011 é o total da produção levada a
cabo por cidadãos portugueses, independentemente de ela ter sido efetuada em território
português ou não, ao longo desse ano. Assim, e por consequência deste critério a produção
estrangeira efetuado no nosso país não constitui PNB, inteirando-se no PIB (Produto interno
Bruto)
O critério é, portanto, o da nacionalidade da produção e não o da sua territorialidade.
A diferença entre as duas grandezas (PIB e PNB) está nos rendimentos líquidos do exterior.
PIB=PNB+RLE
RECEITAS DO ESTADO
As Receitas são todos os recursos obtidos durante um dado período financeiro para a
satisfação das despesas públicas a cargo de um ente público.
o As Receitas Patrimoniais: são as receitas obtidas pelo património estadual, têm uma
importância reduzida.
o As Receitas Creditícias: são as que regulam do recurso ao crédito, maxime da
contratação de empréstimos pelo Estado, no interior ou no exterior do País.
o Receitas Tributárias: são as receitas que provêm dos impostos.
RECEITAS PÚBLICAS: CLASSIFICAÇÃO
o Receitas Ordinárias, são as que o Estado cobra num ano e vai voltar a cobrar, nos
anos seguintes;
o Receitas Extraordinárias, são as que tendo sido cobradas num ano, não voltarão a
ser cobradas, com toda a verosimilhança, nos anos seguintes.
o Receitas Correntes, são as que provêm do rendimento do próprio período; a
o Receitas de Capital, são as que resultam de aforo (empréstimos).
o Receitas Efetivas, são as que se traduzem sempre num aumento de património
monetário do Estado (impostos, taxas);
o Receitas Não Efetivas, são as que aumentando o património monetário do Estado no
momento do ingresso das verbas na tesouraria, acarretam, porém, simultaneamente,
um aumento do passivo do seu património gerando uma divida a pagar em momento
ulterior ao da arrecadação (receitas creditícias, resultantes de empréstimos).
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o Receitas Obrigatórias, são as percebidas pelo Estado, em virtude de obrigações
impostas aos cidadãos pela lei, são aquelas cujo montante é fixado por via de
autoridade;
o Receitas Voluntárias, são as que o Estado percebe em virtude de obrigações
resultantes de negócios jurídicos, são aquelas cujo montante é negocialmente
estabelecido.
RENDIMENTOS LÍQUIDOS DO/NO EXTERIOR (RLE)
RLE são as remuneração que os nacionais recebem do estrangeiro a título de serviço de
fatores (trabalho e capital – inclui remunerações do trabalho, rendas, juros e lucros) menos
os pagamentos efetuados pelas mesma razões ao estrangeiro.
RN = RI + RLE
PNB = PIB + RLE
PIB = PNB - RLE
RENDIMENTO DISPONÍVEL E POUPANÇA DOS DIFERENTES AGENTES ECONÓMICOS E DA NAÇÃO
O rendimento disponível é a quantia monetária líquida disponível, que cada agente
económico dispõe para realizar o seu consumo e a sua poupança. Logo, poderíamos dizer
que o rendimento disponível é um importante determinante do consumo e da poupança.
Como tal, o rendimento disponível já não está sujeito a impostos diretos.
Para calcular o rendimento disponível e a poupança dos agentes económicos, temos como
exemplo as seguintes fórmulas:
Rd part = RN-(CSS + L n dis+Td sobre emp) + TCL Spa»Part -TCL part» Spa + TCL
ext»Part-TCL Part»Ext + JDP - Td Part
Spart=Rdpart-C
Rdb emp = Lnão dist. + D
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Semp=Rdpemp
Rd Spa = Td sobre emp + Td sobre Part + CSS +( TI – Sub) – JDP + TCL Part» Spa – TCL
Spa» Part + TCL Ext»Spa – TCL Spa » Ext
Sspa=Rd spa-G
Rdb nação = Rd Part + Rdb emp + Rd Spa
RENTING
O renting ou aluguer operacional de viaturas (AOV) é uma solução de financiamento
automóvel para particulares e empresas, materializado num contrato de aluguer de veículos
com prestação de serviços associado, por um período e quilometragem pré-determinado e
mediante o pagamento de uma renda. Esta renda inclui o custo do aluguer, a manutenção e
reparações.
SALDO ORÇAMENTAL
O Saldo orçamental de um Estado é a diferença entre receitas e despesas das suas
administrações públicas num determinado ano, sendo habitualmente medido em
percentagem da riqueza produzida no País
Diferentes conceitos de Saldo Orçamental:
o Saldo Orçamental Corrente – corresponde à diferença entre as Receitas e as
Despesas Correntes;
o Saldo Orçamental Global - não inclui os ativos e passivos financeiros, ou seja, é a
diferença entre o total de receitas (menos a emissão da dívida pública) e o total das
despesas (menos as amortizações da dívida);
o Saldo Orçamental Primário – obtém-se quando se subtraem do saldo global as
despesas com o pagamento dos juros da dívida pública.
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ANEXOS
ANEXO I – NOTICIA ADL, RENTING E LEASING
O seu carro só lhe dá problemas e quer trocá-lo por um novo, mas não sabe como?
O Carteira.pt ajuda-o a perceber as diferenças entre as
várias formas de financiamento: LEASING , Aluguer de
Longa Duração (ALD), RENTING ou crédito pessoal são
as hipóteses que as empresas de crédito colocam ao seu
dispor. Apesar de a oferta ser vasta, deve estar atento à
que melhor se adequa ao seu perfil.
Só no segmento de produtos bancários, existem várias
opções. O crédito pessoal específico para compra de automóvel, crédito hipotecário ou com penhor
são algumas das alternativas. Contudo, antes de decidir qual será o carro novo, comece por negociar
o preço em mais do que um STAND da mesma marca e várias zonas do país. Quem o diz é a Deco
Proteste , no dossier que dedicou ao tema, na publicação Dinheiro&Direitos, em Dezembro de 2007.
Conheça as várias formas de financiar o seu automóvel.
Crédito pessoal
Se optar pela vertente automóvel, este terá de ficar com reserva de propriedade em nome do banco.
A associação de consumidores informa que, neste caso, enquanto o empréstimo vigorar, não pode
vender o seu automóvel sem autorização. Em vez da reserva de propriedade, alguns bancos podem
exigir um seguro de responsabilidade civil e um seguro de danos próprios.
Se optar por esta via, deve ter em atenção a taxa de juro. Se conseguir baixar a que lhe propõem,
melhor. À partida, o banco com quem tem maior relação, terá melhores condições para lhe garantir
uma taxa mais competitiva. Segundo o artigo publicado pela Dinheiro&Direitos, esta opção é mais
viável para quem não estiver disposto a abdicar da propriedade imediata do veículo e quiser
contratar danos próprios; para carros que não custe m mais de 15 mil euros e clientes que não
tenham um imóvel para hipoteca (além da habitação própria); e para quem não tem uma aplicação de
valor igual ou superior ao do empréstimo que vai pedir.
Crédito hipotecário
Se não está disposto a abdicar da propriedade do veículo, quiser contratar um seguro de danos
próprios, o seu carro custar mais de 15 mil euros e tiver um imóvel para hipoteca (além da habitação
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própria), então pode considerar este tipo de crédito. O empréstimo hipotecário permite contratar por
prazos mais longos do que no crédito pessoal e cobra taxas semelhantes às do crédito à habitação.
Por isso, é provável que a taxa de juro desça bastante. Segundo a associação, este tipo de
financiamento só interessa para empréstimos superio res a 15 mil euros a 3 anos, por terem
custos muto elevados, como a comissão de abertura, avaliação do imóvel, registos de
hipoteca e a escritura . O sítio de literacia financeira da Caixa Geral de Depósitos, Saldo Positivo ,
informa que, regra geral, para empréstimos inferiores a 20 mil euros, a descida da taxa de juro do
crédito hipotecário, pode não compensar os custos burocráticos da operação.
Crédito com penhor
Caso esteja na situação acima descrita, mas em vez de um imóvel para hipoteca tenha uma
aplicação de valor igual ou superior ao do empréstimo, então pode considerar este crédito. Com o
dinheiro aplicado em depósitos a prazo ou fundos de investimento, que não pretende desmobilizar,
pode melhorar as condições do seu crédito. A garantia pode demorar algum tempo a ser aceite e tem
alguns custos: comissão de abertura, imposto de selo e juros. Deve negociar com o seu banco uma
taxa mais baixa, dando a aplicação como garantia.
LEASING
Se está disposto a abdicar da propriedade imediata do veiculo e quiser contratar um seguro de danos
próprios, então considere o LEASING . É um processo semelhante ao ALD, mas tem taxas de juros
mais reduzidas. O cliente assina um contrato de locação financeira, durante o qual o carro pertence à
locadora, sendo que, no final, pode mantê-lo se pagar o valor residual, trocá-lo ou devolvê-lo.
Contudo, segundo alerta o Saldo Positivo, todos os encargos com despesas de manutenção e
reparação do automóvel ocorrem por sua conta.
ALD
Na opção ALD, quando termina o período do contrato, o cliente não tem outra hipótese senão ficar
definitivamente com o automóvel. Assim, terá de pagar o valor residual e comprar o veículo de acordo
com o valor estabelecido no início. Em ambos os financiamentos, LEASING ou ALD, é obrigado a
fazer um seguro de responsabilidade civil de 50 milhões de euros e um outro de danos próprios,
encarecendo as despesas mensais.
RENTING
Também se pode chamar "aluguer operacional de veículos" e permite alugar um automóvel por um
período limitado e mediante uma quilometragem combinada no início do contrato, segundo a
informação disponível no sítio da Deco Proteste. Se ultrapassar o estipulado, paga um acréscimo por
quilómetro. Caso circule menos, pode receber o reembolso. Em princípio, o preço do carro não tem
limite, pois a empresa tem capacidade negocial para comprá-lo a um custo inferior. Depois, entrega-o
mediante uma renda. A empresa define os serviços de base, sendo que o principal é a manutenção.
Também pode optar por contratar alguns extras. No final, o objectivo é entregar o carro e assinar
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contrato sobre novo veículo, apesar de também poder comprá-lo pelo valor comercial ou outro
acordado
ANEXO II – NOTICIA SOBRE CONSUMO - PORTUGUESES CORTAM NO CONSUMO, MAS NÃO LARGAM O SMARTPHONE
O barómetro de vendas da Associação Portuguesa das Empresas da Grande Distribuição (APED)
relativo a 2012 revela que a compra de equipamentos de telecomunicações aumentou 4,8% face ao
ano homólogo e, dentro desta categoria de produtos, os smartphones registaram uma subida de
vendas de 46,4%, em total contraciclo com o mercado global do retalho.
“É a nota mais dissonante que temos no nosso barómetro”, comentou nesta terça-feira Ana Isabel
Trigo de Morais, directora-geral da APED, durante a apresentação do barómetro. Enquanto o volume
de vendas da grande distribuição desce 1,9%, para 20,636 mil milhões de euros, a venda
deSMARTPHONES dispara, tal como com os acessórios relacionados com este tipo de
equipamento.
As telecomunicações são, a par dos medicamentos não sujeitos a receita médica, as únicas
categorias a registar saldo positivo. A venda de livros, consolas, SOFTWARE e artigos de papelaria
desceu 17,6%, para 374 milhões de euros. O vestuário derrapou 7,1%, tal como os combustíveis (-
4,2%). No acumulado do negócio do retalho não-alimentar a descida registada o ano passado foi de
6,4%, em comparação com 2011.
Com os portugueses a resistir ao consumo, as empresas estão a fazer “ajustamentos de área”,
reduzindo a dimensão das lojas, diz Ana Trigo de Morais.
No retalho alimentar, o barómetro dá conta de uma subida de 1,3% nas vendas, para 12,451 mil
milhões de euros, valor que representa o volume de negócios registado pelos associados da APED
que incluem desde o Continente (grupo Sonae, dono do PÚBLICO), Pingo Doce (Jerónimo Martins)
ou Lidl e Dia Minipreço. Contudo, este aumento é explicado pelas subidas dos preços provocadas
pela reclassificação do IVA em Janeiro de 2012, pelo aumento do consumo dentro de casa – que
levou os portugueses a confeccionarem mais refeições e, finalmente, pelas promoções.
“2012 foi o ano de todas as promoções. Não há cadeia de retalho que não tenha dado descontos
expressivos, mais característicos de outros sectores como o vestuário”, diz Ana Trigo de Morais. As
estratégias dos supermercados, “hipers” ou lojas DISCOUNT “baseiam-se numa tentativa de
fidelização do cliente” e 2013 não será muito diferente, garante.
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Os últimos dados da APED sobre a prática dos descontos e campanhas remontam a 2011 e revelam
que 25% do total das vendas dos associados do ramo alimentar foram feitas em promoção. “Em 2012
deve estar acima dos 25%”, disse Ana Trigo de Morais.
ANEXO III – NOTICIA SOBRE FUNÇÕES E DESPESAS DO ESTADO - ONDE GASTA O ESTADO O DINHEIRO?
O debate sobre as funções do Estado foi lançado pel o primeiro-ministro para cortar 4 mil
milhões de euros na despesa pública. Veja aqui quai s os recursos que o Estado precisa para
gerir a dívida pública e para garantir os gastos pú blicos em 2013.
Funções de soberania, sociais e económicas. Esta clássica classificação funcional da despesa
pública permite perceber que é nas suas tarefas sociais que o Estado gasta boa parte dos recursos.
Aqui pode ver o que se prevê no Orçamento do Estado para 2013. Nos documentos do Orçamento
além desses gastos que se restringem ao Estado, encontram-se os recursos necessários para gerir a
dívida pública.
As despesas do Estado (em sentido estrito) com as funções de soberania, sociais e económicas são
da ordem dos 54,2 mil milhões de euros em 2013. A estes valores soma-se ainda o agregado “outras
funções” onde estão classificados os juros da dívida pública a pagar no próximo ano – 7,2 mil milhões
de euros – e as amortizações de dívida pública – 116,4 mil milhões de euros. A estes valores é ainda
preciso acrescentar as transferências para outros subsectores e a dotação provisional (uma espécie
de provisão para surpresas).
Tudo somado, os recursos financeiros de que Portugal precisa no próximo ano atingem os 183,7 mil
milhões de euros, dos quais apenas 54,2 mil milhões de euros são gastos apenas do Estado nas
funções de soberania, sociais e económicas. A diferença corresponde a recursos que é necessário
obter para gerir a dívida que representa a acumulação de défices do passado.
Todos estes dados podem ser vistos no mapa III do Orçamento do estado para 2013 que pode ser
encontrado no site da Direcção geral do Orçamento e ainda nos III.1.10 do relatório do Orçamento.
Quando se opta por olhar para despesa pública em função dos recursos que vão ser necessários
para o próximo ano (os 183,7 mil milhões de euros, como se faz na infografia), verifica-se que o
dinheiro necessário para gerir a dívida pública corresponde à esmagadora maioria. As funções
sociais absorvem, tendo esse grande valor como referência, a 15% do total, seguindo-se as de
soberania (10%) e, finalmente, as económicas (4%).
Se usarmos como referência a despesa pública com as clássicas funções do Estado (isto é, excluindo
as outras funções onde está a gestão da dívida) estamos a falar de valores da ordem dos 54,2 mil
milhões de euros. Tomando este valor como referência, os gastos com as funções sociais
correspondem a 53% do total (28,5 mil milhões de euros), as de soberania justificam 34% dos gastos
(18,3 mil milhões de euros) e as funções económicas absorvem 14% (7,4 mil milhões de euros).
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Se a decisão de cortar os quatro mil milhões de euros na despesa passasse por, como deu a
entender o ex-presidente do PSD Marques Mendes, por reduzir 500 milhões de euros nas funções
sociais e 3500 milhões nas funções sociais, teríamos uma redução relativamente mais elevada no
domínio das tarefas que o Estado desempenha na protecção social dos cidadãos.
Cortar 3,5 mil milhões de euros em 28,5 mil milhões que prevê gastar nas funções sociais
corresponde a 12,2% do total. Reduzir 500 milhões de euros nos 18,3 mil milhões de euros que se
prevê gastar no próximo ano em funções de soberania corresponde a 2,7% do total.
Nesta infografia pode ver como se distribuem todas estas despesas do Estado numa óptica dos
recursos de que necessita. Para avaliar as funções clássicas do Estado olhe especialmente para as
fatias de soberania, sociais e económicas.
ANEXO IV – NOTICIA SOBRE INFLAÇÃO - INFLAÇÃO ACELERA RITMO DE REDUÇÃO EM ABRIL E FIXA-SE NOS 1,7%
A Inflação média anual desceu dos 2,0% em março para os 1,7% em abril caindo 3 décimas quando
havia diminuindo duas entre os dois meses anteriores. Para esta evolução contribuiu uma variação
homóloga do mês de abril de apenas 0,2%, um valor muito inferior ao valor que terá saído dos
cálculos da variação média anual com a introdução de mais um mês.
Recorde-se que a inflação esperada para 2013 tem vindo a ser revista em baixa, esperando-se
segundo as perspetivas mais recentes que se fixe entre os 0,5% e os 0,7% no final do ano. Não nos
surpreenderíamos se ficasse abaixo destes valores.
A taxa de variação média anual da inflação subjacente (que exclui combustíveis e produtos
alimentares não processados) foi, em abril, de apenas 0,8%.
ANEXO V – NOTICIA SOBRE INVESTIMENTO - INVESTIMENTO DIRECTO ESTRANGEIRO. A CARTILHA QUE PODE COLOCAR PORTUGAL NA SHORT
LIST MUNDIAL
O Fórum para a Competitividade reúne hoje vários economistas que já vêem luz ao fundo do túnel.
Como integrar a short list do investimento directo estrangeiro a nível global? Primeiro: convencer, a
bem ou a mal, a administração pública portuguesa a “namorar” os nossos pretendentes estrangeiros.
Depois: evitar que quem chega a Portugal leve mais de um ano e meio a concretizar um investimento
fabril, fugindo à miríade de pareceres, dos ambientais aos funcionais, que vão empatando a abertura
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de qualquer negócio. Terceiro: saber atempadamente quais as regras fiscais aplicadas a curto prazo,
já que a médio e a longo são quase iguais a uma viagem a Marte. Por fim, ter uma justiça
operacional.
Parece simples mas não é. Portugal tem hoje muito pouco a oferecer aos estrangeiros que queiram
vir investir no país. E nem a troika nos salva. Os sucessivos incumprimentos das metas negociadas
no Memorando estão a fazer com que a receita mais recorrente incida sempre no lançamento de
novos impostos, ao invés de se criar um ambiente mais amigo dos empresários.
O IDE em Portugal sofreu uma redução de 13,5% de 2011 para 2012. A evolução registada nos três
anos anteriores foi de ligeiro crescimento do stock, tendo 2011 sido o melhor dos últimos cinco. No
entanto, a análise de séries mais longas de formação bruta de capital fixo (FBCF) mostra que no
período 1995-2011 apenas num ano – 1999 – Portugal superou a média da União Europeia no
investimento em percentagem do PIB no sector transaccionável. Inversamente, no sector não
transaccionável (electricidade, gás, água, actividades financeiras e seguros) a FBCF foi
sistematicamente superior à média europeia. No final de 2011, o stock de IDE em Portugal situava-se
nos 49,3% do PIB, um valor intermédio quando comparado com países como a Irlanda (120%),
Holanda, Hungria, República Checa e Eslováquia (cerca de 60%).
Inversão de marcha Neste momento é fundamental que o país ponha um travão a fundo no modelo
que tem estado a ser seguido (investimento nos não transaccionáveis) para angariar verbas para os
sectores transaccionáveis, geradores de emprego e potencializadores de um aumento das
exportações. África e as bacias energéticas do Atlântico Sul colocam Portugal em boa posição para
de-_senvolver parcerias com grandes investidores internacionais. Ou seja, o país tem um imenso
potencial desde que saia da posição de estado-membro periférico da Europa e se constitua como
plataforma para países terceiros, em particular aqueles com quem mantém relações privilegiadas.
Estas e outras complexas equações para atrair mais IDE para o país vão estar hoje em debate numa
conferência organizada pelo Fórum para a Competitividade, que conta, entre outros, com a presença
de Pedro Ferraz da Costa, Rui Vilar e João Salgueiro.
IDE e emprego Para os subscritores do estudo, a atracção de IDE deve incentivar as empresas a
qualificar os recursos humanos e em particular criar incentivos para a contratação de jovens para a
internacionalização, ou seja, permitir a todos os que quiserem trabalhar durante um certo tempo em
empresas/países alvo, completado por um envolvimento posterior na criação de bases de
conhecimento actualizadas sobre estas regiões e os seus sectores empresariais mais
internacionalizados. A manutenção do foco na revisão da legislação laboral no sentido de uma maior
flexibilidade é outra das recomendações defendidas pelo Fórum para a Competitividade, agora na
óptica da redução das categorias profissionais.
Nas restantes soluções apontadas está sobretudo a revisão do sistema fiscal, tendo como objectivo a
internacionalização da economia portuguesa enquadrada pela reforma do IRC.
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Pontos prioritários: estabilidade a dez anos para as normas, explicitação dos conceitos, redução
programada das taxas, simplificação de procedimentos e regimes, regime mais favorável de
consolidação fiscal e regras para evitar a dupla tributação de dividendos e mais-valias ganhas em
Portugal e no estrangeiro. Ou, de uma forma mais comezinha, não há omeletas sem ovos.
ANEXO VI - NOTICIA SOBRE ORÇAMENTO DE ESTADO - OE 2013: OS QUATRO ARTIGOS CHUMBADOS
Dos nove artigos do Orçamento do Estado para 2013 que analisou, o Tribunal Constitucional
chumbou quatro, que podem ter um impacto no orçamento próximo dos 1300 milhões de euros, de
acordo com os cálculos do PÚBLICO. Em contrapartida, pensionistas, funcionários públicos,
desempregados, beneficiários do subsídio de doença e bolseiros são os que ficam a ganhar com a
decisão.
As medidas consideradas inconstitucionais foram:
- Suspensão do subsídio de férias dos funcionários públicos (artigo 29.º)
Em 2012, o Governo suspendeu o pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores
do Estado. Este ano repôs o subsídio de Natal, manteve o corte no subsídio de férias, algo que o
Tribunal constitucional, à semelhança do que tinha feito no ano passado, considera que fere o
princípio da igualdade de tratamento. O chumbo desta medida, descontando o efeito que também tem
na receita do IRS, tem um impacto orçamental da ordem dos 610 milhões de euros.
- Suspensão do subsídio de férias (ou equivalentes) dos pensionistas (artigo 77.º)
Neste caso, face a 2012, o Governo repôs o subsídio de Natal e 10% do subsídio de férias. Manteve
no OE 2013, um corte de 90% do subsídio de Natal, agora considerado inconstitucional. Neste caso,
o impacto pode ascender, em termos líquidos, a 540 milhões de euros.
- Alargamento do corte dos subsídios a contratos de docência e de investigação (artigo
31.º)
O artigo 31º do OE, que agora foi considerado inconstitucional, servia, entre outras coisas, para
alargar a quem recebia vencimentospor exercer actividades de docência ou de investigação
“financiados por entidades privadas, pelo Programa Quadro de Investigação & Desenvolvimento da
União Europeia ou por instituições estrangeiras ou internacionais”, os cortes previstos no subsídio de
férias da função pública, “exclusivamente na parte financiada por fundos nacionais do Orçamento do
Estado”. O impacto orçamental do chumbo deste artigo não é conhecido, devendo no entanto ser
relativamente pequeno.
- Contribuições nos subsídios de desemprego e doenç a (artigo 117.º)
O Governo introduziu no OE o pagamento de uma contribuição para a segurança social de 6% para
quem recebe subsídio de desemprego e de 5% para quem é beneficiário do subsídio de doença. O
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Tribunal Constitucional considera que esta regra fere o princípio da proporcionalidade. O impacto
orçamental é, segundo foi anunciado pelo Governo durante a discussão da proposta de OE, de 150
milhões de euros.
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WEBGRAFIA
Anexo I – retirado do site http://expresso.sapo.pt/leasing-ald-ou-credito-pessoal=f562843
Anexo II – retirado do site http://www.publico.pt/economia/noticia/portugueses-cortam-no-consumo-mas-seguram-na-mao-o-smartphone-1595057
Anexo III – retirado do site: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/infografia_onde_gasta_o_estado_o_dinheiro.html
Anexo IV – retirado do site: http://economiafinancas.com/2013/inflacao-acelera-ritmo-de-reducao-em-abril-e-fixa-se-nos-17/
Anexo V – retirado do site: http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={50A96181-D076-4230-83B9-BCA09283A0C7}
Anexo VI – retirado do site: http://www.publico.pt/politica/noticia/os-quatro-artigos-chumbados-1590327
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Conclusão
Atualmente deparamo-nos com uma conjuntura económica desfavorável do nosso país,
somos bombardeados constantemente por notícias, entrevistas, etc., acerca do estado do
nosso país. Muitos concordam com as medidas de austeridade, outros opinam sem sequer
saber do que estão a falar, este foi o principal objetivo deste trabalho. Proporcionar uma
“bagagem” acerca de alguns conceitos macroeconómicos que atualmente são falados e
discutidos em praça pública.
Este trabalho proporcionou-nos essa bagagem que nos vai acompanhar não só no nosso
dia-a-dia como também no decorrer da nossa formação como futuros gestores.
Autor(es): Michael Burda, Charles Wyploss
Edição: Michael Burda
Publicação: Lisboa : Verlag Dashofer Edições Profissionais Sociedade Unipessoal, 2012
Título: Macroeconomia -Uma Visão Europeia - 5ª Edição
Autores: BURDA, MICHAEL E CHARLES WYPLO, Michael Burda,Charles Wyplosz
Título: Macroeconomia - Lições & Exercícios
Autores: Carlos Nabais, NABAIS, CARLOS, Ricardo Viseu Ferreira