macro i as contas nacionais prof. claudio m. considera cap 1 a produÇÃo

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MACRO I MACRO I AS CONTAS NACIONAIS AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Prof. Claudio M. Considera Considera CAP 1 CAP 1 A PRODUÇÃO A PRODUÇÃO

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Page 1: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

MACRO I MACRO I AS CONTAS NACIONAISAS CONTAS NACIONAISProf. Claudio M. ConsideraProf. Claudio M. Considera

CAP 1CAP 1

A PRODUÇÃOA PRODUÇÃO

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A PRODUÇÃOA PRODUÇÃO

Compreende todas as atividades socialmente Compreende todas as atividades socialmente organizadas visando a organizadas visando a criação de bens e criação de bens e serviçosserviços, destinados a satisfazer direta ou , destinados a satisfazer direta ou indiretamente as necessidades humanasindiretamente as necessidades humanas

Na produção são gerados todos os bens e Na produção são gerados todos os bens e serviços necessários à vida humana e, serviços necessários à vida humana e, concomitantemente, é gerada toda a renda que concomitantemente, é gerada toda a renda que será distribuída entre os agentes econômicos.será distribuída entre os agentes econômicos.

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FATORES DE PRODUÇÃOFATORES DE PRODUÇÃO

A realização da produção é possível A realização da produção é possível através da utilização dos através da utilização dos fatores de fatores de produçãoprodução: : TrabalhoTrabalho CapitalCapital e Recursos Naturaise Recursos Naturais

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A FUNÇÃO DE PRODUÇÃOA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO

Representa a combinação destes três Representa a combinação destes três elementos segundo uma determinada elementos segundo uma determinada tecnologia de produçãotecnologia de produção, embutida nas , embutida nas máquinas e equipamentos que compõem máquinas e equipamentos que compõem o estoque de capital de uma sociedade e, o estoque de capital de uma sociedade e, na própria na própria organização do processo organização do processo produtivoprodutivo

P = f (K, TR, RN)P = f (K, TR, RN)

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O TRABALHOO TRABALHO

A A disponibilidadedisponibilidade e a e a qualidadequalidade do fator do fator de produção trabalho depende de de produção trabalho depende de diversos aspectos relativos à diversos aspectos relativos à populaçãopopulação

composição etária da populaçãocomposição etária da população – – percentual da percentual da populaçãopopulação por por faixafaixa etária etária

pirâmide etáriapirâmide etária – percentual da – percentual da população por faixas etárias e por gêneropopulação por faixas etárias e por gênero

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PIRÂMIDE ETÁRIAPIRÂMIDE ETÁRIAPIRÂMIDE ETÁRIA BRASIL - 1940

-10% -5% 0% 5% 10%

0-4

15-19

30-34

45-49

60-64

HOMENS MULHERES

PIRÂMIDE ETÁRIA BRASIL - 1960

-10% -5% 0% 5% 10%

0-4

15-19

30-34

45-49

60-64

HOMENS MULHERES

PIRÂMIDE ETÁRIA BRASIL - 1980

-10% -5% 0% 5% 10%

0-4

15-19

30-34

45-49

60-64

MULHERES HOMENS

PIRÂMIDE ETÁRIA BRASIL - 1991

-10% -5% 0% 5% 10%

0-4

15-19

30-34

45-49

60-64

HOMENS MULHERES

PIRÂMIDE ETÁRIA BRASIL - 1996

-10% -5% 0% 5% 10%

0-4

15-19

30-34

45-49

60-64

HOMENS MULHERES

PIRÂMIDE ETÁRIA BRASIL - 2020

-10% -5% 0% 5% 10%

0-4

15-19

30-34

45-49

60-64

HOMENS MULHERES

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A PIRÂMIDE ETÁRIA 2000A PIRÂMIDE ETÁRIA 2000

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EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICAEVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA

A população brasileira vem envelhecendo A população brasileira vem envelhecendo desde a década de 70 quando se reduz desde a década de 70 quando se reduz bruscamente a taxa de crescimento da bruscamente a taxa de crescimento da população que era na década de 60 de população que era na década de 60 de 2,89% ano para 1,93% a.a. na década de 2,89% ano para 1,93% a.a. na década de 8080

A taxa de crescimento da população é A taxa de crescimento da população é influenciada pela taxa de natalidade e influenciada pela taxa de natalidade e indiretamente pela taxa de fecundidadeindiretamente pela taxa de fecundidade

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A EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICAA EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA

A A taxa de natalidadetaxa de natalidade é definida como o número é definida como o número de habitantes nascidos vivos, divididos pelo total de habitantes nascidos vivos, divididos pelo total de habitantes do País, em determinado ano e, de habitantes do País, em determinado ano e, geralmente, expressa por mil habitantes.geralmente, expressa por mil habitantes.

Uma medida que também influencia o Uma medida que também influencia o crescimento da população é a taxa de crescimento da população é a taxa de fecundidade; ela traduz o número de nascidos fecundidade; ela traduz o número de nascidos vivos por mulheres em idade fértil (geralmente vivos por mulheres em idade fértil (geralmente definida na faixa de 15 a 49 anos).definida na faixa de 15 a 49 anos).

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A EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICAA EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA

A taxa de mortalidade também cai com o A taxa de mortalidade também cai com o crescimento da esperança de vida ao nascer crescimento da esperança de vida ao nascer acarretando o aumento da longevidade do acarretando o aumento da longevidade do brasileirobrasileiro

A taxa bruta de mortalidadeA taxa bruta de mortalidade é definida como o é definida como o total de óbitos de um determinado ano dividido total de óbitos de um determinado ano dividido pelo total da população daquele ano.pelo total da população daquele ano.

A esperança de vida ao nascerA esperança de vida ao nascer é definida como é definida como o número médio de anos de vida do brasileiroo número médio de anos de vida do brasileiro

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A PIRÂMIDE ETÁRIAA PIRÂMIDE ETÁRIA

Base da pirâmide etária vem se estreitando e Base da pirâmide etária vem se estreitando e população idosa continuou crescendopopulação idosa continuou crescendo

Com a queda nas taxas de fecundidade e Com a queda nas taxas de fecundidade e mortalidade, a estrutura etária da população mortalidade, a estrutura etária da população do País vem mudando ao longo dos anos.do País vem mudando ao longo dos anos.

Em 1993, a taxa de fecundidade era de 2,6%. Em 1993, a taxa de fecundidade era de 2,6%. Dez anos depois, chegou a 2,1%. Essa Dez anos depois, chegou a 2,1%. Essa progressiva diminuição teve início em progressiva diminuição teve início em meados dos anos sessenta e se intensificou meados dos anos sessenta e se intensificou nas duas décadas seguintes, refletindo-se na nas duas décadas seguintes, refletindo-se na estrutura etária. estrutura etária.

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A PIRÂMIDE ETÁRIAA PIRÂMIDE ETÁRIA Em 1981, o grupo etário que tinha mais pessoas era Em 1981, o grupo etário que tinha mais pessoas era

o de 0 a 4 anos de idade; em 1986, era o de 5 a 9 o de 0 a 4 anos de idade; em 1986, era o de 5 a 9 anos; em 1992, era o de 10 a 14 anos; em 1998, os anos; em 1992, era o de 10 a 14 anos; em 1998, os maiores percentuais estavam concentrados nas maiores percentuais estavam concentrados nas faixas de 10 a 14 e de 15 a 19 anos; em 2001, o maior faixas de 10 a 14 e de 15 a 19 anos; em 2001, o maior era somente o de 15 a 19 anos, mas a sua proporção era somente o de 15 a 19 anos, mas a sua proporção já começava a diminuir. Em 2003, o grupo etário de já começava a diminuir. Em 2003, o grupo etário de 15 a 19 anos ainda era o maior, mas o seu 15 a 19 anos ainda era o maior, mas o seu percentual na população continuou em queda, percentual na população continuou em queda, aproximando-se daquele do grupo de 20 a 24 anos.aproximando-se daquele do grupo de 20 a 24 anos.

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A PIRÂMIDE ETÁRIAA PIRÂMIDE ETÁRIA

No outro extremo, a população de 60 anos ou No outro extremo, a população de 60 anos ou mais de idade continuou crescendo mais de idade continuou crescendo gradativamente: representava 6,4% da gradativamente: representava 6,4% da população em 1981; subiu para 8,0% em população em 1981; subiu para 8,0% em 1993 e chegou a 9,6% em 2003. Em números 1993 e chegou a 9,6% em 2003. Em números absolutos, isso significa que, dos quase 174 absolutos, isso significa que, dos quase 174 milhões de pessoas, 16,7 milhões tinham, no milhões de pessoas, 16,7 milhões tinham, no mínimo, 60 anos de idade.mínimo, 60 anos de idade.

Fonte: IBGEFonte: IBGE

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POPULAÇÃO PRODUTIVA X DEPENDENTEPOPULAÇÃO PRODUTIVA X DEPENDENTE

Estabelecida a composição etária, pode-se definir a Estabelecida a composição etária, pode-se definir a parcela da parcela da população produtiva e a dependentepopulação produtiva e a dependente..

A população apta para a produção, conceituada comoA população apta para a produção, conceituada como população em idade de ativapopulação em idade de ativa (PIA), (PIA), é aquela é aquela compreendida, geralmente, entre 15 e 60 anos. compreendida, geralmente, entre 15 e 60 anos.

Evidentemente que essa faixa etária depende de Evidentemente que essa faixa etária depende de vários aspectos sociais e não pode ser tomada vários aspectos sociais e não pode ser tomada rigidamente.rigidamente.

Nas pesquisas de emprego o IBGE tem se curvado a Nas pesquisas de emprego o IBGE tem se curvado a realidade e estabelecido o limite inferior da população realidade e estabelecido o limite inferior da população produtiva em 10 anos e não estabelece limite superior.produtiva em 10 anos e não estabelece limite superior.

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RAZÃO DE DEPENDÊNCIARAZÃO DE DEPENDÊNCIA Essa divisão, em população dependente e população Essa divisão, em população dependente e população

em idade ativa, dá origem a uma taxa conhecida como em idade ativa, dá origem a uma taxa conhecida como razão de dependência que é o quociente da divisão da razão de dependência que é o quociente da divisão da população dependente pela população em idade ativa.população dependente pela população em idade ativa.

Teoricamente Teoricamente a parcela da população dependente será a parcela da população dependente será mantida pela população apta para o trabalhomantida pela população apta para o trabalho

PIARD =

PD

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POPULAÇÃO POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVAECONOMICAMENTE ATIVA

Mas, nem todos os indivíduos que compõem a PIA Mas, nem todos os indivíduos que compõem a PIA podem ser efetivamente computados como força de podem ser efetivamente computados como força de trabalho.trabalho.

Dela devem ser excluídos vários grupamentos da Dela devem ser excluídos vários grupamentos da população que não se constituem em oferta de mão de população que não se constituem em oferta de mão de obra.obra.

Por exemplo, os estudantes em tempo integral, as Por exemplo, os estudantes em tempo integral, as pessoas dedicadas a atividades domésticas não pessoas dedicadas a atividades domésticas não remuneradas etc.remuneradas etc.

População economicamente ativa (PEA) éPopulação economicamente ativa (PEA) é definida como definida como a parcela da população empregada ou procurando a parcela da população empregada ou procurando trabalhotrabalho

Em outras palavras, a oferta efetiva de mão de obraEm outras palavras, a oferta efetiva de mão de obra

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POPULAÇÃO OCUPADAPOPULAÇÃO OCUPADAE NÃO OCUPADAE NÃO OCUPADA

Deste contingente de população Deste contingente de população economicamente ativa, uma parcela está economicamente ativa, uma parcela está empregada e constitui-se, portanto, em empregada e constitui-se, portanto, em população ocupada (PO).população ocupada (PO).

Portanto, a PO cPortanto, a PO compreende a parcela da ompreende a parcela da população economicamente ativa que exerce população economicamente ativa que exerce atividade profissional remunerada ou sem atividade profissional remunerada ou sem remuneração direta, como é o caso de membros remuneração direta, como é o caso de membros da família não remunerados. da família não remunerados.

O restante permanece desempregado, O restante permanece desempregado, constituindo-se emconstituindo-se em população não ocupada população não ocupada (PNO).(PNO).

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TAXA DE OCUPAÇÃO ETAXA DE OCUPAÇÃO ETAXA DE DESEMPREGOTAXA DE DESEMPREGO

Taxa de ocupação =Taxa de ocupação =

Taxa de desemprego =Taxa de desemprego =

Logo, PEA = PO + PNOLogo, PEA = PO + PNO

PO

PEA

PNO

PEA

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TAXAS DE DESEMPREGO NO TAXAS DE DESEMPREGO NO BRASILBRASIL

IBGE – DESEMPREGO ABERTOIBGE – DESEMPREGO ABERTO

FUNDAÇÃO SEADE – DESEMPREGO FUNDAÇÃO SEADE – DESEMPREGO ABERTO E TOTALABERTO E TOTAL

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A QUALIFICAÇÃO DO FATOR A QUALIFICAÇÃO DO FATOR TRABALHOTRABALHO

NÍVEL DE ESCOLARIDADENÍVEL DE ESCOLARIDADE

NÍVEL DE SAÚDENÍVEL DE SAÚDE

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OS RECURSOS NATURAISOS RECURSOS NATURAIS

Se constituem de solos agriculturáveis, Se constituem de solos agriculturáveis, florestas, jazidas minerais, recursos florestas, jazidas minerais, recursos hídricos, etc. hídricos, etc. acessíveisacessíveis para utilização para utilização

Portanto, a Portanto, a disponibilidade disponibilidade de recursos de recursos naturais de um país não depende apenas naturais de um país não depende apenas de que estes recursos de que estes recursos existamexistam. É . É necessário, também, que eles necessário, também, que eles possam possam ser utilizadosser utilizados

Page 22: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

OS RECURSOS NATURAISOS RECURSOS NATURAIS

A disponibilidade depende de vários A disponibilidade depende de vários fatores, entre eles: o avanço da ocupação fatores, entre eles: o avanço da ocupação territorial, as facilidades de transporte e, territorial, as facilidades de transporte e, do avanço na tecnologia de sua do avanço na tecnologia de sua exploração.exploração.

A não disponibilidade de recursos naturais A não disponibilidade de recursos naturais pode ser resolvida através da sua pode ser resolvida através da sua aquisição (importação) em países onde aquisição (importação) em países onde sua existência seja abundante.sua existência seja abundante.

Page 23: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

OS RECURSOS NATURAISOS RECURSOS NATURAIS

Os limites para o crescimentoOs limites para o crescimento Recentemente a sociedade se deu conta de Recentemente a sociedade se deu conta de

que a produção se realiza através da que a produção se realiza através da destruição de recursos naturais.destruição de recursos naturais.

Despertou-se a necessidade de sua Despertou-se a necessidade de sua preservação para as gerações futuras, preservação para as gerações futuras, passando a trazer uma série de limitações ao passando a trazer uma série de limitações ao seu uso, dando origem à noção de seu uso, dando origem à noção de desenvolvimento sustentáveldesenvolvimento sustentável..

Page 24: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

O CAPITALO CAPITAL

O fator de produção capital constitui-se de O fator de produção capital constitui-se de todos os bens e serviços que têm como todos os bens e serviços que têm como utilização a utilização a produção de outros bens e produção de outros bens e serviçosserviços..

Evolução gradativaEvolução gradativa Ferramentas rudimentares para a caça e Ferramentas rudimentares para a caça e

pescapesca Equipamentos rudimentares para a Equipamentos rudimentares para a

agriculturaagricultura Modernas máquinas e equipamentos que Modernas máquinas e equipamentos que

hoje se utilizam na produçãohoje se utilizam na produção

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O CAPITALO CAPITAL

Sua natureza é diversa e compreende: Sua natureza é diversa e compreende: instalações agropecuárias, industriais e de instalações agropecuárias, industriais e de serviços, tais como os celeiros e as serviços, tais como os celeiros e as cercas de uma exploração agrícola, o cercas de uma exploração agrícola, o prédio de uma indústria, o prédio de uma prédio de uma indústria, o prédio de uma escola ou de um hospital, (públicos ou escola ou de um hospital, (públicos ou particulares); compreende, ainda, os particulares); compreende, ainda, os meios de transportes, máquinas, meios de transportes, máquinas, equipamentosequipamentos, etc…, etc…

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O CAPITALO CAPITAL

A TECNOLOGIAA TECNOLOGIA EMBUTIDA NO CAPITAL TEM VARIADO EMBUTIDA NO CAPITAL TEM VARIADO

FORTEMENTE AO LONGO DA CIVILIZAÇÃOFORTEMENTE AO LONGO DA CIVILIZAÇÃO• Desde os primórdios da civilização a sociedade humana Desde os primórdios da civilização a sociedade humana

desenvolveu novos métodos de produção através de desenvolveu novos métodos de produção através de contínuas contínuas inovações tecnológicasinovações tecnológicas, ao colocar a serviço da , ao colocar a serviço da produção suas contínuas invenções.produção suas contínuas invenções.

• As mudanças tecnológicas alteram não apenas os produtos As mudanças tecnológicas alteram não apenas os produtos e as técnicas produtivas, mas toda uma gama de fenômenos e as técnicas produtivas, mas toda uma gama de fenômenos envolvendo a produção: sua organização, transporte, envolvendo a produção: sua organização, transporte, comercialização, financiamento, utilização dos recursos comercialização, financiamento, utilização dos recursos naturais e as próprias características da força de trabalho.naturais e as próprias características da força de trabalho.

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O CAPITALO CAPITAL

O estoque de capitalO estoque de capital O total desses bens de produção existentes O total desses bens de produção existentes

num certo momento constitui o num certo momento constitui o estoque de estoque de capitalcapital do País. do País.

Alterações do estoque de capitalAlterações do estoque de capital Aumenta em razão da acumulação de novos Aumenta em razão da acumulação de novos

bens de capital produzidosbens de capital produzidos diminui, tanto em razão do seu consumo diminui, tanto em razão do seu consumo

(desgaste na sua utilização) ou, ainda, por (desgaste na sua utilização) ou, ainda, por sua obsolescência.sua obsolescência.

Page 28: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

O CAPITALO CAPITAL

A Formação Bruta de CapitalA Formação Bruta de Capital A A acumulação de novos bens de capitalacumulação de novos bens de capital ou, ou,

simplesmente, simplesmente, investimentoinvestimento, chama-se nas , chama-se nas contas nacionais de contas nacionais de formação bruta de formação bruta de capital.capital.

A formação bruta de capital se compõe do A formação bruta de capital se compõe do capital fixo capital fixo e dae da variação de estoques variação de estoques. .

FBC = FBCF + VEFBC = FBCF + VE

Page 29: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

O CAPITALO CAPITAL

FBCFFBCF O capital fixo se constitui de construções (públicas e O capital fixo se constitui de construções (públicas e

privadas, instalações produtivas ou prédios privadas, instalações produtivas ou prédios residenciais) e seus serviços de manutenção; e, de residenciais) e seus serviços de manutenção; e, de máquinas e equipamentos e seus serviços de máquinas e equipamentos e seus serviços de instalação e manutenção.instalação e manutenção.

VEVE A variação de estoques (não confundir com o estoque A variação de estoques (não confundir com o estoque

de capital) se constitui de bens de qualquer categoria de capital) se constitui de bens de qualquer categoria produzidos durante um determinado período e não produzidos durante um determinado período e não utilizados que permanecem nas mãos do produtor ou utilizados que permanecem nas mãos do produtor ou do comerciantedo comerciante

Page 30: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

O CAPITALO CAPITAL

ACUMULAÇÃO BRUTA X LÍQUIDAACUMULAÇÃO BRUTA X LÍQUIDA Com o desgaste do estoque de capital (consumo do Com o desgaste do estoque de capital (consumo do

capital fixo) parte do investimento se destina a repor capital fixo) parte do investimento se destina a repor o estoque de capital inicial do paíso estoque de capital inicial do país

Somente a outra parte será realmente acumulação Somente a outra parte será realmente acumulação líquida de capital.líquida de capital.

Investimento em bruto e líquido.Investimento em bruto e líquido. O O investimento brutoinvestimento bruto inclui a parcela destinada a inclui a parcela destinada a

reposição do capital consumido, a depreciaçãoreposição do capital consumido, a depreciação O O investimento líquidoinvestimento líquido exclui essa parcela. exclui essa parcela.

FBCF = FLCF + DEPRECIAÇÃO ou,FBCF = FLCF + DEPRECIAÇÃO ou, IB = IL + DEPRECIAÇÃOIB = IL + DEPRECIAÇÃO

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RELAÇÕES IMPORTANTESRELAÇÕES IMPORTANTES

A RELAÇÃO CAPITAL - PRODUTOA RELAÇÃO CAPITAL - PRODUTO Relação capital-produto média = mede a Relação capital-produto média = mede a

intensidade do uso do capital na produção de intensidade do uso do capital na produção de um produtoum produto

Relação capital-produto incremental = mede a Relação capital-produto incremental = mede a necessidade adicional de capital para uma necessidade adicional de capital para uma unidade adicional de produto.unidade adicional de produto.

A RELAÇÃO CAPITAL – TRABALHOA RELAÇÃO CAPITAL – TRABALHO indica a quantidade média de capital indica a quantidade média de capital

disponível por unidade de trabalhodisponível por unidade de trabalho

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RELAÇÕES IMPORTANTESRELAÇÕES IMPORTANTES

A TAXA DE INVESTIMENTOA TAXA DE INVESTIMENTO É O PERCENTUAL DO PRODUTO É O PERCENTUAL DO PRODUTO

DESTINADO A FORMAÇÃO BRUTA DE DESTINADO A FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITALCAPITAL

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RELAÇÕES IMPORTANTESRELAÇÕES IMPORTANTES

A PRODUTIVIDADE DO TRABALHOA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO É MEDIDA PELA DIVISÃO DO PRODUTO É MEDIDA PELA DIVISÃO DO PRODUTO

PELO TRABALHO USADO PARA PRODUZÍ-PELO TRABALHO USADO PARA PRODUZÍ-LOLO

DEPENDE DA QUANTIDADE E QUALIDADE DEPENDE DA QUANTIDADE E QUALIDADE DO CAPITAL DISPONÍVEL PARA O USO DO DO CAPITAL DISPONÍVEL PARA O USO DO TRABALHO TRABALHO

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Produtividade do Trabalho Produtividade do Trabalho

Trabalho de Quantidade

Total Produção Média adeProdutivid

Produção com um insumo variável Produção com um insumo variável (Trabalho)(Trabalho)

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Produtividade do Trabalho em Países Produtividade do Trabalho em Países DesenvolvidosDesenvolvidos

1960-19731960-1973 4,754,75 4,044,04 8,308,30 2,892,89 2,362,36

1974-19861974-1986 2,102,10 1,851,85 2,502,50 1,691,69 0,710,71

1987-19971987-1997 1,481,48 2,002,00 1,941,94 1,021,02 1,091,09

Reino EstadosFrança Alemanha Japão Unido Unidos

Taxa de crescimento anual da produtividade do trabalho (%)

$54.507 $55.644 $46.048 $42.630 $60.915

Produção por trabalhador (1997)

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O TERRITÓRIO ECONÔMICOO TERRITÓRIO ECONÔMICO

ECONOMIA NACIONAL X RESTO DO MUNDOECONOMIA NACIONAL X RESTO DO MUNDO ECONOMIA NACIONAL – TERRITÓRIO ECONOMIA NACIONAL – TERRITÓRIO

GEOGRÁFICO E ENCLAVES TERRITORIAISGEOGRÁFICO E ENCLAVES TERRITORIAIS RESIDENTES X NÃO RESIDENTESRESIDENTES X NÃO RESIDENTES

RESIDENTES - unidade residente é aquela que RESIDENTES - unidade residente é aquela que possui o centro de interesse no país, isto é, realiza possui o centro de interesse no país, isto é, realiza suas operações ou transações econômicas no país suas operações ou transações econômicas no país por um período normalmente superior a um ano.por um período normalmente superior a um ano.

Page 37: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

O TERRITÓRIO ECONÔMICOO TERRITÓRIO ECONÔMICO

A ECONOMIA NACIONAL é, portanto, definida A ECONOMIA NACIONAL é, portanto, definida como o conjunto de fatos e transações como o conjunto de fatos e transações econômicas realizadas pelas unidades econômicas realizadas pelas unidades residentes, que podem: ter ou não a residentes, que podem: ter ou não a nacionalidade do país em que se encontram, ter nacionalidade do país em que se encontram, ter ou não personalidade jurídica e estar ou não ou não personalidade jurídica e estar ou não presentes no território geográficopresentes no território geográfico..

As transações entre a economia nacional e As transações entre a economia nacional e outros países são, portanto, transações entre outros países são, portanto, transações entre residentes e não-residentesresidentes e não-residentes

Page 38: MACRO I AS CONTAS NACIONAIS Prof. Claudio M. Considera CAP 1 A PRODUÇÃO

O TERRITÓRIO ECONÔMICOO TERRITÓRIO ECONÔMICO

O território econômico nacional, abrange: O território econômico nacional, abrange: o território geográfico do país; as zonas o território geográfico do país; as zonas francas; o espaço aéreo nacional, as francas; o espaço aéreo nacional, as águas territoriais e a plataforma águas territoriais e a plataforma continental em águas internacionais; os continental em águas internacionais; os enclaves extraterritoriais; as jazidas enclaves extraterritoriais; as jazidas minerais situadas em águas minerais situadas em águas internacionais, fora da plataforma internacionais, fora da plataforma continental do país, explorado por continental do país, explorado por unidades residentes.unidades residentes.

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O USO DOS BENS E SERVIÇOSO USO DOS BENS E SERVIÇOS

Os bens e serviços circulando numa economia Os bens e serviços circulando numa economia podem ser demandados para dois tipos de podem ser demandados para dois tipos de utilização: utilização: utilização final ou utilização utilização final ou utilização intermediáriaintermediária..

Os bens e serviços têm Os bens e serviços têm utilização utilização intermediáriaintermediária quando são consumidos durante quando são consumidos durante o processo de produção, desaparecendo, sendo o processo de produção, desaparecendo, sendo transformados em outros tipos de bens e transformados em outros tipos de bens e serviços. Eles são definidos como serviços. Eles são definidos como bens e bens e serviços de consumo intermediárioserviços de consumo intermediário

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O USO DOS BENS E SERVIÇOSO USO DOS BENS E SERVIÇOS

Os bens e serviços de utilização final podem ser Os bens e serviços de utilização final podem ser usados de três formas básicas: para o consumo usados de três formas básicas: para o consumo final, para a formação bruta de capital e para a final, para a formação bruta de capital e para a exportaçãoexportação..

Os bens e serviços são considerados de Os bens e serviços são considerados de consumo final quando consumo final quando utilizados pelas utilizados pelas FamíliasFamílias para a satisfação de suas para a satisfação de suas necessidades e pelas Administrações Públicas necessidades e pelas Administrações Públicas representando os demais agentes econômicosrepresentando os demais agentes econômicos

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O USO DOS BENS E SERVIÇOSO USO DOS BENS E SERVIÇOS

Os bens e serviços de capital são aqueles Os bens e serviços de capital são aqueles utilizados pelas empresas para produzir utilizados pelas empresas para produzir outros bens e serviços, como é caso das outros bens e serviços, como é caso das construções não-residenciais e construções não-residenciais e residenciais, máquinas, equipamentos, residenciais, máquinas, equipamentos, veículos das empresas, etc., ou ainda os veículos das empresas, etc., ou ainda os serviços de instalação e reparação dos serviços de instalação e reparação dos bens de capitalbens de capital

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