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x æ/-,.-.-.¦ •/¦ 1 I6|000 INÕQ O ji.. M ' ¦¦ti"1' '¦'¦(._' " '-"¦' 1«7&-A-.N0 VI—N_ M. ASBIGNATURAB Capltalln Provloelaa (anna).,..,. Ytn a Capital tómnola (trlmaatre) Numero do dia 40 rs,T\mTtomoT* 0.oritf~-_«--• àn**. 0RQA0 DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA nao sH-.i-i rostituiilOH embora nao to-jain publicados ,S SABBADO U m l-KVKrtKIR» Pabllr«9QM Olaha),,,,,,......ti....... Slüu Annun.loi....,.......f ....•••* í101- Numero do dia 40 re. ,;. As aasignaturru. terminam Invaria- velmente em Mnrço, Junho, Setembro 0 Dezembro .a$i <:o_ll*l.RTA B NBUTI.AUD-.DB NA LtTA DOS PARTIDOS POUTI COS Mil II O GKLOBO A eletçt.o niuul<.lpnl Dopois de amanha vao As me- zas parochiaes rocebor os votos dos cidadttos quo tôm do eleger os voreadores da câmara muntoU pai o os eleitore» do . municipio neutro. |J EVo suffragio directo quo váe fnnccionar. Ligando a este facto a impor- tancia que elle realmente mo- rece o^nosso illustrado contem po- raneo 0 Cruzeiro tem feito al gumas reflexões judiciosns o tem dado alguns conselhos úteis. u _ ,\m strttmeutos incon, cientes que so acompanham, flollicitados pelas promessas, pelos nffagos, pela corrupção emllm, porquo esta podo ir tis pocilgas do vicio or- rebanhar essas figuras esquali- das, que nom por serem barbea- das, vestidas é calçadas no dia da eleição, deixam de represen- tar aquillo que sflo, isto ó, mi- soros instrumentos postos ao ser- viço da ambiçflo tf due paixões dos chefes políticos. E' preciso banir do jogo poli- tico essas cartas immundns. E' precise nobilitar o suffragio entro os ministros e seus prote-! gidos; e agora sabemos, que ministro houve com ò dosemba- raco suillciente para tirar di- nheiro do thesouro e emprestal-o a contraciantos de obras com o Estado. Busquem quanto sophisma e argúcia queiram os rhetoricos, para defender o neto do em- prestimo do cincoenta contos ao emprezario do matadouro, nflo se descobrira nenhuma disposi- çao do lei, nenhum precedente, que mesmo de longo autoriso o acto do ministro que comraetteu B i Rio dl. .I.imlro. _" " Tenente I.aurindo Victor Pau- lino.—Nflo ha vaga. Lucrecio Augusto Marques Ri- beiro.— Indoforido por estar M.'t »!__* ESCRIPTORIO F. REDACÇÜO - RUA NOVA DO OUVIDOR N i. i O emprezario du limpeza nes-*A tes dois dias últimos foi multa*-.*.. do em !_:.GfiüO(i. Deus guardo a V. Ex.—Carln* l.eoncio de Carvalho.—Br, presi- dente da provincia de Sergipe. educando, mas nao pervertendo tão grande abuso. as massas ignorantes.O procedimento (Jiio acaba de E' preciso, emfim, dignificar o fi" Indispensável que o povo exercicio da soberania popular accordo da sua lethargia, 6 prin ctpalraente aquella parte do povo a quem mais directamente deve interessar o resultado da eleição. Ultimamente levantou-se uma queixa o fez-se ao paiz uma triste revelação. Proclamou-se aos quatro ven- tos que as eleições nesta capital eram apenas farças ridículas e peior do que isso luctas'.sangreu- tas e bestiaes onde tinha pres- tigio a navalha do capoeira. Turbas anonymas compondo o exercito da capangagem politica, diz-se, sfto os qüe assaltam as urnas e em nome da liberdade indicam es magistrados popula- res ou os eleitores que tem de compor a representação nacional, isto é, que tem de constituir o governo do Estado. NSo pôde haver uma'revela- çao mais triste do que esta. " E' um rotulo de barbaria que se coloca na frente da nossa li- berdade. Quando no exterior se tenha noticia de semelhantes factos, nao sabemos que emigrantes, a a nao serem bandidos de offi- cio, possam ter vont-ule de ado- ptar uma pátria regida por ins- tituições tao fracas, viciosas, do- minada- por elementos tao sei- VagenS., ,;,,.;;,;;_,,,, F preciso '.reagir contra essa preoccupaçao ou contra esse fa cto &0 meio de reagir é concorre ás urnas todos os cidadãos ins- truidos, todos os homens _ecen- tes do nossa sociedade. A menos que se nao queira fazer reconhecer que a maioria dos habitantes desta capital é composta de salteadores e faci noras, o que nos daria titulo ', para compor um presidio, mas nunca a capital de um Estado civilisado, ó indispensável que concorram, em ..acçao commum, tanto as autoridades legaes in- stituidas, como a autoridade mo- ral da sociedade politica, para o para que nflo venham, em nome da liberdade eleitoral, impor-se á sociedade como árbitros supre- mos, esses degradados infelizes que são alternativamente algozes da liberdade o do direito e vie- timas sacrificadas ao desregra- raento das paixões dos poderosos. O espeetaculo indigno * que assim offerecem as eleiçOes, nma vez desraoralisado o exercicio do suffragio popular, é apenas o frticto da falta da educação politica. Emquanto os partidos enten- derem que o único crime ó nao vencer; emquanto entenderem que tudo lhes é licito para ahan- çar a victoria, impondo-se, o que esiá no poder, pela violência e pela fraude, afim de annular os adversários, e juefendo estes reagir pelos raeSrmwf meio», nao haverá nunca nem liberdade pára povo, nem legitimidade para os poderes emanados de tao viciosa origem. Tornar impossível aos homens decentes a aproximação das ur- nas, pelo terror que inspi- ram os sicarios condecorados com o titulo de cidadãos votan- tes, é deixar a sociedade sem base e obrigar o abandono dos direitos, ficando o governo da sociedade á mercê da influencia abominável dos crapulosos repre- sentantes dessa soberania hybrida e selvagem. ,r ter o Sr. ministro do império, e que consta do aviso abaixo pu- bliendo, 6 digno dos maiores elo- gios; praticou o Sr. conselheiro Leoncio um|grande acto de rao- ralidade. Eis o aviso: 1.* directoria.—Ministério dos fachada a inscripçao. Bacharel Antônio Luiz de Mollo Vieira.—Indeferido. Guilherme Lourenço Schulze. —Idem. Juvencio Munir, da Fonseca Lcssa.—Idem. Antônio Baptista de Oliveira Ramos.—Prove o estado de po- breza. J Presidente da associação de beneficência Soecorros Mútuos dos Despachantes da Alfândega do Rio do Janeiro.—Compareça na 2.' directoria da secretaria de estado. negócios do império. Rio de Um acto de moralidade Quem segue com attenção os actos administrativos dos honra- dos ministros de 5 de Janeiro, tem sobejos motivos para ad- mirar-se do desembaraço còm que alguns dos cidadãos, que tiveram assento nos conselhos da coroa, na situação decahida, dispunham dos dinheiros públicos. Era outro qualquer paiz onde systema representativo fosse rui cia socieuui.it; pu«<.-¦.».«, -.¦«_¦¦¦« - ,,. .mi uo ™vU,„,lnn.a verdade, e se fizesse enec- fim de-tornar mpossiveis essas uma wuau_, _ = nm ae .omu* . Ytiva a responsabilidade, dos se- bachanaes, restaurando o ci^l^sl . ... dito da nossa cidade. Para isso conseguir-se, o meio é concorrerem ás urnas todos cretarios d'Estado, ha muito te riam soffrido os rigores da legis- laçao criminal, quem houvesse Janeiro em 21 de Fevereiro de 1878. 0 empreiteiro das obras do novo matadouro pedio ura adianta- mento de 50:000g0.00, fundando-se na necessidade de dar-lhes maior desenvolvimento, bem como soli- citou que o pagamento das pres- tações devidas pelos trabalhos executados fosse feito mensal- mente, e nao por trimestres, como estava estabelecido pelo contracto annexo ao decreto n. 5,817 de 12 de Dezembro de 1874. Estas pre- tençOos foram attendidas, rece- bendo o dito empreiteiro por aviso de 29 de Novembro de 1876 a quantia requerida e ç^ome- çando a ser pago das referidas prestações mensalmente desde Janeiro do anno passado. Nao contendo porém, aquelle contracto disposição que permitta adiantamento de espécie alguma e sendo a pratica seguida rela- ti vãmente aos pagamentos con- traria ao que se ,acha determi- nado na cláusula 20.' do mencio- nado contracto, resolveu o go- verno imperial considerar de nenhum effeito nao o aviso de 3 de Fevereiro de 1877, em virtude do qual a dita quantia deveria ser indemnisada gradual- mente nas ultimas prestações a. que tiver direito o empreiteiro, mas tambem o acto que alterou o modo de pagamento das obras. Assim, pois, deliberou o mesmo governo qne o mencionado em- preiteiro restituia a quantia de 50:000-.000 dentro do proso de 15 dias, a contar desta data, e bem assim que as prestações pelas obras executadas do mez de Março próximo .vindouro em di- ante* sejam pagas por trimestres, de conformidade com a citada cláusula 20.' O que communico a Vm.— Carlos Leoncio de. Carvalho.--Sr. engenheiro Augusto Manoel Pra Em 21 de Fevereiro foram pro- rogadas as seguintes licenças : Do tabelliao do publico, judi- ciai e notas da capital do Ma- ranhão, coronel José Nunes de Souza Belfort, por seis mezes, para tratar de sua saude, onde lhe convier. Do juiz de direito da comarca de Paço de Camaragibe, nas Ala- gôas, Augusto Carlos de Almeida e Albuquerque, por três mezes, cora ordenado, empara o mesmo fim. Do promotor publico da co- marca do Natal, no Rio Grande do Norte, bacharel Arthur Annes .Tacome Pires, por dois mezes e nos mesmos termos da prece- dente. As vezes ha consultas feitas governoporaltos funecionarios da nossa administração que a serem tomadas ao serio, servem para attestar a profunda ignorância que de nossa legislação, tem os cidadãos collocados em certas posições. .0 presidente, de Sergipe, que era provavelmente algum .cida- dao formado em direito, recebeu do Sr. ministro do império, em resposta a uma consulta o se- guinte aviso : 2.* directoria.— Ministério dos negócios do império.—Rio deJa- neiro em 11 de Fevereiro de 1878.. < Illm. e Exm. Sr.—Era solução do officio dessa presidência da- tado de 15 de Outubro ultimo sob n. 46 e ao qual acompanhou o requerimento em que a commis- sao administrativa do hospital de caridade dessa capital pedio licença para aceitar e conservar o predio que lhe pretende doar o barão de Maroim, declaro a V. Ex., para o fazer constar á dita commissão, que depois do decreto n. 125 de 20 de Agosto de 1864 não é mais licito ás cor- porações de mao morta fundar patrimônio em bens de raiz; é concorrerem ás urnas tonos «_*«. *»»•.—, ._-—-,on _ UBl._ao wuu— quantos representam na socie- praticado a centésima parte dos ministerio da fazenda e ao en- quan-us *.*__¦ AMniüH.: nue nraticam diana-v„;„„ floíM1i rins obras. dade, por sua intelligencia, por sua posição, por sua fortuna, por seu "caracter, as parcellas dessa autoridade moral que con- stitne o que se chama—uma so ciedade politica, uma aggrega- çao de homens civili.**.ados. . Os partidos políticos, as in- fluencias preponderantes, os che- &S parochiaes, todos quantos commandam grupos ou esqna- dias de votantes tôm o dever de moralisar-se moralisando aos im- ]on> _ Deu-se conhecimento ao em caso de doação ou legado de delidos, que praticam diária- mente os ministros no Brasil. Raro 6 o dia, desde o 5 de Ja- neiro em qne o paiz nao fica sor- prendido com a descoberta de alguma violação da lei, .praticada por antecessores dos actuaes mi- nistrqs. Um dia sao commissões con- cedidas a homens políticos, e de que nao se tinha conhecimento; no outro dia sabe-se de contra- ctos celebrados camarariamente genheiro fiscal das obras. NOTICIAS DITOS &.S REQUERIMENTOS DESPA- CHADOS _. .-'.•» : - '. ' ' ¦ " *'¦ '' Ministerio do império : José Corrêa do Souza Lopes.-_- Indeferido.'. José Maria Gonçalves Chagas. —Idem._fc taes bens, podem ser esses rece- bidos independentemente de li- cença do governo, mas no prazo de seis mezes, contadas da data da acquisição, devem ser con ver- tidos em apólices da-divida pu- blica iutrasferiveis, salvo si se pvovar na fôrma do decreto ji, 4,453 de 12 de Janeiro de 1870, que se*destinam para serventia das mesmas corporações : nes- .tas.,circumstancias os poderão ellas conservar, obtendo licença do governo. ',..¦•; Foram desiguados os Srs. Dr. Antônio Herculano do Souza Ban- deira Filho e José da Costa Car- valho, para organisar o reper- torio da legislação relativa ao ministerio da justiça, observando neste serviço as seguintes ins- trucções : O repertório, escripto por or- dem alphabetica, comprehendorá todos os assumptos da compe- tencia do ministerio da justiça. Sobre cada matéria se. fará o transumpto de todas as disposi- ções vigentes, despachos e pare- ceres que contenham doutrina, e consultas da secção do justiça do conselho de estado. Qualquer das disposições será litteralmente transcripta, quando não fôr encontrada nas collecçOes impressas na typographia nacio- nal, e nao seja matéria reser- vada. Em relação a cada ramo da le- gislaçao pertencente ao minis- terioda justiça far-se-ha o li- geiro histórico do seu systema e desenvolvimento. Em oppendice, on em notasse- paradas por linhas de divisão, nas próprias paginas do reper- torio, se fará menção de tudo quanto nao couber na designação alphabetica e resumida de cada matéria, indicando-se por num.?: ros a correspondência entre esta e as notas ou appendice. A legislação revogada será li- geiramente indicada como ele- mento histórico e meio de facili- tar qualquer estudo comparativo, queno futura se ha de fazer. 0 Dr. Antônio Herculano de Souza Bandeira Filho e José da Costa Carvalho ficara exclusiva- tnente encarregados da organi- saçao do repertório, e por este trabalho executado fora doexpe- diente, e sem prejuizo das fuhc- ções que exercem na secretaria de estado, perceberão uma gra- tificação correspondente a impor- tancia do mesmo trabalho, eque será paga por uma vezsómente.ou em mais de uma prestação, con- forme fôr determinado, solicitan- do o governo o necessário credi- to do poder legislativo. Aos mesmos encarregados se franqueiarão os livros e papeis necessários,além dos auxiiios que solicitarem da directoria geral. O repertório será impresso por conta do ministerio da justiça, e sob as vistas e correção dos raes- mos encarregados, para cuja gra- tificação se attenderá aesteaceres- cimo de serviço. Quaesquer modificações ou me- lhoramentos, que parecerem con- venientes, durante a organisação do trabalho, serão feitos de accor- do com a directoria geral. - "•"¦? •"'!'. "' i jhl p *W»t ¦ .«;-,-- <»<. *;.!. o)í.«4,t Por decretos do 19 do corrouteç,n foram transferidos: Arma do infantaria.'.jv Para o*2.8 batalhão, o coronel ' do 0.é, José Lopes,de Oliveira. . Para o 6.° dito, o coronel do 19.", Antônio Joaquim Bacellar. Pura o 14.° dito, o tenente coronel do 18.", João Theodoto I Peneira de Mello. Para o 18." dito, o tenente., coronel do 14.°, João Nepomuceno*i da Silva. Para o Í9.° dito, o tenente., coronel do .2.°, Antpnio I-Jaria j Coelho.' < ... t Arma de artilharia. Para o estado maior, o capita»! do 4.° batalhão Francisco'. Cie- mentino de Santiago Dantas. r<t.y a ¦••:•¦ ••*_.''.'» tiUüttiittíi por portarias de 21 do corrente», foram nomeados: , b>.i nnoll 2.» ajudante do arsenal file guerra da corte o capitão do estado maior de artilharia,1 Frah- cisco José Teixeita Junior.'- ' Secretario da commissão' de melhoramentos do materiaí do' exercito o' capitão do mesmo corpo, Estevão Joaquim de Oli- veira Santos. i-hd um W.) NOTICIAS DO NORTE >!,U Temos folhas do Rio da Prata até 15 do corrente. Continuava a revolução de Cor- rientes. As forças do governo to- maram o departamento de Era- pedrado. Outras forças estavam 10 legoás de Goya. Na capital preparava-se um exercito de 10,000 homens. Os rebeldes receberam espingardas Remington. Recebemos folhas doAmazo-' nas até 27 do passado, Pará 6,; Maranhão 8, Ceará 11, Rio Granv de do Norte 12, Parahyba 13. Per-;! nambuco 15, Alagoas 16 e Bahia 17 do corrente.;•,, No Amazonas o juiz de direi- to da comarca de Párintins pro- imnciou o presidente interino^da câmara municipal de Villa-Bella, Frederico Antônio da Rocha, co- mo incurso no art. 142 do codi. go criminal, por ter demittido o professor da escola nocturna mu- nicipai daquella villa, João Wil? kens de Mattos Meirelles. ¦;.,-u.'. Falleceu em Màháos, Joaquim Rodrigues Vai*él|_í.; . Q$£' No Pará houve uma reunião do partido conservador, i (j Chegara á capital o vapor nor- te-americano Mércéditd,); expedido de Philadelphia com 3,000 tone- ladas. de; trilhos, dp ;ferro,< uten- silios e outros materiaes,' além de 7 engenheiros e 215 operários engajados para a construcção da estrada de ferro do Madeira e Ma- more. O Courrier des Etats-Unis, fallando em sua edição de. 23 de Dezembro da expedição' do ' Jl/èr- cediia, diz' que os Srs. Colliris calculara que. as construcção'da estrada exige 30,000 tonelada de de rails, cujo fornecimento' foi contractado cora a companhia do Reading Railroád, e que jift foi providenciado para qüe parta de Philadelphia um vapor cada raéz, trazendo 3,000 toneladas (leste material. O Mercedit<ü, que e um vapor de 856 toneladas', ficou eto Philadelpia em 31 de Dèzern- bro; é çommandado pelo,Sr-.W.' Jackeway e tem 24.ti;ipolant,e3r Veio consignado a Amazon Steam Navigation Companhy, Limited. AAí. ¦¦:i ..--¦- s i-J ¦ ¦-'. im

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Capltalln Provloelaa (anna).,.. ,.Ytn a Capital tómnola (trlmaatre)

Numero do dia 40 rs, T\mTtomoT*

0.oritf~-_«--• àn**. 0RQA0 DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIAnao sH-.i-i rostituiilOH embora nao

to-jain publicados

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SABBADO U m l-KVKrtKIR»

Pabllr«9QM Olaha),,,,,,......ti....... SlüuAnnun.loi....,.......f ....••• * í101-

Numero do dia 40 re. ,;.As aasignaturru. terminam Invaria-

velmente em Mnrço, Junho, Setembro0 Dezembro

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<:o_ll*l.RTA NBUTI.AUD-.DB NA LtTA DOS PARTIDOS POUTI COSMil II

O GKLOBO

A eletçt.o niuul<.lpnl

Dopois de amanha vao As me-zas parochiaes rocebor os votosdos cidadttos quo tôm do elegeros voreadores da câmara muntoU

pai o os eleitore» do . municipioneutro. |J

EVo suffragio directo quo váefnnccionar.

Ligando a este facto a impor-tancia que elle realmente mo-

rece o^nosso illustrado contem po-raneo — 0 Cruzeiro tem feito al

gumas reflexões judiciosns o temdado alguns conselhos úteis.

u _ ,\mstrttmeutos incon, cientes que soacompanham, flollicitados pelaspromessas, pelos nffagos, pelacorrupção emllm, porquo sú esta

podo ir tis pocilgas do vicio or-rebanhar essas figuras esquali-das, que nom por serem barbea-das, vestidas é calçadas no diada eleição, deixam de represen-tar aquillo que sflo, isto ó, mi-soros instrumentos postos ao ser-viço da ambiçflo tf due paixõesdos chefes políticos.

E' preciso banir do jogo poli-tico essas cartas immundns.

E' precise nobilitar o suffragio

entro os ministros e seus prote-!gidos; e agora sabemos, queministro houve com ò dosemba-raco suillciente para tirar di-nheiro do thesouro e emprestal-oa contraciantos de obras com oEstado.

Busquem quanto sophisma eargúcia queiram os rhetoricos,

para defender o neto do em-

prestimo do cincoenta contos aoemprezario do matadouro, nflose descobrira nenhuma disposi-

çao do lei, nenhum precedente,que mesmo de longo autoriso oacto do ministro que comraetteu

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Rio dl. .I.imlro." "

Tenente I.aurindo Victor Pau-lino.—Nflo ha vaga.

Lucrecio Augusto Marques Ri-beiro.— Indoforido por já estar

M.'t»!__*

ESCRIPTORIO F. REDACÇÜO - RUA NOVA DO OUVIDOR Ni. i

O emprezario du limpeza nes-*Ates dois dias últimos foi multa*-.*..do em !_:.GfiüO(i.

Deus guardo a V. Ex.—Carln*l.eoncio de Carvalho.—Br, presi-dente da provincia de Sergipe.

educando, mas nao pervertendo tão grande abuso.as massas ignorantes. O procedimento (Jiio acaba de

E' preciso, emfim, dignificar o

fi" Indispensável que o povo exercicio da soberania popular

accordo da sua lethargia, 6 princtpalraente aquella parte do povoa quem mais directamente deveinteressar o resultado da eleição.

Ultimamente levantou-se uma

queixa o fez-se ao paiz uma tristerevelação.

Proclamou-se aos quatro ven-tos que as eleições nesta capitaleram apenas farças ridículas e

peior do que isso luctas'.sangreu-tas e bestiaes onde só tinha pres-tigio a navalha do capoeira.

Turbas anonymas compondo o

exercito da capangagem politica,diz-se, sfto os qüe assaltam as

urnas e em nome da liberdadeindicam es magistrados popula-res ou os eleitores que tem de

compor a representação nacional,isto é, que tem de constituir o

governo do Estado.NSo pôde haver uma'revela-

çao mais triste do que esta." E' um rotulo de barbaria que

se coloca na frente da nossa li-berdade.

Quando no exterior se tenhanoticia de semelhantes factos,

nao sabemos que emigrantes, a

a nao serem bandidos de offi-

cio, possam ter vont-ule de ado-

ptar uma pátria regida por ins-tituições tao fracas, viciosas, do-

minada- por elementos tao sei-

VagenS., ,;,,.;;,;;_,, ,,F preciso '.reagir contra essa

preoccupaçao ou contra esse fa

cto

&0 meio de reagir é concorreás urnas todos os cidadãos ins-

truidos, todos os homens _ecen-tes do nossa sociedade.

A menos que se nao queirafazer reconhecer que a maioria

dos habitantes desta capital é

composta de salteadores e faci

noras, o que nos daria titulo',

para compor um presidio, mas

nunca a capital de um Estadocivilisado, ó indispensável queconcorram, em ..acçao commum,tanto as autoridades legaes in-

stituidas, como a autoridade mo-

ral da sociedade politica, para o

para que nflo venham, em nomeda liberdade eleitoral, impor-seá sociedade como árbitros supre-mos, esses degradados infelizes

que são alternativamente algozesda liberdade o do direito e vie-timas sacrificadas ao desregra-raento das paixões dos poderosos.

O espeetaculo indigno * queassim offerecem as eleiçOes, nmavez desraoralisado o exercicio dosuffragio popular, é apenas ofrticto da falta da educação

politica.Emquanto os partidos enten-

derem que o único crime ó naovencer; emquanto entenderem

que tudo lhes é licito para ahan-

çar a victoria, impondo-se, o

que esiá no poder, pela violênciae pela fraude, afim de annular osadversários, e juefendo estesreagir pelos raeSrmwf meio», naohaverá nunca nem liberdade pára

povo, nem legitimidade paraos poderes emanados de taoviciosa origem.

Tornar impossível aos homensdecentes a aproximação das ur-nas, pelo terror que inspi-ram os sicarios condecoradoscom o titulo de cidadãos votan-tes, é deixar a sociedade sembase e obrigar o abandono dosdireitos, ficando o governo dasociedade á mercê da influenciaabominável dos crapulosos repre-sentantes dessa soberania hybridae selvagem.

,r

ter o Sr. ministro do império,e que consta do aviso abaixo pu-bliendo, 6 digno dos maiores elo-

gios; praticou o Sr. conselheiroLeoncio um|grande acto de rao-ralidade.

Eis o aviso:1.* directoria.—Ministério dos

fachada a inscripçao.Bacharel Antônio Luiz de Mollo

Vieira.—Indeferido.Guilherme Lourenço Schulze.

—Idem.

Juvencio Munir, da FonsecaLcssa.—Idem.

Antônio Baptista de OliveiraRamos.—Prove o estado de po-breza. J

Presidente da associação debeneficência Soecorros Mútuos dosDespachantes da Alfândega doRio do Janeiro.—Compareça na2.' directoria da secretaria deestado.

negócios do império. — Rio de

Um acto de moralidade

Quem segue com attenção osactos administrativos dos honra-dos ministros de 5 de Janeiro,tem sobejos motivos para ad-mirar-se do desembaraço còm quealguns dos cidadãos, que tiveramassento nos conselhos da coroa,na situação decahida, dispunhamdos dinheiros públicos.

Era outro qualquer paiz ondesystema representativo fosse

rui cia socieuui.it; pu«<.-¦.».«, -.¦«_¦¦¦« - ,,..mi uo ™v ,„,lnn.a verdade, e se fizesse enec-fim de-tornar mpossiveis essas uma wuau_, _ =nm ae .omu* . tiva a responsabilidade, dos se-bachanaes, restaurando o ci^l^s l . ...dito da nossa cidade.

Para isso conseguir-se, o meio

é concorrerem ás urnas todos

cretarios d'Estado, ha muito teriam soffrido os rigores da legis-laçao criminal, quem houvesse

Janeiro em 21 de Fevereiro de1878.

0 empreiteiro das obras do novomatadouro pedio ura adianta-mento de 50:000g0.00, fundando-sena necessidade de dar-lhes maiordesenvolvimento, bem como soli-citou que o pagamento das pres-tações devidas pelos trabalhosexecutados fosse feito mensal-mente, e nao por trimestres, comoestava estabelecido pelo contractoannexo ao decreto n. 5,817 de 12de Dezembro de 1874. Estas pre-tençOos foram attendidas, rece-bendo o dito empreiteiro poraviso de 29 de Novembro de1876 a quantia requerida e ç^ome-çando a ser pago das referidas

prestações mensalmente desdeJaneiro do anno passado.

Nao contendo porém, aquellecontracto disposição que permittaadiantamento de espécie algumae sendo a pratica seguida rela-

ti vãmente aos pagamentos con-traria ao que se ,acha determi-nado na cláusula 20.' do mencio-nado contracto, resolveu o go-verno imperial considerar de

nenhum effeito nao só o avisode 3 de Fevereiro de 1877, emvirtude do qual a dita quantiadeveria ser indemnisada gradual-mente nas ultimas prestações a.

que tiver direito o empreiteiro,mas tambem o acto que alterouo modo de pagamento das obras.

Assim, pois, deliberou o mesmo

governo qne o mencionado em-

preiteiro restituia a quantia de

50:000-.000 dentro do proso de

15 dias, a contar desta data, e

bem assim que as prestações pelasobras executadas do mez de

Março próximo .vindouro em di-

ante* sejam pagas por trimestres,de conformidade com a citadacláusula 20.'

O que communico a Vm.—

Carlos Leoncio de. Carvalho.--Sr.engenheiro Augusto Manoel Pra

Em 21 de Fevereiro foram pro-rogadas as seguintes licenças :

Do tabelliao do publico, judi-ciai e notas da capital do Ma-ranhão, coronel José Nunes deSouza Belfort, por seis mezes,

para tratar de sua saude, ondelhe convier.

Do juiz de direito da comarcade Paço de Camaragibe, nas Ala-

gôas, Augusto Carlos de Almeidae Albuquerque, por três mezes,cora ordenado, empara o mesmofim.

Do promotor publico da co-marca do Natal, no Rio Grandedo Norte, bacharel Arthur Annes.Tacome Pires, por dois mezes enos mesmos termos da prece-dente.

As vezes ha consultas feitas a°governoporaltos funecionarios danossa administração que a seremtomadas ao serio, só servem paraattestar a profunda ignorância

que de nossa legislação, tem oscidadãos collocados em certas

posições..0 presidente, de Sergipe, que

era provavelmente algum .cida-dao formado em direito, recebeudo Sr. ministro do império, emresposta a uma consulta o se-

guinte aviso :

2.* directoria.— Ministério dosnegócios do império.—Rio deJa-neiro em 11 de Fevereiro de1878. . <

Illm. e Exm. Sr.—Era soluçãodo officio dessa presidência da-tado de 15 de Outubro ultimo sobn. 46 e ao qual acompanhou orequerimento em que a commis-sao administrativa do hospitalde caridade dessa capital pediolicença para aceitar e conservaro predio que lhe pretende doaro barão de Maroim, declaro aV. Ex., para o fazer constar ádita commissão, que depois dodecreto n. 125 de 20 de Agostode 1864 não é mais licito ás cor-

porações de mao morta fundar

patrimônio em bens de raiz;

é concorrerem ás urnas tonos «_*«. *»»•.—, ._-—- ,on _ UBl._ao wuu—

quantos representam na socie- praticado a centésima parte dos ministerio da fazenda e ao en-quan-us *.*__¦

AMniüH.: nue nraticam diana- v„;„„ floíM1i rins obras.dade, por sua intelligencia, porsua posição, por sua fortuna,

por seu "caracter,

as parcellasdessa autoridade moral que con-

stitne o que se chama—uma so

ciedade politica, uma aggrega-

çao de homens civili.**.ados.. Os partidos políticos, as in-

fluencias preponderantes, os che-

&S parochiaes, todos quantoscommandam grupos ou esqna-

dias de votantes tôm o dever de

moralisar-se moralisando aos im-

]on> _ Deu-se conhecimento ao em caso de doação ou legado de

delidos, que praticam diária-mente os ministros no Brasil.

Raro 6 o dia, desde o 5 de Ja-neiro em qne o paiz nao fica sor-

prendido com a descoberta dealguma violação da lei, .praticada

por antecessores dos actuaes mi-nistrqs.

Um dia sao commissões con-cedidas a homens políticos, e de

que nao se tinha conhecimento;no outro dia sabe-se de contra-ctos celebrados camarariamente

genheiro fiscal das obras.

NOTICIAS DITOS &.S

REQUERIMENTOS DESPA-CHADOS

_. .-'.•» : -

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• ''

Ministerio do império :José Corrêa do Souza Lopes.-_-

Indeferido. '.José Maria Gonçalves Chagas.

—Idem. _fc

taes bens, podem ser esses rece-bidos independentemente de li-cença do governo, mas no prazode seis mezes, contadas da datada acquisição, devem ser con ver-tidos em apólices da-divida pu-blica iutrasferiveis, salvo si se

pvovar na fôrma do decretoji, 4,453 de 12 de Janeiro de 1870,

que se*destinam para serventiadas mesmas corporações : só nes-.tas.,circumstancias os poderãoellas conservar, obtendo licençado governo.

',..¦•;

Foram desiguados os Srs. Dr.Antônio Herculano do Souza Ban-deira Filho e José da Costa Car-valho, para organisar o reper-torio da legislação relativa aoministerio da justiça, observandoneste serviço as seguintes ins-trucções :

O repertório, escripto por or-dem alphabetica, comprehendorátodos os assumptos da compe-tencia do ministerio da justiça.

Sobre cada matéria se. fará otransumpto de todas as disposi-

ções vigentes, despachos e pare-ceres que contenham doutrina,e consultas da secção do justiçado conselho de estado.

Qualquer das disposições serálitteralmente transcripta, quandonão fôr encontrada nas collecçOesimpressas na typographia nacio-nal, e nao seja matéria reser-vada.

Em relação a cada ramo da le-

gislaçao pertencente ao minis-terioda justiça far-se-ha o li-

geiro histórico do seu systema e

desenvolvimento.Em oppendice, on em notasse-

paradas por linhas de divisão,nas próprias paginas do reper-

torio, se fará menção de tudo

quanto nao couber na designaçãoalphabetica e resumida de cadamatéria, indicando-se por num.?:ros a correspondência entre estae as notas ou appendice.

A legislação revogada será li-

geiramente indicada como ele-

mento histórico e meio de facili-tar qualquer estudo comparativo,

queno futura se ha de fazer.0 Dr. Antônio Herculano de

Souza Bandeira Filho e José da

Costa Carvalho ficara exclusiva-tnente encarregados da organi-saçao do repertório, e por este

trabalho executado fora doexpe-diente, e sem prejuizo das fuhc-

ções que exercem na secretariade estado, perceberão uma gra-tificação correspondente a impor-tancia do mesmo trabalho, equeserá paga por uma vezsómente.ouem mais de uma prestação, con-forme fôr determinado, solicitan-do o governo o necessário credi-to do poder legislativo.

Aos mesmos encarregados se

franqueiarão os livros e papeisnecessários,além dos auxiiios quesolicitarem da directoria geral.

O repertório será impresso porconta do ministerio da justiça, e

sob as vistas e correção dos raes-mos encarregados, para cuja gra-tificação se attenderá aesteaceres-cimo de serviço.

Quaesquer modificações ou me-lhoramentos, que parecerem con-venientes, durante a organisaçãodo trabalho, serão feitos de accor-do com a directoria geral.

- "•"¦? •"'!'. "' i jhl p *W»t

¦ • .«;-,-- <»<. *;.!. o)í.«4,tPor decretos do 19 do corrouteç,n

foram transferidos:Arma do infantaria.'. jv

Para o*2.8 batalhão, o coronel '

do 0.é, José Lopes,de Oliveira. .

Para o 6.° dito, o coronel do19.", Antônio Joaquim Bacellar.

Pura o 14.° dito, o tenente •

coronel do 18.", João Theodoto IPeneira de Mello.

Para o 18." dito, o tenente.,coronel do 14.°, João Nepomuceno*ida Silva.

Para o Í9.° dito, o tenente.,coronel do .2.°, Antpnio I-Jaria jCoelho. • ' • <

... tArma de artilharia.

Para o estado maior, o capita»!do 4.° batalhão Francisco'. Cie-mentino de Santiago Dantas. r<t.y

• a ¦••:•¦ ••*_.''.'» tiUüttiittíi

por portarias de 21 do corrente»,foram nomeados: , b>.i nnoll

2.» ajudante do arsenal file

guerra da corte o capitão doestado maior de artilharia,1 Frah-cisco José Teixeita Junior.'- '

Secretario da commissão' demelhoramentos do materiaí do'exercito o' capitão do mesmocorpo, Estevão Joaquim de Oli-veira Santos. i-hd um W.)

NOTICIAS DO NORTE>!,U

Temos folhas do Rio da Prataaté 15 do corrente.

Continuava a revolução de Cor-rientes. As forças do governo to-

maram o departamento de Era-

pedrado. Outras forças estavam10 legoás de Goya.

Na capital preparava-se umexercito de 10,000 homens. Osrebeldes receberam espingardasRemington.

Recebemos folhas doAmazo-'nas até 27 do passado, Pará 6,;Maranhão 8, Ceará 11, Rio Granvde do Norte 12, Parahyba 13. Per-;!nambuco 15, Alagoas 16 e Bahia17 do corrente. ;•, ,

No Amazonas o juiz de direi-to da comarca de Párintins pro-imnciou o presidente interino^dacâmara municipal de Villa-Bella,Frederico Antônio da Rocha, co-mo incurso no art. 142 do codi.

go criminal, por ter demittido o

professor da escola nocturna mu-nicipai daquella villa, João Wil?kens de Mattos Meirelles. ¦;.,-u.'.

Falleceu em Màháos, JoaquimRodrigues Vai*él|_í.; . Q$£'

No Pará houve uma reunião do

partido conservador, i (j

Chegara á capital o vapor nor-te-americano Mércéditd,); expedidode Philadelphia com 3,000 tone-ladas. de; trilhos, dp ;ferro,< uten-silios e outros materiaes,' alémde 7 engenheiros e 215 operáriosengajados para a construcção daestrada de ferro do Madeira e Ma-more. O Courrier des Etats-Unis,fallando em sua edição de. 23 deDezembro da expedição' do

' Jl/èr-

cediia, diz' que os Srs. Colliriscalculara que. as construcção'daestrada exige 30,000 tonelada dede rails, cujo fornecimento' foicontractado cora a companhia doReading Railroád, e que jift foi

providenciado para qüe parta dePhiladelphia um vapor cada raéz,trazendo 3,000 toneladas (lestematerial. O Mercedit<ü, que e umvapor de 856 toneladas', ficoueto Philadelpia em 31 de Dèzern-bro; é çommandado pelo,Sr-.W.'Jackeway e tem 24.ti;ipolant,e3rVeio consignado a Amazon SteamNavigation Companhy, Limited.

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Q Sr. Collins promeftíiu abrir a 1 No Mundnhú, o proprietárioestfótfa em 25;de Feverriíro do mnjôr José Joaquim' Carneiro.1881.

O Jíflnvtftt^WÀírttUm dea-ítino.

Amovn'villodoMarupaUim foiInaugurada no dia 15 do passado.Hodtd gráhdorfostas.

Fullecorant s no dia 31, á noito,do uma congestão cerebral,GentilAugusto Pereira de Faria, os-crivflo privativo do jury do torinoda capital, e uo dia 30, o tenentecoronel da guarda nacional JustoJosé Corroa de Miranda; no sahi-mento fez no cadavor as honrasmilitares o 11.° batalhão de in-fantaria *

A arrecadnçfto das repartiçõesfiscaes, no mez de Janeiro foi:

Athniíéga.V. MTlOftjNflJEm Janeiro de 1877 -Í72.500/I8U

do 1870 334:11(1,1125" do 1875 S80:333fl597

ntóeWdórift provincial 115:402,1390

Em Janeiro de 1877 i5i:838fl76J•«. do 1870 10tí:ÜOU8!)50

do 1*75 107;OI081I1—Ter o peso. ll:645flft

9:'MS lio7:77?fli)006:1288084

703,1720503S28I)69QBD8.04301*2 i

Em Junolro de Í877dõ 1870do 1875

Santn casa do mboi-lcordla.Em Lnciro de lá?7

do 1876do 1875.

D«0lmi urbana. 23.t.)S/?U>

Em Í-nUlio de 877 '*.: 9l:2?3<|2í>l

No Maranhão falleceram : Luiz

Claro'Serra, gerente da com-

panhia de navegação a vapor, eoS coram'rciantes Manoel JoséMartins Ribeiro Guimarães, eRaymnndo Custodio Pinto.

Renderam: ,,Alfândega, 170:268*391.Thesouro provincial, 31:52-08107Eram ainda más as noticias da

secca do Ceará. No Aracatyhouve ura eonflicto entre dois

grupos de.' retirantes. Choviaem alguns logares; em outros,cessaram as chuvas. A safra docafé em Baiurité promettia serexcellente.

Tinham.fallecido :

Ko Icó, Ignacio, Al ves Loyolla,deixando na orphandade setefilhos, Hermano de Castro e Sil va,D. Pôíóina Parente, viuva havia

poucos, dias ' de Antônio Gomes

Parente, e Liberalíno GomesParente.

Só a familia Ribeiro tem per-dido 50 membros e quasi todosvictimas doberi beri.

Em Arêas, o abastado agricultorJosé Vicente Ferreira de Freitas,ni avançada idade de 80 annos.

Militou sempre nas fileiras do

partido liberal.Na Pacatuba, o Sr. Francisco

"Weyue Cambuty, que por muitotempo foi solicitador do foro.

O finado era brasileiro adoptívoo havia muitos annos residia naprovincia. Contava 50 e poucosannos.

Occupnu na capital vnrioscargos tíe eleição popular o no-núaçao do governo.

Em Sobral suceumbio a* umacongestão cerebral D. AdelaideRibeiro Cavalcante, esposa dobacharel Domingos OlympioBraga Cavalcante, promotor pu-blico daquella comarca e filhado finado Dr. Joaquim AntônioAlvos Ribeiro.

Tambom falleceu alli, victimade bori-beri, mal lèinanto, o te-iicute-coronol Joaquim Lourenço•Ia França e Silva, capitalista da-quella cidade. O finado era ho-mem septuagenário.

No Aracniy, a esposa do Sr.Júlio César da Fonseca Filho, nnidade de 20 annos, e a professorado Sacco da Orelha, que estavaaddida á 2.' cadeira do sexo fe*-minino da cidade, Maria Cândidade Aguir, neta do Sr. José Tei-xeira Castro.

Tambem falleceu a viuva doDr. Irineu Brasileiro de Carvn-lho e Silva, filha do barão deMecejana.

Finalmente, na capital, o Dr.Domingos Carlos Gerson de Sa-boia.

sembargndnr Henrique Pereirade Lucenu, ex-presidente da pro-vincia da Bnhiu,

A Sra. D. Joaquim Mnria daConceição libortára 9 çacravoi.

Nas Alagoas' tomou* conta dnadministração da provincia o 1.°vice-presidente Dr. Espinola.

Foi designado o juiz de direitoda comarca da Imperatriz.paraservir •interinamente o cargo dechefo do policia.

Na Bahia falleceram : *o escri-vao ila collectoria provinciul dflNazareth, Antônio Vieira ds Ma-cedo, veterano da independência,o o abastado lavrador João Fer-rira dos Reis Lima.

Chegara a Santo Amaro o Rov.bispo de Cuyabá.

A commissão organisada antesde 16 de Maio, pnra solemnisaro sentenario do Voltaire, e queinterrompera os trabalhos dn-rante a crise, reunio-so nova-mente,, impellida pela grandeidéa que a formara. A mesa com-pOo-so do Sr. Menier, deputado,presidente, e dos Srs. Broca, Go-varret e Gillet-Vital.

No Rio Grande do Norte falle-ceram : a 16 de Janeiro, na villade Apódy, o joven Dr. FranciscoOctaviano da Nobrega promotorpublico da respectiva comarca ;em Macáo o capitão "Manoel Je-'ronymo Caminha Raposo da Ca-mara,' irmSò do tenente-coronelJosé de Borjas Caminha Raposoda Câmara; na villa de SanfAnna,de Mattos, onde exercia os oiíi-cios de escrivão e tabelliao denotas, o alferes Luiz daCircum-cisão Ferreira Cabeça; na barrade Mossoró o tenente coronel LuizManoel Filgueiras, victima de umataque de apoplexia fulminante,e finalmente na capital, no dia3 do corrente, o Dr. FranciscoAntunes Fernandes, 1.° cirurgiãodo corpo de saúde do exercito eencarregado da enfermaria mili-tar desta cidade.

Confirma-se a noticia de abun-dantes chuvas no interior da Pa-rahyba.

Falleceu a 23 do passado o te-nente-coronel Antônio José Gon-çalves Lima, cheio do partidoliberal de Arêas. .

Chegou a Pernambuco o de-

« Em Strasbourg, na tarde de•28 de Novembro do anno passado.foi visto uma bolida. Tinha umabolla de còr verde e dir'gia-selentamente do norte ao sul, dei-xando atraz de si um rasto defagulhas.

« Alguns dias antes, produzi-ra-se o mesmo phenomeno emLorquiu. A's 6 horas, a noite foide repente interrompida por umclarão tao vivo,' que ee poderiacomparar com o relâmpago, senao fosse a detonação violentaque o j acompanhava, que naotinha analogia alguma ;com o ri-bombar do trovão. Fora isto pro-duzido pela explosão de uma ma-gnifica bolida que cahira á en-trada de ura bosque.

«Num instante, toda esta partedo bosque ficou illuminada deuma còr branca, que se tornoudepois vermelha ; as faíscas ca-hiam coni intensidade e depois,tudo se extinguio de repente.»

do nos» venerando, peti» mns empresença do.*iéH iijouíeij do men-«agens, do coroas, de cartas, dot*tegratmnna enviados pelos cor-pos eleçtivos, pulas cidades, pelaslojas*ma'çonicaM, pólos grupos" daj-rassociações operárias, câmaras«yndienes, círculos, pela inicia-tiva individual, torno-se impôs-aivel desompenhurino-nos, n'umbreve praso, desta divida sa-grada.

« Nao podendo dar-nos estagrando consolação, vimos pedira imprensa queira mais uma vezprestar-nos o sou generoso con-curso. A ami potente voz fez-seoVho da commoçao publica pelamorte de Francisco Vicente Ras-pail: ó por ella que nos serápossivel fazer chegar no coube-cimento do todos a expressão donosso reconhecimento, pola forta-loza que nos inocularam nas nos-sas dores, essas delegaçCes con-correndo espontaneamente pnraassistirem aos funuraes, essegrande povo de Paris, que a 13de Janeiro mostrou, uma vezmais, ao mundo inteiro, quanto édigno da liberdade, e como ellesabe honrar a memória dos homens que lhe consagraram à suaexistência.

« Aceite, Sr. director, com.omais vivo reconhecimento a ex-pressão dos nossos affectuoso»'sentimentos. — Denjamin Raspail.Camillo Raspail, Emiiio Raspail eXavier Raspail. »

todas as matoriSs relativas àbís-toria natural, e foi umaorcasiaoapropriada para alguns dos col-loceionadores hollonder.es inicia-rem o publico nos thesouros que

Isbetn.

Fallccw* t.hqnptem» depois de

peia noute, gjn/inAiyi^o qnepassava pela ta» de Senador Eu»-sebio^viçUrneídeaina-cowíflsWocerebral

Nao faltando nos banquetes,toáts, cnnticos, discursos, etev;nao devemos è^bfeCer á f«í^^cidado de Hnrdnwick, situndanas bordas do Kuldertée, que jáso nnticipnrft, hi vinte annos,em associar a gloria do grandebotânico á sua, levnntando-lheum monumento.

Foi em Hordnrwick, na( sununiversidade, hoje transformadaem casernns dos soldados ,daíndia,' quo o notável sueco es-tudou o obteve as suas primeiraspalmas.

Armado de um canivete pu-nhal foi preso o português JoRoLourenço (Eerreim na estala^u»u. 105 da rua do Visconde de Sa-

pucaby. *x;y

José Torqnato Pereira, dormiaante-hohtèmítô Wrtftfdtf S.k Frán-cisco do Paula. £eu lo despeitadopelo rondnnte declarou que náotinha emprego, portanto .era,...'Capitalista.

FOLHETIM °8

0 JUDEU ERRANTEPOR

LÜGÈNE SUE

Os filhos do illustre Raspail, onobre martyr da democracia re-publicana, dirigiram aos jornaesa seguinte carta :

« Sr. director. —Bem quizera-mos responder, directamente asprovas de sympathia, e aos tes-temunhos de pezar e admiraçãodirigidos de todos os pontos deFrança e da Europa á memória

QUINTA PARTE• Palácio do S.-Dizier

CAPITULO I'

UMA JESUÍTA

No 'ultimo

anno dá restauração,havia um Idos altos dignitariosda corte, varão independente efirme, que nao usava commun-

, gar, Como na sqa posição o exem-(pio podia dar de si, soltaram-lheoreverendomarquez d'Aigrigny.Como este conhecia o gemo ele-

¦. vado e nobre do rècalcitrante,pensou que. se o trouxesse aorego, seria cousa ue grande eft*ei-to. O finório, ,lá com aquelle, pôzde lado'o dogma e até a reli-giaò, naolhé faltando senão dedecência e do 'salutar exemploque no publico produziria seme-lhante resolução.

' — Olhe, disse o buti-o^paprecè-me que o iSr. padre nao respeita

mais a religião do que eu, porqueme cheiraria a uma imposturainfame commungar sem convic-çao.I_ Ora vamos h\, homem in-

tratavel, Alcestes trofnbudo, disseo padre marquez sorrindo comfinura ; podem caber no mesmosacco os seus escrúpulos e o pro-veito que ha de tirar ém pres-tar-me ouvidos : olhe que lh'odigo eu, dá-se-lhe uma'commu-nhão branca ; porque, afinal decontas, que lhe pedimos nós?....uma simples apparencia.

Uma communhão branca é umnhóstia nao consagrada.

— E' verdade que o padre vioos seus oiferecimentos rejeitados

.com indignação ; mas o sujeitofoi demittido.

E como esse, centeriárés.....Máo era que umá pessoa se achas-se em opposição de princípios oude interesse com a princeza oucom os seus amigos : cêdp ou tar-de, por fas ou por nefas, vinhama pagal-o de um modo cruel eqiiasi sempre irreparável; unsnas suaskrciaç00s mais- queridas,outros no credito ; estes há hon-

ra, áquelles emfim nos empregosde que subsistiam.... e isto sem-pre pela acção surda, latente,continuada, de um dissolventeterrivel e mysterioso qne minavainviMvelmente as reputações, asf.rtunas, as mais sólidas posi-çdes, até o momento em que parasempre se afundavam em meiodo espanto e do assombro ge-ral.

No tempo da Restauração fòipois a ^nosAà heroina- uma.po-tencia; depois da revolução deJulho pouco tempo ficou amuada,0. coUsa singular! apezar de,conservar relações de amizade- e'parentesco com personagénsfi-deli.ssimas ao culto da monárChin.desthrohada; ainda' lhe :attri>-buiam muita -acçao e poder.

Tambem éprecisò' sabei*' qiie,coino o príncipe'¦ tínhá 'morridosem descendência havia muitosannos, passou a sua iminensà ri-queza para o irmão, parde^Âdria-na; e como este tinha1 fallecidotambem havia anno e meio; aultima e única reprêsentaiíte da-qUeile1 ramo da. familia"Reníie-;pont era sua filha,

Amsterdam; a grahde capital,diz o Correspondente do Siécle;acábá1 de òrganisftr 'uma serie defestas ruidosas ípie encheram desatisfação os sábios e á popula-caoVFoi a celebração do cente-náriò de Linneu.

Posto que o celebre naturalistanao seja hôllandèz, a Hollandá,julga-se corti direito a rôVirtdicarumá parte da sua gloria; porque*se naò nasceu nos arredores doseu sóló, foi pelo meno3 nos ar-redores dé AmSterdairi quereunioessa colle'cçaò de òbserVáçGés ad-miráveis d'onde havia de brotaro seu systema. O logar da festaestava poír súà natureza mar-cado. O admirável jardim zoo-lógico, um dos mais notáveis daEuropa, offerecia naturalmenteos seus tapetes de verdura; osseus canteiros, e para as plantasmimosas e exóticas as suas adJmiráveis estufas. Porque foi poruma exposição de'plantas'quesefestejou a memória do primeirobotânico do mundo, e nao sepodia escolher ura ineió maisgracioso e delicado, e mais cheiode a propósito. A está exposiçãoj'intou-fcpuma otitrác.ompostá-dé'

Estava a princeza á espera dasobrinha n'umn sala grande for-rada de damasco verde-escuro ;gual fazenda cobria os trastes

.le ebano esculpido, a.ssim como alivraria cheia de livros de devo-ções. Alguns painéis de santos;um crucifixo granda de marfimem fundo de velludo preto, acà-baváín de dará casa um'ar aus-tero' e lugubre.

Está completo o DiccinnarioTechnico de Marinha organisidopor uma commissão presididapelo zeloso e digno vico-almi-rante o Sr. Barão de Angra.

E' um trabalho que faz honraá commissão e qne é umá fontede instrucção para a nossa offl-cialidadé de maiinha.

Muitos, termos e definições no-vas tiveram de ser addicionadasacompanhando-se assim o ex-traordinario desenvolvimento quetem tido a arte naval nestes ul-ti mos annos.

Felicitamos ao illustre generalSr.I BarBo de 1 Angra e aos seusdignos companheiros de . com-missão.'

Foi preso e recolhido aoxa-drez Manoel Gomes Corrôa O Ofrancez Confrndon, por estaremante-hontem em lucta* corporal.

Marcellina Gabrielln de MouraFontoura por ftstar em grandedesordem na tabetíia da rua do\jiidá n. 289; fbi presa e reco-lhida ao xadrez.

' Communicam-nos o seguinte:« Tehdo: o Jornal, do Commercio

de hontem publicado na. sua Ga-setilha, que os navios fundeadosnaGambôaj Chichorra, nao ti-nham sido intimados para se mu-darem para o ancoradouro de-*terminado pelo dito ministérioda fazenda, podemos assegurar,que muitos já o fizeram e algunsque ainda nhi permanecem fo-ram na mesma oceasião intimados e. se: ainda, ahi se conservamtem sido por falta de gente e lanchás para levantar o ferro a re-bocadores, pelo que. os capitãesfizeram uma declaração, anthen-ticada com as suas assignaturasem data ide 21 de Fevereiro de1878. ' av viiwh ãbm

Foi conduzido ao hospital dnMisericórdia Bernardo Secco, qnefoi contundido ante-hontem pelobond. n. 43 da Companhia deBotafogo.

Miguel de Moraes, com lojade calcado á rua dos Ourives ti.18, queixou-se bobtem ào 3.» de-legado que lhe haviam furtado3 pares de botinas novas; sendodepois encontrados por aquellaajutoridádé, na rua da Cariocai*. 42.

TRAGBD1A MYgTRRIOSArv

] Era-Campo Grande, no dia 18do corrente &. noite, 'Jgjiez Maria ,-da Conceição assassinou suas duusfilhas menores de nome Antoniaei Maria. A criminosa, servindo-sia do uma fòuce ipartip, o era-ijeo da primeira, que «coptavaapenas 5 annos de idade, mor-rendo instantaneamente e daudofres profundos- golpe* na seguidatiimbem partio-lhe o craneo, viu-do a morrer no dia seguinte

. Perpetrado o crime, desoppà-receú a criminosa para o matto,sendo encontrada morta no dia20,- no sitio de José Pereira deMendouça, cerca de1 40Ü braçasie distanciado logar do crime,tendo uma corda ao pescoço ependurada em nmu arvorei 1

Ignez nao apresentava syra-ptoraas dè alienada, è sempredizia qué havia dé ràatár à Si ea seus filhos.¦.. O snbdelegado do local tomouconhecimento do facto.

n? ' 'A

miii i> mmMÂ\ tmkm

Estava a carteira, acabando désellar cartas, porque tinba umacorrespondência mui considerávele, variada. Apezar dos seus qua-reota e cinco annos, airida erabaila ; verdade seja, a cinti(rá,que em çutjrptemppiora deUcadis-1sima, poderia faser melhor vista-debaixo- do s estido «ftEâ^âfej^-jflov.^a touca*mui *,sipgela.enfti-!tada com fitas èscüiàê. cabellos'louros e entrançados.

A' primeira yistit, fazia sensa-çao o seu ar simples e dignoem vao se procuravam naquelleaspecto;socegadò e pio vestigioada agitação da vida pafcsada:; aDVôl+autáo náturalraontO) iréswíva-da e grave, ninguém acreditaria

que houvesse sido a heroina detantos enredos e de' tantas avèh-turas; mais do qüe isso, se ca-snalmehte ouvia um dito maislivre, logo a physionòmia desta;mulher (que acabara por se sup-pôr quasi uma mai da Igreja)exprimia unia admiração ingênuoe dolorosa que dentro em pouc-Vse transtohíaVa' em um1 ar dècastidàde1 revoltada e despreza"dorá cOmtíiiseraçao.

Más! quando era preciso, aindao seu' sorrir èrá clièio de graçae até"do: nhia doçura sedubtbraè irresistivelj porque os sènsgrandes olhos' azUe.* sabiam,quando : ei-á oceásiao, fazér-sejsiifféctnosoá éniéigb8.p Mas se ai-guéra; se' atrevia1 a provócttr-lhe'o ofé-íilho, á coritfrariár-lhe ' as!vohtadòó oü ápréjudicar-lhè os!interesses,' séndò caso que, semcomprbmettèr-Í9'e',' pòdesáe darlargas aò reâentithèntó,;€itttao orosto, de ordinário plácido eserio, fazia^-so como o de. umafúria, de fria:e implacável mal-;-dadeiiiii ' . vi

" .,• . .- ¦

Entrouía Giívqís. Como relertorio. dé Florinda,

; Esta mulher- estava, havia vin-te annos, no serviço da prin-ceza; sabia tudo quanto.!umaata intima pôde :e deve saber desua ami, do tempo em que foramuito rompassíoa. Seria por suavontade que a princeza conser-vou uma testemunha tao beminstruída nas maganeiras da suamocidade ?... Ninguém o.çabp„."iSó o que se vê é que a Grivoisgoza de grandes privilégios, eque é tratada mais como .amigado que como aia.

Minha senhora, aqui temvossa alteza ns notas da Florinda.

Logo veremos isso.... Masdiga càV minha sobrinha^vèmabi.:.. Èth^Üániò estivermos' naconferência corti ella, levo vossopara o pavilhão uma pessoa queahi ha de vir e quê ha de pro-cural-a dà minha parte.

Sim, minha senhora. '

O tal homem ha de fazerura inventario, exacto de todoquanto lá ha, Tome Jbèm sentidoem que elle nao omitia algumacousa; isto 6,dai inaior impor-tancia.

O Sr, Dr.JJertorio/ juia }do di-reito do &.* districto criminal,julgou, improcedente -a queixarpo^ J^drjÈí vèrjmèá dada pof».lolÔKMtoêlrà* dè 4»li ve/»# eoíittoAntônio de Castro Caldas.

O ok-siiio juií roml.minou áFrancisco Simp^pip de, Aiuirud«-a 3 mezes de prisco, por quebrade termo de beAf-viver." '

O escrivão Andrade funccionounestes processos.

-/*OBI'í|UAIUOji j /} jj j¦ I

Sepultaram-se no dia 21 docorrente oa seguintes cadáveres;

Üm fito,' filho de tfriitieíscoTavares Couto. — Falleceu - aonascer.

Syrin, filha dc Antônio Joa-quim FplreiiW íle Magatyiftep-Si^brinho, I0!díos.—TétahO dds ro-cem-nascidos.

Noemia, filha de AgostinhoFernandes .Lobo, 8 mezes, bra-sileira.—Qnatro ines«mterite.

Carlos Achilles Theodoro Du-haver, 30 ánnosf casado, francez.—Febre nmarella.

Cezar;da ¦ Cunha, 38 annos,casado, portuguez. — Apoplexiafulminante.

Henrique Pereira da Silva, 26annos,solteiro, portuguez.—Tu-berculos pulmonares.

Rosa, filha de Jotto Ferreiradas Neves, 16 mezes, brasileira.—Convulsões.

Jotto Gustavo Dupeyrot, 62annos, france^.— Encephalite.

Franoifcco fMntpa Gonçalves, 11annos, fluminense.—Febre oi-liosa.

Godofciedo,i,fillií>. de,,, José Mu-chado" da 'Cunha, 3 ritmos, flu-minenso.—Febre perniciosa.

Manoel Mattos de OliveiraBastos, 36 ánnosj solteiro, #o'i;Ttugbez.—Idferrt^ ' '!

José da Costa, 17 annos, sol-teiro, portuguez.—Febre aína-rello.

Otto Wetrel 27 annos, solteiro,suisso.Pí-Id^Da-aí^ir x

Atítoiiió jtljfela, 17 annos, solfte#òf flteÍnénS8.*-Idem.

Augusto Vicente Ferreira, 13Hiinos, íp,or.ttig)i^,--ídèmV" '

GelanoProsuero! ide Guiseppe,:38 annos, casado, italiano—Idemt

Juan Moliterno, .59 annos, ita-liano.— Idem.

Manoel Francisco Ferreira,^18annos, aoltèÍrof'i*rtügiraz—Id|ittfí

Annunci*ta .P&llouW' anttos»viuva, itaWátíà.— ífletri.

Manoel Gonçalves Moura, 23annos, casadb.ípdrtugUei—Idem.

Matheiis'Feífeira d?t Silva, 34annos, casado, portuguez—'Idem.

José de Carvalho, 48 annos,casado,, porttiguez.—Içlem. ,,..'

Juliò Gomks.J 44 annos, casa-do, portuguez.—Idem.

Benedicto, preto, 20 annos,solteiro, fluminense.—Febpe bi-liosa. u;: ,: f

Geraldo Caetano Tihoco, 3$'annos, fluminense.—Varíola con-fluente; ^)>;^r(.!: 0 .!/;,:•.

.Manoel Jpsé. Soares, 48 anqqs,solteiro,1 prirtúguèS.—Febre per-niciosa.

Virginio, filho de FranciscoAlves Rollo, 1 anno,rfluminense,.—Meningite.

—¦— i WÊmWÊÊmJoanna, ifilha do Maximinimi

Carolina de Souza, 1 unuo, fiu-miu9í^f,r*Bronqlip| pneiuraqnja,

Maria Paschoà de Jesus, 19annos, solteira, fluminense.—He-patite.

Kinimi, Hlhade Augusto Um-nel, f> mezes, fluminense. —Dy-seu ter in.

Manoel de Paiva, 40 annos,argentino.—Dinrrhéo. ,

Flnnginn Ramos, 65 nunoa,solteiro, fluminense,—Idem.

Manoel, filho do Antônio deSá Marques GuimarttOH, 1 horn,fluminense—Fraqueza congeuial.

Casiiniro, ingênuo, filho doJoannn, 11 mezos.—Convulsões,

Gustavo, 70 annos, solteiro,africano.— Scberoso hepatica.

Júlio, preto, 55 annos, soltei-ro, africano.— Marasmo*

Gastflo, filho dè Silvnna, 4mezes.—Annmiu.

Júlio Guilherme, 55 annos, ca->ado. italinno. — Congestão co-rebrnl.

Francisco, filha do José de Sá,3 mezes.—Cholora infantil.

Júlio Ayres Pinto, 33 annos,solteiro, portuguez.—Febre co-rebral.

Jotto Felieiano Albino, 50 an-nos, solteiro, fluminense. — Tu-berculos pulmonares.

Miguel Carlos dos Santos. 21annos,Idera.

solteiro, portuguez.—

Genoveva Dionisia Maria daConcéiçtto, 43 annos, solteira,mineira.—Lesão cardíaca.

Janunria Maria da Conceição,35 annos, solteira, fluminense.

Luiz, ingênuo, filho de Luiz a0 dias.—Tétano dos rocem-nas-cidos.

•.«•¦!• '.'¦¦¦

Sepultaram-se mnis 6 escra-vós, sendo de plenro-pnetimonin1, de lestto do coração 1, de C01I7geàtèo çeiiebrpilhl', u<? ca$$xiá#1, de hepato-pentoniíe 1, e 1 detubercnlos^p^lmqnares,.

No pupier»- d<a 49 rsepultadosestilo 4hclMdos QS

'< indigentes,

cujos enterros foram grátis.<* ,-í .-¦ i «*fs pi o c -¦>"mmrTRAGÉDIA INEDIC^A

(Conclusão)

Fácil foi ao olhn^ctiidadoso'do desembargador, qlie taáto, aamava, o descobrir ns sombra»111«I.• 1 i 111 v.m . com qua aspruocu-paçoos <to erro -haviam annu-vindo o rosto puro da consorte,cóo, até onttto, de ininterruptalimpidoz. Nem ao seu coráçttoso i.ivniti.o o mal simulado tomde Mfeái cm íQtto jnvolunta-riamente desde logo foi marcadaa correspondência dosi affectos.Ao resen ti mento suecodeu-se aoxtránhezn,' a suspeito trouxeo ciúme, e esto, senttf rebentouom explosões de uma paixttodesvairada, incauta e pueril,concuntrou-se no coração, re-primindo os seus impulsos vio-lentos, e tentando apagar ahias suas chamuias oom o fei amar-cissirao da cruel desillusflo.

Ordenava-o assim a dignidadedo marido. O magistrado, poréminvocou a calculada frieza doofficio, o poz em practica osprocessos cavilosos da justiçapara adquirir a certeza moral daculpa.

Ntto tardou esta a revelar-se-lhe em toda a evidencia mous-truosa.

Então no interior d'nqtiellaorganisação passou-se o maisextraordinário cataclysmo. Ossonhos do amor converteram-se no seu cérebro, agitado pornina [tempestade de idéas con-trndiotorias, em imagens odi-entas e despresiveis. O phan-tasraa pavoroso da vingançamostrava-se-lhe risonho, e at-trahente alçando o punhal ho-rmicida, e agitando as vestes en-sanguentadas.

O sacerdote da justiça embre-nhou-se nos abysny» do crime ;poz a mascara do traidor, inVes-tio o caracter do covarde, e usouas traças do assassino.

—Menina, disse elle uma noi-te á esposa, com fingido acentode ternura; vamos espaireceruns instantes á beira-mar; va-mos dar ura passeio até ao Ter-rei ro do Paço.

iigoiit^iras^r^tíliiciar tantas vo'l num rica mulata e cpsqij j co$ijnm\ avdoigrçaçai ó rircumstonciu jella. Liquidou-lho a fortuna, esom regtatro, como o é igunl- I volvia ao reino rico o poderoPQimente n de ioellos tçocnropi pl^gnmu» phrnsQs dç-ioent.id^ainoj^O que, porém, é certo ó queOthelo de.struio. Desdemona. Opunhal do desembargador sahioda bainha dourada j pm-n ir en--luijnii-ninr • v 11 o cotação da per-

quando n bordo do navio que SÊcoiiilq/.iu, a m/i.' ih nin lato, veu<

UNIÃO MINEIRA

ell o co-

Ató ^ dia 10 do Março proxi-mo futuro rocbbem-so proitostn»pnra construcçttQ. das, estuçflqa . >desta Companhia^,! oujii ip|áií'ujs."

iviOu l!do o desiirozoioom o ,. - ,«,, i • |>PdoiA 8er examinadas no sou

nieçou a tratar-lho a filha, do I'.aL'..L-!„ ~...i- a 1 ».— j_ áLcojn fortuna ie havia.âpadcredó,!li" ouvenenou a comida, do tqodpque só passados mezes se veio a'

fida, que ouviu a sua condem-)conhecer a propinaçtto. O est-nação n'uma só phrase, tronca-(desembargador morreu era nn-da, rugida com farias de.letto f.eina cruéis, nos desesperos/deinfame, que me trabisle!

O corpo cahio, 0 de.sembar-gador gritou por socorro :

A formosa beira abrira o seucoração a uma paixão criminosa,

qne havia de perverter-lhe osenso rao'ral,: lánçiil-a rio enirii-nho tempestuoso dos disfarces,das surprezas, e das infide-lidadesaté ao adultério, além do

qnál'sè: abrem as voragens semfundo da ignomia, do desprezooü; da- vingança.'•

. Eraií o eífeito, necessário dovicioso meio social em que omando a fazia respirar a athmos-phera de uma juventude inex-periente.

Fique despencada;... Masse Jorgin,a Oi|fiàl|e^se/quizeremoppôr....

.__. jjfap tepba medo:,p, ;homep.encarregado do inVehtario "tem

utoa qualidade tal, qtte; apenaso conheceremv htto; ?e atreverãoa obstar nem ao inventario nema outras providencias que temde .tomar.. Quando, vospê p açom-:

pahhar,; ntto sé esqueça de ir ittvsistindo; çm certas particulari-dadesv para, aSsim confirmav osboatos' ,'quié'-vqssÔ and^ ^p|lh'i»í-dò ha tempos....

Boatos?... Agora já effestem

'consistência de verdade..,'.Graça^ aJDQUS Qde já ntto

tarda qi>e< essa Adritjna, tttqla)-tiva e insolénte, seja emfimobrigada le còristrangjida [| P^dirperdtto..:. e(ímim .J.a mira !....

Ura escudeiro velho àbrio aporta de 'par!ém' parle ánnjjn-ciou:

—-O Sr. p|tdre.d'Aigrigny:!.:.i—\$e ' vier-' | mínhá!' sobrinha,disseja prinèézaá Grivols, quefaça favor de esperar um ins-tánte.

— Sim, minha senhora.

A noite estava escura, masserena. A esposa, com quantoextranha3se talvez o singulardesejo, ntto poz objecçao. Ellasentia que o animo do maridoandava tomado do suspeitas, ebuscava não o.contrariarnome-nor desejo.

Foram. Se o braço do desem-bargador estremecia ao deixarenlaçar-se-lho o dn adultera, nãoo sabemos ; se no coração d'ellaesvoaçou algum funesto presen-timento ;d'esses que por uma leiou unia coincidência inexplicadados philosophos vêm como aves

—Açudam ! ladrões ! assossi-noal

Veio a policia. O magistradocontou como, andando a passearcom sua mulher, os haviam os1 idrfíes attaciulo para os roubar,e,' luctando, ella fora victima dqferro dos sica rios.

Mas como o crime muda a voze o gesto como a intranquilli-dade de uma consciência polluidofaz perder a harmonia das pala-vras e a lógica dos raciocínios, apolicia, mau grado o caractervenerando da qualidade do derclarante, suspeitou da, bondadoda informação. Levado peranteos magistrados seus collegas, elletrahiu-se e detiunciou-.se.

Foi julgado com toda a solem-nidade, e a sentença reconheceu-oe coudemnou-o assassino.

O desembargador foi degra-dado para África. Prouvou-se aausteridade da justiça.

Ntto pôde, porém, o orgulho doantigo magistrado subordinar-seá idéa de viver consociado aosassassinos e roubadores de quema sua penna confirmara as con-dera nações. O dinheiro abriu-lheas portas do presidio. ;

O desembargador exauetoradofogio para o Brasil, onde mu-dou de vida para ilhulir a jus-tiça da colônia, prestes a con-verter se, no joven império.

uma dôr imineusn, no miragensnllucintições da agonia a estrella [*-ifunesta que lhe enganara o norte ] Ado seu caminho do vida.

escripioriu, oiuli' ú 1 hora do diaU h'tkw itríez,' flèfflo abAhas ns-propostas na presença dos inte-ressados.—Serraria, 16 de Fevo-reiro

'dc "1878.—Os directorqs-ge-

rentqs, Francisco.ferreira de AssisfioMècog-Pedfa Urtim Pat» leme.

vÉrafelTIMOST

V .m¦ 1

O meu amigo o coudo de...que, pelos remotos laços de pn-rentesco, e pela sua posiçtto so-ciai, tinha todos os elementospara saber a verdude dos factosque indico, confirmou era Lisboaa narração do meu companheirode viagem.

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qoram^j^jj fiscal relativo aobalanço do anno findo.

Rio de Janeiro, 22 do Feye-roiro de 1878.—Yiaconde de $.,Salvador dc Maltosinhos, presi-dente.—Francisco de Figueiredo,secretario. (.

lw¥ü1 1 LBàTJrJrjL

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OUIU l>iU w

Ficaram sós ã princeza e o

padre.CAPITULO II

A. CONSPIRAÇÃO

O reverendo marquez d'Aigri-gny era, como o leitor já teráadivinhado, o sujeito com quemtravámos conhecimento na ruadas . Ursulinas, (Ponde partiopara Roma I haverá tees mezes.

Eètava vestido de luto pesado,com, a sua costumada elegância.Jíaoi traria ^otaitta; :casá'co preto^^'juíito e collete bem apertai-dinho ria cintura, faziam sobre-subir ainda a graça; da sua, fi-gura; calça dé casimira preta;botins envemizados noyinhos.:Quanto á coroai ntto se dava porella, porque já riaturalnienté oscabellos do alto dá ca,beça ti-nhajm feito | ablativò de: viagem;.

Nada; no; sen tràge,; revelavao clérigo, a' ntto ^er talvez aabspluta falta de suisaS, notáveln'um rosto 'ttto viril; barbd.feitode fjfesco ; grayatai preta, alta etufada,j posta éòra! um recáchomilitar quejíáizjà lembrar o ten^rpoièmque o reverendo e afàr

mado pregador, chefe dos maisactivos influentes da sua ordem,tinha commandaclo um regimen-to de hussares, depoÍ9 de haverfeito, com • os russos, a guerracontra a França.

Como só chegara naquella raa-nha., ainda nüo tinha tornado aver a princeza desde que SuamRi, a marqueza velha d'Agri-gny, fallecéra ao pé de Dunker-que, n'uma quinto da Sra. deS.-Dizier,. chamando debalde ofilho para lhe, íuloçar a amiargu-ra dos últimos momentos; masfôra-lhe de Roma subitamentetransmittida uma'ordem,.á quald'Aigrigny teve de sacrificar osmais sagrados sentimentos >danatureza, e por isso partio paraaquella cidade, ntto sem um lho-vimento dç hesitação, notado edenunciado pelo Rodin. A affei-çtto de d'Aigrigny à sua mtti.tinha sidp, na sua vida, o uriicosentimento, inalterável e puro.

Apenas'o escudeiro se-retirouconi a Griyois, correu o marqiuèzpara a princjezá, estendeu^-lhe aratto, ;e disse-lhe com voz' com-movida:

O crime tera leisfataes. Que-brado o laço do dever, espeda-cado uma vez pela paixio o fioque nos prende á lei moral;póde-se ser o maior dos scelero-dos. Pondo o pé. ifllsj vertentesresvala-se até o fundo do-despe-nhadeiro.

Depois de largos annos de tem-pestuoso exilio, tendo tido umaapertada expiaçtto,- o fugitivoimaginou restaurar-se, de. seusinfortúnios por ura expedientegracioso. Traindo, poilia ser,traidor. Fingio-se enamorado i

wmmwmmmmmÊ-mTia. mm*am*mm*mm

m wm 1 fa

rxnMSessão ordi-

naria, sabbado23 do correnteás 7 horas3 narua do Livra-njento íi. 54.

Herminia... alguma consame occultoii vossê nas suas car-tas. Minha mtti, nos últimosmomentos amaldiçoou-me!

Nao, ntto, Frederico, tran-qnillise-se. Tiuha vontade devôl-o, isso sim. ...mas depoisconfundiram-se lhe as idéas, eno seu delírio.... era ainda o,seü filho... a quem chamara...

Oh! sim, o seu instinetode mai sem duvid% lhe diziaque talvez a minha presença a;houvesse podido salvarí

Por quem é.... ntto pense-mos em cousas tristes.... essadesgraça já se ntto remedeia,

Mas, digarin'o ainda uma.vez ao menos... é verdade, quea minha ausência nttOiprodiizionella uma sensactto- cruel? iNttosuspeitou de qüe a outra parteme chamasse ura dever maisimperioso '

Ntto, ntto... quapdo perdeuo juizo, sabia;, ella qpe aindavosfsô ntto tinha tempo de ;che?gar... Todas as circunWtanciagque eu. lhe escrevi, stto verdatcíeirissimas. Socegn.e.'.í

ira «

«SWTHAMlTnN

i Sm:Jt5 cilllct3

S. "Vicente:id

MOrV^#A)UIUO&'

T TvCnü

¦^-Sim..: a' minha cônsciencia ntto tera de que pungirrme...sacrificando miqha rattij obedeciao méu'dever... e entretanto...sem querer, nunca pude chegará isolacao completa que nos im-põe áquellas terríveis palavras:« O que nào odiar pai e mãi, eaté a sua própria alma', nâo serámeu discípulo (1),

• jr*r E'.. verdade que lá custa i

raa.1^ em. ,troç.a, qpef.injauencia,que ppde^l

Houve alguns imiriutos de ca-!ladlii; 1 mas) depois, exc|amou j omarqijez:

— í^em duvida, sem duvjda...que sé ntto sacrificarja para r^i-nar na^scypbrft soíjrel,todos jessjésomnipoterites' da terra, ,què ;réi-nám á luz do dia?... A jornadaqúe agoría fiz á. Roma, dén.-meunia nova idéa dó nosso formi-davel poder. \.

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'¦•'¦ íflinaii um *>;.j£fn? ¦des^amjida|..f,(ípgosa, cicatrizada;por|^etii; b(atalhas, obedecer á uni•signal! meju.... sentia-me entãojOrgulbòso|e forte, emiCPnçentrar•pa¦¦ m|o]ta map- todotes^e..v^lor.qiie eu Reprimia coíno: poderáreprimir ò ardor do meu cavál-;lò.:..' pojsj bem í^hoiéjia idjspèitq .dos n.Ósads dias mãos. ...sintoeiri raim ímil vezes mais acçtto,mais autoridade, maisforCò,'máis';audácia, Í4 ; testo de^sa. 'miÜcia

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IMPRESSO fi.

Preço 6$ pagos no acto da entregaRecebe assignaturas para esta obra que está jio_ _ jrélo

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TYPOGRAPHIA CARIOCA145 e 147. Rua de TheopMlo Ottoni. 145 e 147-t

263.—Lista geral dos prêmios da 18- loteria a beneacio do hospMlT^^Baptis^de Nitherohy: estrahida em 83 de Fevereiro

HUUBR0S DOS PRÊMIOS DB50:000(1 A 1:0008

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