lutero - prefácio a carta de são paulo aos romanos

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Mr. Plantinga, I will attache Luther's Preface to Romans in Portuguese to this Email. With Love in Jesus, Missionary Marcio Santos. Email: [email protected] <bold><bigger>Prefácio a Carta de São Paulo aos Romanos <center> </center></bigger> por Martinho Lutero, 1483-1546dC <center> </center></bold><italic>Traduzido para o Inglês pelo irmão Andrew Thornton, OSB <center> </center>e para o Português por Márcio Santos de Souza </italic><center> "Vorrede auff die Epistel S. Paul: an die Romer" in <italic>D. Martin Luther: Die gantze Heilige Schrifft Deudsch 1545 aufs new zurericht</italic>, ed. Hans Volz and Heinz Blanke. Munich: Roger & Bernhard. 1972, vol. 2, pp. 2254-2268. </center><italic>Notas de tradução: O texto dentro dos quadros [ ] são apenas explicativos e não faz parte do prefácio de Lutero, assim como os textos em{ } que foram usados pelo tradutor brasileiro. O termo justo, justiça e justificar são sinônimos dos termos reto, retidão e se tornar reto. Ambas as traduções são comuns do alemão "gerecht" e palavras correlatas. Uma situação similar existe na palavra fé, que é sinônimo de crença, do alemão "Glaube". Assim, "Nós somos justificados pela fé" é sinônimo de "Nós somos feitos retos pela crença". </italic> Esta carta e verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro. É de grande valor para um Cristão não somente para memorizar palavra por palavra, mas também para o ocupar com isso diariamente, como se fosse o pão diário da alma. É impossível ler ou meditar nesta carta {tão pouco}. Quanto mais alguém lida com ela, mais preciosa ela se torna e melhor ela saboreia. Por esta razão, eu quero completar meu serviço e, com este prefácio, prover uma introdução para a carta, a medida que Deus me dá abilidade, de maneira que qualquer um possa obter o mais profundo entendimento dela. Até agora ela tem sido escurecida{colocada em trevas} pelas interpretações [notas de explicação e comentários que acompanham o texto] e por muitos um comentário sem uso, mas está dentro dela própria uma luz resplandecente, quase resplandecente o

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Carta de São Paulo aos Romanos, Prefácio, Lutero

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  • Mr. Plantinga, I will attache Luther's Preface to Romans in Portuguese to this Email.

    With Love in Jesus,Missionary Marcio Santos.Email: [email protected]

    Prefcio a Carta de So Paulo aos Romanos

    por Martinho Lutero, 1483-1546dC

    Traduzido para o Ingls pelo irmo Andrew Thornton,OSB

    e para o Portugus por Mrcio Santos de Souza

    "Vorrede auff die Epistel S. Paul: an die Romer" inD. Martin Luther: Die gantze Heilige Schrifft Deudsch 1545 aufsnew zurericht, ed. Hans Volz and Heinz Blanke. Munich: Roger &Bernhard. 1972, vol. 2, pp. 2254-2268.

    Notas de traduo: O texto dentro dos quadros [ ] soapenas explicativos e no faz parte do prefcio de Lutero, assim como ostextos em{ } que foram usados pelo tradutor brasileiro. O termo justo,justia e justificar so sinnimos dos termos reto, retido e se tornarreto. Ambas as tradues so comuns do alemo "gerecht" e palavrascorrelatas. Uma situao similar existe na palavra f, que sinnimo decrena, do alemo "Glaube". Assim, "Ns somos justificados pela f" sinnimo de "Ns somos feitos retos pela crena".

    Esta carta e verdadeiramente a mais importante pea do NovoTestamento. o evangelho mais puro. de grande valor para um Cristo nosomente para memorizar palavra por palavra, mas tambm para o ocupar comisso diariamente, como se fosse o po dirio da alma. impossvel ler oumeditar nesta carta {to pouco}. Quanto mais algum lida com ela, maispreciosa ela se torna e melhor ela saboreia. Por esta razo, eu querocompletar meu servio e, com este prefcio, prover uma introduo para acarta, a medida que Deus me d abilidade, de maneira que qualquer um possaobter o mais profundo entendimento dela. At agora ela tem sidoescurecida{colocada em trevas} pelas interpretaes [notas de explicao ecomentrios que acompanham o texto] e por muitos um comentrio sem uso, masest dentro dela prpria uma luz resplandecente, quase resplandecente o

  • suficiente para iluminar toda a Escritura.

    Para comearmos, ns temos que nos tornar familiares com o vocabulrio dacarta e saber o que So Paulo quer dizer das palavras lei, pecado, graa,f, justia, carne, esprito, etc. Do contrrio, no h uso em l-la.

    Voc no deve entender a palavra lei aqui em padres humanos, i.e., umregulamento sobre que tipo de aes devem ou no devem serem feitas. Esta a maneira em que est as leis humanas: voc satisfaz os mandamentos dalei com obras, no importa se o seu corao est ou no de acordo. Deusjulga o que est no mais profundo do corao. Por esta razo suas leistambm fazem mandamentos no mais profundo do corao e no deixa o coraodescansar se satisfazendo com as aes; mais ainda ele pune comohipocrisia e desmente todas as obras feitas longe do mais profundo docorao. Todos os seres humanos so chamados de mentirosos (Sl 116), umavez que nenhum deles cumprem ou podem cumprir as leis de Deus no maisprofundo do corao. Todos acham dentro de si uma averso ao bem e umdesejo ardente pelo mal. Onde no h desejo espontneo pelo bem, l ocorao no est fundamentado nas leis de Deus. L tambm o pecado estcertamente para ser achado assim como a merecida ira de Deus, mesmo quemuitas boas obras e uma vida de honra aparea exteriormente ou no.

    Por esta razo, no captulo 2, So Paulo acrescenta que os judeus sotodos pecadores e diz que somente os cumpridores da lei so justificadosaos olhos de Deus. O que ele est dizendo que ningum um cumpridor dalei pelas obras. Externament, ele diz para eles, "Vocs ensinam que no sepode cometer adultrio, e vocs cometem adultrio. Vocs julgam outro deuma certo assunto e se condena vocs prprios naquele mesmo assunto, porquevocs fazem todas as mesmas coisas ao qual vocs julgam ao outro." Isto como se ele estivesse dizendo, "Externamente voc vive propriamente nasobras da lei e julgam aqueles que no esto vivendo a mesma maneira, vocssabem como ensinar a todo mundo. Voc olha o argueiro no olho de outro masno nota a trave que est no seu prprio."

    Externamente, vocs tomam a lei com obras contrariado com o temor depunio ou amor pelo enriquecimento{ganho, lucro, acrscimo, vantagem}. Damesma maneira, vocs fazem tudo sem o desejo espontneo e amor lei; vocsagem por averso e fora. Vocs deveriam viver de outra maneira se a leino existisse. Segue-se, ento, que vocs, no profundo do corao, soinimigos da lei. O que significa para vocs, por isso, em ensinar ao outroque no se deve roubar, quando vocs, no profundo do corao, so ladres eseria um externamente tambm, se voc tivesse coragem. (Com certeza, dooutro lado as obras no permanecem por muito tempo com tanta hipocrisia.)Ento assim, vocs ensinam aos outros mas no a vocs mesmos; vocs nemsabem ao certo o que esto ensinando. Vocs nunca estudaram a leicorretamente. Mais adiante, a lei faz aumentar o pecado, como So Paulo dizno captulo 5. Isso porque a pessoa se torna mais e mais inimigos da lei,quanto mais ela demanda dele o que ele no pode possivelmente fazer.

  • No captulo 7, So Paulo diz, "A lei espiritual." O que isso significa?Se a lei fosse fsica, ento ela poderia ser satisfeita com obras, masdesde que ela espiritual, ningum pode satisfaze-la a menos que tudo queele faa jorre do profundo do corao. Mas ningum pode dar um coraoassim exceto o Esprito de Deus, o qual faz a pessoa ser de acordo com {oucomo} a lei, assim que ele atualmente concebe um corao com o sentimentoardente pela lei e a partir da {de hoje em diante} faz tudo, no atravsdo medo e da fora, mas de um corao espontneo. Tal lei espiritualdesde que ela possa ser amada e cumprida por um tal corao e por um tal esprito espontneo como esse. Se o Esprito no est no corao, entopermanece o pecado, com averso e inimizade contra a lei, o que nelaprpria boa, justa e santa.

    Voc deve se atualizar da idia de que uma coisa fazer as obras da lei eoutra coisa cumpri-la. As obras da lei so todas as coisas que umapessoa faz ou pode fazer de sua prpria disposio espontnea e pelas suasprprias foras em obedecer a lei. Mas porque em fazer tais obras o coraodetesta a lei e ainda forado a obedec-la, as obras so uma total percae so completamente inteis{sem uso}. Isto o que So Paulo quer dizer noCaptulo 3 quando diz, "Nenhum ser humano justificado diante de Deusatravs das obras da lei." Atravs disso voc pode ver que os mestres[i.e., os telogos] e sofistas so sedutores quando eles ensinam que vocpode se preparar para a graa atravs das obras. Como pode qualquer pessoase preparar a si prprio para o bem por meio das obras se ele no faznenhuma boa obra exceto com averso e constrangimento em seu corao? Comopode tal obra agradar a Deus, se isso procede de um corao oposto e semdesejo ardente? {desejo ardente->unwilling=sem a fora da mente emdirecionar seus pensamentos e aes e influenciar a outros neste sentido.}

    Mas para cumprir a lei significa fazer suas obras ardentemente,amavelmente e espontaneamente, sem o constrangimento da lei; significaviver bem e de maneira que agrada a Deus, como se no existisse lei nempunio. o Esprito Santo, entretanto, quem pe tal desejo ardente deamor dentro do corao, como Paulo diz no captulo 5. Mas o Esprito somente dado, com, e atravs da f em Jesus Cristo, como Paulo diz em suaintroduo. Assim, tambm, a f somente vem atravs da palavra de Deus, doEvangelho, o qual prega Cristo: como ele tanto Filho de Deus e do homem,como ele morreu e ressuscitou para o nosso beneficio. Paulo diz tudo issonos captulos 3,4 e 10.

    Isso porque a f sozinha faz algum justo e cumpre a lei; f, isto quetraz o Esprito Santo atravs do mrito de Cristo. O Esprito, em troca,oferece um corao alegre e espontneo, como a lei demanda. Ento boasobras procede da f por ela prpria. Isto o que Paulo quer dizer nocaptulo 3 quando, aps ele ter jogado fora as obras da lei, ele parecequerer abolir a lei pela f. No, ele diz, ns aprovamos a lei atravs daf, i.e. ns a cumprimos atravs da f.

    Pecado nas Escrituras significa no somente as obrasexternas do corpo mas tambm todos aqueles movimentos dentro de ns que se

  • ocupam eles mesmos de nos mover a fazer as obras externas, nominalmente, oprofundo do corao com toda sua fora. Por esta razo, a palavrarealmente deve se referir a uma queda total de uma pessoano pecado. Nenhuma obra externa do pecado acontece, aps tudo isso, a menosque uma pessoa se entregue a si prprio a isso completamente, corpo e alma.Em particular, as Escrituras vem no profundo do corao, para ofundamento e para a principal fonte de todo o pecado: incredulidade dentrodo mais profundo do corao. Desta maneira, assim como a f sozinha se fazjusta e traz o Esprito e o desejo de fazer boas obras externas, entosomente a incredulidade que peca e exalta a carne e traz o desejo de fazerobras externas do mal. o que aconteceu a Ado e Eva no Paraso (CfGnesis 3).

    Isso o porqu de somente a incredulidade chamada de pecado por Cristo,como ele diz em Joo 16, "O Esprito punir o mundo por causa do pecado,porque ele no cr em mim." Mais adiante, antes que as boas e ms obrasaconteam, que so os frutos bons e ruins do corao, deve estar presenteno corao tanto a f ou a incredulidade, a fonte, mina e poder chefe detodo pecado. Isso porque, nas Escrituras, a incredulidade chamada de acabea da serpente e do antigo drago os quais a semente da mulher, i.e.Cristo, deve esmagar, como foi prometido a Ado(cf. Gnesis3).Graa e dom que se distinguem nessagraa atualmente denotam a bondade de Deus ou favor que Ele tem para ns epelo que Ele est disposto a derramar Cristo e o Esprito com seus dons emns, como se torna claro desde o captulo 5, onde Paulo diz, "A graa e odom esto em Cristo, etc." Os dons e o Esprito crescem diariamente dentrode ns, ainda que eles no so completos, desde que os desejos do mal e dospecados permanecem em ns os quais guerreiam contra o Esprito, como Paulodiz no captulo 7, e em Glatas, captulo 5. E Gnesis, captulo 3, proclama a inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente. Masa graa realmente faz muito isso: que ns somos considerados completamentejustos diante de Deus. A graa de Deus no est dividida em pigmentos epedaos, como so os dons, mas a graa nos levanta completamente ao favorde Deus, pelo beneficio de Cristo, nosso intercessor e mediador, de modoque os dons so permitidos a iniciar suas obras em ns.

    Desta maneira, voc deve estudar o captulo 7, onde So Paulo retrata elemesmo como ainda um pecador, enquanto no captulo 8 ele diz que, por causa dos dons incompletos e por causa do Esprito, no h nada capaz de condenarao inferno aqueles que esto em Cristo. Porque a nossa carne ainda no foimorta, ns ainda somos pecadores, mas porque ns cremos em Jesus e temos osprincpios do Esprito, Deus ento nos mostra o seu favor e a suamisericrdia, em que ele nem percebe nem julga tais pecados. Melhor ainda,ele lida conosco de acordo com nossa f em Cristo at que o pecado morto.

    F no aquela iluso humana e sonho ao qual algumas pessoas pensam que . Quando eles ouvem e falam muito sobre a f e ainda v que nenhumprogresso moral e nenhuma boas obras resultam disso, eles caem no erro edizem, "F no tudo. Voc deve fazer obras se voc quer ser virtuoso e irat o cu." O resultado que, quando eles ouvem o Evangelho, eles tropeam

  • e fazem para eles mesmos com suas prprias foras um conceito em seuscoraes que diz, "Eu creio". Este conceito eles pensam ser f verdadeira.Mas desde que isto uma fabricao humana e pensamento e no umaexperincia do corao, isto no sucede em nada, e ento segue-se nenhumprogresso.

    F um trabalho de Deus em ns, o qual nos muda e nos traz a nascer umnovo proveniente de Deus (Cf Joo 1). Ela mata o velho Ado, nos fazpessoas completamente diferentes no corao, pensamento, sentido, e todasnossas foras, e traz o Esprito Santo com ela. Como viva, criativa, umacoisa ativa cheio de poder a f! impossvel que a f em alguma ocasiofaa parar o fazer bem. A f no pergunta se boas obras esto para seremfeitas, mas, antes que ela seja questionada, ela as fez. Ela est sempreativa. Seja quem for que no fizer tais obras est sem f; ele anda seapalpando e se examinando por f e boas obras mas no sabe o que a f ouboas obras so. Mesmo assim, eles tagarelam com muitas palavras sobre f eboas obras.

    A f uma confiana viva, inabalvel na graa de Deus; ela ento certa,que algum poderia morrer mil vezes por ela. Este tipo de confiana econhecimento da graa de Deus faz uma pessoa cheia de alegria, confiante,e alegre com considerao a Deus e todas criaturas. Isto o que o EspritoSanto faz pela f. Atravs da f uma pessoa far bem a todos sem uso defora, espontaneamente e alegremente; ele servir a todos, sofrer tudopelo amor e louvor a Deus, o qual lhe tem mostrado tal graa. toimpossvel separar obras da f como separar as chamas do brilho do fogo.Por esta razo, fique de guarda contra suas prprias falsas idias e contraos tagareladores que pensam que eles so inteligentes o suficiente parafazer julgamentos sobre a f e boas obras mas os quais so na realidade osmaiores tolos. Pea a Deus para trabalhar a f em voc; do contrrio, vocpermanecer eternamente sem f, no importa o que voc tente fazer oufabricar.

    Agora justia justamente uma f assim. chamada dejustia de Deus ou aquela justia a qual vlida aos olhos de Deus, porque Deus quem a d e a considera como justia pelo benefcio de Cristo nossoMediador. Ela influencia uma pessoa para dar a todos o que ele estdevendo. Atravs da f uma pessoa se torna sem pecado e obstinado pelosmandamentos de Deus. Assim ele d a Deus a honra pertencente a Ele e paga aEle o que est devendo. Ele serve s pessoas espontaneamente com os meiosdisponveis a ele. Neste caminho ele paga a todos sua dvida. Nem anatureza, nem o desejo livre, nem as nossas prprias foras podem nostrazer tal justia, da maneira como ningum pode dar a si prprio f, entotambm ele no pode remover a incredulidade. Como ele pode jogar fora mesmoo menor dos pecados? Por esta razo, tudo que toma lugar fora da f ou daincredulidade mentira, hipocrisia e pecado (Romanos 14), no importa comomansamente isto parece prosseguir.

    Voc no deve entender carne aqui como denotando somente lascvia ouesprito como denotando somente a parte interior do corao. Aqui So Paulo

  • chama a carne(como faz Cristo em Joo 3) tudo que nasceu da carne, i.e.todo ser humano com corpo e alma, razo e sentidos, desde que tudo dentrodele se inclina para a carne. Isto o porqu voc deveria saber osuficiente para chamar aquela pessoa de "carnal" quem, sem a graa,fabrica, ensina e tagarela sobre assuntos altamente espirituais. Voc podeaprender a mesma coisa em Glatas, captulo 5, onde So Paulo chama aheresia e obras odiadas da carne. E em Romanos, captulo 8, ele diz que,atravs da carne, a lei enfraquecida. Ele diz isso, no da lascvia, masde todos pecados, muitos deles da incredulidade, o qual o mais espiritualdos defeitos.

    Do outro lado, voc deve saber o suficiente para chamar aquela pessoa"espiritual" que est ocupada com as mais superficiais obras como foiCristo, quando ele lavou os ps dos discpulos, e Pedro, quando eleconduziu seu barco e pescou. Ento assim, uma pessoa "carne" quando, deuma internamente ou externamente, vive somente para fazer aquelas coisasque so de uso da carne e para a existncia temporria. Uma pessoa "espiritual" quem, internamente ou externamente, vive somente para fazeraquelas coisas que so de uso do esprito e para a vida porvir.

    A menos que voc entenda estas palavras desta maneira, voc nuncaentender nem esta carta de So Paulo nem o livro das Escrituras. Estejaatento, por isso, contra os professores que usam estas palavrasdiferentemente, no importa quem ele seja, seja Jernimo, Agostinho,Ambrose, Origen ou qualquer outro to grande como grande eles so. Agoravamos voltar para a carta ela mesmo.

    A primeira dvida de um pregador do Evangelho , atravs de sua revelaoda lei e do pecado, considerar e transformar em pecado tudo na vida queno tem o Esprito e a f em Cristo como sua base. [Aqui e em qualquerlugar no prefcio de Lutero, como voc percebe em Romanos, no est clarotanto se o "esprito" tem o significado de "Esprito Santo" ou "homemespiritual", como Lutero tem previamente definido isso.] Desta maneira,ele levar as pessoas para um reconhecimento de sua miservel condio, eassim eles se tornaro humildes e afligir-se por ajuda. Isto o que SoPaulo faz. Ele comea no captulo 1 por censurar os mais brbaros pecados ea incredulidade que esto vista, como eram (e ainda so) os pecados dospagos, que vivem sem a graa de Deus. Ele diz que, atravs do Evangelho,Deus est revelando sua ira l do cu sobre toda espcie humana por causada vida sem Deus e injusta que eles vivem. Assim, apesar deles saberem ereconhecerem dia aps dia que h um Deus, ainda a natureza humana nelaprpria, sem a graa, to m que ela nem agradece muito menos honra aDeus. Esta natureza cega ela prpria e continuamente cai em imoralidade,mesmo indo mais longe cometendo idolatria e outros pecados horrveis eimperfeies. Ela est sem vergonha dela prpria e deixa tais coisas sempunio nas outras.

    No captulo 2, So Paulo estende sua rejeio queles que aparentamexteriormente piedosos ou quem peca secretamente. Assim eram os judeus, eassim so todos os hipcritas ainda, quem vive vidas virtuosas mas sem

  • obstinao e sem amor; em seus coraes eles so inimigos das leis de Deus e gostam de julgar outras pessoas. Este o caminho da hipocrisia:eles pensam que so puros mas so atualmente cheios de gula, dio, soberbae toda sorte de sujeira(Cf Mateus 23). Estes so aqueles que desprezam abondade de Deus e, pela dureza de seus coraes, acrescenta ira sobre eles.Assim Paulo explica a lei corretamente onde ele no deixa ningumpermanecer sem pecado mas proclama a ira de Deus a todos que querem vivervirtuosamente pela natureza ou pela vontade prpria. Ele faz eles setornarem no melhores do que pecadores pblicos; ele diz que eles so durosde corao e sem arrependimento.

    No captulo 3, Paulo atura ambos os pblicos e os pecados secretos juntos:um, ele diz, como o outro, todos so pecadores vista de Deus. Ao lado,os Judeus tiveram a Palavra de Deus, mesmo que muitos no acreditaram nela.Mas ainda a verdade de Deus e a f nele no so por essa razo devolvidassem uso. So Paulo introduz, como de um lado, os dizeres do Salmo 51, emque Deus permanece a verdade em suas palavras. Ento ele retorna ao seutpico e prova baseado na Escritura que eles so todos pecadores e queningum se torna justo atravs das obras da lei mas que Deus entregou a leisomente para que o pecado possa ser percebido.

    Aps So Paulo ensina o caminho certo para ser virtuoso e ser salvo; elediz que todos eles so pecadores, incapazes{destitudos} da glria de Deus.Eles devem, entretanto, serem justificados atravs da f em Cristo, que temrecebido o mrito para ns atravs do sangue e tem se tornado a ns umabase de misericrdia [cf. xodo 25:17, Levtico 16:14 em diante, e Joo2:2] na presena de Deus, o qual nos perdoa todos os nossos pecadosanteriores. Fazendo assim, Deus prova que isso sua justia sozinha, oqual ele d atravs da f, que nos ajuda, a justia a qual foi revelada notempo escolhido atravs do Evangelho e, previamente a isso, foitestemunhada pela Lei e os Profetas. Por esta razo, a lei estabelecidapela f, mas as obras da lei, junto com a glria observada neles, sodestrudas pela f. [Com o termo "esprito", a palavra "lei" parece serpara Lutero, e para So Paulo, dois significados. Algumas vezes parecesignificar "regulamentos sobre o que deve e o que no deve ser feito", comono terceiro pargrafo deste prefcio; algumas vezes parece significar o"Torah", como na sentena anterior. E algumas vezes parece significar terambos os significados, como se segue.]

    Nos captulo 1 at 3, So Paulo tem revelado o pecado pelo que e temensinado o caminho da f o qual conduz justia. Agora, no Captulo 4 elelida com algumas objees e crticas. Ele se dedica primeiro quele que aspessoas levantam que, ouvindo que a f faz justia sem obras, diz, "O qu?No devemos fazer nenhuma boa obra?" Aqui So Paulo levanta Abrao comoexemplo, Ele diz, " O que Abrao realiza com suas boas obras? Foram todaselas boas para nada e sem uso?" Ele conclui que Abrao foi feito justoseparadamente de todas suas obras atravs da f sozinha(cf. Gnesis 15).Agora se a obra de sua circunciso no fez nada para faz-lo justo, umaobra que Deus tinha mandado ele fazer e em conseqncia uma obra deobedincia, ento certamente nenhuma outra boa obra pode fazer qualquercoisa para fazer uma pessoa justa. Mesmo como a circunciso de Abrao foi

  • um sinal externo com o qual ele provou sua justia baseada na f, assimtambm todas as boas obras so sinais externos que procedem da f e so osfrutos da f; eles provam que a pessoa j internamente justa aos olhos deDeus.

    So Paulo verifica seus ensinamentos na f no captulo 3 com um exemplopoderoso da Escritura. Ele chama de testemunha Davi, que diz no Salmo 32que uma pessoa se torna justo sem as obras mas no permanece sem obras umavez que ele se tornou justo. Ento Paulo estende seu exemplo e o aplicacontra todas as obras da lei. Ele conclui que os Judeus no podem serherdeiros de Abrao somente por causa de seus parentesco de sangue comele e ainda menos por causa das obras da lei. Mais ainda, preferencialmenteeles devem herdar a f de Abrao se eles quiserem ser seus reais herdeiros,desde que isso foi antecedente para a Lei de Moiss e da lei dacircunciso de que Abrao se tornou justo atravs da f e foi chamado de umpai dos crentes. So Paulo acrescenta que a lei traz mais ira do que graa, porque ningum a obedece com amor e obstinao. Mais desgraa quegraa vem por causa das obras da lei. Por esta razo a f sozinha podeobter a graa prometida a Abrao. Exemplos como esses esto escritos paranosso benefcio, de que ns tambm devemos ter f.

    No captulo 5, So Paulo vem para os frutos e obras da f, nominalmente,gozo, paz, amor por Deus e por todas as pessoas; em acrscimo: convico,firmeza, confiana, coragem, e esperana atravs da aflio e sofrimento. Tudo isso segue onde a f genuna, por causa da superabundncia da boavontade em que Deus mostrou em Cristo; ele tem morrido por ns antes quens pudssemos pedi-lo por isso, sim, mesmo que ns tenhamos sido seusinimigos. Assim ns temos estabelecido que a f, sem qualquer boa obra, nosfaz justos. No se segue, entretanto, que no devemos fazer boas obras;preferencialmente significa que obras moralmente honestas no permanece emfalta. Sobre tais obras, sobre as "sagradas obras" as pessoas no sabemnada; eles inventam para eles mesmos suas prprias obras no qual no hnem a paz, nem o regozijo, nem convico, nem amor, nem esperana, nemfirmeza, nem qualquer tipo de obras Crists genunas ou f. >

    Aps So Paulo faz um desvio, uma agradvel pequena viagem, e relatos ondeambos o pecado e a justia, a morte e a vida procede. Ele faz uma oposiodestes dois: Ado e Cristo. O que ele quer dizer que Cristo, um segundoAdo, teve que vir para nos fazer herdeiros de sua justia atravs de umnovo nascimento na f, justamente como o velho Ado nos fez herdeiros dopecado atravs do antigo nascimento da carne.

    So Paulo prova, por este raciocnio, que uma pessoa no pode se ajudar asi mesmo pelas suas obras a sair do pecado para a justia no mais que elepossa se prevenir de seu prprio nascimento fsico. So Paulo tambm provaque a lei divina, o qual deveria ter sido bem adaptada, como se algumacoisa foi, em ajudar as pessoas a obter justia, no somente no houveajuda quando ela veio, mas ela ainda aumentou o pecado. A m naturezahumana, conseqentemente, se torna mais inimigo a isso; quanto mais a leiprobe ela satisfazer seu prprio desejo, quanto mais ela quer fazer isso.

  • Assim a lei torna a Cristo o todo maior necessrio e demanda mais graapara ajudar a natureza humana.

    No captulo 6, So Paulo levanta a obra especial da f, a luta em que oesprito peleja contra a carne para matar aqueles pecados e desejos quepermanecem naquelas pessoas que foram tornadas justas. Ele nos ensina que af no nos liberta do pecado a ponto de sermos negligente, preguiosos eauto confiantes, como se no houvesse mais pecado em ns. O pecadoest l, mas, por causa da f que luta contra ele, Deusno considera o pecado como merecendo condenao. Por isso ns temos emnosso prprio ser uma vida de obras para ns; ns devemos temer nossocorpo, matar suas luxrias, forar os seus membros a obedecer ao esprito eno s luxrias. Ns devemos fazer isto de maneira que ns nos conformemos morte e ressurreio de Cristo e completar nosso Batismo, o qualsignifica uma morte para o pecado e uma nova vida de graa. Nosso objetivo ser completamente limpos do pecado e ento ressuscitar corporalmente comCristo e viver para sempre.

    So Paulo diz que ns podemos executar tudo isso porque ns estamos nagraa e no na lei. Ele explica que estar "fora da lei" no o mesmo comono tendo lei e sendo capaz de fazer o que voc desejar. No, estar"debaixo da lei" significa viver sem a graa, rendido pelas obras da lei.Ento certamente o pecado reina pelos significados da lei, desde queningum naturalmente bem disposto para a lei. Toda esta condio,entretanto, o maior dos pecados. Mas a graa torna a lei amvel para ns,de maneira que ento no h mais pecado, e a lei no mais contra ns,mas por ns.

    ***** Isto a verdadeira liberdade sobre o pecado e sobre a lei; SoPaulo escreve sobre isso no resto do captulo. Ele diz que isto umaliberdade apenas para fazer o bem com obstinao e para viver uma vida boasem a obrigao da lei. Esta liberdade , por esta razo, uma liberdadeespiritual a qual no suspende a lei mas a qual supre o que a lei requere,nominalmente o ardor e amor. Essas coisas silencia a lei de maneira que elano tem mais nenhuma causa para dirigir as pessoas e fazer requerimentosdeles. Isto como se voc devesse alguma coisa a um agiota e no pudessepag-lo. Voc pode se livrar dele de uma das duas maneiras: ou ele nolevaria nada de voc e rasgar seu livro de contas, ou um homem piedoso opagaria para voc e daria a voc o que voc precisasse para saldar a suadvida. Isso exatamente como Cristo nos livra da lei. Por esta razonossa liberdade no uma liberdade selvagem, carnal que no tem obrigaopara fazer nada. Ao contrrio, uma liberdade que faz um grande negcio,sem dvida de tudo, ainda est livre dos mandamentos da lei e dvidas.

    No captulo 7, So Paulo confirma o precedente por uma analogia desenhadapela vida conjugal. Quando um homem morre, a esposa est livre; aquele estlivre e limpo do outro. No o caso em que uma mulher no possa ou nodeveria casar com outro homem; melhor ainda ela est agora pela primeiravez livre para casar com qualquer outro. Ela no poderia fazer isso antesde ela ser livre de seu primeiro marido. No mesmo caminho, nossa

  • conscincia est ligada lei to longo quanto nossa condio aquela dopecado do antigo homem. Mas quando o velho homem morto pelo esprito,ento a conscincia livre, e conscincia e lei esto livres uma da outra. No aquela conscincia deveria agora fazer nada; mais ainda, eladeveria agora pela primeira vez verdadeiramente unir-se ao seu segundomarido, Cristo, e dar luz o fruto da vida.

    Mais adiante So Paulo esquematiza mais a natureza do pecado e a lei. alei que faz o pecado realmente ativa e poderosamente, porque o homem velhose torna mais e mais inimigo da lei desde que ele no possa pagar o dbitorequerido pela lei. O pecado a sua inteira natureza; dele mesmo ele nopode fazer nada. assim como a lei a sua morte e tortura. Agora a leino m por ela mesma; a nossa natureza m que no pode tolerar que aboa lei devesse requerer o bem disso. como o caso de uma pessoa doente, oqual no pode tolerar que voc o requeira que ele corra e pule e faaoutras coisas que uma pessoa saudvel faz.

    So Paulo conclui aqui que, se ns entendemos a lei propriamente e acompreendemos da melhor maneira possvel, ento ns vamos ver que a suanica funo nos lembrar de nossos pecados, para nos matar por nossospecados, e para nos tornar merecedores da ira eterna. A Conscinciaaprende e experimenta tudo isso em detalhes quando ela vem face a face coma lei. Segue-se, ento, que ns deveramos ter algo mais, alm e acima dalei, o qual pode fazer uma pessoa virtuosa e faz-lo por isso ser salvo.Aqueles, entretanto, que no entendem a lei direitamente esto cegos; elesvo para seus caminhos ousadamente e acham que eles esto satisfazendo alei com obras. Eles no sabem o quanto a lei requere, nominalmente, umcorao livre, obstinado e ardente. Esta a razo pelo que eles no vemMoiss direitamente diante de seus olhos. [ Em ambos ensinamentos Judeus eCristos, Moiss foi comumente tomado para ser o autor do Pentateuco, osprimeiros cinco livros da Bblia. Cf. a imagem envolvida da face de Moisse o vu encobrindo isso em 2 Corntios 3.7-18.] Para eles ele coberto eescondido pelo vu.

    Ento So Paulo mostra como o esprito e a carne lutam contra si em umapessoa. Ele se d como exemplo, de maneira que, ns podemos aprender comomatar o pecado dentro de ns. Ele d tanto ao esprito e a carne o nome de"lei", de maneira que, assim como na natureza da lei divina para guiaruma pessoa e fazer mandamentos para ele, assim tambm a carne guia erequere e se enfurece contra o esprito e quer ter seu prprio caminho. Damesma maneira o esprito guia e requere contra a carne e quer ter seuprprio caminho. Esta guerra permanece dentro de ns ao longo de nossavida, em uma pessoa mais, em outra menos, dependendo de que o esprito ou acarne seja mais forte. Ainda todo ser humano tanto: esprito e carne. Oser humano luta com ele mesmo at que ele se torne completamenteespiritual.

    No captulo 8, So Paulo conforta os tais lutadores dizendo para eles queesta carne no pode trazer condenao. Ele vai adiante para mostrar o que anatureza da carne e do esprito so. Esprito, ele diz, vem de Cristo, o

  • qual nos deu seu Esprito Santo; o Esprito Santo nos faz espiritual ereprime a carne. O Esprito Santo nos assegura que ns somos filhos de Deusno importa to furiosamente o pecado possa assolar dentro de ns, tolongo ns seguimos o Esprito e lutamos contra o pecado para mat-lo.Porque nada to efetivo em mortificar a carne como a cruz e o sofrimento,Paulo nos conforta em nosso sofrimento. Ele diz que o Esprito, [cf. notaanterior sobre o significado do "esprito".] o amor e todas as criaturassero levantadas por ns; o Esprito dentro de ns geme e todas ascriaturas junto conosco em que ns sejamos libertados da carne e do pecado.Assim ns vemos que estes trs captulos, 6, 7 e 8, todos lidam com a obrada f, o qual est para matar o velho Ado e para reprimir a carne.

    Nos captulos 9, 10 e 11, So Paulo nos ensina sobre a eterna providnciade Deus. a fonte original que determina quem deveria acreditar ou no,quem poderia ser livre do pecado e quem no pode. Tais assuntos tm sidolanados fora de nossas mos e so colocadas nas mos de Deus de maneiraque ns devamos nos tornar virtuosos. absolutamente necessrio que issoseja assim, pelo que ns somos to fracos e incertos de ns mesmos que, seisso dependesse de ns, nenhum ser humano seria salvo. O diabo nos venceriaa todos ns. Mas Deus est resoluto; Sua providncia no falhar, e ningum pode impedir sua realizao. Por esta razo ns temos esperana contra opecado.

    Mas aqui ns devemos tapar a boca daqueles espritos sacrlegos earrogantes que, simples iniciantes como eles so, trazem suas razes paratolerar este assunto e doutorar-se, de suas posies exaltadas, para provaro abismo da providncia divina e inutilmente se pertubam sobre tanto seeles so predestinados ou no. Estas pessoas devem com certeza seprecipitar para as suas runas, desde que eles tanto se desesperaro ouabandonaro a eles mesmos para uma vida de probabilidades.

    Voc, entretanto, deve seguir o raciocnio desta carta na ordem em que apresentada. Fixe sua ateno, primeiro que tudo, no Evangelho de Cristo,de maneira que voc possa reconhecer seu pecado e a Sua graa. Ento lutecontra o pecado, como o captulo 1-8 tem lhe ensinado a fazer. Finalmente,quando voc tem chegado, no captulo 8, debaixo da sombra da cruz e da dor{sofrimento}, eles lhe ensinaro, nos captulos 9-11, sobre a providnciae que conforto ela . [O contexto aqui e na carta de So Paulo se faz claroque isto a cruz e a paixo, no somente de Cristo, mas de cada cristo.]Longe do sofrimento, da cruz e das angstias da morte, voc no pode lidarcom a providncia sem dano para voc mesmo e sem ira secreta contra Deus. Ovelho Ado deve estar quase morto antes que voc possa suportar esteassunto e beber este vinho forte. Por esta razo tenha certeza de que vocno beba vinho enquanto voc ainda um beb de peito. H uma medidaadequada, hora e idade para entendimento de toda doutrina.

    No captulo 12, So Paulo ensina a verdadeira liturgia e faz a todos oscristos sacerdotes, de maneira que eles possam oferecer, no dinheiro ougado, como os sacerdotes fazem na Lei, mas os seus prprios corpos, porcolocar seus desejos para a morte. Adiante, ele descreve a conduta externa

  • de Cristos cujas vidas so governadas pelo Esprito; ele fala como elesensinam, pregam, ordenam, servem, do, sofrem, amam, vivem e atuam para osamigos, inimigos e a todos. Estas so as obras que um Cristo faz, peloque, como eu tenho dito, f no negligncia.

    No captulo 13, So Paulo ensina que devemos honrar e obedecer sautoridades seculares. Ele inclui isto, no porque isso faz as pessoasvirtuosas vista de Deus, mas porque isso realmente garante que o virtuoso tem paz externa e proteo e que o perverso no pode fazer o mal sem temore numa paz sem pertubao. Por esta razo isto o dever de uma pessoavirtuosa em honrar a autoridade secular, mesmo que, rigorosamente falando,eles no precisam disso. Finalmente, So Paulo resume tudo em amor e ajuntatudo isso no exemplo de Cristo: o que ele tem feito por ns, ns devemostambm fazer e segu-lo.

    No captulo 14, So Paulo ensina que devemos cuidadosamente guiar aquelescom a conscincia fraca e poup-los. No devemos usar a liberdade Cristpara prejudicar mas melhor ainda para ajudar o fraco. Onde isso no feito, segue-se a dissenso e desprezo ao Evangelho, no qual tudo maisdepende. melhor conceder caminho um pouco para os fracos na f at queeles se tornem mais forte, do que ter o ensinamento do Evangelho perecercompletamente. Esta obra uma obra particularmente necessria de amorespecialmente agora quando as pessoas, por comer carne e por outrasliberdades, so atrevidos, ousados e esto desnecessariamente abalando suasconscincias fracas o qual ainda no tem vindo a conhecer a verdade.

    No captulo 15, So Paulo menciona Cristo como um exemplo para mostrar quens devemos tambm ter pacincia com o fraco, mesmo com aqueles que falhampor pecar publicamente ou por sua moral repugnadas. Ns no devemosexpuls-los mas devemos conduzi-los at que eles se tornem melhores. Esse o caminho com que Cristo nos tratou e ainda nos trata todos os dias; eleconduz pacientemente com nossas imperfeies, nossa moral enfraquecida etodas as nossas imperfeies, e ele nos ajuda incessantemente. FinalmentePaulo ora pelos Cristos em Roma; ele os elogia e os recomenda a Deus. Ele aponta seu prprio ministrio e a mensagem que ele prega. Ele faz umadiscreta splica por uma contribuio para os pobres em Jerusalm. Amorpuro a base de tudo que ele diz e faz.

    O ltimo captulo consiste em saudaes. Mas Paulo tambm inclui umasaudvel advertncia contra as doutrinas humanas as quais so pregadas aolado do Evangelho e que fazem uma grande distribuio de danos. como seele tivesse claramente visto que por causa de Roma e atravs dos romanosviria os livros Cannicos e Decretos distorcidos e destruidores com todosagrupamentos e colnias de leis humanas e mandamentos que est agoraafogando todo o mundo e tem rasurado esta carta e todas as Escrituras,tambm o Esprito e a f. Nada sobra exceto o dolo do Ventre {idol Belly,Belly=abdomen}, e So Paulo descreve em palavras aquelas pessoas aqui comoservos de seus prprios ventres. Deus nos resgata deles. Amem.

  • Ns achamos dentro desta carta, ento, o ensinamento mais rico possvelsobre o que um Cristo deva conhecer: o significado da lei, Evangelho,pecado, punio, graa, f, justia, Cristo, Deus, boas obras, amor,esperana e a cruz. Ns aprendemos como ns estamos prontos para atuar afavor de todos, a favor do virtuoso e do pecador, a favor do forte e dofraco, dos amigos e inimigos, e a favor de ns mesmos. Paulo baseia tudofirmemente na Escritura e prova seus pontos com exemplos de sua prpriaexperincia e dos Profetas, de maneira que nada mais possa ser desejado.Por esta razo parece que So Paulo, ao escrever esta carta, quis compor umsumrio de tudo do ensinamento Cristo e evanglico o qual poderia tambmser uma introduo para todo o Velho Testamento. Sem dvida, seja quem forque pegue esta carta para possuir de corao a luz e o poder do VelhoTestamento. Por esta razo cada e todos os Cristos devem fazer desta cartao objeto habitual e constante de seu estudo. Deus nos garante sua graapara fazer assim. Amm.

    Esta traduo foi feito {em ingls} pelo irmo Andrew Thornton, OSB, para oPrograma Humanitrio do Colgio Saint Anselm. (c) 1983 pela ComunidadeSaint Anselm. Esta traduo pode ser usada livremente com a prpriaatribuio.

    Traduo em Portugus por Mrcio Santos de Souza, autor do livroHumilhai-vos Diante de Deus. Entre em contato! Visite nosso site:http://home.openlink.com.br/gospel ou envie seu E-mail [email protected] e adquira seu livro via Internet! Adquira tambem olivro O CHAMADO DE DEUS de Carmencita Silva.

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