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O que surgiu da floresta...

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O que surgiu na floresta... - Lourenço Castanho

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O que surgiu da floresta...

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Produção dos alunos do Infantil II a partir dos projetos de série de 2011

O que surgiu da floresta...

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ApresentaçãoConciliar leituras, pesquisas, representações, o imaginário infantil, a participação das famílias, contatos com diferentes fenômenos e acontecimentos do mundo, mobilizar as crianças para gerar boas perguntas e pensar em formas de respondê-las, navegar por noções e conceitos, desenvolver competências, foram metas que alimentaram nosso trabalho. Mobilizados pelo Ano Internacional das Florestas, declarado pela Assembleia Geral da ONU para 2011, a equipe de educadores do Infantil II arquitetou um cenário, mobilizando as crianças (de acordo com a faixa etária), num assunto atual, dinâmico, próximo e interessante. As fl orestas, riquíssimas no imaginário infantil, permitiram que noções importantes tomassem corpo, como a preservação do ambiente, os cuidados com o planeta, as mudanças climáticas, os animais presentes no cenário atual ou que habitaram as fl orestas num passado longínquo, a variedade de animais e espaços, a vastidão do Brasil e a grandeza da Terra. O modo de vida dos ribeirinhos, a culinária — por vezes exótica ao homem afastado da mata — as danças, outras crianças, outros lugares de estudo, diferentes brinquedos e formas de divertimentos também contribuíram para mostrar a diversidade de nosso país.Por detrás dos caminhos trilhados, também se apresentaram os processos vivenciados — as leituras, a localização nos mapas, as comparações de imagens, as descobertas de cheiros e saberes na culinária, as discussões sobre os fi lmes e documentários, os experimentos, os registros, pinturas, maquetes, desenhos ricos em detalhes, o compartilhamento com os outros e com as famílias, as conquistas.Nessa pequena produção, todos poderão acompanhar os caminhos trilhados pelas diferentes turmas: como cada grupo se apropriou do tema, quais conteúdos fi zeram desabrochar, sobre quais elementos centraram seu olhar. Esperamos que vocês compartilhem com seus fi lhos a riqueza desse trabalho.

Margareth Polido Pires FerreiraCoordenadora da área de Ciências Naturais

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Sumário

Infantil II A ...............................................................................Infantil II B ................................................................................Infantil II C ...............................................................................Infantil II F ...............................................................................Infantil II G ..............................................................................

Equipe Pedagógica ..................................................................

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INFANTIL II AProfessora: Marisol Prieto Rodrigues Ramos

Professora Auxiliar: Luciana Andreolli de Carvalho

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A partir do tema “O Ano Internacional das Florestas”, fi zemos um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos e realizamos uma pesquisa com os pais para que coletássemos dados e informações sobre o tema. Vimos que a exploração das matas pode causar uma série de prejuízos ao meio ambiente. Então, colocamos várias situações sobre o que devemos fazer para não poluir o planeta.

Lemos o livro De olho na Amazônia – falamos sobre o ilustrador, a autora. Interpretamos o texto ressaltando e buscando o signifi cado das palavras desconhecidas, ampliando o vocabulário, observamos e exploramos as imagens.

Foram apresentados o mapa-mundi e o globo terrestre. Trabalhamos sobre algumas questões apresentadas pelas crianças e comparamos os dois, levantando as diferenças e semelhanças entre eles.

O globo é redondo

e o mapa é reto,

por quê?

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Conversando sobre as fl orestas, vegetação e tipos de árvores, concluímos que há a grande diversidade. Na aula de culinária, fi zemos uma grande e apetitosa salada de frutas.

Também exploramos algumas notícias de jornal e trabalhamos um gráfi co que ilustrava a matéria.

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Aproveitando que uma aluna chegou do Rio de Janeiro querendo contar muitas novidades, as atividades do projeto se direcionaram para o ambiente litorâneo.

Levantamos os conhecimentos prévios sobre esse ambiente e classifi camos de acordo com os atributos levantados pelos alunos. Posteriormente, discutimos os tipos de praias, exploramos as características desse ambiente e sua importância.

Então, realizamos atividades práticas para responder a algumas questões levantadas.

Se a areia da praia está

misturada com outros materiais e detritos, dá

para limpá-la?

Primeiro fi zemos a experiência em que as crianças tiveram a tarefa de peneirar a areia e identifi car o material encontrado. Depois os alunos colocaram papel absorvente em cima da água para sugar o óleo a fi m de tentar limpá-la.Todas essas atividades foram registradas, algumas em grupos e outras, individualmente.

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Voltamos nosso olhar para outro ambiente: a cidade. Seguimos os mesmos passos do trabalho feito com a praia. Debatemos e discutimos as diferenças entre praia, cidade e fl oresta.

Construímos um painel da cidade e da fl oresta para comparação, mostrando suas diferenças e semelhanças.

Também fi zemos um caminhão de sucata, ressaltando, mais uma vez, a importância da reciclagem do lixo. Utilizamos as embalagens do lanche dos próprios alunos para isso.

Conversamos sobre os meios de transportes úteis para a cidade, além do caminhão de lixo. As crianças registraram os nomes desses veículos.

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Após muitas discussões entre cidade e fl oresta, construímos duas maquetes, representando esses dois ambientes.

Fizemos uma exposição para os pais, na reunião, na qual os alunos puderam contar um pouco mais do seu trabalho e o que estavam estudando no projeto...

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A criança, a natureza e a sociedade

O trabalho com os conhecimentos derivados das Ciências Humanas e Naturais deve ser voltado para a ampliação das experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversifi cados sobre o meio social e natural. Nesse sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos — físicos, biológicos, geográfi cos, históricos e culturais — ao conhecimento da diversidade de formas de explicar e representar o mundo, ao contato com as explicações científi cas e à possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que as cercam.

É importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões signifi cativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendê-los e representá-los.

Texto extraído do Referencial curricular nacional para a educação infantil/MEC, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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INFANTIL II BProfessora: Virgínia Alice de Barros PereiraProfessora Auxiliar: Fernanda Ayres Kimura

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A partir de pesquisas realizadas em casa sobre o Ano Internacional das Florestas elegemos a Floresta Amazônica para ser estudada sob diferentes aspectos, como a vegetação e fauna. Tivemos como proposta uma apresentação a ser feita por cada criança junto com sua família...

Todos fi caram bastante animados e, espontaneamente, foram se colocando sobre seus interesses para as apresentações: “Eu quero falar da cobra”, “Eu quero falar das fl ores” e assim por diante.

“Gostei muito do nosso projeto porque

achei muito legal pesquisar sobre a

fl oresta. Fiquei muito orgulhosa quando meus pais vieram

aqui...”

“Eu gostei bastante do nosso projeto, porque eu gosto muito de bichos. Meu pai e minha mãe vieram falar sobre o tucano,

fi quei muito feliz com a vinda deles aqui...”

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Para aqueles que não manifestaram interesse espontâneo sobre algum aspecto, apresentamos algumas possibilidades, como alguns animais desconhecidos pelo grupo (quati, ariranha...).Grupo animado, hora de começar a preparação para as apresentações. Foi enviado para cada família um envelope com três folhas A3 para que construíssem, de forma conjunta, uma apresentação para compartilhar com a turma.

E, dessa forma, foram marcadas as datas e se iniciaram as apresentações...

“Foi muito bom aprender as coisas da Amazônia. Meu pai veio falar dos macacos. Eu gostei muito da apresentação das cobras”.

“Eu gostei muito de fazer a roupa de capivara, foi muito divertido.”

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Ao tomar parte em atividades escolares, os pais estão indicando seu interesse pela educação dos fi lhos, conhecem melhor o que está sendo ensinado... Ao colaborar com educadores, os pais estão dando uma mensagem para seus fi lhos de que a escola é importante e que vale o investimento de tempo e energia; seus fi lhos, por sua vez, sentem que os pais se preocupam com eles e aumentam sua auto-estima e sentimento de competência.

Trecho extraído do livro ONG: parceria da família – São

Paulo: CENPEC, 2001 – 2 ed.

“Eu achei muito legal minha mãe vir aqui, ela apresentou muito bem.

Gostei das apresentações porque nunca tinha visto

um macaco aranha, ele tem um rabo muito

comprido e ele pega comida pelo rabo.”

“Eu estou aprendendo muito sobre a Floresta

Amazônica. Achei divertido os meus pais terem vindo me ajudar

a falar da ariranha e do quati”.

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Os trabalhos se desenvolveram intercalando a apresentação das crianças com suas famílias e a produção de um texto coletivo pelo grupo. A perspectiva era retomar, com as crianças, as apresentações e suas impressões a respeito das mesmas.

As crianças foram ouvidas individualmente para que pudessem se colocar em relação ao projeto: suas impressões, sensações, do que mais gostaram, do que não gostaram. Todas elas tiveram suas opiniões consideradas e registradas.

ONÇA PINTADA

É um animal carnívoro, alimenta-se de capivaras, antas e coelhos, também come frutas. Pesa mais ou menos 100 quilos. É muito boa nadadora, ágil, silenciosa e normalmente anda sozinha. Sobe em

árvores com facilidade.

Texto coletivo

“Eu achei muito legal o trabalho da Amazônia. Minha apresentação foi sobre as fl ores. Minha mãe veio aqui falar comigo, nós fi zemos uma vitória régia juntas. Eu queria fazer uma coisa super legal e nós fi zemos, fi quei muito feliz.”

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INFANTIL II CProfessora: Fátima Assumpção Ortemblad Nogueira

Professora Auxiliar: Camila Gomes Groppo

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A partir do livro “De olho na Amazônia” conversamos a respeito do que seria uma fl oresta e levantamos outros conhecimentos prévios das crianças acerca do tema.

Questões como a preservação do meio ambiente e a grandiosidade da nossa biodiversidade estiveram presentes em muitas pesquisas. Também conversamos sobre o que é importante para a preservação do planeta.

Para subsidiar esses diálogos, assistimos a um fi lme sobre a origem do universo que sensibilizou as crianças no que se refere à preocupação com a destruição da natureza e com as mudanças climáticas em função do desrespeito e mau uso das questões naturais.

As crianças se colocaram dizendo do que haviam gostado e do que não haviam gostado no fi lme...

Eu gostei de ver as árvores e os planetas...

Não gostei de ver o vulcão destruindo tudo.

Eu gostei muito, muito, muito de ver os vulcões

que saíam fogo e eu achei muito feio quando estavam cortando todas as árvores.

Eu gostei de ver a cachoeira, mas não gostei

de ver a explosão.

Eu gostei de ver as árvores e os planetas...

Não gostei de ver o vulcão destruindo tudo.

Eu gostei de ver os bichos, mas não gostei de ver

os homens cortando as árvores.

Eu não gostei de ver o vulcão porque estava

destruindo a Terra. Eu gostei de ver as fl ores

nascendo.

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... E desenharam também

As falas e os desenhos trouxeram as impressões das crianças sobre os aspectos naturais e de interferência humana sobre a natureza, apresentados até então.

A valorização do desenho infantil

“A criança desenha, entre outras tantas coisas, para divertir-se. Um jogo que não exige companheiros, na qual a criança é dona de suas próprias regras. Nesse jogo solitário, ela vai aprender a estar só, ‘aprender a só ser’. O desenho é o palco de suas encenações, a construção de seu universo particular. O desenho é a manifestação de uma necessidade vital da criança: agir sobre o mundo que a cerca, intercambiar, comunicar”.

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Aproveitando a sensibilização do grupo com relação à proteção do planeta e o decreto sobre o Dia Mundial da Água, foram desenvolvidas diferentes atividades, experiências e brincadeiras utilizando a água como principal recurso.

Além desses aspectos, durante todo o desenvolvimento do projeto, as crianças demonstraram curiosidade sobre a origem do mundo e a extinção dos animais pré-históricos, em particular os Dinossauros....

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Uma linha, uma intenção, um sinal pede outro, e este outro mais outro: movimento dinâmico caminhando na direção do gesto que completa um trajeto. Às vezes, esse gesto dura e perdura por vários desenhos. Daí a repetição, a necessidade de reviver a intensidade do momento da descoberta. Quando ela está profundamente envolvida com seu processo, a criança adora repetir o mesmo desenho, a mesma história, o mesmo ato.

Texto extraído de Derdyk. Formas de pensar o desenho, série Pensamento e ação no magistério, Ed. Scipione, 1985.

O interesse e a curiosidade do grupo por esses animais foram atendidos! As atividades que se seguiram (pesquisa, apresentações, lições de casa, entre outras) envolveram um profundo trabalho sobre os dinossauros e, por serem eles répteis, sobre outras espécies deste grupo de animais.

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INFANTIL II FProfessora: Karina Simas Vianna Nogara

Professora Auxiliar: Luciana Andreolli de Carvalho

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Um projeto, muitas linguagens...

Para que a leitura na escola se transforme em objeto de aprendizagem é preciso que tenha sentido do ponto de vista do aluno: deve cumprir uma funçã o para a realizaçã o de um propó sito que ele conhece e valoriza.Quando penso na escrita como experiência, refi ro-me a situaçõ es nas quais o vivido assume uma dimensã o para alé m do fi nito, contando-se no texto. O que faz de uma escrita uma experiência é o fato de que tanto quem escreve quanto quem lê se enraí zam numa corrente, constituindo-se com ela, aprendendo com o ato mesmo de escrever ou com a escrita do outro, formando-se.

Texto extraído do livro: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Delia Lerner, 2002.

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O livro DE OLHO NA AMAZÔNIA foi nosso suporte e principal ferramenta para darmos início às atividades desenvolvidas sobre as fl orestas e seus desdobramentos.

Começamos pela história da fl oresta Amazônica, fazendo perguntas e questionamentos. As crianças desenharam a fl oresta, fi zeram uma pesquisa em sala de aula, usando jornais e revistas. Depois, montaram painéis com fotos de fl orestas e também fotos de tudo que era relacionado à natureza. Visitamos os mapas a fi m de conhecer sua localização e também a de outras fl orestas do mundo. Observamos a natureza que nos cerca e pontuamos as diferenças. Exploramos o tema e as imagens do livro.

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Na segunda parte do livro, na qual os animais estavam em destaque, conhecemos um pouco destes seres que vivem na fl oresta e também os que já viveram por lá. Queremos saber: por que os animais estão em extinção? O homem está caçando? O que está acontecendo? Desequilíbrio da natureza, cadeia alimentar, animais carnívoros, predadores, o interesse foi muito grande. Aliás, o que são predadores?

Foi assim que começou nossa história... Descobrimos que os predadores são muitos e seria impossível estudar todos. Então, fi zemos uma seleção através de votação.

Seis animais foram escolhidos, determinados pela quantidade dos votos: dinossauro – lobo – baleia – piranha – cobra naja

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Começamos pelos dinossauros. A sala foi dividida em cinco grupos e cada um escolheu uma espécie para estudar e apresentar ao restante da turma. Para tanto, deveriam elaborar a fi cha técnica, seu habitat, período em que viveu, características e cadeia alimentar.

A partir deste material, foram elaborados cartazes e textos informativos de cada dinossauro. Esse trabalho envolveu atividades individuais e em grupo. Também confeccionamos, os dinossauros e maquetes, com sucatas.

Nas maquetes, as crianças colocaram a vegetação e alimento apropriado a cada espécie: para aqueles que comiam peixe, um lago; para os herbívoros, as árvores e para os carnívoros, os herbívoros.

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O trabalho foi exposto ao fi nal do primeiro semestre com a participação dos alunos e seus pais. Para este momento, trabalhamos a confecção de convites e, desta forma, trabalhamos mais uma função da escrita.

Construção dos Dinossauros (com sucata e jornal) e fi cha técnica com nome criado pelos alunos, espécie, peso, altura, alimentação.

Depois de estudarmos os dinossauros, foi a vez da Baleia Orca. Foram feitas rodas de conversa, demonstrações de imagens, fi lmes e documentários. As crianças fi zeram um texto coletivo com as informações e curiosidades descobertas durante o processo e depois confeccionaram um painel usando diferentes recursos.

Com este trabalho, puderam entender como funciona a cadeia alimentar.

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Após o estudo da Baleia Orca e da cadeia alimentar estudamos o Lobo. Desta vez, a partir de fi lmes e de uma nova pesquisa em parceria com os pais. Com as informações, foi confeccionado um jogo a fi m de contemplar as múltiplas linguagens e as diferentes áreas do conhecimento. Cada criança fez o seu jogo para compor a caixa de jogos da sala.

Depois de tantos animais grandes, conhecemos um pouco mais sobre um predador pequeno, porém muito feroz e agressivo: a piranha.

Assim como com os outros animais, as estratégias foram: rodas de conversa, leitura de muitos textos a respeito deste animal. Assim como com os dinossauros, foi construída uma fi cha técnica do animal e, a partir das fi chas, foi elaborado o seu habitat.

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INFANTIL II GProfessora: Liliani Karina Marques

Professora Auxiliar: Fabiane de Carvalho da Costa

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O projeto começou com o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre fl orestas e a leitura do livro “De olho na Amazônia”.

As dúvidas sobre o livro foram importantes para nortear os caminhos do projeto. Com a leitura, notou-se também uma ampliação na bagagem cultural e no vocabulário do grupo.

Para esclarecer essas e tantas outras dúvidas, foi preparada uma apresentação com fotos em que a maioria das imagens pôde responder aos questionamentos das crianças.A partir desse momento, fi cou evidente o interesse do grupo e, consequentemente, o rumo do projeto: População Ribeirinha e Animais.

Com o objetivo de valorizar as árvores, principalmente as frutíferas, as receitas realizadas nas Aulas de Culinária tiveram como ingrediente principal as frutas!

“Floresta é um lugar que tem muita árvore!”

“Floresta é um lugar que todo mundo sabe que não

tem casa e nem prédios, só árvores e bichos!”

“Floresta é um negócio que tem um monte de bicho!”

“Floresta é um país que tem muitos bichos e árvores!”

“Por que o planeta chama Terra se tem mais água?”

“Por que as fl orestas são verdes?”

“Mas, quem está de olho na Amazônia?”

“Quem mora na Amazônia?”

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Muitas descobertas estavam para acontecer... Para torná-las especiais e signifi cativas planejamos a chegada de um visitante e preparamos o grupo para recebê-lo: Juca, o boneco ribeirinho!

O mascote trouxe novidades e curiosidades sobre o lugar em que mora com sua família e visitou a casa dos alunos nos fi nais de semana para aprender com eles também.

Com tantos acontecimentos marcantes para serem lembrados ao longo do ano, montamos um caderno para ser o Diário do Juca e o lugar em que registramos as Descobertas da Semana.

Juca, o boneco ribeirinho.

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As famílias também se envolveram com o projeto. Todas foram extremamente dedicadas e participativas desde o registro da visita do Juca, feito com exímio capricho e criatividade, até o compartilhamento de fotos e da experiência vivida na Amazônia.

O Juca também trouxe informações sobre a cultura ‘dos seus vizinhos’ – os índios! As crianças fi zeram muitas descobertas acerca dessa cultura: alimentação (tapioca), moradia, brincadeiras dos ‘curumins’ e o artesanato. Também puderam, a partir da música ‘Tu Tu Tu Tupi’ de Helio Ziskind, conhecer diversas palavras de origem indígena que estão presentes em nosso vocabulário.Além dessas estratégias, as crianças também puderam se expressar desenhando sobre o assunto. Foi possível perceber, ao longo do projeto, o quanto ‘as fl orestas’ do grupo fi caram mais ricas em detalhes...

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A experiência com o Juca: uma brincadeira de faz-de-conta

À medida em que se desenvolvem, as crianças têm acesso a diversos objetos e podem explorá-los, e a brincadeira cresce... As crianças aprendem a brincar de faz-de-conta, que é uma atividade essencialmente infantil, destinada a criar situações imaginárias. Brincam desenvolvendo papéis e enredos construídos individual ou coletivamente quando há parceiros...Quando acompanhadas por um adulto que proporciona diferentes contextos e oportunidades de ampliar conhecimentos, que auxilia e alimenta essa atividade, a brincadeira ganha qualidade, plasticidade e expressividade notáveis, terreno fértil do qual se alimenta a própria criatividade.

Texto extraído do livro Bem-vindo, mundo: criança, cultura e formação de educadores. Silvia Pereira de Carvalho, Adriana Klisys, Silvana Augusto, orgs.

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Equipe Pedagógica Equipe de Professoras do Infantil II/2011Fátima Assumpção Ortemblad NogueiraKarina Simas Vianna Nogara Liliani Karina Marques Marisol Prieto Rodrigues RamosVirgínia Alice de Barros Pereira

Professoras AssistentesCamila Gomes GroppoFabiane de Carvalho da CostaFernanda Ayres KimuraLuciana Andreolli de Carvalho

Agradecimento especialAdriana Miritello Terahata

Coordenadora de SérieAdriana Nobis

Assistente de Coordenação PedagógicaLuciana Maria Loreti Bolonha

Vice-Diretora EducacionalKaryn Bulbarelli

Diretora EducacionalRuth Alicke Broggin

Diretora da Educação InfantilMarcia Dalla Stella

Diretor GeralAlexandre Abbatepaulo

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