livro escrita criativa

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Textos originais 5ºB, 6ºB, 7ºA 2012/2013

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Textos originais

5ºB, 6ºB, 7ºA

2012/2013

Mais um ano que termina e mais uma vez aqui fica

o resultado de tantas experiências vividas na leitura e

na escrita…

Continuamos a dizer SIM a muitos alunos que gos-

tam de colocar no papel as imagens que entram na sua

cabeça, imagens que teimam em construir histórias…

palavras que ondulam ao sabor da poesia.

Escrever e partilhar… é uma forma de homenagear

esses pequenos autores que deixam correr as palavras

sonhadas e que desaguam no mar dos sentidos…

Aceita a simplicidade desta oferta e sonha connos-

co!

Professora

Cândida Dias

Quando eu for grande

Para minha profissão…

Quero ser pediatra

Para ajudar as crianças

Com todo o meu coração!

De manhãzinha

Vou para o trabalho

Cheia de alegria e agitação!

Com esperança de não ver bebés a chorar

Vou cantar para os alegrar.

De sangue...estou com um bocadinho de medo,

Mas isso é um segredo!

Inês Pereira

Eu quero crescer

Ser um cientista a valer

Muitas coisas vou inventar

E muito vou trabalhar!

Inventar a maquineta

Para ir até Ceuta

As plantas vou estudar

E não terei tempo para brincar,

Nem tempo de visitar

A mulher com quem vou casar.

Edgar

O meu pai está a dizer

Que eu tenho de ser tratorista

E na limpeza da floresta

Ser um artista.

Eu também quero ser maquinista

Para fazer obras

Quem sabe…

Uma pista!

Ricardo

Quando crescer

Quero ser

Um futebolista a valer.

Ganhar um dinheirão

Comprar um carrão

Ir até ao Japão

E ser campeão.

Ter colegas também

Como o Dinis e o Duarte

E mais alguém

Mas não sei quem.

Alexandre

Eu sou jogador de futebol

Sonho ser o melhor

Futebolista de profissão

Ganhar troféus, medalhas

Títulos, diplomas

Ser campeão.

Treino

Com toda a concentração.

Quando almoço e janto

Só me apetece sair e treinar.

Eu quero ser futebolista

E ganhar um dinheirão.

Rui

Eu quero ser motorista

Nunca me falem em ser dentista!

Se eu fosse bombeiro…

Não gostava nada!

Nem de padeiro!

Eu sei o que sinto no coração:

É ser motorista!

Vai ser a minha profissão.

Valentim

A minha profissão é ser arquiteto

Trabalhar com um homem chamado Beto.

Desenharei casas e casarões

Barracas e barracões

E assim ganharei muitos tostões.

David

Eu quero ser veterinária

Vou cuidar dos animais e talvez até operá-los.

E todos os dias vou penteá-los

Como fazem num salão de beleza!

Outros dias, levo-os à rua

Para sentirem o cheiro da Natureza!

E com muito cuidado,

Lhes darei beijinhos… tenho a certeza!

Fabiana

Dinis é jogador de futebol

Sonha ser o melhor

Futebolista da profissão,

Ganhar a medalha de ouro

A taça

Ser campeão.

Dinis quer ser futebolista

Mas o pai diz

Que queira ou não

No futuro

Vai ser dentista.

Dinis

Professora eu vou ser

Secretária eu vou ter.

Os meus alunos a brilhar

Neste mundo tão pequeno…

Não dá para acreditar!

Os meus alunos têm um dom

Não sei qual é mas de certeza que é bom

Eu vou descobrir

Com uma estrela a reluzir.

Camila

Ser farmacêutica

E uma vida de luxo ter,

Muita agitação

Com trabalho para fazer!

Caixas para confirmar

Preços para colocar

Clientes para atender

E muitos medicamentos para vender.

Inês Mesquita

Dentista…

Será a minha profissão.

Gosto muito dela

Do fundo do coração.

Pacientes vou ter,

No meu consultório.

Os meus amigos

Vão aparecer.

Os dentes vou arranjar

E bonita...tu vais ficar!

Beatriz

Eu gostava muito de ser bombeira,

Mas dá uma trabalheira!

Também gosto de ajudar

Para “entregar” saúde

A todas as pessoas doentes.

Saúde é o mais importante

E ao ajudar estamos a salvar alguém,

Não importa quem

Mas vamos sentir-nos bem.

Joana

Cláudio quer ser aviador de avionetas

Para ganhar um medalhão

Sonha ser o melhor, um campeão!

Treina com toda a calma

Que nem come…

Só pensa em ganhar,

Nem sente fome!

Cláudio quer ser aviador

Mas a mãe dele

Quer que ele faça pintura

Para ganhar um dinheirão

No mundo da cultura.

Cláudio

Eu quero ser futebolista

E ser campeão

Mas não quero perder

E muito menos ser resmungão…

Ganhar a medalha de ouro

É o meu sonho!

E marcar trinta golos

Num só jogo…

Duarte

Ser cantora,

É o que eu quero fazer…

Por isso

Vou agradar a quem me quiser ver.

No palco vou brilhar

Como uma estrela de encantar!

Bruna

Eu serei atriz

E só assim

Serei feliz.

Terei um gatinho

E ele será fofinho.

Famosa serei

E muito, muito dinheiro ganharei.

Farei filmes para crianças

E no palco algumas danças.

E elas sorrirão!

Tatiana

Eu quero ser pintor

Pintar carros, casas, paredes…

Tudo em redor.

Encher tudo de cor

Sentir orgulho no meu trabalho

De pintor!

Diogo

Esteticista eu quero ser

Ajudante eu vou querer

Salão vou comprar

Não dá para acreditar!

Adoro a minha profissão

Como ninguém…

E não vou mudar.

Cíntia

Um dia destes construí uma máquina do tempo para ir ao passado

ver como é que tudo nasceu.

Mas antes tive que ir pedir autorização aos meus pais. É óbvio que

eles me deixaram ir, mas primeiro tive que fazer os trabalhos de casa!

Eu fi-los à pressa, mas fiz. Depois, eu e meu cão Potxi fomos logo

para dentro da máquina e eu inseri logo as coordenadas.

Logo que lá chegámos não vimos ninguém, mas depois, procurámos

e encontrámos o Adão e Eva que foram os primeiros habitantes da

Terra.

-Olá – disse eu – Eu sou o Alexandre e este é o meu amigo Potxi –

- Olá prazer em conhecer-vos – cumprimentaram-nos Eva e Adão e

os seus três filhos.

Os seus filhos chamavam-se Votis, Primis e Tiotis.

Quando chegou a hora do jantar, vi que eles comiam minhocas,

escaravelhos, formigas, aranhas, cobras ...

Eles ofereceram-me aqueles alimentos e eu quase vomitei …preferia

comer batatas fritas, salsichas, arroz e beber coca-cola.

E como ficámos com fome, despedimo-nos e fomo-nos embora.

Alexandre – 5ºB

Num dia de primavera, eu estava no meu escritório a dar os últimos

retoques à minha máquina do tempo.

Estava linda, aquela máquina do tempo que eu fizera naquele dia mara-

vilhoso. Aqueles botões todos coloridos pareciam as cores do arco-íris.

- Finalmente acabei! - exclamei eu toda contente .

A minha irmã entrou no meu quarto disparada e perguntou com uma

voz suave:

- Mana, deixas-me andar na tua máquina do tempo?

- Não consigo resistir a essa carinha, mas… não! - tentando resistir.

Eu tinha uma lata de óleo para a máquina atrás da porta e como esta-

va mesmo a precisar, fui busca-la.

A minha irmã clica nos botões todos e entra na máquina. Eu, como

sabia que a minha irmã se ia perder, fui atrás dela. De repente estávamos a

caminho do futuro.

Caímos no chão, mas o mais estranho foi a máquina não se ir embo-

ra… Ah, já sei, não tinha óleo! Ainda bem que tinha algum comigo!

De repente, vi-me ao telefone a dizer:

- Ok, fui só as compras.

Vi a minha irmã a ir-se embora, mas não a consegui apanhar.

Depois fui ver como era a minha vida, se tinha marido, filhos, cão,

gato…mas vi que a minha irmã ia entrar na máquina do tempo. Corri para

lá com o balde de óleo na mão para colocar na porta, evitando que ela

encravasse e ficarmos presas no futuro.

Quando cheguei, preparei a máquina do tempo e chegamos em segu-

rança a casa. Quando chegamos a casa, contei tudo aos meus pais.

Não consegui ver como vai ser o meu futuro, mas foi uma grande aven-

tura.

Bruna – 5ºB

Estava um belo dia e eu tinha acabado de fazer a minha invenção

nova: uma máquina do tempo.

Dava para ir ao passado e para ir ao futuro.

Depois de pensar muito, decidi ir ao futuro, ver como é que estava a

minha família.

Liguei a máquina do tempo e carreguei no botão para ir ao futuro.

Foi então que cheguei a 2021. A cidade estava calma sem muita

movimentação.

Pensei em voz alta dizendo:

-Para onde vou?

De repente tive uma ideia. Que tal ir a casa da minha irmã que no

passado ainda era pequena?

Então dirigi-me para casa dela vi lá dentro uma família feliz, mas não

quis incomodar. Por isso peguei na máquina do tempo e voltei para

2013.

Aqui a cidade já estava agitada e já havia movimentação.

Foi então que exclamei:

-É tão bom estar em casa

Enquanto via aquela família feliz pensei:

- Às vezes é melhor vivermos a vida sem a apressarmos.

Inês Mesquita

Num belo dia de sol, pedi ao senhor Manuel Inventino que me aju-

dasse a construir uma máquina do tempo.

- E então, minha menina. Onde vais querer ir? Ao passado ou ao

futuro?- perguntou-me o Sr Inventino, muito curioso.

- Claro que quero ir para o futuro. Quero ir ver como está o mundo,

se casei, se tive filhos e muito mais!-respondi, com muita confiança.

E o Sr Inventino, como já sabia isso, não ficou espantado e disse:

- Pois claro que tu ias dizer isso, todos os jovens querem sempre o

mesmo.

Eu já estava farta de estar à espera, portanto, despedi-me do Sr

Inventino, carreguei no botão e desapareci num fumo branco.

Tinha chegado ao futuro. Já tinha uns sessenta anos, tinha um mari-

do lindo, dois filhos e uma filha e tinha oito lindos netos.

Sabem? O mundo tinha mudado. As casas eram em metal e com

formas de frutos e animais. A minha casa tinha a forma de uma banana.

Mas o mundo estava ainda mais poluído do que agora, por causa

das grandes obras.

Foi uma bela viagem, mas tive que partir!

Inês Pereira - 5ºB

No dia do meu aniversário, a minha mãe ofereceu-me um kit de

construção de uma máquina do tempo. Quando abri a caixa só me

lembrei de procurar o manual de instruções para quando viajar não

ficar presa no futuro ou no passado. A minha mãe ouviu muito barulho

e foi até ao meu quarto e recomendou:

-Beatriz, não te esqueças que essa máquina é só de brincar, não

te aventures porque é impossível viajar no tempo!

Eu fiquei um pouco triste, mas não hesitei em experimentá- la. A

máquina do tempo perguntou-me numa voz eletrónica :

- Queres ir para o futuro ou passado? Quantos anos para frente

ou para trás?

E eu muito contente com o resultado, exclamei:

-Vinte e cinco anos para a frente!

Nada aconteceu! Então voltei ao manual de instruções e reparei

que faltavam duas pilhas; rapidamente coloquei as pilhas e a maqui-

na voltou a perguntar:

-Queres ir para o futuro ou passado? Quantos anos para a frente

ou para trás?

E eu voltei a dizer:

-Vinte e cinco anos para a frente!

E lá fui eu pelo futuro. Então mal lá cheguei, reparei que ninguém

me via nem ouvia, mas não me importei. A primeira pessoa que pro-

curei foi eu própria, mas com cerca de trinta e cinco anos. Olhando

em redor, vi escrito: "Mansão Neves"

Encontrei! E estou muito rica, que bom! Pelos vistos tenho dois

filhos, duas gémeas, um marido, um descapotável, uma piscina, um

cão, um gato, um...

Eu contente voltei para casa e fui logo contar tudo a minha mãe

que ficou encantada e no final eu disse-lhe:

Amanhã, irei ao passado...

Beatriz 5ºB

Era uma vez uma rapariga chamada Branca de Neve. Essa rapariga era muito pre-

guiçosa e malcriada.

Estava ela a passear pelo bosque quando ouve uma voz irritante:

- Heitor! Para quieto! Estás a irritar-me!

- Não sou eu. É o Cícero! – respondeu o porquinho do meio.

A Branca de Neve foi ver o que se passava e, afastando um arbusto do caminho,

viu três porquinhos a construírem cada um a sua casa.

- Quem são vocês?- perguntou a Branca de Neve.

- Eu sou o Prático e estes são os meus irmãos. - apontando para eles.

- Eu sou a Branca de Neve. - respondeu a rapariga – Parem com as vossas cons-

truções e venham brincar comigo.

Foram os quatro brincar para o lago até anoitecer. Quando anoiteceu, resolveram

voltar cada um para suas casas, mas pelo caminho encontraram um rapaz e um lobo à

luta.

- Parem com isso! – exclamou o Prático.

- Este rapaz mentiu-me e agora vai apanhar! – explicou o lobo.

- Não menti nada! Eu apenas te escondi a verdade. – declarou o Pinóquio já com o

seu nariz a crescer.

Os quatro foram travar o lobo de dar uma grande coça ao Pinóquio. De repente,

apareceu uma velhota a dizer que era a avó do Capuchinho Vermelho.

O lobo olhou para ela com cara de mau, pois tinha sido ela que o tinha tramado.

Os três porquinhos, a Branca de Neve e o Pinóquio, sem perceberem o que se

estava a passar, sentaram-se num tronco de uma árvore caída, a assistirem àquela

cena.

- Pensei que tinhas morrido! – disse a avó.

- Não, não morri, mas agora não como carne, sou vegetariano. – declarou o lobo.

A avó percebeu que o lobo queria paz e mandou toda a gente embora, pois tinha

acabado tudo bem.

Catarina Lopes, Cláudio Silva, João Pedro, Inês Batista, Beatriz Pontes

Era uma vez uma princesa chamada Cinderela que estava presa na torre mais alta

do castelo, que era guardado pelo ganancioso Peter Pan. Ele era pago para impedir a

princesa de ir ter com o João Ratão. Eles conheceram-se no baile de primavera do ano

passado e foi amor à primeira vista.

Mas os pais da Cinderela não gostaram de os ver juntos e então decidiram prendê-

la na torre.

Quando o João Ratão descobriu e decidiu ir chamar os seus amigos, os três porqui-

nhos, e quando chegaram às traseiras do castelo viram a janela da torre mais alta e a

Cinderela a gritar:

- Socorro tirem-me daqui!

Os três porquinhos tiveram logo uma ideia: construir uma escada até à janela. O

porquinho mais novo fez uma escada de palha, mas quando a estavam a subir a escada

desmoronou-se e eles deram um trambolhão. O porquinho do meio construiu uma esca-

da de madeira, mas quando iam a meio puseram a pata num degrau podre, a escada

partiu-se e eles caíram novamente. O porquinho mais velho construiu uma escada de

tijolos e só com essa conseguiram chegar à janela.

Para sorte deles o Peter Pan estava a dormir. Quando eles abrem a porta a prince-

sa disse-lhes;

- Cuidado com o guarda.

- Ah, quanto a isso, nada receies. Ele está a dormir.

- Vá princesa, vamos para baixo.- disse João Ratão

E lá foram eles. Quando chegaram a casa, o João Ratão pediu a Cinderela em

casamento e ela aceitou e viveram felizes para sempre.

Ana Rute, Daniel Ribeiro, Diogo Jorge, Inês Carolina e Inês Martins

Era uma vez, uma menina chamada Capuchinho Vermelho. A sua mãe pediu-

lhe para ela ir a casa da sua prima que se chamava Bela Adormecida. Pelo caminho,

quando estava a passar no bosque, encontrou um sapo a saltar no meio dos arbustos.

-Ei, tu aí! Não queres vir comigo?- perguntou o Capuchinho Vermelho.

O sapo sem mais demoras respondeu:

-Sim, com muito gosto.

Após a resposta, o sapo saltou para cima do cesto e a Capuchinho Vermelho

continuou o seu caminho.

Quando estava a chegar a casa da sua prima, viu um lobo a tentar deitar abai-

xo a casa da sua prima, soprando. Ao verem o lobo, o sapo e a Capuchinho Vermelho,

decidiram entrar pelas traseiras da casa. A sua prima deixou-os entrar, fechando logo

a porta. No interior da casa estavam os Três Porquinhos muito assustados e com

medo do lobo que se encontrava no exterior da casa.

Ao ver o sapo, a princesa beijou os seus lábios húmidos e viscosos. De repen-

te o sapo transformou-se num príncipe encantado.

O lobo já estava tão farto de soprar e nada acontecer, que decidiu descer pela

chaminé.

Quando estava a descer não foi maior o seu espanto, quando viu umas cha-

mas. Antes de conseguir descer até ao fim reparou que o seu rabo estava a arder, deu

um salto pela chaminé acima e começou a correr esfregando o rabo no chão.

E assim a Bela Adormecida e o Príncipe Sapo agora Príncipe Diogo, a Capu-

chinho Vermelho e os três porquinhos viveram felizes para sempre.

Catarina Simões, Diogo Baptista, Leonor Laranjo, Andreia Dias, Beatriz Santos

NATAL

É Natal É Natal, tempo de Paz Tempo de Amor e de Luz Vamos todos alegrar-nos Porque nos nasceu Jesus. No presépio está Jesus, Nos braços da Virgem Mãe; S. José os observa Naquela gruta em Belém. Vêm reis de muito longe, Para o Menino adorar. Seguiram uma linda estrela Que no céu os quis guiar.

Chegados junto ao Menino, Ajoelharam contentes. E num ato de humildade Lhe deram os seus presentes. Os Anjos, com alegria Vieram anunciar, Que Jesus tinha nascido Para a nós todos salvar. É Natal na minha rua É Natal em todo o lado Nasceu o Menino Deus Que é por todos, adorado. É mensageiro de amor De esperança e de perdão! Vem, ó Menino Jesus, Nasce no meu coração. Trabalho coletivo- 6ºB