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Livro do Professor3ª. série — 1º. volume

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1. Concepção de ensino

Competência de área 3 – Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.

Habilidade 9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.

Habilidade 10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades sinestésicas.

Habilidade 11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos. (BRASIL, 2009).)

Os alunos possuem características e especificida-des que devem ser levadas em consideração tanto em seu contexto social quanto na escola – espaço este em que eles se socializam, humanizam-se e singularizam- -se. E a Educação Física, como componente curricular do Ensino Médio, precisa considerar essas diferenças no planejamento, desenvolvimento, na avaliação e construção do processo pedagógico das aulas.

Os saberes privilegiados nas aulas precisam ser úteis para a vida dos alunos, pois é necessário que eles tenham certo domínio do mundo em que vivem. Para tanto, é preciso que se comuniquem e partilhem o mundo com os outros e que vivam certas experiências para se tornarem maiores, mais seguros de si e mais independentes (CHARLOT, 2000, p. 60).

Dessa forma, este projeto trata a Educação Físi-ca como componente curricular o qual deve respeitar

os alunos como sujeitos do processo educativo e de-senvolver saberes que os auxiliem nas suas relações com o mundo.

Acredita-se que a Educação Física, como com-ponente curricular integrado à proposta pedagógica da escola, deva receber o mesmo tratamento que as demais disciplinas. Um passo importante nessa dire-ção foi dado com a inclusão da Educação Física como um componente a ser avaliado no ENEM. Além disso, ao considerar a Matriz de Referência para o ENEM 2009, em especial na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, percebe-se que a Educação Física tem papel importante na formação dos alunos ao levá-lo a compreender a linguagem corporal como relevante para a sua própria vida, como integradora social e formadora da identidade.

De acordo com a Matriz de Referência:

A Educação Física é mais que apenas a prática por si só. Ela está carregada de valores, conceitos e saberes que auxiliam os sujeitos a se relacionarem com o contexto social em que estão inseridos.

Em uma perspectiva crítica da relação entre a educação e a sociedade, o projeto pedagógico das escolas deve estar comprometido com a formação humana dos sujeitos, almejando uma sociedade mais

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justa. Portanto, deve permitir aos alunos analisarem de que modo as relações sociais se constituíram no passado e constituem-se no presente, além de oportunizar que elas possam ser planejadas e construídas no futuro, como resultado de suas escolhas.

Nesse contexto, qual seria o lugar da Educação Física no processo educativo? Os conceitos, os valores e as contradições das relações sociais mais amplas re-percutem na escola e nas aulas. Assim, o papel dessa disciplina é instrumentalizar os alunos para que estes façam a leitura crítica da realidade pelas práticas cor-porais, adquirindo assim códigos que funcionarão como chave para a leitura do mundo (BRASIL, 2006).

As práticas corporais, apropriadas como saberes pela Educação Física escolar, são constituídas pelas mais variadas produções culturais, que se manifestam na for-ma de jogos e brincadeiras, ginásticas, esportes, danças e lutas. Por meio delas, entendidas como linguagens, é possível a apreensão de códigos específicos para leitura de uma esfera da realidade social mais ampla. É possível conhecer uma parte desse mundo, valendo-se de ativida-des interativas com práticas corporais, que possibilitem reflexões críticas e tomadas de decisão em relação ao uso do corpo no trabalho e no lazer, para a melhoria da saúde e da qualidade de vida, para a participação social responsável e democrática, entre outros.

Por meio do movimento expressado pelas práticas corporais, os alunos se relacionam consigo mesmos, com os outros e com o mundo em que vivem, manifestando os seus valores culturais, sentimentos e preconceitos, sendo possível refletir criticamente sobre a estética, a ética e sobre as sensibilidades, contribuindo para uma forma-

ção mais ampla, nas dimensões cognitivas, perceptivas, motoras, físicas, relacionais, afetivas, sociais e culturais.

Esses princípios alimentam princípios metodoló-gicos para a (re)contextualização pedagógica das práticas corporais nas aulas de Educação Física, que são os seguintes:

A diversificação das práticas corporais, definidas junto à comunidade escolar: o que se espera é que os alunos tenham a oportunidade de vivenciar o maior número de práticas corporais possíveis, obje-tivando a ampliação de seu acervo cultural e motor, bem como o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural das práticas.A inclusão de todos na realização das tarefas postas pelas relações com os saberes das práticas corpo-rais, objetivando dar voz e vez para todos os alunos, sem distinção de qualquer ordem. Respeitando o seu papel como produtores de cultura, com suas possibilidades de se apropriarem e (re)criarem as práticas corporais.Possibilitar a compreensão por parte dos alunos da natureza histórica, social e cultural das práticas cor-porais: entendendo-as como linguagem, carregada de valores, sentidos e significados, que possibilita a eles maior leitura e interação com o contexto em que estão inseridos.As práticas corporais, entendidas como linguagens

que auxiliam os alunos na leitura da realidade, quando alimentadas pelos princípios metodológicos da diversi-ficação, do envolvimento e da inclusão e pela possibili-dade de uma compreensão mais aprofundada, tornam-se passíveis de se relacionarem com os saberes escolares da Educação Física.

2. Organização didática

O material didático de Educação Física está organi-zado em unidades de trabalho que desenvolvem conhe-cimentos privilegiados, subdivididos em tópicos. Além disso, para orientar as atividades pedagógicas, utilizam- -se seções e boxes de exercícios, que possuem diferentes funções didáticas e são entendidos como componentes de um processo único e integrado, visando à ampliação dos conhecimentos abordados. Cabe ressaltar que eles não são trabalhados em um modelo rígido e fechado,

pois cada conhecimento necessita de uma abordagem metodológica específica.

Seções e seus objetivos principais:Seções específicas de Educação Física:

Planejamento e construção de diferentes práticas corporais, a fim de reconhecer categorizações e estruturas internas dessas práticas.

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Momento de conhecer, experimentar, vivenciar e contextualizar as práticas corporais.

Momento de ampliar os conhecimentos.

Funções didáticas das aulas

As aulas são orientadas didaticamente por diferen-tes características que determinam funções específicas. Elas podem ser a única função da aula ou aparecerem juntas em uma mesma aula. São elas:

1. Mobilização: momento em que se apresenta o tema com intenção de torná-lo significativo e para motivar o seu estudo por parte dos alunos. São ela-boradas propostas e problematizações condizentes com os conhecimentos previamente sistematizados pelos alunos, visando aos objetivos a serem alcan-çados. Caracteriza-se como momento preparatório de uma nova sequência de aprendizagem.

2. Instrumentalização: momento em que se faz o levantamento, a discussão e a prática das ex-periências, expectativas e dificuldades dos alu-nos; processo em que se viabiliza e se interliga a percepção ativa, a compreensão e a reflexão dos alunos sobre os saberes em questão; promovem-se debates, vivências e conexões entre os assuntos, a fim de aumentar e/ou aprofundar o repertório de experiências e reflexões dos alunos e alunas sobre a temática em foco.

3. Aplicação: é o momento da aplicabilidade dos conhecimentos, que reflete a culminância do pro-cesso de ensino e de aprendizagem. Favorece a consolidação das aprendizagens pelos vínculos estabelecidos entre os saberes apreendidos e seus usos em situações significativas. Momento em que se faz a reflexão sobre as ações que acompanham as aprendizagens e se avalia, com os alunos, o nível de aprendizagem conseguido em função dos objetivos estabelecidos e no sentido de nortear as decisões a serem tomadas na sequência.

Trazer curiosidades sobre as temáticas abordadas, ampliando-as.

Construir e estabelecer regras e compor-tamentos coletivos, com base nas proble-máticas enfrentadas no convívio das aulas.

Utilizar recursos audiovisuais como di-dática para o trabalho com determinados saberes.

Simular questões problematizadoras para estimular a reflexão dos alunos, tendo como perspectiva a apreensão do conhecimento por meio desses exercícios simulados.

Seções comuns às demais disciplinas:Momento de relacionar, de forma mais di-reta, os saberes abordados no livro integra-do com outros componentes curriculares.

Iniciar, retomar ou aprofundar ações edu-cativas que levem à formação ética e moral de todos os membros os quais atuam nas instituições escolares. Pressu-põe praticas pedagógicas focadas nos valores sociais, na boa convivência entre os alunos, na informação e formação para os direitos humanos e na inclusão social.

Elucidar sobre o contexto do mundo do trabalho, apresentando diferentes pro-fissões e profissionais, relacionados ao universo das práticas corporais. Nessa seção, além da apresentação de dados, os alunos devem buscar, em textos informativos, entrevistas com profissionais, fotos de sequências de atividade relacionadas à Educação Fí-sica, etc.

Momento de trabalho individual ou co-letivo, propondo aos alunos dinâmicas de sistematização de conhecimento, debates e (re)construção de conceitos, com base nos saberes apresentados na unidade temática.

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3. Conteúdos privilegiados

Os temas demandam ações pedagógicas que podem ser contempladas com pesquisas acerca de práticas comuns da comunidade e de práticas latentes – não vivenciadas por falta de espaço, equipamentos e oportunidades – e remanescentes de diversos grupos humanos ao alcance da estrutura escolar. Além disso, a realização das práticas corporais, das pesquisas e dos registros produzidos pelos alunos passa a fazer parte de programas de aula-oficina, aula-laboratório e outras ações educativas, quando as vivências e ex-periências diversas são procedimentos fundamentais para o processo de sistematização e transformação de tais práticas em objeto de ensino.

Existe, então, uma gama considerável de escolhas por parte do professor e dos alunos para desenvolver a Educação Física no Ensino Médio, indo além da reprodução de gestos e práticas descontextualizadas. As combinações podem ser as mais diversas, partindo de sua realidade e auxiliando na formação dos cida-dãos futuros. Cada unidade de trabalho tem um foco central específico desenvolvido com maior ênfase, sendo possível ainda que estes saberes apareçam na estrutura de outras unidades, mas não como elementos centrais do estudo.

Os conteúdos privilegiados neste material estão articulados com as práticas corporais, historicamente contempladas pela Educação Física escolar, quais se-jam: jogos e brincadeiras, ginásticas, esportes, danças e lutas.

Os conteúdos privilegiados são:O que é esportivização das práticas cor-porais?Inicialmente, são apresentados conceitos sobre

os diferentes tipos de esportivização encontrados na sociedade e, em especial, aqueles relacionados às práticas corporais. Outra questão refere-se ao en-tendimento do fenômeno “esporte”, em sua forma institucionalizada. Tal abordagem tem como objetivo entender, com mais profundidade, elementos consti-tutivos dessa prática corporal e seus componentes, tais como: técnica, tática, performance, sentidos e alterações das regras ao longo do tempo, entre outros.

O que é desesportivização das práticas cor-porais?Estão contempladas algumas das alternativas de

desesportivização dessas práticas corporais, levando em consideração a sua variedade, fruto da diversidade cultural brasileira.

Transitando entre esportivização e deses-portivização das práticas corporaisSão apresentadas possibilidades de transformar,

alterar e criar práticas esportivizadas. Além disso, são criadas práticas corporais desesportivizadas. Os alu-nos serão capazes de transitar entre a esportivização e a desesportivização das práticas corporais, para entender como elas se apresentam em sua realidade social.

Comportamentos competitivos e cooperati-vos nas práticas corporaisSão apresentadas conceituações relativas à

competição e à cooperação. Tal debate é necessário levando-se em conta o entendimento de que as rela-ções humanas se baseiam, muitas vezes, entre noções de cooperação e alianças por oposição aos conflitos e à destruição.

O objetivo é perceber em que momentos os com-portamentos competitivos e cooperativos podem coe-xistir e quando eles podem ser prejudiciais às práticas corporais e, consequentemente, às relações humanas.

Esportivização e violênciaSão tratadas as diversas formas de violência

existentes na esfera social e o modo como estas são assimiladas e reproduzidas nas práticas corporais. Em especial, são abordadas questões sobre violência dentro e fora dos gramados/quadras, participação das torcidas organizadas na propagação da violência, comportamentos violentos em diferentes esportes, entre outras.

Processos criativos e transformações das práticas corporais: as atividades circensesNesta unidade de trabalho, os processos cria-

tivos e de transformação das práticas corporais têm como elemento central as atividades circenses. São apresentados aspectos históricos, sociais e práticos

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das diferentes modalidades circenses, oportunizando vivências daquelas que, por sua característica, ofe-recem maiores possibilidades de adaptação para o espaço escolar.

A busca de alternativas para adaptação de mo-vimentos e materiais, com o processo cooperativo de elaboração de números circenses, visa, além do conhecimento do universo das atividades circenses, ao desenvolvimento do senso de equipe e da criatividade, elementos importantes para a formação da cidadania.

Transformações dos jogos e dos esportesSão apresentadas características da flexibilização

na forma de organização das atividades e nas regras dos jogos e dos esportes, assim como das formas de jogar. A partir disso, diversos exemplos de modificação de jogos e esportes serão desenvolvidos, estimulan-do professores e alunos a criarem as suas próprias práticas lúdicas.

Também são apresentadas diversas possibilida-des de práticas alternativas das modalidades espor-tivas, visando à participação mais efetiva de todos os alunos e não somente dos mais habilidosos e que dominam certas linguagens corporais dos esportes.

Valores, atitudes e princípios humanos nas práticas corporaisNa esteira contrária à violência, são apresen-

tadas questões ligadas aos valores, às atitudes e aos princípios incutidos nas práticas corporais, como ética, cidadania, liberdade, justiça, solidariedade, tolerância, diálogo, respeito ao próximo e a si mesmo, entre outras.

O que é qualidade de vida?O foco desse eixo é a saúde e a qualidade de

vida. De pronto, faz-se necessário esclarecer alguns entendimentos superficiais veiculados nas diferentes mídias. Para tanto, são apresentados conceitos do que significa saúde e qualidade de vida. Além da “ausência de doença” ou do “bem-estar geral do organismo”, a intenção é ampliar os entendimentos desses conceitos e proporcionar reflexões acerca das possibilidades do que significa viver com saúde e qualidade de vida nos dias atuais, relacionando essas questões com as práticas corporais.

Conhecendo e valorizando o corpoAs medidas corporais e os testes antropométricos

são variáveis importantíssimas para o planejamen-

to das práticas corporais. No contexto das aulas de Educação Física, é preciso que os alunos desenvol-vam o “conhecimento de si”, suas potencialidades e dificuldades.

As práticas corporais e os exercícios físicos em benefício da saúdeTendo em vista que, respeitando limites indivi-

duais, diversas práticas corporais podem ser realiza-das como exercícios físicos por todos, privilegia-se a reflexão sobre as possibilidades de utilizar diversos espaços para tais práticas. Além disso, informações sobre a duração e o controle de intensidade das ati-vidades e sobre a vestimenta e os trajes adequados são apresentadas visando a uma prática saudável, atentando ainda para a questão da segurança na re-alização das atividades. O debate sobre o mito de que o esporte é sinônimo de saúde também será objeto de reflexão crítica nesta unidade de trabalho.

Corpos “sarados” são corpos saudáveis?Outro mito a ser desvelado refere-se à busca

incessante por um corpo “sarado” como sinônimo de saúde. São abordadas com maior profundidade as consequências de uma série de doenças e complica-ções. Distúrbios e patologias, como bulimia, anorexia, vigorexia e ortorexia são apresentados e debatidos com os alunos.

Corpo, saúde e nutriçãoNão é possível falar de exercícios físicos sem

levar em consideração o conceito de alimentação sau-dável. Pretende-se desmitificar conceitos, como os de dieta e regime, além de esclarecer a importância de uma alimentação balanceada para uma vida saudável. São desenvolvidos conhecimentos sobre exercícios fí-sicos para condições especiais de saúde, como no caso de doenças metabólicas, congênitas e das chamadas doenças modernas, entre elas, obesidade, diabetes, hipertensão e estresse.

As diferentes atribuições de modelos de corpos masculinos e femininos e suas in-fluências nas práticas corporaisAs diferentes atribuições de modelos de corpos

masculinos e femininos veiculados pelos canais de comunicação, os efeitos das práticas corporais nos cuidados com o corpo, além dos diferentes usos de atividades são os temas desenvolvidos. Ainda é de-senvolvida a questão dos anabolizantes e dos riscos que estes causam à saúde.

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Brincadeiras, jogos e os jovensEsta unidade tem como objetivo discutir/desco-

brir, por meio de brincadeiras e jogos, a importância da ludicidade na vida dos seres humanos. Há quem afirme que “brincar é coisa de criança” e que “brincadeira não é coisa séria”. A intenção, portanto, é de trabalhar com essas premissas, apresentando os diferentes tipos de brincadeiras e jogos e as suas utilizações nas mais diferentes idades. Para dar conta dessa proposta, são trabalhadas questões ligadas às origens dos jogos e das brincadeiras e a ligação destes com a cultura.

O jovem, seus grupos e as práticas corporais para o tempo de lazerNesta unidade, são abordadas algumas questões

relacionadas aos grupos juvenis da atualidade. Além da contextualização, abordam-se os saberes que envolvem as práticas corporais e as vivências, nos diferentes tempos e espaços de lazer, enfatizando noções de respeito às diferenças e de valorização ao convívio harmonioso.

Quem dança seus males espantaToda dança comporta valores culturais, sociais

e pessoais produzidos historicamente. Ignorar es-sas questões faz da dança mera repetição mecânica dos gestos, por mais agradáveis e belos que possam parecer. Cabe à Educação Física (re)conhecer outras possibilidades encontradas na dança e em suas mais diversas manifestações populares, como o forró, o pagode, o hip hop, o funk, o rock, o tecno, entre outras. Essas expressões apresentam-se como alternativas de legitimação da cultura dos alunos, como reconhe-cimento deles como sujeitos históricos, imersos em um contexto sociocultural.

Espaços urbanos para as práticas corporais das culturas juvenisNesta unidade, são trabalhadas algumas ques-

tões ligadas aos espaços urbanos e as diferentes práticas corporais das culturas juvenis que podem ser vivenciadas em tais espaços. Outra questão desen-volvida refere-se à modificação dos espaços urbanos em decorrência de megaeventos esportivos e as suas implicações sociais.

As práticas corporais nos tempos e espaços destinados ao lazerSão realizadas algumas atividades que ajudam a en-

tender melhor as diferentes práticas corporais e os espa-ços nos quais elas são desenvolvidas nos tempos de lazer. É comum observar as pessoas praticando caminhadas e corridas nas ruas e parques ou encontrar alguns atletas de final de semana, que somente dispõem desse tempo para uma prática recreativa esportiva. Contudo, muitas dessas práticas, ao contrário do que afirma o discurso dos benefícios para a saúde, podem ser prejudiciais aos indivíduos. Com os conhecimentos construídos durante a sua formação e, em especial, no Ensino Médio, os alunos são capazes de analisar essas práticas desenvolvidas e auxiliar os praticantes com dicas sobre intensidade e duração dos exercícios, alimentação, vestimentas, cui-dados com o aquecimento e alongamento antes e após os exercícios, entre outros.

Características das práticas corporais para o tempo do lazerTendo em vista as diferentes culturas juvenis,

pretende-se apontar as muitas formas de utilização do tempo de lazer para a fruição de práticas ligadas à formação das subjetividades. Sabedores de que cada prática possui determinada característica, os alunos têm a oportunidade de refletir sobre os seus sentidos e significados e sobre o modo como elas podem ser uti-lizadas crítica e emancipadamente em seus cotidianos.

Organizando eventos e competições espor-tivas: das arquibancadas à prática Nesta unidade, pretende-se motivar os alunos a

organizarem e participarem de eventos e competições esportivas as mais diversas, levando em consideração a realidade e os interesses. Podem ser propostos eventos e competições com esportes tradicionais e esportes alter-nativos. A realização de um festival da multiculturalidade também é indicada. Por fim, a proposta se estende para a realização de acampamento e/ou acantonamento, com o desenvolvimento de atividades recreativas comuns a colônias de férias e eventos do gênero. Entende-se que é uma oportunidade ímpar para a integração e o fortalecimento das amizades e a formação para a vida.

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.4. Objetivos da Educação Física no Ensino Médio

A Educação Física na condição de disciplina curricu-lar, conectada aos objetivos da escola no Ensino Médio e tendo como base a Matriz de Referência para o ENEM 2009, em especial na área de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias, e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, deve possibilitar aos alunos:

Experimentar vivências corporais diversificadas, indepen-dentemente de suas qualificações prévias ou aptidões fí-sicas e desportivas, por meio de práticas corporais, como jogos, esportes, lutas, danças, ginásticas, entre outras manifestações culturais, possibilitando a compreensão da natureza histórica, social e cultural dessas práticas.Entender a necessidade do lazer como manifestação cultural em suas diferentes formas de expressão (praticar esportes; viajar; ler um livro; ir ao teatro, ao circo ou ao cinema; passear no parque; assistir a um show, etc.).Desenvolver a iniciativa, criatividade, autonomia, trabalho em equipe, resolução de problemas, aber-tura ao multiculturalismo, autoconfiança e capaci-dades avaliativas.Estabelecer relações individuais e sociais de comu-nicação que valorizem o respeito, o bom convívio social e a integridade dos sujeitos sociais.

Superar na relação pedagógica a ideia de que as diferenças entre homens e mulheres são apenas biológicas. Os corpos femininos e masculinos, as-sim como a subjetividade de homens e mulheres, constituem-se a partir de relações sociais, constru-ídas ao longo da história.Desmitificar o discurso da ascensão socioeconômica fácil, que acaba afastando muitos jovens da escola e da cultura juvenil em direção ao fascínio que o mundo do espetáculo da competição exerce por meio da mídia.Desmitificar o discurso do combate à marginalização social por meio da Educação Física, questionando a ideia de que o exercício de práticas corporais siste-matizadas, controladas por professores e instituição escolar, é um antídoto para grandes males que as-solam a sociedade moderna, tais como: consumo de drogas, criminalidade urbana, gravidez precoce, entre outros. As práticas corporais precisam ser tratadas como direito social de vivência e produção de cultura, e não como prêmio, castigo ou remédio para “corrigir” os jovens.Valorizar outras práticas corporais oriundas dos di-versos grupos étnicos que constituem a sociedade brasileira e a humanidade como um todo.

5. Avaliação

Com base em uma concepção crítica da Educação Física escolar, inserida no projeto de escolarização voltado para a construção da cidadania, a avaliação é entendida como um instrumento pedagógico que está a serviço das aprendizagens. Essa concepção de avaliação pressupõe a superação de abordagens clas-sificatórias que se valem somente de resultados finais enquadrados em padrões de desempenho. Também não se limita a observar exclusivamente a dimensão físico- -motora, mas, quando o faz, entende-se que a fina-

lidade não é indicar o rendimento como finalidade última. Portanto, o processo avaliativo é, ao mesmo tempo, parte constitutiva e elemento regulador da necessária coerência entre o pensar e o agir com as práticas corporais.

A avaliação da aprendizagem dos alunos deve estar preocupada em construir com os (e nos) alunos conhecimentos, habilidades e hábitos que possibilitem o seu efetivo desenvolvimento, por meio da assimila-ção ativa do legado cultural da sociedade.

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Esse entendimento do processo avaliativo consi-dera a utilização de três tipos de avaliação interdepen-dentes, no desenvolvimento dos trabalhos escolares, que são:

Avaliação diagnóstica – precede a elaboração do programa e trata da sondagem da realidade do contexto onde será desenvolvida a avaliação;Avaliação formativa – ocorre durante todo o processo para acompanhar o desenvolvimento dos alunos e verificar se os objetivos estão sendo alcançados;Avaliação somativa – acontece ao final do pro-cesso, atendendo às necessidades de agentes ex-ternos, mas sempre conectada e contextualizada com todo o processo de ensino.Partindo das vivências e convivências decorrentes

das tarefas de aprendizagem, os alunos devem ser aju-dados a se conhecerem melhor, a se valorizarem pelo que são e, ao mesmo tempo, em que se abrem para o outro, devem saber valorizá-lo e respeitá-lo. São essas as referências para levantar os critérios de avaliação a serem observados nas situações de aprendizagem.

Corroborando as ideias apresentadas, entende-se que a avaliação em Educação Física deve agir sob a ótica do fazer coletivo, analisando sempre os objetivos, os conteúdos e as metodologias. Seus instrumentos devem ser bem elaborados – como estímulo e desafio ao interesse dos alunos – através dos quais se possa e se deva usar uma variedade de eventos avaliativos (SOUZA JR., 2006).

Eis alguns exemplos de instrumentos avaliativos:Avaliação escrita – provas, redações, sínteses, resumos, desenhos, etc. Esses elementos tradi-

cionais do sistema avaliativo são importantes por desenvolverem nos alunos o exercício, na forma escrita, de sistematização de conhecimentos.Discussão e/ou revisão da avaliação – apre-sentar os critérios utilizados na avaliação e possi-bilitar aos alunos a realização de outras tentativas.Fichas ou relatórios descritivos – algumas das atividades realizadas podem ser registradas pelos alunos no formato de fichas, facilitando a posterior consulta dos conhecimentos trabalhados.Trabalhos individuais e em grupos – propor-cionar, além das tarefas individuais habituais, a realização das coletivas, visando à integração so-cial, por meio de debates em grupo, ideais para a aceitação de posicionamentos diferentes e, con-sequentemente, para a convivência com estes.Autoavaliação – não se trata somente de os alunos “darem-se nota”, pois deve passar por um processo de reflexão que analise questões, como cooperação, organização e cumprimento das ta-refas.Rodas avaliativas – a exposição e a defesa de seus posicionamentos perante a classe devem ser utilizadas como instrumento avaliativo.Portfólio – organização de diversos trabalhos na montagem de uma pasta. Com esse material, os próprios alunos conseguem ter noção dos conhe-cimentos adquiridos e/ou construídos no decorrer de determinado período.Questões simuladas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) –proporcionar aos alunos situações de avaliação que estes enfrentarão em seu futuro acadêmico.

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3.a série – 1.o volume

6. Referências

BARBANTI, Valdir. O que é esporte? Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde. Disponível em: <http://www.sbafs.org.br/_artigos/25.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia Céspedes. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ______. Diretrizes Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: Ministério da Educação, 2000. ______. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. v. 1.BRASIL, MEC. Matriz de Referência para o ENEM 2009, Brasília: MEC, 2009. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: nov. 2009.CELANTE, Adriano Rogério. Educação Física e cultura corporal: uma experiência de intervenção pedagógica no Ensino Médio (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Educação Física. Unicamp: Campinas, 2000.CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2000.______. Os jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artmed, 2001.COLETIVO de autores. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.COSTA, Antonio Carlos Gomes da; Vieira, Maria Adenil. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e participação democrática. 2. ed. São Paulo: FTD; Salvador: Fundação Odebrecht, 2006.FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010. FORQUIN, Jean Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.GOODSON, I. Teoria do currículo. São Paulo: Cortez, 1995.HADJI, Charles. Avaliação desmitificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2003.LUDKE, Menga; MEDIANO, Z. (Coord.). Avaliação na escola de 1.º grau: uma análise sociológica. 7. ed. Campinas: Papirus, 2002.PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008. PINO, Angel. As marcas do humano: às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vygotsky. São Paulo: Cortez, 2005.PISTRAK, M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2000.RODRIGUES, Neidson. Educação: da formação humana à constituição do sujeito ético. Educação & sociedade, Campinas, n. 76, v. 22, out. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302001000300013&script=sci_arttext#back>. Acesso em: 29 dez. 2009.SANTOS, Wagner dos. Currículo e avaliação na Educação Física: do mergulho à intervenção. Vitória: Proteoria, 2005.SOUZA JR, Marcílio. Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em Educação Física. In: TAVARES, Marcelo (Org.). Prática pedagógica e formação profissional na Educação Física. Recife: EDUPE, 2006.

Page 12: Livro do Professor 3ª. 1º. - Educacional · Dessa forma, este projeto trata a Educação Físi- ... seus valores culturais, sentimentos e preconceitos, sendo possível refletir

Livro do Professor12

12 Livro do Professor

Prog

ram

ação

de

cont

eúdo

s pa

ra o

Ens

ino

Méd

io1.a

SÉR

IE

1.

O qu

e é

espo

rtivi

zaçã

o da

s pr

átic

as

corp

orai

s? −E

spor

tiviza

ção

−Rec

onhe

cend

o a

form

a es

porti

viza

da −E

xem

plos

de

espo

rtivi

zaçã

o −E

spor

tiviza

ndo

prát

icas

cor

pora

is2.

O

que

é de

sesp

ortiv

izaç

ão d

as p

rátic

as

corp

orai

s? −P

or q

ue d

eses

porti

viza

r? −C

arac

teriz

ando

a d

eses

porti

viza

ção

−Gra

us d

e de

sesp

ortiv

izaçã

o −A

des

espo

rtivi

zaçã

o na

soc

ieda

de −U

m e

xem

plo

de d

eses

porti

viza

ção:

do

lacr

osse

ao

inte

rcro

sse

−Des

espo

rtivi

zand

o m

odal

idad

es e

spor

tivas

3.

Tran

sita

ndo

entre

esp

ortiv

izaç

ão e

de

sesp

ortiv

izaç

ão d

as p

rátic

as c

orpo

rais

−O lu

gar d

as p

rátic

as e

spor

tiviza

das

−O lu

gar d

as p

rátic

as d

eses

porti

viza

das

−Da

espo

rtivi

zaçã

o à

dese

spor

tiviza

ção

de u

ma

prát

ica

corp

oral

: tra

çand

o um

per

curs

o

1.o

VOLUME 2 .o

VOLUME

1.a S

ÉRIE

4.

O qu

e é

qual

idad

e de

vid

a? −S

aúde

e q

ualid

ade

de v

ida

−Edu

caçã

o Fí

sica

e s

aúde

púb

lica

−Com

o te

r um

a vi

da e

quili

brad

a? −V

iven

cian

do p

rátic

as c

orpo

rais

par

a a

qual

idad

e de

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a5.

Co

nhec

endo

e v

alor

izan

do o

cor

po −Co

nhec

endo

e a

plic

ando

test

es

antro

pom

étric

os −Co

nhec

endo

e a

plica

ndo

test

es fí

sicos

2 .a S

ÉRIE

1.

Prát

icas

cor

pora

is e

exe

rcíc

ios

físic

os e

m

bene

fício

da

saúd

e −A

tivid

ade

e ex

ercí

cio

físic

o −Q

ual é

o s

eu li

mite

na

real

izaçã

o da

s pr

átic

as

corp

orai

s? −O

nde

prat

icar

os

exer

cíci

os?

−Equ

ipam

ento

s e

traje

s ad

equa

dos

visa

ndo

à pr

átic

a sa

udáv

el −P

rátic

a se

gura

2 .a S

ÉRIE

2.

O jo

vem

, seu

s gr

upos

e a

s pr

átic

as

corp

orai

s pa

ra o

tem

po d

e la

zer

−Pr

átic

as c

orpo

rais

dos

dife

rent

es g

rupo

s ju

veni

s −Id

entifi

cand

o pr

átic

as c

orpo

rais

par

a o

tem

po d

e la

zer

3.

Quem

dan

ça s

eus

mal

es e

span

ta −Da

nça,

exp

ress

ão e

com

unic

ação

−Ri

tmo:

exp

ress

ão c

orpo

ral e

cul

tura

l −Cr

iativ

idad

e e

danç

as −Da

nças

, qua

lidad

e de

vid

a e

saúd

e

3 .a S

ÉRIE

1.

Espa

ços

urba

nos

para

as

prát

icas

cor

pora

is

das

cultu

ras

juve

nis

−Res

sign

ifica

ndo

os e

spaç

os e

as

prát

icas

co

rpor

ais

−Meg

aeve

ntos

esp

ortiv

os e

as

trans

form

açõe

s ur

bana

s: e

m q

ue m

uda

noss

o co

tidia

no?

2.

As p

rátic

as c

orpo

rais

nos

tem

pos

e es

paço

s de

stin

ados

ao

laze

r −M

ergu

lhan

do n

as p

rátic

as c

orpo

rais

de

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r −V

estin

do e

sua

ndo

a ca

mis

a: p

ropo

stas

de

orie

ntaç

ões

para

as

prát

icas

cor

pora

is

3.

Cara

cter

ístic

as d

as p

rátic

as c

orpo

rais

par

a o

tem

po d

o la

zer

−Pr

átic

as c

orpo

rais

e fo

rmaç

ão d

as

subj

etiv

idad

es

−Co

nhec

endo

dife

rent

es s

igni

ficad

os d

as

prát

icas

cor

pora

is

3 .a S

ÉRIE

4.

Tran

sfor

maç

ão d

os jo

gos

e do

s es

porte

s −As

prá

ticas

cor

pora

is s

ofre

m

trans

form

açõe

s?

−Cr

iand

o al

tern

ativ

as d

emoc

rátic

as e

m

jogo

s e

espo

rtes

5.

Va

lore

s, a

titud

es e

prin

cípi

os h

uman

os

nas

prát

icas

cor

pora

is −As

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ticas

corp

orai

s e a

s rel

açõe

s hum

anas

−Os

esp

orte

s e

o fa

ir pl

ay

−Vi

venc

iand

o o

“Jog

o Li

mpo

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13

3.a série – 1.o volume

Educ

ação

sica1.a série – 1.o volume

3 .o

VOLUME1.a

SÉR

IE2 .a

SÉR

IE

4.

Proc

esso

s cr

iativ

os e

tran

sfor

maç

ão d

as

prát

icas

cor

pora

is: a

tivid

ades

circ

ense

s −C

onhe

cend

o o

univ

erso

circ

ense

−Viv

enci

ando

mod

alid

ades

circ

ense

s

4 .o

VOLUME

1.a S

ÉRIE

7.

Com

porta

men

tos

com

petit

ivos

e

coop

erat

ivos

nas

prá

ticas

cor

pora

is −O

que

é c

ompe

tição

? −O

que

é c

oope

raçã

o? −V

iven

cian

do jo

gos

com

petit

ivos

e

coop

erat

ivos

8.

Espo

rtivi

zaçã

o e

viol

ênci

a −O

que

é v

iolê

ncia

? −V

iolê

ncia

nos

esp

orte

s: d

entro

e fo

ra d

o jo

go −N

a co

ntra

corre

nte

da v

iolê

ncia

: al

tern

ativ

as p

ara

a pa

cific

ação

das

pr

átic

as e

spor

tivas

2 .a S

ÉRIE

5.

Obes

idad

e e

desn

utriç

ão: p

robl

emas

po

lític

os e

soc

iais

? −O

besi

dade

−Des

nutri

ção

6.

Corp

os s

arad

os s

ão c

orpo

s sa

udáv

eis?

−In

fluên

cias

da

míd

ia −Al

tera

ções

da

imag

em c

orpo

ral:

com

o re

conh

ecer

e o

que

faze

r? −Di

stúr

bios

alim

enta

res:

com

o re

conh

ecer

e o

qu

e fa

zer?

6.

As b

rinca

deira

s, o

s jo

gos

e os

jove

ns −O

rigem

dos

jogo

s e

das

brin

cade

iras

−Brin

cade

iras

e jo

gos:

rela

ção

com

a

cultu

ra −R

essi

gnifi

cand

o jo

gos

e b

rinca

deira

s

3 .a S

ÉRIE

6.

Corp

o, s

aúde

e n

utriç

ão −E

xerc

ício

s fís

icos

e a

limen

taçã

o sa

udáv

el

−Gan

hand

o e

gast

ando

ene

rgia

−Ent

ende

ndo

o qu

e é

diet

a e

regi

me

e su

as

impl

icaç

ões

para

a s

aúde

7.

As

dife

rent

es a

tribu

içõe

s de

mod

elos

de

corp

os m

ascu

linos

e fe

min

inos

e s

uas

influ

enci

as n

as p

rátic

as c

orpo

rais

−Par

a um

a su

pera

ção

da m

ascu

liniza

ção

e fe

min

iliza

ção

das

prát

icas

cor

pora

is

3 .a S

ÉRIE

8.

Orga

niza

ndo

even

tos

e co

mpe

tiçõe

s es

porti

vas:

das

arq

uiba

ncad

as à

prá

tica

−Org

aniza

ndo

um e

vent

o es

porti

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−O fe

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−Rev

iven

do jo

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inca

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s: d

o m

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ao e

letrô

nico

−O

con

tato

com

a n

atur

eza:

org

aniza

ndo

um

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tona

men

to

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Livro do Professor14

Anotações