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INTOLERÂNCIA E PRECONCEITO

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Tema: Intolerância Religiosa e PreconceitosSlide apresentado em seminário no Curso de Pedagogia da UEMA (Imperatriz-MA // Brasil).

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  • 1. INTOLERNCIA E PRECONCEITO

2. Num sentido poltico e social, intolerncia a ausncia de disposio para aceitar pessoas com pontos-de-vista diferentes.
Tolerncia, por contraste, pode significar "discordar pacificamente". A emoo um fator primrio que diferencia intolerncia de discordncia respeitosa. A intolerncia pode estar baseada no preconceito, podendo levar discriminao.
Formas comuns de intolerncia incluem aes discriminatrias de controle social, como racismo, sexismo, homofobia, heterossexismo, etasmo (discriminao por idade), intolerncia religiosa e intolerncia poltica. Todavia, no se limita a estas formas: algum pode ser intolerante a quaisquer idias de qualquer pessoa.
3. Em sua forma cotidiana, a intolerncia uma atitude expressa atravs de argumentao raivosa, menosprezando as pessoas por causa de seus pontos-de-vista ou caractersticas fsicas e/ou culturais, retratando algo negativamente devido aos prprios preconceitos etc. Num nvel mais extremo, pode levar violncia; em sua forma mais severa, ao genocdio.
Possivelmente, o exemplo mais infame na cultura ocidental seja o Holocausto (martrio dos judeus).
4. O RACISMO a tendncia do pensamento, ou do modo de pensar em que se d grande importncia noo da existncia de raas humanas distintas e superiores umas s outras. Onde existe a convico de que alguns indivduos e sua relao entre caractersticas fsicas hereditrias, e determinados traos de carter e inteligncia ou manifestaes culturais, so superiores a outros. O racismo no uma teoria cientfica, mas um conjunto de opinies pr concebidas onde a principal funo valorizar as diferenas biolgicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crena da existncia de raas superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravido, o domnio de determinados povos por outros, e os genocdios que ocorreram durante toda a histria da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como sendo inferiores aos europeus.
5. Filosofia:
O racismo um preconceito contra um grupo racial, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, uma atitude subjetiva gerada por uma sequncia de mecanismos sociais.
Um grupo social dominante, seja em aspectos econmicos ou numricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razes histricas, possui tradies ou comportamentos diferentes. A partir da, esse grupo dominante constri um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado crena de superioridade ou de iniquidade.
6. Histria:
Na Antiguidade, as relaes entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raa, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia
Na Idade Mdia, desenvolveu-se o sentimento de superioridade de origem religiosa. Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no sculo XV, no houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da frica entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluam o comrcio de escravos que, naquela poca, era uma forma aceite de aumentar o nmero de trabalhadores numa sociedade e no uma questo racial.
7. No entanto, quando os europeus, no sculo XIX, comearam a colonizar o Continente Negro e as Amricas, encontraram justificaes para impor aos povos colonizados as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificaes foi a idia errnea de que os negros e os ndios eram "raas" inferiores e passaram a aplicar a discriminao com base racial nas suas colnias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. queles que no se submetiam era aplicado o genocidio, que exacerbava os sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos, como os ndios norte-americanos que chamavam os brancos de "Cara plidas".
8. Formas de Racismo:
1 Racismo individual Reala-se nos lugares mais estranhos, nas atitudes, nos comportamentos e at nos interesses pessoais que esto socializados entre vrias raas.
2 Racismo institucional demonstrado em dados oficiais, por exemplo aqueles que so discriminados no nosso sistema de trabalho, na Justia, na Economia, na Poltica e nas instituies.
3Racismo cultural Manifesta-se nos valores, nas crenas, na religio, na lngua, na msica, na filosofia, na esttica, entre outros.
4Racismo primrio um fenmeno emocional ou passional, sem qualquer elaborao ou justificaes.
5 Racismo comunitarista ou diferencialista um racismo contemporneo que se apropriou dos pontos centrais do anti-racismo, ou seja que raa no natureza.
6 Racismo ecolgico ou ambiental a forma ou subespcie mais recente de discriminao, contra a Me Terra.
9. 10. 11. DISCRIMINAO DE GNERO
12. GNERO - uma construo social (famlia, costumes, cultura...)
As caracterizaes de gnero marcam muito profundamente a forma como nos fazemos reconhecer pelo outro e ocupamos um lugar no mundo. Cada cultura define como vlida e normais, logo naturais, as maneira como um homem e uma mulher devem agir para serem reconhecidos conforme o sexo;
13. A partir da diferenciao anatmica dos sexos e dos padres culturais assumidos como normais, que construmos nossos conceitos do que masculino e do que feminino e buscamos caracterizar as maneiras como cada um pode se expressar e se comportar;
14. A criana desde o nascimento educada de acordo com o sexo biolgico essa transformao significada e transformada por cada pessoa a partir de suas experincias afetivas, de suas identificaes e pela maneira como ela vive os encontros que ocorrem em sua vida;
15. O homem racional, a mulher o sexofrgil , definies como essa tem sido questionadas a medida que, com a mudana da dinmica social, homem e mulher passam a ocupar lugares diferentes dos que ocupavam em momentos histricos anteriores;
16. Como trabalhar essa transformao no processo educativo?
A escola precisa incorporar a discusso de sexualidade, gnero e raa, por meio de material didtico, reunies com os pais, palestras com o especialista do assunto e que atue na educao.
17. FUNDAMENTALISMO RELIGIOSOVERSUS TOLERNCIA
18. Fundamentalismo um movimento que objetiva voltar ao que considerado princpios fundamental (ou vigente na fundao) da religio". Especificamente, refere-se a qualquer enclave religioso que intencionalmente resista a identificao com o grupo religioso maior do qual diverge quanto aos princpios fundamentais dos quais imputa ao grupo religioso maior ter-se desviado ou corrompido pela adoo de princpios alternativos hostis ou contraditrios identidade original.
19. Os fundamentalistas acreditam que a sua causa de grave e csmica importncia. Eles vem a si mesmo como protetores de uma nica e distinta doutrina, modo de vida e de salvao.
Fundamentalismo Religiosoest presente em todas asreligies, durante todas as pocas da primavera da humildade. Os Fundamentalistas so os mais conservadores e literais seguidores de uma religio, chegando, por vezes, a se desenvolverem militarmente. Existem vrias correntes fundamentalistas religiosas entre os adeptosdo Judasmo, Cristianismoe Islamismo, alm de outras.
20. Filosofia:
O Fundamentalista acredita em seusdogmascomoverdadeabsoluta, indiscutvel, sem abrir-se, portanto, premissa dodilogo inter-religioso. Por este motivo, o fundamentalismo religioso se revela como fonte deintolerncia, na qual o outro analisado sob a tica de ameaa, smbolo do mal, que pode fragilizar as "muralhas de verdade" construdas pelo fundamentalista em seu discurso.
(Gravura: Bin Lader Fundamentalismo religioso e o terrorismo nos EUA torres gmeas)
21. Cristianismo uma religio monotestacentrada na vida e nos ensinamentos deJesus de Nazar, tais como so apresentados no Novo Testamento.
A religio crist tem trs vertentes principais:
* Catolicismo
* Ortodoxia Oriental(separada do catolicismo em 1054)
* protestantismo (que surgiu durante aReforma Protestantedo sculo XIV).
O cristianismo acredita que a f em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvao e a vida eterna.
22. Pois Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unignito, para que todo o que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna(Joo 3:16)
23. Nocristianismo, fundamentalismo foi uma reao contra o modernismo que estava comeando a se espalhar nas igrejas dosEstados Unidose uma afirmao na inspirao divina daBbliae ressurreio e retorno de Jesus Cristo, doutrinas consideradas fundamentais doEvangelho(da o nome fundamentalista)

24. O judasmo considerado a primeirareligio monotesta a aparecer na histria. Tem como crena principal a existncia de apenas um Deus. Para os judeus, Deus fez um acordo com oshebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida (Moiss).
Livro sagrado (acreditam que foi revelado diretamente por Deus):Tor ou Pentateuco..
Cultos judaicos so realizados num templo chamado de sinagoga e so comandados por um sacerdote conhecido por rabino.
Smbolo sagrado do judasmo: memor, candelabro com sete braos.
Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das oraes.
Festas judaicas: Purim, Pscoa, Shavut, .YomKipur-entre outras.
25. Nojudasmo eles so os judeusHaredique se julgam os "verdadeiros judeus da Torah" que se alimentam, se vestem e enfim vivem estritamente no modo religioso. Com suas crticas, os fundamentalistas judaicos objetivam atrair e converter os religiosos da comunidade maior, tentando convenc-los de que eles no esto experimentando a verso autntica da religio professada.
26. ISLAMISMO
O fundador do islamismo foi MOHAMMAD nascido em 571 da nossa era. O pai morreu antes de seu nascimento e a me quando ele tinha 7 anos. Mohammad foi educado pelo tio, que era comerciante. Casou-se aos 25 anos com uma viva a qual prestou servios. Teve uma viso do Anjo Gabriel trazendo a mensagem de Allah. Quando Mohammad entrou na cidade rabe de Medina dizendo que os deuses eram falsos dolos e que o nico Deus era Allah os rabes no gostaram pois Medinaera um centro de homenagens aos deuses e os comerciantes ganhavam um bom dinheiro vendendo coisas aosvisitantes foi ento que tentaram eliminar o profeta que fugiu a tempo (Hgira)
De Medina, Mohammad foi para Meca, que se tornou a cidade sagrada para os mulumanos. Liderando um grupo de homens armados, Mohammad invadiu a cidade de Meca e assumiu o controle (momento conhecido como Guerra Santa). Mas tarde, retorna vitorioso a Medina e ordenou a destruio de todos os dolos da antiga religio politesta e construiu a mesquita (local de reunio dos mulumanos). Mohhamad faleceu em 632, pouco depois seus discpulos organizaram seus pensamentos no livro sagrado do Islamismo: o Alcoro.
O Islamismo reconhece a Bblia pois admite como profetas Ado, No, Abrao, Moiss, JESUS CRISTO e Mohammad.
27. As mesquitas so apenas lugares especiais de reunio para as pessoas rezarem. O im a pessoa que orienta as oraes dos crentes mas ele no sacerdote pois os mulumanos tem relao direta com Allah.
Obrigaes:no podem beber nada alcolico nem comer carne de porco, devem ajudar os irmos pobres e rezar vrias vezes por dia e, um dia, visitar a cidade de Meca.
Crena: acreditam que um dia, todos os mortos iro renascer para serem julgados. Os bons iro para o paraso que um maravilhoso osis cheio de mel, leite e vinho. Cada homem ter lindas mulheres disposio. Os maus sero punidos no inferno.
28. Noislamismoeles sojama'atque em linguagem rabe significam enclaves (religiosos) com conotaes de irmandade fechada) ego-conscientemente flertam com ojihadna luta contra a cultura ocidental que suprime oIslam autnticoque implicasubmissoao modo de vida prescrito na(determinao divina)contida naCharia.
29. 30. Ecumenismo (ou eucumenismo) o processo de busca da unidade. O termo provm da palavra grega "oikos" (casa), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforos em favor da unidade entre igrejas crists; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religies ou, mesmo, da humanidade. Neste ltimo sentido, emprega-se tambm o termo "macro-ecumenismo". Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o ecumenismo um movimento entre diversas denominaes crists na busca do dilogo e cooperao comum, buscando superar as divergncias histricas e culturais. Segundo a Igreja Evanglica Luterana do Brasil, o termo ecumnico quer representar que a Igreja de Cristo vai alm das diferenas geogrficas, culturais e polticas entre diversas igrejas. Nos ambientes cristos, a relao com outras religies costuma-se denominar dilogo inter-religioso.
31. Mas afinal, qual o limite da tolerncia? possvel ser tolerante com o intolervel?
Tolerncia no significa tolerar o intolervel, o que seria a prpria negao da tolerncia, sendo que esta consiste na aceitao mnima do diferente como traduo da coexistncia pacfica. E
Em termos concretos, com que atitude enfrentar as aes do brao de terrorismo do fundamentalismo religioso e poltico?
O recurso s armas da intolerncia comprovou-se historicamente como gerador de mais violncia, portanto o exerccio da tolerncia exige o difcil equilbrio entre razo e emoo e o dialogo entre as parte.

32. Que atitude, ento, enfrentar o fundamentalismo?
O caminho que se vislumbra racionalmente o do dilogo incessante, do acordo justo e transparente e parece no haver outro meio sensato.
Leonardo Boff, afirma em seu livro, Fundamentalismo: a globalizao e o futuro da humanidade, ser necessrio dialogar at a exausto, negociar at o limite intransponvel da razoabilidade, na esperana de que o fundamentalismo venha a reconhecer o outro e o seu direito de existncia.
33. Exemplo maior:
... quando convidou seu discpulo a baixar a espada ao cortar a orelha do soldado, recolocando a orelha do romano no lugar de origem.
34. SEM DISCRIMINAO
Banda Canela de Cachorro
Seu jeito de pensar no tem nada a verE sua maneira de agir difcil de entenderSomos todos iguais, seja eu, seja vocEnto tire da cabea essa idia de que voc melhor do que os outrosE no importa a corOu condio socialTodos tem o direito de ser tratado igualSe voc pensa diferente esta em tempo de mudarPois quando a gente morreVai para o mesmo lugar
35. Trechos da msica Racismo burrice de Gabriel, o pensador.
Racismo, preconceito e discriminao em geral; uma burrice coletiva sem explicao
Racismo burrice
No seja um imbecilNo seja um ignoranteNo se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua corUns com a pele clara, outros mais escuraMas todos viemos da mesma misturaEnto presta ateno nessa sua babaquicePois como eu j disse racismo burriceD a ignorncia um ponto final:
36. Racismo burrice
O racismo burrice mas o mais burro no o racista o que pensa que o racismo no existe o pior cego o que no quer verE o racismo est dentro de vocPorque o racista na verdade um tremendo babaca, que assimila os preconceitos porque tem cabea fracaE desde sempre no pra pra pensarNos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinarE de pai pra filho o racismo passaEm forma de piadas que teriam bem mais graa se no fossem o retrato da nossa ignorncia transmitindo a discriminao desde a infnciaE o que as crianas aprendem brincando nada mais nada menos do que a estupidez se propagandoNenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica.
37. CANO ECUMENICA
PADRE ZEZINHO
Que todos ns que acreditamos em deusSaibamos viver em paz e dialogarQue todos ns que cremos que deus paiSaibamos nos respeitar e nos abraarFilhos do universoFilhos do mesmo amorSaibamos amar uns aos outrosOuvir o que o outro nos tem dizerE sem combaterSem desmerecerPrimeiro escutarDepois discordarPor fim, celebrar e orarE adorar e servir a deusE ajudar e ajudar as pessoasE respeitar os ateus