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1 DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO Um olhar sobre São Luís |  MA

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  • 1Diagnstico socioeconmico

    um olhar sobre So Lus | MA

  • 2 Um olhar sobre So Lus | MA Diagnstico Socioeconmico

    P.E. do Bacanga

    APA Baixada Maranhense

    APA Upaon-Au/Miritiba/Alto Preguias

    Km 10

    Pedrinhas

    Ananandiba

    Rio Grande

    Vila

    Vitria

    Coqueiro - Estiva

    Vila Samara - Estiva

    Icatu

    Pao do

    Lumiar

    So Jos de Ribamar

    L . 0

    3

    L. 02

    Estiva

    Itana

    Vila Maranho

    Mata

    M A R A N H OM A R A N H O

    Icatu

    Alcntara

    Cajapi

    Bacurituba

    Axix

    Rosrio

    So Lus

    Bacabeira

    So Lus - TFPM MA-201

    560000 580000 600000

    970

    00

    00

    972

    00

    00

    Estrada de Ferro Carajs - EFCDiagnstico Integrado da Socioeconomia

    Municpio de So Lus

    ESCALA:EXECUTADO POR:22/01/2008Thelma Trigo 1:200.000 01

    DATA: REVISO:

    CONVENES LOCALIZAO E DADOS TCNICOS

    PROJEO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM

    MERIDIANO CENTRAL: 45 WGR

    DATUM HORIZONTAL: SAD 69

    Fonte: IBGE Carta ao milionsimo

    0 5 10 152,5

    km

    FOLHA:

    -

    RODOVIASPor administrao e tipo de pavimentao

    Federal, pavimentada

    Estadual, pavimentada

    No informado, no pavimentada

    Estadual, no pavimentada

    Federal, no pavimentada

    Federal, em pavimentao

    No informado, pavimentada

    SISTEMA VIRIO

    FERROVIAS

    Estrada de Frro Carajs

    Unidades de apoio

    Posto de manuteno

    Parada

    Estao

    Locaes

    Locaes em expanso

    HIDROVIAS

    Porto

    Balsa

    Hidrovia

    REAS ESPECIAIS

    Estadual, em pavimentao

    Cia. Ferroviria Nordeste

    POLTICO ADMINISTRATIVAS

    Divisa Interestadual

    Divisas Municipais

    rea de Estudo

    Cidades Principais

    Aglomerados populacionais

    Hidrografia Obras de arte

    MA

    PA

    TO

    PI

    Terra Indgena (T.I.)

    Parque Estadual (PE)

    Reserva Biolgica (REBIO)

    rea de Proteo Ambiental (APA)

    Reserva Extrativista (RESEX)

    Floresta Nacional (FLONA)

    No informado, em pavimentao

    Aeroporto Internacional

    Campo de Pouso

    AEROPORTOSTRAVESSIAS CRTICAS

    Travessias Crticas

    Travessias Crticas - CVRD

    UNIDADES DE CONSERVAO DE PROTEO INTEGRAL

    UNIDADES DE CONSERVAO DE USO SUSTENTVEL

    So Jos de RibamarSo Jos de Ribamar

    Pao do Lumia

    Raposa

    r

    Raposa

    Estrada de Ferro Carajs

    SISTEMA VIRIOFERROVIAS

    Locao

    Locao em Expanso

    Ponte, Viaduto, Conteno

    Federal, Pavimentada

    Estadual, Pavimentada

    RODOVIASPOR ADMINISTRAO E TIPO DE PAVIMENTAO

    POLTICO-ADMINISTRATIVAS

    Divisa Municipal

    rea de Estudo

    Cidade Principal

    Aglomerado Populacional

    Hidrografia

    Travessia No Oficial

    TRAVESSIAS

    REAS ESPECIAIS

    LEGENDA

    UNIDADES DE CONSERVAO DE USO SUSTENTVEL

    No Informado, Pavimentada

    rea de Proteo Ambiental (APA)

    Estao

    Posto de Manuteno

    Unidade de Apoio

    Divisa Interestadual

    Travessias Oficial de Fluxo Intenso

    Cia. Ferroviria Nordeste

    Aeroporto Internacional

    AEROPORTOS

    Porto

    HIDROVIAS

    Balsa

    Parque Estadual (PE)

    UNIDADES DE CONSERVAO DE PROTEO INTEGRAL

    MA

    PA

    PITO

    Belm

    So Lus

    Santa Ins

    Teresina

    Palmas

    VargemGrande

    Santa Helena

    Parnaba

    A capital maranhense o plo de uma rede de cidades formada nos anos 1970, que se estende, rumo ao interior, ao longo da Estrada de Ferro Carajs e da Rodovia BR-222. A feio urbana de So Lus foi desenhada por mos portuguesas. Uma de suas caractersticas a simetria no traado das ruas do centro antigo.

    A urbanizao da capital foi acelerada na dcada de 1990, com reflexos econmicos, demogrficos e sociais nos outros municpios da Ilha de So Lus - Pao do Lumiar, So Jos de Ribamar e Raposa. reas rurais tornaram-se urbanas, levando formao de uma metrpole.

    Alm do transporte ferrovirio, rodovirio e hidrovirio, que faz a ligao entre So Lus e o Municpio de Alcntara, a capital conta com o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, por onde passam mais de 1 milho de pessoas por ano.

    A regio de maior densidade demogrfica est entre os Rios Bacanga e Anil, onde fica o centro histrico. Mas a regio sudoeste a de maior dinamismo imobilirio e econmico. Seu crescimento resultado da abertura de caminhos graas construo da barragem do Bacanga e da ponte que liga o Centro ao Porto de Itaqui.

    A populao municipal era de 998.385 habitantes em 2006, de acordo com estimativa do IBGE. No Censo 2000, a rea urbana contava com 96,3% dos moradores, apresentando densidade demogrfica de 10.800 pessoas por quilmetro quadrado.

    Centro Histrico de So Lus.

    Quatro Sculos de Histria

    Populao666.433

    870.028

    3,0%

    222.190

    837.584

    15,9%

    Populao 1991

    Populao 2000

    Taxa anual cresc. pop. 1991 / 2000

    Pop. urbana 1991

    Pop. urbana 2000

    Taxa anual cresc. pop. urbana 1991 / 2000

    Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

  • 3P.E. do Bacanga

    APA Baixada Maranhense

    APA Upaon-Au/Miritiba/Alto Preguias

    Km 10

    Pedrinhas

    Ananandiba

    Rio Grande

    Vila

    Vitria

    Coqueiro - Estiva

    Vila Samara - Estiva

    Icatu

    Pao do

    Lumiar

    So Jos de Ribamar

    L . 0

    3

    L. 02

    Estiva

    Itana

    Vila Maranho

    Mata

    M A R A N H OM A R A N H O

    Icatu

    Alcntara

    Cajapi

    Bacurituba

    Axix

    Rosrio

    So Lus

    Bacabeira

    So Lus - TFPM MA-201

    560000 580000 600000

    970

    00

    00

    972

    00

    00

    Estrada de Ferro Carajs - EFCDiagnstico Integrado da Socioeconomia

    Municpio de So Lus

    ESCALA:EXECUTADO POR:22/01/2008Thelma Trigo 1:200.000 01

    DATA: REVISO:

    CONVENES LOCALIZAO E DADOS TCNICOS

    PROJEO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM

    MERIDIANO CENTRAL: 45 WGR

    DATUM HORIZONTAL: SAD 69

    Fonte: IBGE Carta ao milionsimo

    0 5 10 152,5

    km

    FOLHA:

    -

    RODOVIASPor administrao e tipo de pavimentao

    Federal, pavimentada

    Estadual, pavimentada

    No informado, no pavimentada

    Estadual, no pavimentada

    Federal, no pavimentada

    Federal, em pavimentao

    No informado, pavimentada

    SISTEMA VIRIO

    FERROVIAS

    Estrada de Frro Carajs

    Unidades de apoio

    Posto de manuteno

    Parada

    Estao

    Locaes

    Locaes em expanso

    HIDROVIAS

    Porto

    Balsa

    Hidrovia

    REAS ESPECIAIS

    Estadual, em pavimentao

    Cia. Ferroviria Nordeste

    POLTICO ADMINISTRATIVAS

    Divisa Interestadual

    Divisas Municipais

    rea de Estudo

    Cidades Principais

    Aglomerados populacionais

    Hidrografia Obras de arte

    MA

    PA

    TO

    PI

    Terra Indgena (T.I.)

    Parque Estadual (PE)

    Reserva Biolgica (REBIO)

    rea de Proteo Ambiental (APA)

    Reserva Extrativista (RESEX)

    Floresta Nacional (FLONA)

    No informado, em pavimentao

    Aeroporto Internacional

    Campo de Pouso

    AEROPORTOSTRAVESSIAS CRTICAS

    Travessias Crticas

    Travessias Crticas - CVRD

    UNIDADES DE CONSERVAO DE PROTEO INTEGRAL

    UNIDADES DE CONSERVAO DE USO SUSTENTVEL

    So Jos de RibamarSo Jos de Ribamar

    Pao do Lumia

    Raposa

    r

    Raposa

    Estrada de Ferro Carajs

    SISTEMA VIRIOFERROVIAS

    Locao

    Locao em Expanso

    Ponte, Viaduto, Conteno

    Federal, Pavimentada

    Estadual, Pavimentada

    RODOVIASPOR ADMINISTRAO E TIPO DE PAVIMENTAO

    POLTICO-ADMINISTRATIVAS

    Divisa Municipal

    rea de Estudo

    Cidade Principal

    Aglomerado Populacional

    Hidrografia

    Travessia No Oficial

    TRAVESSIAS

    REAS ESPECIAIS

    LEGENDA

    UNIDADES DE CONSERVAO DE USO SUSTENTVEL

    No Informado, Pavimentada

    rea de Proteo Ambiental (APA)

    Estao

    Posto de Manuteno

    Unidade de Apoio

    Divisa Interestadual

    Travessias Oficial de Fluxo Intenso

    Cia. Ferroviria Nordeste

    Aeroporto Internacional

    AEROPORTOS

    Porto

    HIDROVIAS

    Balsa

    Parque Estadual (PE)

    UNIDADES DE CONSERVAO DE PROTEO INTEGRAL

    Histrico So Lus nasceu francesa. Em 1612, o nobre Daniel de La Touche aportou na Ilha de Upaon Au, como a chamavam os tupinambs, para fundar a Frana Equinocial, valendo-se dos tropeos da colonizao portuguesa. Batizada em honra de Lus XII, filho da regente Maria de Mdicis, a povoao foi tomada pelos portugueses trs anos depois, tornando-se porta de entrada para a ocupao do Maranho.

    No incio era o gado que subia ao interior pelos Rios Itapecuru, Mearim, Munim e Pindar. A chegada de aorianos, em 1618, deu ares urbanos Ilha. Mas a economia maranhense limitou-se subsistncia at o sculo XVIII, quando recebeu os braos dos escravos africanos.

    Impulso decisivo foi dado em 1756, com a criao da Companhia-Geral de Comrcio do Gro Par-Maranho. A cidade transformou-se em centro exportador de algodo e arroz e chegou a ser a terceira cidade mais importante da Colnia, recebendo canalizaes de gua e esgoto, ruas, caladas, fontes.

    A capital desenvolveu sua prpria vida cultural. herana de franceses e tambm de holandeses, que estiveram na ilha do sculo XVI, juntou-se a cultura dos senhores de usinas, escravos e ndios. A diversidade racial e cultural, ao lado da natural, virou marca do Maranho.

    Do advento da Repblica ao fim dos anos 1930, So Lus cresceu movida pela agropecuria do interior, enquanto declinava a economia

    do algodo. Em 1980, ganhou o distrito industrial, servido pelo Porto de Itaqui. Desde 1985, construda a Estrada de Ferro Carajs, a cidade passou a exportar o minrio procedente do Par.

    O crescimento revalorizou a beleza e a importncia histrica de So Lus. Pelo conjunto arquitetnico dos sculos XVII e XIX, tombado pelo Governo Federal em 1974, a capital Patrimnio Cultural da Humanidade desde 1997, por reconhecimento da Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura (UNESCO).

  • 4 Um olhar sobre So Lus | MA Diagnstico Socioeconmico

    DIMENSO URBANO-AMBIENTAL

    Gesto UrbanaA Prefeitura contava com um sistema completo de leis, cdigos e outros instrumentos normativos da ocupao e do uso do solo em 2006. Entre eles, o Plano Diretor e Cdigos de Obras, de Posturas e de Vigilncia Sanitria, Leis sobre reas de Interesse Especial e Social, Parcelamento do Solo, Permetro Urbano e Zoneamento, alm de legislao complementar de solo criado e de operaes urbanas.

    Infra-EstruturaguaO abastecimento, feito pela Companhia de guas e Esgoto do Maranho (Caema), atendia a 82% dos domiclios urbanos em 2000, segundo o Censo. Os poos artesianos abasteciam 8% das moradias. O restante usava gua de nascentes, poos rasos e outras fontes.

    EsgotosO tratamento feito pela Caema atendia a 30% dos domiclios. Segundo o Censo 2000, 49% das moradias estavam ligados rede geral. Em 28%, o esgoto era destinado a fossas rudimentares e em 3% a fossas spticas. No restante dos domiclios, era descartado em vales e rios.

    Limpeza PblicaA coleta de lixo, terceirizada pela Prefeitura, cobria 73% da zona urbana em 2006. O restante do lixo era queimado ou depositado em locais a cu aberto. Por dia, 600 toneladas eram destinadas ao Aterro Municipal da Ribeira, que tambm recebe resduos hospitalares e de outras fontes.

    Ruas e IluminaoOs servios de pavimentao, drenagem e iluminao pblica so terceirizados. A eletrificao domiciliar, a cargo da Companhia Energtica do Maranho (Cemar), possua 272.386 ligaes de energia em 2006, atendendo a toda a populao.

    Tcnico verifica iluminao pblica de So Lus ( esquerda).

    Planta da Vale, prxima ao Porto de Itaqui.

  • 52004

    1999

    Indstria

    Agropecuria

    Servios

    Adm. Pblica

    Indstria

    Agropecuria

    Servios (exceto Adm. Pblica)

    Adm. Pblica

    29,6%

    11,9%

    24,1%

    34,5%

    31,0%

    9,3%

    20,5%

    39,2%

    So Lus principal plo da economia do Maranho. Seu crescimento resultado da instalao de grandes empreendimentos econmicos, como o Porto de Itaqui e o Complexo Porturio Ponta da Madeira (CPPM), alm da consolidao do Distrito Industrial. Em cadeia, esses projetos levaram dinamizao da economia regional.

    PIB e TrabalhadoresSo Lus responde por metade do Produto Interno Bruto do territrio da Estrada de Ferro Carajs Em 2004, quando o PIB dessa regio somou R$ 11 bilhes 540 milhes, a cidade participou com R$ 5,8 bilhes. O valor correspondia a 50,4% do PIB do territrio da Estrada de Ferro Carajs. Exportaes de minrio e ferro-gusa, servios associados, comrcio e administrao pblica so as atividades econmicas mais importantes da capital.

    Setores da economia no PIB

    DIMENSO ECONMICA

    20041999

    Indstria

    Agropecuria

    Administrao pblica

    Servios (exceto adm. pblica)

    0,4%

    48,6%

    37,2%

    13,8%

    0,2%

    41,2%

    44,2%

    14,4%

    Fonte: IBGE - PIB dos Municpios.

    Perfil SocioeconmicoO rendimento mdio mensal da populao ocupada foi de R$ 583,70 em 2000. O valor foi 18,9% superior mdia de rendimento no territrio da Estrada de Ferro Carajs (R$ 490,90).

    A renda familiar per capita anual em 2000 alcanou R$ 3.026. O valor foi superior em 128,5% mdia estadual (R$ 1.324) e em 32,9% mdia no territrio da Estrada de Ferro Carajs (R$ 2.276).

    As pessoas com quatro ou mais anos de estudo eram 86,3% da populao ocupada em 2000. No Maranho, a mdia era de 50%.

    Em 2000, os chefes de famlia com quatro ou mais anos de estudo eram 78,8%, percentual acima da mdia estadual (40,6%). De todos os chefes de famlia, 91,1% tinham rendimentos menos que a mdia estadual (92,9%).

    Populao de 10 anos ou mais ocupada por anos de estudo 2000

    Sem instruo e menos de 1 ano 3,8%

    1 a 3 anos 9,5%

    4 a 7 anos 22,2%

    8 a 10 anos 17,7%

    11 a 14 anos 38,5%

    15 anos ou mais 7,9%

    No determinados 0,4%

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico.

    Distribuio da populao ocupada por rendimento (salrio mnimo) 2000

    at 1 1 - 2 2 - 3 3 - 5 5 - 10 mais de 10

    31,3% 29,4% 10,1% 10,8% 9,4% 6,9%

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico.

    PIB per capita(Total em R$ dividido pelo nmero de habitantes)

    1999 2004

    So Lus R$ 5.992 R$ 6.067

    Territrio da EFC R$ 4.521 R$ 5.431

    Maranho R$ 4.335 R$ 4.992

    Fonte: IBGE - PIB dos Municpios.

    Populao Economicamente Ativa (PEA)2, Populao Ocupada (POC)3 e taxa de desemprego 2000

    Pea Poc DesemPRego (%)

    So Lus 384.900 300.697 21,9

    Territrio da EFC 800.147 664.985 16,9

    Maranho 2.170.684 1.914.040 11,8

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico.

    Distribuio da Populao Ocupada 2000

    Agropecuria 2,6%

    Indstria 18%

    Comrcio 20,8%

    Servios 14,9%

    Administrao pblica 42,8%

    Atividades no definidas 0,9%

    Fonte: IBGE - Censo Demogrfico.

    1Produto Interno Bruto: a soma de todos bens e servios finais produzidos num lugar durante um perodo de tempo. O PIB per capita corresponde diviso do PIB pelo nmero de habitantes. Se, num lugar com 10 mil moradores, o valor dos bens e servios totaliza R$ 40 milhes no ano, o PIB per capita de R$ 4 mil. 2Populao Economicamente Ativa (PEA): formada por todas as pessoas com 15 anos ou mais, aptas para o trabalho, includas aquelas que no esto trabalhando. 3Populao Ocupada (POC): composta por todas as pessoas que esto empregadas, ou trabalhando por conta prpria, includas aquelas que esto de frias ou trabalham sem carteira assinada.

  • 6 Um olhar sobre So Lus | MA Diagnstico Socioeconmico

    Educao

    EstudantesA cobertura educacional abrange do ensino infantil ao ensino universitrio, com atendimento prioritrio ao ensino fundamental. Nesta ltima modalidade, grande o nmero de escolas estaduais que oferecem da 1 8 srie.

    Matrculas

    Fonte: IBGE Cidades (2004) e Prefeitura.

    Uma particularidade da capital, fora do ensino regular, o forte predomnio das creches privadas. De acordo com o Censo Escolar, em 2005 elas atendiam a 11.782 das 12.702 crianas matriculadas em todas as creches.

    AlfabetizaoA Educao de Jovens e Adultos (EJA) e a educao especial atendiam a, respectivamente, de 30.120 e 1.620 estudantes, segundo dados fornecidos pela Prefeitura e Governo do Estado em 2006.

    A taxa de analfabetismo da populao com 15 anos ou mais caiu de 11%, em 1991, para 7,3%, em 2000, ficando bem abaixo da mdia do Maranho (27,1%).

    EscolasSegundo o IBGE Cidades de 2004, So Lus possua 1.134 escolas a maioria, particular.

    DIMENSO SOCIAL

    ProfessoresModalidade de ensino

    Fonte: IBGE Cidades (2004).

    DesempenhoAprovao, reprovao e abandono

    No Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) de 2006, a mdia total (redao e prova objetiva) foi de 40,9, acima da mdia estadual (36,8). A mdia nacional foi de 42,5.

    Ensino UniversitrioEm So Lus, 38.265 estudantes cursavam o nvel superior em 2004 a maioria, nas universidades Federal (UFMA) e Estadual do Maranho (Uema). A capital conta com outras nove instituies universitrias de vrios portes, que oferecem vrios cursos em reas como a Tecnolgica, a Biomdica e as Cincias Humanas.

    Priv. Estad. Munic. Fed. Total

    Fundamental 2.740 2.799 2.970 43 8.552

    Mdio 995 3.060 - 112 4.167

    Pr-escolar 1.628 168 424 - 2.220

    Privada 48.998

    estadual 71.727

    municipal 72.584

    escolaens. Fundamental| total 194.316 (60,58%) |

    Privada 10.314

    estadual 64.006

    municipal -

    escolaens. mdio

    | total 75.699 (23,60%) |

    Privada 36.486

    estadual 3.474

    municipal 10.778

    escolaens. Pr-escolar

    | total 50.738 (15,82%) |

    escolas Localiz. ensino Fund. ensino mdio

    Aprov. Rep. Aband. Aprov. Rep. Aband.

    Est. Urbana 85,5% 9,03% 7% 71,93% 9,6% 18,47%

    Rural 83,93% 9,45% 6,65% 76,7% 15,5% 11,63%

    Fed. Urbana 83,6% 9,1% 7,4% 64,4% 11,6% 24%

    Rural 84% 13,9% 2,1% 71,2% 21,6% 7,3%

    Mun. Urbana 79,1% 12,5% 8,4% 88,3% 10,7% 1%

    Rural 75,8% 11,2% 13% 95,2% 3,3% 1,5%

    Part. Urbana 93,3% 4,5% 2,2% - - -

    Rural 95,1% 3,4% 1,6% - - -

    Total Urbana 85,5% 9,03% 7% 71,93% 9,6% 18,47%

    Rural 83,93% 9,45% 6,65% 76,7% 15,5% 11,63%

    Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira - Inep (2004).

  • 7Procisso martima: Dia de So Pedro, protetor dos Navegantes (foto ao alto).

    Brincantes do Boi, no bairro Madre Deus.

  • 8 Um olhar sobre So Lus | MA Diagnstico Socioeconmico

    1Taxa de natalidade: corresponde, num certo te mpo, ao resultado da seguinte operao: nmero de nascidos vivos x 1.000 populao total. Exemplo: se, durante o ano, 200 bebs nascem vivos num lugar com 10 mil habitantes, a taxa de natalidade 20. 2Coeficiente de mortalidade: corresponde, num certo tempo, ao resultado da seguinte operao: nmero de mortos com menos de 1 ano x 1.000 nmero de nascidos vivos. Exemplo: se, durante o ano, morrem 20 bebs com menos de 1 ano num lugar em que nascem 1.000, o coeficiente de mortalidade infantil 20.

    SadeSo Lus concentra os principais servios mdico-hospitalares do estado. Em 2005, possua 18 hospitais, com 4.189 leitos, dos quais 3.145 (75,1%) estavam integrados ao Sistema nico de Sade (SUS). No ano, em toda a rede, foram realizadas 64.997 internaes.

    Na ateno bsica sade, a cidade contava, em 2005, com 56 unidades bsicas e sete postos de sade. Os Programas Sade da Famlia (PSF) e Agentes Comunitrios de Sade (PACS) davam cobertura a 62,3% da populao.

    A capital registrou, por habitante, a mdia de 2,2 consultas mdicas em especialidades bsicas acima da mdia de 1,5 consulta, considerada aceitvel pelo Ministrio da Sade.

    Natalidade O nmero de nascimentos registra queda, seguindo a tendncia nacional. A taxa de natalidade foi de 24,3 em 2000 e de 19,8 em 2003. No ano, a taxa do Maranho foi de 25,6, enquanto a da Regio Nordeste e a do Brasil ficaram em 21,6 e 18,3, respectivamente.

    Mortalidade InfantilO coeficiente de mortalidade infantil foi de 17,4 em 2004. A proporo de mortes nessa idade em relao a todas as faixas etrias da populao passou de 11,4, em 2000, para 7,4, em 2004. Em 2003 essa proporo foi de 11 no Maranho; 8,5 na Regio Nordeste; e 5,7 no Brasil.

    Coeficiente de mortalidade infantil (2000 a 2004)

    2000 2001 2002 2003 2004

    21,7 20,4 23,5 20,5 17,4

    Coeficiente de mortalidade infantil at os 11 meses

    0 a 6 dias 7 a 28 dias 1 a 11 meses

    2000 2002 2004 2000 2002 2004 2000 2002 2004

    11,6 11,8 8,8 1,9 3,6 2,4 8,1 8,1 6,2

    PartosProporo de cesarianas

    2000 2001 2002 2003 2004 2005

    25,8% 24,2% 21% 19,7% 20,2% 20,9% Cena cotidiana, em So Lus (foto ao alto).Festa junina no bairro Madre Deus.

    Fonte: MS/SUS/DASIS/Sinasc.

    Fonte: MS/SUS/DASIS/Sinasc.

    Fonte: MS/SUS/DASIS/Sinasc.

  • 9Crnicas transmissveistuberculose - Em 2004, foram registrados mais de 70 casos de tuberculose por 100 mil habitantes em So Lus, de acordo com a Secretaria de Sade do Estado. Um dos municpios maranhenses com maior incidncia da doena, a capital est entre os 22 considerados prioritrios, no estado, para o Programa Nacional de Controle da Tuberculose.

    Hansenase - So Lus, um dos municpios do estado prioritrios para o tratamento da hansenase, registrou de cinco a dez casos, em 2005, da doena por mil habitantes. O nmero considerado alto pelo Ministrio da Sade.

    aids - A capital concentrava, em 2004, o maior nmero de casos acumulados no Maranho. Eram 1.615 portadores da doena, correspondentes incidncia de 18,7 casos por 100 mil habitantes. At dezembro de 2004, haviam sido diagnosticados 3.635 casos no estado a maioria, entre homens.

    RespiratriasEm 2005, segundo o SUS, quando So Lus viveu um surto de Influenza, 63,7% das internaes por infeces respiratrias foram de crianas com menos de 1 ano. A pneumonia, nessa faixa etria, foi o principal diagnstico das internaes.

    *Taxa de internao: nmero de pacientes em cada grupo de mil na mesma idade.

    Circulatrias De acordo com o SUS, em 2005 as taxas de internao por insuficincia cardaca congestiva e acidente vascular cerebral corresponderam a 18,1% e 15,8% das doenas circulatrias, respectivamente.

    *Taxa de internao: nmero de pacientes por grupo de 10 mil pessoas acima dos 40 anos.

    Doenas

    Parasitrias e infecciosasSegundo o SUS, nas internaes causadas por doenas diarricas agudas em 2005, as crianas menores de 5 anos representaram 63,3% dos pacientes. Os menores de 1 ano corresponderam, respectivamente, a 60% e 53,6% dos internados com sfilis congnita e septicemia.

    Das doenas endmicas, a leishmaniose foi a principal causa de internao. Do total, 58,4% dos pacientes com leishmaniose visceral e 78,7% dos internados com leishmaniose cutnea eram crianas de at 4 anos.

    Portadores de hipertenso - 2005

    Casos estimados 69.356 Cadastrados 12.270 Cobertura 17,7%

    Crnicas no-transmissveis

    Fonte: Indicadores de Ateno Bsica/2006.

    Portadores de Diabetes mellitus - 2005

    Casos estimados 22.688 Cadastrados 4.846 Cobertura 21,3%

  • 10 Um olhar sobre So Lus | MA Diagnstico Socioeconmico

    Procisso martima, no Rio Anil (foto ao alto).

    Grupo Cia. Sotaque, na orla do Centro Histrico ( esquerda).

    Bales na festa junina, no bairro Madre Deus.

  • 11

    Orla do Centro Histrico.

    Proteo Social

    Desenvolvimento HumanoDe 1991 a 2000, o ndice de Desenvolvimento Humano-Municipal (IDH-M) evoluiu de 0,721 para 0,778. O crescimento, de 7,9%, manteve o municpio no nvel mdio desse indicador. A maior contribuio para o avano do IDH-M foi o aumento da mdia de anos de vida entre a populao.

    Bolsa FamliaO programa federal de maior importncia social no municpio o Bolsa Famlia, que transfere renda a famlias com rendimento per capita de at R$ 100 por ms. Segundo o IBGE, o programa atendeu a 66.492 grupos familiares em 2006, correspondentes a 97,4% das 68.252 famlias em situao social vulnervel. O valor mdio do benefcio foi de R$ 61,97 mensais.

    1ndice de Desenvolvimento Humano (IDH): avaliado levando em considerao trs necessidades bsicas: acesso ao conhecimento (medido por ndices de educao), direito a uma vida longa e saudvel (longevidade) e direito a um padro de vida digno (renda). De 0 a 0,5: baixo desenvolvimento humano. De 0,5 a 0,8: mdio desenvolvimento humano. De 0,8 a 1: alto desenvolvimento humano. 2ndice de Gini: mede o grau de concentrao de renda de um lugar, calculando a diferena entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. O ndice varia de 0 a 1. Quanto mais perto de zero, menor a distncia entre a renda dos pobres e a dos ricos; quanto mais prximo de 1, maior a desigualdade.

    Outros ProgramasA Prefeitura desenvolvia vrios programas sociais, voltados para segmentos como a populao infanto-juvenil, portadores de necessidades especiais, jovens, mulheres, afrodescendentes e idosos, em 2006.

    Entre 1991 e 2000, segundo o IBGE, a proporo de pessoas pobres no municpio teve uma diminuio de 8,87% e a desigualdade de renda cresceu de 0,61 para 0,65, pelo ndice de Gini.

  • 12 Um olhar sobre So Lus | MA Diagnstico Socioeconmico