litoral em revista #27

natureza - cultura - turismo - esporte - gastronomia - meio ambiente

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA #27 2013

BIRDWATCHINGCHOPIM NO NINHO

PAG 32

MERGULHO NAILHA DOS MEROS

PAG 26

A fESTA DA LUA

PAG 12

CAMARÃO DOS DEUSES

PAG 30

LITORALem revista

Paraty Ubatuba Caraguá São Sebastião Ilhabela

VIDA COM VISTAPARA O MAR

por Ana Pavão

De sonho a realidadeO espetáculo começou. A torre Sollis do Latitude Vinte Três já está habitada e os moradores têm à disposição um mundo de opções de lazer, que nenhum outro condomínio oferece: sala de cinema conversível em auditório, sauna seca e a vapor, duas piscinas cobertas e aquecidas, sala de reuniões com intertet wifi e uma vista maravilhosa da baía do Itaguá. Isso sem contar que estão em construção o complexo aquático, a quadra esportiva, a brinquedoteca, os salões de festa, a sala de ginástica e mais três torres de apartamentos, para que você também possa realizar o sonho de vir para o primeiro residencial clube de Ubatuba.

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nosso timeDIREÇÃO GERAL:

Ana Pavão | Wilson Roberto

EDITORA ChEfE: Ana Pavão

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DIAGRAMAÇÃO E ARTE fINAL:

Ana Pavão

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foto da capa Ana Pavão

anuncieA Litoral em Revista é distribuída gratuita-

mente aos leitores, sendo assim além de uma

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forma de apoiar a divulgação de Ubatuba, Pa-

raty, Ilhabela, São Sebastião e Caraguá, pois

a revista é mantida unicamente pelos empre-

sários anunciantes que apoiam a iniciativa.

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nossoscontatos

EDITORA: Ana Pavão EMAIL: [email protected]

Uma Publicação da Sapere Editora - CNPJ 09.492.465/0001-81

006EDITORIAL

MÚSICA AO VIVO*a partir das 21hs *

A matéria de capa desta edição fala de um assunto que conheço bem: Deixar pra trás um grande centro urbano, para

morar um uma cidade menor, em prol de uma vida com um pouco mais de qualidade. A praia como pano de fundo, auxilia para o ambiente se tornar ainda mais relaxante e inspirador.

E nessa mudança, as vezes em busca de nada mais do que ar puro e um transito me-nos caótico, acabamos nos deparando com uma transformação de vida. Descobrimos que o tempo, que ganhamos sem estarmos preso ao transito, é convertido facilmente em ativida-des prazerosas. Descobrimos que as vezes, não adianta muito morar em uma cidade com diver-sas opções culturais e acabar não tendo tempo para frequentar nenhuma delas.

Eu moro em Ubatuba fazem quase 10 anos. Antes, em São Paulo, estava no “auge” da minha juventude, e o que eu vivia por lá não se

compara ao que veio depois. Foram nesses 10 anos de “cidade pequena” que eu aprendi a dan-çar. Foi também nesse período que passei a fre-quentar com assiduidade o teatro, e mais, passei a “fazer” teatro. Foi quando finalmente comecei a apreciar a culinária, criando, e tendo prazer em cozinhar. Foi quando passei a prestar atenção em detalhes e hábitos saudáveis. Foi quando encon-trei inspiração para os trabalhos que mais me agradam fazer.

Quanto mais eu penso, mais lembro dos detalhes bons que essa mudança trouxe para minha vida, indo muito além do ar puro e da ex-traordinária vista.

Dias atrás, estava lendo um livro, em que a autora contava ter feito um curso de motivação no qual precisava listar as coisas que adora fazer e as que odeia. Ela se surpreendeu, com a quan-tidade de coisas que gostava mas não praticava, possivelmente por falta de tempo. Eu pensei em

fazer o mesmo, fiz a minha lista e, surpresa (ou não) a esmagadora maioria das coisas que eu gos-to de fazer estavam incluídas na minha rotina de afazeres diários.

Moro em uma cidade que não se compa-ra a São Paulo em termos de opções de cursos e atividades culturais. Mas certamente eu aprovei-to muito mais intensamente a pouca oferta que tenho aqui, do que poderia aproveitar a grande oferta que há por lá, caso ali ainda estivesse viven-do. Engraçado né?

Isso é para pensar, principalmente todos que reclamam (incluso meu filho adolescente) que por aqui “não tem nada pra fazer”. Sorte dele, que passou a infância e a adolescência andando de bici-cleta por ciclovias, indo e voltando de tantas ativi-dades que mal conseguia encaixar nas horas do dia.

O valor desse tipo de qualidade de vida, só sente mesmo, quem já viveu (e se incomodou) com o oposto.

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008ÍNDICE

12 A fESTA DA LUA

16 ESCOLA GAIA - EDUCANDO COM QUALIDADE

22 CAPA: VIDA COM VISTA PARA O MAR

26 MERGULHO NA ILHA DOS MEROS

30 CAMARÃO DOS DEUSES

32 CHOPIM NO NINHO

34 GUARUÇá - O MASCOTE DO CAIÇARA

36 GINáSTICA ARTÍSTICA - ESPORTE E SAúDE

38 DICAS DE LIVROS

40 CINEMA - fILMES QUE VêM POR AÍ

42 GUIA CARTõES Foto

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fLAVIO PIzzUTTOArquiteto por formação e em-presário, presidente do Instituto Virada Radical de assistência ao esporte e saúde, morador da Praia de Itamambuca, bodyborder a mais de 20 anos e um eterno apaixona-do pelas ondas de Ubatuba.

ANA PAVÃORedatora e editora chefe desta publicação.Proprietária de agencia de comunicação “Ana Pavão Design”, na qual é responsável por planejamentos de marketing, design, diagramação e direção de arte.www.anapavaodesign.com.br

LUIS PAVÃOUm paulistano com alma caiçara. Apaixonado por Ubatuba, há 12 anos resolveu mudar para a cidade. Jornalista e fotógrafo profissional, tem atualmente um acervo com as mais belas imagens de Ubatuba.Realiza trabalhos no litoral e Vale do Paraíba. [email protected]

JULINHO MENDESCaiçara, professor, folclorista, carnavalesco, percussionista, cantor, compositor, pintor primitivista. Ligado as raízes culturais locais é o coordenador do Museu Caiçara e do Grupo Cultural Cantamar.

CARLOS RIzzOOrnitólogo amador e fundador do Ubatubabirds. Pesquisa e mantém atualizada a lista de aves de Ubatuba, trabalha na Secretaria do Meio Ambiente com observação de aves na Educação Ambiental e na capacitação do receptivo da cidade para o turismo de observação.

010COLABORADORES

CoLaBoraDoresDA EDIÇÃO

MôNICA CHISTEProprietária do Restaurante Refúgio da Louca a 18 anos. Chegou em Ubatuba em 1987, como educadora física e pedagoga em ballet clássico, contribuindo com a cidade na área da dança e dos esportes como triatleta amadora, sempre ligada a uma alimentação saudável e

natural, que levou seus talentos a novos rumos no setor gastronômico.

ADRIANA ALVESCoordenadora de eventos do Itamambuca Eco Resort.

A palavra Luau vem do havaiano lu’au e atualmente é o nome dado para uma festa ao ar livre, em geral na praia. Muitos acreditam que os luaus surgiram para celebrar a majestosa e enigmática lua, porém a história conta que a festa tem uma origem diferente.

Nos tempos antigos, o povo havaiano se reunia para celebrar ocasiões importantes, estas celebrações eram realizadas por várias razões, tais como: honrar uma grande vitória na guerra, homenagear um nobre guerreiro, festejar uma colheita abundante ou o nascimento de um novo filho. Os havaianos acreditavam que era importante honrar os seus deuses, procurando a sua comunhão de ajuda ou perdão. Eles acreditavam que a prosperidade deveria ser compartilhada com a família e amigos, por isso, uma festa. Esta celebração foi chamado de aha’aina e incluía música, comida e a dança típica hula. Com o passar do tempo, o termo aha’aina foi substituído pela palavra lu’au, que era o nome de um prato típico feito com folhas jovens de Taro (inhame-coco ou inhame dos Açores). Estas folhas eram tradicionalmente usado para embrulhar alimentos para ser colocado nos imu (forno subterrâneo aberto como parte do entretenimento festivo).

Na época em que surgiu o luau, também havia o preconceito inserido pelas religiões, por isso, as mulheres não tinham permissão para comer junto aos homens e também eram proi-bidas de comer certos tipos de alimentos. No ano de 1819, o rei Kamehameha II aboliu essa e muitas outras leis religiosas.

a festa

DA LUAPOR: Adriana Alves

012CULTURA

Nos tempos antigos, o povo havaiano se reunia para celebrar ocasiões importantes com uma festa

(12) 3845-3421 • [email protected] • www.cantodeitamambuca.com.br

Canto de Itamambucap o u s a d a

Hoje em dia o luau havaiano ain-da existe e consiste em uma festa com a maioria dos alimentos típicos da ilha, que inclui frango teriyaki, peixes frescos, fru-tas tropicais e kalua (porco), junto com muita música e danças hula.

No restante do mundo, o luau tam-bém acontece, sendo uma celebração descontraída de momentos felizes, reu-nindo amigos, familiares e celebrando a natureza, com muita diversão, bebida e comida.

Colar Havaiano

Já o Colar Havaiano, muito usado nos luaus, é um costume que foi introdu-zido nas ilhas havaianas pelos primeiros navegantes polinésios, que levaram os colares após uma jornada pelo Taiti, nave-gando guiados pelas estrelas em canoas a vela. Com estes primeiros desbrava-dores, a tradição dos colares, ou “Leis” como são chamados no Havaí, nasceu.

Cada “Lei” tem uma simbologia e uso. As “Leis” de pena só eram usadas por pessoas importantes, pois as penas eram muito difíceis de serem obtidas. Noivas geralmente usam “Leis” feitas de jasmim, a flor do romance. As “Leis” são usadas extensamente pelos havaianos em cerimônias como casamentos, gradu-ações e como forma de coroar os grandes campeões de surf.

As mulheres também usam uma flor atrás da orelha direita ou esquerda. Colocar uma flor na orelha esquerda indi-ca que a mulher é casada ou está em um relacionamento, já na orelha direita indi-ca que ela está disponível.

014CULTURA

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Eleito pela revista , quatro anos consecutivos, como o “Melhor Bar de Música

ao Vivo do Litoral Norte Paulista”

O Centro Educacional Gaia, Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental, desde 2001 tem sido uma opção de escolha para os pais que buscam uma educação completa e de qualidade na cidade de Ubatuba.

A escola, que iniciou pequena apenas com a educação in-fantil, rapidamente começou a crescer, incorporando também o ensino fundamental que hoje já vai até o 9o ano. Também ganhou uma nova unidade no bairro do Silop, sendo mais uma opção para os pais que buscam a educação infantil.

É uma escola comprometida com o ensino de qualidade, com uma equipe organizada didática e pedagogicamente, onde o aluno chega a aprendizagem através do diálogo, do construir em conjunto, de entender com o outro, a partir de um trabalho fun-damentado no respeito às diferenças individuais.

As aulas acontecem de forma participativa, valorizando os avanços individuais e o crescimento coletivo, com atividades extraclasse que colaboram para focar no respeito ao próximo e aspectos coletivos.

O desenvolvimento do conteúdo programático ocorre atra-vés de um trabalho integrado por todos os segmentos da escola, enfatizando a habilidade para ler, escrever e interpretar fatos; o raciocínio lógico e matemático e o aprimoramento da comuni-cação. Sempre visando a formação do ser com consciência, para participar do processo da construção da história, ciente do papel do estado, do direito e do dever de cada cidadão.

A escola também trabalha com projetos ao longo do ano, trazendo a aprendizagem próxima a realidade do aluno, e com isso desenvolvendo além do conhecimento, também o inventar, o criar, a autonomia e uma convivência em equilíbrio com a natureza.

016EDUCAÇÃO

ESCOLA GAIAeDuCanDo Com QuaLiDaDe

UNIDADE IEducação Infantil e Ensino fundamental até o 9o anoRua Hans Staden, 718 - Centro - Ubatuba - SP - (12) 3833-9575

UNIDADE II Educação Infantil a partir do berçário.Rua Baptista de Oliveira, 648 - Silop - Ubatuba - SP - (12) 3832-4769

GAIAna mitologia grega, significa

“MÃE TERRA”

INFRAESTRUTURA

A Escola Gaia possui instalações planejadas de acordo com a faixa etária, contando com piscina coberta, quadra de esportes, horta, playground, tanque de areia, refeitório, sala de leitura, videoteca, ampla área verde, e também conta com um circuito fechado de vídeo para maior segurança.

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viDa Com vistaPARA O MAR

“O luar, estrela do marO sol e o dom, quiçá, um dia a fúria

Desse front virá lapidarO sonho até gerar o som

Como querer caetanear o que há de bom”

Djavan

POR: Ana Pavão

CAPA

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Q uem não sonha, ou um dia sonhou, com a chance de acordar e, antes de ir trabalhar, poder se deparar com a orla do mar, sentir a brisa no rosto e quem

sabe, até dar um mergulho antes de co- meçar a rotina diária? Esse privilégio, que é sonho para alguns e realidade para outros, é apenas uma das vantagens de morar no litoral.

Melhor ainda, no caso de estarmos falando do Li-toral Norte de São Paulo e Paraty, no sul do Rio de Janeiro, cidades dotadas de belezas naturais ainda virgens, praias limpas e lindas, e a possibilidade de um modo de vida es-pecial para quem busca qualidade em viver.

Nas próximas páginas, vamos conhecer algumas pessoas que realizaram esse sonho, abandonado os gran-des centros urbanos em prol do litoral norte de São Paulo e Paraty.

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viDa Com vistaPARA O MAR

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Alguns abdicaram de bons empregos, e todos abriram mão da comodidade dos centros urbanos em nome de uma vida mais simples, saudável e tranquila. “Em São Paulo eu tinha uma condição de trabalho mais gratificante financeiramente, tive que abdicar de dois consultórios bem localizados. Agora moro em frente ao mar, e usufruo esse paraíso intensamente. Faço caminhadas, ando de bicicleta, nado ou simplesmente fico observando a natureza.” conta a Psicóloga Rosa Maria de Castro, que mudou para Ubatuba buscando a tão sonhada qua-lidade de vida. “Em São Paulo levava uma hora e meia para me deslocar até o trabalho, aqui gasto 15 minutos”, explica.

Caminhar na beira da praia, andar de bicicleta e frequentar a praia aos finais de semana acaba sendo uma rotina agradável e privilegiada para os moradores da região. Uma vida mais tran-quila que, para ser conquistada, muitas vezes também causa algumas dificuldades. Em 1986, a atriz e produtora de eventos Marilena Cabral resolveu passar as férias em Ubatuba com a família, e gostou tanto que decidiu ficar em definitivo. “Só voltei a São Bernardo para fazer a transferência de escola dos meus filhos e buscar a mudança. Foi uma loucura sim. Mas entre todas as loucuras que eu e meu marido cometemos, essa sem dúvida foi a melhor de todas.” confessa. Porém, segundo ela, a mudan-ça não foi fácil, abdicaram do conforto da casa própria e durante muito tempo viveram em instabilidade. “Foi difícil, por conta do aluguel vivíamos mudando, mas teimávamos em permanecer”, conta. Apesar da dificuldade inicial, Marilena garante que tudo va-leu a pena, a qualidade de vida, segundo ela, é o maior benefício e, apesar de não costumar frequentar a praia, tenta estar sempre perto do mar. “Não consigo imaginar minha vida longe dele.”

Rosa Maria de Castro, psicóloga, 56 anos.

“Sem sombra de dúvidas nada se compara a viver junto a esse espetáculo que é a natureza.”

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Marilena Cabral, aposentada mas ainda produtora de eventos e atriz, 65 anos.

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Sezio

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“Morar aqui, trouxe-me inúmeros benefícios, mas sem

dúvida o maior de todos é o da qualidade de vida.”

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2009/2010 como o melhor quiosque do Litoral Norte.

NOVOS HORIZONTES Embora a distância entre as cidades litorâneas e os centros ur-

banos seja pequena, a rotina se transforma completamente. E para se adaptar ao novo habitat, é necessário fazer concessões e buscar uma nova forma de enxergar a vida.

Durante este processo, muitos descobrem diferentes aptidões, iniciam novas carreiras e passam a valorizar os pequenos prazeres. “Vim para cá querendo diminuir o ritmo e fazer uma das coisas que mais amo que é trabalhar com turismo e mergulho. Me tornei instruto-ra de mergulho autônomo e comecei a trabalhar em nossa operadora de Mergulho e Turismo, a Omnimare Turismo, Mergulho e Aventuras, numa rotina bem diferente da de Campinas e bem mais saudável.” conta a empresária Elsie Orabona, que desde 1993 mora em Ubatuba.

A proximidade com a natureza também trouxe mudanças para a paulista e terapeuta corporal Jayo, que no início trabalhou com ecoturismo e hoje aproveita todo o ambiente de tranquilidade para atividades como terapia corporal, massagem, yoga e meditação. “Em Ubatuba consegui me estabelecer, construir minha casa, trabalhar com o que gosto e respirar ar puro, caminhar na natureza e nadar no mar”, conta.

Já o charme de Paraty agregado a intensa vida cultural e a natu-reza abundante, certamente são os fatores decisivos para quem opta por viver por ali. O músico e empresário Claudio Bocah, há 4 anos mora na cidade. Claudio é carioca, mas foi em Paraty que realizou o sonho do negócio próprio, onde administra junto com a esposa a Pou-sada Rosa Café.

Claudio confessa ser apaixonado pela região. “Adoro o Centro His-tórico de Paraty e essa paisagem do mar com a mata atlântica. Faz bem pra alma. Ter sempre por perto praias lindas, cachoeiras, toda essa natureza, é ter poder contra qualquer tipo de stress”, explica.

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Elsie Orabona, empresária, 45 anos.

“Adoro caminhar na beira da praia sempre que possível. Ir

à praia no meu dia de folga. Andar de bicicleta.”

“Paraty tem uma agitação cultural que enriquece o meu trabalho como

músico e cantor.”Claudio Bocah

músico e empresário, 47 anos

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PROBLEMAS Mas, nem tudo são flores por esse litoral. As ativida-

des culturais não ocorrem com a mesma intensidade dos grandes centros. Não há universidades em Ubatuba, Para-ty, Ilhabela, nem em São Sebastião, obrigando os jovens a se mudarem, cursarem as chamadas universidades a dis-tancia ou então, encararem viagens diárias para continuar os estudos.

Na área profissional por muitas vezes faltam opções. “Na instituição onde trabalho, se quisermos crescer profis-sionalmente, temos que ir trabalhar em cidades maiores, onde estão localizados os escritórios de gestão.” explica o policial rodoviário federal Arthur Luba.

Já o sistema de saúde é o que mais preocupa a maio-ria dos nossos entrevistados. “É frequente ter de deixar o município para realizar qualquer tratamento ou exame.” conta Débora Gutierrez.

Arthur Luba também confessa o receio quanto ao sistema de saúde local. “Acho que toda a área de saúde, principalmente para mim, que sou muito exigente com esse cuidado, é ruim. Não confio em fazer nem pequenas cirurgias no hospital local. Também não convenceria meus pais que já são idosos a virem morar aqui, temos medo de sofrer um acidente e não termos recursos emergenciais por exemplo.”

Já a produtora Marilena Cabral cita diversas áreas que deveriam melhorar. “Falta saneamento básico, um bom hospital (o que existe, apesar de já ter melhorado, não tem infraestrutura, e é precário). Nosso transporte público tem má qualidade e acho caro. Durante a temporada falta fisca-lização pra tudo e acaba vigorando o caos. A educação po-deria melhorar, ainda deixa a desejar. O crescimento urbano é totalmente desordenado, com várias populações vivendo em áreas de risco.”

Silvia Pergaminik Zaterka, conhecida como Jayo, terapeuta corporal, produtora de cursos e workshops, 54 anos.

“Viver em um ambiente harmônico com a natureza

reflete na harmonia interna quando é isto o que

buscamos.”

Débora Gutierrez, Gestora do Parque Estadual da Ilha Anchieta, 28 anos

“Trabalho em um escritório de frente ao mar, o que é bem

motivador.”

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Nossa massa é feita com agua mineral e azeite extra virgem italiano. Temos mais de 30 tipos de azeite, de varias regiões, como Itália, Portugal, Grécia e Chile. O tomate é originário dos pés do Vesúvio (solo vulcânico). O trigo é italiano. Nossa mussarela chega em carro refrigerado todas as semanas Temos o legitimo prosciutto crudo di “Parma”, o San Danielle e o mitico culatello di Zibello (o melhor presunto da Itália) e o tradicional Jamon Ibérico Pata Negra de Jabuco (24 meses de maturação).Queijos diversos, destaque para o Italiano Grana Padano, Parmigiano Reggiano, o autentico Roquefort feito com leite de ovelha e o autentico gorgonzola Italiano (dolce e picante). Acetos Balsâmicos envelhecidos mais de 10 anos e alguns tipos de águas italianas.

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COLOCANDO NA BALANÇA Mas pesando os prós e os contras, todos concordam que os be-

nefícios de viver com os pés na areia faz tudo valer a pena. Apesar dos problemas, a vida nesse litoral também oferece muitos benefícios, como a maior proximidade com as pessoas e a facilidade em resol-ver as questões do dia a dia. Arthur Luba nos contou que passou dois anos sem ter automóvel e, nesse período, conseguiu organizar sua vida sem nenhuma dificuldade em Ubatuba. “O mercado e a quitan-da entregam os produtos em casa, o gerente do banco é seu amigo pessoal, você consegue resolver as questões burocráticas, como os serviços públicos, com mais facilidade do que numa cidade grande.” explicou.

Já a vida em família também tem vários benefícios. As crianças crescem com acesso ao ar livre, brincando nas praias, parques e, em muitos bairros, até nas ruas, como antigamente.

“Aqui pude proporcionar aos meus filhos uma qualidade de vida que em São Paulo não poderia. Meus filhos tiveram a liberdade de brincar na rua, subir em árvores, ‘roubar’ frutas nos quintais dos vi-zinhos. Como fariam isso numa grande cidade, onde o problema da segurança já existia?” conta a produtora Marilena Cabral.

Para os adolescentes também há uma enorme diferença na qua-lidade de vida. A maioria dos jovens resolve a própria locomoção com a bicicleta, se deslocando com facilidade e rapidez entre escola, curso de inglês, atividades extracurriculares e a casa de amigos. Fato que seria muito mais complicado nas cidades maiores.

Além do contato com a natureza, qualidade na vida inquestioná-vel, outro dos maiores benefícios que se ganha nessa escolha é o tem-po que se conquista sem estar preso ao transito. Tempo facilmente revertido em atividades prazerosas, como esportes, aulas de dança, de teatro, mais tempo na praia, lendo livros, ou fazendo o que a inspi-ração mandar.

Com todos esses prós e balanceando os contras, o fato é que morar com vista para o mar acaba sendo mais do que uma opção de residência, é uma opção de estilo - e qualidade - de vida.

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merguLho na ILHA DOS MEROS

POR: Ana Pavão fOTOS: Paulo Ricardo Duarte

026MERGULHO

Há muito que ver e preservar neste litoral, que pode parecer inesgotável. O mergulho é a maneira per-feita de saber mais sobre o oceano e seus habitan-tes. Cada vez mais gente está fazendo isso. Você já

experimentou?A Litoral em Revista esteve mais uma vez nas águas de Pa-

raty, a convite da Adrenalina Mergulho, para ver de perto os en-cantos que guarda o fundo do mar da Ilha dos Meros.

Novamente fomos surpreendidos pela simpatia e profissio-nalismo da equipe Adrenalina. Embarcamos no barco Adrenalina IV, espaçoso, comporta até 30 mergulhadores. Durante o percur-so até a Ilha dos Meros, pudemos aproveitar o sol que brilhava e a paisagem deslumbrante da baia de Paraty, nas espreguiçadeiras localizadas na parte superior da embarcação. De fato, o passeio começa a valer a pena antes mesmo de entrarmos no mar.

No trajeto, os instrutores de mergulho presentes a bordo explicam e tiram duvidas dos mergulhadores com muito entu-siasmo e também são muito cuidadosos ao explicar o processo todo que vai ocorrer para quem nunca mergulhou. Quem ainda não é credenciado também pode realizar o mergulho com ci-lindro, é o chamado “batismo”, um mergulho acompanhado de perto por um instrutor.

Chegamos ao nosso destino, já preparados para entrar na água. Segundo a Adrenalina Mergulho, a Ilha dos Meros é um ponto onde ocorrem os melhores mergulhos de Paraty. Na ponta sul a profundidade atinge os 21 metros com grandes pedras de granito formando tocas e passagens. No centro da ilha, as pe-dras formam túneis recobertos por diversas espécies de corais. Na ponta norte existe um parcel com mais de 300 metros de comprimento com grandes tocas, onde é comum a presença de peixes de passagem e grandes cardumes.

Com 14 anos de experiência em Paraty e quatro excelentes embarcações, a Adrenalina Mergulho irá lhe proporcionar um mergulho com muito conforto e segurança.

A Adrenalina Mergulho oferece:- Saídas diárias para mergulho;- Passeios e fretes com rotas personalizadas;- Cursos de mergulho;- Cursos de mergulho;- Locação e venda de equipamentos.

Venha mergulhar pela primeira vez e descubra como é fácil e relaxante entrar em contato com a vida marinha nas águas calmas de Paraty.

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Quem ainda não é credenciado também pode realizar o mergulho com cilindro, é o chamado “batismo”, um mergulho acompanhado de perto por um instrutor.

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028MERGULHO

Durante o nosso mergulho a temperatura da água estava quente, com 28°C e a ótima visibilidade de 10 metros. Tivemos a oportunidade de observar uma variada vida marinha, casais de peixes-frades, muitas estrelas do mar, pequenos crustáceos e uma grande diversidade de espécies de peixes. A surpresa ficou por conta de uma linda arraia-chita, que tivemos a sorte de também conseguir ver de perto.

Apesar do nome da ilha, não avistamos nenhum mero. Isso porque não há mais meros por ali, foram todos exterminados anos atrás. Como esses peixes são gigantes pacíficos, os caçadores ti-nham a chance de fazer carinho nas cabeças dos bichos com a ponta do arpão antes de matá-los. Hoje, são animais protegidos, sua caça e pesca proibida. Infelizmente, tarde demais para este ani-mal neste ecossistema.

Também existem alguns objetos interessantes para serem observados na ilha. Há um Cristo submerso (uma réplica da está-tua do Cristo Redentor), que fica cerca dos oito metros de profun-didade. Ao lado dele foi colocado, em uma rocha, um símbolo da maçonaria de cerca de três metros de altura. E também, não muito longe do cristo, está o naufrágio de um pequeno avião bimotor.

Retornamos para o barco, onde a equipe nos ofereceu um lanche antes de descansarmos para o próximo mergulho.

O passeio valeu mais do que a pena e ficou a vontade de voltar em breve. A Adrenalina Mergulho realiza saídas diá-rias, operando com cinco embarcações totalmente construídas para a prática do mergulho, sendo três lanchas, um barco com muito espaço e o Catamarã Enterprise, o Live Aboard mais mo-derno do Brasil.

Além dos atrativos naturais da Ilha dos Meros, ali também há um Cristo submerso (uma réplica da estátua do Cristo Redentor) - foto abaixo - e também o naufrágio de um pequeno avião bimotor - foto à direita.

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030GASTRONOMIACAIÇARA

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Receita serve 3 pessoas

CAMARÃO DOS DEUSES

Camarões: 24 camarôes grandes, temperados com sal e pi-menta do reino e grelhados em 20ml de azeite.

Para o molho: 20g de manteiga , 40g de gengibre ralado, 400ml de suco de maracujá (batido no liquidificador e coado), 150ml de vinho branco seco, 40g de mel, 20g de mostarda, 20g de açucar e a 1 polpa de maracujá inteiro.

Preparo do molho: Aqueça a manteiga e doure levemente metade do gengibre, incorpore o vinho, o suco de maracujá, o mel, a mostarda, o açucar, deixe reduzir levemente e coe. Des-ligue o fogo e acrescente o restante do gengibre e a polpa do maracujá e reserve.

Para a salada: 120g de palmito fresco ralado, 40g de tomates sem pele e sem sementes em cubos, 20g de ervas frescas, 40g de azeite de oliva, 1/2 limão, sal e pimenta do reino, 12 aspargos frescos cozidos, pimenta rosa e cebolinha para enfeitar. Tempere o palmito fresco ra-lado e os tomates em cubos com o limão, as ervas, o sal e a pimenta.

Venha provar as delíciasda louca!

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Duas indicações pela Litoral Paulista 2013 como o melhor restaurante “Variado/Contemporâneo” e “Bom e Barato” do Litoral norte.

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Coloque o molho de maracujá ao fundo, os camarãoes gelha-dos, os aspargos e a salada de palmito ao centro.

Sirva com arroz de sua preferência (branco, integral, negro ou vermelho).

DICA

Pode-se substituir o camarão por peixe grelhado (linguado ou pescada branca), esse molhinho de maracujá fica uma delicia com peixe também.

032BIRDWATCHING

Tem algumas espécies de aves que nunca fazem ninhos e preferem usar e abusar o ninho dos outros.

O mais conhecido de todos é o chopim. Quando chega a época da reprodução, ele sai assuntando todos os

ninhos que encontra. Deu moleza, o chopim avisa a dona chopim que vai lá, derruba os ovos que encontra e logo trata de colocar os dela para o outro passarinho chocar e tratar dos rebentos. Pior que a mãe adotada nem percebe a diferença dos ovos. É fácil encontrar uma mãe tico-tico tratando de um barulhento filhotão de chopim. O tico-tico é mais parasitado com mais uma vantagem para o cho-pim. Como o período de incubação do chopim é de 11 ou 12 dias, um a menos do que o do tico-tico, se houver ovos do tico-tico o chopim nasce antes.

Desta forma, o filhote do chopim recebe mais alimento, tendo maior probabilidade de sobrevivência. Quando abandona o ninho o filhote chopim é alimentado pelos pais adotivos por 15 dias. O filhote é maior que a “mãe”, ele pede por comida o tem-po todo e, a tico-tico fica desesperada catando sementes para alimentar o rapagão.

CHOPIMno ninhoPOR: Carlos Rizzo fOTO: Carlos Rizzo

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O chopim é uma ave que vive em bandos de 20 ou 30 indi-víduos eles invadem os ninhos das outras aves que, em busca de alimento, deixam o seu ninho desprotegido.

Hábito mais comum entre os tico-ticos, mas eles não perdo-am ninguém são mais de 50 espécies de aves que o chopim chega a parasitar. A lista é longa, e muitas vezes, dá até raiva de ver o quanto o filhotão abusa da mãe adotiva.

Todos os anos isso acontece e, em ambientes equilibrados nunca há o excesso de chopins, nem a falta de tico-ticos, um de-pende do outro e, entre eles vão se entendendo.

Existem outras espécies que também hospedam seus ovos nos ninhos dos outros, o mais famoso é o cuco, aquele mesmo dos relógios, relógios e ninhos dos outros. Tem um parente dele aqui na Mata Atlântica que é o saci. Canta exatamente assim: “sa-ci”. Ele também não faz o seu ninho e avança sobre os ninhos dos outros.

Tem outras espécies que não fazem ninhos, mas que não pa-rasitam. Por terem um ciclo reprodutivo em época diferente eles aproveitam ninhos recém abandonados, mas eles mesmos cho-cam seus ovos.

033BIRDWATCHING

POR: Carlos Rizzo fOTO: Carlos Rizzo

CHOPIMé o maior na foto, a menor é uma tico-tico, “mãe adotiva” dofilhotão.

034SAúDEBEMESTAR

Para quem tem interesse em praticar a ginástica artística a fim de se tornar um atleta como a Daiane dos Santos, vale a máxima quanto mais cedo, melhor. “A melhor idade é entre 5 e 7 anos para as meninas e 6 e 8 anos para os meninos, com raras exceções”.

De acordo com estudos da FIG – Federação Internacio-nal de Ginástica, a preparação para alcançar rendimento de alto nível pode chegar há oito anos, para as meninas, e 12, para os meninos. “A carga horária aumenta conforme a evolução do gi-nasta: começa com duas aulas de 1 hora por semana e chega a treinos de sete horas, divididos em duas sessões diárias. O mes-mo ocorre com os aparelhos: inicialmente são utilizados os que têm tamanhos e formas próprias para a iniciação de crianças. Conforme o atleta evolui, passa para os oficiais”.

Entre os “favorecidos”, estão ginastas de baixa estatura, que conseguem maior velocidade nas rotações, melhor equilí-brio, mais facilidade para rotações no eixo transversal e melhor adaptação à altura e à largura dos aparelhos. Também leva van-tagem quem tem a coluna mais reta, o que ajuda na execução de exercícios de rotação no eixo longitudinal do corpo e diminui a incidência de dores.

GINáSTICA ARTÍSTICAesporte & saúDe POR: flavio Pizzutto

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A crença de que o esporte faz com que os atletas não cresçam não passa de mito e até o momento, não foram encon-trados estudos científicos que comprovem esta tese.

Não há contra-indicações para a prática da modalida-de. “Adolescentes e adultos podem matricular-se e melhorar seu condicionamento físico, superar medos e enfrentar novos desafios. Muitos, inclusive, se surpreendem com potencialida-des que até então desconheciam. Algumas deficiências físicas, problemas de visão ou posturais, podem restringir a prática de determinados exercícios, mas não impedem a prática da mo-dalidade, já que existe uma grande variedade de opções que o treinador/ professor tem à sua disposição.

A lista de benefícios físicos inclui aprimoramento de qualidades como: força, velocidade, resistência, coordenação, flexibilidade e equilíbrio. Entre os psicológicos, estão: grande melhora da concentração, superação do medo, elevação da auto-estima e da auto-confiança, controle da ansiedade e dimi-nuição do estresse.

Apesar de ser um esporte individual, o convívio com os colegas de turma e o auxílio durante os exercícios aprendidos em grupos funcionam como excelentes meios de desenvolver o espírito de solidariedade e de amizade.

Para aprender ginástica artística com segurança, é neces-sário treinamento individualizado, feito por um profissional de Educação Física, especializado na modalidade.

Em Ubatuba a ALGA - Associação Lekich Ginástica Artís-tica é reconhecida na Cidade por proporcionar a suas atletas durante os últimos 5 anos um trabalho diferenciado e atualiza-do, visando sempre um aprendizado a longo prazo.

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O guaruçá é um caranguejo amarelinho, que vive na praia, morando dentro de um buraco por ele cavado. Anda e corre de lado. Apesar de parecer (e ser) inofensivo, já

vi e ouvi, muita gente apavorada com o guaruçá, gritando terem visto uma aranha caranguejeira na praia. Vê se pode? Se alimenta de pequenos peixes e moluscos mortos que encontra pela praia. Além de guaruçá recebe outros nomes que o identifica como caranguejo de areia, tais como: mede-maré, espia-maré, chama--maré, maria-farinha, garoçá, crauçá, garauçá. Cientificamente recebeu o nome de Ocypode albicans.

Falo desse bichinho com muito carinho e o considero mas-cote do povo caiçara. Sua vida e existência no ambiente em que vive é de grande importância para nós humanos, pois o mesmo, além de outras funções tem a incumbência de fazer a limpeza de nossas praias, consumindo peixes e outros pequenos animais marinhos mortos, que poderiam contaminar as areias com bac-térias e micro organismos nocivos ao homem.

o masCote Do Caiçara

GUARUÇAPOR: Julinho Mendes fOTO: Ana Pavão

Tomou posse em 12 de abril, a nova diretoria da Associação Comercial de Ubatuba-ACIU. Para a gestão 2013/2015, dos 14 cargos, incluindo os suplentes, da antiga diretoria só permaneceu cinco diretores. Márcio Maciel, agora presidente, ocupava o cargo de 2º secretário. Édio de Camargo (Camargo Irmãos) permanece como 2º tesoureiro, Denis César (Avant Contábil), que fazia parte do Conselho Deliberativo agora ocupa o cargo de 1º secretário e Roberto Fernandes (Altimar Magazine) e Nilo Ribeiro (Carnes Ribeiro) continuam como suplentes.

Gestão de Ahmad Khalil Barakat deixa entidade com conquistas históricas.

Tomou posse o novo presidente da Associação Comercial de Ubatuba

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Muitas vezes vemos em nossas praias, alguém brincan-do e tentando aprisionar o caranguejinho. Essas atitudes causam um estresse muito grande no animal e muitas vezes, ocasionando mutilação de seus frágeis e sensíveis membros, podendo levar até a morte. Outra ameaça aos guaruçás são os cachorros que por instintos caçam os bichinhos, cavando seus buracos e matando-os assim que os encontram.

Como os guaruçás são protegidos pela lei dos crimes contra a fauna, é nosso dever proteger, respeitando o ambien-te em que ele vive, não jogando lixo e não levar cachorro à praia e até mesmo, avisando os desavisados, que não se deve “brincar” com esse inofensivo e precioso animal de nossas praias.

037MEIOAMBIENTE

POR: Julinho Mendes fOTO: Ana Pavão

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Festas e Casamentos na praia.

Dicas para lerGAROTA ExEMPLAR

Uma das mais aclamadas escri-toras de suspense da atualidade, Gillian flynn apresenta um relato perturbador sobre um casamento em crise. Com 4 mi-lhões de exemplares vendidos em todo o mundo – o maior sucesso editorial do ano, atrás apenas da Trilogia Cinquenta tons de cinza –, “Garota Exemplar” alia humor perspicaz a uma narrativa eletri-zante. O resultado é uma atmosfera de dúvidas que faz o leitor mudar de opinião a cada capítulo. Na manhã de seu quinto aniversário de casamento, Amy, a linda e inteligente esposa de Nick Dunne, de-saparece de sua casa às margens do Rio Mississippi. Aparentemente trata-se de um crime violento, e passagens do diário de Amy revelam uma garota perfeccionis-ta que seria capaz de levar qualquer um ao limite. Pressionado pela polícia e pela opinião pública – e também pelos feroz-mente amorosos pais de Amy –, Nick desfia uma série interminável de menti-ras, meias verdades e comportamentos inapropriados. Sim, ele parece estranha-mente evasivo, e sem dúvida amargo, mas seria um assassino? Com sua irmã gêmea Margo a seu lado, Nick afirma inocência. O problema é: se não foi Nick, onde está Amy? E por que todas as pistas apontam para ele?

AUTORGillian flynn

SUBLIMINARVocê acha que sabe como e por

que faz suas escolhas? Suas preferên-cias políticas, a gorjeta que dá ao garçom, aquele colega de trabalho com uma cara tão amigável de quem você desconfia e até a pessoa com quem você se casa não são opções tão objetivas assim. Por trás do pensamento consciente, age uma parte desconhecida de sua mente. É disso que trata aqui Leonard Mlodi-now, o sempre brilhante, preciso e diver-tido autor de O andar do bêbado. Depois de ler Subliminar, a sua vida nunca mais será a mesma. Esta maravilhosa jornada pelo inconsciente fará você olhar para si mesmo (e para os outros à sua volta) de uma nova maneira.

AUTORLeonard Mlodinow

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AUTORSheryl Sandberg

fAÇA ACONTECEREleita uma das dez mulheres

mais poderosas do mundo pela revis-ta forbes, Sheryl encoraja as mulhe-res a sonharem alto, assumirem ris-cos e se lançarem em busca de seus objetivos sem medo. Ela acredita que um maior número de mulheres na li-derança levará a um tratamento mais justo de todas as mulheres. A execu-tiva faz uma autorreflexão sincera so-bre os acertos e os erros de sua carrei-ra, que, unidos a uma pesquisa vasta, resultaram neste livro escrito com hu-mor e sabedoria. “faça acontecer” é um manifesto feminino para homens e mulheres, fundamental para se pen-sar os impasses e as questões de gê-nero no mundo do trabalho.

AUTORJohn Green

O TEOREMA KATHERINEDepois do mais recente e

traumático término, Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu cader-ninho de anotações no bolso e um melhor amigo bem fora de forma no banco do carona, então Colin descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem uni-versal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se co-nheçam.

Uma descoberta que vai mu-dar para sempre a história amorosa do mundo, vai vingar séculos de in-justa vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distin-to posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a re-conquistar sua garota. Ou, pelo me-nos, é isso o que ele espera.

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pela banda Legião Urbana, conta a saga de João de Santo Cristo, desde sua infância no interior da Bahia até sua ida para Brasília no início dos anos 80 onde se envolve com o tráfico . Durante sua ascensão no crime ele conhece Maria Lúcia, uma menina linda , por quem se apaixona. Ele decide mudar de vida para viver ao seu lado mas parece ser tarde demais pra ambos: suas antigas conexões os colocam em oposição a Jeremias, um rico traficante local que também quer o amor de Maria Lúcia.

Na telona

040CINEMA

Confira no site a programação e trailers dos filmes em cartaz em Ubatuba:www.ubatubaemrevista.com.br/cinemaCINE PORTO: (12) 3833-2066

SOMOS TÃO JOVENSO jovem Renato Russo não tem tempo a perder: sonha ser um as-

tro do rock. Mas ainda é cedo. “Somos Tão Jovens” apresenta os primeiros acordes do mito Renato Russo e da turma do Rock Brasília, criadores de sucessos como “Eduardo e Mônica” e muitas outras músicas que marcam e transformam fãs geração após geração, iniciando a trajetória que a torna-rá a maior banda do Rock Brasil e Renato Russo o porta-voz da juventude urbana do país inteiro.

HOMEM DE fERRO 3Desde o ataque dos chitauri a Nova York, Tony Stark (Robert

Downey Jr.) vem enfrentando dificuldades para dormir e, quando consegue, tem terríveis pesadelos. Ele teme não conseguir prote-ger sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) dos vários inimi-gos que passou a ter após vestir a armadura do Homem de Ferro. Um deles, o Mandarim (Ben Kingsley), decide atacá-lo com força total, destruindo sua mansão e capturando Pepper. Para enfrentá--lo Stark precisará ressurgir do fundo do mar, para onde foi levado junto com os destroços da mansão, e superar seu maior medo: o de fracassar.

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litoral em revista #27

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