revista ciesp - vale do paraíba e litoral norte - 14 - junho/julho - 2012

40
ANO II - NÚMERO 14 - JUNHO / JULHO 2012 ENTREVISTA Horácio Forjaz - Diretor Geral do Parque Técnológico de São José dos Campos REGIONAIS DO CIESP REALIZAM ENCONTROS DE CANDIDATOSA PREFEITO EM CIDADES DOVALE SãO JOSé DOS CAMPOS é PREMIADA COMO “MUNICíPIOS QUE FAZEM RENDER MAIS” ESPECIAL HUMANIDADES 2012 | LEGADO PARA UM MUNDO MELHOR

Upload: binah-propaganda

Post on 31-Mar-2016

231 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Publicação bimestral do CIESP São José dos Campos, Taubaté e Jacareí. Tel. (12) 3921-7922 - Fax: (12) 3921-7089 E-mail: [email protected] Anuncie: Tel. (12) 3942-3000 E-mail: [email protected]

TRANSCRIPT

01

ANO II - NÚMERO 14 - JUNHO / JULHO 2012

ENTREVISTAHorácio Forjaz - Diretor Geral do Parque Técnológico de São José dos Campos

REGIONAIS DO CIESP REALIZAM ENCONTROS DE CANDIDATOS A PREFEITO

EM CIDADES DO VALE

SãO JOSé DOS CAmPOS é PREMIADA COMO “MUNICíPIOS qUE

FAZEM RENDER MAIS”

ESPECIAL HUmANIDADES 2012 | LEGADO PARA UM MUNDO MELHOR

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 202

03

Conselho Editorial Revista CIESP Vale do Paraíba e Litoral Norte

Almir FernandesIso-Metro Comercial Ltda

Luciano RadiciRadicifibras Indústria e Comércio Ltda

Fabio Soares DuarteOlgber Especialidades Ltda

José Lourenço JuniorPinha Serviços Industriais

Ricardo de Souza EsperFMR Esper Constr Projetos Cons. Ltda.

José Carlos PeloiaCerâmica Jacareí Ltda.

Diretoria

Diretoria

Diretoria

Ney Pasqualini BevacquaWinnstal Indústria e Comércio Ltda

Antônio Augusto Guimarães OliveiraTremenbé Indústrias Químicas

Cláudia Pinto de OliveiraJuntas Brasil Ind. Com. Serv. Ltda.

O que de positivo e efetivo vem sendo realizado em prol da sustenta-bilidade e do cuidado com o Meio Ambiente em empresas e cidades no Vale do Paraíba? Há projetos que realmente têm conquistado re-sultados valorosos e agregado pessoas para pensarem e trabalharem o bem comum – o presente e o futuro?

Para esta décima quarta edição da REVISTA CIESP – Vale do Pa-raíba, entrevistamos empresas e prefeituras da região e algumas respostas foram surpreendentes. Alguns projetos audaciosos, de alto custo e criativos estão em pleno desenvolvimento em nossa “terri-nha” e longe dela. E o tema Semana do Meio Ambiente, este ano foi festejado entre 2 e 6 de junho, não passou desapercebido em Caçapa-va, Jacareí e São José dos Campos.

Ainda dentro do assunto Sustentabilidade, cobrimos o espaço Hu-manidades, patrocinado pela Fenabran e Fiesp, dentro do evento mundial Rio+20 que ocorreu na capital do Rio de Janeiro, entre 13 a 22 de junho. Acompanhamos uma comitiva regional, com a partici-pação de diretores do Ciesp no Vale, que visitaram o local.

Mas há também detalhes sobre como serão os debates e sabatinas aos candidatos a prefeitos em cidades da região. Em São José dos Campos, o Ciesp terá novamente a parceria do jornal OVale. Em ou-tros, pelo menos, seis municípios também haverá tais encontros de “prefeitáveis” e empresários sendo tais eventos também sob realiza-ção dos diretórios Ciesp´s.

Saiba também como foram os Almoços & Negócios no Ciesp em São José, a Rodada de Negócios em Jacareí, o Movimento pela Paz em Taubaté: e a festa que comemorou 66 anos do SESI com muita infor-mação e animação.

Boa leitura!

mEIO AmbIENTEE SUSTENTAbILIDADENO VALE DO PARAíbA

E D I T O R I A L

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 204

Orlando Bartticiotto FilhoBartticiotto Corretora Seguros LtdaAli Ahmad Zoghbi Conselheiro

Volex do Brasil Ltda.Fernando César Craveiro

Latapack Ball Embalagens Ltda.Lázaro Humberto Chaves

HE Indústria Mecânica Ltda.José Nestor PeloggiaAdatex S/A Indl. Coml.

Adriano MerkxFabaraço Ind. Arames e Molas Ltda.

Dobson Murta Nunes FreireFabril Tec. Elem. Padronizados Ltda.

Margarida Maria Fontenesi PereiraLanobrasil S/A

Sheila Lopes da SilvaFademac S/A

Paulo Sérgio Gaia MacielFibra Celulose S/A

Walker Antonio FerrazControl Serviços Especializados Ltda.

Vlademir de Andrade AlvesAçoport Ind. Com. Telhas Metálicas Ltda.

Nicolau KohleBiomass Soluções Ambientais Ltda.Marilene de Paula Martins Leite

Conttec Assessoria S/C. Ltda.David Leite

David Leite Maquetes EPPNéliton Aparecido da Silva

Micromec Micro Mecânica Ltda.Benedito Aparecido Faria

Zenller Ind. Com. Prod. Met. e Cerâm. Ltda.Mário Jovelino Del Nunzio

Mixing Química Ind. Com. Ltda. EPP

Deixe suas críticas e sugestões para a Revista CIESP Vale do Paraíba e Litoral Norte. E-mail: [email protected]

Joaquim Albertino de AbreuIFF Essências e Fragâncias Ltda

Carlos Inocêncio NunesGuanacre Inds Alimentícias Ltda

Wilson Rosa CordeiroApolo Mecânica e Estruturas Ltda

Kooshi MikiColmaq Com. E loca e Manut MáquinasCarlos Eduardo de Figueiredo Ferraz

Sociedade Extrativa Dolomia LtdaEdison Carmona Moraes

Daruma Telecomunicações e Inf. LtdaGabriel Diego de Almeida

Associação Indústrias de Cruzeiro e RegiãoCássio Ciula

Malteria do Vale S/AEnilson Peixoto Lins

Oxiteno S/A Ind e ComércioJoaquim Carlos Simões de Araujo

Comércio Ind Princesa do Norte LtdaAirton Fukunaga

Yakult S/A Ind e ComércioWaleska Almeida de Lima

Sagem Orga do Brasil S/ALuiz Tuan Neto

Belém Indústria de Artefatos de MadeiraNicolas Palhares Serra

Confab Industrial S/AJosé Francisco R. Gomes

Cooperativa de Latic Médio Vale ParaíbaOdilon Rodrigues Coelho

Bonali Alimentos LtdaNelson Biondi

Cimil Com e Ind de Minérios LtdaSandra Teixeira de Alencar Morales

Associação Comercial Industrial TaubatéUlisses Shinji Fucuda

Associação Comercial Industrial LorenaValentim Bonfim de PaulaAlitec Com Indústria Ltda

Claudio José Issao MB Metalbages do Brasil Ltda

Marcos SpaldingTerwan Engenharia e Eletr Ind Com Ltda

Luiz Sérgio Bueno de MattosOrica Brasil Ltda

Ângelo Donizete TibérioNovametal do Brasil LtdaAntonio Carlos Gaban

Pfaudler Equipamentos Industriais LtdaAssis Francisco da Silva

Air Shield do Brasil Ltda-MEWillian Santos

Lumem Química LtdaCláudio M de OliveiraCoelte Engenharia Ltda

Eduardo Rezende PadilhaEduardo Ind Com de Embalagens Ltda-ME

Luiz Lucas RibeiroLuiz Lucas Ribeiro Ltda

Sidiney Peruchi de GodoyESRA - Engenharia, Serviços e Representações Aeronáutica Ltda.

Fernando de Moraes LimaM. S. Ambrogio do Brasil Ltda.

João Francisco do Amaral GiovaniMonsanto do Brasil Ltda.

Marco Antonio Buck SilvaTI Brasil Indústria e Comércio Ltda.

Osman Alves CordeiroMinoica Global Logística Ltda.

Felipe Antônio CuryGespi Indústria e Comércio de Equipamentos Aeronáuticos Ltda.

Alcides Sulimam JuniorJohnson & Johnson Industrial Ltda.

Virgílio Calças FilhoPetróleo Brasileiro S/A - Petrobras

Breno Sávio Mattesco Sodero HortaPSS - Indústria e Comércio Ltda.

Carlos Alberto PozzatoCalfér Usinagem Industrial Ltda.Tarcísio José de Souza e Silva

Knopp & Souza e Silva Comunicação Social Ltda.Waldomiro de Freitas Gonçalves

Suturbras Indústria e Comércio Ltda.Hélio Ikedo

Compsis Computadores e Sistemas Indústria e Comércio Ltda.Luiz Antônio Durgante Pasquotto

Kodak Brasileira Comércio de Produtos para Imagem e Servs. Ltda.Edoardo Bonetti

Uniprev - Cooperativa Serv. Benef. Prev. Med. Tr. Eng. Seg. Tr. E M. Amb.Francisco Redondo Muñoz

Indústria Metalúrgica Fesmo Ltda.Nerino Pinho Junior

Acquire Gerencimento de Compras Ltda.Adilson Micheletto

Proterm - Projetos e Tecnologia em Tratamento Térmico Ltda.Fernando Flávio Machado

Pró-Quali Indústria e Comércio Ltda.Cláudio Braz Seabra de Oliveira Marques

LJU do Brasil Indústria Eletrônica e Comércio Ltda.Wagner Campos do Amaral Silva

Mectron - Engenharia, Indústria e Comércio S/A.José Luiz Fragnan

ELEB Equipamentos Ltda.Francisco Manoel Corrêa Dias

Cenic Engenharia Indústria e Comércio Ltda.Gregório Pugliese Neto Conselheiro

Plande Planejamento e Desenvolvimento de Produtos Ltda.Cesar Augusto da SilvaAkaer Engenharia Ltda.

Gianni CucchiaroFriuli Aeroespacial Ltda.

Fabio BattistellaNestlé Brasil Ltda.

Paulino Vitor VarelaGeneral Motors do Brasil Ltda

Paulo MarchiotoEmbraer S/A.

David Raphael Fernand Petitjean

Richard KlinkeMecânica Caçapava Ltda.Mário Vedovello Sarraf

Precitech Indústria e Comércio Ltda.Wolfram Quintero Gonzalez

Quinabra - Química Natural Brasileira Ltda.Wilson Abud

Eaton Ltda.Luiz Roberto Gonçalves Andrade

Granitaria Paraibuna Ind. e Com. de Pedras Decorativas Granitos e Marmores Ltda.Mauro Aparecido de Paula Ferreira

Globo Central de Usinagem Ltda.Donizeti Eloizio dos ReisStatus Usinagem MEC Ltda.

Denise Cristina Miquelotte LuizariHeatcraft do Brasil Ltda.

Clovis Lessa de OliveiraPanasonic do Brasil Ltda.

José Walter Schmidt JuniorPilkington Brasil Ltda.Claudio José de Lima

Hitachi Ar Condicionado do Brasil Ltda.Mauricio Torres Tomazi

Companhia Brasileira de EstirenoGeraldo Donato Vieira

Usinagem Lomavir Ltda EPPCélia Aparecida Silva Natale Moscardi

Conexão Desenvolvimento Empresarial Ltda.

Conselheiros Titulares Conselheiros TitularesConselheiros Titulares

Conselheiros Suplentes

Conselheiros Suplentes

FALE COmA GENTE!

Conselheiros Suplentes

Expediente: Publicação bimestral do CIESP São José dos Campos, Taubaté e Jacareí. Toda correspondência deve ser encaminhada para o CIESP, Avenida Tivoli, 563, Vila betânia, São José dos Campos - SPCEP: 12245-230 - Tel. (12) 3921-7922 - Fax: (12) 3921-7089E-mail: [email protected]

Coordenação: Luiz Carlos bassit - bassit ComunicaçãoEditora Responsável: Vana Allas (MTb: 26615-SP)Reportagem: Vana AllasEditoração: binah PropagandaComercial: Silvio Américo de AraújoRevisão: Cristina CastriotoColaboração: Fabiano de Sousa (São José dos Campos), Francine Maia (Taubaté), Willian Martins (Jacareí), Odair R. Souza e Mariana.Tiragem: 5.000 exemplaresImpressão: Resolução Gráfica

Anuncie:Tel. (12) 3942-3000 | E-mail: [email protected]

05

Um dia de todos nós 06São José terá escola Senai-SP especializada em cursos para fabricação de aeronaves 07

Refionais do CIESP realizam encontros de candidatos a prefeito em cidades do Vale 08Jornada de Negócios de Jacareí realiza 350 reuniões entre empresários durante 3h de evento 10São José dos Campos é premiada como “municípios que fazem render mais” 12Conheça a Academia do SESI Jacareí 14Elza Kallas assume a gerência geral da Revap 15

A RIO+20, valeu a pena? 16

Uma semana de festividade verde 19

Fibria fecha acordo no Rio+20 22

HUMANIDADES 2012 - Legado para um Mundo melhor 17

Ser Sustentável é ser Criativo 22

CIESP Taubaté participa do Movimento pela Paz 26Plenária homenageia empresários de Jacareí 27Almoço no CIESP SJC é ponto de encontro de empreendedores 28SESI faz 66 anos com festa em São José dos Campos 29

Em defesa dos contribuintes 32Alimentação equilibrada e cuidados com a preservação do meio ambiente 33Paradoxo do desenvolvimento Sustentável 34SUSTENTAbILIDADE: relatividade do conceito e bom senso na prática 35

Horácio Forjaz - Diretor Geral do Parque Técnológico de São José dos Campos 24

37

38

30

ANO II - NÚmERO 14JUNHO /JULHO 2012

S E D E

C U R T A S

E N T R E V I S T A

C A P A

C I E S P S O C I A L

E S P A Ç O A S S O C I A D O

C U R S O S

S E R V I Ç O S A O S A S S O C I A D O S

C O M A P A L A V R A

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 206

Um DIA DE TODOS NóSNo último 25 de maio comemoramos o Dia da Indústria, data muito importante para todos os brasileiros. O setor recolhe quase a metade dos impostos e emprega 20 milhões de pessoas. Além disso, é decisivo para que tenhamos tecnologia própria, menos de-pendência externa, emprego intensivo, for-mação de mão de obra e possamos exportar produtos de maior valor.

Por isso, precisamos solucionar os proble-mas que encarecem nossa produção. Uma empresa da China, por exemplo, compra nosso algodão, fabrica roupas lá e as vende aqui mais baratas do que as brasileiras. Da porta para dentro, nossas fábricas são mo-dernas, inovadoras e competitivas, mas os obstáculos que enfrentam prejudicam mui-to sua capacidade de concorrer em condi-ções de igualdade com os importados.

O Governo Federal já se sensibilizou com a situação. A presidente Dilma Rousseff vem adotando medidas firmes e corajosas. Os juros estão em queda e o valor exagerado de nossa moeda frente ao dólar está sendo corrigido. Contudo, é preciso mais, pois os impostos continuam muito altos, a burocra-cia excessiva atrapalha os negócios, a infra-estrutura é insuficiente e a nossa energia é uma das mais caras do mundo. Assim, pre-cisamos continuar derrubando as barreiras que atrasam o desenvolvimento. Daremos todo o apoio necessário às mudanças em favor da competitividade brasileira.

As crianças aprendem na escola que nação industrializada é sinônimo de país desen-volvido. É verdade! A indústria brasileira

S E D E

POR PAULO SKAF

tem mostrado isso, reforçando sua capa-cidade de liderar o crescimento do Brasil, gerar riquezas, distribuir renda e promover o progresso. Pagando bons salários e pro-duzindo de modo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente respon-sável, tem ajudado nossa população a viver melhor.

Paulo Skaf é presidente da Federação das Indús-trias e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP), do Serviço Social da Indús-tria de São Paulo (SESI-SP) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-SP)

Foto: Divulgação

Por tudo isso, o Dia da Indústria é de todos nós!“ ”

07

S E D E

SãO JOSé TERá ESCOLA SENAI-SP ESPECIALIZADA EM CURSOS PARAFAbRICAçãO DE AERONAVES

O SENAI-SP, a Embaixada da França e re-presentantes de quatro grupos empresariais franceses do setor aeronáutico assinaram no mês de março, na sede da FIESP, memorando de entendimento para criação do centro de formação profissional voltado aos segmentos de fabricação e manutenção de aviões e heli-cópteros em São José dos Campos.

Nessa primeira etapa do projeto, o braço de capacitação profissional da indústria paulista busca a expertise francesa para a elaboração de currículos, capacitação de professores e definição dos equipamentos que integração o Centro SENAI de Tecnologias Aeronáuticas, que será construído no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

Segundo Paulo Skaf, presidente da FIESP e do SENAI-SP, a iniciativa reforça o compromisso da indústria paulista de investir em educação. “A transferência tecnológica com a França é decisiva para a viabilidade da escola nessa área, que é estratégica para o país”, disse Skaf.

Estrutura - O presidente da FIESP explicou que o Centro SENAI de Tecnologias Aeronáuticas que será erguido no Vale do Paraíba terá mais de 21 mil metros quadrados de área construída e receberá investimentos de R$ 64 milhões, in-cluindo obras, equipamentos e a montagem de quatro escolas móveis de apoio ao centro.

“Outros R$ 20 milhões serão destinados à criação do Núcleo de Inovação e Tecnolo-gias para a Defesa, que também fará parte do projeto.” A escola de alta tecnologia oferecerá cerca de 5.800 matrículas/ano para cursos regulares e de formação inicial e continuada.

Yves Edouard Saint-Geours, embaixador da França no Brasil, elogiou as ações do minis-tério francês de educação, que vem desen-volvendo parcerias com empresas em várias partes do mundo. “Em 2008, quando os go-vernos da França e do Brasil resolveram so-mar esforços nesse setor, a formação profis-sional já era parte dos objetivos”, declarou.O embaixador da França enfatizou que a parceria é estratégica porque a transferên-cia de conhecimento envolverá recursos hu-manos das duas nações. “Desenvolveremos

conjuntamente alta tecnologia e produção industrial”, concluiu.

O diretor regional do SENAI-SP e superin-tendente operacional do Sesi-SP, Walter Vicioni, lembrou que os instrutores e pro-fessores do SENAI-SP foram treinados no Liceu de Artes e Ofício da França no início da década de quarenta, quando a entidade foi criada.

“O SENAI-SP e a França têm estreita relação de formação técnica e de transferência tecnológi-ca, a exemplo da parceria desenvolvida com as montadoras Peugeot e Citroën para atender o pós-venda dessas empresas no Brasil.”

Vicioni também destacou que o SENAI-SP tem competência para transformar deman-da em objetivo de ensino. “Desenvolvemos uma engenharia pedagógica exemplar, que permite atender a necessidade de mão de obra em qualquer ponto do Estado.”

ALTA TECNOLOGIAE PRODUçãO INDUSTRIAL

Yves Edouard Saint-Geours, embaixador da França no Brasil, Paulo Skaf, presidente da FIESP e do SENAI-SP, e Walter Vicioni, diretor regional do SENAI-SP e superintendente operacional do Sesi-SP

Parque Tecnológico de São José dos Campos sediará a instituição que já tem parceria firmada com o gover-no francês e terá investimentos de R$ 84 milhões

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 208

REGIONAIS DO CIESP REALIZAmENCONTROS DE CANDIDATOS A PREFEITO EM CIDADES DO VALE

C U R T A S

Conhecer as propostas de cada candidato é um exercício de cidadania. Mais uma vez re-alizando parceria, o CIESP SÃO JOSÉ DOS CAMPOS e o jornal OVale promovem os “En-contros dos Candidatos a Prefeito de São José dos Campos”, no Auditório do CIESP. Cada noite de evento será sabatinado apenas um candidato. O editor-chefe do jornal OVale, Hel-

cio Costa, afirma que este formato de questio-namento aos candidatos é interessante pois as perguntas, pré-formuladas e a presença de um só candidato, aprofundam mais os temas de interesse.”OVale apóia eventos de algumas en-tidades de classe, e também o Ciesp, pois nota--se que nestes encontros os associados podem obter noção mais real dos objetivos de cada

candidato em relação ao âmbito de interesse do grupo.” Helcio afirma que, como em anos anteriores, o jornal fará cobertura anterior di-vulgando os eventos, durante os encontros terá dois jornalistas que participarão ativamente, e depois publicará matéria sobre os encontros oferecendo o mesmo espaço métrico para to-dos os candidatos participantes.

Formato - O encontro deverá durar em média duas horas e será dividido em quatro blocos de 30 minutos; em cada bloco será discutido um tema. Os temas, nesta ordem, serão: Infra-estrutura, Inclusão social, incentivos fiscais e novos investimentos. Cada bloco de 30 minutos o candidato terá:

TAUbATé Em Taubaté, o CIESP também tem tradição em realizar eventos com fins democráticos e a favor da transparência na política. Com previsão para agosto, realizará Sabatinas com os candidatos a prefeito de cinco cidades da região: Taubaté, Pindamonhangaba, Lorena, Cruzeiro e Ubatuba. A realização é do Núcleo de Jovens Empreendedores – NJE do CIESP TAUBATÉ e diretoria local.

Formato – Cada Sabatina terá a presença de apenas um candidato e todos os candidatos serão sabatinados (provavelmente um por se-mana). Cada candidato receberá previamente cinco perguntas. De acordo com as respostas do candidato na hora do evento, uma banca

até 7 minutos para apresentar seu plano de governo para o tema.5 minutos – o candidato responderá a duas perguntas formuladas pela mesa diretora.6 minutos – o candidato responderá uma pergunta formulada pela imprensa (OVale)9 minutos – os convidados poderão elaborar perguntas nos formulários e repassá-las a equipe de apoio. O candidato terá até dois minutos para responder cada pergunta.3 minutos – o candidato terá três minutos para as considerações finais do tema do bloco.

formada por três empresários complementa-rão com outros questionamentos. Em Tauba-té, o evento ocorrerá no auditório do CIESP; nas outras cidades provavelmente ocorra nas Associações Comerciais.

Segundo o gerente do Ciesp, José de Arima-théa Campos, em eventual segundo turno poderá ocorrer eventos semelhantes com parceria de diversas entidades com o objetivo de dar mais corpo e interesse aos debates.

JACAREÍA Regional do CIESP em Jacareí não irá pro-mover sabatina, mas uma Reunião Plenária dedicada ao tema “Eleições 2012”, provavel-mente em agosto. Em um único evento com

a presença dos candidatos, a entidade abrirá espaços iguais aos principais candidatos a pre-feito, e eles poderão expor suas ideias, sem que haja debate entre os mesmos. Ao final do even-to, cada um receberá uma “cartilha” contendo as principais demandas da indústria local.

A Uniodonto, parceira do CIESP Jacareí em diversas atividades, será patrocinadora do evento. “Consideramos o tema “Eleições 2012” muito apropriado, especialmente nes-te momento em que os resultados eleitorais implicarão no desenvolvimento econômico e social dos municípios. Por isso, parabeni-zamos os participantes e o CIESP pela inicia-tiva”, comenta a presidente da Uniodonto de Jacareí, Dra. Glória de Fátima Chaves.

09

Hamilton Ribeiro mota, Prefeito de Jacareí

Carlos Vilela, Prefeito de Caçapava

Eduardo Cury, Prefeito de São José dos Campos

JACAREÍ

CAçAPAVA

SãO JOSé DOS CAmPOS

A REVISTA CIESP questionou a atuação de três prefeitos da região em prol do desenvolvimento do setor industrial, até o presente momento. Veja como os prefeitos de São José dos Campos, Jacareí e Caçapava se pronunciaram:

O CERTO E O ERRADO

Qual ação de seu governo destaca-se para o favorecimento da indústria e geração de empregos?Entre as ações realizadas, está a modernização da lei de incentivos, que permitiu a chegada de novos investimentos – como Chery, Sany, Tek-nia, Armco e a nova unidade da Cebrace, o que proporciona a descentralização de setores manufatureiros e com isso, maiores oportunidades de negócios para as médias e pequenas indústrias da cidade.Entre as ações, destacamos ainda a pavimentação e drenagem da avenida Industrial, importante acesso para a Freudenberg, Ikk, Sud Che-mie - obra realizada em parceria com as indústrias e também o projeto para implantação da avenida que liga a Rodovia Geraldo Scavone à Rodovia Nilo Máximo, projeto importante para escoar toda a produção do Alto do Santana, onde estão situadas as empresas Cebrace, Rexam e Latapack ball.

Há alguma ação referente à indústria de Jacareí que o Sr. não voltaria a promover?Difícil citar o que não faria de novo, acho que não cometemos grandes erros na política desenvolvida.

Qual ação de seu governo destaca-se para o favorecimento da indústria e geração de empregos?Foram realizadas diversas ações. Somente em 2011, por exemplo, foi instituído o Projeto Caçapava 2030, em parceria com o Cecompi

(Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista). Trata-se de um estudo para o desenvolvimento econômico empresarial do município, e sua vocação natural como centro de logística do Vale do Paraíba.

Também foi criada em julho do ano passado a Lei de Incentivos Fiscais, de minha autoria, parte do Projeto Caçapava 2030, que institui o Programa de Desenvolvimento Econômico de Caçapava. A Lei oferece a oportunidade de retorno de investimento para empresas, sem preju-dicar a arrecadação do município. Uma grande vantagem é a reversão do ICMS para as empresas que realizem investimentos de instalação

ou ampliação em Caçapava.Para a geração de empregos, investimos também na qualificação profissional, com a vinda do Senai para Caçapava e a formação, somente

entre 2005 e 2011, de mais de 10 mil alunos em diversos cursos.

Há alguma ação referente à indústria de Caçapava que o Sr. não voltaria a promover?Tudo o que fizemos foi em prol de benefícios para atrairmos indústrias.

Qual ação de seu governo destaca-se para o favorecimento da indústria e geração de empregos?Entre as principais realizações, podemos citar: o aumento do PIb (de R$ 20,7 bi, em 2008, para R$ 22,01 bi, em 2009) já no primeiro ano de governo, o aumento na geração de empregos (de 169 mil, em 2008, para 198 mil, em 2012, segundo CAGED) e também o aumento de empresas instaladas na cidade (de 25 mil para 29 mil). Além disso, o aumento no número de vagas públicas na universidade (de 200 para 1.800 vagas/ano), a criação do SIL (Sistema Integrado de Licenciamento), do MEI (Micro empreendedor individual) e a modernização da Sala do Empreendedor, para a atração de empresas. Consolidação do Parque Tecnológico – A evolução dos empreendimentos e projetos no ambiente do Parque Tecnológico gerou a criação de 1.029 postos de trabalho diretos e indiretos. Os investimentos em projetos somaram R$ 1,1 bilhão, divididos entre o Município, Estado, União e setor privado. Centros de Desenvolvimento de Inovação Tecnológica: Centro de Inovação Tecnológica em Saúde – CITS; Centro de Desen-volvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação e Multimídia – CDTIC; Centro de Desenvolvimento Tecnológico de Aeronáutica – CDTA; Centro de Desenvolvimento Tecnológico de Energia – CDTE e Centro de Desenvolvimento Tecnológico de Recursos Hídricos e Águas – CDTASA. Ainda no Parque Tecnológico, realizamos a ampliação de centros de educação, ensino superior e pesquisa tecnológica, qualificação profissional, geração de empregos, novas empresas instaladas e a evolução dos empreendimentos e projetos. Fazem parte deste cenário, universidades públicas, tais como Unifesp e Unesp, Faculdade de Tecnologia - FATEC, institutos de pesquisa como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, o Instituto de Aeronáutica – ITA e empresas como a Embraer, Vale Soluções e Energia – VSE, Parker Hannifin, Sabesp, entre outras. No local, está instalado o Centro Empresarial I (CE I), que possui 25 empresas associadas. Além do CE I, está em construção o Centro Empresarial II (CE II), que terá a capacidade para abrigar outras 50 novas empresas associadas.Há alguma ação referente à indústria de São José dos Campos que o Sr. não voltaria a promover?Todas as ações promovidas tiveram sucesso, pois focaram desde o MEI até as grandes empresas. Novidades virão, como a Lei de Incentivo ao Valor Adicionado.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 210

C U R T A S

JORNADA DE NEGóCIOS DE JACAREí REALIZA 350 REUNIõES ENTRE EMPRESÁRIOS DURANTE 3H DE EVENTOEncontro multissetorial na Incubadora de Empresas de Jacareí, em 31 de maio, a Jorna-da de Negócios realizada pelo CIESP regional Jacareí, contou com 38 empresas associadas e incubadas e mais 49 não associadas. Todas estas tiveram a oportunidade de se relacionar com quatro novas multinacionais recém--instaladas na cidade: Sany, Chery, Teknia e Armco.

No total foram realizadas 350 reuniões ofi-ciais entre os presentes sem contar o network informal em conseqüência do local que esti-mulou a troca de contatos e possíveis parce-rias. O diretor do CIESP de Jacareí, Ricardo de Souza Esper, ficou satisfeito com o resultado do encontro. “Nestes momentos observamos empresas de todos os portes muito interessa-das em desenvolvimento. E desenvolvimento passa pela troca de experiências’, comenta o diretor.

Fornecedores interessados em novas oportunidades

Estar aqui é uma oportunidade de mercado muito interessante, na cidade. Esta é minha primeira vez em rodada de negócios como esta mas vou oferecer meus serviços pois se encaixam

na maioria das empresas presentes.

Já participei de cinco encontros assim e obtive diversos resultados positivos. Minha empresa oferece serviços diferentes como consultoria

e marketing, então podemos ser úteis de varias formas.

Cheguei há 6 anos em Jacareí pois acreditono futuro desta cidade. Estou animada em mostrar

o trabalho de minha empresa.

é difícil entrar nas grandes empresas e por isso eu gosto de participar de Jornadas de Negócios como esta.

Esta é minha primeira Jornada e estou ansiosa por efetivar conta-tos pois estas grandes empresas que estão chegando na cidade

com certeza precisam de um bom serviço de seleção.

Evandro Rodriguesdiretor da Winner School

Wael Mamoud,diretor do Grupo CGK Marcas e Mercados

Celia Correa Bento Wada,coordenadora de sustentabilidade da Bras Golden

Sergio Takaidiretor da Takaimec Peças e Mecânicas

Rebeca Fornazierodiretora comercial Impacto Consultoria em RH

CalendárioO CIESP programou para este ano mais de 20 rodadas em todo o Estado. Em 2011 foram 16 edições, 5530 par-ticipantes, 54 mil reuniões comerciais e contratos futuros da ordem de R$ 47 milhões.

Na RegiãoEstão programadas mais três rodadas para nossa região. Em julho, dia 11, o evento acontece em Mogi das Cruzes; e em setembro, em Taubaté.

11

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 212

SãO JOSé DOS CAmPOS é PREmIADA COMO “MUNICíPIOS qUE FAZEM RENDER MAIS”

C U R T A S

As boas práticas de gestão de recursos pú-blicos renderam a 16 municípios o reconhe-cimento do Prêmio Municípios que Fazem Render Mais. O resultado foi anunciado no dia 4 de maio na sede do Fiesp, em cerimô-nia promovida pelos realizadores da iniciati-va: a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). O processo de avaliação foi conduzido pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP).

Os destaques foram os municípios de Aguaí, Santo Antônio da Alegria e Sud Mennucci (categoria até 50 mil habitantes); Araçatuba e São Carlos (de 50.001 a 250 mil habitan-tes) e Santos e São José dos Campos (acima de 250 mil habitantes).

Ficaram com certificados de participação os municípios de Guararema, Ilha Solteira, e Monte Mor (categoria até 50 mil habitantes); e Araraquara, Catanduva, Embu das Artes, Itapetininga, São João da Boa Vista e Taboão da Serra (de 50.001 até 250 mil habitantes). São José dos Campos – “É preciso contagiar os novos prefeitos com essa proposta, para que a estratégia, com resultados tão impor-tantes para os municípios, continue e se dis-semine pelo país”, disse Eduardo Cury ao abrir o encontro. Ele avalia que esse incen-tivo precisa ser reforçado principalmente junto aos gestores públicos que assumirão o cargo pela primeira vez.

“Ao iniciar o primeiro mandato, o prefeito se depara com muitas responsabilidades e problemas do dia a dia da prefeitura. Se aproveitar as boas iniciativas que já existem, ganhará tempo, não precisará passar pelas etapas de aprendizado e os benefícios serão para todos”, explicou Eduardo Cury, que integra a coordenação da Rede de Prefeitos Empreendedores.

FGV-SP analisou sete critérios para definir os 16 premiados entre 74 municípios inscritos

Seleção - A Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) cuidou do processo de avaliação do Prêmio Municípios que Fazem Render Mais, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP). Ao longo de quatro etapas, a FGV-SP avaliou o desempenho de 74 muni-cípios inscritos com base em sete critérios:

Cerimônia de premiação dos municípios que fazem render mais. Na foto, Paulo Francini, diretor do Depecon/FIESPFoto: Julia Moraes (Arquivo FIESP)

13

sustentabilidade das ações; transparência da gestão pública por meio da publicação de dados; abertura à participação dos cidadãos nas decisões governamentais; contribuição da administração ao desenvolvimento local; relação entre custeio e investimento; quali-dade dos investimentos públicos; responsa-bilidade fiscal e social.

Nas duas etapas iniciais foram escolhidos 32 municípios pré-finalistas. Destes, foram eleitos 16 finalistas, distribuídos nas três categorias conforme tamanho populacio-nal: municípios de até 50 mil habitantes; com mais de 50 mil até 250 mil habitantes; e com mais de 250 mil habitantes.“O difícil e zeloso processo de pesquisa envolveu cerca de 60 pessoas ao longo de mais um ano, em três comitês independentes que avaliaram questionários e indicadores públicos. As particularidades de cada município tam-bém foram levadas em conta, de maneira

apartidária”, explicou durante o evento o professor de Ciências Políticas da FGV-SP, Francisco Fonseca.

A Fiesp pretende ampliar a abrangência do prêmio para todo o país. O objetivo é contar com a colaboração de outras federações e entidades interessadas.

Conheça a lista de municípios que ganharam troféus de des-taque e os respectivos prefeitos representantes:

Categoria até 50 mil habitantes:Aguaí - Prefeito Gutemberg Adrian de OliveiraSanto Antônio da Alegria – Prefei-to Ricardo da Silva SobrinhoSud mennucci – Prefeito Celso Tor-quato Junqueira Franco

Categoria de 50.001 a 250 mil habitantes:Araçatuba – Prefeito Aparecido SérioSão Carlos – Prefeito Oswaldo barba

Categoria acima de 250 mil ha-bitantes:Santos – Prefeito João Paulo Tavares PapaSão José dos Campos – Prefeito Eduardo Cury

Agora, conheça a lista de nove mu-nicípios que receberam certificados de participação e seus respectivos prefeitos representantes:

Categoria até 50 mil habitantes:Guararema – Prefeita Sirlene MoraesIlha Solteira - Prefeito Edson Gomesmonte mor – Prefeito Rodrigo Maia SantosCategoria de 50.001 a 250 mil habitantes:Araraquara – Prefeito Marcelo barbieriCatanduva – Fabio Manzano (repre-sentando o prefeito Afonso Macchione Neto)Embu das Artes – Prefeito Chico britoSão João da boa Vista – Prefeito Nelson Nicolau Itapetininga – Prefeito Roberto Ra-malho TavaresTaboão da Serra – Prefeito Evilásio Farias

é preciso contagiar os novos prefeitos com essa proposta, para que a estratégia, com

resultados tão importantes para os municípios, continue e se

dissemine pelo país

Cerimônia de premiação “Municípios que Fazem Ren-der Mais”. Na foto, da esquerda para direita, João Paulo Tavares Papa, prefeito de Santos (SP), Carlito Merss, prefeito de Joinville (SC) e Eduardo Cury, prefeito de São José dos Campos (SP) | FOTO: (JULIA MORAES, Arquivo FIESP)

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 214

C U R T A S

CONHEçA A ACADEmIA DO SESI JACAREíO Programa SESI-SP Fitness pretende infor-mar, orientar, motivar e oportunizar o desen-volvimento da autonomia das pessoas nas atitudes em direção à busca de um estilo de vida saudável, através de ações que conte-nham exercícios físicos, dirigidos e orienta-dos, em várias formas, como ação preventiva fisiológica e de educação corporal, voltada para o bem-estar e qualidade de vida.

Num espaço de mais de 60 mil m², a unidade do SESI Jacareí oferece um ambiente com-pleto para a realização de atividades físicas, de forma frequente e saudável. As aulas, in-dividuais ou em grupos, são realizadas com a orientação de profissionais especializados em Educação Física. Estes serviços são ofe-

recidos para homens e mulheres acima de 14 anos.

A sala de musculação é equipada com apa-relhos para realização de treinos individua-lizados de musculação e condicionamento físico.

O SESI Jacareí está oferecendo uma ótima oportunidade para quem quer fazer condi-cionamento físico com aparelhos, sem pa-gar nada! O usuário deve matricular-se em um dos horários abaixo e pode frequentar a Academia durante um mês gratuitamente. A partir do 2º mês, respeitando os horários oferecidos, o aluno passa a pagar somente 50% do valor integral.

2ª, das 20 às 21 horas

3ª, das 11 às 12 ou das 20 às 21 horas

4ª, das 10 às 11 ou das 20 às 21 horas

5ª, das 11 às 12 ou das 20 às 21 horas

6ª, das 10 às 11 ou das 20 às 21 horas

Informe-se sobre como tornar-se associado, planos e valores na Secretaria do SESI Jaca-reí: (12) 3954-1008 / 1010 Curta nossa Fan Page www.facebook.com/sesijacarei

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

15

ELZA KALLAS ASSUME A GERêNCIA GERAL DA REVAP

C U R T A S

A primeira mulher a assumir um cargo de gerente geral em uma Unidade Industrial da Petrobras, Elza Kallas conta que foi um desafio tanto pessoal quanto profissional, pois além de sair de perto da família e amigos também en-frentou a responsabilidade de ocupar um cargo de comando em uma Unidade de Operações do Refino.

Ao falar dos planos para o futuro ela diz: “Co-nheço a Revap e sei o potencial que ela tem. Quero fazer um bom trabalho aqui, em conjun-to com a equipe. Trazer um pouco do meu estilo e do que eu aprendi, aproveitar o que já foi feito, colher os frutos da modernização e contribuir para o sucesso da Revap”.

Mineira, de São Lourenço, mãe de 2 filhos, 49 anos, formada em engenharia química pela Universidade Federal de Minas Gerais, Elza ini-ciou sua carreira na Petrobras, na área de Explo-ração e Produção, em 1984; foi transferida para a Regap – Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG) -, em 1988, onde ficou por 18 anos até que, em 2006, assumiu a gerência geral da SIX – Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul (PR) -, seu último cargo.

Anterior – Na Revap, de maio de 2010 a maio de 2012, esteve no cargo Claudio Romeo Schlosser. Seu principal desafio foi a partida das unidades planejadas para o período da modernização. Em abril deste ano, partiu a última unidade, a de gasolina, concluindo o projeto. total de 14 unidades.

1 - Como é ser a primeira mulher a comandar uma refinaria do porte da Revap no Brasil?O comando de uma refinaria de grande porte é um grande desafio para qualquer pessoa, in-

dependente do gênero. A presença da mulher nas organizações, principal-mente nos cargos geren-ciais, tem feito com que as empresas tenham maior diversidade de estilos e habilidades e, portanto, melhores resultados. Com relação a REVAP, sei que a equipe é bastante motiva-da e comprometida, por isso tenho certeza que te-rei todo o apoio para fazer uma boa gestão.

2 - A Revap concluiu recentemente um processo de modernização. Quais foram os ganhos ambientais e economicos deste processo ?Os ganhos ambientais são muito grandes, pois temos atualmente vários processos que nos garantem derivados de alta qualidade e baixas emissões. Estamos preparados para enfrentar os desafios futuros da sociedade, que crescem a cada ano. Os ganhos econômicos também foram grandes, pois o nosso novo perfil de pro-dução, além de estar mais aderente às necessi-dades do mercado, está nos permitindo agregar mais valor ao negócio.

3 - O mercado de Petróleo e Gás está em expansão, principalmente no estado de São Paulo com os investimentos no Pré-sal. Como as empresas do Vale do Paraíba po-dem participar deste mercado ?A expansão da atividade de Petróleo e Gás está sendo extraordinária e as empresas da região poderão participar de forma ativa, fornecendo os insumos materiais e humanos necessários

para a superação deste desafio. Também as ins-tituições de ensino terão um papel importante, na formação e qualificação dos profissionais que irão atender as necessidades do futuro.

4- A Petrobras hoje é referência em inves-timentos sociais na sociedade. O que a Pe-trobras desenvolve neste campo em nossa região ?A Petrobras desenvolve uma série de ações de responsabilidade social no Vale do Paraíba. Re-centemente divulgamos a relação dos patrocí-nios sociais contemplados aqui na região. Para o ano de 2012/2014 foram contemplados 9 proje-tos das cidades de São José dos Campos, Tauba-té e Caçapava com cerca de R$ 1.700.000,00 em investimentos próprios da companhia.Além da seleção de projetos sociais, a Petrobras em São José dos Campos investe em programa de capa-citação de professores do ensino fundamental e de lideranças comunitárias da região leste da cidade, onde a refinaria está inserida.

Elza Kallas, gerente geral da Refinaria Hen-rique Lage REVAP (Foto: Divulgação)

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 216

A RIO+20 VALEU A PENA?

C A P A

por Vana AllasA Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) teve muitos pontos e desdobramentos de desta-que. O principal objetivo da Rio+20 - uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) - foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvol-vimento sustentável no planeta Terra.

De 13 a 22 de junho de 2012, da Barra da Tijuca ao Centro, vários locais da cidade do Rio de Janeiro estiveram envolvidos na realização da Conferência e eventos relacionados – foram aproximadamente seis mil eventos, alguns paralelos, com público estimado entre 40 mil pessoas, e a presença de líderes e delegações de 193 países.

Paralela a Rio+20, no Forte de Copacabana, ocorreu a Humanidade 2012: uma iniciativa da FIESP, Sistema FIRJAN, Fundação Rober-to Marinho, SESI-Rio, SESI-SP, SENAI-Rio, SENAI-SP, com patrocínio da Prefeitura do Rio, da CAIXA e do SEBRAE, concebida para realçar o importante papel que o Brasil exerce hoje como um dos líderes globais no debate sobre o desenvolvimento sustentável.

17

A RIO+20 VALEU A PENA?

OS PRINCIPAIS TEMAS DEbATIDOS

NA RIO+20

HUmANIDADES 2012 LEGADO PARA UM MUNDO MELHOR

RESULTADOS O resultado da Rio+20 foi favorável na opinião de muitos governantes – como a presidente Dilma Roussef -, mas insuficiente para diver-sos participantes. Os impasses, principalmente entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas para o desenvolvimento susten-tável do planeta. O documento final apresenta várias intenções e transfere para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio ambiente. Mui-tos analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e toma-das de decisões práticas. O documento da Rio + 20 estabelece o Fórum de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, que representa o avanço do multilateralismo destacado pela presidente Dilma no encerramento da Confe-rência. Ele substituirá a Comissão do Desen-volvimento Sustentável, criada na Eco-92, e terá a função de fiscalizar o cumprimento de compromissos sobre Desenvolvimento Sus-tentável assumidos na Agenda 21 (firmada na Eco-92), no Plano de Johanesburgo (Rio+10) e noutras conferências.

Em meio ao clima de frustração destacado por toda a imprensa, foi anunciado também que a Rio+20 rendeu aproximadamente 700 compromissos voluntários entre Organiza-ções Não-Governamentais (ONGs), empre-sas, governos e universidades, com um in-vestimento de US$ 513 bilhões para ações de desenvolvimento sustentável nos próximos dez a 15 anos, principalmente nas áreas de transporte e energia limpa, redução de desas-tres e proteção ambiental.

balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente;

A importância e os processos da Economia Verde;

Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta;

Maneiras de eliminar a pobreza;

A governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável.

O Humanidade 2012 aconteceu durante 12 dias, 156 horas e 9.360 minutos. Fo-ram ao todo 1.200 pessoas envolvidas na produção do evento, e o espaço ainda recebeu mais de 10 mil alunos do Sesi, Senai e do Projeto Heróis do Futuro. A estrutura construída no Forte de Copa-cabana, um dos cartões postais da cida-de do Rio de Janeiro, serviu de ponto de encontro, de visitação e de convivência durante a Rio+20, e foi uma contribui-ção dos realizadores à conferência pro-movida pela ONU.

A iniciativa da FIESP, Sistema FIRJAN, Fundação Roberto Marinho, SESI-Rio, SESI-SP, SENAI-Rio, SENAI-SP, com patrocínio da Prefeitura do Rio, da CAI-XA e do SEBRAE, foi concebida para

realçar o importante papel que o Brasil exerce hoje como um dos líderes globais no debate sobre o desenvolvimento sus-tentável. “Nossa vontade para o futuro é promover uma associação com entida-des internacionais para dar continui-dade a todo esse trabalho em torno da sustentabilidade que foi feito durante o Humanidade 2012”, disse Eduardo Eu-genio Gouvêa Vieira, presidente do Siste-ma FIRJAN.

Paulo Skaf, presidente da FIESP, agrade-ceu a parceria com o Sistema FIRJAN e também destacou a importância da par-ticipação do público. “Hoje é um dia de muita emoção e eu desejo que esse es-pírito de união que o Humanidade 2012 transmitiu perdure”, acrescentou Skaf.

Foto: Junior Ruiz | Arquivo FIESP

Paulo Skaf e crianças participantes do projetoHeróis do Futuro no espaço Humanidade 2012

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 218

C A P A | H U M A N I D A D E 2 0 1 2

Um espaço inovador, de portas abertas, para a sociedade visi-tar, refletir e aprofundar a compreensão acerca de um modelo possível de desenvolvimento que considere os impactos pas-sados, presentes e futuros, para garantir melhores condições de vida em todo o planeta com crescimento econômico, in-clusão social e respeito ao meio ambiente. Humanidade 2012 foi também um foro democrático onde ocorreram encontros, seminários e oficinas, uma grande exposição aberta ao públi-co para mostrar, de maneira lúdica, interativa e participativa, como esses conceitos têm se traduzido em iniciativas e ações importantes no nosso País.

A arquitetura nova e impactante leva a assinatura da cenó-grafa Bia Lessa e foi idealizada a partir do conceito de que ser sustentável é ser simples: todos os materiais utilizados - dos andaimes aos tapumes, passando por móveis e até o lixo gera-do - serão reaproveitados ao final do evento. O investimento foi de 44 milhões. Os organizadores afirmaram que esperavam 10 mil pessoas diariamente, mas o espaço chegou a receber 50 mil visitantes no dia 16 de junho.

A intenção do Sistema FIRJAN e da FIESP e de parceiros é manter em pauta os conceitos debatidos. O diretor geral do Sistema FIRJAN, Augusto Franco, apresentou os expressivos resultados do projeto, que contou com 105 painéis temáticos e a visita de mais de 210 mil pessoas, dentre as quais 10 mil estudantes do SESI e SENAI (Rio e São Paulo) e de escolas das redes públicas e particulares.

Franco também destacou a importância do projeto Heróis do Futuro, iniciativa do Sistema FIRJAN, que sensibiliza estudan-tes e sociedade para questões relacionadas à sustentabilidade por meio de um game online incentivador de atitudes respon-sáveis sobre o meio ambiente. “Mais de 200 mil alunos assisti-ram ao vídeo em 3D sobre as discussões em pauta na Eco 92 e o que esperar da Rio+20. O game online foi jogado por mais de 80 mil pessoas.”

Um grupo composto de 13 personalidades do Vale do Paraíba visitou a sede da Humanidades 2012, no Forte de Copacabana. Segundo o diretor do CIESP São José dos Campos, Almir Fernandes, a Humanidades foi relevante, porque em seus debates discutiu para além das questões de meio ambiente e sustentabilidade, a questão da vida. “Não é possível discutir e realizar ações sustentáveis se a pessoa não tem nem um prato de comida completo”, questionou o diretor. Concordando com as resoluções da Humanidades 2012, não há outro caminho; a humanidade tem que trabalhar em conjunto para o bem comum.”

Participaram da comitiva: o diretor do CIESP São José dos Campos, Almir Fer-nandes; o vice-diretor do CIESP São José dos Campos, Ney Pasqualini Bevacqua; o diretor do CIESP Taubaté, Fábio Soares Duarte; o vice-diretor do CIESP Taubaté, José Augusto Guimarães Oliveira; o vice-diretor do CIESP, José Lourenço Junior; o diretor do CIESP Jacareí, Ricardo de Souza Esper; a vice-diretora do CIESP Jacareí, Cláudia Pinto de Oliveira; o vice-diretor do CIESP Jacareí, José Carlos Peloia; o pre-sidente da ACI (Associação Comercial e Industrial de SJC) e conselheiro do CIESP SJC, Felipe Cury; os conselheiros do CIESP SJC, José Cividanes e Mario Vedovello Sarraf,; o conselheiro do CIESP Taubaté, Joaquim Albertino de Abreu,; e Lázaro Humberto Chaves e Vlademir de Andrade Alves, conselheiros do CIESP Jacareí.TEmAS SEGUEM ADIANTE

COmITIVA DO VALE DO PARAÍbA VISITOU O HUMANIDADES 2012

ESPAçOCRIATIVIDADE E SUSTENTAbILIDADE

Comitiva do Vale do Paraíba na Rio+20 | Foto: Carlos Marcelo / AgoraVale

Albertino Abreu, Fábio Duarte, Eike Batista, Felipe Cury, Almir Fernandes no Espaço Humanidade 2012 | Foto: Carlos Marcelo / AgoraVale

19

M E I O A M b I E N T E

Saiba o que rolou em diversas em-presas da região durante a Semana do Meio Ambiente

mSD Saúde AnimalCruzeiro/SP

mextra Engenharia Extrativa de metaisTaubaté/SP

Petrobras- REVAPSão José dos Campos/SP

SCHRADER InternationalJacareí/SP

Trabalhar a conscientização dos funcioná-rios de empresas e de seus familiares so-bre a importância da preservação do Meio Ambiente. Este foi o objetivo de diversas in-dústrias que participam do Guia de Profis-sionais de Meio Ambiente das Indústrias do Vale do Paraíba (GPMAI) durante a Semana de Meio Ambiente. Para atuar neste senti-do promoveram palestras, filmes, gincanas, plantio de árvores, concursos, distribuição de brindes e outras atividades.

Estas ações ocorreram na conhecida Sema-na do Meio Ambiente – o dia oficial escolhi-do pela ONU é 5 de junho. Criada em 1972, a comemoração foi assinada durante aber-tura da Conferência de Estocolmo sobre o tema, junto com outra resolução que criava o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas.

Segundo Levidar Célia C. Pereira, coorde-nadora geral do GPMAI, tais ações voltadas para a conscientização ambiental são rotina diária na vida dos gestores ambientais das indústrias. “É importante aproveitar as da-tas comemorativas para das mais ênfase ao trabalho, lembrando a todos que a preserva-ção do nosso planeta é um compromisso de todos, mas a atitude é sempre individual”, comenta a coordenadora.

A Revista Ciesp selecionou algumas das ações em indústrias do GPMAI durante a Semana do Meio Ambiente:

Palestra de conscientização ambiental e ses-são de vídeo & Pipoca, com exibição do pre-miado documentário “Lixo Extraordinário” do artista plástico Vik Muniz

Plantio de árvore por funcionário home-nageado pela empresa; palestra sobre Meio Ambiente.

Concurso de desenho e projeto de recicla-gem envolvendo os filhos de funcionários. Premiação: bicicletas. Brindes diversos para funcionários.

Palestra para força de trabalho própria com o foco na importância do recurso natural água. Toda programação teve como objetivo estabelecer paralelo entre a importância da água para o funcionamento do corpo hu-mano e da indústria. O tema “Água, fonte de vida e de energia” reforçou nos funcio-nários o compromisso com o uso racional da água e o estímulo de atitudes conscientes que contribuam para a redução do consumo de água, além da preservação dos recursos hídricos, dentro e fora do trabalho.

Reciclagem por meio de treinamento com 100% dos funcionários e terceiros, utilizan-do o site da empresa. Concurso de desenho para filhos dos funcionários sobre preserva-ção do Meio Ambiente, do qual crianças de três faixas etárias participaram e ganharam prêmios.

UmA SEmANA DE FESTIVIDADE VERDE

Imagem Ilustrativa

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 220

FibriaJacareí/SP

bASFGuaratinguetá/SP

Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Fibria desenvolveu atividades incluindo ações para a comunidade, a participação de Ecoagentes Mirins e Visita Ecopedagógica. Alunos da Escola Estadual Antonio José de Siqueira, de Jacareí, assistiram à palestra so-bre Permacultura, um método holístico para planejar, atualizar e manter jardins, vilas, aldeias e comunidades que sejam ambien-talmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.

Oficina de jardineiras Pet com plantio de mudas e implantação do espaço educador (pomar). O Nea Móvel (Núcleo Itinerante de Educação Ambiental) esteve no município de Monteiro Lobato, na Praça Comendador Freire, para atender à comunidade.

Campanha em todas as unidades do Brasil sobre eficiência energética com foco no uso consciente da água e energia elétrica, sob o slogan: “Em casa ou no trabalho, evite o desperdício”. Englobou diversas ações de marketing, com dicas de economia de água e energia e um concurso entre os colabora-dores (“Conte sua história”) para exposição de iniciativas implementadas no trabalho ou em casa em prol da redução do uso de água e energia elétrica.

Palestra sobre o Projeto Produtor de Água, uma parceria entre a Basf e a Prefeitura Mu-nicipal de Guaratinguetá, que visa incentivar a recuperação florestal e proteção de nascen-tes nas propriedades rurais da cidade. Pales-tra “Projeto Óleo Inteligente”.

Desde abril deste ano, o Comitê de Sustentabi-lidade da Monsanto, unidade de São José dos Campos, está recebendo cópias eletrônicas mensais de contas de água e energia elétrica de seus funcionários. Dessa maneira, os números das residências serão computados mês a mês e serão premiados os participantes que apresen-tarem maior redução no consumo nas seguintes categorias: “Consumo de Água” e “Consumo de Energia Elétrica”.

Será utilizado, como base de comparação, o consumo informado na conta do mês de mar-ço, fornecida no momento da inscrição. Os primeiros colocados receberão um prêmio que poderá ser usufruído com os familiares e terão divulgação nos meios de comunicação interna para compartilhar as boas práticas realizadas nas residências.

Alto investimento – Desde 2006, a Monsanto em São José dos Campos já investiu cerca de US$ 8 milhões na melhoria de processos industriais que geram a economia de recursos naturais, como água, gás natural e energia elétrica, e prin-cipalmente, revertem-se em ganhos ambientais. São diversos projetos já implantados e em fase final de implantação. Projetos que envolvem água, gás natural, emissões atmosféricas, ener-gia elétrica, reciclagem e sustentabilidade.

Emissões Atmosféricas - O Vale do Paraíba é uma das regiões com saturação de Ozônio no Estado de São Paulo. Desta forma, reduzir

M E I O A M b I E N T E

SER SUSTENTáVEL é SER CRIATIVO

monsanto: Três meses de gincana

emissões de NOx é importante para reduzir a quantidade de Ozônio na troposfera. O Ozônio presente na estratosfera é benéfico para a hu-manidade, porém, quando está presente na cha-mada troposfera, região da atmosfera na qual vivemos, torna-se maléfico, sendo associado a doenças respiratórias e também a distúrbios vi-suais. Dentre os projetos mais recentes, destaca--se o Low NOx, que começou a ser desenvolvido no final de 2007 e foi desenvolvido visando re-duzir a emissão de NOx (Óxido de Nitrogênio) para a atmosfera. O NOx é resultante da queima de gases nas caldeiras da empresa, durante o processo produtivo. O NOx tem a capacidade de formar Ozônio (O3).

Para a redução dessa emissão, a Monsanto ado-tou duas ações importantes: trocou o queima-dor de sua maior caldeira, passando a utilizar equipamentos com nova tecnologia e novo de-senho e adotou o sistema de requeima de gases de combustão, ou seja, parte do gás produzido é re-introd uzido na caldeira para ser utilizado no processo de combustão. Esse procedimento obteve ganhos ambientais acima dos projeta-dos inicialmente. Reduziu em 81% os níveis de emissão atmosférica de NOx na maior e mais importante caldeira da unidade fabril, o que resultou em uma redução global de 54%. E re-duziu a emissão de CO2 na atmosfera, fazendo com que a empresa deixe de emitir 650 tonela-das de CO2 por ano. Finalmente, graças à otimi-zação energética, também garantiu a redução do consumo de 300 mil m³ de gás natural por ano, com importante retorno financeiro, carac-terizando um excelente exemplo do verdadeiro significado da palavra sustentabilidade.

21

M E I O A M b I E N T E

JOHNSON REUTILIZA PARTES ANTES NãO APROVEITADAS DE ESCOVA DENTALPara aumentar em dez vezes a quantidade de resíduos de plástico por metro cúbico, a Johnson & Johnson transforma aparas plás-ticas em grânulos. “O objetivo é a proteção ambiental, com menor emissão de CO2 no transporte e redução de substâncias retira-das do petróleo – matéria-prima do plásti-co”, declara Alex Gomes, Gerente de Utilida-des e Manutenção da empresa.

Novos produtos estão sendo feitos do apro-veitamento desses resíduos, como a escova dental Eco, cujo cabo possui 40% de mate-

rial reutilizado. O resíduo plástico que as no-vas máquinas irão manufaturar é fruto dos processos produtivos da empresa. O excedente do produto da nova fábrica será colocado no mercado de reciclagem, para os vários parceiros de negócio, que já se mos-tram interessados. São grandes recicladores que fabricam embalagens e outros produtos, utilizando parte deste nosso grânulo plásti-co. Obras sociais continuam a ser atendi-das, sem nenhum prejuízo dos caminhos comerciais que a empresa desenha para os

resíduos, como a Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá. “Com base nos preceitos da carta de prin-cípios da Johnson & Johnson, denominada Nosso Credo, outros projetos de valorização de resíduos estão em curso, sempre focando a cadeia como um todo e buscando a pro-teção do meio ambiente, a valorização das pessoas e o lucro justo”, informa Alcides Sulimam Júnior, gerente de Relações Insti-tucionais da empresa.

SER SUSTENTáVEL é PROMOVER UNIãOO Movimento dos Trabalhadores Sem--Terra (MST), o governo da Bahia, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP) e a Fibria, lançaram no final de maio, o marco funda-mental do Centro de Formação, Educação e Pesquisa em Agroflorestas no Assentamento Jaci Rocha, em Prado (BA).

A iniciativa, pioneira, visa dar às famílias do MST assentadas na região e a algumas comunidades de municípios do extremo sul baiano acesso à formação técnica, educa-cional e organizacional para a produção de alimentos, com base nos princípios agro-florestais e agroecológicos e na organização social. O histórico processo de desenvolvi-mento rural brasileiro, a luta pela Reforma Agrária no Extremo Sul da Bahia e a ocu-pação de seis fazendas da Empresa Fibria Celulose, pelo Movimento de Trabalhadores

Fibria e MST juntos Sem Terra – MST, desencadea-ram um diálogo entre a empresa e as famílias acampadas, inter-mediado pela Esalq/USP, com o decisivo apoio, do Governo da Bahia e do Governo Federal.

O Centro de Formação terá como foco principal a forma-ção e capacitação de agricul-tores, mas isto não descarta a necessidade e a importância de processos formais de escolari-zação, que poderão ser implan-tados pelo Centro ou em par-ceria com outras instituições do campo educacional. Será o primeiro Centro especializa-do neste assunto, no mundo, e vai contar com apoio de várias Universidades e Instituições nacionais e internacionais.

Imagem Ilustrativa

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 222

M E I O A M b I E N T E

FIbRIA FECHAACORDO NO RIO+20A Fibria, empresa de produção de celulose de eucalipto, tornou-se signatária da carta de contribuição empresarial para a promoção de uma economia verde e inclusiva, articulada pela Rede Brasileira do Pacto Global.

O documento, que foi entregue na “Rio+20”, estabelece 10 compromissos com visão de futuro, que consistem em resultado econômico sustentável, diálogo transparente com as partes interessadas e engajamento com as comunidades, responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva, investimento constante em novas tecnologias e apoio ao governo no estabelecimento de políticas públi-cas com foco em sustentabilidade.

Os 10 compromissos estabelecidos pelas empresas e organizações sig-natárias, visando à economia verde e inclusiva são:

1) buscar sempre o resultado econômico sustentável;

2) Atuar nos processos produtivos, junto com fornecedores e clientes, melhorando a eficiência do uso de recursos ambientais, ampliar o uso de fontes renováveis, pro-mover a geração de empregos dignos e promover o comprometimento sustentável;

3) Investir em inovação e em tecnologia que possibilitem a redução de impactos ambientais;

4) Fortalecer o papel do consumidor na escolha de produtos sustentáveis;

5) Direcionar os investimentos sociais na inclusão social, na educação para a susten-tabilidade e na promoção da diversidade humana e cultural;

6) Reforçar os cuidados com os relacionamentos corporativos e promover o compor-tamento ético;

7) Definir metas para o desenvolvimento sustentável e publicar sua evolução;

8) Promover a difusão do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento eco-nômico, social e ambiental;

9) Contribuir nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável;

10) Influenciar e apoiar as decisões políticas do governo brasileiro que contribuam para o desenvolvimento sustentável.

Imagem Ilustrativa

23

M E I O A M b I E N T E

São José dos CamposA Prefeitura de São José dos Campos come-morou o Dia Internacional do Meio Ambien-te, 5 de junho, com programação variada que aconteceu de 26 de maio a 6 de junho no Distrito de São Francisco Xavier e no Parque da Cidade Roberto Burle Marx, em Santana.Aproximadamente 2.500 pessoas participa-ram das atividades da feira ambiental, no Parque da Cidade Roberto Burle Marx. A primeira atividade do projeto foi o passeio ciclístico: cerca de 50 ciclistas entraram em contato com a natureza e foram acompa-nhados durante o percurso por técnicos da secretaria que ensinaram sobre a biodiver-sidade local.

Ocorreu uma feira ambiental com exposição de projetos ambientais e alternativas susten-táveis, reunindo mais de 30 instituições da ci-dade, entre ONGs Ambientalistas, Secretarias Municipais, escolas, universidades etc. Os visitantes do parque puderam participar de mais de 30 oficinas ecológicas durante todo o dia. Pais e filhos se divertiram na construção de brinquedos, mosaico, origami, confecção de bolsas utilizando camisetas velhas e con-fecção de eco bijuterias. A maioria das ofici-nas reforçou o reaproveitamento de materiais para diminuir a geração de lixo.

A jornalista Natália Garcia falou sobre o tema “Cidade para Pessoas”. E também, entre outras palestras, houve uma conversa sobre “Serviços Ecossistêmicos” com Paulo Valadares da Associação Corredores Ecoló-gicos do Vale do Paraíba.

Shows - Gabriel Sater abriu o evento com o show “Manhãs Pantaneiras”. À tarde, foi

a vez de Chico Teixeira e Tuia Lencioni co-mandarem a festa do Meio Ambiente, fazen-do coro com o público em grandes sucessos da MPB sobre a natureza e a vida simples. JacareíForam três dias de atividades (4 a 6). Visi-tas à Estação de Tratamento de Água, aos Locais de Entrega Voluntária (LEVs) e ao Aterro Sanitário e oficinas com materiais recicláveis. Entre as palestras e debates, um dos temas em destaque foi “Pacto pelo Sa-neamento Ambiental: Saúde, Qualidade de Vida e Cidadania”.

A semana foi encerrada com a realização de mesa redonda com o tema: Saneamento Ambiental: conceitos e propostas para Jaca-reí, no auditório da Secretaria de Educação. Participaram do encontro o advogado Wla-dimir Antônio Ribeiro – Sócio do Escritório Manesco; Ramires, Perez, Azevedo Marques Advocacia; o secretário do Meio Ambiente, José Roberto Fernandes da Silva; o enge-nheiro civil da Secretaria de Infraestrutura de Jacareí, Milton Camillo; o diretor de Pla-nejamento e Obras do SAAE Mateus Andra-de e o diretor do Gabinete da Prefeitura de Jacareí, João Moreno Passetti.

De acordo com o Secretário de Meio Am-biente, José Roberto Fernandes da Silva, “foi uma oportunidade de mostrar que o muni-cípio está se preparando para o desenvol-vimento, esse novo momento que a cidade viverá com a chegada de novas indústrias – como Chery, Sany e outras – e para dar con-ta da nova realidade é preciso ter infraestru-tura”, comentou o secretário. Ele disse ainda que: “A despoluição dos córregos, mata ci-liar, entre outras ações discutidas com as crianças nas atividades propostas, poderão trazer mais qualidade de vida para a popu-lação no futuro, e a água chegará mais limpa às unidades de tratamento”.

CaçapavaNo dia 5 de junho, a Prefeitura, por meio das Se-cretarias de Planejamento e Meio Ambiente em parceria com a Educação, realizou atividades, desenvolvidas pela manhã e à tarde, no Parque Ecológico da Moçota, com crianças do 1º ano da EMEI “Prof.° Aluísio França Barbosa”.

As crianças participaram de teatro educati-vo ambiental do programa “Água Viva”, da Sabesp, fizeram plantio de mudas e parti-ciparam de uma gincana organizada pelos funcionários das secretarias.

JACAREI - encontro no auditório da Secretaria de Educação onde foi discutido o tema Saneamento Ambiental

PREFEITURAS APROVEITAM A DATA

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 224

HORáCIO FORJAZ

E N T R E V I S T A

Revista CIESP - O que faz um diretor de Parque Tecnológico?Horácio Forjaz - A missão principal de um Parque Tecnológico é fomentar o surgimen-to, crescimento e consolidação de empresas inovadoras, atuando em segmentos de ele-vada densidade tecnológica. O diretor de um Parque Tecnoógico é responsável por assegurar o cumprimento desta missão, agindo em alinhamento com as dirertrizes emanadas pelo Conselho de Administração e com o suporte de sua equipe de colabora-dores, como expresso no Plano Mestre da instituição. Tudo isso, é claro, sem descuidar da plena segurança jurídica e financeira.

Revista CIESP - O que o Sr destacaria como um diferencial de sua gestão na atuação a frente do Parque?Horácio Forjaz - A criação e estrutura-ção do Parque Tecnológico de São José dos Campos resultaram de trabalho de extraor-dinário valor. Hoje, o cenário que o Parque se encontra é de plena expansão. Meu com-promisso é contribuir para o crescimento e a sustentação desse empreendimento.

Revista CIESP - No passado o Sr. traba-lhou em diferentes momentos e em

diversas áreas na Embraer, incluindo inclusive a área de marketing e co-municação. Trata-se de uma experi-ência profissional dentro iniciativa privada, diferentemente de outros gestores ligados mais às áreas aca-

dêmicas ou de pesquisa. Esta sua característica pode gerar que tipo de

choque na gestão em uma instituição com o Pq Tecnológico?Horácio Forjaz - Acredito que minha experi-ência precedente na indústria privada poderá contribuir para o sucesso do Parque Tecnoló-gico. É possível até que tenha ajudado na in-dicação do meu nome para o cargo de diretor geral do Parque Tenológico.

Revista CIESP - Qual a importância dos Parques Tecnológicos? No caso de São José dos Campos, de que maneira ele contribui para o desenvolvimento socio econômico regional e do país?Horácio Forjaz - O Parque Tecnológico vem consolidar a natural vocação da cidade como polo de desenvolvimento da ciência, tecno-logia e inovação, cujas raízes remontam ao estabelecimento do CTA e do ITA, em 1946

e 1950, respectivamente. Em cenário diverso e contando com meios que o extraordinário avanço tecnológico proporcionou à socieda-de nas últimas seis décadas, o Parque Tecno-lógico se propõe a desempenhar, décadas à frente, papel benéfico e transformador simi-lar ao que o CTA e ITA tiveram para São José dos Campos e região em anos passados.

Revista CIESP - Um estudo recentemente con-cluído pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), revela que o Brasil conta com 2.640 empresas incuba-das em 384 incubadoras. O Sr. acha estes núme-ros expressivos ou estamos atrasados?Horácio Forjaz - O cenário das incubadoras de empresas no Brasil ainda não alcançou sua maturidade e se defronta, ainda, com desafios expressivos. Considero importante destacar que, no âmbito deste mesmo estudo a cargo da ANPROTEC também foi realizada pesqui-sa comparativa com dez países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Coreia do Sul, Espanha, França, Israel, Itália, Portugal e Reino Unido. Em termos de capacidade de geração de em-prego, o Reino Unido comparece em primeiro lugar, com uma média de 413,14 empregos por incubadora, seguido pela Alemanha, com média de 231,25 empregos. No Brasil, somando as vagas de empresas incubadas e graduadas, há 45.599 postos de trabalho vin-culados ao setor, o que representa uma média de 118,75 empregos por incubadora. Surpre-endentemente, a média brasileira é próxima a de países como a Bélgica (122,71 empre-gos por incubadora) e superior a de países como Itália (104,83), Coreia do Sul (67,08) e Portugal (38,00). O mercado brasileiro está,

Diretor Geral do Parque Técnológico de São José dos Campos

Foto: Divulgação

25

com certeza, entre os maiores do mundo, e as perspectivas e oportunidades que ele oferece são enormes.

Revista CIESP - Como é a divisão de ativi-dades (empresas e centros educacionais) dentro do Parque Tecnológico?Horácio Forjaz - O Parque se caracteriza por uma arquitetura muito engenhosa, fundamen-tada em três pilares:

A. Centros de Desenvolvimento Tecnológico – CDTs - fruto de parcerias entre grandes em-presas de renome internacional, universidades e institutos de ciência e tecnologia – ICT’s, to-dos de renome internacional, até o momento, cinco CDT’s foram instalados, atraindo empre-sas do porte da Vale, Embraer, Ericsson, Sabesp e universidades como o Aeronautical Techno-logy Institute – ITA e o Technologies Research Institute – IPT.

B. Centros Empresariais – CE’s - criados como uma forma de receber empresas que são atraídas em razão das atividades executadas pelos Centros de Desenvolvimento Tecnológi-cos. Em uma área construída de cinco mil m2, o primeiro centro abriga 26 empresas de micro e pequeno porte – todas de base tecnológica. As empresas do Centro Empresarial I atuam nos setores de tecnologia da informação e co-municação (TIC), instrumentação eletrônica, geoprocessamento, aeronáutica e biomedicina.

C. Universidades – O Parque conta com a parceria das duas principais escolas de enge-nharia do país em seus centros de pesquisa: o ITA e a Universidade de São Paulo – USP. Além disso, estão instalados (fisicamente) na área do Parque Tecnológico a Faculdade de Tecnologia

– Fatec, especializada em formar tecnólogos, a Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – com um Instituto de Ciência e Tecnologia, a Universidade Estadual de São Paulo – Unesp- e a Universidade Federal de Itajubá – Unifei. Outra importante iniciativa é a construção de uma escola de referência em aeronáutica ad-ministrada por uma importante instituição brasileira chamada Senai.

Revista CIESP - Como o Sr. vê o Brasil em relação a questão de marcas e patentes? As incubadas do Parque de SJC sofrem com este processo?Trata-se de questão de essencial importân-cia na trajetória de crescimento de qualquer empresa que tenha por objetivo atuar em mercado caracerizado pela elevada densidade tecnológica e pela constante inovação de seus produtos. Tanto o Parque Tecnológico como o CECOMPI – entidade responsável pela incu-badora presente no Parque, se preocupam e procuram apoiar suas empresas neste quesito.

Revista CIESP - Como o ministro das Ciências e Tecnologia, Dr. Raupp, enxerga o valor do par-que Tecnológico de SJC dentro da política do ministério?Horácio Forjaz - Os professoes Marco Anto-nio Raupp e José Raimundo Coelho, Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente da Agência Espacial Brasileira, ambos meus predecessores na função que ora ocupo e res-ponsáveis diretos pelo enorme trabalho de construção do Parque Tecnológico no período de 2009 a 2012, tem perfeito entendimento acerca da importância e o valor de parques tecnológicos para a criação de empresas bra-sileiras inovadoras, detentoras de marcas re-conhecidas internacionalmente, capazes de competir em mercados competitivos em esca-la mundial..

Revista CIESP - Como as empresas de região podem contar efetivamente com o Parque Tecnológico no apoio ao desenvolvimento de seus projetos tecnológicos? E quais os ca-nais para que possam iniciar aproximar esta relação com o Parque Tecnológico?Horácio Forjaz - O Parque Tecnológico é um investimento estratégico que a cidade de São José dos Campos faz com vistas a seu futuro: trata-se, portanto, de um bem públi-co a serviço da comunidade e, como tal, deve postar-se permanentemente à disposição de empresas e instituições de ensino para con-secução de projetos de pesquisa e desenvol-vimento de novos produtos.

Nossa disposição para o diálogo é perma-netne e para com todos: profissionais, em-presas e instituições interessadas em nos conhecerem e conosco estabelecerem cola-borações e parcerias.

A criação e estruturação do Parque Tecnológico de São

José dos Campos resultaram de trabalho de extraordinário

valor. Hoje, o cenário que o Parque se encontra é de plena expansão. Meu com-promisso é contribuir para o crescimento e a sustentação

desse empreendimento.

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 226

CIESP TAUbATé PARTICIPADO MOVIMENTO PELA PAZ

S O C I A L | T A U b A T é

Diversas entidades da sociedade civil, entre elas o CIESP REGIONAL TAUBATÉ, reuniram-se para or-ganizar uma ação conjunta em prol da diminuição da criminalidade em Taubaté. Das reuniões realizadas por essas entidades, surgiu o Movimento Pela Paz. A iniciativa é uma resposta ao constante aumento da criminalidade, principalmente entre as crianças e ado-lescentes, e visa mobilizar diversas frentes de trabalho para promover o desenvolvimento social e a inclusão desses jovens. O Movimento não tem nenhuma vinculação partidária e conta com a participação de importantes instituições como a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Po-lícia Rodoviária Federal, Cúria Diocesana, Ordem dos Advogados do Brasil, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Sesi, Senai, Associação Comercial e In-dustrial de Taubaté, Associação Evangélica, União So-cial Espírita Intermunicipal de Taubaté, Universidade de Taubaté, Escolas Tableau, Faculdades Anhanguera, Tv Band Vale, Tv Vanguarda, Jornal O Vale, Maia Comu-nicação Empresarial, Promotoria da Infância e Juven-tude e Diretoria de Ensino Estadual.

Entre as ações planejadas estão:- Realizar ações ostensivas junto à comunidade e à sociedade, para mostrar a gravidade e a urgência do assunto;- buscar a preferência da atenção aos menores – crianças e adolescentes – em suas campanhas, certos de que eles podem mudar o futuro ao vivenciar o comportamento ético;- Atuar para que os órgãos - públicos ou privados - de defesa da infância e ju-ventude tenham seu trabalho valorizado e condições adequadas para realizá-lo;- Incluir a comunidade, foco principal de nossa empreitada, para fazer parte des-sa iniciativa;- Agir para envolver não apenas os jovens, mas seus familiares, vizinhos e ami-gos, interferindo em seu cotidiano por meio de projetos de educação e cultura;- Investir em cobranças de atuação mais eficaz dos poderes públicos nas regi-ões da cidade que mereçam atenção especial;

Ação pela Paz - Foto: Gabriela Marins

Ação pela Paz - Foto: Gabriela Marins

27

PLENáRIA HOmENAGEIA EMPRESÁRIOS DE JACAREí

S O C I A L | J A C A R E í

01. Diretores Émeritos do CIESP Jacareí são ho-menageados em Plenária dedicada ao Dia da Indústria (Foto:Divulgação)

02. Tainá Assessoria em Comércio Exterior é diplomada como associada ao CIESP Jacareí (Foto:Divulgação)

03. LC Torres é diplomada como associada ao CIESP Jacareí (Foto:Divulgação)

Na plenária, ocorrida em 24 de maio, no Sa-lão Nobre do CIESP Regional Jacareí, o tema principal foi o Dia da Indústria. Foram ho-menageados diretores do CIESP e também associados valorosos. Outro tema relevante durante o evento foi a comemoração de 26 anos da instituição.

01

0302

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 228

ALmOçO NO CIESP SJC é PONTODE ENCONTRO DE EMPREENDEDORES

S O C I A L | S ã O J O S é D O S C A M P O S

A L M O ç O D E N E G Ó C I O S

Todas as segunda-feiras diversos empresários, políticos e a direção do CIESP regional São José dos Campos têm um agradável encontro: o Almoço & Negócios no Ciesp São José dos Campos. Um momento para realizar network, trocar idéias e tirar dúvidas com profissionais de diversas áreas. Em todo almoço há uma palestra com personalidade importante da nossa região; e ainda um delicioso almoço.

O reitor da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), Prof. Dr. Jair Cândido de Melo; o Prof. Luiz Antonio Tozi, diretor da Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de SP); Sr. Thiago Pegas, diretor da Etep Faculdades; e o Prof. José Rui, reitor da Universidade de Taubaté (Unitau) discutiram, durante os en-contros no mês de maio, um mesmo tema: os rumos da nossa Educação na região.

JUNHONo mês de junho, os almoços contemplaram palestrantes com temas bem diversificados: Ângela Savastano falou sobre o Museu do Folclore e o projeto EcoMuseu ; já o depu-tado federal Carlinhos de Almeida (na foto abaixo) comentou sua atuação no Congres-so Nacional.

Gosto de participar do Almoço, porque é uma boa rede de contatos. Sempre acabo aprendendo, mesmo que não seja algo diretamente ligado aos meus interesses. Hoje mesmo vim para

tirar umas dúvidas com a equipe do CIESP.

Excelente oportunidade tanto para adquirir conhecimento quanto para fazer aproximação direta

com empresários da região, pois este network é necessário a todos.

Importante estar aqui para agregar conhecimento, aqui são abordados assuntos da atualidade com e para

formadores de opinião. As palestras sobre educação me surpreenderam pela qualidade dos palestrantes.

Ana Paula Mansuetodiretora comercial da Prosafety Blindagem

Cláudio GiordaniDiretor geral da Band Vale

Fabrício MaximoSecretário Municipal da Juventude

“”

Prof. José Rui, reitor da Universidade de Tau-baté (Unitau), durante o encontro de empre-endedores | Foto: Divulgação

29

SESI FAZ 66 ANOS COm FESTA EM SãO JOSé DOS CAMPOS

S O C I A L | S ã O J O S é D O S C A M P O S

No dia 28 de junho, em um even-to com a presença de personali-dades da região, comemorou-se em São José dos Campos o ani-versário de 66 anos do SESI-SP, no Teatro do Sesi – a data real de aniversário é 25 de junho.

Além de autoridades regionais, que fizeram breve apresentação sobre CIESP / SESI, o evento contou com palestra do ex-jo-gador de vôlei da seleção brasi-leira e atual gestor do Vôlei do SESI-SP, José Montanaro Júnior. Antes do encerramento e co-quetel, os presentes assistiram ao show de partido alto, com Tereza Gama e Banda.

Sempre oferecendo ferramentas para o desenvolvimento de profissionais do setor de secretariado, assessoria e administração de empresas, o Co-mitê Aberto de Secretariado Executi-vo (Develop) terá um mês de agosto intenso;

16/08 - Palestra sobre Inovação no Secretariado Executivo - Hotel Mercure.

24/08 - Noite de Autógrafos - Lançamento do livro “Ser + em Gestão do Tempo e Produtivida-de” - bete D’Elia e Magali Amorim Mata - Coordenação Editorial de Márcia Rizzi & Maurício Sita - Edi-tora Ser Mais.

25/08 - Curso sobre Indicadores de Desempenho para Profissionais de Secretariado - com bete D’Elia

Mais informações pelo site www.develop.org.br e pelo telefone (12) 3934-9720 falar com a co-ordenadora geral Nancy Goll.

Develop ensina como avaliar o pró-prio desempenho

Foto: Divulgação

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Foto: Divulgação

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 230

E S P A ç O A S S O C I A D O

Arte movelaria Ambientes Planejados

Arte, marcenaria e engenharia: um novo conceito de móveis sob medida.Ambientes planejados através de proje-tos inteligentes e processos de fabrica-ção modernos, com tecnologia de ponta, extremamente flexíveis e adequados às exigências do mercado. A Arte Movela-ria orgulha-se por adotar a utilização de práticas sustentáveis, ambientalmente corretas e, principalmente, produtos de elevada qualidade, apenas comparáveis aos melhores padrões.O Investimento permanente em tec-nologia de fabricação, a utilização de modernos equipamentos, o controle de processo e o pleno desenvolvimento dos recursos humanos são as bases da Arte Movelaria. A Arte Movelaria acredita que o mobi-liário deve ser o reflexo único do estilo pessoal de cada um dos seus clientes; sua conduta empresarial é balizada pelos seguintes valores:• Comportamento ético e moral;• Compromisso com a qualidade, cum-primento de prazo e serviços impecáveis;• Crença no trabalho em conjunto como uma equipe;• Tratamento de clientes e colegas de trabalho com respeito e confiança;• Inspiração por pensamentos criativos, comportamentos e pensamentos positivos;• Esforço em busca de elevados níveis de produtividade em nossas ações e desem-penho no trabalho;• Convicção acerca do zero defeito.

Cerâmica Jacareí

Há 38 anos trabalhamos com precisão e responsabilidade. Racionalizando em processo contínuo, para que a produção alcance os melhores resultados com baixo investimento, estamos sempre aperfeiçoando os procedimentos e valo-rizando nossos líderes e colaboradores.

Nossa visão de mercado para 2012 é que continuemos crescendo como nos 2 últi-mos anos. Nossa visão de futuro é atin-gir 30% do mercado nacional e para isto estamos em plena duplicação de nossa capacidade produtiva.

Fabricação de Tijolos cerâmicos e Canaletas mEDIDAS DOS TIJOLOS: 09x19x29; 11,5x19x29 e 14x19x29mEDIDAS DAS CANALETAS:11,5x19x29; 14x19x29

CAmPO LImPO RECICLAGEm E TRANS-PORmAçãO DE PLáSTICOS

Empresa formada por 31 acionistas, to-dos fabricantes de defensivos agrícolas, a Campo Limpo Reciclagem e Transfor-mação de Plásticos S.A foi criada para contribuir para a busca da autossusten-tabilidade do sistema de logística reversa das embalagens de defensivos agrícolas.

Idealizada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, o inpEV, foi inaugurada em junho de 2008 e representa uma experiência única no mundo, ao possibilitar o fechamento do ciclo de gestão das embalagens dentro da indústria de produtos fitossanitários.

A fábrica é um centro de excelência na reciclagem e transformação de plásticos e foi projetada seguindo os conceitos de ecoeficiência de forma a não gerar im-pacto ambiental: opera com moderna es-tação de tratamento de efluentes e com sistemas que possibilitam o reaproveita-mento da água da chuva e o uso racional da luz solar, além da adoção de equipa-mentos com selo Carbon Free. Produz re-sina pós-consumo (RPC), matéria-prima para fabricação de produtos plásticos com origem controlada e especificações padronizadas.

Desde 1975, a Esteves & Esteves oferece a melhor prestação de serviços em Direi-to Tributário, Direito Comercial, Direito Trabalhista e Direito Imobiliário. Também auxilia clientes diversificados em Contra-tos, Fusões e Aquisições, em Auditoria e Consultoria Jurídica.

Arte movelaria – Fábrica de SonhosAv. Dr. Peixoto de Castro, 1.881, Lorena SPwww.artemovelaria.com.br

Avenida José Geraldo de mattos, 765Distrito Industrial do Piracangaguá – Taubaté/SPwww.campolimpoplasticos.com.br

www.ceramicajacarei.com.brEmail Comercial:[email protected] Vendas:[email protected]

São Paulo: Av. Paulista, 1079, 7º andarCEP: 01311-200 - Tel/Fax: (11) 2787-6432Taubaté: Rua Dr. Pedro Costa, n 40Conjuntos 01 e sub-solo Cep 12010-160 - Tel: (12) 3639-9897 Celulares corporativos: (12) 9146-5436 – 7814-2008 www.estevesadvogados.com.br

Esteves & Esteves Advogados. OAb 4845

31

Ativia Saúde completa 20 anos

Em 1992, um grupo de médicos da ci-dade de Jacareí fundou a Cooperativa Médica, tendo como objetivo reunir profissionais da área de saúde para dar atendimento às empresas e à população local de forma ampla em todas as espe-cialidades médicas e auxiliares. Dezes-seis anos depois, a Cooperativa Médica tornou-se Ativia Saúde, um marco para a empresa e o início de um crescimento ainda maior.

A Ativia é uma empresa que oferece planos de saúde individuais, familiares e empresariais para as regiões do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Com Sede Admi-nistrativa em Jacareí e prestes a comple-tar 20 anos de história, conta com mais de 625 sócios cooperados, entre médicos, psicólogos, fisioterapeutas e outros pro-fissionais da área da saúde, que atendem 33 mil clientes diretos e outros quatro mil prestadores de serviços.

A Ativia também atua diretamente na comunidade por meio de projetos pre-ventivos e sociais.

Espaço Associado Heatcraft

A Heatcraft, parte do Grupo Lennox In-ternational, é uma empresa líder em re-frigeração comercial de presença global. No brasil, está localizada em Eugênio de Melo, distrito de São José dos Campos, em uma área de 60 mil m2, na qual cen-traliza os departamentos de Administra-ção, Atendimento ao Cliente, Engenharia de Produtos, Fabricação e Laboratórios de Teste.

A empresa oferece, além de projetos específicos para a necessidade de cada cliente, produtos para armazenagem fri-gorífica, câmaras frias, balcões e vitrines para resfriamentos ou congelamento, que são utilizados na conservação de perecíveis em supermercados, lojas de conveniência, restaurantes, armazéns de produtos e centros de distribuição.

Há 13 anos na empresa Calfér Usi-nagem Industrial, JOSé VALDAIR GUIMARãES, 53 anos, é o funcio-nário com mais tempo de casa. Ad-mitido para a função de Ajustador Montador,em 1999, hoje ele é Líder de Montagem.

E ele está nesta edição da REVISTA CIESP porque é bem quisto e profis-sional exemplar. “Decidimos home-nageá-lo, pois é um excelente funcio-nário, além de ser o profissional que trabalha na Calfér há mais tempo”, afirma Mariana blois, do setor de RH da Calfér.

Parabéns, Sr. José Valdair Guimarães!www.ativia.com.br

Rodovia Presidente Dutra, km 134,3. Eugênio de melo. São José dos Campos/SP

www.ceramicajacarei.com.br

ESPAçO PROFISSIONAL DESTAqUE

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 232

Em DEFESA DOS CONTRIbUINTES Desde a criação do Código de Defesa do Con-sumidor, em 1990, o Brasil vem avançando na proteção dos direitos dos cidadãos, inclusive com a constituição das agências reguladoras, que fiscalizam as atividades em vários seto-res, como os de energia elétrica, telecomuni-cações e saúde.

Neste sentido, o Código de Defesa do Consu-midor foi o precursor de diversas iniciativas, visando equilibrar as relações de poder entre os indivíduos - os compradores dos produtos ou tomadores de serviços - e as empresas; en-tre o elo frágil da cadeia e as pessoas jurídicas que os oferecem, estas últimas na maioria das vezes detentoras de recursos e com equipes especializadas em lidar com as reclamações dos consumidores.

Em seus 21 anos de existência, o Código ajudou a disseminar uma nova cultura, na sociedade e nas empresas. As organizações evoluíram em suas políticas de vendas e pós--vendas. Os compradores ganharam voz e conquistaram instrumentos legais para plei-tear seus direitos e reduzir as perdas decor-rentes de uma relação comercial viciada.

Contudo, apesar dos comprovados méritos do Código de Defesa do Consumidor, o atraso ainda predomina em outra esfera de relacio-namentos no Brasil: entre a Receita Federal e os contribuintes. Só recentemente o País co-meçou a discutir o Código de Defesa do Con-tribuinte, ou CDCont, objeto do Projeto de Lei Ordinária n° 2.557/11.

Finalmente, a sociedade brasileira despertou

C O M A P A L A V R A

para a urgente necessidade de se criar um mecanismo de proteção frente aos abusos cometidos pelo Fisco - não à-toa identificado ao longo de décadas como o “leão” usado nas propagandas do Imposto de Renda.

Diferentemente de outros países - como os Estados Unidos, a Espanha e mesmo a Ve-nezuela -, o Brasil não tem um instrumento legal que regule a forma como os agentes fis-cais tratam os contribuintes. Mais que isso: o País não oferece nenhuma forma de apoio aos contribuintes frente aos equívocos cometidos pela Receita Federal, os quais resultam em cobranças indevidas de tributos e forçam os cidadãos e as empresas a desembolsar recur-sos para se defender na esfera administrativa ou judicial.

O mais surpreendente é que, em muitos ca-sos, quando busca orientações nas 10 Su-perintendências Regionais da Receita e nas diversas Unidades de Atendimento ao Contri-buinte espalhadas pelos País, os contribuin-tes podem até mesmo receber orientações antagônicas sobre o mesmo tema, o que au-menta ainda mais a insegurança jurídica das empresas.

Nos EUA, o Taxpayer Bill of Rights já está em sua 3ª edição. Criado em 1988, ele protege o

Luciano De biasiContador e sócio-diretor

da De biasi

As opiniões divulgadas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do CIESP.

contribuinte norte-americano e assegura a defesa de seus direitos frente ao Internal Revenue Service (IRS), órgão equivalente à Receita brasileira. O instrumento legal abran-ge a forma como os agentes fiscais tratam o contribuinte, assegura aos cidadãos o direito a receber um serviço profissional e cortês e garante, ainda, que ele tenha direito a escla-recimentos em caso de dúvidas tributárias. Também confere aos contribuintes o direito à contestação e à revisão judicial, assim como prevê redução de penalidades e juros, quando houver boa fé do contribuinte e em caso de erro ou atrasos causados por agentes do IRS.

O Projeto de Lei Ordinária agora em debate deve conter os abusos da Receita Federal no trato com os contribuintes, forçando o órgão a ser mais criterioso no cumprimento de suas atribuições, reduzindo a possibilidade de er-ros e prejuízos aos contribuintes brasileiros, que já carregam um fardo tributário muito pesado.

Caso esse projeto seja aprovado, representa-rá um grande avanço. No entanto, sempre é muito importante para o contribuinte con-tar com profissionais com expertise, com habilidade para representar as necessida-des e os interesses das empresas perante os órgãos de arrecadação federal e estaduais. Uma consultoria de qualidade permite ao contribuinte encurtar o tempo de regulari-zação de pendências tributárias que possam causar prejuízos aos negócios da empresa, além de liberar os administradores, con-trollers e contadores para atender a tarefas e demandas dos negócios.

Em seus 21 anos de existência, o Código de Defesa do Consu-midor ajudou a disseminar uma

nova cultura, na sociedade e nas empresas. ”

33

ALImENTAçãO EQUILIbRADA E CUIDADOSCOM A PRESERVAçãO DO MEIO AMbIENTE

C O M A P A L A V R ADra. Sandra de Carvalho

Pinto Ribeiro Nutricionista - Ativia Saúde

CRN:4486

As opiniões divulgadas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do CIESP.

Somos resultado de nossas escolhas alimen-tares. A natureza oferece riquezas na diver-sidade de seus nutrientes, mas infelizmente não aproveitamos em total essência toda essa diversidade.

O lixo brasileiro é o mais rico em vitaminas e sais minerais, já que a maior parte – apro-ximadamente 60% – é constituída de mate-rial orgânico, isto é, restos de frutas, legumes, verduras e alimentos em geral. Enquanto es-

Para entender melhor o grande valor nutricional - das partes convencionais e até das não convencionais como algu-mas cascas, e talos - de legumes, ver-duras e frutas é só observar as tabelas:

Tabela 1 Valor Nutricional das partes convencionais e não convencionais de legumes e verduras por 100 g do alimento cru.

Tabela 2 Valor Nutricional das partes convencionais e não convencionais de frutas por 100 g do alimento.

As tabelas apresentam os macronutrientes (proteínas, carboidratos e gordura), alimen-tos que são riquíssimos em vitaminas e sais minerais – incluindo as cascas, sementes e talos - essenciais para o bom funciona-mento orgânico. E toda essa riqueza é fre-quentemente jogada fora. Os fast foods são basicamente compostos de gorduras e açú-cares, porém são pobres em vitaminas e sais minerais, resultando em piora da qualidade de vida da população, e no provável surgi-mento de novas doenças. Pense nisso e aproveite os alimentos na ínte-gra. Existem várias receitas disponíveis.

ses nutrientes que fariam grande diferença à saúde e qualidade de vida são jogados fora, a população alimenta-se basicamente de fast foods industrializados e fica desnutrida.

Kcal40,52

5228,66

87103,23

4345,45

3294,83

5941,56

9014,39

2222,98

25

AlimentoAbacaxi (casca)Abacaxi (polpa)banana (casca)banana (polpa)Laranja (casca)Laranja (polpa)Mamão (casca)Mamão (polpa)Manga (casca)Manga (polpa)Maracujá (casca)Maracujá (polpa)Melancia (casca)Melancia (polpa)Melão (casca)Melão (polpa)

Carboidratos (g)8,58

13,704,48

22,2022,069,908,268,30

19,5915,409,12

21,201,345,304,536,02

Proteínas (g)0,560,400,841,201,520,602,360,500,810,500,912,200,840,500,810,50

Gorduras (g)0,44 0,20 0,82 0,400,99 0,10 0,33 0,10 1,47 0,20 0,16 0,70 0,63 0,10 0,18 0,10

Gorduras (g)0,40 0,10 0,6 0,70 1,22 0,2 2,40 0,22 0,30 0,45 0,60

Proteínas (g)3,201,704,5

1,309,741,1

4,522,502,300,962,69

Carboidratos (g)8,109,506,4

4,408,929,7

6,144,302,603,392,21

Kcal494649296242

64,243022

13,833,84

Alimento beterraba (folhas)beterraba (raiz)brócolis (flores)brócolis (folhas)Cenoura (folhas)Cenoura (raiz)Couve flor (folhas)Couve flor (ramo)Espinafre (folha)Espinafre (talo)Rabanete (folhas)

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 234

PARADOXO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A nossa vida é muito melhor do que foi a de nossos pais; e tudo indica que a de nossos fi-lhos será ainda melhor.

Resumo final: o mundo dos brasileiros está melhor, mas quão melhor está o mundo dos outros?

O desemprego vem aumentando. Há paí-ses, bastante desenvolvidos, com até 25% de desempregos.

O que fazer com milhões de desempregados, que beiram os 8% do número total de pesso-as em condições de trabalho, no mundo?

Suponhamos que 50% da população tenham condições de trabalho; se desses 50% estão desempregados 8% , temos 4% da população total ( 7 bilhões), ou seja, 280 milhões de de-sempregados no mundo.

Se quisermos garantir subsistência, na base de 3.000 dólares anuais, será preci-so o total de 840 bilhões de dólares para garantí-la.

O PIB mundial é da ordem de 60 trilhões de dólares; portanto, esses 840 bilhões represen-tam 1,4% do PIB mundial, soma que seria ge-rida por um Banco de Desemprego Mundial – BDM -, a ser criado.

O problema da sustentabilidade do mundo estaria resolvido, às custas do sacrifício dos que trabalham e garantem 1,4% do PIB mun-dial para sustentar os desempregados.

C O M A P A L A V R A

E para eliminar o desemprego, tarefa do BDM, em 10 anos, não basta sustentar os de-sempregados: é preciso transformá-los, tão rápido quanto possível, em empregados.

Uma solução seria recorrer à educação in-tensiva, desenvolver o gosto pelas artes, de modo a ocupar esse enorme contingente de 280 milhões em atividades úteis e agradáveis e tornar o mundo sustentável.

As atividades “úteis”, entretanto, nem sempre proporcionam a sustentabilidade.

Vejam alguns exemplos:

O Brasil possui grandes riquezas que preci-sam ser preservadas: florestas, em milhões de km2 na Amazônia; e água doce abundan-te, que representa a maior riqueza potencial em um mundo a ser habitado, logo mais, por 10 bilhões de habitantes.

O desenvolvimento sustentável do Brasil repou-sa muito mais na preservação das florestas – fontes primárias de toda alimentação – do que na produção, a qualquer preço de automóveis.

O Paradoxo do Desenvolvimento Sustentável é cada vez mais refém da preservação, do que das mudanças a qualquer preço.

Antonio de Souza Teixeira Júnior

Pró-Reitor de Integração Universidade-Sociedade

As opiniões divulgadas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do CIESP.

1. Rios e lagos de água doce es-tão tendo suas águas desviadas para irrigar lavouras. O resultado nem sempre garante desenvolvi-mento sustentável: rios perdem nutrientes e diminuem a sua pre-sença nos mares, cardumes desa-parecem, pescadores ficam sem trabalho.

2. O “Mar de Aral” era o 4º do mundo em volume de água doce e hoje esse volume está reduzin-do a um terço, salinizado, proble-mático, provocado por desvios para irrigação.

3. O represamento de águas, por barragens, para produzir eletrici-dade, gera problemas, em muitos países, e a sustentabilidade é pro-blemática: espécies da flora e da fauna são destruídas, sem remé-dio, e a sustentabilidade inexiste.

4. A opção pelo transporte rodoviário e a fabricação intensiva para aten-der o transporte individual trans-formaram São Paulo e todas as grandes metrópoles em conjunto de ruas entupidas, com poluição, perda de tempo, povo irritado e modelo de desenvolvimento insustentável.

35As opiniões divulgadas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do CIESP.

C O M A P A L A V R A

Rodrigo Cabrera Gonzales

Advogado tributarista, sócio da Cabrera Gonzales Advogados, coordenador jurídico do CIESP

São José dos Campos

As opiniões divulgadas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião do CIESP.

SUSTENTAbILIDADE:RELATIVIDADE DO CONCEITO E bOM SENSO NA PRÁTICASomos o maior produtor de água do mundo. Quando exportamos soja, café, laranjas, ex-portamos – lá no fim da conta – também a água que fez com que a plantação crescesse e desse frutos. Na mesma ótica, a produção de gado para a exportação. Daí, os olhos do mundo voltados para os nossos rios, córre-gos e nascentes.

A questão ambiental ultrapassa a esfera geo-política e ingressa fortemente na econômica. As indústrias são cada vez mais compelidas a adotar práticas sustentáveis. Um exemplo disso é o compromisso da indústria mun-dial em diminuir a quantidade de chumbo nos equipamentos de informática.

O resultado foi que cumpriu-se o protocolo, mas a bomba ficou nas mãos dos consumi-dores, já que alguns notebooks, por exem-plo, não tinham vida útil além do terceiro ano. A redução de chumbo nas soldas das placas afetava a funcionalidade do vídeo e do wireless. Resumo da ópera: tivemos uma prática ambientalmente sustentável, adota-da pela indústria, mas com visível prejuízo ao meio ambiente, pois o que fazer com um notebook que não funciona? Lixo.

São José dos Campos – SP, por exemplo, tem um excelente sistema de lixo reciclado. Dife-rente do que ocorre em algumas metrópoles ou outras cidades, nas quais o notebook iria parar no aterro sanitário, com um impacto ambiental de centenas de anos para a decom-posição. Eis a “grande vantagem” do pacto para redução de chumbo: plástico, vidro, es-tanho e outros metais acabam enterrados em menor prazo de tempo, já que a vida útil do equipamento, sem o chumbo, se reduz.

Trago esse exemplo para mostrar que a uto-pia de um mundo absolutamente susten-tável deve ser perseguida, mas com visão multidisciplinar, traçando práticas de res-peito ao meio ambiente, sem atentar contra a ordem econômica.

E faço uma observação aos nossos gover-nantes. As multas ambientais são, além de mal aplicadas, ineficientes do ponto de vista de cobrança. Outro exemplo: com a explo-ração do pré-sal, uma petrolífera teve um problema de vazamento. A multa ambiental aplicada correspondeu a R$ 52 milhões de reais. Um dia e três horas de produção petro-

lífera pagam o estrago ambiental. Isto é, se o governo conseguir receber, pois do ponto de vista de cobrança de inadimplentes o Gover-no é ineficiente. Premia o mau pagador, em detrimento do bom contribuinte, com planos mirabolantes de refinanciamento tributário.

Vemos, portanto, que como em outros exemplos a questão da água passa a ser algo “pra inglês ver” e que sustentabilidade deve ser observada de maneira global, de forma a ser efetiva – tanto no cumprimento dos acordos de sustentabilidade e redução do impacto ambiental, como no respeito aos direitos difusos e coletivos.

Imagem Ilustrativa

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 236

PRODUçãOINDUSTRIAL RECUA

R A D A R

A indústria voltou ao nível de cinco anos atrás, e as projeções para 2012 são de queda na produção das fábricas brasileiras. Em maio de 2012, a produ-ção da indústria medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi idêntica a de agosto de 2007, e inferior a de outubro de 2007. A comparação, referente à indústria de transforma-ção, elimina as influências sazonais.Nos dados do IBGE, 95% do índice corresponde à indústria de transformação, a atividade manufa-

tureira propriamente dita, e os outros 5% referem--se à indústria extrativa. A queda da indústria da transformação acelerou-se até maio. No primeiro trimestre caiu 0,7% ante o último trimestre de 2011, na série livre de influências sazonais. Já no trimestre de março a maio, a queda em relação a dezembro, janeiro e fevereiro atingiu 1,5%.A difusão da queda pelos setores industriais, que havia caído no início do ano, também voltou a aumentar a partir de março. O mau número que

a indústria deve exibir em 2012 deve-se em parte a uma questão estatística, ligada à queda forte no segundo semestre de 2011. Com a desaceleração adicional em 2012, a indústria provavelmente vai ficar no negativo mesmo que cresça no segundo semestre.Um dos fatores apontados pelos analistas para a fraqueza da indústria é a queda na exportação de produtos manufaturados, mesmo com a recente desvalorização do câmbio.

*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( p aumento, q diminuição ou = estabilidade)

Fonte: Relatório de Mercado/Focus. O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

2012mediana - Agregado

Expectativas de mercado

Há 4 semanas

Há 4 semanas

Há 1 semana

Há 1 semanaHoje Hoje

Comp.Semanal

Comp.Semanal

2013

IPCA (%)

IGP-DI (%)

IGP-M (%)

IPC-Fipe (%)

Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)

Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$)

Meta da Taxa Selic - fim de período (% a.a.)

Meta da Taxa Selic - média do período (% a.a.)

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIb)

PIb (% do crescimento)

Produção Industrial (% do crescimento)

Conta Corrente (US$ bilhões)

balança Comercial (US$ bilhões)

Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

Preços Administrados (%)

4,95

5,90

5,70

4,54

1,95

1,92

7,50

8,53

35,70

2,18

0,50

-65,00

20,00

55,00

3,50

4,87

6,33

6,18

4,51

1,95

1,93

7,50

8,53

35,50

1,90

0,09

-65,00

18,04

55,00

3,60

5,50

4,90

5,00

4,96

1,90

1,91

9,00

8,17

34,00

4,20

4,20

-71,50

15,00

59,00

4,50

5,50

4,90

5,00

4,85

1,95

1,95

8,50

7,88

34,00

4,10

4,30

-70,80

13,75

59,50

4,50

5,50

5,00

5,00

4,85

1,95

1,95

8,50

7,88

34,00

4,10

4,30

-70,80

13,78

59,50

4,45

4,92

7,00

6,43

4,51

1,95

1,93

7,50

8,53

35,50

1,90

-0,04

-62,15

18,04

55,00

3,50

(2)

(4)

(5)

(2)

(5)

(1)

(5)

(5)

(1)

(1)

(8)

(1)

(1)

(4)

(1)

(4)

(1)

(12)

(2)

(1)

(1)

(2)

(1)

(2)

(1)

(1)

(1)

(1)

(2)

(1)

p

p

p

=

=

=

=

=

=

=

q

p

=

=

q

=

p

=

=

=

=

=

=

=

=

=

=

p

=

q

Fonte: O Estado de S.Paulo

37

SERVIçOS AOS ASSOCIADOS

O CIESP oferece inúmeros benefícios aos seus associados, seguindo o exemplo de milhares de empresas que hoje contam com Representação Política atuante e Serviços oferecidos por profis-sionais especializados.

Como entidade de representação da Indústria Paulista, o CIESP está estruturado para ajudar tanto as empresas que estão iniciando suas atividades, como aquelas que desejam expandir mer-cados. Conheça algumas dessas parcerias nas DR’s de São José dos Campos, Jacareí e Taubaté:

EXPORTAçãO - Centro Facilitador de Apoio à Ex-portação através do NPC (Núcleo Promoção Comercial, incluindo emissão do Certificado de Origem);

bNDES - Posto Avançado de Atendimento;

GESTãO DA PRODUçãO - Parceria com a em-presa Ótima Estratégia e Gestão;

GESTãO DA QUALIDADE - Parceria com a em-presa qualitate, para implantação ou transição do sistema - até 50% desconto;

GESTãO FINANCEIRA - Parceria com a empresa AbS Consultoria;

TECNOLOGIA DA INFORmAçãO - Parceria com a empresa Opentech, que oferece aos associados um “raio x” geral da área, sem custos, e em caso de consul-toria oferece desconto de até 50%;

JURÍDICA - Prestando Assessoria Jurídica, Traba-lhista, Tributária e Sindical.

LOCAçãO - Salas e/ou Auditório com desconto de 50%;

EXPORTAçãO - Centro Facilitador de Apoio à Expor-tação através do NPC (Núcleo de Promoção Comercial, incluindo emissão de Certificados de Origem);

GRUPOS DE TRAbALHOGTRH – Grupo de Trabalho de Recursos Humanos;GTComex – Grupo de Trabalho de Comércio Exterior;GTSênior – Grupo de Trabalho das Grandes Empresas;GTJus – Grupo de Assuntos Jurídicos.

NORmAS AbNT oferecendo agilidade e comodidade na entrega;

Acesso a todos os departamentosFIESP/CIESP/SESI/SENAI/IRS;

POLÍTICA - Representação Política por parte CIESP;

CIEE - na contratação de estagiários, empresas asso-ciadas só pagarão R$ 50,00 por estagiário;

Convênio com o banco de Fomento Paulista: NOSSA CAIXA DESENVOLVImENTO - Programa de crédito empresarial.

ESCOLA DE IDIOmAS - U.K. School - Curso de Língua Estrangeira: Para os associados que buscam expandir seus negócios e necessitam aprender um idioma de forma rápida e eficiente, a parceria com a U.K School oferece um método moderno e condições diferenciadas.

UmC - 20% desconto nas mensalidades dos cursos de graduação e pós-graduação. 10% desconto nas mensa-lidades dos cursos técnicos;

UNISUZ - 20% desconto nas mensalidades dos cursos de graduação e pós-graduação;

LICEU bRAZ CUbAS - Cursos Técnicos: 15% desconto nas mensalidades dos cursos técnicos.

méDICO - Ativia Saúde;

ODONTOLóGICO - UNIODONTO;

Fomento ao Crédito;Empreendedorismo;

CURSOS abertos e “in company” com 50% de descon-to, Palestras e Seminários de Reciclagem e Capacitação Profissional;

LOCAçãO de Salas e/ou Auditório com desconto de 50%;

NORmAS AbNT oferecendo agilidade na entrega;

Acesso a todos os departamentosFIESP/CIESP/SESI/SENAI/IRS;

Representação Política por parte do CIESP.

UNIVERSIDADE DE TAUbATé

UNESP - novos Projetos de Pesquisa e Transferência Tecnológica;

FACULDADE ANHANGUERA - Campus Taubaté e Pindamonhangaba

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SãO PAULO – UNISAL

FACULDADE DE PINDAMONHANGAbA – FAPI

CONEXãO DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL - con-veniada Fundação Getúlio Vargas – FGV Management

CETEC EDUCACIONAL - ETEP Faculdades

ALPS Idiomas

O CIESP TAUbATé oferece também cursos abertos e “In Company”, palestras e seminário com redução de 50% para as empresas associadas.

Regional São José dos Camposwww.ciespsjc.org.br

Fone: (12) 3921.7922E-mail: [email protected]

Regional Taubatéwww.ciesptte.com.brFone: (12) 3632.4877

E-mail: [email protected]

Regional Jacareíwww.ciespjacarei.org.brFone: (12) 3952.1600

E-mail: [email protected]

ASSESSORIA E CONSULTORIA SERVIÇOS

CONVÊNIOS

GRUPOS DE TRABALHO

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO

SERVIÇOS

CIESP SãO JOSé DOS CAMPOS

CIESP TAUbATé

CIESP JACAREí

“COMPARTILHE CONOSCO SUAS NECESSIDADES, PARA JUNTOS CHEGARMOS A UMA SOLUçãO”. ASSOCIE-SE AO CIESP.

FACULDADES - ETEP, INPG, UNIP, UNIVAP (Consul-tar desconto);

ESCOLA DE IDIOmAS - Callan Time;

CIEE - Na contratação de estagiário, empresas asso-ciadas terão descontos;

FINANCEIRO - Nossa Caixa (Programa de Crédito Empresarial);

S E R V I ç O S

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 238

* Temas e Datas sujeitos a alteração

Todos os treinamentos serão ministrados nas dependências do CIESP – Av. Tivoli, 563 – Vila betânia – São José dos Campos - SP

RECURSOS HUmANOS ADMINISTRAçãO DE PESSOAL

Programação de Cursos para JULHO

Programação de Cursos para AGOSTO

C U R S O S

Atuo na área de Recursos Humanos. Vários colaboradores na empresa já fizeram cursos no CIESP e a avaliação é sempre eficaz, refletindo resultados positivos diretamente nas atividades desses

colaboradores.

Eu mesma já fiz alguns cursos com os temas “Cargos e Salários e Administração de Pessoal”. Embora eu já trabalhe em RH há bastante tempo, vejo que os treinamentos foram gratificantes, pois,

consegui aprimorar alguns processos.

Eliane de Oliveira S. Alves Supervisora de Recursos Humanos da Viapol (www.viapol.com.br)

Carga Horária

12H

8H

24H

8H

8H

8H

Carga Horária

8H

8H

20H

8H

8H

Dias e Horários

04, 05 e 06 das 18h30 às 22h

7 das 8h30 às 17h30

12, 13 e 14 das 8h30 às 17h30

14 das 8h30 às 17h30

17 das 8h30 às 17h30

21 das 8h30 às 17h30

Dias e Horários

04 das 8h30 às 17h30

04 das 8h30 às 17h30

07, 08, 09, 10 e 11 das 18h30 às 22h e das 8h30 às 12h30 dia 11

14 das 8h30 às 17h30

18 das 8h30 às 17h30

Cursos

Assertividade Emocional

Excelência no Atendimento ao Cliente e Resultados

Interpretação da Norma NbR ISO 9001:08 e Formação de Auditor Interno

Como Esticar Seu Tempo

Planejamento Estratégico Ambiental

Liderança Participativa, Situacional e o Impacto nos Resultados

Cursos

Técnicas de Negociação

Gestão de Risco Conforme NbR 15100

Formação de Multiplicadores de Treinamento

Indicadores Ambientais

Housekeeping

39

A N O I I - N Ú M E R O 1 3J U N H O / J U L H O 2 0 1 240

Cuidar é se preocupar. É fazer tudo pensando

no bem de outra pessoa. Para isso, é preciso ter

mais que conhecimento e estrutura. É preciso ter paixão.

Só a Ativia tem o que é preciso para cuidar de seus funcionários.

A maior rede de atendimento do Vale

• Mais de 550 profissionais de saúde à sua disposição.

• Mais de 20 hospitais credenciados.

• Os melhores laboratórios da região.

• Programas gratuitos de prevenção de saúde.

• Autorização de exames online.*

* Ex

ceto

exa

mes

de

alta

com

plex

idad

e

CUIDA MELHOR QUEM TEM PAIXÃO.TEM UMA COISA QUE TODO MUNDO JÁ NASCE SABENDO:

36.159

-334

0120

AN

S -

nº 3

2051

0

www.ativia.com.br0800 7727 888

P a i x ã o p o r c u i d a r d e v o c ê