litoral em revista ed 35

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natureza - cultura - turismo - esporte - gastronomia - meio ambiente DISTRIBUIÇÃO GRATUITA #35 2015 LITORAL EM REVISTA Paraty Ubatuba Caraguá São Sebastião Ilhabela Sapere ESPECIAL 7 ANOS Ubatuba em Revista, Paraty em Revista, Litoral em Revista. Confira nessa edição as melhores matérias dessa trajetória! Ano 4 # 17 • Janeiro/Fevereiro de 2011 • Distribuição Gratuita Acesse: www.ubatubaemrevista.com.br U batuba em revista Capital da Náutica • Ilha das Couves SUP Stand Up Paddle Surf • Barquário • Trilha Fluvial NAVEGAR É PRECISO Special: Sailing is necessary! Capital of Nautica • Couves Island Stand Up Paddle Surf • Barquário • River Trail JUÇAREIRA CUISINE pg 56 GASTRONOMIA JAÇAREIRA pg 24 pg 78 BIRDS PROJECT COASTLINE MAP MAPA DA ORLA PROJETO AVES Especial:

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Edição 35 da Litoral em Revista. Publicação impressa aqui totalmente na íntegra também virtualmente.

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natureza - cultura - turismo - esporte - gastronomia - meio ambienteD

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Page 4: Litoral em revista ed 35

Uma empresa capaz de se adequar às mudanças que a sociedade impõe. Eis a essência da Atmosfera, que completa 10 anos em 2015 com uma disposição enorme de se renovar e continuar investindo em soluções sustentáveis para a indústria da construção civil. Não por acaso, a empresa acaba de ser reconhecida com o selo verde do Jornal do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por respeitar a legislação e adotar iniciativas próprias para a preservação do meio ambiente. Para marcar a data, a Atmosfera recriou sua identidade visual, mais moderna e significativa. O logotipo passa a traduzir valores inerentes às atividades da empresa, como organização, solidez, estrutura e estabilidade.Chegamos ao final de uma década revitalizados para mais 10, 20, 30, enfim, muitos anos de sucesso!

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Page 5: Litoral em revista ed 35

Uma empresa capaz de se adequar às mudanças que a sociedade impõe. Eis a essência da Atmosfera, que completa 10 anos em 2015 com uma disposição enorme de se renovar e continuar investindo em soluções sustentáveis para a indústria da construção civil. Não por acaso, a empresa acaba de ser reconhecida com o selo verde do Jornal do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por respeitar a legislação e adotar iniciativas próprias para a preservação do meio ambiente. Para marcar a data, a Atmosfera recriou sua identidade visual, mais moderna e significativa. O logotipo passa a traduzir valores inerentes às atividades da empresa, como organização, solidez, estrutura e estabilidade.Chegamos ao final de uma década revitalizados para mais 10, 20, 30, enfim, muitos anos de sucesso!

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Carta Da REDAÇÃO

nosso timeDIREÇÃO GERAL:

Ana Pavão | Wilson Roberto

EDItORA chEfE: Ana Pavã[email protected]

DIAGRAMAÇÃO E ARtE fINAL: Ana Pavã[email protected]

nossoscontatos

EDITORA: Ana Pavão EMAIL: [email protected]

Uma Publicação da Sapere Editora - cNPJ 09.492.465/0001-81

06EDITORIAL

Nessa edição comemoramos 7 anos de uma trajetória. Primeiro Uba-tuba em Revista, depois a revista se tornou duas, de um lado Ubatuba e do outro Paraty em Revista. Continuamos expandindo e a publicação se tornou então Litoral em Revista, englobando além de Ubatuba e Paraty também Ilhabela, São Sebastião e Caraguatatuba.

Preparar essa edição foi um retorno no tempo! Relembrando fatos e matérias, personalidades interessantes, causos, contos, receitas, praias… Ficou difícil escolher.

O resultado foi uma edição repleta de matérias deliciosas. Aproveite!

Edição nostálgica..... porque relembrar é uma delícia!

anuncietemos o cuidado de a cada edição trazer um conteúdo bem elaborado, com informações interessantes e, ainda, com preocupação especial no design gráfico e a impressão em material de excelente qualidade, que garante vida longa à publicação. Seu anúncio na revista tem então um retorno a curto, médio e longo prazo garantidos, além de estar atrelado a um meio de comunicação preocupado com a qualidade de todos os seus aspectos, ressoando de forma positiva para sua empresa. Entre em contato: [email protected] - (12) 99728-7313

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Ano 4 • # 17 • Janeiro/Fevereiro de 2011 • Distribuição GratuitaAcesse: www.ubatubaemrevista.com.br

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14ESPECIAL7AnOS

sentir, viver, ser

CAIÇARApor Ana Pavãofotos Luis Pavão

Tupinambá significa “mais antigo” e não é um nome ao acaso, os Tupinambás foram os primeiros habitantes que temos conhe-cimento nas terras em que está localizada Ubatuba. Era um povo bonito, guerreiro,

curioso e observador. “Gente bonita de corpo e estatu-ra, homens e mulheres igualmente [...], são queimados do sol pois ainda andam todos nus, moços e velhos...” assim os descreveu Hans Staden em 1554.

Os tupinambás viviam em harmonia com a nature-za, retirando dela somente o necessário para sua existên-cia, em suma, era um povo admirável, que infelizmente foi praticamente aniquilado durante a colonização. Há quem diga que não restou nenhum para contar a história, mas esse é um ledo engano, o Tupinambá ainda vive nessas terras, só que agora no sangue e hábitos do povo caiçara.

Quando os índios foram derrotados em um ver-dadeiro massacre, e a “paz de Yperoig” decretada, vieram camponeses para a região. O caiçara é o povo que se originou através da junção desse camponês com o índio que sobreviveu (seja por fuga ou escravizado. No caso do nosso litoral esse índio era o tupinambá. Mais tarde se juntou a essa miscigenação também o negro.

Essa mistura de raças e culturas culminou em uma ótima relação de interação com a natureza através de um profundo conhecimento do meio. Sabia-se quando era melhor plantar, caçar e pescar, havia todo um ritual, períodos certos, até mesmo a lua certa.

O homem estava em equilíbrio com o meio ambien-te. Todo esse conhecimento foi passado de pai para filho durante gerações. O sustento provinha da terra, de uma agricultura de subsistência (apenas para consumo da socie-dade local), as crianças aprendiam desde cedo a trabalhar na roça, as moradias eram casas de pau a pique, de chão de terra batida e iluminadas pela luz de lampiões.

Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 8 - 2009

Page 15: Litoral em revista ed 35

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Uma cultura rica em danças, músicas e vocabulário de palavras locais, mas muito mais do que isso ser caiçara representava um compartilhamento do saber, preciosos conhecimentos fruto de adaptações as di-fíceis condições de vida eram um bem co-mum, de toda a comunidade.

A vida era sofrida mas muito alegre, já que sempre foi um povo muito feliz e festeiro, festa era o que não faltava. A maioria das ce-lebrações eram datas católicas, como a festa de São Pedro Pescador e a do Divino Espíri-to Santo. Na época, durante essas ocasiões, ninguém trabalhava e a alegria tomava conta de todos, as músicas e as danças folclóricas como a xiba, bate pé, folia de reis, ciranda, fandango e a dança da fita eram a animação do evento e os jovens se preparavam para namorar á distância apenas trocando olhares.

Íntimo da natureza, o caiçara esteve sem-pre ligado com o vento, o céu, a lua e o mar. Através desses fatores dizem como será o tem-po do dia seguinte, e conforme o rumo do ven-to já profetizam: “vai chover”, e chove mesmo.

Até o nome de Ubatuba, que faz alu-são a terra de muitas canoas, nos remete ao povo caiçara, que fabricou muitas delas e por

elas tinha verdadeiro carinho, afinal foram as canoas que evitaram a estagnação da econo-mia e até hoje garantem a subsistência para alguns pescadores artesanais remanescentes.

Ainda hoje, alguns caiçaras permane-cem em sua cultura e modo de vida fiel ao anterior, mas com muita dificuldade, pois foram privados de realizar a caça e manter a agricultura, além disso muitos foram retira-dos das terras que ocupavam. Já a pesca, que antes era abundante, hoje é escassa. Como muitos não são reconhecidos, tem medo de

perder as suas terras, fato que já aconteceu com a maioria deles. Mas a maior preocu-pação do caiçara tradicional é passar sua cultura para as próximas gerações, de modo que não se perca tamanho conhecimento.

Já para a maioria dos caiçaras atuais, o modo de vida dos antepassados não faz mais parte do cotidiano, resta a boa lembrança e principalmente uma filosofia de vida que acima de tudo é caracterizada pelo respeito e a intimi-dade com a natureza. O caiçara não apenas ser. É principalmente viver e sentir.

16ESPECIAL7AnOS

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O público maior que a frequenta, formado por mergulhadores, está em busca da rica vida marinha do lugar. Diversas espécies de peixes, aliados a beleza natural da ilha, são a atração principal. Garoupas, badejos, robalos, caranhas,

sargos-de-dente, sargos-de-beiço, pirajicas, bodiões, frades e peixes-escorpião. Grandes e dóceis, tão calmos, que tendem a ficar por perto durante um mergulho inteiro. Além desses, outros menores habitam em abundancia: peixes-borboleta, peixes-morcego, marias-da-toca, marias-nagô, donzelas, sar-gentos, centenas deles por todos os lados. Isso sem falar nos invertebrados. As rochas do fundo estão forradas por ascí-dias, esponjas, anêmonas-do-mar, corais, zoantídeos, gorgô-nias, estrelas-do-mar e uma infinidade de outros animais mul-ticoloridos.

Esse reduto especial da vida marinha se deve ao fato de que a Ilha das Cabras foi decretada Parque Municipal Ma-rinho, em 1992 – e a caça-submarina, a pesca e a coleta de qualquer espécime foram sumariamente proibidas na área.

Lawrence Wahba, o mais famoso cinegrafista submarino do Brasil ficou impressionado com a quantidade e diversidade de peixes que viu em um mergulho na ilha. “Já filmei milhares de espécies no Brasil e no mundo. Mas foi só lá que consegui gravar imagens de um sargo-de-dente, uma espécie cada vez mais difícil de ser vista nos costões do litoral sudeste do país”, comentou Lawrence.

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Edição 25 - 2012

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Page 19: Litoral em revista ed 35

Acesso: A Ilha das Cabras fica a 100 metros de distancia da Praia das Pedras Miudas, onde barqueiros fazem o serviço de

travessia. Para chegar lá, vá pela estrada que leva ao sul da Ilhabela, é a primeira praia a ser avistada.

Um outro atrativo fica por conta da famosa estátua de Netuno, a cinco metros de profundidade. Com tanta vida naquelas águas, seria difícil imaginar um lugar melhor para se prestar homenagem ao Rei dos Mares.

Em frente à estátua de Netuno, já em fundo de areia – a 6m de profundidade –, existe um pequeno recife artificial formado por várias estruturas diferentes, inclusive um antigo chassi de caminhão, com rodas, pneus e tudo. E esse “tudo”, que fique bem entendido, não se traduz em boléia e caçamba. O significado da palavra fica por conta de cardumes de robalos e de salemas que podem ser vistos quase sempre junto ao que sobrou do velho veículo – assim como garoupas e badejos que habitam os rincões de suas ferragens.

Tem mais. Também vale a pena conferir a área rochosa da ex-tremidade sudoeste da Ilha das Cabras, a uns 8m de profundidade. Além dos enormes sargos-de-beiço – sempre presentes – um bi-chão meio tímido, do tamanho de um mergulhador, tem mostrado seu vulto no limite da visibilidade por ali. Se é uma caranha ou um cherne, ainda não se sabe. A única coisa que se pode afirmar é que a tal criatura deve pesar mais de 70 quilos. Ela ainda não deixou que ninguém chegasse perto. Por isso, que tal preparar o equipamento e dar um pulinho até lá? O sortudo pode ser você!

Estátua de netuno, a cinco metros de profundidade. Com tanta vida naquelas águas, seria difícil imaginar um lugar melhor para se prestar homenagem ao Rei dos Mares.

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Sol clareia as trilhas e os bosques em nosso caminho, isso esteja cer-to. Mas, ao cair da noite, surge à vista um tesouro brilhante e oculto que conta uma história ainda mais antiga, muito antes de a Terra, o Sol, os planetas e a faixa de terra e litoral se formarem. É um lugar misterioso e deslumbrante, cujo reflexo é espelhado pelas águas das praias do litoral.

Trata-se de nossa verdadeira casa flutuando no oceano cós-mico, nossa galáxia, a Via-Láctea. Se pararmos para ver o pôr do sol num dia de céu claro e deixarmos que a noite lentamente revele seus segredos a nossos olhos, de repente surgirá um outro oceano, feito de estrelas, nebulosas, planetas, galáxias e cometas, cintilando como vaga lumes, distantes milhares ou milhões de anos-luz de nossos olhos deslumbrados.

por Pontes Mezzanocom helena e Sophia Mezzano

o CosmosE O MAR

Se pararmos para ver o pôr do sol num dia de céu claro e deixarmos

que a noite lentamente revele seus segredos a nossos olhos, de repente

surgirá um outro oceano, feito de estrelas, nebulosas, planetas, galáxias e

cometas, cintilando como vaga-lumes, distantes milhares ou milhões

de anos-luz de nossos olhos deslumbrados.

Conhecer essa faixa do litoral, que vai de Ilhabela até Para-ty, nos traz a sensação de que estamos em um lugar mui-to especial. Aqui está uma das regiões de Mata Atlântica mais bem preservadas do país. É onde podemos obser-

var centenas de espécies de aves, insetos, peixes, répteis, anfíbios, árvores e flores, simplesmente percorrendo uma trilha a caminho de uma praia paradisíaca. É onde vemos como o homem procurou durante séculos se adaptar à natureza, e também onde visualizamos o mar ainda transparente e cristalino, exatamente como há milhões e milhões de anos atrás.

Caminhar ao largo de muitas das praias ou trilhas desse litoral é não somente estar imerso em um oceano de vida e beleza: é tam-bém pôr os pés sobre um exemplar ainda intacto do modo como nosso pequeno e frágil planeta vem evoluindo em seus quase cinco bilhões de aniversários.

Rochas imensas que formam cachoeiras e precipícios nos contam a história da formação geológica da Serra do Mar; caran-guejos e conchas na areia das praias ainda nos mostram como fo-ram as primeiras adaptações de seres marinhos em busca do con-tinente; e árvores centenárias nos fazem refletir sobre nossa quase insignificância perante toda essa exuberância natural.

Após apreciarmos tudo isso em um passeio diurno, em dia de céu azul, em meio a natureza, poderíamos voltar para casa, nor-malmente cansados e famintos, e dizer que vimos tudo o que há de melhor para se ver por aqui. Bem, talvez durante o dia, enquanto o

Publicado originalmente na Litoral em Revista

Edição 28 - 2013

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o CosmosE O MAR

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De fato, não é em todo lugar que se pode ter o privilégio de se observar, de forma tão detalhada, não apenas a Via Láctea e seu centro denso, massivo e brilhante, mas também duas galáxias vizinhas, somente visíveis no Hemisfério Sul, e particularmente des-lumbrantes no céu em especial de Ubatuba.

Conhecidas como Nuvens de Magalhães, por se assemelha-rem a nuvens quando vistas a olho nu e por terem sido primeira-mente descritas no ocidente pelo navegador português Fernão de Magalhães, cada uma delas lembra um algodão doce no céu. Lívi-das e solitárias, elas orbitam, ao lado da Via Láctea, o aglomerado de galáxias chamado de Grupo Local, que é nossa própria comunidade de galáxias vizinhas. Sem dúvida, observar estas duas beldades cós-micas é uma oportunidade que não se pode deixar passar quando estivermos em certos lugares desse litoral, onde a Natureza nos pre-senteia com esse balé de galáxias, um espetáculo raro e comovente.

Basta sabermos que a galáxia maior e mais próxima de nós, chamada de Grande Nuvem de Magalhães, está localizada a 170 mil anos-luz de distância para que nossa imaginação passe a voar além dos horizontes do cotidiano: quando sua luz foi gerada, e partiu em nossa direção, o homem ainda era muito semelhante aos macacos, não possuía linguagem definida, vivia de caça e coleta, e fabricava somente ferramentas rudimentares. É fascinante pensarmos que a radiação daquela galáxia viajou durante toda nossa pré-história e primórdios de nossa civilização, até tocar nossos olhos na Terra e nos mostrar sua forma há 170 mil anos.

Já a irradiação do centro da Via Láctea, um assombro de visão durante as noites de outono e inverno desse litoral, viajou duran-te 25 mil anos até tocar nossas pálpebras. Isso são meros 250 mil trilhões de quilômetros de distância. Em um sentido muito real, quando observamos estes objetos celestes e tudo o mais no céu noturno, estamos sendo remetidos a um passado remoto, muito além de nossa capacidade de medir o tempo e o espaço como es-tamos acostumados no dia-a-dia.

Além destes, muitos outros “astros do céu noturno” podem ser vistos a olho nu a partir das charmosas praias que temos por perto. A Nebulosa de Órion, berçário de estrelas e ícone entre as imagens do universo captadas pelas poderosas lentes do telescópio espacial Hubble, acompanha os surfistas mais ousados durante todo o verão, visível já durante o pôr do sol, alto no zênite. Já á fantástica Nebulosa de Carina, na cons-telação de mesmo nome, cujo brilho atrai os olhos como “ímãs cósmicos”, poderia ser muito bem um “destino turístico” para quem quer ir além da vida noturna do litoral.

A via Láctea vista a partir do conjunto de telescópios do Observatório Europeu do Sul, no chile, atualmente o sistema

atronômico mais avançado do mundo. Pode-se ver nitidamente o braço espiral que circunda o centro galáctico e as duas Nuvens de Magalhães quase no centro da imagem, um

privilégio para observadores do Sul.

A matéria prima dos deuses. Lh 95 é um berçário estelar na Grande Nuvem de Magalhães. Muitas destas

regiões, estes pontinhos brilhantes menores ou maiores, são de fato estrelas bebês, realmente branco-azuladas

como aparecem na foto. Algumas dentre elas, com o passar do tempo, se transformarão em sóis como o nosso,

ficarão avermelhadas, se distanciarão de suas irmãs e viverão muitos bilhões de anos; outras, ainda próximas ao berço, morrerão jovens, e com somente alguns milhões de anos se tornarão anãs brancas vagando no espaço vazio;

outras irão explodir em supernovas e se tornarão berçários estelares como este, jóias preciosas do universo. De uma

estrela podem nascer milhares de outras. É desse carrossel incessante de criação e colapso de mundos que o universo

se nutre e se expande na teia cósmica.

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Page 24: Litoral em revista ed 35

Também é possível ver o centro da Via Láctea, na direção da constelação de Sagitário, visão magnífica do núcleo galáctico en-volto em estrelas, gás e poeira interestelar; e ainda todos os plane-tas do Sistema Solar, em especial Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, caminhando conosco em nossa jornada ao redor do Sol.

Quanto às Nuvens de Magalhães, nossas galáxias anãs sa-télites, elas podem ser avistadas durante todo o ano, já que se localizam próximo ao hemisfério celeste meridional (Sul). No en-tanto, para observá-las deve-se procurar as regiões que tenham visão total para este hemisfério. Entre os municípios do litoral, a região norte de Ubatuba é a que apresenta melhores pontos de observação das Nuvens de Magalhães. Estas galáxias são facil-mente encontradas durante o verão e o início do outono, onde podem ser observadas após o anoitecer total, por volta de 21 e 22h, somente em noites sem luar. Mas para quem gosta de madrugadas longas, as observações durante o inverno e início da primavera deverão iniciar após às 2:30 da manhã, indo até o amanhecer, sempre buscando a direção Sul.

Com disposição e persistência, será fácil avistar estas pre-ciosidades cósmicas em mirantes e praias desta região ou mes-mo em outros lugares que ofereçam bons pontos de observação do hemisfério Sul. As grandes sociedades históricas que se dedi-caram a observação astronômica deste hemisfério celeste emer-giram de civilizações como a dos Incas, que elevaram Machu Picchu aos céus “para poder tocar as estrelas” através de seu im-pério nos Andes. Os Incas daquele tempo vieram a formar uma civilização essencialmente cosmo-centrista, algo raro na história da humanidade. As associações de imagens, ou asterismos, que estes povos viam no céu, assim como a simbologia existente em sua época, ainda permanecem no imaginário coletivo de nossa civilização moderna e são parte da herança cosmológica que re-cebemos das civilizações pré-colombianas, entre elas os Incas, Maias, Astecas e Toltecas.

Sabe-se hoje que todos os elementos que constituem grande parte da matéria do universo foram sintetizados em ex-plosões de estrelas milhões de vezes mais poderosas que o Sol. Astrônomos recentemente detectaram, numa explosão super-nova causada pela morte de uma estrela na Pequena Nuvem de Magalhães, material rochoso e água suficientes para se produzir duzentos mil planetas Terra.

Podemos refletir o quão valiosos são aqueles raios lumi-nosos que durante centenas de milhares de anos viajaram no espaço até tocarem nosso planeta e contarem, através de suas tênues vibrações eletromagnéticas, como é que verdadeiramen-te se formam novas estrelas, sistemas solares, planetas, cometas, e a própria vida, pois os átomos que constituem nosso sangue, pele e ossos, e que são os blocos de construção de toda a vida que brota sobre a Terra, foram gerados em grandes explosões supernovas e moldados durante bilhões de anos pelas leis da física e da biologia. Em um sentido muito real, sem qualquer mistificação, somos intimamente ligados à evolução e ao des-tino das estrelas. Somos, de fato, filhos de estrelas supergigantes extintas, e isso parece algo muito mais profundo e inspirador do que a cosmologia de todas as religiões juntas.

A nebulosa Cabeça de Cavalo encontra-se na famosa constelação de Orion e localiza-se a

aproximadamente 1500 anos-luz da terra.

Por havermos tido o mar como laboratório de nossa própria origem e evolução biológica, e o céu como mensageiro estelar da vida, — daí o próprio surgimento, em todas as culturas do mundo, de mitos de deuses ou entidades que vivem no céu e que de lá regem o destino dos homens –, o litoral simboliza perfeitamente essa relação intrínseca entre mar e céu, entre nosso minúsculo planeta e o oceano cósmico infinito.

Quando, num início de noite, onde tudo parece mais calmo e silencioso, olharmos para as águas cálidas de nossas praias e per-cebermos que elas conversam secretamente com a abóbada celeste, ondulando em uma dança milenar e refletindo, como num espelho, suas mais abstratas criações, é neste momento que reverenciaremos não somente a estrela que nos traz o dia, mas todo o brilho e riqueza da noite deste lugar mágico, onde a Natureza é ainda viva, pulsante e secretamente vigiada pelos deuses da escuridão.

Pontes Mezzano é professor de filosofia, escritor, astrônomo amador e pai de helena e Sophia, que sempre adoraram observar o céu noturno e davam saltos no ar, quando pequeninas, ao ver os anéis de Saturno ou as luas de Júpiter em seus minúsculos telescópios. Passa a maior parte de seu tempo viajando entre Lisboa, Santiago do chile e o litoral norte de São Paulo, sendo que prefere este último durante o seu inverno ameno e aconchegante. Este artigo teve colaboração de Sophia e helena mezzano, com seus olhares femininos e maravilhados sobre os segredos do cosmos. Descubra mais sobre os segredos do cosmos no litoral em www.erajoviana.blogspot.com

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revista GOBBO

segunda-feira, 6 de outubro de 2014 13:28:48

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Nos últimos anos a atividade de observação de aves nes-se litoral tem-se desenvolvido como uma importante opção de turismo fora da temporada de verão. Hotéis, pousadas e restaurantes estão se adaptando cada vez

mais para receberem grupos de turistas estrangeiros que buscam o avistamento de espécies de aves que só existem aqui, neste pequeno e privilegiado pedaço do paraíso em que vivemos. Mesmo nas comuni-dades mais afastadas a figura do observador de aves, com suas roupas especiais e binóculo em punho já não causa tanta estranheza.

O mais agradável disto tudo é a possibilidade de conviver com aves que, seja pela beleza, seja pela raridade, chamam a atenção do mundo todo. Nós, moradores e turistas, numa simples caminhada pela orla da praia, num passeio por rotas públicas de observação, po-demos usufruir de avistamentos inesquecíveis e que poucos terão o privilégio de ver. Sem contar que podemos colocar em nossas casas bebedouros para beija-flores e comedouros com frutas, trazendo ao alcance dos olhos a visão mais prazerosa da Mata Atlântica.

As cores dos beija-flores merecem um destaque à parte. Alguns observadores dizem que as penas nem são coloridas e que na verdade as cores que vemos é a luz prismada. Os beija-flores têm penas colo-ridas e alguns possuem penas que refletem a luz e é impressionante a

luz que alguns beija-flores refletem. Em Ubatuba temos o beija--flor-do-tufinho-verde que possui no alto da cabeça uma luz verde e intensa, um outro, o papo-de-fogo, tem uma luz cor de rubi que é inesquecível para quem já teve a oportunidade de ver.

Observar aves possibilita a recuperação de sentidos que fo-ram perdidos na vida moderna. Atentar para a plumagem da ave, a melodia do seu canto, seus hábitos e movimentos, nos leva ao exercício de sentimentos e sensações que combatem de maneira eficaz e duradoura o stress e a ansiedade. Caminhar ao ar livre, lo-calizar a origem de um canto, espreitar uma ave que se esconde e analisar rastros, são atitudes que recuperam nosso sentido de caça-dores de alimentos. Se na antiguidade se caçava para o alimento do corpo, hoje o observador de aves caça emoções e sensações que alimentam a alma e desenvolvem o espírito, levando-o a se tornar um verdadeiro parceiro da natureza.

por carlos Rizzofotos Dimitri Matoszsko

Cores QUeEnCAnTAM

Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 1 - 2007

CARLOS RIzzOOrnitólogo amador e fundador do Ubatubabirds. Pesquisa e mantém atualizada a lista de aves de Ubatuba.

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Tudo começou na época em que Portugal e Espanha eram, literalmente, os donos da Terra, mas o mar, terra de ninguém, não tinha proprietário nem lei. Desse fato surgiram os corsários, que nada mais eram do que ex-

perientes capitães, contratados pelos reis da França, Inglaterra e Holanda, para pilhar as terras de Portugal e Espanha. Uma carta chamada “Carta de Corso” autorizava oficialmente os ataques.

Em certo momento, muitos corsários se cansaram de arris-car as próprias vidas em prol dos reis e decidiram atacar qualquer navio possuidor de uma carga interessante. Assim, começava de-finitivamente a pirataria.

No Brasil, os piratas chegaram desde os primeiros tempos da colonização. Paraty não ficaria de fora dessa parte da história. Em 1597 foi estabelecido o caminho para embarque do ouro e pedras preciosas oriundos dos sertões das Minas Gerais para o Rio de Janeiro e Portugal. O caminho, que ficou conhecido como

“Caminho do Ouro”, levava para o porto de Paraty todo tipo de riquezas e acabou por tornar a Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty detentora, nessa época, do segundo maior porto do País.

Como nesse período as linhas sinuosas de uma cidade lito-rânea ficavam a espreita do perigo iminente que vinha dos ma-res, Portugal teve total preocupação em defender a vila de Paraty contra os possíveis saques de piratas e corsários. Para isso, seis fortes e duas guardas foram construídos. Os fortes defendiam a vila de ataques de navios piratas, enquanto as guardas eram os pontos de controle que evitavam, em caso de ataque, a circula-ção do inimigo por terra.

A segurança estava armada. Os fortes permitiam a aproxi-mação apenas de pequenas embarcações, auxiliares dos navios. No máximo duas ou três ao mesmo tempo. Embarcações que estivessem sem permissão eram afundadas por canhões.

por Ana Pavão

PIRATAS

Publicado originalmente na Paraty em Revista

Edição 2 - 2011

Ladrões do mar, cruéis e sanguinários. Eles não tinham pátria. Capturavam e saqueavam navios que transportavam ouro, mercadorias ou qualquer outra riqueza que os reinos levassem para o mar. Assim eram os milhares de piratas que infestaram os mares durante os séculos XvI, XvII e XvIII.

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TwylaInspirada por sua participação no The Voice Brasil, a cantora preparou um novo show, em que interpreta sucessos dos seus maiores idolos, tais como - Joe Cocker, aretha Franklin, The Beatles, led Zeppelin, George Benson, aerosmith, amy winehouse, Tim Maia, Bruno Mars, Michael Jackson, Earth wind and Fire, Stevie wonder, entre outros.

REd HoT CHIlI PEPPERS By oRGanIC´Sa organi’c coleciona turnês em seu currículo. durante os 10 anos de carreira passou por mais de 200 cidades do país e também foi a primeira banda cover a se apresentar na Europa, passando por mais de sete países. A semelhança física e a fidelidade com que tocam os sucessos que marcaram a trajetória da banda de rock americana impressiona.

luana CaMaRaH E Banda TuRnêCom um extenso histórico de participações em programas de TV, web TV e Rádio, merece destaque a participação no programa “Caldeirão do Huck” da Rede Globo (com a versão da música tema do quadro “Lata-Velha” / Agosto 2010), além de ter sido finalista do programa “astros” do SBT e participado do festival “Gás Sound.

ECHoES PInk Floyd São PauloFormada pela união das melhores bandas cover de Pink Floyd de São Paulo, a Echoes Pink Floyd São Paulo reproduz fielmente as músicas da lendária banda Pink Floyd. o repertório abrange toda a carreira do Pink Floyd, incluindo sucessos como wish you were Here, Comfortably numb, Time, another Brick In The wall, além de discos completos e “lados Bs” para satisfazer todos os fãs.

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Possivelmente, devido a esse poderoso sistema de fortificação, foram registrados apenas dois ataques de piratas à vila de Paraty. Ata-ques que, inclusive, não obtiveram êxito. O primeiro aconteceu no fim do século XVII, e foi fortemente resistido pelos habitantes da vila, con-forme conta um ofício datado de 1686: “...Visto andar o inimigo nesta costa e, se temer, saltear esta Vila de Paratii, como fez em Ilha Grande e intentou fazer a essa, se valorosamente, os poucos moradores que nela se achavam, não tivessem feito frente a eles...”. O segundo ataque aconteceu em 1710 quando o francês João Batista Duclerc tentou de-sembarcar, sem sucesso, nas terras de Paraty.

Apenas os ataques feitos diretamente à vila foram registrados, mas havia também os saques e assaltos em mar. Contam diversas len-das que outros piratas, franceses, holandeses e ingleses passavam pela paradisíaca costa paratiense, preparando assaltos aos navios.

Histórias locais afirmam que, tentando fugir do bloqueio dos for-tes, os navios piratas acabavam por se esconder em Trindade, a 31km do centro de Paraty, local onde aguardavam para saquear os barcos portugueses que zarpavam do porto, carregados com as riquezas pro-venientes de Minas Gerais.

A verdade é que muito do que se sabe sobre os piratas em terras paratienses são lendas que se

fundiram com a realidade.

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Trindade está entre os locais de Pa-raty que mais mexe com o imaginário dos moradores da cidade, talvez por ter sido ali um dos lugares mais frequentados pe-los piratas. Rondam em torno do local di-versas lendas envolvendo tesouros e baús cheios de ouro. Muitos foram os que se aventuraram na busca por tais tesouros, mas nada foi encontrado, ao menos não oficialmente.

Uma das lendas é sobre um tesou-ro enterrado por piratas ingleses, que te-ria sido fruto de um saque na Catedral de Lima, no Peru. O boato que correu foi de que indicações para o tesouro estariam transcritas nas pedras, próximas à praia do Caixadaço. Diversas pessoas, motivadas pela lenda, vasculharam o lugar em busca do tesouro e, segundo antigos paratienses, ele foi encontrado pelo armador naval Ro-que José Silva.

O que se sabe de fato é que Roque foi detentor de uma grande fortuna, pos-teriormente herdada por sua filha, Geral-da Maria da Silva. Se a lenda do tesouro realmente foi um fato que aconteceu, ninguém sabe dizer, mas os indícios da fortuna do armador estão até hoje mar-cados na cidade, pois parte da riqueza de sua filha herdeira foi utilizada, como doa-ção, na construção da nova Igreja Matriz de Paraty.

Outro indício dos tempos dos pi-ratas está na ilha da Cotia, onde foram encontrados antigos ferros submersos e ossadas humanas, que vão ao encontro da fama da ilha ter sido local de contrabando de mercadorias, ouro e refúgio de piratas.

A verdade é que muito do que se sabe sobre os piratas em terras paratienses são lendas que se fundiram com a realida-

de. Por isso, não há certeza sobre algumas histórias até hoje contadas em Paraty. Mas isso não é privilégio dessas terras, pois o que mais se sabe a respeito de histórias com piratas, não provém de arquivos oficiais. “É difícil definir o que é real e o que é ficção. A maior parte do que sabemos da vida dos piratas é o que se conta”, afirma San Martin, jornalista, tradutor de “Uma História Geral de Roubos e Crimes de Piratas Famosos”, a maior obra sobre Piratas já escrita, que vendeu cerca de 1 milhão de cópias.

Mas indícios que ninguém pode pôr em dúvida sobre um passado repleto de piratas são os fortes construídos para proteção da vila e do porto, hoje quase todos em ruínas devido à ação do tempo. O forte Defensor Perpétuo permaneceu intacto e transformado em museu, mas pode ser visitado por aqueles que querem ter um pouco da história viva, da época dos piratas. Yo ho yohoo e não sobrou nenhum.

Acima: forte Defensor Perpétuo, em Paraty. Os fortes defendiam a vila de ataques de navios piratas, enquanto

as guardas eram os pontos de controle que evitavam, em caso de ataque, a

circulação do inimigo por terra.

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Em 1984, Vilfredo e Heloísa Schürmann abandonaram casa, carro, trabalho, escola e o con-forto da vida em terra firme. Par-tiram de Florianópolis (SC) com

os filhos Wilhelm, David e Pierre, na época com 7, 10 e 15 anos de idade, com o ob-jetivo de realizar um sonho: dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro.

A família passou dez anos no mar, navegaram pelo mundo e conheceram povos e culturas exóticas. Os filhos cres-ceram a bordo.

Heloísa nos contou, que a maior di-ficuldade foi conviver num espaço peque-no sem sair durante muito tempo. “Para você ter uma ideia, coloque sua família em uma sala, tranque as portas da casa para a rua e fiquem sem sair por 2 semanas. Sem nem colocar o pé na rua. Dá pra imaginar?”

viDa aBORDOpor Ana Pavãopor Divulgação

Ao lado, fotos da família Schürmann, atualmente e em 1984.

“no mar, aprendi que não podemos mudar a direção dos ventos, mas podemos regular as velas. viver um sonho é realizar a felicidade.”

34ESPECIAL7AnOS

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Mas independente do pouco espaço, a família afirma que tédio é um termo sem utilidade. “O que não falta a bordo são coisas interessantes para ver, fazer, ouvir, sentir”, conta Heloísa. As atividades vão desde cozinhar e realizar manutenções, até as extremamente agradáveis, como assistir ao por do sol, sentir a brisa do mar, ler livros e praticar ioga. O tempo acaba sendo curto para a lista de afazeres e lazer. “Se o dia fosse de mais de 24 horas, ainda me faltaria tempo para fazer tudo o que eu quero.” Sobre a rotina, Heloísa afirma que cada dia é diferente do outro. “O barco esta sempre em movimento e os ambientes e situações mudam ou podem mudar a cada momento, o que impede uma “rotina”. Temos sim turnos definidos de quem navega o veleiro, e outras tarefas. Mas tudo pode mudar se entra uma tempestade, ou se temos calmaria. Então a rotina vai literalmente por água abaixo.”

No início da aventura, com filhos ainda entre a infância e a adolescência, a família teve que ter um bom planejamento e muita disciplina para a educação a distância. Mas a missão não foi impossível, as crianças gostavam de ler e pesquisar e Heloísa se empenhou na tarefa de mãe e educadora. “Sempre acreditei que a educação não é uma obrigação só da escola. Ser profes-sora de meus filhos durante os 10 anos no mar foi uma escola para mim também, e aprendi muito com eles. Descomplicar foi a palavra mágica.”

Constantemente de mudança, Heloísa conta que sempre foram bem recebidos por onde passaram. “Ser brasileiro é bem legal. Todos gostam do Brasil”, relatou.

Inclusive o nosso litoral, a família visitou diversas vezes. “As cidades têm uma excelente infraestrutura para barcos” explicou, “As uma cidades dessa faixa do litoral estão crescendo bastante. As pessoas são muito simpáticas e hospitaleiras.”

Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 10 - 2009

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Nossa massa é feita com agua mineral e azeite extra virgem italiano. Temos mais de 30 tipos de azeite, de varias regiões, como Itália, Portugal, Grécia e Chile. O tomate é originário dos pés do Vesúvio (solo vulcânico). O trigo é italiano. Nossa mussarela chega em carro refrigerado todas as semanas Temos o legitimo prosciutto crudo di “Parma”, o San Danielle e o mitico culatello di Zibello (o melhor presunto da Itália). Queijos diversos, destaque para o Italiano Grana Padano, Parmigiano Reggiano. Acetos Balsâmicos envelhecidos mais de 10 anos e alguns tipos de águas italianas.

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Page 36: Litoral em revista ed 35

Renato Teixeira recebeu a nossa equipe para um bate-papo descontraído, nas agradáveis instalações do Projeto Tamar de Ubatuba, local com o qual revelou se identificar, por ad-mirar o trabalho do projeto.

Logo no início da conversa, Renato já demonstrou disposição e orgulho em falar sobre suas origens ubatubenses. Afinal, foi onde cres-ceu e recebeu a base cultural para sua carreira, “quando tomei contato com a música dos meus antepassados, vi que a minha música é bem parecida, é uma música essencialmente “ubatubana”, revelou.

As raízes de Renato são tão misturadas com a história de Uba-tuba que falar com o cantor é quase como ter uma aula sobre a nossa própria história. Em sua família, estão diversos personagens e persona-lidades que, de alguma forma, participaram do crescimento da cidade. Como é o caso de sua avó, Mariquinha, que foi a pessoa a ceder o ter-reno para a construção da Santa Casa de Ubatuba. Ou o caso de seu avô materno, Jango Teixeira, que participou da organização para a inau-guração do obelisco da Praça da Matriz. E até mesmo seu avô paterno, Theodorico de Oliveira, professor e intelectual da época, que foi home-nageado, sendo atualmente o nome de uma praça, no centro da cidade.

O cantor relatou, com entusiasmo, as lembranças da época vi-vida em terras caiçaras. E foi enfático ao definir Ubatuba como uma fase especial em sua vida, lugar onde passou alguns de seus momen-tos mais felizes. Como exemplo, lembrou-se das vezes em que ficava remando a bordo de uma pequena canoa, pelo Rio da Barra, dando voltas em torno da ilha, hoje conhecida como Barra dos Pescadores. “Aquilo era um paraíso. A minha infância, nem se tivesse sido na Dis-ney, teria sido melhor”, disse o sorridente Renato.

Muito ligado à cultura da época, o músico comentou, com saudades, sobre o costume de fazer máscaras, no Carnaval, fato que foi marcante em sua infância. “Você pegava o barro, fazia uma cara e punha pra secar, depois, molhava o papel e ia botando em cima,

ai quando secava, tirava e pronto, já tinha a máscara. E no Carnaval, tinha algumas personalidades, como o Chico Curruira, que faziam máscaras lindíssimas”, explicou.

Além das máscaras, Renato também fez questão de se referir à tradição do Boi de Pano e, segundo ele, o boi de Ubatuba era o melhor de todos. Ele o descreveu como um boi assustador, mas sem “frescuras”. Algo genial, para o universo infantil. “O boi vinha dançando pelas ruas e, de repente, baixava, aí, o dono da casa, vinha com um copo de pinga, enfiava pelo buraco, ali onde o cara fica olhando, tirava a mão e, dali a pouco, o copo vinha vazio. O boi já saia meio dançan-do, meio tonto pela rua. Isso era uma grande festa”, diz.

Já sobre suas ligações com a música, é inegável dizer que vieram de berço. Por sua família, pelas contas de Renato, já passaram cerca de 80 músicos.

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avãopor Ana Pavão & Luis Pavão

renatoTEIXEIRA

Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 16 - 2010

Quando esse violeiro toca, Ubatuba fica iluminada.

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Um qUilo diferente Um restaUrante goUrmet.loucura é não conhecer!!

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E foi no antigo teatro de Ubatuba, durante uma apre-sentação musical, que seus pais se conheceram. Ela (a mãe de Renato), era a cantora da noite. E a tradição familiar, continua passando entre as gerações, exemplo disso é o talento de Chico Teixeira e João Lavraz, filhos de Renato. Fato que torna os shows do cantor ainda mais emocionan-tes e especiais.

Apesar de tantos artistas na família, Renato conta que não teve facilidade em encontrar um que estivesse disposto a ensinar a arte. “Com essa família tão cheia de músicos, eu sempre pedia a alguém que me ensinasse e como ninguém ensinava, resolvi aprender sozinho. E com nove anos já esta-va compondo”, revelou.

Questionado sobre Ubatuba, Renato se referiu, com alegria, à beleza da cidade. “Aqui, as praias são lindas, uma mais bonita que a outra! Você pode escolher o tipo de areia, o tipo de onda, até o tipo de vegetação.” O cantor revela, in-clusive, preferir as praias de Ubatuba às de outras regiões do País. “Hoje, conheço praias do Brasil inteiro, mas nem entro. Estou mal acostumado”, explica.

Acima, duas épocas diferentes, no mesmo lugar. A esquerda, Renato teixeira canta e toca sua viola, dentro da igreja Matriz. A

direita, Renato nos dias atuais, em frente a mesma igreja.

Ao mesmo tempo, Renato lembrou com tristeza do fato, de pou-co ter sido feito por aqui, para manter o patrimônio cultural. “Ubatuba é como mulher bonita, o assédio é total. Vem a especulação imobiliária e o comércio, que é devastador. Quase todos os prédios históricos da cidade já foram demolidos e, com eles, parte da nossa história”, comentou.

Os prédios, infelizmente, se foram, mas ainda temos a sorte de possuirmos um patrimônio como Renato Teixeira, que pode nos pre-sentear com relatos de uma vida em Ubatuba, cheia de histórias e cau-sos, dotados de uma riqueza cultural surpreendente.

LUIS PAvÃO Paulistano com alma caiçara. Apai-xonado por Ubatuba, há 12 anos resolveu mudar para a cidade. Jornalista e fotógrafo profissional, tem atualmente um acervo com as mais belas imagens de Ubatuba.

“Aqui, as praias são lindas, uma mais bonita que a outra! você pode escolher o tipo de areia, o tipo de onda, até o tipo de vegetação.”

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vIDA CAIÇARA é vIDA SAUDávEL

Uma dieta baseada nos frutos da terra e do mar faz dos caiçaras de Ubatuba um povo de vida muito longa, passando dos 100 anos.

Banana, mandioca, gengibre, taioba, peixes e frutos do mar formam uma base sólida e completa na alimentação do dia-a-dia.

Fonte de ferro, vitaminas e micro nutrientes, a taioba associada ao gengibre (antibiótico natural e es-timulante) e à MANDIOCA ganha importante papel nas refeições.

Vale a pena conhecer a tradicional Casa da Fa-rinha no sertão da Praia da Fazenda, para vivenciar o processo artesanal do feitio da farinha.

Também temos as plantações de banana e gen-gibre (somos um dos maiores produtores de gengibre do país). Um passeio imperdível!

Para desfrutar a tradicional culinária caiçara, você pode ir a restaurantes maravilhosos espalhados pela cidade de Ubatuba ou fazer em casa um peixe comprado no mercado de peixes.

Segue uma ótima receita para acompanhar o peixe.

por João corbisier

Ano 4 • # 17 • Janeiro/Fevereiro de 2011 • Distribuição GratuitaAcesse: www.ubatubaemrevista.com.br

Ubatubaem revista

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Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 17 - 2011

INGREDIENTES

• 500g de farinha de man-dioca do sertão da Praia da Fazenda

• 4 folhas de taioba do quintal do vizinho

• 50g de gengibre da feira de sábado

• 6 bananas nanicas do sertão do Ubatumirim

• 1 pimenta dedo de moça do bairro Estufa II

• 100g de manteiga

• Sal marinho a gosto

• 1 gamela dos artesãos da Casanga

JOÃO CORBISIERChef padeiro naturalista, proprietário da padaria integrale.

FaRoFa DE TaIoba, baNaNa E GENGIbRE

MoDo DE PREPaRo

Picar o gengibre sem casca e a pimenta. Picar a taioba em tiras finas. Numa panela derreter a manteiga e dourar o gengibre; acrescentar a pimenta e em seguida a taio-ba. Refogar bem. Acrescentar a farinha, me-xer até dourar. Colocar as bananas picadas em rodelas de 1 cm e mexer até amolecer. Colocar na gamela e servir quente.Bom apetite!

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Praias desertas, areia transparente, sombras de árvores, montanhas cobertas pela mata atlântica e uma pequena população tradicional de pescadores, a comida caseira, preparada com cuidado… O peixe totalmente fresco que faz parte da rotina. A vida por ali parece que passa mais devagar. Tudo muito rústico, mas para quem gosta das coisas mais simples da vida, é absoluta-mente perfeito.

A região de Cajaíba, chamada genericamente apenas de Cajaíba, fica em Paraty e faz parte da área de proteção ambiental do Cairuçu. É composta por 7 belas praias selvagens: Pouso da Cajaíba, Galhetas, Ipanema, Calhaus, Itaóca, Praia Grande e Praia Deserta. Todas elas são interligadas por trilhas, o que torna interessante separar alguns dias para estar na região, com o fim de

conhecer e, principalmente, vivenciar o lugar.Apesar de estar no continente, a sensação que temos ali é de estar-

mos “ilhados”. Talvez pelo motivo de que chegar lá não é tão fácil: Somente através de uma longa trilha, que é feita apenas pelos mais aventureiros ou então pela água, a opção comumente mais utilizada.

O tempo da viagem pelo mar depende do tipo de embarcação. Uma pedida interessante é utilizar como taxi um dos barquinhos de pescadores locais, os chamados “teco-tecos”. Com eles a viagem a partir de Paraty-Mirim leva em torno de 1h30, e a partir de Paraty 2h30. É uma boa, pois dá pra ir curtindo a paisagem e aproveitar para conversar um pouco com o pescador, que sempre tem dicas e histórias interessantes pra contar.

Baia DaCAJAÍBATexto e fotos: Ana Pavão

ESTá LOGO ALI, pertinho de nós no mapa,mas demasiado longe de estradas, de televisão, de internet e até da luz elétrica. Sinal de celular? Bem difícil. Estar na região da Cajaíba é como entrar em uma outra dimensão, um paraíso remoto, tão perto e ao mesmo tempo, tão distante.

A simplicidade de um paraíso em estilo caiçara

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As praias são de águas calmas, o mar abrigado excelente para a prática de snorkeling, tem uma intensa vida marinha. Vale conversar com os locais para descobrir cantinhos e lugares maravilhosos. Perto da Praia Grande, por exemplo, há uma linda cachoeira, acessível por uma pequena trilha que começa atrás do quiosque do início da praia. As trilhas entre as praias são um pouco longas (em torno de 40 minutos de uma praia a outra) e por diversos momentos não são fáceis, mas valem totalmente a pena para quem aprecia um contato maior com a natureza e uma gostosa dose de aventura.

Sem energia elétrica, a típica comunidade caiçara toca o dia a dia a base de geradores, energia solar, velas e gelo. Os moradores, depois da des-coberta do turismo, passaram a ceder suas casas para aluguéis de tempo-rada, sendo essa mais uma renda para a comunidade local. Eles recebem os visitantes sempre com muita gentileza e simplicidade.

Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 24 - 2012

OnDE?A região de Cajaíba, chamada generica-mente apenas de Cajaíba, fica em Paraty e faz parte da área de proteção ambiental do Cairuçu. é composta por 7 belas praias selvagens: Pouso da Cajaíba, Galhetas, Ipanema, Calhaus, Itaóca, Praia Grande e Praia Deserta.

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Cajaíba

Ubatuba-SP

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PARA ChEGAR LáA partir de Paraty, ir até o cais dos pescadores e procurar por algum pescador que esteja indo pra lá. Também é possível conse-guir condução da mesma maneira, através de Paraty Mirim, o que é mais interessante por ser bem mais perto da Cajaíba, diminuin-do quase que pela metade o trajeto no mar.

Dica: ir em busca pela manhã quando a maré é tranquila e os pescadores estão na região.

PARA SE ACOMODARnão tem pousada por ali, por isso as opções são: Acampar no “quintal” dos caiçaras que alugam o espaço ou então alugar uma casa de pescadores. Chegando lá fica fácil encontrar alguma opção, pois a comunidade é muito receptiva aos visitantes.

PAz...As praias são de águas calmas, o mar abrigado excelente para a prática de snorkeling, tem uma intensa vida marinha.

Interessante ao estar em um local como esse, redobrar a atenção e o respeito, cuidar do lixo produzido e se preocupar em gerar o mínimo de resíduos, zelar pelas casas e pela vegetação. Prestar atenção pois muitas ár-vores frutíferas, hortas e coqueiros são plantadas e cuidadas pelas mãos de moradores. Nada de chegar pegando sem perguntar ou pedir permissão ao possível dono.

São poucos e bem rústicos, mas há por ali alguns quiosques que servem pratos feitos e porções. Para o turista é a chance de comer o peixe mais fresco do ano, recém tirado do mar, de frente para uma paisagem estonteante. Depois, um mergulho em águas cristalinas. E olhando para os lados, talvez perceba que só você está no mar. Em volta somente beleza e paz. Uma simplicidade preciosa, rara e deliciosa. Vale aproveitar, cuidar e principalmente respeitar.

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Q uem não sonha, ou um dia sonhou, com a chance de acordar e, antes de ir trabalhar, poder se de-parar com a orla do mar, sentir a brisa no rosto e quem sabe, até dar um mergulho antes de co- me-

çar a rotina diária? Esse privilégio, que é sonho para alguns e realidade para outros, é apenas uma das vantagens de morar no litoral.

Melhor ainda, no caso de estarmos falando do Litoral Norte de São Paulo e Paraty, no sul do Rio de Janeiro, cidades dotadas de belezas naturais ainda virgens, praias limpas e lindas, e a possibilidade de um modo de vida especial para quem busca qualidade em viver.

Nas próximas páginas, vamos conhecer algumas pessoas que realizaram esse sonho, abandonado os grandes centros urbanos em prol do litoral norte de São Paulo e Paraty.

viDa Com vistaPARA O MAR

“O luar, estrela do marO sol e o dom, quiçá, um dia a fúriaDesse front virá lapidarO sonho até gerar o somcomo querer caetanear o que há de bom”Djavan

POR: Ana Pavão

Publicado originalmente na Litoral em Revista

Edição 27 - 2013

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Alguns abdicaram de bons empregos, e todos abriram mão da comodidade dos centros urbanos em nome de uma vida mais simples, saudável e tranquila. “Em São Paulo eu tinha uma condi-ção de trabalho mais gratificante financeiramente, tive que abdicar de dois consultórios bem localizados. Agora moro em frente ao mar, e usufruo esse paraíso intensamente. Faço caminhadas, ando de bicicleta, nado ou simplesmente fico observando a natureza.” conta a Psicóloga Rosa Maria de Castro, que mudou para Ubatuba buscando a tão sonhada qualidade de vida. “Em São Paulo levava uma hora e meia para me deslocar até o trabalho, aqui gasto 15 minutos”, explica.

Caminhar na beira da praia, andar de bicicleta e frequentar a praia aos finais de semana acaba sendo uma rotina agradável e pri-vilegiada para os moradores da região. Uma vida mais tranquila que, para ser conquistada, muitas vezes também causa algumas dificulda-des. Em 1986, a atriz e produtora de eventos Marilena Cabral resolveu passar as férias em Ubatuba com a família, e gostou tanto que decidiu ficar em definitivo. “Só voltei a São Bernardo para fazer a transferência de escola dos meus filhos e buscar a mudança. Foi uma loucura sim. Mas entre todas as loucuras que eu e meu marido cometemos, essa sem dúvida foi a  melhor de todas.” confessa. Porém, segundo ela, a mudança não foi fácil, abdicaram do conforto da casa própria e du-rante muito tempo viveram em instabilidade. “Foi difícil, por conta do aluguel vivíamos mudando, mas teimávamos em permanecer”, conta. Apesar da dificuldade inicial, Marilena garante que tudo valeu a pena, a qualidade de vida, segundo ela, é o maior benefício e, apesar de não costumar frequentar a praia, tenta estar sempre perto do mar. “Não consigo imaginar minha vida longe dele.”

Marilena cabral, aposentada, produtora de eventos e atriz, 65 anos.

“Morar aqui, trouxe-me inúmeros benefícios, mas sem

dúvida o maior de todos é o da qualidade de vida.”

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 NoVoS HoRIZoNTES  Embora a distância entre as cidades litorâneas e os

centros urbanos seja pequena, a rotina se transforma completamente. E para se adaptar ao novo habitat, é necessário fazer concessões e buscar uma nova forma de enxergar a vida.

Durante este processo, muitos descobrem diferen-tes aptidões, iniciam novas carreiras e passam a valori-zar os pequenos prazeres. “Vim para cá querendo dimi-nuir o ritmo e fazer uma das coisas que mais amo que é trabalhar com turismo e mergulho. Me tornei instrutora de mergulho autônomo e comecei a trabalhar em nossa operadora de Mergulho e Turismo, a Omnimare Turis-mo, Mergulho e Aventuras, numa rotina bem diferente da de Campinas e bem mais saudável.” conta a empre-sária Elsie Orabona, que desde 1993 mora em Ubatuba.

A proximidade com a natureza também trouxe mudanças para a paulista e terapeuta corporal Jayo, que no início trabalhou com ecoturismo e hoje apro-veita todo o ambiente de tranquilidade para atividades como terapia corporal, massagem, yoga e meditação. “Em Ubatuba consegui me estabelecer, construir minha casa, trabalhar com o que gosto e respirar ar puro, ca-minhar na natureza e nadar no mar”, conta.

Já o charme de Paraty agregado a intensa vida cul-tural e a natureza abundante, certamente são os fatores decisivos para quem opta por viver por ali. O músico e empresário Claudio Bocah, há 4 anos mora na cidade. Claudio é carioca, mas foi em Paraty que realizou o so-nho do negócio próprio, onde administra junto com a esposa a Pousada Rosa Café.

Claudio confessa ser apaixonado pela região. “Ado-ro o Centro Histórico de Paraty e essa paisagem do mar com a mata atlântica. Faz bem pra alma. Ter sempre por perto praias lindas, cachoeiras, toda essa natureza, é ter poder contra qualquer tipo de stress”, explica.

PRobLEMaS Mas, nem tudo são flores por esse litoral. As atividades culturais

não ocorrem com a mesma intensidade dos grandes centros. Não há universidades em Ubatuba, Paraty, Ilhabela, nem em São Sebastião, obrigando os jovens a se mudarem, cursarem as chamadas universi-dades a distancia ou então, encararem viagens diárias para continuar os estudos.

Na área profissional por muitas vezes faltam opções. “Na insti-tuição onde trabalho, se quisermos crescer profissionalmente, temos que ir trabalhar em cidades maiores, onde estão localizados os escri-tórios de gestão.” explica o policial rodoviário federal Arthur Luba.

Já o sistema de saúde é o que mais preocupa a maioria dos nos-sos entrevistados. “É frequente ter de deixar o município para realizar qualquer tratamento ou exame.” conta Débora Gutierrez.

“Paraty tem uma agitação cultural que enriquece o meu trabalho como

músico e cantor.”claudio Bocah

músico e empresário, 47 anos

Elsie Orabona, empresária, 45 anos.

“Adoro caminhar na beira da praia sempre que possível. Ir

à praia no meu dia de folga. Andar de bicicleta.”

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Arthur Luba também confessa o receio quanto ao siste-ma de saúde local. “Acho que toda a área de saúde, principal-mente para mim, que sou muito exigente com esse cuidado, é ruim. Não confio em fazer nem pequenas cirurgias no hospital local. Também não convenceria meus pais que já são idosos a virem morar aqui, temos medo de sofrer um acidente e não termos recursos emergenciais por exemplo.”

Já a produtora Marilena Cabral cita diversas áreas que de-veriam melhorar. “Falta saneamento básico, um bom hospital (o que existe, apesar de já ter melhorado, não tem infraestru-tura, e é precário). Nosso transporte público tem má qualidade e acho caro. Durante a temporada falta fiscalização pra tudo e acaba vigorando o caos. A educação poderia melhorar, ainda deixa a desejar. O crescimento urbano é totalmente desorde-nado, com várias populações vivendo em áreas de risco.”

 CoLoCaNDo Na baLaNÇa Mas pesando os prós e os contras, todos concordam que

os benefícios de viver com os pés na areia faz tudo valer a pena. Apesar dos problemas, a vida nesse litoral também oferece muitos benefícios, como a maior proximidade com as pessoas e a facilidade em resolver as questões do dia a dia. Arthur Luba nos contou que passou dois anos sem ter automóvel e, nesse período, conseguiu organizar sua vida sem nenhuma dificul-dade em Ubatuba. “O mercado e a quitanda entregam os pro-dutos em casa, o gerente do banco é seu amigo pessoal, você consegue resolver as questões burocráticas, como os serviços públicos, com mais facilidade do que numa cidade grande.” explicou.

Débora Gutierrez, Gestora do Parque Estadual da Ilha Anchieta, 28 anos

“Trabalho em um escritório de frente ao mar, o que é bem

motivador.”

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Já a vida em família também tem vários benefícios. As crianças crescem com acesso ao ar livre, brincando nas praias, parques e, em muitos bairros, até nas ruas, como antigamente.

“Aqui pude proporcionar aos meus filhos uma qualidade de vida que em São Paulo  não poderia. Meus filhos tiveram a liberdade de brincar na rua, subir em árvores, ‘roubar’ frutas nos quintais dos vizinhos. Como fariam isso numa grande cidade, onde o problema da segurança já existia?” conta a produtora Marilena Cabral.  

Para os adolescentes também há uma enorme diferença na qualidade de vida. A maioria dos jovens resolve a própria locomoção com a bicicleta, se deslocando com facilidade e ra-pidez entre escola, curso de inglês, atividades extracurriculares e a casa de amigos. Fato que seria muito mais complicado nas cidades maiores.

Além do contato com a natureza, qualidade na vida in-questionável, outro dos maiores benefícios que se ganha nessa escolha é o tempo que se conquista sem estar preso ao transito. Tempo facilmente revertido em atividades prazerosas, como es-portes, aulas de dança, de teatro, mais tempo na praia, lendo livros, ou fazendo o que a inspiração mandar.

Com todos esses prós e balanceando os contras, o fato é que morar com vista para o mar acaba sendo mais do que uma opção de residência, é uma opção de estilo - e qualida-de - de vida.

Silvia Pergaminik Zaterka, conhecida como Jayo, terapeuta corporal, produtora de cursos e workshops, 54 anos.

“viver em um ambiente harmônico com a natureza

reflete na harmonia interna quando é isto o que

buscamos.”

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Um ambiente tão especialquanto Paraty.

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Por diversas vezes ouvimos falar que o verão começa em Ubatuba. Para alguns essa afirmação pode soar estranha, ou até mesmo uma simples brincadeira. Por que afinal, o verão começaria exatamente nessa

cidade?O motivo não tem nada de obscuro ou místico. É ex-

plicado pela astronomia. Em primeiro lugar, é preciso com-preender o solstício, que é o momento em que o sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude. “Esse ponto de maior declinação es-tabelece os trópicos de Capricórnio no hemisfério sul e Cân-cer no hemisfério norte, marca também o início do verão”, explica o geógrafo Luis Carlos Gottsfritz.

As linhas imaginárias dos trópicos são bem reais do ponto de vista astronômico. Em Ubatuba o trópico de Ca-pricórnio atravessa a avenida Iperoig em frente à pista do Ae-roporto, na Praça Trópico de Capricórnio, onde atualmente existe um monumento que marca exatamente o local onde passa a linha imaginária do Trópico. A praça fica localizada ao lado da pista de skate, na Avenida 9 de julho, em frente ao aeroporto.

Ao lado do monumento inaugurado em 2002, uma providencial placa informativa explica sobre o fenômeno: “É a primeira cidade litorânea da Terra com concentração po-pulacional, na linha do Trópico de Capricórnio”.

POR: Ana Pavão

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POR: Ana Pavão

Publicado originalmente na Ubatuba em Revista

Edição 11 - 2009

Ubatuba, a última cidade na linha do trópico de Capricórnio, é privilegiada, pois recebe os primeiros raios solares do verão.

Se ficássemos observando o movimento do Sol, aqui em Ubatuba notaríamos que por volta do dia 21 de dezem-bro de cada ano, o Sol sempre estaria a pino sobre nossas cabeças, data esta que se chama Solstício de Verão. “Ubatu-ba situa-se sobre a linha do Trópico de Capricórnio, sendo portanto uma das últimas cidades do mundo onde o sol fica totalmente no zênite, ou se torna a pino, porque ao sul da linha do tropico esse evento não ocorre mais. Portanto é perfeitamente e astronomicamente correto afirmar que o verão começa em Ubatuba.” Explica Gottsfritz.

V FESTIVaL DIa Do SoL

Esse fenômeno já ganhou até uma comemoração na ci-dade, é o Festival Dia do Sol, que chega em 2014 na sua 5ª edição. O festival acontece entre os dias 21 e 22 de dezembro (domingo e Segunda) na Praça Capricórnio e conta com atrações culturais, artísticas, esportivas, sho-ws, cerimônias corporais, queima de fogos, e tudo a que tem direito.

Mais informações sobre o festival: www.festivaldosol.blogspot.com

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E quem disse que o litoral é só praia? Imagine uma aventura nas corredei-ras dos rios, nos topos das árvores, nas quedas das cachoeiras… Prepare-

-se para curtir um dia de lazer em meio a mata atlântica, com emoção e segurança, no RC Park Ubatuba, certamente a melhor opção do segmento no Litoral Norte.

O novo RC Park está localizado dentro do SÍTIO SANTA CRUZ – local já conhecido por muitas pessoas e onde funciona também a Pousada das Cachoeiras. O park possui uma infraestrutura para atender toda a família.

RC PARK LAzER PARA A fAMÍLIA

Estacionamento logo na entrada e os clientes escolhem o tipo de passaporte para comprar e ganhar uma pulseira de identificação.

O acesso é livre para uso de piscinas, cacho-eiras, lago com pedalinho, parquinho, visitação aos animais da fazendinha, salão de jogos, brinquedo-teca, playground, casa das bonecas, cama elástica, arco e flecha, campo de futebol, quadras esporti-vas, pista de carrinho e a pista de bike.

O empreendimento está localizado em uma área de 675.162m2, situado no Sertão da Quina com área de rara beleza cercada pelos rios Água Branca e Marimbondo, que formam inúmeras cor-redeiras, piscinas naturais e cachoeiras.

Para maior comodidade, o park possui res-taurante e lanchonete, vestiários e monitores para atender as atividades de aventura.

O nome do RC PARK foi dado em home-nagem à Rodrigo Cupaiolo, falecido em 2012 aos 33 anos de idade, filho do proprietário e irmão de Roberto Cupaiolo, responsável pela gestão do em-preendimento.

Dispondo de profissionais e equipamentos que seguem as normas da ABNT para turismo de aventu-ra, garantindo maior segurança aos turistas, o espaço foi completamente pensado para proporcionar diver-são segura para toda família e amigos. As atividades no parque incluem trilhas, boia cross, tirolesa, arvoris-mo e rapel. São realizadas nas cachoeiras e florestas lo-calizadas nas imediações do Parque Nacional da Serra do Mar, o que garante além da adrenalina também vivenciar a harmonia da floresta e sua biodiversidade.

O park atende também grupos para todos os tipos de eventos!

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PISTa DE MoNTaIN bIkE

O RC Park está inaugurando um novo atrativo para as pessoas apaixonadas pelo esporte Montain Bike. Foi construída uma pista de Montain Bike Cross Country aproveitando-se algumas trilhas já existentes da propriedade. A pista possui uma extensão de 4 km, passando em meio a palmeiras e beira de cachoeiras. O percurso também oferece subidas de nível médio e descidas dowhills alucinantes. Também pode-se contar com obstáculos naturais como pedras, raízes, troncos, cursos de águas e alguns trechos de estrada (chão batido). Em meio às trilhas você observa vários tipos de aves e animais que ali habitam. O turista pode levar sua própria bike ou alugar no RC Park. A pista foi criada e desenvolvida por profissionais da área em parceria com a equipe MAZZA BIKES. Os atletas locais RODOLFO, MICKAEL E “CAFÉ” testaram e aprovaram.

PISTa DE auToMoDELISMo RáDIo CoNTRoLEOutra grande novidade é a pista para a prática de Automodelismo Rádio Con-trole. (Carrinho de controle remoto elétrico) OFF Road escala 1:10. A construção e projeto foram realizados em parceria com a empresa campi.com e RC Custom Models, do empresário local Emílio Campi.A pista possui um percurso de 110m com vários tipos de obstáculos, pontes, gangorras, túneis, além de detalhes que vão enriquecer seu lazer.Há também uma segunda pista toda pavimentada para a prática de Truck Mo-delismo. Os detalhes simulam a realidade. Estas duas pistas foram consideradas as melhores do Brasil e para se ter uma ideia agora no final deste ano foi realizado um Encontro Nacional de Automodelismo no local. Traga seu carrinho e divirta-se.

RC Park - Ubatuba

Rua Dr. Benedito A. Eloi, 935

Sertão da Quina

Praia da Maranduba - Ubatuba

Reservas para grupos e eventos

(12) 3849-5494 / 3849-8244 / 3849-5331

CIRCuITo ECo-CuLTuRaL aNIMaIS Da MaTa aTLâNTICaNessa novidade os visitantes são guiados pelo monitor em um roteiro temático visualizando pinturas em grafite nas pe-dras espalhadas no park. Grupos são formados para realizar um jogo lúdico estilo um “caça ao tesouro temático” explo-rando a fauna, as histórias, contos e lendas da cultura caiçara.

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Em novembro, o litoral norte ganhou mais um espaço de cultura e lazer. Locali-zado em frente à praia do Itaguá, o bar O Jardim Cultural Ubatuba mistura arte, gastronomia e paisagismo.

A cidade não foi escolhida de forma aleatória. Ubatuba está totalmen-te afinada com o conceito do Jardim Cultural, que se tornou referência em Taubaté no que diz respeito à cultura em suas múltiplas vertentes (shows, exposições, saraus, arquitetura, gastronomia).

A programação musical gira em torno de artistas de MPB, samba, bossa, jazz, soul, blues e rock e promove o intercâmbio de músicos entre as duas casas.

O cardápio apresenta os carros-chefe de Taubaté, como a porção Bolinho da Bebete (de mandioca com carne seca e/ou queijo) e Saci Pururuca (torresmos em cubos salpicados c/ hortelã), e apresenta novos pratos com frutos do mar, como o Camarão Desejado (camarão salteado em azeite e alho) e Lula Zoio (lula a dorê).

Os drinques também são destaques no menu, como o Jorge Amado (maracujá, limão, cachaça gabriela) e Capim Guiné (de cachaça Paratiana Prata, curaçau blue, erva cidreira e abacaxi), que foi eleito pelo público o melhor coquetel do Festival Ca-chaça Gourmet, realizado este ano no Vale do Paraíba.

A iniciativa é fruto da parceria entre o paisagista e empresário Deto França (Jar-dim Cultural), Marco Nonô (do restaurante Santa Figueira).

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O Jardim Cultural UbatubaRua Guarani, 345, praia do Itaguá, Ubatuba

Entrada: a partir de R$ 10

horário de funcionamento: das 20h às 3h (portão fecha às 2h) / aos domingos, das 17h às 23h (portão fecha às 22h)

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Começa aquele burburinho. Todo mundo se levanta. É a hora da noiva! Muitos sorrisos, olhos brilhando, comen-tários entre os convidados e o noivo com o coração ace-lerado. É o momento mais mágico de toda a cerimônia.

Todos ansiosos para ver a noiva.Entre toda esta expectativa, a emoção se completa com a músi-

ca de entrada. Essa será certamente a primeira de muitas músicas que irão marcar essa data tão especial e a qualidade musical certamente é um motivo de preocupação de quem se preocupa que esse dia seja realmente perfeito!

Para atender a essa necessidade, o Grupo Raphael Tavares desen-volveu o produto Especial Noivas. Criado para atender, ouvir, executar e superar as expectativas dos noivos e convidados. Para o Grupo Raphael Tavares, esse dia precisa ser inesquecível. “Com esse pensamento bus-camos sempre levar a máxima qualidade para nossos clientes e deixar que a emoção tome conta dos noivos e dos seus convidados através da música. Nada melhor do que realizar um sonho com total perfeição. Nossa equipe esta preparada para atender.” Explica Raphael Tavares, di-retor da empresa.

A noiva Karen Oliveira explica que esse detalhe fez toda diferen-ça no casamento dela. “Meu casamento era um sonho desde pequena. Dá uma aflição pra que tudo saia perfeito e a parte musical é simples-mente essencial nesse sonho. Músicos de alta qualidade, pontualida-de… Enfim, saiu tudo como eu realmente queria!” Conta.

As opções são para todos os gostos. Que vão desde uma or-questra inteira, coral, bandas e vão até opções super personalizadas, fei-tas a moda do cliente. E para os indecisos, a equipe ajuda, oferecendo total suporte e dicas para que tudo saia perfeito.

Entre diversas opções, a única que atendeu todas as necessida-des, foi o que contou Marcelo Oliveira, outro cliente da GRT. “Quando pensamos em levar musica ao vivo para nosso casamento procuramos em diversos grupos e empresas o que queríamos e não encontramos. O Grupo GRT foi o único que nos ouviu e nos atendeu em tudo.”

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As férias escolares chegaram e uma questão se repete - qual é a melhor opção para as crianças?

Os filhos querem que suas férias sejam inesque-cíveis, motivadoras, com atividades divertidas, aventura e

amigos para compartilhar esses momentos. Já os pais, é claro que estão sempre preocupados com a segurança dos filhos, que pratiquem ativida-des saudáveis e que se envolvam com influências positivas.

Opções de lazer como brincar na rua, empinar pipa, jogar bola no campinho ou passear na cidade já não oferecem tanta segurança para as crianças, principalmente quando os pais não podem estar sempre pre-sentes para acompanhar.

Por conta disso nossa equipe pesquisou e foi mais a fundo em conhecer uma excelente opção de férias para crianças e jovens.

Os acampamentos de férias, também conhecidos como colônia de férias, são locais bem estruturados. Normalmente próximos à nature-za, asseguram qualidade de hospedagem, alimentação e cuidados com a saúde e oferecem várias opções de recreação, conduzidas por monitores preparados para orientar os participantes. Neste ambiente acolhedor os jovens participam de atividades esportivas culturais e artísticas; divertem--se em gincanas, exercitam o convívio social e a responsabilidade indivi-dual (tomando conta dos próprios pertences e respeitando os dos ou-tros) e desenvolvem amizades com colegas de várias regiões do Brasil e até de outros países.

Um estudo realizado pela American Camp Association (www.acacamps.org) aponta que as atividades estruturadas de acampamentos ajudam as crianças a desenvolverem atributos sociais e elevarem a auto-estima, desenvolvendo o espírito aventureiro e a disposição para novas experiências.

Fiquem atentos! Antes de escolher um acampamento para seu filho, consulte a ABAE, Associação Brasileira de Acampamentos Educati-vos (www.abae.org.br) entidade que congrega os melhores acampamen-tos do Brasil e regulamenta a atividade.

Acampamento Paiol Grande

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TESTaDo E aPRoVaDo: Nossa equipe foi conhecer a fundo o Acampamento Paiol Grande

em São Bento do Sapucaí. Regulamentada pelo selo da ABAE e vencedor do prêmio TOP EDUCAÇÃO é o primeiro acampamento educativo do Brasil (desde 1946 ). Toda programação do Paiol Grande é muito diver-tida, lá os jovens aprendem muita coisa de maneira lúdica e prazerosa e mostram-se felizes o tempo todo!

Durante as temporadas de férias os acampantes são acomodados em chalés, separados por faixas etárias. Também tem o dia de excursão, quando os acampantes podem participar de trilhas e acampar em barracas no meio da natureza, com toda segurança e qualidade do Paiol.

Há 67 anos, o Paiol Grande mantém sua filosofia de educar brincan-do, onde acampantes de 6 a 17 anos podem participar de todas as ativida-des e aproveitar as férias de maneira educativa. Além de se divertir, fortalece valores como sustentabilidade, amizade e respeito, que são levados para a vida inteira, todas as atividades do acampamento trabalham também a responsabilidade e a convivência. Longe dos pais por alguns dias, quando os paioleiros voltam, além de boas histórias para contar à família, levam na bagagem amadurecimento.

Situado na cidade de São Bento do Sapucaí, a três horas da capital de São Paulo, o acampamento fica dentro da área de preservação ambiental da Serra da Mantiqueira e é cercado por belezas naturais, cenário perfeito. Durante as temporadas, o acampamento também organiza visitas a cacho-eiras da região, trilhas e escaladas à Pedra do Baú, à Pedra do Bauzinho e à Pedra da Ana Chata.

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A professora Raquel Nunes explica o funcionamento do jardim de infância: “As nossas salas de aula representam o am-biente vivenciado em casa. Trabalhamos com diversas idades numa mesma sala. Assim, as crianças aprendem umas com as outras, respeitam-se, cuidam-se e preservam o espaço escolar.”

“Nossa forma de educar, tanto na Educação Infantil quan-to no Ensino Fundamental, é pela arte, respeito e amor. Que-remos ver brotar um verdadeiro conhecimento, despertando as qualidades e aptidões de cada aluno. No futuro tornar-se-ão indivíduos capazes de atuar no mundo com liberdade, respon-sabilidade e criatividade” completa a professora.

À sombra de um enorme Pau-Brasil, crianças brincam livremente. Algu-mas sobem para colher cacau na árvore ao lado, outras balançam e cor-rem pelo jardim. Em instantes, as professoras cantarão uma música suave para convidar os pequenos a retornar às salas. Eles logo percebem e se

organizam já prontos para ouvir a história que encerra o período da manhã. O ritmo que estrutura o dia a dia do Jardim Primavera é o da Pedagogia Waldorf, idealizada por Rudolf Steiner. O Grupo Pedagógico cuida da essência desse trabalho. A Escola trata o indivíduo como um ser integral e harmonioso, com corpo, alma e espírito. A pedagogia Waldorf respeita o tempo de desenvolvimento da criança, não anteci-pando conteúdos, fazendo-a descobrir o mundo de forma gradual e encantadora, despertando assim, dentro dela, um interesse e amor pelo outro e pelo mundo.

Localizada no centro de Ubatuba, a Escola Jardim Primavera existe há cinco anos. É mantida por uma associação sem fins lucrativos e admi-nistrada pelos pais, voluntariamente.

Algumas famílias relatam que decidiram morar em Ubatuba após sabe-rem da existência da Escola, a única iniciativa Waldorf no Litoral Norte de São Paulo. “Estávamos em Ilhabela buscando outra forma de educação, algo que levasse em conta o desenvolvimento de cada criança, respeitando os ritmos de aprendizado individuais. Quando visitei o Jardim Primavera eu senti que nosso lugar era ali”, diz Fabiana Carvalhal, mãe de 4 alunas.

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ouTRoS PERIGoS Do VERão

Outro problema frequente no verão é as pessoas esquecerem que as patinhas dos cães também podem sofrer queimaduras. Se o chão está quente para você também esta para eles, principalmente no asfalto. As queimaduras podem ser graves e muito dolorosas.

Cuidado redobrado se o seu pet é branquinho, a pele se quei-ma com facilidade e a exposição frequente pode levar ao surgimento do câncer de pele, assim como nos seres humanos.

Além dos cuidados com o sol, lembre-se que no verão as pul-gas, carrapatos e mosquitos se multiplicam mais rapidamente e que além de serem incômodos, são transmissores de doenças graves, por-tanto, converse com seu veterinário sobre as formas de prevenção.

Curta o verão mas lembre-se de proteger seu pet!

C om dias cada vez mais quentes chegando é comum ouvirmos a expressão “morrer de calor”, mas no caso dos cães isso pode ser um risco real.

Recentemente em um lindo dia de sol, uma labradora de 8 meses cheia de energia, saiu para correr acompanhada de seu dono. Com todo pique adorou o passeio e não demonstrou sinais de cansaço durante o percurso, porém, ao chegar em casa, não conseguia se man-ter em pé. O quadro evolui de tal maneira que a labradora teve que ser internada às pressas, com quadro de hemorragia interna, tendo até que receber transfusão de sangue. Por muito pouco o caso não foi fatal.

CoMo ExPLICaR ESSa REaÇão?

Os cães não transpiram como nós para regular a temperatura, quem cumpre esse papel é o aparelho respiratório, por isso que os cães arfam em um dia quente. Porém se a temperatura externa esta muita elevada, esse mecanismo fica prejudicado e podem entrar no quadro de hipertemia (temperatura do corpo muito elevada), podendo levar a desmaios ou até casos mais graves como foi o da labradora, e muitas vezes terminam na morte do pet.

Esses quadros são mais frequentes nos cães chamados braquicefáli-cos, isto é, aqueles de focinho achatado como boxer, bulldog ou pugs, mas pode acontecer com qualquer cão.

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SEU PET E O CALOR

Essa matéria é um oferecimento de Xodó Rações.

Dra. Márcia Rimoli Antunes é quem coordena a área de saúde animal da Xodó Rações. Em 1994 formou-se em medicina veter-inária pela Universidade Paulista e fez pós-graduação na Univer-sidade Castelo Branco onde se especializou em Dermatologia veterinária.

por Dra Márcia Rimoli Antunes - cRMV-SP 8579

DICaS PaRa uM VERão TRaNquILo

• Leve seu cão para passear nos horários mais frescos do dia.• Se ele mostrar sinais de hipertermia, como prostração por exemplo, baixe a temperatura aos poucos colocando-o em local fresco e borri-fando água. Não mergulhe de uma vez na água fria para não provocar choque térmico.• Aplique protetor solar (fator 50 no mínimo) nas áreas mais claras e expostas como ponta de orelhas e focinhos. Existem protetores para pets mas você pode utilizar os para humanos.• Antes de sair para caminhada teste a temperatura do chão ficando descalço, esta quente para você, esta quente para ele.

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DISTENSÃO MUSCULAR alivio da dor e desaparecimento dos sintomas em 82% dos casos

DOR CERVICAL eficácia em 67% dos casos

PESCOÇO RÍGIDO cura obtida em 80% dos casos após 1 sessão

ESPONDILOSE CERVICAL melhora significativa

DOR AGUDA NA COLUNA melhora imediata da doraumento significativo na flexão--extensão das costasganho na condição de manter o corpo ereto

DOR LOMBAR eficácia em 72% dos casos (superior à medicação convencional)

CIÁTICA acupuntura distal com agulha super-ficial: eficácia em 72% dos casosacupuntura local com agulha profun-da: eficácia em 96% dos casos

INFLAMAÇÃO NO TÓRAX E COSTELAS cura obtida em 65% dos casos

DOR NO JOELHO alivio completo da dor em 65% dos casos

“COTOVELO DE TENISTA” eficácia em 62% dos casosalívio da dor em 80% após a 1 sessão

PERIARTRITE NO OMBRO cura obtida em 66% dos casos

FIBROMIALGIA melhora significativa

FASCITE NA PLANTA DO PÉ eficácia em 61% dos casos (superior à medicação convencional)

ARTRITE REUMATÓIDE acupuntura: alívio da dor e melhora dos sintomas gerais em 65% dos casoseletro-acupuntura: alívio da dor em 90% dos casos

GOTA / ARTRITE melhora em 100% dos casosredução do ácido úrico similar à medicação convencional

068InfORME

CORREÇÃO DE COLUnA COM ACUPUnTURA

A acupuntura contra dor nas costas pode ser indicada por um médico após exames clínicos ou de imagem. Es-tudos apontam que o tratamento é eficaz contra dores provocadas por hérnias, estresse, excesso de carga ou problemas musculares.Os principais efeitos são: combate à dor e relaxamento. Apenas 3% dos casos de dor nas costas demandam ci-rurgia, enquanto 97% são resolvidos com terapias como a acupuntura. 

COMO FUNCIONA:A acupuntura alcança até 300 pontos nervosos e ameniza a dor, a técnica aplicada e ensinada por dr lin pin chuan,é possível a correção de muitos desvios primários,principalmente em pacientes jovens, compro-vados com exames de imagem.outras possíveis aplica-ção da acupuntura no quadro ao lado.

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Dicas para ler

UM PASSO EM fALSOAinda jovem, Myron Bolitar contou com a ajuda do treinador horace Slaughter para começar a jogar bas-quete. O relacionamento dos dois era como o de pai e filho, mas com o tempo eles perderam contato e Myron abandonou o esporte. Dez anos de-pois de ver horace pela última vez, Myron conhece Brenda, filha do anti-go amigo e uma bela estrela do bas-quete. trabalhando como agente de atletas, ele poderá fechar um contrato valioso com a jogadora se descobrir o paradeiro de horace, que sumiu repentinamente após agredi-la. Des-de então, Brenda começou a receber ameaças por telefone e a ser seguida. Myron não acredita na culpa do amigo e resiste a ser guarda-costas da moça, mas acaba cedendo. Determinada a não fazer papel de donzela indefesa, Brenda provoca uma atração irresis-tível em Myron, que vive um relacio-namento amoroso debilitado. Porém, existe entre eles um abismo de cor-rupção e mentiras, além de segredos pelos quais muitos arriscariam a vida. Mesmo contra o bom senso, Myron segue investigando o caso. Disposto a conquistar o coração de Brenda, ele está ciente de que um passo em falso pode acabar matando os dois.

AUTORharlan Coben

070LIvROS

AUTORAzibia Gasparetto

O PODER DA ESCOLhAQuando Eugênia soube que o ma-rido a havia abandonado, achou que não valia a pena continuar vivendo. Júlio, o ex-companheiro, saiu de casa para viver com Maga-li sem nem levar em consideração os anos de dedicação dela ao ca-samento. Em meio a uma intensa trama que mescla amor, crime, traição, sequestro e redenção, Eugênia e Magali terão que apren-der, cada uma a sua maneira, que nada na vida é por acaso e o po-der de escolha é absoluto, afinal, é escolhendo que criamos o nosso destino.

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BELA COzInhAcontrariando o mito de que comida saudável é sem graça, Bela Gil mostra que é possível se alimentar de forma equilibrada, privilegiando ingredientes naturais, sem perder o sabor. Bela cozi-nha – as receitas ensina a fazer 50 pra-tos deliciosos, alguns apresentados em seu programa no GNt e outros selecio-nados especialmente para esta edição. As receitas são divididas em categorias: sopas e mingaus; legumes e folhas verdes; petiscos; dia-a-dia; molhos e sobremesas. Independente das suas preferências, você encontrará algo para satisfazer seu apetite. todas as receitas são acompanhadas por um comentário, no qual Bela detalha as propriedades dos ingredientes. Algumas são exclu-sivas para este livro, como bolinho de arroz integral, falafel e canja de galinha caipira. Além do preparo de cada prato, você descobrirá que a couve é rica em antoxidantes e ajuda na desintoxica-ção do organismo, que o feijão-fradinho é muito rico em ferro e cálcio e, assim, poderá incorporá-los a outras receitas, tornando sua dieta rica em nutrientes. Além das informações de rendimento e tempo médio de preparo, você encon-trará ícones que sinalizam se a receita é vegana, vegetariana ou sem glúten. No entanto, Bela defende o equilíbrio, e não deixa de fora receitas com carnes e até mesmo frituras, como tempurá de legu-mes. “Acredito que todo tipo de comida feita em harmonia com a natureza tem seu valor e lugar na dieta. critério, res-peito e consciência são a chave para uma boa alimentação”, explica a autora. jsobre como pequenas mudanças po-dem fazer uma grande diferença.

PETRUS LOGUScom o colapso dos recursos na-turais, a humanidade foi obrigada a lutar por sua sobrevivência, e após a terceira Guerra Mundial e uma reestruturação social, o Rei-no de cosmus surgiu em todo o seu esplendor. com a certeza de que o progresso e o mau uso da tecnologia causaram a destruição do mundo, os governantes de cos-mus proibiram a propagação do conhecimento, abolindo os livros e as escolas. É nesse cenário que se passa a história de Petrus Logus, o Guardião do tempo, lançamento da Editora Saraiva e estreia de Au-gusto cury na literatura juvenil. No centro da trama está Petrus, filho do rei Apolo, soberano de cosmus, um jovem apaixonado pelo conhe-cimento e sem talento para lutas e embates físicos. Educado pelo sá-bio Malthus para ser um líder justo e generoso, o príncipe começa a questionar o governo do pai, ex-pondo as injustiças sociais e con-testando as posições ditatoriais.

AUTORABela Gil

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na telona

TEORIA DE TUDOO filme se baseia no primeiro relacionamento de Hawking, interpretado por Eddie Redmayne (‘Os Miseráveis’), com Jane Wilde (felicity Jones), a sua “paixão de colégio”. Baseado no livro ‘Travelling to Infinity: My Life with Stephen’, o longa ‘A teoria de tudo’ foca mais na vida universitá-ria do físico, combinando com suas primeiras descobertas na ciência e com os primeiros indícios de sua doença degenerativa, esclerose lateral amiotrófica. “Onde há vida, há esperança”.

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CAMInhOS DA fLORESTAcaminhos da floresta é uma visão moderna dos adorados con-tos dos irmãos Grimm, cruzando as tramas de algumas histórias e explorando as consequências dos desejos e das buscas dos personagens. Este musical engraçado e emocionante segue os contos clássicos de cinderela (Anna Kendrick), chapeuzinho Vermelho (Lilla crawford), João e o Pé de feijão (Daniel hittles-tone) e Rapunzel (Mackenzie Mauzy) – todos reunidos em uma história original envolvendo um padeiro e sua esposa (James cor-den e Emily Blunt), seu desejo de formar uma família e a interação com a bruxa (Meryl Streep) que os amaldiçoou.

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50 TOnS DE CInzAAdaptação para os cinemas do livro de E. L. James, o filme acompa-nha o intenso relacionamento entre a estudante de literatura Anas-tasia Steele (Dakota Johnson) e o milionário christian Grey (Jamie Dornan), uma relação complexa que começa quando Anastasia deve entrevistar christian para o jornal da faculdade. A partir daí, eles em-barcam em um caso de amor e Anastasia não só descobre mais so-bre seus próprios desejos, como também os segredos mais obscuros que Grey tenta esconder.

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