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COLÉGIO ATUAL CULTURA GRECO-ROMANA

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Exercicios

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COLÉGIO ATUAL

CULTURA GRECO-ROMANA

Goiânia

2014

Page 2: lista de exercicios

BRENNER MARTINS SANTOS

BRENO MACHADO MOURA ROCHA

IGOR SANTANA CALDAS R . BATISTA

JOÃO PEDRO LACERDA TOMAZ

LUCAS FELIPE MARTINS LAUREANO

MATHEUS MOURA PARREIRA

PEDRO MORAES RIBEIRO G. SILVA

PEDRO PAULO BARBOSA PACHECO

Trabalho entregue ao Colégio Atual para a participação na Mostra Cultural do ano de 2014.

Prof. Orientadora: Ms. Rafaelle Setúbal Gomes de Abreu

Goiânia

2014

Page 3: lista de exercicios

SUMÁRIO

Cultura grega 5

Os mitos gregos 6-7

A filosofia grega 7-12

A cultura romana 13-14

A educação romana 14-15

Construções romanas 15-17

O que significa o termo greco-romano 18

Cultura greco-romana 19-20

A questão social de Roma 20-21

Conclusaão 22

Anaxos 23-24

Bibliografia 25

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INTRODUÇÃO

Este trabalho vai mostrar a cultura greco-romana, que deu origem a varias coisas hoje em dia.

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A CULTURA GREGA

Ao longo de séculos, os gregos produziram uma cultura original, capaz de

influenciar outros povos muito tempo depois. Nos primeiro tempos de sua história, os

gregos preservavam suas lembranças por meio da tradição oral. Havia até mesmo

especialistas nessa função de memorizar os fatos e as narrativas: eram os aedos.

O mais famoso aedo foi Homero, que viveu no século VIII a. C., época em

que os gregos adotaram a escrita fonética dos fenícios. Homero teria posto no papel

as históriaa contadas desde tempos muito antigos e, graças a elas, as primeiras

épocas da civilização grega puderam ser estudadas por arqueólogos e historiadores.

Os gregos adoravam vários deuses, que apresentavam características

humanas, tanto físicas como comportamentais: também sentiam paixão, ciúme,

tinham vícios e virtudes.

A cultura grega, no seu conjunto, colocava o homem no centro da sua

produção, “o homem era a medida de todas as coisas”. A escultura valorizava a

beleza, a harmonia e a naturalidade das formas do corpo. A filosofia tratava das

questões da vida cotidiana, das relações entre os homens e entre eles e a natureza.

A identidade grega era percebida nas festas e nos jogos realizados

anualmente entre as cidades. Eram os jogos pan-helênicos, dentre os quais os

Jogos Olímpicos se destacavam por homenagearem Zeus, o deus supremo. Essas

celebrações eram tão importantes que as guerras eram suspensas para que

ninguém fosse impedido de chegar ao lugar dos jogos e participar.

Mas apenas os cidadão gregos podiam participar dos jogos, embora os

estrangeiros e escravos pudessem assistir às competições. Já as mulheres seriam

condenadas à morte se tentassem assistir aos jogos! Isso porque os homens

competiam nus!

As competições eram realiadas nas categorias adulto e juvenil. As provas

principais eram de corrida, luta, boxe e pentatlo. O vencedor recebia como prêmio

uma coroa de folhas de louro, além de prestígio.

As Olimpíadas, inventadas pelos gregos e praticadas ainda hoje no mundo,

mostram que o esporte pode ser uma maneira interessante de resolver certas

diferenças entre as sociedades.

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OS MITOS GREGOS

A influência da mitologia grega na cultura ocidental é enorme, tanto nas artes

quanto na psicologia.

Os deuses que habitavam o monte Olimpo, o mais alto da Grécia, eram

cultuados por todos os gregos, especialmente nas celebrações pan-helênicas. Mas

cada pólis tinha o seu deus protetor, que guardava e protegia a cidade e, muitas

vezes, era considerado o seu fundador.

Os mitos expressam as crenças de uma sociedade. São histórias que ajudam

a explicar a realidade desde tempos muito antigos. Quando ainda não haviam se

desenvolvido as ciências naturais, e o pensamento racional, quando o mundo era

um conjunto de mistérios sobrenaturais, os mitos davam sentido aso

acontecimentos.

Assim, por exemplo, é o mito de Deméter e Perséfone, mãe e filha. Deméter

era a deusa da agricultura. Um dia, sua filha Perséfone foi vista por Hades, o deus

dos infernos, que, apaixonado, levou-a embora para reinar com ele nas profundezas

da terra. Deméter ficou tão triste que a vida sustentada por ela com os bons frutos

da agricultura deixou de nascer. Zeus acabou intervindo e negociou com Hades que

Perséfone passaria a viver seis meses com a mãe, sobre a terra, e seis meses com

o marido, sob a terra. Tudo se acertou, Deméter ficou mais feliz, as plantas voltaram

a crescer e as oferendas aos deuses foram asseguradas.

Esse mito está relacionado à agricultura, do trigo em especial. Perséfone

simboliza a própria semente, que tem sus época certa de ficaar embaixo da terra

para germinar. Então o processo de nascimento das plantas passava a ser explicado

por esse mito.

Na Grécia Antiga, a experiência das cidades-Estado foi fruto da vontade de

homens e mulheres de se organizarem para viver numa sociedade de pessoas

livres, governadas não por um rei divino, mas por si mesmas. Desse longo processo

de convívio e conflitos, surgiram duas ideias que influenciaram imensamente as

sociedades atuais: política e democracia.

A palavra “política” vem da palavra grega “polis”, que é a cidade-Estado. Mas

a cidade só existe por causa de seus habitantes, daquele conjunto de famílias que

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se uniu em torno de interesses comuns, como a defesa, o comércio e os

casamentos. Por isso, política é a vida em sociedade, especialmente no que se

refere aos atos de governar, de criar leis e regras que organizem o convívio entre as

pessoas. Desde cedo, os gregos entenderam a importância da educação na

formação dos cidadãos para a vida política, pois sem ela os debates nas

assembleias terminariam em briga, e não em votação. Era fundamental saber usar

bem as palavras e raciocinar com clareza para melhor debater os assuntos de

interesse da cidade.

Essa preocupação com a palavra, com a formulação de ideias, com os

debates deu origem ao que desde a Grécia Antiga é chamado de filosofia, que em

grego significa amigo(filo) do saber(sofia). Os mais importantes filósofos gregos

foram Sócrates, Platão e Aristóteles.

A FILOSOFIA GREGA

ARCHÉ:

Para os filósofos pré-socráticos, a arché ou arqué (ἀρχή; origem), seria um

princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas

as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo qual tudo

vem a ser.

Um dos pré-socráticos, Diógenes de Apolônia, explicou o raciocínio que levou

os filósofos desse período à ideia de arché:

"[..] Todas as coisas são diferenciações de uma mesma coisa e são a mesma

coisa. E isto é evidente. Porque se as coisas que são agora neste mundo - terra,

água, ar e fogo e as outras coisas que se manifestam neste mundo -, se alguma

destas coisas fosse diferente de qualquer outra, diferente em sua natureza própria e

se não permanecesse a mesma coisa em suas muitas mudanças e diferenciações,

então não poderiam as coisas, de nenhuma maneira, misturar-se umas as outras,

nem fazer bem ou mal umas as outras, nem a planta poderia brotar da terra, nem

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um animal ou qualquer outra coisa vir a existência, se todas as coisas não fossem

compostas de modo a serem as mesmas. Todas as coisas nascem, através de

diferenciações, de uma mesma coisa, ora em uma forma, ora em outra, retomando

sempre a mesma coisa.”

Tales de Mileto: a água Para Tales de Mileto, a arché seria a água. Jostein

Gaarder observa que provavelmente ao visitar o Egito, Tales observou que os

campos ficavam fecundos após serem inundados pelo Nilo. Tales então viu que o

calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é húmida, que os

germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de

tudo era a água. É preciso observar que Tales não considerava a arché água como

nosso pensamento de água líquida, e sim, na água em todos os seus estados

físicos. Tudo, então, seria a alteração dos diferentes graus desta. Aristóteles atribuiu

a Tales a ideia de uma causa material como origem de todo o universo.

“... a água é o princípio de todas as coisas...”

Anaximandro de Mileto: o apeíron Rudini observa que Anaximandro tinha um

argumento contra Tales: o ar é frio, a água é húmida, e o fogo é quente, e essas

coisas são antagónicas entre si, portanto um o elemento primordial não poderia ser

um dos elementos visíveis, teria que ser um elemento neutro, que está presente em

tudo, mas está invisível. Anaximandro foi um dos pré-socráticos que mais se

diferenciou na sua concepção da arché por não a ver como um elemento

determinado, material. Considerava o infinito como o princípio das coisas, e o

chamou de apeíron, considerava então, que o limitado não poderia ser a origem das

coisas limitadas. Explica que as coisas nascem do infinito através de um processo

de separação dos contrários (seco-húmido). "Anaximandro ainda afirmaria que os

primeiros animais nasceram no elemento líquido e, pouco a pouco, vieram para o

ambiente seco, mudando o seu modo de viver por um processo de adaptação ao

ambiente, extremamente coerente com as teorias evolucionistas de Charles Darwin."

“... o ilimitado é imortal e indissolúvel...”'

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Anaxímenes de Mileto: o ar Anaxímenes, discípulo de Anaximandro, discorda

de que os contrários podem gerar várias coisas. Colocou o ar como Arché, porque o

ar, melhor que qualquer outra coisa, se presta à variações, e também devido a

necessidade vital deste para os seres vivos. A rarefação e condensação do ar

formam o mundo. A alma é ar, o fogo é ar rarefeito; quando acontece uma

condensação, o ar se transforma em água, se condensa ainda mais e se transforma

em terra, e por fim em pedra. Destacou-se por ser o primeiro a fornecer a causa

dinâmica que faz todas as coisas derivarem do princípio uno (condensação e

rarefação).

“... do ar dizia que nascem todas as coisas existentes, as que foram e as que serão,

os deuses e as coisas divinas...”

Xenófanes de Cólofon: a terra O elemento primordial para Xenófanes é a

terra, através do elemento terra desenvolve sua cosmologia. Sua filosofia tinha sua

lógica, pois, afinal, tudo o que existe começa na terra e tudo volta para a terra, tanto

animais quanto plantas. Apesar de tudo, ainda temos aqueles que acreditam que a

água seja o começo e questionam o por que da terra como justificativa, se a maior

parte do planeta era feita de água. Tal questão era respondida com a justificação de

que o fundo do oceano era feito de terra.

“... tudo sai da terra e tudo volta à terra...”

ARISTÓTELES

Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma

do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O

seu problema fundamental é o problema do ser, não o problema da vida. O objeto

próprio da filosofia, em que está a solução do seu problema, são as essências

imutáveis e a razão última das coisas, isto é, o universal e o necessário, as formas e

suas relações. Entretanto, as formas são imanentes na experiência, nos indivíduos,

de que constituem a essência. A filosofia aristotélica é, portanto, conceptual como a

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de Platão mas parte da experiência; é dedutiva, mas o ponto de partida da dedução

é tirado - mediante o intelecto da experiência.

A filosofia, pois, segundo Aristóteles, dividir-se-ia em teorética, prática e poética,

abrangendo, destarte, todo o saber humano, racional. A teorética, por sua vez,

divide-se em física, matemática e filosofia primeira (metafísica e teologia); a filosofia

prática divide-se em ética e política; a poética em estética e técnica. Aristóteles é o

criador da lógica, como ciência especial, sobre a base socrático-platônica; é

denominada por ele analítica e representa a metodologia científica. Trata Aristóteles

os problemas lógicos e gnosiológicos no conjunto daqueles escritos que tomaram

mais tarde o nome de Órganon. Limitar-nos-emos mais especialmente aos

problemas gerais da lógica de Aristóteles, porque aí está a sua gnosiologia. Foi dito

que, em geral, a ciência, a filosofia - conforme Aristóteles, bem como segundo

Platão - tem como objeto o universal e o necessário; pois não pode haver ciência em

torno do individual e do contingente, conhecidos sensivelmente. Sob o ponto de vista

metafísico, o objeto da ciência aristotélica é a forma, como idéia era o objeto da

ciência platônica.

A ciência platônica e aristotélica são, portanto, ambas objetivas, realistas: tudo que

se pode aprender precede a sensação e é independente dela. No sentido estrito, a

filosofia aristotélica é dedução do particular pelo universal, explicação do

condicionado mediante a condição, porquanto o primeiro elemento depende do

segundo. Também aqui se segue a ordem da realidade, onde o fenômeno particular

depende da lei universal e o efeito da causa. Objeto essencial da lógica aristotélica é

precisamente este processo de derivação ideal, que corresponde a uma derivação

real. A lógica aristotélica, portanto, bem como a platônica, é essencialmente

dedutiva, demonstrativa, apodíctica. O seu processo característico, clássico, é o

silogismo. Os elementos primeiros, os princípios supremos, as verdades evidentes,

consoante Platão, são fruto de uma visão imediata, intuição intelectual, em relação

com a sua doutrina do contato imediato da alma com as idéias - reminiscência.

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PLATÃO

Platão foi um dos principais filósofos gregos da Antiguidade. Ele nasceu em

Atenas, por volta de 427/28 a.C., foi seguidor de Sócrates e mestre de Aristóteles. O

nome pelo qual ficou conhecido era possivelmente um apelido, aparentemente ele

se chamava Arístocles.

Este filósofo se encontrava no limiar de uma época, entre os valores antigos e

um novo mundo que emergia, o que lhe propiciou uma riqueza de idéias sem igual.

Ele tinha o poder de abordar os temas mais diversos, mais com a força da paixão e

da criatividade artística do que com a lucidez da razão. Sua obra é um dos maiores

legados da Humanidade, abrangendo debates sobre ética, política, metafísica e

teoria do conhecimento.

Ao contrário de Sócrates, que vinha de uma origem humilde, Platão era

integrante de uma família rica, de antiga e nobre linhagem. Ele conheceu seu ilustre

mestre aos vinte anos. Sócrates era bem mais velho, pelo menos quarenta anos

separavam ambos, mas eles puderam desfrutar de oito anos de aprendizado

conjunto. Platão teve acesso também, por meio de seu professor, aos ideais pré-

socráticos. Com a morte de seu preceptor, o filósofo isolou-se, com outros adeptos

das idéias socráticas, em Mégara, ao lado de Euclides.

Depois de viajar pela Magna Grécia e pela Sicília, Platão regressou a Atenas

e fundou a Academia, que em breve se tornou conhecida e freqüentada por um

grande número de jovens que vinha à procura de uma educação melhor. Até

intelectuais consagrados acorriam a esta instituição para debater suas idéias.

Depois de várias tentativas de difundir seus conceitos políticos em Siracusa, na

Sicília, Platão se instala definitivamente em sua terra natal, na liderança da

Academia, até sua morte, em 347 a.C.

Dos filósofos da Antiguidade, Platão é o primeiro de quem se conhece a obra

integral. Mas muitos de seus diálogos não são autênticos, embora supostamente

assinados por ele. Seu estilo literário é o diálogo, uma espécie de ponte entre a

oralidade fragmentária de Sócrates e a estética didática de Aristóteles. Nos escritos

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de Platão mesclam-se elementos mito-poéticos com fatores essencialmente

racionais. Este filósofo não se guia pelo rigor científico, nem por uma metodologia

formal.

Page 13: lista de exercicios

A CULTURA ROMANA

A sociedade romana deu importantes contribuições para a cultura ocidental.

Na politica, a forma republicana de governo e o Império foram dois modelos

amplamente adotados por outras sociedade no séculos futuros.

Os romanos também foram muito hábeis na solução de problemas práticos

para a organização da vida social, como a questão do abastecimento de água das

cidades, a construção de estradas, a segurança pública, o lazer, a organização legal

dos direitos e deveres dos cidadãos.

Para muitos povos que viviam nas terras do Império, houve também a

influencia da língua, pois o latim misturou-se com as línguas locais, fornecendo as

bases para sua organização gramatical. Por isso, o italiano, o francês, o espanhol e

o português são línguas que compartilham muitas semelhanças, sendo classificadas

como “línguas latinas”. Já na porção oriental do Império Romano, organizada ao

redor de Constantinopla, foi a língua grega que acabou predominando.

A família na Roma Antiga era patriarcal, ou seja, toda a autoridade era

delegada ao homem, ao pai. A família romana era uma junção de tudo aquilo que

estava sob o poder do pater famílias. O patriarca era o primeiro do lar, sendo assim,

ele desempenhava todas as funções religiosas, econômicas e morais que fossem

necessárias, os bens materiais pertenciam somente a ele. A representação familiar

romana era simbolizada pelo pai e todo poder atribuído a ele terminava somente

com a sua morte.  Sendo o homem o senhor do lar, a mulher romana não tinha o

papel de senhora do lar, pois ela era considerada parte integrante do homem. A

mulher casada seguia todas as regras de boa conduta e tinha certa liberdade para

conviver socialmente.

As uniões civis não tinham a característica do sagrado advinda do nascimento

do cristianismo, porém aconteciam respeitando alguns aspectos da tradição romana.

Havia vários tipos de casamento: o confarreatio, cerimônia realizada com um pão de

trigo, o farrum, essa cerimonia tinha características religiosas; o coemptio, venda

simulada da mulher ao pater familias, todo ritual acontecia em cima da teatralização

da venda. Os ritos matrimoniais aconteciam sempre com alegria, apesar de as

noivas se casarem muito cedo, ainda meninas. As noivas usavam vestes brancas,

colocavam um véu de linho muito fino de cor alaranjada, chamado flammeum,

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depois a jovem arrumava o cabelo e o enfeitava com uma grinalda de flores. As

flores, para os romanos, representavam a fertilidade.

Existiam casamentos com características bem modernas para o período: o

sine manu e o usus. O primeiro,sine manu, era o casamento que se dava sem a

subordinação da mulher à família do marido, nesse modelo de casamento a mulher

tinha a permissão de usufruir de seus bens sem nenhuma forma de dominação. O

segundo, usus, significava que a mulher já morava com o marido há um ano, porém

se a mulher passasse três noites consecutivas fora de casa, ou seja, longe do

marido, o casamento estaria terminado. Isso foi muito comum na República. Apesar

de todas as modalidades, o casamento para os romanos era uma das instituições

mais valorizadas.

A EDUCAÇÃO ROMANA

 Como vimos, o principal meio de educação Romana era a família do tipo

patriarcal. O educador era o pai, que na sociedade familiar romana, desempenha o

papel de Senhor e de Sacerdote (pater-família) exercendo a máxima autoridade.

Mas a mãe também tinha um papel importante, especialmente nos primeniros anos

do filho, pois ela ensinava o respeito ao próximo.

A partir dos 7 anos os meninos acompanhavam o pai na vida civil, e as

meninas ficavam em casa colaborando com as mães  nos serviços domésticos.

Entre os 16 e 17 anos os meninos entravam no exército e na vida pública

acompanhado por um politíco, velho amigo da família, e assim durante anos.

Posteriormente, a família não estavam mais adaptas aos novos meios

educacionais, assim sendo as famílias das altas classes sociais, hospedavam em

sua casa um professor geralmente grego, pedagogos ou autor de obras literárias.

Para as necessidades das famílias menos favorecidas surgem ás escolas privadas

sem interferência do estado, essas escolas são de dois grau elementares:

A escola lo litterator, ou seja, auto de obras literárias, e escola do gramático,

onde se ensinava a língua grega e latina, assim os alunos aprendiam á cultura

helênica (Grécia Antiga). O 3ª grau é estabelecido mediante as escolas de retórica

(tratado ou livro que contém as regras do bem escrever, efeitos exagerados na

Page 15: lista de exercicios

linguagem) que é uma espécie de Universidade. Tudo era para formar oradores para

ingressar na carreira política.

Os conservadores criticavam e publicavam decretos as escolas de retórica

por ensinar a cultura Grega. Os mestres gregos vinham em grandes quantidades,

enquanto os jovens romanos vâo se aprefeiçoando na cultura grega, especialmente

em Atenas.

Nas escolas Romanas, passam a faltar á política da cultura, e antes que

fossem desvalorizadas, os romanos voltam a aprecía-la.

   Enfim são fundadas cátedras imperiais, especialmente de direito, nos grandes

institutos universitária.

AS CONSTRUÇÕES ROMANAS

Os romanos usaram como inspiração a arquitetura etrusca e grega

para desenvolver seus projetos. Porém, não podemos falar em cópia, pois a

arquitetura romana possuía muitos elementos inovadores e avanços nas

técnicas de arquitetura.

Características principais da arquitetura romana:

- Solidez nas construções (característica que herdaram dos etruscos);

- Uso do arco nas construções;

- Uso da abóbada (construção em forma de arco que preenche espaços entre

arcos, muros e outros tipos de espaços);

- Construções sóbrias, funcionais e luxuosas.

 

Principais tipos de arquitetura romana

Aquedutos

Arcos com canaletas que conduziam a água dos reservatórios para as

cidades. Eram feitos de pedra e significou um avanço na canalização e

distribuição de água na Antiguidade.Templos

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Eram construídos em homenagem aos deuses. Eram luxuosos e bem

iluminados. Possuíam apenas um portal de entrada com escada de acesso.

Arcos de Triunfo

Eram construídos em homenagem aos imperadores, principalmente,

para marcar grandes feitos e conquistas. Eram feitos de pedra ou mármore.

Estradas

Feitas de pedra, eram importantes rotas para o comércio e também

deslocamento do exército, pois ligavam várias cidades, regiões e províncias.

Eram tão resistentes que muitas delas existem até hoje. A mais conhecida foi

a Via Ápia.

Banhos públicos

Prédios destinados aos banhos públicos, que eram espaços com

piscinas aquecidas onde romanos das altas classes relaxavam e mantinham

contatos sociais.

Circus e Anfiteatos

Construções destinadas ao entretenimento. Nos circus ocorriam,

principalmente, corridas de bigas. Nos anfiteatros ocorriam espetáculos

como, por exemplo, os embates entre gladiadores. O anfiteatro mais

conhecido foi o Coliseu de Roma.

Exemplos da arquitetura romana:

- Fórum Romano

- Templo do Capitólio

- Arco do Trinunfo de Tito e Vespasiano

- Coliseu de Roma

- Templo de Vesta

- Arco do imperador Trajano

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- Teatro de Marcellus

- Templo de Marte

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O QUE SIGNIFICA O TERMO GRECO-ROMANO?

A expressão "mundo greco-romano" descreve as regiões que estavam por

muitas gerações submetidas ao governo dos gregos e romanos e, portanto, os

aceitavam ou foram obrigados a adotá-los como seus mestres e professores. Esse

processo foi auxiliado pela adoção aparentemente universal do grego como a língua

da cultura intelectual e do comércio oriental, e dolatim como língua para a gestão

pública e legislatura, especialmente no Ocidente (a partir do ponto de vista do Mar

Mediterrâneo). Apesar de essas línguas nunca terem se tornado os idiomas nativos

dos trabalhadores rurais (a grande maioria da população), elas eram as línguas dos

habitantes urbanos e das elitescosmopolitas (ver língua franca). Certamente, todos

os homens notáveis, independentemente da sua origem étnica, falavam e escreviam

em grego e/ou latim.

Sendo assim, o jurista e chanceler imperial romano Ulpiano era fenício, o

matemático e geógrafo grego-egípcio Cláudio Ptolomeu era um cidadão romano e

os famosos pensadores pós-Constantino João Crisóstomo e Agostinho de

Hipona eram sírio e berbere, respectivamente. O historiador Flávio Josefo era judeu,

mas ele também escrevia e falava em grego e era um cidadão romano.

Propriamente falando, o termo "mundo greco-romano" significa todo o reino

da Cordilheira do Atlas ao Cáucaso, da Grã-Bretanha ao Hejaz, da

costa atlântica daPenínsula Ibérica para ao rio Tigre e do ponto em que

o Reno encontra o Mar do Norte ao norte do Sudão.

Page 19: lista de exercicios

CULTURA GRECO-ROMANA

i

A Grécia foi fundamental como província oriental do Império Romano,

principalmente por sua influência na cultura romana, que passou a ser conhecida

como cultura Greco-Romana. A língua grega serviu como língua franca no Leste e

na Itália, e muitos intelectuais gregos, como Galeno, iriam realizar a maior parte do

seu trabalho em Roma. A ambição romana pela região grega estava relacionada

com sua admiração pela cultura, literatura e arte, o que levou a um processo

de aculturação.

O mais interessante é o fato de que a cultura helenística, mesmo tendo sido

preservada sob o domínio do Império Romano, foi se modificando e desenvolvendo,

tornando-se mais rica. O legado que acreditamos ser grego na Renascença cultural

da Europa, na verdade é da civilização da Roma Antiga, pois deriva dessa mescla

da cultura helenística original e seu desenvolvimento no período romano.

Os imperadores romanos mantiveram uma admiração por coisas gregas. O

Imperador Nero visitou a Grécia em 66 d.C. e se apresentou nos Jogos Olímpicos

antigos, apesar das regras contra a participação de não gregos. Naturalmente, ele

foi homenageado com uma vitória em cada concurso, e em 67 d.C. ele proclamou a

liberdade dos gregos nos Jogos Ístmicos em Corinto. Adriano foi um dos

imperadores que mais propagou o helenismo, tendo construídou seu Arco de

Adriano na Grécia.

Page 20: lista de exercicios

Além disso, muitos deles contribuíram com novos edifícios para cidades

gregas, especialmente com a Ágora ateniense, onde a Agrippeia de Marco Agripa, a

biblioteca dePanteno e a Torre dos ventos, entre outros, foram construídos. A vida

na Grécia continuou sob o Império Romano.

A cultura romana foi muito influenciada pelos gregos; como mostra a famosa

frase deHorácio: Graecia capta ferum victorem cepit et artes / Intulit agresti Latio.

(Tradução: "A Grécia dominada superou o seu feroz vencedor e introduziu no

agreste Lácio as artes".) Os épicos de Homero inspiraram a Eneida de Virgílio e

autores comoSêneca, o Jovem, que escreveu peças de teatro a partir do modelo

grego. Na República, nobres tradicionalistas como Catão, que consideravam os

gregos degenerados e mesquinhos, foram os principais adversários políticos de

heróis romanos comoCipião Africano, que tendiam a estudar filosofia e resguardar a

cultura grega e a ciência como um exemplo a ser seguir

A QUESTAO SOCIAL DE ROMA

O historiador Géza Alfödy explica que a integração entre as províncias e

Roma levou a um surto de desenvolvimento econômico e à integração das

populações provinciais, no sentido de foram progressivamente adquirindo o status

de cidadania romana, até a integração jurídica total com o decreto de Caracala, em

212 d. C.8 No quesito econômico, o desenvolvimento obtido não atingiu somente

Roma, mas sim todo o Império, o que levou à perda do predomínio econômico da

Itália para outras partes do Império. O alargamento do sistema econômico, somado

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ao da organização social romana disseminada pelo Império, proporcionou a

ascensão de famílias dominantes das províncias e mesmo de habitantes de extratos

mais baixos na classe dirigente do Império.8

O primeiro imperador das províncias a subir ao trono foi Trajano.9 Este fato

nos explica porque alguns dos imperadores posteriores a Trajano tinham grande

interesse por outras culturas, além da romana. Além disso, famílias ricas gregas

passaram a ascender politicamente no próprio Senado romano, como é o caso do

historiador e senador Díon Cássio, no século II d. C.

O IMPERÍO ROMANO TARDIO

Durante o segundo e terceiro século, a Grécia foi dividida em províncias, e,

logo após, a Macedônia sofreu o mesmo processo. Além disso enfrentaram diversas

invasões de povos, como os Visigodos.

A Grécia permaneceu parte da relativamente unificada metade oriental do

Império, que eventualmente se tornou o Império Bizantino. Contrariamente às

desatualizadas visões da Antiguidade tardia, a península grega foi provavelmente

uma das regiões melhor desenvolvidas do Império Romano.2 Cenários mais antigos

da pobreza, desertificação, destruição de bárbaros e decadência civil foram revistos

em luz de descobertas arqueológicas recentes. Na verdade a pólis, como instituição,

parece ter permanecido próspera até, pelo menos o século VI d.C., devido à tradição

de desenvolvimento urbano do Oriente grego.8 Textos contemporâneos, como o do

filósofo estoico Hiérocles, afirmam que a Grécia de antiguidade tardia foi altamente

urbanizada e continha aproximadamente 80 cidades. Esta visão de extrema

prosperidade é amplamente aceita hoje, e presume-se, entre os séculos IV e VII

d.C., que a Grécia pode ter sido uma das regiões economicamente mais ativas

do Mediterrâneo Oriental.

Ao mesmo tempo a Grécia e o resto da Roma Oriental ficaram sob a

influência do Cristianismo primitivo. O Apóstolo Paulo de Tarso pregou na

Macedônia e em Atenas, e seu status de cidadão romano lhe dava ampla margem

para se movimentar por diversas regiões no Império.1 Devido às suas pregações, a

Grécia logo se tornou uma das mais altamente cristianizadas areas do imperio

Page 22: lista de exercicios

CONCLUSÂO

A cultura greco-romana alem de diversificada é tambem muito facil de entender

Page 23: lista de exercicios

ANEXOS

Page 24: lista de exercicios
Page 25: lista de exercicios

BIBLIOGRAFIA

www.wikipedia.com

www.googleimages.com.br